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IFE: nº 4.280 - 14 de março de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Pedro Verdelho, diretor da agência portuguesa de regulação e pesquisador português associado do GESEL, faz palestras no Brasil
2 Paulo Afonso derruba na justiça decisão da Aneel
3 Projeto prevê que consumidor possa suspender gratuitamente serviços contratados
4 CVU da UTE Araguaia será de R$ 944,25/MWh
5 Artigo de Claudio Sales: “Energia sustentável”
Empresas
1
Taesa avalia oportunidades de expansão
2 Taesa mira ativos da Eletrobras
3 Casa dos Ventos conclui obra de ampliação de hidrelétrica na BA
4 Cemig leva programas a consumidores da região do Jequitinhonha
5 CEEE-D compra registradores para combater perdas
6 Sonda lança nova unidade de negócios dedicada a utilities
7 EDP realiza ações de eficiência energética em SP
8 Boa Energia, da EDP, se destaca como projeto de eficiência energética
9 BBCE projeta 4,5 GWh em transações em 2017
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Números dos reservatórios pelo Brasil
Energias Renováveis
1
Fitch atribui rating para emissão de R$ 42,4 mi de parque eólico da Ômega
2 Totum aposta em crescimento expressivo da venda de certificados renováveis
3 Totum: dois tipos de Certificados de Energia Renovável
4 Cooperativa educacional no ES completa um ano de geração solar com economia de 70% nas contas de luz
Gás e
Termelétricas
1 Volume de GNV comercializado pela Gasmig em fevereiro cresce 3,5%
Grandes
Consumidores
1 Suzano estrutura fundo com Rabobank para financiar cliente local
Economia Brasileira
1 Projeção de PIB do governo fica próxima à do mercado
2 Produção industrial recua em 5 de 14 locais analisados em janeiro
3 Recuperação de crédito cai em fevereiro, aponta Boa Vista SCPC
4 Serasa: Dívidas atrasadas de brasileiros somavam R$ 270 bi em janeiro
5 Juro futuro fecha em queda dias antes de Fed decidir sobre taxa básica
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Siemens liberada para criar gigante eólica
Biblioteca Virtual do SEE
1 SALES, Claudio J. D.. “Energia sustentável”. O Globo. Rio de Janeiro, 11 de março de 2017.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Pedro Verdelho, diretor da agência portuguesa de regulação e pesquisador português associado do GESEL, faz palestras no Brasil
Pedro Verdelho, diretor de tarifas e preços da agência portuguesa de regulação de energia elétrica (ERSE) e pesquisador associado do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ), está no Brasil para uma série de palestras e reuniões com diferentes temas. Verdelho, já passou por Itaipu, em Foz do Iguaçu, pela Enel Distribuição Rio, em Niterói, e EPE, no Rio de Janeiro. Ele ainda fará, junto ao coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, e outros pesquisadores do Grupo, palestras e reuniões em diversas instituições: no Rio de Janeiro, estará na UFRJ e no ONS. Em São Paulo falará na CCEE, na EDP e na CTEEP. Por fim, palestrará na Aneel, em Brasília. As palestras do diretor da ERSE abarcarão temas como a transformação do Setor Elétrico europeu, o aperfeiçoamento da estrutura tarifária e introdução de tarifas dinâmicas, a promoção da eficiência no consumo de energia elétrica, e a evolução dos custos marginais de fornecimento do Setor Elétrico. (GESEL-IE-UFRJ – 14.03.2017)
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2 Paulo Afonso derruba na justiça decisão da Aneel
A cidade de Paulo Afonso (BA) conseguiu anular na justiça uma decisão da Aneel que afetaria o valor de Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH) pagos ao município pela operação da UHE Paulo Afonso IV (2.462 MW), de responsabilidade da Chesf. Pela decisão, o município, que divide o projeto com Delmiro Gouveia (AL), continua recebendo os “royalties” da hidrelétrica integralmente. A decisão do TRF1, vara única de Paulo Afonso, emitida na última semana, tirou da pauta da reunião da diretoria da agência, marcada para o dia 7, a decisão sobre o novo cálculo das CFURHs da usina. O embate começou com a publicação da resolução homologatória número 1.236 de 2011, que considerou que os reservatórios das usinas hidrelétricas de Paulo Afonso IV e Apolônio Sales (400 MW, entre Delmiro Gouveia e Santa Brígida-BA) deveriam ser considerados como um único reservatório, por suas características técnicas e operativas. E estabeleceu novos montantes de repasse do ganho de energia. O município de Paulo Afonso já tinha conquistado uma liminar suspendendo o efeito dessa resolução, mas a Aneel realizou uma audiência pública para discutir o recálculo e discutiria o resultado na semana passada. Para o juiz federal João Paulo Pirôpo de Abreu, porém, “a realização da audiência pela ANEEL para rediscutir os coeficientes de distribuição (...), nada mais é que uma manifestação implícita do requerido [Aneel], visando descumprir e, por que não dizer burlar, a decisão proferida por este Juízo, que determinou a suspensão dos efeitos da Resolução n. 1.236/2011 da ANEEL, e que continua em plena vigência”, em sua decisão (Decisão TRF1). O juiz determinou, ainda, que a Aneel pague multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento da decisão. Procurda, a agência não comentou o assunto com a reportagem. (Brasil Energia – 13.03.2017)
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3 Projeto prevê que consumidor possa suspender gratuitamente serviços contratados
O consumidor poderá ter o direito de solicitar a interrupção do fornecimento de serviços de prestação continuada ou de serviços contratados por tempo definido uma vez a cada semestre, gratuitamente. É o que estabelece projeto de lei do Senado (PLS 24/2013), de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). O projeto acrescenta dispositivos ao Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990) para obrigar o fornecedor a suspender a prestação de serviços que podem incluir, por exemplo, televisão por assinatura, telefonia, energia elétrica, água e academias de ginástica. Segundo a autora da proposta, o objetivo é possibilitar ao consumidor, durante o período de férias ou por qualquer outra razão, a suspensão temporária do fornecimento dos serviços. Em nenhum caso, os fornecedores devem cobrar pela suspensão ou pelo restabelecimento do serviço prestado. Atualmente, a proposta encontra-se na Comissão Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). (Agência Senado - 10.03.2017)
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4 CVU da UTE Araguaia será de R$ 944,25/MWh
A Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu aprovar na última sexta-feira, 10 de março, o Custo Variável Unitário de R$ 944,25/MWh da UTE Araguaia. O valor deverá ser aplicado no processo de contabilização do mês de fevereiro de 2017 na Câmara de Comercialização para o ressarcimento dos custos variáveis da Eletronorte, dona da usina. (Agência CanalEnergia – 13.03.2017)
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5 Artigo de Claudio Sales: “Energia sustentável”
Em artigo publicado no jornal O Globo, Claudio J. D. Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, trata da melhora da distribuição e serviços de energia e como a tarifação interfere nisso. Ele relata que A antecipação da revisão tarifária é crucial para evitar o desequilíbrio insustentável de uma empresa que contrata mais de dez mil trabalhadores e que é um dos maiores contribuintes de impostos do combalido Estado do Rio de Janeiro. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 14.03.2017)
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Empresas
1 Taesa avalia oportunidades de expansão
A Taesa, transmissora de energia que tem a mineira Cemig e o FIP Coliseu entre seus controladores, vê "excelente oportunidade" de aquisição das linhas de transmissão da Eletrobras, no âmbito do plano de venda de ativos da estatal elétrica, de R$ 4,6 bi este ano. Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Marcus Aucélio, a Taesa também avalia oportunidades de aquisição de ativos das espanholas Abengoa e Isolux no Brasil. Com relação à Eletrobras, segundo Aucélio, a estatal tem necessidade de fluxo de caixa e há uma percepção de que a companhia venderá ativos de transmissão. "Vemos uma excelente oportunidade para a Taesa", disse, durante teleconferência com analistas e investidores, sobre os resultados da transmissora em 2016. "Temos capacidade financeira e estamos aguardando informações em relação aos próximos passos de venda de ativos da Eletrobras, como da Abengoa e Isolux", afirmou o executivo. "Estamos atentos a oportunidades de crescimento", completou ele, lembrando a expectativa de haver três leilões de transmissão este ano e de oportunidades de fusões e aquisições - o que ele considera ser os dois pilares de crescimento da companhia - desde que atenda à disciplina financeira e o retorno para o acionista estipulados pela empresa. (Valor Econômico – 14.03.2017)
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2 Taesa mira ativos da Eletrobras
Sobre a Eletrobras, os potenciais negócios [da companhia Taesa] estão nas subsidiárias Eletrosul e principalmente Chesf, que possuem portfólio de ativos de transmissão com compromisso de construção, mas estão atrasados ou ainda não saíram do papel. Com relação ao próximo leilão de linhas de transmissão da Aneel, marcado para 24 de abril, Marcus Aucélio, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, afirmou que a pretensão da Taesa é "entrar forte" no certame, com recursos da ordem de R$ 2 bi. A empresa está estudando parcerias para o leilão, mas também pode disputar sozinha alguns lotes. "Nossa pretensão é entrar forte nesse leilão", afirmou Aucélio. "Com relação a parcerias, não temos nada fechado. Podemos ir sozinhos ou com parceiros". No último leilão, em outubro, a Taesa arrematou quatro lotes, sendo dois em parceria com a Cteep. Questionado sobre as condições de financiamento para o próximo leilão, o diretor afirmou que a sinalização do BNDES é de manutenção das condições definidas para o último certame. Sobre debêntures de infraestrutura, o executivo afirmou que há um apetite maior por parte do mercado. "Os prazos estão ficando mais longos e isso facilita toda nossa estratégia financeira. E, com essa redução da taxa de juros, vemos um interesse maior". O próximo leilão da Aneel vai ofertar 7,4 mil km de linhas de transmissão, em 20 Estados, divididos em 35 lotes. O investimento total previsto nos projetos é de R$ 13,1 bi e receita anual permitida máxima de R$ 2,7 bi. (Valor Econômico – 14.03.2017)
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3 Casa dos Ventos conclui obra de ampliação de hidrelétrica na BA
A Casa dos Ventos, do empresário Mário Araripe, concluiu no último fim de semana as obras de renovação e ampliação da capacidade da pequena central hidrelétrica (PCH) Candengo, na Bahia. Com esse trabalho, a potência instalada da usina passa de 2 MW para 11 MW, com a energia destinada ao mercado livre. Segundo Araripe, apesar de a companhia, que completa dez anos em 2017, ter maior foco em geração eólica, a empresa estuda a viabilidade de projetos em outras fontes para diversificar seu portfólio. “A geração em Candengo é bastante complementar a dos nossos complexos eólicos e isso traz valor para a companhia. Também estamos desenvolvendo projetos solares para implantarmos caso a fonte se viabilize de maneira mais concreta no país”, afirmou o executivo, em nota. (Valor Econômico – 13.03.2017)
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4 Cemig leva programas a consumidores da região do Jequitinhonha
A Cemig e o Governo do Estado de Minas Gerais realizaram, na última sexta-feira, 10 de março, a primeira edição do programa Cemig & Você, em Almenara, no território Médio e Baixo Jequitinhonha. Durante todo o dia, a Cemig prestou atendimento à população do município para solicitação de serviços e renegociação de débitos, além de exposição sobre o setor energético, distribuição de lâmpadas, sorteio de kits de material escolar e apresentação de teatro. Durante o evento em Almenara, os moradores tiveram oportunidade, ainda, de tirar dúvidas sobre os serviços e conhecer o funcionamento de uma concessionária de energia elétrica como a Cemig, que atua nas áreas de geração, transmissão e distribuição. A Cemig irá executar também o Projeto Energia Cidadã na cidade, atendendo a uma reivindicação dos próprios moradores. O projeto tem o objetivo de aproximá-la das comunidades de baixa renda levando informações sobre o uso seguro e correto da energia elétrica. Serão realizadas visitas para a substituição de 17 mil lâmpadas ineficientes por novas lâmpadas de LED, além da avaliação das geladeiras que se enquadrem nos critérios para posterior substituição, com previsão para fazer a troca de 136 unidades. Com a substituição de equipamentos de alto consumo por outros mais eficientes e econômicos, o Energia Cidadã promove a redução o consumo e a demanda de energia nas casas dos consumidores de baixa renda de Minas Gerais, além de orientar o público alvo sobre o uso eficiente e seguro da energia elétrica. (Agência CanalEnergia – 13.03.2017)
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5 CEEE-D compra registradores para combater perdas
A CEEE-D (RS) adquiriu 3,8 mil registradores de alta tecnologia que medem circuitos elétricos e possibilitam fazer o monitoramento de áreas com índices mais significativos de perdas comerciais, visando ações imediatas por parte da empresa. A assinatura do contrato entre a distribuidora e a IMS Power Quality ocorreu nesta semana entre representantes das duas empresas na sede do Grupo CEEE. O projeto, no valor de R$ 6,3 mi, utiliza recursos do BID e faz parte do Programa de Combate às Perdas que vem sendo desenvolvido pela empresa desde o ano passado. Conforme o diretor de Distribuição do Grupo CEEE, Júlio Hofer, esta é mais uma etapa importante adotada pela gestão com o objetivo de diminuir as perdas da companhia e melhorar a eficiência da empresa. As fraudes de energia em alguns segmentos, aliadas às ligações clandestinas decorrentes das ocupações desordenadas de áreas urbanas são os principais itens causadores das perdas globais da concessionária. O diretor ressalta que esses equipamentos serão utilizados de forma sistemática nos circuitos elétricos de toda área da CEEE-D. Hofer destaca ainda que os principais ganhos com a instalação dessa tecnologia estão na maior assertividade das equipes de inspeção, com a consequente redução de custos operacionais, bem como na obtenção de informações sobre qualidade da energia fornecida. De acordo com ele, a empresa terá disponível dados operacionais, como a identificação de falta de energia, o que vai contribuir para uma ação imediata nos casos de interrupção do fornecimento. (Agência CanalEnergia – 13.03.2017)
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6 Sonda lança nova unidade de negócios dedicada a utilities
A companhia de soluções e serviços de tecnologia Sonda, criou uma área de consultoria de negócios para empresas de utilities. Segundo a empresa, o objetivo com essa iniciativa é atender a todos os setores desse mercado que precisam aprimorar a gestão de negócios, as atividades ligadas às demandas regulatórias e ao atendimento ao consumidor. O foco da integradora nesse momento está concentrado no segmento de energia e saneamento. Esse posicionamento decorre do atual estágio da regulação de ambos, classificados como de forte atuação das agências reguladoras e pressão governamental pela universalização do acesso. Uma das ofertas da Sonda visa a elaboração de Planos de Negócio que possibilitem o acesso linhas de crédito do governo federal para a expansão dos serviços de distribuição de água e esgotamento sanitário e para projetos estruturantes. A consultoria, diz a Sonda, possibilita às empresas utilizar as melhores práticas na gestão por meio de serviços que inclui desde o diagnóstico de processos e aplicações, passando pelo desenvolvimento de plano diretor e de business case para projetos de TI, até a otimização do ciclo comercial com a implementação de sistemas que potencializam a prestação de serviços à comunidade. Segundo José Bento Bueno, diretor que assume a nova área, geradoras, transmissoras e, principalmente distribuidoras de energia (além das empresas de saneamento) precisam de apoio para todo o arcabouço regulatório, uma vez que o cliente, cada vez mais, exige serviços com qualidade, preços justos, informações claras e rápidas. (Agência CanalEnergia – 13.03.2017)
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7 EDP realiza ações de eficiência energética em SP
O Programa de Eficiência Energética da EDP (SP) contribuiu para a redução do consumo de mais de 27 mil clientes nas áreas de concessão de São Paulo em 2016. Ao todo, foram economizados 11,5 MWh/ano de energia a partir de projetos de regularização de unidades consumidoras, substituição de equipamentos obsoletos, doação de lâmpadas mais eficientes e implementação de sistemas de aquecimento solar em residências. O montante levou a uma diminuição nas contas dos consumidores de R$ 700 mil. O volume economizado seria o suficiente para abastecer cerca de 5,7 mil clientes residenciais durante um mês. De acordo com Luciano Cavalcante, gestor executivo de Recuperação de Receitas, em 2016, a eficiência energética esteve no centro das atenções tanto de empresas como de famílias. Com os investimentos na área, a EDP quer estimular os moradores das comunidades próximas às suas operações a usarem de forma consciente e eficiente a energia elétrica, difundindo conceitos de responsabilidade socioambiental e equilíbrio do orçamento doméstico. No ano, a empresa investiu R$ 12,1 mi em projetos e iniciativas voltadas à eficiência energética. (Agência CanalEnergia – 13.03.2017)
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8 Boa Energia, da EDP, se destaca como projeto de eficiência energética
O Boa Energia na Comunidade se destacou como um dos principais projetos no ano passado, beneficiando 24,3 mil clientes. Desenvolvido com foco em famílias de baixa renda, as iniciativas promovem a necessidade do uso adequado e seguro da eletricidade, substituindo lâmpadas, refrigeradores e chuveiros ineficientes. Também foram instalados padrões de entrada para cliente clandestinos, contribuindo para o fornecimento de energia com maior qualidade e segurança. Já o Boa Energia nas escolas também se configurou como relevante contribuição aos projetos de eficiência energética em 2016, ao oferecer material didático para capacitar educadores em instituições de ensino. Os professores repassaram dicas a 2,6 mil alunos de escolas municipais na área de concessão da EDP São Paulo. Já o Boa Energia Solar contemplou a doação e instalação de sistemas de aquecimento solar para substituição dos chuveiros elétricos, que são os maiores gastadores de energia elétrica nas residências. O kit é composto por placas coletoras, reservatórios, chuveiros inteligentes e toda infraestrutura necessária. As famílias recebem ainda lâmpadas LED, potencializando os benefícios do projeto, que atendeu 50 famílias. O programa de eficiência energética terá continuidade em 2017, com o objetivo de aprofundar a redução dos desperdícios de energia dos clientes na área de concessão com a conscientização de todos. Os projetos auxiliam ainda na diminuição da inadimplência, por tornar os custos mais acessíveis aos consumidores. (Agência CanalEnergia – 13.03.2017)
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9 BBCE projeta 4,5 GWh em transações em 2017
A plataforma eletrônica BBCE comemorou em fevereiro o maior volume de energia transacionado em um só mês. Victor Kodja, presidente da plataforma, avalia que esse desempenho é o resultado da estratégia da BBCE de atrair mais empresas que demanda grandes volumes de energia. A plataforma, que começou com um grupo de comercializadoras, procura atrair agora grandes grupos de geração. Esses agentes foram responsáveis por 14% da energia negociada na BBCE. Atualmente estão inscritos na plataforma 171 empresas, sendo que 52 são usuários ativos. Apesar do número absoluto não ser tão elevado, representa 20% mais do que o normal para a época do ano. “Nossa expectativa é de encerrar 2017 com 65 clientes ativos”, apontou Kodja. “O número pode parecer pequeno ante o tamanho do mercado nacional, mas operamos por atacado com gente com muito volume e nosso objetivo é o de estar com as empresas que fazem o trade, gerenciamento de cargas de seus clientes, ou seja, que gera volume”, lembrou. Tanto é assim que esses 52 clientes ativos já negociaram 37% do que foi movimentado na plataforma em todo o ano passado quando a BBCE reportou 3.104 MWh de energia transacionada. “Se não houver novo impacto regulatório importante que possa mexer com os preços poderemos chegar a um volume acima de 4.500 MWh”, projetou Kodja que revelou ainda que nos dez primeiros dias de março esse movimento continua acelerado, com 500 MWh transacionados, um volume já 25% mais elevado que todo o mês de janeiro. A BBCE, acrescentou Kodja, ainda deverá lançar seu novo site até o final do mês, bem como disponibilizar o novo aplicativo para IOS esta semana (a versão para Android já está no ar), fatores que deverão ajudar em uma das características que, segundo ele, são importantes para o setor, que é o compliance, com transparência de preços e que proporciona clareza nas operações dos usuários. (Agência CanalEnergia – 13.03.2017)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Números dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentaram crescimento de 0,1% e estão os níveis em 41,6%. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 13 de março, a energia armazenada é de 84.553 MW mês e a ENA é de 48.071 MWm, que é o mesmo que 64% da MLT. A usina de Furnas opera com 46,31% e a Nova Ponte, com 31,01%. Os níveis no Norte voltaram a subir e estão operando com 60,9% da sua capacidade. Houve aumento de 1,6% nos níveis na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 9.156 W mês e a Energia Natural Afluente é de 13.925 MWm, que equivale a 64% da média de longo terno armazenável no mês até o dia. A usina de Tucuruí está com 97,4% da sua capacidade. No Nordeste, embora os níveis ainda estejam baixos, com 21,4%, não houve alteração neles na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 11.082 MW mês e a ENA é de 2.965 MWm, o correspondente a 29% da MLT. A usina de Sobradinho está com 14,77%. Já os reservatórios da região Sul estão 0,4% acima do dia anterior, com 49,6%. A energia armazenada é de 9.896 MW mês e a ENA é de 8.144 MWm, que equivale a 12% da MLT. A usina de Passo Fundo registra volume de 66,12%. (Agência CanalEnergia – 13.03.2017)
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Energias Renováveis
1 Fitch atribui rating para emissão de R$ 42,4 mi de parque eólico da Ômega
A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu, na última quinta-feira, 9 de março, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA (exp) (bra) ’ da primeira emissão de debêntures do Projeto Eólico Delta 2, da Ômega Geração, de até R$ 42,4 mi e vencimento em dezembro de 2026. A Perspectiva do rating é estável. O Projeto é formado por três Sociedades de Propósito Específicos estabelecidas como produtoras independentes de energia elétrica. A emissora, é uma subholding acionista das SPEs, é controlada pela Ômega. Os parques eólicos estão localizados nos municípios de Parnaíba e Ilha Grande, no Piauí e totalizam 74,8 MW de capacidade instalada. De acordo com a Fitch, o rating da proposta de emissão reflete o curto histórico operacional do projeto de somente quatro meses, a disponibilidade de dados e a exposição a eventuais déficits de geração de energia compensados ao Preço de Liquidação de Diferenças, dadas as características dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado de Leilões de Energia Nova. A operação apresenta Índice de Cobertura do Serviço de Dívida médio no cenário de rating, de 1,36 vez, e elevados break-evens de produção de energia. Uma ação de rating positiva poderá ocorrer caso o projeto apresente desempenho operacional e financeiro acima das expectativas da Fitch em seu cenário-base por períodos sucessivos. Já uma ação negativa pode acontecer em caso de volumes de geração de energia abaixo de 97% do P-90 de vinte anos por períodos sucessivos ou aumento de despesas e custos operacionais acima de 15% do valor assumido, em um ambiente de baixas taxas de inflação. (Agência CanalEnergia – 13.03.2017)
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2 Totum aposta em crescimento expressivo da venda de certificados renováveis
O Instituto Totum espera um crescimento expressivo na comercialização de Certificados de Energia Renovável (RECs, na sigla em inglês), neste ano. “Já comercializamos 120 mil RECs até o momento. Achamos possível esse número se multiplicar por oito neste ano”, aposta o diretor do instituto, Fernando Lopes. Cada REC representa um MWh gerado através de fontes renováveis e o Totum é o responsável pela certificação no Brasil, com dois programas. A venda dos RECs é normalmente associada a algum tipo de exigência ou meta de consumo de energia sustentável, explica o diretor. É o caso de um dos maiores mercados potenciais para os certificados nno Brasil: as construtoras que buscam certificação LEED do Green Building Council para suas edificações. Para gerar ou manter certificações LEED, o GBC aceita como comprovante de consumo de energia sustentável o REC Brasil (leia abaixo sobre as diferenças do programa brasileiro em relação ao padrão internacional). “Para manter a certificação, os prédios devem continuar comprando RECs, é uma aquisição contínua”, aponta Lopes. Além das construtoras, os RECs podem ser comercializados para empresas que assumiram metas de consumo sustentável. O diretor estima que no Brasil exista um potencial para venda de até 60 milhões de certificados (correspondentes a 60 milhões de MWh ao ano) para empresas que mantém esse tipo de compromisso. O preço de venda, explica, varia muito conforme o volume de certificados envolvidos, o tipo de fonte (os de hidrelétricas seriam mais baratos, seguidos por eólica, biomassa e solar) e até o período de emissão. Lopes, contudo, afirma que é realista uma faixa de preço entre R$ 2,50 e R$ 3,70 por MWh ou certificado. Já para o empreendedor que deseja aderir, o custo é de R$ 4.500 por registro de projeto e de R$ 0,50 por certificado emitido e comercializado. Os valores valem para os dois sistemas de certificação oferecidos pelo instituto. (Brasil Energia – 13.03.2017)
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3 Totum: dois tipos de Certificados de Energia Renovável
O diretor do Instituto Totum, Fernando Lopes, explica que o instituto oferece dois tipos de certificações. A primeira segue o padrão REC internacional, que olha para quatro condições antes de emitir os certificados: a legalidade da instalação da usina; a comprovação de fonte renovável, incluindo hidrelétricas de grande porte; a injeção da energia na rede; e a inexistência de duplo beneficiário da energia renovável. “Pode ocorrer, por exemplo, que uma usina de cana de açúcar gere energia a biomassa para consumir na própria unidade. Essa usina pode vender o açúcar como um produto produzido 100% como energia renovável e isso pode ser verdade. Mas se a usina decidir se certificar, não poderá mais fazer essa afirmação”, explica o diretor do Totum. Ou seja, a geradora não pode vender o “consumo renovável”. Já o sistema REC Brasil adiciona uma quinta condição para a certificação de projetos: a sustentabilidade. Neste caso, também são analisadas as relações dos projetos com as comunidades no entorno e o cumprimento de exigências socioambientais. Usinas hidrelétricas de grande porte, por exemplo, não são certificadas. Até o momento, o Totum já emitiu certificados para 15 projetos o Brasil, dos quais 12 se certificaram no sistema REC Brasil. Outra diferença entre os processos é a governança: os RECs do sistema brasileiro são rastreados pelo próprio instituto Totum, que mantém o controle sobre os consumidores/compradores. Já os certificados emitidos no padrão internacional têm seu destino monitorado por entidade global. (Brasil Energia – 13.03.2017)
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4 Cooperativa educacional no ES completa um ano de geração solar com economia de 70% nas contas de luz
Uma cooperativa de ensino na cidade de Venda Nova do Imigrante, interior do Espírito Santo, completou um ano de instalação de uma unidade de geração solar com uma conta de energia quase 70% menor. A Coopeducar contabilizou em 2016 uma conta de R$ 3.506 frente a R$ 11.200 em 2015. Mensalmente, a conta de energia passou de R$ 1.200 para média da ordem de R$ 200. O excedente da energia foi exportado para a rede da EDP Escelsa, e os créditos devem ser consumidos pela cooperativa de ensino em até cinco anos. A Coopeducar é uma escola com cerca de 260 alunos e mais de 360 cooperados. (Brasil Energia – 13.03.2017)
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Gás
e Termelétricas
1 Volume de GNV comercializado pela Gasmig em fevereiro cresce 3,5%
O volume de gás natural veicular (GNV) comercializado pela Gasmig em fevereiro foi de 92,6 mil m³, alta de 3,5% em relação ao mesmo mês de 2016, quando foram comercializados 89,5 mil m³. Na comparação com janeiro de 2017, quando foram comercializados 82 mil m³, o crescimento foi de 13%. Dados da Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) apontam que, em Minas Gerais, há redução de 50% nos gastos com combustíveis quando substituída a gasolina pelo GNV e 54% se comparado ao etanol. De acordo com a Gasmig, o crescimento no volume comercializado é reflexo do crescimento do número de conversões de veículos, que cresceram 30% em relação a fevereiro de 2016. Em dezembro, dados mais recentes disponibilizados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Minas Gerais tinha uma frota de 32,2 mil veículos movidos a GNV. A Gasmig já indicou que pretende ampliar sua participação no segmento. (Brasil Energia – 13.03.2017)
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Grandes Consumidores
1 Suzano estrutura fundo com Rabobank para financiar cliente local
A Suzano Papel e Celulose SUZB5.SA anunciou nesta segunda-feira um fundo em parceria com o banco Rabobank para financiar clientes locais da companhia. O instrumento, estruturado como FIDC, "permitirá uma oferta adicional de crédito a clientes locais da Suzano no valor de até 100 milhões de reais". "A partir dessa operação, a Suzano se torna a primeira empresa brasileira do setor de papel e celulose a viabilizar uma nova linha de crédito nesses moldes", afirmou a companhia em comunicado ao mercado. (Reuters – 13.03.2017)
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Economia Brasileira
1 Projeção de PIB do governo fica próxima à do mercado
O governo está finalizando a projeção de crescimento econômico para 2017 e o novo número, que embasará o primeiro relatório bimestral de receitas e despesas do ano, deve ficar próximo da mediana das projeções do mercado financeiro colhida na pesquisa Focus, do Banco Central, de acordo com três fontes do governo. Atualmente, essa mediana está em 0,48% de crescimento para 2017, menos da metade do 1% de expansão que o governo oficialmente ainda prevê. Números preliminares que circularam na equipe econômica nos últimos dias apontavam para um crescimento inclusive um pouco abaixo do Focus, em torno de 0,3%, mas esse número foi retomado para reanálise, com maior probabilidade de subir. Depois da divulgação do PIB do quarto trimestre de 2016 abaixo do esperado, o carregamento estatístico para este ano aumentou, saindo de 0,8 ponto porcentual do PIB para 1,1 ponto porcentual. Também há incerteza sobre a velocidade da retomada, apesar do discurso otimista do governo. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse esperar que a economia termine o ano com uma velocidade de 3,2% de crescimento anualizado no último trimestre deste ano ante o terceiro trimestre. (Valor Econômico – 14.03.2017)
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2 Produção industrial recua em 5 de 14 locais analisados em janeiro
A produção industrial recuou em cinco dos 14 locais pesquisados em janeiro deste ano, na comparação com dezembro de 2016, de acordo com pesquisa divulgada pelo IBGE. Na comparação com o mesmo período de 2016, contudo, houve alta em 12 de 15 locais. Na passagem de um mês para outro, a indústria brasileira recuou 0,1%. A queda da produção do Rio Grande do Sul, de 3,1%, foi o principal impacto negativo em janeiro. Percentualmente, o maior tombo foi registrado na Bahia, com redução de 4,3% na produção industrial. Por outro lado, a alta de 1% em São Paulo foi o impacto positivo no resultado. Em dezembro de 2016, houve queda de 1,2%. No acumulado dos 12 meses, o maior parque industrial do país acumula perda, de 4,2%. A maior alta nominal ocorreu no Espírito Santo, onde a indústria cresceu 4,1%. Pará (2,4%), Goiás (2,4%) e Pernambuco (2,1%) também apresentaram expansão da indústria do fim de 2016 para o início de 2017. As demais taxas positivas foram assinaladas por Minas Gerais (0,7%), Santa Catarina (0,6%), Amazonas (0,5%) e Rio de Janeiro (0,3%). (Valor Econômico – 14.03.2017)
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3 Recuperação de crédito cai em fevereiro, aponta Boa Vista SCPC
O indicador de recuperação de crédito da Boa Vista SCPC caiu 1,4% em fevereiro, ante janeiro, descontados os efeitos sazonais. Ante fevereiro do ano passado, a queda foi de 7,4%. Isso significa que menos consumidores conseguiram regularizar sua situação e continuaram inadimplentes no período. Em 12 meses, o indicador ainda tem alta de 2%. Para a Boa Vista, o quadro de inadimplência na economia tem se mantido praticamente estável nos últimos meses. Em termos regionais, na comparação em 12 meses, observou-se alta em duas regiões: Sudeste (5,2%) e Nordeste (0,7%). Por outro lado, houve queda do indicador no restante das regiões: Sul (-2,7%), Centro-Oeste (-2,9%) e Norte (-3,1%). (Valor Econômico – 13.03.2017)
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4 Serasa: Dívidas atrasadas de brasileiros somavam R$ 270 bi em janeiro
Em janeiro deste ano, o país tinha 59,7 milhões de inadimplentes, cujas dívidas atrasadas somavam R$ 270 bilhões, de acordo com estimativa da Serasa Consumidor, braço da Serasa Experian. Para o birô de crédito, o dinheiro das contas inativas do FGTS, liberado pela Caixa Econômica Federal a partir do dia 10 de março pode ajudar a diminuir esse valor. O potencial, contudo, é limitado, já que 30,2 milhões de trabalhadores têm direito aos saques e suas contas somam R$ 43,6 bilhões, ou apenas 16% do valor total das dívidas. Se todo o dinheiro for gasto em consumo em vez de pagamento de dívida, no impacto no PIB calculado por economistas seria de 0,2 a 0,3 ponto percentual este ano. Em nota, o vice-presidente do Serasa Consumidor, Silvio Frison, diz que o saque da conta inativa é uma oportunidade de o consumidor endividado reassumir o controle da vida financeira. Segundo o executivo, os trabalhadores com nome sujo devem procurar o credor para negociar o pagamento dos débitos em aberto, com possíveis descontos. “A atividade econômica enfraquecida, com o aumento do desemprego, e o atual modelo de concessão de crédito das empresas, que desconhecem o real nível de endividamento das pessoas contribuíram para o agravamento geral do quadro da inadimplência no país”, disse. Os saques do FGTS estão liberados entre 10 de março e 31 de julho de 2017, de acordo com cronograma estabelecido pela Caixa Econômica Federal e baseado na data de aniversário dos trabalhadores. (Valor Econômico – 13.03.2017)
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5 Juro futuro fecha em queda dias antes de Fed decidir sobre taxa básica
Os juros futuros começaram a semana em queda, dois dias antes de o Federal Reserve (Fed, BC americano) provavelmente subir a taxa básica dos EUA. Uma nova rodada de baixa nas previsões de inflação e Selic na pesquisa Focus amparou o alívio dos DIs. Ao fim do pregão regular, às 16h, o DI janeiro de 2018 caía a 10,002% ao ano, frente a 10,070% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2019 cedia a 9,530%, contra 9,560% no último ajuste. O DI janeiro de 2021 recuava a 9,930%, ante 9,970% no ajuste de sexta-feira. O DI julho de 2017 - que reflete apostas paras as reuniões do Copom de abril e maio - cedia a 11,205%, comparado a 11,235% no ajuste anterior. O contrato mais negociado nesta segunda-feira, porém, foi o com vencimento em abril de 2017 - o mais curto -, com 550.060 ativos, de um total de 1,4 milhão. Segundo profissionais, o volume significativo em um contrato de tão curto prazo e que não contempla nenhuma reunião da Selic se deve a uma “limpeza” de posições de investidores no mercado de opções, que acaba se refletindo no mercado de DI. “É o tipo de movimentação de risco praticamente zero. É apenas uma limpeza de ‘book’ mesmo”, diz um operador. Mais instituições revisaram para baixo suas projeções para o juro básico nos próximos meses. A Modal Asset Management já vê corte de 1,25 ponto percentual da Selic em abril e maio. O BNP Paribas agora vê corte de 1 ponto em cada uma das reuniões do Copom até setembro. Em outubro, o Copom reduzirá o juro em 0,25 ponto, para 8% ao ano, de acordo com o banco. (Valor Econômico – 13.03.2017)
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6 Dólar ontem e hoje
Hoje, às 9h20, o dólar comercial subia 0,33%, a R$ 3,1625, enquanto o contrato futuro para abril tinha elevação de 0,25%, a R$ 3,1790. Ontem, a cotação subiu 0,24%, a R$ 3,1522, depois de oscilar entre R$ 3,1601 e R$ 3,1302. (Valor Econômico – 14.03 13.03.2017)
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Internacional
1 Siemens liberada para criar gigante eólica
A aquisição da fabricante de turbinas eólicas Gamesa pela Siemens foi liberada incondicionalmente pelas autoridades antitruste europeias, anunciaram as companhias nesta segunda-feira (13/03). A operação, que deve ser finalizada até abril, dará início a uma nova companhia com 75 GW de capacidade instalada, uma carteira de pedidos de € 20,9 bi e receita de € 11 bi. As aprovações foram obtidas em todas as jurisdições e todas as condições foram cumpridas. Com algumas ações pendentes após a aprovação, as companhias esperam fechar a fusão em abril, com o registro da nova companhia. Os resultados financeiros da nova companhia serão consolidados pela Siemens, e a empresa continuará listada na Espanha. A gerencia conjunta da nova companhia será definida na primeira reunião da nova diretoria. A operação foi fortemente apoiada pelos sócios da Gamesa em outubro, por uma maioria de 99,75%. A autoridade antitruste da Espanha já havia liberado a operação em dezembro. O negócio é visto como complementar para as empresas tanto em termos geográficos quanto de produtos: enquanto a Gamesa tem forte atuação em mercados emergentes como a Ásia e América do Sul, a Siemens tem uma posição mais consolidada em mercados como Europa e América do Norte. Além disso, a Siemens tem focado, nos últimos anos, em desenvolver turbinas para eólicas offshore, enquanto a Gamesa tem mais produtos voltados para o onshore. Juntas as companhia teriam ficado em quarto lugar no ranking de maiores fornecedores de aerogeradores onshore em 2016, com 5,8 GW de capacidade instalada no ano passado - dos quais 3,7 GW instalados pela Gamesa. Sozinha, a companhia espanhola já ocupou o quarto lugar no ranking do ano passado, mas a Siemens ocupava apenas a sétima posição. (Brasil Energia – 13.03.2017)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 SALES, Claudio J. D.. “Energia sustentável”. O Globo. Rio de Janeiro, 11 de março de 2017.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Renato Araujo, Vitória Cavalcante.
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de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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