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IFE: nº 4.329 - 25 de maio de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: workshops em Portugal
2 EPE: Melhorias na metodologia de controle de risco são discutidas em workshop
3 Brazil Windpower 2017 será sediado no Rio de Janeiro no final de agosto

Empresas
1 Eletrobras: quadro não deve ser considerado exagerado, aponta Ilumina
2 RGE: investimento de R$ 75,3 mi no primeiro trimestre
3 CPFL Paulista: investimento em obras de eficiência energética
4 Chesf: energiza instalações no RN são energizadas
5 Siemens: área de energia distribuída é lançada
6 CPFL Renováveis: emissão de R$ 250 milhões em debêntures é cancelada

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Revisão de projeções aumenta a previsão do consumo nacional de 2017
3 Consumo de eletricidade por classe este ano equivale a 35,6% do mercado nacional

4 Chuvas no Sul e Sudeste diminuem o PLD

Meio Ambiente
1 MPF/BA realiza audiência para debater impactos socioambientais da UHE Pedra do Cavalo
2 ICMBio: operação de UHE Pedra do Cavalo coloca em risco subsistência de comunidades ribeirinhas
3 PNUD e MMA abrem edital para gestão de substâncias cancerígenas no setor elétrico

4 Carros elétricos: EPE vê carros elétricos com fatia de 2,5% dos veículos leves em 2026

5 Carros elétricos: Para pesquisadora da FGV Energia, custo da bateria é o principal entrave ao mercado de carros elétricos

Energias Renováveis
1 Brasil Solar Power: debate sobre o futuro do fotovoltaico no Brasil

Gás e Termelétricas
1 Mudança de especificação do gás natural pode elevar gases de efeito estufa, segundo consultoria
2 Mudança regulatória proposta por ANP gera preocupação em integrantes do Fórum do Gás

Grandes Consumidores
1 Votorantim S.A. registra prejuízo líquido de R$ 546 mi no primeiro trimestre
2 Segmento de veículos e autopeças foi o que mais consumiu energia no mês de março

Economia Brasileira
1 CNC: Intenção do comércio em renovar estoque melhora, mas segue baixa
2 Saldo de dívidas garantidas pela União totaliza R$ 299 bi até abril

3 FGV: Confiança do comércio cai em maio após cinco altas seguidas
4 FGV: Confiança do consumidor sobe em abril
5 Após dois meses de déficit, analistas calculam superávit primário de R$ 5 bi
6 Serasa: Demanda das empresas por crédito cai 5,7% em abril
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Colômbia: Grupo de Energia de Bogotá tem aumento de 0,9% em seu lucro líquido no primeiro trimestre
2 Portugal: hospital implementará medidas para poupar energia
3 Reino Unido ampliará o parque eólico offshore Burbo Bank
4 Holanda é o primeiro país do mundo com uma rede ferroviária 100% eólica
5 Renováveis: geração de mais de 9,8 milhões de empregos no mundo em 2016

6 Renováveis: fotovoltaica foi a maior empregadora em 2016

Biblioteca Virtual do SEE
1 IRENA. “Renewable Energy and Jobs: Annual Review 2017”. International Renewable Energy Agency (IRENA). Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: workshops em Portugal

O GESEL irá a Portugal neste mês de maio para dois importantes workshops. O primeiro será realizado no próximo dia 26 de maio, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Será discutido o tema “Tarifas Dinâmicas”, com o objetivo de aprofundar a discussão com especialistas da EDP e de professores e pesquisadores das Universidades de Coimbra e Porto. Já no dia 29 de maio haverá encontro na sede da EDP, em Lisboa, com o tema “Reformas do Desenho de Mercado”. O evento consistirá em duas apresentações, seguidas de discussão pelos participantes. Uma primeira, a cargo da equipa do GESEL, sobre o Brasil e uma segunda, a cargo da EDP, sobre as discussões em curso na Europa. (GESEL-IE-UFRJ – 25.05.2017)

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2 EPE: Melhorias na metodologia de controle de risco são discutidas em workshop

Uma das principais componentes na formação de preços no MCP, o CVaR (Conditional Value at Risk) começa a ser analisado para além do âmbito estritamente governamental. A utilização do atual mecanismo de aversão ao risco no processo de precificação do mercado de energia elétrica foi objeto de discussão durante workshop promovido pela EPE no dia 23 de maio. Segundo a assessora da Presidência da EPE e coordenadora do GT de Metodologia do Cpamp, Angela Livino, ainda não há um consenso em torno de mudanças do CVaR para outro tipo de componente metodológica, com base em outros parâmetros que os adotados atualmente. A avaliação acaba pondo em segundo plano outras variáveis tão relevantes quanto esta, entre elas o armazenamento de água nos reservatórios de usinas hidrelétricas. Uma evolução esperada nessa metodologia é a adoção da SAR (Superfície de Aversão ao Risco), métrica que foca prioritariamente no volume dos reservatórios para calcular a projeção de déficit, ao invés de calibrar o risco por meio do custo. A adoção da SAR, que ainda passa por ajustes, deverá ocorrer apenas em 2019. Um dos palestrantes do workshop, o professor Alexandre Street, do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Técnico Científico da PUC-Rio, acredita que a incorporação da SAR nos modelos computacionais será um passo à frente na intenção de aperfeiçoar a metodologia de controle de riscos no setor elétrico e que as discussões em torno do CVaR existente hoje devem se intensificar. (Agência CanalEnergia – 24.05.2017)

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3 Brazil Windpower 2017 será sediado no Rio de Janeiro no final de agosto

Durante os dias 29 a 31 de agosto, no Centro do Rio de Janeiro, acontecerá o Brazil Windpower 2017 – Conferência & Exposição, o maior evento de energia eólica da América Latina, proporcionando as melhores oportunidades de networking e negócios que envolvem este mercado. Já o III Encontro Latino-Americano de Hidrelétricas e Sistemas acontecerá na Escola Politécnica Nacional, em Quito, Equador, durante os dias 5 a 7 de agosto. O evento vai debater sobre o futuro de máquinas e sistemas hidráulicos bem como a divulgação técnico-científica de artigos sobre o tema. (Agência CanalEnergia – 25.05.2017)

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Empresas

1 Eletrobras: quadro não deve ser considerado exagerado, aponta Ilumina

O número de empregados da Eletrobras não deve ser considerado exagerado quando se compara com dados de outras companhias de energia no mundo, segundo avaliação do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico (Ilumina). Segundo a entidade, o estudo Renewable Energy and Jobs do International Renewable Energy Agency (Irena, na sigla em inglês), com base em dados dos países da OCDE, indicam que apenas para as atividades de Operação e Manutenção (O&M) de empresas que operam grandes hidrelétricas demandam 0,3 emprego para cada MW instalado. Partindo desse princípio, o Ilumina afirma que a estatal precisaria ter 13,5 mil empregados apenas para operar e fazer a manutenção das usinas. Pelas contas do Ilumina, a estatal possui 23 mil empregados, sendo cerca de 5 mil locados nas distribuidoras, que devem ser privatizadas até o fim do ano. "Fica evidente que os 18.000 empregados são um número baixo", afirmou a instituição, uma vez que as demais atividades de uma empresa de energia não ocupariam apenas 25% do total do quadro e um terço do necessário para O&M nas usinas. O Ilumina ressaltou ainda que a EDF, que atua no Brasil, possui capacidade instalada de 140 GW em todo o mundo, com quase 155 mil empregados, o que corresponde a 1,11 empregado/MW. Outra empresa mundial com atuação no Brasil, a Enel possui relação de 0,75 empregado/MW, com 95 GW instalados e 71,3 mil funcionários. A Eletrobras, com 45 GW, possui relação de 0,51 empregado/MW instalado, caindo para 0,4 quando se analisa o dado expurgando as distribuidoras do grupo. (Brasil Energia – 24.05.2017)

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2 RGE: investimento de R$ 75,3 mi no primeiro trimestre

Com o objetivo de fomentar a economia e projetar o crescimento da demanda energética do Estado do Rio Grande do Sul, a RGE investiu R$ 75,3 mi em sua área de concessão durante no primeiro trimestre de 2017 (valor 30,5% superior ao destinado pela companhia no mesmo período de 2016). O aumento expressivo nos investimentos tem origem no Planejamento Estratégico da distribuidora e segue alinhado com a política do Grupo CPFL Energia de investir de forma consciente e contundente em municípios de sua área de concessão. O foco das aplicações foi na robustez às redes primárias e secundárias de distribuição e tem reflexo diretamente na qualidade do fornecimento de energia aos mais de 1,45 milhão de clientes da distribuidora na região Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul. Os projetos executados pela RGE dos primeiros três meses do ano contemplaram ações para evitar interrupções causadas por fatores externos à rede e que são inerentes ao modelo elétrico adotado no país, como fenômenos climáticos. Para citar alguns exemplos, para o restabelecimento do sistema em manutenções emergenciais do sistema, entre janeiro e março deste ano, a companhia investiu R$ 12,3 mi e outros R$ 6,8 mi na substituição de transformadores avariados e na manutenção de religadores e reguladores de tensão. Na execução de projetos destinados ao atendimento a clientes e levar energia elétrica a novos pontos da área de concessão, a empresa fez investimentos na ordem de R$ 17,4 mi para novas ligações de energia na zona urbana e rural. O presidente da RGE, José Carlos Saciloto Tadiello, explicou que os crescentes investimentos asseguram que os consumidores possam ter qualidade no fornecimento de energia elétrica: “Nossa maior preocupação é com o cliente e com os serviços que estamos prestando”, afirma Tadiello. (Agência CanalEnergia – 25.05.2017)

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3 CPFL Paulista: investimento em obras de eficiência energética

A CPFL Paulista está investindo cerca de R$ 1,4 mi em obras de eficiência energética no prédio da Justiça Federal de Campinas e no Departamento de Água e Esgoto de Valinhos (DAEV). O edifício da Justiça Federal receberá a instalação de 2.688 lâmpadas LED, que são mais eficientes e consomem menos energia, substituindo a antiga iluminação. O volume de energia economizado com este projeto é estimado em 109,65 MWh/ano. A ação também evitará emissão de nove toneladas de CO2 e representa o plantio de 54 novas árvores. Já no DAEV, a companhia trocará os sistemas de iluminação e ar condicionado, substituindo os equipamentos antigos por modelos novos e de alto rendimento. A iniciativa contou com evento simbólico no gabinete da Prefeitura Municipal de Valinhos na última quarta-feira, 17 de maio. O DAEV administra uma rede de água de 642,37 km de extensão e uma rede de esgoto de 608,28 km. O gerente de Eficiência Energética da CPFL Energia, Felipe Henrique Zaia, explica que “com os novos equipamentos e ao promoverem a utilização inteligente da energia elétrica, as unidades públicas serão capazes de otimizar seus trabalhos, contribuindo para otimização energética do sistema elétrico nacional e para a sustentabilidade do planeta”. Após a conclusão das obras, a expectativa é a de que o DAEV obtenha uma economia de energia elétrica de 460 MWh/ano e colabore com 24 kW de demanda retirada no horário de ponta, o que traz mais estabilidade ao sistema e reduz a geração térmica, fonte mais cara e poluente. O projeto também contribuirá para a sustentabilidade e o meio ambiente, ao evitar a emissão de 37 toneladas no CO2. Isso representa o plantio de 222 novas árvores. (Agência CanalEnergia – 25.05.2017)

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4 Chesf: energiza instalações no RN são energizadas

Com investimentos superiores a R$ 44 milhões, a Chesf energizou no dia 12 de maio, a subestação Touros, com capacidade de transformação de 150 MVA, localizada no município de São Miguel do Gostoso, litoral do Rio Grande do Norte. O empreendimento vai possibilitar o aumento da oferta de energia a partir das usinas eólicas instaladas no Potiguá, e serão conectadas a essa subestação um total de 36 unidades geradoras, com o total de 108 MW de potência instalada. A integração da SE Touros ao Sistema Interligado Nacional foi possível através da construção de linha de transmissão, em circuito simples, com extensão de 56 km, operada na tensão de 230 kV, e interligará a SE Touros à SE Ceará-mirim, situada na Região Metropolitana de Natal. (Agência CanalEnergia – 24.05.2017)

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5 Siemens: área de energia distribuída é lançada

A Siemens anunciou o lançamento da área de energia distribuída no Brasil. Os sistemas de energia distribuída promovem o uso de fontes alternativas e renováveis, sem a necessidade de grandes investimentos em longas linhas de transmissão para levar energia aos centros de consumo. A nova área será responsável por promover negócios e principalmente oferecer soluções usando o portfólio de produtos e serviços da Siemens, como cogerações usando motores ou turbinas a gás e biogás, turbinas a vapor, plantas hibridas com solar fotovoltaico, armazenamento de energia e micro-redes inteligentes. (Brasil Energia – 24.05.2017)

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6 CPFL Renováveis: emissão de R$ 250 milhões em debêntures é cancelada

O conselho de administração da CPFL Renováveis aprovou nesta quarta-feira o cancelamento da sexta emissão de debêntures da companhia, aprovada em reunião do conselho em 15 de maio e ainda não subscrita. O motivo do cancelamento não consta de ata arquivada na Comissão de valores Mobiliários (CVM). A colocação teria valor total de R$ 250 milhões, em duas séries, com prazos de cinco e sete anos. Os recursos seriam destinados a implementação e desenvolvimento de projetos de investimento, e pagamento de gastos, despesas e dívidas ligados ao tema. (Valor Econômico – 24.05.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Segundo os dados do ONS referente ao dia 23/05, os reservatórios do Sul subiram 1,2% e operam com volume de 52,8%. A energia armazenada da região é de 10.618 MWmês e a ENA é de 15.580 MWm, que equivale a 85% da MLT. A usina de Passo Fundo está com volume de 99,77%. A região Norte teve diminuição de 0,2% e os níveis estão com 65,5% da capacidade. A energia armazenada é de 9.855 MWmês e ENA é de 5.895 MWm, que corresponde a 45% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 98,2% de capacidade. No Nordeste os níveis tiveram recuo de 0,1% e a capacidade ficou em 20,2%. A energia armazenada é de 10.475 MWmês e a ENA é de 1.478 MWm, que é o mesmo que 22% da MLT. A usina de Sobradinho está com 13,67% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste, houve elevação de 0,2% nos níveis e os reservatórios se apresentam com 42,8% da capacidade. A energia armazenada é de 87.133 MWmês e a ENA é de 56.552 MWm, que equivale a 87% da MLT. Furnas registra volume de 40,79%. (Agência CanalEnergia – 24.05.2017)

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2 Revisão de projeções aumenta a previsão do consumo nacional de 2017

De acordo com a primeira revisão quadrimestral da projeção de consumo e carga entre 2017 e 2021, elaborada por EPE, ONS e CCEE, o consumo nacional este ano fechará em 467.207 GWh, acima dos 465.496 GWh projetados inicialmente em janeiro. Agora, a expectativa para 2018 é de um consumo de 481.470 GWh, contra 479.250 GWh na primeira projeção, enquanto a perspectiva de demanda para 2021 é de 537.485 GWh. De acordo com as entidades, as alterações na projeção de consumo ocorreram em função da revisão do cenário econômico, em especial dos anos de 2017 e 2018. “Espera-se que o crescimento ao longo dos trimestres superará o efeito negativo do carregamento estatístico de 2016, resultando na manutenção da previsão de crescimento do PIB de 0,5% em 2017”, segundo texto publicado. Até mesmo a liberação das contas inativas do FGTS é vista como um impacto positivo no consumo. A projeção do PIB para 2018 é de 2,0%. (Agência CanalEnergia – 24.05.2017)

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3 Consumo de eletricidade por classe este ano equivale a 35,6% do mercado nacional

Na projeção de consumo de eletricidade por classe este ano, a revisão aponta para uma demanda industrial de 166.467 GWh este ano, o equivalente a uma participação de 35,6% do mercado nacional. Já o segmento residencial deverá consumir 134.803 GWh em 2017, de acordo com a primeira revisão quadrimestral da projeção de consumo e carga entre 2017 e 2021, elaborada por EPE, ONS e CCEE, o que equivale a uma fatia de 28,9% da demanda do país. A representatividade da classe comercial este ano é prevista agora em 19,2%, com consumo de 89.535 GWh. No corte por subsistema, a demanda estimada para o Sudeste/Centro-Oeste em 2017 é de 272.843 GWh. As entidades atualizaram também em torno de 0,5% a projeção de carga para o ano no SIN. O acréscimo entre a primeira estimativa para o ano de 2017 e a de agora foi de 288 MWm, totalizando uma carga em 66.376 MWm entre janeiro e dezembro – em 2018, a projeção atualizada é de 68.403 MWm, acima 402 MWm da projeção anterior. As projeções de carga contemplam a incorporação de perdas técnicas e não técnicas, que para este ano de 2017 deverão ficar em 19,6%, em média, no SIN. (Agência CanalEnergia – 24.05.2017)

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4 Chuvas no Sul e Sudeste diminuem o PLD

As chuvas registradas no Sul e no Sudeste no último final de semana apresentaram o potencial de reduzir as projeções de PLD para o início de junho da casa de R$ 400/MWh para R$ 187/MWh. “A previsão de ENA para a entrada de junho está em torno de 42 mil MWm no Sudeste o que dá 108% da MLT, no Sul a nossa projeção é de 114% da média, no NE em 32% e no Norte em 69%”, indicou o especialista em Research da Capitale Energia, Robert Vieira. “Nossa projeção de PLD é de R$ 187/MWh em todo o país em decorrência do evento de ocorrência de chuvas do último final de semana”, acrescentou. Contudo, afirmou a comercializadora, a tendência é de que no decorrer do mês que vem os valores de PLD voltem a se elevar e as afluências a recuar ante a previsão inicial uma vez que estamos no período seco. Mas destacou que esse mesmo fenômeno climático que proporcionou chuvas mais intensas, principalmente nas bacias do Tietê e do Paranapanema poderá ser novamente verificado em julho. Mesmo com esse cenário de alívio momentâneo, a comercializadora não acredita que redução do nível de bandeira tarifária. (Agência CanalEnergia – 24.05.2017)

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Meio Ambiente

1 MPF/BA realiza audiência para debater impactos socioambientais da UHE Pedra do Cavalo

O Ministério Público Federal na Bahia vai realizar no próximo dia 8 de junho, audiência pública em Maragogipe (BA), para debater os impactos socioambientais da operação da UHE Pedra do Cavalo, bem como as medidas necessárias para minimizá-los. A usina, operada pela Votorantim Energia, está localizada na área de proteção ambiental da Reserva Extrativista Marinha Baía do Iguape, nos municípios baianos de Cachoeira e São Félix. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, responsável pela reserva, o empreendimento está em atividade, mas está com a licença de operação vencida desde fevereiro de 2009. O licenciamento depende de aval do Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos que, em função da existência da reserva na região, precisa de liberação do ICMBio, órgão federal. O instituto manifesta-se contrário à renovação da licença, argumentando a falta de estudos específicos que analisem os impactos ambientais do empreendimento sobre a reserva, da ausência de Estudo de Impacto Ambiental e de seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental entre outras questões. A situação foi alvo de Recomendação do MPF ao Inema, em junho do ano passado, pedindo que fosse determinada a suspensão das atividades da usina, mas ela segue operando. O Governo da Bahia alega que a Votorantim fornece serviços indispensáveis para a conservação da barragem e que não pode ter a atividade interrompida. Já a empresa argumenta que a usina funciona seguindo critérios estabelecidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. (Agência CanalEnergia – 24.05.2017)

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2 ICMBio: operação de UHE Pedra do Cavalo coloca em risco subsistência de comunidades ribeirinhas

Quando a Barragem de Pedra do Cavalo foi construída pelo Governo da Bahia, na década de 70, o represamento diminuiu o fluxo de água do rio Paraguaçu, permitindo a entrada de maior quantidade de água do mar em seu leito, a partir da foz, situada na baía de Todos os Santos. Com a mudança, houve a alteração da salinidade da água no rio, e por consequência, das espécies animais tradicionalmente capturados pelos ribeirinhos, que dali tiram seu sustento. As comunidades foram forçadas a absorver o prejuízo da mudança e a se adaptar a novas técnicas de pesca e mariscagem ao longo das décadas, adotando novos apetrechos e passando a se manter a partir dos então surgidos manguezais. Segundo parecer do ICMBio, quando as turbinas da hidroelétrica entram em operação, liberam água doce da barragem no leito do rio Paraguaçu, em direção à Baía de Iguape e à foz. No documento, o instituto explica que a vazão de água aleatória provoca alterações abruptas na Baía de Iguape, diminuindo a salinidade da água. Pela vazão de água da usina não acompanhar o regime das marés, os organismos aquáticos não têm tempo de se adaptarem ou locomoverem, morrendo. De acordo com os pareceres do ICMBio e dos peritos do MPF, a operação da usina pode colocar em risco a subsistência de comunidades extrativistas ribeirinhas situadas nos municípios de São Félix, Cachoeira e Maragogipe, entre elas, diversas comunidades remanescentes de quilombolas. (Agência CanalEnergia – 24.05.2017)

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3 PNUD e MMA abrem edital para gestão de substâncias cancerígenas no setor elétrico

O PNUD abriu edital para a contração de empresas ou de consórcios interessados na realização de dois novos projetos demonstrativos de inventário e de planos de gestão das Bifenilas Policloradas (PCBs). A data limite do edital é 20 de junho e as iniciativas serão implementadas na Eletrosul e na CEEE-D. As PCBs são moléculas cancerígenas presentes, principalmente, em equipamentos do setor elétrico. Financiado com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o programa promove a gestão sustentável dessas substâncias, melhorando o monitoramento e contribuindo para a eliminação progressiva desses compostos. A iniciativa visa ainda garantir o armazenamento ambientalmente adequado das PCBs em estoques. O projeto já realizou três iniciativas demonstrativas de inventário e planos de gestão, além de capacitar mais de 150 técnicos dos setores elétrico e de meio ambiente nas empresas Copel, Chesf e Eletrobras. (Agência CanalEnergia – 24.05.2017)

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4 Carros elétricos: EPE vê carros elétricos com fatia de 2,5% dos veículos leves em 2026

A EPE prevê um número de licenciamento de veículos leves de 4,4 milhões de unidades, em 2026. Desse total, a estatal estima que cem mil veículos, ou 2,5% do total de licenciamentos, sejam carros elétricos ou híbridos. Segundo José Mauro Ferreira Coelho, diretor da EPE, no ano passado foram licenciados 2 milhões de veículos leves no país, dos quais apenas 1.091 elétricos ou híbridos. Os dados foram apresentados em evento de lançamento do Caderno de Carros Elétricos, da FGV, no Rio. De acordo com o diretor da EPE, o mercado de veículos elétricos e híbridos ainda encontra entraves como o custo das baterias, a infraestrutura de recarga e os preços dos veículos. (Valor Econômico – 24.05.2017)

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5 Carros elétricos: Para pesquisadora da FGV Energia, custo da bateria é o principal entrave ao mercado de carros elétricos

Segundo Tatiana Bruce, pesquisadora da FGV Energia e uma das autoras do documento, o custo da bateria hoje ainda é um dos principais obstáculos para o mercado de carros elétricos. De acordo com a especialista, a bateria representa hoje um terço do custo total do veículo elétrico. Tatiana, porém, ressaltou que esse custo está em trajetória de queda. “Espera-se uma paridade [com os veículos convencionais] na próxima década”. Segundo ela, o Brasil possui hoje 3.600 carros elétricos. Reive Barros, diretor da Aneel, alertou que a principal preocupação da autarquia hoje é com relação ao custo da recarga dos veículos. “Nossa grande preocupação é que o custo da recarga seja assumido pelo proprietário do veículo” e não dividida pela sociedade, disse. (Valor Econômico – 24.05.2017)

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Energias Renováveis

1 Brasil Solar Power: debate sobre o futuro do fotovoltaico no Brasil

O Brasil Solar Power terá sua segunda edição se consolidando como o principal evento da fonte solar fotovoltaica no Brasil. O evento, que acontecerá em 5 e 6 julho, no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro, é promovido pelo Grupo CanalEnergia em parceria com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. O congresso vai debater o futuro da fonte no país, tendo em vista a contratação de 3,3 GW nos últimos leilões de energia nova e o crescimento exponencial da geração distribuída, com mais de 10 mil conexões já realizadas. O evento conta também com uma feira reunido os maiores players da energia solar fotovoltaica no país. A feira terá entrada diferenciada, de R$ 30,00, com valor promocional de R$ 20,00 até 9 junho. Quem for a feira poderá participar dos workshops. Para assistir as palestras, as inscrições custam R$ 1.980,00. Para a abertura do Brasil Solar Power foram convidados representantes do governo. Nelson Colaferro, presidente do conselho de administração da Absolar; e Rodrigo Ferreira, presidente do Grupo CanalEnergia, abrem o evento. Um dos painéis vai discutir o panorama fotovoltaico internacional, com a presença de representantes de associações de outros países e empresas de consultoria. No fim do primeiro dia, dois painéis simultâneos de geração centralizada e geração distribuída vão discutir usinas e cooperativas e consórcios fotovoltaicos, respectivamente. No segundo dia, os debates serão iniciados com um talk show com as principais lideranças do setor elétrico. A tarde do segundo dia será de painéis simultâneos dedicados a geração centralizada e a distribuída. Entre os assuntos em debate estão cadeia produtiva, financiamento e capacitação profissional. (Agência CanalEnergia – 24.05.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Mudança de especificação do gás natural pode elevar gases de efeito estufa, segundo consultoria

As mudanças de especificação do gás natural fornecido ao mercado, em estudo pela ANP, podem aumentar em até 7% o volume de emissões de gases de efeito estufa. A conclusão é de levantamento feito pela consultoria Environmental Resources Management (ERM) sobre o assunto. De acordo com a empresa, na prática, as alterações propostas pela autarquia permitirão a comercialização de um gás com maior participação de etano. Além disso, a nova especificação do gás gera perda de eficiência dos equipamentos, que, por isso, terão que consumir um volume maior do produto e, portanto, aumentarão as emissões. O estudo da ERM gerou preocupação em segmentos da indústria com relação à proposta da ANP. Na prática, entidades setoriais querem que a autarquia realize uma análise do impacto regulatório das mudanças cogitadas. Na avaliação delas, as alterações podem gerar riscos aos equipamentos, necessidade de investimentos em novo maquinário e danos ao meio ambiente. O estudo indica ainda que turbinas termelétricas a gás são sensíveis à nova composição do energético proposta pela ANP. A utilização de gás com outra especificação também pode fazer com que as usinas percam garantias dos fabricantes dos equipamentos. (Valor Econômico – 25.05.2017)

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2 Mudança regulatória proposta por ANP gera preocupação em integrantes do Fórum do Gás

Em carta enviada à ANP, a qual o Valor teve acesso, o Fórum do Gás, que reúne entidades de setores industriais, distribuidoras de gás e comercializadoras de energia, solicitou a elaboração de análise de impacto regulatório, "que demonstre os custos e benefícios decorrentes desta medida para que os agentes do setor possam ter maior segurança, clareza e previsibilidade quanto aos possíveis impactos e resultados da regulamentação proposta". "Tomamos conhecimento de estudos de alguns consultores que apontam que a alteração dessa especificação, independentemente do nível de qualidade que o gás vai ficar, pode exigir dos consumidores de energia adequações aos seus equipamentos. Essas adequações podem gerar custos bastante expressivos" afirma Camila Schotti, gerente de energia da Abrace. "É essencial que a ANP faça uma análise de impacto regulatório", completa a especialista, que avalia ser necessária a realização de audiência pública para discutir o assunto com todo o mercado. (Valor Econômico – 25.05.2017)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim S.A. registra prejuízo líquido de R$ 546 mi no primeiro trimestre

Em meio à contínua deterioração do resultado de seus principais negócios, a Votorantim S.A. registrou prejuízo líquido de R$ 546 milhões no primeiro trimestre deste ano, segundo balanço publicado neste dia 25 de maio pelo grupo. No mesmo período do ano passado, a companhia havia registrado lucro de R$ 144 milhões. A empresa, uma S.A. de capital fechado com investidores de sua dívida, revelou ainda que a receita líquida caiu 6% na comparação anual, totalizando R$ 5,85 bilhões. Os grandes motivos foram a piora tanto de vendas quanto de preços da divisão de cimentos e a base de comparação forte, porque em 2016 a operação de níquel ainda estava ligada ao grupo. De acordo com a Votorantim, os custos de venda entre janeiro e março somaram R$ 4,68 bilhões, 8% a menos na mesma comparação anual. Já as despesas gerais, administrativas e com vendas caíram 7%, para R$ 850 milhões. O fortalecimento do real ante o dólar no período e o menor volume comercializado ajudaram nesses cortes. Com isso, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e Ebitda, ajustado para eliminar eventos não recorrentes — o único divulgado pela empresa — caiu 28%, para R$ 625 milhões. A margem, no período de um ano, foi de 14% para 11%. (Valor Econômico – 25.05.2017)

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2 Segmento de veículos e autopeças foi o que mais consumiu energia no mês de março

O segmento de veículos e autopeças foi o que mais consumiu energia no mês de março com um aumento de 6,04% em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Índice Comerc. O crescimento está diretamente relacionado ao aumento de 18,1% na produção do setor em março, de acordo com os dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A entidade contabilizou a fabricação de 234,7 mil veículos em março, frente aos 198,8 mil produzidos neste mesmo mês de 2016. Já o segmento que mais registrou queda em março foi o de comércio e varejo com índice negativo de 5,47% em relação ao mesmo período do ano passado. O setor vive a maior retração de consumo de energia entre as doze categorias monitoradas. Depois de registrar uma queda de 1,58% em fevereiro em comparação com o mesmo período do ano passado, o consumo em março superou em 2% o do de março de 2016. O consumo acumulado de janeiro a março deste ano teve alta de 1,37% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Índice Comerc. (Brasil Energia – 24.05.2017)

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Economia Brasileira

1 CNC: Intenção do comércio em renovar estoque melhora, mas segue baixa

Os empresários do setor varejista mostraram em maio maior ímpeto para recompor estoques, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Investimentos em Estoques, calculado em escala de zero a 200 pontos e componente do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), subiu 1% em comparação com abril, para 84,5 pontos. Em relação a maio do ano passado, o aumento foi de 2,8%. Izis Ferreira, economista da CNC, nota que, apesar da melhora, o índice ainda está em zona de percepção negativa, abaixo dos 100 pontos. Isto significa que o processo de renovação dos estoques ocorre de maneira lenta, no ritmo incipiente de retomada da atividade no comércio. Além disso, o Icec foi calculado a partir de uma amostra de 6 mil empresas pesquisadas nos últimos dez dias de abril, antes da piora do cenário político com as denúncias contra o presidente Michel Temer. No indicador de estoques de maio, entre os comerciantes que mais aumentaram a confiança e o interesse em renovar produtos nas prateleiras estão os do ramo de duráveis. Para a especialista, com o processo de redução das taxas de juros e, por consequência, do custo do crédito, é natural que aumentos mais expressivos tanto na intenção de investir quanto na confiança sejam observados entre os varejistas de produtos mais dependentes das vendas a prazo. (Valor Econômico – 24.05.2017)

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2 Saldo de dívidas garantidas pela União totaliza R$ 299 bi até abril

O Tesouro Nacional informou que, no fechamento de abril de 2017, o saldo devedor das garantias concedidas pela União totaliza R$ 299,3 bilhões, sendo R$ 222,7 bilhões em operações de crédito (R$ 108,6 bilhões em operações internas e R$ 114,1 bilhões em operações externas) e R$ 76,6 bilhões em fundos. Os dados constam do Relatório Quadrimestral de Garantias da União referente ao 1º quadrimestre de 2017. O documento traz as principais informações e o histórico de garantias a operações de crédito e fundos dos últimos anos. De acordo com o documento, no primeiro quadrimestre de 2017, o saldo da dívida garantida alcançou 41,7% da Receita Corrente Líquida, com pouca variação em relação ao quadrimestre anterior. Entre os credores, destacam-se os bancos federais (BNDES, BB e Caixa), concentrando 98,9% (R$ 107,4 bilhões) das garantias internas, e os organismos multilaterais (BIRD e BID), respondendo por 84,8% (R$ 96,7 bilhões) das garantias externas. Entre os mutuários, os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo são os que apresentam o maior saldo em operações de crédito garantidas, com 14,5% (R$ 32,2 bilhões) e 10,6% (23,7 bilhões) do total garantido, respectivamente. O Tesouro destacou que, no ano, honrou, até o fechamento de abril, R$ 826,5 milhões em obrigações inadimplidas por entes federados, recuperando, por meio das contragarantias previstas em lei, o valor total de R$ 716,4 milhões. (Valor Econômico – 24.05.2017)

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3 FGV: Confiança do comércio cai em maio após cinco altas seguidas

A confiança do comércio diminuiu em maio, mostrou a FGV. O Índice de Confiança do Comércio caiu 0,5 ponto, indo de 89,1 pontos em abril para 88,6 pontos um mês depois. O resultado ocorre após cinco altas consecutivas, quando o indicador acumulou avanço de 11,1 pontos. Ante maio de 2016, houve alta, de 14,6 pontos. A queda da confiança em maio ocorreu em seis dos 13 segmentos pesquisados e foi determinada pela piora no Índice de Expectativas (IE), que teve baixa de 1 ponto no mês, para 94,8 pontos, enquanto o Índice de Situação Atual (ISA) ficou estável em 82,9 pontos. A maior contribuição para a piora das expectativas foi dada pelo quesito que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses à frente, que recuou 1,1 ponto ante abril, para 94,3 pontos. Apesar da estabilidade do ISA em maio, o índice avançou pelo quarto mês consecutivo quando considerada a métrica de médias móveis trimestrais. Paralelamente, outro indicador sinaliza melhora do ambiente de negócios no ano. É um indicador de “desconforto”, construído com dados da Sondagem do Comércio ao se agregar as proporções de empresas que apontam três fatores limitativos à melhoria dos negócios diretamente relacionados ao mau humor empresarial: demanda insuficiente, custo financeiro e acesso a crédito bancário. (Valor Econômico – 25.05.2017)

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4 FGV: Confiança do consumidor sobe em abril

Após cair 3,1 pontos em abril, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 2 pontos em maio, para 84,2 pontos, feitos os ajustes sazonais, informou ontem a FGV, impulsionado por melhora nas expectativas. No ano, o indicador acumula alta de 11,1 pontos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve alta de 13,5 pontos. O índice ainda não capta os efeitos da crise política que eclodiu com a divulgação da delação de Joesley Batista, da JBS. Para Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor da FGV, pesquisa do qual o ICC é indicador-síntese, a piora do ambiente político pode interromper trajetória de alta na confiança do brasileiro. Na evolução dos dois sub-indicadores é perceptível a contribuição de expectativas em alta no avanço do indicador. Em maio, a percepção dos consumidores quanto à situação atual permaneceu relativamente estável, com queda de 0,3 ponto no Índice da Situação Atual (ISA), para 70,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 3,5 pontos, atingindo 94,6 pontos. No entanto, a pesquisa para cálculo do indicador foi feita entre os dias 2 e 20 de maio. Ou seja: com apenas três dias de influência da delação de Joesley Batista, divulgada no dia 17 de maio. (Valor Econômico – 25.05.2017)

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5 Após dois meses de déficit, analistas calculam superávit primário de R$ 5 bi

Depois de dois meses no vermelho, o governo central deve ter voltado a registrar saldo positivo nas contas públicas. De acordo com a estimativa média de 15 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, o governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência) apurou superávit primário de R$ 5 bilhões em abril. O número, contudo, é bem inferior ao observado no mesmo período de 2016, saldo positivo de R$ 9,8 bilhões. Em março, o déficit foi de R$ 11 bilhões. As estimativas para o resultado, que o Tesouro Nacional divulga hoje, variam de saldo negativo de R$ 1,3 bilhão a superávit de R$ 11,4 bilhões. Acumulado em 12 meses, o rombo nas contas públicas deve subir para R$ 157,3 bilhões, depois de alcançar R$ 154,5 bilhões até março. Amanhã, o Banco Central publica o resultado primário do setor público consolidado, com as contas dos Estados e municípios. A expectativa de 15 economistas é de que o número seja positivo em R$ 5,1 bilhões. Nos 12 meses encerrados em abril, o buraco nas contas deve alcançar R$ 152,9 bilhões, ou 2,4% do PIB. (Valor Econômico – 25.05.2017)

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6 Serasa: Demanda das empresas por crédito cai 5,7% em abril

A demanda das empresas por crédito diminuiu 5,7% em abril, na comparação com o mesmo período de 2016, de acordo com a Serasa Experian. Na comparação com março deste ano, houve recuo de 12,2% - esse dado não tem ajuste sazonal. De janeiro a abril, houve queda de 2,6% em relação ao mesmo período do calendário anterior. De acordo com a Serasa, a procura por crédito por parte das empresas ainda segue bastante deprimida por causa da crise econômica e da elevada inadimplência das companhias. Nas grandes empresas, a demanda por crédito caiu 9,4% ante abril do ano passado, enquanto nas médias o recuo foi de 10,5%. Entre as micro e pequenas empresas, houve diminuição de 5,4%. No acumulado do ano, as médias também lideram o recuo, com 9,4%, seguidas pelas grandes, com queda de 9% e as Micro e Pequenas Empresas (MPEs), com baixa de 2,2%. Na análise por setor, no primeiro quadrimestre deste ano, a demanda das empresas por crédito caiu 5,4% na indústria, recuou 4,2% no comércio e decresceu 0,2% nas empresas de serviços. No corte regional, nos primeiros quatro meses de 2017, todas as regiões exibiram recuo na demanda das empresas por crédito em comparação ao período de janeiro a abril do ano anterior: Centro-Oeste (-3,6%); Norte (-4,3%), Sul (-4,3%), Nordeste (-5,1%), Sudeste (-0,3%). (Valor Econômico – 25.05.2017)

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7 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 9h35, a moeda americana estava cotada a R$ 3,2740, recuo de 0,16%. Ontem, o dólar comercial subiu 0,37%, a R$ 3,2788. No mercado futuro, em que os negócios se encerram às 18h, o dólar para junho tinha alta de 0,14%, a R$ 3,2820. (Valor Econômico – 24.05.2017 e 25.05.2017)


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Internacional

1 Colômbia: Grupo de Energia de Bogotá tem aumento de 0,9% em seu lucro líquido no primeiro trimestre

Aumento de 0,9% no lucro líquido do Grupo de Energia de Bogotá, capital da Colômbia, no primeiro trimestre, totalizou 536 bilhões de pesos. Isso pôde ser visto pelo recente relatório de resultados financeiros consolidados das empresas da cadeia de fornecimento de eletricidade e gás natural na Colômbia, Brasil, Guatemala e Peru. O Distrito de Bogotá, filiada à Empresa de Energia de Bogotá, como maior acionária, com participação de 76,2%, é a que tem maior número de utilitários a receber. (El Colombiano – Colômbia – 24.05.2017)

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2 Portugal: hospital implementará medidas para poupar energia

O Hospital de Santa Maria em Portugal implementará medidas para poupar energia ainda este ano, com ajuda do programa POSEUR (Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos). Atualmente o hospital consome cerca de € 3 mi/ano e prevê poupar mais de 40% com estas medidas. O Hospital de Santa Maria conta com a maior fatia do financiamento do programa em questão (aproximadamente € 15 mi) e vai encaminhá-los as seguintes medidas de poupança: centralização da produção de fluido térmico para aquecimento e arrefecimento ambiente; substituição de iluminação por tecnologia LED; instalação de painéis fotovoltaicos para a produção de energia elétrica e a implementação do sistema solar térmico para aquecimento de águas sanitárias, entre outras. (Econômico – Portugal – 25.05.2017)

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3 Reino Unido ampliará o parque eólico offshore Burbo Bank

O Reino Unido acaba de habilitar a ampliação do parque eólico “Burbo Bank” com a instalação de novos “moinhos de ventos” que, com seus 195 m de altura. E é o primeiro do mundo em que se põe em funcionamento no mar e de uso comercia aerogeradores de modelo Vestas V164-8.0 MW. Esse novo parque já possui 32 turbinas, cada uma equipada com 3 palas de 80 m capazes de gerar até 8 MW de energia. No total, a instalação ao completo soma uma capacidade máxima de 258 MW. Segundo a empresa DONG Energy, que liderou o projeto, uma única revolução das pás de uma turbina pode alimentar uma casa durante 29 horas (ABC Color – Paraguai – 25.05.2017)

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4 Holanda é o primeiro país do mundo com uma rede ferroviária 100% eólica

Todos os trens holandeses já se alimentam da eletricidade obtida a partir do aproveitamento dos ventos. Desde de 1º de janeiro seus trens deixaram de emitir gases nocivos e já não consomem nenhum outro tipo de energia que não provenha da aerogeração. A idéia de ter uma rede ferroviária abastecida100% de vento ganhou força em 2015, quando Nederlandse Spoorwegen (NS) - a empresa responsável pela gestão quase todas as rotas do país – concedeu ao Eneco o contrato de eletricidade das ferrovias com o requisito obrigatório que em 2018 toda a oferta proveria de fontes limpas. No entanto, a empresa elétrica cumpriu com esse objetivo um ano antes do previsto. Ao longo de 2017, a inovadora iniciativa fará com que a NC consuma entre 1,2 e 1,4 mi de kWh que equivale à demanda domestica de Amsterdam. (El Inversor Energético – Argentina – 24.05.2017)

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5 Renováveis: geração de mais de 9,8 milhões de empregos no mundo em 2016

Mais de 9,8 milhões de pessoas no mundo estavam empregadas no setor de energias renováveis em 2016. O número é de relatório elaborado pela Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) e foi apresentado na última reunião do conselho. De acordo com o diretor geral da IRENA, Adnan Z. Amin, a queda nos custos e as políticas de capacitação tem elevado os investimentos em renováveis no mundo. No primeiro levantamento feito pela agência em 2012, pouco mais de sete milhões trabalhavam no setor. Ainda segundo Amim, o número de vagas para energia solar e eólicas somadas mais que dobraram nos últimos quatro anos. O relatório deste ano incluiu os empregos gerados por grandes hidrelétricas, dando maior amplitude ao quadro. O relatório mostra que o número de empregos em energia renovável, excluindo as grandes hidrelétricas, chegaram a 8,3 milhões em 2016. Quando elas são adicionadas, o quantitativo chega a 9,8 milhões. Países como China, Brasil, Estados Unidos, Índia, Japão e Alemanha contribuíram com a maioria dos empregos em renováveis. Na China, o número de empregados alcança 3,4 milhões, crescendo 3,4%. Para ler o documento da IRENA na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 24.05.2017)

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6 Renováveis: fotovoltaica foi a maior empregadora em 2016

O levantamento da IRENA (Agência Internacional de Energias Renováveis) apresentado na última reunião do conselho, mostra que a fonte solar fotovoltaica foi a maior empregadora em 2016, com 3,1 milhões de vagas e subindo 12% na comparação com 2015. Estados Unidos, China e Índia lideraram nas contratações. No país da América do Norte, o número de empregos na área solar cresceu 17 vezes mais rápido que a economia mundial, aumentando 24,5% na comparação com o ano anterior, com mais de 260 mil vagas. Novas plantas eólicas também fizeram com que a fonte tivesse um aumento de 7% no número de contratações, chegando a 1,2 milhão. Brasil, China, Estados Unidos e Índia mostraram ser mercados-chave para a bioenergia, com os biocombustíveis atingindo 1,7 milhão de empregos, a biomassa, 700 mil e o biogás gerando trabalho para 300 mil pessoas. Cerca de 62% dos empregos globais estão concentrados no continente asiático. Vagas na instalação e na fabricação turbinam a região, de modo particular a Malásia e a Tailândia, que se tornaram centros mundiais de fabricação de placas fotovoltaicas. Na África, a escala de crescimento das renováveis fez com que África do Sul e o Norte do continente tivessem 62 mil vagas. A expectativa é que com o correto desenvolvimento das fontes, a quantidade de contratações só tende a aumentar. Para ler o documento da IRENA na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 24.05.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 IRENA. “Renewable Energy and Jobs: Annual Review 2017”. International Renewable Energy Agency (IRENA). Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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