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IFE: nº 4.298 - 07 de Abril de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Falecimento do professor emérito do IE-UFRJ Antonio Dias Leite
2 GESEL disponibiliza apresentações do ELAEE
3 Distribuidora terá até 120 dias para garantir fornecimento de energia elétrica
4 CMSE cria grupo para estudar indicadores que podem atrapalhar na geração de energia
5 Aneel volta a discutir cálculo de compensação a UHEs
6 Valor de compensação pago aos geradores hidrelétricos será pago pelo consumidor
7 Cálculo do PLD de compensação às UHE’s vai considerar risco hidrológico
8 MME pretende ouvir agentes antes de abrir consulta pública sobre marco regulatório
9 MME: Dificuldades de crédito para projetos de geração coloca em pauta a financiabilidade do setor
10 MME: Análise de ajuste de distorções é defendido após crescimento da demanda de Geração Distribuída
11 MME estima 500 mil unidades ainda sem acesso a energia elétrica
12 Déficit de geração hídrica deve ser de quase R$21 bi
13 Investidores franceses têm interesse no setor de energia
14 Aneel libera segunda geradora da UHE Itiquira a voltar a operar comercialmente

Empresas
1 Eletrobras: aluguel da nova sede no Rio custar R$ 89 mi
2 Grupo Brennand: alvo na geração de energia em MS
3 Grupo Brennand: desenvolvimento de projetos
4 Fitch: ratings da Energia apontam melhora no perfil de crédito
5 Fitch comenta análise da Energisa
6 Engie deve entrar em segmento de transmissão de eletricidade
7 Copel-D: Maximiliano Andres Orfali assume presidência
8 MME aprova enquadramento da Cteep no Reidi

9 AES Eletropaulo: obra de subestação na Granja Viana avança quase 50%

10 CPFL: convênios com universidades para projetos

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Números dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS eleva a previsão da carga em 2017
3 ONS prevê crescimento anual de 3,6% na carga do sistema

4 ONS estima crescimento de 2,8% no consumo de energia no primeiro semestre

5 Consumo de energia cresceu 1,5% em março

6 Comércio foi o setor que mais consumiu energia em março

7 Liquidação Financeira do MCP envolve 1.991 agentes devedores

8 Nordeste corre o risco de 0,1% de déficit de energia

Meio Ambiente
1 Desenvolvimento Sustentável no setor elétrico é tema de estudo do Pacto Global
2 Defesa Civil alerta moradores sobre aumento de vazão de hidrelétrica no TO
3 Construção de PCHs é tema pela terceira vez na cidade de Varginha (MG)

4 Justiça suspende licença de operação da Usina de Belo Monte

Energias Renováveis
1 Actis expande negócios e será a segunda maior do Brasil
2 Actis: existe grande potencial no setor eólico e solar de qualidade no Brasil
3 Actis comenta sobre planos para Atlas e Echoenergia

4 Solar Payback: promoção do aquecimento solar em indústrias

Gás e Termelétricas
1 Engie vê mais de 10 interessados em térmicas a carvão colocadas à venda no Brasil
2 Presidente da Engie ainda afirmou que oportunidades em gás natural deverão aparecer

Economia Brasileira
1 Meirelles: Mudanças na reforma da Previdência preservam ajuste fiscal
2 Ipea: investimento no país cresce 3,4% em fevereiro

3 Saques da poupança somam quase R$ 5 bi em março
4 Em 2 semanas, juros futuros longos tiveram a maior alta
5 Até o fim de abril BNDES irá anunciar parceria com bancos privados
6 IGP-DI tem deflação de 0,38%
7 IPC-A desacelera em março e tem menor taxa para o mês desde 2012
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Presidente do Instituto da Terra destaca o potencial da América do Sul em energias de baixa emissão de carbono
2 Especialistas insistem que o Paraguai deve vender seu excedente de Yacyretá
3 Samaniego estipula um preço de US$ 30/MWh para energia de Yacyretá
4 Segundo a ONU o aumento ao acesso à eletricidade está mais lento
5 ONU vê como desafio implementar energias renováveis nos setores de aquecimento e transporte

6 Segundo a Teske as energias renováveis dominarão o futuro

Biblioteca Virtual do SEE
1 REN21. “Renewables Global Futures Report: Great Debates Towards 100 % Renewable Energy”. Renewable Energy Policy Network for the 21st Century - REN21. Paris (França), 2017.

2 IBRD/The World Bank. “Sustainable Energy for All - Global Tracking Framework: Progress toward Sustainable Energy 2017”. International Bank for Reconstruction and Development / The World Bank. Washington (EUA), 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Falecimento do professor emérito do IE-UFRJ Antonio Dias Leite

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ), com profundo pesar, comunica o falecimento do professor emérito do IE-UFRJ, Antonio Dias Leite, ocorrido nesta quinta-feira, 06/04. Além de professor e pesquisador nas áreas de Economia Brasileira e Economia da Energia, Dias Leite foi ministro de Minas e Energia (de 1969 a 1974) e presidente da Vale, dentre outros cargos públicos. Deixa 5 filhos, 12 netos e 17 bisnetos. (GESEL-IE-UFRJ – 07.04.2017)

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2 GESEL disponibiliza apresentações do ELAEE

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ) disponibiliza os slides das apresentações de seus pesquisadores realizadas no 6º ELAEE – Encontro Latino Americano de Economia da Energia, nos últimos dias 3 e 4 de abril, no Hotel Windsor Florida, Rio de Janeiro. O tema central do evento, que reuniu acadêmicos, empresários, líderes políticos, consultores e analistas de energia, foi “New Energy Landscape: Challenges for Latin America”. Para ter acesso às apresentações, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 07.04.2017)

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3 Distribuidora terá até 120 dias para garantir fornecimento de energia elétrica

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4987/16, do deputado Toninho Pinheiro (PP-MG), que estabelece prazo máximo de 120 dias para as distribuidoras de fornecerem energia elétrica ao consumidor. Pela proposta, as empresas devem atender, gratuitamente, à solicitação de fornecimento de energia para consumidores de baixo consumo – até 50 KW ao mês –, mesmo se for preciso reforço ou melhoramento de rede. A distribuidora terá 30 dias, contados da solicitação de fornecimento, para fazer estudos para atender o pedido. A informação com condições e prazo para concluir a obra deverá ser enviada, por escrito, ao consumidor. Ele terá outros 30 dias para se posicionar sobre o cronograma da empresa de energia. A partir de então, a distribuidora terá 45 dias para iniciar as obras. A multa para instalação fora do prazo vai de R$ 50 mil a R$ 200 mil, segundo o projeto. Para Pinheiro, falta um prazo máximo para a conclusão das obras necessárias ao fornecimento de energia elétrica no caso de extensão de rede em área urbana ou rural. (Agência Câmara – 06.04.2017)

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4 CMSE cria grupo para estudar indicadores que podem atrapalhar na geração de energia

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) anunciou a formação de um grupo de trabalho para "aprofundar análises a partir dos dados que afetam o sistema elétrico". Em outras palavras, o comitê vai monitorar de perto os indicadores eletroenergéticos, diante do fim do período úmido, com reservatórios em níveis abaixo do tradicionalmente verificado nesta época do ano e previsões de chuvas abaixo da média. Segundo o MME, o objetivo é intensificar a análise dessas informações e melhorar a comunicação sobre esses dados para a sociedade. Foram adicionados 1.500 MW de nova capacidade ao sistema em 2017, até março, e 309 km de linhas de transmissão. Entretanto, apesar de assegurado o abastecimento de energia para o ano de 2017, as condições hidrológicas desfavoráveis deverão levar a despachos térmicos mais volumosos, significando um aumento no custo da operação do sistema. Além disso, o ONS afirmou na reunião que a temperatura do Oceano Pacífico Equatorial é compatível "com uma situação de neutralidade", o que não deve interferir significativamente no regime pluviométrico nos próximos meses, ou seja, o quadro é de chuvas abaixo da média histórica. (Brasil Energia – 06.04.2017)

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5 Aneel volta a discutir cálculo de compensação a UHEs

Na falta de consenso sobre o valor da compensação a ser paga aos geradores hidrelétricos, a Aneel decidiu estender por mais alguns dias a discussão com as associações empresariais do setor. A proposta da Aneel é de que a parcela do custo que pode ser recuperada pelo gerador seja delimitada pelo PLDx (mediana do histórico de preços anuais médios do PLD desde 2001) que, em 2017, ficaria em R$ 113,62/MWh. O valor é um dos pontos de discórdia, e a explicação é que quanto mais alto o PLDx menor será o repasse. Pelos cálculos da Abiape, ele deveria estar em torno de R$ 60/MWh. O presidente da associação, Mário Menel, argumenta que a compensação terá que refletir o custo imputado aos geradores. O assunto não é trivial, mas os agentes de geração esperam uma solução urgente. Diretor da Abiape, Marcelo Loureiro, comenta a dificuldade de encontrar esse valor. Eles lembram que o cenário é de elevação do PLD, e que a situação hidrológica não muito confortável pode levar ao uso intensivo de usinas termelétricas até o fim do ano, aumentando a exposição dos geradores ao mercado de curto prazo. (Agência CanalEnergia – 06.04.2017)

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6 Valor de compensação pago aos geradores hidrelétricos será pago pelo consumidor

A norma em discussão na Aneel vai regulamentar mudança feita pela Lei 13.360, que determinou o ressarcimento aos geradores, a partir desse ano, do custo de substituição da produção hidrelétrica por usinas térmicas mais caras e por energia importada que não envolva devolução do montante ao país de origem e nem tenha garantia física definida no mercado brasileiro. O valor será pago pelo consumidor, por meio do ESS. O assunto passou por audiência pública, mas, na reunião semanal da Aneel do dia 6 de abril, o processo foi retirado de pauta para aprofundamento das discussões. O repasse será resultante da diferença entre o valor do PLD e o do PLDx, multiplicado pelo deslocamento hidrelétrico. (Agência CanalEnergia – 06.04.2017)

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7 Cálculo do PLD de compensação às UHE’s vai considerar risco hidrológico

O cálculo do PLD vai considerar, além do deslocamento hidrelétrico, o risco hidrológico dos contratos regulados que foi repactuado pelo gerador. A regra inclui tanto o despacho térmico por segurança elétrica – que reflete limitações estruturais do sistema – quanto por segurança energética, que visa a garantir o abastecimento em uma situação conjuntural. O mercado faz ressalvas à dupla possibilidade, porque sempre há chance de equívoco na classificação do ONS. Marcelo Loureiro, diretor da Abiape, acredita que uma forma de resolver o problema é estabelecer critérios claros de enquadramento para cada tipo de despacho pelo ONS. Para o presidente da APINE, Guilherme Velho, são necessários aperfeiçoamentos na metodologia de cálculo apresentada pela Aneel e defende que a compensação seja retroativa a 1º de janeiro de 2017, independentemente do tempo necessário para que todos os procedimentos operacionais sejam adotados. A expectativa dos agentes é de que a cobrança do encargo comece a ser feita a partir de agosto ou setembro. (Agência CanalEnergia – 06.04.2017)

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8 MME pretende ouvir agentes antes de abrir consulta pública sobre marco regulatório

O MME pretende ouvir um grupo de diversos agentes, "pessoas que possam contribuir com o processo", a fim de formatar uma proposta de aperfeiçoamento do modelo setorial para, na sequência, abrir uma consulta pública, que não tem data definida, a qual consolidará o que for necessário. A ideia é prosseguir com o plano de ajuste no marco regulatório, aproveitando o embalo da mobilização gerada pelo P&D Estratégico iniciado com essa finalidade. Ainda não se sabe quem será chamado para as conversas com o MME. Segundo o secretário de Energia Elétrica do ministério, Fabio Alves, o plano é "formatar uma modelagem, num primeiro momento", e abrir consulta pública na sequência. Alves destacou o consenso no setor que há uma necessidade de ajustes no marco regulatório e que MME não interferiu no fim do P&D. Ele mesmo considera necessário esse debate, diante da nova realidade que se impôs sobre o setor elétrico, diante do ativismo do consumidor de energia, a formação de um mercado de geração distribuída, o crescimento do mercado livre, a sobrecontratação das distribuidoras, a judicialização do GSF e entre outros temas. O MME pretende analisar dois pontos relacionados diretamente com o segmento da distribuição, pressionadas pela sobrecontratação de energia e alta migração para o mercado livre, entre outros fatores. O plano é reavaliar a financiabilidade da expansão da oferta de energia e o crescimento da geração distribuída, dois pontos que afetam diretamente a sustentabilidade da distribuição. As análises são diretamente ligadas ao plano de aperfeiçoamento do marco legal do setor elétrico que o MME pretende fazer, na sequência do fim do projeto de P&D Estratégico. (Brasil Energia – 06.04.2017)


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9 MME: Dificuldades de crédito para projetos de geração coloca em pauta a financiabilidade do setor

Segundo o secretário de Energia Elétrica do MME, Fabio Alves, a financiabilidade do setor será estudada porque o crescimento do mercado livre não garante a concessão de crédito para projetos de geração, um ponto importante na visão do ministério. Alves salientou em entrevista que o tema merece avaliação diante do progressivo crescimento da migração para o ambiente. Nos últimos anos, a movimentação é grande por causa das altas tarifárias, causadas pelo desequilíbrio criado pela MP 579 e pela escassez hídrica que elevou despachos térmicos. A maioria dos que migram é do tipo "consumidor especial", com demanda entre 0,5 MW e 3 MW, desde que a fonte seja renovável. A migração tradicional é permitida para consumidores com carga mínima de 3 MW. Neste caso, as fontes de financiamento, em especial o BNDES, não concedem linhas de crédito – ou concedem, mas sob condições consideradas desfavoráveis com alto nível de exigências de garantias – a projetos de geração dedicados ao mercado livre. Isso porque usinas que vencem os leilões regulados, para distribuidoras, contratam energia por prazos de 20 a 30 anos, dependendo da fonte de geração. No mercado livre, mais de dois terços dos contratos são acima de quatro anos, mas apenas 22,2% dos contratos possuem prazo acima de 12 anos. Ele destaca que as distribuidoras estão sobrecontratadas e ainda possuem a responsabilidade do risco energético. (Brasil Energia – 06.04.2017)

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10 MME: Análise de ajuste de distorções é defendido após crescimento da demanda de Geração Distribuída

A Geração Distribuída (GD) pode crescer mais aceleradamente caso o governo decida fomentar ainda mais o modelo, mas há uma tendência natural de crescimento. Com isso, o MME quer analisar a remuneração da rede de distribuição, já que os usuários de centrais de micro e minigeração são conectados à rede, utilizando-as como backup, e compensando o excedente gerado. "Hoje, se pratica o self-meetering", disse. Um profissional do setor a par do tema avaliou na condição de anonimato que um efeito consequente do fomento à microgeração foi a "transferência de renda" surgida a partir da compensação nas contas de luz, pois os consumidores residenciais que recorrem ao dispositivo são de alta renda, com condições financeiras de adquirir sistemas de microGD. A visão do secretário do MME, Fábio Alves, e da fonte anônima, porém, não é crítica ao incentivo, mas de que se deve ajustar distorções a partir do crescimento da demanda pela modalidade. Dados da Aneel indicam que a fonte pode alcançar 1,6 milhão de unidades consumidoras, com total de 4,6 GW de capacidade instalada até 2024. "À medida que as fontes ficam mais baratas e a instalação vai caindo [de preço], não tem jeito, como essa rede vai ser remunerada? Você faz uma compensação, não remunera a rede", questiona Alves. (Brasil Energia – 06.04.2017)

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11 MME estima 500 mil unidades ainda sem acesso a energia elétrica

O MME estima que existam entre 450 mil e 500 mil novas ligações a serem feitas para completar a universalização da energia elétrica no país. Só na Bahia há projeção de necessidade de realizar 120 mil novas conexões, avalia o secretário de Energia Elétrica do ministério, Fábio Alves. O Luz para Todos conectou 3 milhões de pessoas ao longo da década passada, mas ainda existem pendências não solucionadas para avançar para os 100% de conexões, alegou o secretário em entrevista. “Ainda existe um passivo muito grande”, disse Alves. (Brasil Energia – 06.04.2017)

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12 Déficit de geração hídrica deve ser de quase R$21 bi

O impacto do GSF neste ano deve ser de aproximadamente R$ 21 bilhões, dos quais R$ 14 bilhões devem ser pagos por agentes atuando no mercado regulado e R$ 6,7 bilhões por agentes no mercado livre, que contam com liminares para protegê-los da cobrança. A estimativa é da CCEE, considerando um PLD médio de R$ 250/MWh e GSF de 84,5%. Não por acaso, a judicialização é uma das principais preocupações do setor atualmente. “A prioridade da CCEE é resolver essa questão do GSF”, disse o presidente do conselho de administração da Câmara, Rui Altieri, em evento realizado na primeira semana de abril no Rio de Janeiro. (Brasil Energia – 06.04.2017)

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13 Investidores franceses têm interesse no setor de energia

Entre os associados da Câmara de Comércio França-Brasil, 11% estão interessados em investir em energia e meio ambiente. A pesquisa realizada pela Câmara aponta ainda que o principal interesse é na área de saúde, a qual 30% dos associados consideram mais atrativa para investimentos. O estudo mostra, ainda, as principais dificuldades apontadas pelos investidores franceses. “De todos os problemas que o Brasil apresenta no ambiente de negócios, os mais impactantes segundo os nossos associados são marco regulatório e burocracia”, afirma Thierry Fournier, presidente da Câmara. Cada um desses temas foi apontado como principal entrave para investimentos no país por 25% dos investidores franceses.Em seguida, carga tributária com 20%, tributos federais, estaduais e municipais com 19,6%, abertura de conta bancária 19% e precificação de produtos com 18%. (Brasil Energia – 06.04.2017)

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14 Aneel libera segunda geradora da UHE Itiquira a voltar a operar comercialmente

A Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu na última quarta-feira, 5 de abril, em despacho publicado no Diário Oficial da União, restabelecer a operação comercial da segunda unidade geradora da usina hidrelétrica Itiquira (156 MW - MT), em favor do empreendedor Itiquira Energética. A unidade geradora do referido empreendimento, que agora volta a ter condições de operar comercialmente, possui uma capacidade instalada de 30,4 MW. (Agência CanalEnergia – 06.04.2017)

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Empresas

1 Eletrobras: aluguel da nova sede no Rio custar R$ 89 mi

Foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 6 de abril, o extrato de dispensa de licitação do Contrato de Locação da Eletrobras com a Fundação Eletros para o aluguel do Edifício Mario Bhering, localizado no Centro do Rio de Janeiro (RJ). O contrato foi assinado no último dia 7 de março. O prédio, que já foi sede do Operador Nacional do Sistema Elétrico, será a nova sede da Eletrobras. O valor total estimado do aluguel é de R$ R$ 89.003.208,00 e o contrato é válido por dez anos. O contrato será na modalidade built to suit, em que o locador do imóvel realizará obras para atender os interesse do locatário. Também estão incluídas 103 vagas de garagem. A escolha da sede já havia sido anunciada pelo presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, em conversa com jornalistas na última semana. A mudança de endereço deve ser concluída até agosto. (Agência CanalEnergia – 06.04.2017)

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2 Grupo Brennand: alvo na geração de energia em MS

Desde 2014 segurando investimentos de grande porte, o grupo pernambucano Cornélio Brennand vai destinar R$ 436 mi para construção de duas hidrelétricas nas proximidades de Chapadão do Sul (MS) este ano. O grupo tem ainda um projeto de R$ 1 bi para uma fábrica de cimento em Paripiranga (BA), mas que só vai sair da gaveta quando os sinais de recuperação da economia ficarem mais claros. Com a composição societária atual, o grupo Cornélio Brennand surgiu a partir da divisão dos negócios da família em 2002. A principal fonte de receita do grupo é uma fábrica de vidros planos, a Vivix, inaugurada há três anos com R$ 1 bi de investimentos, em Goiana (PE). Até 2018, mais R$ 50 mi vão ser usados pra aprimorar a fábrica. O grupo atua ainda nos segmentos de cimento (com a marca Bravo), imobiliário (Iron House) e de energias renováveis (Atiaia Energia). Juntas, as empresas devem ter faturamento de R$ 710 mi este ano, contra R$ 632 mi no ano passado. O empresário Carlos Eugênio Brennand, presidente do conselho de administração do grupo, avalia que o setor de energia voltou a ser atrativo e estável, depois de ter sido "desmantelado" no governo de Dilma Rousseff. "As regras voltaram a ficar definidas e isso dá segurança a nós investidores", afirma Brennand. Os investimentos serão feitos com recursos do caixa do grupo e empréstimos do BNDES. (Valor Econômico – 07.04.2017)

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3 Grupo Brennand: desenvolvimento de projetos

Desde sua estreia em energias renováveis, em 2004, o grupo Cornélio Brennand investiu R$ 900 mi (a valor histórico) no setor, desconsiderando os aportes paras as duas novas usinas no Mato Grosso do Sul. Ambas já têm autorização da ANEEL e as licenças ambientais. Com seis PCHs em operação, a Atiaia tem hoje uma capacidade de 150 MW. As duas novas unidades têm 27,2 MW e 18 MW. No médio prazo, a ideia é que a empresa alcance 500 MW, a serem vendidos nos leilões de energia. A Atiaia tem ainda dois projetos de hidrelétricas no Chile, que vão entrar em operação nos próximos cinco anos, somando 191 MW. Mesmo com a retomada da economia em ritmo lento, Carlos Eugênio Brennand, presidente do conselho de administração do grupo acredita que o governo Michel Temer está no caminho certo. "Está fazendo o que precisa ser feito, embora muitas vezes seja incompreendido, como no caso da reforma da Previdência. Se não for feita, o Brasil quebra como o Rio de Janeiro". Para Brennand, que teve os negócios diretamente atingidos pela reoneração da folha de pagamento, o aumento de impostos é sempre negativo, principalmente em um momento de crise. No entanto, o empresário diz que entende a necessidade do governo de buscar equilíbrio fiscal. "Essa desoneração tinha sido feita sem muita conta". (Valor Econômico – 07.04.2017)

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4 Fitch: ratings da Energia apontam melhora no perfil de crédito

A Fitch Ratings afirmou nesta quinta-feira (6) os Ratings de Probabilidade de Inadimplência (IDRs, na sigla em ingês) de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local da Energisa, na categoria 'BB', bem como seu Rating Nacional de Longo Prazo 'AA(bra)'. A Perspectiva de ambos os ratings é estável. A Fitch também afirmou os IDRs de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local 'BB+' das subsidiárias da Energisa e seu Rating Nacional de Longo Prazo 'AA+(bra)'. A Perspectiva do IDR em Moeda Local e do Rating Nacional de Longo Prazo permanece estável, enquanto a do IDR em Moeda Estrangeira segue negativa. De acordo com a agência, os ratings da Energisa refletem a expectativa de que o grupo continuará melhorando seu perfil de crédito consolidado após o impacto negativo inicial da aquisição das companhias de distribuição do Grupo Rede. É esperada uma alavancagem líquida na faixa de 2,0 vezes a 3,0 vezes nos próximos quatro anos, apesar de um fluxo de caixa livre (FCF) negativo. Por outro lado, o grupo deverá permanecer com forte posição de liquidez e um alongado cronograma de vencimentos da dívida consolidada - a captação de R$ 1,5 bi no mercado em 2016 melhorou a estrutura de capital. (Agência CanalEnergia – 06.04.2017)

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5 Fitch comenta análise da Energisa

Em sua análise, a Fitch aponta ainda uma melhora no desempenho operacional das subsidiárias adquiridas do Grupo Rede [ela Energisa], que atuam em áreas com histórico de elevado aumento de consumo de energia. "A performance dessas empresas estava abaixo da média. Apesar da integração relativamente recente, os resultados positivos já foram observados e se refletiram na geração de caixa operacional consolidada", afirma a agência, que também considerou o grupo bem posicionado para compensar pressões negativas sobre o consumo de energia, a inadimplência e as perdas de energia, dado ao desafiador ambiente macroeconômico brasileiro. (Agência CanalEnergia – 06.04.2017)

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6 Engie deve entrar em segmento de transmissão de eletricidade

A Engie deverá ainda estrear em um novo segmento do setor elétrico brasileiro neste ano, a transmissão de eletricidade, reiterou o executivo. A companhia tem se preparado para disputar um leilão que o governo promoverá no final de abril para oferecer a concessão para construção e operação de novas linhas de transmissão de energia. Caso realmente vá à licitação, a Engie deverá buscar arrematar lotes de empreendimentos em regiões como o Nordeste, para possibilitar o escoamento da geração de usinas eólicas e solares. Segundo o presidente da Engie no país, a companhia também analisará a possibilidade de participar de uma licitação em que o governo oferecerá concessões de hidrelétricas existentes, cujos contratos de exploração venceram. A Engie fechou 2016 com lucro líquido de 1,55 bilhão de reais e tem investimentos previstos de 4,7 bilhões de reais até 2019, dos quais 2 bilhões de reais devem ser desembolsados neste ano. (Reuters – 06.04.2017)

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7 Copel-D: Maximiliano Andres Orfali assume presidência

A Copel anunciou em comunicado ao mercado nesta quinta-feira, 6 de abril, que Maximiliano Andres Orfali vai assumir a presidência da Copel-D. Orfali assume no lugar de Antonio Sergio de Souza Guetter, que assumiu a Presidência da Copel. O novo diretor-presidente da distribuidora é funcionário de carreira da empresa, é graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina, tem MBA Executivo em Finanças Empresariais e em Gestão de Negócios pela FGV, além de especialização em Sistemas Elétricos de Potência pela UFSC e Gestão Técnica de Concessionárias pela UFPR. Orfali já desempenhou diversas funções de gestão na distribuição. Ele foi Gerente de Departamento em diferentes áreas, como Operação, Manutenção, Medição, Faturamento, Serviços e Comercial e também Superintendente de Finanças e Regulação, de Engenharia de Operação e Manutenção, Comercial, e de Implantação de Sistemas. Recentemente desempenhava a função de Superintendente de Gestão Empresarial da Subsidiária. (Agência CanalEnergia – 06.04.2017)

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8 MME aprova enquadramento da Cteep no Reidi

O Ministério de Minas e Energia aprovou nesta quinta-feira, 6 de abril, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura obras de reforços em instalações de transmissão da Cteep. Dentre as contempladas, estão as SEs Água Vermelha, Anhanguera, Assis, Baixada Santista, Baurum, Botucatu, Cabreúva, Jurumirim, Milton Fornasaro, Nordeste e Sumaré. O período de realização vai de 29 setembro de 2015 até 29 de setembro de 2018. Os investimentos necessários são de R$ 118,3 milhões, sem a incidência de impostos. (Agência CanalEnergia – 06.04.2017)

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9 AES Eletropaulo: obra de subestação na Granja Viana avança quase 50%

As obras da subestação ETD Granja estão com 48% de avanço realizado. Até o momento já foram executados terraplanagem, fundação, edificações e montagem eletromecânica. O projeto é da AES Eletropaulo e tem previsão de conclusão em outubro. O investimento no empreendimento é previsto em R$ 48 milhões. Quando pronto, proporcionará a redistribuição das cargas das Subestações Carapicuíba, Jandira, Cotia e Monte Belo. De acordo com a distribuidora levará à melhoria na confiabilidade e continuidade do fornecimento de energia elétrica da região, beneficiando mais de 600 mil pessoas dos municípios de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira e Osasco. Para viabilizar a energização desta Subestação também foi iniciada a construção de uma Linha de Transmissão Subterrânea de 88 - 138 kV com a extensão de 3,5 km. Desta obra foi realizada a construção de 1.700 m da infraestrutura civil, representando 27% de seu total. (Agência CanalEnergia – 06.04.2017)

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10 CPFL: convênios com universidades para projetos

A CPFL firmou dois convênios com universidades de Campinas com o objetivo de aproximar o mercado e o mundo acadêmico. O projeto “Práticas de Engenharia” deste ano estenderá a parceria de três anos com a PUC-Campinas e será realizado, pela primeira vez, para alunos da Unicamp.Os alunos de graduação de cursos de engenharia desenvolvem projetos dentro da empresa, como parte da grade curricular. Os estudantes são envolvidos ainda em casos reais para solução de desafios da empresa, selecionados em parceria com os docentes e os colaboradores. Neste semestre, os convênios com a PUC-Campinas e com a Unicamp vão movimentar nove projetos, desenvolvidos por 46 alunos de graduação dos cursos de Engenharia Elétrica. O novo convênio com a Unicamp foi estabelecido para durar 10 semestres (5 anos). As aulas práticas do projeto, porém, não substituem um programa de estágio tradicional. Dentre as regras do projeto, cada equipe contará com um tutor da companhia e um membro do corpo docente que acompanharão os trabalhos. (Brasil Energia – 06.04.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Números dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Nordeste estão operando com volume de 22%, mantendo o volume do dia anterior. Dados do ONS referentes ao último dia 5 de abril mostram que a energia armazenada 11.396 MWmês e a energia natural afluente está em 3.005 MWm, que corresponde a 24% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está com 15,67%. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, os níveis também ficaram inalterados, com volume de 41,4%. A energia armazenada é de 84.108 MWmês e a ENA é de 39.637 MWm, que é o mesmo que 68% da MLT. A usina de Furnas está com 44,36% e a de Serra do Facão, com 25,01%. No Norte, houve aumento no volume de 0,3%, que deixou o volume em 65%. A energia armazenada é de 9.774 MWmês e a ENA é de 14.642 MWm. Esse valor equivale a 35% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 99,92%. No Sul, um recuo de 0,3% deixou os reservatórios da região operando com 41,9% da capacidade. A energia armazenada é de 8.356 MWmês e a ENA é de 4.808 MWm, que é igual a 48% da MLT. A usina de Barra Grande está com 26,58%. (Agência CanalEnergia – 06.04.2017)

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2 ONS eleva a previsão da carga em 2017

O ONS elevou a previsão de crescimento da carga em 2017, de 2,2% para 2,7%, em comparação ao ano passado, para 66.376 MWm. A nova estimativa é 288 MWm superior à última projeção, que havia sido divulgada pelo ONS em dezembro. O resultado do PIB do quarto trimestre do ano passado veio abaixo do esperado, mas a expectativa de recuperação dos indicadores de atividade neste ano indica que o crescimento ao longo dos trimestres vai superar o efeito negativo do carregamento estatístico de 2016, diz o ONS. Por isso, mantiveram a expectativa de crescimento de 0,5% do PIB em 2017. (Valor Econômico – 06.04.2017)

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3 ONS prevê crescimento anual de 3,6% na carga do sistema

Para o período de 2017 a 2021, a previsão é um crescimento médio anual de 3,6% na carga do sistema, ou 2.506 MWm. Dessa forma, a carga do SIN vai atingir 76.402 MWm em 2021, 402 MWm superior à previsão feita pelo ONS anteriormente. Em 2017, a maior alta na carga projetada é na região Nordeste, de 2,9%. No Sul e Sudeste/Centro-Oeste, o operador estima elevação de 2,7% na carga. No Norte, a expectativa é de crescimento de 2,3%. (Valor Econômico – 06.04.2017)

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4 ONS estima crescimento de 2,8% no consumo de energia no primeiro semestre

Ainda que as projeções sejam positivas, a conjuntura econômica ainda mostra volatilidade dos indicadores de atividade, o que corrobora com a continuidade das incertezas sobre os fatores que vão possibilitar uma retomada “consistente e robusta” da economia nos próximos anos. O ONS conta com uma projeção de crescimento médio de 2% do PIB entre 2017 e 2021. Considerando os valores de carga de janeiro e fevereiro, os dados preliminares de março e as previsões do planejamento para abril, o ONS estima crescimento de 2,8% no consumo de energia entre janeiro e maio de 2017 na comparação com o mesmo período de 2016. (Valor Econômico – 06.04.2017)

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5 Consumo de energia cresceu 1,5% em março

O consumo de energia cresceu 1,5% em março na comparação com o mesmo período de 2016, de acordo com CCEE. A geração, por sua vez, teve alta de 1,7% no mês. Segundo a CCEE, o consumo de energia somou 63.732 MWm entre 1º e 31 de março, alta de 1,5% ante o registrado entre 2 de março e 1º de abril de 2016. No mercado regulado, em que os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, houve queda de 4,9%. O desempenho, porém, foi pressionado pela migração de consumidores para o mercado livre. Desconsiderando isso, haveria alta de 2,1%, sinalizando uma retomada na economia. Já o mercado livre teve aumento de 22,2% no consumo. Desconsiderando as migrações, houve alta de 1,5% no consumo de energia. (Valor Econômico – 06.04.2017)

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6 Comércio foi o setor que mais consumiu energia em março

De acordo com a CCEE, entre os ramos da indústria avaliados, o maior incremento no consumo foi no comércio (122,9%), seguido pelo setor de serviços (89,9%) e de telecomunicações (alta de 80,6%). Desconsiderando as migrações para o mercado livre, o setor de saneamento teve alta de 6,3% no consumo, seguido por serviços (5,4%) e alimentícios (5%). (Valor Econômico – 06.04.2017)

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7 Liquidação Financeira do MCP envolve 1.991 agentes devedores

A liquidação financeira do Mercado de Curto Prazo referente a fevereiro movimento R$ 680 mi (R$ 20 mi a menos do que em janeiro) do total de R$ 2,56 bi contabilizados pela CCEE no período. Do valor não pago, R$ 1,59 bi está relacionado com liminares de GSF no mercado livre (ACL) e R$ 270 mi representam outros valores em aberto da liquidação. A operação, realizada pela CCEE, envolveu 5.675 agentes, sendo 1.991 devedores e 3.684 credores. A CCEE também promoveu a liquidação financeira referente à Conta Bandeiras. A liquidação referente aos recursos de fevereiro movimentou R$ 2.162.086,19. A operação considerou o pagamento de 4 distribuidoras e permissionárias devedoras na conta no valor de R$ 345.606,43, e o pagamento do prêmio de risco hidrológico no valor de R$ 1.816.489,71 aportados por cinco agentes. Os recursos arrecadados foram repassados a 44 distribuidoras credoras. (Brasil Energia – 06.04.2017)

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8 Nordeste corre o risco de 0,1% de déficit de energia

O risco de déficit no Sudeste/Centro-Oeste subiu para 0,8%, contra 0,3% verificado em março, segundo o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Com o cenário hidrológico desfavorável, o CMSE identifica necessidade de adotar patamar de defluência de 600 m³/s a partir da UHE Sobradinho, a fim de proporcionar maior segurança hídrica para a bacia do rio São Francisco, onde também estão em operação as hidrelétricas de Três Marias e Itaparica. O risco de déficit para o Nordeste é de 0,1%. Entretanto, apesar de assegurado o abastecimento de energia para o ano de 2017, as condições hidrológicas desfavoráveis deverão levar a despachos térmicos mais volumosos, significando um aumento no custo da operação do sistema, ainda de acordo com o CMSE. (Brasil Energia – 06.04.2017)

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Meio Ambiente

1 Desenvolvimento Sustentável no setor elétrico é tema de estudo do Pacto Global

Ampliar as discussões entorno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na área de energia elétrica é o objetivo do documento "Integração dos ODS no Setor Elétrico Brasileiro". O estudo parte de uma iniciativa do Pacto Global, braço das Nações Unidas para temas que envolvem sustentabilidade e desenvolvimento no mundo, e conta a promoção dos grupos Enel e CPFL. A ação, lançada nesta quinta-feira (6) durante evento em São Paulo, tem ainda o apoio de associações do setor como Abradee, Abrajet, Apine e Abeeólica, que compartilharão as premissas e diretrizes da iniciativa com seus associados. A ideia do trabalho é desenvolver um estudo setorial pioneiro envolvendo o mercado de energia – distribuição, geração, transmissão e comercialização – com dados do setor, direcionamentos e sugestões de práticas para cumprir os objetivos de desenvolvimento sustentável. Também lançado hoje, o trabalho "Integração dos ODS na Estratégia Empresarial – Um Contribuição do Comitê Brasileiro do Pacto Global (CBPG) para a agenda 2030" foi desenvolvido pela Rede Brasil do Pacto Global, por meio do GT Energia e Clima e GT ODS. CPFL e Enel atuam conjuntamente na promoção do estudo, realizado pela FEARP/USP. (Agência CanalEnergia – 06.04.2017)

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2 Defesa Civil alerta moradores sobre aumento de vazão de hidrelétrica no TO

Pescadores e a população que mora perto da Usina Hidrelétrica de Lejado devem ficar atentos por causa do aumento de aumento de vazão. A orientação da Defesa Civil é que as pessoas evitem navegar nas próximas horas na área abaixo da hidrelétrica. O alerta foi emitido devido ao aumento do volume de água registrado nas estações de monitoramento. Segundo a Defesa Civil, os níveis de vazão normal são de 4.000 m³ por segundo. No dia 5 de abril, o nível da vazão subiu para 4.060m³ por segundo. Apesar disso, o órgão diz que o nível é considerado normal já que o aumento é feito de forma gradativa para que o nível da água que sai pelas comportas seja igual ao da água que chega ao lago da represa. Para minimizar as variações bruscas, a hidrelétrica abrirá as comportas, em caráter preventivo. (G1 – 06.04.2017)

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3 Construção de PCHs é tema pela terceira vez na cidade de Varginha (MG)

Moradores de Varginha (MG) poderão debater no dia 6 de abril a construção das PCHs. Atualmente, uma usina está em construção no leito do Rio Verde. A obra é tema da audiência pública marcada para as 19h na Câmara Municipal de Vereadores. Em fevereiro deste ano, a CPFL Renováveis, empresa paulista de energia elétrica, iniciou a construção da "PCH Boa Vista II" após vencer um leilão conduzido pela Aneel em 2015. O contrato, com validade para 30 anos, prevê que a PCH tenha 26,5 MW de capacidade instalada, com garantia física de 14,41 MW, para ser distribuída ao SIN, o mesmo que recebe a energia de Furnas Centrais Elétricas, a partir de 2020. Desde que o projeto foi iniciado, alguns grupos ambientalistas têm questionado a necessidade e o impacto da obra para a região. A construção do reservatório, na região do Rio Verde conhecida como Ilha do Caixão, exige a inundação uma área de 1,12 km², somando 60 hectares, segundo dados da empresa. Segundo a CPFL Renováveis, esta será a terceira audiência pública a ser realizada sobre o assunto na cidade. Conforme a empresa, outras duas audiências foram realizadas em outubro de 2015 e abril de 2016. (G1 – 06.04.2017)

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4 Justiça suspende licença de operação da Usina de Belo Monte

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) acatou um recurso do Ministério Público Federal (MPF) e determinou a suspensão da licença de operação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Por nove votos a favor e cinco contra, o funcionamento da usina foi suspenso. Uma liminar concedida pela Justiça Federal no Pará já havia decidido pela interrupção até que fosse feito o saneamento básico da cidade de Altamira, no Pará, uma das condicionantes do empreendimento. A Justiça acatou parcialmente o pedido do MP, apresentado em ação civil pública, e determinou a suspensão da licença, emitida pelo Ibama, até que fossem integralmente cumpridas as obrigações relacionadas ao saneamento de Altamira. O projeto de saneamento básico deveria ter sido implementado em julho de 2014 e, segundo a decisão, tem o objetivo de evitar a contaminação do lençol freático de Altamira pelo afogamento das fossas rudimentares da cidade, devido ao barramento do rio Xingu. Na decisão que foi reformada, o presidente do TRF1 entendeu que a paralisação de Belo Monte traria prejuízo à ordem e à economia públicas, ocasionando suspensão de fornecimento de energia elétrica, elevação das tarifas de energia e prejuízos ambientais pelo uso de termelétricas. Para o MPF, “o enchimento do reservatório sem o cumprimento da condicionante do saneamento, que já deveria ter sido realizado há três anos, coloca a população de Altamira em risco de doenças pela contaminação das águas superficiais e profundas”, alegaram os procuradores regionais da República Raquel Branquinho, Felício Pontes e Bruno Calabrich. Outro argumento foi que a linha de transmissão principal, que levaria energia do Xingu ao Sudeste, não está construída, o que impede dano à economia pública. (O Globo – 06.04.2017)

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Energias Renováveis

1 Actis expande negócios e será a segunda maior do Brasil

Quatro anos depois de ter iniciado investimentos no segmento de energias renováveis no Brasil, a gestora de fundos de private equity britânica Actis está prestes a ser tornar a segunda maior do setor, com 1,7 GW de potência, por meio de três empresas diferentes. Além da Atlantic Energias Renováveis, focada em eólicas, e da Atlas Renewable Energy, da fonte solar, a gestora se prepara para lançar a Echoenergia, também de energia eólica. A empresa vai contemplar dois complexos eólicos ainda em fase de negociação pela Actis, que somam cerca de 800 MW de potência, disse Sergio Brandão, diretor de energia da Actis no Brasil. O executivo, porém, não quis dar mais detalhes sobre os ativos, e apenas afirmou que uma das operações deve ser concretizada em maio e a outra entre junho e julho deste ano. Quando os planos estiverem concretizados, a Actis só vai ficar atrás da CPFL Renováveis em capacidade instalada de energia eólica, solar e de PCHs. A empresa, que agora é controlada pela State Grid, tem 2 GW em operação. (Valor Econômico – 07.04.2017)

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2 Actis: existe grande potencial no setor eólico e solar de qualidade no Brasil

De acordo com disse Sergio Brandão, diretor de energia da Actis no Brasil, a gestora vê "um filão eólico e solar de alta qualidade" no Brasil. "Queremos que a Echoenergia [empresa de energioa eólica que o grupo irá lançar] cresça com base em nossa experiência na Atlantic", afirmou. Em 2017, a Actis lançou um novo fundo de energia, de US$ 3 bi. Foi daí que saíram os recursos para compra dos ativos da SunEdison na América Latina, incluindo cerca de 200 MW de projetos de energia solar no Brasil. Para esses ativos, a britânica lançou a Atlas Renewable Energy. Na época da operação, no começo de março, o sócio da Actis responsável pela área de energia em Londres, Michael Harrington, disse ao Valor que o objetivo da companhia era atingir de 1,3 GW a 1,5 GW de energia solar, sendo que de 40% a 50% dos projetos devem ficar no Brasil. A Atlas já nasceu com 578 MW em projetos em operação ou construção na América Latina, além de mais de 1 GW em carteira de projetos em fase de desenvolvimento. (Valor Econômico – 07.04.2017)

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3 Actis comenta sobre planos para Atlas e Echoenergia

Os planos de negócios para a Atlas e a Echoenergia são semelhantes ao da Atlantic: investir para agregar valor, via fusões ou aquisições ou em leilões, para que a empresa possa crescer e gerar retornos antes de ser vendida. No caso da Echoenergia, que teve o nome inspirado na música Echoes, da banda britânica Pink Floyd, a ideia é que nasça já com os ativos de eólica que a Actis está negociando a aquisição. Segundo Sergio Brandão, diretor de energia da Actis no Brasil, são cerca de 680 MW operacionais e os 120 MW restantes ainda em construção. Outro diferencial é que a Echoenergia não será alavancada, ao menos a princípio, pois todo o capital inicial será aportado pela Actis. Para concluir as obras, a gestora avalia outras alternativas de capital, como emissões de debêntures incentivadas. O objetivo é fazer no mínimo duas operações de emissões de debêntures incentivadas por ano para as empresas de energia. Na próxima semana, a Atlantic vai iniciar um road show para uma emissão de R$ 100 mi. A experiência com a Atlantic foi importante para que o fundo, que é especializado em países emergentes, entendesse o funcionamento do mercado de crédito do setor elétrico brasileiro. Segundo Brandão, havia resistência dos bancos em conceder crédito aos projetos de energia eólica, uma vez que a Actis era pouco conhecida no país. A crise econômica e política no país também foi um obstáculo. "Só passamos porque tínhamos capacidade financeira", disse ele. (Valor Econômico – 07.04.2017)

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4 Solar Payback: promoção do aquecimento solar em indústrias

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK-RJ) e a Associação Brasileira de Energia Solar Térmica (Abrasol) estão promovendo em parceria o projeto internacional “Solar Payback”, com objetivo de aumentar o uso de energia solar térmica em processos industriais. A tecnologia de aquecimento solar pode ser aplicada para produção de vapor, calor de processo, por exemplo para a lavagem e o tratamento de superfícies em processos industriais, mas esse ainda é um nicho de mercado no Brasil. O Solar Payback foca numa análise aprofundada de barreiras e softwares no mercado para a elaboração de um estudo do potencial de calor solar nos processos. A ideia é contribuir com informações para a formulação de políticas. Para o secretário geral da Abrasol, Marcelo Mesquita, o projeto “vai oferecer novas oportunidades para a indústria solar térmica do Brasil, que tem focado, até o momento, em serviços para residências e para setores de serviços”. O projeto é parte do International Climate Initiative (IKI) e conta com o financiamento do Ministério Federal do Meio-Ambiente, Conservação da Natureza, Construção e Segurança Nuclear da Alemanha (BMUB). (Brasil Energia – 06.04.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Engie vê mais de 10 interessados em térmicas a carvão colocadas à venda no Brasil

A Engie Brasil Energia recebeu manifestações de mais de dez empresas interessadas em avaliar termelétricas a carvão que a companhia pretende vender para focar os negócios em fontes renováveis, como usinas eólicas e solares, disse à Reuters nesta quinta-feira o presidente do Conselho de Administração da empresa, Maurício Bahr. "Começamos um processo, estamos recebendo cartas de intenção de interesse e acreditamos que em mais alguns meses a gente deva receber propostas não vinculantes. Está em dois dígitos o grupo de interesse, passa de 10 empresas, então é bem interessante", disse Bahr, que também é o presidente da Engie para o Brasil. Segundo ele, faria sentido vender as usinas em conjunto, dado que uma delas já produz receitas, enquanto a outra exige investimentos. (Reuters – 06.04.2017)

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2 Presidente da Engie ainda afirmou que oportunidades em gás natural deverão aparecer

Maurício Bahr não estimou quanto a empresa poderia obter com tais desinvestimentos em carvão ou se o forte interesse pode ajudar a companhia a vender bem os ativos, mesmo em um momento em que muitas empresas estão mais focadas em geração renovável. A decisão da Engie de sair da geração a carvão segue uma diretriz do grupo francês para seus negócios no mundo, focada em descarbonização, descentralização e digitalização dos negócios em energia. "A gente vai continuar expandindo nas renováveis. Eólica, solar, hidráulica... biomassa também está no radar. Estamos olhando também na área de gás", afirmou Bahr. Ele ressaltou que oportunidades em gás natural deverão aparecer à medida que a Petrobras avançar em seu plano de desinvestimentos e o setor for aberto a novos agentes. Na geração solar, a Engie investirá tanto em usinas fotovoltaicas de grande porte quanto em pequenas instalações, como placas solares em telhados ou prédios comerciais. As ações da companhia fecharam em baixa de 1,13 por cento, a 35,06 reais. (Reuters – 06.04.2017)

 

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Economia Brasileira

1 Meirelles: Mudanças na reforma da Previdência preservam ajuste fiscal

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informou, por meio de nota à imprensa, que as mudanças que o governo vai negociar na reforma da Previdência Social preservam o ajuste fiscal e beneficiam os mais pobres. Hoje, após reunião com o presidente Michel Temer, o relator da reforma da Previdência, o deputado Arthur Maia, o presidente da Comissão Especial, Carlos Marum e o ministro da Secretaria do Governo, Antonio Imbassahy, anunciaram que o governo vai negociar cinco pontos da reforma: regra de transição, aposentadoria do trabalhador rural, regime especial para professores e policiais; Benefício de Prestação Continuada (BPC) e pensões. Segundo Meirelles, o governo propôs ao Congresso uma reforma robusta, capaz de enfrentar os gargalos e as injustiças do atual sistema. O ministro reforça ainda que a reforma da Previdência Social é necessária para garantir que todos os aposentados receberão seus benefícios no futuro. “É uma necessidade, não é questão de posição política”, ressalta. (Valor Econômico – 06.04.2017)

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2 Ipea: investimento no país cresce 3,4% em fevereiro

Após cair 5,3% em janeiro, ante dezembro, o Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo aumentou 3,4% em fevereiro, ante o mês anterior, feito o ajuste sazonal. Em relação a fevereiro de 2016, o indicador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada apontou queda de 1%. O crescimento nos dois primeiros meses do ano contribuiu para amenizar a queda acumulada nos últimos 12 meses, que passou de 9% para 7,9%. O resultado de fevereiro deixa um carregamento estatístico de -0,9% para o primeiro trimestre de 2017, diz o Ipea. Assim, caso a FBCF tenha crescimento nulo no mês de março, o investimento encerraria o primeiro trimestre do ano registrando contração de 0,9% sobre o período anterior, também na série ajustada sazonalmente. O aumento dos investimentos em fevereiro ante janeiro foi consequência do bom desempenho dos dois principais componentes da FBCF. O consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) subiu 8,9% em fevereiro ante janeiro. O indicador de construção civil teve resultado mais modesto, alta de 0,3%, também na comparação com ajuste. Em relação a igual período de 2016, o Came cresceu 4,2% e a construção caiu 3,9%. A produção doméstica de bens de capital avançou 7,2% em fevereiro, explicando o bom resultado na comparação com ajuste. As exportações avançaram 15,4% e as importações ficaram estáveis. (Valor Econômico – 07.04.2017)

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3 Saques da poupança somam quase R$ 5 bi em março

A caderneta de poupança marcou mais um mês com saque líquido dos recursos, o terceiro consecutivo, mas em volumes menores que os registrados no ano passado. De acordo como Banco Central, as retiradas líquidas somaram R$ 4,996 bilhões em março, após uma perda líquida de R$ 1,670 bilhão em fevereiro. No primeiro trimestre, os saques superaram os depósitos em R$ 17,402 bilhões, ante R$ 24,050 bilhões em igual período do ano passado. Em março de 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 5,379 bilhões. Em 12 meses até março, os saques são de R$ 34,053 bilhões, recuando dos R$ 34,437 bilhões no intervalo de um ano até fevereiro. O resultado de março não foi ainda pior graças ao ingresso de R$ 3,478 bilhões no último dia útil do mês. Até a véspera as saídas líquidas somavam R$ 8,474 bilhões. A poupança encerrou o ano passado com saque de R$ 40,701 bilhões, abaixo da perda líquida de R$ 53,567 bilhões no ano anterior. Em 2014, a poupança teve captação de R$ 24,034 bilhões, após o recorde de R$ 71,047 bilhões de 2013. Menor crescimento da renda do trabalhador e aumento do desemprego explicam o desempenho da poupança. Outro fator é que a caderneta ainda perde em rentabilidade para outros investimentos, apesar da isenção de imposto de renda e da queda da taxa Selic para 12,25% ao ano. (Valor Econômico – 06.04.2017)

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4 Em 2 semanas, juros futuros longos tiveram a maior alta

Na véspera da divulgação do IPC-A de março, a piora do humor nos mercados financeiros domésticos atingiu em cheio a renda fixa. Os juros futuros de prazos mais longos negociados na BM&F tiveram a maior alta em duas semanas, puxados pela leitura de que o governo não está conseguindo conter a deterioração das expectativas em torno do ajuste fiscal. Operadores notaram algum fluxo de saída de recursos de estrangeiro, mas chamaram a atenção sobretudo para uma correção de posições de locais, que reforçaram nos últimos meses apostas vendidas tanto em dólar quanto em juros. Por ora, a elevação dos prêmios de risco é interpretada mais como uma pausa em novas apostas a favor dos ativos do que por uma corrida para desmontar posições benignas na renda fixa, por exemplo. “Por enquanto o cenário-base continua, mas é natural que o mercado coloque nos preços o maior ruído da Previdência”, diz um profissional, que reconhece, porém, que o mercado está “muito vendido” em juro. (Valor Econômico – 06.04.2017)

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5 Até o fim de abril BNDES irá anunciar parceria com bancos privados

O BNDES anunciará até o final deste mês as regras de compartilhamento de garantia de projetos de infraestrutura com instituições financeiras privadas, de acordo com Marilene Ramos, diretora de Infraestrutura do banco. A executiva participou do VI Encontro Latino-Americano de Economia da Energia (Elaee), realizado no Rio de Janeiro. A diretora afirmou a jornalistas que o setor privado tem muito interesse em disponibilizar recursos para a infraestrutura brasileira, mas que, muitas vezes, o risco desses projetos na fase de construção é muito elevado para investidores institucionais, como, por exemplo, fundos de pensão. Após uma forte queda de 55% nos desembolsos para os setores de energia e gás natural em 2016, a expectativa do BNDES para esse ano é mais otimista. “Acreditamos que o desembolso vai melhorar em 2017, com certeza será superior ao valor do ano passado [de R$ 9,8 bilhões, contra R$ 22,2 bilhões de 2015]”, de acordo com a executiva. O banco havia aprovado muitos projetos no final do ano passado, mas não houve tempo hábil para desembolsar, então os valores foram liberados no início de 2017. No entanto, para voltar ao patamar de dois anos atrás, há outros imbróglios no caminho. (Brasil Energia – 06.04.2017)

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6 IGP-DI tem deflação de 0,38%

Commodities agrícolas mais baratas no atacado, devido à oferta maior, levaram à deflação de 0,38% no Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de março, de acordo com a FGV. A taxa surpreendeu positivamente o mercado financeiro, e foi a menor desde julho de 2016 (-0,39%). Foi o menor resultado nos meses de março desde 2009 (-0,84%). Conforme analistas consultados pelo Valor, o quadro mostra cenário confortável para a família dos Índices Gerais de Preços no curto prazo. No ano, o IGP-DI acumula alta de 0,12%, e em 12 meses, de 4,41%. No atacado, o IPA caiu 0,78% em março, após recuar 0,12% em fevereiro. O IPA de produtos agropecuários aprofundou a queda de 0,67% para 2,09%, favorecido por safras recordes para grãos no Brasil e no exterior, enquanto o de produtos industriais saiu de alta de 0,08% para queda de 0,30%. O superintendente-adjunto do Ibre/FGV, Salomão Quadros, citou evolução de preços de materiais para manufatura no atacado, insumos para a indústria, que saíram de inflação de 0,85% para deflação de 1,15%. Houve recuo de preços de farelo de soja (-7,47%), e o setor químico mostra preços mais baixos. (Valor Econômico – 07.04.2017)

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7 IPC-A desacelera em março e tem menor taxa para o mês desde 2012

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPC-A) desacelerou para 0,25% em março, após marcar 0,33% em fevereiro, informa o IBGE. É a menor taxa para o mês desde 2012, quando subiu 0,21%. Em março de 2016, o IPC-A aumentou 0,43%. Nos três primeiros meses de 2017, o IPC-A acumulou alta de 0,96%, o menor resultado acumulado no primeiro trimestre desde o início do Plano Real, em 1994. Nos 12 meses encerrados em março, houve avanço de 4,57%, número próximo da meta de inflação perseguida pelo Banco Central, de 4,5% no ano. Em fevereiro, o acumulado em 12 meses do índice estava em 4,76% de alta. O IPC-A de março ficou um pouco acima da média de 0,24% estimada por 27 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data. O intervalo das projeções ia de alta de 0,17% a 0,28%. No acumulado em 12 meses, a expectativa era de que a inflação fosse de 4,56%. Uma das maiores influências foi o grupo Habitação, com elevação de 1,18% e impacto de 0,18 ponto percentual, dominou o IPC-A do mês. O grupo foi influenciado pelo aumento na conta de energia elétrica, de 4,43%, principalmente por causa da cobrança da tarifa de bandeira amarela, e teve impacto de 0,15 ponto percentual. (Valor Econômico – 07.04.2017)


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8 Dólar ontem e hoje

Hoje, ás 10h39, o dólar comercial tinha perda de 0,59%, cotado a R$ 3,1280, tendo recuado até R$ 3,1207. Ontem, o dólar comercial subiu 1,07%, a R$ 3,1466 - máxima desde 14 de março (R$ 3,1716). Em dois dias, a moeda já se apreciou 1,58%, maior alta para o período desde 9 de março (2,45%). (Valor Econômico – 06.04.2017 e 07.04.2017)

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Internacional

1 Presidente do Instituto da Terra destaca o potencial da América do Sul em energias de baixa emissão de carbono

O renomado economista e presidente do Instituto da Terra, Jeffrey Sachs, teve uma conversa (via teleconferência) com James Spalding, diretor paraguaio de Itaipu Binacional. Sachs elogiou o potencial da região para o uso de energia renovável como uma ferramenta muito importante contra o aquecimento global. De acordo com Sachs, na América do Sul há um potencial inegável no campo do conteúdo de energia de baixo carbono. Incentivou a apostarem em mobilidade elétrica e promover o uso de energias renováveis como ações de sustentabilidade, no campo das mudanças climáticas. (Ultima Hora – Paraguai – 07.04.2017)

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2 Especialistas insistem que o Paraguai deve vender seu excedente de Yacyretá

Técnicos do setor elétrico paraguaio reiteram que o Paraguai deve parar de ceder o seu excedente de energia em Yacyretá e comercializar diretamente com o mercado argentino para obter melhores benefícios. Eles advertem que o acordo, que até agora mantida em sigilo absoluto, poderia ser ainda mais prejudicial do que tinha sido chamado Pré-acordo Técnico de 2006. Segundo Ernesto Samaniego, especialista do setor de energia paraguaio, em seus cálculos, o benefício atual para "transferência de energia" seria em torno de US$ 59 mi por ano, se mantida US$ 9,8/MWh. Mas se o Paraguai comercializasse diretamente o seu excedente através da ANDE o benefício seria de cerca de US$ 217,5 mi. (ABC Color – Paraguai – 06.04.2017)

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3 Samaniego estipula um preço de US$ 30/MWh para energia de Yacyretá

"Assumindo um gasto de exploração limitado em US$ 17,5/MWh para uma produção (estimativa) de 20.000 GWh anual, as despesas operacionais totais seriam de US$ 350 mi, que somados aos cerca de US$ 120 mi de benefícios (compensação, ganhos de capital, etc.), e se não for tido em conta as obrigações financeiras, dando um custo total de US$ 470 mi, dividido pela produção (energia) dá uma soma de US$ 23,5/MWh” disse o Eng. Ernesto Samaniego. “No entanto, se a capacidade de produção é tomada (3.000 MW para facilitar o cálculo), conforme previsto no Anexo C, a taxa seria US$13/kWmes. Para ANDE, com um fator de carga (FC) de 0,6 representaria US$ 30/ MWh . Para Ebisa dado o FC de 0,76 e seu pleno despacho, o custo seria em torno de US$ 23,75/MWh”. Ele esclareceu, porém, os números são aproximados e não levam em conta os custos de transmissão ou outros encargos qualquer, e/ou marketing de serviços complementares. (ABC Color – Paraguai – 06.04.2017)

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4 Segundo a ONU o aumento ao acesso à eletricidade está mais lento

Mais de 1 bilhão de pessoas não tinham acesso a eletricidade em 2014. É o que mostra um relatório divulgado nesta terça-feira (3/4) pelo Banco Mundial e pela AIE. A preocupação é maior com países populosos e de baixo acesso à eletricidade, como Angola e República Democrática do Congo, onde as taxas de eletrificação estão caindo. Por outro lado, países como o Afeganistão e Camboja estão progredindo rapidamente graças ao maior uso de novas tecnologias como a energia solar fora da rede. O estudo mostra ainda que, em 2014, 3 bilhões de pessoas, algo em torno de 40% da população do planeta, ainda dependiam de combustíveis sólidos tradicionais como o carvão e a madeira para cozinhar. De acordo com o estudo, o aumento de pessoas com acesso à eletricidade está mais lento. Se essa tendência não for revertida, as projeções são de que, em 2030, 8% da população não tenha energia elétrica. Ou seja, a meta da ONU de levar eletricidade a 100% da população até 2030 pode não ser alcançada. Entre os eixos analisados, apenas a eficiência energética progrediu devido à quantidade de energia economizada durante os anos de 2012 e 2014. Essa quantidade seria suficiente para abastecer o Brasil e o Paquistão combinados. Para ler o estudo do Banco Mundial na íntegra, clique aqui. (Brasil Energia – 04.04.2017)

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5 ONU vê como desafio implementar energias renováveis nos setores de aquecimento e transporte

O relatório divulgado pela AIE mostra que, embora as novas tecnologias de geração de energia, como a eólica e solar, estejam crescendo rapidamente, representando um terço da expansão do consumo de energia renovável entre 2013 e 2014, este crescimento está se dando a partir de uma base muito pequena - apenas 4% do consumo de energia renovável em 2012. O desafio é aumentar o uso das energias renováveis nos setores de aquecimento e de transportes, que representam a maior parte do consumo global de energia. Para atingir os objetivos de Energia Sustentável para Todos, estima-se que o investimento em energia renovável deveria aumentar de duas a três vezes, enquanto o aumento no investimento em eficiência energética seria de três a seis vezes. Estimativas sugerem que um aumento geral de cinco vezes seria necessário para alcançar o acesso universal até 2030. Para ler o estudo do Banco Mundial na íntegra, clique aqui. (Brasil Energia – 04.04.2017)

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6 Segundo a Teske as energias renováveis dominarão o futuro

O relatório da associação international Renewable Energy Policy Network for the 21st Century (REN21) disse que as energias renováveis vão dominar no futuro. O estudo analisa as opiniões de 114 especialistas de renome em todas as regiões do mundo que foram entrevistados em 2016 e 90% deles concordaram que a energia renovável a partir do vento, água e sol, em vez de combustíveis fósseis, serviram para derrubar as barreiras que impedem o acesso das comunidades à eletricidade. Cerca de 100 milhões de pessoas têm eletricidade a partir destas fontes, enquanto os mercados para esses sistemas crescem rápido e grandes corporações internacionais optam por investir neste setor. O autor do relatório REN21, Sven Teske, anunciou que "Mais de 70% dos especialistas acreditam que uma transição para 100% dessas energias em meados do século XXI é possível e realista. Peritos europeus e australianos foram aqueles que mais apoiaram esta posição ", disse Teske. 70% do custo de energia elétrica a partir destas fontes seguem uma tendência de queda, superando os combustíveis fósseis em um período de 10 anos, diz o estudo e acrescentou que a energia solar e eólica já estão competindo fortemente com as convencional em muitos países. Para ler o estudo do REN21 na íntegra, clique aqui. (Inversor Energético – Argentina – 04.04.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 REN21. “Renewables Global Futures Report: Great Debates Towards 100 % Renewable Energy”. Renewable Energy Policy Network for the 21st Century - REN21. Paris (França), 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 IBRD/The World Bank. “Sustainable Energy for All - Global Tracking Framework: Progress toward Sustainable Energy 2017”. International Bank for Reconstruction and Development / The World Bank. Washington (EUA), 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Sérgio Silva.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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