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IFE: nº 4.269 - 20 de fevereiro de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Seminário Internacional Desafios do Setor Elétrico em Portugal
2 BNDES libera R$ 2,5 bi para linha de Belo Monte
3 Eletrobras questiona Aneel sobre CDE
4 ANA e DAEE chegam a consenso sobre Cantareira
5 Ministério nomeia 2 representantes para conselho da EPE
6 Artigos de Abel Holtz: “Fotograma” e “O Filme”

Empresas
1 Conselho da estatal aprova presidente da Copel para Itaipu
2 Engie Brasil estuda participar do próximo leilão de transmissão
3 Celpa aprova captação junto à Caixa
4 Aneel reduz multa aplicada à Enel Ceará
5 Schneider Electric fornecerá religadores para rede de distribuição da Cemig
6 CEEE-D estima economia média de 5,1% da demanda com o horário de verão
7 CEEE-D estima economia média de 5,1% da demanda com o horário de verão
8 Furnas moderniza a subestação de Ivaiporã

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do submercado SE/CO operam com 40,2% da capacidade
2 ONS: demanda no SE/CO deverá aumentar 1,7% no mês
3 No Norte, PLD atinge menor valor do ano

4 Consumo de energia aumenta 1,6% na primeira metade de fevereiro

Meio Ambiente
1 Larissa Amorim é nomeada para a Diretoria de Licenciamento do Ibama
2 Finanças digitais verdes
3 Meta de corte de gás estufa custará 1% do PIB, diz BID

Energias Renováveis
1 Goiás cria linha de crédito para solar
2 Celesc vai subsidiar instalação de mil microusinas solares em Santa Catarina

Gás e Termelétricas
1 Retomada de Angra 3 pode precisar de novo modelo de financiamento e execução

Grandes Consumidores
1 Vale pretende acabar com Valepar

Economia Brasileira
1 Tesouro Direto bate recorde de aplicações em janeiro
2 Juros futuros fecham em queda, com proximidade da reunião do Copom

3 Dívida da indústria recua 14% em 2016 e lucro sobe
4 Confiança da indústria cai na prévia de fevereiro, aponta FGV
5 Pela sétima vez seguida, mercado reduz previsão da inflação deste ano
6 Inflação por IGPs devem se manter em baixa por um bom tempo, diz FGV
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Empresa espanhola desenvolve projeto solar de 145 MW na Argentina
2 Peru: Chamada para a construção da linha de transmissão
3 Mais de oito mil portugueses produzem luz para autoconsumo

Biblioteca Virtual do SEE
1 HOLTZ, Abel. “Fotograma”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2017.
2 HOLTZ, Abel. “O Filme”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Seminário Internacional Desafios do Setor Elétrico em Portugal

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ) irá organizar nesta semana o Seminário Internacional Desafios do Setor Elétrico, em parceria com o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL). O evento acontecerá nos dias 23 e 24 de fevereiro no auditório do ISEL, em Lisboa, Portugal. Para acessar a programação, clique aqui. Inscrições no e-mail: jlagarto@deea.isel.ipl.pt (GESEL-IE-UFRJ – 20.02.2017)

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2 BNDES libera R$ 2,5 bi para linha de Belo Monte

As obras da linha de transmissão da Hidrelétrica de Belo Monte, projeto de 2,1 mil quilômetros de extensão que vai distribuir a maior parte da energia gerada pela usina do Rio Xingu, no Pará, acabam de receber um impulso financeiro. O BNDES aprovou, no fim de dezembro, a liberação do financiamento de R$ 2,56 bi para a concessionária do linhão. Agora, está para contratar o crédito – os recursos começarão a ser liberados nos próximos dias. A aprovação do empréstimo ocorre quase três anos após a BMTE, sociedade formada pela estatal chinesa State Grid e por subsidiárias da Eletrobrás, assinar o contrato de concessão com o governo, e apenas um ano antes da data prevista para sua conclusão. Firmada em junho de 2014, a concessão prevê que a linha esteja em operação em 12 de fevereiro de 2018. O alívio nas contas da concessionária não resolve a situação crítica de um dos maiores projetos de transmissão do País, com investimentos de R$ 5,6 bilhões, conforme o BNDES. O cronograma da obra está comprometido, por conta de atrasos sucessivos em lotes de transmissão executados pela gigante chinesa Sepco, empreiteira que constrói um trecho de 780 quilômetros do empreendimento. A BMTE já multou a empreiteira e avaliou até a sua expulsão do projeto, como revelou o Estado na semana passada. Com 51% na BMTE, a chinesa State Grid aguarda ainda a liberação de um segundo empréstimo bilionário do BNDES, para construir outra linha de transmissão de Belo Monte, na qual atua sozinha. Trata-se de um projeto de 2.518 quilômetros de extensão e investimentos da ordem de R$ 10 bi. Para cumprir o prazo de entrega dessa linha, prevista para 2019, quando Belo Monte deve estar a plena carga, a State Grid já chegou a pedir a “intervenção” do MME e da Aneel para que pressionem o processo de licenciamento ambiental do empreendimento no Ibama. Por conta das dificuldades em obter as licenças, as obras ainda não começaram. Questionada sobre a análise desse projeto, Carla, do BNDES, disse que “o banco tem tranquilidade em apoiar”, mas que ainda não há nada definido. O Ibama informou que, em relação especificamente ao projeto da XRTE, o Estudo de Impacto Ambiental do empreendimento foi aceito em 07 de julho de 2016 e o prazo legal para manifestação do Instituto sobre sua viabilidade ambiental termina em 07 de abril deste ano. O órgão diz que não houve atraso nas análises realizadas. Segundo o Ibama, a primeira versão do EIA não foi aceita porque a XRTE (empresa responsável pelo empreendimento) informou que a linha impactava unidades de conservação, fato que não havia sido mencionado quando houve a abertura do processo. A previsão de conclusão das análises é fevereiro. (O Estado de São Paulo – 18.02.2017)

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3 Eletrobras questiona Aneel sobre CDE

As distribuidoras Amazonas Energia, Boa Vista, Ceron e Eletroacre, subsidiárias da Eletrobras, podem sofrer prejuízos da ordem de R$ 15 bi devido ao orçamento aprovado recentemente pela Aneel para a CDE, alegou a própria estatal elétrica em um recurso ajuizado na semana passada, segundo um documento ao qual o Valor teve acesso. Como antecipou na manhã de dia 17 o Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, as distribuidoras ajuizaram um pedido de reconsideração questionando o orçamento da CDE aprovado pela Aneel - R$ 13,9 bi em 2017 -, pois não foram incluídos os créditos que as empresas têm perante a CCC. A Eletrobras publicou comunicado ao mercado no dia 17 à noite confirmando as informações. Segundo o documento entregue à Aneel, a decisão sobre o orçamento da CDE "tem o potencial de gerar prejuízos para as distribuidoras da ordem de R$ 15 bi", além de colocar em risco os contratos de repactuação de dívida assinados com a Petrobras em 2014 e 2015. Com isso, pode haver antecipação do vencimento de dívidas bilionárias, resultando em perdas significativas para as duas estatais. A CDE é um encargo setorial pago por todos os consumidores por meio da tarifa, e, desde 2013, inclui a CCC e a RGR. O problema é que, no orçamento de 2017, não foram incluídos créditos da CCC que essas distribuidoras alegam que tinham direito a receber - e que foram dados como garantia pela Eletrobras na negociação da repactuação de uma dívida de R$ 10 bi entre as empresas e a Petrobras, em valores ajustados, referentes à compra de combustíveis para geração de energia entre 2009 e novembro de 2014. Os montantes foram parcelados em 120 vezes. "Tais instrumentos de repactuação serviram de lastro para que as distribuidoras renegociassem vultosas dívidas assumidas com a Petrobras em virtude do fornecimento, desde 2009, de gás natural e combustível líquido (óleo) para a produção energética no sistema em que se situam", informa o documento arquivado pelas empresas. A Eletrobras havia solicitado que o orçamento da CDE incluísse o montante de R$ 1,105 bi em 2017, referente às parcelas da dívida repactuada que vencem ao longo deste ano. "A mudança de orientação da Aneel deverá gerar uma série de impactos financeiros e econômicos negativos nas contas das distribuidoras, seja em relação aos valores em relação aos quais já se tinha legítima expectativa de recebimento, seja no concernente às parcelas de repactuação (e que foram utilizadas como garantias dos débitos perante a Petrobras) e que, agora, estão com sua validade jurídica e financeira a depender da fiscalização da Agência", diz o documento ajuizado pela Eletrobras. (Valor Econômico – 20.02.2017)

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4 ANA e DAEE chegam a consenso sobre Cantareira

A ANA e o DAEE chegaram a um proposta sobre a renovação da outorga do Cantareira e uma nova minuta de resolução deve ser publicada nos próximos dias. A informação foi dada ao Valor pelo secretário de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Benedito Braga. "Já temos uma proposta de consenso", disse ele, que avalia ter sido possível chegar a termos satisfatórios tanto para a estatal paulista de saneamento, a Sabesp, quanto para o comitê das bacias do PCJ (Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí). A secretaria acompanhou as tratativas entre os dois órgãos. O prazo estipulado da outorga ficou em 10 anos, diferente do pleiteado pela Sabesp. A estatal fica com direito de retirada máxima de 33 metros cúbicos de água por segundo, mas agora o ponto de controle será a elevatória de Santa Inês, no Paiva Castro, e não mais o túnel 5. Esse limite de retirada varia em cinco faixas de segurança, o que significa que, a depender do nível de água reservada no sistema equivalente, esse volume pode cair para até cerca de 15,5 metros cúbicos por segundo, disse o secretário. No caso do PCJ, também houve mudança no ponto de controle de retirada de água, para Valinhos, e o volume de captação varia entre 10 metros cúbicos por segundo e 12 metros cúbicos por segundo, também tendo como referência faixas de relacionadas ao nível de água reservado. A nova versão da proposta ainda prevê a possibilidade de, nos períodos secos, o volume disponibilizado mas não utilizado pelas bacias PCJ ser aproveitado pela Sabesp, mediante pagamento. Outro ponto sobre o qual não havia consenso e que deve constar da nova minuto é a imposição de uma condicionante relacionada ao controle de perdas. Trata-se de uma iniciativa com perfil mais propositivo, uma vez que nem ANA, nem DAEE têm poder para tomar medidas sancionatórias em caso de não cumprimento. Após a apresentação da proposta, os interessados terão prazo para fazer sugestões de aperfeiçoamento. O cronograma de renovação da outorga prevê que até o dia 28 a elaboração da proposta-guia e da minuta de resolução ajustadas. O prazo para reunião com os interessados para eventuais ajustes vai até o fim de março e a publicação da renovação da outorga deve sair até 31 de maio. (Valor Econômico – 20.02.2017)

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5 Ministério nomeia 2 representantes para conselho da EPE

O Ministério de Minas e Energia designou Evandro César Dias Gomes e Genaro Duere Lins para exercer cargo de membro do Conselho de Administração da EPE. Dias Gomes será representante do Ministério da Fazenda e Duere Lins, do Ministério de Minas e Energia. O mandato é de três anos. As nomeações foram publicadas no DOU. (Valor Econômico – 17.02.2017)

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6 Artigos de Abel Holtz: “Fotograma” e “O Filme”

Em dois artigos publicados pela agência CanalEnergia, o consultor Abel Holtz trata dos possíveis rumos que o setor de energia elétrica pode tomar aqui no Brasil. “Poderemos ter um Filme de terror até um sentimental, passando pela comédia e pelo drama com consequências distintas, mas, abatendo seu custo para a Sociedade em qualquer dos casos”, diz o autor referindo-se ao setor elétrico. Ele argumenta que o imenso potencial do país, não só hidrelétrico, mas de outras fontes, não pode ser desperdiçado, propondo a reflexão: “como vamos enfrentar os obstáculos para a construção do potencial remanescente de nossas hidroelétricas, e as nucleares previstas a construir, as térmicas a gás natural liquefeito, as novas eólicas e fotovoltaicas, a geração distribuída, as hidroelétricas binacionais ou em territórios de Países Vizinhos interessados em vender a energia que produzirão e como fica a permanência da cota-passe do nosso sócio em Itaipu”. Ele conclui que essas são “questões abrangentes que demandam tempo para serem equacionadas e decisões políticas e institucionais que no momento não estão sendo estruturadas em plenitude e em tempo de vir atender a demanda que se instalará com a retomada da economia”. Para ler “Fotograma”, clique aqui. Para ler “O Filme”, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.02.2017)

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Empresas

1 Conselho da estatal aprova presidente da Copel para Itaipu

O conselho de administração da Eletrobras deu aval para a indicação do nome de Luiz Fernando Vianna para assumir a diretoria-geral da Itaipu Binacional. Com longo histórico no setor elétrico, Vianna é atualmente presidente da Copel. Segundo uma fonte com conhecimento direto do assunto, Vianna atende aos requisitos técnicos para assumir o cargo em Itaipu. "O Vianna é um cara de experiência. Não tenho dúvida que esse é um dos melhores nomes para colocar [na diretoria -geral brasileira de Itaipu]". Vianna substituirá Jorge Samek. O nome de Vianna foi analisado na última sexta-feira pelo conselho administrativo da estatal. Não se sabe se foram apreciados nomes para outras diretorias de Itaipu e a Eletrobras não fez divulgação sobre o assunto naquele dia. No fim de janeiro, o Planalto havia divulgado uma lista de indicações para as demais diretorias de Itaipu. A repercussão no mercado, no entanto, foi péssima, classificou uma fonte, por terem sido escolhidos nomes de apadrinhados políticos do Paraná. Por esse motivo não se sabe se eles ainda constavam da lista analisada na última sexta-feira. Ainda de acordo com a fonte, todos os nomes analisados pelo conselho da Eletrobras passam por amplo processo de análise curricular e de conformidades. Procurada, a estatal confirmou a realização da reunião do conselho, mas não se manifestou sobre o assunto, alegando que a pauta do encontro não era pública. (Valor Econômico – 20.02.2017)

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2 Engie Brasil estuda participar do próximo leilão de transmissão

A Engie Brasil Energia está se preparando para participar do próximo leilão de transmissão, previsto para abril, afirmou o presidente da companhia, Eduardo Sattamini, em entrevista exclusiva à Agência CanalEnergia nesta sexta-feira, 17 de fevereiro, em Florianópolis, Santa Catarina. Em caso de sucesso, a maior empresa privada de geração de energia do Brasil marcará sua entrada no setor de linhas e subestações, seguindo uma tendência evidenciada em 2016, quando a brasileira Equatorial e a portuguesa EDP estrearam nesse segmento. "O governo tem uma grande demanda, o retorno está mais alto e é um investimento estável. Para gente, faz sentido na nossa estratégia investir em transmissão", completou. A Engie Brasil opera 7 mil MW de capacidade instalada no Brasil, sendo 80% de fonte hidrelétrica, 15% de térmicas (gás e carvão) e 5% de fontes alternativas (eólica e biomassa). A companhia está investindo R$ 2,5 bi na construção da térmica a carvão Pampa Sul, no Rio Grande do Sul e outros R$ 2 bi no complexo eólico Campo Largo (327 MW), na Bahia. Nesta semana, a Engie Brasil anunciou a contratação do banco Morgan Stanley para sondar o interesse do mercado em suas plantas a carvão, que inclui Complexo Jorge Lacerda, localizado no Sul do Estado de Santa Catarina, além de Pampa Sul. Contratamos o banco para sondar possíveis interessados, a venda dependerá do interesse do mercado. “A estratégia é de sair da atividade de geração de alto carbono, carvão é uma delas", afirmou Sattamini. A autorização do Complexo Jorge Lacerda termina em 2028, mas nada impede que o novo comprador estenda esse prazo junto ao governo. Pampa Sul foi vencedora do leilão A-5 de 2014 e tem contrato de fornecimento pelos próximos 25 anos. Sattamini também revelou seu interesse no leilão de usinas existentes, que deverá ser realizado nesta ano pelo governo. Onze usinas hidrelétricas deverão ser leiloadas, a maior parte delas pertencentes a Cemig. "Sabendo que existe um excesso de oferta e a gente não terá grandes oportunidades nos próximos leilões de geração, a gente já esta olhando outras oportunidades. Esse leilão de usinas existentes, a gente vai olhar isso com certeza. Faz parte do nossa DNA a operação de UHEs, são ativos interessantes que podem melhorar a nossa competitividade." (Agência CanalEnergia – 17.02.2017)

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3 Celpa aprova captação junto à Caixa

O conselho de administração da Celpa aprovou em reunião realizada na última quinta-feira, 17 de fevereiro, a captação de R$ 40 mi junto à Caixa. Esses recursos serão destinados à execução da 5ª tranche do Programa Luz Para Todos no estado de concessão da empresa. (Agência CanalEnergia – 17.02.2017)

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4 Aneel reduz multa aplicada à Enel Ceará

A Aneel reduziu o valor de nova multa aplicada à Enel Ceará (antiga Coelce) de R$ 6,5 mi para R$ 5,7 mi. Além disso, cancelou outra penalidade por não conformidades N.2 e N.3 e não cumprimento da Determinação D.2, que ganhou mais 60 dias para ser cumprida, bem como modificou a abrangência da Não Conformidade N.4. A decisão foi publicada na edição de 17 de fevereiro, do DOU. O processo em questão refere-se a fiscalização efetuada pela ARCE quanto ao Plano de Universalização de Energia e do Programa Luz Para Todos no período de 2004 a 2008. De acordo com o processo instaurado pela ARCE, foram constatadas 12 não conformidades relacionadas aos dois programas. Os itens cancelados pela Aneel referem-se a descumprimento de prazos regulamentares para início de obras e ausência de registros de prazos para sua conclusão (N.2) e após conclusão de obra não obedecer ao prazo de 5 dias úteis para ligar unidade consumidora (N.3). O prazo estendido refere-se a restituição de antecipações de atendimento enquadradas no artigo 11 da Resolução no. 223/2003, ocorridas em meio rural até 2008, cujos valores não tenham sido ressarcidos até o final daquele ano. E no N.4, que levou à D.2, decorre da não aplicação de correção sobre os valores antecipados no âmbito do Plano de Universalização. (Agência CanalEnergia – 17.02.2017)

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5 Schneider Electric fornecerá religadores para rede de distribuição da Cemig

A Schneider Electric fornecerá mil religadores do modelo U27 para a Cemig. O equipamento escolhido tem lógica de programação pré-estabelecida que facilita a implementação de automação da rede e conta com recurso de recomposição automática (self-healing). O contrato é de US$ 10,5 mi. "Esses equipamentos foram desenvolvidos dentro do conceito de Smart Grid, uma tendência cada vez mais consolidada no mercado de energia do Brasil, e oferecem mais segurança e confiabilidade à rede elétrica", explica Julio Martins, vice-presidente da unidade de Energy da Schneider Electric do Brasil. "Quanto mais automatizada uma rede, melhor o serviço prestado aos clientes", concluiu o texto. Os religadores, que são instalados nos topos dos postes, protegem o sistema elétrico e reduzem as falhas transitórias que interrompem o fornecimento de energia, isolando o trecho da rede com problemas e reconectando em outro circuito. Além disso, os religadores da série U27 incluem proteção, monitoramento, medição, controle, comunicações e análise de harmônicas, facilitando a gestão das redes. (Agência CanalEnergia – 17.02.2017)

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6 CEEE-D estima economia média de 5,1% da demanda com o horário de verão

À 0 hora do próximo domingo, dia 19 de fevereiro, chega ao fim o Horário Brasileiro de Verão e os relógios deverão ser atrasados em uma hora. A CEEE estima, inicialmente, que a economia para o Rio Grande do Sul na ponta máxima noturna do sistema chegue a 5,1% da demanda. A economia estimada pela CEEE Distribuição em termos de energia consumida deverá ser de 0,7%. Levando-se em consideração que a concessionária atende 1,6 mi de clientes em 72 municípios este percentual deve representar o consumo de uma cidade com aproximadamente 40 mil habitantes. Esses números ainda precisam ser oficializados pelo ONS, responsável por efetuar este controle. Na temporada passada, entre o fim de 2015 e o início de 2016, a adoção do horário de verão reduziu a demanda por eletricidade no País em 2,6 mil MW, ou 4,5% do consumo médio. (Agência CanalEnergia – 17.02.2017)

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7 Prefeitura de Recife fecha cooperação técnica com Celpe

A prefeitura de Recife pretende reduzir em 20% o consumo anual de energia elétrica de prédios públicos da cidade. A Celpe fechou na última quinta-feira (16/2) um termo de cooperação técnica com o prefeito de Recife, Geraldo Júlio (PSB-PE), para investir R$ 700 mil em ações de eficiência energética. O projeto prevê a substituição de lâmpadas, luminárias e de equipamentos de climatização de dois prédios públicos: o edifício sede do poder municipal e a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana de Recife (Emlurb). A partir de março, a Celpe dá início à troca de 6.398 lâmpadas antigas por LED e de 17 condicionadores de ar da prefeitura do Recife. A estimativa é que essa medida gere uma economia de energia de 453,46 MWh por ano. O resultado é uma redução anual de pelo menos R$ 165 mil na conta de energia da sede municipal. Já no edifício da Emlurb, serão substituídas 918 lâmpadas, 171 luminárias e mais 32 unidades de condicionador de ar. A previsão da prefeitura é que as ações resultem na economia de mais de 40,52 MWh de energia elétrica por ano, e, em termos financeiros, de R$ 13 mil. (Brasil Energia – 17.02.2017)

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8 Furnas moderniza a subestação de Ivaiporã

Furnas, através da diretoria de Engenharia, Meio Ambiente, Projeto e Implantação de Empreendimentos, implementou o projeto de modernização de equipamentos da Subestação de Ivaiporã (PR), substituindo 8 chaves seccionadoras de 765 KV, 2 disjuntores de 765 KV, 6 para-raios de 512 KV, 12 para-raios de 72,5 KV e realizando a instalação de um reator reserva 765 KV. Por ela passam 6.000 MW, que representam 50% da energia gerada pela Itaipu Binacional. Opera nos níveis de tensões 765/512/69kV em corrente alternada. É interligada por três linhas de transmissão de 765kV com as subestações de Foz do Iguaçu e Itaberá (SP). E por três linhas de interligação de 512kV (800 m) com a subestação da Eletrosul. Em 20 de janeiro, foi concluída a substituição de nove unidades de para-raios de 72,5kV dos bancos de reatores de 69kV. Esses para-raios atuam na proteção dos bancos de reatores, evitando as sobretensões. Nesta mesma data foi finalizada a montagem de um disjuntor de 765 kV que funciona como um interruptor automático de proteção contra curto circuitos e descargas elétricas. Ele permite, também, o desligamento de equipamentos para a realização de manutenções dentro da subestação ou ao longo da linha de transmissão. A etapa de execução física, a cargo da Superintendência de Implantação de Empreendimentos, foi iniciada em agosto de 2016 e o término dos trabalhos está previsto para maio de 2017. (Agência CanalEnergia – 17.02.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do submercado SE/CO operam com 40,2% da capacidade

Os reservatórios no submercado SE/CO continuam operando com volume de 40,2%, o mesmo registrado anteriormente. Os dados são do ONS, referentes ao último dia 16 de fevereiro. A energia armazenada é 81.851 MW/mês e a ENA é 51.031 MWm, que é o mesmo que 75% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está operando com 48,68% da capacidade e a de Nova Ponte com 30,95%. Na região Nordeste, os reservatórios continuam operando com o mesmo volume de 19,2% registrado anteriormente. A energia armazenada na região é de 9.954 MW/mês e a ENA é 3.798 MWm, que é o mesmo que 29% da MLT. A usina de Sobradinho está operando com volume de 11,39%. Na região Norte, houve um acréscimo de 1,2%, o que deixou os reservatórios com volume de 32,9%. A energia armazenada é 4.954 MW/mês e a ENA é 13.121 MWm, que é equivalente a 53% da MLT. A usina de Tucuruí está operando com volume de 50,41%. No Sul, os reservatórios continuam operando com volume de 56,2%. A energia armazenada é 11.215 MW/mês e a ENA é 12.799 MWm, que é o mesmo que 101% da MLT. A usina de Barra Grande está operando com 45,8% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 17.02.2017)

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2 ONS: demanda no SE/CO deverá aumentar 1,7% no mês

O aumento da projeção de demanda na região de maior consumo de energia associada à nova retração das vazões esperadas para o final do mês reduziu as perspectivas de armazenamento. De acordo com a revisão do PMO, revelada pelo ONS, o consumo nesse submercado deverá apresentar crescimento de 1,7% em comparação ao mesmo mês do ano passado. Ao mesmo tempo a ENA esperada recuou a 75% da MLT e o armazenamento esperado está em 41,8%. As vazões para os demais submercados do país apresentaram aumento ante o esperado na semana passada. No Nordeste passou de 31% para 34% da média histórica, no Sul aumentou de 107% para 114% e no Norte houve a maior variação, de 55% para 72% da MLT. A projeção de carga apresentou aumento de 1,8% para 2,1% no país, ante a previsão de sete dias atrás. Esse movimento foi influenciado diretamente pela previsão de crescimento no SE/CO que passou a 1,7%. No Sul está outro crescimento do consumo, de 0,8% para 2% de expansão. No Nordeste a previsão de crescimento recuou de 6,6% para 5,5% e no Norte, voltou a cair, agora a estimativa é retração de 0,7%. O CMO médio, continua equalizado apenas no SE/CO e Sul, a R$ 113,10/MWh, sendo os patamares de carga pesada e média estabelecidos em R$ 114,42/MWh e R$ 110,76/MWh para o leve. No NE ficou na média de R$ 142,08/MWh, em decorrência da carga pesada e média em R$ 159,77/MWh e a leve em R$ 110,76/MWh. No Norte está em R$ 15,72/MWh, resultado da carga pesada a R$ 16,04/MWh, a média a R$ 15,80/MWh e leve a R$ 15,52/MWh. Em termos de nível de armazenamento de reservatórios, além da queda no SE/CO, não há uma tendência única em relação aos outros submercados. No Sul a nova estimativa é de encerramento do mês com 59,2%, no NE 20,6% do total e no Norte, assim como a ENA, o armazenamento foi o que mais subiu, a nova projeção aponta 44,3% contra 26% estimados sete dias atrás. A geração térmica para a semana operativa que se inicia em 18 de fevereiro é de 5.212 MWm. A maior parte, ou 4.338 MWm, dentro da ordem de mérito. Outros 678 MWm são por inflexibilidade e mais 196 MWm por restrição elétrica. Não há previsão por garantia energética. Dentre os submercados, o maior volume está concentrado no SE/CO com um total de 3.035 MWm. Na semana deverão ocorrer pancadas de chuva em pontos isolados das bacias hidrográficas da região Sul e no Tocantins. Nas bacias do Sudeste deve ocorrer o predomínio de céu claro. (Agência CanalEnergia – 17.02.2017)

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3 No Norte, PLD atinge menor valor do ano

O PLD da região Norte caiu 72% na semana de 18 a 24 de fevereiro, atingindo o menor valor registrado em 2017 até então, de R$ 33,68/MWh. Também houve queda no submercado Nordeste, de 7%, e o preço médio semanal passou para R$ 148,93/MWh. “A redução de preço no Nordeste é reflexo da diminuição da carga no submercado. No caso do Norte, houve melhora nas afluências na região, além da maior disponibilidade de energia hidráulica”, de acordo com a CCEE. Já nos submercados SE/CO e Sul, o PLD foi fixado em R$ 132,38/MWh, aumento de 9% frente ao período anterior. O movimento de alta é reflexo da redução do índice de ENA previsto para o Sudeste, além da redução do nível de armazenamento dos reservatórios do Sul e Sudeste e Sul. As afluências esperadas para o SIN devem permanecer em 72% da MLT, acima da média histórica no Sul (114%), e abaixo nos submercados Sudeste (75%), Nordeste (34%) e Norte (70%). Já o nível dos reservatórios do SIN ficou aproximadamente 1.050 MWm acima do esperado, com aumento apenas no Norte (1.650 MWm). A expectativa de carga para a próxima semana ficou 500 MWm mais alta, com elevação prevista para Sudeste (300 MWm) e Sul (200 MWm). Por outro lado, a carga esperada ficou menor no Nordeste e Norte, em 75 MWm e 95 MWm, respectivamente. O fator de ajuste do MRE para fevereiro foi revisto de 112,3% para 113,6%. Já os ESS são esperados em R$ 89 mi para o período, sendo R$ 68 mi referentes à segurança energética. (Brasil Energia – 17.02.2017)

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4 Consumo de energia aumenta 1,6% na primeira metade de fevereiro

O Brasil consumiu 63.936 MWm de energia elétrica na primeira metade de fevereiro de 2017, o que representa um aumento de 1,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Houve retração de 3,6% no consumo via mercado regulado (ACR), o que, desconsiderando os efeitos da migração de clientes para o mercado livre (ACL) e levando em conta o impacto do feriado do Carnaval de 2016, seria de 0,7%, segundo a CCEE. Já no ambiente de contratação livre, no qual consumidores compram energia diretamente das geradoras e comercializadoras, foi registrado um aumento de 19,3%. Ainda de acordo com a análise da CCEE, o índice seria bem diferente, queda de 2,5%, caso as novas cargas vindas do ACR não fossem consideradas e fosse acrescentado o efeito do feriado nos resultados. Dentre as áreas da indústria avaliados, os segmentos de comércio (113,9%), serviços (83,3%) e saneamento (80,1%) registraram os índices mais acentuados de crescimento da demanda por energia entre 3 e 16 de fevereiro. Os números também refletem a migração de consumidores para o mercado livre, segundo a entidade. A análise inclui dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais. Com relação à geração de energia, o volume entregue pelas usinas geradoras ao SIN alcançou 67.022 MWm. O destaque ficou para a elevação de 8,2% na produção das usinas hidrelétricas e PCHs. A representatividade da fonte na matriz de fevereiro foi de 83,1%, índice 4,5 pontos percentuais superior ao registrado no mesmo intervalo do ano passado. Houve ainda crescimento de 26,1% na geração de energia dos parques eólicos conectados ao SIN, enquanto as termelétricas tiveram redução de 29,5% no período. (Brasil Energia – 17.02.2017)

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Meio Ambiente

1 Larissa Amorim é nomeada para a Diretoria de Licenciamento do Ibama

A coordenadora de Transporte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Larissa Carolina Amorim dos Santos, será a nova diretora de Licenciamento Ambiental do órgão. A nomeação da técnica foi publicada no DOU da última quinta-feira, 16 de fevereiro. Larissa Amorim vai substituir a consultora legislativa da Câmara dos Deputados Rose Hofmann, exonerada em 20 de janeiro pelo ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. Nomeada em junho do ano passado, Hofmann enfrentou uma espécie de rebelião no Ibama, após o polêmico afastamento por insubordinação de três servidores do órgão. Funcionária de carreira do Ibama, Larissa Amorim ingressou no órgão em 2011 como analista ambiental da área de licenciamento, onde passou a exercer a função de coordenadora de transportes a partir de 2015. A diretora é graduada em Engenharia Florestal e tem mestrado em Ciências Florestais pela UnB. Antes de fazer parte do corpo técnico do instituto, ela trabalhou em empresas de consultoria ambiental de 2008 a 2011, onde participou da elaboração de Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas, em estudos de campo para mapeamento de meio físico e inventários florestais. (Agência CanalEnergia – 17.02.2017)

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2 Finanças digitais verdes

Finanças digitais revelaram-se inesperadamente revolucionárias, ao viabilizar inclusão financeira a baixo custo. Graças às novas tecnologias financeiras (fintech), consumidores podem fazer compras de forma extremamente simples, migrantes podem enviar, a baixo custo, dinheiro suado para suas famílias, pequenas empresas podem acessar crédito em minutos mediante aprovação baseada em Big Data e poupadores podem moldar seus próprios destinos de investimento. Mas para que a fintech possa cumprir seu potencial no sentido de promover o bem público mundial, outro fator precisa ser considerado: o ambiente. O Pnuma publicou recentemente o relatório "Fintech e Desenvolvimento Sustentável: Avaliando as Implicações", explorando como o financiamento digital pode ser alavancado para ganhos ambientais. Como observa o relatório, ao reduzir os custos e aumentar a eficiência, a fintech já está mobilizando as finanças verdes, permitindo que as pessoas mais pobres tenham acesso a energia limpa através de sistemas de pagamento inovadores e facilitando a poupança verde tanto para ricos como para pobres. A empresa sueca Trine, por exemplo, torna possível que poupadores no centro de Estocolmo financiem sistemas de energia solar em áreas rurais a milhares de quilômetros de distância. A M-Kopa, do Quênia, está alavancando a plataforma de pagamentos móveis M-Pesa para disponibilizar energia limpa a comunidades mais pobres. Com a abordagem correta, a iniciativa fintech pode ser aproveitada para fortalecer economias e sociedades, e ao mesmo tempo ajudar a preservar o ambiente. (Valor Econômico – 17.02.2017)

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3 Meta de corte de gás estufa custará 1% do PIB, diz BID

Um estudo feito pelo BID a pedido do MMA estima que a meta brasileira de corte de gases de efeito estufa custará cerca de 1% do PIB anual até 2030. Isso significaria entre R$ 890 bilhões e R$ 950 bilhões nos próximos 13 anos para colocar a economia brasileira no trilho da descarbonização. A estratégia, agora, é buscar modelos criativos de financiamento além de atrair recursos internacionais. O estudo dos consultores do BID, ainda em fase de depuração de dados, sinaliza por exemplo que o custo para que o setor de cimento brasileiro - que é eletrointensivo -, implante tecnologias de redução de emissões pode estar entre R$ 31 e R$ 40 bilhões. No caso dos biocombustíveis será necessário investir R$ 161 bilhões até 2030 em usinas de produção de álcool para que se possa atingir a meta de aumentar em 18% sua participação na matriz energética brasileira. O compromisso de se conseguir restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares até 2030 prevê um custo de algo entre R$ 31 bilhões e R$ 52 bilhões em estudo de 2015 feito pelo Instituto Escolhas. A recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens pode exigir investimentos de R$ 21,6 bilhões, segundo o estudo do BID-MMA. "Trata-se de um primeiro estudo que começa a fazer um levantamento de custos e ações necessárias para implementar a NDC", diz Everton Lucero, secretário de Mudança do Clima e Florestas do MMA, referindo-se ao nome técnico da meta brasileira. O trabalho, que ainda não foi discutido no governo e precisa de refinamento em alguns dados, é o ponto de partida para que governo, academia, setor privado e ONGs comecem a discutir qual a estratégia nacional para implementar a meta. (Valor Econômico – 20.02.2017)

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Energias Renováveis

1 Goiás cria linha de crédito para solar

O Programa Goiás Solar foi lançado na última quinta-feira (16/2) pelo governo do estado para incentivar o crescimento da fonte em seu território. Solenidade no Palácio das Esmeraldas, Marconi Perillo, o programa é executado por meio da Secima e foi desenvolvido em parceria com a Absolar. Entre as principais ações do Goiás Solar está a criação de linha de crédito específica, FCO Sol, e ampliação do apoio da Goiás Fomento (de R$ 50 mil disponíveis para R$ 200 mil). Além disso, o licenciamento ambiental para instalação de usinas solares está sendo simplificado. O estado também deve criar demanda, instalando placas solares nas casas dos programas habitacionais e em prédios públicos. A isenção de ICMS para micro e pequenos geradores e consumidores de energia solar já é praticada pelo estado e está dentro das ações de incentivo à fonte solar. “Nossa meta em dois anos é ter dez mil residências em Goiás com energia solar e mil instalações industriais ou comerciais”, afirmou o secretário de Meio Ambiente, Vilmar Rocha. Além dessas iniciativas, durante a cerimônia o superintendente da Secretaria da Fazenda do estado, Adonídio Neto Vieira Júnior, fez a entrega do Projeto de Lei que sugere a isenção de ICMS para equipamento e insumos prioritários na construção de usinas fotovoltaicas. (Brasil Energia – 17.02.2017)

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2 Celesc vai subsidiar instalação de mil microusinas solares em Santa Catarina

A Celesc vai subsidiar a instalação de mil usinas solares em residências de SC. O lançamento do Projeto Bônus Fotovoltaico foi realizado nesta sexta-feira, 17 de fevereiro. O investimento total está estimado em R$ 17 mi, sendo 60% desse valor custeado com recursos do Programa de Eficiência Energética da Aneel. A da próxima segunda-feira, 20 de fevereiro, os consumidores residências da Celesc poderão acessar o site Bônus Fotovoltaico e realizar o cadastramento. Poderão participar clientes com perfil de consumo e disponibilidade para geração solar especificados pela empresa. Os consumidores selecionados receberão um kit com um sistema fotovoltaico, pagando como contrapartida 40% do custo do equipamento, algo entorno de R$ 6,7 mil. Com a geração estimada mensal de 283,25 kWh, o sistema deverá proporcionar uma economia na fatura de energia de R$ 154,23/mês, o que permitirá ao cliente beneficiado com o sistema obter o retorno do seu investimento em 42 meses. O consumidor também precisará disponibilizar serviço de internet para que a Celesc acompanhe o funcionamento do sistema solar. Aquisição, instalação e manutenção dos equipamentos serão realizados pela Engie Brasil Geração Solar Distribuída, vencedora da licitação. Cada residência receberá 10 painéis solares produzidos pela chinesa JA Solar e um inversor de frequência da ABB. A expectativa é que até final de 2017 todos os sistemas estejam operando, dobrando a potência total instalada de geração distribuída do Estado dos atuais 2,8 MW para 5,4 MW. Todas as microusinas serão monitoradas até janeiro de 2019. Após esse período, o consumidor fica responsável pela manutenção dos equipamentos. Há a expectativa que o projeto seja replicado em outras distribuidoras no Brasil. (Agência CanalEnergia – 17.02.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Retomada de Angra 3 pode precisar de novo modelo de financiamento e execução

A continuação das obras de Angra 3 pode necessitar de um novo modelo de financiamento e execução das obras. O diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, disse acreditar que para a retomada das obras da usina nuclear é necessário um novo modelo para dar continuidade à construção do terceiro reator porque o atual modelo de financiamento baseado em recursos públicos não é mais factível para continuar o empreedimento, por conta da atual conjuntura nacional. Além disso, a desmobilização de técnicos da Eletronuclear, promovida por um programa de demissão voluntária (PDV), tirou a capacidade de a empresa continuar a coordenar o projeto. Uma saída, segundo uma tese em estudo, poderia ser a contratação, por leilão, de um consórcio para assumir o projeto e assim ser remunerado com parte da venda da energia ao longo do contrato. O diretor ressalta, porém, que essa solução é apenas uma hipótese. Segundo o executivo, há entraves que ainda precisam ser superados para aumentar a participação da energia nuclear na matriz, como a melhoria da aceitação pública, na cadeia de suprimento, financiamento (o setor é intensivo em capital e de longo prazo de maturação, ao contrário das renováveis), além do desenvolvimento das tecnologias de reatores de pequenos portes e grande capacidade de geração, ainda em evolução de pesquisa nos Estados Unidos, mas promissor. (Brasil Energia – 17.02.2017)

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Grandes Consumidores

1 Vale pretende acabar com Valepar

Os acionistas da Vale S.A. decidiram extinguir a Valepar, holding que controla a empresa, maior produtora de ferro nos últimos 20 anos, informou neste domingo o colunista do GLOBO Lauro Jardim. A decisão, tomada durante as negociações para renovar o acordo de acionistas, permitirá que cada um controle diretamente suas ações na Vale e decida individualmente seus votos. Segundo o colunista Lauro Jardim, os sócios da Vale devem anunciar a mudança no próximo mês. O atual acordo entre os acionista expira em Abril. Os sócios na Valepar incluem Bradespar SA, Mitsui & Co, vários fundos de pensão liderados pelo Previ Caixa de Previdência, além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Também fazem parte da holding os fundos Petros Fundação, Funcef e o fundo privado Fundação Cesp. A Reuters informou em 19 de janeiro que membros da Valepar negociavam para extinguir o bloco ao longo de um período de seis anos, quando a Vale se tornaria uma empresa com propriedade diluída. Com a Valepar deixando de atuar como um bloco, Bradespar e Previ acreditam que a empresa será mais atrativa para novos investidores, pessoas familiares com o tema disseram à Reuters em janeiro. Previ e Bradespar não puderam comentar imediatamente as informações publicadas pelo jornal o Globo. Os porta-vozes do BNDES e do fundo Petros não retornaram as ligações. Representantes da Mitsui não foram encontrados para comentar. (O Globo – 19.02.2017)

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Economia Brasileira

1 Tesouro Direto bate recorde de aplicações em janeiro

As aplicações no Tesouro Direto totalizaram R$ 2,47 bilhões em janeiro, o maior da série histórica, segundo dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional. Ao todo, foram realizadas 221.316 operações de investimento no mês, o maior número já registrado. Segundo o Tesouro, outro recorde foi o aumento no número de investidores ativos no mês, de 21.632, o maior da série histórica. Com isso, o total de investidores ativos alcançou 423.431 em janeiro, o que representa um aumento de 70,9% em 12 meses. O acréscimo mensal de investidores cadastrados foi de 72.591, totalizando 1.198.803 participantes inscritos, com alta de 84% em relação ao mesmo período do ano passado. Em janeiro, os resgates somaram R$ 2,21 bilhões, sendo R$ 1,49 bilhão relativo aos vencimentos de títulos e R$ 720 milhões, às recompras. De acordo com o balanço, os títulos mais demandados pelos investidores foram os indexados ao IPCA (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais), cuja participação no volume total de investimentos atingiu 49,8%. Os títulos indexados à taxa básica de juros (Tesouro Selic) corresponderam a 25,7% do total e os prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), a 24,5%. Em relação ao prazo, 10,3% dos investimentos ocorreram em títulos com vencimentos acima de dez anos. As aplicações em títulos com prazo entre cinco e dez anos representaram 36,8% e as com prazo entre um e cinco anos, 52,9% do total. O valor médio por operação de investimento no Tesouro Direto foi de R$ 11.180,81 no período. A maior parte dessas operações (71,3%) é relativa a aplicações de até R$ 5 mil, o que reforça a utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores. (Valor Econômico – 17.02.2017)

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2 Juros futuros fecham em queda, com proximidade da reunião do Copom

As taxas dos contratos futuros fecharam em queda nesta sexta-feira, com os investidores buscando se posicionar para a decisão sobre a taxa Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima quarta-feira. Depois de uma correção técnica verificada no mercado ontem, voltaram a crescer as apostas em um corte maior da taxa básica de juros diante de dados de desaceleração mais forte da inflação. O índice de inflação IPC-Fipe, que mede a inflação para famílias paulistanas e que ganham até dez salários mínimos, desacelerou de 0,18% para 0,02% da primeira para a segunda quadrissemana de fevereiro. Na BM&F, o DI para janeiro de 2018 caiu de 10,635% para 10,57%, enquanto o DI para janeiro de 2019 recuou de 10,16% para 10,07%. O DI para 2021 caiu de 10,34% para 10,28%. A curva de DI embute 13% de probabilidade de corte de 1 ponto percentual da Selic na reunião do Copom, e 87% de chance de redução de 0,75 ponto. (Valor Econômico – 17.02.2017)

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3 Dívida da indústria recua 14% em 2016 e lucro sobe

Um dos setores que mais sentiram o efeito da crise econômica, a indústria teve ao longo do ano passado um processo significativo de redução de endividamento. Boletim setorial recentemente publicado pela SPE do Ministério da Fazenda mostra que em 2016, até setembro (quando foi divulgada a última safra de balanços de empresas de capital aberto), houve queda de 14% na dívida bruta das empresas industriais. Com base em números da consultoria Economática, a Fazenda mostra que a dívida dessas companhias saiu de R$ 1 trilhão para R$ 865 bilhões, entre 2015 e o ano passado. Apesar da queda, o nível de endividamento industrial ainda se mostrava em um nível elevado, olhando-se para a história recente. De acordo com o boletim, em 2014, por exemplo, as empresas abertas do setor tinham R$ 725 bilhões em débitos. Em 2012, foram R$ 516 bilhões, cerca de metade do verificado em 2015. Além do pagamento do principal de dívida, a valorização do real também ajudou, já que diminuiu o valor em reais de empresas industriais devedores em dólar, como a Petrobras. Fontes da área técnica explicam que a intenção do boletim é mostrar uma visão mais agregada da saúde financeira dos setores econômicos. "E os dados mostram que a saúde financeira está melhorando", disse uma fonte, explicando que se essa tendência continuar, e outras variáveis econômicas ajudarem, o cenário fica mais favorável para a volta dos investimentos das empresas. (Valor Econômico – 20.02.2017)

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4 Confiança da indústria cai na prévia de fevereiro, aponta FGV

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 1,8 ponto, para 87,2 pontos, na medição prévia de fevereiro, informa a FGV, devolvendo parte da alta de 4,3 pontos de janeiro. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice subiria 0,3 ponto, para 87,0 pontos. O resultado preliminar de fevereiro decorre da piora tanto das considerações sobre a situação atual quanto das perspectivas para os meses seguintes. O ISA cairia 1,3 ponto, para 85,7 pontos, e o IE recuaria 2,2 pontos, para 88,8 pontos. A indústria também está um pouco mais ociosa este mês. O Nuci diminuiu 0,3 ponto percentual na prévia de fevereiro, para 74,3%. Em janeiro, o Nuci havia avançado 1,7 ponto sobre o mínimo histórico atingido em dezembro (72,9%). Para a prévia de fevereiro de 2017 foram consultadas 783 empresas entre os dias 01 e 16 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado na sexta-feira, dia 24 de fevereiro. (Valor Econômico – 20.02.2017)

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5 Pela sétima vez seguida, mercado reduz previsão da inflação deste ano

Caiu ainda mais a expectativa dos analistas do mercado financeiro para a inflação deste ano, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central. A mediana das estimativas para o IPCA saiu de 4,47% para 4,43%, na sétima revisão consecutiva para baixo. Há apenas um mês, o mercado esperava IPCA de 4,71%, acima da meta de 4,50%. Para 2018, a mediana seguiu em 4,50%. Em 12 meses, caiu de 4,71% para 4,62%. Entre os analistas Top 5 de médio prazo, a percepção é de uma inflação ainda mais baixa. Eles reduziram a projeção de 4,15% para 4,10%. Há um mês, a mediana estava em 4,45%. Esse grupo ajustou a previsão de 2018 para cima, de 4,21% para 4,30%. Índices Depois de uma inflação historicamente baixa em janeiro (0,38%), os dados parciais de inflação em fevereiro divulgados na semana passada mostram que a alta dos preços continua comportada. O IPC-S, que apura os preços em sete capitais, cedeu de 0,61% para 0,49% da primeira para a segunda quadrissemana de fevereiro, com deflação em alimentos e o fim do efeito do reajuste das mensalidades escolares. No mesmo período, o IPC-Fipe, que mede a inflação apenas em São Paulo, saiu de 0,18% para 0,02%, pelo mesmo motivo. Os IGPs, índices em que o atacado tem maior peso, também tiveram forte desaceleração. O IGP- 10 saiu de 0,88% para 0,14% entre janeiro e fevereiro e a segunda prévia do IGP-M, de 0,76% para 0,02%, ambos puxados pelas altas menos intensas do minério de ferro e queda de preços agrícolas. No Focus, a expectativa para o IPCA de fevereiro caiu pela terceira semana consecutiva, de 0,50% para 0,48%. (Valor Econômico – 20.02.2017)

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6 Inflação por IGPs devem se manter em baixa por um bom tempo, diz FGV

Os IGPs devem se manter com resultados “muito baixos” por “um bom tempo”. A análise é do Superintendente Adjunto de Ibre/FGV, Salomão Quadros. Ele fez a avaliação ao comentar a desaceleração da segunda prévia do IGPM, de 0,76% para 0,02% entre janeiro e fevereiro, anunciada nesta sexta-feira. A menor taxa desde agosto de 2014 (-0,35%). Ao ser questionado se os IGPs estariam dando sinais para começo de novo ciclo deflacionário, nos próximos resultados, ele foi cauteloso. “Não posso garantir que teremos um ciclo de deflação. Mas podemos ter uma boa sequência de IGPs com taxas muito baixas”, afirmou. Mais uma vez, os mesmos fatores que influenciaram as desacelerações recentes nas taxas dos IGPs entre janeiro e fevereiro ajudaram na formação da taxa menor da segunda prévia do IGP-M de fevereiro. O atacado, que representa 60% do indicador, mostrou recuo de 0,15% em fevereiro, ante alta de 0,91%. Quedas de preços, no setor atacadista, em alimentos processados (-1,75%) e em alimentos in natura (-4,03%), beneficiados respectivamente por boa perspectiva de safra de grãos, e clima favorável, ajudaram no resultado. Ao mesmo tempo, permanece movimento de enfraquecimento no processo de recuperação de preços do minério de ferro no atacado. A variação no preço do produto saiu de 14,60% para -1,38% entre a segunda prévia de janeiro para igual prévia em fevereiro. “Houve um ciclo de valorização no preço do minério de ferro, desde o fim do ano passado, mas que começa a arrefecer”, lembrou ele, acrescentando que o preço do produto subiu por conta de elevação de demanda da China, maior comprador global do item. (Valor Econômico – 17.02.2017)

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7 Dólar ontem e hoje

Hoje, o valor do dólar comercial iniciou o dia cotado no valor de R$ 3,0964. Na sexta-feira, o dólar comercial subiu 0,32% para R$ 3,0924, encerrando a semana em queda de 0,56%. (Valor Econômico – 20.02 e 17.02.2017)


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Internacional

1 Empresa espanhola desenvolve projeto solar de 145 MW na Argentina

A empresa espanhola Generación Solar AR pretende desenvolver um projeto solar de 145,2 MW na província argentina de Catamarca, informou o governo local. O projeto exige um investimento de US$ 180 mi. A Generación Solar assegurou as licenças ambientais e fez estudos de ligação à rede energética nacional. O projeto também inclui uma subestação, diz um comunicado à imprensa. A usina fotovoltaica será localizada no departamento de Santa Maria. Uma vez concluída, poderá empregar até 600 pessoas, de acordo com o porta-voz da empresa, Alejandro Oliver. A província de Catamarca foi escolhida para o projeto PV devido à sua irradiação solar. A exigência da Argentina de uma participação renovável de 8% no consumo de grandes consumidores também ajudou a Generación Solar AR a tomar a decisão de prosseguir com o projeto. (Brasil Energia – 17.02.2017)

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2 Peru: Chamada para a construção da linha de transmissão

O projeto, que irá reforçar a transmissão de alta tensão no sul do Peru, inclui a construção da Linha de Transmissão Tintaya-Azángaro e extensões da subestação Tintaya 220 kV e da Subestação Azangaro 220 kV. O período de concessão será de 30 anos, mais o período de construção, o que seria de 36 meses a partir da data da assinatura do contrato. De acordo com o cronograma, a entrega e publicação da versão final do contrato será feita no terceiro trimestre de 2017; a apresentação das propostas e adjudicação da licitação será de 30 dias a partir da entrega da versão final do contrato. Para se qualificar, os candidatos devem ter, isolada ou conjuntamente, no ano passado, um patrimônio líquido mínimo de US$ 30 milhões e um ativo mínimo de US$ 90 milhões. (El Peruano – Peru – 18.02.2017)

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3 Mais de oito mil portugueses produzem luz para autoconsumo

O que têm em comum o apartamento de um engenheiro eletrotécnico em Carnaxide, a biblioteca municipal de Águeda, ou uma produtora de queijos de Loures? Quase nada, a não ser a produção de energia elétrica para autoconsumo. Em todos estes locais, foram (ou estão sendo) instalados painéis fotovoltaicos para produção de eletricidade para consumo próprio, com base no novo regime do autoconsumo introduzido pelo governo anterior e em vigor desde Janeiro de 2015. Foi este diploma que abriu a porta a que os consumidores pudessem tornar-se produtores, pondo a tônica na poupança, ou seja, na redução da fatura da luz, e não na venda de eletricidade à rede com tarifas administrativas (ainda que essa possibilidade continue a existir), como era obrigatório com as unidades de micro e minigeração, cujo enquadramento legal foi substituído pelo novo regime. Se em 2015 foram instaladas cerca de 3500 unidades de produção de eletricidade para autoconsumo (UPAC), ao longo de 2016 este número subiu para 6067 instalações, aproximando-se agora das dez mil no conjunto em dois anos, com uma potência instalada total de 50.393 kW, de acordo com os dados disponibilizados ao PÚBLICO pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). À semelhança do que ocorreu em 2015, no ano passado a grande maioria das instalações necessitou apenas de uma comunicação prévia à DGEG (através da plataforma digital SERUP) por se tratar de sistemas entre os 200 Watts a 1500 Watts e sem injeção na rede eléctrica, que variam entre um e seis painéis. Neste último caso, trata-se de um investimento que poderá rondar os três mil euros, tendo em conta que o preço dos painéis oscila entre 500 a 700 euros, mas que pode ficar muito mais caro, se a solução incluir uma bateria para armazenamento da energia. Em 2015 houve 3280 meras comunicações prévias, número que subiu para 5488 no ano passado. Por estarem em causa instalações dimensionadas para consumos pequenos, é possível concluir que a esmagadora maioria das quase 8700 comunicações prévias registadas nos dois anos primeiros anos do novo regime do autoconsumo (que no conjunto representam uma potência de 7022 kW) se refere a clientes residenciais. (Público – Portugal – 20.02.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 HOLTZ, Abel. “Fotograma”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 HOLTZ, Abel. “O Filme”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 2017.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Renato Araujo, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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