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IFE: nº 4.296 - 05 de Abril de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL na Rádio Nacional
2 MME discute novo modelo para setor elétrico
3 Segundo diretor da Aneel, bandeira vermelha deve permanecer até novembro
4 Votação de proposta sobre deslocamento hidrelétrico é adiada
5 Votação referente à solicitação das distribuidoras é retirada da pauta
6 Portaria que autoriza leilão de relicitação de usinas da Cemig e da Celesc é assinada
7 Segundo Coelho Filho, MME não vê problema em extensão de prazo para concessão da UHE Porto Primavera
8 Exigência de formação de reserva para equilíbrio de concessão é revogada
9 PSR defende realização de leilões exclusivos para a contratação de lastro
10 Bernardo Bezerra, da PSR, defende adoção de contratação do lastro
11 Segundo Bezerra, da PSR, volatilidade do PLD poderia ser mitigada com leilões centralizados e específicos
12 Aneel autoriza reforços na subestação Miracema, Gurupi e Emborcação
Empresas
1
Banco Central: limite de crédito a empresas estaduais de energia é aumentado
2 Eletrobras: participação em leilões fica para ano que vem
3 Eletrobras comenta sobre interessados na compra de ativos
4 Eletrobras: expectativa de adesão de até 2.600 funcionários no programa de demissão
5 Eletrobras: ministro do Planejamento fala sobre a rentabilidade da companhia
6 Alupar conclui oferta de ações e capta R$ 833 mi
7 Redução das tarifas da CPFL foram aprovadas
8 Consumidores da EMS terão tarifas reduzidas
9 Energisa Minas Gerais: redução da tarifa
10 Emissão de debêntures: Cteep conclui captação de R$ 300 mi
11 Belo Monte Transmissora de Energia é autorizada a implantar reforços na subestação Xingu
12 Celpa pretende ampliar benefício da tarifa social à 300 mil famílias na capital
13 Indra lança software de georreferenciamento voltado para distribuidoras
Leilões
1
Ministério de Minas e Energia fará leilão para ampliar estrutura elétrica de Santarém
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Ministro de Minas e Energia diz que não há risco de desabastecimento no país
2 Números dos reservatórios pelo Brasil
3 Salvador tem queda de energia devido às chuvas
4 Fevereiro apresenta alta de 2,80% no consumo de energia
Meio
Ambiente
1
Estrada pode virar opção de recarga para veículos elétricos
2 Scania estuda criação de estradas e ruas que funcionam como fonte de energia
Energias Renováveis
1
Exosun: empresa consegue credenciamento junto ao Finame do BNDES
2 Tereos: emissão R$ 300 mi em recebíveis do agronegócio
3 NexSteppe anuncia parceria com a Embrapa para comercializar sorgo biomassa
4 Gustavo Buiatti assume presidência da Alsol Energias Renováveis
Gás e
Termelétricas
1 Brookfield compra parte de gasoduto NTS da Petrobrás
2 Cigás: licitação para obras de ampliação da rede será aberta ainda esse semestre
3 Florianópolis será sede de evento sobre gás natural
Economia Brasileira
1 Meirelles crê em crescimento da economia de 2,7% no fim do ano
2 Ministro do planejamento ressalta o processo de redução do endividamento das empresas
3 Firjan: 13 Estados têm gastos de pessoal acima do limite em 2016
4 Com errata, relatório do BC projeta inflação mais baixa
5 Queda da Selic reduz em R$ 20 bi subsídio à TJLP
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Acordo sobre EBY é adiado devido a crise política
2 Técnicos paraguaios vêem inciso do Tratado de Yacyretá desrespeitado
3 Argentina e Brasil normalizaram sua demanda de gás da Bolívia
4 Álcool boliviano recebe proposta de empresas italianas, peruanas, colombianos e romenias
5 Douglas-Westwood acredita que a capacidade de fornecimento de GNL crescerá entre 2018 e 2020
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL na Rádio Nacional
Nivalde de Castro, professor coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ), participou do programa Tema Livre, ancorado pelo jornalista Dylan Araújo, nesta quarta-feira (05/04), na Rádio Nacional do Rio de Janeiro. O programa, que teve como tema a pergunta Quem paga o gato? referindo-se a ao abastecimento clandestino de energia elétrica e aos diversos assuntos que tangem o problema , contou também com as participações de Renato Cosentino, pesquisador do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da UFRJ; e Rainilton Andrade, Superintendente de Recuperação de Energia da concessionária Light. Para ver o vídeo do debate no estúdio da Rádio Nacional, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 05.04.2017)
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2 MME discute novo modelo para setor elétrico
As discussões sobre um novo modelo para o setor elétrico brasileiro serão centralizadas pelo MME, em conversas com agentes e associações do setor. De acordo com o ministro Fernando Bezerra Coelho Filho, essas mudanças podem ser realizadas através de consultas públicas. A afirmação do ministro acontece uma semana após a Aneel decidir encerrar o P&D Estratégico que para propor aperfeiçoamentos no modelo do setor elétrico. Apesar disso, o ministro admitiu que a pasta contava com a realização do P&D que seria conduzido pela Aneel, mas que foi considerado amplo demais pela agência. “Ficamos atropelados pela agenda de emergência, mas vamos continuar o trabalho para melhorar o modelo do setor”, disse Coelho, em participação de evento em comemoração ao aniversário de 60 anos de Furnas. (Brasil Energia – 04.04.2017)
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3 Segundo diretor da Aneel, bandeira vermelha deve permanecer até novembro
O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse que a bandeira vermelha deve permanecer nas contas de luz até novembro deste ano. Rufino explicou que a bandeira vermelha está sendo adotada no fim do período chuvoso. Esse fato praticamente inviabiliza uma recuperação do nível dos reservatórios ao longo do período de estiagem que o país passará entre abril e novembro. Segundo o diretor, dificilmente haverá uma redução na situação hidrológica. Entretanto, existe a possibilidade, ainda que pequena, de mudanças nas condições climáticas e no comportamento do consumo nos próximos meses. Isso reduziria a necessidade de acionamento das térmicas e poderia levar ao acionamento da bandeira amarela. (Valor Econômico – 05.04.2017)
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4 Votação de proposta sobre deslocamento hidrelétrico é adiada
A Aneel adiou a votação da proposta que trata do valor do montante a ser reconhecido e das condições de pagamento da exposição financeira das usinas hidrelétricas com a geração termelétrica fora da ordem de mérito de custo. A norma em discussão na Aneel para aplicação a partir de 2017 vai regulamentar o artigo 2º da Lei 13.360, que trata do custo de substituição da geração hidrelétrica por energia de térmicas mais caras e por importação de energia elétrica sem garantia física. O assunto incluído na segunda fase da Audiência Pública 45 seria aprovado nesta terça-feira, 4 de abril, mas foi retirado de pauta para aprofundamento das discussões sobre o tratamento mais adequado de valoração do risco hidrológico dos geradores participantes do MRE. (Agência Canal Energia – 04.04.2017)
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5 Votação referente à solicitação das distribuidoras é retirada da pauta
A Aneel retirou de pauta o processo que analisa solicitações das distribuidoras para o reconhecimento na tarifa da sobrecontratação involuntária resultante da participação das empresas em leilão de energia existente, assim como da migração de consumidores para o ACL. (Agência Canal Energia – 04.04.2017)
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6 Portaria que autoriza leilão de relicitação de usinas da Cemig e da Celesc é assinada
O ministro Fernando Coelho Filho, do MME, revelou no dia 4 de abril, que assinou a portaria autorizando a realização do leilão de relicitação das usinas hidrelétricas da Cemig e da Celesc incluídas no PPI. Juntas, as centrais somam cerca de 2,9 GW de capacidade instalada e a previsão é de que o certame seja realizado em setembro e os recursos da outorga sejam depositados em novembro. O valor dessa operação é estimado entre R$ 12 bilhões e R$ 13 bilhões. Esses recursos representam um montante até 30% acima do previsto pelo MME no ano passado. (Agência Canal Energia – 04.04.2017)
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7 Segundo Coelho Filho, MME não vê problema em extensão de prazo para concessão da UHE Porto Primavera
A Cesp negocia a extensão do prazo de concessão da UHE Porto Primavera. Essa questão, segundo o ministro Coelho Filho, está no âmbito do Ministério da Fazenda, e que na visão do MME não haveria problema. De acordo com o ministro, “a União abriria mão de 11 anos, mas tem a indenização das outras usinas já privatizadas”. O ministro, com base em conversas com o secretário Meirelles, acredita que essa questão será solucionada até agosto. (Agência Canal Energia – 04.04.2017)
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8 Exigência de formação de reserva para equilíbrio de concessão é revogada
A Aneel revogou o dispositivo do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico que exigia das empresas a constituição de uma reserva para a manutenção do equilíbrio econômico e financeiro da concessão. A aplicação do mecanismo estava suspensa desde dezembro de 2015, a pedido da Abradee, e foi julgada no mérito pela diretoria da agência reguladora nesta terça-feira, 4 de abril. A Abradee defendia a revisão do Manual de Contabilidade para a exclusão do dispositivo. (Agência Canal Energia – 04.04.2017)
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9 PSR defende realização de leilões exclusivos para a contratação de lastro
A PSR e a Abraceel pretendem apresentar ao governo um novo desenho para o modelo de contratação de energia, tema que será alvo no trabalho de reformulação do modelo vigente desde 2003. A pedido da associação, a PSR desenvolveu uma proposta baseada na expansão do sistema através da contração do lastro dos empreendimentos, dado pela garantia física das usinas, de forma separada da contratação da energia efetivamente gerada. Essa proposta não afetaria os contratos existentes, que continuariam tendo lastro e energia associados no mesmo produto. A contratação do lastro dos projetos seria feita de maneira centralizada, via leilão, por entes que já realizam as licitações – caso de Aneel, CCEE e EPE. De maneira centralizada, esses órgãos fariam o gerenciamento do atendimento da oferta do sistema. (Agência Canal Energia – 04.04.2017)
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10 Bernardo Bezerra, da PSR, defende adoção de contratação do lastro
Segundo diretor técnico da PSR, Bernardo Bezerra, a separação de lastro e de energia “é uma das componentes necessárias para um sistema robusto na expansão, sem dependência do mercado regulado. É uma alternativa que permite ao mercado livre participar da expansão do sistema”. De acordo com o diretor, a adoção da contratação do lastro permitiria uma maior sinalização para a expansão do sistema. Bezerra acredita que a separação de lastro e energia no processo de contratação do setor vai "limpar" alguns dos problemas que atualmente acarretam numa judicialização excessiva. Além disso, a proposta pretende sinalizar a expansão para o ACL, que hoje não participa da ampliação do mercado. (Agência Canal Energia – 04.04.2017)
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11 Segundo Bezerra, da PSR, volatilidade do PLD poderia ser mitigada com leilões centralizados e específicos
Diretor técnico da PSR, Bernardo Bezerra, ressaltou que a negociação do lastro, por si só, não resolve os problemas de volatilidade do PLD. "A questão do PLD envolve mudanças na matriz elétrica, com o objetivo de acumular melhor as variabilidades. Um caminho pode ser a promoção de leilões centralizados específicos para as fontes que apresentam forte variação de custos", observa. O contrato de energia formatado no estudo seria voltado para o consumidor se proteger contra a variabilidade do PLD, considerando a existência de consumidores que optam por contratações de mais longo prazo e consumidores que se arriscam e compram energia a custos mais próximos do PLD. A ideia ainda é que as comercializadoras atuem participando da compra do produto energia de vários geradores, criando portfólios e revendendo em contratos com diferentes prazos de duração. (Agência Canal Energia – 04.04.2017)
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12 Aneel autoriza reforços na subestação Miracema, Gurupi e Emborcação
A Aneel também autorizou a Integração Transmissora de Energia a realizar reforços nas subestações Miracema e Gurupi, e estabeleceu receita adicional total de R$ 22,361 milhões para o investimento, a preços de junho de 2016. Os prazos de instalação de equipamentos nas subestações variam de 18 a 32 meses. A Aneel autorizou ainda o ressarcimento ao Consórcio Capim Branco Energia dos custos referentes à execução de reforço nas instalações da subestação Emborcação. O valor de R$ 886,7 mil será pago em parcela única pela CCEE após a entrada em operação comercial, por meio do ESS. As três autorizações foram publicadas no DOU do 3 de abril. (Agência Canal Energia – 04.04.2017)
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Empresas
1 Banco Central: limite de crédito a empresas estaduais de energia é aumentado
O Banco Central do Brasil ampliou o valor que instituições financeiras podem destinar à concessão de financiamentos para empresas estaduais de energia elétrica, como Cemig, Copel e Cesp, segundo resolução publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira. A resolução atualiza os valores que podem ser direcionados em crédito a essas elétricas além do valor global já autorizado pelo Banco Central para as operações de crédito com o setor público. De acordo com a resolução, fica autorizada a destinação às empresas estaduais de energia elétrica de até 3,55 bilhões de reais, desde que para investimentos vinculados ao programa de geração e transmissão de energia elétrica. O limite havia sido fixado anteriormente em 2,5 bilhões de reais. Também foram revogadas pelo Banco Central regras que autorizavam a destinação desses recursos às elétricas desde que as operações fossem contratadas até datas pré-estabelecidas. (Reuters – 04.05.2017)
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2 Eletrobras: participação em leilões fica para ano que vem
O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., disse ontem que a empresa quer retomar a participação ativa em leilões a partir de 2018. Segundo o executivo, ainda é cedo para saber o tipo de participação da estatal, mas adiantou que "não faz sentido entrar sozinho, do ponto de vista empresarial", o que significa que a empresa terá sócios. O momento atual, disse, é de arrumação em várias frentes, inclusive a governança. Citou ainda o plano de demissões incentivadas e lembrou que a empresa prevê investimentos de R$ 9 bi neste ano. A prioridade é concluir obras em atraso e nas quais o grupo estava inadimplente com os sócios. O executivo lembrou que a Eletrobras tem dívida líquida de R$ 23 bi e uma relação entre dívida líquida e resultado Ebitda de sete vezes. Desse total, cerca de R$ 16 bi são devidos à Petrobras. O tema, segundo o executivo, já foi objeto de dois acordos de confissão de dívida, e um terceiro será assinado, informou. (Valor Econômico – 05.04.2017)
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3 Eletrobras comenta sobre interessados na compra de ativos
Sobre potenciais interessados nas seis distribuidoras de energia [da Eletrobras] que serão colocadas à venda, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr. disse que já recebeu manifestações de interesse. Provocado, citou três 'players' que estão no Brasil, têm experiência e podem fazer desses negócios uma plataforma maior. A primeira foi a Equatorial, que já opera distribuidoras no Maranhão e Pará. A segunda foi a italiana Enel, que tem presença no Ceará, que é próxima do Piauí onde a Cepisa será privatizada. Por último mencionou a Energisa, que comprou os ativos do grupo Rede. "Você observe que isso é uma visão pessoal, mas são players que sempre se manifestam", disse Ferreira Jr. Ele observou que o número deve aumentar quando forem divulgados os editais. O BNDES já foi contratado para fazer a avaliação das empresas e também vai apresentar estudo trazendo juntos a avaliação e a modelagem de venda. Os dois serão entregues em julho. Uma decisão já tomada é que Furnas não terá uma capitalização via mercado, como foi analisado na gestão do ex-presidente Flávio Decat. "Emissão de capital não será feita", disse o executivo. O presidente de Furnas, Ricardo Medeiros, frisou que não há urgência nesse momento. Furnas comemorou ontem aniversário de 60 anos com a presença de um único político, o deputado federal Hugo Leal (PSB-RJ). (Valor Econômico – 05.04.2017)
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4 Eletrobras: expectativa de adesão de até 2.600 funcionários no programa de demissão
A Eletrobras lançará nos próximos meses um programa de demissão com incentivos, informou nesta terça-feira (4) o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. De acordo com ele, a expectativa é de adesão de até 2.600 funcionários, o que equivale a cerca de 15% dos cerca de 17 mil trabalhadores da estatal. Oliveira informou que essa conta não inclui os cerca de 6 mil funcionários das distribuidoras de energia controladas pela Eletrobras, nos estados do Amazonas, Acre, Roraima, Piauí, Alagoas e Rondônia, que serão privatizadas. Questionado se haveria um programa de demissão incentivada para o BNDES, o ministro afirmou que não. Ele também não soube informar a expectativa geral do governo para adesões nos programas de demissão envolvendo todas as estatais - empresas como Correios, Banco do Brasil e Caixa também anunciaram medidas semelhantes. "Não tenho previsão para todas, mas todas as que necessitam, temos incentivado que adotem programas de desligamento", afirmou Oliveira. Levantamento divulgado em janeiro pelo G1 apontava que os programas de desligamento lançados haviam registrado a adesão de 37.626 funcionários em 11 estatais entre 2015 e 2016. (G1 – 04.04.2017)
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5 Eletrobras: ministro do Planejamento fala sobre a rentabilidade da companhia
Segundo o ministro Planejamento, Dyogo Oliveira, o programa de incentivada [da Eletrobras] faz parte de uma estratégia mais ampla do governo para as empresas estatais, que enxugaram seu quadro de pessoal em 22 mil pessoas de 2015 para 2016. Nesse intervalo, o número total de funcionários nas estatais federais caiu de 552 mil para 530 mil, o menor número desde 2011. "As empresas estão fazendo também um enxugamento operacional. Estão deixando de fazer negócios que não são os negócios principais. Reduziram investimento, endividamento e estão aumentando a rentabilidade. As coisas estão indo de maneira organizada", disse o ministro. Com relação ao endividamento das estatais, o Ministério do Planejamento informou que o valor saltou de R$ 397 bi em 2014 para R$ 544 bi em 2015. O último dado disponível, informou o ministro, é de setembro de 2016 - quando o valor já tinha recuado para R$ 448 bi. "Ao longo de 2016, empresas foram fazendo um esforço de redução do seu nível de endividamento", declarou Oliveira. Os investimentos das estatais, por sua vez, também recuaram no ano passado, quando totalizaram R$ 56,5 bi. Trata-se do menor valor desde 2008, quando somaram R$ 53,5 bi. Em 2015, haviam totalizado R$ 80,2 bi. (G1 – 04.04.2017)
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6 Alupar conclui oferta de ações e capta R$ 833 mi
A empresa de energia Alupar fixou o preço de suas units em R$ 19,50 em oferta subsequente de ações concluída ontem. Com a venda dos papéis, a Alupar conseguiu levantar aproximadamente R$ 833 mi em recursos para participar do leilão de transmissão de energia que acontece neste mês, organizado pela Aneel. Com o apetite elevado dos investidores, o preço das units da Alupar na oferta saíram com um desconto inferior a 5% em relação ao valor que os papéis eram negociados ontem, R$ 20,45. No dia do anúncio da oferta de ações, os papéis eram negociados a R$ 19,31. Com o término da oferta, o conselho de administração da companhia aprovou e homologou o aumento do capital social da empresa em R$ 833,5 mi, que passou, assim, a R$ 2,15 bi. Depois de já ter feito um aumento de capital na Alupar no ano passado, a Guarupart, controladora da companhia pertencente à família Godoi Pereira, optou por não entrar na oferta desta vez, tendo sua participação diluída. Antes da operação, a Guarupart tinha 61% da empresa. O FI-FGTS, gerido pela Caixa Economica Federal, possuía outros 14,05% da Alupar. A oferta de ações da Alupar foi coordenada pelos bancos BTG Pactual, Santander, Bradesco BBI, Itaú BBA e J.P. Morgan. (Valor Econômico – 05.04.2017)
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7 Redução das tarifas da CPFL foram aprovadas
Os consumidores residenciais (B1) da CPFL Paulista terão redução nas tarifas de -9,62% a partir de 8/4/17. A medida foi tomada no dia 4 de abril durante Reunião Pública da Diretoria. A concessionária atende 4,2 milhões unidades consumidoras localizadas em 234 municípios do interior do Estado de São Paulo. Entre os principais municípios estão Campinas, Ribeirão Preto, Bauru e São José do Rio Preto. Confira os percentuais por classe de tensão: Alta tensão em média – (-12,20%); Baixa tensão em média – (-9,42%); Média – (-10,50%). (Aneel – 04.04.2017)
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8 Consumidores da EMS terão tarifas reduzidas
A diretoria da Aneel aprovou hoje (4/4), em reunião pública, redução nas tarifas dos consumidores atendidos pela concessionária Energisa Mato Grosso do Sul (EMS). Os novos percentuais entram em vigor a partir de 8/4. A empresa atende 993 mil unidades consumidoras localizadas em 73 municípios de Mato Grosso do Sul. Confira os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores: Energisa Mato Grosso do Sul – (-1,69%) [redução]; Baixa tensão – (-1,58%); Alta tensão – (-2,68%); Média tensão – (-1,92%). (Aneel – 04.04.2017)
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9 Energisa Minas Gerais: redução da tarifa
A Aneel determinou a redução da tarifa de até 10,90% nas contas de luz dos clientes da Energisa Minas Gerais, exclusivamente no mês de abril. Já a partir de maio, as tarifas estarão até 1,05% mais baixas do que o valor relativo ao consumo do mês de março. Essa diferença é referente à revisão de valores pagos a mais, em 2016, pela parcela do EER correspondente à contratação da energia da Usina Nuclear de Angra III. Este montante foi arrecadado mensalmente pelas distribuidoras nas contas de luz e integralmente repassado à CCEE ao longo do ano passado. Na Zona da Mata e Campo das Vertentes, serão beneficiados os consumidores de diferentes cidades. O novo valor é válido até a data do próximo reajuste tarifário que, no caso da Energisa, ocorre em junho. (G1 – 04.04.2017)
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10 Emissão de debêntures: Cteep conclui captação de R$ 300 mi
A transmissora Cteep informou ao mercado que concluiu a captação de R$ 300 mi por meio da quinta emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em séria única. Os recursos serão utilizados em sua totalidade para o pagamento de dívidas relacionadas aos projetos que ocorreram em prazo de até 24 meses contados do encerramento deste anúncio. A maior parte dos títulos foi adquirida por pessoas físicas (58,30%), seguido por instituições financeiras (21,07%), instituições intermediárias participantes em consórcio (14,53%) e fundos de investimentos (6,08%). O banco que intermediou a operação foi o Santander (Brasil). A informação foi no site da CVM. (Agência Canal Energia – 04.04.2017)
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11Belo Monte Transmissora de Energia é autorizada a implantar reforços na subestação Xingu
A Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE) foi autorizada a implantar reforços na subestação Xingu, destinados a complementar a infraestrutura em 500 kV para a conexão do 1º Bipolo em corrente contínua Xingu-Estreito. A empresa terá direito a parcela adicional de Receita Anual Permitida de R$ 8,356 milhões. A obra tem prazo de 12 meses para ser concluída, e a BMTE terá 120 dias para apresentar solução para o remanejamento da estrada vicinal que atravessa a área da ampliação do barramento da subestação. A autorização foi publicada no DOU do dia 3 de abril. (Agência Canal Energia – 04.04.2017)
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12 Celpa pretende ampliar benefício da tarifa social à 300 mil famílias na capital
Famílias de baixa renda de Belém podem entrar no benefício da tarifa social na conta de energia elétrica e garantir desconto de até 65% na tarifa elétrica. Uma parceria entre Prefeitura de Belém e as Celpa pretende ampliar o programa à 300 mil famílias na capital. É requerido que essas famílias interessadas possuam o Número de Inscrição Social (NIS). A parceria entre os órgãos facilitará e ampliará o cadastro de famílias de baixa renda no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), que dá acesso ao NIS. Com este número, o cidadão faz o cadastro na Celpa e garante o acesso ao desconto na tarifa de energia elétrica. (G1 – 04.04.2017)
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13 Indra lança software de georreferenciamento voltado para distribuidoras
A Indra, empresa global de consultoria e tecnologia, apresentou ao mercado uma solução que vai ajudar as distribuidoras de energia a se adequarem as novas regras de georreferenciamento da rede estipuladas pela Aneel e válidas a partir de 2018. Em consequência da resolução normativa, as concessionárias de distribuição estão obrigadas a fornecer desde janeiro de 2011 à Aneel o cadastro georreferenciado completo das linhas e redes de distribuição, dentro de um modelo de dados padrão, o BDGD. Até 2017, as distribuidoras enviavam somente os ativos cadastrados no GIS. Para 2018 também será necessário o envio de dados regulatórios de operação, recursos humanos e outros. Frente a esta nova necessidade, a Indra antecipou a customização de sua solução, dando origem ao InGRID BDGD, que atenderá ao novo modelo. (Agência Canal Energia – 04.04.2017)
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Leilões
1 Ministério de Minas e Energia fará leilão para ampliar estrutura elétrica de Santarém
O MME autorizou a realização de um leilão para a ampliação da estrutura elétrica e aumento da oferta de energia em Santarém e nos municípios do oeste do Pará. O leilão será realizado no dia 24 de abril. O sistema que abastece a região vem do linhão de Tucuruí, que não está conseguindo suprir as necessidades energéticas locais. Ao todo serão 7.400 km de linha de transmissão, 35 lotes, compreendendo 20 estados incluindo o Pará. (G1 – 04.04.2017)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Ministro de Minas e Energia diz que não há risco de desabastecimento no país
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse hoje (4/04) que não há risco de desabastecimento no país ao comentar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que vai vigorar neste mês de abril. Os consumidores de energia elétrica vão pagar R$ 3 a mais para cada 100 kWh consumidos. (Agência Brasil– 04.04.2017)
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2 Números dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste mantiveram os níveis em 41,6%, a mesma marca do dia anterior. De acordo com informações do ONS, a energia armazenada é de 84.479 MWmês e a ENA é de 39.530 MWm, que é 68% da MLT. A hidrelétrica de Furnas opera com 44,72% e a de Emborcação, com 35,98%. No Nordeste, os reservatórios subiram 0,2% e estão operando com volume de 21,9%. a energia armazenada é de 11.329 MWmês e a energia natural afluente é de 2.864 MWm, que equivale a 23% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está com 15,55% da capacidade. No Sul do país, houve redução de 0,5% nos níveis na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 8.539 MWmês e a ENA é de 2.988 MWm, que é 42% da MLT. A usina de Passo Real está com 64,58% da capacidade. Na região Norte, o volume de 64,7% é o mesmo do dia anterior. A energia armazenada é de 9.731 MWmês e a ENA é de 14.696 MWm, que equivale a 35% da MLT. A usina de Tucurui está com volume de 99,77%. (Agência Canal Energia – 04.04.2017)
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3 Salvador tem queda de energia devido às chuvas
Um desligamento automático às 11h07min na última segunda-feira, 3 de abril, do barramento de 69 kV e dos transformadores da SE Pituaçu, na Bahia, levou a interrupção de 253 MW de carga da Coelba na região Metropolitana de Salvador. Informações do ONS, que apura a causa do desligamento, dão conta que o tempo chuvoso com raios pode ter causado o desligamento. Às 11:12, começou o restabelecimento das cargas interrompidas com a transferência de 45 MW para a SE Matatue 11 MW para a SE Cotegipe. Segundo o ONS, às 11 h 25 min teve início a normalização dos equipamentos da SE Pituaçu, que terminou às 11h31min. Às 11 h 27 min foi iniciado o restabelecimento do restante das cargas a partir da SE Pituaçu, sendo concluído às 11h32min. (Agência Canal Energia – 04.04.2017)
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4 Fevereiro apresenta alta de 2,80% no consumo de energia
Apesar do desempenho fraco do setor de materiais de construção, há sinais de aumento do consumo de energia entre fevereiro de 2016 e fevereiro de 2017 em seis das doze categorias monitoradas pelo Índice. Quando se olha apenas para o mês de fevereiro de 2017, há um aumento esperado na demanda de energia sobre janeiro de 2017, relacionado à retomada das atividades de diversos setores. Mesmo com menos dias no mês, fevereiro apresentou alta de 2,80% no consumo. Onze das doze categorias monitoradas pelo Índice Comerc Energia registraram aumentos. À exceção de Siderurgia e Metalurgia, cuja retração na demanda foi de 0,66%, todos os demais segmentos apresentaram aumento no consumo de energia em relação a janeiro, sendo que, em cinco deles, o aumento foi superior a 5%. Além disso, nos últimos doze meses, o consumo de energia oscilou bastante de um mês para o seguinte, o que demonstra um movimento hesitante na retomada da atividade econômica. (Agência Canal Energia – 04.04.2017)
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Meio
Ambiente
1 Estrada pode virar opção de recarga para veículos elétricos
Depois dos carros com sistemas híbridos e elétricos, as estradas também passarão a adotar soluções para contribuir com a redução da poluição e com um conceito de mobilidade mais eficiente. No vilarejo de Tourouvre-au-Perche, na França, por exemplo, a empresa Colas criou um quilômetro de estrada com painéis solares. Revestidas com resina de silício, as placas suportam o peso dos veículos que transitam por ali, inclusive caminhões. Inicialmente, o projeto vai durar dois anos. A construção do trajeto é fruto de investimento de US$ 5 mi (R$ 15,5 mi, aproximadamente). As placas solares têm capacidade para alimentar a iluminação pública da cidade, de cerca de 5 mil habitantes. O projeto, além de reduzir custos, garante que os veículos “verdes” recarregados no município sejam abastecidos por meio de uma fonte renovável. (O Estado de São Paulo – 05.04.2017)
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2 Scania estuda criação de estradas e ruas que funcionam como fonte de energia
Na Suécia, a Scania participa de dois projetos para criar estradas e ruas mais avançadas. Um dos programas, para recarga de baterias de ônibus sem fio, é desenvolvido em parceria com o Instituto Real de Tecnologia, na cidade de Södertälje. Quando o veículo para em um determinado ponto, automaticamente as baterias começam a ser recarregadas por indução, por meio de bases sob o asfalto. No atual estágio de desenvolvimento, os ônibus precisam ficar cerca de 7 minutos parados para que a recarga ocorra. Há estudos em curso para reduzir esse tempo. Trocando os ônibus movidos a diesel por híbridos em 42 das 500 rotas da cidade de Estocolmo, o projeto prevê redução de 3% no custo total por ano no transporte e 40% nas emissões de dióxido de carbono. O outro projeto, na região de Gavleborg, tem dois quilômetros de estradas com linhas eletrificadas para caminhões híbridos equipados com pantógrafos, como os trólebus. A proposta cria uma rede para que os caminhões percorram a maior parte do trajeto usando só o motor elétrico, que gera 130 kW e 107 mkgf. Já os propulsores a gás, biodiesel ou etanol são utilizados apenas em deslocamentos fora dos trechos rodoviários.Como a linha elétrica fica por cima, a mobilidade de outros tipos de veículos na rodovia não é prejudicada. (O Estado de São Paulo – 05.04.2017)
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Energias Renováveis
1 Exosun: empresa consegue credenciamento junto ao Finame do BNDES
A Exosun, empresa que fornece trackers para a indústria solar fotovoltaica, conseguiu obter do BNDES o código Finame para o Exotrack HZ, número 3418617, garantindo o cumprimento das exigências brasileiras de produção de conteúdo local pela subsidiária no Brasil. De acordo com o CEO da empresa no país, Luiz Carlos Alves Lima, companhia trabalhou em 2016 para obter 70% de nacionalização do equipamento. Hoje a Exosun produz no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia e possui capacidade de produção anual de 280 MW. A empresa lembra que o mercado brasileiro tem mais de 2GW para serem construídos antes de novembro de 2018, dos quais 92% serão instalados com a tecnologia de seguidores solares. Além disso, o mercado de geração distribuída em forte expansão tem também requisitado o uso dos seguidores solares, sobretudo para projetos acima de 1,0 MWp, onde o uso dessa tecnologia demonstra-se atrativa do ponto de vista de investimento comparado ao retorno proporcionado. (Agência Canal Energia – 04.04.2017)
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2 Tereos: emissão R$ 300 mi em recebíveis do agronegócio
A Guarani (que passará a se chamar Tereos Açúcar e Energia Brasil), controlada pelo grupo francês Tereos, fará uma oferta de R$ 300 mi em Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA). A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu rating preliminar “AA-” à emissão . A emissão será feita em 24 de maio e poderá ser acrescida de um lote adicional de 20% e outro suplementar de 15%, a depender da demanda. A remuneração será definida no processo de bookbuilding, em 3 de maio. Os certificados terão prazo de três anos, vencendo em 22 de maio de 2020. A emissão será feita pela Vert Securitizadora, lastreada em Cédula de Produto Rural Financeira emitira pela Guarani. O coordenador líder da emissão é a XP Investimentos e os demais coordenadores são o Citi e Itaú BBA. A consultoria FG/A é a assessora financeira da devedora e a PMKA Advogados é sua assessora legal. A Lefosse Advogados é a assessora dos coordenadores. Os recursos serão utilizados para atividades relacionadas ao agronegócio, como financiamento da compra de cana-de-açúcar, pagamento de arrendamentos rurais, aquisição de insumos e processamento, industrialização e comercialização de produtos agroindustriais. (Valor Econômico – 04.04.2017)
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3 NexSteppe anuncia parceria com a Embrapa para comercializar sorgo biomassa
A NexSteppe anunciou na segunda-feira (3/3) uma parceria com a Embrapa para comercializar o híbrido de sorgo biomassa BRS 716, criado para cogeração de energia por meio da queima de biomassa. O produto foi primeiro híbrido de sorgo biomassa gerado e desenvolvido pela Embrapa para atender o setor de bioenergia no Brasil. O BRS 716, com potencial produtivo superior a 100 toneladas de matéria fresca por hectare para semeio na safra outubro/novembro, chega ao mercado no mês de setembro O produto fará parte da linha Sorgo Palo Altoda NexSteppe também dedicada à produção de biomassa para energia elétrica. Palo Alto é comercializado desde 2010 e pode ser utilizado como complemento ao cavaco de madeira e ao bagaço da cana-de-açúcar para cogeração de energia. (Brasil Energia – 04.04.2017)
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4 Gustavo Buiatti assume presidência da Alsol Energias Renováveis
O engenheiro Gustavo Malgoli Buiatti é o novo presidente da Alsol Eneregias Renováveis, que passou por processo de aceleração pela Algar. O executivo, que fundou a empresa, ocupava o cargo de diretor técnico-operacional. Já Ronaldo Passeri, que era responsável pela área administrativo financeira, assumiu a área de Business Development. Outra mudança foi a chegada do administrador Maurício Lemos, que vai ocupar o cargo de diretor superintendente de operações. Antes de chegar à Alsol, o executivo atuava como diretor superintendente do Centro de Soluções Corporativas da Algar. Outro reforço é Bárbara Rubim, que foi contratada para atuar como especialista em Desenvolvimento de Negócios, Regulação e Relações Institucionais. Antes de se juntar à Alsol, a advogada coordenava a campanha de energias renováveis do Greenpeace Brasil. O objetivo das mudanças é expandir a área de atuação em cidades de Minas Gerais e Goiás. (Brasil Energia – 04.04.2017)
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Gás
e Termelétricas
1 Brookfield compra parte de gasoduto NTS da Petrobrás
A Petrobrás finalizou nesta terça-feira, 4, a operação de venda de 90% das ações da companhia na rede de gasodutos Nova Transportadora do Sudeste (NTS) para a Brookfield. A operação foi anunciada em 23 de setembro de 2016. Também nesta terça-feira, após a conclusão da primeira transação, a estatal anunciou que a Itaúsa, holding que controla o Itaú Unibanco, adquiriu uma fatia de 7,65% das ações da NTS, investimento que totaliza US$ 292,3 mi. Com a conclusão das duas transações nesta data, a NTS passa a ter como composição societária a Brookfield, com 82,35% de participação, Petrobrás com 10% e Itaúsa com 7,65%. O Conselho de Administração da NTS será composto por sete membros indicados pela Brookfield, dois pela Petrobrás e um pela Itaúsa. A Itaúsa participará do acordo de acionistas juntamente com as outras duas companhias. Em fato relevante enviado à CVM, a estatal informa que a operação foi concluída com o pagamento, ocorrido nesta data, de US$ 4,23 bi, após o cumprimento de todas as condições precedentes e ajustes previstos no contrato de compra e venda. (O Estado de São Paulo – 04.04.2017)
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2 Cigás: licitação para obras de ampliação da rede será aberta ainda esse semestre
A Cigás pretende abrir uma licitação ainda no primeiro semestre de 2017 para contratar a empresa que fará as obras de ampliação da rede no Amazonas. No momento, o processo de licitação para a contratação das obras ainda ocorre internamente. A intenção da companhia é ampliar a malha em dois quilômetros na Rodovia AM-010, com o objetivo de atender a indústria. “A companhia entende que a região é estratégica, com potencial para chegada de novas empresas interessadas em operar com o energético’, explicou a Cigás. Em 2017, a expectativa da Cigás é conseguir atender 71 novos clientes. No momento, a companhia trabalha para definir expansão e plano de investimentos para 2018. A previsão é construir novos ramais de atendimentos destinados aos clientes do Conjunto Vieiralves, na região centro-sul de Manaus, que recentemente recebeu uma expansão de quatro quilômetros e tem previsão de uma nova expansão, de sete quilômetros. (Brasil Energia – 04.04.2017)
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3 Florianópolis será sede de evento sobre gás natural
A cidade de Florianópolis sediará, entre os dias 20 e 23/5, o Encontro Anual do Comitê de Utilização. O evento é realizado pelo Internacional Gas Union. As inscrições para o encontro se iniciam no final do mês de março. O evento, que terá como um dos temas a discussão sobre o suprimento de gás natural para a região Sul e Mato Grosso do Sul, contará com a presença de especialistas de cerda de 30 países. Desde o anúncio feito pela Petrobras, em fevereiro, de que vai reduzir a importação do gás natural da Bolívia para 45% do volume atual, surgiu a necessidade de iniciar negociações com novos players do setor e começar a buscar novas alternativas de suprimento, além de discutir questões de infraestutura de transporte e distribuição. (Brasil Energia – 04.04.2017)
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Economia Brasileira
1 Meirelles crê em crescimento da economia de 2,7% no fim do ano
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou a dizer que a retomada da confiança no país, nos segmentos industrial, empresarial e de consumo, “melhorou muito” e que “há condições para retomada do crescimento em níveis mais razoáveis”. Em palestra para investidores reunidos pelo Bradesco em São Paulo, o ministro admitiu que é muito questionado sobre por que a economia está demorando para recuperar desempenho positivo e voltou a explicar que o Brasil está na pior recessão de sua história e que a atual crise leva mais tempo para ser superada “por causa da forte sensação de imprevisibilidade e insustentabilidade das contas públicas e da alavancagem das empresas e das famílias”. Mas o ministro apontou que, no cenário atual, já enxerga redução do endividamento empresarial e individual, com empresas recompondo balanços e entrando em melhores condições de retomar investimentos. Além disso, Meirelles também observou que a despesa com juros também vem caindo, chegando a 6,2% do PIB no acumulado de 12 meses encerrados em fevereiro ante 9% na comparação com agosto de 2015. Ele também citou as previsões de crescimento da economia neste ano, reconhecendo que a projeção oficial de 0,5% é baixa, mas que no fechamento do ano o país estará crescendo a 2,7% na comparação do último trimestre de 2017 com o mesmo intervalo de 2016. (Valor Econômico – 04.04.2017)
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2 Ministro do planejamento ressalta o processo de redução do endividamento das empresas
O ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira destacou que setembro de 2016, o endividamento das estatais caiu para R$ 448 bilhões - ante R$ 544 bilhões no final de 2015. Ele salientou que houve redução na geração de dividendos das empresas, que caiu cerca de 60%, atingindo R$ 11,6 bilhões, em relação ao pico de 2012, de R$ 36,98 bilhões. Essa queda reflete a queda da rentabilidade das empresas e os ajustes por elas implementados. Segundo Oliveira, em 2016 houve também crescimento dos aportes da União nas estatais, somando R$ 6 bilhões. Segundo o ministro, a melhora na alavancagem tem sido bem recebida pelo mercado. O boletim também mostra que quase triplicou o volume de patrimônio líquido negativo das empresas estatais brasileiras, passando de R$ 9,7 bilhões em 2015 para R$ 24,6 bilhões em 2016. Dyogo disse ainda que os reajustes salariais do quadro de trabalhadores das estatais ficaram próximos à inflação medida pelo IPCA até junho do ano passado, sendo a maior parte abaixo disso. O boletim, segundo Dyogo, mostra um desbalanceamento de gênero nas estatais - 65% da força de trabalho é masculina e 35%, feminina. "A boa notícia é que entre os novos, as pessoas que têm até três anos de casa, já é praticamente igual essa divisão", afirmou. "Isso sinaliza que, no futuro, essa diferença de ocupação de gênero será reduzida." (Valor Econômico – 05.04.2017)
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3 Firjan: 13 Estados têm gastos de pessoal acima do limite em 2016
Das 27 unidades da federação, 13 terminaram o ano passado com gastos de pessoal acima do limite de 60% da Receita Corrente Líquida (RCL) estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), segundo consta do levantamento "A situação fiscal dos Estados", divulgado na tarde desta terça-feira pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). De acordo com o estudo, o problema das contas públicas estaduais não é explicado por elevados estoques de dívidas contraídas no passado - este é um problema de poucos. "Uma renegociação das dívidas com a União não deve contemplar todos os Estados", afirmou o economista-chefe da Firjan, Guilherme Mercês, acrescentando que a inclusão de todos os entes etaduais faria a União ter um custo financeiro enorme e desnecessário. (Valor Econômico – 04.04.2017)
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4 Com errata, relatório do BC projeta inflação mais baixa
O BC publicou, ontem à noite, uma errata do Relatório de Inflação (RTI) divulgado na semana passada. As projeções para o IPCA em dois diferentes cenários de uma das mais importantes peças de comunicação da autoridade monetária foram ajustadas para baixo de forma relevante. Após as correções, no cenário com taxas de juros e câmbio constantes, o antigo "cenário de referência", a projeção para 2017 caiu de 3,9% para 3,6% e para 2018 recuou de 4% para 3,3%, uma queda de 0,7 ponto percentual. Segundo o BC, "a projeção é menor do que no cenário anterior porque, como a trajetória da inflação é de queda, o pressuposto de taxa de juros nominal constante resulta em aumento na taxa de juros real, pressionando ainda mais a inflação para baixo." Já no cenário híbrido, com taxa de câmbio da pesquisa Focus e taxa Selic constante, a projeção para 2017 caiu de 3,9% para 3,7% e para 2018 mudou de 4,2% para 3,5%. Em nota, o BC diz que "foi corrigido erro operacional no cálculo dos valores referentes às projeções de inflação". (Valor Econômico – 05.04.2017)
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5 Queda da Selic reduz em R$ 20 bi subsídio à TJLP
Apesar de a redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) na semana passada - de 7,5% para 7% ao ano - representar, em um primeiro momento, um aumento das despesas para o governo, a queda esperada da taxa Selic neste ano deve contribuir para reduzir o diferencial de juros e, consequentemente, do subsídio implícito nessas operações. Estudo realizado pelo Departamento Econômico do banco Santander sobre o impacto da mudança da TJLP para as empresas estima que a cada ponto percentual de redução da diferença entre a taxa Selic e a TJLP há uma economia de R$ 5 bilhões por ano nos subsídios implícitos, considerando um estoque de cerca de R$ 500 bilhões de financiamento concedido pelo BNDES atrelado à TJLP. Parte dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional para financiar os empréstimos subsidiados concedidos pelo BNDES está atrelada à Selic. Considerando a queda projetada da Selic média no boletim Focus, de 14% em 2016 para 10,38% no fim de 2017, e o recuo da TJLP média de 7,5% no ano passado para 7,125% neste ano, a economia do governo em subsídios neste ano seria da ordem de R$ 20 bilhões, estima o Santander. (Valor Econômico – 05.04.2017)
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6 Dólar ontem e hoje
Hoje, o dólar comercial é negociado em baixa nos primeiros negócios, a moeda americana cedia 0,35%, para R$ 3,0870. Ontem, o dólar comercial caiu 0,52%, a R$ 3,0977 - menor patamar de encerramento desde 22 de março (R$ 3,0962). (Valor Econômico – 04.04.2017 e 05.04.2017)
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Internacional
1 Acordo sobre EBY é adiado devido a crise política
A viagem que estava programada do presidente paraguaio, Horacio Cartes, para Buenos Aires, Argentina, esta semana foi adiado para após a Páscoa. Isto foi confirmado ontem pelo chanceler Eladio Loizaga que disse que o presidente "quer dedicar-se ao diálogo”, tendo em conta a crise política que despertou com a intenção de incluir a reeleição na Constituição, através de uma emenda. Em relação aos termos do acordo admitiu que "há números a serem ajustados", acrescentando que "é a prioridade número um" para o governo. Entre os números que foram aceitos aparece o de compensação pelos terrenos alagados, o que ficaria em torno de US$ 890 mi, dos quais 80% correspondem ao Paraguai, ou seja, US$ 712 mi e 20% para a Argentina, US$ 178 mi. Estes montantes serão pagos em 10 parcelas anuais a cada país pagos pela EBY. Em relação à dívida, as fontes disseram que será de cerca de US$ 4.000 mi, a serem pagos em 30 anos, embora que ainda não se sabe os valores que teriam sido "descontados" e os conceitos do mesmo. (ABC Color – Paraguai – 05.04.2017)
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2 Técnicos paraguaios vêem inciso do Tratado de Yacyretá desrespeitado
Técnicos do setor elétrico alertam sobre a possibilidade de que o povo paraguaio terminarem pagando os 20 anos de consumo de energia argentina de Yacyretá, desde 1994 a 2014. A este respeito, José Luis Enciso disse que o parágrafo IX do Anexo C estipulava claramente que Ebisa (Argentina) deve pagar 95% e a ANDE 5% da dívida de Yacyretá. "O que eles pretendem agora é que nós, os consumidores, paguemos através de futuras taxas o que não será pago pela Ebisa. Paraguai desde 2014 teve a sua quota contratada, independentemente do montante da dívida ", disse ele. (ABC Color – Paraguai – 05.04.2017)
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3 Argentina e Brasil normalizaram sua demanda de gás da Bolívia
Argentina e Brasil normalizaram em março a sua demanda de gás proveniente da Bolívia. O primeiro fechou uma média de 17,7 MMmcd e o segundo, uma média de 24 MMmcd. Ambos os requisitos estão dentro dos termos dos contratos. De dezembro de 2016 a fevereiro deste ano, os mercados do Brasil e da Argentina cairam a demanda por gás porque geraram energia com suas próprias hidrelétrica. Esta situação pôs em alerta o governo boliviano, devido a sua queda nas suas receitas. A produção de gás e petróleo é tributado pelo Imposto Direto aos Hydrocarbon (IDH). Os recursos gerados por esta atividade econômica são distribuídos para os governos, municípios, universidades públicas e fundos públicos, entre outros. As regiões produtoras, além de Beni e Pando, também recebem royalties da exploração de petróleo. De acordo com a YPFB Transportes em março sua demanda energética diária alcançou uma média de 53,7 mi, dos quais 41,7 mi foram para o Brasil e Argentina e o restante 12 mi foram para o mercado interno. A atual produção de gás natural no país atingiu 61 mi. (La Razón – Bolívia – 04.04.2017)
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4 Álcool boliviano recebe proposta de empresas italianas, peruanas, colombianos e romenias
Easba relatou que empresas de quatro países mostraram interesse em comprar álcool. A açucareira estatal instalada em La Paz realiza a valorização dos preços de venda e os custos de transporte do produto. O gerente-geral da Empresa Açucareira de San Buenaventura (Easba), Ramiro Lizondo, disse que a empresa comercializará a US$ 0,42 por litro de álcool colocado na planta e irá dependerá dos compradores o transporte para o seu destino final. "Há uma demanda significativa de álcool, porque há empresas da Roménia, Colômbia, Itália e Peru que nos fizeram formalmente solictações, por isso, estamos avaliando os preços, custos de transporte e todas essas coisas", disse ele. A empresa espera produzir pelo menos 2,5 mi de litros de álcool, que é maior do que o que produzido na primeira colheita, que foi 1,3 mi, e foi vendido para uma empresa italiana e peruana, e pelo qual foi obtido Bs 3 mi. Easba vendeu 713 MW de energia elétrica para o SIN, que representa uma grande contribuição, lembrou o gerente. (Cambio – Bolívia – 04.04.2017)
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5 Douglas-Westwood acredita que a capacidade de fornecimento de GNL crescerá entre 2018 e 2020
A capacidade de fornecimento global de GNL crescerá 90 milhões de tpa entre 2018 e 2020, acredita a Douglas-Westwood (DW). De acordo com a DW, a capacidade global de liquefação chegará a 400 milhões de tpa até o final de 2017. O volume saiu de 121 milhões de tpa em 2000 para 270 milhões de tpa em 2010. A consultoria acredita que o mercado do energético continua com um equilíbrio precário entre fornecimento e demanda. Nos últimos 12 meses, os preços do gás conseguiram se recuperar mais do que os do barril de petróleo. Entre abril de 2016 e março de 2017, o preço spot do gás teve alta de 56%, enquanto o barril cresceu 43%. No entanto, a DW atribui a recuperação aos cortes nos gastos de upstream, atrasos em projetos e problemas técnicos em alguns terminais e acredita que ainda haverá novos aumentos na capacidade de produção, devido aos projetos sancionados antes da crise. Nos últimos dez anos, o aumento na capacidade de crescimento de GNL veio tanto de fontes convencionais como não convencionais, impulsionadas pela expectativa de crescimento na demanda. (Brasil Energia – 04.04.2017)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Ana Vitória, Hevelyn Braga, Izadora Duarte, Juliana Lima, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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