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IFE: nº 4.277 - 09 de março de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: parece cedo para comemorar uma retomada mais consistente da economia
2 Justiça impede Aneel de executar garantias do Grupo Bertin por termelétricas não concluídas
3 Aneel prorroga entrega de propostas em projeto sobre minigeração distribuída
4 Câmara analisa proposta para definir normas gerais e critérios básicos de sustentabilidade

Empresas
1 Enel Rio e Aneel divergem sobre aditivo contratual
2 Instituto Acende Brasil: problema na área de concessão da Enel Rio é a dificuldade em ter acesso a áreas onde não há garantia de segurança
3 Lucro da Equatorial Energia aumenta 45% no 4º tri, para R$ 206 mi
4 Escelsa aprova captação de R$ 190 mi com emissão de debêntures
5 Coelba aprova captação de recursos e aumento de capital
6 Cemig desenvolve rede sinérgica de transmissão de energia e dados
7 Cemig desenvolve parceria com Centro de Pesquisa
8 Bertin Energia evita punição e ameaça pedir indenização à Aneel

9 Santo Antônio pede liminar para evitar que garantia física seja alocada no MRE

10 Enel Ceará lança projeto de microrrede inteligente em condomínio

11 Siemens fornece sistemas e equipamentos para usina da Guascor no AC

12 Ricardo Lisboa vai presidir Conselho de Administração da Abraceel

Leilões
1 Interesse dos investidores em transmissão deverá aumentar com novas medidas
2 Grandes investidores podem não se interessar pelos lotes no leilão da Aneel

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Números dos reservatórios pelo Brasil
2 Falta de chuvas pode levar ao aumento do uso de termelétricas, diz CMSE
3 ONS sugere recomendação de nova redução na vazão do reservatório de Sobradinho

4 MME e ONS vão aprofundar os estudos sobre o impacto do horário de verão

5 Grupo de Trabalho analisa alternativas para aumentar a confiabilidade, a segurança e a eficiência do suprimento de energia a Roraima

6 Preço de referência de energia elétrica sobe 9,36% na semana

Energias Renováveis
1 Elipse lança nova versão de plataforma usada para centros de operação
2 Preços do etanol em queda no início de março

Gás e Termelétricas
1 SE registra queda na produção de Petróleo e Gás Natural em janeiro
2 Siemens fornece sistemas de monitoramento para térmica no Acre

Grandes Consumidores
1 Mineradoras estão otimistas com 2017
2 Aegea Saneamento reduz consumo específico de energia de suas concessões
3 Aegea Saneamento no caminho para o mercado livre

Economia Brasileira
1 Atividade melhora em vários setores no início do ano
2 Juros futuros de longo prazo têm maior alta em 1 semana

3 Meirelles volta a falar em aumento de carga tributária
4 Meirelles: Argumento de que Previdência não tem déficit é falacioso
5 IBGE: Melhora na indústria está mais distribuída, mas produção é baixa
6 IGP-M avança para 0,25% na primeira medição de março
7 IPC-S acelera em quatro de sete capitais na primeira leitura de março
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo "tudo tem feito" para pedir a Espanha encerramento da central nuclear
2 China reduz seu consumo de carvão pelo terceiro ano consecutivo


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: parece cedo para comemorar uma retomada mais consistente da economia

O consumo de energia tem demonstrado indícios de recuperação neste início de 2017, principalmente na indústria e nos consumidores do mercado livre. A demanda no segmento residencial, porém, deve levar um tempo maior para se concretizar. Enquanto ainda é cedo para falar de retomada de crescimento na demanda - principalmente no mercado cativo, das distribuidoras -, dados publicados recentemente pela EPE e pela CCEE indicam pelo menos um indício de recuperação da atividade econômica e no consumo de energia. O consumo de energia pela indústria cresceu 4,4% em janeiro na comparação anual segundo a EPE. A maior alta foi no segmento têxtil, de 20,4%, seguido pelo setor automotivo, com 15,1%, e pelo de borracha e material plástico, de 8,1%. "O resultado do consumo industrial de eletricidade talvez aponte uma possível transição gradual de estabilização da economia, embora sinais mais consistentes precisem ser observados para se afirmar isso", diz o documento da EPE. No acumulado em 12 meses, porém, o desempenho do consumo de energia na indústria continua ruim, com queda de 1,7%. Para Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, os números da EPE precisam ser vistos com cautela, devido ao número maior de dias úteis em janeiro de 2017 (22) em relação a janeiro do ano passado (20). "Com isso, parece cedo para comemorar uma retomada mais consistente da economia. O que está se verificando no momento, em termos de atividade econômica é o aumento da produção em setores bem localizados e ainda sem previsão de uma retomada imediata de um crescimento mais consistente", disse Castro. (Valor Econômico – 09.03.2017)

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2 Justiça impede Aneel de executar garantias do Grupo Bertin por termelétricas não concluídas

Uma decisão judicial obrigou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a suspender a execução de garantias financeiras depositadas pelo Grupo Bertin referentes a um grupo de usinas termelétricas que a empresa prometeu construir mas nunca foram entregues. Originária do setor frigorífico, a Bertin passou a participar agressivamente como investidora em leilões de contratação de novas usinas de eletricidade entre 2007 e 2010, mas não entregou os empreendimentos, e desde então está envolvida em uma disputa judicial com a agência reguladora do setor. De acordo com despacho da Aneel no Diário Oficial da União desta quarta-feira, um mandado de segurança da Justiça no Distrito Federal suspendeu a execução das garantais de fiel cumprimento das usinas MC2 Governador Mangabeira, MC2 Nossa Senhora do Socorro, MC 2 Santo Antônio de Jesus, MC2 Sapeaçu, MC2 Camaçari 2 e MC2 Camaçari 3, que somariam quase 1 gigawatt em capacidade. A publicação não citou valores. Em um relatório sobre a situação da Bertin no final do ano passado, a Aneel disse que a Bertin se comprometeu a investir 8,3 bilhões de reais no setor elétrico e que a não construção das usinas prometidas "prejudicou significativamente o suprimento energético do país nos últimos anos". Somente as garantias de fiel cumprimento dos projetos em nome do grupo, que representam entre 5 e 10 por cento do investimento estimado, somam cerca de 413,5 milhões de reais, segundo o documento. Ainda de acordo com o relatório da agência, as usinas da Bertin acumulam uma dívida de 6,25 bilhões de reais devido ao descumprimento dos contratos e outras penalidades. (Reuters – 08.03.2017)

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3 Aneel prorroga entrega de propostas em projeto sobre minigeração distribuída

A Aneel prorrogou o prazo final para envio de propostas para a chamada de P&D “Eficiência Energética e Minigeração em Instituições Públicas de Educação Superior”, de 21 de março para 20 de abril. O objetivo é chegar às melhores políticas públicas para implantar projetos de eficiência e geração distribuída nessas instituições. Em fevereiro, a agência já havia alterado a chamada original para permitir que distribuidoras apresentem projetos localizados fora de sua área de concessão, visando ampliar o número de projetos elegíveis. Até o momento, 70 empresas manifestaram o interesse em participar da chamada, segundo a Aneel. Para a agência, o potencial de efciência nessas instituições é enorme, já que a energia seria um de seus principais custos. A Aneel cita informação da Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação, segundo a qual apenas as universidades federais gastaram R$ 430 milhões com eletricidade em 2015. O resultado da avaliação das propostas deve sair em 19 de junho e as empresas devem confirmar o interesse em executá-los até o dia 29 de junho. O prazo para finalização dos projetos é agosto de 2020. (Brasil Energia – 08.03.2017)

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4 Câmara analisa proposta para definir normas gerais e critérios básicos de sustentabilidade

A Câmara está analisando proposta (projeto de lei 4095/2012) que altera o Estatuto das Cidades para definir no plano diretor dos municípios normas gerais e critérios básicos de sustentabilidade. Pelo texto, as cidades deverão definir em seus planos diretores normas para garantir a permeabilidade do solo, a mobilidade urbana e o uso racional da água e da energia elétrica. A proposta também garante diminuição de impostos para os prédios que atenderem os quesitos de diminuição do impacto ambiental. O autor do projeto, deputado Bohn Gass, do PT do Rio Grande do Sul, lembrou que as grandes cidades sofrem hoje com as enchentes, que são causadas principalmente porque o solo foi impermeabilizado com calçamentos inadequados. O deputado explicou que a sustentabilidade se baseia justamente no aproveitamento máximo dos recursos naturais. "Nós podemos ter edificações que aproveitem o calor que vem gratuitamente da natureza, que é o sol ou o vento. A sustentabilidade significa exatamente isso: nós termos edificações, construções aproveitando energia solar, energia eólica, aproveitamento e reaproveitamento da água. A água captada das chuvas, para você não pagar caro uma água tratada para usar para lavar carro, para fazer irrigação ou para ir para o vaso do banheiro."A proposta que inclui no plano diretor das cidades normas de sustentabilidade já foi aprovada nas Comissões de Meio Ambiente; Desenvolvimento Urbano; e Finanças e Tributação. Agora, espera parecer da Comissão de Constituição e Justiça. (Portal da Câmara – 01.03.2017)

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Empresas

1 Enel Rio e Aneel divergem sobre aditivo contratual

Representantes da Enel Distribuição Rio (nome atual da Ampla Energia) e da Aneel devem voltar a se reunir entre o fim desta semana e o início da próxima para discutir os termos do aditivo do contrato de concessão da distribuidora, controlada pelo grupo italiano Enel e que atende parte da região metropolitana do Rio de Janeiro e da Baixa Fluminense. O Valor apurou que a falta de um consenso sobre o assunto foi o que motivou a retirada do item da pauta de reunião da diretoria da autarquia na terça-feira. O principal ponto em discussão entre as partes é com relação às novas exigências de qualidade de serviço, como índices de perdas e de continuidade do fornecimento de energia, principalmente em regiões críticas, dominadas pelo tráfico de drogas, e às condições financeiras, reconhecidas em tarifa, necessárias para alcançar esses indicadores. Em termos técnicos, apurou o Valor, a Enel propõe que a Aneel modifique o modelo de complexidade social adotado no processo de revisão tarifária da elétrica. Na prática, a companhia quer que a agência dê a ela tratamento semelhante ao praticado para a Light, distribuidora que atende a capital do Estado do Rio e também parte da Baixada Fluminense. Na terça-feira, a diretoria da Aneel aprovou a assinatura do termo aditivo ao contrato de concessão da Light. No caso, a autarquia acatou o pleito da distribuidora de flexibilização de metas de continuidade do fornecimento de energia e de perdas não-técnicas (furto e fraude de energia), assim como a antecipação da revisão tarifária da empresa de novembro de 2018 para março de 2017. Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, assim como a Light, a área de concessão da Enel Rio também sofre com o domínio do tráfico em algumas regiões, principalmente porque muitos criminosos migraram para a área de concessão da Enel Rio, depois da instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) na capital fluminense. Nas áreas críticas da Enel Rio, o índice de perdas chega a 80%. Nessas áreas, o prejuízo da companhia com o furto de energia alcança R$ 100 milhões por ano. (Valor Econômico – 09.03.2017)

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2 Instituto Acende Brasil: problema na área de concessão da Enel Rio é a dificuldade em ter acesso a áreas onde não há garantia de segurança

Em documento apresentado em audiência pública sobre o tema [índices de perdas e de continuidade do fornecimento de energia], o Instituto Acende Brasil destacou que, entre 2010 e 2013, o número de registros de ocorrências de atos de violência nos municípios de São Gonçalo, Niterói, Magé, Itaboraí e Duque de Caixas (que respondem por grande parte da área de concessão da Enel Distribuição Rio) cresceu 83,5%. Ainda segundo a fonte, o problema na área de concessão da Enel Rio não é falta e investimentos, mas a dificuldade da empresa em ter acesso a áreas onde não há garantia de segurança pelo poder público. Em 2016, acompanhia investiu R$ 920 milhões, 14,5% a mais do que o desembolsado no ano anterior. "Esse problema [de segurança pública] não é do setor elétrico. A Aneel também não tem condições de resolvê-lo. O mais grave é que não vemos como essa situação possa ser solucionada em curto prazo, infelizmente, quando olhamos a situação [financeira] do Estado do Rio", afirmou a fonte. Em nota ao Valor, a Aneel informou que o tema deverá voltar à pauta na próxima reunião da diretoria, no dia 14, quando será manifestada a posição da agência sobre os pontos discutidos na audiência pública sobre o assunto. A Enel Rio não se manifestou. (Valor Econômico – 09.03.2017)

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3 Lucro da Equatorial Energia aumenta 45% no 4º tri, para R$ 206 mi

A Equatorial Energia, controladora da Cemar e das Celpa, teve lucro líquido atribuído aos acionistas controladores de R$ 206 mi no 4º trimestre de 2016, valor 45,4% superior aos R$ 142 mi de igual período de 2015. No ano de 2106, o lucro líquido atribuído aos controladores foi de R$ 712,217 mi, valor 12% inferior ao ganho de R$ 808,482 mi no exercício encerrado em 2015. As informações foram comunicadas na noite desta quarta-feira ao mercado por meio de publicação no site da CVM. No trimestre outubro-dezembro do ano passado, a receita operacional líquida totalizou R$ 2,337 bi, ficando 24,7% acima do R$ 1,874 bi de igual intervalo de 2015. Na comparação anual, a receita operacional líquida teve alta de 9,7% entre os dois anos, passando de R$ 7,134 bi em 2015 para R$ 7,825 bi em 2016. O Ebitda foi de R$ 435 mi no último trimestre de 2016, valor 31,2% acima dos R$ 332 mi do três meses finais de 2015. Em 2016, o Ebitda alcançou R$ 1,445 bi, ficando 22,8% acima do R 1,176 bi de 2015. (Valor Econômico – 09.03.2017)

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4 Escelsa aprova captação de R$ 190 mi com emissão de debêntures

O Conselho de Administração da Escelsa aprovou, em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (8), a emissão de R$ 190 mi em debêntures simples, não conversíveis em ações, por meio da Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. A emissão dos papéis, cujo valor unitário será de R$ 10.000, ocorrerá no dia 7 de abril próximo, e o prazo será de cinco anos a partir desta data. De acordo com comunicado enviado à BM&FBovespa, os recursos captados com a operação serão utilizados para refinanciar e alongar o prazo médio da dívida e capital de giro da companhia. A remuneração das debêntures será paga semestralmente, todos os dias sete dos meses de abril e outubro a partir da emissão, sendo o primeiro pagamento em 7 de outubro de 2017 e o último na data de vencimento, em 7 de abril de 2022. (Agência CanalEnergia – 08.03.2017)

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5 Coelba aprova captação de recursos e aumento de capital

O Conselho de Administração da Coelba, concessionária do grupo Neonergia que atende ao estado da Bahia, aprovou aumento de capital social da companhia no montante de R$ 340,4 mil, mediante capitalização de reserva de inventivo fiscal, passando o capital social integralizado de R$ 709,6 mi para R$ 1.05 bi, segundo comunicado enviado ao mercado na última terça-feira, 7 de março. Na mesma ocasião, o Conselho autorizou a companhia a captar R$ 50 mi no mercado, por meio de instrumento de swap e cessão fiduciária. O banco credor será o ABC Brasil. A empresa não informou qual será o destino dos recursos. (Agência CanalEnergia – 08.03.2017)

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6 Cemig desenvolve rede sinérgica de transmissão de energia e dados

A Cemig desenvolveu uma rede sinérgica experimental inédita com capacidade de transmissão simultânea de energia elétrica e comunicação de dados em banda larga, que usa cabos condutores especiais integrados que trazem fibras óticas em seu núcleo. A rede sinérgica, por meio de um projeto piloto, já está funcionando em escala real na UniverCemig, em Sete Lagoas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A intenção desse projeto é diminuir a quantidade de cabos de comunicação de dados nos postes da distribuidora, que é proprietária de grande parte do posteamento no estado. Contudo, a Cemig possui convênio de compartilhamento dessas estruturas com as operadoras de telefonia, internet e TV a cabo, que possuem, cada uma, cabeamento próprio que se acumula nos postes, principalmente nos grandes centros urbanos. Segundo Carlos Alexandre Meireles Nascimento, engenheiro de tecnologia e normalização da Cemig e um dos desenvolvedores dessa tecnologia, a rede sinérgica em operação na UniverCemig já tem uma configuração muito próxima da solução industrial desejada, porque as parceiras conseguiram desenvolver protótipos bem próximos de uma aplicação comercial. (Agência CanalEnergia – 08.03.2017)

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7 Cemig desenvolve parceria com Centro de Pesquisa

A iniciativa da Cemig [de desenvolver uma rede sinérgica de transmissão de energia e dados] é uma parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e apoio da Cemig Telecom e da indústria nacional especializada, através da Furukawa, Balestro e Workeletro. O projeto foi financiado pelo programa de P&D da Aneel e Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais e teve investimentos de R$ 2 mi. De acordo com Carlos Alexandre Nascimento, engenheiro de tecnologia e normalização da Cemig, esse projeto vai trazer inúmeros benefícios para a sociedade como diminuição da poluição visual e maior segurança para os consumidores. O conceito de rede sinérgica é derivado do significado da palavra “sinergia”, ou seja, quando se tem a associação ao mesmo tempo de vários dispositivos executores de determinadas funções que contribuem para uma ação coordenada. A ideia das redes sinérgicas surgiu a partir da experiência da Cemig com smart grid, em que a fibra ótica é o melhor meio de transmissão de dados em banda larga para atender os requisitos de comunicação de dados das futuras redes de distribuição de energia da companhia. (Agência CanalEnergia – 08.03.2017)

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8 Bertin Energia evita punição e ameaça pedir indenização à Aneel

A Bertin Energia conseguiu na Justiça evitar que a Aneel executasse quase R$ 100 milhões em garantias financeiras aportadas por seis termelétricas da companhia, cujos projetos não foram concluídos por dificuldade de execução do agente. As apólices, emitidas pela J.Maluceli Seguradora, somadas representam o valor de R$ 98,1 milhões. Segundo despacho publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 8 de março, em cumprimento ao mandado de segurança de 3 de março, exarado pela 7ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal, a Aneel teve que suspender os efeitos do despacho nº 3.011, de 21 de novembro de 2016, que determinava a execução das garantias. Segundo o Procurador Federal Dilermando Gomes de Alencar, "o processo de execução de garantia deve ser um processo específico", garantido a ampla defesa e contraditório. A Bertin enviou uma carta à Aneel, a qual a reportagem teve acesso, avisando que caso a empresa seja incluída no cadastro de inadimplentes, tais atos serão considerados nulos "e a Aneel terá que responder por quaisquer prejuízos causados." A empresa também argumenta que a execução da garantia se traduz em "atentado processual e desafio à autoridade de ordem judicial", uma vez que o processo está ainda pendente de decisão final por parte da Justiça. "Não entendemos, conforme já demonstrado nos respectivos processos, os motivos do atraso na deliberação da Aneel sobre o pedido de alteração do cronograma de implantação, o que expôs a riscos materiais e financeiros, os ativos e investimentos superiores a R$ 1 bilhão, que hoje encontram-se instalados no site onde as usinas estão sendo construídas", escreve a defesa da empresa. Na outra ponta, a seguradora J. Malucelli pediu que a Aneel "se abstenha de inscrever a seguradora no Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados ao Setor Público Federal, no registro de Dívida Ativa, ou promova qualquer medida restritiva, “sob pena de ser responsabilizada legal e administrativamente por quaisquer perdas de oportunidades, perdas financeiras, honorários advocatícios, taxas administrativas e demais prejuízos ou gastos dispendidos por essa Cia." (Agência CanalEnergia – 08.03.2017)

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9 Santo Antônio pede liminar para evitar que garantia física seja alocada no MRE

A Santo Antônio Energia entrou com pedido de liminar para suspender os efeitos de ofício da Aneel, que revogou o aumento da garantia física da hidrelétrica Santo Antônio (RO-3.568 MW) durante o período de vigência de decisão judicial, que inviabilizou a operação na cota 71,3 m. A determinação da Aneel fez com que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica alocasse a energia gerada pelas seis unidades geradoras da expansão no Mecanismo de Realocação de Energia. Mas a SAESA quer evitar essa medida, pois pode gerar um prejuízo de R$ 9,776 milhões, o que significaria "a expropriação de tudo o que a SAESA gerou", segundo a ação que está na Justiça Federal a qual à Agência CanalEnergia teve acesso com exclusividade. As seis unidades geradoras extras de Santo Antônio, que dependem da cota mais elevada para operar comercialmente, produziram no período da decisão judicial 338,95 MW médios e teriam que atender a compromissos contratuais de 202,6 MWmed. A SAESA alega que a Aneel não tem competência para fixar garantia física, que seria do Ministério de Minas e Energia. A liminar evitaria a necessidade de depósito junto à CCEE por parte da usina na liquidação financeira do Mercado de Curto Prazo previsto para ocorrer na quinta-feira, 9 de março. Com isso, a empresa, em caso de não depositar os valores, não seria tratada como inadimplente. A Energia Sustentável do Brasil, responsável pela hidrelétrica de Jirau (RO-3.750 MW), antecipou à Agência CanalEnergia que vai entrar na ação como parte interessada defendendo a decisão da Aneel. Na ação, a SAESA lembra que está em litígio com a ESBR pela divisão do aproveitamento hidrelétrico do Rio Madeira. A ação da SAESA foi protocolada antes do Carnaval e aguarda uma decisão do juízo competente. (Agência CanalEnergia – 08.03.2017)

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10 Enel Ceará lança projeto de microrrede inteligente em condomínio

A Enel Distribuição Ceará lança na próxima sexta-feira, 9 de março, um laboratório do funcionamento de uma microrrede inteligente de energia, projeto pioneiro no país que está antecipando tecnologias inteligentes e transformando a relação de consumo de clientes residenciais. O laboratório, instalado na sede da companhia, será usado como showroom das tecnologias empregadas no projeto piloto, que está sendo instalado em um condomínio residencial na cidade de Eusébio, a 27km da capital Fortaleza. No projeto, casas vão gerar energia solar e terão um sistema capaz de fornecer energia para os moradores, mesmo sem conexão com a rede elétrica da distribuidora. O projeto piloto vai beneficiar aproximadamente trezentas casas de alto consumo, com média de 780kWh/mês, em um condomínio residencial, além de áreas de lazer, portaria e vias internas do empreendimento. O objetivo é transformar a estrutura elétrica interna do condomínio numa microrrede autônoma, capaz de funcionar conectada ou não à rede elétrica da distribuidora. Quando está ligada à distribuidora, a microrrede armazena energia para que possa ser consumida em eventos de faltas ou para diminuir a demanda sobre o sistema que abastece a cidade. No caso de uma eventual falta de suprimento de energia pela rede da concessionária, a microrrede funciona no modo autônomo e é capaz, por exemplo, de manter o fornecimento de energia para cargas prioritárias, como geladeiras, equipamentos de segurança e iluminação durante pelo menos uma hora. (Agência CanalEnergia – 08.03.2017)

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11 Siemens fornece sistemas e equipamentos para usina da Guascor no AC

A Siemens forneceu para a Guascor do Brasil sistemas de monitoramento e relés de proteção para instalação na usina de Cruzeiro do Sul, localizada no Acre, cujo fornecimento de energia é operado pela Eletrobras Distribuição Acre. Após a implantação do projeto de melhoria, prevista para abril de 2017, as populações ribeirinhas vão contar com um sistema elétrico ainda mais confiável e seguro. Por meio das soluções da empresa, vai ser possível supervisionar todo o sistema de forma centralizada, evitando locomoção de equipes e proporcionando maior agilidade na tomada de decisões, maior segurança e confiabilidade. O sistema de supervisão e controle da usina da Guascor tem a expectativa de melhorar a qualidade e eficiência do fornecimento de energia para mais de 122 mil moradores da região. O sistema permitirá operar, monitorar e controlar os equipamentos críticos de energia da planta de maneira mais segura e eficiente, obtendo ganhos operacionais e redução de custos. Os municípios do interior do Acre atendidos pelas usinas da Guascor do Brasil não são interligados ao Sistema Nacional. São cidades do Sistema Isolado de Geração de Energia que se caracterizam basicamente pelo número elevado de pequenas unidades geradoras a óleo diesel, e pela dificuldade logística de abastecimento. Os equipamentos e o sistema de Supervisão, Controle e Proteção da Siemens promoverão maior eficiência desse Sistema Isolado de Geração de Energia. (Agência CanalEnergia – 08.03.2017)

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12 Ricardo Lisboa vai presidir Conselho de Administração da Abraceel

Ricardo Lisboa, da Delta Energia, foi eleito nesta quarta-feira, 8 de março, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia, para mandato de dois anos. Também passaram a compor o Conselho, na condição de vice-presidentes, os executivos Cláudio Monteiro, da Matrix; Daniel Camposilvan, da CPFL Brasil; Fábio Zanfelice, da Votorantim Energia; Marcos Júnior, da Cemig; Mikio Kawai Jr., da Safira; Oderval Duarte, do BTG Pactual e Rafael Mathias, da Capitale Energia. A eleição aconteceu em São Paulo (SP), com participação de 68 associados. Conforme definido no estatuto da entidade, o representante de cada associado deve votar em até oito candidatos. Em seguida, é feita uma nova eleição entre aqueles que, do grupo de oito representantes mais votados, tenham interesse em se eleger para a presidência. (Agência CanalEnergia – 08.03.2017)

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Leilões

1 Interesse dos investidores em transmissão deverá aumentar com novas medidas

As melhorias nas regras para o próximo leilão de linhas de transmissão, anunciadas pela Aneel, no pacote de privatização de infraestrutura do Governo Federal deverá acarretar em um aumento no interesse por parte dos investidores. A mitigação dos riscos regulatórios para os empreendedores a partir do levantamento mais preciso dos custos envolvidos nos projetos, incluindo negociações fundiárias e questões ambientais, estão entre os pontos que, na visão do mercado, devem trazer de volta a presença mais forte dos empresários. Na avaliação do Instituto Acende Brasil, as melhorias apresentadas agora pela Aneel, como a apresentação do plano de negócios das empresas apenas na assinatura do contrato de concessão e não mais fase de habilitação, se junta a outras medidas aplicadas no último certame, realizado em outubro do ano passado. Entre elas o ajuste no percentual da RAP, para 10,2%, além do aumento do prazo de construção para até 60 meses a partir da assinatura do contrato de concessão. (Agência CanalEnergia – 08.03.2017)

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2 Grandes investidores podem não se interessar pelos lotes no leilão da Aneel

Uma característica interessante do próximo leilão de LTs é que 18 lotes já foram incluídos em licitações anteriores, mas não tiveram propostas. Além disso, há outros empreendimentos que estavam nas mãos de investidores como a MGF, Braxenergy e Isolux que não conseguiram executar as obras e tiveram as concessões revogadas pela Aneel. Para economista Thais Prandini, diretora Thymos Energia, esse fator não compromete o sucesso do certame, uma vez que esses projetos tiveram suas receitas ajustadas. "O segredo dos leilões de transmissão é colocar uma RAP adequada", afirma. Prandini, porém, acredita que pela característica dos lotes, haverá uma participação tímida de investidores de maior musculatura financeira, como os chineses. Ela explica que esse tipo de investidor é atraído por grandes investimentos e que a fragmentação em 35 lotes menores pode afastar esse tipo de player. "Será um leilão de muitos lotes. Isso tem um lado bom e outro ruim. A parte boa é que são lotes pequenos que traz investidores diversos de menor porte e a parte não tão boa é que dificilmente vai conseguir pegar um chinês." Ela esperada que o leilão tenha forte presença de fundos de investimentos. Há também expectativa de investidores europeus que estão sondando o Brasil. Ela também acredita que o BNDES manterá as mesmas condições de financiamento oferecidas em 2016. "Em linhas gerais, acredito que mantendo as mesmas condições no último leilão vamos conseguir atrair novos players." (Agência CanalEnergia – 08.03.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Números dos reservatórios pelo Brasil

Pelo segundo dia seguido, os reservatórios da região Nordeste continuaram com o mesmo volume do dia anterior e operam com 21,3% da sua capacidade. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, a energia armazenada é de 11.058 MW mês e a energia natural afluente chegou a 3.555 MW mês, que equivale a 34% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho opera com 14,66% da sua capacidade. No submercado Sudeste/ Centro-Oeste, os níveis também ficaram com a mesma marca do dia anterior, de 41,2%. A energia armazenada na região é de 83.878 MW mês e a ENA é de 52.471 MW mês, que é o mesmo que 64% da MLT. A usina de Furnas está com 46,79% de volume armazenado e a de Emborcação, com 37,19%. No Sul do país, a única área em que houve queda efetiva, os reservatórios estão com 50,4%, caindo 0,3% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 10.052 MW mês e a ENA é de 7.793 MW mês, que é 104% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 67,27% da capacidade. A região Norte foi a única que mostrou aumento no seu volume, aumentando 1% e ficando em 55,2%. A energia armazenada na região está em 8.301 MW mês e a ENA é de 13.845 MW mês, o correspondente a 66% da MLT. O volume no reservatório da usina de Tucuruí é de 88,25%. (Agência CanalEnergia – 08.03.2017)

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2 Falta de chuvas pode levar ao aumento do uso de termelétricas, diz CMSE

A falta de chuvas poderá levar ao aumento do uso de usinas termelétricas, significando uma elevação no custo da geração de energia nos próximos meses. A conclusão é do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que se reuniu nesta quarta-feira (8), em Brasília. No entanto, o grupo decidiu, no momento, não acionar usinas térmicas adicionais. A energia produzida por termelétricas é mais cara do que a gerada pelas hidrelétricas, por exemplo. Quando usinas térmicas mais caras têm que ser usadas para garantir o suprimento de energia para o país, são acionadas as bandeiras tarifárias amarela e vermelha, que significam um adicional na tarifa de energia dos consumidores. Durante a reunião, o ONS destacou que não há previsão de fortes chuvas nos próximos 30 dias nas principais bacias do Sistema Interligado Nacional. Conforme avaliação do ONS, o risco de déficit de energia em 2017 é igual a 0,3% e 0,0%, para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, respectivamente. (EBC Agência Brasil – 08.03.2017)

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3 ONS sugere recomendação de nova redução na vazão do reservatório de Sobradinho

Na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) desta quarta-feira (8), o ONS sugeriu recomendar aos órgãos competentes nova redução na vazão do reservatório de Sobradinho, para preservação dos estoques armazenados e garantia da segurança hídrica da região. Atualmente, a vazão mínima está em 700 metros cúbicos por segundo. Para o CMSE, os reservatórios da região têm papel fundamental na mitigação dos riscos de indisponibilidade e de baixa qualidade da água aos usuários do Rio São Francisco, principalmente em situações de escassez como a atual. Segundo o comitê, o atendimento eletroenergético no Nordeste está garantido a partir de outras fontes de geração e pelo Sistema Interligado Nacional. (EBC Agência Brasil – 08.03.2017)

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4 MME e ONS vão aprofundar os estudos sobre o impacto do horário de verão

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) definiu na reunião desta quarta-feira (8) que o MME e o ONS vão aprofundar os estudos sobre o impacto do horário de verão no sistema elétrico brasileiro, considerando as mudanças no perfil e na composição da carga. Segundo o governo, na edição de 2016/2017, o horário de verão possibilitou uma economia de R$ 159,5 milhões, decorrentes da redução do acionamento de usinas térmicas durante o período de vigência da medida. (EBC Agência Brasil – 08.03.2017)

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5 Grupo de Trabalho analisa alternativas para aumentar a confiabilidade, a segurança e a eficiência do suprimento de energia a Roraima

O grupo de trabalho criado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) na última reunião (quarta-feira, dia 8) para avaliação do suprimento de energia elétrica a Roraima informou que irá analisar alternativas que contribuam para aumentar a confiabilidade, a segurança e a eficiência do suprimento de energia à região, no curto, médio e longo prazos. Serão analisadas opções de expansão da geração na região, para reduzir ou até mesmo substituir geração a diesel, incluindo avaliação de fontes eólica, biomassa, solar e hidrelétrica. (EBC Agência Brasil – 08.03.2017)

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6 Preço de referência de energia elétrica sobe 9,36% na semana

O preço de referência para contratos de energia elétrica, referente ao trimestre de abril a junho de 2017, teve nova alta na semana. O valor para o submercado Sudeste/Centro-Oeste subiu 9,36%, para R$ 196,32/MWh, de acordo com o Boletim Semanal da Curva Forward, elaborado pela consultoria Dcide. Em relação ao mês anterior, a elevação foi acentuada, de 50,70%, enquanto que na comparação anual, a variação ficou em 236,39%. Para o preço da energia convencional de longo prazo, referente ao intervalo de 2018 a 2021, a variação manteve o patamar de crescimento da semana anterior, de 1,34%, passando para R$ 158,91/MWh, segundo a consultoria. Já nas outras bases de comparação, o valor também subiu. A alta foi de 8,86%, na mensal, e 30,92%, na anual. (Brasil Energia – 08.03.2017)

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Energias Renováveis

1 Elipse lança nova versão de plataforma usada para centros de operação

A plataforma Elipse Power, desenvolvida pela Elipse Software, lançou a sua nova versão 4.8. Na área da geração, o destaque vai para o suporte à modelagem e gerenciamento de plantas de geração eólica, garantindo maior eficiência operacional e menores custos de implantação e manutenção do sistema. A Elipse Power é uma plataforma EMS/ADMS com aplicação em centros de operação para geração, transmissão e distribuição. A versão 4.8 permite também integrar, em uma mesma plataforma, equipamentos de plantas eólicas, hidráulicas e solares. Já o novo módulo ADMS permite que telas geradas com base no cadastro importado sejam sincronizadas de forma a manter os ajustes manuais realizados anteriormente. Além disso, ressalta alterações topológicas no sistema. Esta nova funcionalidade do software facilita a manutenção, diminui o tempo de engenharia, melhora a usabilidade e aumenta a confiabilidade da interface de operação. De acordo com a Elipse, no novo módulo inteligente self-healing é possível realizar o tratamento de eventos de faltas em barras de subestações, com grande impacto nos indicadores de continuidade da empresa. A ação do módulo nestas situações também permite uma rápida reenergização de grande quantidade de consumidores. (Agência CanalEnergia – 08.03.2017)

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2 Preços do etanol em queda no início de março

O preço do etanol mantiveram trajetória de queda por mais uma semana, influenciado pelo início oficial da safra 2017/18 do combustível, informou a Cepea/Esalq. Entre 27/2 e 3/3, o Indicador Cepea/Esalq do etanol hidratado caiu 1,16% em relação ao período anterior, para R$ 1,5662/litro (sem adição de ICMS e PIS/Cofins). O Indicador Cepea/Esalq do anidro foi de R$ 1,6734/litro (sem PIS/Cofins) no mesmo período, o que corresponde a uma queda de 2,38% em relação à semana anterior. (Brasil Energia – 08.03.2017)

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Gás e Termelétricas

1 SE registra queda na produção de Petróleo e Gás Natural em janeiro

Uma análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico mostrou que a produção de petróleo no estado, em janeiro de 2017, ultrapassou os 841 mil barris equivalentes de petróleo (BEP), ficando 3% abaixo da produção do mês anterior, dezembro de 2016. No comparativo anual (janeiro/2016), a retração foi de 17% na produção. Segundo o levantamento, do total produzido no primeiro mês do ano, 21,4% ou aproximadamente 180 mil barris foi extraído do mar. Em termos relativos, observou-se recuo de 4% em comparação com o mês de dezembro, e retração de 30,5% quando comparado com o mesmo mês do ano passado. A produção em terra respondeu por 78,6% da produção total, alcançando pouco mais de 661 mil barris. No comparativo com o mês anterior (dezembro/2016), verificou-se declínio de 2,7%, enquanto que em relação a janeiro de 2016, notou-se baixa de 12,4%. Produção de Gás - A produção de gás natural, no primeiro mês de 2017, ficou pouco acima dos 416 mil barris equivalentes de petróleo (BEP). Em termos relativos, houve registro de recuo de 2,6%, na comparação com o mês imediatamente anterior, dezembro último. Em relação a janeiro do ano passado, também houve queda, mas de 19,8%. A produção em mar seguiu, mais uma vez, como a principal fonte ao somar mais de 388 mil barris produzidos, abrangendo 93,3% do total produzido no estado, ao passo que a produção terrestre ficou em quase 28 mil barris, representado 6,7% da produção. (G1 – 08.03.2017)

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2 Siemens fornece sistemas de monitoramento para térmica no Acre

A Siemens firmou acordo de fornecimento de sistemas de monitoramento e relés de proteção para a usina Cruzeiro do Sul, da Guascor, operado pela Eletrobras Distribuição Acre (também denominada Eletroacre), informou a fabricante de equipamentos em comunicado nesta quarta-feira (8/3). A implantação dos equipamentos está prevista para ocorrer em abril e tem como objetivo melhorar a operação e centralizar a supervisão do sistema, de acordo com a companhia. A Guascor foi comprada em 2011 pela Dresser-Rand, subsidiária da Siemens. A usina de Cruzeiro do Sul está no Sistema Isolado e é movida a óleo diesel. (Brasil Energia – 08.03.2017)

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Grandes Consumidores

1 Mineradoras estão otimistas com 2017

A recuperação dos preços das commodities industriais ajudou as principais mineradoras e negociadoras de matérias-primas a melhorarem seu resultado e sua estrutura de capital durante o ano passado. Agora, as companhias acreditam que haverá arrefecimento no mercado internacional, mas ainda apostam em cotações elevadas para continuarem a embolsar os ganhos depois de dois anos de baixa. No geral, as mineradoras estão mais otimistas do que analistas quanto aos preços e têm motivos para aguardar isso. O Valor compilou os balanços de Vale, Rio Tinto, BHP Billiton, Fortescue Metals, Anglo American e Glencore, que registraram lucro líquido conjunto de US$ 7,08 bilhões no ano passado, ante perdas de US$ 31,3 bilhões em 2015, causadas em grande parte por baixas contábeis. O resultado das mineradoras melhorou em 2016 com, além do aumento nas receitas, cortes de custos e de despesas financeiras. A receita líquida cresceu 2,1%, para US$ 276,61 bilhões, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado subiu 17%, para US$ 58,91 bilhões. A margem sobre esse indicador foi de 18,6% para 21,3%. Ao mesmo tempo, as empresas endureceram a disciplina sobre a estrutura de capital e a dívida líquida conjunta caiu 19,2%, para US$ 88,77 bilhões. (Valor Econômico – 08.03.2017)

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2 Aegea Saneamento reduz consumo específico de energia de suas concessões

A Aegea Saneamento conseguiu reduzir o consumo específico de energia em 2016, que foi na média de 0,686 kWh/m³ de água/esgoto, contra 0,688 kWh/m³ no ano anterior. Houve também redução financeira com o consumo de energia, que representa 25% dos custos totais do grupo, segundo revelou o diretor de relação com investidores da Aegea, Yaroslav Memrava. As despesas relativas com energia elétrica passaram de R$ 0,31/m³, em 2015, para R$ 0,29 por m³. Os maiores fatores de consumo em saneamento são bombeamento de água e esgoto, além de etapas de tratamento que demandam sistemas de aeração da água. Embora pareça pouco, são dados relevantes, tendo em vista que a receita do grupo cresceu 25% em 2016, por conta principalmente da entrada de várias novas concessões e PPPs. Com o crescimento, o grupo aumentou seu consumo total para 211,8 GWh, ante 195,8 GWh de 2015. Foram desembolsados R$ 90 mi com a conta de energia, um acréscimo de 3,5% sobre 2015, quando o grupo gastou R$ 86,9 mi. Segundo o diretor financeiro da Aegea, Flávio Crivelllari, a redução do consumo específico teve a ver com várias medidas de automação do sistema de bombeamento de água em suas plantas principais, na concessão Águas Guariroba, responsável pelos serviços de água e esgoto de Campo Grande (MS) e também na Prolagos, concessionária da região dos Lagos, no Rio. (Brasil Energia – 08.03.2017)

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3 Aegea Saneamento no caminho para o mercado livre

O diretor financeiro da Aegea Saneamento, Flávio Crivelllari, afirma que a companhia tem uma equipe dedicada para gerenciar o consumo e as tarifas de energia de nossas concessionárias. Foi por conta desse acompanhamento constante, por exemplo, que a estação de tratamento de água (ETA) Guariroba, em Campo Grande, concluiu a migração para o mercado livre em novembro de 2016. Outras unidades consumidoras do grupo, a depender da viabilidade, podem fazer o mesmo no médio prazo, segundo Crivellari. A Aegea detém 18% do mercado privado de saneamento, atendendo 5,4 milhões de pessoas, em 47 municípios de 9 estados. Sua receita líquida em 2016 foi de R$ 992,4 milhões. O grupo é um dos interessados nos processos de privatização de saneamento do governo federal, que incluem 14 companhias estaduais, entre elas a Cedae, do Rio. (Brasil Energia – 08.03.2017)

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Economia Brasileira

1 Atividade melhora em vários setores no início do ano

Empresas de alguns dos mais importantes setores produtivos do Brasil registraram melhora na atividade entre o fim de 2016 e início deste ano. Companhias que atuam em áreas como infraestrutura, petroquímica, celulose e aviação registaram aumentos de consultas e de encomendas entre o fim do ano passado e início deste. Por outro lado, no varejo em geral, transporte, construção e frigoríficos não apareceram ainda sinais claros de retomada. A crise é ainda aguda nas siderúrgicas e setor automotivo. Como as primeiras indicações de que o país começa a sair da recessão são tímidas, os dirigentes das empresas preferem adotar para este ano, como diz a direção da WEG, "um otimismo cauteloso". Seja por meio dos últimos balanços ou entrevistas recentes de seus dirigentes, grandes empresas mostram como num ambiente ainda conturbado conseguem, por uma lado, driblar as ondas de incertezas enquanto, por outro, aproveitam brechas de demanda. A Braskem, gigante do setor petroquímico, notou os primeiros sinais de recuperação do mercado interno de resinas termoplásticas já no quarto trimestre, quando suas vendas aumentaram 10% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a empresa, a demanda manteve-se no início do ano. A Klabin, maior fabricante brasileira de papéis para embalagem e embalagens de papelão ondulado, também notou sinais de melhora na demanda doméstica. Mas, assim como a Suzano, outra do mesmo setor, mantém cautela. No início de fevereiro, o diretor-geral da companhia, Fabio Schvartsman, disse que as vendas de papelão estavam em recuperação. A entrada de pedidos para fevereiro e março, segundo ele, manteve-se forte, o que indicaria que o fenômeno verificado em janeiro "não foi isolado". (Valor Econômico – 08.03.2017)

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2 Juros futuros de longo prazo têm maior alta em 1 semana

Os juros futuros tiveram uma nova rodada de alta nesta quarta-feira, a mais intensa em uma semana para as taxas de longo prazo, num movimento ditado pela combinação entre firmes altas dos “yields” (retorno aos investidores) globais e estresse no câmbio doméstico. O gatilho foram números do mercado de trabalho privado nos EUA. Houve em fevereiro geração líquida de 298 mil postos de trabalho, bem acima dos 188 mil previstos por analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”. Os dados do “payroll” (o relatório do mercado de trabalho americano) saem na sexta-feira. A robustez dos dados fortaleceu apostas em alta de juros nos EUA já neste mês, o que turbinou o dólar e levou o juro do Treasury (títulos do Tesouro americano) de dois anos a bater uma nova máxima em sete anos e meio. A probabilidade de alta de 0,25 ponto percentual do juro básico americano neste mês subiu a 86,4%, ante 81,9% da véspera, segundo dados da Bolsa Mercantil de Chicago (CME, na sigla em inglês). No Brasil, o salto do dólar para R$ 3,18, nas máximas em seis semanas, sustentou o viés de compra de DIs. Além dos fatores externos, o câmbio local teve de lidar com ruídos locais sobre mudança na alíquota de IOF sobre operações de câmbio, negada pelo BC posteriormente. A contaminação à renda fixa se deu pelo aumento da percepção de risco. Segundo relatos, investidores estrangeiros estariam questionando ativamente em "chats" com bancos locais sobre os rumores em torno do IOF. Segundo um operador, o mercado de juros mostrou conservadorismo extra ainda por afirmações do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, levadas a público na segunda-feira. “Quem quis entender que o BC não reforçou corte de 1 ponto agora, entendeu”, diz o operador. (Valor Econômico – 08.03.2017)

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3 Meirelles volta a falar em aumento de carga tributária

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reforçou nesta quarta-feira que “enfrentar o problema fiscal é fundamental” e ressaltou que o governo está fazendo isso por meio de reformas macroeconômicas e de toda uma agenda microeconômica. Ele defendeu mais uma vez a aprovação da reforma da Previdência. Meirelles destacou que, mais cedo, havia dito a deputados que, se o governo não fizer nada, será necessário aumentar a carga tributária. “Concluímos que enfrentar esse problema é fundamental e é isso que o governo está fazendo. Em primeiro lugar, com a aprovação do teto do gasto, com previsibilidade de trajetória. E, agora, temos a reforma da Previdência, que é fundamental para que isso seja sustentável”, afirmou. Durante a inauguração do novo escritório de uma agência de notícias em Brasília, Meirelles repetiu que, se nada for feito, nas próximas décadas, terá de ser elevada "a carga tributária em 10 pontos do PIB para pagar o aumento do déficit".Ele mostrou que a despesa pública compromete cada vez mais o orçamento, que subiu de 10,8% do PIB em 1991 para 19,7% do PIB em 2016. E ressaltou que a despesa tem crescido, principalmente, devido ao crescimento das despesas com Previdência Social. Meirelles destacou que, apesar de o Brasil ser um país jovem, as despesas são elevadas. “O Japão gasta menos com a Previdência do que o Brasil.” Ele disse ainda que a reforma visa manter constante a despesa previdência social como proporção do PIB. (Valor Econômico – 09.03.2017)

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4 Meirelles: Argumento de que Previdência não tem déficit é falacioso

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira que o argumento de que a Previdência é superavitária, usado em redes sociais e também por parlamentares contra a reforma proposta pelo governo, é “falacioso”. “Esse argumento falacioso usa todas as receitas vinculadas à seguridade social e Previdência para cobrir somente despesas com a Previdência, o que gera um superávit de R$ 100,1 bilhões”, disse Meirelles durante evento sobre a reforma das aposentadorias em São Paulo. Na realidade, porém, disse, as contas da Previdência “são simples”: No momento em que se consideram nessa conta todas as despesas de seguridade social, esse número se torna um déficit de R$ 180,5 bilhões, “claramente negativo”, afirmou. O quadro é ainda mais desafiador porque as contas da Previdência rural são “estruturalmente deficitárias”, ao passo que o regime de aposentadorias urbano, que teve resultados positivos durante bom tempo, também passou a mostrar déficit, disse. (Valor Econômico – 09.03.2017)

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5 IBGE: Melhora na indústria está mais distribuída, mas produção é baixa

Os dados da produção industrial no país em janeiro indicam que o setor está melhorando, com resultados positivos mais disseminados entre as atividades, mas, ainda assim, a indústria opera em níveis semelhantes ao primeiro bimestre de 2009 e está 19,1% abaixo do pico histórico de produção do setor, alcançado em junho de 2013. Pela primeira vez nos últimos 33 meses, o índice de difusão supera 50% por dois meses consecutivos, indicando uma melhora na produção mais espalhada entre os 805 produtos analisados pela PIM-PF. Em janeiro, o índice de difusão foi de 52,8% e em dezembro havia sido de 54,8%. Ante janeiro de 2016, a indústria avançou 1,4% e interrompeu 34 meses seguidos de retração. O porém é que janeiro de 2017 teve dois dias úteis a mais do que um ano antes. Na avaliação de André Macedo, gerente da coordenação de indústria do IBGE, "há uma melhora de ritmo da produção industrial, isso fica claro, mas não significa que haja uma trajetória consistente para essa produção industrial". Outro indicador que aponta uma saída do pior momento de modo mais contínuo é o acumulado em 12 meses, que, em janeiro, apresentou queda de 5,4%. Embora ainda apresenta retração relevante, desde junho de 2016, quando mostrou queda de 9,7%, o resultado vem se tornando progressivamente menos negativo. (Valor Econômico – 09.03.2017)

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6 IGP-M avança para 0,25% na primeira medição de março

A inflação medida pelo IGP-M acelerou para 0,25% na primeira prévia de março, após se situar em 0,10% no mesmo período de um mês antes. Houve uma queda menor nos preços agropecuários e uma alta maior nos preços industriais no atacado. Para o consumidor, a inflação arrefeceu. O IPA subiu 0,23% no primeiro decêndio de março, depois de marcar elevação de 0,01% em igual intervalo de fevereiro. Os preços dos produtos industriais subiram de 0,24% para 0,39%, enquanto a deflação dos produtos agropecuários diminuiu de 0,59% para 0,21%. Individualmente, os itens que mais contribuíram para a alta da inflação no atacado foram o minério de ferro, o leite in natura, ovos, aves e refrigerantes. Por outro lado, a queda de preços da soja, do milho, carne bovina, gasolina e diesel frearam a elevação do indicador. Já a alta do IPC passou de 0,22% para 0,17% da medição inicial de fevereiro para a de março. Por fim, o INCC acelerou de 0,39% para 0,54% da prévia de fevereiro para a parcial de março. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços avançou 0,23% e aquele que representa o custo da Mão de obra aumentou 0,80%. (Valor Econômico – 09.03.2017)

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7 IPC-S acelera em quatro de sete capitais na primeira leitura de março

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal acelerou em quatro de sete capitais na primeira quadrissemana de março, informou nesta quinta-feira a FGV. Em São Paulo, a taxa subiu de 0,22% para 0,30%, seguida por Porto Alegre (de 0,45% para 0,52%), Recife (de 0,19% para 0,20%) e Belo Horizonte (de 0,22% para 0,33%). Em Salvador, o IPC-S cedeu de 0,64% para 0,63%, mas a capital baiana ainda registrou a maior inflação entre as sete capitais. O índice cedeu também em Brasília (de 0,16% para 0,14%) e no Rio de Janeiro (de 0,27% para 0,23%). Na média das sete capitais, o IPC-S subiu de 0,31% para 0,34% no período. (Valor Econômico – 09.03.2017)


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8 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 9h10, a moeda americana estava cotada a R$ 3,1846, avanço de 0,51%, um dia depois de fechar a R$ 3,1685. Ontem, no fechamento, a cotação desacelerou a alta, mas ainda cravou ganho de 1,60%, para R$ 3,1685. É o maior patamar para um término de pregão desde 26 de janeiro (R$ 3,1797). (Valor Econômico – 08.03.2017 e 09.03.2017)

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Internacional

1 Governo "tudo tem feito" para pedir a Espanha encerramento da central nuclear

O Governo português tem feito de tudo para que o Governo espanhol decida encerrar a central nuclear de Almaraz, garantiu hoje no parlamento o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva. "O Governo toma a recomendação da Assembleia da República como uma sua orientação. Tudo tem feito, intervindo junto do governo espanhol no sentido de persuadir o governo espanhol para o encerramento da central nuclear de Almaraz", afirmou. Todos os grupos parlamentares questionaram o governante sobre o cumprimento das resoluções aprovadas pelo parlamento recomendando ao executivo que intervenha junto das autoridades espanholas tendo em vista o encerramento da central, situada a 100 km da fronteira com Portugal. Augusto Santos Silva voltou a defender hoje o acordo alcançado no mês passado entre os dois países, que impede Espanha de avançar, durante dois meses, com a construção de um aterro de resíduos nucleares na central de Amaraz, cujos impactos em território nacional ainda serão avaliados. Santos Silva ressalvou que o objetivo do parlamento português "não é encerrar a central de Almaraz, essa é uma competência do governo ou do parlamento espanhóis”, da mesma forma que destacou que Lisboa não pretende "impedir a construção do armazém, mas aquilo que consta no acordo, que sejam determinados se existem ou não efeitos significativos do projeto no território português". (Correio da Manhã – Portugal – 09.03.2017)

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2 China reduz seu consumo de carvão pelo terceiro ano consecutivo

Em apenas oito anos, a China, o maior produtor mundial de emissões, “deu uma guinada de 180 graus em sua política para a mudança climática”, aponta Li Shuo, assessor de Política Global do Greenpeace East Asia: impulsionado pelo descontentamento popular, pela imagem negativa internacional e pelo esgotamento de seu modelo econômico, o país parou de negar a existência da poluição – era mera “névoa” – para se tornar um dos protagonistas no combate ao problema. Um protagonismo que pode ganhar ainda mais relevância se os Estados Unidos derem um passo atrás. E uma das chaves nessa guinada, explica Li, foi o carvão. Durante anos, o carvão foi vital para a China: é sua principal fonte de energia, tanto que o país responde por cerca de metade do consumo mundial. Junto com o aço, emprega cerca de 12 mi de pessoas. Mas também está na raiz de muitos de seus problemas: é a causa de 70% de sua poluição mais perigosa e de 80% de suas emissões de dióxido de carbono. Mas, pelo terceiro ano consecutivo, a China reduziu seu consumo desse mineral. A redução foi de 2,9% em 2014, 3,7% em 2015, e 4,7% em 2016, conforme anunciou na semana passada o Departamento Nacional de Estatísticas. Com os cortes, a proporção desse combustível fóssil na matriz energética chinesa caiu de 64% para 62%. (El País – Ururguai – 09.03.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Renato Araujo, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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