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IFE: nº 4.323 - 17 de maio de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Romeu Rufino diz querer ‘discussão mais ampla’ de MP de ‘descotização’
2 MME: Ministro falará em audiência sobre possível aumento nas contas de luz em 2018
3 EPE: Barroso comenta propostas para reforma do setor
4 EPE: Barroso comenta processo de ‘descotização’ e extinção de MRE
5 Aneel nega recursos apresentados por empresas do setor e mantém republicação do PLD
6 Condições e prazos para republicação do PLD entrará em audiência pública
7 Revisão da norma sobre o MRE entrará em audiência pública
8 Metodologia para pedido de Revisão Tarifária Extraordinária entra em audiência pública
9 BNDES: Desembolsos ao setor elétrico crescem 40% neste ano
10 Aneel promove XII Encontro com Analistas de Investimento do Setor
11 RAG das UHEs Jaguara e Miranda são aprovadas

Empresas
1 Eletrobras: Governo descarta, neste momento, um aumento de capital
2 Leilão de usinas da Cemig vai render R$ 1,5 bi extra
3 Leilão das quatro hidrelétricas da Cemig está previsto para setembro desse ano
4 Rufino: Cemig tem direito a receber indenização pelo fato de ter investimentos não amortizados até o final da concessão
5 Cemig continuará prestando serviço de geração, em caráter temporário, até que se escolha um novo concessionário
6 Cemig: reavaliação de estratégia na Light
7 Cemig: busca para redução de dívidas continua
8 Cemig está perto de vender usina Santo Antônio e pode reduzir fatia na Taesa

9 Cemig: MP que reestrutura setor pode ser solução para usinas

10 Copel: lucro no primeiro trimestre do ano é de R$ 417,3 mi

11 Copel GT: emissão de debêntures de infraestrutura é estudada

12 Copel: diretor que defendia pagamento menor de dividendos é demitido

13 Copel: conselheiros defendem diretor demitido

14 Celpe: investimento em monitoramento de nove subestações

15 Alupar: lucro registrado é de R$ 73,7 mi, aumento de 36% no trimestre

16 Santo Antônio: UHE planeja descontratar no ACR para enfrentar o GSF

17 Santo Antônio reporta prejuízo de R$ 219 mi no primeiro trimestre

18 Brookfield: compra de participação da Renova na TerraForm Global é negociada

19 Agência homologa resultados da segunda revisão tarifária de cooperativas

20 Reajuste tarifário da Cernhe (SP) é aprovado

21 Reajuste tarifário da Uhenpal (RS) é aprovado

22 Sulgipe: tarifas sobem 6,65%

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Bairros de Maceió ficam sem energia

Meio Ambiente
1 Itaipu: consumo de energia subiria 33% em 10 anos com troca por veículos elétricos
2 Itaipu: existem motivações econômicas na troca da frota de veículos
3 Países europeus já possuem políticas de banimento do uso de combustíveis fósseis

Energias Renováveis
1 Renováveis: fontes já representam 90% da expansão de geração no Brasil
2 UTEs Caarapó, Arevale e Iranduba: liberadas para operação em teste
3 Fitch analisa emissão de debêntures no valor de R$ 42,4 mi para eólica da Omega

4 Energia solar: fonte é tema de ciclo de palestras em Belém

5 Brasil Solar Power 2017: evento acontecerá no início de julho

Gás e Termelétricas
1 Governo pretende debater exploração não convencional de óleo e gás
2 MME: Conclusão da usina nuclear Angra 3 deve exigir até R$9 bi e 5 anos
3 ABiogás tem novo presidente
4 ABiogás: Alessandro Gardemann assume presidência

Economia Brasileira
1 Apesar de sinal melhor no Finame, consultas ao BNDES aprofundam queda
2 Serasa: Atividade econômica cresceu 0,9% no 1º trimestre

3 FGV: Recuo em expectativa tem impacto no índice antecedente da economia
4 ONU eleva projeção de crescimento do Brasil em 2018 para 2,6%
5 Meirelles: Poder de compra já é maior e pior da crise passou
6 Minério puxa deflação de 1,10% e IGP-10 tem menor taxa da série
7 Fluxo de longo prazo leva juros futuros à queda
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Colômbia: Empresas públicas e Medelín conseguem travar o preço da tarifa de energia
2 Siemens fecha acordo com Pampa Energia
3 Argentina e China firmaram 16 acordos por US$ 17 bi
4 China e Índia: mercados mais atrativos para os investidores em energias renováveis


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Romeu Rufino diz querer ‘discussão mais ampla’ de MP de ‘descotização’

A proposta de pôr fim ao modelo de cotas de energia, envolvendo as hidrelétricas que renovaram as concessões em 2013, precisará ser discutida "de maneira mais ampla" na avaliação do diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino. Um mecanismo de "descotização" foi considerado em debate dentro do governo sobre uma reforma do setor com a edição de MP, conforme foi informado anteriormente. Para Rufino, é importante que a previsão de forte alta nas tarifas seja considerada. "Se tiverem sensibilidade com o impacto disso na tarifa possivelmente não farão", disse. Ele considera que as cotas pressupõem a redução drástica das tarifas de usinas que já tiveram o custo de construção amortizado. Foi essa a principal alegação da então presidente Dilma Rousseff para assinar a controversa Medida Provisória 579, de 2012, que prometia reduzir tarifas com a renovação antecipada das concessões. "Conceitualmente, essa é uma questão absolutamente correta: o consumidor pagou, amortizou a usina e se apropriou da 'renda hidráulica'", afirmou Rufino. O diretor geral da Aneel explicou que o mesmo conceito também é usado na decisão de cobrar pela outorga de usinas relicitadas, mas em benefício da arrecadação do governo. "A cobrança pela outorga é uma bonificação para quem?", questionou Rufino. "É para o Tesouro, pois o consumidor está pagando [via tarifa] um valor a mais que o governo está arrecadando". No leilão das quatro usinas da Cemig, é esperada a arrecadação de R$ 11,6 bilhões nesse ano. (Valor Econômico – 17.05.2017)

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2 MME: Ministro falará em audiência sobre possível aumento nas contas de luz em 2018

O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho, deve vir ao Senado falar sobre um possível aumento da conta de luz em 2018 e o abastecimento de eletricidade para a região amazônica. Audiência pública para discutir estes assuntos está marcada para o dia 23 de maio, na Comissão de Infraestrutura do Senado (CI). O ministro deve falar sobre os estudos em andamento no governo federal para mudar a forma de venda da energia produzida por UHEs antigas. O cancelamento dos contratos assinados em 2013 permitiria a venda de eletricidade a preços mais altos no mercado. A arrecadação extra buscaria reduzir os repasses do governo e as dívidas do setor elétrico. No entanto, o presidente da CI e autor do pedido para a audiência, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que também comandou a pasta no segundo governo da então presidente Dilma Rousseff, teme que a medida aumente a conta de luz em 2018. É um tema que está preocupando e muito a população brasileira porque terá impacto na tarifa de energia elétrica no ano que vem, afirmou o senador. O ministro de Minas e Energia deve explicar aos senadores as medidas adotadas para facilitar os investimentos em distribuição de energia para estados da região amazônica, como Rondônia, Pará, Roraima e Amazonas. Também foi aprovado na reunião de hoje um requerimento do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) que inclui entre os convidados para a audiência do dia 23 Edvaldo Santana, presidente da Abrace e Carlos Faria, presidente da Anace. (Brasil Energia – 16.05.2017)

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3 EPE: Barroso comenta propostas para reforma do setor

O presidente da EPE, Luiz Augusto Barroso, disse no dia 12 de maio que ainda não há nada definido quanto aos caminhos que o governo apresentará como propostas para as mudanças do setor elétrico. O que está sendo desenvolvido são discussões conceituais, mas que passarão pela discussão com toda a sociedade antes de se implementar alterações no modelo atual. Essa informação corrobora o que afirmou um dia antes o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Eduardo Azevedo. Sobre o tema descotização das usinas enquadradas na MP 579 de 2012, Barroso comentou que, entre os conceitos, existe uma questão que ele mesmo já defendeu em sua época de consultor na PSR, que estaria em relicitar o direito de comercialização da energia daquela usina. “Você pegaria uma tranche dessa energia e revendo o direito de venda desse volume para um terceiro. Para o gerador isso é neutro. Dependendo dos preços de mercado pode ser atrativo ou não”, disse. Contudo, ressaltou que não há nada definido quanto a tema e se este será parte de MP, até porque não se poderia relicitar essas usinas já que é uma propriedade que possui um contrato de concessão. (Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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4 EPE: Barroso comenta processo de ‘descotização’ e extinção de MRE

Sobre a questão das tarifas, o presidente da EPE, Luiz Augusto Barroso, diz que em nenhum momento se diz que descotizará o setor, o conceito nunca foi esse, mas os impactos podem ocorrer para cima ou baixo. Qualquer medida que se tomar nesse sentido, exemplificou, pode ter impactos porque depende de como se dará o processo uma vez que o valor das cotas possuem um valor que varia entre R$ 70/MWh a até R$ 120/MWh e ainda deve se considerar o risco hidrológico associado. “Não é óbvio que essas coisas serão feitas e, se feitas, serão lesivas ao consumidor”, comentou. Barroso aproveitou a oportunidade em evento realizado no Instituto de Energia e Ambiente da USP (IEE-USP) para relatar que tem sido questionado sobre diversas medidas, como por exemplo, o estabelecimento de uma data para a abertura do mercado ou se o MRE deixaria de existir. Sobre esse último ele comentou que o conceito do mecanismo de realocação de energia merece ser alvo de um debate mais aprofundado, mas que não há essa ação de terminar com o MRE por meio de MP. “Hoje é natural que o governo faça discussões sobre aperfeiçoamentos que vem como rebarba da consulta pública 21 para colher a opinião sobre a ampliação do mercado livre. E as contribuições que chegaram nortearam pilares que corroboraram o que a gente vinha pensando e trouxeram elementos novos”, disse o presidente da EPE. “Existem ainda vários outros assuntos que estão sendo discutidos que serão levados à sociedade”, reforçou. (Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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5 Aneel nega recursos apresentados por empresas do setor e mantém republicação do PLD

A diretoria da Aneel negou recursos apresentados por associações e empresas do setor e manteve a decisão de determinar o recálculo e a republicação do PLD do mês de novembro e das três primeiras semanas de dezembro de 2016. A Aneel concluiu que parcela significativa das diferenças encontradas na representação da energia de usinas consideradas pelo ONS na programação de carga foi resultante de erro na inserção de dados. O pedido de suspensão do Despacho nº 3.280, que determinou a republicação do PLD, foi apresentado pela Abraceel, Abraget, Brasil Comercializadora de Energias Renováveis, Diferencial Comercializadora de Energia, Matrix Comercializadora de Energia Elétrica, Safira Administração e Comercialização de Energia, Capital e Energia Comercializadora, Atmo Comercializadora de Energia, Comerc Comercializadora de Energia Elétrica, Delta Comercializadora de Energia, Cia de Ferro Ligas da Bahia – Ferbasa e Petrobras. Segundo a Aneel, “volumes idênticos de energia estavam sendo contabilizados em duplicidade para efeitos de composição do consumo total do sistema.” A agência não aceitou o argumento das empresas e associações de que as diferenças de carga não eram erros, e sim aperfeiçoamentos e melhorias de procedimentos. A decisão abre nova polêmica com o mercado em relação à republicação do PLD. (Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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6 Condições e prazos para republicação do PLD entrará em audiência pública

A norma que estabelece condições e prazos para que a CCEE republique o PLD será submetida a audiência pública. A deliberação da Diretoria colegiada da Aneel ocorreu no dia 16 de maio e a audiência receberá contribuições da sociedade entre 18 de maio e 3 de julho, por intercâmbio documental. Hoje, a Resolução Normativa 568/2013 estabelece condições e prazos para que a CCEE republique o PLD, na hipótese de identificação de erro na inserção de dados, no código fonte em qualquer programa da cadeia de modelos, ou na representação de qualquer componente do sistema. Com isso, o PLD pode ser republicado e gerará efeitos apenas nas semanas operativas do mês cujo resultado do aporte de garantias financeiras ainda não tenha sido divulgado. Segundo a versão atual, são passiveis de republicação apenas os casos em que a diferença, em módulo, entre o PLD recalculado e o seu valor original for superior a 10% do valor do PLD mínimo vigente. Na proposta de revisão da norma, o referido critério seria revisto de forma que as republicações passassem a ocorrer para os casos em que a diferença, em módulo, entre o PLD recalculado e o seu valor original fosse superior a 30% do valor do PLD mínimo. Para minimizar a ocorrência de erros no processo de elaboração do Programa Mensal da Operação (PMO), propõe-se um procedimento de divulgação do arquivo de dados preliminares, disponibilizado até o terceiro dia útil que antecede a reunião do PMO. Será implantada ainda uma plataforma virtual do ONS, com acesso restrito para esclarecer dúvidas sobre os dados de entrada considerados no programa. Essa plataforma ficará disponível aos associados do Operador, à CCEE, à Aneel, ao MME e à EPE. (Aneel e Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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7 Revisão da norma sobre o MRE entrará em audiência pública

A Diretoria da Aneel deliberou no dia 16 de maio a abertura de audiência pública para debater a proposta de revisão da Resolução Normativa nº 409/2010, que estabelece critérios e procedimentos para participação de empreendimento hidrelétrico não despachado centralizadamente no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). A audiência terá uma sessão presencial na sede da Agência em Brasília (DF), prevista para o dia 8 de junho. A revisão da norma visa regulamentar emenda à Medida Provisória nº 735, convertida na Lei nº 13.360/2016, segundo a qual as UHEs não despachadas centralizadamente que optarem por participar do MRE somente poderão ser excluídas do referido mecanismo por solicitação própria ou em caso de perda de outorga. A proposta adota um Mecanismo de Redução de Energia Assegurada (MRA), tal como ocorre para as hidrelétricas despachadas centralizadamente. Nesse caso, o Fator de Disponibilidade (FID) seria calculado com base na relação entre a geração média e a garantia física. (Aneel – 16.05.2017)

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8 Metodologia para pedido de Revisão Tarifária Extraordinária entra em audiência pública

A Aneel decidiu pela abertura de audiência pública para discutir com a sociedade os pré- requisitos para admissibilidade dos pedidos de Revisão Tarifária Extraordinária (RTE), e os procedimentos adotados ao processo. A edição do normativo foi motivada pelo aumento no número de pedidos de RTE pelos concessionários e a ausência de critérios mais objetivos para a solicitação. A resolução em audiência propõe princípios e critérios de admissibilidade para os pedidos de RTE, que devem apresentar como elementos mínimos o fato gerador ou conjunto de fatos geradores; a evidência do desequilíbrio econômico-financeiro, e o nexo de causalidade entre fator gerador e desequilíbrio econômico-financeiro. Caso a admissibilidade seja comprovada, o mérito do pedido é analisado pela área técnica, e se identificada a necessidade da RTE, é aberta audiência pública específica para discutir o método de correção do desequilíbrio econômico-financeiro ocorrido. O diretor relator do processo, Tiago Correia, ressaltou que o regulamento trará mais segurança jurídica e regulatória à análise dos pedidos de RTE registrados na Agência, o que beneficia agentes e consumidores, além de proporcionar mais transparência ao processo. (Aneel – 16.05.2017)


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9 BNDES: Desembolsos ao setor elétrico crescem 40% neste ano

Os desembolsos do BNDES ao setor elétrico totalizou R$ 4,07 bilhões de janeiro a abril, aumento de 40% na comparação com o mesmo período de 2016, segundo boletim divulgado pelo banco de fomento nesta terça-feira. As consultas totalizaram R$ 8,1 bilhões, desempenho 6% menor do que foi nos primeiros quatro meses de 2016. O BNDES explica que os desembolsos são um retrato do passado, uma vez que a tramitação dos pedidos de financiamento direto ao BNDES, apresentados como consultas, pode levar mais de um ano nas fases de enquadramento, aprovação e contratação até se converterem em desembolso. Por isso, não são adequadas comparações entre consultas e desembolsos no mesmo período, por exemplo. Ainda segundo o relatório, o banco aprovou R$ 3 bilhões para o setor de energia elétrica de janeiro a abril deste ano, 16,7% a mais do que foi no mesmo período de 2016. Os enquadramentos também apresentaram desempenho positivo, com crescimento de 40%, totalizando R$ 7,7 bilhões. No total, o BNDES desembolsou R$ 21,38 bilhões nos primeiros quatro meses do ano, considerando todos os setores apoiados pelo banco. O desempenho foi 15% abaixo do que foi no mesmo período de 2016. As consultas somaram R$ 27,47 bilhões, queda de 27%. (Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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10 Aneel promove XII Encontro com Analistas de Investimento do Setor

No dia 12 de maio, representantes de 20 instituições foram recebidos pelo Diretor-Geral Romeu Rufino no XII Encontro da Aneel com Analistas de Investimentos do Setor Elétrico. O encontro integra o programa de relacionamento entre a Agência e o público de investidores e tem o objetivo de discutir o cenário energético pela ótica do regulador. Nesta edição, que contou com a participação da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), foram abordados diversos temas, entre eles perspectivas para os próximos leilões de geração e transmissão; remuneração dos ativos das transmissoras (RBSE); sobrecontratação das distribuidoras e revisão do PLD. Também foram contemplados pontos trazidos pelos analistas, tais como um cronograma para os programas estratégicos de fomento, financiamento, apoio e promoção do setor elétrico. (Aneel – 16.05.2017)

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11 RAG das UHEs Jaguara e Miranda são aprovadas

A Diretoria da Aneel aprovou no dia 16 de maio, em reunião pública, o valor da Receita Anual de Geração (RAG) inicial a ser recebida pela Cemig GT pelas UHEs Jaguara e Miranda. A vigência do recebimento será de 27/4/17 até 30/6/17. A decisão determinou ainda que a CCEE proceda a recontabilização de abril de 2017 para considerar a RAG das usinas de 27 a 30 de abril deste ano. A RAG da usina Jaguara foi aprovada em R$ 11,56 milhões e da usina Miranda em R$ 8,98 milhões. (Aneel – 16.05.2017)

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Empresas

1 Eletrobras: Governo descarta, neste momento, um aumento de capital

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, descartou uma nova capitalização do governo na Eletrobras, neste momento. Ele destacou que a estatal ainda tem "deveres de casa" a fazer para gerar caixa, como cortar custos e vender ativos, e que a companhia pode incluir inclusive as hidrelétricas Belo Monte, Jirau e Santo Antônio em seus desinvestimentos. "As SPEs [onde a Eletrobras e suas controladas têm participação] são todas passíveis de análise para desinvestimento", disse. Ele explicou que, dentre todos esses ativos, o caso mais concreto hoje é o de Santo Antônio, já que a Odebrecht, sócia da Eletrobras no projeto, está negociando com os chineses a venda de suas respectiva fatia na hidrelétrica. "Vamos vender Belo Monte? É possível. No caso de Santo Antônio já há um tag along [extensão de uma oferta a acionistas minoritários] que está sendo negociado. Se for interessante, podemos exercer ou não a opção de fazermos a nossa venda [da participação da Eletrobras no projeto]", complementou o ministro. Coelho Filho disse, ainda, que os desinvestimentos da Eletrobras serão usados para melhorar o perfil da dívida da companhia. E afirmou que o governo não vê hoje a capitalização da Eletrobras como "solução", por "solidariedade" à crise fiscal dá União. "Para fazer frente as nossas necessidades, antes de estarmos demandando esforço do governo, estamos [a Eletrobras] fazendo nossos dever de casa. Se precisarmos, vamos mostrar todo o esforço que já foi feito, e dizer que estamos precisando de ajuda [apoio financeiro do governo]. Mas tem muita coisa a ser feita internamente ainda", comentou. Ele disse também que o CNPE deve analisar em junho uma proposta para criação de uma SPE, para a usina nuclear Angra 3. O objetivo é atrair um sócio privado para investir na conclusão da unidade, que demandará entre R$ 8 bi e R$ 9 bi em investimentos, em cinco anos de trabalho. (Valor Econômico – 17.05.2017)

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2 Leilão de usinas da Cemig vai render R$ 1,5 bi extra

O leilão das quatro hidrelétricas da Cemig, com contratos vencidos ou prestes a vencer, renderá uma arrecadação adicional de R$ 1,5 bilhão neste ano que não era considerada inicialmente pelo Tesouro. O diretor geral da Aneel, Romeu Rufino, explicou que o valor decorre da indenização devida à companhia mineira, que será quitada somente em 2018. Com isso, a totalidade da receita com o bônus de outorga, no valor de R$ 11,6 bilhões, entrará no caixa da União livre de descontos. Em março, o MF espera receber R$ 10,1 bilhões esse ano. (Valor Econômico – 17.05.2017)

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3 Leilão das quatro hidrelétricas da Cemig está previsto para setembro desse ano

A preocupação com o cumprimento dos prazos, que vai assegurar o ganho de receita ainda em 2017, levou o governo a prometer a publicação de resolução do CNPE, ainda ontem, para permitir a abertura de audiência pública sobre a minuta do edital. A decisão, que sairia em edição extra do "Diário Oficial da União", não foi confirmada. Após o debate com o setor, a agência analisará as contribuições para fazer os ajustes finais antes de lançar o edital. Daí, então, começará a contagem do prazo de 30 dias para realizar o leilão. O leilão das usinas da Cemig está previsto para setembro. (Valor Econômico – 17.05.2017)

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4 Rufino: Cemig tem direito a receber indenização pelo fato de ter investimentos não amortizados até o final da concessão

De praxe, o pagamento do bônus de outorga é realizado no mês seguinte à disputa, no ato de assinatura dos contratos. Romeu Rufino, diretor geral da Aneel, explicou que a Cemig tem direito de receber a indenização porque realizou investimentos que não foram amortizados até o final da concessão. Segundo ele, boa parte das regras será semelhante às usadas na oferta de 29 usinas com contratos vencidos em 2015. Na época, o governo assegurou R$ 17 bilhões em bônus de outorga. Serão oferecidas as concessões de Jaguara, Miranda, São Simão e Volta Grande que respondem por de 2,9 mil megawatts (MW) de potência. O diretor Aneel disse que não deverá haver restrições à participação das empresas do setor, nem mesmo da Cemig. Segundo ele, os interessados poderão adquirir mais de uma concessão de usina. Mesmo sem a decisão do CNPE, a Aneel deu segmento à preparação das usinas para a licitação. (Valor Econômico – 17.05.2017)

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5 Cemig continuará prestando serviço de geração, em caráter temporário, até que se escolha um novo concessionário

Há menos de dois meses, o governo federal conseguiu derrubar a liminar que mantinha a concessão com a Cemig. A disputa na Justiça teve início quando a companhia decidiu não aderir à renovação da concessão, lançada com a polêmica Medida Provisória 579, de 2012. Sem sucesso, tentou assegurar a renovação automática dos contratos mantendo o antigo patamar de receita. Agora, a Cemig continuará prestando o serviço de geração, em caráter temporário, pelo regime de cotas até a escolha de um novo concessionário. Nessa modalidade a remuneração é mais baixa, baseada apenas na cobertura dos custos de operação e manutenção. Ontem, Romeu Rufino, diretor geral da Aneel, disse que a tarifa de geração das usinas negociadas no leilão sofrerá uma elevação significativa para compensar o bônus de outorga que será pago pelas vencedoras. Ele ironizou dizendo que esse mecanismo levará o consumidor a assumir o custo de uma "tarifa bonificada". (Valor Econômico – 17.05.2017)

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6 Cemig: reavaliação de estratégia na Light

A oferta subsequente de ações da Light não foi cancelada, mas suspensa até que a Cemig, controladora da companhia, reavalie sua estratégia futura quanto à participação na empresa carioca. "A oferta foi paralisada para que possamos definir estrategicamente qual nosso caminho na participação na Light", disse ontem Adézio de Lima, diretor financeiro e de relações com investidores da Cemig. Segundo o diretor financeiro, a Cemig tem a aprovação para fazer a oferta subsequente, mas o tamanho vai depender de alguns fatores ainda não definidos. A estatal mineira ainda precisa bater o martelo sobre a proporção entre oferta secundária e primária das ações da Light. A oferta faz parte do programa de venda de ativos da companhia, que tem a finalidade de reduzir o seu nível de endividamento. A operação oferece, ainda, uma saída para a Cemig em relação à opção de venda exercida pelo grupo de bancos BTG Pactual, Banco do Brasil, Santander e Votorantim - na Light. Inicialmente, o plano da estatal mineira era diluir sua participação na Light no aumento de capital, evitando estatizar a companhia com a compra da parcela dos bancos. Para assegurar o controle minoritário - o suficiente para ditar os rumos da Light, mas não para estatizá-la formalmente-, foi proposta também uma alteração estatutária, com a inclusão de uma pílula de veneno (ou "poison pill") determinando que qualquer novo acionista que alcance fatia de 25% das ações tenha que fazer uma oferta pela participação dos demais. A ideia era a Cemig permanecer com uma fatia superior a barreira dos 25%, com o controle da companhia. A assembleia que iria deliberar sobre a proposta foi cancelada por falta de quórum, depois que a própria Cemig não compareceu, por haver divergências quanto ao plano proposto. (Valor Econômico – 17.05.2017)

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7 Cemig: busca para redução de dívidas continua

Enquanto a Cemig avalia a estratégia no controle da Light, a companhia carioca segue se esforçando para reduzir seu endividamento. A empresa encerrou março com uma relação entre dívida líquida e Ebitda de 3,5 vezes, ante 3,72 vezes no fim de dezembro de 2016. Em teleconferência realizada ontem, a presidente da Light, Ana Marta Horta Veloso, disse que espera condições melhores para a rolagem da dívida da companhia, diante da melhoria dos ratings da empresa. A dívida líquida da empresa no fim de março era de R$ 6,413 bilhões. "Esperamos a melhoria nos resultados para equacionar a dívida remanescente. Tivemos um 'upgrade' do rating e outras agências de risco estão revisando o rating da Light", afirmou Ana Marta, em referência à Moody's. A agência revisou a classificação da companhia, em escala nacional, para Baa1.br, com perspectiva positiva. Ana Marta disse também que a companhia segue aberta a "propostas para otimização" do seu portfólio de ativos e que tem mantido negociações para desinvestimentos "em estágios diferentes de maturação". A executiva citou como exemplo o contrato assinado com a AES Tietê, para a venda de sua participação no complexo eólico Alto Sertão II, da Renova Energia pelo valor de R$ 600 milhões. A Renova é controlada pela Cemig. Outro ponto que a companhia explora para a diminuição de dívidas é plano de desligamento – que no ano passado atingiu 700 empregados e teve forte impacto na redução de despesas operacionais e deve continuar em 2017 a partir do mês de maio. A expectativa é que em 2018 a redução nos custos chegue a R$ 175 milhões. (Valor Econômico – 17.05.2017 e Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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8 Cemig está perto de vender usina Santo Antônio e pode reduzir fatia na Taesa

A elétrica mineira Cemig está em negociações para a venda de sua fatia na hidrelétrica de Santo Antônio, que pode ser fechada a qualquer momento, e avalia ainda se desfazer de parte de suas ações na transmissora Taesa, ficando apenas com a participação que detém no bloco de controle da companhia. Os movimentos foram antecipados nesta terça-feira pelo diretor financeiro da Cemig, Adézio Lima, em teleconferência com investidores na qual o executivo prometeu a divulgação nas próximas semanas de um programa de desinvestimentos da companhia. A elétrica tem dito que buscará se desfazer de participações minoritárias e ativos não considerados essenciais para reduzir sua enorme dívida, que somava R$ 14,7 bi brutos no final de março. "Vamos anunciar nas próximas semanas... temos um volume de operações que poderemos colocar à venda, e vamos detalhar", disse Lima. A Cemig detém 18% em Santo Antônio com investimento estimado em cerca de R$ 20 bi. A Cemig também detém 31,54% das ações na transmissora Taesa, onde era sócia dos fundos Coliseu e Taurus, que recentemente anunciaram a venda de suas fatias no negócio para a colombiana Isa por R$ 1 bi. (Reuters – 16.05.2017)

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9 Cemig: MP que reestrutura setor pode ser solução para usinas

A Cemig está apostando que a Medida Provisória para reestruturar o setor elétrico prometida pelo governo poderá trazer algum tipo de solução para as UHEs São Simão, Miranda e Jaguara, que estão inscritas no leilão de outorga, que deve acontecer até setembro. Essas usinas não tiveram suas concessões renovadas com base na lei 12.783/2013. Em conferência com analistas de mercado nesta terça-feira, 16 de maio, o Diretor de Finanças e Relações com Investidores da Cemig, Adézio de Almeida Lima, a empresa ainda está em intensa negociação com o governo federal sobre o tema. “Estamos agradando a edição da MP, que com certeza vai trazer alívio não só para a Cemig, mas para todo o setor no país”, explicou. A expectativa é que a MP saia em junho. O leilão de outorga vai ter ainda a usina de Volta Grande. De acordo com o executivo, há vários investidores interessados em formar parcerias com a estatal mineira. O executivo considera os ativos que irão ao leilão como ‘fantásticos’, frisando que eles são de qualidade e já poderão aferir receita logo no dia seguinte ao certame. Sem desistir da discussão judicial sobre o direito a renovação das concessões de São Simão, Jaguara e Miranda, a empresa se mostra disposta na disputa. “Talvez seja o grande ponto estratégico da Cemig esse ano na gestão da companhia, a solução do retorno dessas usinas para os ativos da Cemig”, aponta. (Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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10 Copel: lucro no primeiro trimestre do ano é de R$ 417,3 mi

A Copel terminou o primeiro trimestre de 2017 com lucro líquido de R$ 417,3 mi. A empresa divulgou na última segunda-feira, 15 de maio, seus resultados do período. Esse resultado é 206,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 136,1 mi. A receita operacional líquida da estatal paranaense teve um aumento de 7%, ficando em R$ 3,29 bi. O Ebitda no trimestre é de R$ 1 bi, crescendo 87,2% em relação ao do primeiro trimestre de 2016. De acordo com a Copel, os investimentos chegaram a R$ 587,6 mi no trimestre, recuando 34,1%. Nos três primeiros meses de 2016, o investimento foi de R$ 891,6 mi. A empresa teve um crescimento de 3,5% no mercado fio. Ele é composto pelo mercado cativo, pelo suprimento a concessionárias e permissionárias dentro do estado do Paraná e pela totalidade dos consumidores livres existentes na sua área de concessão. Já o fornecimento de energia teve uma queda de 5,6% no trimestre, registrando 6.513 GWh. A entrada em operação da primeira unidade geradora da UHE Colíder está prevista para fevereiro de 2018, enquanto a última está prevista para julho de 2018. (Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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11 Copel GT: emissão de debêntures de infraestrutura é estudada

O superintendente de Mercado de Capitais da Copel, Artur Felipe Fischer Pessuti, disse que a companhia estuda novas operações no mercado de capitais com o objetivo de alongar parte da dívida de curto prazo da Copel, que tem hoje cerca de R$ 2,7 bilhões vencendo até março de 2018. Em teleconferência nesta terça-feira, 16 de maio, Pessuti disse que a empresa considera a possibilidade de realizar emissão de debêntures de infraestrutura. “Sabemos que a Copel GT tem bastante lastro para esse tipo de papel e devemos caminhar nesse sentido nas próximas operações que venhamos a desenvolver.” Informações do balanço do primeiro trimestre da companhia mostram que a dívida liquida consolidada era de R$ 8,91 bilhões ao final de março, aumento de 0,9% em comparação com R$ 8,83 bilhões registrados em 2016. O endividamento bruto da companhia, de R$ 15,4 bilhões, representa 57,3% do patrimônio líquido. A dívida de curto prazo (abr/17 – mar/18) totaliza R$ 2,74 bilhões. Pessuti reconhece que a companhia tem um montante relevante vencendo nos próximos meses, mas disse que esteve em contato com os bancos e que há muita tranquilidade em relação à capacidade da Copel de rolagem da dívida. “Temos total condições de rolar esse endividamento”, afirmou. A operação mais recente da companhia foi a emissão de uma nota promissória de dois anos ao custo de 117% da CDI. (Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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12 Copel: diretor que defendia pagamento menor de dividendos é demitido

A estatal paranaense Copel anunciou ontem, durante teleconferência com analistas, que Adriano Rudek de Moura é o novo diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, substituindo Luiz Eduardo Sebastiani. Não houve, porém, um comunicado formal da saída de Sebastiani. Na teleconferência, o presidente da companhia, Sergio Guetter, fez apenas uma apresentação formal do novo diretor, lendo alguns trechos do seu currículo. De acordo com a imprensa local, a demissão tem relação com um impasse com o governo do Paraná - principal sócio da companhia - sobre a distribuição de dividendos. Enquanto Sebastiani, como diretor financeiro, defendeu a distribuição do montante mínimo do lucro aos acionistas, equivalente a 25% do total, o conselheiro Mauro Ricardo Costa, secretário da Fazenda do Paraná, defendeu o pagamento de 50% do lucro. Na ocasião, a visão de Sebastiani sobre os dividendos havia prevalecido. Durante a assembleia geral ordinária (AGO), porém, foi aprovada a distribuição de R$ 506,212 milhões aos acionistas, 50% do lucro líquido ajustado de 2016. (Valor Econômico – 17.05.2017)

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13 Copel: conselheiros defendem diretor demitido

Em reunião no dia 27 de abril, os conselheiros Sandra Guerra e Sergio Weguelin chegaram a solicitar que fosse registrada na ata do encontro o "desalento e perplexidade" com que viram a "iminente demissão" do diretor financeiro Luiz Eduardo Sebastiani, que defendia de uma distribuição mínima de dividendos. Eles destacaram que todas as apresentações e manifestações feitas por Sebastiani mostraram não apenas sua dedicação ao trabalho, "mas, sobretudo, seu comprometimento com a busca por melhores resultados para a empresa". "Sendo assim, não nos parece adequado que a sua demissão tenha sido decidida sem que os conselheiros que vêm acompanhando o seu trabalho tenham sido consultados", disseram Sandra e Weguelin na manifestação. Eles relataram ainda ter presenciado um debate entre Sebastiani e "um dos conselheiros" sobre a distribuição de dividendos. "Nessa ocasião, o diretor financeiro referendou a contenção ao mínimo legal do montante de dividendos a serem distribuídos, contrapondo-se à proposta que sugeria uma distribuição muito mais elevada dos resultados", disseram os conselheiros. A argumentação dele, que teve o apoio dos demais, tinha como justificativa a necessidade de não colocar em risco o endividamento da companhia, ao mesmo tempo em que garantiria a execução de investimentos necessários na empresa. A empresa tem R$ 2,7 bilhões em dívidas vencendo no curto prazo. No fim do primeiro trimestre, a dívida líquida da companhia chegou a R$ 9 bilhões, com uma alavancagem de 2,3 vezes. A direção da companhia acredita que não terá problemas em rolar a dívida de curto prazo. (Valor Econômico – 17.05.2017)

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14 Celpe: investimento em monitoramento de nove subestações

A Celpe incorporou ao seu sistema de segurança uma tecnologia utilizada em modernos aeroportos do mundo. Trata-se de um monitoramento e controle de acesso por meio de um sistema de vídeo dotado de inteligência artificial. A ideia é prevenir invasões e assegurar maior controle de acesso às subestações. Pioneiro no setor elétrico nacional, o Projeto Security, desenvolvido pelas empresas Norteldata e Bosch, em parceria com a área Corporativa de Tecnologias do Grupo Neoenergia, recebeu investimentos de R$ 1,5 mi e deve ser expandido para todas as distribuidoras do Grupo. A ferramenta foi implantada nas subestações Pau Ferro, Suape, Ipojuca, Várzea, Caxangá, Paratibe I, Estância, Ilha do Leite e Iputinga. A expectativa da empresa é ampliar a tecnologia para as demais unidades de distribuição da Celpe, que já contam sistemas tradicionais de segurança. Por meio dos equipamentos e sistemas de telecomunicações, é possível ter controle de vídeo-monitoramento, alerta sonoro e acesso das subestações. A transmissão dos dados do sistema é feita por redes de fibra ótica e utiliza câmeras inteligentes em HD e joysticks para operação. Os equipamentos podem, por exemplo, acompanhar automaticamente a movimentação de qualquer pessoa no perímetro externo e interno das subestações. A principal finalidade da tecnologia é prevenir ações de furto, vandalismo, e até mesmo incidentes, nas subestações, como aponta o gerente do Departamento de Manutenção da Subtransmissão da Celpe, Hugo Vidal. “O Security representa um grande passo para a Inovação, garantindo a segurança das subestações da Celpe e do Grupo Neoenergia. A ideia inovadora passou por um período de seis meses de aperfeiçoamento e testes, estamos implantando um sistema de ponta, referência em locais no mundo com grande movimentação e necessidade de segurança operacional”. (Agência CanalEnergia – 17.05.2017)

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15 Alupar: lucro registrado é de R$ 73,7 mi, aumento de 36% no trimestre

A Alupar registrou lucro líquido de R$ 73,7 milhões no primeiro trimestre de 2017, crescimento de 36% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita líquida atingiu R$ 372,1 milhões, ante os R$ 372,7 milhões apurados no primeiro trimestre de 2016. A geração de caixa medida pelo Ebitda atingiu R$ 305,9 milhões, 1,7% inferior aos R$ 311,2 milhões apurados no mesmo período de 2016. Em 24 de abril, a Alupar sagrou-se vencedora do Lote 19 no leilão de transmissão da Aneel 05/2016. O investimento estimado Aneel é de R$ 889 milhões. A Receita Anual Permitida será de R$ 99,1 milhões. (Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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16 Santo Antônio: UHE planeja descontratar no ACR para enfrentar o GSF

A Santo Antônio Energia planeja uma descontratação, cujo montante não foi revelado, como forma de se proteger do déficit de geração que deverá ser verificado esse ano. A concessionária da UHE Santo Antônio (RO, 3.568 MW) deverá participar de uma rodada do MCSD Energia nova e oferecer acordos para enfrentar o período de julho a dezembro de 2017 com um nível menor de energia contratada. De acordo com o diretor Financeiro e da empresa, Luiz Pereira de Araújo Filho, a empresa está avaliando essa possibilidade de descontratar energia que está compromissada no ACR via o MCSD. “Queremos aproveitar essa janela. Esta é uma medida que nos assegura passar por esta etapa, mas requer o aval dos nossos credores. Estamos próximos de uma decisão para que possamos nos proteger do GSF”, comentou o executivo em teleconferência sobre os resultados da geradora. O diretor, que não teve seu mandato renovado, afirmou que essa descontratação é pontual e seria válida de julho a dezembro apenas. Relatou ainda que há interessados nessa janela para poder enfrentar o déficit previsto para o ano. E lembrou ainda que essa estratégia é a mesma que todo o setor vem adotando para fazer frente a esse período mais crítico. (Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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17 Santo Antônio reporta prejuízo de R$ 219 mi no primeiro trimestre

A Santo Antônio Energia reportou um prejuízo líquido de R$ 219,3 milhões no primeiro trimestre de 2017. Esse montante é 56% a mais do que as perdas do mesmo período de 2016. O resultado Ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) apresentou uma leve variação nessa mesma base de comparação, passando de R$ 346,6 milhões para R$ 337,5 milhões. A geração de energia pela usina apresentou variação de 41,3% na comparação entre os três primeiros meses do ano passado e 2017. A receita líquida aumentou para R$ 736,4 milhões. Desde janeiro a companhia vem recebendo o faturamento pleno por conta da entrada em operação comercial das últimas seis turbinas do projeto que hoje conta com 50 unidades geradoras que puderam operar com o aumento da cota para 71,3 metros. O aumento da capacidade instalada da usina elevou os valores de TUST repassados que alcançaram R$ 100 milhões no trimestre e afetou o resultado líquido, explicou a companhia. Com o final das obras o volume de investimentos recuou na comparação com o primeiro trimestre de 2016, passou de R$ 174,9 milhões para R$ 36,7 milhões. A dívida atual da Santo Antônio é de R$ 15,2 bilhões, sendo R$ 10,4 bilhões com o BNDES. (Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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18 Brookfield: compra de participação da Renova na TerraForm Global é negociada

A gestora de recursos e ativos Brookfield está em vias de adquirir a participação da Renova Energia na companhia norte-americana TerraForm Global, conforme confirmou na última segunda-feira (15) a empresa brasileira de geração de energia renovável por meio de comunicado divulgado ao mercado. Segundo a Renova, o negócio não inclui a venda do controle acionário da empresa, tampouco proposta de capitalização por terceiros, embora esteja avaliando diversas opções para reduzir seu endividamento e readequar o plano de negócios. Entre essas opções estão a venda de ativos e a entrada de novos sócios. Também em comunicado ao mercado, a Light esclareceu que não recebeu qualquer oferta da Brookfield para a compra da participação da empresa na Renova Energia. (Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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19 Agência homologa resultados da segunda revisão tarifária de cooperativas

Homologados hoje (16/5), durante Reunião Pública, os resultados da segunda revisão tarifária das Cooperativas de Eletrificação Rural da Região de Promissão - CERPRO, em São Paulo, e Regional de Energia Taquari Jacuia – CERTAJA, no Rio Grande do Sul. Com a decisão, as tarifas vigentes estão mantidas até o próximo processo tarifário dessas cooperativas. (Aneel – 16.05.2017)

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20 Reajuste tarifário da Cernhe (SP) é aprovado

A Aneel aprovou no dia 16 de maio, em reunião pública, o reajuste tarifário da cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural da Região de Novo Horizonte (Cernhe). Os consumidores residenciais terão reajuste de 44,50%. As novas tarifas entram em vigor dia 17 de maio. Confira os novos índices que serão aplicados. Cernhe: Efeito Médio – (51,68%); Baixa tensão – (51,71%); Alta tensão – (39,08%). (Aneel – 16.05.2017)

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21 Reajuste tarifário da Uhenpal (RS) é aprovado

A diretoria da Aneel aprovou no dia 16 de maio, em reunião pública, a Quarta Revisão Tarifária Periódica da distribuidora Usina Hidroelétrica Nova Palma Ltda. (UHENPAL). Os consumidores residenciais atendidos pela concessionária terão redução de -20,17% nas tarifas a partir de 22/5/17. Confira os percentuais definidos para cada grupo de consumo. Uhenpal: Efeito Médio – (-19,24%) (redução); Baixa tensão – (-19,77%) (redução); Alta tensão – (-17,04%) (redução). (Aneel – 16.05.2017)

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22 Sulgipe: tarifas sobem 6,65%

A partir do dia 22 de maio os consumidores residenciais da Sulgipe terão um aumento de 5,34% na conta de energia elétrica. Já para a indústria, o aumento será de 9,03%. O aumento médio foi de 6,65%. A revisão tarifária da distribuidora foi aprovada pela Aneel nesta terça-feira (16/5). A Sulgipe atende 142 mil unidades consumidoras localizadas em 14 municípios de Sergipe e Bahia. (Brasil Energia – 16.05.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Segundo os dados do ONS referente ao dia 15/05. Os reservatórios do Norte tiveram um aumento de 0,3%, operando com volume de 66%. A energia armazenada da região é de 9.932 MWmês e a ENA é de 7.503 MWm, que equivale a 47% da MLT. A usina de Tucuruí registra volume de 99,69%. No Sul os níveis subiram 0,1%, e a capacidade dos níveis ficou em 43,2%. A energia armazenada é de 8.683 MWmês e a ENA é de 6.133 MWm, que é o mesmo que 52% da MLT. A usina de Passo fundo está com 91,12% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste houve recuo de 0,1% e os níveis estão com 41,5% da capacidade. A energia armazenada é de 84.303 MWmês e ENA é de 29.179 MWm, que corresponde a 81% da MLT. A usina de Furnas está com volume de 40,79%. No Nordeste também houve diminuição de 0,1% na comparação com o dia anterior e os reservatórios se apresentam com 20,7% da capacidade. A energia armazenada é de 10.742 MWmês e a ENA é de 1.593 MWm, que equivale a 23% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho opera com 14,38% de capacidade. (Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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2 Bairros de Maceió ficam sem energia

Um problema técnico na rede elétrica da Eletrobras Distribuição de Alagoas deixou, na noite desta terça-feira (16), diversos bairros de Maceió sem energia. A assessoria de comunicação da Eletrobras Alagoas informou através de nota que a interrupção no fornecimento de energia foi causada por uma árvore que atingiu a rede elétrica no Condomínio Chácara da Lagoa. "O toque da árvore na rede provocou um curto-circuito, que afetou um equipamento na subestação do Tabuleiro, interrompendo o fornecimento para Santa Amélia, Fernão Velho, João Sampaio, parte da Avenida Durval de Góes Monteiro, os conjuntos Salvador Lira, Dubeaux Leão, Santa Lúcia, Clima Bom e adjacências", expõe. Na ocasião a ocorrência foi registrada segundo a Eletrobras às 18h47 e, imediatamente, as equipes iniciaram os trabalhos para recompor o sistema elétrico. Às 19h27 grande parte das localidades tiveram o fornecimento restabelecido e às 20h31 tudo já estava normalizado. (G1 – 16.05.2017)

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Meio Ambiente

1 Itaipu: consumo de energia subiria 33% em 10 anos com troca por veículos elétricos

O consumo de energia no país teria um impacto adicional pequeno caso o Brasil decidisse proibir a fabricação de veículos com motores a combustão interna, permitindo apenas a produção de modelos elétricos. Cálculos feitos por Itaipu Binacional estimam uma elevação média da ordem de 3,3% ao ano em dez anos caso a decisão fosse tomada hoje. O percentual considera a capacidade produtiva máxima da indústria automotiva brasileira, que em 2011 alcançou 3,5 milhões de unidades fabricadas, uma distância média percorrida de 60 quilômetros por dia por brasileiro, uma frota de aproximadamente 35 milhões de automóveis e autonomia média de 120 quilômetros dos carros elétricos, que consumiriam 20 kWh, além das perdas na rede. Considerando que a frota teria sido trocada em dez anos, ao final do período, o consumo de energia subiria 33%, de forma planejada. O estudo foi feito pela equipe do Programa Veículo Elétrico da Itaipu Binacional, coordenado por Celso Novais. O estudo tem objetivo maior de gerar reflexão sobre o mercado de veículos elétricos e a relação dessa nova classe de consumo no cenário eletroenergético nacional. (Brasil Energia – 16.05.2017)

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2 Itaipu: existem motivações econômicas na troca da frota de veículos

A frota total no ano passado era de 93,87 milhões de unidades, o que colocaria o número ainda mais distante de ser alcançado - 43,4 anos para substituir totalmente a frota. O estudo de Itaipu mostra que o pequeno impacto adicional no consumo de energia poderia compensar a despesa oculta que veículos a combustão interna possuem. "É um impacto muito pequeno", afirmou Celso Novais, coordenador do estudo. Modelos tradicionais, a ciclo Otto, como os carros a gasolina e etanol, e Diesel, têm baixa eficiência na comparação com veículos elétricos. Com base em dados oficiais, os estudos indicam que a área de transporte no país consome 32% da energia produzida, o que equivaleu, em 2011, a 997,4 TWh.Ou 10,8 hidrelétricas de Itaipu (que gerou 95,4 TWh naquele ano). Desse valor, 9,2 Itaipus seriam necessárias apenas para gerar calor e poluição e 1,6% seria destinado às rodas dos veículos. Em outras palavras, cerca de 90% da energia necessária para mover o motor é desperdiçada pelos carros atuais, o que corresponde a US$ 34 bilhões – ou cerca de R$ 109 bilhões, a um câmbio na casa dos R$ 3,20. Considerando o consumo médio de um veículo elétrico, a demanda anual seria suprida pelo equivalente a 1,88 Itaipu. Como o país importa gasolina, as operações geram um déficit anual da ordem de US$ 17 bilhões. Ou seja, a compra de gasolina e a energia desperdiçada totalizam US$ 51 bilhões – ou cerca de R$ 163 bilhões por ano, "que poderiam ser gastos em Saúde, Educação ou Ciência e Tecnologia", recorda o especialista, além dos benefícios ambientais que a medida produziria. "A motivação econômica existe", acrescenta. (Brasil Energia – 16.05.2017)

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3 Países europeus já possuem políticas de banimento do uso de combustíveis fósseis

Celso Novais, coordenador do estudo feito pela Itaipu Binacional, recorda que países europeus já possuem políticas de banimento do uso de combustíveis fósseis em automóveis, para atender às diretrizes do Acordo de Paris, inclusive a Noruega, um dos maiores produtores mundiais de petróleo. Além disso, ressalta, todas as maiores fabricantes de automóveis do mundo possuem modelos elétricos ou pesquisando sobre o tema, e a Tesla foi criada para ser uma fabricante de modelos 100% elétricos, sem motores a combustão. (Brasil Energia – 16.05.2017)

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Energias Renováveis

1 Renováveis: fontes já representam 90% da expansão de geração no Brasil

As energias renováveis representam 90% da expansão de capacidade instalada de geração em 2016. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o Brasil atingiu a marca de 150,4 GW de capacidade instalada, com um aumento de 9,5 GW em relação a 2015. A fonte hidráulica aparece com proporção de 64,5% no total da capacidade instalada, seguida pela biomassa com 9,3%. Considerando a importação, a oferta total de geração atingiu 156,3 GW em 2016 com 80,6% da capacidade instalada total de renováveis, enquanto que no mundo o indicador é de 33%, num universo próximo de 6.450 GW. Segundo o MME, a expansão prevista para os próximos três anos, no Brasil, soma 18,6 GW, com destaque para a participação das usinas solares e eólicas. (Brasil Energia – 16.05.2017)

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2 UTEs Caarapó, Arevale e Iranduba: liberadas para operação em teste

A usina UTE Caarapó recebeu autorização para operação em teste da unidade geradora UG3, de 38 MW de capacidade instalada, desde o dia 13 de maio de 2017, segundo despacho publicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica na última segunda-feira, 15. A usina fica localizada no município de Caarapó, Estado do Mato Grosso do Sul. A UTE Arevale também recebeu autorização para operar em teste a unidade geradora UG1, de 2 MW de capacidade. A usina fica no município de Roseira (SP). Outra usina aprovada foi a UTE Iranduba, que teve as unidades geradoras que totalizam 25 MW de capacidade instalada liberadas para operação em teste. A localização do empreendimento é em Manaus (AM). Já a EOL Aura Mangueira XIII recebeu autorização para operação em teste das unidades geradoras UG1 a UG5, de 3 MW cada, totalizando 15 MW de capacidade instalada. A usina fica localizada no município de Santa Vitória do Palmar (RS). (Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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3 Fitch analisa emissão de debêntures no valor de R$ 42,4 mi para eólica da Omega

A Fitch Ratings atribuiu na última sexta-feira, 12 de maio, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA(bra)’ para a primeira emissão de debêntures do Projeto Eólico Delta 2, no valor de R$ 42,4 mi e vencimento em dezembro de 2026. A perspectiva do rating é estável. Delta 2 é composto pelos parques EOL Testa Branca, I, Testa Branca III e Porto do Delta, da Ômega Geração. Eles estão localizados nos municípios de Paranaíba e Ilha Grande, no Piauí e totalizam 74,8 MW de capacidade instalada. De acordo com a Fitch, o rating reflete o histórico operacional do projeto de apenas seis meses e a disponibilidade de dados, que ela considera adequada para realizar os estudos de vento e de geração de energia. Ainda de acordo com a agência, o rating também reflete a exposição a eventuais déficits de geração de energia compensados ao PLD, devido as características dos Contratos de Energia no Ambiente Regulado de Leilões de Energia Nova. As debêntures estão expostas ao descasamento entre inflação e a taxa de juros de longo prazo. Os índices de cobertura do serviço da dívida mínimo e médio do cenário de rating da Fitch são de 1,19 vez e 1,38 vez. Sob cenários extremos, o projeto resiste a substanciais decréscimos da geração de energia e a incrementos de custos, e, ainda assim, cumpre suas obrigações financeiras. As debêntures terão o mesmo nível de senioridade que os financiamentos de longo prazo do BNDES e contam com garantia corporativa da Ômega Geração e uma fiança bancária do Banco ABC Brasil. (Agência CanalEnergia – 16.05.2017)

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4 Energia solar: fonte é tema de ciclo de palestras em Belém

Para debater o tema do uso da fonte solar, um ciclo de palestras reúne quatro renomados especialistas no tema nesta terça-feira (16), em Belém. Para participar, basta doar um brinquedo ou comprar um vale da campanha “Doe um Brinquedo, Construa um Sorriso”, voltado a crianças assistidas por instituições sociais da Grande Belém. Composto por quatro palestras, o ciclo propõe apresentar informações atualizadas sobre o ascendente mercado de energia fotovoltaica com os respectivos benefícios legais e fiscais, bem como as possibilidades de financiamento para pequenos e grandes empreendimentos, que envolve inovação e tecnologia. O encontro, promovido pelo Sinduscon-PA e pelo Sebrae, tem apoio da Fiepa e corealização do Clube de Engenharia. Na programação, Celson Mizerani vai abordar o tema “Novas legislações e visão de mercado”. Com mais de 27 anos de experiência em Gestão, Marketing e Merchandising, ele coordena a área comercial da Enel Soluções nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e estado de São Paulo. Raphael Vale, idealizador e presidente da Coober – Cooperativa Brasileira de Energia Renovável, fala sobre a desafiadora conquista que instalou a empresa em Paragominas, sudeste do estado. O encontro traz ainda a Cláudio Conde, diretor de Energia da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) para falar sobre “Visão do Governo do Pará e incentivos fiscais” para a geração de energia solar. Para encerrar a série de palestras, o consultor Juraci de Araújo Moura Fé aborda o tema “Opções de financiamentos para empreendimentos de energia solar”. Engenheiro civil, Juraci é sócio gestor da ADG Consultoria, com vasta experiência em consultoria financeira empresarial e na elaboração e análise de projetos técnicos, incluindo a captação de recursos de fomento junto a instituições financeiras. (G1 – 16.05.2017)

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5 Brasil Solar Power 2017: evento acontecerá no início de julho

Durante os dias 5 e 6 de julho, será realizado no Rio de Janeiro, o Brasil Solar Power – Conferência e Exposição. O evento, promovido pelo Grupo CanalEnergia e a Absolar, vai reunir os profissionais do setor da energia solar e discutir os rumos e a atual configuração do setor. Promovido pela APTA, o XI Workshop Agroenergia de Matérias Primas acontecerá nos dias 27 e 28 de junho, em Ribeirão Preto – SP. O evento tem como objetivos principais discutir a problemática da produção de matérias-primas para biocombustível, reunir lideranças dos diferentes segmentos, apresentar as novidades tecnológicas e servir como fórum de apresentação de trabalhos técnico-científicos da área. (Agência CanalEnergia – 17.05.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Governo pretende debater exploração não convencional de óleo e gás

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que o governo pretende iniciar no segundo semestre um debate sobre a exploração não convencional de óleo e gás. “Tem muito recurso no Brasil, mas uma insegurança jurídica muito grande”, disse. “Estamos começando a endereçar essa discussão. A Argentina fez uma descoberta que dizem ser a segunda maior [de não convencionais] do mundo. Nos Estados Unidos, o ‘shale gas’ ajudou o país a sair da crise. O que vamos fazer no Brasil? Vamos regulamentar? Vamos explorar ou não? Esse debate tem que ser iniciado”, afirmou o ministro, durante seminário promovido pelo jornal “O Globo” nesta terça-feira, no Rio. (Valor Econômico – 16.05.2017)

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2 MME: Conclusão da usina nuclear Angra 3 deve exigir até R$9 bi e 5 anos

A conclusão da construção da usina nuclear de Angra 3, cujas obras estão paralisadas desde o final de 2015, deverá exigir entre 8 bilhões e 9 bilhões de reais em investimentos e até cinco anos de trabalho, disse nesta terça-feira o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Ele afirmou que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deverá discutir em junho maneiras de retomar a usina, mas antecipou que provavelmente a solução deverá envolver a atração de uma empresa privada para dar apoio financeiro e operacional à empreitada. "A ideia é trazer um privado para fazer investimento e manutenção, e a operação seria da Eletronuclear (subsidiária da Eletrobras)", disse Coelho Filho, ao participar de evento no Rio de Janeiro. (Reuters – 16.05.2017)

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3 ABiogás tem novo presidente

A Associação Brasileira de Biogás e Biometano (ABiogás) tem nova presidência-executiva. O empresário Alessandro Gardemann assume o comando da entidade no lugar de Cícero Bley Jr., que ocupava no cargo desde a fundação, em 2013. Bley parte para uma carreira internacional. Assume como CEO de um fundo de investimentos, com sede em Luxemburgo, para aplicações em energias renováveis visando o abastecimento de veículos elétricos, a biogás e outros combustíveis não convencionais. O agrônomo, que também foi superintendente de energias renováveis da Itaipu Binacional, foi uma dos primeiros no Brasil a acreditar que o biogás fosse capaz de promover o desenvolvimento do país. Ele passa o bastão para Gardemann, administrador de empresas formado pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP-FGV). Após trabalhar no mercado financeiro, fundou a GEO Energética em 2008 e agora toma as diretrizes da associação. Tanto Gardemann quanto Bley estão alinhados e têm forte vínculo com energias renováveis e foram os precursores de um novo pensamento sobre o biogás no Brasil. Desde a fundação da ABiogás, ambos executivos atuaram intensamente no setor energia com agendas na Aneel e ANP; no planejamento da EPE; nos núcleos de políticas públicas e de estado; e no MME. Para a vaga de vice-presidente da ABiogás, assume Gabriel Kropsch, diretor da Acesa Bioenergia. Kropsch é administrador de empresas pela PUC-RJ com MBA pela Coppead/UFRJ. (Agência CanalEnergia – 17.05.2017)

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4 ABiogás: Alessandro Gardemann assume presidência

Alessandro Gardemann é o novo presidente Associação Brasileira de Biogás e Biometano (ABiogás). O empresário assume o comando da entidade no lugar de Cícero Bley Jr., que ocupava o cargo desde a fundação da associação, em 2013. O agora ex-presidente assume como CEO de um fundo de investimentos, com sede em Luxemburgo, para aplicações em energias renováveis visando o abastecimento de veículos elétricos. Cícero Bley recebeu ainda o título de presidente emérito da ABiogás. Para a vaga de vice-presidente da ABiogás, assume Gabriel Kropsch, diretor da Acesa Bioenergia. (Brasil Energia – 16.05.2017)

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Economia Brasileira

1 Apesar de sinal melhor no Finame, consultas ao BNDES aprofundam queda

O BNDES fez questão de frisar ontem que há um conjunto de sinais de curto prazo apontando para perspectiva de melhora no nível da atividade econômica do país. Um desses sinais seria a melhora nas aprovações na linha do Finame. Os dados relativos ao desempenho do primeiro quadrimestre ainda mostram que as consultas -ainda estão longe de decolar. Em abril, as consultas ao banco de fomento totalizaram RS$ 6,316 bilhões, menos da metade do observado em abril do ano passado, R$ 14,836 bilhões, segundo série mensal disponibilizada pelo banco, a preços constantes. A queda foi de 57,4%. É possível observar que, na comparação com março deste ano, quando somaram R$ 11,491 bilhões, as consultas em abril caíram 45%. No acumulado entre janeiro e abril, as consultas somaram R$ 27,477 bilhões, 27% abaixo dos quatro primeiros meses do ano passado. Já os desembolsos somaram R$ 21,4 bilhões nos quatro primeiros meses do ano, 15% abaixo de igual período de 2016. Apesar do resultado, o BNDES destacou que há redução no ritmo de queda dos desembolsos, já que na primeira metade do ano passado a queda foi de 42%, enquanto no segundo semestre de 2016 o tombo foi menor, de 28%. Segundo o banco, a queda de 15% no primeiro quadrimestre manteve a tendência de suavização do recuo. Nelson Rocha Augusto, presidente do Banco Ribeirão Preto, afirmou que os dados divulgados ontem mostram "um quadro horroroso" da demanda por crédito e da atividade, apesar de apontarem o início de uma recuperação dos investimentos, principalmente no setor agrícola. (Valor Econômico – 17.05.2017)

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2 Serasa: Atividade econômica cresceu 0,9% no 1º trimestre

A atividade econômica brasileira cresceu 0,9% no primeiro trimestre deste ano, ante o quarto trimestre de 2016, feitos os ajustes sazonais, nos cálculos da Serasa Experian. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve queda de 0,5%. Apenas em março, a atividade caiu 0,3%, após alta de 0,2% em fevereiro e de 0,7% em janeiro, na série dessazonalizada. Ante março de 2016, a queda foi de 0,2%. Em 12 meses, o recuo de 2,8% até fevereiro desacelerou a 2,4% até março. O IBGE divulga o dado oficial do PIB do país daqui a duas semanas, no dia 1º de junho. Para a Serasa, a retomada da confiança de consumidores e empresários, a melhora na condução da política econômica, os recuos da inflação e da taxa de juros, aliados aos bons resultados da agropecuária e das exportações, contribuíram para a alta da atividade no primeiro trimestre. Pelo lado da oferta agregada, a agropecuária foi o grande destaque positivo, crescendo 10,8% em relação ao último trimestre de 2016, feito o ajuste sazonal. O setor de serviços teve alta de 0,3% no período, enquanto o setor industrial recuou 1,1%. (Valor Econômico – 16.05.2017)

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3 FGV: Recuo em expectativa tem impacto no índice antecedente da economia

O recuo de alguns indicadores de expectativas fez com que o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil, divulgado pela FGV e pelo Conference Board (CB), cedesse 0,4% entre março e abril. Das oito séries componentes desse índice, três contribuíram para a queda do indicador: o Índice de Expectativas do Consumidor e o do Setor de Serviços (-4,8% e -4,5%, respectivamente) e o Índice de Termos de Troca (-1,6%). Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mensura as condições econômicas atuais, diminuiu 0,1% no mesmo período, para 97,4 pontos. “As variações negativas dos indicadores de expectativas que influenciaram o indicador antecedente em abril não são suficientes para anular as altas dos meses anteriores”, afirmou, em nota, Paulo Picchetti, pesquisador da FGV-Ibre. “As tendências de prazo mais longo de ambos os índices ainda apontam para uma recuperação do nível de atividade. Porém, essa volatilidade caracteriza as dificuldades por trás da lentidão do ritmo desta retomada”, acrescentou. (Valor Econômico – 16.05.2017)

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4 ONU eleva projeção de crescimento do Brasil em 2018 para 2,6%

A Organização das Nações Unidas (ONU) revisou para baixo sua projeção de crescimento do Brasil neste ano, mas aposta agora em expansão maior em 2018 na maior economia da América Latina. Em relatório que atualiza suas projeções apresentadas no começo do ano, o Departamento Econômico da ONU, sediado em Nova York, estima que a economia brasileira vai crescer apenas 0,1% em 2017, ante projeção de 0,6% feita em janeiro para o calendário completo. Para 2018, porém, a projeção agora é de crescimento de 2,6% no Brasil, ante a estimativa anterior de 1,6%. Em janeiro, a ONU já previa uma recuperação limitada na América Latina, especialmente no Brasil, diante do elevado desemprego, ajuste fiscal em curso e também o maior endividamento, que continuam afetando a demanda doméstica na região. Conforme a ONU, o crescimento da economia mundial progrediu nos últimos seis meses, mas, em várias regiões, a atividade continua insuficiente para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável em 2030. (Valor Econômico – 16.05.2017)

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5 Meirelles: Poder de compra já é maior e pior da crise passou

A queda da inflação registrada nos últimos meses já levou a um aumento do poder compra dos brasileiros, disse ontem o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. "A inflação que até um ano atrás era próxima de 10% ao ano, 12 meses até abril agora fechou em abril, 12 meses em 4,08%, abaixo da meta", disse Meirelles. "Isso faz com que o poder de compra das pessoas aumente. Já aumentou cerca de 3% porque a inflação cai e o salário tem maior poder de compra." Meirelles citou a queda dos preços como um dos resultados das medidas que o governo de Michel Temer (PMDB) vem adotando com o intuito de reequilibrar contas públicas e dinamizar a economia. Incluiu entre as medidas uma série de iniciativas, pontuais e estruturais, entre elas a reforma da Previdência, que o Planalto espera que seja votada até o fim do mês no plenário da Câmara Federal. Meirelles procurou apresentar um balanço positivo e reforçar a ideia de que o país já superou o pior da crise econômica, apesar de conviver ainda com um de seus mais persistentes e duros efeitos: o desemprego. O país vive um pico histórico de desemprego, com mais de 14 milhões de pessoas nas estatísticas. Mas em abril, pela primeira vez em mais de dois anos, houve mais vagas de trabalho abertas do que fechadas. (Valor Econômico – 17.05.2017)

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6 Minério puxa deflação de 1,10% e IGP-10 tem menor taxa da série

Graças ao minério de ferro mais barato no atacado, o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) registrou deflação de 1,10% em maio, após cair 0,76% em abril. É a menor taxa registrada na série do indicador, iniciada em setembro de 1993. O preço do minério, que sozinho responde por 6,40% do total da inflação atacadista, tem levado aos recuos mais intensos nas taxas dos IGPs em maio, avaliou o superintendente adjunto de Inflação do Ibre-FGV, Salomão Quadros. Esse item diminui a variação de preços de todo o atacado, que tem peso de 60% no total dos IGPs. Mas o minério não deve continuar a cair nessa magnitude no próximo mês, avaliou Quadros. Assim, a deflação deve perder a intensidade e se aproximar de zero nos próximos resultados. Para Quadros, o auge do atual movimento deflacionário nos IGPs deve ocorrer em maio, avaliou o economista. Em maio de 2016, o IGP-10 teve alta de 0,60%. No ano, o índice acumula queda de 0,81%. Em 12 meses, sobe 2,14%. De abril para maio, a queda do preço do minério de ferro no atacado se aprofundou, de -0,66% para -13,57%. No atacado, os preços passaram de -1,29% para -1,74% entre abril e maio. Segundo o economista, a queda do preço do minério decorre de cenário de excesso de oferta no mercado global. "Os grandes produtores estão inundando o mercado de minério.” avaliou. Ele lembra que a China, maior compradora global do item, tem tentado absorver esta oferta. (Valor Econômico – 17.05.2017)

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7 Fluxo de longo prazo leva juros futuros à queda

A terça-feira foi mais uma sessão de venda de juros no mercado brasileiro, com novos dados de inflação e mais revisões de baixa na Selic elevando o conforto de operadores na direção de apostas em um Copom mais agressivo no fim deste mês. Vários DIs renovaram mínimas recordes, com a taxa para janeiro de 2018 atingindo 8,950% ao ano no piso. As apostas dos investidores continuam embutindo cerca de 70% de probabilidade de corte de mais de 1 ponto percentual da Selic no fim deste mês. A queda dos DIs, porém, foi mais pronunciada nos vértices de prazos mais longos, mais sensíveis à percepção de risco estrutural para a economia e também ao fator externo. O profissional de tesouraria de um grande banco diz ter notado venda de taxa por parte de “real money” - investidores que costumam se posicionar de forma mais estrutural, em prazos mais longos. Isso ajuda a explicar a forte demanda por NTN-B em leilão realizado pelo Tesouro Nacional. A oferta de 1,3 milhão de papéis foi menor que o esperado, o que acabou provocando firme busca pelo papel também no mercado secundário. Por trás desse movimento está a ideia de que os juros reais de longo prazo no Brasil tendem a cair, à medida que o Banco Central segue com o processo de distensão monetária e as reformas fiscais caminham rumo à aprovação. (Valor Econômico – 17.05.2017)


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8 Dólar ontem e hoje

Hoje, por volta das 9h30, o dólar comercial subia 0,29%, cotado a R$ 3,1045. O contrato futuro para junho, por sua vez, tinha elevação de 0,14%, a R$ 3,1120. Ontem, o dólar caiu 0,36%, a R$ 3,0954 - menor patamar desde 21 de março (R$ 3,0896). (Valor Econômico – 16.03.2017 e 17.03.2017)

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Internacional

1 Colômbia: Empresas públicas e Medelín conseguem travar o preço da tarifa de energia

Durante os primeiros três meses deste ano, Empresas Públicas de Medellín (EPM) manteve-se no top 10 utilitários com os mais baixos custos no fornecimento de energia elétrica no país. Segundo o Boletim Tarifário, elaborado pela Superintendência de Serviços Públicos, a Electricaribe (operador da Costa Atlântica) manteve-se como a empresa com o menor custo, proporcionando aos usuários um valor de 430,75 pesos por quilowatt-hora em março. No entanto, este valor mais baixo não vai compensar as deficiências de serviço e de compensação que deve dar ao usuário refletido nas taxas. Por sua parte, o Energy Company Sibundoy Valley, de Putumayo, teve, entre janeiro e março, o valor mais alto: 583.52 pesos por quilowatt-hora, em março. Mas de acordo com os dados, as taxas cobradas pelas EPM nos primeiros três meses deste ano, os consumidores observaram um aumento de 6,6% desde janeiro. Começou com 447.17 pesos, até 455, 87, em fevereiro, e ficou em 477.51 pesos em Março. No entanto, os valores do primeiro trimestre deste ano em quilowatt-hora cobrado pela EPM foram menores do que no mesmo período do ano passado: 448.47 pesos em janeiro, fevereiro 493.22 e 513.62 pesos em março. (El Colombiano – Colômbia – 17.05.2017)

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2 Siemens fecha acordo com Pampa Energia

A companhia alemã Siemens fez acordo com a argentina Pampa Energía para prover serviços em longo prazo e manutenção das plantas de energia do pais, localizadas em Marcos Paz. Segundo a informação da firma alemã, um dos acordos se refere à turbina de gás SGT5-2000E que opera na central térmica Genelba 21 de ciclo simples por um período de 10 anos. Outro contrato é o serviço e manutenção de 8 anos para 2 turbinas de gás SGT5-4000F e a turbina a vapor SST-5000 na central de ciclo combinado Genelba. Ambas as plantas podem produzir 825 MW de eletricidade, o suficiente para abastecer cerca de 83.000 casas. (El Inversor Energético – Argentina – 17.05.2017)

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3 Argentina e China firmaram 16 acordos por US$ 17 bi

Os presidentes da Argentina e China, Mauricio Macri e Xi Jinping, se comprometeram a começarem o projeto para construir duas centrais nucleares na Argentina com financiamento chinês. Segundo fontes oficiais, Macri e Xi firmaram um total de 16 acordos bilaterais de cooperação por US$ 17 bi. Além das centrais nucleares incluíram projetos de construção da ferrovia San Martín, a ampliação de Belgrano Cargas e usina fotovoltaica na província de Jujuy. (Clarín – Argentina – 17.05.2017)

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4 China e Índia: mercados mais atrativos para os investidores em energias renováveis

A China e a Índia surgem pela primeira como os mercados mais atrativos para os investidores em energias renováveis no ranking da Ernest & Young, batendo os EUA, que assim caem para a terceira posição. Os motivos para estas alterações no ranking devem-se, no entender da consultora, à situação econômica dos gigantes asiáticos e aos esforços dos seus governos para impulsionar as energias renováveis, em claro contraste com as recentes decisões da administração Trump, que visam reforçar o papel dos combustíveis fósseis na sua economia, refere o mais recente relatório da consultora. A Ernest & Young atribuiu o primeiro lugar neste ranking à China graças ao plano de investimento em energias renováveis, apresentado pelo Governo de Pequim em janeiro passado, que inclui investimentos de US$ 363 bi até 2020 e prevê a criação de 13 mi de postos de trabalho. O segundo lugar da Índia é devido à crescente atratividade da economia, bem como a um “forte compromisso” do Governo indiano nas energias renováveis até 2022. Já a queda dos Estados Unidos para o terceiro lugar do ranking deve-se à decisão do presidente Donald Trump de desmantelar o Plano de Energia Limpa, iniciativa de Barack Obama, e de impulsionar as energias fósseis. Algo que suscita “preocupação dos investidores sobre possíveis reduções nos créditos fiscais por investimentos e produção [de energias renováveis]”, pode ler-se no relatório da Ernest & Young. (Econômico – Portugal – 16.05.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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