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IFE: nº 4.310 - 27 de Abril de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Proposta de modificação na cobrança do ESS será debatida em audiência
2 CDE recolherá 51,4 mi em fevereiro
3 MME cria Grupo de Trabalho para acompanhar projeto Luz para Todos
4 CCEE: Liminar de comercializadoras sobre GSF é derrubada
5 Presidente da Comerc e da Abraget comentam derrubada de liminar de comercializadoras
6 Migração para ACL: Lastro de energia incentivada é praticamente esgotado em 2017
7 Migração para ACL: Estratégia de sazonalização de contratos motiva o déficit de lastro de energia
8 Migração para ACL: Comerc vê movimento de migrações reduzido nos últimos meses
9 Liquidação do MCSD em março envolveu R$ 97,2 mi
10 Senado: relatório sobre implantação de energias alternativas e renováveis no Brasil
11 Série documental “Na Trilha da Energia” percorre as diversas etapas do Setor de energia elétrica
12 Artigo de Luiz Zancan (ABCM): “O sistema hidrotérmico e seu criador”

Empresas
1 Cemig: Emissões de bônus de sete anos no exterior são preparadas
2 Engie: Há interesse em expansão, mas o foco é disciplina financeira
3 Engie: Fatia da Jirau será comprada em breve
4 Engie: Energia descontratada é arma contra alta do PLD e risco hidrológico
5 Engie: Preço do spot pode reduzir participação no mercado livre
6 Engie: Companhia comenta panorama atual
7 Celesc: Linha de crédito de US$ 354 mi é costurada com BID
8 Celesc: redução de necessidade de captação de recursos no país

9 Celesc: maior participação nos leilões de transmissão

10 Celesc e Eletrobras: acordo de R$ 1,1 bi sobre CDE

11 Energisa: Distribuidoras captam R$ 155 mi com notas promissórias

12 Grupo Energisa: Consumo total de energia cresce 2,2% no 1º trimestre

13 AES Tietê: Descontratação de energia com AES Eletropaulo é fechada

14 RGE: Troca de eletrodomésticos de consumidores consegue economia de 948,20 MW/ano

15 Caiuá Distribuição passará a atender consumidores de MG, SP e PR a partir de julho

16 Reajuste tarifário da cooperativa Ceres (RJ) é suspenso

17 WEG: Primeiro trimestre do ano termina com lucro 8,7% menor

18 WEG: Na área de GTD, fonte eólica lidera produção

19 WEG: Dólar reduz faturamento da companhia

20 WEG: Planos futuros

21 ABB e IBM: Parceria em inteligência artificial para energia é anunciada

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Índices dos reservatórios pelo Brasil
2 Reservatórios de Sobradinho e Xingó tem vazão reduzida para 600 m³/s
3 Devido aos temporais cidades de Santa Catarina fica sem energia

Meio Ambiente
1 Fotossíntese artificial pode ajudar no combate aos gases do efeito estufa

Energias Renováveis
1 BNDES e NDB viabilizarão investimento para projetos de energia renovável
2 Albioma: Falta de bagaço de cana limita cogeração

Gás e Termelétricas
1 ANP: pretende atrair fundos para rodadas de áreas de óleo e gás do Brasil
2 Engie: mais de 15 empresas estão interessadas em térmicas a carvão
3 Avanço na rescisão de arredondamento da térmica Piratininga pela Petrobras

Grandes Consumidores
1 Vale: Lucro líquido sobe 25% no trimestre e alcança R$ 7,891 bi
2 Braskem: acionistas propõem aumentar em 12% ganhos de diretores
3 CSN: retoma exportação de minério

Economia Brasileira
1 Gasto real com custeio administrativo cai 10,2% no 1º trimestre
2 Alterações em reforma da Previdência reduzem economia em R$ 189 bi

3 Alterações em reforma da Previdência reduzem economia em R$ 189 bi
4 Índice de confiança do comércio fica positivo pela 1ª vez desde 2015
5 Receita cai em março, mas fica estável no 1º tri
6 IGP-M cai 1,10% em abril
7 IPC-Fipe avança para 0,56% na terceira prévia de abril
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 YPF pretende produzir mais 2.275 MW até 2022
2 Reino Unido vive primeiro dia sem energia do carvão
3 Congresso Mundial de hidroeletricidade
4 Fórum de debate: Matriz energética regional - Políticas do setor e integração regional

Biblioteca Virtual do SEE
1 BRASIL. “Avaliação de Políticas Públicas: Implantação de energias alternativas e renováveis no Brasil e suas interdependências com as energias tradicionais na composição da matriz elétrica brasileira”. Comissão de Serviços de Infraestrutura – CI. Senado Federal. Gabinete do Senador Hélio José. Brasília, 12 de abril de 2017.
2 ZANCAN, Luiz. “O sistema hidrotérmico e seu criador”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 26 de abril de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Proposta de modificação na cobrança do ESS será debatida em audiência

A Aneel abre uma audiência pública para debater, com os agentes do setor, proposta que prevê modificação na cobrança do ESS. A discussão passa pela alteração das regras de comercialização de eletricidade referentes ao rateio do ESS por motivo de segurança energética. Pela proposta, o encargo, antes rateado entre todos os agentes de mercado, passaria a ser alocada a todos os consumidores. A audiência colocará em discussão proposta apresentada pela CCEE dando novo tratamento desse rateio, pela qual o consumo líquido dos autoprodutores passaria a ser considerado com período de apuração em base mensal. A principal justificativa para o pagamento do ESS por segurança energética pelo consumo líquido dos autoprodutores é a de que estes já contribuem para o aumento da expansão da oferta, da segurança e da confiabilidade do SIN, ainda que a geração não esteja localizada no mesmo ponto de consumo desse agente. A Aneel pretende ainda levantar adequação de dar ou não o sinal do custo do despacho termelétrico fora da ordem de mérito para a parcela de consumo do autoprodutor, possibilitando uma eventual redução de seu consumo nos horários em que se realiza este despacho, e se esse sinal, caso presente, contribui para redução do custo da operação fora da ordem de mérito. A ideia é averiguar se a geração produzida pelos autoprodutores está sendo realmente destinada ao seu consumo. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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2 CDE recolherá 51,4 mi em fevereiro

A Aneel fixou, no dia 25 de abril, os valores das cotas referentes ao encargo da CDE ao mês de fevereiro de 2017 para os transmissores de energia. De um total de R$ 51,4 milhões, a Cemig vai recolher o maior valor, de R$ 12,4 milhões, sendo seguida por Furnas, com R$ 11,7 milhões e pela Eletronorte, com R$ 5,6 milhões. A menor cota a ser recolhida é da Afluente, de apenas R$ 2,7 mil. Os valores devem ser recolhidos até o próximo dia 30 de abril. A Aneel também fixou para as transmissoras as cotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica para o mês de junho de 2017. Dos R$ 23,2 milhões, a maior cota é da Eletronorte, com R$ 6,4 milhões, com a Chesf vindo em seguida, com R$ 4,8 milhões. A menor cota novamente ficou com a Afluente, que vai recolher R$ 3 mil. As cotas deverão ser recolhidas para a Eletrobras até o próximo dia 10 de maio. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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3 MME cria Grupo de Trabalho para acompanhar projeto Luz para Todos

O MME instituiu no dia 26 de abril por meio de Portaria publicada no DOU, um grupo de trabalho para estruturar e organizar as ações de apoio técnico e administrativo à gestão do programa federal de universalização Luz para Todos. O GT, que ficará instalado na sede do MME, em Brasília, será constituído por até dez representantes a serem disponibilizados pela Eletronorte, e terá na coordenação o Departamento de Políticas Sociais e Universalização do Acesso à Energia Elétrica - DPUE. Membros de outras empresas do Grupo Eletrobras poderão compor o Grupo. Entre as atribuições do GT está a de acompanhar a implementação do LpT junto às concessionárias de distribuição, que respondem pela instalação das redes. O Grupo também irá elaborar termos de compromissos e aditivos contratuais junto às distribuidoras, além de analisar o orçamento dos programas de obras apresentado pelas concessionárias e desenvolver a metodologia de trabalho para o planejamento das atividades de monitoramento e mapeamento de comunidades isoladas. O prazo para conclusão dos trabalhos do GT do Luz para Todos será dezembro de 2018, podendo ser prorrogado. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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4 CCEE: Liminar de comercializadoras sobre GSF é derrubada

A CCEE conseguiu derrubar liminar que garantia que a Abraceel tivesse prioridade no recebimento dos créditos nas liquidações do MCP de energia. A liminar em questão protegia os associados da Abraceel dos efeitos das decisões judiciais obtidas por hidrelétricas limitando os efeitos do risco hidrológico (medido pelo fator GSF). "É de se ressaltar que as liminares que afastaram parcial ou totalmente o fator GSF não criaram a energia elétrica a ser alocada aos geradores, mas fizeram com que outros geradores arcassem com o custo da energia não gerada pelas usinas com liminar", escreveu o juiz federal Rodrigo Navarro de Oliveira, na decisão. Na prática, a Abraceel conseguia receber com prioridade os créditos nas liquidações da CCEE. Isso era necessário, pois, como há liminares que limitam os efeitos do risco hidrológico, há um montante em aberto de R$ 1,6 bilhão nas liquidações da CCEE - valor que não está sendo pago por geradores expostos ao GSF e que estão protegidos por decisões judiciais. Como há um montante em aberto, os agentes credores acabam participando do chamado "rateio da inadimplência". "Perdemos a liminar que protegia os associados da Abraceel contra outras liminares, inclusive a do GSF", disse Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel. A decisão foi obtida pela CCEE em segunda instância, mas ainda não é definitiva. Medeiros aponta que será avaliada a possibilidade de recorrer. (Valor Econômico – 27.04.2017)

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5 Presidente da Comerc e da Abraget comentam derrubada de liminar de comercializadoras

Segundo o presidente da Comerc, Cristopher Vlavianos, as cooperativas de energia que estão com sobreoferta são reféns dessa inadimplência no MCP. "A inadimplência está no MRE [Mecanismo de Realocação de Energia]. As comercializadoras e distribuidoras não têm ingerência sobre isso. É um problema localizado no gerador hidrelétrico." Com a queda da liminar da Abraceel, a Abraget é a única associação que ainda tem uma decisão judicial garantindo a prioridade no recebimento dos créditos nas liquidações do MCP de energia. "No nosso caso, a situação é bem diferente. Um gerador térmico fica exposto na CCEE quando é despachado fora da ordem de mérito, e alguém tem que remunerar o combustível que eu compro para gerar", disse Xisto Vieira Filho, presidente da Abraget. De acordo com uma fonte do mercado de energia, o "rateio da inadimplência" privilegiava alguns agentes que estavam protegidos por decisões judiciais. "Os comercializadores estavam recebendo entre 85% e 90% dos créditos que tinham na liquidação do mercado de curto prazo, enquanto os agentes não protegidos por liminar não recebiam nada", afirmou. "As comercializadoras vão deixar de ter preferência para serem credores normais da CCEE", completou a fonte. (Valor Econômico – 27.04.2017)

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6 Migração para ACL: Lastro de energia incentivada é praticamente esgotado em 2017

A forte onda de migração de consumidores especiais para o mercado livre de energia praticamente esgotou o lastro de energia incentivada existente para 2017, segundo um levantamento feito pela CCEE. A falta de lastro desse tipo de energia aumenta ainda mais a diferença entre o preço desses contratos em relação aos de energia convencional, que já tiveram alta nos últimos meses. Com isso, a migração de consumidores para o mercado livre deve passar por uma pausa neste ano. Ao longo de 2016, a CCEE registrou 4.096 novas cargas de consumidores especiais - aqueles com demanda entre 0,5 MW a 3 MW e tem o direito de adquirir energia de fontes incentivadas. Desse total, 91% são de pequeno porte, com consumo de até 1 MW médio. Esse movimento representou um acréscimo de 1.732 MW médios de consumo de energia de fontes incentivadas em 2016. Inicialmente, a CCEE calculava que haveria uma sobra de 815 MW médios ainda, que poderia suportar a continuação da migração de consumidores especiais. As mudanças em contratos no mercado livre, entre outros fatores, reduziram essa sobra para 140 MW médios em 2017. "No nosso entendimento, pela situação que observamos no primeiro trimestre, não haveria mais espaço para migração em 2017", disse Roberto Castro, conselheiro da CCEE. (Valor Econômico – 27.04.2017)

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7 Migração para ACL: Estratégia de sazonalização de contratos motiva o déficit de lastro de energia

Nos primeiros meses do ano, a demanda por energia incentivada já chegou a superar a disponibilidade de lastro, devido à estratégia de sazonalização das comercializadoras e geradoras de energia. Em janeiro, por exemplo, a garantia física disponível de fontes incentivadas somava 6.925 MW médios, contra 7.195 MW médios contratados. De acordo com Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia, um dos motivos para o déficit de lastro de energia incentivada nesse início de ano é a sazonalização dos contratos a partir de maio, quando entrarão em vigor novos parâmetros de aversão ao risco no cálculo do PLD. "A questão não é tanto a disponibilidade de incentivada, mas o preço da energia", disse Vlavianos. Como há oferta de energia de fontes convencionais, o cenário reforça ainda mais a diferença de preços entre as fontes, inviabilizando a continuação das migrações de consumidores especiais. "No começo deste ano, a energia incentivada já ficou muito mais cara que a convencional, o que retrata que há uma oferta menor", disse Reinaldo Ribas, gerente de gestão de clientes da Delta Energia. Segundo ele, a diferença entre as duas fontes está na faixa de R$ 50 a R$ 60 por MWh. (Valor Econômico – 27.04.2017)

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8 Migração para ACL: Comerc vê movimento de migrações reduzido nos últimos meses

A tendência é que a diferença de preços entre a energia incentivada e a convencional vá subindo até que a migração do consumidor especial fique inviável, explicou Reinaldo Ribas, gerente de gestão de clientes da Delta Energia. Há uma "liquidez razoável" de contratos de incentivada para 2018 e 2019, "mas vão ter que pagar o spread, o preço alto", afirmou. "Estamos com alguns processos de migração em aberto, mas é importante observar que houve uma queda acentuada no consumo médio esperado desses consumidores", disse Roberto Castro, conselheiro da CCEE. A Câmara tem 630 processos de migração em aberto neste momento. Ainda há consumidores querendo migrar, "mas a maior parte enxerga que o preço pode estar em um momento de alta. Quem está com o processo aberto já tem energia contratada", disse Ribas. Segundo Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia, o movimento de migrações sofreu uma redução nos últimos meses. "Migrar um consumidor com esse preço, nesses patamares bem mais altos do que tínhamos antes, é um movimento que não vale muito a pena fazer", disse ele. Ele lembrou que o cenário no início do ano passado era outro, com possibilidade de economia mínima de 20% a 25% com a adesão ao mercado livre, devido aos preços mais baixos. (Valor Econômico – 27.04.2017)


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9 Liquidação do MCSD em março envolveu R$ 97,2 mi

A CCEE concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits relativa ao mês de março de 2017. A operação envolveu R$ 97,2 milhões e contou com 100% de adimplência; 54 agentes de distribuição participaram da liquidação, sendo 24 devedores e 30 credores. O MCSD entrou em operação na CCEE em 2005 com a tarefa de permitir às distribuidoras ajustar as diferenças nos Contratos de Comercialização de Energia no ACR, exclusivamente decorrentes de energia existente, em três situações: perda de grandes consumidores, quando estes passam a ser livres; acréscimo aos contratos celebrados antes de 16 de março de 2004; ou por outros desvios de mercado. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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10 Senado: relatório sobre implantação de energias alternativas e renováveis no Brasil

A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado produziu um relatório, intitulado “Avaliação de Políticas Públicas: Implantação de energias alternativas e renováveis no Brasil e suas interdependências com as energias tradicionais na composição da matriz elétrica brasileira”, sobre implantação de energias alternativas e renováveis no Brasil. Segundo o senador Hélio José (PMDB-DF), autor do documento, “conclui-se que, nos últimos anos, houve a predominância da fonte eólica para a realização de leilões de reserva, em detrimento das outras fontes (PCH, biomassa e solar). Logo, há necessidade de se revisitar os critérios estabelecidos para a política de diversificação energética, a fim de identificar a economicidade e real ganho para a predominância na contratação da fonte eólica em detrimento da PCH, biomassa e solar, bem como o método de definição dos montantes de cada fonte alternativa e renovável para o período de médio e longo prazo via leilões de reserva.”. Para ler o relatório na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.04.2017)

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11 Série documental “Na Trilha da Energia” percorre as diversas etapas do Setor de energia elétrica

A série documental “Na Trilha da Energia”, uma produção da Canal Azul, exibida pela TV Cultura, tem como proposta apresentar de forma simples e descomplicada como a eletricidade chega à casa dos consumidores. Os vídeos apontam os cuidados com o meio ambiente e com a sociedade durante a construção e operação dos empreendimentos. Protagonizada por um viajante que acompanha os processos em cada uma das etapas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a série permite um mergulho por usinas, voos em linhas de transmissão, escaladas em postes e estações de distribuição. Ao cruzar o Brasil, numa trilha de 15 mil quilômetros, passando por oito estados, o espectador esclarece dúvidas, descobre curiosidades do setor e entende um pouco mais sobre o seu papel como consumidor de energia. A série “Na Trilha da Energia” contou com a consultoria técnica do Instituto Acende Brasil e foi realizada com recursos da Lei de Audiovisual, com contribuições das seguintes empresas: Tractebel/Suez, Taesa, EDF, Light, Andrade Gutierrez, Vale, Cteep, CPFL, Duke, Andritz, Neoenergia, Baesa, Enercan e Alstom. Para ver o primeiro episódio, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.04.2017)

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12 Artigo de Luiz Zancan (ABCM): “O sistema hidrotérmico e seu criador”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Luiz Zancan, da Associação Brasileira de Carvão Mineral (ABCM), trata do sistema hidrotérmico e segurança energética. Segundo o autor, “hoje, com um baixo nível de reservatórios no nordeste e sudeste as térmicas a carvão, mais uma vez são acionadas para dar a segurança energética ao Brasil”. Zancan conclui fazendo homenagem ao Professor Antonio Dias Leite (97 anos), ex Ministro de Minas e Energia (1969/74), “profundo conhecedor de energia e mineração, autor de vários livros sobre a energia do Brasil, sempre teve um olhar para o carvão nacional e merece a nosso eterno agradecimento”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.04.2017)

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Empresas

1 Cemig: Emissões de bônus de sete anos no exterior são preparadas

A Cemig deve anunciar nos próximos dias encontros com investidores para a emissão de títulos de dívida no mercado internacional, de acordo com uma fonte a par das operações. A companhia se junta à Votorantim Metais e ao BNDES, que vinham em "roadshow" ao longo da semana e podem lançar ainda hoje ofertas de bônus externos. A Cemig trabalha em uma emissão externa de sete anos, para levantar pelo menos US$ 500 mi. A operação já vem sendo estudada desde o fim do ano passado, como alternativa ao alto endividamento local. Emissores frequentes também podem, segundo interlocutores, voltar ao mercado a qualquer momento com a reabertura de operações já realizadas. (Valor Econômico – 27.04.2017)

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2 Engie: Há interesse em expansão, mas o foco é disciplina financeira

A Engie Brasil segue interessada em expandir seus investimentos para o setor de transmissão, mas será cautelosa e manterá a disciplina financeira, disse um executivo da empresa nesta quarta-feira, após a companhia não arrematar nenhum lote em no último leilão. "Mantivemos a disciplina financeira de ir até o limite que a gente acha razoável para criar valor. A partir daquele limite, a gente não vai, a gente quer crescer criando valor", afirmou o diretor financeiro da Engie, Carlos Freitas, durante teleconferência com investidores. Ele lembrou que a companhia disputou até o final o primeiro e maior lote do leilão e avaliou que provavelmente outros competidores assumiram premissas mais agressivas quanto às reduções de custos que poderiam ser implementadas na construção das linhas de transmissão e quanto ao prazo de entrega das obras. Agora, segundo Freitas, a Engie irá seguir estudando o setor, em preparação para as próximas licitações. A Aneel pretende licitar cerca de R$ 4,4 bi em linhas de energia no segundo semestre e cerca de R$ 5,3 bi em 2018, sem contar a relicitação de obras paralisadas pela espanhola Abengoa, que aguarda uma discussão judicial e pode acontecer ainda neste ano." A gente vai continuar analisando com carinho a entrada no setor de transmissão", disse Freitas. Ele comentou ainda que a Engie vê espaço para expansão também por meio de fusões e aquisições, dada a baixa dívida e a forte posição de caixa da companhia. (Reuters – 26.04.2017)

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3 Engie: Fatia da Jirau será comprada em breve

A Engie Brasil Energia deverá iniciar nos próximos meses um processo para comprar junto à sua controladora Engie a fatia da companhia na hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, uma das maiores do Brasil. Pelo modelo utilizado pela francesa Engie para os investimentos em grandes projetos hidrelétricos no Brasil, a controladora participa dos empreendimentos para depois repassá-los à subsidiária local. "Esperamos neste ano, não temos ainda uma expectativa de quando, mas esperamos que o processo comece de fato daqui a pouco", disse diretor financeiro da companhia, Carlos Freitas, sem dar detalhes. (Reuters – 26.04.2017)

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4 Engie: Energia descontratada é arma contra alta do PLD e risco hidrológico

A Engie Brasil Energia conta com a não comercialização de uma parte da sua produção para fazer frente ao cenário de incertezas do mercado no curto prazo. A estratégia adotada pela geradora para este ano prevê a reserva de uma fatia de 9,6% de energia elétrica, em princípio disponível para venda, sem contratação. Isso equivalente a 439 MW médios livres funcionando, na prática, como uma espécie de proteção às variações bruscas no PLD do mercado spot e também aos impactos cada vez maiores decorrentes do risco hidrológico ao qual as empresas de geração estão submetidas. "Acreditamos que seja um percentual razoável para a empresa enfrentar os riscos e as incertezas associados ao GSF e ao PLD", avaliou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Engie, Carlos Freitas, durante teleconferência com analistas de mercado promovida nesta quarta-feira (26) para detalhar os resultados financeiros trimestrais da companhia. Segundo ele, uma vez o setor conseguindo dirimir essas interrogações regulatórias, a tendência é que essa energia disponível e não contratada seja vendida no mercado livre. A empresa calcula 408 MWmédios descontratados em 2018 e 650 MWmédios em 2019. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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5 Engie: Preço do spot pode reduzir participação no mercado livre

A disparada do preço spot nos últimos meses, com a perspectiva de manutenção dessa volatilidade, refletirá na redução da participação do mercado livre no portfólio de contratação da geradora [Engie]. A estimativa é que, em 2017, 2.351 MW médios estejam alocados no ambiente livre, equivalendo a 33% da energia total contratada – bem abaixo dos 44% de 2016 e dos 47% em 2015. Apesar de não verificar inadimplência nos pagamentos de consumidores livres, a menor exposição aos riscos do mercado não regulado deve permanecer até 2019, quando a empresa prevê parcelas de contratação iguais de 46% nos dois ambientes. A capacidade instalada total da companhia somará 7.070 MW ao fim de 2017, já considerando o início de operação da Central Fotovoltaica Assú V (RN - 37,6 MWp) e da Central Eólica Santa Mônica (CE - 18,9 MW). Sem considerar essas duas usinas, a Engie vai aportar R$ 3,5 bi na viabilização de outros dois empreendimentos, ambos com operação prevista para o final de 2018: da termelétrica Pampa Sul (RS - 340 MW) e o da fase I do Complexo Eólico Campo Largo (BA - 326,7 MW). Outros cinco projetos em desenvolvimento, entre térmicas, eólicas e solares, totalizam pouco mais de 1.700 MW de capacidade. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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6 Engie: Companhia comenta panorama atual

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Engie, Carlo Freitas informou que o plano de investimentos da Engie para 2017, na casa dos R$ 2 bi, será integralmente financiado com dívida, incluindo parcelas assumidas com aquisições. Com isso, a perspectiva é que o endividamento total da empresa salte dos atuais R$ 3,3 bi para cerca de R$ 5,3 bi ao final do ano – a dívida líquida no primeiro trimestre somava R$ 1,2 bi. O perfil de endividamento da companhia é 70% composto por TJLP, via empréstimos tomados junto ao BNDES. Os vencimentos programados para 2017 somam R$ 326 mi. O executivo não comentou o imbróglio jurídico travado com a Camargo Corrêa, que cobra o pagamento de R$ 570 mi relativos a serviços executados durante as obras de construção da hidrelétrica de Jirau (RO - 3.750 MW) e que, segundo a construtora, não foram pagos pela geradora. Ele se limitou a comentar que o assunto, atualmente tramitando em primeira instância na Justiça Federal do Rio de Janeiro, está sendo analisado internamente por um comitê de conselheiros independentes contratado pela Energia Sustentável do Brasil, responsável pela usina e no qual a Engie detém participação de 40%. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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7 Celesc: Linha de crédito de US$ 354 mi é costurada com BID

A Celesc inicia essa semana a última rodada de negociações com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para fechar um contrato e captar até US$ 354 mi que serão utilizados nos próximos cinco anos em seu plano de investimentos da distribuidora. Os recursos deverão ser aplicados pela empresa em alta, média e baixa tensão, bem como na automação da rede da concessionária. “Temos um pessoal de Washington conosco fechando detalhes para a concessão do crédito de US$ 354 mi com o BID e a AFD a taxa libor mais 2%. Essa é uma frente interessante para os próximos cinco anos”, comentou o presidente executivo da Celesc, Cleverson Siewert. “Essa iniciativa partiu do fato de que o estado já possui um relacionamento do o BID, mas em estradas e então fizemos a consulta para ver o interesse de financiarem infraestrutura em energia”, lembrou. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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8 Celesc: redução de necessidade de captação de recursos no país

A perspectiva é de que a Celesc assine o contrato com as instituições [BID e AFD para captação de recursos] no início do segundo semestre do ano, o que permitirá à companhia incrementar seu perfil financeiro em termos de endividamento já que terá acesso a dinheiro mais barato que o encontrado no país. Assim, explicou o presidente executivo da Celesc, Cleverson Siewert, a concessionária reduzirá sua necessidade de captação de recursos no país de forma expressiva. “Ainda deveremos precisar de mais recursos nesse período mas o acordo com o BID e AFD responderá por algo entre 60% e 70% dos investimentos da empresa no período”, apontou. Além da taxa libor mais 2% o ano os termos do acordo preveem carência de cinco anos e mais 20 anos para pagar. De acordo com o plano de investimentos da companhia a previsão é de que em 2017 os valores de aportes alcancem R$ 325 mi em Distribuição, R$ 38 mi em Geração e mais R$ 8 mi em novos negócios. O plano atual da empresa prevê que esse nível de investimentos seja mantido no mesmo patamar até o final do ano que vem e depois em 2019, com a proximidade do próximo ciclo de revisão tarifária deverá ser registrada nova elevação, assim como ocorreu em 2016, quando a empresa aplicou R$ 449 mi na distribuidora e R$ 236 mi na geradora. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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9 Celesc: maior participação nos leilões de transmissão

A Celesc deverá manter sua orientação para investimentos em transmissão após a bem sucedida iniciativa por meio do Consórcio Aliança, formado pela EDP (90%) e Celesc (10%). Segundo o presidente executivo da empresa, Cleverson Siewert, a participação no capital social foi uma opção até para conhecer a dinâmica do processo e adequar o tamanho da responsabilidade no caixa disponível da companhia. Mas, para os próximos passos, prevê a possibilidade de ampliar essa fatia em futuras sociedades ao limite de 49%. A SPE formada para o último leilão arrematou o lote 21 que engloba 753 km em linhas de transmissão, mais uma subestação, tudo no estado de Santa Catarina e cujo investimento previsto pela Aneel é de R$ 1,265 bi. “Essa participação de 10% no consórcio foi uma opção da Celesc para o nosso caixa, entendemos que esse tamanho estava adequado e que era importante e factível para nós até para conhecer o novo parceiro e a dinâmica da transmissão”, comentou. “Essa foi uma decisão estratégica que pode aumentar sim nos próximos certames porque há o interesse em continuar no segmento”, apontou. Contudo, para evitar problemas legais por conta de seu perfil estatal, a Celesc possui a decisão de limitar a sua participação em consórcios em 49%. As futuras sociedades poderão ser feitas com a própria EDP, comentou ele, mas precisa passar obrigatoriamente por uma chamada pública de projetos. A ideia é de ficar sempre como acionistas minoritários para, segundo suas palavras, não trazer a burocracia de empresas públicas para os negócios. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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10 Celesc e Eletrobras: acordo de R$ 1,1 bi sobre CDE

O acordo entre a Celesc e a Eletrobras para dar fim ao impasse de R$ 1,1 bi referente à CDE parece estar próximo de uma solução. A expectativa da catarinense é de que possa ter o contrato de parcelamento assinado com a federal nos próximos dias, antes da transferência da conta para a CCEE, que deverá ocorrer em 10 de maio. Nos termos do acordo está um parcelamento de 36 meses para que a dívida seja paga corrigida à taxa Selic. Na avaliação do presidente executivo da Celesc, Cleverson Siewert, esses termos já representam um bom acordo, pois nesse tempo a companhia conseguiu financiar seu caixa a um custo muito mais baixo do que o de mercado tradicional como o de bancos comerciais. E esses recursos reforçaram as disponibilidades com um custo classificado como interessante. “Apesar da proximidade de transferência da CDE para a CCEE, ainda estamos estudando isso, mas nosso entendimento, da Eletrobras e de todo o mercado como um todo é de que o passado fica na estatal federal e o futuro [depois de 10 de maio] fica com a CCEE”, indicou o executivo. “Apesar disso, nossa ideia é de fechar antes desse prazo o contrato de financiamento com a Eletrobras para que tudo esteja certo e nos deixe com tranquilidade em relação a este assunto”, acrescentou. Siewert explicou que a Celesc ainda tentará mais uma extensão no prazo para além dos 36 meses. Ele admitiu que dificilmente conseguirá essa ampliação, mas mesmo esse número de parcelas mensais já representará um grande avanço para a companhia. “Para nosso diretor financeiro, que controla o caixa, quanto maior o prazo, melhor. Mas, mesmo assim, dividir esse valor em 36 meses já é bom para nós.” (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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11 Energisa: Distribuidoras captam R$ 155 mi com notas promissórias

A Energisa Sergipe e a Energisa Paraíba captaram R$ 155 milhões em notas promissórias, em duas séries. A emissão da Energisa Sergipe alcançou R$ 90 milhões, sendo R$ 9 milhões na primeira série, que vence em 8 de abril de 2018, e R$ 81 milhões na segunda série, que vence em 3 de abril de 2019. Já a emissão da Energisa Paraíba chegou a R$ 65 milhões. A primeira série, de R$ 6,5 milhões, vence em 8 de abril de 2018 e a segunda, de R$ 58,5 milhões, vencerá o dia 3 de abril de 2019. A remuneração das notas é de CDI+1,65% ao ano. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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12 Grupo Energisa: Consumo total de energia cresce 2,2% no 1º trimestre

O consumo de energia do Grupo Energisa no mercado livre e cativo subiu 2,2% no primeiro trimestre desse ano na comparação com o mesmo período do ano passado. A empresa divulgou na última terça-feira, 25 de abril, seu boletim operacional. De acordo com a Energisa, caso fosse considerado o fornecimento não faturado, o valor de 7.372,4 GWh sobe para 7.392,2 GWh, levando o aumento para 3%. As migrações para o ambiente livre fizeram com que o consumo nele crescesse 34,6% no trimestre, enquanto o cativo caiu 2% por conta dessas migrações. Ainda de acordo com a Energisa, o consumo total na Energisa Borborema (PB), cresceu 9,2% no trimestre. Na região, o consumo total das concessionárias do grupo aumentou 3,3%, puxado pela Borborema. O consumo no Centro-Oeste também teve crescimento acentuado, subindo 4,5% na comparação com o dia anterior. Já nas distribuidoras do Sul/Sudeste, o destaque ficou com a Bragantina, que cresceu 4,7%, a Força e luz do Oeste, com aumento de 3,3% e Energisa Minas Gerais, que subiu o consumo em 2,5%. Em março, melhorias no cenário macroeconômico levaram a um aumento de 3,7% no consumo dos mercados cativo e livre, resultado do aumento das vendas de energia em todas as regiões que o grupo atua, com exceção da região Norte, em que a Energisa Tocantins teve o seu consumo afetado por temperaturas mais amenas e pelo alto índice de chuvas no mês. As distribuidoras da região Sul/ Sudeste tiveram aumento de 7,6% no mês. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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13 AES Tietê: Descontratação de energia com AES Eletropaulo é fechada

A AES Tietê vai rescindir contratos firmados com a AES Eletropaulo no leilão A-1, de energia existente, realizado em 2015. A empresa pretende descontratar o volume de xx MW para o período entre maio e dezembro do ano que vem, segundo ata do conselho de administração. Naquele leilão, a AES Tietê negociou 49,57 MW médios com a AES Eletropaulo, 55,06% dos 90 MW médios comercializados no certame, a um preço de venda de R$ 142,00/MWh (valores históricos). O contrato tem prazo de três anos, com início de fornecimento em janeiro de 2016. Com isso, a AES Tietê vai pagar R$ 7,7 milhões para a distribuidora, valor proporcional ao período descontratado. O objetivo é a mitigação do risco em 2017 e aumento da margem comercial no próximo ano. (Brasil Energia – 26.04.2017)

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14 RGE: Troca de eletrodomésticos de consumidores consegue economia de 948,20 MW/ano

Em balanço realizado pela distribuidora RGE (RS), diversos clientes tiveram a oportunidade de trocar freezers usados ou geladeiras antigas por modelos novos e eficientes, com descontos de até 45%. Foram substituídos 1.645 eletrodomésticos em 12 cidades da área de concessão da distribuidora. Nomeado de “Desconto Eficiente”, o projeto gerou uma economia de 948,20 MWh/ano e redução de demanda na ponta de 405,35 kW, quantidade de energia suficiente para abastecer por um ano, 395 residências com consumo mensal de 200 kWh/mês. O investimento total, patrocinado pelo Programa de Eficiência Energética foi de R$ 2,3 mi. Em parceria com as lojas do Magazine Luiza, os objetivos da iniciativa foram os de diminuir o consumo de energia elétrica e de reduzir, em média, R$ 15 na conta mensal de luz dos consumidores. Segundo o gerente e Eficiência Energética da CPFL Energia, Luiz Carlos Lopes Júnior, foram substituídas 12.600 lâmpadas, no período. Ele quer incentivar melhorias no controle do uso de energia elétrica dos clientes, como a oportunidade de substituir seu eletrodoméstico antigo. Para efetuar a troca, o consumidor apresentava uma conta atual da distribuidora, comprovando sua adimplência, acompanhada de documentos de identidade. Todos os novos equipamentos continham Selo Procel Inmetro “Classe A” e o eletrodoméstico antigo, entregue pelo cliente, era descartado de maneira ecologicamente correta. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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15 Caiuá Distribuição passará a atender consumidores de MG, SP e PR a partir de julho

A Aneel aprovou o agrupamento, a partir de 1º de julho de 2017, das áreas de concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica atendidas pela Empresa Elétrica Bragantina S.A. (EEB), Caiuá Distribuição de Energia S.A., Companhia Nacional de Energia Elétrica (CNEE) e pela Companhia Força e Luz do Oeste (CFLO), concessionárias controladas pela Energisa S.A. Com a decisão, a Caiuá Distribuição de Energia S.A. assume o controle societário das demais e assinará com a Energisa S.A o termo aditivo ao contrato de concessão para prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica nº 13/1999, com alteração da data de reajuste e revisão tarifária para 12 de julho de 2017. Após o reagrupamento das áreas de concessão, os consumidores serão representados pelo Conselho de Consumidores da Caiuá Distribuição, que terá o orçamento recalculado de acordo com regra atual que leva em consideração o número de consumidores e de municípios atendidos pela distribuidora e a área total da concessão, obedecido o limite de 2% da Parcela B da receita da distribuidora. (Aneel – 26.04.2017)

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16 Reajuste tarifário da cooperativa Ceres (RJ) é suspenso

A Aneel suspendeu a aplicação do reajuste tarifário de 2017 da Ceres devido à inadimplência da permissionária com obrigações setoriais. Conforme decisão da Agência a Ceres vai prorrogar a vigência das tarifas aprovadas em 2015 até que regularize os pagamentos. O impedimento do reajuste devido ao não pagamento dos encargos do setor elétrico está previsto no Art. 10 da Lei Nº 8631/1993. O reajuste suspenso entraria em vigor a partir do dia 29 de abril. (Aneel – 26.04.2017)

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17 WEG: Primeiro trimestre do ano termina com lucro 8,7% menor

A fabricante de equipamentos WEG terminou o primeiro trimestre de 2017 com lucro de R$ 257,7 mi. O valor é 8,7% menor que o mesmo período do ano passado, de R$ 282,3 mi. Na comparação com o último trimestre de 2016, a queda no lucro chega a 20,3%. A empresa divulgou nesta quarta-feira, 26 de abril, seus resultados financeiros. A receita líquida de vendas chegou a R$ 2,13 bi, recuando 11,7% na comparação com o primeiro trimestre de 2016. No último trimestre do ano passado, a receita era 10,2% maior, de R$ 2,37 bi. O Ebitda da WEG também teve redução nesse trimestre, ficando em R$ 330,9 mi, mostrando queda de 3,3% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Houve diminuição de 17,4% no Ebitda do quarto trimestre de 2016. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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18 WEG: Na área de GTD, fonte eólica lidera produção

De acordo com a WEG, os investimentos em expansão e modernização da capacidade atingiram R$ 58,7 mi no trimestre, sendo 49% no Brasil e 51% nas unidades do exterior. A empresa viu uma tendência de normalização gradual do ambiente de negócios. Na área de geração, transmissão e distribuição, a receita trimestral reflete a execução de uma carteira de pedidos formada em trimestres anteriores. A empresa destaca o setor eólico, com alta ocupação da produção até 2018. Ainda assim, ela alega ter capacidade para conquistar mais pedidos. Nas fontes hídrica e térmica, mesmo com uma boa carteira para este ano, a fraca demanda pode fazer com que a receita seja afetada em 2018. A WEG espera que o leilão de descontratação dê um real panorama da situação de oferta e demanda de energia no país. Já em transmissão e distribuição, não há capacidade excedente no sistema brasileiro. Os resultados dos leilões de transmissão geram perspectivas positivas para a companhia. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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19 WEG: Dólar reduz faturamento da companhia

Para uma multinacional com mais da metade da receita proveniente do mercado externo, é natural que o dólar seja de fundamental importância para a WEG. No início do ano passado, quando estava valorizado ante o real, a moeda americana fez o papel de "mocinho". Neste começo de 2017, o câmbio colocou pressão sobre a receita da WEG. Medido em dólar, o faturamento da empresa no exterior teve avanço de 0,1%; quando consolidado em reais, houve queda de quase 20% e respondeu por 54% das vendas totais. "Devolvemos um pouco esse benefício do passado", disse o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, André Luis Rodrigues. Ainda assim, a estratégia de consolidar-se em um uma área de atuação no Brasil e somente então expandir a operação internacionalmente permanece intacta. Agora, é a vez de usar a experiência na fabricação de aerogeradores - que convertem energia eólica em elétrica - para aumentar participação de mercado na Índia. Outra região na mira do presidente da WEG, Harry Schmelzer, é o sul-africano. No mercado doméstico, a divisão de geração, transmissão e distribuição, notadamente o fornecimento para o segmento de geração eólica, foi responsável por compensar, ainda que parcialmente, a queda na demanda local por motores elétricos. (Valor Econômico – 27.04.2017)

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20 WEG: Planos futuros

A WEG negocia um contrato com Furnas para o fornecimento de um parque de aerogeradores. Essa encomenda tem potencial para ocupar a capacidade de produção da empresa em 2018 e boa parte de 2019. Para este ano, um dos focos da WEG, segundo o diretor financeiro, é a melhoria de margens e retornos. "Esperamos que isso vá acontecer com o processo de normalização da economia", DIZ disse o do presidente da WEG, Harry Schmelzer. Com essa melhora, há expectativa ainda de a empresa voltar a apresentar as taxas de crescimento que historicamente entrega. Outra fonte de inspiração para novos negócios são os veículos elétricos. Em parceria com a Marcopolo, fabricante de carrocerias, a WEG já começou a colocar ônibus movidos a eletricidade nas ruas. Nesse sentido, o executivo não teme briga com as montadoras: "Todo o mundo fala em incentivo, mas é preciso alcançar o desenvolvimento com conteúdo nacional". Há dois anos, México e China começaram a despontar como principais destinos dos investimentos com vistas à internacionalização. O plano, segundo Schmelzer, é buscar outras fronteiras para compensar parte da queda do mercado brasileiro. (Valor Econômico – 27.04.2017)

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21 ABB e IBM: Parceria em inteligência artificial para energia é anunciada

A ABB e a IBM anunciaram uma parceria para o desenvolvimento de soluções de inteligência artificial para a indústria. São duas soluções já desenvolvidas. Uma visa prever os padrões de fornecimento em geração e demanda de energia elétrica a partir do histórico e de dados meteorológicos. Previsões de temperatura, sol e velocidade do vento serão usadas para prever a demanda de consumo, o que ajudará as concessionárias a determinar, em tempo real, a carga ideal de gestão e os preços. As duas primeiras soluções desenvolvidas trarão insights cognitivos em tempo real. A primeira busca encontrar defeitos em tempo real. Conforme as peças sejam utilizadas no processo de fabricação, a solução vai alertar o fabricante para falhas que não sejam visíveis a olho humano e que afetem na qualidade de montagem visando evitar um possível recall, por exemplo. A parceria visa auxiliar as empresas a enfrentar desafios industriais, melhorar o controle de qualidade, reduzir o tempo de inatividade, aumentar a velocidade e o rendimento dos processos industriais. (Brasil Energia – 26.04.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Índices dos reservatórios pelo Brasil

Segundo os dados do ONS do dia 25/04, os reservatório da região Norte subiu 0,2%, ficando com 65,7% da sua capacidade, com energia armazenada de 9.888 MWmês e ENA de 10.607 MWm, equivalendo 35% da MLT. Usina Tucuruí com 100% do volume. O submercado Sudeste/Centro-Oeste reduziu 0,1%, ficando com volume de 41,4%, a energia armazenada é de 84.277 MWmês e ENA 36.957 MWm, equivalendo 65% da MLT. Usina de Furnas com 42,8% do volume a de Emborcação com 35,05%. O Nordeste reduziu 0,1%, ficando com volume de 21,9%, a energia armazenada é de 11.353 MWmês e a ENA é de 2.216 MWm, equivalendo a 26% da MLT. Usina de Sobradinho com 15,89% do volume. O Sul reduziu 0,2%, ficando com volume de 38,4%, a energia armazenada é de 7.667 MWmês e a ENA é de 4.692 MWm, equivalendo a 63% da MLT. Usina de Passo Real com 77,09% do volume. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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2 Reservatórios de Sobradinho e Xingó tem vazão reduzida para 600 m³/s

A ANA publicou nesta quarta-feira, 26 de abril, resolução alterando para 600 m³/s, até 30 de novembro de 2017, a descarga mínima dos reservatórios de Sobradinho e Xingó, no rio São Francisco. A média instantânea fica em até 570m³/s. A vazão atual é de 700m³/s. A resolução diz que a prática de descargas médias diárias inferiores a 700 m³/s e instantâneas de até 665 m³/s de Sobradinho e Xingó, somente poderá ser feita após a emissão de autorização pelo IBAMA. A Chesf também deverá promover, principalmente nas cidades ribeirinhas ao São Francisco, intensa divulgação da redução da vazão. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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3 Devido aos temporais cidades de Santa Catarina fica sem energia

Temporais e ventanias no estado de Santa Catarina deixaram cerca de 350 mil unidades consumidoras sem energia na madrugada e na manhã desta quarta-feira, 26 de abril. As cidades de Joinville, Lages, Itajaí e Blumenau foram as mais afetadas. O presidente da Celesc, Cleverson Siewiert, disse que os fortes ventos acima de 100km/h afetaram o sistema elétrico no estado. De acordo com ele, no início da manhã eram cerca de 12% das unidades consumidoras desligadas. Cerca de três horas após os incidentes, metade do sistema estava restabelecido. Segundo ele, mais de 700 técnicos estão trabalhando para recompor o sistema. Por volta do meio-dia, a área de concessão da distribuidora estava com 57.618 unidades sem energia. Em Itajaí, eram 17.368 unidades com interrupções acidentais e em Joinville, 5.489 consumidores sem energia. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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Meio Ambiente

1 Fotossíntese artificial pode ajudar no combate aos gases do efeito estufa

Um novo mecanismo, inspirado na fotossíntese, pode ajudar na retirada dos gases do efeito estufa da atmosfera. Um estudo divulgado nesta terça-feira descreve um método criado por um professor de química da Universidade da Flórida Central, que mimetiza o processo químico das plantas clorofiladas, com a captura do dióxido de carbono (CO2) e a geração de energia. Uribe-Romo e seus alunos criaram uma forma de disparar uma reação química num material sintético, chamado “estrutura metalorgânica” (MOF, na sigla em inglês), que quebra o dióxido de carbono em materiais orgânicos inofensivos. É como uma “fotossíntese artificial”, mas em vez de gerar glicose, o processo transforma o CO2 em moléculas de formiato e formamida, dois tipos de combustível solar. “O objetivo é continuar aprimorando o equipamento para aumentar a eficiência na remoção de carbono” disse o professor. “A ideia é construir estações para capturar grandes quantidades de CO2 perto de uma usina de energia. O gás seria sugado para a estação e reciclado, produzindo energia para ser reinserida na usina.”. Se o material tiver viabilidade econômica e eficiência, é possível que um dia ela seja instalado nos telhados das casas, produzindo energia para os moradores e limpando o ar.” (O Globo – Brasil – 26.04.2017)

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Energias Renováveis

1 BNDES e NDB viabilizarão investimento para projetos de energia renovável

O BNDES e o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês) firmaram o primeiro empréstimo da instituição criada pelos países do grupo Brics para projetos no Brasil, no valor de US$ 300 mi. A operação terá o objetivo de apoiar investimentos em geração de energias renováveis, informou o BNDES. O NDB terá contrapartida local de US$ 300 mi. Nas projeções do BNDES, os novos recursos viabilizarão investimentos capazes de adicionar em torno de 600 MW à capacidade de geração brasileira. Poderão ser financiados com a nova fonte de recursos projetos de geração eólica, solar, hidrelétrica (pequenas centrais hidrelétricas), a partir de biomassa, biogás e resíduos agrícolas. O BNDES informou que o empréstimo do NDB tem prazo de 12 anos, com um período de carência de três anos e meio, e taxa de juros baseada na Libor. Segundo a nota do banco brasileiro, esta é a sétima operação do NDB. Já foram anunciadas duas operações com a China (US$ 379 mi no total), duas com a Índia (US$ 600 mi), uma com a Rússia (US$ 100 mi) e uma operação com a África do Sul (US$ 180 mi). (O Estado de São Paulo – 26.04.2017)

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2 Albioma: Falta de bagaço de cana limita cogeração

A falta de bagaço de cana-de-açúcar no período de entressafra no Brasil limitou a operação de cogeração de energia elétrica da francesa Albioma, que gere duas plantas de cogeração no país. Essa limitação fez com que a receita com cogeração no Brasil ficasse em 1 milhão de euros no primeiro trimestre deste ano, ante 1,3 milhão de euros no mesmo período do ano passado. A Albioma é dona, em São Paulo, da Termoelétrica de Rio Pardo, que opera ao lado da Usina Rio Pardo, e da Codora Energia, unidade de cogeração que opera ao lado da Usina Otávio Lage, da Jalles Machado. (Valor Econômico – 26.04.2017)

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Gás e Termelétricas

1 ANP: pretende atrair fundos para rodadas de áreas de óleo e gás do Brasil

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estuda aprimorar os contratos das três grandes rodadas de licitação de blocos exploratórios de óleo e gás previstas para este ano, de forma a atrair investidores diferentes dos encontrados atualmente no país, como fundos de investimentos. "Nós queremos reduzir os empecilhos para que os fundos de investimentos participem", afirmou o diretor-geral da ANP, Décio Oddone. A ANP projeta que as duas rodadas do pré-sal, sob regime de partilha de produção, ocorram no segundo semestre, assim como a 14º Rodada de Blocos Exploratórios de óleo e gás, sob regime de concessão. Sem entrar em detalhes, o diretor-geral afirmou que os contratos vão deixar mais clara a possibilidade de agentes financeiros participarem, com aprimoramento nas garantias, na capacitação técnica e na documentação necessárias para a participação. A agência acompanhará integrantes do governo em um "road show" para apresentar as rodadas entre maio e junho, nos EUA, Reino Unido, China, Emirados Árabes, Cingapura e Austrália. As apresentações terão início logo após a conferência OTC, em Houston, uma das maiores do mundo do setor de petróleo, no início de maio. Oddone destacou ainda que é um desejo da ANP que haja empresas asiáticas, com grande capacidade financeira, com interesse em tornarem-se operadoras de áreas no Brasil. Para ele, as áreas a serem ofertadas neste ano são bastante atrativas e as licitações ocorrem enquanto o setor de petróleo no Brasil vive a maior abertura de sua história. (Reuters – 26.04.2017)

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2 Engie: mais de 15 empresas estão interessadas em térmicas a carvão

Mais de 15 empresas manifestaram interesse nos ativos de geração a carvão colocados à venda pela Engie Brasil Energia até o momento. Segundo o diretor-presidente da companhia, Eduardo Sattamini, a etapa de sondagem de mercado ainda está em andamento. "Ainda estamos no processo de recebimento dos acordos de confidencialidade. Hoje já temos mais de 15 interessados com acordo assinado ou em processo de assinatura", disse o executivo, ao Valor. Os ativos à venda são o complexo termelétrico de Jorge Lacerda (SC), de 857 megawatts (MW) de capacidade, e o projeto da usina Pampa Sul (RS), de 340 MW, que está com 55% das obras concluídas e tem previsão de início de operação no fim de 2018. Pampa Sul tem investimento previsto de R$ 1,8 bilhão e receita anual fixa de R$ 590 milhões. A medida faz parte da estratégia do grupo franco-belga Engie de descarbonização de seu parque gerador e de ampliar a atuação em geração distribuída. Com relação ao setor de transmissão de energia, a Engie continua interessada no segmento, mesmo após sair do leilão de segunda-feira sem arrematar nenhum lote. (Valor Econômico – 27.04.2017)

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3 Avanço na rescisão de arredondamento da térmica Piratininga pela Petrobras

Os acionistas da Emae aprovaram acordo extrajudicial que rescinde o arrendamento da térmica Piratininga firmado com a Petrobras, informou a estatal paulista nesta quarta-feira (26/4). Pelos termos do acordo, a Petrobras vai pagar indenização de R$ 180 milhões em seis parcelas semestrais de R4 30 milhões, corrigidas pelo IGP-M. A proposta já havia sido aprovada pelo conselho de administração da Emae e faz parte do plano de desinvestimentos da petroleira. Além do distrato de Piratininga, vai ser acertado entre as estatais um acordo de locação do terreno da térmica Fernando Gasparian à Petrobras por 14 anos, a um valor de R$ 1,5 milhão por semestre, corrigido pelo IPCA. Para a concretização do acordo, a Emae aguarda ainda as seguintes medidas operacionais e regulatórias: emissão de outorga para captação de água em volume suficiente para a produção de vapor; assinatura dos contratos de locação do terreno da térmica Fernando Gasparian e de encomenda de vapor; e a prorrogação do contrato de concessão por prazo mínimo de três anos. (Brasil Energia – 26.04.2017)

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Grandes Consumidores

1 Vale: Lucro líquido sobe 25% no trimestre e alcança R$ 7,891 bi

A Vale terminou o primeiro trimestre de 2017 com lucro de R$ 7,891 bilhões, alta de 25% ante o ganho de R$ 6,311 bilhões em mesmo intervalo do ano anterior. No quarto trimestre de 2016, a companhia lucrou R$ 1,573 bilhão. A receita líquida foi de R$ 26,742 bilhões nos três primeiros meses deste ano, 30% acima dos R$ 20,574 bilhões registrados em mesmo intervalo do calendário passado. O resultado foi, no entanto, 12,8% menor que no quarto trimestre de 2016. O diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Luciano Siani Pires, afirmou que a empresa fechou o ano de 2016 “muito bem” e começa o ano de 2017 “em grande estilo”. Ele admitiu que as vendas da Vale foram menores no primeiro trimestre, em comparação com trimestre imediatamente anterior. “Por essa razão, nossa geração de caixa medida pelo Ebitda decresceu ligeiramente de US$ 4,7 bilhões para US$ 4,3 bilhões no primeiro trimestre”, disse. No entanto, ires comentou que o lucro líquido da companhia foi o melhor desempenho da empresa desde o terceiro trimestre de 2013, quando a mineradora lucrou R$ 7,95 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações ajustado ficou em R$ 13,523 bilhões entre janeiro e março, uma alta de 82,5% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, mas 13,5% inferior ao do trimestre final de 2016. (Valor Econômico – 27.04.2017)

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2 Braskem: acionistas propõem aumentar em 12% ganhos de diretores

Ainda sem publicar os resultados financeiros auditados de 2016 da Braskem, a assembleia geral ordinária (AGO) dos acionistas da empresa votará no dia 28 apenas a eleição dos membros do conselho fiscal da companhia e a remuneração anual e global dos administradores. A proposta da administração é de aumento de 12,3% na remuneração de diretoria e conselhos de administração e fiscal, para um total de R$ 47,2 milhões, para o exercício 2017. Esse total inclui a proposta de aumento de 41,6% na remuneração do conselho de administração, para R$ 5,8 milhões, e de 8,8%, para o membros da diretoria executiva, para R$ 40,6 milhões anuais. Segundo a companhia, o cálculo da remuneração é obtido por meio de pesquisas especializadas anuais, com a comparação com empresas de porte similar. A aprovação do relatório de administração e das demonstrações financeiras de 2016, assim como a destinação dos resultados do exercício, serão votadas em assembleia extraordinária, que será convocada apenas após a divulgação dos números auditados, que ainda não têm data para ocorrer. Nos resultados não auditados, a companhia registrou um prejuízo de R$ 2,55 bilhões no quarto trimestre, afetado por uma provisão de R$ 2,85 bilhões, por conta de acordos de leniência. (Valor Econômico – 26.04.2017)

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3 CSN: retoma exportação de minério

A CSN retomou as exportações de minério de ferro, mas está utilizando o Porto do Sudeste, controlado pelo grupo Mubadala, enquanto tenta reparar estragos causados por acidente em equipamento em seu porto próprio há quase duas semanas, disse uma fonte próxima da companhia nesta quarta-feira. A fonte estimou que os embarques de minério pelo porto próprio da CSN poderá ocorrer a partir de maio. Representantes da CSN não puderam comentar o assunto de imediato. Segundo a fonte, o equipamento transportador de minério no porto, conhecido como "reclaimer" e que possui grandes dimensões, ainda não foi reparado. A expectativa é que o acidente não represente grandes impactos para os resultados da CSN, disse a fonte. "Isso não vai impactar muito o resultado porque vai se escoar todo o material", afirmou. Segundo analistas do BTG Pactual, a área de minério de ferro da CSN é responsável por 50 % da geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização da companhia; e o porto da CSN em Itaguaí é responsável por cerca de 10 % das exportações de minério de ferro do Brasil. Questionada sobre incertezas do mercado sobre a firmeza dos preços do aço no Brasil, a fonte afirmou que a CSN não avalia por enquanto eventuais desconto. A avaliação do mercado pela CSN é que os preços internacionais do aço deverão subir nos próximos meses diante do impacto de aumentos no preço do carvão após ocorrência no final de março de ciclone na Austrália, importante produtora do insumo. (Reuters – 26.04.2017)

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Economia Brasileira

1 Gasto real com custeio administrativo cai 10,2% no 1º trimestre

As despesas de custeio administrativo do Poder Executivo registraram queda real de 10,2% no primeiro trimestre deste ano, ante o mesmo período de 2016, totalizando R$ 3,114 bilhões, conforme dados do ministério do Planejamento. Nos trimestre inicial de 2016, essas despesas haviam somado R$ 3,466 bilhões. Em termos nominais, a queda foi de 6% na mesma base de comparação. Os números constam do boletim de despesas de custeio administrativo e mostram que a maior queda, em termos percentuais, ocorreu nos gastos com combustíveis e lubrificantes (-45,2%). Em seguida, destacaram-se as reduções nas despesas com serviços de energia elétrica (-36,5%), serviços de telecomunicações (-25,7%) e serviços de comunicação em geral (-22,4%). Por outro lado, as despesas com serviços bancários subiram 30,6% no período, em termos reais. Os gastos com serviço de consultoria amentaram 20,4% no trimestre e os com locação de máquinas e equipamentos, 23,4%, na mesma base de comparação. Houve alta também nas despesas com locações de mão de obra e terceirização, que cresceram 17,6%, em termos reais, no primeiro trimestre, perante um ano antes. (Valor Econômico – 26.04.2017)

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2 Alterações em reforma da Previdência reduzem economia em R$ 189 bi

O Ministério da Fazenda reduziu em R$ 189 bilhões a economia projetada para o decênio 2018-2027 com a reforma da Previdência depois das mudanças realizadas no parecer do relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA). Por meio de nota técnica, o órgão informou que com a aprovação da reforma da previdência originalmente proposta, o governo federal teria, em 10 anos, uma economia acumulada, a valores de hoje, de R$ 793 bilhões. "Com as mudanças propostas no parecer do relator, essa economia passará a ser de R$ 604 bilhões, ou seja, cerca de 76% da economia inicialmente projetada, o que não afeta substancialmente o ajuste estrutural das contas públicas", informou o ministério. Em um cálculo preliminar, a Fazenda já havia estimado que a economia fiscal com a reforma ficaria preservada em torno de 75% em 10 anos e 72% em 20 anos. A informação foi entregue ao ministro Henrique Meirelles durante sua visita a Washington. (Valor Econômico – 26.04.2017)

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3 FGV: confiança do consumidor cai em abril

Depois de três aumentos consecutivos, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV caiu 3,1 pontos, para 82,2 pontos em abril, ante março. Com isso, devolveu parte da alta de 12,2 pontos observada nos meses anteriores. O recuo foi determinado principalmente pela piora das expectativas que, segundo a instituição, pode ter a ver com o noticiário político sobre as delações premiadas da Odebrecht. "Não há como se descartar a possibilidade de que esta calibragem tenha relação com o mau humor provocado pela nova rodada de eventos políticos - como a divulgação da lista de políticos mencionados nas planilhas de controle da Odebrecht, ocorrida em 16 de abril", afirmou, em nota, Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da sondagem. Em abril, tanto avaliações sobre a situação atual quanto expectativas em relação aos próximos meses pioraram. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,7 ponto, para 70,8 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) recuou 4,6 pontos, para 91,1 pontos. Após três meses consecutivos de resultados positivos, as avaliações dos consumidores sobre o estado atual da economia e das finanças familiares pioraram. O indicador que mede a satisfação com a situação econômica caiu 0,9 ponto, para 76,9 pontos. Os consumidores ajustaram seu otimismo em relação às perspectivas futuras da economia, finanças familiares e intenção de compras de duráveis. O Indicador de Ímpeto de Compras de Duráveis nos meses seguintes foi o que mais contribuiu para a queda do índice no mês, ao recuar 7,2 pontos e atingir 71,1 pontos. (Valor Econômico – 27.04.2017)

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4 Índice de confiança do comércio fica positivo pela 1ª vez desde 2015

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu 102,3 pontos em abril, 2,1% acima do de março. Na comparação com abril do ano passado, o indicador subiu 27,7%. O resultado foi impulsionado por taxas positivas em todos os itens da pesquisa. A entidade observou que é a primeira vez que o Icec fica em “zona positiva”, ou seja, acima de 100 pontos desde fevereiro de 2015. Para a economista da CNC, Izis Ferreira, os comerciantes começam a enxergar sinais de retomada, ainda que gradual, das vendas, influenciada principalmente pela queda dos preços do varejo e pela trajetória de redução das taxas de juros. Entre os três sub-indicadores do Icec, o tópico condições atuais do empresário mostrou aumento de 5,6% ante março, e de 65,3% na comparação com abril do ano passado. As expectativas mostraram altas de 0,6% na comparação com março, e de 21,7% em relação a abril de 2016. Já o de investimentos mostrou aumentos de 3,2% em relação a março, e de 16,1% na comparação com igual mês do ano passado. (Valor Econômico – 26.04.2017)

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5 Receita cai em março, mas fica estável no 1º tri

Depois de dois meses consecutivos de alta, a arrecadação federal voltou a cair em março, atingindo o menor patamar para o mês desde 2010. Além do desempenho da arrecadação estar diretamente ligado à lenta recuperação da economia, houve um ingrediente adicional: o pagamento de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)/Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) pelos bancos com base na declaração de ajuste caiu 52,9% na comparação com o mesmo período de 2016. No mês passado, a arrecadação das receitas federais somou R$ 98,99 bilhões, queda real de 1,16% em comparação com março do ano anterior. Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, o resultado foi diretamente influenciado pelo recuo real de 7,9% da arrecadação de IRPJ/CSLL no período, que somou R$ 14,66 bilhões no mês. (Valor Econômico – 27.04.2017)

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6 IGP-M cai 1,10% em abril

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou deflação de 1,10% em abril, após alta de 0,01% em março. É a menor taxa para qualquer mês desde o início da série do índice, em junho de 1989, informa a FGV. Em abril de 2016, o IGP-M tinha avançado 0,33%. A queda de abril foi maior que a de 1% esperada por economistas consultados pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ia de baixa de 1,19% a recuo de 0,85%. Com o resultado de abril, o IGP-M acumula queda de 0,36% no ano e elevação de 3,37% em 12 meses. Todos os subindicadores do IGP-M desaceleraram, com destaque para o atacado, em que a queda dos preços do minério de ferro, da soja e de bens intermediários para a indústria aprofundou a deflação do setor. (Valor Econômico – 27.04.2017)

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7 IPC-Fipe avança para 0,56% na terceira prévia de abril

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) acelerou de 0,43% para 0,56% da segunda para a terceira medição de abril. O grupo Alimentação registrou leve alteração, de 1,07% para 1,06% de aumento, mas ainda foi responsável por quase metade, ou 0,26 ponto percentual, da inflação do período. Habitação, que subiu de 0,48% para 0,55%, adicionou outro 0,17 ponto ao IPC-Fipe. Transportes reduziram o ritmo de queda, de 0,61% para 0,16% de baixa, assim como Vestuário (-0,11% para -0,08%) . Subiram mais Despesas pessoais (0,28% para 0,51%), Saúde (1,18% para 1,35%) e Educação (de 0,11% para 0,17%). (Valor Econômico – 27.04.2017)


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8 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 10h15, o dólar operava em baixa de 0,11%, cotado a R$ 3,1688, após tocar mínima em R$ 3,1562. Ontem, o dólar comercial subiu 0,70%, a R$ 3,1724. É o maior patamar de encerramento desde 9 de março, quando a moeda terminou a R$ 3,1950. Na máxima, a cotação foi a R$ 3,2071, pico desde 19 de janeiro (R$ 3,2313). (Valor Econômico – 26.04.2017 e 27.04.2017)

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Internacional

1 YPF pretende produzir mais 2.275 MW até 2022

YPF anunciou que tem desenvolvido projetos de geração de energia elétrica na Argentina que custam US$ 2,3 bi que permitem injetar no mercado 575 MW entre 2017-2018 e 1.700 MW até 2022. A empresa pretende crescer no mercado de energia argentino e está procurando sócios para ampliar sua participação neste setor. Os projetos incluem o segmento das renováveis com 100MW de eólica e 230 MW de solar, além das 1.330 MW de fontes térmicas. (El Inversor Energético – Argentina – 27.04.2017)

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2 Reino Unido vive primeiro dia sem energia do carvão

O Reino Unido foi atendido durante 24 horas por outras fontes de energia que não o carvão mineral. A iniciativa ocorreu na última sexta-feira (21/4) segundo a National Grid. "Nas últimas 24 horas, a National Grid forneceu a eletricidade da Grã-Betanha sem a necessidade de geração a carvão como parte do mix energético. Parece que hoje é o primeiro dia sem a energia do carvão desde a revolução industrial", disse a empresa. As fábricas de gás forneceram 47% da eletricidade do país; as centrais nucleares e as turbinas eólicas, 18% cada uma; os painéis solares, 10%; e 6% eram produto de biomassa. No ano passado, o carvão foi responsável por 9% da energia gerada no país, ante 23% em 2015 e 40% em 2012. Nos últimos cinco anos, dois terços da capacidade instalada de geração de eletricidade a partir do carvão foram extintos no país. No início de janeiro, o país fechou a última jazida de carvão em atividade e pretende deixar de usar o combustível fóssil até 2025. (El País – Brasil– 26.04.2017)

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3 Congresso Mundial de hidroeletricidade

Entre os dias 9 e 11 de maio, acontecerá mais uma edição do World Hydropower Congress. Criado em 2007 na Turquia, o evento acontece a cada dois anos em uma região diferente do globo, trazendo especialistas internacionais que apresentarão aos congressistas, as distintas visões e novidades da realidade de experiências empreendidas em diversos países e situações. Promovido pela International Hydropower Association (IHA), o seminário já percorreu 5 países ao longo de sua história, o último deles na China, em 2015. (Agência CanalEnergia – 26.04.2017)

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4 Fórum de debate: Matriz energética regional - Políticas do setor e integração regional

Será realizado nesta quinta-feira, dia 27 de abril de 2017, no auditório da Universidade Maior de San Andrés, em La Paz, Bolívia, o Fórum de debate “Matriz energética regional - Políticas do setor e integração regional: Os países sul-americanos estão no caminho da produção de energia renovável e de baixa emissão?”. Leia a apresentação do evento: “com a crescente preocupação pelas consequências negativas do aquecimento global e os efeitos da mudança climática em cada uma das regiões, a América do Sul resulta uma das regiões mais vulneráveis, em que os eventos climáticos extremos tem cada vez mais incidência na vida das pessoas dos países. É evidente que este modelo energético atual expressa e é uma parte essencial do modelo de investimento vigente, em que, embora os impactos resultantes sejam comuns, a maneira em que seus efeitos se manifestam na economia e na população em cada região diferem aprofundando a desigualdade. Neste cenário promover um debate é imprescindível para contribuir com informação e analise critica que permita uma maior orientação da política energética nacional, sua relação com as políticas dos países vizinhos e proposta regional de integração energética”. (Plataforma Energética – 21.04.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BRASIL. “Avaliação de Políticas Públicas: Implantação de energias alternativas e renováveis no Brasil e suas interdependências com as energias tradicionais na composição da matriz elétrica brasileira”. Comissão de Serviços de Infraestrutura – CI. Senado Federal. Gabinete do Senador Hélio José. Brasília, 12 de abril de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 ZANCAN, Luiz. “O sistema hidrotérmico e seu criador”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 26 de abril de 2017.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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