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IFE: nº 4.258 - 03 de fevereiro de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Comissão da Câmara aprova divulgação de arrecadação com tributo de iluminação pública
2 Distribuidoras poderão implantar projetos de EE e minigeração fora da área de concessão
3 Prazo da concessão de Corumbá IV será estendido em 438 dias
4 Aneel nega antecipar remuneração de serviço da UHE Balbina e da UTE Aparecida
5 Aperfeiçoamento da estrutura tarifária de cooperativas entra em audiência pública
6 Audiência debate estrutura tarifária das permissionárias de energia elétrica
7 Aneel aceita estudo de viabilidade da UHE Tabajara
8 Aneel libera eólica e térmicas
Empresas
1
Eletrosul está perto de acordo com chinesa
2 Há expectativa de que venda da usina de Santo Antônio ocorra ainda no primeiro trimestre
3 Omega Energia avalia aquisições enquanto aguarda retomada dos leilões
4 Omega Energia: cancelamento do LER foi frustrante
5 Omega Energia inaugura laboratório de formação técnica e científica em sistemas de energia renovável
6 CPFL investe em eficiência energética no interior de SP
7 CEEE-D inicia entrega de fatura instantânea
8 Energisa MT vai receber R$ 4,9 milhões em recursos da CCC
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Janeiro encerra com alta de 3% no consumo de energia
3 UHE Teles Pires alcança 1.820 MW de potência nominal
Gás e
Termelétricas
1 Aneel mantém cobrança de taxa de térmicas da Eletronorte
Grandes
Consumidores
1 Vale registrou vendas de US$3,8 bi em ativos não essenciais em 2016, diz diretor
2 Vale deve distribuir dividendos de ao menos 25% sobre lucro de 2016, diz diretor
3 Minério de Ferro tem recuperação nos preços
4 Produção de celulose cresceu 8,1%
Economia Brasileira
1 Economia brasileira melhorou, mas ainda tem desafios, avalia Trabuco
2 IFI estima déficit primário de R$ 182 bi em 2017
3 CNC: Endividamento das famílias cai ao menor nível desde junho de 2010
4 Pedidos de falência recuam em janeiro, aponta Boa Vista SCPC
5 FecomercioSP: Confiança do varejo cai em janeiro após 8 altas seguidas
6 Aposta de investidores em corte maior da Selic faz juro futuro cair
7 IPC-Fipe desacelera na quarta leitura de janeiro
8 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Empreiteira peruana diz que foi enganada pela Odebrecht
2 Ministério de Energia e Minas do Peru aprova projeto para levar luz a 750 mil peruanos
3 Chile: Lucro da geradora elétrica Colbún caiu 28% atingindo US$ 48 mi no quarto trimestre
4 Prysmian abre filial no Chile
5 Comissão Federal de Eletricidade do México anuncia aumento das tarifas elétricas industriais e comerciais
6 Espanha: Villa Mir suas 12 centrais hidrelétricas na Espanha por 255 mi
7 Novos projetos de solar large-scale ganham força nos EUA
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Comissão da Câmara aprova divulgação de arrecadação com tributo de iluminação pública
A Comissão do Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5612/16, do deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB), que obriga as distribuidoras de energia elétrica a divulgar na internet os valores arrecadados com a contribuição de iluminação pública. O tributo é cobrado por municípios e pelo DF para custear o serviço de iluminação pública local. O valor é recolhido pelas empresas e repassado à administração pública. Para o relator, deputado André Figueiredo (PDT-CE), a proposta está de acordo com os princípios administrativos que norteiam a ação estatal, em especial ao da publicidade. "Dar transparência é chamar a sociedade para participar dos rumos do Estado, pois a transparência complementa o princípio constitucional da publicidade", ressaltou o deputado. A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência CanalEnergia – 02.02.2017)
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2 Distribuidoras poderão implantar projetos de EE e minigeração fora da área de concessão
A Aneel alterou a chamada pública do projeto prioritário e estratégico destinado a ações de eficiência energética e à instalação de sistemas de minigeração distribuída em instituições de ensino superior. A mudança permite que as distribuidoras possam aplicar recursos do programa de eficiência energética em unidades consumidoras fora de sua área de concessão, caso não tenha na região onde atua instituição pública de ensino que preencha as condições exigidas no edital. A decisão da Aneel não altera o cronograma estabelecido em 16 de novembro, quando a agência publicou o aviso da chamada do Projeto Prioritário de Eficiência Energética e Estratégico de P&D nº 1/2016. Os projetos serão capitaneados pelas distribuidoras, mas geradoras e transmissoras poderão apresentar propostas, desde que de forma consorciada com as concessionárias de distribuição. A agência reguladora recebeu manifestação de interesse na apresentação de propostas de 70 empresas do setor elétrico, das quais 45 são distribuidoras. O projeto era direcionado exclusivamente a instituições públicas federais de ensino superior em “condições de conceber e implantar projetos pilotos de eficiência energética e geração própria de energia”, mas a Aneel abriu o leque de instituições, com a inclusão de estabelecimentos de educação superior estaduais e municipais. A ideia, de acordo com a autarquia, é “criar referências acadêmicas” para a elaboração de política pública que permita disseminar esse tipo de projeto em vários órgãos e instituições públicas do país. (Agência CanalEnergia – 02.02.2017)
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3 Prazo da concessão de Corumbá IV será estendido em 438 dias
A Aneel rejeitou pedido da Corumbá Concessões de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão da hidrelétrica Corumbá IV, localizada no município de Luziânia, Goiás. A geradora terá direito, porém, à extensão do prazo da outorga por 438 dias, por não ter sido responsável pelo atraso na conclusão da usina. A Corumbá argumentou que os atrasos provocados por problemas no licenciamento ambiental da usina e custos adicionais não previstos da obra teriam afetado o equilíbrio da concessão. Na pratica, isso significaria alterar os valores do contrato bilateral de compra e venda de energia com a CEB Distribuição, que atende o DF. Para a Aneel, porém, como a usina não foi concedida em regime de serviço público, e sim como produção independente, os riscos estariam por conta do empreendedor, que negociou livremente o preço do contrato. A agência reconheceu, no entanto, que a recomposição de prazo da concessão era necessária, porque os atrasos na implantação da usina foram provocados por discussão judicial sobre a quem caberia fazer o licenciamento – se ao estado ou à União. O empreendimento tem 127 MW de potência instalada e deveria ter entrado em operação comercial em 8 de dezembro de 2004, mas começou a operar em abril de 2006. A extensão da data de término do contrato considera o atraso médio, considerando a entrada das duas unidades geradoras da usina. (Agência CanalEnergia – 02.02.2017)
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4 Aneel nega antecipar remuneração de serviço da UHE Balbina e da UTE Aparecida
A diretoria da Aneel negou pedido de remuneração do serviço ancilar de autorrestabelecimento prestado pela usina hidrelétrica Balbina e pela termelétrica Aparecida, antes da assinatura do Contrato de Prestação de Serviço Ancilar da Amazonas GT com o ONS. O ONS foi autorizado a assinar o CPSA das duas usinas, “desde que estejam aptas para executar o serviço. ”A autorização da Aneel permite que o contrato seja formalizado antes da conclusão do processo de separação das atividades de geração e transmissão da Amazonas Distribuidora de Energia, que ficarão com a Amazonas GT. Essa era uma das razões alegadas pelo ONS para não celebrar o CPSA. Para a agência reguladora, a Amazonas GT pode ser considerada o agente de geração responsável pelos serviços ancilares das usinas, apesar não ser a titular das outorgas. No caso da UTE Aparecida, o ONS deverá ainda submeter a usina ao teste de autorrestabelecimento para que ela possa prestar o serviço. (Agência CanalEnergia – 02.02.2017)
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5 Aperfeiçoamento da estrutura tarifária de cooperativas entra em audiência pública
Uma proposta de aperfeiçoamento da estrutura tarifária das cooperativas de eletrificação enquadradas como permissionárias deve tornar mais flexível a relação entre as tarifas nos horários de ponta e fora de ponta, e ainda, eliminar a diferença na tarifa de energia percebida pelos consumidores. A Aneel vai abrir audiência pública para discutir o tema de 2 de fevereiro a 17 de março. As regras atuais foram aprovadas em 2016 pela agência e aplicadas aos processos de revisão tarifária de 18 cooperativas. A estrutura definida no ano passado é equivalente a das concessionárias de distribuição, mas a Aneel adotou processo simplificado no qual as tarifas econômicas da principal supridora são usadas como referência para definir o valores aplicados para a permissionária. Uma das consequências da norma foi o aumento na tarifa de ponta e a redução na fora de ponta. A ideia é que o novo regulamento reduza as distorções entre os diferentes postos tarifários. (Agência CanalEnergia – 02.02.2017)
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6 Audiência debate estrutura tarifária das permissionárias de energia elétrica
Aberta audiência pública para aprimorar a metodologia referente à estrutura tarifária das permissionárias de distribuição de energia elétrica, estabelecida no Submódulo 8.3 dos Procedimentos de Regulação Tarifária – PRORET. O objetivo desse aperfeiçoamento é possibilitar que a permissionária tenha mais controle sobre o valor final da tarifa aplicada a seus consumidores. Assim são propostas mudanças na relação entre as tarifas dos postos tarifários ponta e fora ponta. (Aneel – 02.02.2017)
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7 Aneel aceita estudo de viabilidade da UHE Tabajara
A Aneel deu o aceite aos estudos de viabilidade da UHE Tabajara, que está prevista para ser construída no rio Ji-Paraná, estado de Rondônia. O despacho consta no DOU de 1 de fevereiro. A potência prevista para o empreendimento aumentou de 350 MW para 400 MW. As empresas envolvidas nesse estudo são a Eletronorte, Construtora Queiroz Galvão, Furnas, Enel Brasil, PCE Projetos e Consultorias e JGP Consultoria e Participações. (Agência CanalEnergia – 02.02.2017)
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8 Aneel libera eólica e térmicas
A Aneel liberou a EOL Ventos de Santo Augusto I, localizada no município de Simões, no Piauí, para operar em teste a partir do dia 1 de fevereiro. A autorização e válida para as UG1 a UG6, de 2,3 MW cada, totalizando 13,8 MW de capacidade instalada. A CGH Simonésia, localizada no município de Simonésia, em Minas Gerais, também recebeu a liberação. A unidade autorizada foi a de número 2, com 1,75 MW de capacidade instalada. A Aneel também autorizou o início da operação comercial em 16 térmicas de titularidade das empresas Distribuidora Equador de Produtos de Petróleo Ltda., Guascor do Brasil Ltda. e Soenergy Sistemas Internacionais de Energia S.A., localizada em diversos municípios do Pará, como Belém, Afuá, Aveiro e Chaves. As unidades geradoras liberadas somam 34,419 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 02.02.2017)
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Empresas
1 Eletrosul está perto de acordo com chinesa
A Eletrosul, subsidiária da Eletrobras, deve fechar este mês a transferência de participação em um conjunto de projetos de transmissão de energia na região Sul para a chinesa Shanghai Electric, segundo informação de uma fonte com conhecimento direto do assunto. Os empreendimentos, que envolvem 2 mil quilômetros de linhas de transmissão e oito novas subestações, vão exigir investimentos de cerca de R$ 3 bilhões. "O caso das linhas da Eletrosul deve ser [fechado] agora, no começo de fevereiro", afirmou ao Valor uma fonte com conhecimento direto do assunto. Segundo ela, as negociações estão em estágio avançado e só não foram concluídas até o momento devido ao feriado do ano novo chinês, que começou no sábado, 28 de janeiro. Na prática, explicou a fonte, a negociação não envolve entrada de recursos no caixa da Eletrosul. Por outro lado, a estatal não terá mais a obrigação de fazer os investimentos de R$ 3 bilhões. "Eles [Shanghai Electric] reconhecem os valores de investimentos. E eles seguem para fazer a obra", disse ela, explicando que a subsidiária da Eletrobras poderá ficar com uma fatia minoritária nos projetos. Procurada, a Eletrosul informou que "as negociações prosseguem com a empresa chinesa Shanghai Electric para a viabilização dos empreendimentos de transmissão que integram o Lote A do leilão 004/2014 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)". A operação é um dos quatro modelos de desinvestimentos estabelecidos pela holding Eletrobras, que prevê alcançar R$ 4,6 bilhões com venda de ativos neste ano. Segundo a fonte, a Eletrosul possui outro projeto, com compromisso de investimento de R$ 300 milhões e que poderá ser alvo de negociação semelhante. (Valor Econômico – 03.02.2017)
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2 Há expectativa de que venda da usina de Santo Antônio ocorra ainda no primeiro trimestre
A Chesf tem compromisso de investimentos de R$ 2 bilhões em empreendimentos de geração e transmissão em 2017. Além da transferência de ativos com compromissos de investimentos, as outras três modalidades de desinvestimentos da Eletrobras são a privatização das distribuidoras do grupo, prevista para ocorrer no último trimestre de 2017; o exercício do "tag along" (extensão do prêmio de controle a minoritários) em sociedades de propósito específico (SPEs) nas quais o acionista majoritário negocie a venda de sua fatia; e a venda de imóveis administrativos do grupo estatal. Sobre a estratégia de tag along, a expectativa, segundo fonte com conhecimento direto do assunto, é que a venda da usina de Santo Antônio ocorra ainda no primeiro trimestre. Segundo informações de mercado, a State Power Investment Corporation (SPIC), uma das cinco maiores geradoras chinesas, estuda a aquisição do controle da Santo Antônio Energia, dona da hidrelétrica, de 3.568 MW de capacidade. O Valor apurou que a ideia da Eletrobras é exercer o tag along, por meio da participação de 39% de Furnas no projeto. Os demais sócios são Caixa FIP Amazônia Energia (20%), Odebrecht (18,6%), SAAG Investimentos (12,4%) e Cemig (10%). (Valor Econômico – 03.02.2017)
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3 Omega Energia avalia aquisições enquanto aguarda retomada dos leilões
A Omega Energia, controlada pelos fundos Tarpon e Warburg Pincus, vai concluir neste semestre um investimento de R$ 1,5 bilhão no primeiro parque eólico do Maranhão. Com isso, a empresa alcançará aproximadamente 500 MW de potência instalada. Os planos são de ir além disso, mas dependem da disposição do governo de voltar a promover leilões de geração, depois do cancelamento do leilão de energia de reserva (LER) às pressas em dezembro, disse Antonio Bastos, presidente da empresa, em entrevista ao Valor. Nesse meio tempo, a empresa avalia crescer por meio de fusões e aquisições, mas a preferência continua sendo pelo desenvolvimento de projetos próprios. Concluída a obra de construção do Complexo Eólico Delta 3, no Maranhão, com 220 MW de potência, a Omega vai se concentrar na operação dos seus ativos, sem novos projetos contratados em construção. "Esperávamos que o leilão nos ajudasse a continuar investindo mas, infelizmente, não foi dessa vez. Procuramos alternativas em aquisições ou investimentos, eventualmente também em energia solar", disse Bastos. A Omega tem ainda em operação dois complexos eólicos que somam 144,8 MW nos municípios de Ilha Grande e Parnaíba, no Piauí. Além disso, há uma Central de Geração Eólica de 28,1 MW em no interior do Rio de Janeiro, e outros 82,5 MW divididos em quatro PCHs. Segundo Bastos, a companhia avaliaria aquisições de projetos que tenham retornos adequados e próximos dos obtidos em leilões de geração. "Existem muitos projetos no mercado em negociação. Mas nosso foco, nosso DNA, é construir e desenvolver. Nosso time sabe fazer muito bem o serviço de mapear uma boa região de vento, coordenar com os fornecedores", disse o executivo. "Se não conseguirmos, eventualmente, podemos comprar ativos. Mas nossa prioridade é desenvolver", completou. (Valor Econômico – 03.02.2017)
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4 Omega Energia: cancelamento do LER foi frustrante
A Omega tinha projetos de complexos eólicos no Piauí, Maranhão e Ceará habilitados para o LER de dezembro. "Foi frustrante o cancelamento. Tínhamos uma série de investidores interessados e comprometidos em retomar os investimentos no Brasil. O cancelamento em cima da hora foi um pouco embaraçoso", disse. O certame foi cancelado com menos de uma semana de antecedência, provocando protestos nas empresas das fontes eólica e solar, que já tinham inclusive aportado as garantias dos projetos. A justificativa do governo foi o excesso de energia contratada no país, além da revisão para baixo na demanda feita dias antes dessa decisão. "Temos convicção de que investir em infraestrutura em um processo que permite a retomada do desenvolvimento econômico", disse Bastos. Segundo ele, um investimento em energia renovável tem baixo custo, sem grandes efeitos inflacionários, mas tem o potencial de gerar empregos e impulsionar a economia. "Claro que há outras questões, como a sobrecontratação das distribuidoras. Mas tenho certeza de que não podemos correr o risco de começar uma recuperação e ser um 'voo de galinha', com falta de energia daqui alguns anos", disse. A ideia do leilão de descontratação de reserva que o governo pretende fazer nos próximos meses é bem-¬vinda pelo executivo, desde que as empresas sejam obrigadas a pagar uma contrapartida em troca da participação no certame. "Temos que tomar muito cuidado para que nenhuma medida do governo sinalize desobrigação dos empreendedores de cumprirem contratos. Isso pode enfraquecer o marco regulatório" disse. (Valor Econômico – 03.02.2017)
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5 Omega Energia inaugura laboratório de formação técnica e científica em sistemas de energia renovável
Com forte presença no Nordeste, a Omega Energia inaugurou na última semana seu mais recente investimento na região: um laboratório de formação técnica e científica em sistemas de energia renovável, em uma parceria com o Instituto Federal do Piauí (IFPI), em Parnaíba, no norte do Estado. O laboratório é a segunda iniciativa do tipo da empresa na região. O primeiro foi na viabilização de um curso técnico focado em energias renováveis, um dos primeiros do país, oferecido no IFPI desde o ano passado, implantado no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). "Sabemos que mão de obra é uma das fragilidades do setor de energia eólica. Já precisamos trazer funcionários de fora do país para atividades simples", disse Antonio Bastos, presidente da empresa. Para a empresa, que opera dois parques eólicos que somam 144,8 MW de potência em Parnaíba, é interessante poder participar do treinamento de possíveis futuros funcionários. "Ter a capacidade de ajudar a formar pessoas com competitividade cria um círculo vicioso bom para a empresa", afirmou o executivo. Também como parte da sua atuação social na região, a Omega inaugurou semana passada um centro de educação em Ilha Grande, litoral do Piauí, para atender a comunidade do Labino, vizinha dos parques eólicos da Omega. A empresa, que foi responsável pela construção do espaço, fará a gestão do projeto no primeiro ano de funcionamento. As instalações vão servir para a educação complementar para os alunos. (Valor Econômico – 03.02.2017)
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6 CPFL investe em eficiência energética no interior de SP
Um projeto de eficiência energética da CPFL Leste Paulista terá uma economia de quase R$ 20 mil por ano para os moradores da cidade de Casa Branca, no interior de São Paulo. A distribuidora do grupo CPFL investiu R$ 155 mil na doação de geladeiras eficientes para 100 famílias do município. A expectativa é que o consumo de energia dos moradores tenha uma redução significativa, da ordem de 39 MWh por ano, com a substituição dos eletrodomésticos. A título de comparação, esse volume é suficiente para suprir a demanda anual de 16 clientes residenciais, com consumo médio de 200 kWh por mês. Outra empresa do grupo, a CPFL Jaguari, também concluiu recentemente um projeto de substituição de eletrodomésticos. Em 2016, a distribuidora destinou R$ 232,5 mil ao projeto Comunidades Eficientes, que beneficiou 150 famílias de baixa renda das cidades de Jaguariúna e Pedreira com a entrega de geladeiras mais eficientes. Segundo a empresa, a economia das famílias com o projeto pode chegar a 58,5 MWh por ano, o que representa o consumo de energia elétrica de 24 famílias pelo período de um ano. (Brasil Energia – 02.02.2017)
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7 CEEE-D inicia entrega de fatura instantânea
Nesta sexta-feira, dia 3 de fevereiro, a CEEE-D inicia a entrega da fatura instantânea para os clientes residenciais urbanos de cidades da Região Metropolitana, Litoral Norte e Sul do Estado do Rio Grande do Sul. A primeira etapa do novo serviço abrange 187 mil unidades consumidoras de Alvorada, Guaíba, Eldorado do Sul, Osório, Dom Pedrito, Capão do Leão, e dos bairros do Laranjal e Três Vendas, em Pelotas, no Sul do Estado. Até abril, a fatura instantânea estará disponível nas zonas urbanas das demais localidades que a companhia atende, o que representa 73% do mercado, que hoje é de 1,6 milhão de clientes. Segundo o diretor de Distribuição da Companhia, Julio Hofer, o principal benefício é que o cliente terá acesso a sua conta de luz no mesmo momento em que o leiturista fizer o registro do consumo no medidor. Hofer destaca que a implantação desse novo processo, que inclui medição, impressão e entrega da conta de luz de forma simultânea, coloca a empresa em um novo patamar de eficiência e tecnologia. “Além de estarmos oferecendo melhorias na agilidade dos serviços aos clientes, em um ano a empresa terá uma redução de R$ 15 milhões nos seus custos operacionais com essa ação“, diz. (Agência CanalEnergia – 02.02.2017)
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8 Energisa MT vai receber R$ 4,9 milhões em recursos da CCC
A Energisa Mato Grosso foi autorizada a receber recursos da CCC Fósseis pela realização de obras de substituição de geração térmica a óleo diesel no município de Juara, no norte de Mato Grosso. A distribuidora terá direito a R$ 4,9 mi, em valores de março de 2015, correspondentes a 75% do investimento de R$ 6,5 mi reconhecido pela Aneel. Os recursos são relativos ao projeto de interligação do distrito de Paranorte ao SIN. A empresa terá 12 meses, após a publicação da autorização, para implantar o empreendimento. Se houver atraso na entrada em operação comercial, haverá abatimento de 1% do valor a ser repassado pela CCC para cada mês de atraso. O empreendimento vai possibilitar também a expansão do Programa Luz para Todos na região. O fornecimento de energia ao distrito de Paranorte é feito por quatro unidades geradoras com potência instalada de 1,26 MW, que serão desativadas com a obras de interligação ao SIN. Segundo a Aneel, a previsão de consumo de combustível para 2016 era de 654 mil litros de óleo, ao custo estimado de R$ 2,22 mi. (Agência CanalEnergia – 02.02.2017)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
No submercado SE/CO, os reservatórios estão operando com volume de 37,5%, aumentando 0,1% em comparação com o dia anterior. Os dados são do ONS, referentes ao último dia 1º de fevereiro. A energia armazenada é 76.340 MW/mês e a ENA é 55.210 MWm, que é equivalente a 78% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está operando com 47,38% da capacidade e a de Nova Ponte com 28,2%. Na região Nordeste, os reservatórios estão operando com 17,6% da capacidade, 0,2% a mais que o registrado anteriormente. A energia armazenada na região é 9.103 MW/mês e a ENA é 4.294 MWm, que é o mesmo que 29% da MLT. A usina de Sobradinho está operando com volume de 10,71%. Na região Norte, os reservatórios registraram aumento de 0,1% em comparação com o dia anterior, ficando com volume de 24,5%. A energia armazenada é 3.682 MW/mês e a ENA é 6.114 MWm, que é equivalente a 38% da MLT. A usina de Tucuruí está operando com volume de 37,19%. No Sul, houve queda de 0,6%, o que deixou os reservatórios com volume de 59,90%. A energia armazenada na região é 11.944 MW/mês e a ENA é 8.010 MWm, que é o mesmo que 89% da MLT. A usina de Barra Grande está operando com 53,56% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 02.02.2017)
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2 Janeiro encerra com alta de 3% no consumo de energia
O consumo de energia elétrica subiu 3% em janeiro de 2017, totalizando 62.636 MW médios, de acordo com levantamento da CCEE. No mercado regulado (ACR), houve queda de 1,9% na comparação anual, o que reflete o grande contingente de consumidores que migrou para o mercado livre, que, por sua vez, apresentou crescimento de 19,3% no período. Dentre os setores industriais avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, comércio, saneamento e serviços registraram os percentuais de aumento de consumo de energia mais elevados de janeiro, de 118,3%, 81,3% e 76,4%, respectivamente. O resultado, segundo a entidade, também teve relação com a migração de consumidores. Com relação à geração de energia, houve alta de 3,6% no período. As usinas brasileiras geraram 65.614 MWm de energia elétrica. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a eólica cresceu 105%, enquanto hidrelétricas e PCHs, 9%. A fonte hidráulica foi responsável por 80,8% do total gerado no país, índice quatro pontos percentuais superior a janeiro de 2015. A CCEE indicou ainda que houve queda de 31,6% na geração das termelétricas, resultado pela redução das usinas movidas a óleo diesel, de 66%, a gás natural, de 42,1%, e a carvão mineral, de 32,2%. (Brasil Energia – 02.02.2017)
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3 UHE Teles Pires alcança 1.820 MW de potência nominal
A UHE Teles Pires atingiu nesta quinta-feira (2/2) a potência nominal de geração de 1.820 MW, devido ao aumento no volume de chuvas na região da usina, que fica na divisa entre os estados do Pará e Mato Grosso. Com isso, a hidrelétrica alcançou vazão necessária para gerar energia no volume máximo. Essa vazão mínima é de 4.000 m³/segundo. De acordo com a Neoenergia, a previsão é que a potência de geração da UHE Teles Pires se mantenha até o final do período chuvoso, em abril, quando deve voltar a cair. “Do ponto de vista técnico, a plena potência de geração permite [que a empresa] teste todos os sistemas do empreendimento em conjunto”, explicou. A Neoenergia controla a Companhia Hidrelétrica Teles Pires (CHTP), com 51% de participação. A CHTP é responsável pela operação da usina, que ainda tem Furnas (24,5%) e Eletrosul (24,5%) como societárias. (Brasil Energia – 02.02.2017)
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Gás
e Termelétricas
1 Aneel mantém cobrança de taxa de térmicas da Eletronorte
A Aneel manteve decisão de incluir as UTEs Santarém e Araguaia no rol de cobrança da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica relativo ao exercício de 2017. A Eletronorte, empresa responsável pelas duas centrais, havia pedido efeito suspensivo dessa medida uma vez que ambas as usinas foram contratadas em regime emergencial, razão pela qual teria seus custos integralmente reembolsados pela Aneel. De acordo com o despacho no. 291, publicado no DOU de 2 de fevereiro, a subsidiária da Eletrobras não apresentou argumentos que corroborassem sua avaliação. Sendo assim, manteve a cobrança de R$ 47.929,50 e de R$ 106.859,45, para cada usina, respectivamente. A Eletronorte alegou que não faz sentido cobrar a taxa das usinas que terão os valores ressarcidos, uma vez que a revogação da outorga das centrais de geração será retroativa a janeiro de 2017. Isso, continuou a companhia, afetaria o fluxo de caixa até que os valores fossem efetivamente reembolsados pela agência reguladora. (Agência CanalEnergia – 02.02.2017)
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Grandes Consumidores
1 Vale registrou vendas de US$3,8 bi em ativos não essenciais em 2016, diz diretor
A mineradora Vale anunciou a venda de 3,8 bilhões de dólares em ativos não essenciais em 2016, somando cerca de 15 bilhões de dólares de desinvestimentos desde 2011, enquanto busca focar seus esforços em negócios essenciais, afirmou nesta quinta-feira o diretor de Relações com Investidores da empresa, André Figueiredo. O movimento, além da busca por redução de custos e aumento da eficiência, segundo Figueiredo, foi um dos responsáveis pela valorização das ações da Vale no mercado financeiro ao longo do ano passado. (O Globo – 02.02.2017)
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2 Vale deve distribuir dividendos de ao menos 25% sobre lucro de 2016, diz diretor
A mineradora brasileira Vale provavelmente fechou 2016 com lucro e, por isso, deverá pagar dividendos de pelo menos 25% do resultado líquido, afirmou o diretor de Relações com Investidores da empresa, André Figueiredo, a jornalistas, em evento no Rio de Janeiro. — Ano passado, a Vale provavelmente teve lucro e a gente é obrigado a distribuir pelo menos 25%... não está decidido exatamente qual o percentual, mas temos essa obrigação e o faremos — afirmou Figueiredo, após apresentar uma palestra a investidores e analistas de mercado. A empresa, segundo o executivo, é obrigada a pagar o percentual de 25% toda vez que tem resultado positivo, mas o montante final pago aos acionistas depende de decisão no Conselho de Administração. Figueiredo destacou que, no ano passado, a mineradora antecipou US$ 250 milhões em dividendos, com base nos resultados da empresa nos primeiros nove meses e também em projeções. Caso seja apurado um lucro em 2016, a empresa terá que completar, frisou. A partir de 2018, Figueiredo considera que poderá haver um aumento do nível de pagamento de dividendos, dependendo dos resultados alcançados ao longo deste ano. Segundo o executivo, 2017 será um ano focado na redução de dívidas, por meio de geração de caixa e desinvestimentos. (O Globo – 02.02.2017)
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3 Minério de Ferro tem recuperação nos preços
A Vale anunciou a venda de US$ 3,8 bilhões em ativos não essenciais em 2016, sendo que a venda dos ativos de fertilizantes, para a Mosaic, depende ainda da aprovação do Cade, que deverá dar o seu parecer em algum momento neste ano, segundo o diretor. Além dos recursos desta venda, a Vale também poderá concluir o negócio com a Mitsui em Moçambique que, segundo Figueiredo, está mais perto do que nunca da assinatura. Além disso, também podem ser anunciadas novas vendas de navios, explicou. A venda de ativos essenciais, o chamado "core business", não é mais considerada pela empresa, diante de uma recuperação dos preços do minério de ferro, entre outros fatores. O executivo afirmou que o aumento recente do preço do minério de ferro é resultado de uma demanda física robusta da China e acrescentou que a empresa está mais otimista que o mercado em relação a preços do minério de ferro para este ano. "— Nós estamos mais otimistas em relação ao preço de minério de ferro do que talvez o consenso de mercado — disse o executivo, evitando apontar qual o nível considerado do consenso e qual exatamente o valor estimado pela empresa, maior produtora global da commodity. — Esse movimento de alta de preços é real e não é derivado de especulação de mercado futuro, é derivado de produtos da Vale e dos nossos competidores. O preço do minério de ferro na bolsa chinesa de Dalian subiu 17,4% entre 3 e 26 de janeiro, último dia antes do período de feriados do Ano Novo Lunar, para 646,5 iuanes por tonelada. (O Globo – 02.02.2017)
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4 Produção de celulose cresceu 8,1%
Com o início de operação da nova fábrica da Klabin, a produção nacional de celulose cresceu 8,1% no ano passado, para 18,77 milhões de toneladas, de acordo com dados preliminares da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). (Valor Econômico – 03.02.2017)
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Economia Brasileira
1 Economia brasileira melhorou, mas ainda tem desafios, avalia Trabuco
O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirmou que o cenário para a economia brasileira melhorou, mas ainda carrega muitos desafios. Segundo ele, 2017 será um ano tão desafiador quanto 2016, “mas tem um maior índice de previsibilidade”. Em teleconferência com analistas, Trabuco disse que o cenário aponta para uma recuperação gradual do crescimento. “O alinhamento entre política fiscal e política monetária nos dará um bônus para 2017”, afirmou. Segundo ele, “motores de crescimento estão surgindo”. Ele citou a cadeia do agronegócio e a expectativa de uma safra de R$ 200 bilhões neste ano. “A inflação ruma para o centro da meta, a Selic segue na direção de um dígito”, disse. Na visão dele, a queda da taxa básica de juros vai ajudar a desalavancar as empresas e as famílias. (Valor Econômico – 03.02.2017)
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2 IFI estima déficit primário de R$ 182 bi em 2017
A IFI, órgão criado pelo Senado para monitorar as contas públicas e a execução da política fiscal, divulgou na manhã desta quinta-feira suas primeiras projeções. O documento, chamado de Relatório de Acompanhamento Fiscal prevê crescimento de 0,46% para o PIB brasileiro neste ano, mas com probabilidade de 45% de ter mais um ano de queda. A IFI projeta déficit primário de R$ 182 bilhões neste ano, o equivalente a 2,8% do PIB, bem acima da meta de R$ 143 bilhões definida para o setor público, o correspondente a 2,2% do PIB. De acordo com a instituição, o cumprimento da meta fiscal de R$ 143 bilhões exige um contingenciamento que corte gastos em torno de 0,5% nos gastos, o que equivale a R$ 38,9 bilhões. A IFI projeta que a dívida pública deve atingir 76,9% do PIB no fim deste ano e chegar a 84,3% do PIB até 2021. O documento informa ainda que a renúncia tributária deve chegar em R$ 284,8 bilhões em 2017. Segundo o diretor executivo da IFI, Felipe Salto, as projeções otimistas do governo para a economia acabaram gerando uma meta fiscal “pouco realista” para este ano. Ele destacou que a estimativa de PIB na LDO para 2017, de 1,6% de crescimento, está bem acima do 0,5% projetado no boletim Focus, do BC, e da alta de 0,46% prevista pela IFI. Para a instituição, o crescimento da receita total deve ser de apenas 0,2% em termos reais (1,3% de alta real na receita líquida), insuficiente para cobrir a despesa, que neste ano já está sob a regra do teto de gasto. “As projeções otimistas do governo balizam uma meta fiscal pouco realista, será necessário um contingenciamento”, afirmou Salto, que projeta necessidade de corte de R$ 38,9 bilhões (redução de 0,5% do gasto em termos reais) para o cumprimento da meta fiscal. (Valor Econômico – 02.02.2017)
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3 CNC: Endividamento das famílias cai ao menor nível desde junho de 2010
A parcela de famílias inadimplentes e sem condições de quitar débitos deve continuar a crescer no curto prazo, segundo a economista da CNC Marianne Hanson. Ela fez a observação ao comentar a Peic, anunciada nesta quinta-feira. Essa fatia deve aumentar — a despeito da diminuição do número de famílias endividadas — por causa da queda da renda, do desemprego e dos juros ainda altos. No levantamento, que abrange 18 mil consumidores, a parcela de famílias endividadas caiu para 55,6% em janeiro, ante 56,6% em dezembro — é o menor patamar desde junho de 2010, segundo a entidade. O percentual também é inferior ao registrado em janeiro de 2016, de 61,6%. Embora a parcela de inadimplentes também tenha caído, para 22,7% em janeiro (de 23% em dezembro e 23,7% em janeiro de 2016), a fatia daquelas que não têm condição de quitar débitos subiu para 9,3% no mês passado, ante 8,7% em dezembro e 9% em janeiro de 2016. Marianne observou que as famílias seguem com orçamento muito comprometido com o pagamento de dívidas. Na pesquisa, embora a parcela média da renda comprometida com dívidas tenha diminuído na comparação anual, passando de 31,7% para 30,0%, em janeiro deste ano, qualquer fatia de 30% ou mais é muito elevada. Na pesquisa de hoje, 21,2% delas afirmaram em janeiro ter mais da metade de sua renda mensal comprometida com pagamento de dívidas, inferior a de dezembro (21,5%) e a de janeiro do ano passado (26,3%). “Mas, ainda assim, mesmo com menor parcela, ainda é muito elevado este porcentual”, afirmou. (Valor Econômico – 02.02.2017)
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4 Pedidos de falência recuam em janeiro, aponta Boa Vista SCPC
Os pedidos de falência caíram 33,9% em janeiro, na comparação com dezembro, e recuaram 12,2% ante o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Boa Vista SCPC. Os pedidos de recuperação judicial, por sua vez, caíram 36,5% ante dezembro e recuaram 35% na comparação com janeiro de 2016. No acumulado em 12 meses até janeiro, os pedidos de falência sobem 11,1%, o que marca uma desaceleração em relação aos 12 meses encerrados em dezembro de 2016, quando houve alta de 12,2%. Em alguns momentos do ano passado, houve aumentos dramáticos nos pedidos de falência. Em fevereiro, houve alta de 30,53% ante janeiro, a maior do ano. Em junho, alta de 20% ante maio. A despeito da recessão econômica, que aumenta as ocorrências de falências e recuperações judiciais, dados da série histórica da Boa Vista mostram que o mês de janeiro costuma registrar queda nos pedidos de falência ante dezembro do ano anterior. Foi assim em 2016 (-10,27%), em 2015 (-13,19%), 2014 (-20,98%), em 2013 (-6,16%), 2012 (-15%). Em janeiro de 2011 houve alta de 13,73%. (Valor Econômico – 02.02.2017)
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5 FecomercioSP: Confiança do varejo cai em janeiro após 8 altas seguidas
Os empresários do varejo da cidade de São Paulo começaram 2017 um pouco mais pessimistas do que estavam no fim de 2016. Em janeiro, o ICEC registrou queda de 4,3% ao passar de 97,9 pontos em dezembro para 93,7 pontos em janeiro, interrompendo a série de oito altas mensais seguidas. O resultado já era esperado pela FecomercioSP, responsável pela apuração do indicador. Em relação a janeiro do ano passado o índice teve crescimento de 25,7%. A pesquisa mostra que as grandes empresas registraram aumento significativo da confiança em janeiro. Neste segmento, o ICEC registrou alta de 4,6% na comparação com dezembro. Nas companhias menores, com menos de 50 funcionários, porém, o indicador caiu 4,5% em relação ao mês anterior. A comparação com janeiro de 2016 mostrou alta de 25% no índice para as pequenas varejistas e de 55,3% no comércio de maior porte. De acordo com a área técnica da FecomercioSP, as grandes empresas mostram forte recuperação na margem e crescimento ainda maior na comparação interanual. Em janeiro, após oito meses consecutivos, os três itens que compõem o indicador registraram variações negativas. O ICAEC caiu 1,6% ao passar de 57,5 em dezembro para 56,6 pontos em janeiro. Por outro lado, no comparativo anual, diante da base fraca, segue com uma alta expressiva de 58,7%. O IEEC registrou queda de 5,4% ao passar de 149,4 em dezembro para 141,4 pontos em janeiro e alta 24,6% em relação ao mesmo período do ano passado. E o IIEC apresentou queda de 4,3%, passando de 86,8 em dezembro para 83 pontos em janeiro, e alta de 11,5%, na comparação sobre o mesmo mês do ano passado. (Valor Econômico – 02.02.2017)
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6 Aposta de investidores em corte maior da Selic faz juro futuro cair
As taxas dos contratos futuros fecharam em queda na BM&F, com os investidores ampliando as apostas em um corte maior da taxa básica de juros diante de uma revisão para baixo das projeções de inflação e do quadro de atividade fraca. A queda do dólar e a recuperação mais lenta que a esperada da atividade têm levado os economistas a revisar as projeções de inflação, com muitas instituições já prevendo um IPCA abaixo da meta de 4,5%. A gestora Quantitas revisou a projeção de inflação para 4,4% neste ano, mas manteve a expectativa de Selic a 9,75% no fim do ano. “A curva reflete hoje um corte da Selic próximo da nossa projeção, mas o risco é de uma taxa de juros mais baixa”, afirma Rogério Braga, sócio e gestor da Quantitas. Na BM&F, o DI para janeiro de 2018 caiu de 10,895% para 10,87% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2019 recuou de 10,35% para 10,32%. E o DI para janeiro de 2021 passou de 10,67% para 10,60%. Lá fora, as taxas dos títulos do Tesouro americano operavam em queda, com os investidores à espera do relatório de emprego nos Estados Unidos (‘payroll’) que será divulgado nesta sexta-feira. Na semana passada, os pedidos iniciais de auxílio desemprego caíram para 246 mil, abaixo da expectativa do mercado que era de 251 mil. No mercado local, o foco esteve voltado para a votação do novo presidente da Câmara. Visto como um aliado do governo, Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi reeleito. A decisão sobre a presidência do Congresso é considerada importante para o avanço da agenda de reformas, entre elas a da Previdência. (Valor Econômico – 02.02.2017)
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7 IPC-Fipe desacelera na quarta leitura de janeiro
A inflação medida pelo IPC-Fipe desacelerou de 0,58% para 0,32%, da terceira para a quarta quadrissemana de janeiro. No mesmo período em 2016, o IPC-Fipe tinha subido de 1,21% para 1,37%. O grupo habitação saiu de alta de 0,39% na terceira quadrissemana do mês, para apenas 0,01% na quarta quadrissemana. Alimentação cedeu de 0,68% para 0,16%; transportes, de 0,60% para 0,50%; despesas pessoais, de 0,26% para 0,12%; e vestuário, de -0,22% para -0,86%. Apenas dois grupos subiram, educação, que saiu de 4,60% para 6,51%, por causa do reajuste das mensalidades escolares, e saúde, que subiu de 0,62% para 0,70%. O IPC-Fipe apura a inflação para famílias com renda de até dez salários mínimos que vivem na cidade de São Paulo. (Valor Econômico – 03.02.2017)
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8 Dólar ontem e hoje
Hoje, às 9h26, o dólar comercial subia 0,29%, a R$ 3,1292, depois de variar entre R$ 3,1276 e R$ 3, 1351.Ontem, o dólar comercial fechou em queda frente ao real, caiu 0,75% cotado a R$ 3,1203. (Valor Econômico – 02.02.2017 e 03.02.2017)
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Internacional
1 Empreiteira peruana diz que foi enganada pela Odebrecht
O representante legal da empresa peruana Graña y Montero, Mario Alvarado, que foi parceira minoritária da Odebrecht na construção do gasoduto Sur Peruano e outros projetos, afirmou nesta quinta-feira, 2, que a companhia brasileira enganou a sócia em relação ao pagamento de propinas a agentes públicos do Peru. "Está claro para nós que fomos enganados, sabemos hoje que foi uma má decisão, que perdemos muito e que pagamos pelas consequências desse engano", afirmou Alvarado à comissão parlamentar que investiga a Lava Jato no Peru. O representante da Graña y Montero disse que a empreiteira perdeu, em consequência do vínculo empresarial com a Odebrecht, cerca de US$ 38 milhões em 2016. O montante representa a perda de valor de mercado da empresa na Bolsa de Lima. Alvarado afirmou ainda que nenhum funcionário da companhia peruana participou de quaisquer esquemas de corrupção. "O fato de estarmos dormindo com um corrupto não nos faz corrupto", declarou. Ele assegurou ainda que a Odebrecht tinha uma organização paralela para cometer os atos de corrupção denunciados e admitidos em acordo com a Justiça dos Estados Unidos. Obras. O governo do Peru aprovou na quarta-feira, 1º, um decreto de urgência para contratar um administrador dos bens do projeto do gasoduto Sur Peruano, cujas obras estão 37% concluídas. A Odebrecht cancelou o contrato. A expectativa era de que a estrutura entrasse em operação em 2018. O ministro de Energia e Minas do Peru, Gonzalo Tamayo, disse nesta quinta-feira à comissão parlamentar que o governo já fez a cobrança da carta de fiança do projeto, que é estimada em US$ 262,5 milhões. No Peru, a Odebrecht admitiu à Justiça norte-americana ter pago US$ 29 milhões em subornos a funcionários públicos peruanos entre 2005 e 2014, anos que compreendem os governos de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016). O atual presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, afirmou na semana passada que a Odebrecht deveria deixar o país. (O Estado de São Paulo – 03.02.2017)
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2 Ministério de Energia e Minas do Peru aprova projeto para levar luz a 750 mil peruanos
O Ministério de Energia e Minas peruano (MEM) anunciou a aprovação de um projeto para levar eletrificação rural à 750 povoados do país, sendo que a implementação desse projeto estava atrasada por um ano e meio.Conforme informado pelo MEM, o vice-ministro de energia, Raul Perez-Reyes, e o gerente geral da Ergon, Angello Coppacchioli, assinaram nesta quarta-feira um acordo entre as partes para a realização do projeto “Fornecimento de Eletricidade com Recursos Energéticos Renováveis em Áreas não Conectadas à rede", que representa um investimento de US$ 200 milhões para a plena implementação.Perez-Reyes acrescentou que as operações de construção começarão em abril 2017 com a instalação progressiva de 150.000 painéis solares nas áreas "mais isolados do Peru". O projeto, que terminará em julho de 2019, vai aumentar o nível de cobertura de energia elétrica para 90%."Com a instalação dos 150 mil painéis solares, permitiremos que as casas, postos de saúde e escolas nas zonas rurais e isoladas do país contem com eletricidade para satisfazer algumas das suas necessidades básicas. Estas instalações são projetados para cumprir a meta do governo de levar a eletrificação rural a 99% da população até 2021 ", disse o vice-ministro de Energia. (El Comercio – Peru – 01.02.2017)
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3 Chile: Lucro da geradora elétrica Colbún caiu 28% atingindo US$ 48 mi no quarto trimestre
O lucro da geradora elétrica chilena Colbún caiu 28% atingindo US$48,8 milhões no quarto trimestre de 2016 em relação aos US$67,6 milhões obtidos no mesmo período do ano anterior, devido a um nível menor de geração hidrelétrica. “O ano hidrológico que ocorreu no Chile, apresentou precipitações e condições de degelo extremamente secas, sendo as mais baixas nos últimos 6 anos e que resultaram em um baixo nível de geração hidráulica. Esse fato contribuiu para que a empresa tivesse uma posição deficitária no mercado spot”, afirmou a companhia. Sem duvida, afirmou, esse efeitos foram principalmente compensados pelas maiores vendas a clientes por meio de contrato e pelo aporte proveniente da operação de Fenix Power Perú. Portanto, no conjunto de 2016 a companhia acumulou lucro de US$204,7 milhões semelhante ao lucro de 2015 que foi de US$200,4 milhões. (La Tercera – Chile – 02.02.2017)
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4 Prysmian abre filial no Chile
A Prysmian abriu uma nova filial no Chile a fim de atender ao crescimento da demanda de cabos de energia e telecomunicações no país. A empresa atua no mercado chileno há mais de 30 anos, mas decidiu ampliar a operação por meio, inicialmente, de um centro de distribuição. No Brasil, a companhia possui sete unidades comerciais. (Brasil Energia – 02.02.2017)
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5 Comissão Federal de Eletricidade do México anuncia aumento das tarifas elétricas industriais e comerciais
Em fevereiro de 2017, as tarifas para o setor industrial mexicano aumentaram entre 6,4% e 8,4% em relação a janeiro, informou a Comissão Federal de Eletricidade (CFE). Para o setor comercial, as taxas registraram aumentos entre 3,8% e 5,8% no mesmo período. Além disso, a tarifa de uso doméstico de alto consumo (taxa DAC) registrou um aumento marginal de 3,8% em fevereiro 2017 em relação a janeiro de 2017. O reajuste das tarifas em fevereiro de 2017 está relacionada com os aumentos dos preços dos combustíveis para a geração de energia elétrica registrado em janeiro 2017 em relação a janeiro de 2016. O preço do gás natural que a CFE utiliza em seus processos de geração aumentou seu custo em 55,3% em janeiro de 2017 em relação ao mesmo mês em 2016. Estes preços são utilizados na fórmula determinada pela Secretaria de Fazenda e Crédito Público para calcular as tarifas elétricas. Apesar deste aumento acentuado no preço do gás natural, o combustível ainda é cerca de 40% mais barato e com menor impacto ambiental que o óleo combustível nos processos de geração de energia elétrica. Além disso, o preço do carvão importado aumentou 117% em relação ao mesmo período e o carvão nacional aumentou 9,7%.No total, o impacto destes aumentos nos combustíveis, resultou em um aumento de 53% no índice dos custos dos combustíveis usados para gerar eletricidade em janeiro 2016 em relação a janeiro de 2017.As tarifas elétricas para os clientes domésticos de baixo consumo permanecem inalteradas em fevereiro. (Energia a Debate – México – 01.02.2017)
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6 Espanha: Villa Mir suas 12 centrais hidrelétricas na Espanha por 255 mi
O Grupo Villar Mir vendeu a carteira de doze centrais hidrelétricas que tem na Espanha, que somam cerca de 210 MW, num montante de 255 mi de euros, segundo informou a corporação através da Ferroglobe, sua filial de fabricação de ligas metálicas, sem revelar o nome do comprador. A transação não inclui a planta que a empresa tem na França, que busca vender em outra operação, "que ainda está em negociação". Quanto as instalações espanholas, espalhadas entre Aragón e Galicia, o fechamento da transação tem sido sujeita ao cumprimento de certas condições, incluindo a obtenção de aprovações necessárias. A venda das hidrelétricas é parte da política de desinvestimento que a corporação de Juan Miguel Villar Mir realizará para reduzir a sua dívida. Na verdade, o grupo planeja alocar os recursos obtidos com a venda (um montante líquido de cerca de 153 mi de euros) "para pagar a dívida e para satisfazer outras necessidades corporativas", como Ferroglobe detalhou. As plantas hidrelétricas vendidas convertiam a Ferroblobe no maior produtor independente de energia deste tipo. As instalações somam uma capacidade total de 209 MW e são capazes de gerar cerca de 650 milhões de KWh. (El País – Espanha – 02.02.2017)
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7 Novos projetos de solar large-scale ganham força nos EUA
A fonte solar fotovoltaica foi a renovável com maior crescimento na matriz energética dos Estados Unidos em 2016. A capacidade instalada da solar cresceu 120% na comparação com o ano anterior, somando 7,75 GW em novos projetos. Em 2015, esse volume foi de 3,5 GW. Os dados são da Comissão Regulatória Federal de Energia (FERC, na sigla em inglês). Há, contudo, uma diferença em relação ao crescimento de outras fontes de energia. Apesar do acréscimo de capacidade de geração da solar ter mais que dobrado em 2016 — em relação ao volume instalado em anos anteriores —, a quantidade de novos projetos não teve alta significativa. Em 2016, os Estados Unidos colocaram 407 usinas solares em operação comercial, contra 405 registrados no ano anterior, o que significa que as empresas têm investido em projetos maiores, com capacidade de geração elevada. Só em dezembro, foram instalados 60 usinas solares large-scale, como são chamadas. Outra renovável de destaque, a fonte eólica não apresentou o mesmo resultado positivo da solar. Na verdade, o volume adicionado à matriz caiu em 2016 quando comparado ao ano anterior. Com 7,87 GW instalados por meio de 77 projetos, a capacidade nova da fonte eólica foi 6% inferior ao montante adicionado em 2015. Ainda de acordo com a FERC, o carvão, fonte mais poluente da matriz, também foi destaque nos Estados Unidos no último ano, mesmo que em patamar muito inferior às renováveis. A capacidade instalada do parque termelétrico movido a carvão cresceu 45 MW em 2016, o que, apesar de não representar mudança significativa para a matriz, é um número quase seis vezes superior ao registrado em 2015, de 6 MW. O volume adicionado de capacidade de geração a gás natural cresceu 36% no período, totalizando 8,69 GW novos no país. Já a fonte nuclear somou 1,27 GW em 2016, montante quatro vezes maior do que o verificado no ano anterior, de apenas 305 MW. (Brasil Energia – 02.02.2017)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Renato Araujo, Vitória Cavalcante.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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