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IFE: nº 4.266 - 15 de fevereiro de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL disponibiliza livro “Integração e Segurança Energética na América Latina”, editado em parceria com o EKLA-KAS
2 Aneel altera valores da bandeira tarifária da conta de luz
3 Distribuidoras receberão 50% do custo do GSF nos reajustes anuais
4 Aneel nega recurso e mantém revogação de 2 concessões da Isolux
5 Artigo de Paulo Ludmer: “Biomassa & Hidrogênio no radar do CNPE”

Empresas
1 Brasil se torna o terceiro maior mercado da Enel em número de clientes
2 Enel avalia novas compras no Brasil
3 Eletrobrás recebe R$ 1 bi com conclusão da venda da Celg-D
4 Santo Antônio confirma que sócios negociam venda da usina
5 Sócios negam que UHE Belo Monte esteja à venda
6 Rotor do gerador é instalado em mais uma das máquinas de Belo Monte
7 Aneel rejeita apresentação de garantia em empréstimo da Eletrobras para a Celg D
8 Aneel mantém multa de R$ 1,2 milhão à Cemig por atraso em obras

9 Aneel debate revisão tarifária periódica da Celpe

10 Audiências sobre revisão tarifária de Cooperativas de São Paulo e Sergipe são aprovadas

11 Lucro da Raízen cresce 20,3% no 4º tri de 2016, para R$ 557,8 mi

12 CPFL Energia ingressa em índice de sustentabilidade ligado à Bolsa de Londres

13 CPFL Energia: selo de bronze no The Sustainability Yearbook

14 Assets estão ansiosas por emissões de debêntures do Grupo CPFL

15 Recálculo do PLD obrigou Comerc a refaturar quase mil notas fiscais de seus clientes

16 Suzlon quer expandir atuação em mercados externos

17 Rodrigo Salim assume liderança da GE Grid Soluções Digitais

Leilões
1 Aneel confirma revogação de projetos da Isolux em leilão de 2015
2 Aneel e investidores assinam contratos de concessão de transmissão
3 Edital da segunda etapa de Leilão de Energia no Amazonas será republicado

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Hidrelétricas do Nordeste podem enfrentar falta de chuvas até junho

Meio Ambiente
1 ONU e MMA fecham parceria para treinamento em eficiência energética

Energias Renováveis
1 Governo de Goiás apresenta programa para incentivar energia solar
2 Usinas buscam ampliar vendas de etanol antes da nova safra

Gás e Termelétricas
1 SCGÁS apresenta projeto de redes isoladas na Fiesc

Economia Brasileira
1 Saque do FGTS vai ajudar a alavancar economia, diz Meirelles
2 GV: Ritmo lento para aprovar reformas reduz clima econômico no Brasil

3 Juros futuros de longo prazo sobem após discurso da presidente do Fed
4 Consumidor está mais otimista em relação a emprego e renda
5 Vendas do varejo encolhem 6,2% em 2016, queda recorde
6 Inflação pelo IGP¬10 desacelera em fevereiro, aponta FGV
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: multas de mais de $ 25 milhões a transmissão de energia elétrica
2 Argentina: Aumento de 50% da tarifa do gás em Abril
3 Firma Argentina interessada em comprar GLP da Bolívia no valor anual de US$ 100 mi
4 Portugal: PEV já só recomenda proibição de energia vinda do nuclear
5 Portugal: Repsol apoia com 144 mil euros startups inovadoras nas áreas da energia e mobilidade

Biblioteca Virtual do SEE
1 LUDMER, Paulo. “Biomassa & Hidrogênio no radar do CNPE”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL disponibiliza livro “Integração e Segurança Energética na América Latina”, editado em parceria com o EKLA-KAS

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ) está disponibilizando o livro digital "Integração e Segurança Energética na América Latina". Esta publicação, editada em parceria com o EKLA-KAS - Programa Regional Segurança Energética e Mudanças Climáticas na América Latina da Fundação Konrad Adenauer, busca oferecer subsídios e propostas para uma melhor execução do processo de integração elétrica da região. A obra é resultado de um seminário internacional que aconteceu nos dias 25 e 26 de agosto de 2016 e reuniu especialistas de diferentes países e formações. O livro, composto por 8 artigos elaborados pelos participantes do evento, pode ser acessado clicando aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.02.2017)

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2 Aneel altera valores da bandeira tarifária da conta de luz

A Aneel reajustou os valores das bandeiras tarifárias cobradas na conta de luz de todos os consumidores do País. O valor da bandeira amarela, que no ano passado era de R$ 15 por MWh, subiu para R$ 20 o MWh. A bandeira vermelha, que possui dois patamares de acionamento, manteve em R$ 30 o patamar 1 e reduziu de R$ 45 para R$ 35 o MWh o valor cobrado pela situação mais crítica. Os novos valores entram em vigor imediatamente e passam a valer até dezembro deste ano. Durante a etapa de audiência pública sobre o assunto, as distribuidoras pediram que a agência criasse um segundo patamar de bandeira amarela, para que o mecanismo de cobrança fosse acionado em situações menos graves de geração hidrelétrica, mas a Aneel rejeitou a proposta. O sistema possui três bandeiras: verde, amarela e vermelha, que são usadas para indicar se a energia custa mais ou menos, em função das condições de geração das usinas hidrelétricas. A bandeira verde indica condições favoráveis de geração e a tarifa não sofre nenhum acréscimo. A bandeira amarela aponta condições menos favoráveis e a tarifa sofre um primeiro acréscimo. Já a bandeira vermelha, que tem duas etapas, passa a valer em condições mais críticas de geração. Para estabelecer o momento de acionamento de cada bandeira, a Aneel estabelece faixas de valores de geração que são cobrados pelas usinas de todo o País. Conforme o preço da energia aumenta devido à redução de água nos reservatórios das hidrelétricas - o que leva ao acionamento de mais usinas térmicas, que são mais caras -, a agência adota a devida bandeira tarifária, para cobrir esse custo adicional. No ano passado, a cobrança de bandeira tarifária arrecadou cerca de R$ 3,5 bi. O recurso não foi suficiente para cobrir o risco hidrológico e o custo de acionamento das térmicas, uma fatura que chegou a cerca de R$ 5 bi. Essa diferença de R$ 1,5 bi será incluída nos reajustes tarifários de cada distribuidora do País, conforme seus cronogramas. (O Estado de São Paulo – 14.02.2017)

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3 Distribuidoras receberão 50% do custo do GSF nos reajustes anuais

A Aneel vai antecipar o repasse de 50% do custo do risco hidrológico nos reajustes anuais das distribuidoras a partir de 2017. O valor vai representar R$ 5 bi esse ano, metade do previsto para o teto da bandeira verde, e terá impacto tarifário médio de 2,5%, segundo estimativa da Aneel. O repasse vai ocorrer mesmo que não haja o acionamento das bandeiras amarela ou vermelha. Atualmente, parte custo do déficit de geração das usinas hidrelétricas tem cobertura imediata, e parte é repassada ao consumidor pela distribuidora como custo financeiro no processo tarifário do ano seguinte. O custo estimado do GSF em 2017, considerado apenas o cenário de bandeira verde, deve ficar em torno de R$ 10 bi. No ano passado, esse custo foi de R$ 4 bi, e o déficit da Conta Bandeiras ficou em cerca de R$ 1,5 bi, que deve entrar esse ano como custo financeiro na tarifa. A Aneel vai abrir audiência pública entre 16 de fevereiro e 30 de março para discutir o tratamento tarifário que será dado à previsão do risco hidrológico. As distribuidoras cujos reajustes ocorrerem antes do fechamento da audiência também terão o repasse garantido pela agência. Dados da CCEE mostram que houve deterioração da previsão do GSF desde o ano passado. Esse ano, o risco hidrológico que deve ficar na faixa de 70% no período seco e atingir o nível mais baixo em julho, com 68,2%. Em 2016, a estimativa era de 93%, mas o realizado ficou em 84%. A Aneel destaca que em cenários com risco hidrológico elevado os custos são crescentes e ocorrem mesmo em períodos de bandeira verde, que é acionada quando o custo da última térmica a ser despachada é inferior a R$ 211,28/MWh. Com aplicação a partir de maio dos novos parâmetros de aversão a risco da CVaR, o valor do PLD tende a aumentar, o que tornará o custo do GSF ainda mais elevado. (Agência CanalEnergia – 14.02.2017)

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4 Aneel nega recurso e mantém revogação de 2 concessões da Isolux

A diretoria da Aneel negou, no dia 14 de fevereiro, recurso apresentado pela espanhola Isolux contra a revogação pela autarquia dos contratos de dois empreendimentos de transmissão. Os projetos da companhia somam 686 quilômetros de linhas de transmissão. Em dezembro, a Aneel havia decidido retomar a concessão dos projetos. A Isolux, em recuperação extrajudicial desde o início do ano passado, venceu a disputa pelos dois lotes em um leilão em 2015, mas não chegou a depositar as garantias financeiras dos ativos, que asseguram a execução dos empreendimentos. Por isso, a agência decidiu revogar as concessões e planejar que os dois lotes, que ainda não saíram do papel, sejam relicitados no leilão de transmissão previsto para abril. Na última semana, o Valor antecipou que a autarquia deveria rejeitar o recurso movido pela Isolux e que a decisão poderia dificultar a negociação de venda de seus ativos para a também espanhola Ferrovial. (Valor Econômico – 14.02.2017)

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5 Artigo de Paulo Ludmer: “Biomassa & Hidrogênio no radar do CNPE”

Em artigo publicado no jornal CanalEnergia, o consultor Paulo Ludmer da conversa que teve com Plinio Nastari, que estará na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Segundo o autor, "a boa notícia é o esforço do CNPE em finalmente desenhar uma política energética nacional sistêmica, que contemple empregos, ambiente, diplomacia e tudo o que não se esquece. O modelo em vigor quase inexiste e está esgotado”. Ele afirma que se pudesse “apostar, acredito que o CNPE lançará comunicações de apoio e reconhecimento às teses de Nastari, em termos nacionais, incluindo competitividade, credibilidade, diálogo, eficiência, equidade, previsibilidade e sustentabilidade do etanol (e da biomassa) na rota da célula de hidrogênio.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.02.2017)

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Empresas

1 Brasil se torna o terceiro maior mercado da Enel em número de clientes

O Brasil se tornou o terceiro maior mercado da italiana Enel, em número de clientes, com a aquisição da Celg D, concluída nesta terça-feira, segundo o presidente mundial do grupo, Francesco Storace. Após a compra da empresa, por meio de leilão de privatização vencido pela Enel no fim do ano passado, a base de clientes do grupo no Brasil passou de sete milhões para dez milhões. No mundo, a Enel possui 65 mi de clientes. O mercado brasileiro fica atrás do italiano e do ibérico, segundo a companhia. “A conclusão da aquisição da Celg é um marco importante para nossa estratégia de crescimento na América Latina”, afirmou Storace. “Por meio dessa transação, além de expandir nossa presença no segmento de distribuição brasileiro, estamos tornando a Enel Brasil a segunda maior empresa de distribuição de energia do país", afirmou. Em novembro do ano passado, a Enel venceu leilão da Celg D, oferecendo R$ 2,187 bi por 94,8% do capital social da distribuidora. A parcela restante de 5,1% será oferecida aos atuais funcionários e aposentados da companhia, por meio de um processo que prevê a compra pela Enel Brasil das ações que não forem adquiridas. Além da Celg D, a Enel possui concessões de distribuição de energia no Ceará e no Rio de Janeiro. (Valor Econômico – 14.02.2017)

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2 Enel avalia novas compras no Brasil

O grupo italiano Enel avalia adquirir mais distribuidoras de energia o Brasil. Lembrando que a companhia planeja investir € 3,2 bi no país, entre 2017 e 2019, o presidente da Enel Brasil, Carlo Zorzoli, afirmou que "temos a possibilidade e a capacidade de fazermos mais para sermos um ator na consolidação do mercado de distribuição". O executivo participou ontem, em Goiânia, da assinatura do contrato de compra da Celg D, cujo leilão foi vencido pela Enel, pelo valor de R$ 2,187 bi, por 94,8% do capital da distribuidora. O restante será oferecido a funcionários e aposentados da Celg D, por meio de processo que prevê a compra pela Enel das ações não adquiridas por eles. Zorzoli lembrou que a Enel prevê investir US$ 800 mi em melhorias e na ampliação da rede da Celg D, nos próximos anos. Ele, no entanto, explicou que, após olharem todos os detalhes da empresa, "o investimento final será o que for preciso para que a Celg tenha indicadores de qualidade, de atendimento da demanda, novas conexões, etc, em patamares de excelência". Os principais eixos de ação da Enel na Celg D serão a modernização, digitalização e ampliação da rede elétrica da distribuidora. Ele destacou que os investimentos em digitalização da rede possibilitaram a queda de 20% do índice de duração média de interrupções na Enel Distribuição Rio, em apenas um ano. Questionado sobre eventuais ações na Justiça contrárias ao negócio, como a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pelo Psol, no STF, Zorzoli ressaltou que a operação foi concluída ontem, com o pagamento do valor firmado no leilão, a assinatura do contrato e a transferência das ações. Com a operação, o Brasil se tornou o terceiro maior mercado da Enel no mundo, em número de clientes, atrás de Itália e Espanha. (Valor Econômico – 15.02.2017)

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3 Eletrobrás recebe R$ 1 bi com conclusão da venda da Celg-D

A Eletrobrás informou nesta terça-feira que recebeu R$ 1,065 bi pela conclusão da venda da sua participação na Celg Distribuição para a Enel Brasil, que adquiriu 94,8% do capital social da Celg-D, pelo valor total de R$ 2,187 bi. A companhia conquistou o ativo em novembro, em um leilão em que foi a única proponente e levou a distribuidora ao oferecer um lance com ágio de 28,03% em relação ao valor mínimo estabelecido de R$ 1,791 bi. A Eletrobrás se manifestou ainda sobre dois outros temas que foram abordados recentemente pela imprensa. Sobre a possível venda de Belo Monte, a estatal informa que tem participação direta de 15% na Norte Energia, e que sua subsidiária Eletronorte tem 19,98% do capital. A Eletrobrás lembra que o acordo de acionistas estabelecer cláusula de Tag Along e direito de preferência, e que em caso de venda do controle de Belo Monte, a companhia deverá ser consultada, o que não ocorreu. Sobre a Usina Santo Antônio, em que a Cemig alega irregularidades no processo de aumento de capital da Madeira Energia (Mesa), segundo reportagem veiculada na imprensa nacional, a Eletrobrás lembra que sua subsidiária Furnas tem 39% no capital da Santo Antônio Energia, e que mesmo Furnas não fazendo parte da arbitragem pedida pela Cemig, a empresa vem requerendo o cumprimento integral da decisão da Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM), que reconheceu, em sentença de 2016, as irregularidades no processo de aumento de capital da Mesa. A Eletrobrás informa ainda que acompanha a evolução do assunto, e lembra que em 2014 acompanhou o processo de aumento de capital, baseada na avaliação da administração de Santo Antônio de que a falta do aporte poderia provocar atraso ou paralisação das obras da usina. (O Estado de São Paulo – 14.02.2017)

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4 Santo Antônio confirma que sócios negociam venda da usina

A Santo Antônio Energia confirmou que seus acionistas estão conduzindo um processo de venda da UHE Santo Antônio (RO, 3.568 MW). Em um breve comunicado publicado na noite desta segunda-feira, 13 de fevereiro, a empresa afirmou que “o assunto em referência está sendo tratado fora do âmbito da companhia e conduzido diretamente pelos seus acionistas”. E ainda, que está colaborando em relação ao fornecimento de documentos e informações aos investidores interessados. E conclui ao afirmar que desconhece qualquer referência de estimativa a respeito do valor de venda, tendo em vista que cabe aos próprios acionistas conduzirem as negociações. A concessionária responsável pela usina tem como acionistas: Furnas, Caixa FIP Amazônia Energia (que tem como cotistas a Odebrecht Energia e o FI-FGTS), Odebrecht Energia, SAAG Investimentos e a Cemig. (Agência CanalEnergia – 14.02.2017)

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5 Sócios negam que UHE Belo Monte esteja à venda

A Cemig negou por meio de comunicado ao mercado que tenha contratado ou iniciado um processo de venda de sua participação na hidrelétrica Belo Monte. A empresa afirmou que possui um plano de venda de alguns ativos em curso para reduzir a sua alavancagem. Esse plano está em curso desde 2016, e alega que já foi amplamente divulgado. Mas ressalta que nesse movimento de desinvestimentos não está a sua parte na referida usina, onde possui duas participações acionárias indiretas na Norte Energia, por meio da SPE Amazônia (Cemig e Light) que juntas detém 9,77% e como autoprodutora por meio da Aliança Norte Energia (Cemig e Vale) que possui 9% do capital social da usina. A Light, também controlada pela estatal mineira, negou junto à CVM que o Bradesco BBI tenha sido contratado, bem como com qualquer outra instituição com o objetivo de vender a sua fatia da usina. Outra a se manifestar negando a informação foi a Neoenergia, que possui 10% do capital. (Agência CanalEnergia – 14.02.2017)

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6 Rotor do gerador é instalado em mais uma das máquinas de Belo Monte

Na última segunda-feira, 13 de fevereiro, a montagem da unidade geradora nº 6 da asa de Força Principal da Usina Hidrelétrica Belo Monte avançou mais uma etapa com a instalação do rotor do gerador. O conjunto de componentes de 1,2 mil toneladas foi posicionado com auxílio das pontes rolantes da Casa de Força. Trata-se do último componente de porte para iniciar o processo de fechamento da unidade geradora. Na montagem de uma máquina vertical, como são as instaladas no Sítio Belo Monte, antes do rotor do gerador são montados o rotor da turbina, peça de 320 toneladas, eixo da turbina e o estator. A montagem eletromecânica em Belo Monte avança diariamente seguindo o cronograma estabelecido em contrato de concessão. Atualmente, a unidade geradora n° 5 está em fase final para iniciar o comissionamento com o primeiro giro mecânico, agendado para este mês, e a operação comercial prevista para o mês de março. Belo Monte está com dez unidades geradoras em operação: todas as seis da Casa de Força Complementar, no Sítio Pimental, e quatro na Casa de Força Principal, no Sítio Belo Monte. No total, a usina terá 24 turbinas operando comercialmente, com a capacidade instalada de 11.233,1 MW. A conclusão da hidrelétrica está prevista para 2019. (Agência CanalEnergia – 14.02.2017)

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7 Aneel rejeita apresentação de garantia em empréstimo da Eletrobras para a Celg D

A Aneel rejeitou recurso apresentado pela Celg D e manteve a decisão de não autorizar a oferta de recebíveis como garantia a um Contrato de Mútuo a ser firmado com a Eletrobras. A operação de financiamento no valor de R$ 80 mi e prazo de vigência de 12 meses já havia recebido anuência prévia da Aneel, que negou, porém, a proposta de apresentação de garantia. A agência alegou incapacidade da empresa para administrar tanto as dívidas existentes quanto o novo compromisso financeiro assumido com a Eletrobras. Para a Aneel, com a transferência do controle societário da CELG D da Eletrobras para a Enel Brasil o novo controlador da empresa deveria ser, no mínimo, consultado. A distribuidora do estado do Goiás foi privatizada em 30 de novembro do ano passado. (Agência CanalEnergia – 14.02.2017)

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8 Aneel mantém multa de R$ 1,2 milhão à Cemig por atraso em obras

A Cemig não obteve êxito ao tentar reverter uma multa de R$ 1,2 mi aplicada em razão do atraso em obras de transmissão. A companhia foi penalizada pela Aneel porque atrasou em 178 dias a operação comercial das obras da Subestação Mesquita, concluída apenas em 17 de dezembro de 2014. A unidade fica no município de Santana do Paraíso, em Minas Gerais. No recurso, a Cemig argumentou que o atraso no cronograma aconteceu em razão da execução de obras paralelas por agentes acessantes, por serem eletricamente interligadas. A Aneel entendeu que a companhia era responsável pelo módulo geral da Subestação Mesquita, portanto "competente para compatibilizar as obras delegadas à concessionária com os empreendimentos dos acessante". A agência acrescentou que acessos a subestações são situações corriqueiras no setor elétrico e as concessionárias deviam estar preparadas para minimizar os transtornos que tais intervenções podiam causar à subestação na integração dos agentes. (Agência CanalEnergia – 14.02.2017)

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9 Aneel debate revisão tarifária periódica da Celpe

Aberta audiência pública para discutir o aprimoramento da Quarta Revisão Tarifária Periódica da Companhia Energética de Pernambuco - CELPE, a vigorar a partir de 29 de abril de 2017. A empresa atende 3,5 milhões de consumidores no estado de Pernambuco. Os valores submetidos à audiência pela ANEEL consistem em uma proposta preliminar de 2,35% na conta dos consumidores residenciais (B1) da Celpe. Para as indústrias, a proposta é de -1,28%. Os índices finais somente serão conhecidos quando o assunto for deliberado pela Diretoria da Agência em Reunião Pública Ordinária. Haverá sessão presencial para discutir o assunto em 8/3 na cidade de Recife (PE), na Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), localizado à av. Cruz Cabugá, 767, Santo Amaro, a partir das 17h. (Aneel – 14.02.2017)

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10 Audiências sobre revisão tarifária de Cooperativas de São Paulo e Sergipe são aprovadas

Foram aprovadas, em 14 de fevereiro, durante Reunião Pública de Diretoria da Aneel, duas audiências públicas para discutir as revisões Tarifárias Periódicas das permissionárias Cooperativa de Eletrificação Rural da Região de São José do Rio Preto e Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Centro Sul de Sergipe Ltda. Os índices propostos de revisão para a Cerrp são 11,70% para Baixa tensão (residências), -0,48% (negativo) para Alta tensão (indústrias) com prazo de contribuição de 15 de fevereiro de 2017 a 16 de março de 2017. Para a Cercos são 20,25% para Baixa tensão (residências), 9,98% para Alta tensão (indústrias) com prazo de contribuição de 16/ de fevereiro de 2017 a 31 de março de 2017. Os índices propostos são preliminares e os valores finais serão homologados após o resultado das audiências públicas e a deliberação final da Diretoria da Agência. (Aneel – 14.02.2017)

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11 Lucro da Raízen cresce 20,3% no 4º tri de 2016, para R$ 557,8 mi

A Raízen Energia ¬ companhia criada a partir da junção de parte dos negócios da Shell e da Cosan ¬ teve crescimento de 20,3% no lucro líquido atribuível aos sócios controladores no 4° trimestre de 2016, de R$ 557,8 mi, ante R$ 463,5 mi em igual período de 2015. Os dados foram divulgados na noite desta terça¬-feira no site da CVM. A receita líquida de vendas totalizou R$ 3,476 bi entre outubro e dezembro do ano passado, 6,46% inferior aos R$ 3,716 bi de igual intervalo no ano anterior. O custo de vendas teve redução de 10,4% entre os dois períodos: de R$ 2,731 bil para R$ 2,447 bi. O lucro bruto de R$ 1,028 bi ficou 4,47% acima do ganho bruto de R$ 984,8 mi na comparação entre os dois períodos. As despesas operacionais aumentaram 3,9% entre o 4° trimestre de 2015 e igual período de 2016: de R$ 341,4 mi para R$ 354,8 mi. O lucro operacional foi de R$ 674,1 mi no último trimestre de 2016, valor 4,7% acima dos R$ 643,4 mi do trimestre final de 2015. O resultado financeiro ficou em R$ 46,8 mi no 4° trimestre do ano passado, 30,7% menor que os R$ 67,5 mi de igual período de 2015. (Valor Econômico – 14.02.2017)

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12 CPFL Energia ingressa em índice de sustentabilidade ligado à Bolsa de Londres

A CPFL Energia foi selecionada para compor o FTSE4Good Emerging Index, índice de sustentabilidade empresarial para mercados emergentes ligado à Bolsa de Londres (LSE) para o ano de 2017. Esta é a primeira vez que o grupo ingressa em um dos índices da família FTSE4Good. O FTSE4Good Emerging Index foi criado em dezembro do ano passado e, em sua primeira edição, conta com 457 empresas de 23 países da América Latina, Europa, África e Ásia. Com um valor de mercado de US$ 1,9 tri, essas companhias são dos setores de petróleo e gás, materiais básicos, industrial, bens de consumo, saúde, serviços, telecomunicações, elétricas, financeiros e tecnologia. “Ingressar no FTSE4Good Emerging Index é um reconhecimento valioso para o Grupo CPFL, que incorporou o tema da sustentabilidade em sua visão de longo prazo”, diz o presidente da CPFL Energia, Andre Dorf. O FTSE4Good Emerging Index reúne as companhias com os mais altos níveis de ESG (Environmental, Social and Governance), avaliando as empresas participantes nas dimensões sociais, meio ambiente e governança corporativa. Entre os temas avaliados estão anticorrupção, saúde e segurança, relações trabalhistas, mudanças do clima, gestão dos recursos hídricos, gestão de riscos e direitos humanos. (Agência CanalEnergia – 14.02.2017)

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13 CPFL Energia: selo de bronze no The Sustainability Yearbook

Além do índice ligado à Bolsa de Londres, a CPFL Energia recebeu o selo de bronze na edição 2017 do The Sustainability Yearbook, a principal publicação do mundo sobre o tema da sustentabilidade. O documento é elaborado pela RobecoSAM, responsável pela avaliação das empresas para o Dow Jones Sustainability Index. A CPFL Energia foi a única companhia brasileira do setor elétrico a receber a distinção e a estar no seleto grupo das elétricas mais sustentáveis do mundo. A CPFL Energia está há cinco anos seguidos no Dow Jones Sustainability Index (DJSI) Emerging Markets, sendo considerada a mais sustentável entre as elétricas fora da Europa, e a 12 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBovespa. “Esses reconhecimentos são fruto da gestão integrada de sustentabilidade que adotamos no grupo, que considera aspectos econômico-financeiros e socioambientais na tomada de decisão. Nesse sentido, a nossa Plataforma de Sustentabilidade é um importante instrumento de gestão”, complementa Dorf. (Agência CanalEnergia – 14.02.2017)

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14 Assets estão ansiosas por emissões de debêntures do Grupo CPFL

Sem nenhuma emissão de debênture convencional desde o começo do ano, as assets e outros investidores institucionais aguardam com ansiedade as debêntures da CPFL Piratininga e da Rio Grande Energia. Juntas, as duas operações somam R$ 686 mi. Uma secura reinou no mercado desde o final do ano passado. Há somente um registro na Anbima, de R$ 1,6 bi, no mês passado, da emissão da Andrade Gutierrez. Em janeiro de 2016, o número estava na casa dos R$ 6,4 bi. Além de pouca opção no mercado, o apetite desses investidores por debêntures está exacerbado também devida à baixa remuneração oferecida, desde o ano passado, pelas letras financeiras dos bancos. Sem emprestar, essas instituições têm pouca necessidade de captação e, por isso, têm oferecido pequena remuneração aos investidores. Por exemplo, uma letra financeira de um grande banco, com prazo de oito anos, com cláusula de extinção, oferece remuneração de 109% do CDI. Há três anos, um título similar, com duração de seis anos, sem cláusula de extinção, ou seja, menos arriscada, oferecia remuneração em torno dos 112% do CDI. (O Estado de São Paulo – 15.02.2017)

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15 Recálculo do PLD obrigou Comerc a refaturar quase mil notas fiscais de seus clientes

A Comerc Energia, precisou refaturar quase mil notas fiscais de seus clientes por conta das republicações do PLD pela Aneel em novembro e dezembro do ano passado, revela o presidente da Comerc, Cristopher Vlavianos. “Foi um transtorno e o pior foi explicar para quem vendeu energia que eles tinham um saldo a pagar”, disse Vlavianos. A situação foi menos complicada, continua o executivo, logicamente para os clientes que compraram energia, que tinham o que receber. Vlavianos tem esperança de que a audiência pública anunciada para breve pela agência para rediscutir a resolução 568/2013 - que disciplina a republicação do PLD - resolva esse problema. Para ele, a resolução precisa ser alterada e limitar o recálculo para casos de dolo comprovado, ou seja, se ficar comprovado, por exemplo, que algum técnico incluiu um dado errado de má fé para obter vantagens com o aumento do preço de liquidação. Na avaliação do executivo, tornar o recálculo corriqueiro é um risco que precisa ser evitado também porque o valor do PLD define a operação física do sistema, o quanto vai ser despachado das fontes de energia. “Não tem como corrigir as alterações na operação retroativa”, diz. E ainda há o problema de a correção ser feita apenas no mês em que foi detectado o problema. “Isso significa que se corrige apenas 10% do problema, e não os meses anteriores em que o erro já existia, e se causa uma confusão absurda no mercado”, diz. “A resolução veio bem porque criou regras para a republicação, mas do jeito que está ela não serve, porque abre possibilidade de se confundir erro com uma evolução do mercado”, explica. O presidente da Comerc também acredita que não é hora para mudar radicalmente a forma de cálculo do PLD, talvez criando um preço-horário de liquidação. “Pensar nisso agora seria complicar o complicado”, avalia. (Brasil Energia – 14.02.2017)

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16 Suzlon quer expandir atuação em mercados externos

A fabricante indiana de aerogeradores Suzlon quer expandir atuação em novos mercados, incluindo o Brasil, segundo o presidente da companhia, Tulsi Tanti. O executivo afirma que apenas 5% da produção da Suzlon foi para fora do mercado indiano. “Apesar de o nosso foco estar na Índia neste ano, temos planos de buscar novos mercados de forma agressiva nos próximos anos. Os mercados no exterior para os quais pretendemos expandir são Estados Unidos, Turquia, Espanha, Brasil e do Sudeste Asiático”, disse Tanti. A companhia tem presença em 19 países e opera eólicas de P&D na Alemanha, Holanda, Dinamarca, China e Índia. No Brasil, a companhia chegou a fabricar equipamentos cumprindo as regras do primeiro Finame, que foram alteradas em 2012. Com novas regras e enfrentando uma crise global, a companhia descontinuou a unidade local, mas voltou a sondar o estado da Bahia para uma nova fábrica, em 2015. Eventual ofensiva da Suzlon no Brasil se dará num ambiente diferente do que era quando operava no país. Não houve negociação de energia eólica em 2016 e o número de fornecedores de aerogeradores veio reduzindo ao longo dos anos. A Impsa deixou de operar no país, a GE comprou os ativos de energia da Alstom e a Siemens comprou o negócio de eólicas da Gamesa. Por outro lado, a eólica vem mantendo o ritmo de crescimento na matriz energética. Dados recentemente divulgados pelo GWEC indicam que o Brasil ficou em quinto lugar no ranking global de nova capacidade, perdendo uma posição em relação a 2015, exatamente para a Índia, mas ainda no Top 10. No quesito capacidade instalada global, o país avançou uma posição, para a nona colocação, à frente da Itália. Na América Latina, ainda de acordo com o GWEC, o Brasil ainda lidera o ranking nos dois pontos. (Brasil Energia – 14.02.2017)

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17 Rodrigo Salim assume liderança da GE Grid Soluções Digitais

A GE Grid Solutions, anuncia Rodrigo Salim como Líder de Soluções Digitais para os segmentos de transmissão e distribuição de energia na América Latina. A partir de 13 de fevereiro, Rodrigo Salim assumirá o desafio de criação, desenvolvimento e venda desta linha de soluções e serviços. Salim iniciou sua carreira na GE em 2012 como pesquisador e, durante os últimos três anos, atuou como Gerente de Desenvolvimento de Negócios no Centro de Pesquisas Global da GE. Na posição era responsável pela gestão do portfólio de projetos relacionados aos segmentos de geração, transmissão, e distribuição de energia elétrica. Rodrigo tem graduação e mestrado em Engenharia Elétrica pela UFRGS e doutorado em Sistemas de Energia pela USP/São Carlos. (Agência CanalEnergia – 14.02.2017)

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Leilões

1 Aneel confirma revogação de projetos da Isolux em leilão de 2015

A Aneel manteve a revogação do resultado do leilão de transmissão nº 1/2015 que confirmou a Isolux Ingeniería como vencedora dos Lotes D e H do certame. As instalações foram incluídas no próximo leilão de transmissão pela Aneel. A agência concluiu não existe mais tempo hábil para apresentação de proposta de transferência das concessões pela empresa espanhola. Em setembro do ano passado, a Aneel decidiu executar as garantias de proposta dos empreendimentos porque a empresa não havia depositado as garantias de fiel cumprimento. O passo seguinte foi a revogação das adjudicações dos lotes adquiridos pela Isolux no leilão e a aplicação das penalidades previstas. A transmissora alegou dificuldades para obter as garantias de fiel cumprimento e apresentou proposta de transferência dos projetos para outra empresa. As negociações com um primeiro investidor interessados não deram resultado, e uma segunda tentativa feita com o Grupo Ferrovial, sediado na Espanha, também não resultaram em proposta concreta. (Agência CanalEnergia – 14.02.2017)

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2 Aneel e investidores assinam contratos de concessão de transmissão

Foram assinados na última sexta-feira, 10 de fevereiro, todos os contratos de concessão referentes ao último leilão de transmissão, realizado em 28 de outubro de 2016. À ocasião foram colocados em disputa 24 lotes que somavam 6.800 km de linhas e 6 mil MVA em subestações, dos quais, 21 foram efetivamente arrematados. O deságio médio no certame ficou em 12,07% do preço inicial ofertado. Segundo dados da Aneel, os investimentos nesses lotes deverão somar R$ 11,6 bi. A empresa que levou o maior número de lotes foi a Equatorial, que inaugurou nessa oportunidade a sua atuação no segmento. Foram sete empreendimentos que somam uma RAP de R$ 718,5 mi, valores estes baseados em julho de 2016 e que são atualizados de acordo com o IPCA. O investimento total somente da empresa é estimado em R$ 3,9 bi. Em comunicado, a Equatorial afirma que assinou contratos de EPC com na modalidade lump-sum turnkey com a AG Construções e Serviços, Andrade Gutierrez Engenharia e Elecnor do Brasil. Os contratos estabelecem pagamentos condicionados ao atingimento de metas pré-estabelecidas e preveem mecanismos de incentivos para a antecipação do início da operação. O leilão de outubro ainda marcou o retorno da Cteep às disputas, bem como a participação da Taesa, Alupar e da EDP, entre outras. (Agência CanalEnergia – 14.02.2017)

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3 Edital da segunda etapa de Leilão de Energia no Amazonas será republicado

A diretoria da ANEEL deliberou nesta terça-feira (14/2) a republicação do edital da segunda etapa do Leilão nº 02/2016-ANEEL, que visa a contratação de energia elétrica nos Sistemas Isolados para atendimento aos mercados da concessionária Eletrobras Distribuição Amazonas. A sessão pública do certame está prevista para 23/3/2017, em Manaus/AM. Os Contratos de Comercialização de Energia nos Sistemas Isolados (CCESI) do certame poderão alcançar o valor global máximo de R$ 18,5 bi. Os lotes licitados deverão atender os mercados da Eletrobras Distribuição Amazonas, dispostos em 55 localidades com potência instalada de 290,96 MW e energia anual requerida de 1,122 milhão MWh. Uma novidade no edital é que, se houver redução do Preço de Referência contratado, a ser apurada com base em valores regulatórios estabelecidos em ato normativo da ANEEL, o ganho correspondente seja compartilhado na proporção de 70% para o vendedor e 30% para o comprador. O objetivo dessa inovação é dar um sinal econômico capaz de incentivar a adição de fontes ou combustíveis renováveis, para deslocamento do consumo, parcial ou total, de óleo diesel previsto na implantação de Projeto de Referência ou de Projeto Alternativo. (Aneel – 14.02.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Reservatórios na região Nordeste estão operando com volume de 19,1%, aumentando 0,1% em comparação com o dia anterior. Os dados são do ONS, referentes ao último dia 13 de fevereiro. A energia armazenada é 9.873 MW/mês e a ENA é 4.498 MWm, que é o mesmo que 30% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está operando com 11,39% da capacidade. No submercado SE/CO os reservatórios estão operando com volume de 40%, 0,2% a mais que o registrado anteriormente. A energia armazenada é 81.378 MW/mês e a ENA é 53.462 MWm, que é o mesmo que 75% da MLT. A usina de Furnas está operando com volume de 49,04% e a de Nova Ponte com 30,79%. Na região Norte, os reservatórios operam com 29,4% da capacidade, aumentando 1,1% em relação ao dia anterior. A energia armazenada na região é 4.427 MW/mês e a ENA é 11.160 MWm, que é equivalente a 47% da MLT. A usina de Tucuruí está operando com 44,43% da capacidade. Na região Sul, houve aumento de 0,2% em comparação com o dia anterior, o que deixou os reservatórios com volume de 55,6%. A energia armazenada é 11.107 MW/mês e a ENA é 10.386 MWm, que é o mesmo que 88% da MLT. A usina de Barra Grande está operando com volume de 47,72%. (Agência CanalEnergia – 14.02.2017)

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2 Hidrelétricas do Nordeste podem enfrentar falta de chuvas até junho

O clima nos próximos meses deverá continuar bastante seco principalmente em uma região que abrange parte do Nordeste e o Norte, o que aponta para a manutenção da necessidade de acionar usinas térmicas com eletricidade mais cara do que as hídricas, segundo especialistas da Thomson Reuters. A seca no Nordeste, que já dura anos, tem impedido o enchimento dos reservatórios das hidrelétricas da região, que desde janeiro estão praticamente estacionados na casa dos 20 por cento da capacidade de armazenamento, mesmo em meio ao período de chuvas do Brasil. As usinas com maiores reservatórios, no entanto, encontram-se no Sudeste e no Centro-Oeste, onde o armazenamento atualmente é de 40 por cento. Segundo o meteorologista do serviço Point Carbon da Thomson Reuters, Georg Mueller, março deverá ficar mais seco, em geral, também mais ao Norte, enquanto abril deverá manter esse padrão, em cenário dominado por alta pressão e chuvas principalmente abaixo do normal. De maio em diante, o clima deverá ter um padrão mais próximo do normal nas regiões mais ao leste do país, mas condições com chuvas significativamente acima do normal não são prováveis antes de junho, disse Mueller. Numa análise sobre os efeitos das chuvas para a geração elétrica do Brasil, dominada por usinas hidrelétricas, é possível supor que o Brasil deve seguir despachando usinas térmicas, principalmente para compensar a falta de chuva no Nordeste e manter um nível razoável de água nas hidrelétricas ao longo do período seco. "Considerando os níveis dos reservatórios e o baixo nível de umidade do solo, esperamos mais um ano de despacho termelétrico intenso", comentou o analista sênior de Energia da Thomson Reuters, Cláudio Vallejos. (Reuters – 14.02.2017)

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Meio Ambiente

1 ONU e MMA fecham parceria para treinamento em eficiência energética

O PNUD e o MMA fecharam parceria para capacitar gratuitamente profissionais que atuem na implementação de projetos de eficiência energética. As instituições vão receber inscrições para treinamentos que serão realizados nas cidades de Recife, Porto Alegre e Rio de Janeiro. A parceria da agência da ONU e o governo brasileiro é financiada pelo pelo GEF e pelo BID e é parte do projeto 3E, para capacitações em Medição e Verificação. Um dos cursos ministrados será o de de formação para Certificação Internacional de Profissional em Medição e Verificação (CMPV). A carga horária é de 30 horas. Em Recife, carga horária é de 30 horas, e o treinamento acontece entre os dias 21 e 24 de março. As inscrições acontecem até 19/2. Porto Alegre terá o curso de CMVP entre 17 e 20 de abril, e o prazo de inscrições encerra-se em 12/3. Outro curso é voltado para o PEE da Aneel. Este treinamento acontecerá em Porto Alegre, com carga horária de 24 horas, realizado entre os dias 4 e 6 de abril. com inscrições encerrando-se em 19/2. No Rio de Janeiro, a capacitação PEE ocorrerá entre os dias 9 e 11 de maio, com prazo de inscrições até 12 de março. Ainda de acordo com a ONU, Salvador, Florianópolis e Recife devem receber o treinamento PEE ainda este ano. (Brasil Energia – 14.02.2017)

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Energias Renováveis

1 Governo de Goiás apresenta programa para incentivar energia solar

O governo do Estado de Goiás apresenta na próxima quinta-feira, 16 de fevereiro, um pacote de medidas para acelerar o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica no estado. A ideia é atrair tanto a cadeia produtiva quanto empresas para investir em projetos de geração de energia de pequeno e grande porte no estado. A cerimônia de lançamento do "Goiás Solar" ocorrerá no Palácio das Esmeraldas, com as presenças do governador Marconi Perillo, do presidente-executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia e demais autoridades. Segundo Sauaia, a iniciativa é fruto de um trabalho de um ano entre o governo do estado, Absolar, empreendedores do setor, liderado Secima. "Basicamente a ideia é ir além do que já foi feito, trazer novas e importantes ações que vão ocorrer em diferentes áreas, com mais engajamento do poder público em projetos de energia solar, abrindo novas oportunidades para empreendedores e trazendo mais celeridade para os projetos no estado", adiantou o executivo sem poder dar mais detalhes sobre as medidas. Com o lançamento do Programa Goiás Solar, a Absolar projeta um aumento significativo no número de sistemas solares fotovoltaicos a serem instalados na região a partir deste ano. A associação trabalha junto com a Sudeco e os Governadores da região no desenvolvimento de uma linha de financiamento para o Centro-Oeste, similar à linha FNE SOL, em operação na região Nordeste do país. “Nossa expectativa é de que a Sudeco avance com esta nova linha ainda este ano, à medida que em os Governadores têm demonstrado grande interesse e apoio à proposta”, concluiu Sauaia. Hoje, Goiás conta apenas com um projeto viabilizado por meio de leilão promovido pelo governo federal, que soma pouco mais de 10 MW. Em geração distribuída, o estado não figura entre os dez no ranking de microssistemas, embora tenha um grande potencial do ponto de vista da irradiação solar, equivalente ao potencial da região Nordeste. "Com uma diferença: é um estado que está em franco desenvolvimento econômico, com as contas em dia e com boa geração de receita", pontuou Sauaia, presidente da Absolar. (Agência CanalEnergia – 14.02.2017)

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2 Usinas buscam ampliar vendas de etanol antes da nova safra

O ritmo de negócios permanece lento no mercado de curto prazo de etanol, de acordo com os pesquisadores do Cepea. Embora algumas usinas produtoras tenham tentado aumentar as vendas de etanol para esvaziar os estoques para a nova safra de cana-de-açúcar, que começa em abril, não houve mudança significativa por parte da demanda. As distribuidoras de combustível compraram volumes pontuais do biocombustível, já que a maior parte do abastecimento foi feita por meio de contratos. “Por mais uma semana, os preços pouco refletiram o diferencial logístico de unidades produtoras, com quedas registradas em todas as regiões do estado de São Paulo”, segundo os pesquisadores. Na semana de 6 a 10 de fevereiro, o etanol hidratado foi vendido, em média, a R$ 1,7172/litro, o que representa uma redução de 1,3% frente ao período anterior. Já o anidro, utilizado na mistura com gasolina, caiu 2,1%, para R$ 1,8686/litro, de acordo com o indicador Cepea/Esalq. Os preços não consideram a cobrança do ICMS e PIS/Cofins. (Brasil Energia – 14.02.2017)

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Gás e Termelétricas

1 SCGÁS apresenta projeto de redes isoladas na Fiesc

O presidente da SCGÁS, Cósme Polêse, e o gerente da Aresc, Silvio Rosa, apresentam nesta terça-feira (14/2) o projeto de redes isoladas da distribuidora de gás natural na Fiesc. Em entrevista exclusiva para a Brasil Energia, Polêse detalhou o novo modelo de distribuição, cujo objetivo é ampliar o fornecimento de gás no interior do estado catarinense, em locais afastados da malha já instalada pela distribuidora. Nesse modal, a cidade ganha uma rede interna de gasodutos, que não é conectada à malha principal. Lages será o primeiro município de Santa Catarina a receber o modal, que terá 7 km de gasodutos a um custo total de R$ 6 milhões. A previsão da SCGÁS é dar início à construção da rede interna ainda em 2017. Para levar o energético até a rede interna da cidade, caminhões vão transportar o GNC ou GNL, soluções que estão sendo estudadas. A SCGÁS irá participar de um evento promovido pela Câmara de Assuntos de Energia da FIESC que acontece hoje na sede da Federação, no bairro Itacorubi, em Florianópolis. No encontro, o presidente da companhia, Cósme Polêse, e Silvio Rosa, gerente da ARESC. Outro assunto a ser debatido no evento, promovido pela Câmara de Assuntos Energéticos da Fiesc, são os efeitos da nova tarifa de gás natural cobrada da indústria catarinense, que mudou recentemente com a criação do mecanismo de conta gráfica. Também está prevista a participação do diretor técnico e comercial da Cegás, Aloísio Nunes de Arruda, para contar a experiência da distribuidora de gás do Ceará no aproveitamento de resíduos do aterro sanitário de Caucaia para a produção de biometano. O evento acontece hoje (14/2), em Florianópolis (SC). (Brasil Energia – 14.02.2017)

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Economia Brasileira

1 Saque do FGTS vai ajudar a alavancar economia, diz Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça¬feira que a liberação de saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), vai ajudar a alavancar a economia. Ele lembrou que os recursos que estão no fundo, de cerca de R$ 43 bilhões, servirão para consumo, pagamento de dívidas ou mesmo poupança. Segundo Meirelles, a medida anunciada pelo governo faz parte de um processo de reduzir o tamanho do Estado. “O Estado começa cada vez mais a não tutelar as pessoas. Cada um tem o direito de alocar os recursos da forma como acha melhor”, disse o ministro da Fazenda. “É um processo de diminuição do tamanho do Estado”, disse, ao participar da cerimônia de liberação de saques das contas inativas do FGTS, no Palácio do Planalto, ao lado do presidente Michel Temer. Ainda segundo o ministro da Fazenda, a liberação do saque atende “a um objetivo da política econômica de criar mais empregos e renda. O governo busca privilegiar a eficiência, com melhor alocação de recursos”, disse. O ministro voltou a afirmar que o governo tem a perspectiva de que a economia crescerá neste ano. “Se compararmos o final de 2017 com o final de 2016 temos previsão de crescimento de 2%”, disse. “[Esse crescimento] vai se refletir na renda e na arrecadação”. (Valor Econômico – 14.02.2017)

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2 GV: Ritmo lento para aprovar reformas reduz clima econômico no Brasil

A lentidão no processo de aprovação de reformas lançadas pelo governo esfriou os ânimos do mercado em relação à economia brasileira, na análise da pesquisadora do Ibre/FGV, Lia Valls. Ela fez o comentário ao analisar o recuo no ICE do Brasil. Com nova metodologia, calculado com base em entrevistas com 138 especialistas em 17 países e agora com pontuação entre 0 e 200 pontos, o indicador trimestral passou de 66 pontos para 62 pontos. Isto porque houve piora do IE, um dos dois subindicadores usados para cálculo do ICE brasileiro, que diminuiu mais de 20 pontos, de 175 pontos para 154 pontos, no mesmo período. “O ritmo lento das reformas não agradou ao mercado”, avaliou ela. Ela considerou lenta a aprovação, pela Câmara dos Deputados e pelo Senado da proposta de emenda constitucional que cria um teto para os gastos públicos. Segundo ela, o mercado estaria preocupado com a capacidade do governo em aprovar as medidas necessárias para reativar a economia brasileira – bem como com a velocidade deste processo de aprovação. “O mercado está olhando muito para a questão fiscal”, afirmou, considerando que resolver problemas de gastos públicos é condição necessária para que o mercado volte a ter confiança na economia brasileira. Entretanto, ela notou que o ISA saiu de seu nível mais baixo, zero, para quatro pontos entre a edição anterior do indicador em outubro do ano passado para janeiro deste ano. Boas notícias ocorreram na economia brasileira no começo do ano, com inflação menos pressionada e juros mais baixos — o que ajudou a tirar o ISA de seu piso, observou ela. (Valor Econômico – 14.02.2017)

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3 Juros futuros de longo prazo sobem após discurso da presidente do Fed

As taxas dos contratos futuros de juros zeraram a queda após os comentários da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, deixarem em aberto a possibilidade de uma elevação da taxa básica de juros em março. As taxas de longo prazo fecharam em alta na BM&F, acompanhando o avanço dos rendimentos dos Treasuries (títulos do Tesouro americano), enquanto os movimentos nos DIs de curto encerraram estáveis. A presidente do Fed destacou que esperar demais para remover as políticas acomodatícias seria “imprudente” e pode forçar o banco central americano a elevar os juros rapidamente. As taxas dos Treasuries refletem 17,7% de chance de uma alta da taxa básica de juros americana na próxima reunião do Fed. Os dados mais fracos que o esperado de vendas no varejo brasileiro seguraram as taxas de juros de curto prazo. Segundo o IBGE, as vendas no varejo restrito caíram 2,1% em dezembro sobre novembro. O DI para janeiro de 2018 fechou estável a 10,655%, o mesmo ocorrendo com o DI para janeiro de 2019, a a 10,10%. Já o DI para janeiro de 2021 subiu de 10,24% para 10,33%. Apesar dos dados econômicos recentes ainda fracos e da projeção para o IPCA em 2017 estar abaixo da meta de inflação, de 4,5%, na última Pesquisa Focus, um dos fatores que têm levado os investidores a não ampliar as apostas em uma aceleração do ritmo de queda da Selic para 1 ponto percentual na próxima reunião é a sinalização dada pelo Banco Central em conversas com analistas. Segundo investidores, o BC teria indicado que qualquer mudança de estratégia seria sinalizada antes para o mercado. Em janeiro, o BC surpreendeu a maioria dos investidores ao acelerar o ritmo de corte de juros de 0,25 ponto para 0,75 ponto. (Valor Econômico – 14.02.2017)

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4 Consumidor está mais otimista em relação a emprego e renda

Após dois anos de recessão e aumento do pessimismo, os brasileiros têm perspectivas mais positivas sobre a situação da economia e das finanças pessoais em 2017. Segundo levantamento da Fecomercio¬RJ em parceria com o instituto Ipsos, as expectativas melhoraram em relação a emprego, renda, inflação e compra de bens duráveis. Entre novembro de 2015 e igual mês de 2016 ¬ período em que é realizada a pesquisa anual ¬a fatia de entrevistados para quem as condições da economia vão melhorar nos seis meses seguintes avançou de 20% para 33%. Em igual comparação, a parcela dos que preveem piora recuou nove pontos, para 29%. Foram consultadas 1,2 mil pessoas em todo o país. Os dados estão em linha com o aumento da confiança de empresários e consumidores observado neste início de ano. Medido pela FGV, o ICC subiu 6,2 pontos entre dezembro e janeiro. O ICE ¬ que agrega os setores de serviços, indústria, construção civil e comércio ¬ avançou 3,8 pontos em igual comparação. Há aderência entre as perspectivas do mercado e dos consumidores em relação à possibilidade de reação da atividade, diz Christian Travassos, gerente de economia da Fecomercio¬RJ. Hoje em 4,64%, a projeção mediana para a alta do IPCA em 2017 está em queda há cinco semanas no boletim Focus, do BC. Na pesquisa, 27% dos consumidores afirmaram que a inflação teria melhora seis meses à frente, alta de dez pontos em relação ao levantamento do fim de 2015. Segundo Travassos, a convergência da inflação à meta de 4,5% tem impacto imediato sobre o orçamento dos consumidores e, por isso, levou a percepção mais benigna sobre o desempenho dos rendimentos, que recuaram em 2016, após estabilidade em 2015. Para 35% dos entrevistados, as condições de renda pessoal vão melhorar nos próximos seis meses. No dado anterior, essa fatia era de 26%. "O consumidor sente no bolso quando a inflação cai", disse. (Valor Econômico – 15.02.2017)

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5 Vendas do varejo encolhem 6,2% em 2016, queda recorde

Após crescer em novembro 1% sobre outubro, o varejo fechou o ano em queda, um recuo de 2,1% no segmento restrito, que exclui as vendas em volume de veículos e material de construção, conforme a PMC. No ano, a redução foi de 6,2%, o pior resultado da série histórica divulgada pelo IBGE, que começa em 2003. O dado bastante negativo de dezembro reitera o diagnóstico de que a atividade encerrou o último trimestre de 2016 em contração. Economistas avaliam, contudo, que a desaceleração no ritmo de queda do setor verificada entre outubro e dezembro sinaliza que o pior momento para o consumo durante esta recessão ficou para trás. Nos últimos três meses do ano passado, o varejo ampliado recuou 0,9%, depois de encolher 2,6% no período julho-setembro, sempre na comparação com o trimestre anterior, feito o ajuste sazonal. No varejo restrito, as vendas diminuíram 1,2%, após uma redução de 1,6% no terceiro trimestre. Dentro do varejo restrito, apenas uma das oito atividades acompanhadas teve desempenho pior no último trimestre do ano passado, no mesmo confronto. As vendas no segmento de hipermercados e supermercados, alimentos e bebidas caíram 1,8% em relação ao terceiro trimestre, quando haviam diminuído 0,8%. No de tecidos, vestuário e calçados, considerado por especialistas um termômetro do ciclo econômico, a retração desacelerou de 5,4% para 1,2% entre os dois períodos. Diante do desemprego crescente, do elevado nível de endividamento das famílias e do crédito ainda restrito, entretanto, o consumo continuará patinando neste primeiro semestre, avalia o economista da LCA Consultores Paulo Robilotti, e iniciará uma tímida recuperação na segunda metade do ano. Após o dado da PMC de dezembro, ele revisou sua estimativa para o indicador em 2017 de 1% para 0,5%. (Valor Econômico – 15.02.2017)

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6 Inflação pelo IGP¬10 desacelera em fevereiro, aponta FGV

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP¬10) cedeu para 0,14% em fevereiro, após subir 0,88% em janeiro, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). Essa desaceleração foi provocada pela queda dos preços agropecuários no atacado e pela alta bem menos intensa do minério de ferro. Em fevereiro do ano passado, a variação do IGP¬10 foi de 1,55%. Com o resultado deste mês, a taxa acumulada em 2017 é de 1,02%. Em 12 meses, o indicador sobe 5,67%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60% nos IGPs, caiu 0,03% em fevereiro, após alta de 1,08% em janeiro. O IPA de produtos agropecuários aprofundou a queda de 1,50% para 1,87% no período. No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) repetiu a taxa de 0,54% registrada em janeiro. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,36% em fevereiro, de 0,30% em janeiro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,55%, de 0,17%. O aumento docusto da Mão de Obra desacelerou a 0,19%. No mês anterior, este índice variou 0,41%. (Valor Econômico – 15.02.2017)

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7 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 9h18, o dólar comercial caía 0,48%, a R$ 3,0793. Ontem, O dólar comercial caiu 0,52% e fechou a R$ 3,0940, enquanto o contrato futuro para março recuou 0,69% para R$ 3,102. (Valor Econômico – 14.02.2017 e 15.02.2017)


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Internacional

1 Argentina: multas de mais de $ 25 milhões a transmissão de energia elétrica

Cerca de quatro empresas argentinas de transmissão de eletricidade foram multadas em mais de $ 25 milhões por infracções cometidas com indisponibilidade de equipamentos adequados de linhas. Assim se dispõem em diversas resoluções que foram publicadas segunda-feira no Diário Oficial do Ente Nacional de Regulação de Eletricidade (ENRE). A decisão constituiu em impor multas de mais de $ 25 milhões a transmissoras de eletricidade de alta tensão, por violação do Regime de Qualidade e Serviço. A maior pena foi para a empresa Transener, por $ 21,9 mi, após a confirmação de faltas cometidas durante os meses de junho a novembro de 2015, em sua maioria relacionados com a indisponibilidade de equipamentos adequados de linhas. O ENRE instruiu a Companhia de Administração de Mercado Atacadista de Energia (CAMMESA), para que a Transener destine $ 4,8 milhões dessa multa a investimentos em equipamentos de conexão/transformação e conexão/saídas. Por sua vez, a transmissora de energia elétrica por distribuição troncal do Noroeste (Transnoa) foi multada por violações semelhantes ao caso anterior (nos meses de Abril a Setembro de 2015) em $ 1,6 mi, a ser entregue para a execução de investimentos adicionais. O ENRE também multou a transmissora de energia elétrica de Buenos Aires Transba em $ 1,4 milhão, por infrações ao regime de qualidade entre junho e novembro de 2015; e a responsável do serviço na Patagônia (Transpa), em $ 503.000, por falhas no período de Julho a Dezembro do mesmo ano. (Inversor Energético – Argentina – 14.02.2017)

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2 Argentina: Aumento de 50% da tarifa do gás em Abril

Após o aumento das taxas de energia elétrica este mês, o governo argentino afia o lápis para aumentar a de gás em abril. De acordo com os últimos cálculos que a Enargas, ente que regula o setor, ordenou as empresas que fornecem o serviço, fazerem, em média os aumentos para a maior parte dos consumidores será de cerca de 50%, segundo confirmado por três fontes privadas. No entanto, haverá uma dispersão significativa entre as faturas de usuários com diferentes volume de demanda, que partirão de ajustes mínimos para os consumos menores. Assim se determinou após estudos feitos no setor privado. Em dezembro passado, o Enargas pediu a vários distribuidores em todo o país que "corram" os seus sistemas (como é chamado estes exercícios em jargão da indústria), com alguns aumentos na remuneração de cada elo da cadeia de gás. As empresas utilizadas para o cálculo a trajetória de ajuste do preço atacadista do gás (por exemplo, passará a US$ 4,20 por milhão de BTU a partir de abril, quase 10% mais do que o valor atual em dólar, para usuários do consumo intermediário), que lançou no ano passado, o Ministério de Minas e Energia. A isso é somado um aumento de mais de 200% para o serviço de transporte fornecido pela TGS e 185% no caso de TGN, e um aumento de quase 100% para as distribuidoras, um grupo que inclui, entre outras empresas Metrogas, Gás Natural Fenosa e Camuzzi. Estes números mostram que um usuário da capital ou do entorno que em outubro passado, após o último aumento, pagou uma conta de $ 96 mensais deverá pagar $ 168 pelo mesmo serviço, com um aumento de 75%. Embora o impacto sobre a fatura real pudesse ser menor, segundo a decisão a ser tomada pelo Governo em colocar limites sobre os aumentos. (Inversor Energético – Argentina – 14.02.2017)

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3 Firma Argentina interessada em comprar GLP da Bolívia no valor anual de US$ 100 mi

A empresa argentina Refinaria do Norte S.A (Refinor) expressou interesse em assinar um contrato de compra de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) da Bolívia por um período de 10 anos e uma demanda anual no valor de US$ 100 mi. A informação foi divulgada pelo embaixador da Argentina, Normando Alvarez, que observou que os funcionários da empresa aguardam uma definição dos executivos da estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). A ideia é comprar por um valor de US$ 100 mi por ano e pelo prazo de 10 anos, ou seja, estamos falando de mais de US$ 1 bi de receita para a Bolívia", disse ele. Refinor é uma empresa privada de propriedade de 50% do capital pela Pluspetrol e Pampa Energia e 50% pela estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF). A empresa processa petróleo bruto dos depósitos do norte da Argentina e gás natural na Bolívia. As negociações entre Refinor e YPFB iria incidir sobre o fracionamento e comercialização na Argentina de 220.000 toneladas de GLP, que seriam processados em Salta e de lá se espalhoar para o resto do país. "Eu acho que é um acordo importante e benéfico para ambos os países", o diplomata sublinhou. No início deste mês, o embaixador da Bolívia na Argentina, Javier Santos Tito; e os secretários de Indústria e Energia da Argentina, Diego Dorigato e Marcelo Juri, respectivamente, participaram de uma visita organizada pela empresa em sua refinaria instalada na cidade de Campo Duran, no departamento de San Martí. (La Razón – Bolívia – 14.02.2017)

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4 Portugal: PEV já só recomenda proibição de energia vinda do nuclear

Depois de ter começado por anunciar que iria apresentar um projeto de lei para “proibir a importação de energia com base em fonte nuclear” – a expressão é da conferência de líderes de dia 1 deste mês -, o Partido Ecologista português “Os Verdes” deu um passo atrás e, de forma mais prudente, apresentou apenas um projeto de resolução que “visa impedir o recurso à energia nuclear”. O diploma entregue na Assembleia da República na passada sexta-feira recomenda ao Governo que altere a regulamentação do comércio de eletricidade em território nacional “no sentido de interditar a venda, aos consumidores, de eletricidade proveniente de fonte nuclear. E recomenda também que o executivo “empreenda esforços” para que, no âmbito do Mibel – Mercado Ibérico de Eletricidade, a eletricidade comercializada esteja “plenamente” identificada com a fonte de energia primária que lhe deu origem”. Num projeto de três páginas em que argumentam sobre os perigos da energia nuclear, tanto durante o funcionamento das centrais como no tratamento posterior dado aos resíduos radioativos, os deputados Heloísa Apolónia e José Luís Ferreira lembram o caso da central de Almaraz, envolta em polémica devido ao eventual prolongamento da sua vida útil e à prevista construção de um armazém para resíduos. Foi nas jornadas parlamentares que dedicaram ao tema que anunciaram a intenção de propor a proibição do recurso a energia proveniente do nuclear. No Mibel a energia colocada na rede integra uma percentagem de fonte nuclear, que rondará os 4 a 5%. O PEV admite que não é possível “isolá-la e distingui-la” na rede de distribuição – dificuldade técnica que acabou por motivar este seu recuo legislativo -, mas defende ser possível “ajeitar o mercado” para identificar a proveniência da eletricidade produzida e as empresas poderem escolher outra energia. (Público – Portugal – 14.02.2017)

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5 Portugal: Repsol apoia com 144 mil euros startups inovadoras nas áreas da energia e mobilidade

É a primeira vez que a Fundação espanhola abre candidaturas em Portugal e o parceiro nacional escolhido para apoiar este projeto é o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC). Apesar de em Portugal ser a primeira vez, esta é a 6ª fase de candidaturas ao Fundo de Empreendedores da Fundação Repsol. O apoio é feito às melhores startups com soluções inovadoras na área da indústria energética e química, da geração, distribuição e armazenamento de eletricidade e da mobilidade. As candidaturas, que podem ser feitas online e estão abertas até dia 31 de março. As propostas selecionadas vão receber um apoio económico a fundo perdido até 144 mil euros num ano, para além de formação especializada, aconselhamento de uma equipa de mentores e acesso a possíveis investidores. Os projetos ibéricos selecionados vão ser anunciados em julho e, a partir daí, apoiados financeiramente todos os meses. O processo de aceleração tem a duração de um ano, mas pode prolongar-se para um segundo ano no caso dos projetos. No caso das startups candidatas na categoria ‘ideias’, durante um ano, os projetos são apoiados com dois mil euros por mês. (Económico – Portugal – 14.02.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 LUDMER, Paulo. “Biomassa & Hidrogênio no radar do CNPE”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2017.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Renato Araujo, Vitória Cavalcante.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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