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IFE: nº 4.313 - 03 de Maio de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Conferência Internacional - Gesel 20 anos
2 Turma da CCEE realiza visita técnica na CPFL Energia
3 Consultoria: GD pode movimentar cerca de R$ 15 bi no Brasil até 2024
4 Pesquisador associado do GESEL: microgeração e digitalização são um caminho "incontornável"
5 Necessidade de aperfeiçoar a regulação para GD
6 GE: setor elétrico tem que priorizar a digitalização do sistema
7 Aneel: tarifas horárias para consumidores residenciais como incentivo para microgeração
8 Novo modelo: Governo pretende implementar mudanças no setor elétrico ainda esse ano
9 Novo modelo: Secretário do MME comenta desafios e revisões necessárias
10 Abrate consegue feito suspensivo para não recolher CDE de fevereiro
11 Aneel aprova novo regulamento para PCH’s
12 Privatização: Aneel aprova regras mais flexíveis em contratos de concessão
13 Privatização: Regras concedidas às distribuidoras da Eletrobras
14 Privatização: Distribuidoras com valor negativo de mercado terão regras diferenciadas
15 Contas setoriais têm orçamento de R$ 15 bi para o ano
16 RAP aprovada no ano passado para transmissoras é corrigida
17 CMA adia votações sobre moratória de usinas nucleares
18 Uruguai começa a vender energia ao Brasil
19 Centrais Geradora Hidrelétricas são liberadas
20 Rio de Janeiro sediará o 14º Enase
21 USP: Livro sobre renováveis, geração distribuída e eficiência é lançado
Empresas
1
EDP Brasil: Lucro de R$ 134,7 mi no 1º trimestre
2 Copel: Distribuição será de R$ 506,2 mi em juros e dividendos
3 China: Mais US$ 40 bi serão destinados ao setor elétrico brasileiro
4 China: Lava Jato abriu portas para ação estrangeira no setor de infraestrutura no país
5 China mira em novos setores para a expansão de investimentos
6 Recurso contra revisão da Amazonas Energia é rejeitado
7 Taesa: R$ 783,6 milhões distribuídos em dividendos
8 Cemig: Emissão de US$ 1 bilhão no mercado internacional é avaliada
9 Municípios de MG, SP e PR passam a ser atendidos pela Caiuá a partir de julho
10 Schneider Electric: Sistema é eleito líder pela Gartner
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Reservatórios não conseguem se recuperar
3 Demanda de eletricidade aumentou em 2% no primeiro trimestre
4 O consumo de energia industrial estagnou
5 CCEE: alta de 18,6% no preço spot
6 PLD anual fica em R$ 354/MWh
Meio
Ambiente
1
Mobilidade Elétrica: Laboratório da CPFL em operação no CPqD
2 Mobilidade Elétrica: Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL reuniu investimentos de mais de R$ 21 mi
3 Volkswagen: Aumento de verba para produção de veículos elétricos e híbridos
Energias Renováveis
1
Brasil: Avanço de duas posições no ranking de geração de energia eólica
2 EPE: Estudo sobre usinas híbridas eólico-fotovoltaicas é lançado
3 BNDES: Fundo de R$ 500 mi com foco em energia renovável é criado
4 BNDES: Papéis de dívida se transformaram em “green bonds”
5 BNDES: Ideia de “green bonds”, tem inspiração no mercado internacional, onde é mais eficiente
6 Fitch: Rating para emissão de R$ 102,5 milhões de complexo eólico da Atlantic é atribuído
7 Elmano Férrer: Crescimento da produção eólica do Piauí
8 Reforma agrária: Beneficiários poderão explorar energia eólica e solar
Gás e
Termelétricas
1 ANP: Leilões de óleo e gás podem gerar investimento de R$ 83 bi até 2019, prevê a Agência
2 4 leilões de óleo e gás já foram autorizados para o ano de 2017
Economia Brasileira
1 Mdic: Brasil tem superávit comercial recorde para abril
2 Juro futuro abre maio em queda com investidores de olho na cena fiscal
3 Indústria recua 1,8% e tem pior março desde 2002
4 Cumprir teto exige mais que reforma da Previdência
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 EBY: o valor da energia transferida para a argentina aumentará em 20%
2 El Salvador inaugura a maior planta solar da América Central
3 Enel leva para Itália carregador que pode injetar energia na rede
4 Permanência dos Estados Unidos no Acordo de Paris
5 Membros do gabinete do presidente Donald Trump divergem em opinião a respeito do Acordo de Paris
Biblioteca Virtual do SEE
1 EPE. “Estudos de Planejamento da Expansão da Geração: Avaliação da Geração de Usinas Híbridas Eólico-fotovoltaicas - Proposta metodológica e estudos de caso”. EPE. Brasília, 24 de abril de 2017.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Conferência Internacional - Gesel 20 anos
Nos dias 27 e 28 de julho de 2017 será realizada uma Conferencia Internacional como parte das comemorações dos 20 anos de existência do GESEL. As duas décadas de pesquisas, estudos e contribuições sobre inúmeros aspectos relacionados direta e indiretamente com o Setor Elétrico Brasileiro (SEB) serão pano de fundo para discutir presente, passado e futuro do SEB. Em breve, aqui, mais informações e programação. (GESEL-IE-UFRJ – 03.05.2017)
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2 Turma da CCEE realiza visita técnica na CPFL Energia
Nesta quarta-feira, dia 3 de maio, a turma do curso do GESEL de conhecimentos gerais sobre o setor elétrico, direcionado para público-alvo de colaboradores da CCEE sem formação específica em energia elétrica, fará uma visita técnica à CPFL Energia. Além da sede da empresa, os participantes conhecerão em detalhes a Usina Solar de Tanquinho. (GESEL-IE-UFRJ – 03.05.2017)
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3 Consultoria: GD pode movimentar cerca de R$ 15 bi no Brasil até 2024
Os projetos de microgeração de fonte solar instalados em residências e prédios ¬ a chamada geração distribuída (GD) podem movimentar cerca de R$ 15 bilhões no Brasil até 2024, com tendência mais acentuada a partir do início da próxima década. O valor faz parte de projeções feitas pela consultoria Boston Consulting Group (BCG), com base no custo médios dos equipamentos e na estimativa de expansão de projetos do gênero no país ao longo desse período. "Não é absurdo imaginar que essa cadeia vai movimentar alguns bilhões de reais na década de 2020. Há espaço para fazer negócios", diz Jean Le Corre, sócio do BCG. O cálculo considera um custo médio de R$ 5 por watt instalado de projetos de fonte solar. Com relação à expansão, o BCG prevê salto dos atuais 74,5 MW de capacidade instalada de sistemas do tipo para 3 GW, ou quase 5% da nova capacidade instalada no Brasil até 2024. Em estudo sobre o tema, o BCG indicou que, além da irradiação solar (principal fator para instalação de projetos de GD), os custos da tecnologia estão caindo, enquanto o custo do sistema elétrico brasileiro, cobrado via tarifa das distribuidoras, tende a aumentar nos próximos anos, favorecendo a implantação de microusinas. (Valor Econômico – 03.05.2017)
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4 Pesquisador associado do GESEL: microgeração e digitalização são um caminho "incontornável"
Segundo Pedro Verdelho, diretor da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (Erse), órgão regulador de Portugal, e pesquisador associado do GESEL, a microgeração de energia solar e a digitalização do setor elétrico são um caminho "incontornável". A Erse lançou chamada pública em Portugal para discutir a implementação de tarifas dinâmicas. A ideia é debater novas opções tarifárias, em relação a preços, localização dos projetos e duração dos períodos horários. "É muito importante que a tarifa esteja bem aderente ao custo", avalia Verdelho, que esteve no Brasil em março para uma série de palestras a convite do Gesel, como parte das comemorações dos 20 anos do Grupo. Saiba mais clicando aqui.(Valor Econômico e GESEL-IE-UFRJ 03.05.2017)
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5 Necessidade de aperfeiçoar a regulação para GD
Especialistas da consultoria Boston Consulting Group (BCG) consideram necessário aperfeiçoar a regulação, para identificar o custo real de uso da rede elétrica por projetos de GD, já que eles injetam energia no sistema. Para Daniel Gorodicht, um dos autores do estudo da BCG sobre o tema, os subsídios cruzados existentes hoje podem impedir o crescimento ordenado desse segmento. O problema pode ocorrer porque, com mais projetos de GD, as distribuidoras precisam ampliar investimentos em sofisticação da rede. Os investimentos, porém, são remunerados apenas por consumidores das distribuidoras e não por donos de painéis fotovoltaicos. "Os modelos regulatórios e de negócio não estão adequados a essas novas tecnologias. Não é um problema só do Brasil", afirma António Farinha, especialista em energia e sócio da consultoria Bain & Company. Estudo recente da empresa indica que a digitalização do setor elétrico poderá gerar ganhos de US$ 2,4 trilhões nos próximos dez anos. Os ganhos podem vir com a redução de perdas de energia na rede e menor necessidade de novos investimentos em aumento da capacidade para atender a demanda nos horários de pico. "Não há dúvida, a regulação tem que dar os sinais corretos", avalia o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior. (Valor Econômico – 03.05.2017)
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6 GE: setor elétrico tem que priorizar a digitalização do sistema
"O setor [elétrico] tem que priorizar a digitalização do sistema. A era digital é irreversível. O retorno em relação ao investimento é muito alto", diz o presidente da GE no Brasil, Gilberto Peralta. A GE realizou evento, em março, no Rio, com executivos de grandes companhias de energia, para discutir inovações no setor elétrico. O encontro concluiu que a modernização do sistema brasileiro, a partir de microgeração solar, redes inteligentes e veículos elétricos é inevitável e que o principal fator de aceleração ou retardamento do processo será a regulação. "A regulação no Brasil já deu alguns passos. Agora é preciso uma tarifa que dê o sinal econômico para esse consumo [a partir de GD]", diz Solange Ribeiro, presidente do grupo Neoenergia. Em abril, a empresa concluiu a instalação de um projeto de pesquisa e desenvolvimento em microgeração de energia solar e redes inteligentes em Fernando de Noronha (PE), com investimento de R$ 27 milhões. (Valor Econômico – 03.05.2017)
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7 Aneel: tarifas horárias para consumidores residenciais como incentivo para microgeração
Outra medida necessária, na visão de especialistas, é a definição de tarifas horárias para consumidores residenciais, com valores mais altos no horário de pico de demanda e mais baixos nos momentos de menor uso. Dessa maneira, haverá incentivo para a adoção de microgeração solar. Segundo André Pepitone, diretor da Aneel, as tarifas horo¬sazonais para consumidores residenciais já são aplicadas em projetos pilotos. Pela regulamentação vigente, ela será adotada em escala comercial a partir de janeiro de 2018, conforme a solicitação dos consumidores que desejarem. (Valor Econômico – 03.05.2017)
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8 Novo modelo: Governo pretende implementar mudanças no setor elétrico ainda esse ano
O governo federal pretende rever o modelo do setor elétrico brasileiro, com mudanças nas regras para torná-las mais "pró-mercado" e para atenuar impactos negativos de novas tecnologias sobre a legislação atual, disse uma autoridade do MME. A discussão sobre o tema, que também deve acomodar questões como a forte migração de consumidores para o mercado livre, que impacta negativamente as distribuidoras, deve ser ao menos iniciada neste ano. O objetivo é que seja possível implementar as alterações ainda durante a gestão do presidente Michel Temer, que tem mandato até o final de 2018, segundo o secretário de Energia Elétrica do ministério, Fábio Lopes Alves. Ele afirmou que ainda não há um cronograma fechado, mas a ideia da pasta é realizar neste ano uma audiência pública para discutir com o mercado uma proposta preliminar do que seria a reforma setorial, provavelmente no segundo semestre. "Temos um período de gestão relativamente curto. Se quisermos deixar algum resultado, temos que ter algum pragmatismo nessa discussão, não pode ser muito acadêmica. O tempo é curto ", explicou. Alves apontou que ainda não há uma decisão sobre como as alterações seriam efetivadas ao final das discussões, mas admitiu que o tema pode até ser tratado por meio de Medida Provisória caso necessário. (Reuters – 02.05.2017)
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9 Novo modelo: Secretário do MME comenta desafios e revisões necessárias
O secretário de Energia Elétrica do MME, Fábio Lopes Alves adiantou que o desafio do novo modelo será acomodar na legislação o impacto causado no mercado por questões como a geração distribuída e a expansão acelerada do mercado livre de eletricidade, em que grandes clientes, como indústrias, negociam contratos diretamente com geradores ou comercializadores, disse Alves. Esses negócios têm gerado perdas no número de clientes e no volume de energia vendida pelas distribuidoras de eletricidade. Segundo ele, uma solução seria remunerar as distribuidoras pelo uso de suas linhas e equipamentos no transporte da energia, e não pelos volumes negociados junto aos clientes. Alves disse ainda que pode ser necessária a revisão da forma de viabilizar novos projetos de geração, que hoje são construídos para atender à demanda futura das distribuidoras de energia. Isso porque o mercado livre de eletricidade deve ganhar uma importância cada vez maior, após um crescimento recorde em 2016, reduzindo a fatia das distribuidoras, conhecida como "mercado regulado". "À medida que o mercado regulado vai se reduzindo, será que ele é suficiente para financiar a expansão da geração? Isso tem que ser analisado", apontou. No ano passado, o governo chegou a realizar uma consulta pública para avaliar os impactos de uma eventual expansão do mercado livre sobre o setor elétrico, e segundo Alves o material deverá ajudar nas discussões. "O material que se colheu foi muito rico e deverá também servir de consulta para esse nosso movimento de revisão do modelo". (Reuters – 02.05.2017)
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10 Abrate consegue feito suspensivo para não recolher CDE de fevereiro
A Aneel atendeu pedido da Abrate e concedeu efeito suspensivo para o despacho que fixava as cotas a CDE para as transmissoras referentes ao mês de fevereiro de 2017. A associação alegou que uma liminar obtida pela Abrace que desobrigou de pagar parte do encargo vem causando fortes prejuízos às concessionárias de transmissão que atendem esses consumidores, uma vez que eles passaram a recolher um valor menor que o faturado. Ainda segundo a associação as transmissoras devem recolher de CDE em fevereiro R$ 51,4 milhões, sendo que a Cemig vai recolher R$ 12,4 milhões e Furnas, R$ 11,7 milhões. No pedido, a Abrate diz que “as concessionárias de transmissão não podem assumir referido prejuízo na condição de simples arrecadadores do encargo e há perigo de que a falta de decisão antes do dia 2 de maio traga novos prejuízos milionários a elas, considerando o valor das cotas que deverão ser arrecadadas". Na justificativa para a concessão do efeito suspensivo, o diretor-geral da agência, Romeu Rufino, salientou que os argumentos apresentados eram suficientes para indicar que era preciso suspender a decisão. Ele alertou para os impactos decorrentes da liminar concedida, cujos efeitos não foram considerados quando da decisão da Aneel e pela existência de risco de prejuízo considerando os valores envolvidos e a proximidade da data de recolhimento. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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11 Aneel aprova novo regulamento para PCH’s
A Aneel aprovou um novo regulamento que simplifica os procedimentos para exploração de hidrelétricas com características entre 5 MW até 50 MW. A expectativa é que o novo regulamento permita a otimização de aproveitamentos PCHs, o que vai ao encontro do interesse dos pequenos e médios investidores. A Resolução Normativa nº 765/2017 foi publicada no DOU do dia 2 de maio. A norma define os procedimentos para emissão das outorgas desses empreendimentos, incorporando os avanços trazidos pela resolução normativa 673/2015, que estabelece os procedimentos para outorga de PCHs. O professor de Engenharia de Produção da USP e diretor da Excelência Energética Consultoria, Erik Eduardo Rego, explica que os estudos de hidrelétricas acima de 50 MW são remetidos ao governo, que por sua vez define quem vai construir o empreendimento por meio de um processo licitatório. Para empreendimentos entre 5MW e 30 MW, a regra permite que o investidor faça os estudos e também construa o projeto por sua conta e risco. Porém, os projetos entre 31MW e 49 MW passavam por uma burocracia que desestimulava o desenvolvimento de projetos com esse perfil de potência. Segundo a Aneel, o regulamento prevê a avaliação da adequabilidade do potencial hidroenergético em consonância ao estudo de inventário hidrelétrico, por meio da emissão de Despacho de Registro da Adequação do Sumário Executivo (DRS-UHE), antes da conclusão dos processos de licenciamento ambiental. A resolução estabelece ainda a análise do histórico do requerente quanto ao comportamento no desenvolvimento de outros processos de autorização e o fim da aprovação do projeto básico. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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12 Privatização: Aneel aprova regras mais flexíveis em contratos de concessão
As distribuidoras de energia que serão privatizadas até o fim deste ano terão as condições de prestação dos serviços flexibilizadas. Essas regras foram definidas no dia 2 de maio pela Aneel e valem para concessionárias do Norte e Nordeste que pertenciam à Eletrobrás, nos Estados de Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre, Piauí e Alagoas. Nos primeiros cinco anos, as concessionárias terão direito a duas revisões tarifárias. Além disso, nos primeiros 24 meses de vigência dos novos contratos, as fiscalizações exercidas pela Aneel serão apenas educativas e não vão gerar multa ou ônus financeiro. De acordo com a Aneel, as novas empresas que assumirem essas concessões terão direito a converter compensações – valores pagos aos clientes pelo descumprimento de indicadores de qualidade – em investimentos. (O Estado de São Paulo – 02.05.2017)
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13 Privatização: Regras concedidas às distribuidoras da Eletrobras
Nos primeiros três anos de concessão, essas empresas terão um período de carência e não serão penalizadas pelo descumprimento de indicadores econômico-financeiros e de qualidade de serviço – o DEC e o FEC, que medem o intervalo de tempo e a quantidade de vezes que o consumidor fica sem energia elétrica. Passado esse período de carência de três anos, caso algum dos indicadores econômico-financeiros sejam descumpridos por dois anos consecutivos, a Aneel poderá abrir um processo de caducidade de concessão. Também após o prazo de carência, caso violem os indicadores por dois anos seguidos, elas não poderão pagar dividendos e juros sobre o capital próprio aos acionistas. Pelo contrato, as empresas deverão estar equilibradas financeiramente no sétimo ano da concessão. No caso dos indicadores de qualidade, após o período de carência de três anos, caso os indicadores sejam descumpridos por três anos consecutivos, o processo de caducidade da concessão poderá ser aberto. Qualquer condição diferenciada que envolva alguma distribuidora será tratada de forma individual pelo governo. O contrato prevê que as empresas estejam quites com as obrigações de qualidade no oitavo ano de concessão. Os empréstimos firmados por essas empresas com recursos da RGR, no ano passado, após a Eletrobrás optar por não renovar as concessões, serão pagos pelo novo operador com taxa de juros de 111% da Selic e carência de 12 meses para amortização do principal e dos juros. Finalizada a carência, o pagamento deverá ser feito em 36 parcelas mensais e iguais. (O Estado de São Paulo – 02.05.2017)
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14 Privatização: Distribuidoras com valor negativo de mercado terão regras diferenciadas
O diretor da Aneel, Tiago de Barros Correia, afirmou ainda que a condição de degradação econômico-financeira de algumas dessas empresas torna a privatização desafiadora e, em alguns casos, inviável. Por essa razão, na avaliação da Aneel, é necessário que aquelas com valor de mercado negativo contem com condições diferenciadas – caso da Amazonas Energia, por exemplo. Por outro lado, é preciso encontrar um equilíbrio para que essas regras não sejam tão benéficas a ponto de valorizar a empresa de forma artificial. Para solucionar o problema, a Aneel fez uma proposta que busca equilibrar essa questão. Apenas as empresas com valor negativo terão critérios mais flexíveis para cobertura de custos operacionais e perdas não-técnicas (gatos). Nesses casos, apesar de já terem sido incluídos nas tarifas nos últimos anos, os custos vão continuar a ser bancados pelo consumidor. A Aneel estabeleceu ainda que esse regime diferenciado deverá se estender por apenas cinco anos após a entrada do novo operador. "A experiência recente tem demonstrado que um ciclo tarifário é tempo suficiente para que se implantem profundas mudanças de gestão e se alcancem resultados significativos, a exemplo do que tem se observado nas empresas adquiridas pelo antigo grupo Rede." Durante a audiência pública que definiu as regras do contrato de concessão, a Aneel recebeu 85 contribuições, das quais 15 foram aceitas, 13 parcialmente aceitas e 57 negadas. (O Estado de São Paulo – 02.05.2017)
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15 Contas setoriais têm orçamento de R$ 15 bi para o ano
A CCEE inicia, no dia 2 de maio, a gestão e operação da CDE, da CCE e da RGR com orçamento total de R$ 15 bilhões para o ano. A instituição concluiu com êxito a migração das operações, até então conduzidas pela Eletrobras, em atendimento à Lei 13.360/2016. Agora, todos os sistemas, processos e recursos ligados à esta atribuição estão plenamente preparados para dar início às atividades. "Esta nova atribuição reflete o reconhecimento do bom trabalho realizado pela CCEE em outras contas e nosso principal objetivo é ter total transparência, dando publicidade total às informações", ressalta Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE. A estrutura implementada na CCEE foi planejada para garantir a transparência nas operações de reembolso aos beneficiários e cumprir com os prazos de pagamento e recebimento dos serviços públicos, a partir do princípio de contínua prestação de contas à sociedade e aos órgãos de controle. Os Custos Administrativos, Financeiros e Tributários (CAFT) relativos à gestão dessas contas foram definidos em R$ 15,3 milhões pela Aneel. Tais valores não têm qualquer relação com o orçamento interno da CCEE e aprovado pelos associados da instituição. "Nosso orçamento não será contaminado com a nova atribuição que terá custos retirados de cotas da própria CDE", disse Altieri. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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16 RAP aprovada no ano passado para transmissoras é corrigida
A Aneel aprovou correções nas parcelas de Receita Anual Permitida estabelecidas no reajuste anual de 2016 para reforços em instalações de transmissão de 12 concessionárias. As alterações serão feitas no reajuste das receitas do ciclo 2017-2018, que será aplicado em 1º de julho. A retificação de valores será feita na RAP de Cemig, Copel GT, Eletrosul, Chesf, Interligação Elétrica do Madeira, CEEE GT, Cteep, Furnas, Eletronorte, LT Triângulo, Vila do Conde Transmissora de Energia e Sistema de Transmissão Catarinense, que tiveram pedidos de retificação aceitos total ou parcialmente pela agência. A Aneel rejeitou os pleitos da Empresa Amazonense de Transmissão de Energia, da Empresa Catarinense de Transmissão de Energia, da Empresa Norte de Transmissão de Energia, da Empresa Regional de Transmissão de Energia, da Empresa Paranaense de Transmissão de Energia, da Lumitrans Companhia Transmissora de Energia Elétrica, do Sistema de Transmissão Nordeste, da Companhia Transirapé de Transmissão, da Companhia Transleste de Transmissão, da Companhia Transudeste de Transmissão, da ATE III Transmissora de Energia, da Brasnorte Transmissora de Energia, da CPFL Paulista, da Evrecy Participações e da Taesa. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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17 CMA adia votações sobre moratória de usinas nucleares
Sem acordo para votação, dois projetos de lei do Senado (PLS 405/2011 e PLS 54/2016) voltam a ser analisados pela CMA na próxima semana. A primeira proposta é do senador Cristovam Buarque (PPS-DF) e suspende a construção de novas usinas termonucleares no país por 30 anos. A segunda foi apresentada pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e torna crime ambiental o derramamento de chorume no solo ou nos recursos hídricos por caminhão de lixo. A controvérsia em torno do PLS 405/2011 surgiu com o voto contrário do relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Raupp rejeitou a medida contra a energia termonuclear por considerar que não produz impactos nocivos ao meio ambiente, já que seria a de geração “mais limpa”. Cristovam até concorda com essa argumentação, mas observa que esse cenário muda radicalmente em caso de acidente. “O que propus não foi a proibição, mas uma moratória de 30 anos de novas usinas nucleares. O meu problema é o risco (de acidentes), afirmou Cristovam. (Brasil Energia – 02.05.2017)
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18 Uruguai começa a vender energia ao Brasil
UTE, empresa Uruguaiana, realizou a sua primeira venda de eletricidade ao Brasil sob o acordo de intercambio energético entre os países. A transmissão “é significativa, mas já faz anos que há um intercambio de energia com o Brasil, contudo é a primeira com a formalidade de um contrato” entre as partes (UTE do Uruguai e Eletrobrás do Brasil), disse o presidente da empresa elétrica estatal, Gonzalo Casaravilla. Conforme acordado, cada país analisar a demanda e a geração disponível para oferecer um pacote de energia para outro, podendo comprá-lo completamente, parcialmente, ou rejeitar a oferta semanal. Segundo as estimativas da UTE sobre a situação energética no Brasil, em setembro e outubro se manterá as condições favoráveis para a compra da energia uruguaia. Ressaltando o novo desenho da matriz energética uruguaia com forte presença de fontes renováveis. O envio para o Brasil é feito de Rivera utilizando a estação conversora de Melo de 500 MW. (El País – Uruguai – 03.05.2017)
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19 Centrais Geradora Hidrelétricas são liberadas
A Central Geradora Hidrelétrica Velha recebeu autorização para operação comercial da unidade geradora 1, de 1 MW de capacidade, desde a quinta-feira, 27 de abril, segundo despacho publicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica na última sexta-feira, 28. A usina fica localizada no município de Jaguariaíva (PR). Já a CGH Antunes recebeu autorização para operação em teste da UG 1, com 1 MW. A usina fica localizada no município de Anita Garibaldi (SC). O parque eólico Ventos de Santo Estevão II pode testar as unidades 1 a 4, com 2,3 MW cada, somando 9,2 MW de capacidade instalada. A eólica fica no município de Araripina (PE). (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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20 Rio de Janeiro sediará o 14º Enase
O Enase - Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico se consolidou ao longo de suas 13 edições como o principal fórum de discussões anual e o maior evento político-regulatório do setor elétrico nacional. O evento acontece nos dias 17 e 18 de maio, no Rio de Janeiro. Durante os dias 17 a 19 de maio, acontecerá a Feira Internacional de Tecnologias para Energia Solar – EXPOSOLAR BRASIL. O evento será realizado em São Paulo e vai trazer discussões sobre temas voltados às energias limpas e renováveis e as decisões de governos e grandes empresas frente a redução das agressões ambientais e do consumo de recursos naturais. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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21 USP: Livro sobre renováveis, geração distribuída e eficiência é lançado
O livro “Energia Renováveis, Geração Distribuída e Eficiência Energética”, composto por 32 autores e coautores e organizado por José Roberto Simões-Moreira, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), será lançado no dia 12 de maio, às 16 horas, na USP. O livro de 408 páginas é dividido em 18 capítulos e trata de aspectos científicos e tecnológicos, como o aproveitamento térmico dos combustíveis, máquinas elétricas, as energias renováveis (eólica, solar, biomassa, ondas e marés), cogeração, economia do hidrogênio, entre outros. A publicação aborda, ainda, aspectos regulatórios e de mercado, como a viabilidade financeira de projetos de engenharia relacionados à energia. O livro é destinado a estudantes de graduação, especialização e pós-graduação, e também a profissionais que atuam no setor de energia. (Brasil Energia – 02.05.2017)
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Empresas
1 EDP Brasil: Lucro de R$ 134,7 mi no 1º trimestre
A EDP Brasil reportou um lucro líquido de R$ 134,7 mi no primeiro trimestre deste ano, 55,4% menor que os R$ 302,061 mi obtidos em igual período anterior. Sem os efeitos não recorrentes registrados no ano passado, quando o lucro seria de R$ 64,501 mi e teria subido 108,9%, segundo a companhia. Entre os impactos positivos de 2016 estavam a venda da Pantanal Energética e o recebimento do seguro de Pecém com efeito de R$ 278 mi, e a contabilização de R$ 81,8 mi respectivamente. O Ebtida caiu 33,9% para R$ 539,734 mi nos três primeiros meses do ano. O resultado ajustado teria registrado alta de 18,1%, pois, sem os efeitos, o ebtida teria sido de R$ 456,895 mi no ano passado. A margem bruta da empresa subiu 9,6% para R$ 879,416 mi. Os investimentos recuaram 5,8% para R$ 232,816 mi no trimestre. A hidrelétrica de São Manoel (MT/PA-700 MW) atingiu no fim do trimestre 85% de evolução física das obras. Os investimentos na usina chegaram a R$ 177 mi no período, ao todo o projeto já recebeu R$ 2,8 bi. A usina é uma parceria com CTG Brasil e Furnas. A dívida líquida da companhia encerrou março em R$ 3,581 bi. (Valor Econômico – 02.05.2017 e Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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2 Copel: Distribuição será de R$ 506,2 mi em juros e dividendos
A Copel informou em comunicado ao mercado que vai pagar o valor de R$ 506.212.669,80 em proventos aos seus acionistas pelo ano de 2016. De juros sobre capital próprio, a soma chega a R$ 282.947.149,72, sendo que ele será de R$ 0,98539 para ações ordinárias, de R$ 2,89050 para ações preferenciais de classe "A" e R$ 1,08410 para ações preferenciais de classe "B". O pagamento será feito até o dia 30 de junho. Já os dividendos somam R$ 223.265.520,08, sendo que o valor do provento por ação é de R$ 0,77927 para ações ordinárias e de R$ 0,85932 para ações preferenciais de classe "B". A data de pagamento vai até 31 de dezembro sendo que a data efetiva do pagamento vai ser divulgada por meio de novo aviso aos acionistas. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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3 China: Mais US$ 40 bi serão destinados ao setor elétrico brasileiro
Depois de grandes aquisições (parcela da CPFL Energia e Cesp), a China continua buscando manter uma presença firme no país no setor elétrico. “Aqui no Brasil, todo mundo já ouviu falar da State Grid e CTG, mas tem outras seis ou sete empresas que estão querendo entrar no país”, revela Charles Tang, presidente binacional da Câmara de Comércio e Indústria Brasil China (CCIBC). “Temos as duas maiores geradoras chinesas, a China Huaneng e a China Huadian que têm o interesse de entrar no Brasil”, acrescenta. Segundo ele, o presidente dessa segunda companhia já esteve no Brasil para avaliar usinas termelétricas e até mesmo hidrelétricas, mas sem revelar quais ativos seriam esses. E apontou ainda que a terceira, quarta e quinta maiores geradoras chineses teriam um suposto interesse no Brasil. Inclusive, disse, os valores previstos até o momento não incluem Angra 3 e os aportes em um futuro programa de expansão de usinas termonucleares por aqui. O executivo, que atua na viabilização de aportes chineses no Brasil, afirma que a onda de recursos de seu país de origem para o lado de cá do mundo ainda não parou. Ele estima que ainda há espaço para que algo entre US$ 30 a US$ 40 bilhões possam chegar ao setor elétrico nacional por meio de aquisições de projetos já operacionais ou greenfield, mas que já tenham o PPA garantido por meio de leilões. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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4 China: Lava Jato abriu portas para ação estrangeira no setor de infraestrutura no país
A estimativa de que cerca de US$ 30 a US$ 40 bilhões serão destinados pela China ao setor elétrico nacional toma como base a perspectiva de que a China deverá aportar algo como US$ 500 bilhões na América do Sul nos próximos 10 anos, isso em diversas áreas de negócios, sendo que o Brasil pode ser o destino de um terço desses recursos. Essa atração é o resultado de uma combinação entre os ativos serem considerados baratos por aqui e a necessidade das empresas venderem esses empreendimentos por conta da crise econômica associada à Operação Lava Jato, que afetou as principais empresas do ramo de infraestrutura no país. “O Brasil é um país muito grande com vários projetos parados e ativos mais baratos por conta da crise”, comenta Charles Tang, presidente binacional da Câmara de Comércio e Indústria Brasil China (CCIBC). “Antes da Lava Jato nenhum estrangeiro tinha muita chance em entrar no setor de infraestrutura por aqui, pois era controlado pelas empresas hoje envolvidas. Agora como essas deixaram de ser as proprietárias do segmento, diversos estrangeiros, inclusive os chineses, viram espaço para a entrada, mas a China é que reúne a disponibilidade financeira e a disposição de investimento mesmo com o risco Brasil”, apontou ele. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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5 China mira em novos setores para a expansão de investimentos
Entre os espaços que ainda não possuem uma empresa chinesa no Brasil está o de fabricação de aerogeradores, mas essa situação, segundo Charles Tang, presidente binacional da Câmara de Comércio e Indústria Brasil China (CCIBC), deverá mudar em breve. Enigmático, ele respondeu ao questionamento da Agência CanalEnergia com um “mas vai ter”, sem detalhar o caso ou qual empresa estaria para chegar ao país. Ele disse que este segmento é um dos que apresentam grande oportunidade para a China, até mesmo no curto prazo. Outro segmento interessante, disse ele, continua a ser em transmissão de energia. Ele lembra que a CCIBC trabalha para viabilizar o negócio de mais de R$ 3 bilhões entre a Shanghai Electric e a Eletrosul para que a empresa oriental fique com empreendimentos de transmissão da subsidiária da Eletrobras. E ainda, um negócio entre a SPIC que adquiriu a Pacific Hydro, com mais de 50 MW em eólicas no país. “Esse ano teremos novos aportes chineses no Brasil, estamos trabalhando por isso”, conclui ele sem dar pistas sobre os próximos passos das empresas que chegarão ao país em 2017. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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6 Recurso contra revisão da Amazonas Energia é rejeitado
A diretoria da Aneel rejeitou recurso apresentado pela Amazonas Distribuidora de Energia contra o resultado da terceira revisão tarifária da empresa, realizada em 2013. A Amazonas alegou inconsistências na definição da base de remuneração de ativos do segundo ciclo de revisão. O argumento era de que investimentos em geração teriam sido somados a investimentos em distribuição, o que impactou na apuração do resultado final da base. A Aneel negou o pedido após analisar tanto o cálculo da base quanto o laudo de avaliação apresentado por consultoria independente. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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7 Taesa: R$ 783,6 milhões distribuídos em dividendos
A Taesa informou em comunicado ao mercado na última sexta-feira, 28 de abril, que aprovou a destinação de R$ R$ 783.601.415,75 do lucro líquido de 2016. Desse total, R$ 174.717.657,95 serão pagos no dia 12 de maio de 2017, com base na posição acionária do dia 04 de maio de 2017. A partir do dia 05 de maio de 2017 as ações passarão a ser negociadas "ex-dividendos" na BM&FBovespa. Em junho de 2016 já haviam sido pagos R$ 221.553.451,93 a título de Dividendos Intercalares e Juros sobre Capital Próprio. Em agosto foi a vez de R$ 198.536.195,93 e em dezembro, mais R$ 188.794.109,94, com a mesma justificativa. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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8 Cemig: Emissão de US$ 1 bilhão no mercado internacional é avaliada
A Cemig informou por meio de comunicado ao mercado na última sexta-feira, 28 de abril, que avalia a emissão de debêntures de US$ 1 bilhão no mercado internacional, com prazo de sete anos. De acordo com a Cemig, a emissão seria para o refinanciamento de suas obrigações financeiras e já recebeu autorização do conselho de administração. O anúncio que a empresa avalia a operação veio após a agência de classificação de risco Standard & Poor's atribuir rating B para uma potencial emissão. Ainda de acordo com o comunicado, a emissão está sujeita as condições do mercado nacional e internacional e as aprovações necessárias para a execução da operação. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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9 Municípios de MG, SP e PR passam a ser atendidos pela Caiuá a partir de julho
A partir de 1/7, 83 municípios das áreas de concessão da Bragantina, Caiuá, Vale Paranapanema, Nacional e Força e Luz do Oeste (CFLO), controladas pela Energisa em Minas Gerais, São Paulo e Paraná, passarão a ser atendidos pela Caiuá. O agrupamento foi aprovado pela Aneel na semana passada. A data de reajuste e revisão tarifárias foi alterada para 12/7. Essas empresas eram controladas pelo Grupo Rede, antes da recuperação judicial e aquisição pela Energisa. Após o reagrupamento das áreas de concessão, os consumidores serão representados pelo Conselho de Consumidores da Caiuá Distribuição, que terá o orçamento recalculado de acordo com regra atual que leva em consideração o número de consumidores e de municípios atendidos pela distribuidora e a área total da concessão, obedecido o limite de 2% da Parcela B da receita da distribuidora. (Brasil Energia – 02.05.2017)
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10 Schneider Electric: Sistema é eleito líder pela Gartner
A Schneider Electric foi eleita mais uma vez como líder no Quadrante Mágico 2017 para Sistema de Gestão da Distribuição Avançado (ADMS), solução de gestão de redes de distribuição de energia. A empresa recebeu as maiores pontuações em três categorias: resposta às interrupções, otimização na operação da rede e gestão dos impactos de Recursos de Energia Distribuída (DER). O amplo processo de análise da Gartner baseia-se em 7 critérios de avaliação, como qualidade e consistência do produto; precificação de vendas; execução de marketing e experiência do cliente com o produto. Como parte do conjunto de soluções de Smart Grid da Schneider Electric, o ADMS oferece funções avançadas de monitoramento, análise, controle, otimização, planejamento e treinamento, que permitem às empresas fornecerem energia mais confiável, segura e eficiente através de uma solução unificada, modular e flexível, como afirma Fábio Castellini, Gerente de Vendas, da Schneider Electric. “Buscamos oferecer a nossos clientes uma plataforma modular e flexível, com estrutura de integração e infraestrutura segura. O ADMS da Schneider Electric tem como foco apoiar seus usuários a ultrapassarem os seus objetivos e a maximizarem o seu investimento”, "Receber um reconhecimento como esse reforça nosso compromisso em desenvolver as soluções mais adequadas às necessidades dos nossos clientes”, finaliza. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Segundo os dados do ONS do dia 1º de Maio, os reservatório da região Norte reduziu 0,1%, ficando com 65,9% da sua capacidade, com energia armazenada de 9.918 MWmês e ENA de 10.071 MWm, equivalendo 85% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 99,85% da capacidade. O submercado Sudeste/Centro-Oeste manteve-se, ficando com volume de 41,8%, a energia armazenada é de 85.106 MWmês e ENA 38.001 MWm, equivalendo 85% da MLT. A usina de Furnas está com volume de 42,02% e a de Nova Ponte, com 30,38%. O Nordeste manteve-se, a energia armazenada é de 11.222 MWmês e a ENA é de 1.897 MWm, equivalendo a 26% da MLT. A usina de Sobradinho opera com 15,49% da sua capacidade. O Sul subiu 0,4%, a energia armazenada é de 8.651 MWmês e a ENA é de 6.174 MWm, equivalendo a 64% da MLT. A hidrelétrica de Passo Fundo registra volume de 83,72%. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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2 Reservatórios não conseguem se recuperar
Ainda como reflexo das afluências inferiores à média histórica, não houve recuperações expressivas nos reservatórios. No Sudeste, os níveis subiram apenas 0,2%, fechando abril com 41,8% de energia armazenada. Os reservatórios do Sul ficaram em 43%, queda de 0,4%, enquanto os níveis no Nordeste permaneceram sem alterações, em 21,7%. Apenas no Norte houve registro de recuperação um pouco mais significativa (+1,7%), o que fez com que os reservatórios da região fechassem em 65,9% ao final do período. Os ESS no quarto mês do ano foram estimados em R$ 19 mi e a previsão para maio é que não haja qualquer encargo para os agentes. (Brasil Energia – 02.05.2017)
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3 Demanda de eletricidade aumentou em 2% no primeiro trimestre
O consumo nacional de energia elétrica na rede totalizou 40.371 GWh em março, o que representa um crescimento de 2,9% em relação ao mesmo mês de 2016, segundo a EPE. A demanda de eletricidade avançou 2,0% no primeiro trimestre contra igual período do ano passado, totalizando 118.273 GWh. Este foi o primeiro aumento neste período desde 2014. Entre as regiões do país, os maiores avanços foram registrados no Sul (9,0% em março e 5,5% no trimestre) e no Sudeste (3,4% em março e 2,2% no trimestre). Enquanto o mercado cativo das distribuidoras apresentou redução de 3,7% em março e de 4,8% no trimestre, o crescimento do consumo livre atingiu 22,9% no mês e 23,2% no primeiro trimestre. Em relação ao número de unidades consumidoras de energia elétrica no país, o avanço foi de 2,1% em março em relação ao mesmo mês de 2016. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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4 O consumo de energia industrial estagnou
O maior crescimento se deu no residencial, com alta de 7,8%, seguido de comércio e serviços (1,8%) e de outras classes, como rural e poder público (1,6%). O forte crescimento do consumo residencial em março se deve às regiões Sul e Sudeste, onde a temperatura teve influência significativa sobre o resultado. Nas demais regiões, influenciadas pelas condições desfavoráveis da economia, que acabam impactando no consumo das famílias, o consumo residencial foi mais moderado. O consumo industrial estagnou, com variação positiva de apenas 0,1%. Dos 10 setores da indústria que mais demandam energia elétrica, cinco tiveram desempenho positivo em março: têxtil (8,3%), metalúrgico (4,8%), automobilístico (2,4%), papel e celulose (1,5%) e extração de minerais metálicos (0,6%). Na visão regional da indústria, o Sul foi a única região com avanço no consumo de energia elétrica no mês (5,0%), impactado pelo crescimento dos ramos têxtil (24,0%), papel e celulose (13,9%) e metalúrgico (14,1%). (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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5 CCEE: alta de 18,6% no preço spot
O preço spot da energia elétrica no Sudeste do Brasil deverá fechar 2017 com uma média de R$343,1/MWh uma alta de 18,6% ante projeção anterior. O pico em 2017 do preço spot deverá ser registrado neste mês, com R$ 534/MWh. A partir de junho o preço deve cair gradativamente, para até R$ 174/MWh em dezembro, segundo as projeções, apresentadas pela CCEE. Em abril, a Câmara havia estimado um PLD máximo de R$ 410/MWh no Sudeste em agosto, com mínima de R$ 176/MWh em dezembro. No Nordeste, a CCEE apontou perspectiva de um preço médio de R$ 353,33/MWh em 2017, ante R$ 301,13/MWh estimados em abril. (Reuters – 02.05.2017)
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6 PLD anual fica em R$ 354/MWh
O PLD anual deve ficar na faixa de R$ 354/MWh ao longo de 2017 com expectativa de redução em novembro, quando pode atingir R$ 260/MWh em todos os submercados, refletindo o período úmido abaixo da média histórica nos primeiros meses do ano, segundo a CCEE. Para 2018, a análise indica possibilidade de o preço atingir valores mínimos no meio do ano. Para a primeira semana operativa de maio, o preço ficou 36% mais alto nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste, já considerando os novos parâmetros de aversão ao risco utilizados no cálculo do indicador. Apenas a região Norte manteve o preço mínimo para liquidação de diferenças. A previsão de vazões para maio ainda permanece abaixo da média histórica para o mês em todos os submercados: Sudeste (72% para 80%), Sul (de 73% para 83%), Nordeste (de 24% para 25%) e no Norte indo de 74% para 76%. (Brasil Energia – 02.05.2017)
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Meio
Ambiente
1 Mobilidade Elétrica: Laboratório da CPFL em operação no CPqD
O Laboratório de Mobilidade Elétrica da CPFL está em funcionamento nas instalações do CPqD, como parte do Programa de Mobilidade Elétrica - Emotive, conduzido pela companhia e com apoio de recursos do programa de P&D da Aneel. O principal objetivo do laboratório é coletar dados reais sobre o comportamento e os impactos dos veículos elétricos na rede de distribuição de energia da Região Metropolitana de Campinas. “O nosso Programa de Mobilidade Elétrica tem sido pioneiro no estudo dos impactos que os veículos elétricos podem causar em nossa rede e para o próprio consumidor. Esse projeto de P&D faz parte de nosso portfólio de projetos estruturantes da área de inovação, que são de maior porte e com foco em tecnologias do futuro”, explica Rafael Lazzaretti, diretor de Estratégia e Inovação da CPFL. Para realizar os testes, foram instalados quatro pontos de carregamento, chamados eletropostos: um rápido, um semi-rápido e dois lentos. Com potência de 40 kW e tensão de 380V/Trifásico, o eletroposto rápido permite o carregamento da bateria em 30 minutos (para 80% de carga) a uma hora (para 100%). Já o semi-rápido tem 20 kW de potência, tensão de 220V/Trifásico e possibilita o carregamento completo da bateria no período de uma a duas horas. Os outros dois pontos oferecem potência de 3,7 kW e demandam de 6 a 8 horas para o carregamento da bateria (a tensão é 220V/Mono ou Bifásico). (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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2 Mobilidade Elétrica: Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL reuniu investimentos de mais de R$ 21 mi
Com investimento total estimado em R$ 21,2 mi, o Programa de Mobilidade Elétrica - Emotive, conduzido pela CPFL, e com apoio de recursos do programa de P&D da Aneel, teve início em agosto de 2013 e deverá ser concluído em maio de 2018. O Laboratório de Mobilidade Elétrica, parte do programa, está em funcionamento nas instalações do CPqD. “Estamos realizando nesse laboratório diversos testes em veículos elétricos, de diferentes fabricantes, para avaliar o comportamento durante a recarga da bateria e o impacto que esse processo pode causar na rede elétrica”, explica Vitor Arioli, pesquisador da área de Sistemas de Energia e responsável por esse projeto no CPqD. “Também estamos avaliando eletropostos de diversos fabricantes e, ainda, o impacto que a utilização do veículo elétrico como fonte de geração distribuída poderá ter na rede de distribuição”, acrescenta. Com investimento total estimado em R$ 21,2 mi, o programa teve início em agosto de 2013 e deverá ser concluído em maio de 2018. Além do CPqD, participam da sua execução a Unicamp e a empresa Daimon, responsáveis pelos vários estudos que fazem parte do projeto - entre eles, estudo de viabilidade econômica, novos modelos de negócios, cenários de adesão, ciclos de vida dos veículos elétricos e baterias, tarifação e regulação. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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3 Volkswagen: Aumento de verba para produção de veículos elétricos e híbridos
A Volkswagen pretende triplicar os investimentos em veículos elétricos e híbridos nos próximos cinco anos, anunciou o presidente da companhia, Matthias Mueller na última semana. O aporte será de € 9 bilhões, ou € 6 bilhões a mais do que foi investido nos últimos cinco anos. Até 2025 a montadora alemã pretende lançar mais de 30 veículos elétricos como parte do esforço para limpar a imagem da empresa após o escândalo de fraude dos motores a diesel em 2015. (Brasil Energia – 02.05.2017)
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Energias Renováveis
1 Brasil: Avanço de duas posições no ranking de geração de energia eólica
O Brasil saiu da décima para a oitava posição no ranking mundial de geração de energia eólica em 2015. Para 2016, com geração de 33,5 TWh da fonte dos ventos, a previsão é que o Brasil suba mais uma posição no ranking, superando o Canadá. As informações são do boletim “Ranking Internacional de Energia e Socioeconômica – ano base 2014-2015”, do MME. O país alcançou ainda a quarta posição no ranking de maior consumidor de fontes renováveis e o terceiro maior em geração hidráulica. Em relação à participação de fontes renováveis na matriz energética, o Brasil fica na sexta posição entre 63 países com PIB per capita igual ou superior ao brasileiro. A proporção dessas fontes na matriz é de 39,4%. O boletim “Ranking Mundial de Energia e Socioeconômica” apresenta uma seleção de 38 indicadores, cobrindo as áreas de energia, emissões de CO2, população e economia. (Brasil Energia – 02.05.2017)
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2 EPE: Estudo sobre usinas híbridas eólico-fotovoltaicas é lançado
Um estudo realizado pela EPE sobre a geração de usinas híbridas eólico-fotovoltaicas (geração das duas fontes a partir de um mesmo empreendimento) apontou que as características dos recursos de cada localidade e o dimensionamento de cada usina são fatores que influenciam sensivelmente o perfil de complementaridade da produção de energia híbrida. O estudo afirma que não é possível generalizar os possíveis benefícios de otimização da infraestrutura. As pesquisas foram feitas em cinco diferentes regiões do Nordeste que já contam com empreendimentos eólicos em operação e onde, em um raio de 20 km, também foram cadastrados projetos de usinas fotovoltaicas nos últimos leilões de energia de reserva. Segundo a EPE, o trabalho foi proposto depois da avaliação da possibilidade de otimização dos custos de operação e de investimento, especialmente na conexão e a redução de impactos socioambientais. Além disso, alguns agentes geradores têm proposto a criação de produtos nos leilões de energia para contratação de usinas híbridas eólico-fotovoltaicas, buscando, dessa forma, ampliar o espaço para novos empreendimentos na região. O objetivo do estudo, de acordo com a empresa, é dar sequência a discussão sobre as usinas híbridas eólico-fotovoltaicas e propor uma avaliação consistente da complementaridade entre as fontes solar fotovoltaica e eólica. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui.(Brasil Energia 02.05.2017)
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3 BNDES: Fundo de R$ 500 mi com foco em energia renovável é criado
Os títulos verdes entraram no radar do mercado local de renda fixa diante do crescimento do instrumento no exterior. A CPFL Renováveis teve a primeira debênture certificada internacionalmente e o BNDES, em parceria com a Vinci Partners, prepara um fundo de R$ 500 mi para investir em projetos de energia sustentável. Lá fora, o estoque dos "green bonds" dobrou nos últimos 15 meses e representa mais de US$ 200 bi. Apesar de não trazer diferença em termos de retorno ("yield"), para o emissor, a oferta desse instrumento de dívida é uma oportunidade para diversificar a base de investidores, ampliando as fontes de recursos. É com isso em mente que o BNDES resolveu criar o fundo. André Salcedo, da área de mercado de capitais do BNDES, explica que a instituição já vinha fazendo investimentos em debêntures de infraestrutura de projetos de energia e observava pouca disposição do investidor para financiar obras no longo prazo. Dependente do investidor pessoa física, que tem isenção de Imposto de Renda em debêntures de infraestrutura, esse mercado enfrenta restrições para o crescimento por conta do apetite desses investidores. O estoque desse segmento soma cerca de R$ 6,2 bi. "O que mais temos visto são projetos de energia e parques eólicos, vinculados a emissões pequenas. Elas têm maior dificuldade de colocação porque o investidor não quer ter uma fatia grande de uma emissão só, porque o próprio segmento não é muito conhecido e tem mais riscos do que outras áreas como transmissão", explica. (Valor Econômico – 03.05.2017)
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4 BNDES: Papéis de dívida se transformaram em “green bonds”
Devido a dificuldade de emissões pequenas de debêntures de projetos de energia surgiu a ideia de transformar os papéis de dívida em "green bonds", com certificação internacional, e criar um fundo para fomentá-los. De um lado, o BNDES começou a procurar um parceiro para atuar junto no fundo, o que resultou na escolha da Vinci Partners. Do outro, iniciou conversas com companhias para mostrar o benefício da certificação das emissões. A iniciativa é feita em parceria com a Climate Bonds Initiative, empresa que emite os selos. "O fundo é simples, o BNDES vai ter participação de até 50% e o restante será captado pela Vinci com investidores institucionais. O primeiro benefício é acessar uma base de investidores mais ampla. Com isso, é possível que gradualmente vejamos redução nos spreads com a maior concorrência para comprar os papéis", afirma Marcello Almeida, sócio da Vinci. Nessa linha, a CPFL Renováveis obteve a certificação internacional de uma emissão de debêntures no valor de R$ 200 mi que já estava no mercado. É a primeira debênture a obter o selo internacional. Até então, só bônus emitidos por empresas no exterior conseguiram o selo, como é o caso da BRF e da Suzano. Os recursos levantados pela CPFL serão utilizados para a construção dos projetos eólicos Campos dos Ventos e São Benedito no Rio Grande do Norte. Essa debênture, no entanto, não poderá ser comprada pelo fundo do BNDES por não ser de infraestrutura, seguindo a lei 12.431. (Valor Econômico – 03.05.2017)
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5 BNDES: Ideia de “green bonds”, tem inspiração no mercado internacional, onde é mais eficiente
Sobre a transformação que o BNDES pretende fazer de papéis de dívida em projetos do setor elétrico em “green bonds”, Linda Murasawa, superintendente-executiva de desenvolvimento sustentável do Santander, confirma que no mercado internacional não existe diferença de yield, mas que outro benefício importante é a agilidade na colocação dos papéis dado o bolso maior de dinheiro. "Os green bonds têm sido mais eficientes, com a venda feita em horas", disse. Ela explica que o principal motivo é a escassez de projetos sustentáveis. Diante do tamanho da indústria de renda fixa global, o ramo ainda é pequeno, mas o que chama atenção é a taxa de crescimento. O mercado global ultrapassou US$ 200 bi em estoque no primeiro trimestre deste ano, consequência dos US$ 92 bi emitidos no ano passado e dos US$ 19 bi vendidos só nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, segundo o Bank of America Merrill Lynch (BofA). Desde janeiro de 2016, oito países e cerca de 150 novos emissores entraram no mercado. A China ofertou US$ 30 bi em 2016 e assumiu o posto de maior emissor. O banco americano projeta emissão de US$ 90 bi a US$ 130 bi em 2017 no cenário base, podendo chegar a US$ 150 bi no caso mais otimista. (Valor Econômico – 03.05.2017)
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6 Fitch: Rating para emissão de R$ 102,5 milhões de complexo eólico da Atlantic é atribuído
A Fitch Ratings atribuiu na última sexta-feira, 28 de abril, o rating 'AA+ (exp) (bra)' para a proposta da segunda emissão de debêntures de R$ 102,5 milhões do Complexo Eólico Morrinhos, com vencimento em 2027. A perspectiva do rating é estável. Os parques eólicos são da Atlantic Energias Renováveis. Eles estão localizados no município de Campo Formoso (BA) e totalizam 180 MW de capacidade instalada. De acordo com a agência, o rating reflete a mitigação do risco de ramp-up do projeto por meio de fianças bancárias; a existência de um satisfatório estudo de ventos e as características dos contratos de compra e venda de energia de Leilões de Energia Nova, em que os déficits de geração de energia são liquidados ao preço de liquidação de diferenças. As debêntures estão expostas ao descasamento entre inflação e taxa de juros de longo prazo. O complexo eólico se beneficia de fianças bancárias emitidas pelos Bancos Itaú Unibanco, Santander e Bradesco, que cobrem 100% do valor da emissão até o completion financeiro do projeto. Ainda de acordo com a Fitch, uma ação de rating positiva virá caso o projeto eólico tenha um desempenho financeiro e operacional acima das expectativas. Já uma ação negativa viria caso volumes de geração de energia de P-90 de dez anos por períodos sucessivos ou por um aumento de despesas e custos maior que 15% do valor de mercado. (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)
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7 Elmano Férrer: Crescimento da produção eólica do Piauí
Em pronunciamento nesta terça-feira (2), o senador Elmano Férrer (PTB-PI) destacou o avanço da energia eólica no Piauí, e disse que o estado é hoje o quinto maior produtor nacional, sendo responsável por 10% de toda a energia eólica consumida no país. Elmano Férrer explicou que a produção de energia eólica concentra-se no semiárido piauiense, constantemente afetado pela estiagem, e que a construção de 39 parques eólicos na região abre um novo leque de oportunidades na geração de fontes alternativas de energia. De acordo com Elmano Férrer, a capacidade das usinas instaladas no semiárido piauiense é quatro vezes superior à capacidade instalada da usina hidrelétrica de Boa Esperança, construída no rio Parnaíba nos anos de 1960. Atualmente, o maior produtor de energia elétrica é o Rio Grande do Norte, seguido da Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul. (Brasil Energia – 02.05.2017)
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8 Reforma agrária: Beneficiários poderão explorar energia eólica e solar
Beneficiários da reforma agrária poderão celebrar contratos com terceiros para exploração de energia eólica ou solar. A medida consta de projeto de lei (PLS 384/2016), de autoria do senador José Agripino (DEM-RN), aprovado nesta terça-feira (2) pela Comissão de Meio Ambiente (CMA). O texto original foi modificado por substitutivo, elaborado pelo relator, José Medeiros (PSD-MT), e segue para votação final na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Originalmente, o PLS 384/2016 previa que, nos imóveis rurais com condições de produzir energia eólica ou solar, o Incra autorizaria o beneficiário da reforma agrária a firmar contratos com terceiros para exploração desse potencial energético. O substitutivo tratou de ressalvar que esses contratos sejam feitos de forma complementar às atividades de cultivo da terra e tenham autorização do órgão federal competente para a execução do Programa Nacional de Reforma Agrária. “Dessa forma, evitar-se-ia que a exploração de energia eólica e solar se tornasse a atividade principal da área, o que contribui para o agricultor migrar para as cidades por ter como meio de sustento a renda obtida pelo arrendamento das terras para a produção de eletricidade”, explicou Medeiros no parecer.
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Gás
e Termelétricas
1 ANP: Leilões de óleo e gás podem gerar investimento de R$ 83 bi até 2019, prevê a Agência
A ANP projeta que os dez leilões que serão realizados em 2017, 2018 e 2019 poderão resultar em investimento direto de US$ 83 bilhões no setor de óleo e gás. Os cálculos, segundo Décio Oddone, diretor ¬geral da agência, são probabilísticos e consideram a chance de sucesso exploratório das empresas. Ainda não é possível estimar o valor que o governo vai arrecadar com bônus em todos esses leilões. Só com os quatro programados para 2017 MME espera obter R$ 8,5 bilhões. As projeções da agência são de que as áreas têm potencial de volume recuperável superior a 10 bilhões de barris de petróleo, como antecipou o Valor, na segunda-feira. (Valor Econômico – 03.05.2017)
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2 4 leilões de óleo e gás já foram autorizados para o ano de 2017
Para este ano já foram autorizadas quatro leilões. No primeiro, a 4ª Rodada de Acumulações Marginais, serão oferecidas áreas menores. Em seguida virá a 2ª Rodada de Partilha com áreas unitizáveis do pré-sal. O terceiro é a 14ª Rodada de Licitações, já com mudanças, e depois será realizada a 3ª a Rodada de Licitações sob o regime de partilha da produção. Nessa última serão oferecidos os prospectos Pau Brasil, Peroba, Alto de Cabo Frio¬Oeste e Alto de Cabo FrioCentral, dentro do polígono do pré-sal de Campos e Santos. Os bônus para as quatro áreas foram definidos em R$ 4,35 bilhões pelo Conselho Nacional de Política Energética. (Valor Econômico – 03.05.2017)
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Economia Brasileira
1 Mdic: Brasil tem superávit comercial recorde para abril
Com uma alta nas exportações em ritmo bem mais acelerado que nas importações, a balança comercial brasileira registrou em abril o maior superávit para o mês desde 1989, início da série histórica do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). No mês passado, o saldo comercial ficou positivo em US$ 6,969 bilhões – valor 43,3% superior ao alcançado em abril de 2016, de US$ 4,862 bilhões. Em abril, as exportações alcançaram US$ 17,686 bilhões. O valor representa um crescimento de 27,8% sobre abril do ano passado, pela média diária. Já as importações totalizaram US$ 10,717 bilhões em abril – uma alta de 13,3% na comparação com o mesmo mês de 2016, também pela média diária. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o resultado da balança comercial também foi o melhor para o período desde o início da série histórica do governo. De janeiro a abril, a balança comercial acumulou superávit de US$ 21,387 bilhões – valor 61,4% superior ao alcançado em igual período de 2016, de US$ 13,250 bilhões. Em 12 meses até abril, o saldo comercial acumula superávit de US$ 55,820 bilhões. (Valor Econômico – 02.05.2017)
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2 Juro futuro abre maio em queda com investidores de olho na cena fiscal
O mercado brasileiro de renda fixa começou maio em tom positivo, dando sequência ao movimento verificado na última sessão de abril, quando investidores desfizeram posições mais defensivas construídas nos dias de escalada das preocupações fiscais. Hoje, o noticiário sobre a reforma da Previdência foi de maneira geral positivo. À tarde, os DIs caíram mais depois da informação de que o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), presidente da comissão especial da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, confirmou votação para esta quarta-feira do parecer do relator, Arthur Maia (PPS-BA). A queda dos juros refletiu a percepção de que o governo conseguirá os votos necessários para aprovar o texto das reformas previdenciária e trabalhista. O governo deu início a uma retaliação a deputados que votaram contra a reforma trabalhista, no que foi visto como uma forma de reduzir riscos de mais cisões em outras votações. A leitura de investidores de que as manifestações do fim de semana prolongado foram menos impactantes que o temido também abriu espaço para alívio nos prêmios de risco. Por fim, o mercado começou a semana com nova rodada de baixa nas previsões de inflação, após no fim da semana passada circularem comentários de que diretores do Banco Central reunidos com investidores voltaram a soar “dovish” (que tende mais ao afrouxamento da política monetária). (Valor Econômico – 02.05.2017)
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3 Indústria recua 1,8% e tem pior março desde 2002
A produção da indústria nacional caiu 1,8% em março, na comparação com o mês anterior, feitos os ajustes sazonais, mostra a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM-PF) do IBGE. Foi o pior resultado da indústria para março desde 2002, início da série histórica. O desempenho de fevereiro foi revisado de alta de 0,1% para estabilidade. Estimativas de 23 analistas consultados pelo Valor Data davam conta de recuo médio de 0,9% no terceiro mês de 2017. As projeções iam de alta de 0,5% a queda de 1,7%. Perante março de 2016, a produção industrial subiu 1,1%. A expectativa do mercado era de alta de 2%. No primeiro trimestre de 2017, a produção industrial aumentou 0,6% em relação aos mesmos três meses do calendário anterior. É o primeiro resultado positivo nesse tipo de comparação dos últimos 11 trimestres, segundo o IBGE. Considerando os 12 meses encerrados em março, a produção industrial diminuiu 3,8%. (Valor Econômico – 03.05.2017)
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4 Cumprir teto exige mais que reforma da Previdência
A reforma da Previdência é fundamental para a sobrevivência do teto de gastos e para o Brasil voltar a uma trajetória fiscal sustentável, mas está longe de ser suficiente, diz Tony Volpon, ex-diretor de Assuntos Internacionais do BC. Em seu primeiro relatório como economista-chefe do UBS para o Brasil, Volpon apresenta uma série de simulações mostrando que o projeto que limita o crescimento das despesas da União terá vida curta se não forem adotadas dentro de pouco tempo outras medidas além da mudança no sistema de aposentadorias. "Pontos de estresse" poderiam ser alcançados já em 2019 ou 2020. Isso significa que o próximo governo terá que tomar várias providências difíceis de controle de despesas para que o teto seja cumprido, diz ele. A alternativa é flexibilizar ou mudar a norma que limita o aumento de gastos da União à inflação acumulada nos 12 meses até junho do ano anterior, o que teria repercussões negativas no mercado, de acordo com Volpon.
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5 Dólar ontem e hoje
Hoje, o dólar comercial caiu 0,09%, a R$ 3,1498, tendo oscilado entre R$ 3,1613 e R$ 3,1483. O contrato futuro para junho, por sua vez, caía 0,27%, a R$ 3,1680. Ontem, o dólar caiu 0,71%, a R$ 3,1526. Em abril, a moeda subiu 1,41%, maior alta desde novembro. (Valor Econômico – 02.05.2017 e 03.05.2017)
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Internacional
1 EBY: o valor da energia transferida para a argentina aumentará em 20%
O diretor paraguaio da EBY, ANGEL Recalde, falou que a divida da binacional com o Tesouro argentino fica em US$ 4.084 milhões, levando em conta todas as reconciliações e que haverá um período de carência de 10 anos (2018 – 2028), de maneira que a entidade possa recupera-se financeiramente e assim começar a amortizar o capital a partir de 2029. A tarifa de venda de energia será calculada no ano que vem, mas o engenheiro disse que poderia ser menor do que se paga atualmente. Um ponto, que interessa ao Tesouro paraguaio é o pagamento da transferência de energia. Nesse sentido, confirmou que haverá um reajuste de 20%. Hoje o governo argentino paga US$ 9,89/MWh cedido. O total pago pela energia ficou em US$ 82,8 milhões. Com o reajuste os argentinos pagaram US$ 12/MWh. O Paraguai deve receber US$ 940 milhões em compensação pelo território inundado, se atualizar o valor do terreno, esse valor deve passar dos US$ 1 bi. (Ultima Hora – Paraguai - 03.05.2017)
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2 El Salvador inaugura a maior planta solar da América Central
O Parque Fotovoltaico de El Salvador, no município de Rosário (centro), com capacidade de abastecer 200.000 famílias, foi construído e será gerido pela empresa francesa de energia Neoen, que ganhou a licitação da obra. Segundo o vice-presidente salvadorenho, Oscar Ortiz, a planta é a maior da região. A matriz energética de El Salvador está dominado pela energia térmica, gerada através dos derivados de petróleo e diesel, representando 48,4% e seguida por 30,2% da hidrelétrica, 13,1% da geotérmica, 8,3% da biomassa. Através desta planta pretendem diversificar a matriz e gerar menos emissão de Carbono. (Ultima Hora – Paraguai – 02.05.2017)
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3 Enel leva para Itália carregador que pode injetar energia na rede
Uma parceria entre a Enel, a Nissa Itália e o Instituto de Tecnologia da Itália (IIT) está levando para o país as primeiras estações de carregamento de veículos elétricos que também injetam energia na rede. Dois veículos puramente elétricos da montadora, modelo Leaf, circulam na sede do ITT em Genova. Chamada de V2G (da expressão "vehicle to grid", ou veículo para a rede), essa tecnologia de carregamento permite que os carros elétricos atuem como baterias, podendo não só armazenar energia como descarregá-la na rede. Isso é possível por causa do desenho bidirecional da estação de carregamento. Mas, por enquanto, as duas estações instaladas no IIT pela Enel estão funcionando unilateralmente, apenas carregando os veículos. Ainda há, de acordo com comunicado da companhia, pendências na regulação da tecnologia V2G na Itália. Paralelamente, a Enel assinou uma parceria como IIT para desenvolver soluções tecnológicas nas áreas de eficiência energética, fontes renováveis e geração distribuída. (Brasil Energia – 02.05.2017)
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4 Permanência dos Estados Unidos no Acordo de Paris
A próxima reunião do G7 sobre assuntos climáticos, que será realizada em maio na Itália, pode ser decisiva para a permanência dos Estados Unidos no Acordo de Paris. O secretário de energia americano, Ricky Perry, aconselhou a permanência do país no tratado, desde que ele seja revisto, de acordo com a agência de notícias Bloomberg.Além de Perry, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, também apoiou publicamente a permanência dos Estados Unidos no acordo das Nações Unidas cujo presidente Donald Trump prometeu abandonar durante a campanha presidencial. (Brasil Energia – 02.05.2017)
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5 Membros do gabinete do presidente Donald Trump divergem em opinião a respeito do Acordo de Paris
Segundo a agência de notícias Bloomberg, alguns conselheiros de Trump seguem divididos em relação a que decisão tomar sobre a permanência dos Estados Unidos no Acordo de Paris. Para alguns membros do gabinete, a permanência poderia prejudicar o plano do presidente americano de reverter as regulamentações ambientais. O secretário Ricky Perry, que participou de uma expansão recorde de energia eólica durante seu mandato como governador do estado do Texas, reforçou o apoio a energia renovável. Ele deixou claro, entretanto, que os combustíveis fósseis seriam o ponto energético central nos EUA. Enquanto isso, as eólicas offshore em Massachusetts deram um novo passo a frente aumentando os rumores de que a National Grid Plc, a Unitil Corp. e a Eversource Energy, prestadoras de serviço planejam contratar 800 MW de energia das turbinas offshore. O estado publicou uma lei no ano passado determinando que as prestadoras de serviço público 1,6 GW de energia eólica offshore nos próximos 10 anos. (Brasil Energia – 02.05.2017)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 EPE. “Estudos de Planejamento da Expansão da Geração: Avaliação da Geração de Usinas Híbridas Eólico-fotovoltaicas - Proposta metodológica e estudos de caso”. EPE. Brasília, 24 de abril de 2017.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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