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IFE: nº 4.273 - 24 de fevereiro de 2017
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Emissão de GRU de créditos geridos pela Aneel mudará a partir de março
2 Aneel regulamenta procedimentos tarifários das distribuidoras
3 Aneel suspende devolução de R$ 276 milhões à CCC
4 Prédios da Esplanada dos Ministérios serão os primeiros a migrarem para o mercado livre
5 MME cria grupo de trabalho para estudar o mercado de energia elétrica

Empresas
1 MME avaliará proposta da Cemig para manter usinas
2 EDP tem queda de 90% no lucro no quarto trimestre
3 EDP tem interesse grande em transmissão
4 Eletropaulo vai para Novo Mercado
5 Eletropaulo: investimentos para recuperação
6 Jirau prevê gasto de até R$ 400 milhões com GSF
7 ESBR quer aumentar energia assegurada
8 Neoenergia prioriza conclusão de projetos

9 Neoenergia analisa captações e venda de ativos

10 Norte Energia se diz aberta às negociações

11 Enel Distribuição Ceará lucra R$ 393 mi em 2016

12 Resultados do 4° trimestre da Engie

13 Engie Brasil registra lucro líquido de R$ 1,548 bilhão em 2016

14 Reconhecimento do RBSE tem forte impacto no resultado da Cteep

15 State Grid registra OPA da CPFL Energia na CVM

16 Unica e CCEE formam gestores para biomassa no mercado livre

17 Turbina de baixa-queda da CERPCH, da Unifei, recebe patente internacional

18 Current, da GE, tem novo presidente

Leilões
1 Leilões de descontratação e de reserva ainda estão sem data, diz ministro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do submercado SE/CO operam com volume de 40%
2 Consumo de energia no Brasil sobe 1,5% entre 1º e 21 de fevereiro, diz CCEE

Meio Ambiente
1 Ibama concede licença para linhão que conectará Belo Monte ao Rio

Energias Renováveis
1 Engie recebe R$ 217 mi do BNDES para complexo eólico
2 Usinas sucroalcooleiras retomam investimentos
3 Meta de investimentos do setor sucroalcooleiro para o ano

Grandes Consumidores
1 Gigante da siderurgia ArcellorMittal compra ativos da Votorantim no Brasil

Economia Brasileira
1 Governo central tem em janeiro melhor resultado para o mês em 4 anos
2 Investimentos do governo federal caem 78% em janeiro

3 Setor público tem superávit primário de R$ 36,712 bilhões em janeiro
4 Estoque de crédito cai em janeiro, para R$ 3,074 trilhões, aponta BC
5 Endividamento das famílias em dezembro cai ao menor nível em 5 anos
6 BC tem resultado positivo de R$ 7,2 bi no segundo semestre de 2016
7 IbreFGV já vê alta de 0,3% do PIB no primeiro trimestre
8 Indústria cresceu em janeiro, aponta Ipea
9 Melhora de expectativas impulsiona confiança de serviços, nota FGV
10 Agrícolas caem, atacado sobe menos e IGPM desacelera
11 Alimentação puxa IPCFipe para baixo na terceira leitura de fevereiro
12 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Jujuy continua gestão para financiamento de ambicioso projeto solar
2 Peru: Bionergia, energia limpa e de baixo custo
3 Portugal: Madeira já produz 30% de energia “limpa”
4 Gamesa registra lucro líquido de €301 milhões em 2016
5 Banco Mundial avalia políticas nacionais para energia sustentável


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Emissão de GRU de créditos geridos pela Aneel mudará a partir de março

A partir do dia 01 de março, o serviço de emissão de GRU para pagamento dos créditos geridos pela Aneel será modificado. A medida atenderá determinação da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), que tem o objetivo de modernizar o modelo de cobrança no país, garantir mais segurança e prevenir fraudes. Dessa forma, para emitir boletos referentes a Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CMPFRH), Multas decorrentes do Poder de Polícia (auto de infração), Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica (TFSEE) e Uso do Bem Público (UBP) será necessário que dados atualizados dos agentes setoriais estejam disponíveis na GRU. As informações exigidas pelo novo sistema são: razão social (ou nome, se pessoa física), CNPJ (ou CPF, se pessoa física), endereço, CEP, UF e natureza da pessoa (jurídica ou física). A manutenção, complementação ou alteração dos dados cadastrais na base corporativa da Aneel é de responsabilidade da empresa e, em caso de descumprimento, a GRU não poderá ser emitida ou será emitida com dados incorretos e/ou incompletos, impossibilitando o pagamento na rede bancária. No próximo dia 1 estará disponível no site da ANeel um sistema on line que permitirá a verificação dos dados por parte dos agentes, bem como a alteração e/ou complementação das informações. De acordo com dados da FEBRABAN, nos últimos anos os boletos passaram a atrair golpistas, que se especializaram em promover vários tipos de fraudes. O volume de fraudes no sistema financeiro passou de R$ 159 mi, em 2014, para R$ 374 mi, em 2015. (Aneel – 23.02.2017)

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2 Aneel regulamenta procedimentos tarifários das distribuidoras

A Aneel regulamentou os procedimentos tarifários que serão adotados para as distribuidoras que tiverem os contratos de concessão prorrogados, e também para aquelas que aderirem voluntariamente ao termo aditivo desses contratos. A norma introduz mecanismos que buscam “blindar” a receita das empresas contra o aumento de custos não gerenciáveis e alterações de mercado. A neutralidade da Parcela A será garantida, segundo a Aneel, pelo repasse das diferenças mensais entre o valor reconhecido na tarifa e o valor faturado dos itens de custo. A agência afirma, porém, que ela não revoga mecanismos de incentivo à eficiência e à gestão, “como aqueles referentes às perdas regulatórias, à contratação eficiente de rede básica e de distribuição, ao percentual de Receitas Irrecuperáveis e a outros itens de incentivo.” Entre as mudanças está a transferência da contribuição associativa paga ao ONS da parcela A para a parcela B, vista pela agência como uma forma de incentivar as empresas a terem participação mais ativa na definição do orçamento do ONS. A norma prevê também cobertura tarifária para receitas irrecuperáveis, com percentuais regulatórios distintos para cada classe de consumo; altera o cálculo do Fator X (mecanismo que permite o compartilhamento com o consumidor dos ganhos de eficiência das empresas), com a aplicação ex-post do componente de produtividade (Pd) para considerar a variação de mercado nos 12 meses anteriores. Para efeito de repasse tarifário, será considerada uma variação entre 100% e 110% na contratação do montante contratado para transporte de energia na Rede Básica e na rede de distribuição. Essa banda também será considerada no CVA da Rede Básica. (Agência CanalEnergia – 23.02.2017)

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3 Aneel suspende devolução de R$ 276 milhões à CCC

A diretoria da Aneel decidiu revogar a determinação de ressarcimento dos prejuízos causados à Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis pelo atraso na conversão a gás natural da usina termelétrica Cristiano Rocha, da Rio Amazonas Energia. O valor calculado pela fiscalização da agência é de R$ 276,4 mi. O processo administrativo não foi suspenso pela agência e pode resultar em multa, além de outras penalidades como uma nova determinação para a devolução dos recursos à CCC. A Aneel vai apurar ainda a possível responsabilidade da Amazonas Distribuidora de Energia, que repassou os recursos da CCC para a cobertura do óleo diesel usado pela usina, mesmo tendo conhecimento do atraso na conversão. A UTE Cristiano Rocha está localizada em Manaus e tem capacidade instalada de 85 MW, distribuída em cinco unidades motogeradoras de 17 MW cada. O contrato de suprimento com a distribuidora estabeleceu uma potência de 65 MW, a serem entregues no ponto de conexão. A usina tem como combustível principal o óleo combustível, e como alternativo o gás natural. A operação comercial a óleo foi iniciada em novembro de 2006, mas o contrato com a Manaus Energia, atual Amazonas Distribuidora, previa a conversão da térmica em até 360 dias, contados a partir do momento em que houvesse disponibilidade de gás em Manaus. Com isso, seria feito o abatimento do valor recebido da CCC, uma vez que a geração a óleo é mais cara que a gás. A fiscalização constatou que a empresa não fez a conversão da térmica no prazo estabelecido, e continuou a utilizar combustível fóssil para geração por mais de 18 meses além do previsto. Com isso, os custos de implantação do gasoduto e a disponibilidade do gás natural foram pagos com recursos da conta desde outubro de 2011. A sugestão dos técnicos é que fosse feita a devolução dos recursos por meio do desconto de eventuais créditos do gerador com a CCC, por exemplo, ou do ressarcimento parcelado à Eletrobras. (Agência CanalEnergia – 23.02.2017)

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4 Prédios da Esplanada dos Ministérios serão os primeiros a migrarem para o mercado livre

No dia 24 de fevereiro, o governo abre licitação pública para contratar consultoria que terá a responsabilidade de avaliar a oportunidade e a conveniência de migrar 34 unidades consumidoras da administração Federal para o mercado livre de energia. Dados do Planejamento mostram que os gastos com energia elétrica da administração Federal aumentaram 23% entre 2011 e 2016, passando de R$ 1,78 bi para R$ 2,19 bi. Tradicionalmente, a mudança do modelo de tarifa (mercado regulado) para a preço de energia (mercado livre) pode gerar uma economia de até 20%, segundo especialistas. Eduardo Azevedo, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, acredita que "para essas unidades será contratada uma consultoria para avaliar a oportunidade de fazer a migração para o mercado livre. Essa licitação vai ao ar nesta sexta-feira, 24". Azevedo não soube informar qual o volume de carga que poderá migrar para o mercado livre. Porém, ele disse que a administração pública responde por 8% da carga nacional, sendo que os apenas a administração federal representa 1%. A carga estimada para 2017 é de 66.088 MW médios, de acordo com dados do ONS e da EPE. Azevedo, porém, explicou que isso não significa que todas as unidades consumidoras federais aptas serão migradas para o mercado livre, apenas uma parte dessa carga deverá participar dessa experiência. A previsão é que o estudo fique pronto até julho deste ano. A chamada pública para contratação de energia deve ser apresentada até outubro. A migração deverá ser escalonada, começando pelo edifício do Ministério do Planejamento. A ideia é fazer de três a quatro ondas de migrações, começando no primeiro trimestre de 2018. "A previsão é que no final do ano que vem a gente já tenha uma quantidade razoável migrada e uma lição aprendida. Em 2019, se tudo estiver certinho, podemos iniciar o processo de migração de todas as unidades da administração pública", estimou Azevedo. (Agência CanalEnergia – 23.02.2017)

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5 MME cria grupo de trabalho para estudar o mercado de energia elétrica

O MME criou um grupo de trabalho para estudar as questões relacionadas à oferta e à demanda por energia elétrica. O objetivo é analisar os reflexos que a modelagem comercial pode acarretar nos ambientes de contratação livre e regulada, com a apresentação de propostas de monitoramento das ações e o desenvolvimento do mercado de energia elétrica no Brasil. O grupo vai avaliar o segmento livre do mercado brasileiro de energia e estudar o funcionamento dos mercados em outros países. Criado pela Portaria 68, publicada no DOU dee 23 de fevereiro, ele também vai definir ações de capacitação do corpo técnico do MME para lidar com essas questões. O resultado dos estudos devera ser apresentado em até 90 dias, com mais 30 dias para apresentação do relatório técnico com as conclusões do trabalho e a proposta de alteração da estrutura interna do Ministério. O GT Mercado sera composto por representantes da Secretaria de Energia Elétrica, da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético, da Assessoria Especial de Assuntos Econômicos e da Secretaria-Executiva. Representantes de outros órgãos ou entidades do setor poderão ser convidados para participar das discussões. (Agência CanalEnergia – 23.02.2017)

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Empresas

1 MME avaliará proposta da Cemig para manter usinas

O MME ainda irá avaliar a proposta da Cemig enviada ao governo no início desta semana para buscar uma solução para quatro usinas que estão incluídas no PPI do governo federal. O ministro, Fernando Coelho Filho, afirmou que a equipe técnica está com os termos à mesa, mas que não há um posicionamento a esse respeito. O que há é a necessidade do poder concedente em obter a receita oriunda da concessão dessas usinas e que soma o montante de R$ 10 bi. “O que temos dito, e já está até no orçamento deste ano, é que não vamos abrir mão dessa receita até pelo ambiente de déficit muito grande pelo qual passamos. É uma receita considerável, estamos falando de aproximadamente R$ 10 bilhões”, declarou o ministro. “Temos todo o interesse de poder dentro do ambiente e do diálogo encontrar uma solução”, indicou. Dentro dessa proposta que foi apresentada e à qual ainda não conheceu os detalhes, a Cemig entraria nas usinas com uma Sociedade de Propósito Específico com um investidor estrangeiro. Independente dessa opção, continuou ele, o governo não abrirá mão dos valores de outorga que serão cobrados no âmbito dessas privatizações. A Cemig reiterou seu pedido de prorrogação das concessões das UHEs Jaguara (MG/SP 616 MW), São Simão (MG/GO, 1.710 MW) e Miranda (MG, 408 MW) por um período adicional de 20 anos. E, requereu ainda a instauração de processo administrativo para os efeitos do parágrafo 1º-C do artigo 8º da 12.783/2013 em benefício de uma das subsidiárias da Cemig-GT prestadora de serviço. Em sua argumentação a empresa mineira afirma que o dispositivo legal incluído pela lei no. 13.360/2016, à 12.783 faculta à União outorgar o contrato de concessão de geração de energia por 30 anos associado à transferência do controle da pessoa jurídica prestadora desse serviço, o que no caso seria uma das subsidiárias da geradora do grupo. Contudo, afirmou que manterá a ação judicial acerca do pedido de prorrogação das concessões previsto na cláusula 4ª do Contrato de Concessão 007/1997, que rege essas usinas. (Agência CanalEnergia – 23.02.2017)

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2 EDP tem queda de 90% no lucro no quarto trimestre

A EDP Energias do Brasil teve lucro líquido atribuível aos acionistas controladores de R$ 35,9 mi no quarto trimestre de 2016, valor 90% inferior ao lucro de R$ 383 mi obtido em igual período de 2015. No ano de 2016, o lucro foi de R$ 666,6 mi, 47% menor que o R$ 1,265 bi de 2015. As informações foram divulgadas na noite de ontem (22) no site da CVM. A receita líquida do grupo no quarto trimestre de 2016 somou R$ 2,6 bi, recuo de 13% sobre os R$ 2,9 bi de igual intervalo de 2015. No fechamento de 2016, a receita líquida de R$ 8,9 bi ficou 10,6% menor que a de R$ 9,9 bi de 2015. O Ebitda no quarto trimestre de 2016 foi de R$ 417 mi, queda de 43,8% sobre os R$ 742,8 mi no mesmo período de 2015. No exercício de 2016, o Ebitda totalizou R$ 2,3 bi, 22,3% menor que os R$ 2,9 bi de 2015. (Valor Econômico – 23.02.2017)

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3 EDP tem interesse grande em transmissão

A EDP Energias do Brasil está com um balanço ajustado para voltar a avaliar possibilidades de crescimento, com foco nas áreas de transmissão e geração solar distribuída, nas quais a companhia passou a investir no ano passado, disse ontem o presidente Miguel Setas. No ano passado, a empresa fez um aumento de capital de R$ 1,5 bi, que permitiu melhorar seu perfil de endividamento. "O que temos hoje é um balanço preparado para poder ter crescimento, tanto nesses segmentos [transmissão e energia solar] quanto em outros, nos quais possam aparecer oportunidades", disse. De acordo com Setas, a companhia pretende ter uma participação "mais efetiva" no próximo leilão de transmissão de energia, que deve acontecer ainda no primeiro semestre. "O momento do mercado traz uma oportunidade óbvia em transmissão, por conta da rentabilidade, dos gargalos, do nível de competição", disse. No leilão mais recente de transmissão, no fim de outubro, a EDP fez lances por dois lotes e acabou vencendo apenas um. "Nosso entendimento é que temos todas as condições para competir de maneira efetiva no próximo leilão. Em relação a outras oportunidades no mercado, ele descartou interesse nas distribuidoras da Eletrobras que serão privatizadas, e disse que a Cesp "não faz parte do radar de prioridades", assim como as usinas que devem ser relicitadas. A EDP Energias do Brasil também não tem interesse pelas usinas da Engie a carvão que foram colocadas à venda. (Valor Econômico – 24.02.2017)

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4 Eletropaulo vai para Novo Mercado

Em uma nova etapa da sua reorganização societária, a Eletropaulo se prepara para migrar para o Novo Mercado, segmento de listagem da BM&FBovespa com maior nível de governança. Para isso, pretende realizar a conversão das suas ações preferenciais em ordinárias, na razão de uma para uma. "Isso nos dará uma estrutura de capital mais flexível, nos ajudará a ter mais acesso a capital, o que é muito importante em uma empresa de capital intensivo como é a Eletropaulo", disse, o presidente da AES Brasil, Julian Nebreda. A Eletropaulo está listada no Nível 2 de governança. Esse é mais um passo dado pela Eletropaulo na simplificação de sua estrutura societária. Seguindo o exemplo da AES Tietê, que realizou uma reestruturação em 2015, a distribuidora de energia concluiu, no fim de 2016, uma reorganização que fez com que AES Brasil e BNDESPar passassem a ser sócios diretos da empresa antes essa participação era intermediada pela Brasiliana e pela AES Elpa. Na ocasião, analistas chegaram a apontar que a operação poderia facilitar uma mudança no controle da companhia, por permitir que BNDES ou AES vendam separadamente suas participações na Eletropaulo. O conselho de administração da companhia aprovou ontem a mudança. "Agora começa o processo, em que precisaremos de autorizações da Aneel e da BM&FBovespa", disse Nebreda. Depois, será convocada uma assembleia geral extraordinária, na qual os acionistas vão decidir se aprovam ou não. A expectativa dele é que o processo seja concluído até o fim do ano. Por enquanto, a companhia não prevê a realização de um aumento de capital, mas a mudança vai facilitar operações do tipo. "Pelo fato de ser do Novo Mercado e ter só um tipo de ação, no futuro, se considerarmos aumentos de capital, estaremos melhor preparados", disse Francisco Morandi, diretor vice-presidente e de relações com investidores da Eletropaulo. (Valor Econômico – 24.02.2017)

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5 Eletropaulo: investimentos para recuperação

Em sua estratégia de recuperação, a Eletropaulo anunciou ontem seu plano de investimentos para o período de 2017 a 2021, que soma R$ 3,9 bi. O plano anterior, de 2016 a 2020, contemplava R$ 3,5 bi. Segundo Nebreda, presidente da AES, o aumento nos investimentos vai focar no aumento das eficiências e automação da distribuidora de energia. Com isso, será possível reduzir os gastos operacionais. A expectativa da empresa é que essas despesas tenham uma redução de R$ 350 mi em 2017 e 2018 na comparação com a cifra de 2016, quando somaram R$ 2,08 bi. "Os gastos serão R$ 200 mi menores em 2017 e mais R$ 150 menores em 2018", disse. A Eletropaulo vai investir na melhora da rede, tornando-a mais "robusta". Além disso, vai focar em produtividade e eficiência. A companhia deve atingir as metas regulatórias da Aneel para indicadores de qualidade e para níveis de perdas ainda em 2017, já refletindo as mudanças que vêm sendo implementadas desde o ano passado. (Valor Econômico – 24.02.2017)

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6 Jirau prevê gasto de até R$ 400 milhões com GSF

A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), consórcio formado por Engie, Mitsui, Eletrosul e Chesf, dono da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO), ampliou a previsão de despesas com o déficit de geração hídrica (medido pelo fator GSF, na sigla em inglês) para algo entre R$ 250 mi e R$ 400 mi. No fim do ano passado, a companhia previa ter de desembolsar R$ 183 mi com GSF em 2017. "Para este ano, nosso GSF está variando entre R$ 250 mi e R$ 400 mi. Isso representa um pouco mais de 20% da nossa receita líquida. É impossível uma empresa que começou [a funcionar] agora aguentar esse nível de GSF. Tem que haver uma solução", afirmou o presidente da ESBR, Victor Paranhos, ao Valor. Segundo o executivo, enquanto não há uma solução estrutural para o problema, uma saída de curto prazo seria a Aneel rever o modelo de despacho das termelétricas, que continuam operando fora da ordem de mérito, de acordo com Paranhos. Apenas com essa mudança, explicou, o custo de GSF da ESBR pode ser reduzido em 5% a 8%. "É preciso arranjar uma solução para as usinas estruturantes", completou ele. (Valor Econômico – 24.02.2017)

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7 ESBR quer aumentar energia assegurada

Enquanto busca reverter as despesas com GSF, a ESBR também busca aumentar a energia assegurada [volume de energia que a companhia pode comercializar]. A Jirau, hidrelétrica da companhia, possui 3.750 MW de capacidade e 2.205 MW médios de energia assegurada. Na segunda-feira, a ESBR realizou um pré-teste de potência instalada e potência líquida, na qual colocou à disposição do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) toda as 50 turbinas da usina simultaneamente. Uma das máquinas, inclusive, operou com potência de 80 MW, 6,6% acima da sua potência nominal. O próximo passo será realizar um teste de performance, possivelmente em março ou abril, para certificar que as máquinas possuem eficiência superior à estimada inicialmente. Na prática, se o teste for bem sucedido e certificado pela Aneel, a ESBR poderá ampliar a energia assegurada de Jirau. "Primeiro é preciso pedir à Aneel que comprove os testes. Se ela [Aneel] comprovar que a máquina é mais eficiente do que inicialmente previsto, podemos pedir um aumento da energia assegurada", explicou Paranhos. (Valor Econômico – 24.02.2017)

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8 Neoenergia prioriza conclusão de projetos

A Neoenergia vai se concentrar em 2017 na finalização de obras de geração e pretende manter, ou até aumentar ligeiramente, o patamar de investimentos em distribuição, que alcançou R$ 2,3 bi no ano passado. Para fazer frente aos investimentos em 2017, a companhia planeja fazer captações junto ao BNDES e outros bancos e avalia a possibilidade de vender ativos. "[O investimento em 2017] Vai ser mais ou menos em linha com o de 2016, quando investimos R$ 3,8 bi. Na distribuição, investimos R$ 2,3 bi. Na distribuição, certamente vamos continuar com este nível de investimentos, até maior um pouco", afirmou Solange Ribeiro, presidente da Neoenergia. Com relação à geração, a companhia mantém planos de investir em novos projetos em longo prazo, mas neste momento o foco é finalizar obras em andamento, como Belo Monte, da qual o grupo possui 10%, e Baixo Iguaçu (PR) de que a empresa tem 70%. (Valor Econômico – 24.02.2017)

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9 Neoenergia analisa captações e venda de ativos

Devido ao robusto programa de investimentos em curso, a Neoenergia estuda captações e venda de ativos, como o pacote de dez eólicas, em um total de 288 MW, para a Elektro Renováveis do Brasil, empresa da Iberdrola, por R$ 317 mi, anunciada ontem. "Vamos precisar captar mais, porque só a geração de caixa não resolve os investimentos. Vamos buscar alternativas de sempre, BNDES, bancos, e analisamos até alternativamente desinvestimentos específicos possíveis, buscando desalavancagem", explica Solange Ribeiro, presidente da companhia. Em distribuição, principal área de negócio e que respondeu por mais de 80% dos R$ 14,8 bi de faturamento do grupo em 2016, a Neoenergia prevê crescimento modesto de mercado em 2017. No ano passado, o grupo, que possui três distribuidoras Coelba (BA), Celpe (PE) e Cosern (RN) registrou aumento de 1,9% do volume de energia distribuída, totalizando 38.542 gigawattshora (GWh), enquanto as médias de mercado brasileiro e do Nordeste recuaram 0,9% e 0,3%, respectivamente. "Este ano, prevemos um crescimento ainda de mercado, mas levará dois anos para retomar os níveis [de aumento] usuais." A executiva disse que, apesar do período desafiador da economia do país, o grupo não reduziu sua força de trabalho, da ordem de 6 mil funcionários diretos, além de 20 mil terceirizados. "Em um momento desses do Brasil, não estamos demitindo. Estamos aumentando investimentos". (Valor Econômico – 24.02.2017)

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10 Norte Energia se diz aberta às negociações

Questionada sobre o suposto interesse dos acionistas privados da Norte Energia em vender o controle da usina de Belo Monte, Solange, presidente da companhia, disse que a Neoenergia estará aberta para analisar eventuais propostas. "Não controlamos [a Norte Energia] e não operamos [a usina] também. Vamos estar abertos a analisar alternativas que surjam em relação a isso [venda de sua participação na usina]", afirmou. Com relação à parcela de 20% de energia de Belo Monte destinada ao mercado livre e que está descontratada, da ordem de 900 MW médios, Solange contou que os acionistas privados continuam buscando uma solução para o assunto. Na prática, as empresas precisam garantir a contratação dessa energia ao preço de R$ 185 o MWh para obter um empréstimo de R$ 2 bi do BNDES. Os sócios privados querem acionar uma cláusula do acordo de acionistas que prevê que a Eletrobras, sócia na usina, compre esse montante de energia. "Estamos buscando construir uma solução. É um assunto que temos uma arbitragem. Por enquanto temos que aportar [recursos no projeto]. Mas os maiores desafios foram vencidos. A obra está pronta. As máquinas estão entrando [em operação]", afirmou. Em 2016, a Neoenergia investiu R$ 593 mi em Belo Monte. A Neoenergia também pretende avaliar as propostas de privatização das seis distribuidoras da Eletrobras, prevista para ocorrer ainda este ano. "Estaremos olhando as oportunidades nas horas certas. Vamos ver como será a proposta" explicou Solange. (Valor Econômico – 24.02.2017)

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11 Enel Distribuição Ceará lucra R$ 393 mi em 2016

A Enel Distribuição Ceará registrou um lucro de R$ 393 mi em 2016, aumento de 8,3% em relação ao resultado do ano anterior, de R$ 363 mi. O aumento de 4% no Ebtida da companhia, que somou R$ 715 mi em 2016, e a redução dos encargos financeiros, com uma dívida líquida 26% menor (R$ 909 mi), impactaram positivamente o resultado da companhia. Os investimentos da companhia também aumentaram em 2016, em 18,7%, somando R$ 536 mi. A receita da empresa totalizou R$ 6,381 bi no ano passado, com crescimento de 1,1% em relação a 2015. Já o Ebtida foi de R$ 715 mi, um aumento de 4%. Já a Enel Distribuição Rio teve prejuízo de R$ 221 mi no ano passado, após registrar perdas de R$ 35,2 mi em 2015. De acordo com a Enel, o desempenho reflete a ampliação da dívida para cobrir os investimentos em modernização da rede, melhora da qualidade do serviço e conexão de novos clientes. Os investimentos da empresa aumentaram, em 14,5%, somando R$ 920 mi no ano passado. Já a receita teve queda de 11,2% na comparação anual, somando R$ 7,576 bi. O Ebitda também caiu, de R$ 398 mi para R$ 380 mi no ano passado. A dívida líquida da companhia subiu de R$ 2,435 bi para R$ 2,989 bi. Alguns dos fatos que afetaram os resultados da empresa foram aumento das provisões para inadimplência, necessário com o cenário macroeconômico adverso do estado. (Brasil Energia – 23.02.2017)

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12 Resultados do 4° trimestre da Engie

A produção bruta de energia da Engie Braisl ficou em 4.794 MW médios no quarto trimestre, caindo 18,8% ante igual período anterior. No ano, a produção totalizou 5.077 MWmed, 6,6% menor que em 2015. A energia vendida somou 3.962 MWmed no trimestre, 3,4% abaixo de igual trimestre anterior. A Engie vendeu, no ano, 3.971 MWmed, menos 3,5% ante 2015. O preço líquido de venda da energia no ano ficou em R$ 180,68/MWh, 5,4% mais; e no quarto trimestre, em R$ 183,98/MWh, 5% a mais. “O reajuste foi abaixo da inflação, resultado de menores preços em novos contratos”, comentou o CEO da companhia, Eduardo Sattamini. O Conselho de Administração da Engie Brasil Energia aprovou a proposta de dividendos complementares no montante de R$ 409,6 mi (R$ 0,6275/ação), que deverá ser ratificada pela Assembleia Geral Ordinária. “Os sólidos resultados registrados em 2016 garantem a continuidade do modelo de negócios da Companhia e seu plano de crescimento, o que nos prepara para capturar oportunidades que possam surgir da esperada melhora no cenário econômico”, afirmou Sattamini. (Agência CanalEnergia – 23.02.2017)

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13 Engie Brasil registra lucro líquido de R$ 1,548 bilhão em 2016

A Engie Brasil Energia divulgou nesta quinta-feira, 21 de fevereiro, lucro líquido de R$ 1,548 bi em 2016, 3,1% acima do obtido no ano anterior. No quarto trimestre, o ganho da companhia caiu 20,7% para R$ 475,6 mi. A receita líquida de vendas da empresa caiu 1,1% no ano para R$ 6,442 bi. No último trimestre de 2016, a receita caiu 2,5% para R$ 1,66 bi. O ebtida da empresa cresceu 2% em 2016 para R$ 3,175 bi. A Engie, contudo, teve uma redução de 14,8% no ebtida para R$ 824 mi. A relação ebtida/receita líquida de venda ficou em 49,3% no ano, com crescimento de 1,3 ponto percentual. O diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, destacou, em nota à imprensa, que esse desempenho deve-se, essencialmente, à combinação dos seguintes fatores: “O efeito da estratégia de contratação de longo prazo da Companhia — que lhe garantiu a sustentação da receita de vendas ante a crítica situação da economia —, com o baixo endividamento líquido no decorrer do ano; a redução do consumo de combustível para geração de energia — em virtude do menor despacho termelétrico; o declínio no volume de compras de energia para revenda; e o reconhecimento de redução de valor recuperável de ativos ligados à termogeração”. (Agência CanalEnergia – 23.02.2017)

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14 Reconhecimento do RBSE tem forte impacto no resultado da Cteep

A Cteep teve um lucro líquido de R$ 4,949 bi em 2016, sob o efeito do reconhecimento da remuneração do ativo de concessão do RBSE no balanço. Sem esse efeito, o lucro líquido da empresa seria de R$ 656,9 mi, 27% acima do registrado no ano anterior. A Aneel fixou os valores e o cronograma de pagamento das indenizações dos ativos não amortizados anteriores a maio de 2000, através do repasse de R$ 62,2 bi para a tarifa dos consumidores a partir deste ano. A empresa terá direito a receber R$ 8,8 bi. A receita bruta da empresa ficou em R$ 1,455 bi, antes da remuneração do RBSE, ou 1,1% acima de 2015. Com o efeito da remuneração, de R$ 7,318 bi, a receita vai a R$ 8,774 bi. A receita líquida ficou em R$ 7,789 bi, sendo R$ 6,503 bi efeito RBSE. O ebtida da empresa ficou em R$ 7,409 bi, excluindo o efeito da indenização dos ativos, ficaria em R$ 901,3 mi, ante R$ 675,8 mi em 2015. (Agência CanalEnergia – 23.02.2017)

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15 State Grid registra OPA da CPFL Energia na CVM

A State Grid Brazil Power Participações protocolou na última quarta-feira, 21 de fevereiro, a documentação relativa à Oferta Pública de Ações da CPFL Energia e da CPFL Renováveis na Comissão de Valores Mobiliários. A companhia chinesa, segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira, 22, tem objetivo de adquirir a totalidade das ações ordinárias para cancelar o registro de empresa aberta na CVM sob a categoria "A" e a sua conversão para a categoria "B"; e retirar as novas subsidiárias do Novo Mercado da BM&FBovespa. O preço por ação da CPFL Energia será de 25,51 e da CPFL Renováveis, de R$ 12,20, sujeito aos ajustes previamente informados. Agora, a State Grid aguarda a análise da CVM para divulgar o dia exato da OPA Unificada, que tem essa denominação porque são mais de uma oferta com objetivos distintos: OPA por Alienação de Controle, OPA para Conversão de Registro e OPA para saída do Novo Mercado. As duas últimas podem ser canceladas caso o preço de oferta seja menor que o valor justo das ações apurado no laudo de avaliação a ser elaborado. (Agência CanalEnergia – 23.02.2017)

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16 Unica e CCEE formam gestores para biomassa no mercado livre

Cerca de 40 gestores de usinas associadas à União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) reuniram-se na CCEE, em São Paulo (SP), para um curso de dois dias (20 e 21 de fevereiro) sobre as novas regras para a venda de energia de biomassa no mercado livre. O objetivo foi sanar dúvidas a respeito das recentes alterações nas Leis nºs 13.203/2015 e 13.299/2016, sobre a comercialização da chamada energia incentivada.Em 2016, segundo estudo recente da Unica com base em dados da CCEE, a eletricidade obtida da biomassa, na qual a cana tem 90% de participação, gerou para a rede quase 24 mil GWh, sendo 64% deste volume destinado para o mercado livre. (Brasil Energia – 23.02.2017)

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17 Turbina de baixa-queda da CERPCH, da Unifei, recebe patente internacional

Pesquisadores da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) obtiveram registro de patente internacional para geração hidrelétrica. Os especialistas do Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas (CERPCH) desenvolveram uma turbina de ultra-baixa queda, sob coordenação do professor Geraldo Lúcio Tiago Filho. O registro foi outorgado pelo International Bureau of WIPO, com sede em Genebra, e o projeto foi desenvolvido conjuntamente entre a Universidade de New Brunswick (Canadá) e a Unifei, via CERPCH. Com a homologação do registro da patente, a turbina poderá ser fabricada em escala comercial e atender regiões onde a faixa de baixa-queda atinge menos de 5 metros. Condições abaixo de 5 metros demandam tecnologias que se encontram em fase de desenvolvimento; são máquinas direcionadas para operarem locais onde não há possibilidades de se criar reservatórios, e sim aproveitar quedas naturais a fio d’água, disse o CERPCH. (Brasil Energia – 23.02.2017)

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18 Current, da GE, tem novo presidente

A startup de serviços de eficiência energética Current, da GE, anunciou Pascoal Koutras como presidente para a América Latina. O executivo é engenheiro eletrônico, com especialização em Marketing e mestrado em Administração de Empresas. O executivo possui experiência profissional em gestão, vendas e marketing tendo atuado em diversos países da América Latina, como Chile, Colômbia, Panamá, Brasil e México. Na Current desde 2015, foi Diretor Geral para o México, América Central e Caribe. Na posição, liderava uma equipe distribuída por toda a região. (Brasil Energia – 23.02.2017)

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Leilões

1 Leilões de descontratação e de reserva ainda estão sem data, diz ministro

O leilão de descontratação de energia de reserva, mecanismo considerado por uma grande parte do mercado como uma das formas de se aliviar o deck de projetos e dar maior precisão à sobreoferta de geração que o país detém, ainda não possui data especifica para ser realizado. Contudo, os estudos já estão em estágio avançado de desenvolvimento, assegurou o ministro de Minas e Energia Fernando Coelho Filho, após participar do evento CEO Conference do BTG Pactual, evento realizado em São Paulo. Já o leilão de reserva segue a mesma tendência. Contudo, o ministro destacou que o governo está debruçado sobre outro problema, o da sobrecontratação das distribuidoras. “Um problema que é conhecido é das distribuidoras que estão sobrecontratadas e ainda precisamos equacionar essa situação com a realidade da indústria de equipamentos que está em dificuldades e sabemos disso”, explicou. “Nesse momento estamos equacionando os números que estão desencontrados, o governo tem um e as associações têm outros e que dizem não mais reais. Criamos um comitê com todos, EPE, secretaria de planejamento, associações e distribuidoras para que possam argumentar sobre esse número, e nos mostrar onde está o erro”, argumentou. A meta, disse o ministro, é de chegar a um volume mais aproximado da realidade. Quando esse trabalho estiver concluído a expectativa é de que o governo possa finalmente realizar o leilão de renováveis. “Provavelmente isso ocorrerá mais no final do primeiro semestre, mas ainda não há a quantidade e a data porque esses estudos em andamento”, disse. Já a modalidade de contratação de energia para o mercado regulado o governo não possui expectativa formada. Coelho Filho lembrou que há a obrigação do poder concedente consultar as distribuidoras sobre a necessidade de demanda. Se encaminharem essa necessidade o governo pode realizar o certame. Contudo, avaliou que em um momento em que as partes discutem soluções para eliminar o excedente de contratos do segmento, não faz sentido a contratação de energia nova. “Há empresas com sobrecontratação de até 20% atualmente, então não faz sentido. Mas em abril vamos abrir a consulta e verificar se há demanda, se houver, vamos fazer [o leilão]”, disse. Coelho ainda comentou que a composição da nova diretoria brasileira na Itaipu Binacional deverá ser nomeada e assumir nos próximos dias. (Agência CanalEnergia – 23.02.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do submercado SE/CO operam com volume de 40%

No submercado SE/CO os reservatórios estão operando com volume de 40%, 0,1% a menos que o dia anterior. Os dados são do ONS, referentes ao último dia 22 de fevereiro. A energia armazenada é 81.282 MW/mês e a ENA é 40.041 MWm, que é o mesmo que 71% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está operando com volume de 47,44% e a de Nova Ponte com 30,99%. Na região Nordeste, os reservatórios continuam operando com 19,5% da capacidade. A energia armazenada é 10.121 MW/mês e a ENA é 5.494 MWm, que é equivalente a 29% da MLT. A usina de Sobradinho está operando com volume de 11,75%. Na região Norte, houve acréscimo de 1,2%, o que deixou os reservatórios com volume de 39,4%. A energia armazenada na região é 5.922 MW/mês e a ENA é 13.945 MWm, que é o mesmo que 61% da MLT. A usina de Tucuruí está operando com 61,61% da capacidade. No Sul, houve queda de 0,9%, o que deixou os reservatórios com volume de 54,3%. A energia armazenada é 10.844 MW/mês e a ENA é 7.969 MWm, que é equivalente a 103% da MLT. A usina de Barra Grande está operando com 39,34% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 23.02.2017)

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2 Consumo de energia no Brasil sobe 1,5% entre 1º e 21 de fevereiro, diz CCEE

O consumo de energia elétrica no Brasil subiu 1,5 por cento entre os dias 1º e 21 de fevereiro, na comparação com mesmo período do ano anterior, informou a CCEE nesta quinta-feira. No mercado cativo, onde clientes são atendidos pelas distribuidoras, o consumo caiu 4 por cento, influenciado pela migração de empresas desse setor para o mercado livre, onde grandes consumidores negociam contratos de suprimento diretamente com geradores e comercializadoras. O mercado livre, por sua vez, registrou aumento de 19,8 por cento no consumo no período, impactado justamente por essa movimentação de clientes provenientes do mercado cativo. (Reuters – 23.02.2017)

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Meio Ambiente

1 Ibama concede licença para linhão que conectará Belo Monte ao Rio

A presidente do Ibama, Suely Araújo assinou nesta quinta-feira a licença prévia ambiental da linha de transmissão que vai se estender por 2,5 mil quilômetros e ligar a usina hidrelétrica de Belo Monte ao Rio. O Ibama impôs, porém, condicionantes para a elaboração do projeto, como evitar a afetação nascentes, veredas, residências e de unidades de conservação. A licença emitida, aquela que permite o início dos projetos básicos e de engenharia, o Ibama condicionou em 0,5% do valor de referência do projeto o grau de impacto da obra, o máximo possível. Isso significa que os investidores terão de pagar esse percentual dos cerca de R$ 10 bi previstos para o investimento — quantia que se aproxima do valor de referência do Ibama. Nos últimos dias, executivos da chinesa State Grid, que controla a concessionária Xingu Rio Transmissora de Energia (XRTE), vinham pressionando o governo pela liberação da licença. O prazo máximo para deliberação do Ibama, porém, é 7 de abril, tendo em vista a data de entrega do EIA em 7 de julho de 2016. (O Globo – 23.02.2017)

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Energias Renováveis

1 Engie recebe R$ 217 mi do BNDES para complexo eólico

A Engie Brasil Energia recebeu do BNDES o primeiro desembolso relativo ao financiamento do Complexo Eólico Santa Mônica, de R$ 217,5 mi. Esse financiamento possui prazo de amortização de 16 anos e totaliza R$ 353,5 mi, representando cerca de 70% dos itens financiáveis dos projetos. O projeto é composto pelos parques eólicos Estrela, com capacidade instalada de 29,7 MW; Ouro Verde, com capacidade instalada de 29,7 MW; Cacimbas, com capacidade instalada de 18,9 MW; e Santa Mônica, com capacidade instalada de 18,9 MW, localizados no Município de Trairí, Estado do Ceará. As Centrais Eólicas Santa Mônica e Cacimbas iniciaram suas operações comerciais em dezembro de 2016 e janeiro de 2017, respectivamente. As demais deverão entrar em operação no 1º trimestre de 2017. (Brasil Energia – 23.02.2017)

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2 Usinas sucroalcooleiras retomam investimentos

As usinas sucroalcooleiras listadas na BM&FBovespa voltaram a elevar seus investimentos, especialmente com foco no crescimento orgânico, depois de iniciar a safra mais voltadas para o objetivo de reduzir o comprometimento do caixa com suas dívidas. Raízen Energia, joint venture entre Cosan e Shell, Biosev e São Martinho registraram, no acumulado da safra 2016/17 (de abril a dezembro), forte aumento de receita e de geração de caixa. Os investimentos feitos pelas três companhias no período somaram R$ 2,668 bi, um aumento de 23% em relação aos aportes feitos por elas nos nove primeiros meses da safra passada. No entanto, esse montante ainda está abaixo do investido no mesmo período da safra 2014/15, de R$ 2,686 bi. Afinal, nesta safra, as empresas ainda buscaram aproveitar o bom momento do mercado de açúcar e etanol para minimizar a alavancagem, enquanto naquela temporada o mercado ainda não havia atingido o fundo do poço. Essa tendência de alta inverte o movimento da safra 2015/16, quando a Raízen Energia gastou, em todo o ciclo, 24% a menos com investimentos do que na temporada anterior, seja por adequação dos projetos, pelo longo período de moagem de cana ou por ganhos de eficiência. Neste quarto trimestre, se a empresa quiser alcançar sua meta para esta temporada de um Capex (despesa com bens de capital) entre R$ 1,9 bi e R$ 2,1 bi, deve realizar aportes entre R$ 710 mi e R$ 910 mi. E, para a próxima safra, os investimentos da joint venture devem crescer mais com a conclusão de projetos ligados à melhoria de produtividade e maximização de açúcar, possíveis aportes em aumento da disponibilidade de cana, em produção de biogás, em novos projetos de logística e infraestrutura para açúcar e etanol, além de adequação para práticas e impacto de inflação, afirmou Paula Kovarsky, diretora de relações com investidores da Cosan. (Valor Econômico – 24.02.2017)

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3 Meta de investimentos do setor sucroalcooleiro para o ano

A meta da Raízen Energia é que os aportes da companhia fiquem entre R$ 2,1 bi e R$ 2,4 bi no ciclo 2017/18, que começa oficialmente em abril, sendo que os investimentos recorrentes devem ficar estáveis, entre R$ 1,7 bi e R$ 1,8 bi. Segunda maior processadora de cana do país, a Biosev, controlada pela Louis Dreyfus Company (LDC), também vem elevando seus investimentos nesta safra, com foco principalmente nas lavouras. No acumulado da temporada, o Capex ficou em R$ 847 mi, um avanço de 24% ante o mesmo período da safra passada. Esse aumento decorre de "maiores desembolsos com plantios e tratos, maior dosagem de insumos para elevar a produtividade agrícola", além de "investimento industrial e de gastos com manutenção, já que houve menos dias de moagem ante safra passada", informou Paulo Prignolato, diretor financeiro da Biosev. Questionado sobre o orçamento para os investimentos para a próxima safra, Rui Chammas, CEO da Biosev, disse que os guidances serão divulgados após o fim do ciclo, mas que "as condições climáticas dão um horizonte positivo para a próxima safra". O Grupo São Martinho também elevou seu Capex desde o início da temporada para R$ 630 mi, um aumento de 21% em relação ao acumulado da safra passada, devido ao incremento dos gastos com manutenção de entressafra e ao projeto de ampliação de capacidade da Usina Santa Cruz. Para a próxima safra, a companhia já prevê que apenas os investimentos em manutenção irão a R$ 900 mi, informou Felipe Vicchiato, diretor financeiro da companhia. Na safra 2015/16, os aportes em manutenção, plantio e tratos culturais foram de R$ 676 mi. (Valor Econômico – 24.02.2017)

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Grandes Consumidores

1 Gigante da siderurgia ArcellorMittal compra ativos da Votorantim no Brasil

Em mais um movimento de consolidação do setor siderúrgico no Brasil, a gigante mundial belgo-indiana ArcellorMittal anunciou nesta quinta-feira a compra da Votorantim Siderurgia, que tem unidades no Rio e no Mato Grosso do Sul. O valor da operação não foi revelado. Com o negócio, a Arcellor Mittal confirma sua liderança na produção de aço no país e a Votorantim abandona o setor no Brasil. É a segunda empresa que deixa o parque siderúrgico brasileiro esta semana. Há dois dias, a alemã ThyssenKrupp anunciou a venda da CSA para a ítalo- argentina Ternium por 1,5 bilhão de euros. A CSA era a única operação da empresa na siderurgia nacional. O grupo Votorantim manterá suas operações se zinco, cimento e outros negócios no país. No aço, vai limitar sua atuação ao exterior, na Argentina (Acerbrag) e na Colômbia (PazdelRío). Pelo acordo, firmado ontem, a Votorantim Siderurgia passa a ser uma subsidiária integral da ArcellorMittal Brasil, e a Votorantim passará a deter uma participação minoritária no capital da rival. A Votorantim Siderurgia atua apenas no segmento de aços longos, muito usados na construção civil. Suas unidades estão em Resende (RJ) e Barra Mansa (RJ). A empresa detém ainda 50% de uma laminadora, a Sitrel, em Três Lagoas (MS). (O Globo – 23.02.2017)

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Economia Brasileira

1 Governo central tem em janeiro melhor resultado para o mês em 4 anos

O governo central – que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – registrou superávit primário de R$ 18,968 bilhões em janeiro. No mesmo mês de 2016, as contas do governo central haviam ficado positivas em R$ 14,835 bilhões. O resultado de janeiro é o melhor para o mês desde 2013, quando o superávit primário foi de R$ 26,287 bilhões. No fechamento de 2016, o governo central registrou déficit primário de R$ 154,255 bilhões ou 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado ficou dentro da meta de déficit de R$ 170,5 bilhões para o ano. Já para 2017, a meta do governo central é de registrar déficit primário de R$ 139 bilhões. Segundo números do Tesouro Nacional, divulgados nesta segundafeira, o resultado de janeiro é reflexo de um superávit primário do Tesouro Nacional de R$ 32,478 bilhões, déficit da Previdência Social de R$ 13,372 bilhões e resultado negativo do Banco Central de R$ 138 milhões. (Valor Econômico – 23.02.2017)

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2 Investimentos do governo federal caem 78% em janeiro

Os investimentos do governo federal somaram R$ 1,198 bilhão em janeiro, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quinta-feira. O resultado representa queda de 78,15%, em termos nominais, ante o total de R$ 5,487 bilhões registrado em janeiro de 2016. O valor considera o total pago do exercício mais os restos a pagar quitados. As despesas de investimentos fazem parte das discricionárias, que somaram R$ 12,11 bilhões em janeiro, o que, segundo o órgão, representa uma “execução inferior ao padrão histórico”. Na avaliação do Tesouro, a execução de gasto poderá se recuperar ao longo do ano a depender da dinâmica da programação financeira dos órgãos. Destacou ainda que o processo de organização das contas públicas realizado em 2016 resultou em menor pressão fiscal em janeiro de 2017. Segundo a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, o governo está fazendo um esforço para organizar frentes de concessões e de melhoria nos marcos regulatórios para reativar os investimentos no Brasil pela via do setor privado. “O esforço do governo está sendo organizar frentes de concessões, de melhoria em marcos regulatórios para que a gente possa, de fato, reativar o investimento no Brasil pela via que é a mais relevante do ponto de vista do agregado das contas nacionais”, afirmou. (Valor Econômico – 23.02.2017)

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3 Setor público tem superávit primário de R$ 36,712 bilhões em janeiro

O setor público consolidado abriu o ano com um superávit primário de R$ 36,712 bilhões. Em janeiro do ano passado o resultado foi superavitário em R$ 27,913 bilhões. O saldo referese à conta de receitas e despesas de União, Estados, municípios e estatais, sem considerar o pagamento de juros. Os dados não incluem Petrobras e Eletrobras. Os bancos estatais também não entram na conta, pois as estatísticas se referem ao setor público não financeiro. Em 12 meses até janeiro, o que se tem é um déficit primário acumulado de R$ 146,991 bilhões, ou 2,33% do Produto Interno Bruto (PIB). O déficit fechou 2016 em 2,47% do PIB, recorde, vindo do 1,86% do PIB visto em 2015. O resultado do mês reflete um superávit do governo central de R$ 26,293 bilhões e um superávit de R$ 11,255 bilhões dos Estados, municípios e suas respectivas estatais. A meta de déficit para o setor público consolidado para 2017 é de R$ 143,1 bilhões, sendo R$ 139 bilhões do governo central, R$ 3 bilhões de estatais e R$ 1,1 bilhão de Estados e municípios. (Valor Econômico – 24.02.2017)

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4 Estoque de crédito cai em janeiro, para R$ 3,074 trilhões, aponta BC

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro caiu 1% em janeiro, para R$ 3,074 trilhões, em relação a dezembro. Na comparação com igual mês do ano passado, a queda ficou em 3,9%, vinda de 2% em dezembro, sendo que 2016 marcou o pior ano para o mercado de crédito desde a adoção do Plano Real em 1994. Para 2017, o Banco Central (BC) estima um crescimento de 2% no crédito. Como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo BC, o estoque de operações caiu de 49,4% em dezembro para 48,7% no mês passado. Para 2017, a estimativa é uma relação em 48% do PIB. O saldo total do crédito livre caiu 1,5% em janeiro o sobre o mês anterior, chegando a um total de R$ 1,532 trilhão. Em 12 meses, a queda foi de 5,1%. O crédito direcionado recuou 0,5% em janeiro, atingindo o volume de R$ 1,541 trilhão. O saldo total de crédito para as famílias aumentou 0,3% em janeiro na comparação com dezembro, e 3,3% ante janeiro do ano passado, chegando a R$ 1,565 trilhão. Para as empresas, a queda no mês foi de 2,4%, chegando a um total de R$ 1,508 trilhão. Medido em 12 meses, a queda foi de 10,4%. (Valor Econômico – 23.02.2017)

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5 Endividamento das famílias em dezembro cai ao menor nível em 5 anos

O endividamento das famílias voltou a cair na passagem de novembro para dezembro e encerrou 2016 no menor patamar em queda cinco anos, retomando nível de fevereiro de 2012. Essa desalavancagem abre espaço, em tese, para que as famílias possam voltar a tomar crédito. No entanto, esse vetor esbarra no desemprego, que ainda continua aumentando, e em taxas de juros que seguem em alta, apesar do processo de redução da taxa básica Selic, iniciado em outubro do ano passado. Dados compilados pelo Banco Central (BC), mostram que a relação entre o estoque de crédito contratado e renda líquida anualizada fechou o ano em 42,2%, menor patamar desde fevereiro de 2012 (42,13%), ante 42,4% registrado em novembro. Em dezembro de 2015, o endividamento era de 44,55%. Tirando o crédito habitacional da conta, a fatia de endividamento foi de 23,62% em dezembro, a menor desde agosto de 2007. Um ano antes estava em 25,75%. Em dezembro, a fatia de renda destinada ao pagamento do principal das dívidas foi de 11,18%, contra 11,33% em novembro. Já o percentual destinado ao pagamento de juros recuou de 10,52% para 10,47%. Disso resulta um comprometimento total do orçamento com dívidas tomadas junto ao sistema financeiro de 21,65% em dezembro, o menor desde novembro de 2013, contra 21,92% de dezembro de 2015. (Valor Econômico – 23.02.2017)

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6 BC tem resultado positivo de R$ 7,2 bi no segundo semestre de 2016

O BC apresentou resultado operacional positivo de R$ 7,8 bilhões no segundo semestre de 2016. Já a operação das reservas internacionais resultou em um prejuízo de R$ 55,7 bilhões, reflexo da desvalorização do dólar. Os resultados foram aprovados pelo CMN e o ganho operacional, de R$ 7,8 bilhões, será repassado à Conta Única do Tesouro dentro de dez dias. Já a perda com as reservas será coberta pelo Tesouro, via emissão de títulos, até o décimo dia útil de 2018. Em todo o ano de 2016, a equalização das reservas, quando convertidas, de R$ 324,123 bilhões, descontado o ganho com swaps cambiais, de R$ 83,8 bilhões, resultou em perda contábil de R$ 240,3 bilhões. A parte referente ao primeiro semestre, de R$ 184,6 bilhões, já foi equalizada pelo Tesouro. No ano, o custo de carregamento das reservas ficou em R$ 88,525 bilhões. Em 2015, com a alta do dólar, o resultado das reservas tinha sido positivo em R$ 260 bilhões. O BC também recebeu, ao longo de 2016, R$ 3,403 bilhões de instituições que estão em liquidação extrajudicial e firmaram parcelamento de dívidas em acordos nos anos de 2011 e 2012. O Banco Nacional fez o pagamento de R$ 2,486 bilhões, o Econômico pagou R$ 879 milhões e Banorte outros R$ 38 milhões. Todas as instituições estão com os pagamentos em dia. O total já recebido desde 2011 é de R$ 27,430 bilhões. (Valor Econômico – 24.02.2017)

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7 IbreFGV já vê alta de 0,3% do PIB no primeiro trimestre

A atividade econômica começa a ensaiar sinais mais consistentes de retomada neste início de ano, no que poderia ser o "começo do fim" da recessão mais grave já enfrentada pelo Brasil. A avaliação é do IbreFGV, que elevou ligeiramente a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto em 2017, de 0,3% para 0,4%. Para o primeiro trimestre, a estimativa aumentou 0,2 ponto percentual, para 0,3%. "A melhor imagem para o momento por que passa a economia brasileira talvez seja a de um barco com forte vento de popa, velas infladas, mas carregando pesadíssimo lastro", afirmam os economistas Regis Bonelli, Armando Castelar Pinheiro e Silvia Matos na edição de fevereiro do Boletim Macro, divulgado com exclusividade ao Valor. Os fatores que seguram uma reação mais expressiva são numerosos, observa a equipe de conjuntura do Ibre, que cita a incerteza política ainda considerável, a fragilidade das contas públicas, o elevado endividamento de famílias e empresas e a alta taxa de desemprego. Mesmo assim, é possível vislumbrar um cenário mais favorável para a atividade, que deve voltar a crescer nos três primeiros meses do ano em relação ao trimestre anterior, feitos os ajustes sazonais, depois de oito reduções seguidas. (Valor Econômico – 24.02.2017)


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8 Indústria cresceu em janeiro, aponta Ipea

A produção industrial teve a primeira alta em janeiro, na comparação com o mesmo período em 2016, após 34 quedas consecutivas, nesse tipo de comparação, segundo estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea de Produção Industrial, elaborado pelo grupo de conjuntura da instituição, aponta aumento de 2,1% no resultado da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIMPF), do IBGE, que será divulgada em 7 de março. Ante dezembro, o Indicador Ipea aponta estabilidade, feito o ajuste sazonal. Entre os indicadores coincidentes que apresentaram desempenho positivo no primeiro mês de 2017, e que influenciaram a alta do indicador do Ipea, está a produção de aço laminado, que registrou avanço de 10%, segundo o Instituto Aço Brasil. A produção de aços planos subiu 11,3% e a de longos avançou 8,1%. A venda de papelão ondulado, que cresceu 5,5% na comparação com janeiro de 2016, segundo a ABPO, a associação que representa as empresas do setor. Outro dado positivo foi o indicador de confiança da indústria, que subiu 10,5 pontos em janeiro ante janeiro de 2016, segundo a FGV, enquanto o nível de capacidade instalada subiu de 72,4% para 73,2% no período. Já os números negativos foram encontrados no volume de tráfego de carga em estradas com pedágio, que teve queda de 2,3% em janeiro ante janeiro de 2016, e na produção de automóveis, com queda de 14,4%, um resultado que sucedeu dois meses de forte crescimento em que o setor tinha acumulado ganho de 43%, observa o Ipea. (Valor Econômico – 24.02.2017)

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9 Melhora de expectativas impulsiona confiança de serviços, nota FGV

Apoiado na melhora das expectativas, o ICS teve ligeira alta de 0,5 ponto em fevereiro, para 80,9 pontos, ante janeiro, quando subiu 4,1 pontos, feito o ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira a FGV. Na métrica de médias móveis bimestrais, a alta foi de 2,3 pontos. Ante fevereiro de 2016, o indicador avançou 11,7 pontos. “Os indicadores de fevereiro confirmam a melhora no ânimo das empresas de serviços neste início de ano. A consistente queda da inflação e o início do ciclo de redução da taxa básica de juros, associados às perspectivas de implementação de reformas que abram caminho para o ajuste das contas públicas, devem atuar para a contínua melhora na percepção empresarial sobre o rumo dos negócios. O índice de confiança retorna ao nível do início de 2015, mas segue bastante apoiado nas expectativas, reforçando a ideia de uma transição lenta para uma fase de retomada do crescimento da atividade real do setor”, avalia Silvio Sales, consultor do FGVIbre. Houve alta da confiança em 7 das 13 principais atividades pesquisadas. O ISA caiu 0,8 ponto, para 73,5 pontos, após subir 4,7 pontos em janeiro. O IES subiu 1,9 ponto, para 88,5 pontos, o maior nível desde outubro de 2014. A maior contribuição para a variação do indicador de situação atual no mês foi dada pelo índice de percepção com a situação dos negócios, com queda de 1,0 ponto para 73,4 pontos. Entre os indicadores integrantes do Índice de Expectativas, o destaque positivo foi o de demanda prevista, que variou 3,3 pontos, para 86,4 pontos. O Nuci do setor de serviços recuou 0,2 ponto percentual em fevereiro, para 82,1%, ante janeiro, feito o ajuste sazonal. (Valor Econômico – 24.02.2017)

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10 Agrícolas caem, atacado sobe menos e IGPM desacelera

A inflação medida pelo IGPM desacelerou de 0,64% em janeiro para 0,08% em fevereiro, informa a FGV, influenciada pela queda nos preços agropecuários e alta menos acentuada nos itens industriais no atacado. Foi a menor taxa para o mês desde 2012, quando o índice caiu 0,06%, mas ficou acima da taxa de 0,02% estimada por economistas consultados pelo Valor Data. Em fevereiro do ano passado, o indicador subiu 1,29%. Com o resultado de fevereiro, o IGPM acumula alta de 0,73% no ano e de 5,38% em 12 meses. O IPA saiu de alta de 0,70% para queda de 0,09% de janeiro para fevereiro. O IPA de produtos agropecuários diminuiu a deflação, de 1,99% para 0,88%, mas o de produtos industriais reduziu a alta, de 1,73% para 0,20%. O IPC desacelerou para 0,39% em fevereiro, de 0,64% em janeiro, com cinco de suas oito classes de despesa registrando variações menores. (Valor Econômico – 24.02.2017)

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11 Alimentação puxa IPCFipe para baixo na terceira leitura de fevereiro

Com deflação em quatro de suas sete classes de despesa, o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPCFipe) registrou queda de 0,05% na terceira quadrissemana do mês, após subir 0,02% no período anterior. O grupo alimentação aprofundou a queda, de 0,40% para 0,61%, e foi o que mais puxou o IPCFipe para baixo. (Valor Econômico – 24.02.2017)

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12 Dólar ontem e hoje

Hoje, o dólar comercial está cotado hoje no valor de R$ 3,1008. Ontem, no mercado local, o dólar comercial caiu 0,40% e fechou a R$ 3,0570, menor patamar desde 21 de maio de 2015. Já o contrato futuro para março recuava 0,41% para 3,056. (Valor Econômico – 24.02 e 23.02.2017)

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Internacional

1 Argentina: Jujuy continua gestão para financiamento de ambicioso projeto solar

"Estamos corrigindo a versão final da tradução perfil do projeto definitivo", disse Alejandra Cau Cattan, diretora da área de Desenvolvimento de Energias Renováveis e Eficiência Energética de Jujuy, na Argentina. A funcionária estima que é provável que durante o resto do mês o ambicioso programa de energia solar que visa desenvolver a província seja enviado para Songdo, Coréia do Sul, onde a sede do Fundo Verde para o Clima (GCF) está localizada. Estima-se que entre abril e maio poderia entrar em discussão o projeto de Jujuy. Se aprovado, liberam-se os fundos, porém não para o desenvolvimento do projeto total, mas para iniciar as investigações relevantes para assegurar a sua viabilidade. Passada essa instância, a província do governador Gerardo Morales iria gerir novos valores e, então, a realização do projeto, que inclui especificamente o desenvolvimento de um Cluster Solar, composto de pequenas e médias empresas e fornecedores para grandes empresas de caráter público-privadas. Por outro lado, focarão em gerar demanda por equipamentos de energia solar, tanto térmica ou elétrica, para garantir a viabilidade do cluster. Para este fim, se propõe campanhas de sensibilização e conscientização na utilização desses sistemas renováveis ??e ferramentas financeiras para facilitem a compra dos equipamentos. Finalmente, buscarão acrescentar a esta dinâmica o conceito de eficiência energética. "Não há maneiras de aproveitar a energia renovável adequadamente se não impulsionar medidas destinadas a cuidar da energia", analisou Cattan Cau. "Estamos confiantes de que vamos passar esta primeira fase", completou o diretor de Energias Renováveis e Eficiência Energética. (Inversor Energético – Argentina – 23.02.2017)

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2 Peru: Bionergia, energia limpa e de baixo custo

A ajuda para a saúde, meio ambiente e economia de milhares de famílias rurais no Peru tem sido aplicado por meio de tecnologias de energia limpa e de baixo custo, em várias comunidades de Cajamarca, Arequipa, Ucayali e Madre de Dios. Estas experiências piloto enquadradas no projeto Qanchary Llaqta (energia do povo), fazem parte da gestão integrada do mercado de bioenergia, impulsionada pelo Serviço Holandês de Cooperação ao Desenvolvimento (SNV), em parceria com o Estado, os governos regionais, universidades e instituições financeiras, que também procuram promover empresas agrícolas e florestais, inclusive da utilização de biocombustíveis gerados localmente. O objetivo do Qanchary Llaqta é que diferentes famílias e comunidades rurais no Peru gerem sua própria energia a partir de resíduos suas atividades agrícolas e florestais, os quais serão tratados através de biodigestores (sistema de geração de biogás) e gaseificadores (gerando gás de síntese a partir de resíduos sólidos dos bosques). Além desse benefício, o projeto também aumenta a segurança energética, reduzindo a dependência de diesel ou gasolina em suas casas e fortalece o mercado local através da produção de biocombustíveis. Com essas ações se fortalece a estratégia do país para o acesso a energia limpa e renovável, que além disso também reduz as emissões de gases de efeito estufa. (Expresso – Peru – 23.02.2017)

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3 Portugal: Madeira já produz 30% de energia “limpa”

A produção de energia elétrica na Região Autônoma da Madeira, estimada a partir dos dados de emissão de energia elétrica fornecidos pela Empresa de Eletricidade da Madeira, está menos dependente da fonte térmica. Os dados recentemente revelados pela Direção Regional de Estatística da Madeira evidenciam que a fonte térmica passou de 75% em 2015 para 70% o ano passado, com 603,6 GWh, de um total de 861,7 GWh. Esta realidade evidencia que a produção de energia com fontes “limpas” passou a ser na Madeira de 30%, distribuídas pela energia das seguintes fontes: hídrica, 12,2% (104,8 GWh), eólica, 9,8% (84,1 GWh), resíduos sólidos urbanos, 4,1% (35,6 GWh), e fotovoltaica, 3,9% (33,6 GWh). Quanto à produção de energia elétrica podemos evidenciar que aumentou 0,3% em 2016, face ao ano precedente. A quebra na produção de energia através de fonte térmica do ano passado, foi essencialmente compensada pelos aumentos verificados na energia de origem hídrica (+57,7%) e eólica (+10,5%). Destaca-se ainda a preponderância do gás natural como fonte para a produção de energia elétrica (quota de 14% do total e produção de 120,8 GWh), embora tenha existido um recuo de 24,4% em relação a 2015 na produção de eletricidade a partir desta fonte. Seja como for, a grande fonte produtora de energia na RAM continua a ser baseada no diesel, responsável por 56% (482,9 GWh). A evolução da emissão de energia elétrica no 4.º trimestre de 2016 – no qual se verificou um aumento de 0,5% face ao período homólogo – contribuiu para o aumento observado no ano de 2016 já atrás referenciado. (Económico – Portugal – 23.02.2017)

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4 Gamesa registra lucro líquido de €301 milhões em 2016

A Gamesa reportou nesta quinta-feira, 23 de fevereiro, um lucro líquido de € 301 mi em 2016, o que representa 77% de aumento sobre o ano anterior. A receita da empresa cresceu 31,6% para € 4,612 bi, principalmente, pelo desempenho da área de produção de aerogeradores. As vendas foram puxadas por Índia (38% do total) e América Latina (24%). O ebit da empresa aumentou 47,9% no ano passado para € 477 mi, com uma margem de 10,4%. A Gamesa terminou o ano com caixa livre de € 682 mi, após a geração recorde de caixa de € 423 mi em 2016. A companhia recebeu pedidos de 4.687 MW em 2016, dos quais 1.386 MW no quarto trimestre. A carteira assegura uma cobertura de 63% das projeções de venda para 2017, de aproximadamente 5 mil MWe. Este ano, a empresa instalou 4,3 mil MW garantindo o quarto lugar entre os maiores fabricantes do mundo. A área de Operação & Manutenção teve receita de € 471 mi no ano passado. Para 2017, a Gamesa espera fechar o ano com o ebit de € 550 mi e margem de 10-11%. A fusão da Gamesa com a Siemens Wind Power continua prevista para ser concluída em abril deste ano, com isso, será criada a maior empresa em termos de encomendas (€20,9 bi), e receita (€11 bi). O ebit ajustado será de cerca de €1 bi, com margem de 9,6%. (Agência CanalEnergia – 23.02.2017)

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5 Banco Mundial avalia políticas nacionais para energia sustentável

O Banco Mundial estima que para atingir a meta de levar energia sustentável, acessível e confiável para todas as pessoas no mundo até 2030, serão necessários investimentos de US$ 1 tri ao ano. A maior parte desse investimento deve vir do setor privado, mas só deve ser puxada através de políticas específicas de incentivo, defende a instituição. Partindo dessa premissa, o BM lançou nesta semana um relatório em que analisa o ambiente regulatório e políticas locais de 111 países para três pilares da a energia sustentável: eficiência energética, universalização do acesso a energia e uso de energias renováveis. O relatório mostra que, embora 80% dos países analisados tenham algum tipo de política para a energia sustentável – básicas, como estabelecer metas de participação de renováveis - ainda há um grande espaço para evoluir antes de alcançar as metas estabelecidas pela ONU. Dos países analisados, um terço tem um arcabouço político e legal considerado “avançado” para o desenvolvimento da energia sustentável. O relatório estabelece uma pontuação de 0 a 100 para as políticas dos países pesquisados, sendo 0 a 33 considerado ruim, 34 a 66 regular e 67 a 100 bom. Enquanto os países têm prestado atenção à energia renovável, a eficiência energética é mais negligenciada. O Brasil é um exemplo: tem uma boa pontuação para políticas de uso de renováveis e de universalização de energia, mas o incentivo regulatório a eficiência energética é considerado “regular”. O relatório cita, por exemplo, que o país, apesar de cobrar encargos pela conexão de clientes industriais à rede, não taxa o consumo de energia. Para o BM, há a oportunidade de chamar atenção desses clientes sobre seu nível de consumo através da taxação. (Brasil Energia – 23.02.2017)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Renato Araujo, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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