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IFE: nº 4.257 - 02 de fevereiro de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Gesel: Início do curso sobre conhecimentos básicos de engenharia elétrica
2 Superintendências têm novos gestores na Aneel
3 Plano do Proinfa de 2018 vai incorporar R$ 67 mi do GSF suspensos por liminar
4 Aneel publica valores da Conta Bandeiras que serão liquidados este mês
5 Aneel: alterada chamada de P&D sobre minigeração em Instituições Públicas de Ensino Superior
6 Custos da Parcela B de cooperativas são atualizados pela Aneel
7 ANA autoriza redução da vazão dos reservatórios das hidrelétricas Sobradinho e Xingó
Empresas
1
Grupo italiano Terna compra duas operações de energia no Brasil
2 Celesc regista crescimento de mercado de 0,9% em 2016
3 Celesc consegue reduzir para R$ 2,4 mi multa por falhas no atendimento comercial
4 Norte Energia faz leilão para o mercado livre
5 Light abre chamada externa para projetos de P&D
6 Liquigás espera comercializar 3,5 milhões de m³/ano em 2030
7 ABB Brasil inaugura fábrica de disjuntores automatizada
8 Descumprimento de contrato obriga MME a extinguir concessão da Braxenergy
Leilões
1
Mercado aposta em apenas um leilão de geração este ano
2 Abradee: “Este ano não deveremos ver a realização de leilões de energia nova”
3 MME sinaliza a intenção de realizar um LER
4 Presidente da EPE fala sobre leilões de transmissão
5 Recomendação do TCU influenciou cancelamento de leilão de reserva
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Índice Comerc mostra recuo de 1,85% no consumo de energia em 2016
3 Índice Comerc: aumento de 2,32% no consumo do mês de dezembro
4 Contratos de energia ainda mais baratos
Energias Renováveis
1
Microgeração de energia dispara no Brasil com domínio de painéis solares, diz Aneel
Gás e
Termelétricas
1 Disponibilidade de gás estagnada há três anos
2 Estados com maior disponibilidade de Gás
3 Eletrobras e Amazonas Energia recebem licença para operar ramal de gás
4 Abegás elege novo conselho de Administração para gestão 2017/2020
5 Operação comercial de térmicas no NE e no ES é prorrogada pela Aneel
Grandes
Consumidores
1 Klabin lucrou R$ 2,48 bi em 2016, mas com queda no quarto trimestre
2 Klabin prevê investimento total de R$ 950 mi em 2017
3 Sabesp vai propor novo modelo de estrutura tarifária
Economia Brasileira
1 Órgão do Senado estima déficit primário de R$ 182 bi em 2017
2 Produção de bens de capital recua 40% em três anos, aponta IBGE
3 Índice de commodities cai 1,13% em janeiro, aponta BC
4 Juros futuros caem com dado abaixo do esperado da produção industrial
5 Consumidor continua pessimista, indica pesquisa da ACSP
6 Previsão de inflação inferior a 4,5% este ano ganha corpo
7 IPC-S acelera em cinco de sete capitais na quarta leitura de janeiro
8 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Argentina: 83% dos usuários da capital e da grande Buenos Aires pagarão um aumento máximo de US$ 183 por mês
2 Evo Morales avisa que pode haver um referendo para decidir sobre o projeto hidrelétrico El Bala
3 Colômbia: antes de março se saberá o futuro da Electricaribe
4 Espanha não cumpre o objetivo fixado para o uso de renováveis
5 República Dominicana: Edesur localiza sua perda de energia em 28,7%
6 Espanha: Gás Natural dedica 4,5 milhões para criar uma divisão contra a pobreza energética
7 Portugal: Consumo de eletricidade aumenta 7% em janeiro comparado a 2016
8 Fim de sanção à Rússia deve mexer com suas ações
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Gesel: Início do curso sobre conhecimentos básicos de engenharia elétrica
O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ), deu início hoje (01/02), dentro do Programa de Qualificação da equipe de pesquisadores, ao curso de conhecimentos básicos de engenharia elétrica, sob coordenação dos professores Djalma Falcão e Murilo Miranda. O curso, que também faz parte do Programa de Intercâmbio Acadêmico GESEL-EPE, tem como objetivo oferecer para mestrandos e doutorandos conhecimentos gerais que permitam entender ainda mais o setor elétrico. Para ter acesso ao programa, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.02.2017)
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2 Superintendências têm novos gestores na Aneel
A Aneel anunciou, no dia 1, superintendentes e adjuntos para cinco áreas: Fiscalização dos Serviços de Eletricidade (Sandoval Feitosa e Giácomo Bassi), Regulação dos Serviços de Transmissão (José Moisés Machado e Leonardo Queiroz), Mediação Administrativa, Ouvidoria Setorial e Participação Pública (André Ruelli e Gustavo Mangueira), Recursos Humanos (Marcos Bragatto e Mariana Maciel), e Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética (Ailson Barbosa e Renato Braga). As portarias de nomeação dos novos líderes foram publicadas no DOU de dia 1. (Aneel – 01.02.2017)
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3 Plano do Proinfa de 2018 vai incorporar R$ 67 mi do GSF suspensos por liminar
O Plano Anual do Proinfa 2018 vai incorporar R$ 67 mi em débitos de nove pequenas centrais hidrelétricas participantes do programa que estão protegidas por liminar contra o pagamento dos custos do GSF, o fator de ajuste do Mecanismo de Realocação de Energia, que reflete o risco hidrológico. A decisão foi aprovada pela Aneel ao analisar recurso da Abragel e da Apine contra a decisão que determinou o rateio do custo do déficit hidrico suspenso judicialmente entre os demais participantes do MRE. Em agosto do ano passado, a Aneel decidiu que a CCEE faria a recontabilização das operações de 2014 referente às PCHs do Proinfa beneficiadas por decisão judicial que limitava o pagamento do déficit hidrico de janeiro a dezembro. O rateio, que seria feito entre os demais geradores participantes do MRE, foi, porém, suspenso até 30 de novembro de 2016, quando a Aneel publicaria as cotas de energia e de custeio do programa para 2017. A liminar obtida pela Abragel em nome de empresas associadas obrigou a Eletrobras a depositar em juízo R$ 307 mi do orçamento do programa para a cobertura do débito. A empresa informou parte das PCHs associadas à Abragel não desistiu da ação e ainda têm suspensa pela Justiça os R$ 67 mi que serão incluídos no orçamento da conta do ano que vem. A diferença entre o valor depositado em juízo e o que ainda está suspenso deverá ter sua liberação solicitada à Justiça pela Eletrobras. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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4 Aneel publica valores da Conta Bandeiras que serão liquidados este mês
A Aneel publicou os valores dos créditos e débitos da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias que serão considerados na liquidação das operações do mercado de curto prazo de dezembro de 2016. A liquidação da CCEE está marcada para os dias 6 (débito) e 7 (crédito) de fevereiro. Os valores estão no Despacho 290, publicado no DOU de 1º de fevereiro. De acordo com a Aneel, os valores a serem repassados à Conta Bandeiras, pelas concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica devedoras até o dia 2 de fevereiro de 2017 é de R$ 78.850.404,28, já o montante às concessionárias credoras pela Conta Bandeiras até o dia 6 de fevereiro é de R$79.291.453,26. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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5 Aneel: alterada chamada de P&D sobre minigeração em Instituições Públicas de Ensino Superior
A Diretoria da Aneel aprovou, em 31 de janeiro, durante Reunião Pública, alteração na Chamada de Projeto Prioritário de Eficiência Energética e Estratégico de P&D nº 001/2016 intitulado: Eficiência Energética e Minigeração em Instituições Federais de Ensino Superior. O objetivo é reduzir entraves à implementação de projetos de Eficiência Energética e de geração própria de energia por meio da implantação de projetos pilotos em Instituições Públicas de Educação Superior. O edital exigia que as distribuidoras aplicassem recursos do Projeto apenas em unidades consumidoras da sua área de concessão, mas a Agência considerou que essa medida poderia provocar uma pulverização de recursos em propostas de projetos que não atendessem aos requisitos de um projeto prioritário e estratégico. Diante disso, ficou estabelecido que a distribuidora também poderá aplicar recursos do PEE em unidades consumidoras de outra área de concessão. A Agência constatou que o gasto com energia elétrica representa um dos principais itens de custeio das Instituições Públicas de Educação Superior e que parte considerável dessa despesa poderia ser evitada por meio de ações de eficiência energética e da implantação de sistemas de geração própria de energia Os projetos realizados no âmbito da chamada possibilitarão a troca de equipamentos energeticamente ineficientes por outros mais eficientes, incentivarão a mudança de hábito de consumo de professores, alunos e funcionários e, além disso, promoverão a implantação de minigeração de energia elétrica e a redução nas contas de energia. Ao todo, 70 empresas do setor elétrico manifestaram interesse em apresentar propostas de projetos. (Aneel – 01.02.2017)
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6 Custos da Parcela B de cooperativas são atualizados pela Aneel
A Aneel atualizou os valores da Parcela B que serão observados nos processos tarifários de 2017 das 38 cooperativas enquadradas como permissionárias de distribuição de energia elétrica. O cálculo considerou a oscilação do mercado consumidor de baixa tensão entre dezembro de 2015 e novembro de 2016, em comparação com o mercado apurado entre dezembro de 2014 e novembro de 2015. Sobre a variação de mercado de cada permissionária a Aneel aplicou a variação do IPCA, que acumulou no período 6,98% de aumento. A Parcela B da tarifa são os custos próprios da atividade de distribuição, sobre os quais a empresa tem controle. É nessa parcela que é calculada a receita da empresa. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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7 ANA autoriza redução da vazão dos reservatórios das hidrelétricas Sobradinho e Xingó
A Agência Nacional de Águas (ANA) autorizou a Chesf a reduzir a vazão dos reservatórios das hidrelétricas Sobradinho e Xingó, no rio São Francisco, de 1.300 metros cúbicos por segundo para 700 m³/s. O objetivo é garantir os usos múltiplos da água na bacia do rio São Francisco, que há anos convive com a irregularidade das chuvas na região Nordeste. A informação é do Diário Oficial da União desta quarta-feira, 1º de fevereiro. A Chesf promoverá a divulgação, sobretudo nas cidades ribeirinhas do baixo e submédio São Francisco, das reduções de vazão a serem praticadas até 30 de abril de 2017. A ANA poderá, mediante decisão fundamentada, antes do prazo disposto no caput, suspender ou revogar a autorização, caso informações técnicas recomendem cessar a flexibilização da defluência dos reservatórios de Sobradinho e Xingó. Caso isso ocorra, novos limites mínimos de vazão defluente serão fixados. A Chesf deverá apresentar para o período de vazões defluentes mínimas reduzidas, mensalmente, relatório de acompanhamento da operação das UHEs de Sobradinho e Xingó, que irá subsidiar reuniões periódicas de avaliação a serem promovidas pela ANA. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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Empresas
1 Grupo italiano Terna compra duas operações de energia no Brasil
O grupo italiano Terna assinou nesta quinta¬feira um acordo para adquirir duas operações de energia no Brasil, por US$ 180 milhões. As duas concessões, com duração de 30 anos, consistem da construção de 158 quilômetros de novas linhas de energia no Rio Grande do Sul e 350 quilômetros em Mato Grosso. O contrato foi assinado por meio da subsidiária Terna Plus com a Planova, uma empresa brasileira que atua em obras de infraestrutura e vai desenvolver os cerca de 500 quilômetros de linhas elétricas no país. Pelos termos do acordo, a Terna fará a operação da linha, enquanto as atividades de engenharia, aquisição e construção serão realizadas pela Planova, contratada em nome da italiana. A conclusão do acordo assinado hoje está sujeita ao cumprimento de algumas condições, como a obtenção de todas as licenças para construção e operação da infraestrutura e da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Este acordo se enquadra no contexto estratégico das iniciativas e projetos da Terna para o desenvolvimento de redes elétricas e infraestruturas no exterior, expandindo as habilidades e os conhecimentos adquiridos no negócio de transmissão de energia elétrica”, diz a Terna, em comunicado. (Valor Econômico – 02.02.2017)
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2 Celesc regista crescimento de mercado de 0,9% em 2016
O consumo total de energia elétrica na área de concessão da Celesc, concessionária que atente a quase todo o Estado de Santa Catarina, cresceu 0,9% em 2016 (cativo e livre), para 22.272 GWh, contra 22.067 GWh entregues em 2015. O número de unidades consumidoras atendidas pela empresa atingiu o total de 2.831.997 em dezembro de 2016, representando aumento de 2,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em dezembro, o consumo somou 5.559 GWh, crescimento de 1,5% na comparação com o mesmo período de 2015. O mercado cativo apresentou redução de 9,6% no período de setembro a dezembro de 2016, com consumo total da ordem de 3.713 GWh. A classe residencial, que respondeu por 32,8% do ACR atendido pela Celesc-D no trimestre, com consumo de 1.218 GWh, apresentou aumento de 0,2%. No acumulado de 2016, o consumo nesse ambiente de contratação recuou 5,6% em relação ao ano anterior. Os consumidores livres localizados na área de concessão da concessionária catarinense apresentaram consumo de 1.843,1 GWh no trimestre, com crescimento de 35,1% em relação ao mesmo período do quarto trimestre de 2015 e no acumulado de 2016, o consumo foi de 20% em relação ao ano anterior. Os dados foram apresentados ao mercado na terça-feira, 31 de janeiro. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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3 Celesc consegue reduzir para R$ 2,4 mi multa por falhas no atendimento comercial
A Agência Nacional de Energia Elétrica aceitou o pedido feito pela Celesc D (SC) e reduziu para R$ 2.404.448,79 a multa de R$ 2,58 milhões aplicada em novembro de 2016 devido a irregularidades na qualidade do seu atendimento comercial. As irregularidades foram confirmadas pela Aneel e as alegações apresentadas pela Celesc consideradas insatisfatórias. O valor da multa vem do montante de R$ 8.210.410.835,23, referente à receita associada à Celesc para o período de setembro de 2015 a agosto de 2016. De acordo com a Aneel, apenas a não conformidade N.14, de falhas na religação de urgência, teve a sua dosimetria alterada, diminuindo de R$ 2.032.076,68 para R$ 1.847.342,44, o que acabou por causar a redução da multa. Os demais pedidos, como os de conversão das penalidades pecuniárias em advertências, foram negados pelo órgão regulador. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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4 Norte Energia faz leilão para o mercado livre
A Norte Energia vai realizar leilão de energia da hidrelétrica de Belo Monte para o mercado livre nesta quinta-feira (2/2), às 16:00 horas. Serão ofertados dois produtos para suprimento em janeiro passado, de curto prazo. O primeiro produto tem ponto de entrega no submercado Norte e o outro no submercado SE/CO. A quantidade de energia ofertada não foi divulgada e os lances de quantidade devem considerar volume mínimo de 1 MW médio. (Brasil Energia – 01.02.2017)
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5 Light abre chamada externa para projetos de P&D
A Light abre uma chamada externa para receber propostas de projetos de P&D. A iniciativa, parte do programa de P&D da Aneel, prevê que R$ 100 milhões sejam destinados a projetos de combate a perdas não-técnicas e de melhoria da qualidade do sistema elétrico entre 2017 e 2020. A distribuidora de energia elétrica do Rio de Janeiro pretende formar parcerias com outras empresas, centros de pesquisa, universidades e startups para tocar os projetos selecionados. O coordenador de Pesquisa de Inovação da distribuidora, José Tenório Barreto Júnior, disse que “com os temas prioritários da chamada externa, que a Light voltou a realizar, os projetos vão tratar de assuntos como indicadores de duração e frequência de interrupções, estabilidade da tensão, entre outros”. No entanto, os projetos poderão tratar de outras demandas além dos temas considerados prioritários pela Light, desde que as empresas e instituições participantes proponham ideias alinhadas ao plano estratégico de P&D da distribuidora. (Brasil Energia – 01.02.2017)
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6 Liquigás espera comercializar 3,5 milhões de m³/ano em 2030
A Liquigás deve comercializar 3,5 milhões de m³ de gás por ano em 2030, aumento de 17% em relação aos 3 milhões de m³/ano comercializados atualmente. As projeções fazem parte da avaliação feita pelo Crédit Agricole sobre a venda da subsidiária da Petrobras para a Ultragaz, que foi aprovada nesta terça-feira (31/1) pelos acionistas da petroleira em uma assembleia geral extraordinária. O valor central da empresa é de R$ 2,25 bilhões, de acordo com a avaliação do Crédit Agricole. A estimativa é de que a receita da Liquigás saia de de R$ 3,3 bilhões em 2015 para R$ 8,5 bilhões em 2030. Neste período, a expectativa é que a participação da companhia no mercado a granel pulará de 19% para 21,5% em 2030, enquanto a participação no mercado de botijões sairá de 23,8% para 25,7%. Ao final de 2016, o patrimônio total e os passivos da subsidiária eram de R$ 1,5 bilhão, valor que pode saltar para R$ 3 bilhões em 2030. A venda da Liquigás para o grupo Ultrapar foi fechada por R$ 2,7 bilhões e ainda depende da aprovação do Cade e dos acionistas da Ultrapar. De acordo com a Petrobras, a venda da subsidiária até o momento não foi suspensa pelas medidas liminares judiciais e, por isso, não há impedimento para prosseguir com a alienação. A Ultrapar esteve envolvida em algumas das maiores transições no mercado brasileiro de GLP nos últimos anos. O grupo comprou a Shell Gás Brasil em 2003 por R$ 171 milhões e em 2011 comprou a Repsol Gás Brasil por R$ 50 milhões. (Brasil Energia – 01.02.2017)
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7 ABB Brasil inaugura fábrica de disjuntores automatizada
A multinacional suíça ABB inaugurou na terça-feira, 31 de janeiro, em Guarulhos, uma das fábricas mais automatizada da companhia na América Latina. Destinada à produção de disjuntores de alta tensão, a unidade recebeu investimento da ordem de R$ 10 milhões. Segundo Giandomenico Rivetti, diretor global da Unidade de Negócios de Produtos de Alta Tensão da ABB, esse investimento reforça o compromisso com o País. Com esta modernização, a companhia terá capacidade para atender com mais agilidade o mercado nacional. A fábrica fornece disjuntores de alta tensão para subestações de transmissão e distribuição de energia e está habilitada para atender a crescente demanda por integração de usinas de energia solar e eólica na rede nacional existente. A unidade em Guarulhos será uma das mais modernas e automatizadas da ABB no Brasil. A maioria dos equipamentos passa a operar conectado por meio de rede wireless, o que aumenta a eficiência operacional e permite melhor rastreabilidade do processo produtivo. A meta é de que essa modernização trará ganhos em produtividade e eficiência, explicou Fábio Luiz da Costa, gerente geral de produtos de alta tensão da multinacional no Brasil. “Além disso, ressaltou que o investimento permitirá o aumento significativo do conteúdo local por unidade, resultando em maior competitividade e melhores prazos de entrega. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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8 Descumprimento de contrato obriga MME a extinguir concessão da Braxenergy
O MME extinguiu a concessão da SPE BR Transmissora Paraense de Energia. A informação é do DOU de 1º de fevereiro. A sociedade de propósito específico é controlada pela Braxenergy. Foi vencedora do lote G do leilão de transmissão nº 07/2013, constituído pela LT 230 kV Vila do Conde - Açu, com 126 quilômetros de extensão, entre outras instalações no Pará. Em meio a dificuldades de financiamento, a companhia não conseguiu dar seguimento as obras, que estariam em estado incipiente, já que etapas básicas do empreendimento, como licenciamento ambiental, questões fundiárias e compra de equipamentos e serviços ainda não haviam sido concluídas. Segundo a Aneel, "ficou evidenciado em detalhes em todo o processo que a SPE BR não diligenciou pela solução dos problemas apontados, em que pese as oportunidades concedidas." O MME disse que não há previsão de pagamento de indenização ao agente, uma vez que não existem evidências da evolução das obras objeto da concessão. O MME ainda determinou que a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético avalie a necessidade de estudos para viabilizar o acesso dos usuários ao SIN, em razão da não implantação das obras previstas no referido contrato. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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Leilões
1 Mercado aposta em apenas um leilão de geração este ano
O peso da queda da demanda de energia no ano passado e as perspectivas menos otimistas para a economia neste ano fazem o governo adotar uma postura mais conservadora em relação às possibilidades de leilões de expansão em 2017. Até o momento a tendência é de que seja realizado um leilão de energia de reserva, dois de transmissão e um de privatização que está no âmbito do PPI apenas com hidrelétricas existentes. O setor acredita que em 2017, se houver contratação, o país verá em um volume muito baixo em leilões de energia nova por conta da sobrecontratação das distribuidoras e a perspectiva de continuidade dessa situação até o final da década. Segundo as estimativas da Abradee, que está para fechar os números do excesso de contratos das associadas, os índices apontam para um volume de 11,6% acima da demanda em 2017, 11,9%, para 2018, 10% em 2019, cai para 6,9% em 2020 e chega a 2021 com 5,8% acima da demanda. Esses indicadores levam em conta os 100% de demanda desconsiderando a flexibilidade regulatória de 5% de excedente que é repassada à tarifa, caso exista. "Estamos fechando os números de 2016, mas não deverá mudar muito em relação às projeções que tínhamos de 11,6% para 2017 ainda no mês de outubro, já contando com as medidas mitigadoras do governo", afirmou o presidente executivo da Abradee, Nelson Fonseca Leite. "Estimamos que a migração de consumidores para o mercado livre tenha um impacto de 1.800 MWm esse ano, ou em termos percentuais, um aumento de 4,4%, sobre a demanda das distribuidoras, isso é muito significativo", revelou ele ao destacar que as migrações para o mercado livre tiveram mais importância para a redução da demanda das distribuidoras do que o próprio desempenho da economia. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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2 Abradee: “Este ano não deveremos ver a realização de leilões de energia nova”
O presidente executivo da Abradee é taxativo ao afirmar que com essa fotografia do momento no setor elétrico é possível afirmar com alto grau de precisão que este ano não deveremos ver a realização de leilões de energia nova. E ainda, para 2018, talvez um A-5 seja viável, diferente do A-3, uma vez que não faz sentido realizar um leilão de geração em meio a um cenário de excesso de contratos quando estes projetos entrarem em operação. Até porque existe o MCSD que pode compensar as sobras de uma distribuidora para aquelas que necessitam eventualmente de energia e assim no contexto geral se tem o atendimento da demanda sem a necessidade de contratação de energia nova. Essa é a mesma avaliação por parte das empresas. Mesmo entre as distribuidoras a percepção é de que ainda este ano deveremos ver a manutenção do cenário de sobrecontratação das concessionárias deste segmento. Mesmo com as reuniões que a Abradee vem mantendo com a Aneel e com o próprio MME para que os volumes de contratos sejam considerados como contratação involuntária, e inclusos nos reajustes tarifários. Para um alto executivo do setor, esse cenário demonstra que a tendência no país para este ano é de ter poucos ou até nenhuma demanda para o curto prazo, pelo menos. João Carlos Mello, presidente da Thymos Energia, acredita que há espaço para a realização de um A-5 ainda este ano. Contudo, disse ele, não é viável esperar grandes volumes se esse leilão realmente ocorrer. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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3 MME sinaliza a intenção de realizar um LER
Até o momento o ministério dá sinais de que ainda não definiu sua posição sobre a realização de leilões de energia nova. De acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Eduardo Azevedo, a intenção no momento é de realizar um LER, como vem se falando e que o próprio ministro Fernando Coelho Filho comentou semanas atrás, após reunião com diversos agentes interessados em retomar essa modalidade de contratação. Entre esses, os governadores de estados do Nordeste. "Nossa intenção é fazer sim um LER ainda no primeiro semestre, nesse prazo, também teremos um sinal mais preciso do rumo da economia, o que tem impacto direto na demanda futura e, consequentemente do quanto precisaremos contratar e em que prazo", disse Azevedo que é o líder do Comitê de Governança de Informações Energéticas e o Grupo de Trabalho para a Promoção das Energias Renováveis. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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4 Presidente da EPE fala sobre leilões de transmissão
As necessidades dos leilões de transmissão são, num primeiro momento, um pouco desacopladas do crescimento econômico. Na avaliação de Luiz Barroso, presidente da EPE, há necessidades de reforços por questões de confiabilidade e preparação do sistema de transmissão para acomodar a expansão das renováveis. Além disso, há um volume de ativos que não tiveram vencedores em leilões anteriores e que poderão ser colocados em disputa novamente e sob novas condições. "Temos dois leilões de transmissão planejados para esse ano, somando cerca de R$ 20 bi em investimentos", lembrou. Sobre os atrasos de Belo Monte, acrescentou a assessora da presidência da EPE, Ângela Livino, estudos recentes que foram divulgados corroboram estudos da própria EPE e indicam que efetivamente há possibilidade de restrições de escoamento em cenários das regiões Norte e Nordeste exportadoras. "Estão sendo tomadas providências para agilizar desbloqueio de ações judiciais que impedem o andamento das obras e também estão sendo estudadas soluções técnicas que possibilitem a minimização destes cenários de restrição", comentou. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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5 Recomendação do TCU influenciou cancelamento de leilão de reserva
Uma recomendação do TCU pode ter sido decisiva para que o MME cancelasse o último leilão de reserva de 2016, marcado para dezembro passado. De acordo com duas fontes ouvidas pela Brasil Energia, a intenção da pasta era manter a contratação das fontes eólica e solar (que acabaram passando o ano em branco), mesmo com a sinalização de demanda fraca para o leilão. Com a revisão mais recente da previsão de carga para o período em que seria contratada a energia, o TCU recomendou que o ministério mantivesse coerência com a demanda de mercado para não impor ao consumidor uma tarifa excessiva e não comprar uma energia desnecessária, segundo uma das fontes, que não é identificada por causa da sensibilidade do tema. Portanto, o entendimento é de que, ainda que indiretamente, o tribunal de contas determinou o cancelamento da concorrência. O cancelamento foi visto como repentino e contraditório pelo segmento de renováveis, mas também como acertado e prudente. Há, de um lado, o entendimento de que o cancelamento, com apenas cinco dias de antecedência, tira credibilidade do mercado brasileiro para investidores estrangeiros na área, além de ser um duro golpe nas cadeias produtivas eólica e solar. Por outro lado, a não contratação pode ter sido condizente com o discurso de aproximar o planejamento da realidade do mercado e de repensar o papel da energia de reserva. Mesmo antes do cancelamento, já se discutia se a energia de reserva deveria assumir o papel de política pública para incentivar as renováveis e atingir as metas de combate às mudanças climáticas estabelecidas pelo país. Com a pressão do TCU, o ministério não teve muito espaço para bancar essa decisão. (Brasil Energia – 01.02.2017)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios da região Norte estão operando com volume de 24,4%, aumentaram 0,2% em relação ao dia anterior. Os dados são do ONS, referentes ao último dia 31 de janeiro. A energia armazenada é 3.667 MW/mês e a ENA é 6.074 MWm, que é o mesmo que 41% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Tucuruí está operando com 37,05% da capacidade. No submercado SE/CO, os reservatórios seguem com o mesmo volume de 37,4% registrado anteriormente. A energia armazenada é 76.137 MW/mês e a ENA é 56.024 MWm, que é equivalente a 67% da MLT. A usina de Furnas está operando com volume de 47,26% e a de Nova Ponte com 28,11%. Na região Nordeste, os reservatórios registraram aumento de 0,1% em comparação com o dia anterior, ficando com volume de 17,4%. A energia armazenada na região é 9.027 MW/mês e a ENA é 4.384 MWm, que é o mesmo que 30% da MLT. A usina de Sobradinho operava com volume de 10,61%. Na região Sul, os reservatórios apresentaram queda de 0,8% em relação ao dia anterior, ficando com volume de 60,4%. A energia armazenada na região é 12.064 MW/mês e a ENA é 7.369 MWm, que é equivalente 147% da MLT. A usina de Barra Grande está operando com 54,15% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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2 Índice Comerc mostra recuo de 1,85% no consumo de energia em 2016
A recessão econômica vivida pelo país em 2016 refletiu-se claramente no consumo de energia, de acordo com o Índice Comerc Energia. Quando a série consolidada de janeiro a dezembro de 2016 é colocada ante a mesma série do ano anterior, 2016 apresenta um recuo de 1,85%. O resultado é relativamente melhor do que o apurado em 2015, quando a queda no consumo havia sido de 3,66% em relação a 2014. O Índice Comerc Energia leva em conta o consumo das cerca de 1.300 unidades na carteira da comercializadora, pertencentes a mais de 700 grupos industriais e comerciais que compram a energia elétrica no mercado livre. De acordo com Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia, nesse contexto de retração da demanda, é natural que haja no país redução de consumo principalmente na indústria. Ainda assim, em 2016, algumas categorias conseguiram apresentar um modesto crescimento em seu consumo, entre elas Papel e Celulose, com alta de 2,33%; Química, com aumento de 1,47% e Siderurgia e Metalurgia, que cresceu 0,19%. Quando o Índice Comerc Energia retrata especificamente a variação mensal, observa-se em dezembro de 2016 um recuo de 4,94% frente a novembro. A retração é, principalmente, sazonal, em função das férias coletivas de final de ano, comuns a vários setores da economia. A redução no consumo em dezembro foi sentida em dez das doze categorias monitoradas pelo Índice. Chama a atenção as quedas registradas em Veículos e Autopeças, de 21,99% e Têxtil, Couro e Vestuário, de 20,60%. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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3 Índice Comerc: aumento de 2,32% no consumo do mês de dezembro
Ao se observar o comportamento do consumo de energia em dezembro de 2016 versus o mesmo período de 2015, nota-se aumento de 2,32%. A alta parece ser parte de uma tendência verificada desde setembro de 2015, quando as reduções passaram a ser cada vez menos expressivas em relação aos mesmos meses do ano anterior. Para o presidente da Comerc, se a curva se confirmar, haverá uma recuperação lenta, porém constante em 2017. Nessa série, o segmento de Veículos e Autopeças é, de longe, a categoria que mais se destaca, com um aumento no consumo da ordem de 32,84% em comparação com dezembro de 2015. O dado condiz com a evolução da produção total de veículos, divulgada pela Associação Nacional dos Fabricantes Veículos Automotores. Segundo a entidade, ao longo do ano, o setor evoluiu de uma produção de 148 mil unidades em janeiro, para mais de 200 mil unidades em dezembro. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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4 Contratos de energia ainda mais baratos
O preço de referência para contratos de energia elétrica, referente ao trimestre de fevereiro a abril de 2017, manteve a tendência de baixa na semana. O valor para o submercado SE/CO caiu 2,42%, para R$ 117,37/MWh, de acordo com o Boletim Semanal da Curva Forward, elaborado pela consultoria Dcide. Já na comparação com o mês anterior, houve aumento de 20,06%. A elevação, contudo, foi muito mais acentuada em relação ao mesmo período do ano passado, chegando ao dobro do patamar anterior (101,6%). Confira o documento completo neste link. Para o preço da energia convencional de longo prazo, referente ao intervalo de 2018 a 2021, a variação não foi tão significativa na semana, com elevação de 0,65%, para R$ 144,64/MWh, de acordo com a consultoria. Já nas bases mensal e anual, o valor teve aumentos de 1,82% e 12,94%, respectivamente. O documento é elaborado a partir de dados de 48 agentes do mercado livre, entre os mais comercialmente ativos, apurados semanalmente pela consultoria. As curvas de preço são validadas por modelo matemático, que elimina distorções, e por comitê. (Brasil Energia – 01.02.2017)
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Energias Renováveis
1 Microgeração de energia dispara no Brasil com domínio de painéis solares, diz Aneel
O número de instalações de microgeração de energia implementadas por consumidores no Brasil disparou em 2016, para 7,6 mil ligações em janeiro, segundo a Aneel, que destacou que cerca de 7,5 mil dessas unidades são abastecidas por energia solar. O número representa avanço de mais de 300 por cento ante as cerca de 1,8 mil instalações de microgeração no final de 2015, quando foram alteradas regras para incentivar os consumidores a investir na solução, que geralmente envolve a instalação de painéis solares em telhados de residências, comércios ou indústrias. Na época dos incentivos, que permitem que a eletricidade produzida pelo consumidor seja abatida da conta de luz, o Ministério de Minas e Energia estimou que o Brasil poderá alcançar 2,7 milhões de consumidores produzindo a própria energia até 2030. Os dispositivos já instalados até o momento representam 75 megawatts em potência instalada, o que segundo a agência reguladora é suficiente para abastecer 60 mil residências. As instalações com painéis solares respondem por 59 megawatts da capacidade instalada em microgeração no país, enquanto termelétricas somam 11,4 megawatts e pequenas hidrelétricas totalizam 4,4 megawatts. Em entrevista à Reuters no início do mês, o presidente da estatal EPE, Luiz Barroso, disse que a microgeração é uma das apostas do governo para a expansão da energia renovável no Brasil, principalmente diante de uma menor demanda para contratação de usinas solares de grande porte devido à queda no consumo de eletricidade do país em meio à recessão econômica. (Reuters - 26.01.2017)
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Gás
e Termelétricas
1 Disponibilidade de gás estagnada há três anos
A produção brasileira de gás natural segue em alta com o desenvolvimento do pré-sal, mas a oferta nacional do energético está estagnada no patamar de 56 milhões de m³/dia a três anos. Em 2016, o país atingiu um novo recorde histórico de produção de gás, com uma média de 103 milhões de m³/dia, alta de 7,7%. Como o gás novo produzido no Brasil vem majoritariamente do pré-sal da Bacia de Santos, o gargalo na entrega dá-se por dois motivos: a limitação de infraestrutura para escoar o energético para o mercado e a necessidade de injeção nos campos para manter os elevados fatores de recuperação de óleo. Na média de 2016, os campos nacionais injetaram um Gasbol por dia. A injeção de gás chegou a 30 milhões de m³/dia, alta de 25% em relação a 2015 e praticamente o dobro da injeção de 2014. Dois terços do volume injetado tiveram o objetivo de elevar a produção de petróleo e restante foi armazenado – alternativa para a falta de infraestrutura ou de demanda. (Brasil Energia – 01.02.2017)
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2 Estados com maior disponibilidade de Gás
Os estados com a maior parcela de gás disponibilizados dos campos offshore são Rio de Janeiro e São Paulo, que inclui as Bacias de Campos e Santos, totalizando cerca de 19 milhões de m³/dia ou um terço de toda a oferta nacional. O Espírito Santo (8,5 milhões de m³/dia) e Bahia (6,4 milhões de m³/dia) são os próximos maiores produtores interligados ao grid de transporte de gás. O Amazonas, no Solimões, produziu em média 4,8 milhões de m³/dia restrito ao escoamento pelo gasoduto Coari-Manaus que conecta a região produtora com a capital amazonense. Já no Parnaíba, Maranhão, o projeto da PGN e da Eneva de produção de gás interligada a térmicas entregou 5,2 milhões de m³/dia em 2016. (Brasil Energia – 01.02.2017)
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3 Eletrobras e Amazonas Energia recebem licença para operar ramal de gás
A Eletrobras e a Amazonas Geração e Transmissão de Energia receberam do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) licença para operação de um ramal de gás natural de baixa pressão. O ramal tem aproximadamente 1,3 km, do ponto de entrada (PE) da CIGÁS, na atual UTE Mauá até a futura UTE Mauá 3, no município de Manaus (AM), para transporte por gasodutos. A validade é de dois anos. A decisão foi publicada nestan quarta¬feira no “Diário Oficial da União” (DOU). (Valor Econômico – 01.02.2017)
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4 Abegás elege novo conselho de Administração para gestão 2017/2020
A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) elegeu na última terça-feira, dia 31 de janeiro, os novos conselhos de Administração e Fiscal para a gestão 2017/2020. A posse aconteceu durante a 70ª Assembleia Geral Extraordinária de Associados, na sede da associação no Rio de Janeiro. O presidente da PBGás, George Ventura Morais, assume a presidência do Conselho da Abegás, e o presidente da Comgás, Nelson Gomes, fica na vice-presidência. O Conselho é composto por mais sete integrantes: dois da região Nordeste, um na região Norte, um na Sul, dois na Sudeste e um na região Centro-Oeste. Já no Conselho Fiscal, o presidente da Algás Arnóbio Cavalcanti Filho assume a presidência para o período. De acordo com o Morais, o mercado de gás natural passa por um momento promissor. "Acreditamos que o gás natural é uma alternativa energética estratégica para o crescimento do País. E a Abegás vem prestando contribuições relevantes para o desenvolvimento do setor, especialmente no âmbito dos debates do 'Programa Gás Para Crescer', em andamento no Ministério de Minas e Energia. Apresentamos uma série de propostas muito bem fundamentadas tecnicamente e a nossa expectativa é que o programa implemente avanços significativos para viabilizar a atração de novos investimentos e a geração de mais empregos e renda para o País", afirmou. Estudo da Abegás, elaborado pela consultoria Strategy&/PwC, e apresentado ao MME em 2016, estima que o setor de gás natural possa atrair até US$ 27 bilhões em investimentos para o País até 2030 e gerar cerca de 15 a 20 mil empregos por ano. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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5 Operação comercial de térmicas no NE e no ES é prorrogada pela Aneel
A Superintendencia de Fiscalização dos Serviços de Geração da Aneel prorrogou até 31 de janeiro de 2018 a operação comercial de 12 usinas termelétricas localizadas no Nordeste e uma no Espirito Santo. As usinas incluídas no despacho da SFG são Termoparaíba (PB) com 170,8 MW de potência instalada; Termonordeste (PB), com 170,8 MW; Termomanaus (PE), com 143 MW; Pau Ferro I (PE), com 94 MW; Potiguar (RN), com 53 MW; Potiguar III (RN), com 66,4 MW; Global I (BA), com 148,8 MW; Global II (BA), com 148,8 MW; Geramar I (MA), com 165.9 MW ; Geramar II (MA), com 165,9 MW; Maracanaú I (CE), com 168 MW; Campina Grande (PB), com 169 MW, e Viana (ES), com 174,6 MW. (Agência CanalEnergia – 01.02.2017)
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Grandes Consumidores
1 Klabin lucrou R$ 2,48 bi em 2016, mas com queda no quarto trimestre
A Klabin, maior fabricante brasileira de papéis para embalagens e de caixas de papelão ondulado, registrou lucro líquido de R$ 108,9 milhões no quarto trimestre de 2016, com queda de 79% na comparação anual, diante do menor avanço dos resultados operacionais e de despesas financeiras líquidas de R$ 235,5 milhões — frente a ganho financeiro um ano impulsionado pela variação cambial líquida positiva. Os números também refletem a entrada da companhia no negócio de celulose, a partir do início de operação da fábrica de Ortigueira (PR) em março do ano passado. No acumulado de 2016, a Klabin teve lucro líquido de R$ 2,48 bilhões, frente a prejuízo de R$ 1,25 bilhão em 2015. De outubro a dezembro, a receita líquida subiu 23%, para R$ 1,96 bilhão — estável frente ao terceiro trimestre —, enquanto o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 8%, para R$ 653 milhões. A margem Ebitda, por sua vez, ficou em 33%, queda de 4 pontos percentuais. No consolidado de 2016, a Klabin teve receita líquida de R$ 7,09 bilhões, crescimento de 25%, e Ebitda ajustado de R$ 2,29 bilhões, alta de 16%. A alavancagem financeira da companhia ficou praticamente estável, e ao fim de dezembro, a dívida líquida, de R$ 12 bilhões, representava 5,2 vezes o Ebitda anualizado. Três meses antes, esse índice era de 5,1 vezes. (Valor Econômico – 01.02.2017)
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2 Klabin prevê investimento total de R$ 950 mi em 2017
A Klabin deverá investir R$ 950 milhões ao longo deste ano, valor que se compara a R$ 2,57 bilhões desembolsados no ano passado, queda que reflete o encerramento dos aportes na nova fábrica de celulose em Ortigueira (PR). De acordo com o diretor¬geral da companhia, Fabio Schvartsman, ao longo do primeiro semestre serão efetuados os últimos desembolsos relativos ao projeto. A maior parte do valor orçado, por sua vez, refere¬se a manutenção, silvicultura e parte dos projetos de alto retorno já aprovados. Em relação à alavancagem financeira, que permanece elevada na esteira do investimento de cerca de R$ 8,5 bilhões na fábrica de celulose, o executivo destacou que houve alguns fatores não recorrentes que reduziram o ritmo de desalavancagem no quarto trimestre, entre os quais a compra de duas empresas de embalagens. Em dezembro, a dívida líquida da companhia equivalia a 5,2 vezes o Ebitda anualizado, frente a 5,1 vezes no encerramento do terceiro trimestre. A partir de agora, observou o executivo, a companhia entrará em um processo de desalanvancagem “que ocorrerá em qualquer cenário d ecâmbio ou preço”. “Que poderá ser mais ou menos intensa dependendo desses fatores, mas vai acontecer de maneira cada vez mais veloz a partir de agora”, disse, em teleconferência com analistas. (Valor Econômico – 02.02.2017)
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3 Sabesp vai propor novo modelo de estrutura tarifária
Após mais de um ano de estudos, a Sabesp, estatal paulista de saneamento, deve entregar ainda neste semestre ao órgão regulador uma proposta de revisão da estrutura tarifária. A ideia é propor uma transição de oito anos para um novo modelo com custo mais barato de água para o setor produtivo e o setor público e com uma base maior de clientes residenciais com direito a tarifa social. O presidente da companhia, Jerson Kelman, disse ao Valor que a sugestão será feita à Arsesp, agência reguladora, para a segunda revisão tarifária, que está em andamento. Caberá à autarquia decidir se dá prosseguimento à discussão e mesmo se ela deve ocorrer agora, na primeira fase de discussão da revisão, ou se fica para 2018, para quando está previsto um ajuste. "Hoje, a repartição de custos é injusta e penaliza demais o setor industrial, comercial e público. Grandes hospitais e grandes escolas acabam pagando tarifas muito altas", diz. Para ilustrar, Kelman afirma que um hospital público paga mais caro pelo metro cúbico de água que um cliente residencial em um bairro de classe média alta. Desde que o regime de chuvas começou a dar sinais de melhora, uma revisão na estrutura tarifária, junto com a retomada de investimentos em outros segmentos, voltaram à agenda da Sabesp. As mudanças podem ajudar a resolver a dificuldade que a empresa tem de fidelizar os clientes do setor produtivo. A estatal faz uso de contratos de demanda firme para manter os grandes clientes, que preveem descontos em relação ao valor originalmente cobrado do segmento. Mas mesmo com esse desconto, diz Kelman, a tarifa ainda é mais cara que a paga pelos clientes residenciais. (Valor Econômico – 01.02.2017)
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Economia Brasileira
1 Órgão do Senado estima déficit primário de R$ 182 bi em 2017
A IFI, órgão criado pelo Senado para monitorar as contas públicas e a execução da política fiscal, divulgou na manhã desta quinta-feira suas primeiras projeções. O documento, chamado de Relatório de Acompanhamento Fiscal, divulgado hoje, prevê crescimento de 0,46% para o PIB brasileiro neste ano, mas com probabilidade de 45% de ter mais um ano de queda. A IFI projeta déficit primário de R$ 182 bilhões neste ano, o equivalente a 2,8% do PIB, bem acima da meta de R$ 143 bilhões definida para o setor público, o correspondente a 2,2% do PIB. De acordo com a instituição, o cumprimento da meta fiscal de R$ 143 bilhões exige um contingenciamento que corte gastos em torno de 0,5% nos gastos, o que equivale a R$ 38,9 bilhões. A IFI projeta que a dívida pública deve atingir 76,9% do PIB no fim deste ano e chegar a 84,3% do PIB até 2021. O documento informa ainda que a renúncia tributária deve chegar em R$ 284,8 bilhões em 2017. O diretor da IFI, Felipe Salto, concede coletiva sobre o relatório neste momento. (Valor Econômico – 01.02.2017)
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2 Produção de bens de capital recua 40% em três anos, aponta IBGE
A produção industrial encerrou 2016 com queda de 6,6%, de acordo com a PIM-PF, no terceiro ano seguido em que a atividade tem retração. Nesse período, a perda acumulada chega a 16,9%, segundo o IBGE. Em dezembro, a indústria operava em patamar de produção 19% abaixo do ponto mais elevado, alcançado em junho de 2013. O tombo da indústria nos últimos três anos está espalhado entre os segmentos. A produção de bens de capital está 39,8% menor que em 2013, a produção de bens de consumo duráveis caiu 36,8% nesse período. Bens intermediários perderam 13,3% e semi e não duráveis o recuo no acumulado dos últimos três anos foi de 10,3%. No ano, a queda foi disseminada em 23 dos 26 ramos, 63 dos 79 grupos e 72,8% dos 805 produtos pesquisados. As principais quedas foram em indústrias extrativas (-9,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,5%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,4%) exerceram as maiores influências negativas. Por outro lado, o setor externo ajudou no resultado positivo das duas principais influências: produtos alimentícios cresceu 0,6%, influenciado pela exportação da cana-de-açúcar; e celulose, papel e produtos de papel, com alta de 2,5%, refletindo também o mercado internacional. (Valor Econômico – 01.02.2017)
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3 Índice de commodities cai 1,13% em janeiro, aponta BC
As matérias-primas que têm influência sobre a inflação brasileira começaram o ano apontando para baixo na métrica do BC. Em janeiro, o IC-Br teve queda de 1,13%, após variação positiva de 0,44% em dezembro. Em 2016, o indicador acumulou baixa de 5,31%, maior queda desde 2001. Em 2015 esses preços tinham avançado 21,43%. Nos 12 meses encerrados em janeiro, o ICBr cai 9,10%. O indicador é construído partindo dos preços das commodities agrícolas, metálicas e energéticas convertido para reais. Seu equivalente internacional, o “Commodity Research Bureau” (CRB), mostrou variação negativa de 3,15% em janeiro, após alta de 3,35% em dezembro. Em 2016, o índice caiu 3,05%, após ter avançado 24,57% em 2015. Entre os três subgrupos que compõem o IC-Br, o de commodities agropecuárias (carne de boi, carne de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e arroz) mostrou baixa de 0,33% no mês, após recuar 1,24% em dezembro. Em 12 meses, os preços recuam 15,36%. O preço das commodities metálicas (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel) recuaram 3,73% em janeiro, vindo de valorização de 2,24% em dezembro. Em 12 meses esses preços sobem 12,87%. As commodities energéticas (petróleo Brent, gás natural e carvão) mostraram recuo de 2,16% no mês passado, após forte aumento de 9,95% em dezembro. Em 12 meses a alta é de 8,35%. Observando o comportamento da média móvel trimestral, indicador mais utilizado para captar tendência, o ICBr aponta alta pela terceira vez seguida, avançando 1,71% em janeiro, pós altas de 2,01% em dezembro e 2,51% em novembro. (Valor Econômico – 01.02.2017)
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4 Juros futuros caem com dado abaixo do esperado da produção industrial
As taxas dos contratos futuros de juros fecharam em queda na BM&F, após os dados da produção industrial confirmarem um quadro de recuperação mais lenta da atividade. A produção do setor cresceu 2,3% em dezembro, melhor resultado desde junho de 2013 e melhor desempenho para o mês desde 2007, mas ainda abaixo do esperado. Em relação a dezembro, o recuo foi de 0,1%. A atividade fraca e o recuo contínuo da inflação corrente têm levado os economistas a revisarem as projeções de inflação, com alguns já prevendo um cenário de IPCA abaixo da meta de 4,5% para este ano. É o caso da Garde Asset Management. A gestora está prevendo um IPCA a 4,20% para o fim deste ano, com a taxa Selic encerrando 2017 em 9%. “Esperamos mais dois cortes de 0,75 ponto da taxa Selic e um último de 0,5 ponto. O que poderia fazer o BC mudar a estratégia e acelerar o ritmo de corte de juros para um ponto seria outra surpresa negativa com a atividade. Mas esse não é o cenário que o mercado está trabalhando”, afirma a Garde. Na BM&F, o DI para janeiro de 2018 caiu de 10,91% para 10,895% no encerramento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2019 recuou de 10,37% para 10,35%. Já o DI para janeiro de 2021 fechou estável a 10,68%. Investidores aguardavam também a decisão de política monetária do Federal Reserve, banco central americano, que manteve a taxa básica de juros entre 0,50% e 0,75%. Lá fora, as taxas dos Treasuries acentuaram a alta após os dados mais fortes que o esperado de emprego nos EUA. Em janeiro foram criadas 246 mil vagas no setor privados nos Estados Unidos, número acima do esperado pelo mercado, que previa aumento de 164 mil postos de trabalho. (Valor Econômico – 01.02.2017)
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5 Consumidor continua pessimista, indica pesquisa da ACSP
O Índice Nacional de Confiança (INC) do consumidor medido da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) registrou 77 pontos em janeiro, dois a menos do que em dezembro, e dois a mais do que em janeiro de 2016. Essas variações são inferiores à margem de erro, de três pontos, e indicam que o brasileiro continua pessimista, diz a entidade. A pesquisa foi feita entre os dias 5 e 18 de janeiro em todas as regiões brasileiras, pelo Instituto Ipsos. O INC varia entre zero e 200 pontos, sendo que o intervalo entre zero e 100 é o campo do pessimismo e, de 100 a 200, o do otimismo. No quesito expectativas, quando questionados sobre sua situação financeira nos próximos seis meses, 38% acreditam que irá melhorar, ao passo que 21% creem numa piora. Já a situação financeira atual é avaliada como ruim por 53% dos consumidores, frente a 23% que a classificam como boa. Parte desse ceticismo se deve ao desemprego, já que 51% estão inseguros com o mercado de trabalho. Ao mesmo tempo, subiu a média de conhecidos dos entrevistados que foram demitidos nos últimos seis meses: de 5,73 em dezembro para 5,82 no primeiro mês de 2017. (Valor Econômico – 01.02.2017)
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6 Previsão de inflação inferior a 4,5% este ano ganha corpo
Embora ainda não seja cenário dominante, mais economistas estão revendo suas projeções e avaliam que a inflação vai ficar abaixo da meta, de 4,5%, em 2017. De 28 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor, nove já contam com essa hipótese, algo que não ocorre desde 2009, quando o IPCA subiu 4,31%. Foi determinante para as revisões, de acordo com analistas, a surpresa favorável com os últimos dados de inflação, em especial com os números de alimentação e serviços. Outros itens que subiram menos que o esperado nos últimos meses, avaliação que não é consenso, foram os bens duráveis e os administrados. Depois da divulgação do IPCA-15 de janeiro, que avançou apenas 0,31% - menor alta para o período desde 1994 - o economista-chefe do banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, cortou a 4,37% sua estimativa para o aumento do IPCA em 2017. É "bastante razoável" projetar que os serviços, que aumentaram 6,48% em 2016, encerrem esse ano com variação abaixo de 5%, diz. Ontem, o IBGE informou que o número de desocupados no quarto trimestre de 2016 atingiu o recorde de 12,3 milhões de pessoas. Do ponto de vista da atividade, o quadro é propício para desaceleração dos preços, avalia Nelson Rocha, presidente do BRP. Ao contrário do que muitos analistas e o próprio governo preveem, Rocha acredita que o PIB não vai parar de cair já neste primeiro trimestre. "A taxa de juros real cresceu, o lado fiscal tem sido extremamente contracionista e vários setores da economia estão fazendo cortes dramáticos, como os bancos." (Valor Econômico – 01.02.2017)
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7 IPC-S acelera em cinco de sete capitais na quarta leitura de janeiro
A inflação medida pelo IPC-S acelerou em cinco das sete capitais pesquisadas, da terceira para a quarta quadrissemana de janeiro, segundo a FGV. A maior taxa foi registrada em Belo Horizonte, onde o indicador saiu de alta de 0,92% para 1,04% no período. Também subiram as taxas de inflação em Recife (de 0,71% para 0,81%), São Paulo (de 0,61% para 0,75%), Rio de Janeiro (de 0,62% para 0,72%) e Brasília (de 0,42% para 0,57%). Houve desaceleração em Salvador (de 0,56% para 0,50%) e em Porto Alegre (de 0,61% para 0,53%). Na média das sete capitais, o IPC-S subiu 0,69% na última quadrissemana de janeiro, puxado pelo reajuste das mensalidades escolares. (Valor Econômico – 01.02.2017)
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8 Dólar ontem e hoje
Hoje, às 10h02, o dólar comercial caía 0,65%, a R$ 3,1234, após bater R$ 3,1145. O dólar para março cedia 0,27%, a R$ 3,141. Ontem, o dólar comercial fechou em queda de 0,18% cotado a R$ 3,1438, enquanto o contrato futuro para março recuava 0,24% para R$ 3,163. (Valor Econômico 01.02.2017 e 02.02.2017)
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Internacional
1 Argentina: 83% dos usuários da capital e da grande Buenos Aires pagarão um aumento máximo de US$ 183 por mês
O Ministro da Energia e Minas, Juan José Aranguren, disse que "83% dos usuários na Capital Federal e Grande Buenos Aires pagarão um aumento máximo de US$ 183 por mês" para o consumo de energia elétrica, dentro do novo quadro tarifário que estará vigente a partir de quarta-feira 1 fevereiro. Se estabelece que o preço sazonal para janeiro é de US$ 320/MWh a ser pago na forma desdobrada entre fevereiro e março. Ele disse que o preço será uniforme em todo o país, deixando para trás as políticas de gestão do governo anterior, que tinha "jurisdições amigáveis" pagando um valor mais baixo. O novo quadro prevê $ 320/MWh para janeiro, $ 400 para fevereiro e $ 640 para março, para o custo do MWh. O setor residencial, excluindo as tarifas sociais, no ano passado pagou 30% da demanda e 70% da tarifa foi subsidiada e este ano a demanda vai pagar 47% do custo e o restante permanecerá subsidiado. A política que se aplica, explicou, é normalizar tanto o que é pago na geração, como no transporte e distribuição de energia. Aranguren explicou que o Governo enfrenta um período de "normalização do preço atacadista da eletricidade", ele disse que, após esta reconfiguração irá garantir que "se oirra recuperar na tarifa o custo econômico da geração de energia" e ressaltou que a nova tarifa é ainda "menos de um terço do valor". (Inversor Energético – Argentina – 01.02.2017)
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2 Evo Morales avisa que pode haver um referendo para decidir sobre o projeto hidrelétrico El Bala
O presidente boliviano Evo Morales sinalizou que pode convocar um referendo no departamento de La Paz se seguir a oposição contra o projeto energético El Bala. "Alguns protestam sob o pretexto de proteção ao meio ambiente. Mas o povo vai seguir acompanhando. Se alguns grupos seguirem protestando contra a usina de El Bala, eu sou capaz de submeter o projeto a um referendo no departamento de La Paz. Certamente La Paz responderá e assim poderemos saber quantos realmente protestam. Sempre iremos de acordo com os interesses do povo", disse o presidente. Morales se referiu ao assunto durante o ato de posse dos vice-ministros da Eletricidade e Energias Alternativas e o de Altas Tecnologias Energética no âmbito do Ministério de Energia, cargo recentemente criado pelo governo. Morales confirmou um investimento entre 5 e 6 bilhões de dólares para o projeto El Bala, localizado nas fronteiras dos departamentos de La Paz e Beni.O presidente também citou a importância de Rositas, usina hidrelétrica em Santa Cruz, uma entre as 8 obras energéticas em andamento, por gerar 3.000 megawatts para exportação. (El Deber – Bolívia – 27.01.2017)
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3 Colômbia: antes de março se saberá o futuro da Electricaribe
Depois de dois meses de intervenção pela Superintendência de Serviços Públicos Domiciliares na empresa Electricaribe, o Superintendente colombiano José Miguel Mendoza, disse que antes de 15 de março se saberá qual será o futuro da companhia. Em declarações à Colprensa, o responsável disse que recebeu uma empresa em crise financeira complicada, que não tinha como pagar suas despesas básicas. "A estabilizamos rapidamente e, assim, evitamos um racionamento generalizado na costa, agora estamos completando o diagnóstico que nos permitirá melhorar a qualidade do fornecimento no futuro". Enquanto isso, foi ordenado ao agente especial que apresente à Superintendência um relatório mensal que mostre o estado dos bens da Electricaribe para preservar o valor dos ativos da empresa, os índices de prestação de serviços e de atenção aos usuários, informações sobre o fluxo de caixa da sociedade e seus indicadores de receita. Como se sabe, em 14 de novembro do ano passado a Superintendência tomou posse dos bens da empresa, como consequência dos graves problemas na prestação do serviço elétrico. A isto se somou o fato que os prefeitos e governadores da Costa criticaram o baixo investimento em infraestrutura de energia elétrica na região. (El Colombiano – Colômbia – 31.01.2017)
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4 Espanha não cumpre o objetivo fixado para o uso de renováveis
Espanha não cumpriu em 2015 a meta de energia limpa que tinha sido definida. O plano nacional atual para as renováveis estabelece que 16,7% do consumo total de energia provenha de fontes limpas em 2015. Mas, de acordo com um relatório da Comissão Europeia, este ano o percentual foi de 15,6%, mais de um ponto por baixo. Apesar desta diferença, Bruxelas acredita que a Espanha está a caminho de cumprir a sua meta vinculativa: em 2020, 20% do consumo total de energia deve vir de energia renovável. 2015 foi um ano horrível para a luta contra as alterações climáticas na Espanha. Além de aumentar em mais de 3% as emissões de gases de efeito estufa, a Espanha não cumpriu com a sua própria meta de energia renovável 1,1 pontos permaneceram abaixo do que o governo havia estimado. Ambos os valores estão relacionados: através da redução da utilização de energias renováveis para gerar eletricidade, cresceu o uso de fontes sujas, como carvão e gás e as emissões de gases de efeito estufa dispararam. Seis outros países europeus, incluindo a França, em 2015 mantiveram-se abaixo das metas que contêm os seus próprios planos nacionais. Mas o relatório da Comissão Europeia reduz a quatro os estados que estão em perigo de não atingir as metas que obriga a diretiva europeia de 2009: Irlanda (que tem de chegar a 16% em 2020), Luxemburgo (11%) , Países Baixos (14%) e no Reino Unido (15%). Nestes casos, Bruxelas argumenta que, para cumprir, é possível que tenham que recorrer a "mecanismos de cooperação", ou seja, adquirir excedente de energia limpa a partir de outros países. No lado oposto estão países como a Finlândia, Bulgária e Dinamarca, que já ultrapassaram as suas metas para 2020. No geral, a Comissão afirma que a Europa vai atingir a meta de 20% até 2020. (El País – Espanha – 01.02.2017)
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5 República Dominicana: Edesur localiza sua perda de energia em 28,7%
Na República Dominicana, a empresa Distribuidora de Electricidad del Sur (Edesur) tem um nível de perda da energia que distribui, de cerca de 28,7%, de acordo com dados fornecidos pela entidade, durante o lançamento do seu plano estratégico institucional apresentado aos geradores e membros de diversos meios de comunicação. Além disso, Edesur investe 70% do seu orçamento com compra de energia, cerca de 600 milhões de dólares e utiliza grandes somas de dinheiro para o pagamento de juros aos geradores. Outra das áreas em que a empresa investe a maior parte do seu orçamento constituem as licitações, como revelado pela entidade durante a cerimônia de lançamento do seu Plano Estratégico Institucional, chefiada pelo seu administrador, Radhames del Carmen. Edesur 2017-2020 está baseado nos eixos estratégicos de redução das perdas, a sustentabilidade financeira, satisfação do cliente e fortalecimento institucional. Ao fazer a apresentação para uma plateia composta por funcionários do setor elétrico, empresários e representantes de organismos internacionais e de diversos meios de comunicação, Del Carmen disse que Edesur se propôs a reduzir 13,7 pontos percentuais, para atingir um nível de perdas de 15% com vista a 2020, a partir da situação que fechou em 2016. Declarou ainda que com o plano a empresa elétrica busca conseguir a sustentabilidade financeira, para o qual se propôs alcançar um nível de gasto de 15% em relação às receitas. (Listin Diario – República Dominicana – 01.02.2017)
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6 Espanha: Gás Natural dedica 4,5 milhões para criar uma divisão contra a pobreza energética
A Gas Natural apresentou esta manhã um novo programa de atenção à pobreza energética a nível nacional, no valor de 4,5 mi de euros e que inclui um serviço de linha telefônica gratuita 24 horas por dia para ajudar as famílias vulneráveis. A empresa tomou essa iniciativa depois de no ano passado uma de suas clientes, em situação de pobreza e com o serviço cortado, morreu em Reus em um incêndio causado por velas que iluminavam a casa. De acordo com estimativas da empresa, desde 2014 tem sido evitado cortar 18.000 famílias com pobreza energética em toda a Espanha (12.000 na Catalunha) e em janeiro deste ano detectou mais 4.000 casos que pelo seu histórico de pagamentos poderiam ser considerados com alto risco de vulnerabilidade. Gas Natural criou uma unidade específica de 60 pessoas para centralizar todas as informações relativas a esses clientes e ter um melhor diálogo com os Serviços Sociais e Conselhos. (El País – Espanha – 01.02.2017)
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7 Portugal: Consumo de eletricidade aumenta 7% em janeiro comparado a 2016
O consumo de eletricidade aumentou 7% em janeiro para 4.722 GWh em relação ao mesmo mês do ano passado, devido às temperaturas baixas que se registaram no primeiro mês deste ano em contraste com o homólogo. Segundo dados da Redes Energéticas Nacionais (REN), este forte crescimento é explicado pelo fato de as temperaturas terem ficado muito abaixo das verificadas em janeiro do ano anterior, que tinha sido um mês anormalmente quente. Com a correção dos efeitos de temperatura e do número de dias úteis, a variação do consumo de eletricidade registou uma ligeira queda, de 0,4%, entre janeiro de 2016 e de 2017. Em janeiro, 46% do consumo nacional foi abastecido por produção renovável, repartindo-se pela hidráulica com 17%, eólica 23%, a biomassa 5% e fotovoltaica 1%. As afluências às barragens continuaram baixas em janeiro, devido a um mês pouco chuvoso, com o índice de produtibilidade respetivo a registar apenas 0,36, o quarto valor mais baixo de sempre para o mês de janeiro (registos desde 1971). Na produção eólica as condições foram também negativas, embora menos afastadas dos valores normais com o índice de produtibilidade respetivo a registar 0,92. Por outro lado, a produção não renovável abasteceu 54% do consumo, repartida pelo carvão (com 25%) e pelo gás natural (com 28%). O saldo de trocas com o estrangeiro mantém a tendência exportadora verificada no ano anterior equivalendo o saldo respetivo a cerca de 5% do consumo nacional. Segundo a REN, no dia 02 de janeiro, às 18:00, o sistema nacional registou o valor mais elevado de sempre na exportação, com 3.643 MW. No mercado de gás natural, o consumo teve uma variação homóloga de 48%, com crescimento tanto no segmento de produção de energia elétrica - que quase triplicou o consumo de janeiro do ano anterior - como no convencional onde se registou um crescimento homólogo de 16%. (Correio da Manhã – Portugal - 01.02.2017)
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8 Fim de sanção à Rússia deve mexer com suas ações
Os analistas de ações já estão se posicionando para um acontecimento com potencial para sacudir os mercados da Noruega ao Brasil: o levantamento das sanções contra a Rússia. A flexibilização das restrições que isolam a quinta maior economia da Europa há quase três anos será uma "injeção de adrenalina no mercado acionário", segundo Luis Sáenz, diretor do BCS Financial Group na Rússia. A perspectiva para uma medida desse tipo nunca foi melhor do que sob o governo do novo presidente dos EUA, Donald Trump, que prometeu restabelecer os laços com o Kremlin. Uma normalização das relações repercutirá muito além das fronteiras da Rússia, de uma empresa pesqueira cujo maior acionista é o magnata do transporte marítimo John Fredriksen até o maior fornecedor de serviços de petróleo do mundo. Na semana passada, um assessor sênior da Casa Branca disse que a eliminação das sanções está sendo estudada e que Trump e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, prometeram aprofundar os laços comerciais em seu primeiro telefonema. Empresas de energia como Rosneft e a Novatek , dois gigantes russos da energia sancionados, aproveitariam para emitir dívida. Empresas americanas proibidas de vender tecnologia de campos de petróleo para a Rússia se beneficiarão, segundo Vadim Bit¬Avragim, administrador de recursos da Kapital Asset Management em Moscou. (Valor Econômico – 02.02.2017)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Renato Araujo, Vitória Cavalcante.
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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