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IFE: nº 4.311 - 28 de Abril de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Real Minas Têxtil questiona legalidade do rateio do encargo e consegue liminar para não pagar CDE
2 MME: Operação das usinas Jaguara e Miranda fica com Cemig até o leilão
3 Temer renomeia Coelho Filho após votação do projeto de Reforma Trabalhista
4 Mercado livre precisa de mais contratação de energia devido à migração de consumidores
5 Ministro Fernando Filho fala sobre investimentos no setor energético em Fórum no Sertão de PE

Empresas
1 Light: Consumo é divulgado
2 Copel: Licitação para prestação de serviços de engenharia é aberta
3 Itaipu Binacional: Licitação para recalibração de pressão de cabos é aberta
4 Celesc: Plano de redução de dependência da distribuição até 2030
5 Celesc: Lançamento de comercializadora
6 Celesc: Planos futuros
7 WEG: Leilão de LTs não deve impactar em receita no curto prazo
8 Cteep: Lucro de R$ 267 mi no primeiro trimestre

9 Cemig: Combate a ligações irregulares é intensificado

10 Cemig: Entidades de MG mostram apreensão com licitação de usinas

11 Cemig: Associação de Minas defende consenso de ambos os lados na disputa por usinas

12 CEEE faz ação para descobrir fraudes e irregularidades

13 Neoenergia: Digitalização da rede

14 Startup cria turbina economizadora de energia em indústrias

15 Startup cria sistema que auxilia economia de energia em residências

16 Tecnologia de start¬ups orienta decisão de gigantes sobre consumo de energia

17 Mitsubishi Electric do Brasil conclui fusão com a Melco CNC

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sobradinho atingirá o volume morto em outubro, projeta ONS
2 Mesmo com o desligamento de algumas hidrelétricas a ONS garante energia
3 Período úmido abaixo da média casou déficit na geração de energia

4 Mercado cativo caiu 14,1% entre os dias 1º e 25 de abril

5 Preço de referência apresenta queda e mantem-se em R$ 354,07/MWh

Meio Ambiente
1 Belo Monte recebe multa de R$ 7,5 mi do Ibama
2 Construções sustentáveis: Brasil supera Alemanha em ranking
3 Construções sustentáveis: Parâmetros

4 Desafios: Espera por leilão de renováveis desaquece o mercado

5 Energia Elétrica: Carrões que rodam sem emitir poluentes chegam ao Brasil

6 Energia Elétrica: Toyota fala do futuro dos veículos verdes no país

7 Desconto na conta de luz: Estímulo à popularização de usinas domésticas

8 GD: Consumidor que busca mercado pensa na união dos benefícios ambientais e financeiros

9 GD: Oportunidade de aluguel já é possível

Energias Renováveis
1 Brasil: Produção de superímã para turbina eólica e motor elétrico
2 Produção de superímã contará com diversas parcerias
3 Brasil: Ponte para a eficiência com novas usinas solares

4 Hardware auxilia processo de geração de energia eólica

5 Energia solar: Evento acontecerá em maio

Gás e Termelétricas
1 Implantação da URE Barueri será iniciada ainda este ano
2 GasBrasiliano: expande rede de distribuição de gás natural
3 Obras do gasoduto Penedo–Arapiraca passam por fiscalização
4 Abiogás: biometano na rede paulista é primeiro passo para aproveitar potencial
5 Sindigás: GLP traz banho quente mais barato que energia elétrica e gás natural

Grandes Consumidores
1 Vale: prevê dobrar volume de minério "blendado" na Ásia em 2017

Economia Brasileira
1 Governo central tem pior déficit primário para março da história
2 Dívida bruta do setor público bate 71,6% do PIB e tem novo recorde

3 Confiança do comércio sobe e tem maior nível desde outubro de 2014
4 FGV: Confiança da indústria segue no maior nível desde maio de 2014
5 IBGE: Brasil tem o recorde de 14,2 mi de desempregado
6 Juros futuros longos zeram alta com realização de lucros
7 CMN permite BNDES a alongar dívidas de Estados
8 União vai usar a nova TLP para renegociar a dívida do BNDES
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Total aumenta sua participação em Vaca Muerta
2 Bolívia e Rússia querem criar acordo de eletricidade e energia nuclear
3 América Latina: empresas energéticas apostam no gás


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Real Minas Têxtil questiona legalidade do rateio do encargo e consegue liminar para não pagar CDE

A Aneel foi intimada a cumprir liminar, proferida pelo Juiz da 4ª Vara Federal do Distrito Federal, que limitou a cobrança da Conta de Desenvolvimento Energético da Real Minas Têxtil. A empresa discordava parte do encargo que vem pagando e questionou sua legalidade. A ação foi proposta contra a União Federal, a Aneel e a Eletrobras. A Minas Têxtil alega que os altos custos da energia vêm impactando as suas atividades. Segundo ela, a partir de 2015 a CDE sofreu uma descaracterização da sua originária criação, uma vez que passou a ser utilizada para cobrir diversos outros custos setoriais, provocando, assim, um aumento do encargo da ordem de 1.100%. Nas CDEs dos anos de 2015, 2016 e renovações posteriores, a empresa não concorda com a cobertura de alguns custos. Além disso, a empresa aponta outras irregularidades, como a criação de política de subsídio cruzado entre consumidores cativos e livres, exercício de política tarifária pela Aneel sem base legal, entre outras. De acordo com a advogada Fátima Vaz de Mello, a própria Lei 10.438/02, alterada pela Lei 13.360/16, reconhece a ilegalidade da ampliação de rubricas da CDE quando determina que o Poder Concedente deve apresentar plano de redução estrutural das despesas da CDE até 31 de dezembro de 2017 e estabelece, ainda, que a partir de 1º de janeiro de 2030, o rateio das quotas anuais da CDE deverá ser proporcional ao mercado consumidor de energia elétrica atendido pelos concessionários e pelos permissionários de distribuição e de transmissão, expresso em MWh. (Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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2 MME: Operação das usinas Jaguara e Miranda fica com Cemig até o leilão

O MME determinou nesta quinta-feira (27) que a Cemig GT permaneça como responsável pela operação e pela qualidade dos serviços de duas das quatro usinas que serão relicitadas no segundo semestre deste ano pelo governo federal. Por meio de despachos publicados no DOU, a estatal mineira terá de garantir a continuidade da prestação do serviço das hidrelétricas Jaguara (424 MW) e Miranda (408 MW), mantendo ou melhorando os índices técnicos de operação ou valores considerados nas revisões da garantia física e de potência das usinas. De acordo com as portarias, os custos anuais da Gestão dos Ativos de Geração - GAG das hidrelétricas Jaguara e Miranda totalizam respectivamente R$ 36,6 mi e R$ 29,6 mi, a preços de março de 2017 e novembro de 2016. Os valores serão utilizados para a definição das Receitas Anuais de Geração - RAG inicial das referidas usinas. O MME definiu no início deste mês a data de 30 de setembro como limite para realização do leilão de concessão das usinas da Cemig, que envolverá ainda as UHEs São Simão (1.710 MW), Volta Grande (380 MW) e a PCH Agro Trafo (14,04 MW). (Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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3 Temer renomeia Coelho Filho após votação do projeto de Reforma Trabalhista

O presidente Michel Temer renomeou Fernando Coelho Filho para o cargo de ministro de Minas e Energia. Ele tinha se afastado do cargo para retomar o mandato de deputado federal para a votação do projeto de lei da Reforma Trabalhista aprovado na última quarta-feira, 26 de abril. O presidente restituiu ao cargo outros três ministros que tinham se afastado temporariamente. (Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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4 Mercado livre precisa de mais contratação de energia devido à migração de consumidores

De acordo com estudo realizado pela CCEE, não há registro de sobra de lastro de energia incentivada para 2017 para atender a demanda dos consumidores especiais, que só podem contratar esta energia. Isso se explica pelo alto nível de migração de consumidores do mercado cativo para o livre. Ao todo, foram 4.096 cargas de consumidores especiais em 2016 sendo que 91% delas são de pequeno porte, consumindo até 1 MWm. Esta tendência permaneceu em janeiro, que teve 516 novas cargas, sendo 93% dentro deste patamar de consumo baixo. Ao final do ano passado, havia uma sobra pequena de 140 MWm para 2017. Desta forma, logo nos primeiros meses, a demanda por este tipo de energia superou a disponibilidade de lastro, o que é suprida apenas a partir de maio com a expansão da oferta. De acordo com o estudo, o equilíbrio entre oferta e demanda pode ser restabelecido através da negociação entre comercializadoras ou geradoras com os consumidores livres e autoprodutores que possuem contrato de energia incentivada, uma vez que estes agentes podem contratar energia convencional. A liberação de lastro destes contratos teria a capacidade de ofertar 668 MWm. Outra possibilidade de equilibrar a oferta e a demanda é a liberação por meio de acordos bilaterais do mercado cativo. (Brasil Energia – 27.04.2017)

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5 Ministro Fernando Filho fala sobre investimentos no setor energético em Fórum no Sertão de PE

Foi realizado nesta quinta-feira (27) o primeiro Fórum de Energias do Sertão em Petrolina, Pernambuco. O encontro reuniu especialistas do setor energético, empresários e autoridades políticas como o MME, Fernando Filho. No encontro, foram discutidos os potenciais da região, como a energia solar e eólica. A iniciativa foi da Federação das Industrias do Estado de Pernambuco (Fiepe). De acordo com o presidente da instituição, Ricardo Essinger, Petrolina é um polo de desenvolvimento e também poderá ser um polo de geração de energia. “Nós temos aqui possibilidades em energia eólica, energia solar e energia nuclear. Então, isso aqui poderá ser um polo energético, além de ter a fruticultura”, afirma. O ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, falou sobre os investimentos na área energética no Sertão. “Casa Nova 2 e 3 são dois parques de energia eólica e a estimativa é que juntos eles possam gerar 70 MW, o de Petrolina é um projeto de P&D e a gente não está visando a geração de energia. Apesar que será gerada aproximadamente 3 MW disso. Mas é voltado particularmente para a pesquisa de novas tecnologias na área de energia solar 701 MW e aí tem investimentos superiores a R$40 mi". O diretor da Fiepe do São Francisco, Albânio Nascimento, espera que o setor prospere na região. “A intenção é a gente trazer modelos mais baratos para o consumidor, para indústria que produz e fazer com que haja uma consciência e uma participação de toda a sociedade”. Durante todo o dia aconteceram palestras sobre a segurança do setor energético e as possibilidades de geração de energia na região. (G1 – 27.04.2017)

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Empresas

1 Light: Consumo é divulgado

A Light registrou crescimento de 7,5% no mercado faturado total em sua área de concessão de distribuição, refletindo o expressivo faturamento de energia recuperada (REN), fruto da estratégia da companhia de combate às perdas de energia. No trimestre, a Light conseguiu recuperar 254 GWh em todas as classes de consumo, ante 32 GWh no mesmo intervalo do ano passado. Expurgando esse efeito, o consumo no mercado total teria apresentado ganho de 4,3%. O mercado residencial, que apresentou alta de 16,2% entre janeiro e março, teria apresentado ganho de 6,8% se excluídos os efeitos da recuperação da energia. No mercado cativo da Light, o crescimento no consumo foi de 3,3%. (Valor Econômico – 28.04.2017)

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2 Copel: Licitação para prestação de serviços de engenharia é aberta

A Copel está licitando para aquisição de materiais e equipamentos a fim de concluir a modernização da usina termelétrica de Figueira - UTE FRA. A data limite para participação no processo é 11/05/2017. A CEEE abriu licitação para aquisição de dispositivos para aterramento temporário. As inscrições podem ser feitas até o dia 3 de maio. A Furnas Centrais Elétricas está com licitação aberta para prestação de serviços de engenharia que visam a elaboração da revisão de curva cota X área x volume da UHE Mascarenhas de Moraes, localizada no Município de Ibiraci – MG. Os interessados têm até o dia 4 de maio para participar do processo. (Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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3 Itaipu Binacional: Licitação para recalibração de pressão de cabos é aberta

A Itaipu Binacional está licitando para a recalibração de pressão cabos/ tanques LT 66KV 50HZ. A data limite para participação no processo é 4 de maio. Já a Chesf abriu licitação para aquisição de nobreak físico. As inscrições podem ser feitas até o dia 3 de maio. A CEEE está com licitação para aquisição de dispositivos para aterramento temporário. O prazo limite para participação é 3 de maio.(Agência CanalEnergia– 28.04.2017)

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4 Celesc: Plano de redução de dependência da distribuição até 2030

A Celesc está com um plano estratégico para, até 2030, reduzir a sua dependência do segmento de distribuição. Hoje, 97% da receita da empresa está concentrado nesse segmento e esse trabalho visa chegar ao final do período com 50% do faturamento do grupo tendo origem em outros negócios. Entre eles estão as telecomunicações e a comercialização de energia, bem como o avanço em transmissão e alcançar 1 GW em capacidade instalada no segmento de geração. Segundo o presidente executivo da empresa, Cleverson Siewert, esse movimento da catarinense segue o que se tem no mercado nacional, onde outras companhias possuem uma divisão ‘meio a meio’ em sua fonte de receitas. “Esse é um desafio, uma diretriz que estamos procurando, pois esses outros negócios possuem margens maiores e trazem, naturalmente, uma gestão mais adequada de caixa”, comentou ele. “A comercialização de energia é um dos caminhos sim, geração e transmissão está consolidado como um negócio, agora temos que evoluir nesse sentido e outro é telecom, pois temos uma grande rede de fibra óptica no estado e temos potencial de explorar por meio de uma parceria em 2018”, relacionou o executivo. (Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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5 Celesc: Lançamento de comercializadora

O plano da Celesc para lançar sua comercializadora não é uma novidade, o próprio o presidente executivo da empresa, Cleverson Siewert já vem falando sobre o tema. Segundo ele, esse processo está em andamento, há uma chamada pública que deverá terminar no final de abril, passar por uma avaliação interna e a ideia é a de começar a atividade também em 2018. Essa necessidade de entrar em comercialização, comentou ele, vem do fato de que cerca de um terço da carga da Celesc-D migrou para o ACL. Segundo dados da empresa, são R$ 1,5 bilhão em faturamento que mudaram de lado. “Esse faturamento já foi nosso e hoje está em comercializadoras. Em janeiro de 2014 tínhamos 250 consumidores livres e hoje esse número é de 750”, indicou. Outro pilar dessa estratégia é reforçar a presença em geração. Hoje a companhia possui 12 usinas que somadas as capacidades (próprias e de PCHS) chega a um portfolio com cerca de 130 MW. O plano da empresa é de alcançar cerca de 1 GW em 2030. Como isso significa um crescimento exponencial nos próximos 13 anos, Siewert sinaliza uma atuação mais expressiva da companhia na participação de leilões, associações a outras empresas e até mesmo aquisição de ativos como o movimento que levou a Celesc a ‘recomprar’ os 63 MW em usinas que operava até a MP 579 e que foram relicitadas no ano de 2015. (Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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6 Celesc: Planos futuros

Até final de 2020 a Celesc tem o desafio de ampliar a sua capacidade instalada em 170 MW, sendo uma estrutura de capital estimada em 60% de dívida e 40% de capital próprio. E não descarta também outras fontes como a solar por meio de sistemas de micro e mini geração distribuída. Ele classificou essa modalidade como uma oportunidade interessante para o futuro, inclusive com o lançamento do programa mil painéis solares no estado de Santa Catarina, cujo objetivo é o de entender a automação da rede com smart grids. “A nossa intenção é entender esse negócio do ponto de visa regulatório e do ponto de vista financeiro”, definiu o presidente executivo da empresa, Cleverson Siewert. E citou ainda a necessidade de criar novas práticas para a manutenção dessas redes com o avanço da geração distribuída. (Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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7 WEG: Leilão de LTs não deve impactar em receita no curto prazo

Mesmo elogiando o resultado do leilão de transmissão realizado nesta semana, quando foram viabilizados mais de R$ 12,7 bi em investimentos, a WEG não espera que ele vá compensar no curto prazo as perdas em receita que a empresa teve na área de geração. Em conferência com analistas, o Diretor de Finanças e de Relações com Investidores, Paulo Polezi, revelou que os resultados da empresa na área de energia são frutos de uma carteira feita no ano passado, de menor qualidade, com faturamento mais baixo prevista para 2017. "A entrada dos leilões de LTs é algo positivo, traz dinâmica maior para o setor, mas não tem impacto para o curto prazo. O setor de transmissão não é compensador da geração", explica. De acordo com Polezi, a melhora nos resultados em energia vai depender de uma retomada do crescimento e do leilão de descontratação previsto para agosto. A partir daí, haverá clareza para a programação de leilões no segundo semestre. Segundo ele, na área de Transmissão e Distribuição, a WEG já tem pré-contratos e acordos individuais para os próximos anos, o que pode trazer crescimento para a área até 2021. Sobre a entrada da WEG na Índia, onde ela planeja construir aerogeradores, o baixo preço dos contratos de energia, em torno de US$ 55 e um índice menor de conteúdo nacional fora considerados os maiores atrativos para a decisão de produzir no país.(Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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8 Cteep: Lucro de R$ 267 mi no primeiro trimestre

A Cteep registrou um lucro líquido com base nas normas IFRS de contabilização de R$ 267,2 mi no primeiro trimestre do ano. Esse valor representa um crescimento de mais de duas vezes ante os R$ 98,2 mi do mesmo período do ano anterior. O resultado ebitda) somou R$ 398 mi nos três primeiros meses do ano em comparação aos R$ 151,5 mi de 2016. A margem ebitda passou de 56,4% para 75% e a margem líquida subiu de 36,6% para 50,4%. De acordo com a transmissora, o resultado liquido foi impactado por um montante de R$ 126,8 mi da remuneração do ativo de concessão do RBSE, ao se excluir esse efeito, explicou, o resultado seria de R$ 140,4 mi, aumento de 43% quando comparado aos mesmos meses de 2016. A receita líquida da companhia de janeiro a março somou R$ 530,6 mi, cerca de 100% a mais do que os R$ 268,7 mi dessa mesma comparação. A disponibilidade dos ativos da empresa ficou em 100% para as linhas de transmissão e em mais de 99,9% para os transformadores e reatores, a medida para que seja determinada a RAP da empresa. Os custos e despesas de O&M da Cteep aumentaram 5,6% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, indo a R$ 136,6 mi. Destaque para o aumento na linha pessoal com 12,2% e depreciação com 18,9% e recuos de 22,2% em materiais e de 55,1% em contingências. A dívida bruta da Cteep aumentou 29,3% para R$ 1,3 bi. Considerando as disponibilidades da transmissora e das controladas em conjunto esse valor leva a uma dívida líquida de R$ 865,6 mi, aumento de 29,2% ante o primeiro trimestre de 2016. Nos três primeiros meses do ano a empresa investiu um total de R$ 46,9 mi.(Agência CanalEnergia– 28.04.2017)

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9 Cemig: Combate a ligações irregulares é intensificado

Na manhã da última quarta-feira, 26 de abril, técnicos da Cemig vistoriaram os equipamentos de clientes residenciais e comerciais de Belo Horizonte, Ituiutaba, Uberaba, Juiz de Fora, Patrocínio, Ipatinga, Pouso Alegre, Itajubá, Divinópolis e Varginha. O objetivo da ação é identificar possíveis fraudes em ligações elétricas, popularmente conhecidas como “gatos”. A ideia é reunir, a cada 15 dias, um mutirão de fiscalização a fim de minimizar o prejuízo de cerca de R$ 300 mi anuais com fuga de energia. Nesta semana, a companhia deve realizar 650 inspeções em medidores de consumo e 5 mil cortes por inadimplência. O retorno financeiro esperado pela empresa com a ação é de R$ 10 mi. (Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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10 Cemig: Entidades de MG mostram apreensão com licitação de usinas

Entidades situadas em Minas Gerais se mostram preocupadas com os efeitos do leilão de outorga das usinas da Cemig para a economia do estado e os consumidores locais. A preocupação se dá em torno, principalmente, da possibilidade de entrada de controladores sem qualquer relação com a atividade industrial e comercial da região, o que poderia impactar a geração de novos negócios para a cadeia de fornecimento e prestação de serviço. A intenção do governo federal é licitar São Simão (1.710 MW), Jaguara (424 MW), Miranda (408 MW) e Volta Grande (380 MW) até 30 de setembro. Alegando "insegurança jurídica" com o imbróglio na Justiça envolvendo os Executivos estadual e federal em torno da concessão das hidrelétricas, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Olavo Machado Junior, acredita que o impacto nos negócios da Cemig – principal empresa do estado – com uma possível perda dos quatro empreendimentos será considerável. Com a derrubada das liminares obtidas pela estatal, que impediam a realização do leilão pelo governo federal, o executivo diz esperar por uma solução consensada, sem prejuízos para as partes. "A nossa expectativa é que a Justiça não exponha a empresa a um baque como esse. A Cemig viabilizou a construção e sempre operou esses projetos, há todo um conhecimento técnico agregado aí e que não deveria ser desprezado", defende Machado Junior. Segundo ele, o posicionamento das indústrias do estado é praticamente unânime no sentido de apoiar o que entendem ser um direito da Cemig. A possibilidade de um acordo visando à prorrogação dos contratos de concessão das usinas é defendida em outras frentes. (Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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11 Cemig: Associação de Minas defende consenso de ambos os lados na disputa por usinas

Presidente do Conselho de Energia da Associação Comercial e Empresarial de Minas, o engenheiro Ailton Ricaldoni Lobo defende um consenso entre ambos os lados, possibilitando a preservação dos interesses da Cemig e o ressarcimento da União em um cenário de renovação das concessões. "Legalmente, o governo tem o direito de promover uma nova licitação, se quiser, mas tirar um grupo de ativos de uma empresa em uma tacada só, após anos de operação, é temerário. Negociar uma extensão desses contratos com compensação seria o mais justo", pontua Lobo. Igualmente apreensivo com a licitação de outorga das hidrelétricas se mostra o presidente do Conselho de Consumidores da Cemig, Jose Luiz Nobre Ribeiro, para quem a licitação das concessões poderá pôr em risco a qualidade do serviço para os clientes de energia elétrica do estado. "Tanto para o estado quanto para os consumidores, é bom ter uma concessionária forte, com situação financeira saudável e implementando melhorias no fornecimento para a população", avalia Ribeiro, que acredita na possibilidade de uma saída negocial mantendo os interesses da Cemig e do governo federal. (Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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12 CEEE faz ação para descobrir fraudes e irregularidades

Em ação conjunta com a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio de Concessionárias e Serviços Delegados (DRCP), a CEEE Distribuição vem intensificando o combate a fraudes e irregularidades na distribuição da energia elétrica em Porto Alegre (RS). Foram 34.521 inspeções ao todo em um período de 15 meses, que resultaram em cobranças de R$ 30 mi. Conforme o diretor de Distribuição da CEEE, Júlio Hofer, ainda neste primeiro semestre haverá modernização nos processos de medição e combate às perdas por parte da empresa, além do acréscimo de equipes de fiscalização. (Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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13 Neoenergia: Digitalização da rede

A Neoenergia iniciou o processo de digitalização de sua rede de operações. Com a medida, as três distribuidoras de energia do grupo, Coelba, Celpe, e Cosern, estão migrando suas aplicações críticas de operação para redes Full IP de ponta a ponta. O projeto já foi realizado na Celpe, onde toda a rede foi digitalizada, melhorando a comunicação e operações em 140 subestações, que atendem 4 milhões de consumidores. A Coelba também teve parte da rede digitalizada e o projeto está atualmente sendo implementado na Cosern. Ao todo, as três empresas distribuem energia elétrica para quase 12 milhões de clientes nessas regiões. A área de tecnologia operativa da empresa é encarregada de suportar os equipamentos e comunicação de redes dentro do sistema elétrico. Esta parte é considerada delicada pela empresa, pois uma falha no sistema pode acarretar o desligamento do sistema elétrico de uma cidade. (Brasil Energia – 27.04.2017)

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14 Startup cria turbina economizadora de energia em indústrias

A startup Prosumir projetou uma turbina redutora de pressão voltada para microgeração com a proposta de economizar energia em indústrias. O engenheiro mecânico Juio Vieira, fundador da empresa, percebeu que mais de 20% das indústrias desperdiçavam energia sem saber nas válvulas redutoras de pressão usadas em sistemas a vapor. A proposta de Vieira é substituir essas válvulas por turbinas: quando o vapor passa pelo equipamento, o calor, que antes era desperdiçado, vira eletricidade. A start¬up criou uma plataforma única que simplifica dados sobre consumo e controle de contas geralmente dispersos em planilhas. O serviço ajuda empresas a encarar a fatura de energia como um imposto, além de analisar itens "escondidos", como contrato de demanda. Em busca de soluções semelhantes, multinacionais como a Basf recorrem aos laboratórios da Unesp de Guaratinguetá, no interior paulista. O último projeto conjunto tinha a meta de cortar R$ 1 milhão em despesas com energia em 2016 ¬a economia chegou a R$ 6 milhões. (Folha de São Paulo – 28.04.2017)

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15 Startup cria sistema que auxilia economia de energia em residências

A start¬up Bluelux criou um sistema simples de automação da iluminação de residências e escritórios que pode ser controlado do smartphone. "É uma forma de combate ao desperdício evitando luzes acesas durante a noite ou fins de semana em escritórios, por exemplo. A economia pode ultrapassar os 30%", afirma Tiago Loureiro, diretor da empresa. O interesse de multinacionais no sistema da Bluelux, que é de fácil instalação, obrigou a equipe a fazer ajustes. "Tivemos que criar novos hardwares. Agora, equipamentos como ar-condicionado e TV, que são numerosos em grandes unidades, podem ser controlados remotamente", diz Loureiro. A demanda por inovações que reduzam gasto de energia só cresce, afirma Rafael Levy, diretor do Centro de Open Innovation Brasil. "Dos 2.200 executivos com quem mantemos contato, 33% têm interesse no tema", revela. Em contrapartida, apenas 4% das start¬ups cadastradas no centro estão voltadas para o problema, segundo Levy. "Isso quer dizer que há espaço, que o mercado precisa de mais soluções", diz. (Folha de São Paulo – 28.04.2017)

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16 Tecnologia de start¬ups orienta decisão de gigantes sobre consumo de energia

As pequenas empresas nacionais estão ganhando espaço no mercado ao oferecerem alta tecnologia para melhorar o desempenho de gigantes do setor. A start¬up pernambucana Teslabit quer colocar na mão dos gestores informações menos técnicas e mais estratégicas sobre o consumo de energia de seus negócios. "O Brasil desperdiça 440 bilhões de MW por ano, segundo a Abesco. A nossa ideia foi empoderar as empresas para que elas façam um gerenciamento em tempo real da sua eficiência energética", diz Rodrigo Paiva, cofundador da Teslabit. O serviço funciona assim: um hardware na empresa coleta as informações de consumo daquele ponto. Os dados são enviados para a nuvem e, por um aplicativo, o cliente pode saber quanto está consumindo, conciliar valores com as companhias de energia e estabelecer metas, por exemplo. Cada ponto monitorado custa um salário mínimo (R$ 937 em 2017). A aplicação de tecnologias sofisticadas a partir de pequenas empresas é uma tendência de diversos setores, aponta Fernando Rochinha, diretor de tecnologia e inovações da Coppe/UFRJ. "O universo da alta tecnologia é complexo e exige saberes distintos. Ter isso em uma empresa grande é possível, porém mais difícil, porque as estruturas se enrijecem com o tempo. Pequenas empresas conseguem ter estruturas mais flexíveis", diz. (Folha de São Paulo – 28.04.2017)

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17 Mitsubishi Electric do Brasil conclui fusão com a Melco CNC

A Mitsubishi concluiu, em março, o processo de fusão com a Melco, iniciado em 2012. Com este movimento, a empresa espera alavancar as vendas em 35% por meio do aumento no portfólio de produtos. A Melco é uma empresa de automação industrial voltada para soluções de usinagem CNC. (Brasil Energia – 27.04.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sobradinho atingirá o volume morto em outubro, projeta ONS

O ONS projeta que a UHE Sobradinho chegará ao volume morto ao final de outubro. A projeção é de que mesmo com a redução da vazão no São Francisco de 700 m³/s para 600 m³/s, a usina alcance índice negativo. A diferença é o nível, ao se manter as vazões atuais tende a alcançar 9% negativos, ao se reduzir ficará em 3,2% negativos. Essa perspectiva tem como base o fato de que a região onde se encontra a usina tem cerca de 96% das chuvas concentradas justamente no período úmido e os demais 4% espalhados pelo restante do ano. Neste período úmido, indicou o ONS, foi observado o pior no histórico e que deverá se manter nesse mesmo patamar na estação seca. Em adição a esse cenário encontra-se o fato de que a usina está com um nível de cerca de 15% ao final desse período. (Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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2 Mesmo com o desligamento de algumas hidrelétricas a ONS garante energia

Além da situação da UHE Sobradinho que corre o risco de ser desligada em outubro, foram explicadas as recomendações do operador para a região por conta da afluência do rio. A UHE Três Marias também continuará com a minimização da defluência, assegurando o uso múltiplo da água e evitando o esvaziamento desse reservatório, pois se isso ocorrer, uma parte do São Francisco pode secar. A vazão de 600 m³/s seria para Sobradinho e Xingó a fim de proporcionar maior segurança hídrica para a região. O gerente executivo do ONS, Ney Fukui, disse que o atendimento da carga está garantida, até porque essa redução da defluência acarreta em uma geração de 140 MW a menor e que é compensada tranquilamente por outras fontes de geração. (Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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3 Período úmido abaixo da média casou déficit na geração de energia

Em todo o SIN houve um período úmido abaixo da média histórica nas principais bacias hidrográficas do país causando poucas precipitações e, consequentemente, pouco armazenamento de água para geração de energia. No Rio Grande ficou em 77% da MLT entre os meses de novembro a abril, com precipitação 25% menos do que a média esperada. No Paranaíba ficou um pouco menor, com 72% da MLT no acumulado desses meses. Essas duas bacias respondem por 60% de todo o Sudeste/Centro Oeste, que por sua vez é a região com maior volume de armazenamento do país. No Tocantins também houve déficit, com 75% da média histórica e precipitação 20% menor. Apesar disso, a usina de Tucuruí continua com vertimento de água e com o reservatório cheio. O motivo é a concorrência dessa central por transmissão com a UHE Belo Monte (PA, 11.233 MW) que levou a uma redução de sua geração e consequente replecionamento do reservatório. A tendência é de que com a redução das afluências, já em maio é possível que esse vertimento seja encerrado. Em termos de meteorologia ainda não é possível apontar a tendência de se verificar a ocorrência de La Niña ou El Niño. (Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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4 Mercado cativo caiu 14,1% entre os dias 1º e 25 de abril

O consumo de energia elétrica caiu 7,3% entre os dias 1º e 25 de abril, ante o igual período do ano anterior, influenciado pela queda nas temperaturas e pelos feriados de Páscoa e Tiradentes, informou a CCEE. No mercado cativo o consumo caiu 14,1%, influenciado também pela migração de empresas desse setor para o mercado livre. O mercado livre, por sua vez, teve alta de 15,5% no consumo, impactado justamente por essa movimentação de clientes. Caso fosse desconsiderada a migração, havia queda de 4,3% no consumo. Entre os setores analisados pela CCEE, os maiores aumentos no consumo foram nos setores de comércio (96,9%), serviços (75,1%) e telecomunicações (72,2%). A CCEE também apontou queda de 6,5% na geração de energia elétrica no mesmo período. (Reuters – 27.04.2017)

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5 Preço de referência apresenta queda e mantem-se em R$ 354,07/MWh

O preço de referência para contratos de energia elétrica, referente ao trimestre de maio a julho de 2017 foi medido como R$ 354,07/MWh, registrando queda de 2,68% na semana, mas com crescimentos de 35,24% em relação ao índice medido no mesmo período do mês anterior, e de 341,81% quando comparado ao número índice do mesmo período no ano passado, de acordo com Dcide. O preço da energia convencional nos próximos quatro anos (2018 a 2021) foi medido como R$ 173,6/MWh (Índice Convencional Longo Prazo), registrando aumento de 0,25% na semana, e aumentos de 5,92% no mês, e de 41,77% quando comparado ao número índice do mesmo período no ano passado. (Brasil Energia – 27.04.2017)

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Meio Ambiente

1 Belo Monte recebe multa de R$ 7,5 mi do Ibama

A concessionária Norte Energia, dona da hidrelétrica de Belo Monte, em construção no Pará, foi multada pelo Ibama em R$ 7,5 milhões, além de receber uma multa diária de R$ 810 mil por descumprir exigências do licenciamento da usina. A decisão do órgão ambiental ocorre após uma série de vistorias realizadas nos últimos meses nas regiões impactadas pela obra, que está em andamento no rio Xingu. A avaliação técnica é de que houve "descumprimento intencional" de exigências do licenciamento ambiental federal. Antes dessas novas autuações, a Norte Energia já havia recebido 27 multas do Ibama, as quais totalizavam R$ 76,2 milhões. Nesta ocasião, a maior multa imposta à empresa, no valor de R$ 7,5 milhões, está atrelada ao não atendimento da exigência de construir as ligações das casas da região de Altamira à rede de esgoto até o dia 30 de setembro de 2016. Somadas, as outras cinco autuações determinam o pagamento de cerca de R$ 810 mil por dia, até que as exigências feitas pelo Ibama sejam cumpridas. A multa diária mais alta, de R$ 501 mil, está relacionada ao descumprimento das obras de urbanização e da relocação ou indenização dos moradores do Bairro Jardim Independente II, que foram atingidos pelo enchimento do reservatório da usina, o que deveria ter sido concluído até outubro de 2016. (O Estado de São Paulo – 27.04.2017)

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2 Construções sustentáveis: Brasil supera Alemanha em ranking

Equilibrar a incidência de calor externo em um imóvel, a necessidade de iluminação e os gastos com ar ¬condicionado é uma equação que arquitetos e engenheiros pelo mundo estão constantemente tentando resolver em busca da maior eficiência. E os brasileiros não têm se saído mal na tarefa. Em dez anos até o último balanço de 2017, o país passou de zero para 393 edificações com a certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), criada pela ONG U.S. Green BuildingCouncil. Em 2016, o Brasil aparecia em quarto lugar no ranking, com 7,43 milhões m² certificados, à frente de potências como a Alemanha (7º). "Existe até uma competição saudável entre os edifícios", diz Felipe Aflalo, sócio do escritório Aflalo/Gasperini Arquitetos, que tem mais de 20 projetos com selo Leed e Aqua (aplicado no Brasil pela Fundação Vanzolini). O BNDES tem uma linha de crédito na qual financia até 80% do custo de projetos com focos como geração distribuída e edificações (condicionamento de ar, iluminação, fachadas). O valor mínimo aprovado é R$ 5 mi, e o banco liberou R$ 545,2 mi entre 2010 e 2016. "Nosso público tradicional são distribuidoras de energia. No início do ano, porém, houve uma reorientação política. Queremos atender desde uma grande companhia até as pequenas e médias", diz Carla Primavera, superintendente da área de energia do BNDES. Para Edward Goldstein, da consultoria em eficiência energética Mitsidi, é preciso investir na melhor operação dos edifícios já existentes. "Com um diagnóstico, conseguimos identificar potencial de até 20% de economia de energia." Muitas mudanças têm custo zero, como explorar a ventilação natural. "Outras requerem investimento, como a troca do sistema de ar condicionado, que pode custar R$ 1 mi", afirma. (Folha de São Paulo – 28.04.2017)

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3 Construções sustentáveis: Parâmetros

O Brasil aprimora ainda iniciativas para orientar usuários e administradores dos edifícios. Em 2010, o Inmetro criou um programa de etiquetagem para avaliar o desempenho energético de projetos e edificações prontas ¬4.628 já foram analisados. Nos mesmos moldes dos produtos de linha branca, prédios com melhor desempenho ganham o selo Procel Edifica. Por enquanto, submeter¬-se à avaliação é voluntário, mas a tendência é que se torne obrigatório. "Creio que isso deva ocorrer em dez anos", diz Jefferson Alberto Prestes, analista executivo de metrologia e qualidade do Inmetro.Em outra frente, o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável desenvolve a Plataforma de Cálculo de Benchmarking Energético de Edificações (benchmarking energia.cbcs.org.br). Fornecendo dados simples, como valor da conta de luz e área do prédio, é possível avaliar o desempenho energético. "Está disponível para agências bancárias e edifícios corporativos, e estamos trabalhando com prédios públicos", diz Roberto Lamberts, da comissão técnica do conselho de construção sustentável e docente na UFSC. (Folha de São Paulo – 28.04.2017)

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4 Desafios: Espera por leilão de renováveis desaquece o mercado

O Brasil assumiu objetivos ambiciosos dentro do Acordo de Paris, ratificado no ano passado. A contribuição do setor energético inclui expandir a participação de energias renováveis na geração elétrica, além da hídrica, para pelo menos 23% até 2030. Em 2015, a oferta hídrica representava 64% da matriz brasileira; a solar não passava de 0,01%. Ítalo Freitas, presidente da AES Tietê, diz que a empresa tem um investimento pronto para uma planta solar de 150 MW em Ouroeste (interior de São Paulo), mas que está em espera. Isso porque o governo cancelou o leilão para energia de reserva em dezembro último, após a EPE concluir que não havia necessidade. "Com a entrada de mega projetos e o derretimento da demanda pela crise, o governo pode esperar para avançar com novos leilões, o que desanima o mercado no curto prazo", diz Kelman, da consultoria PSR. Rodrigo Sauaia, presidente da ABSolar, ressalta que a manutenção dos leilões é fundamental. "Sem eles, nada vai avançar. É preciso ter um calendário que planeje o setor por, pelo menos, cinco a dez anos." Em nota, o MME disse que está sendo estudada a realização de um leilão de reserva de fontes renováveis ainda neste ano. (Folha de São Paulo – 28.04.2017)

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5 Energia Elétrica: Carrões que rodam sem emitir poluentes chegam ao Brasil

Um utilitário de quase duas toneladas se move em silêncio por São Paulo. O Volvo XC90 T8 passeia usando apenas energia elétrica, algo possível por 35 km. As vantagens ambientais são evidentes, embora não sejam o principal fator de compra. O mesmo acontece com o PorscheCayenneHybrid e o esportivo BMW i8, que podem tanto andar rápido como ser exemplos de veículos verdes. Cabe a esses supercarros o papel de apresentar um futuro menos poluído a um país que tem muita energia limpa a oferecer e poucos veículos para aproveitá-¬la. Os modelos mencionados têm tecnologia híbrida plug-in. Isso significa que,além de poderem funcionar ao mesmo tempo com gasolina e eletricidade, podem ser recarregados na tomada. Se hoje são raros símbolos de status, amanhã terão a companhia de opções mais em conta. A Toyota é uma das que mais apostam na massificação dos carros verdes: segundo a diretriz da empresa, todos os seus veículos novos terão alguma tecnologia não poluente até 2050. O principal dessa estratégia é o híbrido Prius, mas sem sistema plug¬in. (Folha de São Paulo – 28.04.2017)

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6 Energia Elétrica: Toyota fala do futuro dos veículos verdes no país

Roger Armellini, gerente geral de planejamento de produto e preço da Toyota no Brasil, explica o ciclo natural na indústria automotiva: os avanços surgem em modelos mais caros, que vendem pouco, mas despertam o desejo do grande público. Por isso é fácil prever que, embora ainda discreta, a presença de carrões não poluentes no Brasil é o começo da mudança nas ruas. "Analisamos sempre o mercado, as demandas, e o que temos hoje no país se deve à nossa matriz energética. Há estudos de como o reabastecimento em larga escala de carros plug¬in ou 100% elétricos poderia impactar na rede elétrica, e alguns empreendimentos novos já oferecem pontos de recarga, embora ainda incipientes", diz o executivo da Toyota. Enquanto carros mais acessíveis e livres de emissões não chegam, vale conhecer os ganhos reais das novas tecnologias. (Folha de São Paulo – 28.04.2017)

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7 Desconto na conta de luz: Estímulo à popularização de usinas domésticas

Cresce no país o número de casas, comércios e indústrias que têm suas próprias usinas de produção de energia a partir de fontes renováveis. De acordo com a Aneel, desde que a geração distribuída (feita por consumidores independentes) foi regulamentada, em 2012, saltou de 4 para 9.819 o total de usinas próprias. A maior parte delas (99%) é construída com painéis fotovoltaicos. O 1% restante é repartido entre as demais fontes renováveis, como a eólica. "É uma geração que reduz as perdas na distribuição e alivia a rede", diz Marco Aurélio Castro, especialista em regulação da Aneel. As casas tem o maior número (79%) de usinas. O comércio aparece com 15%. Fazendas e órgãos públicos reúnem 4%, e a indústria, 2%. Essa produção sustentável já é capaz de abastecer o consumo residencial de uma cidade como Santos (SP), de 434 mil habitantes. Mas ainda há muito a avançar. Toda a produção a partir de painéis fotovoltaicos representa hoje 0,02% da matriz elétrica nacional, diz a EPE. O preço dos equipamentos é um dos entraves do setor. A Folha pesquisou, em quatro empresas paulistas, o valor de uma usina fotovoltaica com sete painéis, o suficiente para suprir o consumo de uma família com uma conta de luz de R$ 300 por mês. O custo não sai por menos de R$ 25 mil. "É um investimento que vai levar sete anos, em média, para retornar. Mas depois disso, o cliente só vai pagar a tarifa mínima da concessionária", diz Rafael Pires, gerente da Ion Energia, de Votorantim. (Folha de São Paulo – 28.04.2017)

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8 GD: Consumidor que busca mercado pensa na união dos benefícios ambientais e financeiros

Para o mercado [de geração distribuída (GD)], o consumidor que procura o serviço tem consciência ambiental. "Mas também é um público que não quer ficar refém dos aumentos feitos pelas distribuidoras", diz Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica). O valor médio da conta de energia no país, incluindo todas as classes de consumo e os impostos, cresceu 6,4% em 2016 em relação ao ano anterior, segundo a Aneel. Quem quer aderir ao sistema precisa solicitar uma autorização da concessionária, que pode levar até 60 dias. O projeto precisa ser assinado por um engenheiro eletricista, e a instalação deve ser feita por uma empresa do ramo. Além de sair da dependência tarifária, esse tipo de geração possibilita produzir energia num lugar e consumi-la em outro. Ou ainda usar o excedente em créditos para pagar uma conta futura. (Folha de São Paulo – 28.04.2017)

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9 GD: Oportunidade de aluguel já é possível

Se comprar uma usina ainda pesa no bolso, já é possível contratar uma assinatura mensal de energia limpa. A start¬up Renova Green, de Curitiba, fornece o serviço, no momento, apenas para quem vive na cidade. Com R$ 19,90 por mês, o cliente aluga dois painéis fotovoltaicos que serão instalados em sua casa. "A economia pode chegar a R$ 40 na conta", diz o sócio Reinaldo Cardoso. A empresa cobra a instalação dos equipamentos (R$ 299). O bancário Nelson Lubas, 46, optou pelo plano mínimo. Ele diz que tem economizado entre 15% e 20% na fatura. "Quero mais três placas para economizar 60%." O governo prevê que 2,7 milhões de consumidores devam gerar energia até 2030, equivalente a uma geração de meia usina de Itaipu. "O preço dos equipamentos está menor agora, as empresas têm isenção fiscal, e o consumidor está mais consciente", afirma Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar. (Folha de São Paulo – 28.04.2017)

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Energias Renováveis

1 Brasil: Produção de superímã para turbina eólica e motor elétrico

O Brasil tem a segunda maior reserva do mundo de minérios de terras raras, base para a produção de ímãs superpotentes usados em turbinas eólicas e motores de carros elétricos. Mas nenhuma empresa nacional ainda é capaz de produzi-los. Agora, o país tenta entrar nesse mercado com um projeto da CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração), uma empresa privada, em parceria com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo). Em andamento desde 2014, a empreitada prevê o domínio de todas as etapas da confecção do magneto. O investimento total já passa dos R$ 13 mi, divididos entre CBMM, IPT e Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial). O projeto está na segunda fase: a construção de uma liga com neodímio e praseodímio (minérios de terras raras), ferro e boro, um dos últimos passos antes da obtenção do ímã. Na etapa anterior o minério bruto, retirado dos rejeitos de uma barragem da CBMM, em Minas Gerais, foi transformado em uma barra de metal composta por neodímio e praseodímio, a primeira do tipo já feita no país. "A ideia é começar atendendo ao mercado interno, que deve crescer devido à produção de turbinas eólicas, para depois partir para o externo", afirma Fernando Landgraf, engenheiro metalurgista e presidente do IPT. (Folha de São Paulo – 28.04.2017)

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2 Produção de superímã contará com diversas parcerias

A CBMM tem o foco na exploração de nióbio, usado na indústria siderúrgica, mas o rejeito da extração desse elemento contém altos índices dos minérios de terras raras. "A extração mineral, uma das etapas mais caras, já foi feita. Isso diminui o custo da exploração", afirma João Batista Ferreira Neto, engenheiro metalurgista do IPT e coordenador do projeto [de produção de superimã]. De acordo com o superintendente de produção da CBMM, Clóvis Antonio de Faria Sousa, a empresa não pretende produzir os ímãs. A companhia será a fornecedora dos minérios, oriundos do rejeito, para que outras empresas fabriquem os magnetos com a tecnologia desenvolvida no projeto. Segundo Ferreira Neto, do IPT, a última fase deve contar também com o apoio da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), que tem prática na produção de ímãs, e da WEG, empresa que produz turbinas eólicas. A projeção da Global Wind Energy Council, associação internacional do setor de energia eólica, é de que até 2020 a capacidade para gerar energia por meio dos ventos ultrapasse os 65 GW em todo o mundo – quase o dobro da produção registrada em 2013, por exemplo. São utilizados cerca de 600 quilogramas desses ímãs para cada megawatt de energia eólica, de acordo com Ferreira Neto. "O Brasil pode se tornar uma alternativa para o mercado mundial", diz. (Folha de São Paulo – 28.04.2017)

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3 Brasil: Ponte para a eficiência com novas usinas solares

Em 2017, o Brasil deve ter a capacidade de produzir seu primeiro gigawatt de energia solar fotovoltaica, estima a ABSolar. O montante seria suficiente para atender a cerca de 800 mil residências, de acordo com Rafael Kelman, diretor da consultoria PSR. Se confirmado, o marco vai representar um salto gigantesco sobre os 84 MW registrados em 2016 pela EPE, do MME. O número, contudo, continua tímido se comparado aos 9,65 GW de capacidade das usinas hidrelétricas em 2015, último dado disponível. Reforço para o segmento, a EGPB (Enel Green Power Brasil), subsidiária Enel, deve colocar em funcionamento neste ano quatro parques solares, adicionando 807 MW à capacidade instalada no país. Três das estações ficam na Bahia e uma no Piauí. As plantas de Nova Olinda (PI), com 292 MW, e Ituverava (BA), de 254 MW, serão, segundo a empresa, as maiores da América Latina. A EGPB estima que, juntas, as quatro plantas serão capazes de gerar o suficiente para atender ao consumo anual de 845 mil famílias. "A vantagem do Brasil em relação à Europa é que o maior potencial solar está em áreas semi-áridas do Nordeste não aproveitáveis para agricultura", diz Carlo Zorzoli, presidente da Enel no Brasil. (Folha de São Paulo – 28.04.2017)

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4 Hardware auxilia processo de geração de energia eólica

A Delfos Intelligent Maintenance desenvolve ferramentas para prever falhas em equipamentos de geração eólica. A ferramenta colhe dados do sistema supervisório do aerogerador, como velocidade dos ventos e temperatura ¬geralmente, usados apenas para emitir alertas de desconformidade¬, e, com algoritmos e inteligência artificial, cria padrões e entende como funciona o equipamento. O monitoramento permite aumentar a performance dos parques eólicos. O resultado é um ganho de produção em torno de 4%, segundo Adão Muniz, sócio da Delfos. Outra consequência seria a de estender a vida útil dos equipamentos e reduzir os gastos com manutenção. O projeto já rendeu € 50 mil à start¬up, que conquistou o prêmio EDP Open Innovation de 2016, da Energias de Portugal. A empresa ainda está em fase de implementação, mas já trabalha com 500 MW analisados. A meta é chegar até o fim do ano com um a dois GW. (Folha de São Paulo – 28.04.2017)

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5 Energia solar: Evento acontecerá em maio

Durante os dias 23 a 25 de maio, a capital paulista receberá a 6ª edição do Enersolar + Brasil – Feira Internacional de Tecnologias para Energia Solar, que promete apresentar novas tecnologias, produtos e serviços voltados ao setor de energias sustentáveis, renováveis e limpas. Outro objetivo agregado ao evento é promover o ECOENERGY – Congresso de Tecnologias Limpas e Renováveis para a Geração de Energia, que em 2017, realizará a sua 7ª edição. É a oportunidade ideal para lançar e apresentar produtos e serviços, além de prospectar e posicionar sua marca junto a toda a cadeia produtiva dos segmentos de Energia Solar, Eólica, Biomassa, GTDC e afins.(Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Implantação da URE Barueri será iniciada ainda este ano

Está previsto para o segundo semestre o início da construção da Unidade de Recuperação Energética (URE) Barueri, primeiro projeto do Brasil a usar tecnologia waste to energy(WTE) para tratamento térmico de resíduos urbanos, com geração de eletricidade associada. A trajetória de concepção dessa futura usina é um exemplo de persistência do empreendedor, a Foxx Haztec, que desde 2012 vem se movimentando em várias frentes para conseguir viabilizar essa unidade. Segundo o presidente da companhia, Mílton Pilão, um dos principais desafios foi a viabilização do licenciamento junto ao órgão ambiental do governo paulista, a Cetesb. O resultado vantajoso para a municipalidade foi conseguir um preço final menor do que o sistema atualmente utilizado - que obriga o transporte do lixo para uma aterro a 20 kms de distância – mesmo considerando que a coleta e triagem de material reciclável ficam integralmente por conta da prefeitura. A URE Barueri, relata Pilão, terá capacidade final de 30 MW, mas começará com 20 MW e processamento de 300 toneladas/dia de resíduos. O epecista da usina é a empresa de Singapura, especializada nessa área, a Keppel Seghers. (Brasil Energia – 27.04.2017)

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2 GasBrasiliano: expande rede de destribuição de gás natural

A GasBrasiliano iniciou as operações no trecho de 34 quilômetros de rede construídos a partir do município de Lençóis Paulistas. As obras que promoveram a integração de Igaraçu do Tietê à malha dutoviária da companhia, tiveram um investimento de cerca de R$ 20 milhões e fazem parte de um projeto de expansão que irá até Barra Bonita que acrescentará 45 mil metros de rede de distribuição de gás natural. O projeto de expansão da rede de distribuição de gás natural canalizado a Igaraçu do Tietê contou com a aprovação da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp). Já a etapa do projeto que envolve a construção de 10 mil metros de rede para levar o gasoduto até a cidade de Barra Bonita, foi iniciada em março e orçada em R$ 6 milhões. A nova etapa deve ser concluída em agosto e conta com a execução de uma obra especial de travessia do rio Tietê. (Brasil Energia – 28.04.2017)

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3 Obras do gasoduto Penedo–Arapiraca passam por fiscalização

A Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal) fiscalizou os serviços de montagem e construção da terceira e quarta etapas das obras do gasoduto Penedo-Arapiraca, empreendimento da alagoana Algás. Não foram detectadas irregularidades nos procedimentos de montagem, na integridade dos dutos, condições de segurança e sinalização da obra. O andamento do cronograma também está dentro do previsto. As etapas fiscalizadas começaram em fevereiro e já têm 6 km concluídos. Quando concluído, o empreendimento terá 66 km de extensão, partindo da estação em Penedo, passando pelos municípios de Igreja Nova e São Sebastião e chegando a uma estação da Algás em Arapiraca. O projeto todo deve custar R$ 41 milhões. De acordo com a Arsal, atualmente, a rede de distribuição da Algás está em 451,37 km e atende 9.149 unidades consumidoras nos municípios de Maceió, Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Pilar, Marechal Deodoro, Atalaia, Satuba e Penedo. São comercializados cerca de 650 mil m³ por dia de gás natural. (Brasil Energia – 27.04.2017)

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4 Abiogás: biometano na rede paulista é primeiro passo para aproveitar potencial

A injeção de biometano na rede de gás canalizado de São Paulo, será um primeiro e importante passo para o país aproveitar um potencial de 70 milhões de m³/dia de biometano, na opinião do vice-presidente da Abiogás, Gabriel Kropsch. Segundo ele, a região por onde passam os gasodutos principais do estado, tem o maior potencial imediato para ser aproveitado, de 50 milhões de m³/dia, proveniente da biodigestão da vinhaça, subproduto das usinas sucroenergéticas que gera o biogás a ser purificado. As demais fontes potenciais são resíduos de alimentos e saneamento. Para Kropsch, o biometano paulista tem uma vantagem muito importante: o biogás da vinhaça é o mais fácil de ser purificado, demandando investimentos menores nas plantas em comparação com qualquer outro biogás, como os alimentares de origem animal ou vegetal ou ainda os de aterros e esgotos Essa vantagem, aliada ao fato de as usinas sucroalcooleiras se localizarem próximas dos gasodutos, o que diminui o custo logístico, possivelmente tornará o preço final do biometano baixo e competitivo, o que não afetará o preço final do gás natural. Além disso, Kropsch afirma que São Paulo depende muito do gás boliviano, atrelado a preço internacional e sujeito a oscilações, e também ao GNL importado, além do gás da bacia de Campos. Kropsch acrescenta ainda que o biometano compete com o diesel, na substituição de combustível para transporte e para geração de energia termelétrica, e não com o gás natural; e que desenvolver o mercado de biogás e biometano é tornar o Brasil menos dependênte da importação de diesel. (Brasil Energia – 27.04.2017)

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5 Sindigás: GLP traz banho quente mais barato que energia elétrica e gás natural

Estudo feito pelo Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo mostra que o gás de botijão de 13kg, o GLP aparece como o insumo mais barato para aquecimento de água para banho, superando a energia elétrica e o gás natural. Na comparação do banho de 60 litros de água e 10 minutos com a energia elétrica, o banho aquecido pelo GLP sai 64,2% mais barato que o promovido por energia vida da área de concessão da Light. De acordo com o presidente do Sindigás, Sergio Bandeira de Mello, é feito um acompanhamento periódico com base no monitoramento de preços de botijão que é publicado pela ANP, abrangendo 500 municípios. Na comparação com o gás natural, o aquecimento via botijão de gás leva vantagem. A intenção do sindicato com o estudo é desmistificar a ideia que o GLP está restrito a ficar nas cozinhas brasileiras, quando ele pode ir além, c omo tem seu preço bastante acompanhado, dá um poder de barganha forte ao consumidor. Outro conceito que ele pretende derrubar é que o Gás Natural é mais barato que o GLP. Segundo Sergio Bandeira, a competitividade do Gás Natural fica evidenciada para os grandes consumidores, enquanto o GLP fica forte entre os que têm consumo mais baixo, como residências, hotéis ou lavanderias. O presidente do Sindigás alerta que os consumidores ainda não têm a percepção que o GLP pode ser usado no lugar da energia elétrica para aquecimento de água. Para ele, é muito difícil a troca da eletricidade por outra fonte de energia. A imagem das grandes hidrelétricas dá a impressão da fartura de energia barata. Ele acredita que um trabalho de divulgação, que passe pelas escolas de engenharia e arquitetura, que viabilizariam uma mudança de comportamento. (Agência CanalEnergia – 27.04.2017)

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Grandes Consumidores

1 Vale: prevê dobrar volume de minério "blendado" na Ásia em 2017

A mineradora brasileira Vale prevê dobrar o volume de minério de ferro "blendado" (misturado) na Ásia neste ano ante 2016, para cerca de 80 milhões de toneladas, como parte de uma estratégia para permitir respostas mais rápidas a mudanças nas condições de mercados onde estão os principais clientes, afirmou no diretor-executivo de Ferrosos da companhia, Peter Poppinga. O objetivo da empresa é se beneficiar do aumento da produção de um minério com maior teor de ferro no Norte do Brasil, com o início da operação comercial do projeto gigante S11D, em Canaã dos Carajás (PA), a partir da mistura com um produto menos valioso, extraído de operações em Minas Gerais. O executivo explicou que os volumes blendados na Ásia neste ano ficarão em torno de 80 milhões de toneladas, ante 40 milhões em 2016 e 20 milhões em 2015. No curto prazo, o efeito é um aumento temporário dos estoques, que no primeiro trimestre causou um impacto negativo nas vendas do produto. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado do primeiro trimestre foi de 13,523 bilhões, queda de 13,4 % ante o trimestre anterior, principalmente em função do menor volume sazonal de vendas e dos impactos do acúmulo de estoque para apoiar a estratégia de "blendagem". Poppinga explicou que os estoques podem crescer ainda nos próximos trimestres, mas a tendência é que eles voltem a patamares considerados normais pela empresa. Além disso, ele pontuou que os embarques do produto neste ano serão maiores na proporção do aumento da produção. (Reuters – 27.04.2017)

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Economia Brasileira

1 Governo central tem pior déficit primário para março da história

Mesmo com forte queda do investimento, o governo central registrou em março déficit primário de R$ 11,061 bilhões. Esse foi o pior resultado para meses de março desde o início da série histórica do Tesouro Nacional, em 1997. No trimestre, o rombo foi de R$ 18,297 bilhões, também o maior já registrado para o período. O governo central reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. Segundo os dados do Tesouro, em 12 meses, o resultado está negativo em R$ 154,492 bilhões. Corrigido pela inflação, esse déficit alcançou R$ 156,5 bilhões ou ¬2,44% do Produto Interno Bruto (PIB). Os números mostram que, enquanto a receita líquida total registrou queda real de 1,4% em março, na comparação com o mesmo mês de 2016, a despesa total cresceu, em termos reais, 1,6%, na mesma base de comparação. O desempenho das contas públicas em março refletiu, de um lado, um superávit do Tesouro Nacional de R$ 1,993 bilhão e de R$ 35 milhões no BC e, de outro, um déficit primário de R$ 13,089 bilhões na Previdência Social. (Valor Econômico – 27.04.2017)

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2 Dívida bruta do setor público bate 71,6% do PIB e tem novo recorde

A dívida bruta do setor público consolidado avançou de R$ 4,450 trilhões em fevereiro para R$ 4,527 trilhões um mês depois. Em relação ao PIB, a dívida passou de 70,6% para 71,6% do PIB, novo recorde. A previsão do BC era de alta para 71,1%. Para 2017, a projeção é de 76,2% do PIB. Entre os fatores condicionantes, destacam¬se as emissões de dívida e pagamento de juros, que contribuíram com 1,1 ponto percentual. Já o efeito do crescimento nominal do PIB subtraiu 0,2 ponto percentual da dívida/PIB. Em março, as operações compromissadas da autoridade monetária para regular a liquidez do sistema financeiro não contribuíram para a elevação da dívida, já que foram retirados títulos do mercado. Como proporção do PIB, o saldo dessas operações saiu de 17,6% para 17,2%. Em valores, as operações passaram de R$ 1,113 trilhão para R$ 1,087 trilhão. Quanto à dívida líquida do setor público não financeiro, o montante subiu de R$ 2,987 trilhões em fevereiro, ou 47,4% do PIB, para R$ 3,020 trilhões em março, ou 47,8% do PIB. Essa é a maior relação dívida/PIB da série histórica iniciada em 2006. A previsão do BC era de alta para 47,9% do PIB. A dívida líquida fechou 2016 em 46,2% do PIB. Para este ano, a autoridade monetária estima dívida líquida de 52,4% do PIB. (Valor Econômico – 28.04.2017)

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3 Confiança do comércio sobe e tem maior nível desde outubro de 2014

A confiança do comércio registrou o maior nível desde outubro de 2014, conforme a FGV. O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) subiu 3,5 pontos, saindo de 85,6 pontos em março para 89,1 pontos em abril. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice avançou 3,4 pontos, na terceira alta consecutiva. “O resultado de abril consolida um novo patamar para o índice, moderadamente baixo, mas já distante dos níveis de exceção do período francamente recessivo dos últimos anos. Chama atenção a redução da distância entre os indicadores que medem o grau de satisfação com a situação atual, com alta expressiva em abril, e os que captam expectativas em relação aos próximos meses. Apesar das boas novas, a incerteza em relação às perspectivas de retomada sustentada do crescimento pode ser ilustrada pela queda da confiança do consumidor no mês”, afirma Aloisio Campelo Jr., superintendente de Estatísticas Públicas da FGV¬Ibre. Ontem, a FGV informou que a confiança do consumidor recuou 3,1 pontos neste mês. O aumento da confiança englobou oito dos 13 segmentos pesquisados e foi determinada pela melhora no Índice de Situação Atual (ISA), que subiu 6,8 pontos em abril, para 82,9 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) registrou ligeira alta (0,2 ponto), alcançando 95,8 pontos. Em termos acumulados no ano, o ISA já avançou 15,3 pontos enquanto o IE aumentou 5,8 pontos. (Valor Econômico – 27.04.2017)

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4 FGV: Confiança da indústria segue no maior nível desde maio de 2014

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da FGV avançou 0,5 ponto em abril de 2017, para 91,2 pontos. Com o resultado, o índice manteve¬se no maior nível desde maio de 2014 (92,2 pontos). “A Sondagem da Indústria de abril retrata um setor ainda insatisfeito com a situação presente dos negócios, mas bem menos pessimista quanto ao futuro do que esteve no ano passado. Enquanto o nível de produção avança lentamente e a percepção sobre a demanda volta a piorar, a boa notícia é a consolidação do avanço do otimismo com relação ao ambiente de negócios no horizonte de seis meses”, afirma Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas da FGV-¬Ibre. A alta da confiança atingiu 11 de 19 segmentos industriais e resulta da combinação de melhora das expectativas com suave piora nas percepções sobre a situação atual. O Índice de Expectativas (IE) avançou 1,3 ponto, para 94,4 pontos, o maior nível desde abril de 2014 (96,9); mas o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,2 ponto, para 88,3 pontos. A melhora das expectativas com a evolução do ambiente de negócios foi fundamental para a alta do IE no mês. O indicador subiu 3,3 pontos, para 97,2 pontos, o maior nível desde abril de 2014 (98,3). Houve aumento da proporção de empresas prevendo melhora da situação dos negócios nos seis meses seguintes, de 30,7% para 39,7%, e queda na parcela dos que preveem piora, de 11,0% para 10,4%. (Valor Econômico – 28.04.2017)

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5 IBGE: Brasil tem o recorde de 14,2 mi de desempregado

sA taxa de desemprego do Brasil aumentou para 13,7% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os 10,9% registrados no mesmo período de 2016. É a maior taxa de desemprego desde o início do levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012. A marca é superior ainda aos 12% dos três últimos meses do ano passado. São 14,2 milhões de desempregados no país, um recorde, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. O levantamento mostra ainda que o número de ocupados (88,9 milhões de pessoas), o nível de ocupação (53,1%) ¬ percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar ¬ e o número de empregados com carteira assinada (33,4 milhões) são os menores da série da Pnad Contínua. A taxa de desemprego do primeiro trimestre veio em linha com a média de 13,7% estimada por 23 economistas ouvidos pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ia de 13,2% até 14,1%. O aumento do desemprego ocorreu por causa das demissões e também por conta das novas pessoas que entraram no mercado de trabalho, mas não encontraram uma vaga. (Valor Econômico – 28.04.2017)

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6 Juros futuros longos zeram alta com realização de lucros

A pressão de compra no mercado de DI perdeu fôlego perto do fim do pregão regular desta quinta¬feira, o que levou os juros futuros mais longos para perto da estabilidade. Operadores relataram alguma realização de lucros, que se seguiu a um “stop” de posições vendidas no começo da tarde, movimento que catapultou as taxas a partir de janeiro de 2019 a máximas. Esse movimento chamou a atenção dos investidores. Uma demanda por “hedge” após a venda de todos os 10,5 milhões de títulos públicos prefixados pelo Tesouro Nacional foi citada como catalisador do fluxo de compra. “Foi um leilão bem demandado, então acaba gerando alguma pressão na ponta mais longa”, diz Luis Laudisio, operador de renda fixa da Renascença. Um profissional de uma gestora também atribui a alta das taxas do começo da tarde à notícia do adiamento para 3 de maio da votação do parecer da reforma da Previdência, elaborado pelo deputado Arthur Maia (PPSBA). O mercado se ressente por ainda estar sob impacto de ruídos recentes em torno da capacidade do Palácio do Planalto de conseguir a aprovação da proposta. (Valor Econômico – 27.04.2017)

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7 CMN permite BNDES a alongar dívidas de Estados

O Conselho Monetário Nacional (CMN) promoveu ajustes em normas que tratam do contingenciamento de crédito para o setor público permitindo o alongamento de dívidas dos Estados e do Distrito Federal contratados com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A alteração dessas normas fez parte do acordo do governo com o Congresso Nacional para a votação do plano de recuperação dos Estados. Em fevereiro, o BNDES tinha estabelecido as condições para a renegociação dessas operações e agora apresenta uma ampliação de prazos em até dez anos, incluindo quatro anos de carência. Assim, dependendo da linha, o prazo máximo de pagamento chegará a 30 anos. As operações passíveis de alongamento são aquelas contratadas até 31 de dezembro de 2015, e cuja carência tenha acabado até 31 de dezembro de 2016. As linhas que poderão ser alongadas são a PEF, Proinveste, obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do programa Minha Casa, Minha Vida e de projetos de mobilidade urbana associados à Copa do Mundo. (Valor Econômico – 27.04.2017)


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8 União vai usar a nova TLP para renegociar a dívida do BNDES

O governo vai renegociar os cerca de R$ 400 bilhões que o BNDES deve ao Tesouro. O objetivo é que esse crédito, a partir do ano que vem, já possa ser remunerado pela nova Taxa de Longo Prazo (TLP), que vai substituir a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). A possibilidade foi aberta pela MP 777, publicada ontem no "Diário Oficial da União", e que formaliza a criação da TLP a partir de 2018. A nova taxa acompanhará os juros médios dos papéis do Tesouro atrelados à inflação (NTN¬B) com prazo de cinco anos. A medida visa reduzir o que o atual governo entende como uma distorção do mercado de crédito no Brasil: a elevada presença de financiamento com juros subsidiados, que além do custo fiscal alto, diminuiria a eficácia da política monetária. A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, explicou que, com a TLP, a Selic poderá ter redução estrutural entre 0,5 ponto e 1 ponto percentual após cinco anos, prazo que o governo determinou na MP para que a nova taxa esteja refletindo 100% do juro da NTN¬B. "O que vamos ter é uma redução do crédito direcionado, o que facilita muito a atuação da política monetária, melhora eficiência", aposta a secretária. (Valor Econômico – 28.04.2017)

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9 Dólar ontem e hoje

Hoje, ás 9h30, o dólar comercial caía 0,07%, a R$ 3,1789, tendo oscilado entre R$ 3,1853 e R$ 3,1728. Ontem, o dólar interbancário subiu 0,27%, a R$ 3,1810, máxima desde 9 de março. No mercado futuro, o dólar para maio tinha alta de 0,20%, a R$ 3,1815. (Valor Econômico – 26.04.2017 e 27.04.2017)

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Internacional

1 Argentina: Total aumenta sua participação em Vaca Muerta

A Total ampliara sua participação no projeto da Vaca Muerta, Argentina, de 27,27% para 41%. A produção de gás chegará a capacidade máxima de 16 milhões de m³ diários. "O lançamento deste projeto é um marco importante no desenvolvimento do gigantesco reservatório de hidrocarbonetos não convencionais Vaca Muerta. Total está aumentando sua participação na parte oriental da concessão de Aguada Pichana, onde os resultados do teste piloto, até à data, foram excelente", disse o chefe de Exploração e Produção da empresa, Arnaud Breuillac. A operação irá beneficiar da utilização de instalações existentes, o que permitirá a produção de gás de xisto, a um custo muito competitivo, acrescentou. Ele disse que "este é um dos 10 maiores projetos de exploração e produção aprovados para 2017-2018, aproveitando o custo ambiental de produção favorável baixo contribuindo para o crescimento da empresa para além de 2020". (Clarín – Argentina – 28.04.2017)

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2 Bolívia e Rússia querem criar acordo de eletricidade e energia nuclear

Bolívia e Rússia reuniram-se em Moscou e concordaram sobre a futura assinatura de um memorando de entendimento sobre a cooperação no domínio da eletricidade e da energia nuclear. Empresas russas estão interessados na cooperação no domínio da indústria de lítio e as possibilidades de cooperação no domínio da eletricidade. Novak, ministro da Rússia, disse que a possibilidade de cooperação com a Bolívia no campo da energia nuclear para fins pacíficos. (La Razon – Bolivia – 27.04.2017)

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3 América Latina: empresas energéticas apostam no gás

Vários líderes do setor de energia na América Latina concordaram que o gás natural é o fator de desenvolvimento para a região, porque tem um "mix energético" que posiciona este recurso como uma "transição" entre os combustíveis fósseis e energias renováveis. Isto foi dito pelo secretário-geral da União Gas International, Luis Bertran. Para ele, gás "não só ajuda" a descarbonização do meio ambiente, mas permite maior acesso e democratização da energia. Por sua parte, José de Sá, sócio da Bain & Company Brasil, disse que a América Latina "devem acelerar" a penetração do gás em sua própria matriz energética, uma vez que, em sua opinião, isso vai permitir a existência de "um verdadeiro equilíbrio entre oferta e demanda ". Presidente da Petroquímica e Química Associação Latino-Americana, Marcos Sabelli disse que a América Latina tem os elementos que formam a base da indústria petroquímica como matéria-prima, um mercado exigente e a capacidade de construir uma planta de nível mundial. Nesse sentido, Sabelli disse que, atualmente, 96% dos produtos manufaturados em todo o mundo incluem entradas da indústria química e petroquímica, por isso é considerado como "a base da vida desenvolvimento moderno e futuro ". (El País – Uruguai – 28.04.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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