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IFE: nº 4.250 - 24 de janeiro de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo estuda vender distribuidoras em bloco
2 Aneel: grupo de trabalho vai acompanhar prazos de prestação de serviços de distribuidoras federalizadas
3 MME e EPE querem iniciar discussão da revisão das garantias físicas de 2023
4 Indenização a transmissoras pode causar alta média de 9% nas contas de luz
5 Thymos Energia fala sobre indenização de transmissoras e contas de luz
6 Abradee fala sobre indenização de transmissoras e contas de luz
7 Abrace fala sobre indenização de transmissoras e contas de luz
8 MME enquadra EOL Pedra do Reino IV no Reidi
9 Artigo de Osório de Brito: “A distribuidora e a eficientização energética de seus consumidores”

Empresas
1 Palácio do Planalto confirma indicação de Luiz Fernando Vianna para Itaipu
2 State Grid prepara OPA
3 Eletrosul vai transferir participações à Eletrobras
4 State Grid conclui aquisição do controle da CPFL Energia por R$ 14,19 bi
5 Fitch rebaixa ratings de emissões da Santo Antônio Energia
6 Furnas tem até o fim de 2018 para finalizar estudos da UHE Maranhão
7 Tecnogera investe R$ 15 milhões em nova unidade na Bahia
8 Schneider Electric tem nova linha de medidores no Brasil

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo país

Energias Renováveis
1 Só entram em operação 256 MW de solares em 2017
2 ABEEólica: capacidade eólica chegou a 10,74 GW em 2016
3 Engie recebe autorização para instalar parque solar de R$ 220 mi

4 Renova aceita oferta de AES por complexo eólico Alto Sertão II

5 Atlantic e Acciona discutem contratação de fornecedores do PI para complexo eólico

6 Atlantic Renováveis é autorizada a operar eólica no RS

7 Gamesa fornecerá 325,5 MW de turbinas para projetos mexicanos da Iberdrola

8 Sabesp vai gerar biometano para automóveis em Franca

Gás e Termelétricas
1 Regulação do mercado de gás é prioridade para atrair iniciativa privada
2 Décio Oddone vai comandar a ANP no ano em que o órgão regulador terá que preparar quatro leilões de áreas
3 Novo diretor-geral da ANP espera uma transição tranquila do controle estatal para o privado

Economia Brasileira
1 Balança comercial tem superávit de US$ 1,4 bi até 3ª semana de janeiro
2 FMI: Fraqueza da economia do Brasil afeta previsão para América Latina

3 Mercado vê corte de 0,75 ponto na taxa Selic em fevereiro, traz Focus
4 IPC-Fipe desacelera alta para 0,58% na terceira prévia de janeiro
5 Inflação em 12 meses esperada pelo consumidor cai para 7,9% em janeiro
6 IPC-S acelera em quatro de sete capitais na 3ª medição de janeiro
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: Ministro de Energia define seu desafio de implementar projetos energéticos da Agenda 2025
2 Peru com energia suficiente para abastecer o Chile
3 Argentina: Em março começará a construção da planta de biomassa florestal em Corrientes
4 Espanha: preço da luz supera pela primeira vez 100 euros

Biblioteca Virtual do SEE
1 BRITO, Osório de. “A distribuidora e a eficientização energética de seus consumidores”. Agência Canal Energia, Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo estuda vender distribuidoras em bloco

O governo federal avalia leiloar seis distribuidoras de energia ligadas à Eletrobras em um mesmo dia no fim deste ano, permitindo lances para mais de uma empresa, que poderiam levar a ágios que se tornariam receitas para o Tesouro Nacional. Originalmente, a intenção do governo federal era vender as empresas de maneira fatiada e não se previa arrecadar nada com contratos que antes eram tocados por empresas deficitárias ligadas à Eletrobras em Amazonas, Piauí, Alagoas, Acre, Roraima e Rondônia. Segundo Paulo Pedrosa, secretário executivo do MME, a principal intenção do governo com a venda das distribuidoras é melhorar o atendimento à população e reduzir custos, já que, indiretamente, o país acabaria pagando pela ineficiência dessas empresas. A segunda meta é recuperar a Eletrobras, que tem seus resultados prejudicados anualmente com essas empresas deficitárias, que tinham valor negativo de mais de R$ 10 bi. Mas o terceiro ponto que passou a ser avaliado para esse leilão nas últimas semanas, segundo Pedrosa, é o retorno para a União. O MME já enviou recomendação à Aneel para elaborar o novo contrato de concessão das distribuidoras que será oferecido aos compradores. Diferentemente da Celg, em que o governo vendeu uma empresa com um contrato já existente, no caso das seis demais, a União espera os vencimentos dos contratos. Será vendida a estrutura das distribuidoras e um novo contrato. Esse contrato terá condições específicas, que podem resultar num valor presente mais positivo para as compradoras, daí a possibilidade de ágio. O governo gostaria de ter feito um leilão de ao menos uma distribuidora ainda no primeiro semestre deste ano, mas acabou juntando todas essas operações em um só momento, uma vez que a lei 13.360 exige que isso ocorra até o fim do ano. (O Globo – 24.01.2017)

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2 Aneel: grupo de trabalho vai acompanhar prazos de prestação de serviços de distribuidoras federalizadas

A Aneel formou grupo de trabalho para monitorar o cumprimento de prazos da prestação de serviço de distribuição, em caráter temporário, das distribuidoras Amazonas Energia, Ceron (RO), Eletroacre (AC), Cepisa (PI), Ceal (AL), Boa Vista Energia (RR) e CEA (AP), esta última estadual. Com a decisão da Eletrobras de sair da distribuição, as companhias federalizadas serão privatizadas este ano. A CEA é administrada pelo governo do Amapá, mas os elevados índices de duração e frequência de desligamentos, além da situação financeira debilitada, levou o governo a não prorrogar a concessão da companhia. O grupo de trabalho será liderado por Leandro Caixeta Moreira, assessor do diretor-geral, Romeu Rufino. O grupo será composto ainda por um assessor de cada diretor da reguladora, além de três superintendentes. (Brasil Energia – 23.01.2017)

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3 MME e EPE querem iniciar discussão da revisão das garantias físicas de 2023

O governo dá continuidade ao processo de revisão das garantias físicas das usinas. A perspectiva atual é de que essa medida termine em 2017. A estimativa inicial é de que o somatório da garantia física das usinas fique 1,4 GW médio menor. Assim que seja encerrado o processo, o MME e a EPE sinalizam que pretendem iniciar as discussões com o setor para o aperfeiçoamento da metodologia de cálculo e revisão já para o próximo ciclo, em 2023. Para o atual processo, a EPE atualizou os parâmetros que já tinham sido aplicados anteriormente. De acordo com a EPE, para se obter um processo que seja razoável é necessário iniciar a discussão nesse momento. Entre os pontos que se mostram necessários de aperfeiçoamento está a melhoria da qualidade dos dados. E isso, explicou a superintendente adjunto de Planejamento da Geração da EPE, Ângela Livino, precisa ser feito com esforço dos agentes, é um processo caro que demanda ações e programas internos dos geradores. Por este motivo a capacidade de contratação de serviços por cada um deles é diferente e, sendo assim, precisam de prazo e de antecedência para seu planejamento. Ao reduzir a GF, o impacto recai diretamente sobre o excedente de contratos das distribuidoras, e reduz a necessidade de compra de energia de reserva em decorrência da correção dos diferentes critérios de confiabilidade que existiam no cálculo do lastro. A executiva lembra que uma parcela desse conjunto de usinas já opera no sistema de cotas e estão dedicadas a distribuidoras. Outra parcela ainda não e o impacto é distinto para essas duas partes. Nas usinas cotizadas a influência é direta na sobrecontratação das distribuidoras e para o grupo cuja energia ainda está com geradores procurou se respeitar o limite de 5% a cada redução. A meta de trazer previsibilidade quanto aos processos de mudança no setor é um dos motivos que nortearam a decisão de vigência da redução desses limites apenas para 2018. Com isso, o gerador pode atuar para mitigar os efeitos de seu nível de contratação e reduzir, sua posição de venda sobre a garantia física atual. Segundo o relatório, houve usinas que passariam dos limites de mais de 5% sobre a energia que poderia ser negociada. (Agência CanalEnergia – 23.01.2017)

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4 Indenização a transmissoras pode causar alta média de 9% nas contas de luz

A indenização bilionária devida pelo governo às concessionárias de transmissão de energia, e que será paga pelos consumidores e empresas, deve gerar em 2017 um aumento de 8% a 9%, em média, nas contas de luz. Essa previsão é da Aneel e é compartilhada pela Abradee, a associação que reúne as distribuidoras de energia. No final do ano passado, a Aneel previa que essa conta geraria uma alta menor, de 5%, na média. O índice, porém, ainda pode mudar, já que o assunto passa por audiência pública e não está fechado. A estimativa foi feita com base nas informações disponíveis neste momento. A indenização, de cerca de R$ 65 bi, será paga pelos próximos oito anos. Vai contribuir, portanto, para deixar as contas de luz mais caras até 2024, mas o impacto a cada ano varia. A partir de 2019, principalmente, tende a ser menor. O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, apontou que, mesmo que o impacto médio de 9% se confirme, essa alta vai ser inferior à redução dos custos com transmissão de energia nas contas de luz nos últimos anos. “Lá trás, o impacto da redução da RAP [valor da remuneração paga às empresas de transmissão] foi muito maior”, explicou. A previsão é que o repasse das indenizações às contas de luz comece em julho. Isso será feito adicionando o custo extra nos reajustes das tarifas das distribuidoras. Para as distribuidoras que passarem antes pelo processo de reajuste, a Aneel deve incluir um custo estimado. O impacto da indenização às transmissoras nas contas de luz vai ser maior para alguns consumidores e menor para outros, dependendo da região onde vivem. Consumidores do Norte, por exemplo, que vivem próximos a centros geradores de energia e onde o consumo é menor, devem ser menos impactados. Já consumidores que estão em regiões mais distantes das usinas e onde há mais consumo de energia, como algumas áreas do Sudeste, devem sentir impacto maior. A tarifa de transmissão deve ficar quase três vezes maior, mas o impacto não será tão grande porque, em média, ela responde por cerca de 3% do total da conta de luz. (G1 – 24.01.2017)

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5 Thymos Energia fala sobre indenização de transmissoras e contas de luz

A consultoria Thymos Energia prevê que outros fatores, como a redução do valor da CDE, fundo usado pelo governo para financiar ações no setor, compensarão esse custo extra e as tarifas que serão revisadas no primeiro semestre de 2017 devem ter redução média de 2,5%. Segundo estudo da consultoria, essa redução será ainda maior para as distribuidoras do Sudeste: 8,75%. Para o Centro-Oeste a queda estimada é de 5% e, para o Nordeste, de 0,5%. No total, 29 concessionárias de todo o país passarão por processos de reajuste de suas tarifas no primeiro semestre de 2017, incluindo a Ampla (RJ), Cemig (MG), Energisa Mato Grosso (MT), Energisa Mato Grosso do Sul (MS), Coelba (BA) e a CELPE (PE). Ricardo Savoia, diretor da Thymos Energia, destaca que os consumidores atendidos por essas empresas deverão ser compensados na tarifa, principalmente por causa da variação do dólar, que se desvalorizou ao longo de 2016, e do custo da energia, que ficou abaixo do previsto pela Aneel quando calculou os reajustes dessas distribuidoras no ano passado. Savoia aponta, porém, que as tarifas devem ficar mais caras para os consumidores das distribuidoras que passarão por revisão ou reajuste tarifário no segundo semestre. “A partir do segundo semestre deve haver aumento tarifário, porque no segundo semestre do ano passado essas distribuidoras já haviam compensado a disparidade que se criou entre o que foi estimado na última revisão e o que realmente ocorreu”, explicou. (G1 – 24.01.2017)

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6 Abradee fala sobre indenização de transmissoras e contas de luz

A Abradee acredita que a indenização levará a reajustes positivos em 2017, ou seja, alta nas contas de luz em todo o país. “Se não tivesse o custo dessa indenização, teríamos reajustes negativos. Com o impacto da indenização, com certeza os reajustes serão positivos”, afirmou o presidente da associação, Nelson Leite. A entidade prevê que o impacto das indenizações será um pouco maior que o estimado pela Aneel para as contas de luz em 2017: 9,2%, em média. Segundo Leite, consumidores industriais vão sentir ainda mais, pois a tarifa de uso do sistema de transmissão é maior para esses consumidores. Nelson Leite acredita, no entanto, que o valor da indenização pode mudar após o período da audiência pública. “A própria Aneel sinalizou que tem uma depreciação desses ativos dos últimos cinco anos que não foi descontada ainda. Cerca de R$ 5 bi. Eu acho que aquele valor é passível de ser alterado em função do que a própria Aneel sinalizou”, afirmou. (G1 – 24.01.2017)

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7 Abrace fala sobre indenização de transmissoras e contas de luz

A Abrace, associação que representa os grandes consumidores de energia elétrica, tem se posicionado contra o pagamento da indenização. O presidente da associação, Edvaldo Santana, que já foi diretor da Aneel, acredita que não há necessidade de indenização e questiona ainda a compensação financeira que será paga - que supera o valor da própria indenização. Segundo ele, a Abrace avalia entrar na Justiça caso a agência, após a audiência pública, mantenha os atuais termos da indenização. Esses R$ 65 bi vão compensar as concessionárias por investimentos feitos nas linhas de transmissão antes de 2000, mas que ainda não tinham sido totalmente pagos via tarifa. Essa dívida deveria ter começado a ser paga em 2013, mas houve demora do governo. Dos R$ 65 bilhões, R$ 35 bi referem-se à atualização do valor, ou seja, é uma remuneração às empresas pelo atraso no pagamento. êm direito a receber a indenização as concessionárias que aceitaram, em 2012, a renovações de suas concessões dentro do plano lançado pela então presidente Dilma Rousseff e que, na época, levou ao barateamento das contas de luz. (G1 – 24.01.2017)

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8 MME enquadra EOL Pedra do Reino IV no Reidi

O MME aprovou o enquadramento no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura da EOL Pedra do Reino IV, localizada no município de Sobradinho, na Bahia. O período de execução das obras será de 1 de maio de 2018 até 1 de novembro de 2018, e será investido, sem a incidência de impostos, um total de R$ 100,7 mi. O MME também aprovou o enquadramento no REIDI da UFV Boa Hora I, localizada no município de Tacaimbó, no estado de Pernambuco. As obras serão executadas no período de 4 de outubro de 2017 até 1 de novembro de 2018, e será gasto, sem a incidência de impostos, um total de R$ 157,7 mi. (Agência CanalEnergia – 23.01.2017)


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9 Artigo de Osório de Brito: “A distribuidora e a eficientização energética de seus consumidores”

Osório de Brito, engenheiro e diretor regional da Cogen (Associação da Indústria de Cogeração de Energia), afirma que o aumento da produtividade na economia de país deveria ser a prioridade máxima dos governantes, principalmente no que tange ao setor de energia. Segundo o engenheiro, “esse aumento de produtividade melhora a competitividade de cada um, pois fornece-lhes uma das condições necessárias num mundo globalizado altamente concorrencial”. O autor questiona se o Brasil tem seguido esse caminho na prática. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.01.2017)

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Empresas

1 Palácio do Planalto confirma indicação de Luiz Fernando Vianna para Itaipu

O Palácio do Planalto divulgou a lista dos indicados para a diretoria executiva de Itaipu. O diretor- presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna, vai assumir o cargo de diretor-geral brasileiro no lugar de Jorge Samek, que ocupa a função desde 2003, quando foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ex-presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Eletrica, Vianna é uma indicação do governador do Paraná, Beto Richa, do PSDB. A nomeação dos novos diretores deve ser publicada nos próximos dias no Diário Oficial da União. A diretoria Tecnico Executiva da empresa será ocupada por Marcos Antônio Baumgärtner, que substituirá Airton Dipp, e a diretoria Jurídica por Marilice Perazzoli Collin, que entra no lugar de Cezar Eduardo Ziliotto. Rubens de Camargo Penteado assume a diretoria de Administração no lugar de Edésio Passos, Márcio Vitório Stamm será o diretor Financeiro Executivo no lugar de Margaret Mussoi Luchetta Groff e Ramiro Wahrhaftig será o diretor de Coordenação no lugar de Nelton Miguel Friedrich. (Agência CanalEnergia – 23.01.2017)

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2 State Grid prepara OPA

A State Grid no controle da CPFL Energia prepara a companhia para um novo ciclo de expansão, tanto na base de ativos de geração quanto na modernização do segmento de distribuição de energia, disse André Dorf, presidente da companhia brasileira. A State Grid concluiu ontem a compra de 54,65% das ações da CPFL Energia, por cerca de R$ 14 bi. A State Grid tem agora 30 dias para registrar a oferta pública de aquisição de ações (OPA) da companhia. Segundo Dorf, a chinesa ainda não decidiu se a operação vai envolver o fechamento do capital da companhia. "Ainda não há a definição se vão fechar o capital ou não, vai depender da modalidade da oferta que será protocolada", disse. (Valor Econômico – 24.01.2017)

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3 Eletrosul vai transferir participações à Eletrobras

A Eletrosul contratou o BB Banco de Investimentos para prestar consultoria para a estruturação do processo de alienação e transferência de ativos da empresa para a controladora. A medida prevê que a Eletrosul transfira para a holding suas participações em SPEs em projetos de geração de energia eólica e de transmissão de energia. A transferência dos ativos à venda da Eletrosul para a holding está em linha com o plano de negócios e gestão da Eletrobras 2017-2021, que prevê levantar R$ 4,6 bi com venda de ativos. O entendimento da Eletrobras, apurou o Valor, é que é possível aumentar a atratividade do negócio e o valor de venda dos ativos formando pacotes com ativos das subsidiárias. Nesse caso, as empresas do grupo precisam transferir para a holding as participações que serão colocadas à venda. No caso da Eletrosul, a contratação do serviços de consultoria do BB Banco de Investimentos, pelo valor de R$ 3 mi, ocorreu por inexigibilidade de licitação, de acordo com aviso publicado no Diário Oficial da União. A Eletrosul também está negociando com a chinesa Shanghai Electric a transferência de projetos de transmissão já contratados em leilões da Aneel, mas que ainda precisam ser construídos. (Valor Econômico – 24.01.2017)

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4 State Grid conclui aquisição do controle da CPFL Energia por R$ 14,19 bi

A State Grid concluiu a compra do bloco de controle da CPFL Energia por R$ 14,19 bi. A empresa chinesa passa a deter 54,64% do capital votante e total da companhia brasileira. A State Grid também comprou as ações detidas pela CPFL Energia na subsidiária CPFL Renováveis por R$ 3,17 bi. A State Grid lembra que lançará em breve uma Oferta Pública de Ações para aquisição, nas mesmas condições, da participação dos minoritários nas duas empresas. O gigante chinês também adiantou que está estudando o fechamento do capital das empresas. A CPFL Energia tem ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível III na NYSE, além participar do Índice Dow Jones Sustainability Index Emerging Markets e do Morgan Stanley Capital International Global Sustainability Index (MSCI). Pelo 12º. ano consecutivo, as ações da companhia integram a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. A State Grid comprou um total de 556.164.817 ações ordinárias da CPFL Energia detidas pelos controladores Camargo Corrêa e aos fundos de pensão Previ, Fundação Cesp, Sabesprev, Sistel e Petros. A chinesa pagou 25,21 por ação da companhia e, no caso da CPFL Renováveis, pagou R$ 12,20. As OPAs serão lançadas após o registro perante à Comissão de Valores Mobiliários. O valor a ser oferecido aos minoritários será o mesmo dos controladores, acrescido de juros à taxa Selic desde a data do fechamento do negócio até a data da liquidação financeira da OPA, a ser pago à vista e em moeda corrente nacional. Em comunicado, Yang Qu, CEO da State Grid Brazil Power Participações, afirma que o objetivo da aquisição do grupo brasileiro "é a diversificação do portfólio de negócios da SGID, e a utilização da sinergia existente entre a CPFL e seus ativos de transmissão para fortalecer a posição de liderança no setor elétrico brasileiro". O antigo acordo de acionistas da CPFL Energia foi encerrado com a compra do grupo pela State Grid. (Agência CanalEnergia – 23.01.2017)

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5 Fitch rebaixa ratings de emissões da Santo Antônio Energia

A Fitch rebaixou nesta segunda-feira, 23 de janeiro, os Ratings Nacionais de Longo Prazo da terceira emissão de debêntures da Santo Antônio Energia S.A. A primeira série, de R$ 200 mi, com vencimento em abril de 2022, foi rebaixada de ‘BB- (bra) ’ para ‘CC (bra) ’. Já a segunda série, de R$ 500 mi, com vencimento em abril de 2024, também foi rebaixada de BB- (bra) ’ para ‘CC (bra) ’. De acordo com a Fitch, o rebaixamento dos ratings da terceira emissão de debêntures da Saesa reflete a deterioração da qualidade de crédito do acionista garantidor de perfil de crédito mais fraco. Projeções da Fitch, que não consideram os ressarcimentos devidos pelo Consórcio Construtor Santo Antônio à Saesa, o projeto permanece necessitando de aportes adicionais de capital em 2017 e 2018 para honrar suas obrigações. Dessa forma, os ratings contemplam a qualidade de crédito do acionista mais fraco. O rebaixamento também considera a posição atual de liquidez da Saesa e as limitadas alternativas de curto prazo para compor eventuais déficits de fluxo de caixa no curto prazo, caso eventuais aportes necessários não sejam realizados. Segundo a Fitch, os ratings poderão ser rebaixados, caso haja piora do perfil de crédito do acionista mais fraco. Por outro lado, os ratings poderão ser elevados, caso haja o ressarcimento do consórcio construtor ou se o projeto receber recursos suficientes para cobrir eventuais déficits de fluxo de caixa de curto prazo. (Agência CanalEnergia – 23.01.2017)

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6 Furnas tem até o fim de 2018 para finalizar estudos da UHE Maranhão

A Aneel decidiu prorrogar até 31 de dezembro de 2018 o prazo para Furnas entregar os Estudos de Viabilidade da Usina Hidrelétrica Maranhão. A usina, com potência inventariada de 125 MW, fica localizada no rio Maranhão, em Goiás e integra sub-bacia 20. (Agência CanalEnergia – 23.01.2017)

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7 Tecnogera investe R$ 15 milhões em nova unidade na Bahia

A Tecnogera se prepara para inaugurar uma nova unidade no município de Simões Filho, na Bahia. Com investimentos de R$ 15 mi, a inauguração está prevista para o mês de março. A empresa é especializada em soluções em energia temporária (geradores), incluindo implantação e operação de plantas. De acordo com a empresa, a localização é estratégica devido à proximidade com as principais rodovias do estado, com o polo petroquímico de Camaçari e também com o Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães. Instalado em um condomínio logístico, o galpão da nova filial terá 2.000m² de área construída e mais 500m² de espaço externo, que poderá ser usado para armazenamento de materiais, movimentação e descanso de carretas. “Com a inauguração, que está prevista para o mês de março, pretendemos expandir nossa atuação em alguns segmentos, como o de energia eólica. Também queremos estar mais presentes em obras de infraestrutura de usinas termelétricas, solares e ainda na transposição de águas de reservatórios das hidrelétricas”, diz Abraham Curi, CEO da Tecnogera. Além de atender todos os clientes do estado da Bahia, a unidade será destinada às demandas de Sergipe, Alagoas, Tocantins e Rondônia. Para atendimento aos demais estados do Nordeste, a Tecnogera já conta com uma filial em operação no Rio Grande do Norte. A empresa já projeta fazer novos investimentos na unidade de Simões Filho. A expectativa é que até 2018 mais R$ 10 mi sejam investidos em solo baiano. (Agência CanalEnergia – 23.01.2017)

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8 Schneider Electric tem nova linha de medidores no Brasil

A Schneider Electric lançou uma nova linha de medidores, a PM 2000. Os dois modelos disponíveis no Brasil, PM 2100 e PM 2200, permitem que os clientes controlem o consumo de energia elétrica e prevejam os gastos, de acordo com a companhia. Para ampliar a eficiência energética das unidades consumidoras, os medidores também fornecem análises sobre a demanda de energia, com informações precisas e sobre o sistema e equipamentos utilizados. (Brasil Energia – 23.01.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo país

Os reservatórios da região Nordeste estão operando com volume de 17,1%, aumentando 0,1% em comparação com o dia anterior. Os dados são do ONS, referentes ao último dia 22 de janeiro. A energia armazenada na região é 8.842 MW/mês e a ENA é 2.588 MWm, que é equivalente a 33% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está operando com 11,65% da capacidade. No submercado SE/CO, houve um acréscimo de 0,4% em comparação com o dia anterior, deixando os reservatórios com volume de 35,5%. A energia armazenada é 72.182 MW/mês e a ENA é 54.752 MWm, que é o mesmo que 60% da MLT. A usina de Furnas está operando com volume de 46,02% e a de Nova Ponte com 27,1%. Na região Norte, os reservatórios registraram um volume de 22%, aumentando 0,5% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é 3.306 MW/mês e a ENA é 4.958 MWm, que é equivalente a 36% da MLT. A usina de Tucuruí está operando com volume de 33,09%. Na região Sul, houve queda de 0,4% em relação ao dia anterior, o que deixou os reservatórios operando com volume de 66,5%. A energia armazenada é 13.273 MW/mês e a ENA é 6.887 MWm, que é o mesmo que 173% da MLT. A usina de Barra Grande está operando com volume de 60,94%.(Agência CanalEnergia – 23.01.2017)

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Energias Renováveis

1 Só entram em operação 256 MW de solares em 2017

A Aneel estima que em 2017 entrarão em operação apenas 256 MW de energia solar, dos 2.092 MW inicialmente previstos para este ano. A capacidade de geração fotovoltaica contratada para 2017 foi negociada no leilão de reserva de 2014 e no primeiro leilão de reserva de 2015. Mas muitos projetos buscam adiar a entrada em operação ou mesmo negociam a devolução das outorgas. As usinas solares Bom Jesus da Lapa I e II, e Ituverava 1 a 7 são os projetos que provavelmente entrarão neste ano, são todos da Enel Green Power e têm acordos de fornecimento com as chinesas Jinko Solar e JA Solar, respectivamente. A fiscalização da agencia identifica ainda que há 1.668 MW de solares para entrar em operação em 2018 e mais 1.055 MW em 2019. O início da construção das usinas é aguardado com ansiedade pela pequena cadeia de produtos e serviços fotovoltaicos que começa a se formar no país. Mas o volume de usinas previsto para 2017, mais modesto que o esperado, pode adiar a atração e dificultar a permanência desses agentes no mercado, principalmente se um grande número de usinas for descontratado pelo governo. Em meio a esse cenário, a Absolar e o BNDES discutem possíveis ajustes nas regras de conteúdo local, que sejam mais "realistas" para atrair fabricantes - a exigência de célula fabricada localmente a partir de 2018 é uma das metas que podem ser postergadas. (Brasil Energia – 23.01.2017)

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2 ABEEólica: capacidade eólica chegou a 10,74 GW em 2016

A capacidade instalada de energia eólica ao final de dezembro de 2016 foi 10,74 GW, em 430 parques eólicos. Há 7,23 GW em outros 310 parques em construção e contratados que estarão prontos até 2020. Estas e outras informações estão no boletim Dados Mensais ABEEólica, de janeiro de 2017, divulgado nesta segunda-feira, 23 de janeiro, com dados referentes a dezembro de 2016. O estado do Rio Grande do Norte lidera, com 3,31 GW em operação em 125 parques, sendo seguido pela Bahia, com 1,75 GW e 73 parques e pelo Ceará, com 1,63 GW distribuídos em 68 parques eólicos. O Piauí já começa a despontar no cenário, com 854,4 MW em operação em 33 parques. Na geração de todas as fontes, a eólica foi responsável por 4,58 GW médios dos 61,81 GW médios da geração total das usinas em operação comercial e em teste. Ainda segundo o balanço da ABEEólica, a curva da capacidade instalada da fonte eólica demostra o crescimento da fonte no decorrer dos anos. A composição dos dados é feita através da consolidação das capacidades contratadas nos ambientes de contratação livre e regulado. Há também a contabilização da usina eólica Tubarão, fruto de um programa de Pesquisa & Desenvolvimento. Ao final de 2020 serão 17,96 GW instalados em território brasileiro. O balanço mensal contém atualização sobre a divisão da matriz elétrica, geração das diversas fontes, gráficos com informações sobre capacidade instalada e em instalação nos diferentes estados, dados de geração e fator de capacidade, além dos valores de emissão de CO₂ evitados pela fonte eólica. (Agência CanalEnergia – 23.01.2017)

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3 Engie recebe autorização para instalar parque solar de R$ 220 mi

A Engie Brasil Energia recebeu na última semana a licença de instalação, pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), para a usina solar fotovoltaica Assu V. O projeto, que demandará investimentos de R$ 220 mi e tem previsão de início de operação em novembro de 2018, integra o complexo de Assu, que terá capacidade instalada de 30 MW. Segundo o diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, o empreendimento marca a entrada definitiva do grupo no setor de geração solar centralizada no Brasil. O complexo de Assu é o primeiro do tipo solar fotovoltaico de porte comercial da Engie no país, onde já desenvolveu um projeto piloto da mesma tecnologia em Tubarão (SC). (Valor Econômico – 23.01.2017)

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4 Renova aceita oferta de AES por complexo eólico Alto Sertão II

A Renova informou que aceitou a oferta da AES Tietê para aquisição do complexo eólico Alto Sertão II. A transação é estimada em R$ 650 mi, mas ainda depende da assinatura do contrato de compra e venda de ações, cujos termos ainda estão sendo discutidos e negociados entre as partes. Já em operação, o Alto Sertão II tem 386 MW de capacidade instalada (181,6 MW médios), e foi contratado nos leilões de reserva de 2010 e A-3 de 2011. Será o primeiro complexo eólico da AES no Brasil, onde a companhia concentra investimentos em geração hidrelétrica. A operação será realizada através da disponibilização de ações da Renova Eólica Participações S.A. ou da Nova Energia Holding S.A., controladoras das 15 SPEs que compõe o complexo. A expectativa é de que o dinheiro dê fôlego de caixa para a companhia de energia renovável controlado pela Cemig, reduzindo seu endividamento no curto prazo. A Renova ainda tem em construção cerca de 700 MW que devem demandar aproximadamente R$ 5 bilhões – considerando investimento médio de R$ 7 milhões por MW instalado. (Brasil Energia – 23.01.2017)

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5 Atlantic e Acciona discutem contratação de fornecedores do PI para complexo eólico

A Atlantic se reuniu na última sexta-feira (20/1) com o governador do Piauí, Wellington Dias, para discutir a contratação de subfornecedores locais para o complexo eólico Lagoa do Barro (195 MW), no sudeste do estado. Também participou da reunião o diretor da Acciona Windpower, que fornecerá os 65 aerogeradores do projeto, David Lobo. O projeto deve entrar em operação no segundo semestre de 2018 e deve gerar 500 empregos no estado. A Acciona está montando uma fábrica de torres de concreto para o projeto, que entregará torres de 120 m. Os investimentos somados, entre a construção da fábrica e a instalação das torres para produção de energia, é de aproximadamente R$ 3,2 bi. (Brasil Energia – 23.01.2017)

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6 Atlantic Renováveis é autorizada a operar eólica no RS

A Aneel autorizou o comissionamento de seis aerogeradores do parque eólico Aura Mangueira XV, da Atlantic Renováveis. Com 18 MW de capacidade, as turbinas estão instaladas em Santa Vitória do Palmar, no estado do Rio Grande do Sul. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira, 20 de janeiro. (Agência CanalEnergia – 23.01.2017)

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7 Gamesa fornecerá 325,5 MW de turbinas para projetos mexicanos da Iberdrola

A Gamesa anunciou hoje ter recebido duas ordens da Iberdrola para fornecer um total de 325,5 MW de turbinas no México. Em uma das ordens, a Gamesa irá fornecer 220,5 MW de turbinas com 84 unidades de sua máquina G114-2,625 MW, para o parque eólico Pier IV, no estado de Puebla. A entrega está prevista para o início de 2018, e o parque eólico deverá entrar em operação em março de 2019. A segunda ordem prevê o fornecimento de 50 unidades da turbina G114-2.1 MW da Gamesa, totalizando 105 MW, para o parque eólico Santiago Eolico, no estado de Guanajuato. A instalação das turbinas deve ocorrer no segundo semestre de 2018 e o projeto está programado para entrar em operação em abril de 2019. Os contratos foram assinados no último trimestre de 2016. Eles se somam aos 360 MW de turbinas que a Gamesa já forneceu a parques eólicos desenvolvidos pela Iberdrola no México. No total, o fabricante instalou 1.100 turbinas no país, representando quase 1.900 MW de capacidade. (Brasil Energia – 23.01.2017)

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8 Sabesp vai gerar biometano para automóveis em Franca

Uma nova tecnologia para transformação do biogás do esgoto em biometano para uso veicular será instalada a partir desta semana em Franca, no interior de São Paulo. O sistema importado, do Instituto Fraunhofer, da Alemanha, saiu nesta segunda-feira (23/1) do Porto de Santos em direção à ETE Franca, onde chega para atender uma parceria entre o centro de pesquisas e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, a Sabesp. O equipamento alemão conta com filtro especial, reservatório e peças acessórias e o processo capta o biogás gerado pelo esgoto, removendo impurezas e aumentando a concentração do metano, até gerar biometano apto a ser usado no lugar de combustíveis como gasolina, álcool e GNV. Como a ETE de Franca tem vazão de tratamento de esgoto de 450 litros por segundo e produz em torno de 2.600 Nm³ de biogás, estima-se que possam ser produzidos 1.700 Nm³ de biometano por dia, o suficiente para substituir 1.700 litros de gasolina comum a cada dia. O combustível alternativo será testado nos 49 veículos da Sabesp em Franca, que serão adaptados para receber o biometano. Segundo a superintendente de Pesquisa e Inovação da Sabesp, Cristina Zuffo, além das vantagens ambientais, a iniciativa ainda abre frente de pesquisa na companhia para estudar a injeção de biometano na rede das concessionárias de gás e também seu uso para geração de energia elétrica e para fornecimento de biogás para indústrias vizinhas. O valor total do projeto é de R$ 7,3 milhões. O Instituto Fraunhofer doou os equipamentos para a Sabesp e também fará a assistência técnica e o acompanhamento das fases de pesquisa. Em contrapartida, a companhia paulista realizará as obras para a instalação do equipamento, da linha de biogás e de sistema elétrico e também a adaptação dos veículos para o biometano. (Brasil Energia – 23.01.2017)

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Gás e Termelétricas

1 Regulação do mercado de gás é prioridade para atrair iniciativa privada

A regulação dos mercados de gás, distribuição de combustíveis e refino - para acomodar a participação de empresas privadas em setores antes controlados pela Petrobras - é apontada como prioridade para o novo diretor-geral da ANP, Décio Oddone. O executivo lembra que é a primeira vez desde a criação da Petrobras que a própria estatal, ao vender ativos, está abrindo espaço para outros agentes do mercado. Foi o caso, diz, da venda de parte da Gaspetro para a Mitsui, o compartilhamento do terminal de GNL da Bahia com a francesa Total, e a venda da Liquigás para a Ultragaz. "Estamos vivendo um momento em que o mercado de gás natural está mudando. É um tremendo desafio sair de um mercado que foi dominado pela Petrobras desde sempre para um novo cenário que vai ter a participação de outros agentes. Precisamos estar preparados para regular esse novo mundo de forma eficiente e que não impacte o consumidor. E facilitar a vida dos agentes, também atraindo investimentos e simplificando a regulação", disse Oddone em entrevista ao Valor. Recém-chegado à agência que foi comandada por Magda Chambriard de 2012 a 2016, Oddone foi um alto executivo da Petrobras, onde trabalhou durante 30 anos. Ele comandou as subsidiárias na Bolívia (estava lá durante a nacionalização de Evo Morales) e na Argentina e depois passou pela Braskem e pela Prumo. (Valor Econômico – 24.01.2017)

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2 Décio Oddone vai comandar a ANP no ano em que o órgão regulador terá que preparar quatro leilões de áreas

O primeiro leilão será para a rodada de campos marginais, que será seguido pela 2ª rodada do pré-sal, onde serão leiloadas áreas da União que se estendem a partir dos campos Sapinhoá, Tartaruga Verde, Gato do Mato e Carcará, todos na Bacia de Santos, sob o regime de partilha de produção. O terceiro leilão este ano será a 14ª rodada de licitações, que vai oferecer áreas sob o regime de concessão. O governo prevê arrecadar um total de R$ 4,5 bilhões com esses três. O quarto leilão de 2017 e terceiro de áreas do pré-sal (o primeiro foi Libra), deve acontecer no fim do ano e ainda é cedo para estimar valores. A notícia sobre a antecipação foi dada recentemente, e a ANP ainda não escolheu os blocos que serão sugeridos ao governo. "Pensamos oferecer áreas com diferentes perfis de risco para atrair empresas com interesses distintos. Áreas com maior grau de conhecimento devem atrair empresas de grande porte. As com maior grau de risco devem atrair empresas que buscam esse tipo de oportunidade. Tudo isso está em análise", explica Oddone, acrescentando que a decisão final será do CNPE. Ao mencionar outros segmentos que vão demandar sua atenção, Oddone cita, ainda, o mercado brasileiro de distribuição e o de refino. Ele lembra que a Petrobras já anunciou que as negociações para atrair um sócio para a BR Distribuidora estão avançadas, e que a estatal também está buscando parceiros para investir no refino, seja para terminar o Comperj, ou nas unidades que estão faltando na Rnest. "Se isso acontecer, vamos ter outros atores participando do mercado. As iniciativas anteriores de outros agentes no segmento de 'downstream' no Brasil, principalmente na área do refino, não prosperaram. E esse mercado também vai passar por uma transformação que vai exigir da agência a mesma agilidade, responsabilidade e preocupação para que isso não afete o consumidor", afirma. (Valor Econômico – 24.01.2017)

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3 Novo diretor-geral da ANP espera uma transição tranquila do controle estatal para o privado

Oddone diz que a ANP vai estar atenta para que tanto no gás quanto nos derivados de petróleo a transição do cenário de controle estatal para o privado ocorra de forma "suave". Para evitar o que considera protagonismo indevido, o executivo prefere não se manifestar, por enquanto, sobre questões consideradas urgentes, como a possível revisão, pela ANP, da fórmula usada para calcular o preço do petróleo produzido no Brasil. A mudança da fórmula, que serve de base para pagamento dos royalties, é defendida pelos Estados do Rio e Espírito Santo. Dizendo que existem "muitos interesses em jogo", Oddone respondeu que a ANP vai analisar o assunto "sem ansiedade". Sobre a revisão do contrato de cessão onerosa assinado com a Petrobras em 2010, que dá à estatal o direito de produzir 5 bilhões de barris de petróleo, o novo diretor-geral da ANP diz que é um assunto que cabe ao MME e à Petrobras. E que o papel da agência é limitado ao apoio técnico. Sobre o impacto para potenciais investidores de medidas como o aumento de impostos sobre a cadeia de fornecedores da indústria, lembra que os agentes econômicos agem estimulados por sinais econômicos. "Seja ele quem for, vai fazer uma análise das oportunidades econômicas que tem à disposição e escolher onde vai alocar os recursos. Qualquer um que faz gestão de portfólio trabalha dessa forma. Nesse negócio de óleo e gás, especialmente nos projetos de maior porte, o ambiente é global. Ao mesmo tempo em que a gente está aqui tentando atrair investimentos para o Brasil, outros países estão fazendo o mesmo", diz. (Valor Econômico – 24.01.2017)

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Economia Brasileira

1 Balança comercial tem superávit de US$ 1,4 bi até 3ª semana de janeiro

A balança comercial fechou a terceira semana de janeiro com um superávit, ou seja, exportações maiores do que importações, de US$ 1,058 bilhão. O número é resultado de US$ 3,8 bilhões em vendas ao exterior e US$ 2,7 bilhões em compras. No acumulado do mês até agora, a balança totaliza um resultado positivo de US$ 1,398 bilhão. O valor é bem maior do que o número divulgado em janeiro do ano passado, quando as exportações superavam as importações em US$ 915 milhões no acumulado até a terceira semana. Na comparação com dezembro, contudo, houve uma queda. No mês passado, o superávit foi de US$ 4,4 bilhões. No mês, as exportações cresceram 16%, se comparadas a janeiro do ano passado. Houve aumento em todas as categorias de produtos analisadas pelo MDIC: semimanufaturados (28,6%), básicos (24,1%) e manufaturados (2,5%). Já as importações cresceram 8,2% em relação à média diária de janeiro de 2016. Cresceram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (99,7%), cereais e produtos da indústria da moagem (+98,9%), combustíveis e lubrificantes (+48,6%) e equipamentos elétricos e eletrônicos (+40,2%). (O Globo – 23.01.2017)

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2 FMI: Fraqueza da economia do Brasil afeta previsão para América Latina

Os indicadores de atividade econômica do Brasil apontam para uma demora na recuperação do país, verificou o FMI. A instituição concluiu que o PIB continuou a se contrair no terceiro trimestre de 2016 e espera que o crescimento real seja mínimo, de 0,2%, ao fim de 2017. “Contudo, os elevados níveis de desemprego e de endividamento do setor privado continuarão a pressionar a demanda”, afirmou Alejandro Werner, diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo. Em texto sobre o panorama para a economia da América Latina, Werner considerou que o governo brasileiro anunciou medidas para ajudar as empresas altamente endividadas, além de reformas para reduzir a burocracia e os custos da atividade empresarial. O FMI destacou ainda a aprovação da emenda constitucional para limitar os gastos do governo e o debate em torno da reforma da Previdência como pontos positivos no ajuste das contas públicas. Porém, enquanto são realizadas essas reformas, a situação fiscal de vários governos estaduais se torna cada vez mais difícil, o que gerou a expectativa de novos ajustes nas esferas locais, além de programas de reformas monitorados pelo governo federal. O FMI mencionou ainda como fator positivo a queda de inflação, que passou a figurar dentro dos limites da meta estabelecida pelo BC, de 4,5% com margem de tolerância de dois pontos para mais ou para menos. (Valor Econômico – 23.01.2017)

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3 Mercado vê corte de 0,75 ponto na taxa Selic em fevereiro, traz Focus

A mediana das estimativas do mercado aponta para um corte na taxa Selic de 0,75 ponto na reunião do Copom de fevereiro, segundo o boletim Focus divulgado pelo BC nesta segunda-feira. Até a documento anterior, a expectativa era de um recuo de 0,50 ponto. A perspectiva de um corte maior foi reforçada pelo resultado do IPCA-15 de janeiro, de alta de 0,31%, a menor taxa para o mês desde 1994. Para o ano, a mediana das estimativas para a taxa básica de juro caiu de 9,75% para 9,50%. Atualmente, a Selic está em 13%. No Focus, depois do corte de 0,75 ponto em fevereiro, a previsão é de outra redução de mesmo tamanho em abril. Em junho, julho e setembro, haveria cortes de 0,50 ponto. Em outubro e dezembro, o ritmo diminuiria para 0,25 ponto. (Valor Econômico – 23.01.2017)

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4 IPC-Fipe desacelera alta para 0,58% na terceira prévia de janeiro

A inflação apurada pelo IPC-Fipe desacelerou de 0,69% para 0,58% da segunda para a terceira quadrissemana de janeiro. Entre os grupos que puxaram esse movimento se destacaram habitação (de 0,71% para 0,39%) e vestuário (de 0,67% para -0,22%). Registraram altas menos marcados, transportes (de 0,69% para 0,60%) e despesas pessoais (de 0,46% para 0,26%). Em contrapartida, aumentaram os gastos com alimentação (de 0,63% para 0,68%), saúde (de 0,35% para 0,62%) e educação (de 2,66% para 4,60%). O IPC-Fipe mede a inflação para famílias com renda de até dez salários mínimos mensais que vivem na cidade de São Paulo. (Valor Econômico – 24.01.2017)

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5 Inflação em 12 meses esperada pelo consumidor cai para 7,9% em janeiro

A mediana das expectativas dos consumidores brasileiros para a inflação nos 12 meses seguintes saiu de 9,1% em dezembro de 2016 para 7,9% em janeiro do calendário atual, o menor valor desde janeiro de 2015, quando ficou em 7,2%, segundo a FGV. A queda de 1,2 ponto percentual representou a maior variação negativa da série iniciada em setembro de 2005. “O resultado de janeiro reforça a evidência empírica de que as expectativas de inflação dos consumidores são fortemente vinculadas ao índice de preços ao consumidor acumulado nos 12 meses anteriores. Colaboraram para a queda o IPCA acumulado em 2016, que ficou abaixo do teto da meta de inflação (em 6,3%) e a ampla divulgação pela mídia desse resultado pouco esperado, enfatizando a preocupação do governo em controlar o aumento dos preços”, afirmou, em nota, o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV/Ibre. Entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017, a proporção de consumidores prevendo inflação abaixo do limite superior de tolerância do regime de metas de inflação (6,5%) aumentou em 16,5 pontos percentuais, de 16% para 32,5% do total. A faixa de inflação entre 10% e 12% foi escolhida por 13% dos consumidores em dezembro e por 9,5% em janeiro. (Valor Econômico – 24.01.2017)

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6 IPC-S acelera em quatro de sete capitais na 3ª medição de janeiro

A inflação medida pelo IPC-S acelerou em quatro de sete capitais da segunda para a terceira quadrissemana de janeiro, informa a FGV. Belo Horizonte registrou a maior taxa, de 0,92%, ante 0,68% na apuração anterior. Houve ainda avanço mais expressivo no IPC-S em Recife (de 0,63% para 0,71%), Porto Alegre (de 0,60% para 0,61%) e São Paulo (de 0,53% para 0,61%). O IPC-S apresentou elevação menos marcada em Salvador (de 0,60% para 0,56%), Brasília (de 0,55% para 0,42%) e Rio de Janeiro (de 0,78% para 0,62%). Na média das sete capitais, o IPC-S subiu de 0,62% para 0,63% da segunda para a terceira medição do mês. (Valor Econômico – 24.01.2017)

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7 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 10h52, o dólar comercial tinha baixa de 0,15%, cotado a R$ 3,1638. Ontem, o dólar comercial fechou em queda 0,42% a R$ 3,1684, menor patamar desde 8 de novembro. (Valor Econômico – 23.01.2017 e 24.01.2017)


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Internacional

1 Bolívia: Ministro de Energia define seu desafio de implementar projetos energéticos da Agenda 2025

O Ministro da Energia boliviano, Rafael Alarcon, anunciou segunda-feira (23) que o desafio da nova carteira do Estado é implementar a Agenda Patriótica na área de energia energia, porque é aí que projetos de energia que tem atraído o foco do governo do presidente Evo Morales. "Há um desafio que é proposto na Agenda 2025, vamos analisar a situação em que está a agenda de 2025, a ideia é promover o uso de fontes primárias de nosso país, as diferentes fontes de energia possuímos para a produção de energia elétrica", explicou. Alarcon, que assumiu o comando do cargo recém-criado, comentou que o que precisa ser feito daqui em diante pelo seu ministério é gerar excedentes de produção e exportá-los. "O que temos que fazer é gerar excedentes na produção e esses excedentes, exportá-los, vende-los para que possamos diversificar as fontes de receita do nosso país", disse. Manifestou que há uma série de projetos termelétricos, de ciclos combinados, projetos eólicos e solares que estão em curso, que devem ser potencializados. Explicou que a estrutura do Ministério da Energia já está formada por decreto supremo e terá dois vice-ministros. A nova autoridade nasceu em Cochabamba, é engenheiro elétrico de profissão, foi vice-ministro de Eletricidade em 2008 e gerente geral da ENDE. (La Razón – Bolívia – 23.012017)

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2 Peru com energia suficiente para abastecer o Chile

A venda de energia elétrico do Peru para o Chile através da cidade de Tacna favorecerá a região ao contar com uma reserva de energia no sul do país que servirá caso a interconexão do Mantaro falhe, e ao mesmo tempo permitirá usufruir de pelo menos 100 mi de soles anuais apenas pelo conceito de pedágiode energia. Atualmente, o Peru tem sobra de 45% da energia que produz. Esta margem de reservas pode aumentar com o potencial que se tem para a geração de mais eletricidade. Por isso, o país tem o suficiente para abastecer o norte e centro do Chile. Assim se referiu Anthony Laub, principal sócio da cosultora Laub & Quijandría Energy Group. Laub explicou que o país desenvolveu nos anos anteriores diversos projetos para a geração de energia, no entanto, devido ao estancamento de importantes projetos mineiro o mercado eléttrico peruano congelou. Alem disso, mencionou que o potencial para o desenvolvimento de projetos hidroenergéticos é de 70 mil MW. Enquanto o Chile demanda 16 mil MW. Atualmente, existe um modelo de projeto entre os governos do Peru e Chile de desenvolver uma linha de energia que conecte o sistema peruano com o chileno. Em uma primeira etapa desse projeto se transladaria 220 KV para o assentamento 60 Km. (Inversor Energético – Argentina – 23.01.2017)

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3 Argentina: Em março começará a construção da planta de biomassa florestal em Corrientes

O Ministro da Indústria, Trabalho e Comércio, Ignacio Osella, e o secretário de Energia, Eduardo Melano, estiveram presentes na assinatura dos sete primeiros projetos premiados em todo o país no Round 1 do programa RENOVAR, dentre eles o que será construída no parque forestoindustrial Santa Rosa. Estes projetos representam 28% da potência total concedido no Round 1 no montante de 1.142 MW. Conforme relatado, a construção da usina começaria em março e "vai ocupar cerca de 150 trabalhadores". Para o ministro da Indústria, com o projeto "vamos resolver um problema de poluição grave que é visível e deixar de trabalhar a planta com motores diesel instalados em Santa Rosa". A importância da usina é que não só será localizado dentro do forestoindustrial parque e abastecerá as indústrias instaladas lá, mas também irá gerar energia para Santa Rosa e cidades vizinhas. "A construção será iniciada em março e serão 18 meses de trabalho", previu Osella e salientou "o importante é que os resíduos que estão lá no parque industrial não têm grande trabalho de logística, porque vai diretamente para a planta que gera energia aproveitando esses resíduos de madeira. O próximo passo é se reunir com empresários e seguramente em fevereiro começarão os movimentos de solo", afirmou o oficial. (Inversor Energético – Argentina – 23.01.2017)

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4 Espanha: preço da luz supera pela primeira vez 100 euros

O preço da eletricidade no mercado atacadista vai bater todos os recordes quarta-feira. Em média, MWh vai custar 91,88 euros a empresas comerciais, mas para a seção mais caro, a nove da noite, excede claramente 100 euros: 101,99 euros MWh. Além disso, o preço mínimo irá atingir o seu nível mais alto desde dezembro de 2013, com 75,18 euros, de acordo com dados divulgados pelo OMIE, o órgão operador. O preço médio de 91,88 euros na quarta-feira representam um aumento de 4,5% em relação ao preço médio na terça-feira, obtido a partir do leilão de segunda-feira, e 4,4% a mais que na sexta-feira, quando ele alcançou o teto desde dezembro de 2013. Em 1 de Janeiro deste ano, o preço médio da eletricidade no mercado atacadista situou-se em 51,09 euros. Ou seja, o preço subiu 78,9% até agora neste mês. O presidente da UNESA, Eduardo Montes, disse terça-feira que a fatura de eletricidade vai subir 8 ou 9 euros durante janeiro e recomendou aos consumidores assinar acordos de fornecimento a preços fixos para evitar a volatilidade do mercado atacadista da eletricidade. Ou seja, deve-se evitar o sistema PVPC (mercado regulado, em que a luz oscila de acordo com o preço real de produção) e optar pelo mercado livre, onde o custo é fixado pelas empresas com os consumidores por contrato. Na Espanha estão atualmente abrangidos pelo mercado regulado de luz 11,9 milhões de clientes domésticos, 46,3%, de acordo com dados da CNMC. Estas são as únicas que vêm sofrendo com os aumentos nos mercados atacadistas, que se refletem em suas contas no final do mês. Enquanto isso, os clientes do chamado mercado livre (13,9 milhões, 53,7%) ainda vêm os aumentos refletirem, porque suas taxas dependem do que a sua companhia elétrica decide na hora de ficar os preços de seus contratos quando precisam renovar os acordos, o que ocorre geralmente uma vez por ano. (El País – Espanha – 24.01.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BRITO, Osório de. “A distribuidora e a eficientização energética de seus consumidores”. Agência Canal Energia, Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Renato Araujo, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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