l

IFE: nº 4.307 - 24 de Abril de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel enfrentará contingenciamento de 45% na lei orçamentária de 2017
2 Aneel: "O ambiente regulatório se fragiliza"
3 Projeto de modernização das agências não caminha na Câmara dos Deputados
4 GESEL: Seria melhor optar por cortes mais seletivos
5 OAB: parecer aponta que "confisco" das taxas de fiscalização das agências é inconstitucional
6 Concessionárias de energia terão que informar reajustes tarifários com 30 dias de antecedência
7 Apesar de decisão do TRF-1, Aneel libera operação de turbina de Belo Monte
8 STJ vai julgar cobrança contra BR por combustível usado no sistema isolado
9 Em março, as liquidações de nuclear e cotas somaram R$ 767 mi
10 Aneel ajusta valores de receita das hidrelétricas em regime de cotas
11 Entrevista com Antonio Mexia (EDP): “Os sinais sobre o Brasil são positivos”

Empresas
1 Aumento das disputas judiciais é prejudicial ao crédito de empresas, aponta Moody's
2 Elektro registra alta de 34,5% no lucro líquido do 1º trimestre
3 Engie e Camargo Corrêa: duelo por R$ 570 mi
4 Camargo Corrêa: a empresa não abandonou a obra da Jirau
5 ESBR: contratação de seguro foi feita para assegurar pagamento a Camargo Corrêa
6 ESBR: dívida com a Camargo Corrêa é de longo prazo
7 Neoenergia inicia processo de digitalização da rede de operação
8 Comodoro Energética e Presente de Deus Energética tem participação em leilões suspensa por dois anos

9 Aneel republica tarifas de consumidor da Copel para cumprir decisão contra CDE

10 Belo Monte tem liberação para operação comercial da UG 5

11 Brasil: centro de pesquisa em novas energias

Leilões
1 GESEL: há margem para que os investidores suportem custo mais alto de financiamento para LTs
2 Consórcio Columbia leva 1º lote do leilão de LT’s
3 CESBE-FASTELL leva 2º lote do leilão de LT’s

4 Energisa S/A leva 3º lote do leilão de LT’s

5 Elektro Holding S/A leva 4º lote do leilão de LT’s

6 CTEEP leva 5º e 6º lote do leilão de LT’s

7 EDP leva 7º lote do leilão de LT’s

8 Arteon Z Energia leva 8º lote do leilão de LT’s
9 RC Administração e Participações leva 9º lote do leilão de LT’s
10 Sterlite Power Grid Ventures leva 10º lote do leilão de LT’s
11 EDP leva 11º lote do leilão de LT’s
12 Não há interessados no lote 12 do leilão de LT’s
13 Consórcio Renascença leva 13º lote do leilão de LT’s
14 Consórcio LT Norte leva 14º lote do leilão de LT’s
15 Sterlite Power Grid Ventures leva 15º lote do leilão de LT’s

16 Não há interessados nos lotes 16 e 17 do leilão de LT’s
17 EDP leva 18º lote do leilão de LT’s
18 Consórcio Olympus II leva 19º lote do leilão de LT’s

19 Elektro Holding leva 20º lote do leilão de LT’s
20 Consórcio Aliança leva 21º lote do leilão de LT’s
21 Elektro Holding leva 22º lote do leilão de LT’s

22 RC Administração e Participações leva 23º lote do leilão de LT’s
23 Não há interessados no lote 24 do leilão de LT’s
24 CTEEP leva 25º lote do leilão de LT’s
25 ENERGISA leva 26º lote do leilão de LT’s
26 Elektro Holding leva 27º lote do leilão de LT’s
27 Arteon Z Energia e Participações leva 28º lote do leilão de LT’s
28 CTEEP leva 29º lote do leilão de LT’s
29 RC Administração e Participações leva 30º lote do leilão de LT’s
30 Equatorial Energia leva 31º lote do leilão de LT’s

31 Cobra Brasil Serviços Comunicações e Energia leva 32º lote do leilão de LT’s
32 Consórcio Pará leva 33º lote do leilão de LT’s
33 Consórcio Omnium Energy leva 34º lote do leilão de LT’s

34 Consórcio Consórcio Brdigital, Brenergia e Lig Global leva 35º lote do leilão de LT’s

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Índices dos reservatórios pelo Brasil
2 Carga de energia do SIN subiu 1,5% em relação ao período passado
3 Crescimento da demanda de energia ao SIN pelos subsistemas

4 Carga de energia terá queda de 3,7%, segundo projeções da ONS

5 Consumo de energia elétrica brasileiro caiu 7,8%, diz CCEE

6 ONA: Programa Mensal de Operação (PMO)

7 PLD cai devido à frente fria

8 Apagão em Maceió foi causado por defeito em subestação da Chesf, diz Eletrobras

9 Roraima quer se integrar ao SIN

Energias Renováveis
1 Projeto brasileiro de energia solar está na final de concurso internacional
2 Ebes: meta é aumentar base instalada em quatro vezes neste ano

Gás e Termelétricas
1 Comgás: estratégia de rentabilização
2 ANP prevê maior complexidade na relação com agentes em novo mercado de gás
3 ANP vê com bons olhos a ideia de um novo ente independente
4 Biogás tem potencial equivalente a 25% da energia do país, aponta Abiogás
5 Abiogás: Renovabio é uma política de estado importante
6 Aneel aprova CVU para UTE Araguaia

Grandes Consumidores
1 Usiminas: vai manter investimentos em R$ 300 mi este ano
2 Usiminas: após dois anos e meio voltou a gerar lucro

Economia Brasileira
1 No FMI, Brasil defende multilateralismo contra protecionismo
2 Ibre: após um bimestre de alta, receita voltou a cair em março

3 Meirelles: empregos começarão a ser recuperados no segundo semestre
4 Reajustes salariais batem taxa de inflação pelo 3º mês seguido
5 Com consumidor cauteloso, demanda por crédito cresce 0,8% no trimestre
6 FGV: Confiança da indústria tem leve alteração na prévia de abril
7 Mercado melhora previsão para o PIB após 6 semanas e vê inflação menor
8 Mercado mantém expectativa de corte de 1 ponto na Selic em maio
9 Aplicações no Tesouro Direto somam recorde de R$ 2,65 bi em março
10 Juro futuro curto tem leve queda, afetado por taxa de empregos formais
11 IPC-S suaviza alta para 0,31% na terceira medição de abril
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 America do Sul: investimentos estrangeiros caem
2 América Latina e Caribe: sofrem com a escassez de gás
3 Argentina: YPF avança na construção do seu primeiro parque eólico
4 China focam os investimentos no setor elétrico
5 GE: prejuízo é revertido e lucro chega a US$ 619 milhões no 1º trimestre

Biblioteca Virtual do SEE
1 LOPES, Margarida Vaqueiro. “Entrevista com Antonio Mexia (EDP): ‘Os sinais sobre o Brasil são positivos’”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 22 de abril de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel enfrentará contingenciamento de 45% na lei orçamentária de 2017

Em contraste com o provável sucesso hoje do leilão de linhas de transmissão, que teve aporte de garantias financeiras de empresas interessadas nos 35 lotes oferecidos ao mercado, a Aneel entrou em estado de alerta. A autarquia foi surpreendida pelo contingenciamento de 45% na lei orçamentária de 2017 e precisar enfrentar uma situação de penúria nos próximos meses. Para se adaptar ao corte, a Aneel fará um ajuste radical nos planos. O programa de segurança de 936 barragens de usinas hidrelétricas deve ser um dos mais comprometidos, com a suspensão de inspeções in loco, mesmo após o desastre de Mariana (MG). Metade das estruturas foi classificada como de alto dano potencial em caso de rompimento. Diante da escassez de recursos para bancar o deslocamento de servidores, fiscalizações sobre o andamento de obras de usinas e linhas de transmissão serão feitas só com base em relatórios fotográficos das empresas. (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

2 Aneel: "O ambiente regulatório se fragiliza"

Os consumidores também poderão sentir, direta ou indiretamente, o efeito da contenção de gastos [da Aneel por conta do contingenciamento de 45% na lei orçamentária de 2017]. O serviço de call center para atendimento de reclamações, que funciona todos os dias (exceto aos domingos) de 6h20 à meia-¬noite, passará a atender somente durante metade do expediente comercial. A compra e atualização de softwares que ajudam a área técnica no cálculo dos reajustes anuais de 101 concessionárias de distribuição e transmissão também está sendo congelada. "O ambiente regulatório se fragiliza", resume o diretor da agência Tiago Correia. Ele lembra que a redução de R$ 68 milhões, se desestrutura os trabalhos da Aneel com uma redução de 45% no orçamento do ano (excluindo despesas fixas com pessoal), é insignificante no bolo do contingenciamento imposto pela equipe econômica à Esplanada dos Ministérios ¬ 0,16% da cifra total. (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

3 Projeto de modernização das agências não caminha na Câmara dos Deputados

Em meados do ano passado, no início do governo Michel Temer, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) havia prometido aos presidentes de órgãos reguladores transformá¬-los em unidades orçamentárias independentes ¬ que não ficam sujeitos aos cortes definidos pelo ministério setorial. A proposta foi incorporada ao projeto de modernização das agências, que já passou no Senado, mas tem andado de lado na Câmara dos Deputados. Na prática, ainda não gerou resultados. "Em uma última instância, se não houver autonomia financeira, não temos autonomia decisória e há risco de captura política", afirma Correia. "É a consequência de ficar com o pires na mão. Se eu fosse investidor, botaria um prêmio maior de risco regulatório", ressalta o diretor da Aneel, observando que esse é um movimento contrário à melhoria nas regras dos últimos leilões de energia. Ao contrário da maioria das demais agências reguladoras, a Aneel tem fonte de financiamento própria. A taxa de fiscalização dos serviços de energia elétrica é paga por todos os consumidores do país, representa 0,4% das contas de luz e arrecada em torno de R$ 500 milhões por ano. O dinheiro tem sido sistematicamente retido pelo Tesouro Nacional para reforçar o superávit primário ou, mais recentemente, diminuir o rombo nas contas públicas. Desde 1998, quando a Aneel foi criada, cerca de R$ 3 bilhões dos recursos cobrados nas tarifas tiveram essa destinação. (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

4 GESEL: Seria melhor optar por cortes mais seletivos

Para o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Nivalde de Castro, faltou à equipe econômica uma visão mais estratégica para lidar com o tema. "O setor elétrico foi o único capaz de apresentar um plano de investimentos pronto para ajudar na recuperação da economia. Isso demonstra uma certa miopia do Ministério da Fazenda. Seria melhor optar por cortes mais seletivos, e não cortes lineares, sem levar em consideração as consequências em diferentes áreas do governo." (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

5 OAB: parecer aponta que "confisco" das taxas de fiscalização das agências é inconstitucional

Na visão da Ordem dos Advogados do Brasil, [o corte orçamentário na Aneel] pode ser pura ilegalidade. O presidente da comissão de assuntos regulatórios da OABDF, Glauco Alves e Santos, assina parecer recente sustentando que o "confisco" das taxas de fiscalização das agências constitui desvio de finalidade e é inconstitucional. (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

6 Concessionárias de energia terão que informar reajustes tarifários com 30 dias de antecedência

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou no dia 20 de abril, em caráter conclusivo, proposta que obriga concessionárias de serviços públicos, como as que fornecem água e energia elétrica, a informar a seus clientes, com antecedência mínima de 30 dias, qualquer reajuste de preço cobrado pelo serviço. O projeto altera a Lei de Concessões (8.987/95) e segue para análise do Senado. Foi aprovado o substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor para o Projeto de Lei 2092/15, do deputado Augusto Coutinho (SD-PE). A proposta original modificava o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) e estabelecia a obrigação de informação prévia apenas para os prestadores de serviços continuados cuja cobrança fosse feita por débito automático na conta corrente ou no cartão de crédito do usuário. O relator na Comissão de Defesa do Consumidor (CDC), deputado Ricardo Izar (PSD-SP), apresentou o substitutivo por entender que a proteção trazida no projeto deve ser aplicada a todos os usuários de serviços públicos, independentemente do meio de pagamento que se utiliza. (Agência Câmara – 20.04.2017)

<topo>

7 Apesar de decisão do TRF-1, Aneel libera operação de turbina de Belo Monte

A Aneel liberou para operação comercial no dia 20 de abril a 11ª turbina da hidrelétrica de Belo Monte, segundo despacho do órgão no DOU. A decisão vem dias após a Corte Especial do TRF da 1ª Região decidir, em 6 de abril, pela suspensão da licença de operação da usina, que está ainda em construção no Pará. Segundo o despacho da área de fiscalização dos serviços de geração da Aneel, a turbina de Belo Monte liberada para operação tem cerca de 611 megawatts em capacidade. Procurada, a Aneel não respondeu imediatamente a pedidos de comentário sobre a liberação mesmo após a decisão do TRF-1. O Ibama, que emitiu a licença de operação da usina, informou por meio da assessoria de imprensa que ainda não foi notificado da decisão judicial e que o acórdão referente a ela ainda não foi publicado. (Reuters – 20.04.2017)

<topo>

8 STJ vai julgar cobrança contra BR por combustível usado no sistema isolado

A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça vai julgar o mérito de processo que envolve a cobrança de R$ 310 milhões em ICMS da BR Distribuidora pela venda de óleo diesel para a Eletronorte entre 2003 e 2005. A subsidiária da Petrobras foi acionada pelo governo do Amapá depois que o Supremo Tribunal Federal derrubou em 2010 liminar obtida pela Eletronorte para não pagar o tributo. A Eletronorte alegou em 2001, época da decisão judicial, que o combustível era subsidiado para a geração de energia termelétrica no estado. A ação do governo estadual contra a BR Distribuidora está baseada em convênio assinado com fornecedores em 1999, que permite a cobrança do ICMS do diesel do contribuinte enquadrado como substituto tributário. O valor atualizado inclui o imposto devido no período e multa pelo descumprimento da obrigação. A BR foi condenada em primeira e segunda instâncias a pagar a dívida, mas a execução fiscal foi suspensa em agosto do ano passado pelo ministro do STJ Benedito Gonçalves, até que o recurso da empresa fosse julgado pela Primeira Turma. A decisão evitou a penhora imediata de bens da empresa, que alega ter atuado apenas como substituta tributária e pede que a cobrança seja direcionada à Eletronorte. (Agência CanalEnergia – 20.04.2017)


<topo>

9 Em março, as liquidações de nuclear e cotas somaram R$ 767 mi

As liquidações financeiras de energia nuclear e cotas de garantia física e potência movimentaram R$ 767 milhões em março, de acordo com a CCEE. A liquidação de cotas somou R$ 508,6 milhões dos R$ 563,5 milhões contabilizados, o que representa adimplência de 90,25%. A liquidação de cotas é a operação na qual 45 distribuidoras de energia pagam para as geradoras envolvidas nesse regime uma receita de venda definida pelo governo. Já a operação de energia nuclear liquidou R$ 258,6 milhões dos R$ 268 contabilizados, com 96,48% de adimplência. Nessa liquidação, 47 distribuidoras de energia elétrica rateiam a produção das usinas de Angra I e II. (Brasil Energia – 20.04.2017)

<topo>

10 Aneel ajusta valores de receita das hidrelétricas em regime de cotas

A diretoria da Aneel promoveu ajustes parciais nos valores da Receita Anual de Geração definidos no processo tarifário do ano passado para as usinas hidrelétricas incluídas no regime de cotas, ao analisar pedidos feitos por CPFL Geração, Chesf, Cemig Geração e Transmissão e suas subsidiárias. Os valores adicionados à receita serão incluídos no reajuste da RAG das usinas no ciclo 2017/2018, atualizados pelo IPCA. As correções variam de acordo com a usina, e as maiores diferenças de cálculo a serem compensadas no reajuste de julho desse ano são das hidrelétricas de Furnas (R$ 601.160,32), São Simão (R$ 382.686,42), Três Marias (R$ 302.013,97), Complexo Paulo Afonso (R$ 242.000,63), Rio do Peixe (R$ 225.852,23), Governador Parigot de Souza (R$ 192.931,06), Xingó (R$ 128.455,48) e Salto Grande (R$ 128.455,48). (Agência CanalEnergia – 20.04.2017)

<topo>

11 Entrevista com Antonio Mexia (EDP): “Os sinais sobre o Brasil são positivos”

Em entrevista publicada no jornal O Estado de São Paulo, Antonio Mexia, presidente do grupo de Energias de Portugal e dono da EDP Brasil, vê potencial de crescimento no Brasil e avalia que o País fez a lição de casa do ponto de vista regulatório. Mexia diz estar “moderadamente otimista” em relação ao mercado nacional, que representa entre 15% e 20% dos resultados globais da EDP. Concluindo que “O Brasil constitui, depois dos Estados Unidos, nossa maior plataforma de crescimento.” Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.04.2017)

<topo>

 

 

Empresas

1 Aumento das disputas judiciais é prejudicial ao crédito de empresas, aponta Moody's

A recente ação da Abrace, Abividro e Abrafe, que representam grandes consumidores de energia, e resultou em uma decisão liminar que suspendeu parcialmente os efeitos do aumento da tarifa de transmissão referente às indenizações dos ativos da RBSE é visto pela agência de classificação de risco Moody's como um teste face as crescentes disputas judiciais. Em sua avaliação, o aumento no número de processos judiciais contra decisões regulatórias e administrativas é negativo do ponto de vista de crédito porque acrescenta incerteza ao setor em função de potenciais atrasos para o pagamento do capital investido nesses ativos. Nesse contexto, apontou a agência de classificação de risco, a companhia mais afetada pela cobrança adicional é a Eletrobras, dona de 47% das linhas de transmissão e que teria direito a 73% das receitas incrementais vindas dessa indenização que em oito anos somaria R$ 62,2 bilhões, um aumento de 7,17% anual nesse período. (Agência CanalEnergia – 20.04.2017)

<topo>

2 Elektro registra alta de 34,5% no lucro líquido do 1º trimestre

A Elektro Redes (SP/MS) registrou alta de 34,5% no lucro líquido do primeiro trimestre, que alcançou R$ 87,3 milhões, ante R$ 64,9 milhões em igual período anterior. O resultado foi influenciado pela redução da despesa financeira líquida, em 15,6%, em virtude da desaceleração dos indexadores econômicos e redução do saldo da dívida. O endividamento da empresa caiu 8,5%, em decorrência da amortização de dívidas vigentes. A receita bruta nos três primeiros meses do ano caiu 9,9% para R$ 1,895 bilhão. Já a receita líquida cresceu 5,8% no período para R$ 1,205 bilhão e a margem operacional líquida aumentou 6,2% para R$ 392,3 milhões. O ebtida da empresa fechou em R$ 214,5 milhões, com alta de 15,6%. A margem ebtida ficou em 17,8%, 1,5 ponto percentual acima do primeiro trimestre de 2016. O ebtida foi influenciado pelo crescimento de 4% no mercado de consumo total, pelo reajuste tarifário de agosto passado e pela melhora do mix da carteira de clientes devido à maior participação da classe residencial, que possui margem operacional maior. A distribuidora investiu R$ 74,5 milhões, 1,4% a mais que nos três primeiros meses do ano passado. (Agência CanalEnergia – 20.04.2017)

<topo>

3 Engie e Camargo Corrêa: duelo por R$ 570 mi

O consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR), dono da concessão da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO), planeja entrar nos próximos dias com recurso no TJRJ, solicitando a retomada de liminar suspensa na última semana e que protegia o consórcio de um pagamento de cerca de R$ 570 mi exigido pela Camargo Corrêa, principal construtora da usina, por custos relativos à obra. Com a queda da liminar, o processo voltou a andar na primeira instância. Com isso, está marcada para esta segunda-feira uma audiência de conciliação entre as duas partes, no Rio de Janeiro. A disputa entre o consórcio, formado por Engie, Mitsui e as subsidiárias da Eletrobras, Eletrosul e Chesf, e a empreiteira teve início em dezembro de 2014, quando as partes ingressaram em uma câmara de arbitragem. Na prática, a Camargo Corrêa pediu o pagamento por serviços realizados e não remunerados na obra. Por outro lado, a ESBR pediu ressarcimento por gastos que teve que arcar após a saída da construtora do projeto. "A Camargo nunca terminou aquela obra. Eles, em maio, junho de 2013, disseram que iriam abandonar a obra. E a palavra 'abandonar' consta da carta [enviada à ESBR], não é figurativo", disse o presidente da ESBR, Victor Paranhos. O diretor jurídico da construtora Camargo Côrrea, Leonardo Galvão, negou que a empresa tenha abandonado a obra. "A questão do abandono foi objeto na arbitragem e foi totalmente rejeitado pelos árbitros", afirmou. (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

4 Camargo Corrêa: a empresa não abandonou a obra da Jirau

A Camargo Corrêa diz que a ESBR deixou de realizar os pagamentos [referentes à obra da Jirau] em setembro de 2014 e a companhia deixou a obra entre o fim daquele ano e meados de 2015. No início deste ano, a arbitragem deu ganho de causa à Camargo Corrêa. A ESBR, porém, alegou que a arbitragem não autorizou a confecção de provas pelo consórcio, por meio da análise de engenharia de peritos, e que acolheu ao pleito da construtora justamente por falta de evidências da ESBR. O consórcio entrou, então, com ação na Justiça do Rio, pedindo a nulidade da decisão da arbitragem. E a empresa obteve, em seguida, decisão liminar favorável. Na última semana, no entanto, o desembargador Cláudio Dell'orto, do TJRJ, suspendeu a liminar, revalidando a decisão da câmara de arbitragem. "No fim do dia, os árbitros deram tudo o que a Camargo pediu", afirmou o presidente da ESBR, Victor Paranhos. "Temos um bom direito de questionar essa decisão arbitral. Os árbitros não nos deram direito de apresentar provas, não nos deram direito de cobrar informações da Camargo". Galvão, porém, disse que estava previsto em contrato que qualquer disputa relacionada ao serviço seria discutida em uma câmara de arbitragem. "Sobre essa questão de indeferimento de prova, existe uma jurisprudência que é utilizada como referência em todos os julgamentos sobre isso, do Superior Tribunal de Justiça [STJ], que fala que indeferimento de prova pericial não é causa de nulidade. Está na alçada da decisão dos árbitros. Não cabe ao judiciário rever a decisão". (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

5 ESBR: contratação de seguro foi feita para assegurar pagamento a Camargo Corrêa

Além de entrar com a ação na Justiça, a ESBR contratou um seguro-garantia, para fazer o pagamento à construtora, caso perca de fato o processo. O presidente da ESBR, Victor Paranhos, no entanto, alerta para o risco de fazer o pagamento neste momento, devido à decisão arbitral, e, caso obtenha decisão favorável pela Justiça no futuro, não consiga reaver a quantia, devido à situação financeira da Camargo Corrêa, que possui pendências relativas à operação Lava-Jato. "Conseguimos uma liminar [na época] e apresentamos garantias ao juízo. A Camargo não corre nenhum risco de não receber, caso o direito seja reconhecido", disse Paranhos, lembrando que o valor assegurado corresponde ao pedido pela Camargo e um adicional de 30%. (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

6 ESBR: dívida com a Camargo Corrêa é de longo prazo

Outra preocupação da ESBR é que uma decisão favorável ao pagamento [à Camargo Corrêa] neste momento pode ferir cláusulas financeiras (covenants) do financiamento firmado pelo consórcio com o BNDES para a obra, acelerando o vencimento dessa dívida, que é de longo prazo. Com relação ao pagamento, o diretor jurídico da construtora Camargo Côrrea, Leonardo Galvão, disse acreditar que o risco é inverso. "Quem está sem o dinheiro é a Camargo. Quantos anos vamos esperar para receber? Na visão da construtora, esse seguro não serve para garantir o direito de crédito que a Camargo tem", disse. O executivo alegou, que a Camargo Corrêa já tentou, no passado, chegar a um acordo com a geradora. "Sempre estivemos abertos e continuamos abertos [a um acordo]. Mas a ESBR nos obriga infelizmente a prosseguir na discussão [judicial]", completou. (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

7 Neoenergia inicia processo de digitalização da rede de operação

A Neoenergia iniciou a digitalização de sua rede de operações e, para tanto, contratou a Dimension Data, multinacional focada em serviços de tecnologia da informação. Segundo a companhia, as três distribuidoras de energia do grupo – Coelba (BA), Celpe (PE) e Cosern (RN) – estão migrando suas aplicações críticas de operação para redes mais modernas. A área de Tecnologia Operativa (OT) da Neoenergia tem grandes responsabilidades sob seu escopo de trabalho. Ela é encarregada de suportar os equipamentos e comunicação de redes aplicados dentro do sistema elétrico. Portanto, uma falha é inadmissível, uma vez que pode causar até mesmo o desligamento do sistema de energia em uma cidade, afetando diretamente os consumidores. Em um cenário cada vez mais digital, o grupo precisava substituir a rede que interliga as subestações de energia com o centro de operação. “O sistema legado anterior não permitia a amplificação da rede, exigia os mesmos equipamentos da mesma fabricante, que eram muito limitados em relação à velocidade e à gerência”, disse José Luiz de França Neto, Gestor de Engenharia de Tecnologia Operativa da Neoenergia. “Além disso, precisávamos obter uma disponibilidade contínua, mantendo as operações 24 horas por dia sem falhas”, completou. (Agência CanalEnergia – 20.04.2017)

<topo>

8 Comodoro Energética e Presente de Deus Energética tem participação em leilões suspensa por dois anos

As empresas Comodoro Energética e Presente de Deus Energética estão proibidas de contratar ou de participar de licitações promovidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica nos próximos dois anos. Elas eram responsáveis pelos projetos das pequenas centrais hidrelétricas Comodoro (10,3 MW) e Presente de Deus (13,4 MW) e foram punidas em agosto ano passado com a revogação do resultado do leilão A-5 de 2014, por não depositarem as garantias de fiel cumprimento do contrato. A decisão da Aneel vale também para suas controladas, coligadas e controladoras diretas. Em julho de 2016, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica executou as garantias de participação no certame. Com a inabilitação das duas empresas no mês seguinte, a agência abriu processo administrativo para aplicação das penalidades prevista no edital do leilão. A Comodoro Energética e a Presente de Deus negociaram contratos de energia nova com entrega prevista a partir de 2019. Segundo a Aneel, os empreeendimentos têm licença ambiental de instalação válida, embora as empresas tenham relatado problemas com a Fundação Nacional do Índio. As obras têm previsão para o início em maio, e a operação comercial está prevista para abril de 2019. (Agência CanalEnergia – 20.04.2017)

<topo>

9 Aneel republica tarifas de consumidor da Copel para cumprir decisão contra CDE

A Aneel republicou os valores das Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição e das Tarifas de Energia de unidades consumidoras da empresa Arauco do Brasil S/A, para cumprimento da decisão judicial que suspendeu o pagamento de parcelas da Conta de Desenvolvimento Energético. Os valores a serem cobrados do consumidor foram definidos no reajuste tarifário de 2016 da Copel Distribuição. Além de suspender a cobrança de despesas da CDE questionadas pela empresa, a liminar da 16ª Vara Federal de Brasília proíbe o rateio nas tarifas da Arauco das quotas do fundo setorial que não estão sendo pagas por consumidores beneficiados por decisões judiciais. A cobrança de despesas incluídas na CDE como consequência da publicação da Medida Provisória 579 em 2012 tem sido discutida judicialmente por grandes consumidores industriais de energia desde 2015, quando os custos do fundo passaram a ter maior impacto maior com a suspensão dos aportes do Tesouro Nacional. (Agência CanalEnergia – 20.04.2017)

<topo>

10 Belo Monte tem liberação para operação comercial da UG 5

A Aneel liberou mais uma unidade de geração da UHE Belo Monte (PA-11.233 MW) a entrar em operação comercial. Desta vez é a UG 5 que faz parte do conjunto das turbinas do empreendimento, com 611, 1 MW de capacidade instalada. A decisão foi publicada na edição desta quinta-feira, 20 de abril, do Diário Oficial da União. Na mesma edição, a Aneel liberou unidades geradoras para testes a partir desta data para a EOL Ventos de Santo Estevão II, UG8 a UG11, de 2,3 MW cada uma, totalizando 6,9 MW de capacidade instalada. O parque está localizado no Município de Araripina (PE). E ainda, a UG1 de 1 MW de capacidade instalada da CGH Velha, localizada no município de Jaguariaíva (PA). (Agência CanalEnergia – 20.04.2017)

<topo>

11 Brasil: centro de pesquisa em novas energias

A Fapesp e a BG E&P Brasil abriram chamada de propostas para a instalação do Centro de Pesquisa em Novas Energias, com foco no desenvolvimento de pesquisa em quatro divisões: transportadores de alta densidade de energia, armazenamento avançado de energia, conversão de metano em produtos e ciência computacional de materiais. A Fapesp e a BG E&P Brasil financiarão o empreendimento. Além das pesquisas em novas energias, o centro terá, em longo prazo, o desenvolvimento de cursos de bacharelado e mestrado, assim como treinamento vocacional para novos participantes e funcionários que buscam educação e carreiras em novas energias. O prazo para envio de propostas vai de 16/5 a 9/6. As propostas deverão ser em inglês, uma vez que serão analisadas internacionalmente. A chamada de propostas está publicada no site da Fapesp. (Brasil Energia – 20.04.2017)

<topo>

 

 

Leilões

1 GESEL: há margem para que os investidores suportem custo mais alto de financiamento para LTs

Sobre o Leilão de LTs realizado nesta segunda-feira, o professor Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, ressalta que o custo médio de capital próprio (Wacc) subiu em relação à disputa anterior. Por isso, há margem para que os investidores suportem um custo mais alto de financiamento do BNDES ou de outras fontes. (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

2 Consórcio Columbia leva 1º lote do leilão de LT’s

O Lote 1 do Leilão de Transmissão nº 5/2016, realizado pela Aneel no dia 24 de abril, foi arrematado pelo Consórcio Columbia. O consórcio apresentou oferta de R$ 267,3 milhões, representando um deságio de 33,24% em relação à RAP prevista pela Agência no valor de R$ 400,4 milhões. O lote 1 é composto por linhas de transmissão com de extensão de 1200 km, localizadas no Paraná. A finalidade do lote é reforçar o atendimento ao estado do Mato Grosso do Sul e à região do município de Guaíra - PR, além de aumentar da confiabilidade do escoamento da hidrelétrica de Itaipu. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

3 CESBE-FASTELL leva 2º lote do leilão de LT’s

Os empreendimentos do Paraná que compõem o lote 2 foram arrematados pelo Consórcio CESBE-FASTTEL durante o Leilão de Transmissão Nº 5/2016 realizado pela Aneel em São Paulo. O valor ofertado pela empresa foi de R$ 28,05 milhões representando um deságio médio de 12,5% em relação à RAP inicial estabelecida pela Agência de R$ 32 milhões. O lote 2 possui 117 km de linhas de transmissão e 150 MVA de potência de uma subestação. O lote é necessário para reforçar o atendimento ao estado do Mato Grosso do Sul e aumentar a confiabilidade do sistema. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

4 Energisa S/A leva 3º lote do leilão de LT’s

A Energisa S/A venceu o lote 3 do leilão de LT’s. A empresa apresentou oferta de R$ 36,7 milhões, representando um deságio de 37,6% em relação à RAP prevista pela Agência no valor de R$ 58,8 milhões. O lote 3 contém uma linha de transmissão com 272 km e uma subestação com potência de 1344 MVA localizadas no Estado do Goiás. O lote 3 servirá para reforçar o atendimento ao estado do Mato Grosso do Sul e aumentar a confiabilidade do sistema. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

5 Elektro Holding S/A leva 4º lote do leilão de LT’s

Linhas de transmissão de 578 km de extensão de Mato Grosso do Sul e São Paulo foram arrematadas pela Elektro Holding S/A durante o Leilão de Transmissão nº5/2016. O lote 4 também possui uma subestação com potência de 300 MVA. O valor ofertado pela empresa foi de R$ 65,5 milhões representando um deságio de 34,64% em relação à RAP inicial estabelecida pela Agência de R$ 100,2 milhões. O lote 4 servirá para reforçar o atendimento ao estado do Mato Grosso do Sul e aumentar a confiabilidade do sistema. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

6 CTEEP leva 5º e 6º lote do leilão de LT’s

O lote 5 do leilão de transmissão da ANEEL foi vencido pela CTEEP com oferta de R$ 18,3 milhões, o que ocasionou deságio de 32,2% em relação à RAP prevista pela Agência no valor de R$ 27 milhões. O lote possui uma linha de transmissão de 36 km e uma subestação com 500 MVA de potência e visa o atendimento elétrico às regiões norte e noroeste do estado do Paraná. A empresa levou também o 6º lote com oferta de uma RAP de 46,1 R$ milhões, o que resultou em deságio de 44,51% em relação ao preço inicial de R$ 83,2 milhões. O lote 6 é composto por uma subestação de São Paulo que servirá como compensação reativa para os sistemas de 440 e 500 kV do estado de São Paulo. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

7 EDP leva 7º lote do leilão de LT’s

As LT’s que compõem o lote 7 foram arrematadas pela empresa EDP durante o Leilão de Transmissão Nº 5/2016 realizado pela Aneel em São Paulo. O valor ofertado pela empresa para o lote foi de R$ 66,2 milhões representando um deságio de 36,5% em relação à RAP inicial estabelecida pela Agência de R$ 104,3 milhões. O lote 7 é composto por linhas de transmissão de 128 km e 1600 MVA de potência de uma subestação no Maranhão. O lote é necessário para expansão para suprimento de energia elétrica à região metropolitana de São Luís do Maranhão. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

8 Arteon Z Energia leva 8º lote do leilão de LT’s

O Lote 8 do Leilão de Transmissão nº 5/2016 é da ARTEON Z ENERGIA E PARTICIPAÇÕES LTDA.. A empresa apresentou oferta de R$ 9,3 milhões, com deságio de 37,5% em relação à Receita Anual Permitida prevista pela Agência no valor de R$ 14,8 milhões. O lote 8 é composto por subestação com 300 MVA de potência localizada no Rio de Janeiro. Os empreendimentos servem para o atendimento da expansão das cargas previstas para a região de Resende, Rio de Janeiro. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

9 RC Administração e Participações leva 9º lote do leilão de LT’s

A RC ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A venceu o lote 9 do certame realizado pela ANEEL nesta segunda-feira (24/4). A empresa apresentou oferta de R$ 11,4 milhões, representando um deságio de 31,75% em relação à Receita Anual Permitida prevista pela Agência no valor de R$ 16,8 milhões. Os empreendimentos visam a expansão do sistema de transmissão associado ao eixo de 138 kV entre Açu II e Campina Grande II, nos municípios de Currais Novos e Lagoa Nova no Rio Grande do Norte. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

10 Sterlite Power Grid Ventures leva 10º lote do leilão de LT’s

Linhas de transmissão e subestações localizadas no Rio Grande do Sul foram arrematadas pela STERLITE POWER GRID VENTURES LIMITED durante o Leilão de Transmissão Nº 5/2016. O valor ofertado pela empresa foi de R$ 34,5 milhões representando um deságio médio de 58,86% em relação à Receita Anual Permitida (RAP) inicial estabelecida pela Agência de R$ 83,9 milhões. A RAP é a receita a que o empreendedor terá direito pela prestação do serviço de transmissão a partir da entrada em operação comercial das instalações. O lote 10 possui linhas com 112 km de extensão e subestações com 496 MVA de potência. O lote servirá para o atendimento às regiões de Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Farroupilha, Garibaldi e Lajeado, além de aumento da confiabilidade do sistema. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

11 EDP leva 11º lote do leilão de LT’s

A empresa EDP arrematou duas linhas de transmissão e uma subestação do Maranhão. Para tal ofereceu valor de R$ 30,2 milhões que representou deságio de 4,91% em relação ao preço inicial de receita estipulado pela ANEEL de R$ 31,7 milhões. Fazem parte do lote 11 203 km de linhas de transmissão e 200 MVA de potência de uma subestação. O objetivo das obras é o suprimento de energia elétrica às cargas da região nordeste do Maranhão, atendidas a partir da subestação Coelho Neto. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

12 Não há interessados no lote 12 do leilão de LT’s

Não houve interessados em concorrer ao Lote 12 composto por uma linha de transmissão com 113 km de extensão localizada no Maranhão e em Tocantins. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

13 Consórcio Renascença leva 13º lote do leilão de LT’s

Duas linhas de transmissão localizadas nos estados de Alagoas, Bahia, Sergipe e Pernambuco foram arrematadas pelo Consórcio Renascença (CMN Solutions A026 Participações S.A. 0,01%, Vinci Infra Transmissão Fundo De Investimento Em Participações Em Infraestrutura 59,99% E Vinci Infra Coinvestimento I Fundo De Investimento Em Participações Em Infraestrtura 40%) durante o Leilão de Transmissão Nº 5/2016. O valor ofertado pela empresa foi de R$ 44,4 milhões representando um deságio de 18,5% em relação à Receita Anual Permitida inicial estabelecida pela Agência de R$ 54,5 milhões. O lote 13 contém 198 km de linhas de transmissão. As linhas propiciarão a expansão estrutural da rede básica dos estados de Sergipe e Alagoas com reforço para escoamento de geração do Nordeste. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

14 Consórcio LT Norte leva 14º lote do leilão de LT’s

O lote 14 é do CONSÓRCIO LT NORTE (FM Rodrigues & CIA LTDA 50% E Hersa Engenharia e Serviços LTDA 50%). A Receita Anual Permitida (RAP) ofertada foi de R$ 14,2 milhões semdeságio de em relação à receita inicial estabelecida pela Agência. A RAP é a receita a que o empreendedor terá direito pela prestação do serviço de transmissão a partir da entrada em operação comercial das instalações. O lote 14 possui uma linha de 109 km de localizada em Alagoas. A linha ajudará a expansão estrutural da rede básica dos estados de Sergipe e Alagoas. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

15 Sterlite Power Grid Ventures leva 15º lote do leilão de LT’s

O Lote 15 do Leilão de Transmissão nº 5/2016 é da Sterlite Power Grid Ventures LIMITED. O consórcio apresentou oferta de R$ 24,6 milhões, com deságio de 25,87% em relação à Receita Anual Permitida prevista pela Agência no valor de R$ 33,1 milhões. O lote contém linhas de transmissão com 139 km de extensão e subestações com 400 MVA de potência localizadas em Pernambuco. O lote é necessário para expandir o atendimento ao agreste de Pernambuco. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

16 Não há interessados nos lotes 16 e 17 do leilão de LT’s

Não houve interessados em concorrer aos lotes 16 e 17 compostos por uma linha de 95 km de extensão localizada nos estados do Piauí e Maranhão, e por uma linha de transmissão com 38 km de extensão localizada no Rio Grande do Sul, respectivamente. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

17 EDP leva 18º lote do leilão de LT’s

A linha de transmissão de 750 km de extensão do lote 18 localizada em Minas Gerais e São Paulo é da empresa EDP. A Receita Anual Permitida (RAP) ofertada foi de R$ 205,2 milhões, com um deságio de 47,49% em relação à receita inicial estabelecida pela Agência de R$ 390,8 milhões. A RAP é a receita a que o empreendedor terá direito pela prestação do serviço de transmissão a partir da entrada em operação comercial das instalações. A linha é reforço necessário à região Sudeste, associado à entrada de 1º Bipolo Xingu-Estreito (Terminal Rio). (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

18 Consórcio Olympus II leva 19º lote do leilão de LT’s

O Consórcio Olympus II (Alupar Investimento S.A. 51% e Apollo 12 Participações S.A 49%) levou o lote 19 do Leilão de Transmissão nº 5/2016. Para tal, ofereceu uma receita anual permitida de 99,1 R$ milhões, o que ocasionou um deságio de 48% em relação ao preço inicial de R$ 190,5 milhões. O lote 19 possui uma linha de 330 km de extensão localizada nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O reforço é necessário para possibilitar ampliação da interligação Norte-Sudeste associado a entrada do 2º Bipolo, Xingu-Estreito (Terminal Rio). (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

19 Elektro Holding leva 20º lote do leilão de LT’s

O lote 20 do certame, realizado pela ANEEL em São Paulo, foi vencido pela Elektro Holding S.A. A empresa apresentou oferta de R$ 13,2 milhões, representando um deságio de 52,93% em relação à Receita Anual Permitida prevista pela Agência no valor de R$ 28,2 milhões. O lote 20 possui uma subestação localizada em São Paulo. O reforço é necessário para possibilitar ampliação da interligação Norte-Sudeste associado a entrada do 2º Bipolo, Xingu-Estreito (Terminal Rio). (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

20 Consórcio Aliança leva 21º lote do leilão de LT’s

Os empreendimentos que compõem o lote 21 foram arrematados pelo Consórcio Aliança (EDP - Energias Do Brasil S.A. 90% e Celesc Geração S.A. 10%) durante o Leilão de Transmissão Nº 5/2016 realizado pela ANEEL em São Paulo. O valor ofertado pela empresa para o lote foi de R$ 171,8 milhões representando um deságio de 34,99% em relação à Receita Anual Permitida inicial estabelecida pela Agência de R$ 264,3 milhões. A RAP é a receita a que o empreendedor terá direito pela prestação do serviço de transmissão a partir da entrada em operação comercial das instalações. O lote 21 é composto por linhas de transmissão de 753 km e uma subestação de 1344 MVA de potência. Os empreendimentos estão localizados no estado de Santa Catarina. As instalações visam a expansão do sistema da região sul do estado de Santa Catarina, reduzindo a dependência do despacho térmico local. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

21 Elektro Holding leva 22º lote do leilão de LT’s

Com deságio de 46,17%, a empresa Elektro Holding S.A. levou o lote 22. O preço ofertado para a receita anual permitida foi de R$ 13,5 milhões, menor que o valor determinado pela ANEEL de R$ 24,2 milhões. O lote 22 possui uma subestação localizada em Santa Catarina. A instalação visa a expansão do sistema da região sul do estado de Santa Catarina, reduzindo a dependência do despacho térmico local. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

22 RC Administração e Participações leva 23º lote do leilão de LT’s

A empresa RC Administração e Participações S.A. levou o lote 23 do Leilão de Transmissão nº 5/2016 ao ofertar o valor de R$ 27,4 milhões. O que representa deságio de 29% em relação à Receita Anual Permitida prevista pela Agência de R$ 38,6 milhões. O lote 23 é composto por uma linha de 126 km de extensão, localizada nos Estados da Paraíba e Pernambuco. A linha proporcionará aumento da margem de escoamento de potencial eólico na Região Nordeste. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

23 Não há interessados no lote 24 do leilão de LT’s

Não houve interessados em concorrer ao Lote 24 que possui uma linha de transmissão com 142 km de extensão, localizada em São Paulo. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

24 CTEEP leva 25º lote do leilão de LT’s

O Lote 25 do leilão de transmissão 5/2016 da ANEEL foi arrematado pela empresa CTEEP - Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista que apresentou oferta de R$ 10,7 milhões, representando um deságio de 57,55% em relação à Receita Anual Permitida (RAP) prevista pela Agência no valor de R$ 25,2 milhões. A empresa foi vencedora por oferecer a menor RAP em relação ao teto estabelecido pela Agência. A RAP é a receita a que o empreendedor terá direito pela prestação do serviço de transmissão a partir da entrada em operação comercial das instalações. O lote 25 é composto por uma subestação localizada em São Paulo. A finalidade do lote é realizar reforço associado à entrada do 2º Bipolo Xingu - Terminal Rio. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

25 ENERGISA leva 26º lote do leilão de LT’s

Os empreendimentos do Pará que compõem o lote 26 foram arrematados pela ENERGISA S.A. durante o Leilão de Transmissão Nº 5/2016 realizado pela ANEEL em São Paulo. O valor ofertado pela empresa foi de R$ 46,3 milhões o que representa deságio médio de 29,57% em relação à Receita Anual Permitida (RAP) inicial estabelecida pela Agência de R$ 65,7 milhões. A RAP é a receita a que o empreendedor terá direito pela prestação do serviço de transmissão a partir da entrada em operação comercial das instalações. O lote 26 possui 592 km de linhas de transmissão e 300 MVA de potência de uma subestação. As obras visam reforço para o suprimento à região de Santana do Araguaia e aumento na qualidade e confiabilidade do atendimento aos clientes da região nordeste de Mato Grosso. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

26 Elektro Holding leva 27º lote do leilão de LT’s

A empresa Elektro Holding S.A. venceu o lote 27 do leilão. A empresa apresentou oferta de R$ 12,8 milhões que alcança deságio de 48,93% em relação à Receita Anual Permitida prevista pela Agência no valor de R$ 23,6 milhões. O lote 27 contém uma subestação localizada no Estado do Ceará que servirá como reforço na subestação Sobral II para garantir intercâmbio de energia elétrica entre as regiões Norte e Nordeste, com a entrada da usina de Belo Monte. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

27 Arteon Z Energia e Participações leva 28º lote do leilão de LT’s

Três subestações com o total de 700 MVA de potência foram arrematadas pela empresa Arteon Z Energia e Participações LTDA durante o Leilão de Transmissão nº5/2016. O valor ofertado pela empresa no lote 28 foi de R$ 16,2 milhões com deságio de 37,29% em relação à Receita Anual Permitida inicial estabelecida pela Agência de R$ 100,2 milhões. As subestações localizadas no Maranhão e Piauí servirão como reforço para atendimento ao crescimento de carga na região de Caxias-MA e expansão para suprimento do estado do Piauí. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

28 CTEEP leva 29º lote do leilão de LT’s

O lote 29 do leilão foi vencido pela CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista). A empresa apresentou oferta de R$ 53,6 milhões, o que ocasionou deságio de 52,69% em relação à Receita Anual Permitida prevista pela Agência no valor de R$ 113,4 milhões. O lote 29 possui linhas de transmissão de 111 km e subestações de 1400 MVA de potência localizadas em São Paulo. O lote 29 visa o atendimento elétrico das regiões de Araçatuba, Presidente Prudente e seus entornos, com o objetivo de eliminar problemas de carregamento e tensão da rede. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

29 RC Administração e Participações leva 30º lote do leilão de LT’s

A empresa RC ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. levou o lote 30 do Leilão de Transmissão nº 5/2016. Para tal, a empresa ofereceu uma receita anual permitida de R$ 63,9 milhões, o que resultou em deságio de 32,07% em relação ao preço inicial de R$ 94 milhões. O lote 30 é composto por uma linha de transmissão que passa pelos Estados do Piauí, Pernambuco e Ceará. A linha reforçará a rede de transmissão da área leste da região Nordeste para escoar os futuros potenciais eólicos. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

30 Equatorial Energia leva 31º lote do leilão de LT’s

As linhas de transmissão que compõe o lote 31 foram arrematadas pela Equatorial Energia S.A. durante o Leilão de Transmissão Nº 5/2016 realizado pela ANEEL em São Paulo. O valor ofertado pela empresa para o lote foi de R$ 126,8 milhões com deságio de 9,5% em relação à Receita Anual Permitida inicial estabelecida pela Agência de R$ 139,3 milhões. A RAP é a receita a que o empreendedor terá direito pela prestação do serviço de transmissão a partir da entrada em operação comercial das instalações. O lote 31 é composto por linhas de transmissão de 436 km e uma subestação de 300 MVA de potência localizadas no Pará. Os reforços visam atendimento à região oeste do estado e aumento da confiabilidade do sistema. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

31 Cobra Brasil Serviços Comunicações e Energia leva 32º lote do leilão de LT’s

O Lote 32 do Leilão de Transmissão nº 5/2016 é da empresa Cobra Brasil Serviços Comunicações e Energia S.A.. A empresa apresentou oferta de R$ 72,4 milhões, com deságio de 22,20% em relação à Receita Anual Permitida prevista pela Agência no valor de R$ 93,1 milhões. O lote 32 é composto por linhas de transmissão de 310 km subestações com 250 MVA de potência localizadas em Rondônia. Os empreendimentos servem como reforço para escoamento de geração adicional dos empreendimentos do complexo Madeira e atendimento às cargas dos municípios de Anary, Cojubin, Machadinho do Oeste e Theobroma que hoje são supridos por geração isolada a diesel; além de reforçar a rede de transmissão que atende à subestação Porto Velho. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

32 Consórcio Pará leva 33º lote do leilão de LT’s

O Consórcio Pará (Malv Empreendimentos e Participaçoes S/A 30%, Primus Incorporação e Construção LTDA 40% e Disbenop - Distribuidora de Bebidas LTDA 30%) venceu o lote 33 do leilão de transmissão que está sendo realizado pela ANEEL nesta segunda-feira (24/4). O consórcio apresentou oferta de R$ 20,5 milhões, com deságio de 16,14% em relação à Receita Anual Permitida prevista pela Agência no valor de R$ 24,4 milhões. O lote 33 possui uma linha de transmissão com 126 km e uma subestação de 200 MVA de potência localizadas no Pará. Os empreendimentos visam atendimento às cargas das regiões metropolitana de Belém e nordeste do Pará e equacionamento das dificuldades de suprimento de energia elétrica às cargas das regiões de Paragominas e Tomé-Açu. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

33 Consórcio Omnium Energy leva 34º lote do leilão de LT’s

O Consórcio Omnium Energy (Testotrans Holding LTDA 1% e Patrimonium Fundo de Investimentos em Participações Multiestratégia 99%) arrematou uma subestação do Pará. Para tal, ofereceu valor de R$ 5,7 milhões que representou deságio de 40,50% em relação ao preço inicial de receita estipulado pela ANEEL de R$ 9,7 milhões. A subestação possui 300 MVA de potência e servirá para atendimento às cargas das regiões metropolitana de Belém e nordeste do Pará. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

34 Consórcio Consórcio Brdigital, Brenergia e Lig Global leva 35º lote do leilão de LT’s

O lote 35, último a ser arrematado no Leilão de Transmissão Nº 5/2016, é do Consórcio Brdigital, Brenergia e Lig Global (Brasil Digital Telecomunicações LTDA 79,60%, Brenergia Energias Renováveis LTDA 0,40% E Lig Global Service Tecnologia em Implantação, Sistemas Telecomunicações e Energia LTDA 20%). A Receita Anual Permitida (RAP) ofertada foi de R$ 18,7 milhões, com deságio de 30,42% em relação à receita inicial estabelecida pela Agência de R$ 25,9 milhões. A RAP é a receita a que o empreendedor terá direito pela prestação do serviço de transmissão a partir da entrada em operação comercial das instalações. O lote 35 possui uma linha de transmissão com 12 km de extensão localizada no Pará. O empreendimento serve para suprir a região metropolitana de Belém. (Aneel – 24.04.2017)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Índices dos reservatórios pelo Brasil

Após dias sem apresentar mudança, os reservatórios da região Nordeste registraram recuo de 0,1% e estão operando com volume de 22,2%. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, a energia armazenada é de 11.516 MW mês e a energia armazenada é de 2.925 MWmed, que corresponde a 27% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho opera com 16,11%. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, os níveis continuaram com a mesma marca do dia anterior, de 41,4%. A energia armazenada é de 84.137 MW mês e a ENA é de 36.702 MW med, que equivale a 66% da MLT. A usina de Furnas está com 42,75% e a de Nova Ponte, com 30,47%. Na região Sul, houve queda de 0,3% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 7.846 MW mês e a ENA é de 3.810 MW med, que equivale a 66% da MLT. A usina de Barra Grande opera com 24,52% da sua capacidade. Os reservatórios do Norte foram os únicos que apresentaram melhora. Eles subiram 0,1%, chegando a 65,4%. A energia armazenada é de 9.834 MW mês e a ENA é de 12.040 MW med. Esse valor equivale a 36% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí está com 99,69% de volume armazenado. (Agência CanalEnergia – 20.04.2017)

<topo>

2 Carga de energia do SIN subiu 1,5% em relação ao período passado

A carga de energia do SIN cresceu 2,5% em março em relação ao mesmo mês do ano passado. Em relação a fevereiro deste ano, no entanto, houve recuo de 1,2% no consumo de eletricidade, segundo a ONS. No acumulado dos últimos 12 meses, a carga de energia do SIN subiu 1,5% em relação ao período anterior. De acordo com o ONS, o crescimento do consumo registrado em março reflete “a melhoria da confiança da indústria, que, segundo a FGV, atingiu em março o maior nível em quase três anos, apontando uma tendência de recuperação do setor”. (Agência Brasil – 20.04.2017)

<topo>

3 Crescimento da demanda de energia ao SIN pelos subsistemas

Em março, o Subsistema Sul teve aumento de carga de 5,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, explicado pela ocorrência de elevadas temperaturas registradas. O crescimento da carga no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por cerca de 60% de toda a demanda energética do país, foi de 2,1% em março deste ano em relação ao mesmo mês de 2016, influenciado pelo desempenho das industrias. No Subsistema Norte, a carga de energia verificada em março subiu 3,4% em relação ao mesmo mês de 2016. Já no Subsistema Nordeste, o crescimento da demanda de energia ao SIN em março foi de 0,3%. Neste caso, a variação bem menor é explicada, principalmente, pela ocorrência de temperaturas médias inferiores às ocorridas no mesmo mês do ano anterior, o que influenciou negativamente a demanda por energia elétrica na região. No acumulado dos últimos 12 meses, o Nordeste apresentou uma variação positiva de 3,2%, em relação ao mesmo período anterior. (Agência Brasil – 20.04.2017)

<topo>

4 Carga de energia terá queda de 3,7%, segundo projeções da ONS

O ONS projetou nesta quinta-feira que a carga de energia do SIN do Brasil em abril deverá cair 3,7% ante mesmo mês do ano passado, reduzindo projeções anteriores que viam queda de 2,7% no mês. Em relatório semanal, o ONS manteve praticamente inalteradas as expectativas de chuvas na região das hidrelétricas do Sudeste do país, em 72% da média histórica, ante 71% anteriormente. Já a projeção para o Sul caiu para 74% da média, ante 84% na semana anterior. (Reuters – 20.04.2017)

<topo>

5 Consumo de energia elétrica brasileiro caiu 7,8%, diz CCEE

O consumo de energia elétrica no Brasil caiu 7,8% entre os dias 1º e 18 de abril, na comparação com o igual período do ano anterior, informou a CCEE. No mercado cativo o consumo caiu 14,3%, influenciado pela migração de empresas desse setor para o mercado livre. O mercado livre, por sua vez, registrou alta de 14,1% no consumo. Caso fosse desconsiderada a migração de clientes, haveria queda de 5,4% no consumo. O CCEE também indicou queda de 6,6% na geração de energia elétrica no mesmo período. (Reuters – 20.04.2017)

<topo>

6 ONA: Programa Mensal de Operação (PMO)

Na terceira revisão do Programa Mensal de Operação (PMO) de abril, o valor médio semanal do Custo Marginal de Operação (CMO) dos subsistemas SE/CO, Sul e Nordeste passou de R$ 344,16/MWh para R$ 324,65/MWh e o do subsistema Norte se manteve em R$ 0,00/MWh. (Agência CanalEnergia – 20.04.2017)

<topo>

7 PLD cai devido à frente fria

O PLD para a quarta semana operativa de abril, 22/4 a 28/4, caiu 6% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste, ao passar de R$ 350,66/MWh para R$ 331,01/MWh. No Norte, o PLD permanece no mínimo de R$ 33,68/MWh. A intensificação de uma frente fria já esperada e a consequente redução da temperatura no país deve reduzir a expectativa de carga em 715 MWm para o sistema na próxima semana. O CMO médio ficou em R$ 324,65/MWh no SE/CO, Sul e Nordeste, e mantém-se zerado no Norte do país. As afluências esperadas para o mês permanecem em 67% da MLT com leve aumento na previsão do Sudeste que passou de 71% para 72% da média histórica. Houve redução nas ENAs esperadas para o Sul (de 84% para 74% da MLT) e Norte (de 78% para 76%), permanecendo inalteradas no Nordeste (24% da média histórica). O fator de ajuste do MRE foi revisto e apresentou queda de 1,1% indo de 98,3% na semana passada para 97,2%. Já os ESS são esperados em R$ 23 mi para o mês, sendo R$ 13 mi referentes à segurança energética. (Brasil Energia – 20.04.2017)

<topo>

8 Apagão em Maceió foi causado por defeito em subestação da Chesf, diz Eletrobras

Um defeito no sistema da subestação da Chesf causou o apagão na Região Metropolitana de Maceió durante a madrugada desta sexta-feira (21). De acordo com a Eletrobras, o motivo da interrupção de energia foi um defeito no sistema de 230 kV. A causa ainda está sendo analisada pela Chesf. A Eletrobras ainda afirmou que o apagão durou menos de uma hora. Foi registrado desde as 23h55 da quinta-feira (20) e até as 00h43, variando um pouco em cada região de Maceió. Na manhã desta sexta-feira, o sistema elétrico foi normalizado. (G1 – 21.04.2017)

<topo>

9 Roraima quer se integrar ao SIN

Roraima é o único estado que está fora do SIN. A maior parte da energia elétrica consumida no estado, 72%, vem da Venezuela e o restante é produzido a partir de quatro usinas termelétricas. A bancada de Roraima na Câmara está se articulando para que o governo construa o chamado linhão de Tucuruí, que faria a integração com o sistema nacional. Mas o trajeto passa por terras indígenas e pode prejudicar essas comunidades tradicionais. (Agência Câmara – 21.04.2017)

<topo>

 


Energias Renováveis

1 Projeto brasileiro de energia solar está na final de concurso internacional

Dois países da América Latina estão bem posicionados no Bright Minds Challenge, desafio global criado pela DSM em conjunto com várias empresas e instituições para buscar soluções inovadoras em energia solar e armazenamento de energia. Dos três projetos finalistas, um é do Brasil (Solar Ear) e um é da Argentina (Inquimae) – o outro é da Tanzânia (Cellulike). Estes projetos disputam um pacote de treinamento personalizado nas áreas comercial, técnica e orientação para ajudá-los a trazer seus protótipos de produtos para o mercado o mais rápido possível. Em junho, o vencedor será anunciado e receberá 500 horas de apoio personalizado (equivalente a mais US$ 100 mil) para avançar rapidamente com sua solução. (Agência CanalEnergia – 20.04.2017)

<topo>

2 Ebes: meta é aumentar base instalada em quatro vezes neste ano

A Empresa Brasileira de Energia Solar espera no mínimo quadruplicar sua base de sistemas solares instalados no Brasil neste ano. Entre 2010, quando foi criada, e 2016 a companhia entregou mais de 300 projetos que somam 2,5 MWp de capacidade. A expectativa para este ano é chegara a uma capacidade acumulada de 10 a 15 MWp. Uma das principais apostas da companhia, de acordo com o presidente, Surya Mendonça, são os sistemas de geração compartilhada. A companhia constrói atualmente um sistema de 5 MWp na região norte de Minas Gerais, que deve estar em operação em junho. “Estamos construindo e vamos captar os clientes. Por enquanto, o sistema está no nosso balanço. Imaginamos ter cerca de 300 clientes atendidos pelo projeto, entre residências e [estabelecimentos] comerciais de pequeno porte”, comenta o executivo. Para Mendonça, a modalidade de geração distribuída compartilhada é a que tem maior potencial de crescimento. A atuação da companhia tem sido bastante concentrada ao redor de Campinas, com a instalação de sistemas pequenos em telhados na região. Além dos sistemas compartilhados de geração distribuída, instalações diretas para clientes residenciais e comerciais, a companhia também atua entregando projetos off-grid. A empresa tem como sócio majoritário o fundo de investimentos norte-americano PPG. (Brasil Energia – 20.04.2017)

<topo>

 

Gás e Termelétricas

1 Comgás: estratégia de rentabilização

A rentabilização dos ativos de distribuição da Comgás, que hoje somam 15 mil quilômetros de redes de tubulação capilarizadas por 87 municípios, vem sendo a palavra de ordem na Comgás, ante um mercado residencial em rápida expansão, mas com consumo ainda prejudicado pela crise econômica. A ideia é oferecer bem mais do que os usos básicos do gás natural, como cocção de alimentos e aquecimento de água para banho, principalmente a um público alvo de maior poder aquisitivo, disposto a contratar um volume maior do energético para melhorar seu conforto. Semelhante estratégia também passa a ser aplicada para outras classes de consumo. O reposicionamento da marca vem acontecendo progressivamente desde o ano passado e é a face mais visível ao mercado das transformações que vem acontecendo internamente na empresa, desde que a Cosan assumiu o comando, em 2012. De lá para cá, tem ocorrido uma aproximação mais estreita tanto em "B2C" como em "B2B". (Brasil Energia – 20.04.2017)

<topo>

2 ANP prevê maior complexidade na relação com agentes em novo mercado de gás

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis já se prepara para a abertura do mercado de gás no Brasil, cuja remodelação está sendo alinhavada no programa Gás para Crescer, do Ministério de Minas e Energia. Participante direto das discussões no âmbito da iniciativa governamental, que conta ainda com a presença de associações, entidades do setor e consultorias, o órgão regulador prevê mudanças com as medidas que serão implementadas após tramitação no Congresso Nacional, entre as quais a multiplicidade no número de agentes no setor gasífero. "A relação do regulador com esses novos atores que atuarão no mercado será mais complexa", avalia o diretor da ANP, Felipe Kury. Segundo ele, a implementação de um sistema diverso, aberto e não tão integrado quanto o de hoje exigirá à agência lidar com vários novos tipos de figuras na cadeia do gás, se comparado aos poucos que existem atualmente.As discussões no GpC caminham para abrir o mercado de gás, durante anos concentrado na Petrobras, para novos transportadores, comercializadores, autoprodutores e auto importadores. (Agência CanalEnergia – 20.04.2017)

<topo>

3 ANP vê com bons olhos a ideia de um novo ente independente

O diretor da ANP, Felipe Kury, vê com bons olhos a ideia de um novo ente independente para assumir o controle da operação na atividade de transporte, além dos fluxos comerciais entre os agentes. A criação desse novo órgão é tida como consenso entre quase todos os convidados do programa Gás para Crescer, do Ministério de Minas e Energia, estando bem encaminhada para ser levada ao Comitê Técnico do projeto no próximo dia 10 de maio. O diretor da ANP cita as atribuições e as funções do ONS como um modelo, o que, na visão dele, daria segurança para a operação do mercado e para os participantes da cadeia. Na opinião do dirigente, o novo marco institucional para o setor de gás natural que está em gestão vai dar à ANP a missão de acompanhar a transição de mercado, adaptando o processo de regulação em função do novo contexto. "Com as mudanças e a reconfiguração do setor de gás, nós da ANP teremos que aprimorar a regulação para atender todas as expectativas", analisa. A reforma setorial, para Kury, vai gerar ganhos à sociedade com a entrada dos novos agentes, preços mais competitivos para o consumidor final e maior dinamização para a cadeia produtiva. (Agência CanalEnergia – 20.04.2017)

<topo>

4 Biogás tem potencial equivalente a 25% da energia do país, aponta Abiogás

O Brasil possui um potencial de produzir cerca de 78 milhões de metros cúbicos diários de biogás e biometano de segunda geração. Esse dado leva em consideração números de 2017 e consta de um levantamento apresentado pela Associação de Biogás e Biometano (Abiogás). Desse volume, a maior parte, ou 56 milhões de m³ são originados do setor sucroenergético, 15 milhões de m³ da produção de alimentos e outros 7 milhões de m³ derivam do saneamento básico. De acordo com o presidente emérito da associação, Cícero Bley, que deixou oficialmente entidade na última quarta-feira, 19 de abril, esse volume equivale a cerca de 25% da disponibilidade de energia no país ou a 73% do gás natural do país. “O biogás pode ser um combustível que ajudaria o país a não depender dos investimentos em linhas de transmissão para utilizar os aproveitamentos hidráulicos localizados afastados dos centros de carga ou de regimes hidrológicos”, apontou ele durante o Seminário Técnico sobre Geração Distribuída, evento promovido pela entidade. (Agência CanalEnergia – 20.04.2017)

<topo>

5 Abiogás: Renovabio é uma política de estado importante

O presidente emérito da Associação de Biogás e Biometano (Abiogás), Cícero Bley, destacou que programas do governo federal como o Renovabio é uma política de estado importante que encaixa o biogás dentro da matriz energética nacional. Com isso, vê a perspectiva de encaixar a fonte como uma opção para a geração de energia na base, pois se assemelha à UHE por existir a possibilidade de estocagem, um fator que em suas palavras, facilita enormemente o despacho seletivo. Outro benefício que Bley apontou para o combustível é a perspectiva de produção descentralizada da fonte que tem como característica principal gerar energia e desenvolvimento econômico no local onde é produzido. Segundo dados do CIBiogás, há casos em locais de produção de proteína animal, como às margens da usina de Itaipu, no oeste do Paraná, onde abatedouros de frango tem no biometano fonte para atender a toda sua demanda por energia em substituição a outras fontes, entre elas a madeira para o aquecimento dos animais. Outro ponto é o retorno do investimento realizado que dependendo do caso chega a ser de apenas quatro anos ao se avaliar o aporte com base na resolução 687 da Aneel, a atualização da 482/2012. (Agência CanalEnergia – 20.04.2017)

<topo>

6 Aneel aprova CVU para UTE Araguaia

A Aneel aprovou o Custo Variável Unitário no valor de R$ 938,56/MWh visando o ressarcimento dos custos variáveis da Eletronorte pela geração da UTE Araguaia. O valor será aplido no processo de contabilização do mês de março de 2017 na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. A decisão foi publicada no despacho no. 1099, na edição da última quinta-feira, 20 de abril, do Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 24.04.2017)

<topo>

 

 

Grandes Consumidores

1 Usiminas: vai manter investimentos em R$ 300 mi este ano

A Usiminas decidiu manter sua previsão de investimentos para 2017 em R$ 300 milhões, como havia divulgado anteriormente, disse nesta quinta-feira (20) Ronald Seckelmann, vice-presidente financeiro da companhia. Isso significa que, nos próximos trimestres, o patamar muito provavelmente subirá dos R$ 23,4 milhões registrados entre janeiro e março. Em teleconferência com analistas e investidores para comentar o resultado do primeiro trimestre, o executivo afirmou que faltam etapas para consolidar de vez a reestruturação da dívida iniciada no ano passado, e que evitou uma potencial recuperação judicial da companhia. (Valor Econômico – 21.04.2017)

<topo>

2 Usiminas: após dois anos e meio voltou a gerar lucro

Na última quinta-feira, dia 20, a empresa finalmente apresentou lucro líquido de R$ 108,3 milhões, referente ao primeiro trimestre de 2017, e tem plano de conseguir manter esse patamar daqui para frente. Em entrevista ao Valor, Sérgio Leite, presidente desde 23 de março, disse que no segundo trimestre é aguardado leve aumento de vendas - no Brasil e exterior -, ante o primeiro. Se conseguir manter os preços, a receita deve crescer, podendo repetir o resultado positivo. A empresa já vinha com ganhos do mercado brasileiro, mas o maior desafio é exatamente impedir que a importação roube espaço. O problema é que, após seis reajustes em menos de um ano, o aço plano brasileiro ficou caro demais comparado ao estrangeiro. Contribuíram para isso a valorização do real e a queda dos preços lá fora. Leite confirma que atualmente o prêmio do produto nacional sobre o importado vai de 20% a 30%, nível que julga ser insustentável. Além de lucro, ela registrou Ebitda ajustado de R$ 532,8 milhões, o maior também desde o segundo trimestre de 2014. Já a receita, de R$ 2,35 bilhões, havia tido níveis semelhantes antes - quarto trimestre de 2015. "A sustentabilidade, agora, é o grande desafio", admite Leite, há um mês no cargo. (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 No FMI, Brasil defende multilateralismo contra protecionismo

Em declaração final à reunião de primavera do FMI, o Brasil defendeu a adoção de medidas multilaterais de comércio e maior atenção para que os ganhos e benefícios sejam melhor distribuídos entre a população. “O multilateralismo permanece como a melhor maneira para coordenar políticas e fazer com que a integração funcione para todos”, afirmou o texto assinado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. De acordo com ele, a estrutura multilateral que foi desenvolvida em meados do século 20 facilitou a expansão do comércio internacional e financeiro e gerou “impressionantes ganhos de bem-estar ao redor do mundo”. Por outro lado, o ministro advertiu que o desenvolvimento do comércio e da tecnologia também geraram percepções em algumas camadas da população de que houve injustiças. “A globalização e o progresso tecnológico não fizeram com que os benefícios fossem distribuídos de maneira igualitária de maneira a beneficiar todos os segmentos da população. Esse desenvolvimento deu margem à percepção de injustiças.” (Valor Econômico – 22.04.2017)

<topo>

2 Ibre: após um bimestre de alta, receita voltou a cair em março

Depois de dois meses em que a arrecadação tributária apresentou tendência de melhora marginal, a receita voltou a recuar em março, de acordo com informações obtidas até 10 de abril no Tesouro Gerencial, sistema de registro de despesas e receitas do governo federal. No mês passado, a receita administrada caiu 2% em relação ao mesmo mês de 2016, já descontada a inflação do período. A receita total recuou 1,5%, na mesma comparação, para R$ 98,2 bilhões. Os dados, antecipados ao Valor, são parte de boletim feito pelos economistas José Roberto Afonso, Vilma da Conceição Pinto e José Ricardo Guimarães Júnior, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV. O objetivo do estudo é antecipar a tendência da arrecadação divulgada pela Receita Federal, ainda que diferenças metodológicas, como meios e prazos de apuração, produzam certa divergência entre as duas fontes. A Receita divulga os dados oficiais nos próximos dias. (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

3 Meirelles: empregos começarão a ser recuperados no segundo semestre

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, acredita que o país deverá começar a recuperar os empregos a partir do segundo semestre deste ano. A avaliação dele é a de que a agenda de reformas que o governo está implementando começará a ter efeitos mais práticos nas contratações nos próximos meses. Por essa razão, Meirelles qualificou como normal e esperado o último relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado quinta-feira, que apontou queda de 63,6 mil postos de trabalho. Ele compreende que esse número trouxe uma "certa defasagem" devido aos dois anos seguidos de recessão, em 2015 e 2016. Para o ministro, a contração econômica foi forte e a recuperação tem o seu devido tempo para apresentar melhorias nas condições práticas da economia. (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

4 Reajustes salariais batem taxa de inflação pelo 3º mês seguido

Com a inflação mais comportada, os reajustes salariais negociados no país tiveram em março o terceiro mês consecutivo de avanço. Depois de registrarem alta real de 0,1% em janeiro e de 1,1% fevereiro, acordos e convenções coletivas de março aumentaram 1,8% na mediana de 157 documentos homologados pelo Ministério do Trabalho. Nominalmente, o aumento variou pouco, passando de 6,6% em fevereiro para 6,5% em março. Com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) a 4,7% nos 12 meses até fevereiro - válido para categorias com data-base em março -, a proporção de correções abaixo da inflação foi de 12,9% no período, a menor em dois anos, segundo o boletim Salariômetro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). No ano passado, os reajustes tiveram perda real nos três primeiros meses do ano e, entre abril e dezembro, coincidiram com o INPC. (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

5 Com consumidor cauteloso, demanda por crédito cresce 0,8% no trimestre

A demanda do consumidor por crédito teve aumento tímido, de apenas 0,8%, no primeiro trimestre deste ano, ante o mesmo período do ano passado, segundo a Serasa Experian. O fraco resultado trimestral mostra um consumidor bastante cauteloso, apesar da queda da inflação e da taxa básica de juros, a Selic, diz a empresa, em nota. O mercado de trabalho, ainda bastante ruim, está por trás dessa cautela. No período, o desempenho do crédito foi melhor entre os consumidores de baixa renda. Em março, a demanda por crédito teve forte alta de 20,7% ante fevereiro, explicada pelo efeito-calendário, já que, por causa do feriado do carnaval, fevereiro teve apenas 18 dias úteis contra 23 no mês passado. Ajustando-se pela quantidade de dias úteis, a demanda do consumidor por crédito teria recuado 5,6% em março contra fevereiro, informa a Serasa. Em janeiro, houve queda de 1,6% e, em fevereiro, recuo de 7,2%. Esses dados mensais não têm ajuste sazonal. Na comparação com março do ano passado houve alta de 6%. (Valor Econômico – 20.04.2017)

<topo>

6 FGV: Confiança da indústria tem leve alteração na prévia de abril

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) registra ligeira alta entre março e abril, de 0,1 ponto, para 90,8 pontos, de acordo com a prévia da sondagem mensal do setor feita pela FGV. Esse resultado é a combinação de uma piora na avaliação feita pelos empresários sobre a situação atual e de uma melhora nas expectativas. Mantido esse resultado na leitura final da sondagem, o ICI permaneceria no maior nível desde maio de 2014, quando atingiu 92,2 pontos. Em março, a confiança subiu 2,9 pontos. Ante abril de 2016, a confiança aumentou 13,1 pontos. De acordo com a prévia, o Índice da Situação Atual (ISA) cedeu 0,3 ponto, para 88,2 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) aumentou 0,5 ponto, para 93,6 pontos. A sondagem também mostra que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI) permaneceu estável na prévia de abril, em 74,4%, patamar ainda baixo em termos históricos. (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

7 Mercado melhora previsão para o PIB após 6 semanas e vê inflação menor

Pela sétima semana consecutiva, caiu a projeção dos participantes do mercado financeiro para a inflação deste ano, de acordo com o boletim Focus, do BC. E pela primeira vez em seis semanas, melhorou a expectativa para a atividade econômica. A mediana das estimativas para o avanço do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano saiu de 4,06% para 4,04%. Para 2018, a projeção foi de 4,39% para 4,32% de aumento. Essas revisões ocorrem após a divulgação do IPCA-15 de abril, que registrou a menor taxa para o mês desde 2006. No Focus, a expectativa para o IPCA de abril recuou de 0,29% para 0,21% de elevação. Há um mês, era de 0,43% de alta. A expectativa do mercado para a Selic não mudou e segue em 8,50% para o fim deste ano e do próximo. Atualmente, a taxa básica de juros está em 11,25% ao ano. Os analistas Top 5 de médio prazo mantiveram suas projeções para o IPCA de 2017 (4,03%) e de 2018 (4,25%) e também para a Selic (8,50% em ambos os anos). (Valor Econômico – 24.04.2017)


<topo>

8 Mercado mantém expectativa de corte de 1 ponto na Selic em maio

Os participantes do mercado financeiro mantiveram a expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) cortará a taxa básica de juros em 1 ponto percentual na próxima reunião, marcada para os dias 30 e 31 de maio, segundo o relatório Focus, do BC. A ata do último encontro do colegiado, divulgada na semana passada, mostrou que os membros do comitê chegaram a discutir um recuo maior na Selic por causa da conjuntura econômica, mas optou por manter o ritmo de 1 ponto por causa das incertezas que ainda pairam sobre a economia. A Selic está, atualmente, em 11,25% ao ano. De acordo com as expectativas dos economistas, após um corte de 1 ponto em maio, virão uma diminuição de 0,75 ponto, um corte de 0,50 ponto e duas reduções de 0,25 ponto até a Selic se situar em 8,50% ao fim deste ano. (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

9 Aplicações no Tesouro Direto somam recorde de R$ 2,65 bi em março

O Tesouro Nacional informou que as aplicações no Tesouro Direto chegaram a R$ 2,65 bilhões em março, maior valor da série histórica, ultrapassando o recorde anterior, de janeiro deste ano. No período, o público feminino respondeu por 68,6% (ou 49.734) dos 72.530 novos investidores cadastrados no programa, maior percentual da série histórica, refletindo a campanha de incentivo à participação das mulheres no Tesouro Direto realizada na semana de 8 de março. Ao todo, o programa atingiu 1.321.811 participantes inscritos em março, o que representa um aumento de 86,5% nos últimos 12 meses. Já o aumento no número de investidores ativos foi de 19.566, sendo que a participação de mulheres atingiu a marca de 25,2% (ante 24,8% no mês anterior). Dessa maneira, o total de investidores ativos no programa alcançou 461.535, uma variação de 68,3% nos últimos 12 meses. No mês, os resgates totalizaram R$ 2,38 bilhões, sendo R$ 1,544 bilhão relativos aos vencimentos de Tesouro Selic e R$ 838,8 milhões, às recompras. Os títulos mais demandados pelos investidores foram os indexados à taxa básica cuja participação no volume total de investimentos atingiu 43,5%. Os títulos indexados ao IPC-A corresponderam a 39,9% do total e os prefixados a 16,6%. (Valor Econômico – 20.04.2017)

<topo>

10 Juro futuro curto tem leve queda, afetado por taxa de empregos formais

O mercado de renda fixa sofreu pressão ao longo de toda a quinta-feira, véspera de mais um feriado no Brasil, mas no fim da tarde experimentou algum alívio, patrocinado por dados mais fracos do mercado de trabalho. As preocupações fiscais, no entanto, continuaram pesando no humor dos investidores. Na prática, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de março deram suporte a apostas de que o Banco Central terá espaço para voltar a cortar a Selic em 1 ponto percentual - e eventualmente acelerar o ritmo de redução para 1,25 ponto. Esse “call” ganhou força com a ata do Copom, divulgada na terça-feira passada. Com a escalada dos riscos fiscais dos últimos dias, porém, o mercado “pisou no freio”, especialmente porque alguns indicadores de atividade indicam reação - ainda que tímida - da economia. Porém, os dados do Caged divulgados hoje voltaram a sinalizar que a retomada será lenta e sujeita a muitos sobressaltos. E isso vai manter sob pressão a renda disponível, elemento que é desinflacionário. (Valor Econômico – 20.04.2017)

<topo>

11 IPC-S suaviza alta para 0,31% na terceira medição de abril

Influenciada pela queda na conta de luz, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,31% na terceira medição de abril, após se situar em 0,44% na apuração anterior, de acordo com a FGV. Cinco das oito classes de despesa do índice registraram taxas menores, com destaque para Habitação (0,36% para -0,09%), que foi influenciada pela tarifa de eletricidade residencial (0,75% para -2,67%). (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

12 Dólar ontem e hoje

Hoje, o dólar comercial perdia 1,06% às 10h17, cotado a R$ 3,1233. Quinta-feira, dólar comercial subiu 0,29%, a R$ 3,1568. É o maior patamar de encerramento desde 14 de março (R$ 3,1716). Na semana, a moeda ganhou 0,33% e elevou a alta no mês a 0,83%. O real é a sexta divisa que mais perde em abril, considerando uma lista de 33 pares do dólar. (Valor Econômico – 20.04.2017 e 24.04.2017)

<topo>

 

 

Internacional

1 America do Sul: investimentos estrangeiros caem

O Investimento Estrangeiro Direto caiu na maioria dos países da América do Sul, na Argentina caiu 51,1%, Equador caiu 43,7%, Chile caiu 40,3%, Peru caiu 17%, mas subiu 5,7% no Brasil, 15,9% na Colômbia e 5,1% no Paraguai. No entanto, Bolívia e Paraguai são os países com menos fluxo de capital do bloco, segundo o Banco Central da Bolívia. O setor de produção de energia elétrica, gás e água boliviano tiveram um investimento negativo de US$ 5,7 mi. Segundo Rolando Jordan, analista econômico, este resultado é devido aos fatores regionais como recessão e o cambio, além das políticas adotadas pelos Estados que vem se apoiando em exportação de matéria-prima e comercialização de hidrocarbonetos, os quais estão com os preços em queda, não atraindo investimentos. (Pagina Siete – Bolívia – 23.04.2017)

<topo>

2 América Latina e Caribe: sofrem com a escassez de gás

Grande parte das plantas elétricas a base de petróleo estão se adaptando para o consumo de gás natural, que é mais barato e mais limpo. Entretanto a regiões do Caribe da América Latina sofrem com a escassez deste combustível. Com o uso do gás para respaldo em relação às energias eólicas e solar e também devido aos subsídios utilizado pelos governos, calcula-se que a demanda GPL cresça 51% até 2035. Em nível mundial, prevê-se um incremento de 1,6% anual. Deve-se, principalmente, pelo consumo dos países em desenvolvimento, como a China. (Pagina Siete – Bolívia – 23.04.2017)

<topo>

3 Argentina: YPF avança na construção do seu primeiro parque eólico

A YPF informou que a construção do parque eólico na Argentina lhe demandou um investimento de US$ 200 mi. O parque terá uma superfície total de 6.000 m² e contará com 30 aerogeradores, uma linha de 132KV e duas subestações. A primeira etapa entregará 50MW e permitira abastecer parte do consumo da companhia. A segunda etapa gerará 100MW. A energia total produzida no parque representará 16% da demanda elétrica da YPF na Argentina. (El Inversor Energético – Argentina – 23.04.2017)

<topo>

4 China focam os investimentos no setor elétrico

A China não só aumentou o valor total em aquisições no Brasil como também lidera o movimento dos compradores. No acumulado do ano até 17 de abril, fusões e aquisições chinesas no país somaram US$ 5,67 bi, segundo a Dealogic, consultoria baseada em Londres. A China representou 37,5% do total de aquisições no Brasil no acumulado até 17 de abril e ficou à frente até mesmo das compras com capital brasileiro, que somaram em igual período US$ 4,23 bi, com fatia de 28% dos investimentos dessa natureza, segundo os dados da Dealogic. Entre os estrangeiros, a China foi seguida de Argentina e Holanda, com aquisições de US$ 1,6 bi (10,5% do total) e US$ 1,1 bi (7,2%), respectivamente. No ano passado dos US$ 11,92 bi investidos pelos chineses, mais de 70% - US$ 8,61 bi - foram aplicados pela State Grid na CPFL Energia. Este ano, em janeiro, a companhia chinesa completou a operação com outros US$ 3,72 bi na mesma empresa. No mesmo período, a State Grid também respondeu por outro investimento de US$ 938,4 mi na CPFL Energias Renováveis. Os números mostram que em termos de valores a China tem mirado predominantemente grandes aquisições nas áreas de energia elétrica e mineração. (Valor Econômico – 24.04.2017)

<topo>

5 GE: prejuízo é revertido e lucro chega a US$ 619 milhões no 1º trimestre

A General Electric (GE) registrou um lucro líquido de US$ 619 milhões no primeiro trimestre de 2017, revertendo o prejuízo de US$ 61 milhões obtido entre janeiro e março do ano passado. Na mesma base de comparação, a receita da companhia registrou leve queda de 0,66%, passando de US$ 27,85 bilhões para US$ 27,55 bilhões. O setor de aviação teve novamente o melhor desempenho trimestre, registrando um faturamento de U$ 6,8 bilhões, alta de 9% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita com o segmento de energia subiu 17%, para US$ 6 bilhões, com petróleo e gás, de 9% para US$ 3 bilhões e a com transportes teve alta de 6%, para US$ 1 bilhão. A companhia informou ainda que encerrou sua venda de ativos no primeiro trimestre com US$ 7 bilhões, totalizando até agora US$ 198 bilhões desde o anúncio de seu plano de reorganização, em 2015. (Valor Econômico – 21.04.2017)

<topo>

 


Biblioteca Virtual do SEE

1 LOPES, Margarida Vaqueiro. “Entrevista com Antonio Mexia (EDP): ‘Os sinais sobre o Brasil são positivos’”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 22 de abril de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ