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IFE: nº 4.317 - 09 de maio de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Workshop “Índice de Sustentabilidade Econômico-Financeira das Distribuidoras de Energia Elétrica”
2 GESEL no Citenel e no Seenel da Aneel
3 Impacto da revisão da garantia física na sobrecontratação é menor que o estimado
4 TCU é autorizado a examinar os repasses e os usos de recursos da CDE e da RGR
5 EPE poderá publicar Plano Decenal de Energia ainda no 1º desse ano
6 PNREI: Comissão aprova proposta que cria redes elétricas eficientes e sustentáveis
7 PNREI: O sistema tarifário do novo programa necessitaria de regulamentos específicos, segundo Andrade
8 Entrevista com Elbia Gannoum (ABEEólica): “Corte nos subsídios precisa valer para todos”
9 Entrevista com Paul Schwyter (ABB): “Cibersegurança começa a entrar na pauta das empresas de energia do Brasil”
10 Artigo de Abel Holtz: “Acordando a Base”
11 Artigo de Luciano Losekann e Michelle Hallack: “O desafio das renováveis no Brasil”

Empresas
1 AES: otimismo sobre o Brasil é modesto
2 AES Tietê: busca de soluções para a questão do déficit hídrico
3 AES Tietê: plano de expansão visa investimento em outras fontes
4 Eletropaulo: economia de R$ 150 mi em custos em 2018
5 Eletropaulo: entrada no Novo Mercado
6 Eletropaulo: presidente do conselho quer análise sobre indicadores
7 Copel: investimento de R$ 70 mi em projetos de armazenamento
8 CPFL: captação externa para os próximos meses é estudada

9 Cemig: licitação para aquisição de PCFA de 2 horas para município de Fernandes Tourinho é aberta

10 Energisa: combate aos furtos de energia no Mato Grosso

11 Canepa: Setores sensíveis à queda do juro puxam índices

12 Empresa oferece consultoria e desenvolve sistema para economia de energia

13 Inmetro: TÜV Rheinland é liberada como certificadora para iluminação pública

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Cidade do interior do Acre tem quedas constantes de energia

Meio Ambiente
1 Artigo de Maria Fernanda Ribeiro: “O som devastador das turbinas de Belo Monte”

Energias Renováveis
1 Sices: análise é de que a energia solar fique mais competitiva com depreciação do Dólar
2 UCIBiogás: até final do mês unidade de biometano em Itaipu será inaugurada

Gás e Termelétricas
1 Estados brasileiros iniciam negociações para novo contrato importação de gás com Bolívia
2 Comgás viabiliza entrega de GNC em área sem rede de gasodutos
3 Nacional Gás pede que Cade reprove venda da Liquigás
4 UTE Juruti é liberada para operação comercial
5 Fórum de Geração Termelétrica acontece no final de maio

Grandes Consumidores
1 Usiminas está dividida sobre projeto em MG

Economia Brasileira
1 Política fiscal será contracionista neste ano, estima Ministério da Fazenda
2 Produção industrial recua em 8 de 14 locais em março, aponta IBGE

3 FGV: Indicadores mostram expectativa melhor para o mercado de trabalho
4 IGP-DI cai 1,24% em abril e registra menor taxa desde janeiro de 1998
5 IPC-S acelera em cinco de sete capitais na primeira leitura de maio
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Total começará o desenvolvimento do “gás de xisto” em Vaca Muerta
2 Bolívia enviou 22% menos gás à Argentina em maio
3 Portugal: EDP trocará iluminação publica por LED em Valongo
4 EUA adia reunião sobre o acordo de Paris
5 NEXTracker: fornecimento de equipamentos para projeto solar mexicano de 750 MW é iniciado

6 Acordo de Paris: Presidente eleito da França diz a Trump que defenderá acordo climático

Biblioteca Virtual do SEE
1 HOLTZ, Abel. “Acordando a Base”. Agência CanalEnergia. Rio de janeiro, 8 de maio de 2017.
2 FREIRE, Wagner. “Entrevista com Elbia Gannoum (ABEEólica): ‘Corte nos subsídios precisa valer para todos’”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 8 de maio de 2017.

3 LOSEKANN, Luciano; HALLACK, Michelle. “O desafio das renováveis no Brasil”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 8 de maio de 2017.

4 RIBEIRO, Maria Fernanda. “O som devastador das turbinas de Belo Monte”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 8 de maio de 2017.

5 COUTO, Fábio. “Entrevista com Paul Schwyter (ABB): ‘Cibersegurança começa a entrar na pauta das empresas de energia do Brasil’”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 8 de maio de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Workshop “Índice de Sustentabilidade Econômico-Financeira das Distribuidoras de Energia Elétrica”

Acontece no dia 23 de maio de 2017, das 08:45 às 13:00h, no Auditório do Ibmec Centro, no Rio de Janeiro, o Workshop “Índice de Sustentabilidade Econômico-Financeira das Distribuidoras de Energia Elétrica”, que apresentará resultados do Projeto de P&D homônimo. No Workshop a equipe do projeto apresentará de forma sucinta as conclusões obtidas e, em junho será realizado um curso em dois dias, aberto ao público, para os interessados em ter uma visão mais aprofundada do conteúdo do projeto e das metodologias empregadas. O projeto de P&D, desenvolvido pelo GESEL com o apoio da CPFL Energia, teve o objetivo central de contribuir para o aperfeiçoamento da supervisão financeira das empresas de distribuição por parte da Aneel, tendo em vista os problemas financeiros apresentados por diversas empresas em anos recentes – a recuperação judicial da CELPA, a intervenção nas demais empresas do Grupo Rede e a não renovação das concessões das empresas da Eletrobrás Distribuição. Os pedidos de inscrições devem ser enviados para o e-mail linda.loyola@gesel.ie.ufrj.br, a partir do qual serão dadas as informações necessárias. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2017)

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2 GESEL no Citenel e no Seenel da Aneel

O GESEL participará do Citenel (Congresso de Inovação Tecnológica em Energia Elétrica) e do Seenel (Seminário de Eficiência Energética no Setor Elétrico), de 2 a 4 de agosto de 2017, no Centro de Convenção de João Pessoa/Paraíba. Os eventos são realizados bienalmente pela Aneel, no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica (P&D) e no âmbito do Programa de Eficiência Energética (EE), respectivamente. Nos eventos, serão divulgados artigos e informes técnicos relacionados aos projetos de P&D e EE, regulados pela Aneel e haverá uma mostra dos produtos e resultados dos projetos aprovados pela agência em anos anteriores. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2017)

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3 Impacto da revisão da garantia física na sobrecontratação é menor que o estimado

O impacto da revisão da garantia física das usinas hidrelétricas no nível de contratação das distribuidoras será de 1,5 ponto percentual em 2018, segundo cálculo da Abradee. O valor é menor que o estimado inicialmente – entre 2 e 3 pontos – e representa aproximadamente 700 MW médios, já considerada a parte de Itaipu (409 MWméd), os contratos de energia existente e a energia das usinas em regime de cotas (menos de 300 MWméd). “A medida foi importante porque ajudará a mitigar a sobrecontratação, mas com efeito relativamente pequeno”, avalia o diretor da Abradee, Marco Delgado. A estimativa preliminar de redução da sobrecontratação das distribuidoras era maior porque o cálculo foi feito antes da publicação pela Aneel das cotas de Itaipu 2017, feita em novembro, e do leilão de energia existente A-1, que aconteceu em dezembro. Para Delgado não houve surpresa em relação ao dois casos. O efeito da redução da garantia física de Itaipu já havia sido considerado pela Aneel ao estabelecer os montantes a serem repassados às distribuidoras das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste este ano. Havia também a expectativa de contratação de cerca de 2 mil MW no A-1 que as empresas acabaram não comprando, o que evitou o aumento do volume contratado. Além disso, a partir janeiro, 30% das cotas de usinas licitadas foram para o ambiente de livre comercialização. (Agência CanalEnergia – 08.05.2017)

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4 TCU é autorizado a examinar os repasses e os usos de recursos da CDE e da RGR

O TCU foi autorizado a examinar os repasses e as aplicações dos recursos da CDE e da RGR. O aval foi concedido pela Comissão de Minas e Energia, após aprovar a proposta de fiscalização e controle apresentada pelo deputado Carlos Andrade (PHS-RR). Relator na comissão, o deputado Leônidas Cristino (PDT-CE), justiçou seu voto alegando que os valores envolvidos são bastante elevados, o que reforça a necessidade de que essa conta seja auditada. A fiscalização prevê ainda a realização de audiência pública com as autoridades diretamente envolvidas com a questão, como o ministro e o secretário-executivo do MME; o diretor geral e o superintendente executivo da Aneel; um representante do TCU; o diretor-presidente da Eletrobras; e o presidente da Abrace. O TCU deverá encaminhar os resultados da auditoria e da audiência pública para o colegiado, onde será votado. (Agência CanalEnergia – 08.05.2017)

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5 EPE poderá publicar Plano Decenal de Energia ainda no 1º desse ano

A nova versão do Plano Decenal de Energia (PDE), principal estudo do governo sobre a expansão da oferta e demanda de energia do país, com horizonte até 2026, pode ser divulgada ainda no primeiro semestre de 2017, afirmou nesta segunda-feira o presidente da EPE, Luiz Augusto Barroso. Segundo ele, o documento trará cenários econômicos mais realistas e indicará o preenchimento da oferta com hidrelétricas e outras fontes renováveis, podendo contratar termelétricas se necessário. "Esperamos que [a publicação do PDE 2026] se dê o mais rápido possível, talvez no primeiro semestre ainda", afirmou Barroso. Questionado sobre a previsão de necessidade de contratação de energia até 2026, de 10 mil e 15 mil MW med, já informada por Barroso em outra ocasião, o executivo explicou que essa é a visão da EPE, mas que a necessidade de contratação real será dada pelas distribuidoras de energia. "Estamos trabalhando agora com cenários econômicos bem mais realistas", disse. Para o preenchimento dessa oferta, as prioridades, segundo Barroso, serão hidrelétricas e outras fontes renováveis. Mas, explicou, pode ser preciso contratar térmicas, para garantir a oferta do sistema. (Valor Econômico – 09.05.2017)

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6 PNREI: Comissão aprova proposta que cria redes elétricas eficientes e sustentáveis

A Comissão de Minas e Energia aprovou proposta que cria o Programa Nacional de Redes Elétricas Inteligentes (PNREI) para converter as redes atuais ao longo de 15 anos. A rede elétrica inteligente utiliza a tecnologia da informação para fazer com que o sistema seja mais eficiente, confiável e sustentável. O sistema trabalha desde o fornecimento da energia – abrangendo geração, transmissão e distribuição –, além do medidor em si e do consumo inteligente de eletricidade. O texto aprovado é um substitutivo do deputado Carlos Andrade (PHS-RR) ao Projeto de Lei 3337/12, do deputado José Otávio Germano (PP-RS). O texto original obriga distribuidoras de energia elétrica a substituir, no prazo de dez anos, medidores de energia eletromecânicos por aparelhos eletrônicos. Pela proposta, os novos medidores devem registrar a demanda máxima de eletricidade verificada e a energia consumida. Além disso, as distribuidoras devem implantar um sistema para o consumidor acompanhar, em tempo real, a tarifa de energia elétrica. Assim, além de poder acompanhar o próprio gasto energético, o consumidor que gera sua própria energia poderá ofertar seu excedente ao sistema. A distribuidora de energia deverá adquirir o excedente produzido pelo consumidor a partir do limite individual definido por regulamento, que poderá variar a partir do momento em que a eletricidade entrar no sistema. O consumidor será penalizado sempre que o limite individual for excedido. (Agência Câmara – 08.05.2017)

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7 PNREI: O sistema tarifário do novo programa necessitaria de regulamentos específicos, segundo Andrade

Os consumidores residenciais poderão optar pela tarifa atual ou por tarifas por horas – conhecida com regime horosazonal – com, pelo menos, três anos de antecedência da última mudança. Atualmente, as tarifas horárias estão disponíveis para consumidores de grande porte, mas não para residenciais. As tarifas de compra e venda de energia pelo consumidor residencial serão fixadas pelo Executivo e devem considerar incentivos à microgeração, preferencialmente a partir de fontes renováveis. “O sistema tarifário a ser estabelecido deve preservar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos e o princípio da modicidade tarifária para os consumidores”, disse o relator. Segundo Andrade, a implantação dessas redes necessita de regulamentos específicos relativos às tarifas, com valores programados a partir da demanda ao longo do dia, aos novos eletrodomésticos e prédios inteligentes, à energia produzida pelo consumidor (eólica, solar, biomassa, etc), entre outros pontos. O texto também prevê mecanismos de financiamento e incentivos fiscais para as distribuidoras trocarem equipamentos para implementar redes elétricas inteligentes. O objetivo é reduzir os impactos desses investimentos nas tarifas dos consumidores. Também estão previstos incentivos para estimular os consumidores residenciais a implantar sistemas de microgeração de energia. O projeto segue para análise conclusiva da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara – 08.05.2017)

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8 Entrevista com Elbia Gannoum (ABEEólica): “Corte nos subsídios precisa valer para todos”

A presidente executiva da ABEEólica, Elbia Gannoum, disse que apoia o movimento do governo de reduzir os subsídios no setor elétrico. Na semana passada, o secretário-executivo do MME, Paulo Pedrosa, afirmou que os subsídios no setor se tornaram insustentáveis e prometeu publicar nos próximos dias um decreto com uma primeira ação do governo para reduzir benefícios que há anos causam distorções no mercado de energia. Uma das primeiras tentativas da pasta foi a inclusão de um artigo no processo de conversão da Medida Provisória 735 (13.360/16), que propunha acabar com o subsídio paras fontes eólicas e biomassa. O texto, porém, foi derrubado ainda na Câmara dos Deputados. “Não há preocupação desde que exista uma redução ou mesmo extinção de forma igualitária”, disse a executiva. "Se a conversa é a retirada ou diminuição igualitária, estamos completamente de acordo e inclusive acreditamos que é uma discussão necessária.” A fonte vive a expectativa de novas contratações, mas comemora a marca de 11 GW de capacidade instalada. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2017)


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9 Entrevista com Paul Schwyter (ABB): “Cibersegurança começa a entrar na pauta das empresas de energia do Brasil”

O Brasil ainda tem um vasto terreno para explorar quando se trata de cibersegurança de redes de energia, que se direcionam para um mercado cada vez mais digital. A questão, neste caso, está na descoberta das necessidades das empresas para soluções digitais. A visão da ABB, neste caso, é que haja a formação de uma cultura de “assessment”, de verificar desde questões básicas até as mais profundas necessidades das empresas de utilities. O tema vem crescendo em importância nos últimos tempos, diante da digitalização cada vez maior das redes, com a adoção de smart grid. Segundo o gerente global de Produtos de Redes de Dados da ABB, Paul Schwyter, as empresas as empresas na Europa já estão muito adiantadas nesse caminho, com punições até em caso de danos à imagem corporativa em caso de ataque hacker. Ele ressalta ainda que as empresas terão que buscar integração entre departamentos operacionais e de TI, e que o potencial de mercado de cibersegurança é grande mesmo em países onde a tecnologia digital em redes é mais avançada. Ele conta ainda que este ano uma empresa do país já procurou a ABB em busca de soluções de segurança. Confira abaixo os principais trechos da entrevista concedida por Schwyter à Brasil Energia, na ocasião da realização do UTC Summit, em Salvador, no início de abril. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2017)

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10 Artigo de Abel Holtz: “Acordando a Base”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, o consultor Abel Holtz trata do uso das fontes térmicas no sistema elétrico brasileiro. Segundo o autor, “a descoberta do funcionamento de térmicas na base no sistema elétrico brasileiro não é algo novo e a expansão da sua contribuição à oferta de energia elétrica será adotada”, porém “a expansão do uso de térmicas na composição da matriz tem sido algo considerado como uma modificação da cultura hídrica”. Ele conclui que “o programa Gás para Crescer (...) poderá com um bom arcabouço regulatório criar as condições para que os investimentos consequentes ocorram incluindo a infraestrutura necessária para que as termelétricas sejam implantadas, e como consequência o País aumentará sua segurança energética e seu dinamismo econômico de forma racional, sem atropelos e ilusões centralizadoras”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2017)

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11 Artigo de Luciano Losekann e Michelle Hallack: “O desafio das renováveis no Brasil”

Em artigo publicado no site Brasil Energia, Luciano Losekann e Michelle Hallack, professores da Faculdade de Economia da UFF e pesquisadores do Grupo de Economia da Energia, da UFRJ, tratam dos problemas e desafios de uma transição energética para fontes renováveis intermitentes no Brasil, com o intuito de combater as mudanças climáticas. Segundo os autores, “o protagonismo das renováveis toma plausível uma transição acelerada, mas introduz inúmeros problemas e desafios, como intermitência e descentralizações dos fluxos de energia”. Eles concluem que “a expansão renovável no Brasil pode ocorrer com custos de integração reduzidos vis-à-vis sistemas estáveis de base termelétrica. Os reservatórios acomodam a intermitência provendo flexibilidade e ainda estocam a geração intermitente sob a forma de água, com o deslocamento da energia hidráulica evitada”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2017)

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Empresas

1 AES: otimismo sobre o Brasil é modesto

A americana AES, que controla a AES Tietê e a Eletropaulo, saiu de um discurso negativo sobre o país para se dizer "modestamente otimista" sobre o Brasil. Em teleconferência realizada ontem para comentar os resultados do primeiro trimestre, Andrés Gluski, presidente da companhia, disse esperar uma recuperação "lenta e gradual" da economia brasileira. A postura mais positiva sobre o país coincidiu com a divulgação de resultados que vieram melhor do que o esperado pelo mercado. Ontem, as ações preferenciais da Eletropaulo tiveram ganho de 2,03%, a R$ 15,60, enquanto as units da AES Tietê avançaram 4,56%, para R$ 14. No caso da Eletropaulo, que vinha sofrendo com a redução da demanda por energia em sua área de concessão e com a sobrecontratação, o cenário parece estar mudando. O consumo de energia no segmento residencial teve alta de 2,4% no trimestre na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo Gluski, a expectativa é de uma possível "ligeira recuperação" no consumo de energia ao longo deste ano. (Valor Econômico – 09.05.2017)

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2 AES Tietê: busca de soluções para a questão do déficit hídrico

O resultado da AES Tietê superou as expectativas de analistas, beneficiada pelos ganhos com energia secundária. No entanto, as perspectivas para a empresa no restante do ano são de elevado déficit hídrico (medido pelo fator GSF, na sigla em inglês). Para se proteger da exposição ao GSF, a companhia reduziu o nível da garantia física contratada em 2017 para 83%, e segue tentando reduzir ainda mais, segundo Ítalo Freitas, presidente da geradora. Além disso, a companhia também adquiriu alguns contratos de energia no mercado livre para garantir uma exposição menor ao preço de curto prazo. Com isso, o efeito do déficit hídrico passou a ser "um problema muito pequeno" frente ao que era para a companhia há dois anos, segundo Andrés Gluski, presidente da AES. Apesar disso, o déficit hídrico ainda é visto como um risco para a companhia. "Apesar de deixar mais energia disponível para se proteger de futuras oscilações do GSF, ainda acreditamos que o segundo semestre será um desafio, não só considerando os preços spot mais altos, mas também os números do GSF que apontam para índices baixos, como 75%", escreveram os analistas Antonio Junqueira, João Pimentel e Gustavo Castro, analista do BTG Pactual. Outro ponto é o possível efeito financeiro negativo neste ano, devido à redução dos ganhos com venda de energia, disse o UBS, em relatório do analista Marcelo Sá. A principal estratégia da AES Tietê para reduzir a exposição ao GSF é na ampliação do seu portfólio não hídrico. (Valor Econômico – 09.05.2017)

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3 AES Tietê: plano de expansão visa investimento em outras fontes

A AES Tietê, que tem 100% de sua geração de energia hidrelétrica, quer mitigar os efeitos potenciais do déficit hídrico apostando em outras fontes. Recentemente, a companhia fechou um acordo para compra do complexo eólico Alto Sertão II, da Renova Energia, por R$ 600 mi. Segundo Francisco Morandi, vice-presidente financeiro da empresa, a AES Tietê segue avaliando novas aquisições, com prioridade aos operacionais que já estejam gerando caixa. Esse movimento vem no sentido de atender ao objetivo de chegar a 2020 com 50% de seu resultado Ebitda originados de fontes não hídricas. Além disso, a companhia está com o projeto de 150 MW de capacidade em geração solar na região da UHE Água Vermelha, no estado de São Paulo, e projetos de armazenamento e serviços para o setor elétrico como forma de diversificar a receita. Segundo o diretor presidente da companhia, Ítalo Freitas, a empresa quer mitigar os efeitos potenciais do déficit hídrico. “Permanecemos com a estratégia de crescimento e expansão da nossa capacidade instalada por fonte não hidráulica, seja solar, eólica, com armazenamento e serviços como a eficiência energética”, comentou ele em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados da geradora no primeiro trimestre de 2017. No médio prazo, acrescentou o executivo, a geração distribuída também é colocada como uma nova opção para o desenvolvimento de novos negócios. (Valor Econômico – 09.05.2017 e Agência CanalEnergia – 08.05.2017)

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4 Eletropaulo: economia de R$ 150 mi em custos em 2018

A Eletropaulo prevê economia de R$ 150 mi em despesas operacionais (opex, em inglês) em 2018, disse nesta segunda-feira (8) o presidente da companhia, Charles Lenzi, em teleconferência sobre os resultados do primeiro trimestre. Para 2017, o objetivo da companhia é economizar R$ 200 mi, sendo R$ 70 mi no segundo trimestre e o restante no segundo semestre. “Isso está em linha com o previsto em nosso programa de produtividade. Os ganhos devem vir no segundo semestre desse ano, quando as iniciativas do programa começarão a ganhar velocidade”, disse Lenzi. A companhia, que conseguiu reduzir o nível de sobrecontratação deste ano de 111,3% para 105,9%, segue se esforçando para reduzir o nível de 2018, atualmente em 107,3%, disse Julian Nebreda, presidente da AES Brasil, que é controladora da distribuidora paulista. Ao adotar estratégias como renegociação de contratos bilaterais com geradores, a Eletropaulo conseguiu reduzir o nível do ano que vem de 118% para 107,3%. A empresa informou ainda que continua negociando com a Aneel a eventual celebração de um novo aditivo ao contrato de concessão, que irá tratar de “temas específicos” da sua área de concessão. Nebreda, porém, não deu detalhes sobre o pedido de aditivo, apenas disse que queria que fossem reduzidas as volatilidades no cálculo da Parcela B da tarifa. (Valor Econômico – 08.05.2017)

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5 Eletropaulo: entrada no Novo Mercado

O processo de migração da Eletropaulo para o segmento de listagem Novo Mercado deve ser concluído até o fim deste ano, afirmou o presidente da companhia, Charles Lenzi. Segundo ele, a partir da aprovação pela Aneel ¬ que ainda não aconteceu ¬, o processo de migração deverá levar quatro meses para ser concluído. Nesse período, serão realizadas reuniões do conselho de administração para alteração no estatuto, além de uma assembleia geral extraordinária (AGE) para que os acionistas aprovem a mudança. “Estamos focados em concluir a migração para o Novo Mercado ainda em 2017. Ingressar no segmento poderá aumentar os investimentos da companhia, na maneira em que facilitará novas captações”, disse Julian Nebreda, presidente da AES Brasil, que controla a Eletropaulo. (Valor Econômico – 08.05.2017)

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6 Eletropaulo: presidente do conselho quer análise sobre indicadores

O presidente do conselho da Eletropaulo, Britaldo Soares, solicitou que a administração da companhia faça uma análise da melhoria dos indicadores de qualidade no fornecimento de energia, para que a evolução destes possa ser feita com “maior consistência e celeridade.” Levando em conta o volume de investimentos e recursos empenhados na operação de melhora dos indicadores de qualidade, Soares pediu a análise à administração da companhia. A informação consta na ata da reunião do conselho de administração realizada na última sexta-feira, quando aprovaram os resultados financeiros do primeiro trimestre do ano. (Valor Econômico – 08.05.2017)

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7 Copel: investimento de R$ 70 mi em projetos de armazenamento

A Copel investirá R$ 70 milhões nos próximos quatro anos em pesquisas para armazenamento de energia. O investimento se divide em sete diferentes projetos inscritos pela empresa no programa de P&D de Aneel. A execução está prevista para começar ainda em maio. Os projetos buscam soluções para otimizar a operação das “redes inteligentes” que combinam tecnologias de distribuição de energia e telecomunicações a fim de evitar interrupções no fornecimento de energia e possibilitar seu gerenciamento pelos consumidores. Ao todo foram aprovados 23 projetos com propostas de arranjos técnicos e comerciais para inserir sistemas de armazenamento de energia no setor elétrico brasileiro. O número representa 30% dos projetos da chamada púbica da Aneel. (Brasil Energia – 08.05.2017)

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8 CPFL: captação externa para os próximos meses é estudada

A CPFL Energia analisa uma captação externa que pode acontecer já nos próximos meses. A companhia, recém adquirida pela chinesa State Grid, avalia suas opções de refinanciamento para se adiantar às necessidades de amortizações no ano que vem e em 2019, quando vencerão compromissos que somam mais de R$ 10 bilhões. (Estadão – 09/05/2017)

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9 Cemig: licitação para aquisição de PCFA de 2 horas para município de Fernandes Tourinho é aberta

A Cemig está licitando para aquisição de PCFA de 2 horas para município de Fernandes Tourinho. A data limite para participação do processo é até o dia 29 de maio. A Chesf abriu licitação para contratação de serviços de engenharia e projeto executivo para recapacitarão da LT 230 KV Ibiapina II / Piripiri - C1 e da LT 230 KV Ibiapina II / Sobral II - C1. As inscrições podem ser feitas até o dia 5 de junho. Já a Eletrobras Distribuição Acre está com licitação aberta para contratação de empresa para prestação dos serviços de ampliação e melhoria de redes aéreas de distribuição de energia elétrica em média e baixa tensão até 34,5 KV, na cidade de Rio Branco. Os interessados têm até o dia 7 de junho para participar do processo. (Agência CanalEnergia – 09.05.2017)

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10 Energisa: combate aos furtos de energia no Mato Grosso

Os trabalhos de fiscalização seguem firmes para a Energisa Mato Grosso. Semana passada mais uma ação de impacto revelou irregularidades na distribuição de energia elétrica em seis cidades do Estado: Mirassol D’Oeste, Tangará da Serra, Rondonópolis, Sinop, Cuiabá e Barra do Garças na semana que passou. Cerca de cinquenta equipes fizeram vistorias em medidores para verificar possíveis desvios de consumo. No total foram 3.519 fiscalizações, com índice de acerto de 15,8% e 555 irregularidades apontadas. A operação teve duração de quatro dias e terminou na última sexta-feira, dia 5. Dados apurados pela companhia informam que no ano passado a energia perdida por causa de ligações clandestinas no Mato Grosso seria o suficiente para alimentar uma cidade do porte de Rondonópolis, por aproximadamente um mês. O gerente de Combate a Perdas da Energisa Mato Grosso, Felipe Costa da Silva, além de atentar para o perigo das ligações, esclarece que com esse consumo não computado, o governo deixou de arrecadar algo próximo a R$ 40 mi de ICMS. Para continuar o combate efetivo, a empresa intensificou as fiscalizações rotineiras e outras ações de impacto, com a contratação de mais equipes. Desde de janeiro até abril, mais de 60 mil inspeções foram feitas, com índice de acerto de 20%. André Santin, coordenador de Fiscalização Contra Perdas da Energisa Mato Grosso, conta que a empresa agora possui 180 equipes distribuídas em todo o estado para fazer esse trabalho e explica que não há um perfil específico de cliente irregular. (Agência CanalEnergia – 08.05.2017)

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11 Canepa: Setores sensíveis à queda do juro puxam índices

No primeiro trimestre do ano, 17 de 32 índices setoriais calculados pela Canepa Asset Brasil tiveram valorização de dois dígitos. Três deles subiram, em média, quatro vezes mais que o Ibovespa. Enquanto o principal índice da bolsa brasileira avançou 7,9%, o índice das Incorporadoras valorizou 35%, de Materiais de Construção 32,6% e de Fidelidade 30,7%. No ranking elaborado pela instituição, publicado na Carta Trimestral, os três índices setoriais com as maiores variações de um dígito, no primeiro trimestre, foram Energia-Distribuição 9,1%, Energia-Transmissão 8,2% e Seguradoras 6,8%. (Valor Econômico – 08.05.2017)

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12 Empresa oferece consultoria e desenvolve sistema para economia de energia

Em época de contenção de gastos nas empresas, fornecedores de equipamentos e novas tecnologias apostam em soluções para aumentar a eficiência e a produtividade do setor supermercadista. No estande da Tyco Integrated Security, empresa do grupo Johnson Controls, o destaque foi um centro de monitoramento remoto, conhecido pela sigla ROC. Destinado a lojas de qualquer tamanho, o principal benefício é ajudar na redução das despesas com energia. "Junto com a solução, oferecemos uma consultoria para que o cliente possa adotar as melhores práticas de economia", diz o gerente de sistemas e serviços Pedro Bartolomeu. "O ROC monitora e corrige processos operacionais referentes a sistemas elétricos, hidráulicos e de ar condicionado", diz o executivo. "É possível obter informações de desempenho sobre as instalações e emitir relatórios de eficiência com base nos dados monitorados." Com a solução, a economia de energia pode chegar até a 20%, segundo a Tyco, desde que os serviços de manutenção, incluindo troca de peças, também estejam em dia. O ROC já é vendido nos EUA, China e Índia. (Valor Econômico – 09.05.2017)

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13 Inmetro: TÜV Rheinland é liberada como certificadora para iluminação pública

A TÜV Rheinland Brasil recebeu acreditação do Inmetro como órgão certificador de luminárias para iluminação pública, informou a companhia. As luminárias serão obrigadas a passar por processo de certificação e a partir de agosto do ano que vem só poderão ser comercializadas no país com selo de certificação. A TÜV já certifica lâmpadas LED e realiza ensaios de lâmpadas dentro das normas estabelecidas pelo Procel. (Brasil Energia – 08.05.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Segundo dados do ONS referentes ao dia 07/05. Os reservatórios da região Sul cresceram 0,2%, operando com volume de 43,1%. A energia armazenada da região é de 8.670 MWmês e a ENA é de 4.280 MWm, que equivale a 56% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Passo fundo está com 87,18% da capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste, os níveis subiram 0,1%, com a capacidade dos níveis atingindo 41,9%. A energia armazenada é de 85.190 MWmês e a ENA é de 35.571 MWm, que é o mesmo que 86% da MLT. A usina de Furnas está com volume de 41,74%. No Nordeste houve alteração negativa de 0,1% e os níveis estão com 21,3% da capacidade. A energia armazenada é de 11.029 MWmês e ENA é de 1.636 MWm, que corresponde a 24% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho opera com 15,05% de capacidade. Já no Norte do país, houve acréscimo de 0,1% na comparação com o dia anterior e os reservatórios se apresentam com 66,2% da capacidade. A energia armazenada é de 9.954 MWmês e a ENA é de 8.582 MWm, que equivale a 43% da MLT. A usina de Tucuruí registra volume total de 100%. (Agência CanalEnergia – 08.05.2017)

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2 Cidade do interior do Acre tem quedas constantes de energia

Moradores de Rodrigues Alves, interior do Acre, reclamam dos transtornos causados por frequentes quedas no fornecimento de energia. Segundo eles, no último sábado (06) a cidade ficou mais de 10 horas sem energia. O problema se repetiu nessa segunda-feira (8), quando a interrupção no fornecimento durou quatro horas. Segundo a Eletrobras, os casos foram pontuais e sanados. O gerente local da empresa, Marcos Cavalcante, disse que um desmoronamento acabou provocando a falha na rede de energia, alimentada por via subaquática. “Um cabo foi repuxado e danificado. Tivemos que identificar o problema, fazer a troca e demoramos até ás 2 horas da madrugada para fazer o reparo. No dia de hoje [segunda, 8] quebrou uma cruzeta na estrada da Variante e demoramos um pouco para fazer a substituição. Foram problemas pontuais que acredito não voltem a acontecer", alega Cavalcante. (G1 – 08.05.2017)

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Meio Ambiente

1 Artigo de Maria Fernanda Ribeiro: “O som devastador das turbinas de Belo Monte”

Em artigo publicado no jornal Estadão, Maria Fernanda Ribeiro trata da marginalização dos efeitos da construção da usina de Belo Monte na população local. Segundo a autora, “a barragem de Belo Monte, na bacia do rio Xingu, no Pará, é assunto que não pode entrar para alcova do silêncio constrangedor enquanto cerca de 40 mil pessoas são vítimas de uma das maiores violações de direitos humanos já registradas nesse país”. Ela conclui que “assim vamos cedendo espaço a outras atrocidades que temos acompanhado, como a morte dos trabalhadores em Colniza, no Mato Grosso, e o ataque aos indígenas do povo Gamela, no Maranhão, em que a discussão atual é a de que a mão do índio não chegou ser amputada, mas teria sofrido apenas cortes profundos, numa tentativa rasa de minimizar mais uma barbárie na disputa por terra”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2017)

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Energias Renováveis

1 Sices: análise é de que a energia solar fique mais competitiva com depreciação do Dólar

A Sices Brasil, empresa de origem italiana que atua no Brasil desde 2013, está otimista com o mercado brasileiro de energia solar distribuída em 2017. A empresa, que terminou o ano passado com 60 MW fornecidos, espera ampliar sua participação no mercado em 40%, chegando ao final do ano com um total de 100 MW. A estratégia da companhia é importar os módulos de países como a China, Itália e Estados Unidos, cuja oferta está em alta, e comercializar os equipamentos no Brasil. Além dos módulos, a Sices fornece uma solução completa para sistemas de energia solar, incluindo estruturas metálicas, cabeamento especializado, treinamento e software de monitoramento de sistema fotovoltaicos - que permitir que o integrador faça a gestão e o acompanhamento do desempenho dos equipamentos. Segundo Jackson Chirollo, diretor de Operações e Comercial Sices Solar, dois fatores estão tornando a energia solar cada vez mais competitiva no Brasil. Desde 2016, a depreciação do Dólar frente ao Real fez com que os preços caíssem 17,69%, enquanto o excesso de oferta de equipamentos no mercado asiático permitiu uma redução de custo de mais 30%. "Existe uma queda de preços elevadíssima", afirmou o executivo, em entrevista exclusiva para a Agência CanalEnergia. (Agência CanalEnergia – 08.05.2017)

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2 UCIBiogás: até final do mês unidade de biometano em Itaipu será inaugurada

Até o final de maio entra em operação a unidade de biometano UPCIBiogás, dentro da Itaipu Binacional, projetada e concebida pelo Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás (CIBiogás). A unidade contempla complexo industrial para tratamento de biomassa composta pelo esgoto produzido no complexo de Itaipu, resíduos orgânicos gerados nos restaurantes da UHE e restos de poda de grama. Instalada em frente ao vertedouro da usina, a unidade começou uma operação teste em 15 de março a partir de um inóculo trazido do biodigestor da Granja Haacke, de Santa Helena (PR), onde desde 2013 há geração de mil m3/dia de biogás (projeto da CIBiogás), que é parte purificado para gerar biometano comprimido para abastecimento de carros da própria Itaipu e parte usado para gerar eletricidade para a granja. Logo depois da introdução do inóculo de bactérias da granja, que ajudou a acelerar o processo de produção de biogás na UPCIBiogás, os técnicos começaram a alimentar os biorreatores com a mistura de biomassa em Itaipu. A partir daí, segundo revela o diretor-presidente da CIBiogás, Rodrigo Régis, já foram gerados cerca de 500 m3 de biogás. Quando começar a produção real no final do mês, segundo explica Régis, a estimativa de produção é de 200 m³ por dia de biogás que serão refinados e assim gerarão 100 m³ de biometano, utilizados para abastecer uma frota de 61 carros da hidrelétrica. (Brasil Energia – 08.05.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Estados brasileiros iniciam negociações para novo contrato importação de gás com Bolívia

Representantes dos estados de SP, MT, MS, PR, SC e RS assinaram no dia 5 de maio um memorando de entendimento com o governo da Bolívia e a YPFB para um novo contrato de importação de gás. O acordo prevê a criação de um grupo de trabalho que será responsável pelas negociações do novo acordo de suprimento de gás, que será válido a partir de 2020. O atual contrato de suprimento de gás por meio do gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol) vence em 2019 e é executado pela TBG, controlada pela Petrobras, mas a companhia já anunciou que pretende reduzir sua participação na atividade. Em fevereiro, o governador do MS, Reinaldo Azambuja, afirmou que foi autorizado pelo presidente Michel Temer a negociar diretamente com a Bolívia. Mesmo assim, a Petrobras será convidada a participar do grupo de trabalho para as negociações do novo acordo. “A reunião foi muito positiva, as autoridades bolivianas foram receptivas a nossa proposta, inclusive, sobre a reativação do ramal na fronteira de Corumbá, que vai levar gás para a termelétrica de Ladário”, afirmou Azambuja. Participaram da reunião o presidente da Bolívia, Evo Morales, o Ministro de Hidrocarburos y Energía da Bolívia, Luis Alberto Fernández, e o presidente da YPFB, Guilhermo Achá. De acordo com a MSGás, os representantes bolivianos manifestaram interesse em também exportar ureia para o Brasil. Os termos do novo contrato serão discutidos na próxima reunião do Codesul, marcada para o dia 22 de maio. (Brasil Energia – 08.05.2017)

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2 Comgás viabiliza entrega de GNC em área sem rede de gasodutos

A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), em parceria com a NeoGás, viabilizou o projeto Gasoduto Virtual, solução que permite a chegada de gás natural a localidades por onde ainda não passa uma rede de gasodutos, para a Loga (Logística Ambiental de São Paulo), empresa que oferece serviço de coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos domiciliares e de saúde. O gás natural será a fonte de energia usada nas caldeiras para o processo de tratamento dos resíduos hospitalares do município de São Paulo. O processo do gasoduto virtual é composto pelo abastecimento, feito por caminhões específicos, que transportam o gás natural comprimido (GNC). Em uma estação construída na entrada da empresa, o GNC é descomprimido, tem sua pressão reduzida e, na sequência, é distribuído ao cliente. O gasoduto virtual já foi levado para os municípios de Campos do Jordão, Guarujá e Analândia. (Brasil Energia – 08.05.2017)

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3 Nacional Gás pede que Cade reprove venda da Liquigás

A Nacional Gás pediu ao Cade que reprove a compra da Liquigás para a Ultragaz. De acordo com a companhia, a venda da subsidiária da Petrobras para o grupo Ultrapar pode alterar de forma significativa a dinâmica e a estrutura concorrencial do mercado de distribuição de GLP. A companhia pediu para ser habilitada como terceira interessada no processo de venda no dia 5 de maio. A Nacional Gás argumenta que hoje existem cinco grandes distribuidoras de GLP de presença nacional (Copagaz, Liquigás, Nacional Gás, Supergasbras/ SHV e Ultragaz) e que, portanto, a transação causa sobreposição horizontal entre as atividades de dois dos cinco principais players, o que irá gerar concentração de mercado. “A operação, se consumada como proposta, resultará em concentração significativa em inúmeros mercados no Brasil, e certamente tem o potencial de causar graves prejuízos à concorrência e aos consumidores de GLP”, afirma a Nacional Gás. A companhia também discorda das análises de mercado feitas pela Liquigás e pela Ultragaz sobre a transação, que afirmam que o GLP faz parte do mesmo mercado do gás natural, além de analisarem o mercado de GLP envasado como municipal, e não estadual. Outro problema apontado foi a falta de um player suficientemente grande para contestar um possível abuso de poder de mercado pelas companhias.“Além de um mercado concentrado, as requerentes terão elevadas participações, gerando fundada preocupação concorrencial a todos os agentes que nele atuam, aos fornecedores e, principalmente, aos consumidores finais”, afirma a Nacional Gás. (Brasil Energia – 08.05.2017)

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4 UTE Juruti é liberada para operação comercial

A UTE Juruti - CEPA recebeu autorização para operação comercial das unidades geradoras UG10, de 846 kW, e UG19, UG20 e UG21, de 1.250 kW de capacidade cada, a partir do dia 5 de maio. O anúncio ocorreu na última sexta-feira, 5 de maio, segundo despacho publicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. A usina fica localizada no município de Juruti, estado do Pará. (Agência CanalEnergia – 08.05.2017)

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5 Fórum de Geração Termelétrica acontece no final de maio

Durante os dias 29 e 30 de maio, acontecerá em São Paulo o Cenários 2017 - Fórum de Geração Termelétrica. Em sua 4º edição, o evento vai trazer especialistas para conversar sobre questões como as oportunidades na região norte, as usinas em stand by - entre muitos outros temas – que dão novo fôlego ao debate sobre esta modalidade de geração tão mistificada e ao mesmo tempo essencial. Promovido pelo SEL, o seminário sobre Inovações nos Sistemas de Proteção, Automação e Monitoramento de Sistemas de Distribuição acontecerá no dia 5 de junho, no Rio de Janeiro. O evento irá promover o debate sobre as principais tecnologias para proteção, automação e monitoramento dos sistemas de distribuição, além de demonstrar novas soluções que contribuem para melhoria dos índices DEC e FEC das concessionárias. (Agência CanalEnergia – 09.05.2017)

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Grandes Consumidores

1 Usiminas está dividida sobre projeto em MG

Um investimento de R$ 80 milhões a R$ 100 milhões para ampliar a produção de aço da Usiminas é alvo de discussão na diretoria executiva da empresa há pelo menos seis meses. E, em alguns momentos, com desentendimentos entre os integrantes, que eram cinco até recentemente, e agora quatro. Isso levou à postergação da definição do projeto. Os diretores contrários à aprovação do investimento vêm alegando que a situação financeira da siderúrgica não estaria em condições de arcar com novos desembolsos, conforme foi apurado. O investimento envolve a reforma de um alto¬forno da usina de Ipatinga (MG), ¬ o menor dos três existentes, o qual foi paralisado na crise de demanda de aço no país em 2015. Com a reativação, a Usiminas passaria a dispor de mais 800 mil toneladas de produto a partir do início de 2018, para quando se prevê um movimento mais consistente de retomada do mercado brasileiro. Com isso, a siderúrgica ficaria com oferta de aço para atender o aumento de demanda interna que se projeta a partir do próximo ano. Caso contrário, terá de recorrer a compras de placas no mercado spot para transformação em produtos laminados em sua usina. No primeiro trimestre de 2017, a Usiminas gerou lucro líquido. Foram R$ 108 milhões, após exibir prejuízos desde o terceiro trimestre de 2014. A Ebitda superou R$ 500 milhões. Neste mês, está previsto entrar R$ 700 milhões no caixa da companhia, fruto de um acordo de liberação de recursos da controlada Mineração Usiminas (Musa) firmado em fevereiro com a sócia Sumitomo Corporation. (Valor Econômico – 08.05.2017)

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Economia Brasileira

1 Política fiscal será contracionista neste ano, estima Ministério da Fazenda

A política fiscal do setor público neste ano será contracionista em 0,49 ponto percentual do PIB, de acordo com estimativa divulgada ontem pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. Isto ocorrerá, segundo o estudo, porque os gastos do governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central), em proporção do PIB, serão menores na comparação com o ano passado. Se isso se confirmar, a política fiscal não será um obstáculo ao afrouxamento monetário executado pelo Banco Central. A previsão para 2017 reverte a trajetória registrada no ano passado, quando a política fiscal foi expansionista em 0,9 ponto percentual do PIB, na comparação com 2015, de acordo com o Boletim "Resultado Fiscal Estrutural ¬ 2016", editado pela SPE. No cálculo, o governo central contribuiu com impulso fiscal expansionista equivalente a 1,1 ponto percentual do PIB, enquanto os Estados e municípios e as empresas estatais registram uma contração fiscal equivalente a 0,2 ponto percentual do PIB. Para chegar a esses números, o governo utilizou a metodologia de cálculo do resultado fiscal estrutural, que ajusta o resultado ao ciclo econômico e exclui as receitas e as despesas não recorrentes. O impulso fiscal obtido é função da diferença entre os resultados estruturais de dois exercícios. (Valor Econômico – 09.05.2017)

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2 Produção industrial recua em 8 de 14 locais em março, aponta IBGE

A produção industrial recuou em oito dos 14 locais pesquisados entre fevereiro e março, na série com ajuste sazonal, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal ¬ Regional (PIM ¬ Regional), divulgada pelo IBGE. Em março, na comparação com igual período de 2016, porém, houve crescimento em 8 de 15 locais. Entre fevereiro e março, na média, a produção da indústria brasileira recuou 1,8%. Ante março do ano passado, houve crescimento de 1,1% na produção nacional. A queda da produção em Santa Catarina, de 4% no confronto com fevereiro, na série com ajuste sazonal, foi a maior do mês, segundo o IBGE. O Estado do Ceará teve o segundo pior resultado, com queda de 3,1% no período. Após a alta de 0,2% em fevereiro, São Paulo apresentou recuo de 1,7% na produção industrial em março. Foi o menor resultado na série com ajuste sazonal desde outubro do ano passado, quando o indicador paulista caiu 2,5%. No acumulado dos 12 meses, o maior parque industrial do país acumula perda de 2,3%. No primeiro trimestre do ano, a produção industrial paulista acumula alta de 0,1%. (Valor Econômico – 09.05.2017)

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3 FGV: Indicadores mostram expectativa melhor para o mercado de trabalho

Indicadores de mercado de trabalho elaborados pela FGV mostraram, em abril, uma melhora de perspectiva para o emprego no país. Após três altas seguidas, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) ficou estável em abril em 100,5 pontos. Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) apresentou forte queda, de 3,2 pontos, em relação ao mês anterior, se situando em 97,4 pontos. Foi o maior recuo desde setembro de 2008. No ano, o indicador já cedeu 6,2 pontos, sinalizando uma melhora na percepção do brasileiro com relação ao emprego. “O índice antecedente manteve-se em patamar positivo demonstrando otimismo quanto à geração futura de emprego na economia. Ao mesmo tempo, o índice coincidente de desemprego apresentou forte retração nos últimos meses indicando alguma percepção de melhora no mercado de trabalho. No entanto, o nível elevado desse indicador mostra a grande dificuldade ainda sentida pelos consumidores no mercado de trabalho, corroborada pelos dados oficiais. A expectativa de melhora nos próximos meses deve continuar enquanto o Banco Central estiver reduzindo a taxa de juros, o que deve estimular a economia ao longo do ano. No entanto, a melhora da situação atual no mercado de trabalho ainda deve ser lenta”, afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV-Ibre. (Valor Econômico – 09.05.2017)

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4 IGP-DI cai 1,24% em abril e registra menor taxa desde janeiro de 1998

O IGP-DI apresentou deflação de 1,24% em abril, após ter tido queda de 0,38% um mês antes, informa a FGV. É a menor taxa para o indicador desde o início da série disponibilizada pela FGV, em janeiro de 1998. A mediana das expectativas do boletim Focus, do BC, indicava queda de 0,77% no quarto mês de 2017. Em abril do calendário anterior, o IGP¬DI tinha subido 0,36%. Com o resultado de abril, o IGP-DI acumula deflação de 1,13% no ano e alta de 2,74% em 12 meses. (Valor Econômico – 09.05.2017)

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5 IPC-S acelera em cinco de sete capitais na primeira leitura de maio

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor ¬ Semanal (IPC¬S) acelerou em cinco de sete capitais pesquisadas na primeira medição de maio, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). A maior taxa foi registrada em Porto Alegre, onde a inflação foi de 0,59% na leitura inicial deste mês, ante 0,37% no fim de abril. (Valor Econômico – 09.05.2017)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu a sessão na casa de R$ 3,19 - em quase meia hora de negócios, a moeda americana estava cotada a R$ 3,1912, queda de 0,16%, um dia depois de ter encerrado a R$ 3,1964. (Valor Econômico – 09.05.2017)

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Internacional

1 Argentina: Total começará o desenvolvimento do “gás de xisto” em Vaca Muerta

A empresa francesa Total enviará, no próximo mês, três novas equipes no empreendimento de gás não convencional de Aguada Pichana, em Vaca Muerta, Argentina. O investimento será de US$ 500 mi, confirmou o direotr geral da companhia, Jean Marc Hosanski. (El Inversor Energético – Argentina – 09.05.2017)

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2 Bolívia enviou 22% menos gás à Argentina em maio

Bolívia, no início de maio (1º até 8), enviou um total acumulado de 38 MMmc de gás natural para a Argentina, disse o embaixador argentino, Normando Álvarez. Isso significa 22% a menos, sendo que o contrato para o inverno são 21 MMmc por dia. “Este ano havia meses em que os envios eram mais e havia meses em que enviaram menos; todos sabem que o problema é o inverno e o acordo que firmamos com o Chile é para junho, julho e agosto. Em janeiro [Bolívia] enviou 7 mi MMmc, em fevereiro 9 mi MMmc, mas em março enviou menos de 4,5 milhões e em Abril enviou menos de 30,5 milhões e nestes oitos dias menos de 38 milhões.” disse o Álvarez. Além disso, o embaixador, afirmou que em reunião realizada em 8 de fevereiro com autoridades e executivo de YPFB comunicaram que teriam problema em exportar mais de 18 MMmcd de gás, contudo no contrato entre as partes estava em média 16 MMmcd e durante o inverno 19 a 21 MMmcd e os argentinos planejam utilizar o máximo e por isso contratou gás do Chile, para garantir o abastecimento de gás. (Pagina Siete – Bolívia – 09.05.2017)

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3 Portugal: EDP trocará iluminação publica por LED em Valongo

A empresa de distribuição de energia EDP assinou com a Câmara Municipal de Valongo um contrato de venda de tecnologia LED para iluminação pública. O acordo de € 6 mi tem como finalidade garantir uma redução em mais de 60% do consumo de energia e uma poupança de 34% nos gastos do município com iluminação. Serão substituídas cerca de 16 mil luminárias. Segundo a EDP isso permitirá “diminuir os custos de manutenção, assegurar uma longa vida útil, reduzir as emissões de CO2 e minimizar os desperdícios de luz” e claro reduzir significativamente a fatura energética. Estima-se que a poupança ronde os 4,2 mi KWh/ano, o que, de acordo com a empresa, equivale a perto de € 600 mil anuais. A EDP indica que “este conceito vai permitir que o Município pague o investimento com as próprias poupanças”, sendo que a execução do contrato se estende por 16 anos. (Jornal Econômico – Portugal – 08.05.2017)

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4 EUA adia reunião sobre o acordo de Paris

A Casa Branca adiou a reunião prevista para esta terça-feira (09/05) para discutir a participação dos EUA no acordo de Paris sobre o clima, do qual o Presidente norte-americano, Donald Trump, pretende sair. O secretário da Energia norte-americano, Rick Perry, declarou, esta semana, que os Estados Unidos devem permanecer no Acordo de Paris sobre o clima, mas renegociar os seus termos, juntando-se ao campo daqueles que, na administração de Donald Trump, são favoráveis à manutenção. Por seu turno, o patrão da Agência de Proteção do Ambiente dos Estados Unidos, Scott Pruitt, pediu recentemente que o país saia deste acordo, considerando que se tratou de "um negócio prejudicial para a América" e que beneficiou principalmente a China, o maior emissor mundial de CO2. A Casa Branca fez saber que iria avaliar a sua posição sobre as alterações climáticas e a política energética, mas sem indicar se iria cumprir a promessa eleitoral de Trump de "anular" a participação dos Estados Unidos no Acordo de Paris, aguardando-se então uma decisão. (Correio da Manha – Portugal – 09.05.2017)

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5 NEXTracker: fornecimento de equipamentos para projeto solar mexicano de 750 MW é iniciado

A NEXTracker anunciou semana passada que começou a fornecer os seus equipamentos para um projeto solar de 750 MW no México. Até o momento, a fabricante norte-americana já entrou mais de 200 MW em trackers para a usina em construção. A usina está projetada para cobrir uma área do tamanho da região de lower Manhattan. Segundo o cronograma, a operação comercial deve ser iniciada em meados de 2018, produzindo anualmente em torno de 1.700 GWh. Essa capacidade será usada para suprir a região nordeste mexicana. “O México, assim como a Índia, Austrália e Oriente Médio, é parte da nova geração de mercados de emergentes para o setor de energia renovável, com um grande crescimento previsto para os próximos cinco anos”, disse o CEO da NEXTracker, Dan Shugar. O executivo também acrescentou que parte desse potencial será devido as trackers de eixo único. A empresa fabricará a maior parte dos componentes de seus equipamentos localmente. (Brasil Energia – 08.05.2017)

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6 Acordo de Paris: Presidente eleito da França diz a Trump que defenderá acordo climático

O presidente eleito da França, Emmanuel Macron, disse a seu colega norte-americano Donald Trump, em um telefonema nesta segunda-feira, que defenderá o acordo sobre mudança climática acertado em Paris em 2015, disse sua porta-voz ."Ele vai proteger o acordo de mudança climática, e vai estar vigilante na proteção do povo francês", disse Laurence Haim à CNN. Vários países pediram nesta segunda-feira ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mantenha o país no acordo global de combate às mudanças climáticas, mesmo se optar por reduzir a escala da promessa dos EUA de corte de emissão de gases do efeito estufa. Quando perguntado sobre a posição dos EUA, Yvon Slingenberg, chefe da delegação da Comissão Europeia, disse em entrevista coletiva: "Nós consideramos que seria bastante importante (os EUA) permanecerem na mesa", mesmo com as políticas pró-carvão de Trump. (Reuters – 08.05.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 HOLTZ, Abel. “Acordando a Base”. Agência CanalEnergia. Rio de janeiro, 8 de maio de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 FREIRE, Wagner. “Entrevista com Elbia Gannoum (ABEEólica): ‘Corte nos subsídios precisa valer para todos’”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 8 de maio de 2017.

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3 LOSEKANN, Luciano; HALLACK, Michelle. “O desafio das renováveis no Brasil”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 8 de maio de 2017.

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4 RIBEIRO, Maria Fernanda. “O som devastador das turbinas de Belo Monte”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 8 de maio de 2017.

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5 COUTO, Fábio. “Entrevista com Paul Schwyter (ABB): ‘Cibersegurança começa a entrar na pauta das empresas de energia do Brasil’”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 8 de maio de 2017.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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