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IFE: nº 4.303 - 17 de Abril de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: dissertação de mestrado defendida na COPPE-UFRJ
2 Aneel eliminou exigência de reserva financeira para concessionárias de energia
3 MME: Comitê de Governança, Riscos e Controles é criado
4 MME procura soluções para problemas financeiros e judiciais do setor elétrico
5 MME: quatro projetos de emissão de debêntures incentivadas são aprovados
6 MME: Eólicas da EDP são enquadradas como projetos prioritários
7 Entrevista com Martin Fraenkel (S&P Global Platts): “Aposta na abertura do setor de energia na América Latina”
8 Artigo de Sylvio Afonso: “A polêmica do ICMS sobre tarifas de distribuição de energia”

Empresas
1 China e seu plano de expansão no país: Spic finaliza aquisição da Pacific Hydro Brasil
2 AES Brasil: otimismo com o aumento da liquidez do mercado capitais
3 AES Brasil: compra do Alto Sertão II deverá ser anunciada em breve
4 AES Brasil: estratégia de cocriação de olho em novos negócios
5 State Grid: Software do Construtivo auxilia na gestão de projetos de LTs
6 State Grid: Software do Construtivo traz melhorias na área de informação
7 Silver Spring: mercado de cidades inteligentes é alvo
8 Silver Spring: Brasil é o mais avançado da América do Sul em termos de cidades inteligentes

9 Silver Spring: distribuidoras ainda estão se adaptando

10 Silver Spring: Requisitos para uma rede inteligente

11 Silver Spring: necessidade de segurança nas redes de distribuição é fundamental

12 Schneider: nova ruptura em seu core business

13 Schneider: nova plataforma “EcoStruxure” vai além da internet das coisas

Leilões
1 GESEL: leilão de LTs será muito competitivo
2 Leilão de LTs: elevação da taxa de retorno
3 Leilão de LTs: liminares devem ter pouco impacto no leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Índices dos reservatórios pelo Brasil
2 Desligamento da LT Xingu/Jurupari interrompe 881 MW de carga e desligam térmicas e hidrelétricas na região

Meio Ambiente
1 Bichara Advogados: setor eólico ainda encontra entraves para licenciamento ambiental
2 Impactos do clima na tomada de decisão no setor energético será tema de evento

Energias Renováveis
1 Aneel: unidades geradoras de usinas eólicas no Piauí já podem iniciar testes
2 Jaguariúna: exibição gratuita de filmes com uso de energia gerada pela luz solar

Gás e Termelétricas
1 Sabesp publicará edital para implantação de usina a biogás
2 Potigás anuncia dois novos diretores

Grandes Consumidores
1 Emae poderá receber indenização de R$ 180 mi da Petrobras
2 Videolar-Innova irá investir R$ 500 milhões
3 Artigo de Lucien Belmonte: “Gás sem transparência e sem previsibilidade”

Economia Brasileira
1 Mudança nos dados pode levar a revisões no PIB do 1º trimestre
2 Brasil está no ponto de fazer reforma sem grandes dramas, diz Meirelles

3 BC aponta que a atividade econômica sobe 1,31% em fevereiro
4 Nova política de dividendo do BNDES favorece liquidez e agrada a analistas
5 Banco Mundial acredita que previdência subsidia “o rico”
6 Na segunda prévia de abril, IPC-S desacelera alta para 0,44%
7 Em abril, IGP-10 tem deflação de 0,76%
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Paraguai: Itaipu continua gerando acima de 8.200 GWh
2 EBY: Paraguai receberá USD 90 mi por inundação do seu território
3 Investimento em energia limpa cai 17% no primeiro trimestre
4 Declínio de investimento em energia limpa pode ser resultado da queda no custo da implantação dos projetos
5 França realizará leilões de projetos de energia renovável comercial para autoconsumo

6 Tesla: primeiro caminhão ainda neste ano

7 Audi: novo protótipo elétrico em Xangai

Biblioteca Virtual do SEE
1 SETTI, Rennan. “Entrevista com Martin Fraenkel (S&P Global Platts): ‘Aposta na abertura do setor de energia na América Latina’”. O Globo. Rio de Janeiro, 15 de abril de 2017.
2 BELMONTE, Lucien. “Gás sem transparência e sem previsibilidade”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 13 de abril de 2017.

3 AFONSO, Sylvio. “A polêmica do ICMS sobre tarifas de distribuição de energia”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 13 de abril de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: dissertação de mestrado defendida na COPPE-UFRJ

O pesquisador do GESEL, Murilo Cardoso de Miranda, defendeu, no Programa de Pós-Graduação em Planejamento Energético da COPPE-UFRJ, sua dissertação de mestrado, intitulada “Eletrificação do Transporte de Passageiros de Média Capacidade e Avaliação do Potencial para Inserção de Fontes Alternativas”. A dissertação, que teve com orientadores os professores Marcos Aurélio Vasconcelos de Freitas e Maurício Cardoso Arouca, trata de avaliar as alternativas de transporte público de média capacidade, considerando os aspectos técnicos, econômicos e ambientais, para definir critérios de decisão adequados às necessidades da sociedade. A metodologia utiliza dois modelos de otimização para tratar de três cenários possíveis, variando as tecnologias e os recursos energéticos utilizados. Segundo o texto, maiores demandas favorecem a escolha pelo sistema VLT. Para ler a dissertação na íntegra, visite o site do GESEL, clicando aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.04.2017)

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2 Aneel eliminou exigência de reserva financeira para concessionárias de energia

A Aneel extinguiu uma resolução de 2014 que exigia a criação de uma reserva financeira pelas concessionárias de energia para compensar eventuais desequilíbrios. A regra caiu na semana passada porque não foram feitas audiências públicas para debatê-la. A Abradee entrou com um recurso na agência em 2015 para evitar que as concessionárias fossem obrigadas a despender esses recursos. A regra afetaria direitos das empresas que já são regulamentadas por normas contábeis, diz Nelson Leite, presidente da Abradee. "Isso significaria menos dividendos, o que tornaria o investimento no setor menos atrativo. Ninguém iria querer [fazer aportes em distribuição] se há outros ramos de negócios onde não há exigência de reserva financeira." Para o presidente da entidade, a Aneel não deverá retomar a proposta do fundo. (Folha de São Paulo – 17.04.2017)

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3 MME: Comitê de Governança, Riscos e Controles é criado

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho (PSB), criou Comitê de Governança, Riscos e Controles (CGRC) para deliberar sobre temas estratégicos e definir uma política de gestão de riscos. Esse comitê vai formular propostas de aperfeiçoamento das políticas de gestão estratégica e de governança corporativa e acompanhar a aplicação dessas políticas. Além disso, deve realizar avaliações periódicas da implementação do plano estratégico e aprovar, direcionar, monitorar e avaliar estratégias, programas e projetos considerados prioritários para o MME. No caso da política de Gestão de Riscos, o texto diz que o comitê deve priorizar estratégias, programas e projetos de maior relevância com o objetivo de mitigar sua exposição a riscos; definir procedimentos de controle interno proporcionais ao risco; utilizar mapeamento de riscos para apoio à tomada de decisão e à elaboração do planejamento estratégico; estabelecer metodologia para identificação, avaliação e monitoramento de riscos. (Valor Econômico – 13.04.2017)

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4 MME procura soluções para problemas financeiros e judiciais do setor elétrico

O MME reafirmou que está avaliando com outros órgãos do governo soluções que possam mitigar ou diluir custos do setor elétrico acumulados ao longo de anos, e que tem sido questionados pelos agentes em ações judiciais. Entre essas questões está o pagamento de indenizações às transmissoras no valor de R$ 62 bilhões pelos consumidores do país, que foram diluídos após limiares judiciais. Ele se refere a investimentos ainda não amortizados em instalações de transmissão da Rede Básica existentes em maio de 2000. A Aneel informou que ainda vai analisar o conteúdo das decisões judiciais, que questionam o pagamento previsto na Portaria 120, do MME. O ministério disse que está realizando esforço conjunto com a agência e a AGU para atuar nas questões que ainda são fruto de ações judiciais para apresentar os esclarecimentos necessários à Justiça. “Independentemente disso, o MME está sempre aberto ao diálogo e entende que uma solução negociada e de curto prazo seria o melhor para evitar incertezas que se prolonguem, trazendo prejuízo para todos”, afirmou por intermédio de sua assessoria. (Agência CanalEnergia – 13.04.2017)

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5 MME: quatro projetos de emissão de debêntures incentivadas são aprovados

O MME aprovou como “prioritário” quatro projetos para emissão de debêntures incentivadas, ou seja, com alíquota de imposto de renda no investimento de pessoa física e estrangeiros reduzida a zero. A decisão consta de portarias publicadas hoje no DOU. Um dos projetos aprovados foi da Central Geradora Eólica denominada EOL Ventos de Santa Emília, de titularidade da empresa Central Eólica Babilônia V. Outro empreendimento aprovado foi o EOL Ventos do São Gabriel, de titularidade da empresa Central Eólica Babilônia III. Os dois projetos vão atender o município de Várzea Nova, na Bahia. O início de operação está previsto para 1º de novembro de 2018. O terceiro projeto atendido é o de Transmissão de Energia Elétrica, de titularidade da empresa Paranaíta Ribeirãozinho Transmissora de Energia, que atenderá vários municípios do Estado de Mato Grosso. A previsão é que entre em funcionamento em 27 de junho de 2021. Também para atendimento de municípios de Mato Grosso, o MME classificou como prioritário o projeto de Transmissão de Energia Elétrica, de titularidade da empresa Canarana Transmissora de Energia. O início de operação está previsto para 27 de junho de 2020. (Valor Econômico – 13.04.2017)

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6 MME: Eólicas da EDP são enquadradas como projetos prioritários

O MME publicou no Diário Oficial da União da última quinta-feira, 13 de abril, o enquadramento das centrais eólicas Ventos de Santa Emilia e Ventos de São Gabriel, ambas da EDP Renováveis do Brasil, como projetos prioritários. Na prática, essas usinas estão autorizadas a emitir debêntures de infraestrutura, cuja ausência de alguns impostos as tornam mais atrativas para os potenciais investidores. As usinas estão localizadas no município de Várzea Nova, no estado da Bahia, com previsão para entrada em operação em novembro de 2018. (Agência CanalEnergia – 17.04.2017)

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7 Entrevista com Martin Fraenkel (S&P Global Platts): “Aposta na abertura do setor de energia na América Latina”

Em entrevista publicada no jornal O Globo, Martin Fraenkel, presidente da empresa de precificação de commodities S&P Global Platts (que integra o grupo da agência de risco), diz que acredita que políticas liberais no setor de energia vão provocar transformações positivas nos próximos anos no Brasil, no México e na Argentina. Em visita ao Rio na semana passada, o britânico disse que o Brasil vai integrar nos próximos anos um nascente mercado global de gás natural, que aos poucos se distância de parâmetros emprestados do “primo rico”, o mercado de petróleo. Quanto a este, Fraenkel está otimista com relação à perspectiva sobre seu preço: acha que ultrapassará os US$ 65 ao fim deste ano - embora a produção de shale gas (gás de folhelho) nos EUA e a efetividade do corte de produção da Opep permaneçam como fatores incertos nessa equação. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.04.2017)

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8 Artigo de Sylvio Afonso: “A polêmica do ICMS sobre tarifas de distribuição de energia”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Sylvio César Afonso, advogado, trata da incidência do ICMS sobre tarifas na conta de energia. Segundo o autor, “fica evidente que mercancia da energia ocorre entre produtor e consumidor, ao passo que a transmissão e a distribuição acabam por serem atividades-meio, independentemente do fato de que estes serviços viabilizam o fornecimento da mercadoria ‘energia elétrica’”. Ele conclui que “até que se manifeste a Primeira Seção daquele órgão, há elementos bastantes sólidos e consistentes para que os contribuintes consigam afastar a incidência do ICMS sobre a TUSD e a TUST.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.04.2017)


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Empresas

1 China e seu plano de expansão no país: Spic finaliza aquisição da Pacific Hydro Brasil

A elétrica chinesa State Power Investment Corporation (Spic) finalizou a compra dos ativos da Pacific Hydro Brasil, dando início ao seu plano de expansão no país e na América Latina com foco em energia hídrica e eólica, informou a empresa em uma nota à imprensa. "Atualmente, o grupo avalia potenciais de ativos de geração hidrelétrica de grande porte, ativos eólicos e a participação nos próximos leiloes eólicos a serem promovidos pelo governo brasileiro", disse a Spic. Recentemente, o grupo adquiriu 27,3% da participação da Astaldi SpA – completando 100% de participação acionária – na hidrelétrica Chacayes de 111 MW de capacidade instalada no rio Cachoapal, no Chile. Além disso, a Spic apresentou uma proposta pela fatia da estatal mineira Cemig na hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia, segundo uma fonte afirmou à Reuters. Fruto da fusão entre a antiga China Power e Corporação de Tecnologia de Energia Nuclear do Estado, a Spic possui ativos totais de US$ 113 bi e sua capacidade instalada total ultrapassa 110 mil MW. Na China, a Spic está entre os cinco maiores geradores de eletricidade, segundo a companhia. (G1 – 13.04.2017)

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2 AES Brasil: otimismo com o aumento da liquidez do mercado capitais

O presidente do grupo AES Brasil, Julian Nebreda, demonstrou otimismo ao falar sobre o mercado de capitais no Brasil, em um momento em que a AES Tietê estuda captar R$ 1 bi com a emissão de debêntures. "Há uma melhora na liquidez do mercado, tanto de renda fixa (dívida) quanto variável (ações). Você vê que as medidas do governo estão refletindo em melhores condições", disse o executivo em entrevista na última terça-feira, 12 de abril, em São Paulo. "Há oportunidades para fazer coisas que antes eram muito difíceis de fazer. É a prova de que há uma melhora na economia do país", completou. Ítalo Freitas, diretor presidente da AES Tietê, reforçou que é preciso buscar novas formas de financiamento para além do BNDES. "A Tietê sempre procura oportunidades para ter um bom financiamento para toda a plataforma de expansão que a gente vem anunciando no último ano. Dentro de um contexto Brasil, é sempre bom pesquisar e buscar meios para que a gente tenha mais rentabilidade para os projetos que a gente está tentando colocar em pé." (Agência CanalEnergia – 13.04.2017)

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3 AES Brasil: compra do Alto Sertão II deverá ser anunciada em breve

O presidente do grupo AES Brasil, Julian Nebreda, disse que nos próximos dias deverá anunciar a assinatura do contrato de compra do complexo eólico Alto Sertão II (BA-386 MW), posto à venda pela Renova Energia. Em janeiro, a empresa ofereceu R$ 650 mi para aquisição do ativo. Segundo Freitas, a estratégia da empresa é seguir buscando oportunidades de aquisição ou construção de projetos que permitam a diversificação de seu portfólio de geração, hoje muito concentrado em usinas hidrelétricas. "Estamos otimistas que o mercado de capitais esteja vendo o futuro do setor elétrico como a gente está vendo, com muito otimismo e com muita oportunidade." Na última quarta-feira, 12 de abril, AES Brasil realizou em São Paulo o evento de lançamento do Espaço Inovação AES, no edifício CUBO Coworking Itaú. A companhia está apostando em espaços de cocriação, em uma estratégia para antecipar tendências, desenvolvendo em parceria novos produtos e soluções para o mercado de energia elétrica do futuro. (Agência CanalEnergia – 13.04.2017)

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4 AES Brasil: estratégia de cocriação de olho em novos negócios

A AES Brasil está apostando em espaços de cocriação, em uma estratégia cujo objetivo é antecipar tendências, desenvolver novos produtos e soluções para o mercado de energia elétrica do futuro. Na última quarta-feira, 12 de abril, a companhia realizou em São Paulo o evento de lançamento do Espaço Inovação AES, no edifício CUBO Coworking Itaú, onde há 56 startups de diversos setores. Com o entendimento de que é preciso trabalhar em conjunto, com a agilidade e a criatividade das startups, a iniciativa tem foco nos cinco direcionadores da Plataforma de Inovação da AES Brasil: internet das coisas, armazenamento de energia, eficiência energética, geração distribuída e veículos elétricos. A abertura do evento foi feita pelo presidente do grupo AES Brasil, Julian Nebreda. Para ele, os três principais desafios da indústria de energia elétrica são: produzir com um menor custos; atuar de forma sustentável; e entregar um serviço cada vez mais confiável."Inovação tem que ser a parte central da nossa visão estratégica”, afirma o venezuelano."Temos sede de rapidez para fazer melhor.... E entendemos que para fazer isso precisamos ir para fora dos muros da AES", reforçou a vice-presidente de Novos Negócios da AES Brasil, Teresa Vernaglia. Também participaram do evento Adalberto Maluf, diretor de Marketing e Novos Negócios da BYD; Roseli Doreto, diretora da Energybras Energias Renováveis; Rodrigo D’Elia, diretor de Novas Tecnologias da AES Brasil; Lucas Pinz, diretor de Tecnologia da Logicalis; e José Eugênio Hudson, diretor de Inovação da AES Brasil. (Agência CanalEnergia – 13.04.2017)

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5 State Grid: Software do Construtivo auxilia na gestão de projetos de LTs

Os projetos de transmissão de energia da chinesa State Grid no país Belo Monte e Teles Pires, por exemplo), utilizam o software de colaboração em nuvem do Construtivo, empresa de Tecnologia da Informação. Esses tipos de projetos geram grande fluxo de documentos que são emitidos em diversos pontos por colaboradores de diferentes áreas, como engenharia, gestão de projetos, canteiro de obras, planejamento e fornecedores. Mesmo sendo uma administração centralizada, o processo é todo compartilhado, já que os documentos precisam estar disponíveis para diversas pessoas e em locais diferentes. A solução, fornecida no modelo Software as a Service, está sendo utilizada em todo o relacionamento dos colaboradores, desde a elaboração do projeto até execução da obra. A principal importância de ter os documentos em nuvem e com controle de versão, segundo a State Grid, é a confiabilidade e a rastreabilidade da informação, ou seja, com a ferramenta é possível saber quem está gerando a informação dentro do sistema e para quem será direcionado cada documento. De acordo com o responsável de planejamento do projeto TP2, Vinicius Cruz, o Colaborativo vai além da gestão eletrônica de documentos tradicional, porque fornece inteligência por meio do recurso de workflow com alertas e perfis de acesso que permitem dar sequência a cada projeto, tal como a análise, a revisão, a aprovação e a execução. (Agência CanalEnergia – 13.04.2017)

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6 State Grid: Software do Construtivo traz melhorias na área de informação

Entre os exemplos de melhorias software de colaboração em nuvem do Construtivo usado pela State Grid estão a agilização dos processos e as rotinas da gestão de projetos, que apresentavam dificuldades de controle das diferentes versões, que resultava em demora na elaboração dos projetos e, consequentemente, gerava prejuízo. Já o gerenciamento das informações é obtido por meio de indicadores e dashboards automáticos, que fornecem dados de evolução do projeto, produtividade e assertividade dos fornecedores. O Colaborativo, que foi utilizado desde a construção de Belo Monte, permite a otimização do processo a partir de um ambiente seguro e único, que dá condições de armazenar, consultar e organizar documentos que estão completos ou em andamento. Segundo Marcus Granadeiro, presidente do Construtivo, o tempo que seria utilizado para gerenciar todos os processos é gasto com produtividade da equipe. (Agência CanalEnergia – 13.04.2017)

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7 Silver Spring: mercado de cidades inteligentes é alvo

A Silver Spring tem planos de crescer no mercado de cidades inteligentes, ao mesmo tempo que quer ganhar o mercado brasileiro e sul-americano com a digitalização das redes de distribuição. A região é considerada promissora, com grande potencial de negócios, segundo Helder Bufarah, diretor de Tecnologia da empresa. A ideia é atuar em áreas como gestão da iluminação pública e controle de tráfego, entre outros setores, acompanhando uma tendência de maior digitalização de serviços municipais. A companhia desenvolve plataformas e sistemas para gestão de empresas de missão crítica, como são conhecidas empresas de utilities, categoria na qual se enquadram empresas de energia elétrica e gás natural e olha para um mercado mais amplo, de cidades inteligentes, de olho em possibilidades de fornecimentos de plataformas para prefeituras e consórcios que fechem contratos de Parcerias Público-Privadas (PPPs) para a gestão da iluminação. (Brasil Energia – 13.04.2017)

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8 Silver Spring: Brasil é o mais avançado da América do Sul em termos de cidades inteligentes

"Quando se fala de cidades inteligentes, o céu é o limite em termos de aplicação", afirma Helder Bufarah, diretor de Tecnologia da Silver Spring. Na América do Sul, o Brasil é o país que está mais avançado em termos de redes inteligentes e isso abre oportunidades em outros países, na avaliação do executivo. No caso da iluminação pública, as PPPs já começam a acontecer, já que as prefeituras assumiram a responsabilidade que era das distribuidoras, e num momento de recursos escassos, exige-se eficiência. A iluminação pública pode ser mais eficiente diante do uso de LEDs, mais econômicas, e com ferramentas de telegestão, que permite, por exemplo, apagar as luzes mais cedo ou acender mais tarde, dependendo da região do país, além de reduzir ou aumentar a intensidade da luminosidade em função do movimento nas vias. Além disso, a empresa fornece tecnologias para as distribuidoras, com foco na gestão da medição e na automação dos equipamentos. Bufarah preferiu não fazer estimativas nem projeções de faturamento da empresa – por serem dados estratégicos, num mercado cada vez mais concorrido – mas frisou que a empresa prevê uma ampliação muito grande no mercado de redes inteligents nos próximos anos, tanto no segmento da medição eletrônica, quanto na automação da rede. (Brasil Energia – 13.04.2017)

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9 Silver Spring: distribuidoras ainda estão se adaptando

A realidade das distribuidoras ainda é de adaptação. As companhias estão se sensibilizando de que precisam ter uma visão mais integrada dos benefícios da digitalização e da Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), em vez de adotar soluções separadas para cada setor. Helder Bufarah, diretor de Tecnologia da Silver Spring, avalia, porém, que já existe um forte interesse das distribuidoras em acelerar a regulação para o smart grid, assim como do próprio regulador, que sinaliza revisão de regras para viabilizar novos recursos tecnológicos. Um dos motivos para a aceleração é a previsão de entrada em vigor em janeiro do próximo ano da tarifa branca, que sinaliza aos consumidores a variação do valor da energia conforme o dia e o horário do consumo. Outro fator é a entrada da geração distribuída, que dará ao consumidor o comportamento de produtor, exportando para a rede o excedente gerado. Bufarah lembra ainda que a Aneel está mais rigorosa com a questão da qualidade da energia, e a introdução da GD pode afetar vizinhos de unidades consumidoras equipadas com paineis solares, por exemplo, ao gerar problemas como variação de tensão e harmônico, entre outros comportamentos. "A concessionária tem que garantir que a rede continue dentro dos padrões de qualidade". (Brasil Energia – 13.04.2017)

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10 Silver Spring: Requisitos para uma rede inteligente

Helder Bufarah, diretor de Tecnologia da Silver Spring que conversou com a Brasil Energia durante o 6° UTCAL Summit, realizado em Salvador, destacou que três pontos são essenciais para a existência de redes inteligentes: infraestrutura de redes baseada em padrõs abertos, capacidade de rede e segurança cibernética. Ele explica que a companhia possui sistemas de gestão baseados na rede Mesh, sem fio, abertos, o que elimina dificuldades para atender clientes de utilities. Neste caso, o uso de padrões abertos cria mercados e acelera a implementação de tecnologias, estimulando a inovação. Um padrão aberto ideal é aquele que possui o maior nível de padronização dos mecanismos de interoperabilidade (ou seja, por meio de um conjunto padrão de interfaces e formatos abertos). Um exemplo de padrão aberto é o protocolo TCP/IP, de internet, que permite que usuários dos Estados Unidos possam se conectar com pessoas no Brasil ou no Egito. Economicamente, explica o executivo, a vantagem do padrão aberto é a proteção do investimento, especialmente diante do fato de que distribuidoras são empresas cujos ativos precisam de longa duração para o retorno dos investimentos. (Brasil Energia – 13.04.2017)

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11 Silver Spring: necessidade de segurança nas redes de distribuição é fundamental

Helder Bufarah, diretor de Tecnologia da Silver Spring, ressalta como a necessidade de "segurança quase militar" nas redes de distribuição, que atendam a uma geografia muito espalhada, criando diversos riscos para as empresas. "Os pontos de vulnerabilidade não estão mais restritos a uma sala no datacenter", salienta. A questão é relevante porque um ataque cibernético a uma rede inteligente "significa deixar uma cidade apagada à noite toda". Ele lembra que medidores eletrônicos têm função "corte-religa" e uma atuação na função de corte desses equipamentos pode deixar até mesmo uma cidade inteira sem energia. Neste caso, ressalta o executivo, a grande questão é demonstrar à Aneel a viabilidade da implantação da tecnologia. Buarah recorda que a Aneel já reconhece na tarifa dispositivos que já são típicos de redes inteligentes e salienta que o papel do órgão regulador é buscar o investimento prudente. "O que todo o mercado busca é a racionalidade, porque sem ela, esse mercado não vai resistir", sintetiza. (Brasil Energia – 13.04.2017)

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12 Schneider: nova ruptura em seu core business

A Schneider Electric está vivendo novamente um momento classificado como de ruptura para sua atuação. Agora, [a companhia] vislumbra uma atuação com a chamada Internet das Coisas, onde é necessário controle e análise para gerenciamento de um crescente volume de dados. Essa visão de um momento disruptivo para os negócios da companhia vem baseado em mega tendências mundiais onde se projeta que até 2050 2,5 bilhões de pessoas estejam vivendo em cidades em todo o mundo, a demanda por energia do setor industrial seja 50% maior do que o volume atual e que mais de 50 bilhões de aparelhos estejam em operação conectados à internet. Nesse sentido a companhia projeta avançar em sua nova plataforma de convergência entre Tecnologia da Informação e da Operação, onde a comunicação e integração serão fundamentais para o desenvolvimento tecnológico e operacional e alcançam dispositivos móveis, dados em nuvem, análise de dados e segurança cibernética. No fundo a meta é transformar esses dados em valor por meio da informação criada. Essa necessidade, diz a companhia, vem sendo cada vez mais importante ao passo que a tecnologia avança e a internet das coisas gera mais dados. (Agência CanalEnergia – 13.04.2017)

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13 Schneider: nova plataforma “EcoStruxure” vai além da internet das coisas

De acordo com a presidente para a América do Sul da Schneider Electric, Tânia Consentino, a nova plataforma da empresa, chamada de EcoStruxure foi desenhada para ter uma arquitetura que possa dar respostas ao melhor uso da energia por meio de três níveis de atuação nos segmentos que atende. Nessa plataforma há a integração entre os dispositivos conectados, controle e a área se serviços com apps e análise. Como 90% dos negócios da multinacional está centrada no lado da demanda, ou seja, a partir da distribuição ao consumidor final, a empresa enxerga que essas megatendências possuem o potencial de acelerar seus negócios no gerenciamento do uso de energia e na automação de processos. Nesse nicho a perspectiva é de um mundo mais elétrico, digitalizado e com necessidades de ser mais eficiente e descentralizado com a geração distribuída. “Com a figura do prosumer [produtor/consumidor] temos um grande numero de informações na rede. São novos geradores, as fontes renováveis, baterias, a energia da rede...o que é melhor usar em um determinado momento para ser mais eficiente?”, exemplifica. “Com o EcoStruxure temos uma nova ruptura do negócio da empresa e vamos além da energia com a atuação na internet das coisas”, define a executiva. Apesar dessa nova figura o foco é direcionado mais para as utilities e grandes clientes já que o custo dessa solução ainda é considerado elevado para os padrões da América do Sul. Outro fator chave que precisa ser endereçado é a questão do financiamento. (Agência CanalEnergia – 13.04.2017)

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Leilões

1 GESEL: leilão de LTs será muito competitivo

Um leilão que ofertará concessões para a construção de novas linhas de transmissão de energia em 26 de abril tem atraído forte interesse de investidores, principalmente privados, o que gera otimismo na indústria fornecedora de equipamentos. A perspectiva de quem acompanha os preparativos para o certame é de que haverá lances de empresas por todos ou quase todos os 35 lotes de projetos que serão ofertados, com possíveis exceções para empreendimentos vistos como mais complexos do ponto de vista ambiental. "Acho que esse leilão vai ser mais fervente que o do ano passado... Tem aí uma dúzia ou mais de investidores (estudando projetos) e cada proponente desse estuda um ou mais lotes, alguns estudam todos os lotes", disse o diretor de energia da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Newton Duarte. A avaliação é compartilhada pelo coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde de Castro. "O leilão será muito competitivo, com deságios, e possivelmente sem lotes vazios." (Reuters - 13.04.2017)

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2 Leilão de LTs: elevação da taxa de retorno

A maior movimentação [em relação ao leilão que ofertará concessões para a construção de novas linhas de transmissão] é atribuída à elevação da taxa de retorno dos projetos, efetivada pela Aneel no ano passado para evitar novos fracassos após uma série de leilões de transmissão malsucedidos realizados desde 2013. "Os retornos são bastante bons, e evidentemente isso é o que está atraindo tantos possíveis investidores. Estamos com uma perspectiva bastante positiva a respeito do resultado do leilão", avaliou o vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da fabricante de equipamentos ABB no Brasil, José Paiva. A avaliação dos especialistas é que devem participar do certame empresas de transmissão privadas já presentes no país -como Cteep, Taesa e Alupar- e elétricas mais presentes em outros segmentos, como a geradora Engie, além de fundos de investimento. "De todos leilões em que participamos, esse é o que tem maior demanda. E uma característica distinta é que são muitos investidores, e há um grande número de fundos de investimento. Isso já foi acentuado no último leilão, e agora vem muito mais forte", disse à Reuters o diretor-executivo da Alubar Metais e Cabos, Mauricio Gouveia. (Reuters - 13.04.2017)

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3 Leilão de LTs: liminares devem ter pouco impacto no leilão

Decisões judiciais liminares que livram indústrias de pagar parte de uma cobrança que será incluída nas tarifas de energia a partir do segundo semestre, para quitar indenizações devidas pela União a transmissoras de energia, devem ter pouco impacto no leilão, avaliou o especialista em energia do Demarest Advogados, Raphael Gomes. Ele disse que, embora algumas companhias como Eletrobras Cteep, Cemig e Copel corram risco de receber menos recursos que o esperado devido às liminares, essa discussão está centrada em concessões antigas, com pouco impacto sobre novos empreendimentos. Essas indenizações haviam sido prometidas pelo governo às elétricas no final de 2012, quando as empresas aceitaram renovar antecipadamente contratos de concessão que venceriam nos anos seguintes. "Existe um temor em relação a uma nova judicialização no setor, mas no leilão, especificamente... não tenho sentido essa preocupação", disse. O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde de Castro, da UFRJ, mantém o otimismo com o leilão, mas avalia que a Cteep "fica fragilizada" para a disputa. (Reuters - 13.04.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Índices dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do submercado Sudeste/ Centro-Oeste ficam inalterados com o volume de 41,5%. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 12 de abril, a energia armazenada é de 84.321 MWmês e a ENA é de 39.838 MWm, que é o mesmo que 67% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está com volume de 43,54% da capacidade e a de Jurumirim, com 66,97%. A região Nordeste foi outra que manteve o mesmo volume do dia anterior, de 22,2%. A energia armazenada é de 11.513 MWmês e a ENA é de 11.513 MWm. Esse valor equivale a 27% da MLT. Na região Norte, houve recuo de 0,2% nos reservatórios, que operam com 64,9% da capacidade. A energia armazenada é de 9.768 MWmês e a ENA é de 15.027 MWm, que corresponde a 37% da MLT. A usina de Tucuruí está com 99,61% da sua capacidade. Na região Sul, os níveis estão em 40,9%, valor 0,5% abaixo do dia anterior. A energia armazenada é de 8.163 MWmês e a ENA é de 5.573 MWm, que equivale a 70% da MLT. A usina de Barra Grande está com volume de 26,83%. (Agência CanalEnergia – 13.04.2017)

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2 Desligamento da LT Xingu/Jurupari interrompe 881 MW de carga e desligam térmicas e hidrelétricas na região

A rede de operação foi afetada na última quarta-feira, 12 de abril, com o desligamento automático da linha de transmissão Xingu/Jurupari C2 às 16h19min. O desligamento trouxe a abertura da interligação Tucuruí – Manaus – Macapá, isolando os estados do Amazonas e Amapá do restante do SIN. As UTEs Tambaqui, Jaraqui, Manauara e Ponta Negra, no Amazonas e as UHEs Santo Antônio do Jari e Ferreira Gomes, no Amapá também foram desligadas devido a ocorrência. O tempo estava chuvoso na região e o ONS investiga a causa do desligamento. Por conta disso, houve atuação de cinco estágios do Esquema Regional de Alívio de Carga no estado do Amazonas e de 4 estágios no estado do Amapá. A frequência nos estados chegou a 57, 24 Hz, interrompendo 881 MW, sendo 777 MW da Eletrobras Amazonas Energia (AM) e 104 MW da CEA (AP). Segundo o ONS, às 16h35min a LT Xingu/Jurupari C2 foi ligada, fechando o paralelo dos estados Amazonas e Amapá com o restante do SIN. O restabelecimento da carga do Amazonas começou às 16h35 min e do Amapá às 16h 43 min, terminando às 17h15min no Amazonas e às 17h13min no Amapá. A LT 500 kV Xingu/Jurupari C 1 foi normalizada às 16h39min. já a regularização da geração foi iniciada às 16h28min, sendo concluída às 19h57min. (Agência CanalEnergia – 13.04.2017)

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Meio Ambiente

1 Bichara Advogados: setor eólico ainda encontra entraves para licenciamento ambiental

Apesar de ter um procedimento de licenciamento ambiental específico desde 2014, o setor eólico ainda encontra vez ou outra, entraves nesta fase inicial do projeto. A percepção é da advogada especializada em Direito Ambiental, Luciana Gil Ferreira, sócia do Bichara Advogados. Como exemplo, a especialista aponta a cobrança de pagamentos que são obrigatórios apenas para projetos que causem maior impacto. São normas estaduais que prevalecem sobre a legislação federal. O entendimento do órgão federal é de que, exceto para casos específicos, as usinas eólicas podem apresentar no processo de licenciamento o Relatório Ambiental Simplificado (RAS), e não o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima), criando o consenso de que não representam “significativo impacto ambiental”. Apesar disso, uma norma estadual no Rio Grande do Sul estabelece a cobrança de compensação ambiental no valor de até 0,5% do investimento total do empreendimento, mesmo para os que apresentam apenas o RAS. Essa compensação é exigida por lei federal (Lei 9.985/2000),mas apenas de empreendimentos com “significativo impacto ambiental” no licenciamento ambiental, caso daqueles que apresentam o EIA/Rima. De acordo com Luciana, a prática acontece em outros estados e os empreendedores têm optado por não questionar a cobrança para não se indispor com os órgãos licenciadores. (Brasil Energia – 13.04.2017)

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2 Impactos do clima na tomada de decisão no setor energético será tema de evento

O planejamento dos tomadores de decisão do setor elétrico frente aos riscos e incertezas associados às questões climáticas vai ser o gancho das discussões da mesa-redonda “As Questões Climáticas e os Impactos nos Negócios de Energia”. Promovido pela FGV Energia, o evento acontecerá no dia 19 de abril, no auditório sede da FGV, no Rio de Janeiro. Durante o encontro, especialistas debaterão os principais fenômenos climáticos e os seus impactos nos recursos energéticos no Brasil, apontando caminhos para tomadas de decisão e mitigação dos riscos. Pesquisador do FGV Energia e coordenador das atividades, Bruno Moreno salienta que os fenômenos climáticos podem impactar os recursos energéticos — como a disponibilidade hídrica, por exemplo — afetando tanto o setor elétrico quanto o setor de biocombustíveis, seja por conta da escassez nos reservatórios, seja por conta do impacto na safra dos produtos que servem de matéria-prima para combustíveis, como o etanol. De acordo com ele, será discutido a possibilidade de mitigar riscos e precaver de questões climáticas que acabam por comprometer a oferta de recursos energéticos. (Agência CanalEnergia – 13.04.2017)

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Energias Renováveis

1 Aneel: unidades geradoras de usinas eólicas no Piauí já podem iniciar testes

A Aneel autorizou a operação, em caráter de testes, de unidades geradoras de energia eólica localizadas no município de Simões, no Piauí. A usina Ventos de Santo Onofre IV teve a liberação de cinco unidades de 2,3 MW cada, totalizando 11,5 MW. Já o empreendimento Ventos de São Virgílio 01 coloca em testes, a partir desta quinta-feira (13), seis unidades de geração com 2,3 MW de capacidade instalada cada, somando 13,8 MW no total. As autorizações foram publicadas em despachos no Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 13.04.2017)

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2 Jaguariúna: exibição gratuita de filmes com uso de energia gerada pela luz solar

O Parque dos Lagos, em Jaguariúna (SP) recebe neste sábado (15) o projeto itinerante "Cinesolar", que terá a exibição de filmes por meio de energia gerada pela luz solar. A entrada para o evento é gratuita. Sete curta-metragens com temáticas de sustentabilidade serão apresentados no parque, além do longa "Xingu", que tem os atores Caio Blat e Maria Flor no elenco. As exibições começam a partir das 18h. Durante o evento, também será realizada uma exposição tecnológica sustentável dentro de uma van com infográficos e monitores. No interior do veículo, o visitante poderá obter informações sobre os princípios da energia solar. (G1 – 15.04.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Sabesp publicará edital para implantação de usina a biogás

Ainda neste semestre, a Sabesp publica o edital definitivo da licitação do projeto de implantação e operação de sistema de geração de energia a partir do lodo e do biogás gerados pela principal estação de tratamento de esgotos da região metropolitana de São Paulo, a ETE Barueri, que tem capacidade para tratar 16 m³/s de esgotos, 55% do total gerado na região. Segundo o superintendente da Unidade de Negócios de Tratamento, Nivaldo Rodrigues da Costa Jr., o plano é assinar o contrato com a sociedade de propósito específico (SPE) vencedora da licitação para a implantar a usina. Já a SPE será encarregada por todo o investimento na usina, que será definido pela contratada na apresentação da proposta, pela operação e manutenção do sistema de biogás, pela operação da secagem e disposição do lodo, pelo fornecimento de energia para os digestores e por 2 MW de energia nos primeiros cinco anos e a partir do sexto ano por 10 MW. Além disso, o licenciamento ambiental e de operação ficará a cargo da SPE. A ideia da Sabesp, depois desse edital, é expandir a experiência para suas outras ETEs da região metropolitana. (Brasil Energia – 13.04.2017)

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2 Potigás anuncia dois novos diretores

A Potigás anunciou novos nomes para sua diretoria. A economista Eliana Bandeira assumirá a Diretoria Administrativa e Financeira, enquanto a Diretoria Técnica e Comercial passa a ser exercida pelo contador Paulo Campos. Eliana Bandeira atuou anteriormente na Sergás, PBGás e Algás, enquanto Paulo Campos trabalhou na Petrobras antes de seguir para a Potigás, onde atua desde 2016. Os novos diretores foram indicados após o término dos mandatos dos executivos indicados pela Gaspetro, sócia da Potigás. De acordo com a companhia, a nova diretoria está voltada para a ampliação dos projetos de distribuição de gás natural canalizado para os segmentos residencial, comercial, industrial e veicular no Rio Grande do Norte. (Brasil Energia – 13.04.2017)

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Grandes Consumidores

1 Emae poderá receber indenização de R$ 180 mi da Petrobras

A Empresa Metropolitana de Águas e Esgoto (Emae) levará uma proposta aos seus acionistas que poderá resultar no recebimento de uma indenização de R$ 180 milhões, pagos pela Petrobras. O tema faz parte de um acordo extrajudicial entre as empresas e envolve o distrato do contrato de arrendamento da térmica Piratininga (SP-180 MW), celebrado em 2007. O tema será deliberado em Assembleia Geral Extraordinária, convocada para o dia 26 de abril. Segundo comunicado da Emae, o acordo prevê o pagamento de indenização no valor de R$ 180 milhões, em seis parcelas semestrais de R$ 30 milhões, corrigidas pelo IGP-M; o distrato do contrato celebrado entre a Emae e a Petrobras, inclusive de operação e manutenção da UTE Piratininga. Neste acordo, a Emae ainda poderá receber R$ 1,5 milhão por semestre, corrigido pelo IPCA, pelo aluguel do terreno da UTE Fernando Gasparian e outros R$ 104 milhões por ano em um contrato de industrialização por encomenda de vapor. (Agência CanalEnergia – 13.04.2017)

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2 Videolar-Innova irá investir R$ 500 milhões

A Videolar-Innova, petroquímica do empresário Lírio Parisotto, está pronta para levar adiante um investimento de R$ 500 milhões para duplicar a capacidade de produção de monômero de estireno em Triunfo (RS). A empresa, que produz resinas e transformados plásticos, acaba de assinar um contrato de longo prazo de fornecimento de matérias-primas com a Braskem, a condição que faltava para a execução do projeto. Sem entrar em detalhes de prazo, volume ou valor, a Videolar-Innova, que a partir de agora será identificada apenas como Innova, informou que o acordo assegura o fornecimento de benzeno e eteno, insumos que são usados na fabricação de monômero de estireno, necessários à expansão. Em junho, quando inaugurou uma unidade de produção de poliestireno expandido (EPS), a empresa já havia indicado que o projeto fazia parte de um ciclo de três fases de investimento que pode chegar a R$ 1 bilhão até 2018. Nessa primeira fase foram investidos R$ 100 milhões para produzir um produto comercializado sob a marca Newcell, que concorre com o isopor. A Braskem confirmou a assinatura do contrato para entrega do insumo necessário ao projeto de expansão, mas os termos são protegidos por acordo de confidencialidade. (Valor Econômico – 17.04.2017)

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3 Artigo de Lucien Belmonte: “Gás sem transparência e sem previsibilidade”

Em artigo publicado no jornal Brasil Energia, Lucien Belmonte, superintendente da Abividro, trata do entrave que o gás natural tem passado na indústria em relação a questão da revisão tarifária, que está fazendo com que empresas do setor paguem mais do que deveriam. Segundo a autora, “combinadas à crise econômica, as tarifas elevadas e a incerteza em relação ao futuro impactam sobretudo as empresas que têm no gás natural parcela significativa de seu custo de produção, tornando mais difícil a necessária recuperação fabril no Estado [de São Paulo]”. Ainda segundo Belmonte, “(...) parcela significativa da indústria segue impossibilitada de contar com o gás natural nas condições mais competitivas que lhes são de direito. Mais ainda: não há como prever o comportamento das tarifas de insumo fundamental na sua composição de custos – situação que contraria a transparência prevista nas regras da concessão”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.04.2017)

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Economia Brasileira

1 Mudança nos dados pode levar a revisões no PIB do 1º trimestre

A revisão metodológica que transformou em crescimento as quedas registradas pelo IBGE no comércio e nos serviços em janeiro aumentou a relevância da divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil (IBC-Br) referente a fevereiro. O dado que será apresentado hoje - para qual se estima alta de 0,6%, conforme a média de 17 estimativas colhidas pelo Valor Data entre consultorias e instituições financeiras - pode dar sinal mais claro sobre a temperatura da atividade e chancelar as revisões para cima sinalizadas no fim da semana passada das projeções para o PIB do primeiro trimestre. A mudança significativa nos dados de janeiro do comércio e dos serviços - de queda de 0,7% para alta de 5,5% e de recuo de 2,2% para aumento de 0,2%, nessa ordem - feitas na semana passada pelo IBGE já levaram Itaú e GO Associados a afirmar que vão revisar o PIB do 1º trimestre e devem provocar alteração também na série do BC, diz o economista Luiz Castelli, da GO Associados, já que o indicador incorpora os resultados das pesquisas em sua metodologia. A queda de 0,26% em janeiro, ele calcula, deve passar a alta de 0,8% - o primeiro número positivo desde junho de 2016.

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2 Brasil está no ponto de fazer reforma sem grandes dramas, diz Meirelles

Em seminário “Os caminhos para a reforma da Previdência”, realizado pelo Valor, O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reforçou o discurso de que as mudanças nas regras de aposentadoria do país “não são questão de opinião”. O ministro notou que a discussão da reforma da Previdência Social está mal focada e que a trajetória dessa conta é insustentável. Ele reiterou que uma das despesas que mais cresceram de 1991 a 2015 foi a de benefícios previdenciários e assistenciais, um aumento de de 5,6 pontos percentuais no período. Meirelles afirmou também, que a reforma da Previdência é fundamental e lembrou que o gasto primário do governo central, como proporção do PIB, aumentou nas últimas décadas, desde 1991. “Vamos ver que ele [o gasto primário] era de 10,8% do PIB em 1991 e tem crescimento muito forte”, disse ele, que apresentou dados que mostram essas despesas em 19,7% do PIB em 2016. (Valor Econômico – 17.04.2017)

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3 BC aponta que a atividade econômica sobe 1,31% em fevereiro

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 1,31% em fevereiro, ante o mês anterior, quando registrou alta de 0,62%, feitos os ajustes sazonais. O dado de janeiro foi revisado de queda de 0,26%. Na comparação com fevereiro de 2016, o IBC-Br caiu 0,73%. No ano, o índice de atividade do BC recuou 0,12% em relação ao mesmo período em 2016 e, em 12 meses, a retração foi de 3,56%, ambos na série sem ajuste sazonal. O resultado do IBC-Br de fevereiro veio bem melhor que a média das estimativas, de 0,60%, apurada junto a 17 economistas consultados pelo Valor. O intervalo das projeções ia de queda de 0,30% a expansão de 1,4%. O comportamento do indicador foi influenciado pela baixa de 0,2% no varejo em fevereiro, pelo aumento de 0,7% no volume de serviços prestados no país, além de uma alta de 0,1% na produção industrial, todos ante janeiro, feitos os ajustes sazonais, conforme dados do IBGE. Para 2017, o mercado trabalha com um crescimento de 0,40% no PIB, segundo o boletim Focus desta segunda-feira. O BC prevê crescimento de 0,5%, mesma taxa esperada pelo Ministério da Fazenda. Embora seja anunciado como PIB do BC, o IBC-Br tem metologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo IBGE. O indicador do BC incorpora a produção para os setores da indústria, comércio e serviços acrescido de impostos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma dos bens e serviços produzidos no país. (Valor Econômico – 17.04.2017)

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4 Nova política de dividendo do BNDES favorece liquidez e agrada a analistas

A política de dividendos aprovada pelo BNDES, que limita o pagamento de dividendos à União e retém pelo menos 40% do resultado no banco, é positiva, na visão de economistas e especialistas em governança ouvidos pelo Valor, pois vai garantir "colchão de liquidez", permitindo ao banco aumentar sua alavancagem para empréstimos. A medida também dará maior previsibilidade ao banco e evitará o pagamento de quase todo o lucro ou mesmo a antecipação de dividendos à União, como ocorreu no passado recente. Houve anos, como em 2012 e 2014, em que o BNDES pagou dividendos ao Tesouro que superaram o resultado do exercício. Em 2012, o banco teve lucro de R$ 8,1 bilhões e pagou ao Tesouro dividendos de R$ 12,9 bilhões, segundo o Tesouro Nacional. O dividendo a maior se explica porque se pagou não só o dividendo de 2011, mas também de anos anteriores. Em 2014, o lucro foi de R$ 8,5 bilhões e o dividendo, de R$ 9 bilhões. (Valor Econômico – 17.04.2017)

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5 Banco Mundial acredita que previdência subsidia “o rico”

O Banco Mundial considera a reforma da Previdência Social no país "urgente" não só para dar sustentabilidade às contas públicas no médio e longo prazos como também para corrigir um sistema que, atualmente, subsidia mais a "classe média e o rico" do que o "pobre". Nota técnica do Banco Mundial, encaminhada ao Ministério da Fazenda para contribuir com a discussão da reforma, mostra que, sem mudanças, o rombo do Regime Geral da Previdência Social (RGPS) irá a 16% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2066. "Se o Brasil quiser evitar um rápido aumento do déficit do RGPS sem alterar o valor dos benefícios de pensão, teria que dobrar a taxa de contribuição dos trabalhadores até 2035 para cerca de 60% do salário bruto. Em 2065, a taxa de contribuição teria que dobrar novamente para 120%, já que haverá dois beneficiários por contribuinte. Esta situação pode conduzir a uma quebra no contrato social", diz a nota técnica. (Valor Econômico – 17.04.2017)

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6 Na segunda prévia de abril, IPC-S desacelera alta para 0,44%

Após cinco semanas de aumento, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) voltou a ceder. Da primeira para a segunda prévia de abril, o indicador saiu de alta de 0,49% para 0,44%, influenciado pela desaceleração do aumento nas contas de luz, informa a FGV. Nesta apuração, das oito classes de despesa, a maior contribuição veio de Habitação, que passou de 0,78% para 0,36% de aumento, em que a tarifa de eletricidade residencial saiu de alta de 3,69% para 0,75%. (Valor Econômico – 17.04.2017)

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7 Em abril, IGP-10 tem deflação de 0,76%

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) registrou deflação de 0,76% em abril, após alta de 0,05% um mês antes, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a menor taxa para o indicador desde o início da série disponibilizada pela FGV, em 1998. A deflação do quarto mês de 2017 foi influenciada pela queda expressiva dos preços agropecuários no atacado e também pelo recuo dos itens industriais. Em abril de 2016, o IGP-10 subiu 0,40%. No acumulado do ano, o IGP-10 avançou 0,30% e, em 12 meses, teve elevação de 3,89%. (Valor Econômico – 17.04.2017)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial iniciou a sessão desta segunda-feira com a maior queda, em termos percentuais, em cerca de um ano. Nos primeiros negócios, a moeda cedeu 1,44%, cotada a R$ 3,1010. Essa é a baixa mais acentuada desde 18 de abril de 2016, quando a abertura contou com perda de 1,55% frente ao real. Às 10h38, a moeda americana tinha queda de 1,21%, para R$ 3,1081. Na sexta-feira, o dólar comercial subiu 0,39%, a R$ 3,1463. O dólar para maio se apreciava 0,57%, a R$ 3,1550. (Valor Econômico 14.04.2017 – 17.04.2017)

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Internacional

1 Paraguai: Itaipu continua gerando acima de 8.200 GWh

A Binacional Itaipú informou que em março gerou 8.650 GWh. E o consumo da ANDE foi de 1.239 GWh. Assim, a Itaipu proporcionou à empresa pública, de janeiro a março, 3.644 GWh, o que representa 19,1% a mais de energia em comparação com o mesmo primeiro trimestre de 2016 (o ano em que alcançou o recorde geração). Comparado com 2013, o ano recorde anterior, houve um aumento de 46%. Isto é execelente para o Tesouro Paraguaio que terá mais energia para ceder ao Brasil. Itaipu foi responsavel por 82% da demanada total do Paraguai em março. (Ultima hora – Paraguai – 16.04.2017)

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2 EBY: Paraguai receberá USD 90 mi por inundação do seu território

Fontes da equipe de negociadores paraguaios forneceram um documento correspondente ao tratado informando a fórmula utilizada para a compensação, Costo Unitário Economico Teórico (CE), que resultaria em USD 0,0445/kWh para 2015, já que a cada ano o CE é reajustado. Desta forma a compensação devida por EBY, de 1994 a 2015, é de USD 1.175.724.102. E distribuindo entre os países, ficaria 80% para o Paraguai (USD 940.579.282) e 20% para a Argentina (USD 235.144.820). (Ultima Hora – Paraguai – 15.04.2017)

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3 Investimento em energia limpa cai 17% no primeiro trimestre

Os governos dos maiores mercados de energia renovável estão reduzindo seus subsídios para o desenvolvimento de novos projetos de tecnologia limpa. O investimento em energia limpa caiu 17% no primeiro trimestre do ano, seguindo o ritmo dos acontecimentos como os Estados Unidos e China que reduziram seu apoio à energia solar e eólica. Os USD 53 mi investidos nestes projetos foi mais baixo que o trimestre de 2013, segundo Bloomberg New Energy Finance (BNEF). Ao mesmo tempo, ações da Tesla, o projeto solar da Enel no México marcaram pontos positivos no setor. Alemanha e França também impulsionaram os investimentos, enquanto Brasil e Índia diminuíram. (Pagina Siete – Bolívia – 16.04.2017)

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4 Declínio de investimento em energia limpa pode ser resultado da queda no custo da implantação dos projetos

O declínio generalizado do investimento em energia limpa reflete a queda no custo do capital para as energias renováveis, o que permite que os investidores instalar a mesma capacidade de geração de energia por menos dinheiro. As energias renováveis foram a maior fonte de eletricidade no ano passado, mesmo quando o investimento caiu para USD 287,500 mi ao longo de 2017, em comparação com um recorde de USD 348,500 mi um ano antes, disse BNEF. China, o maior mercado de energia limpa no mundo, sofreu uma queda no investimento de 11% para USD 17.200 mi no primeiro trimestre, refletindo uma diminuição subsídios às tarifás e problemas com a redução da rede eletrica. Nos EUA, o financiamento caiu 24% para USD 9.400 mi, o que pode ter sido motivado, em parte, por uma maior incerteza sobre os impostos futuros, disse Louw. O financiamento global de energia eólica offshore caiu 60%, para USD 4,600 milhões, contra USD 11.500 mi do ano passado. O Reino Unido, a maior instalador de parques eólicos offshore no mundo, não tinha um novo financiamento nos primeiros três meses do ano. (Pagina Siete – Bolívia – 16.04.2017)

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5 França realizará leilões de projetos de energia renovável comercial para autoconsumo

O leilão estará aberto para instalações fotovoltaicas em telhados e outros projetos de energias renováveis com uma capacidade que varia de 100 kW a 500 kW. Os donos dos sistemas podem consumir toda energia gerada ou parte dela, ou vender a totalidade ou parte dela para vizinhos localizados no mesmo edifício. A taxa anual de autoprodução deve ser superior a 50%. A disputa será realizada durante um período de três anos e a apresentação dos projetos vai acontecer em nove oportunidades diferentes. Em relação aos projetos fotovoltaicos, a autoridade reguladora admite apenas instalações de cobertura em edifícios e carports e com uma avaliação de carbono inferior a 750 kgCO2 / kW. O excedente de energia deve ser vendido à EDF, que concederá uma compensação que varia de € 50/MWh a € 40/MWh. Se o proprietário de um sistema não consumir mais de 50% da energia que produz, a tarifa será reduzida. Os projetos solares coletivos serão recompensados com uma tarifa adicional de € 3/MWh. Em todas as rodadas, o governo francês pretende alocar 50 MW da capacidade instalada. No geral, espera-se que 450 MW fiquem disponíveis nos próximos três anos. (Brasil Energia – 13.04.2017)

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6 Tesla: primeiro caminhão ainda neste ano

Presidente executivo da Tesla, o bilionário Elon Musk disse nesta quinta-feira, 13, que a companhia deve revelar o seu primeiro caminhão em setembro deste ano, cumprindo promessas feitas pelo executivo ainda em 2016. Sem entrar em muitos detalhes, Musk disse que o veículo já está sendo desenvolvido pela sua equipe e deve se chamar Tesla Semi. "A equipe da Tesla fez um trabalho incrível", disse Musk em um tuíte, se referindo ao Semi. Em outra postagem, ainda acrescentou que uma picape deve ser revelada entre 18 e 24 meses pela companhia. Em 2016, Musk anunciou planos de ir além de um carro elétrico. O executivo disse que estava preparando um caminhão, um ônibus para o transporte público, uma picape e um veículo utilitário compacto. Com a notícia de que o Tesla Semi está próximo de ser revelado, as ações da fabricante de automóveis saltaram 2,7%, acompanhando níveis recordes da empresa neste ano. (O Estado de São Paulo – 14.04.2017)

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7 Audi: novo protótipo elétrico em Xangai

Na linha Audi, e-tron identifica os protótipos equipados com tecnologia elétrica. Já Sportback é a denominação para os hatches e cupês de quatro portas de marca. Porém, há uma surpresa na projeção do e-tron Sportback, que será atração da Audi no Salão de Xangai (China), a partir desta semana. O carro lembra bastante um crossover, não um hatch e, muito menos, um cupê. Além da projeção, a Audi ainda não divulgou nenhuma informação sobre o e-tron Sportback. No entanto, de acordo com a imprensa europeia, ele pode ser inspiração para a próxima geração do A7, o cupê de quatro portas grande da marca. Neste caso, apenas alguns elementos do desenho devem ser usados nos novos A7 - e em suas versões esportivas, S7 e RS7, porque o formato da carroceria do conceito é bem diferente. Quanto à motorização, a denominação deixa claro que haverá tecnologia elétrica de propulsão. No ano que vem, chegará ao mercado o primeiro carro de série 100% elétrico da Audi, o crossover Q6. (O Estado de São Paulo – 17.04.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SETTI, Rennan. “Entrevista com Martin Fraenkel (S&P Global Platts): ‘Aposta na abertura do setor de energia na América Latina’”. O Globo. Rio de Janeiro, 15 de abril de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 BELMONTE, Lucien. “Gás sem transparência e sem previsibilidade”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 13 de abril de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 AFONSO, Sylvio. “A polêmica do ICMS sobre tarifas de distribuição de energia”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 13 de abril de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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