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IFE: nº 4.242 - 11 de janeiro de 2017
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Distribuidora continuará com sobra de contratos
2 Migração de consumidores para o mercado livre agravou a situação com a sobrecontratação
3 Aneel: 60% de nova capacidade térmica estão com as obras comprometidas
4 Indústria poderá ser obrigada a consumir 20% de energia renovável
5 MME está preocupado com atendimento energético de Roraima
6 Aneel suspende análise de processo de implantação de PCH em Varginha
7 Projetos das EOLs Serra da Babilônia XI e XII são classificados como prioritários
8 Aneel define CVU para UTE Araguaia
9 Artigo de Edvaldo Santana: “Erros no cálculo do Custo Marginal: entre o carro de boi e o lombo do burro”

Empresas
1 CCEE vai recontabilizar encargos de eletrointensivas
2 Funcesp não descarta venda de ações da Vale
3 Eletropaulo questiona decisão da Aneel sobre provisão milionária
4 Eletropaulo questiona decisão da Aneel sobre provisão milionária
5 Expansão do sistema da CPFL Jaguari recebeu R$ 2,2 mi em 2016
6 Ativos vendidos da Duke no Brasil deverão se chamar Rio Paranapanema Energia
7 Copel investe na instalação de religadores telecomandados
8 Carlos Freitas será o novo diretor Financeiro e de RI da Engie Brasil Energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Brasil bate recorde em capacidade de energia instalada em 2016
3 Primeiro PLD de 2017 pode ser republicado

Meio Ambiente
1 Chineses pedem ‘intervenção’ de ministro em licença ambiental de linha de transmissão

Energias Renováveis
1 Geração eólica cresce 53,4% em 2016
2 Resultado da Pesquisa Datafolha/Greenpeace sobre microgeração solar surpreende agentes
3 Greenpeace: crescimento na microgeração solar pode gerar alterações na regulação

4 Sistemas solares fazem lucro da Quantum Engenharia crescer 3,5% em 2016

5 Empresa italiana de montagens de usinas solares começa seu projeto de expansão no Brasil

Economia Brasileira
1 Banco Mundial prevê crescimento de 0,5% para Brasil em 2017
2 Varejo deve terminar ano com queda recorde nas vendas, aponta IBGE

3 Pedidos de recuperação judicial sobem quase 50% em 2016, diz Boa Vista
4 Indicadores de mercado de trabalho pioraram em dezembro, aponta FGV
5 Para analistas, inflação oficial fechou 2016 em 6,43%
6 IPCA avança 6,29% em 2016 e fica abaixo do teto da meta de inflação
7 IPC-Fipe abre janeiro com elevação de 0,75%
8 Alta do IGP-M em janeiro não deve se sustentar no médio prazo, diz FGV
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina anuncia acordo para impulsionar produção em Vaca Muerta
2 Bolívia: Santa Cruz deixa de receber 38% dos royalties por queda das exportações de gás ao Brasil
3 Argentina: AWS Truepower faz Estudo de Interconexão de Grande Escala na América Latina
4 Argentina pretende renovar compra direta de gás natural do Chile
5 Vestas fecha contrato para fornecer 300 MW eólicos aos EUA

Biblioteca Virtual do SEE
1 SANTANA, Edvaldo. “Erros no cálculo do Custo Marginal: entre o carro de boi e o lombo do burro”. Blog Papo de Energia. 10 de Janeiro de 2017.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Distribuidora continuará com sobra de contratos

Problema que pressionou as já endividadas distribuidoras de energia em 2016, a sobrecontratação deve continuar um problema significativo para essas empresas ao longo deste ano. A CCEE estima que as distribuidoras devem ficar com 109,1% da sua demanda contratada em 2017, percentual próximo do registrado até novembro. A projeção considera a revisão de carga dada pelo Planejamento Anual da Operação Energética do período de 2017 a 2021, além de incluir a projeção de migração do ambiente de contratação regulado para o mercado livre. Até novembro, a CCEE tinha contabilizado uma sobrecontratação média de 109% no país. Ainda não foi calculado o dado fechado do ano passado. Os dados são piores do que as projeções divulgadas pela CCEE em setembro. Na época, o presidente do conselho da câmara, Rui Altieri, chegou a dizer que a sobrecontratação média no país seria de 107,1% em 2016, caindo para 103,9% neste ano, abaixo do limite de 105% previsto.pela legislação. As distribuidoras de energia são remuneradas pela contratação de 95% a 105% da sua demanda. Quando a sobrecontratação fica acima desse limite, as empresas precisam arcar com os custos dessa sobra contratada. Em geral, a energia extra é vendida no mercado de curto prazo. Como o PLD está próximo de R$ 100/MWh, as empresas acabam arcando com o prejuízo da diferença entre esse valor e o pago nos contratos regulados. Apesar de ser pior do que a divulgada há alguns meses, a projeção da CCEE é mais otimista que a da Abradee. Segundo Nelson Leite, presidente da associação, a sobrecontratação média deve ser de 111,6% neste ano. Se a Aneel atender o pleito das empresas e considerar como "involuntária" a sobrecontratação resultante da migração de consumidores do mercado cativo para o livre e também a contratação do leilão A-1 de 2015 - considerada "compulsória" pelas empresas -, a taxa pode cair para 107,2%, segundo os cálculos da Abradee. Em dezembro, a área técnica da Aneel publicou um documento recomendado que a diretoria rejeitasse o pleito. No entanto, o processo foi retirado de pauta. Segundo Leite, a Abradee terá uma reunião na agência reguladora com o diretor André Pepitone, relator do processo, em 19 de janeiro. Nesse mesmo dia, a associação deve também ser recebida pelo diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino. (Valor Econômico – 11.01.2017)

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2 Migração de consumidores para o mercado livre agravou a situação com a sobrecontratação

Problema que pressionou as já endividadas distribuidoras de energia em 2016, a sobrecontratação deve continuar um problema significativo para essas empresas ao longo deste ano. No ano passado, a migração de consumidores do mercado cativo para o mercado livre agravou a situação das distribuidoras com a sobrecontratação. Combinada à forte queda do consumo, por conta da crise econômica, resultou em uma sobrecontratação que chegou a prejudicar as empresas do setor de distribuição. A CCEE e a Aneel chegaram a implementar uma série de medidas para ajudar a mitigar o problema, como o MCSD de Energia Nova. O mecanismo, operacionalizado pela CCEE, foi uma forma de unificar as negociações entre as distribuidoras sobrecontratadas e os geradores com projetos em atraso, que, por sua vez, viram a postergação da entrada em operação como uma oportunidade para mitigar as perdas e à exposição ao mercado de curto prazo. Sempre em relação ao ano passado, na primeira rodada do MSCD de Energia Nova, houve a redução de 129 MW médios em contratos de julho a dezembro. A segunda rodada, de contratos de agosto a dezembro, contemplou 715 MW médios, sendo a maior parte da hidrelétrica de Belo Monte. A terceira e última rodada do mecanismo se referiu a contratos de outubro a dezembro, com redução de 266 MW médios. O setor espera também que a Aneel e o governo regulamentem um artigo da MP 735, que, em tese, permitirá às distribuidoras venderem a energia excedente em contratos no mercado livre, e não apenas no mercado de curto prazo. (Valor Econômico – 11.01.2017)

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3 Aneel: 60% de nova capacidade térmica estão com as obras comprometidas

Mais de metade dos projetos de termelétricas novas no país estão sem previsão de conclusão das obras. De acordo com o relatório de fiscalização da Aneel, 58,9% do volume que não deverá entrar operação. Os dados são do final de 2016. Dentre um universo de 8.196 MW em capacidade instalada que deveria estar em construção no Brasil, 4.831 MW estão parados, por isso essas usinas estão classificadas pela agência reguladora como de baixa viabilidade. Nessa classificação, de acordo com o relatório, a grande maioria é de usinas de pequeno porte. Mas há também empreendimentos de maior porte, como a usina Angra 3 (RJ - 1.405 MW), cujas obras estão paralisadas, e as UTEs Novo Tempo (PE - 1.238 MW) e Rio Grande (RS - 1.238 MW), estas, cuja energia foi vendida no leilão A-5 de 2014 pelo Grupo Bolognesi e que estão com propostas de revogação em andamento. Ainda há outras duas usinas que não tiveram a capacidade negociada em leilão e que estão classificadas dessa mesma forma são a Usitesc (SC - 440,3 MW) que não possui perspectiva de iniciar as obras e a Jacuí (RS - 350,2 MW) com as obras paralisadas em função do processo de licenciamento ambiental. O relatório da Aneel é composto por 87 usinas. Desse volume 34 estão classificadas na faixa verde, que significa que o empreendimento está com alta viabilidade de entrada em operação comercial. Esse grupo de usinas somam 1.468 MW em capacidade contratada até 2019. Já outras 15 usinas estão com o sinal amarelo ligado, o que indica que há problemas, mas não há impedimentos para sua implantação. Esse segundo grupo soma 1,9 GW. As outras 38 compõem o grupo de usinas que estão paralisadas. Dos 34 projetos classificados com o sinal verde há atrasos na execução do cronograma em 31 obras, dois estão com a execução normal e apenas um, da UTE Mauá 3 (AM, 590 MW), figura com as obras em estágio adiantado ante o previsto. (Agência CanalEnergia – 10.01.2017)

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4 Indústria poderá ser obrigada a consumir 20% de energia renovável

O setor industrial poderá ser obrigado a consumir pelo menos 20% de energia elétrica produzida por fontes renováveis, como eólica, solar e biomassa. A proposta consta no projeto de Lei 4420/16, do deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB), aprovada pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados na segunda-feira, 9 de janeiro. Pelo texto, a medida será válida a partir de 2018 e não se aplica aos contratos existentes. Antes, precisa ser analisada e aprovada pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; e de Constituição e Justiça e Cidadania. Para o relator da proposta, o deputado Cabo Sabino (PR-CE), é correto que as grandes empresas participem do esforço pela elevação da sustentabilidade energética. “Nada mais justo que os consumidores livres, que abrangem as grandes empresas, também participem do esforço pela elevação da sustentabilidade energética, a exemplo do que já fazem os consumidores residenciais”, disse. O objetivo é valorizar as fontes renováveis, como a eólica, solar, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas, e elevar a participação dessas fontes na matriz energética nacional, protegendo o meio ambiente e aumentando a segurança energética. O parlamentar lembrou que o mercado cativo de energia elétrica, atendido pelas concessionárias de distribuição, tem optado pelas fontes eólica, biomassa e solar, além das pequenas centrais hidrelétricas, por meio dos leilões de energia nova e de fontes alternativas realizados pelo governo federal. (Agência CanalEnergia – 10.01.2017)

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5 MME está preocupado com atendimento energético de Roraima

O MME está preocupado com atendimento elétrico do estado de Roraima, em meio ao impasse que envolve a emissão da licença de instalação da linha de transmissão Manaus-Boa Vista, em 500 kV. A demanda elétrica do Estado é atendida basicamente pela energia que vem da Venezuela (que passa por uma profunda crise política e econômica) e por térmicas a óleo, que têm um custo de geração (e ambiental) alto em comparação com outras fontes de energia. O sistema de transmissão, que deveria estar energizado desde janeiro de 2015, é essencial para conectar o estado de Roraima ao SIN. A linha tem aproximadamente 1.430 km e um trecho passa pela Terra Indígena Waimiri Atroari, situada entre os estados do Amazonas e Roraima. A Transnorte Energia (TNE), formada pela Alupar (51%) e pela Eletronorte (49%), é a responsável pela construção das linhas de transmissão Lechuga – Equador 500 kV e Equador – Boa Vista 500 kV e pelas subestações Equador 500 kV e Boa Vista 500/230 kV, trecho que cruza dez municípios entre Manaus e Boa Vista. Porém, passados quase cinco anos, ainda não conseguiu a licença de instalação para iniciar a obra. O relatório de acompanhamento da transmissão do MME informa que: "Em reunião no MME, com a presença da Funai, foi informado que não há previsão para retomada das negociações com os índios. Considerando que são 24 meses de obra após a emissão da LI [licença de instalação] e que não há previsão para emissão da LI, o DMSE [Departamento de Monitoramento do Sistema Elétrico] considera obra como sem previsão." (Agência CanalEnergia – 10.01.2017)

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6 Aneel suspende análise de processo de implantação de PCH em Varginha

O processo de implantação de uma PCH em Varginha (MG) está suspenso pela Aneel. Segundo a assessoria de imprensa do órgão informou ao G1, a análise sobre a implantação da PCH está suspensa devido à ausência de informações técnicas, tais como estudos topográficos, hidrológicos e de estruturas extravasoras. As obras de construção da PCH Boa Vista II estavam previstas para começarem em fevereiro deste ano como resultado de um leilão feito pela Aneel em 2015. À época, a empresa paulista CPFL Renováveis, que já possui outras nove PCHs em Minas Gerais, adquiriu os direitos de geração de energia a partir das águas do Rio Verde- um contrato de 30 anos de vigência.Com a suspensão do processo de concessão, a CPFL tem agora um prazo de 30 dias para apresentar os documentos requisitados pela agência reguladora para que o projeto possa ser retomado. De acordo com o contrato de concessão, o PCH Boa Vista II deve totalizar 26,5 MW de capacidade instalada, com garantia física de 14,41 MWm, para ser distribuída ao SIN. Se sair do papel, vai passar a compor a rede a partir de 2020. (G1 – 11.01.2017)

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7 Projetos das EOLs Serra da Babilônia XI e XII são classificados como prioritários

O MME aprovou como prioritário o projeto da EOL Serra da Babilônia XI e Serra da Babilônia XII, localizadas no município de Morro do Chapéu, na Bahia. As usinas têm previsão para entrada em operação a partir do dia 1º de novembro de 2018. Com a declaração, as usinas poderão emitir debêntures de infraestrutura, que tem incentivos para os investidores. (Agência CanalEnergia – 10.01.2017)

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8 Aneel define CVU para UTE Araguaia

A Aneel aprovou o valor de CVU de R$ 885,40/MWh da UTE Araguaia. O valor deverá ser aplicado no processo de contabilização do mês de dezembro de 2016 na CCEE. O CVU será utilizado para pagamento de custos com a geração da usina. (Agência CanalEnergia – 10.01.2017)


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9 Artigo de Edvaldo Santana: “Erros no cálculo do Custo Marginal: entre o carro de boi e o lombo do burro”

Edvaldo Santana, Professor aposentado da UFSC e ex-diretor da Aneel, afirma que a necessidade da “republicação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) provoca grandes transtornos para as partes envolvidas.” Além disso, há impasse na alocação do risco hidrológico, devido problemas de inconsistência com dados de entrada e a vulnerabilidade a diversas interferências que segundo o autor “tem resultado em valor ainda controverso de mais de R$ 1,5 bilhão, que impede o bom funcionamento do mercado.” Para o autor, estes problemas afetam a credibilidade nas práticas adotadas pelo ONS e pela CCEE. Para Santana, é necessário que haja incentivos na área para evitar erros no PLD, uma vez que a assimetria de informações impede que o regulador perceba os erros com antecedência. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.01.2017)

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Empresas

1 CCEE vai recontabilizar encargos de eletrointensivas

A CCEE vai recontabilizar os encargos setoriais pagos por consumidores eletrointensivos do Nordeste à Chesf entre abril de 2013 e outubro de 2016. As empresas ainda podem questionar a decisao da CCEE, além de poderem entrar com recursos administrativos na Aneel. A decisão de recontabilizar os encargos foi tomada pelo conselho de administração da CCEE em 3 de janeiro. Em esclarecimento enviado ao Valor, a câmara explicou que a decisão está relacionada à contratação de energia específica por esses consumidores, que foi prorrogada pela MP 677. "Esta contratação diferenciada faz com que tais consumidores tenham uma parcela de sua carga atendida pela geração da Chesf e outra pelo mercado livre. Esta diferenciação ensejou a alteração no cálculo dos ESS por Segurança Energética destes agentes na sua parcela atendida diretamente pela geradora Chesf", informou a CCEE. O ESS por segurança energética, que é pago por todos os agentes da CCEE, representa a diferença entre o preço da energia planejada e o custo das termelétricas mais caras despachadas para garantir a segurança do suprimento nacional. O contrato de compra de energia da Chesf das empresas eletrointensivas do Nordeste venceria em 30 de junho de 2015. O governo, então, publicou a MP 677 e prorrogou o contrato para 2037. Entre as empresas beneficiadas estão Vale, Gerdau, Braskem, Dow, Paranapanema e Ferbasa. Com a decisão da CCEE, elas precisarão arcar com os novos valores recalculados do ESS referente ao período definido. (Valor Econômico – 11.01.2017)

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2 Funcesp não descarta venda de ações da Vale

Depois de atingir um superávit de R$ 1,25 bi no ano passado, a Funcesp vê 2017 com cautela. Por enquanto, a estratégia de investimento deve se manter, enquanto também poderá considerar a venda de sua fatia na Vale, avaliada em R$ 200 mi. "Eu acho que se a oportunidade surgir, a gente pode considerar, sim. A gente tem que analisar a situação especificamente. Em relação ao investimento como um todo, só faríamos um movimento de venda se for interessante do ponto de vista do retorno. A gente não tem necessidade desta liquidez", disse o diretor-presidente do fundo de pensão, Martin Roberto Glogowsky. Ele acrescentou que ainda não há conversas ou decisões a este respeito. Entre os fundos de pensão que fazem parte do bloco de controle na mineradora, a Funcesp tem a menor fatia: de 1,1% na Litel, veículo de investimento que também tem Funcef, Previ e Petros. O fundo dos funcionários da Caixa, que tem 12,8% da Litel, já informou que estuda vender sua fatia na mineradora, o que pode ajudar a reduzir seu déficit bilionário. Enquanto a Vale ainda está em estudo, a Funcesp já alienou sua participação na CPFL Energia. No final de setembro, o Energia São Paulo Fundo de Investimento em Ações informou a venda de sua participação na empresa de energia para a State Grid, acompanhando os outros integrantes do bloco de controle da companhia. O Energia SP é controlador da Bonaire e detinha uma participação de 14,9% do capital da CPFL Energia. A Funcesp vai alocar os recursos da venda de sua fatia na CPFL Energia de forma parecida ao seu patrimônio atual, dividido entre 85% em renda fixa e 10% em renda variável. O restante está em imóveis e empréstimos a participantes. Caso opte por vender sua fatia na Vale, seguiria a mesma tendência. Dos investimentos em renda variável da Funcesp, 7% correspondem a CPFL e Vale, em um total de R$ 1,8 bi. A Funcesp tem R$ 26,5 bi em recursos e 47 mil participantes. Deste total, cerca de 31 mil são aposentados, que recebem R$ 2,1 bi ao ano. Entre os 10 patrocinadores, todos do setor elétrico do Estado de São Paulo, a Eletropaulo representa 40%, seguida por CPFL Energia (20%) e Cesp (18%). A fundação fechou 2016 com um superávit de R$ 1,25 bi, rentabilidade equivalente a IGP-DI mais 10%, ante meta atuarial de IGP-DI mais 5,6%. Para 2017, o diretor-presidente se mostra cauteloso e a política de investimentos deve se manter. Com a Selic menor, a estratégia de investimentos pode mudar em algum momento. (Valor Econômico – 11.01.2017)

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3 Eletropaulo questiona decisão da Aneel sobre provisão milionária

A Eletropaulo entrou com um novo recurso administrativo na Aneel, questionando a decisão da autarquia de obrigar a distribuidora a provisionar o montante de R$ 626,05 mi em seus resultados. O diretor da Aneel André Pepitone será o relator desse recurso. SÃO PAULO - A Eletropaulo entrou com um novo recurso administrativo na Aneel, questionando a decisão da autarquia de obrigar a distribuidora a provisionar o montante de R$ 626,05 mi em seus resultados. O diretor da Aneel André Pepitone será o relator desse recurso. A briga entre a Eletropaulo e a Aneel vem desde 2013. Em dezembro daquele ano, a agência determinou que a empresa deveria ressarcir os consumidores por certa de 250 km de cabos contabilizados, na visão do regulador, de forma incorreta, na sua base de ativos regulatória. Essa devolução seria via tarifa. Segundo a Aneel, a contabilização incorreta dos cabos teria acontecido entre 2002 e 2011. A Eletropaulo questionou a decisão na Justiça, que suspendeu a necessidade de devolução do montante. A Aneel, então, determinou a cobrança de uma multa de R$ 143,3 mi da companhia, devido ao não provisionamento dos R$ 626 mi. No fim de novembro do ano passado, a agência decidiu suspender a cobrança da multa, mas deu 30 dias para que a empresa fizesse a provisão contábil do montante. A Eletropaulo entrou com recurso administrativo questionando a decisão da Aneel de obrigar essa provisão - pedido que ainda será apreciado pela diretoria do regulador. (Valor Econômico – 10.01.2017)

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4 CPFL investirá mais de R$ 35 mi em centro de operações em 2017

A CPFL Energia começa 2017 com planos de investir R$ 35 mi em seu Centro de Operação do Sistema (COS), responsável pela operação de 7,8 mil quilômetros de linhas de transmissão. Os aportes têm como objetivo unificar os sistemas de operação da empresa. Trata-se da terceira fase de investimentos de R$ 90 mi no COS, iniciada no fim de 2015. Na ocasião, a empresa aplicou R$ 15 mi para digitalizar a comunicação entre operadores e equipes de campo. Comprada pela State Grid no segundo semestre de 2016, a CPFL está, atualmente, concluindo um segundo ciclo de investimento de R$ 40 mi para criar uma estrutura própria de transmissão de dados. (O Estado de São Paulo – 11.01.2017)

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5 Expansão do sistema da CPFL Jaguari recebeu R$ 2,2 mi em 2016

A CPFL Jaguari investiu em torno de R$ 2,1 mi na expansão, modernização e manutenção do seu sistema elétrico nos meses de julho, agosto e setembro de 2016. Do valor total, a concessionária destinou R$ 641,2 mil na execução de projetos voltados ao atendimento dos clientes. Esses investimentos, destinados à instalação de novos medidores para clientes residenciais, industriais e comerciais e à expansão das redes elétricas, contribuíram para que a CPFL Jaguari encerrasse setembro de 2016 com 40,284 mil consumidores, contra os 39,231 mil em janeiro deste ano, uma adição de 1,053 mil clientes. Os investimentos em melhorias na rede elétrica somaram R$ 584,3 mil e destinados a melhoramentos nas redes primária e secundária, entre outros. Já as ações de suporte de crescimento do mercado receberam R$ 93,4 mil, cujos recursos foram em subestações, linhas de transmissão e de redes de distribuição. A CPFL Jaguari ainda direcionou R$ 301,8 mil na manutenção do sistema elétrico, que foram aplicados no plano de manutenção, na conservação de linhas de transmissão e subestações, em reparos emergenciais na rede elétrica, na troca de transformadores avariados, entre outros. De acordo com Marco Antônio Villela de Abreu, presidente da distribuidora, todo o investimento planejado e executado pela empresa tem foco em alcançar eficiência operacional e aumentar a qualidade e a continuidade do fornecimento de energia, contribuindo para o bem-estar e a promoção do desenvolvimento socioeconômico das cidades onde ela atua. Para a Aneel a CPFL Jaguari é uma das melhores distribuidoras de energia do Brasil, se levarmos em consideração os índices de continuidade DEC e o FEC. Em média, o cliente da distribuidora ficou 6,93 horas sem energia em 2015. Já a quantidades de vezes que o consumidor ficou sem energia, na média, foi de 4,61 vezes no ano passado, o terceiro melhor índice brasileiro. Para ter uma base de comparação, os consumidores brasileiros ficaram, na média, 18,61 horas sem energia em 2015 e o FEC foi de 9,87 vezes. (Agência CanalEnergia – 10.01.2017)

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6 Ativos vendidos da Duke no Brasil deverão se chamar Rio Paranapanema Energia

A conclusão da venda dos ativos da Duke no Brasil para a CTG no final do ano passado já começa a se delinear. Os acionistas da geradora que tem 2 GW em capacidade instalada no país deverão se reunir no próximo dia 26 de janeiro em Assembleia Geral Extraordinária para deliberar sobre a nova razão social da companhia. A proposta a ser avaliada é Rio Paranapanema Energia S.A. A meta é aproveitar as sinergias que a geradora recém-adquirida tem com os demais ativos da CTG no país. Desde o dia 29 de dezembro as usinas que compunham os ativos da geradora norte-americana no Brasil fazem parte do Grupo CTG Brasil que possui atualmente 8,27 GW em capacidade de geração hidrelétrica, sendo a segunda maior do país. A empresa ainda possui 49% das ações da EDP Renováveis no Brasil, geradora 84 MW em operação e outros 244 MW em desenvolvimento. (Agência CanalEnergia – 10.01.2017)

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7 Copel investe na instalação de religadores telecomandados

Em janeiro, a Copel (RS) concluiu a instalação de 20 religadores telecomandados, equipamentos que melhoram a qualidade da energia para 6.387 famílias cooperantes. O valor total do investimento foi de R$ 947.707,77. Os principais objetivos desses equipamentos é proteger o sistema elétrico e possibilitar manobras por telecomando, que resultam na redução do tempo que as famílias ficam sem energia. Os equipamentos foram instalados nas redes da Copel em 15 municípios: Boa Vista do Incra (2), Campos Borges (2), Colorado, Cruz Alta (3), Ernestina, Espumoso, Ibirubá (2), Marau, Panambi, Passo Fundo (2), Sarandi, Soledade, Tupanciretã e Victor Graeff. (Agência CanalEnergia – 10.01.2017)

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8 Carlos Freitas será o novo diretor Financeiro e de RI da Engie Brasil Energia

O engenheiro de Produção Carlos Freitas tomou posse na última segunda-feira, 9 de janeiro, na sede da Engie Brasil Energia, em Florianópolis, como diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Companhia. Aos 41 anos, Freitas substitui Eduardo Sattamini, que atualmente preside a empresa e estava acumulando a Diretoria Financeira. O novo membro do executivo da geradora sempre atuou na área financeira e tem larga experiência internacional. Empossado na Engie, também será o Diretor Financeiro e Administrativo do Centro Corporativo da Engie Brasil, que tem sede no Rio de Janeiro. Desde que entrou no grupo, no ano 2000, Freitas já morou na Bélgica, duas vezes na França, no Rio de Janeiro, duas vezes no Chile e duas em Florianópolis, para onde voltou novamente. Ele trabalhou na então Tractebel Energia, como gerente Financeiro, e ressalta que a gestão financeira da Companhia já é de alto nível há muito tempo. De acordo com o executivo, ele vai trabalhar junto com as equipes para manter o padrão elevado deixado por Eduardo Sattamini e tentar avaliar, com ‘olhos novos’, potenciais melhorias. Segundo Freitas, o maior desafio em sua nova função será apoiar a adaptação das operações da Engie no Brasil às novas diretrizes estratégicas do Grupo, pautadas na descentralização, digitalização e descarbonização. Participando da posse via videoconferência, o presidente da Engie Brasil, Maurício Bähr, desejou sucesso a Freitas e ressaltou que ele tem pela frente desafios importantes, como aumento da eficiência e os novos negócios da companhia em Serviços. No seu discurso, o presidente da Engie Brasil Energia, Sattamini ressaltou as qualidades do novo executivo, com quem já trabalhou na Diretoria Financeira e de Relações com os Investidores de 2010 a 2013 e se mostrou feliz com o seu retorno à Engie Brasil Energia. (Agência CanalEnergia – 10.01.2017)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

O maior submercado em capacidade de armazenamento, o Sudeste/Centro-Oeste, está com reservatórios operando com volume de 32,6%, redução de 0,2% em comparação com o dia anterior. Os dados são do ONS, referentes ao último dia 9 de janeiro. A energia armazenada é 66.317 MW/mês e a ENA é de 32.587 MWm, que é o equivalente a 49% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está operando com volume de 44,72% e a de Nova Ponte com 25,57%. Na região Norte, os reservatórios estão com 20,2% da capacidade, 0,1% a menos comparado com o dia anterior. A energia armazenada na região é 3.036 MW/mês e a ENA é 3.136 MWm, que é o mesmo que 31% da MLT. A usina de Tucuruí está operando com volume de 29,74%. No Nordeste, os reservatórios continuam operando com volume de 17,3%, o mesmo registrado no dia anterior. A energia armazenada é 8.940 MW/mês e a ENA é 4.808 MWm, que é equivalente a 48% da MLT. A usina de Sobradinho está operando com volume de 14,11%. Na região Sul, houve um acréscimo de 0,7%, o que deixou os reservatórios com volume de 68,7%. A energia armazenada é 13.719 MW/mês e a ENA é 18.650 MWm, que é equivalente a 202% da MLT. A usina de Barra Grande está operando com volume de 70,68%. (Agência CanalEnergia – 10.01.2017)

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2 Brasil bate recorde em capacidade de energia instalada em 2016

O Brasil registrou em 2016 o recorde anual de nova capacidade instalada de energia elétrica. Segundo dados da Aneel, até dezembro foram adicionados ao sistema elétrico nacional 9.526 MW, maior valor desde o início da série histórica, iniciada em 1998. Para 2017, está previsto um incremento de 7.120 MW de capacidade instalada. De acordo com a Aneel, em 2016 a fonte que mais cresceu em números absolutos foi a de grandes usinas hidrelétricas, com um incremento aproximado de 5 mil MW, representando 53% do total. A segunda fonte com maior capacidade instalada acrescida foi a eólica, com 2.564 MW, 27% do total da capacidade instalada até novembro de 2016. Durante o ano, a fonte eólica registrou aumento superior a 20% com relação à capacidade instalada em 2015. Até dezembro de 2016, havia 10.092 MW nas usinas eólicas em operação. O estado do Rio Grande do Norte foi o que mais contribuiu para o incremento da potência eólica instalada no país, com cerca de 920 MW, seguido pelo Ceará, com acréscimo de aproximadamente 600 MW, e o estado da Bahia, com 520 MW incrementados. Em 2016, as usinas termelétricas contribuíram para um acréscimo de 1.758 MW, representando 18% do total, e as PCHs somaram 203 MW, 2% do total. Para 2017, a fonte com maior expectativa de crescimento absoluto é a hidrelétrica, a partir de grandes usinas, com aproximadamente 4 mil MW. O crescimento relativo da fonte eólica novamente deverá ser expressivo, com um incremento de cerca de 2,4 mil MW. Também se destacam a continuidade da motorização da UHE Belo Monte, a entrada em operação comercial de complexos eólicos e da UTE Mauá 3 (590 MW), em construção na cidade de Manaus, no Amazonas. (Agência Brasil – 10.01.2017)

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3 Primeiro PLD de 2017 pode ser republicado

A CCEE sinalizou a republicação do PLD para a primeira semana operativa de janeiro – entre 31/12 e 6/1, após ajustes em parâmetros utilizados na cálculo do preço de curto prazo. Os preços da primeira semana podem ter redução entre R$ 7,09/MWh e R$ 7,24/MWh, dependendo do patamar de carga e submercado. A redução média para todos os submercados será de R$ 7,18/MWh. Os novos valores serão apresentados para a Aneel, que deve decidir sobre a republicação. Caso a agência aprove, o PLD da primeira semana cai de R$ 148,04/MWh para R$ 140,86/MWh. Segundo a CCEE, as adequações foram promovidas em conjunto pela câmara, pelo Cepel e ONS nos arquivos de dados dos modelos computacionais, a fim de ajustar o valor da energia armazenada máxima para o submercado SE/CO. Grosso modo, energia Armazenada Máxima é o parâmetro que considera a vazão dos rios, para cálculo da retenção da água nos reservatórios. Os preços divulgados pela CCEE para a segunda semana operativa de janeiro (ou revisão 1 do PMO) já consideram as correções. "Verificou-se que a obtenção da Energia Armazenada pelo modelo Decomp nos reservatórios equivalentes de energia, onde existem operações de desvio de água por bombeamento (bacia do rio Paraíba do Sul e bacia do Alto Tietê), resultou em valores incompatíveis àqueles obtidos pelo modelo Newave", disse a CCEE em comunicado divulgado na última sexta-feira (6/1). Decomp é o modelo computacional utilizado para determinar o despacho de geração que minimiza o custo total de operação ao longo do período planejado, de acordo com o ONS. O Newave é o modelo computacional utilizado para o planejamento de médio prazo da operação do sistema, que permite à CCEE calcular o PLD. (Agência Brasil Energia – 10.01.2017)

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Meio Ambiente

1 Chineses pedem ‘intervenção’ de ministro em licença ambiental de linha de transmissão

A companhia chinesa State Grid, responsável pelas obras da linha de transmissão de 2.518 quilômetros que vai distribuir a energia da hidrelétrica de Belo Monte, decidiu bater na porta do ministro do MME, Fernando Coelho Filho, para tentar acelerar o licenciamento ambiental do projeto, processo conduzido pelo Ibama. Na última semana de 2016, Cai Hongxian, diretor-presidente da Xingu Rio Transmissora de Energia, concessionária que pertence a State Grid, enviou uma carta ao ministro Fernando Filho. No documento, o executivo expõe sua “profunda preocupação” com o processo de licenciamento da linha, que é o maior projeto de transmissão já realizado no Brasil. Cai Hongxian diz que a emissão das licenças está atrasada e pede “intervenção” do ministro, “de modo a possibilitar que o processo de licenciamento evolua de maneira mais célere”. Em outra carta endereçada à Aneel, os chineses também pedem a intervenção da agência para agilizar a emissão das licenças. Para reforçar os pedidos, a State Grid lembra que seu empreendimento tem investimentos previstos de R$ 10 bi e que o BNDES vai participar com, no máximo, 35% desse valor, “restando ao empreendedor prover recursos próprios e financiamentos privados de aproximadamente 65%, ou seja, R$ 6,5 bi de recursos privados”. A empresa lembra ainda que o projeto que vai passar pelos Estados do Pará, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro e deve gerar cerca de 15 mil empregos diretos durante dois anos. Para iniciar as obras, a XRTE precisa obter duas licenças do Ibama: uma para atestar a viabilidade ambiental do projeto e a outra para autorizar o início da construção. (O Estado de São Paulo – 11.01.2017)

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Energias Renováveis

1 Geração eólica cresce 53,4% em 2016

A geração de energia eólica no Brasil cresceu 53,4% entre janeiro e novembro do ano passado, de acordo com dados da CCEE disponíveis no boletim mensal InfoMercado. Os parques eólicos entregaram 3.667 MW médios no peírodo, em comparação com 2.390 MW gerados em igual período de 2015. Com isso, a fonte dos ventos representou 6% de toda a geração no sistema interligado nacional. Ao todo, as usinas conectadas ao SIN entregaram 61.543 MW médios entre janeiro e novembro, apenas 0,3% mais que o registrado no mesmo período do ano anterior, quando foram produzidos 61.333 MW médios. Também cresceu a geração de usinas hidrelétricas no período. A fonte hidráulica, que reúne usinas hidrelétricas de pequeno e grande porte, registrou 45.371 MW médios, volume de energia 6,5% superior ao produzido em 2015, quando as usinas da fonte geraram 42.616 MW médios. Já a geração térmica teve um desempenho 23,4% inferior ao alcançado no ano passado, quando as usinas da fonte geraram 16.327 MW médios. Na geração eólica por estado, os dados indicam que o Rio Grande do Norte segue como maior produtor eólico do país, tendo gerado 1.589 MW médios em novembro de 2016, aumento de 82% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em seguida, aparecem os estados do Ceará, com 1.038 MW médios (68%), e a Bahia, com 684 MW médios (87,6%). (Agência Brasil Energia – 10.01.2017)

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2 Resultado da Pesquisa Datafolha/Greenpeace sobre microgeração solar surpreende agentes

O resultado da pesquisa Greenpeace/Datafolha sobre geração solar distribuída surpreendeu positivamente os agentes do setor. De acordo com Rodrigo Sauaia, presidente-executivo da Absolar, os 72% de entrevistados que afirmaram estar dispostos a comprar um sistema desde que houvesse uma linha de financiamento com juros baixos, sinaliza um grande mercado, superior ao dos países mais populosos da América Latina. Outro dado da pesquisa salientado por Sauaia foi o de 80% ter afirmado possuir conhecimento no assunto. Para ele, isso é um fato positivo, mas no segundo momento mostra a necessidade de elaboração de uma estratégia de comunicação. O menor índice por região é o do Nordeste, justamente a localidade com alto índice de insolação e a única com linha de financiamento disponível, o FNE Sol. Para Carlos Evangelista, presidente da ABGD, a redução na conta de energia ter superado a motivação ambiental não o surpreendeu porque é o que ele sempre detectou no mercado. Ele acredita que o percentual de entrevistados que estão bem informados sobre o assunto, segundo a pesquisa, de 19%, tem mais veracidade que os 80% que afirmaram ter conhecimento. Barbara Rubin, da campanha de Energias Renováveis da organização, lembrou que em 2013, um ano após a publicação da resolução 482/2012 da Aneel, foi feita uma pesquisa similar e os resultados foram bem diferentes. Tanto o presidente da Absolar quanto Barbara Rubin acreditam que a pesquisa pode beneficiar os projetos de lei para financiamento de sistemas que estão em discussão no CN. (Agência CanalEnergia – 10.01.2017)

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3 Greenpeace: crescimento na microgeração solar pode gerar alterações na regulação

Greenpeace: crescimento na microgeração solar pode gerar alterações na regulação

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4 Sistemas solares fazem lucro da Quantum Engenharia crescer 3,5% em 2016

A Quantum Engenharia teve incremento de 580% em vendas de sistemas de geração de energia solar distribuída, o que ocasionou aumento de 3,5% no faturamento total. De acordo com o presidente da empresa, o engenheiro Gilberto Vieira Filho, o momento está alinhado com as expectativas no setor para os próximos anos. Segundo ele, a empresa está atenta e quer ser referência na área. O crescimento da demanda, na visão do executivo, vai significar também o aumento de empregos, com 90 mil novas vagas nas próximas décadas. A empresa oferece projetos de micro e mini geração fotovoltaica para residências, comércio e indústria, com capacidade de geração de 1 kW a 1 MW, além de usinas de maior porte. Atuando com todas as classes de consumo, ela participa desde a fase do projeto executivo até a da operação e monitoramento. A Quantum também atua na gestão de Iluminação Pública, Redes de Fibra Ótica, Serviços Comerciais para Concessionárias e Eficientização de Energia Elétrica. De janeiro a novembro do ano passado, na comparação com o mesmo período de 2016, Santa Catarina registrou crescimento de 228% na instalação de fontes alternativas de energia. O aumento no interesse da população refletiu diretamente no faturamento das empresas do setor. Atualmente o estado é destaque no cenário nacional com relação ao uso de fontes alternativas de energia solar, sendo o maior gerador por números de habitantes. (Agência CanalEnergia – 10.01.2017)

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5 Empresa italiana de montagens de usinas solares começa seu projeto de expansão no Brasil

A Enerray do Brasil acaba de mudar suas instalações para um novo escritório na cidade de Jundiaí, estado de São Paulo e o seu projeto de crescimento no Brasil prevê o atendimento a sistemas de geração de energia elétrica com base na captação de energia solar, para instalação em empresas de médio e grande porte. O aumento no consumo de energia que o Brasil está enfrentando nos últimos anos, não está sendo acompanhado pelo crescimento na geração de energia de fontes tradicionalmente presentes no país, entre as quais a hidrelétrica, o que exige uma diversificação na matriz energética. Uma das soluções são as usinas fotovoltaicas. Segundo o Diretor da Enerray no Brasil, Thomas Kraus, existe uma abundância e disponibilidade de fonte solar em qualquer ponto e localidade do país, possibilitando um maior aproveitamento e geração de energia. O sistema é conectado à rede permitindo injetar os excedentes de energia gerada e não consumida ganhando um crédito de energia e ainda possuem longa duração (25-30 anos) com manutenção reduzida devido à falta de peças mecânicas móveis. (O Estado de São Paulo – 10.01.2017)

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Economia Brasileira

1 Banco Mundial prevê crescimento de 0,5% para Brasil em 2017

O Banco Mundial prevê um crescimento de 0,5% para o Brasil, em 2017. O país só está na frente do Haiti (-0,6%), do Equador (-2,9%) e da Venezuela (-4,3%) nas previsões da instituição para a América Latina. Para o mundo a projeção é de alta de 2,7%. A perspectiva brasileira também é baixa se comparada aos países emergentes, que saltaram de uma estimativa de 3,4%, no ano passado, para 4,2%, neste ano. A retração na América Latina foi calculada em 1,4%, em 2016, o segundo ano consecutivo de recessão na região e a primeira contração plurianual em mais de 30 anos. Para 2017, o Banco Mundial espera a retomada do crescimento ainda que pequena, estimada em 1,2%. As razões para a baixa perspectiva do PIB regional são: os baixos preços das commodities, a redução no crescimento das economias avançadas e os desafios no plano doméstico nas maiores economias da América Latina, especialmente no Brasil. Apesar de indicar uma estimativa quase nula de crescimento para o Brasil neste ano, o Banco Mundial elogiou o calendário de reformas, colocando o país ao lado da Argentina entre as nações que estão fazendo esforços para melhorar as condições da economia localmente. (Valor Econômico – 10.01.2017)

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2 Varejo deve terminar ano com queda recorde nas vendas, aponta IBGE

A queda de 6,4% acumulada de janeiro a novembro de 2016 nas vendas do varejo aponta para o segundo ano em que o comércio terminará com perda recorde de vendas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2015, o varejo fechou com baixa de 4,3% e é improvável que o resultado de dezembro de 2016 leve o setor a reverter a tendência para o calendário, avalia Isabella Nunes, gerente da coordenação de comércio do IBGE. Assim, o comércio deve encerrar 2016 com o pior resultado dos últimos 15 anos. "Fica um pouco difícil de reverter esse resultado, dado que só resta um mês", afirmou Isabella em relação à pesquisa apresentada nesta terça-feira, referente a novembro. O comércio está 11,8% abaixo do pico de vendas alcançado em novembro de 2014. A atividade sentiu o fechamento de vagas no mercado de trabalho, a queda na renda das famílias e a inflação alta dos alimentos, principalmente no primeiro semestre, enumerou a pesquisadora. (Valor Econômico – 10.01.2017)

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3 Pedidos de recuperação judicial sobem quase 50% em 2016, diz Boa Vista

Com queda da receita e dificuldade para refinanciar dívidas, o número de pedidos de recuperação judicial aumentou 49,4% no ano passado em relação a 2015, de acordo com dados da Boa Vista SCPC. Já as falências aumentaram 12,2% entre janeiro e dezembro, também em relação ao mesmo período do ano passado. “Mesmo com a leve desaceleração apresentada nos últimos meses, os indicadores de solvência encerraram o ano maiores do que os registrados no ano anterior”, afirmou o birô de crédito em nota. Para a instituição, a recessão somada aos custos altos e à restrição e ao encarecimento do crédito dificultaram a geração de caixa por parte das empresas ao longo do ano, depois de um 2015 já bastante difícil. O cenário afeta mais as pequenas empresas, responsáveis por 93% dos pedidos de recuperação judicial e 86% dos pedidos de falência, segundo a Boa Vista. (Valor Econômico – 10.01.2017)

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4 Indicadores de mercado de trabalho pioraram em dezembro, aponta FGV

Dois indicadores elaborados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostraram piora nas condições do mercado de trabalho brasileiro. O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), que procura antecipar o comportamento do mercado, recuou 3,1 pontos em dezembro de 2016, ficando em 90 pontos. Na métrica de média móveis trimestrais, o indicador recuou 1,2 ponto, a primeira queda desde outubro de 2015, quando caiu 0,2 ponto. Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 0,6 ponto, para 103,6 pontos, recorde da série iniciada em novembro de 2005. “Os indicadores de mercado de trabalho refletem mais uma vez a piora na percepção da situação da economia no país. O IAEmp apresenta retração pelo segundo mês seguido devido à redução do entusiasmo quanto a uma recuperação mais célere da economia brasileira tanto por parte do empresariado quanto pelos consumidores. Ao mesmo tempo, a forte elevação do ICD reflete o aumento das taxas de desemprego e a maior dificuldade de se conseguir emprego na situação atual do país ”, afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV-Ibre. (Valor Econômico – 11.01.2017)

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5 Para analistas, inflação oficial fechou 2016 em 6,43%

A trajetória mais tranquila dos alimentos, ainda que em aceleração, e a mudança para a bandeira tarifária verde nas contas de luz devem ter contido a inflação em dezembro. Segundo a estimativa média de 25 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, o IPCA subiu 0,34% no último mês de 2016, menor alta para o período desde 2008, quando o indicador aumentou 0,28%. As projeções para o índice oficial de inflação, a ser divulgado hoje pelo IBGE, vão de avanço de 0,28% até 0,44%. Se confirmadas as expectativas, o IPCA terá encerrado o ano passado com alta de 6,43% - bem abaixo da taxa registrada em 2015, de 10,67%, e dentro do limite de 6,5% permitido pelo regime de metas. Segundo economistas, a recessão é responsável por grande parte da contenção dos preços nos últimos meses e seguirá fazendo esse papel ao longo de 2017, quando a taxa de inflação tende a se aproximar mais do alvo central de 4,5%. (Valor Econômico – 10.01.2017)

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6 IPCA avança 6,29% em 2016 e fica abaixo do teto da meta de inflação

Após ter registrado em 2015 a maior alta em 13 anos, de 10,67%, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 6,29% em 2016, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o IPCA encerrou o ano abaixo do teto do intervalo do sistema de metas de inflação, de 6,5%. Segundo economistas, a recessão é responsável por grande parte da contenção dos preços nos últimos meses e seguirá fazendo esse papel ao longo de 2017, quando a inflação tende a se aproximar mais do alvo central de 4,5%. Neste ano, o teto da meta de inflação é de 6%. O resultado do IPCA em 2016 ficou abaixo da média de 6,34% estimada por 25 economistas consultados pelo Valor Data. (Valor Econômico – 11.01.2017)

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7 IPC-Fipe abre janeiro com elevação de 0,75%

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) acelerou de 0,72% para 0,75% do fim de dezembro de 2016 para a primeira medição de janeiro de 2017, puxada pelo aumento dos gastos com habitação. O grupo Habitação saiu de alta de 0,86% para 1,01% e respondeu por 0,31 ponto percentual da taxa do início deste ano. Alimentação também subiu mais, indo de 0,27% para 0,46%. Outras altas foram registradas em Transportes (de 0,53% para 0,65%) e Educação (de 0,03% para 0,99%). Taxas positivas menores foram registradas em Despesas Pessoais (de 1,18% para 0,70%), Saúde (de 0,36% para 0,29%) e Vestuário (de 1,83% para 1,32%). O IPC-Fipe mede a inflação na cidade de São Paulo para famílias com renda mensal de até dez salários mínimos. (Valor Econômico – 11.01.2017)


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8 Alta do IGP-M em janeiro não deve se sustentar no médio prazo, diz FGV

A inflação apurada pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que acelerou de 0,20% para 0,86% entre a parcial de dezembro e a de janeiro, foi pressionada por concentração de aumentos de preços no atacado, principalmente em diesel (4,53%) e minério de ferro (16,23%), além de alimentos in natura mais caros no varejo. Mas não deve durar a trajetória de aceleração do indicador bem como na família dos Índices Gerais de Preços (IGPs), na análise do Superintendente Adjunto de Inflação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Salomão Quadros. Para ele, a aceleração do indicador na abertura de 2017 é coerente com o histórico dos meses de janeiro, quando a inflação costuma dar “repiques” por conta de concentração de reajustes, e in natura com menor oferta, devido ao período de clima mais errático. Para o especialista, a alta expressiva na taxa da primeira prévia não deve interferir na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que vai determinar o rumo da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 13,75% ao ano. (Valor Econômico – 10.01.2017)

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9 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 9h37, a moeda americana estava cotada a R$ 3,1965, recuo de 0,04%. Ontem, o dólar comercial fechou em ligeira alta de 0,04% a R$ 3,1977, acompanhando o movimento no exterior. Já o contrato futuro para fevereiro recuava 0,03% para R$ 3,218. (Valor Econômico – 11.01 e 10.01.2017)

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Internacional

1 Argentina anuncia acordo para impulsionar produção em Vaca Muerta

O presidente argentino, Mauricio Macri, anunciou nesta terça-feira um novo convênio de trabalho no setor petroleiro para melhorar a competitividade e impulsionar os investimentos nos campos de petróleo e gás não convencional de Vaca Muerta, megacampo de 30.000 quilômetros quadrados que se estende sobre as províncias argentinas de Neuquén e Mendoza. A área é a segunda reserva do mundo em gás não convencional e a quarta em petróleo de xisto. Macri disse que, a partir do acordo, os empresários se comprometeram a investir cerca de US$ 5 bilhões em Vaca Muerta neste primeiro ano e estimou que o montante "mais do que duplicará" nos anos seguintes. Segundo o presidente, o desenvolvimento do campo de Vaca Muerta "vai gerar uma revolução do emprego" no país. “Estamos falando de US$ 5 bilhões nese primeiro ano que tem devem mais que duplicar nos próximos anos e sustentar-se durante muitos”, disse o presidente. Macri destacou que participaram do acordo, que ele chamou de "histórico", autoridades, petroleiras e sindicatos que se comprometeram a promover o desenvolvimento de uma reserva-chave para a Argentina. O convênio estabelece que o Estado vai garantir um preço mínimo de compra aos produtores de gás. Além da assinatura do acordo, o governo anunciou que não prorrogará os impostos sobre as exportações de hidrocarbonetos, cuja aplicação venceu no sábado passado. As autoridades de Neuquén também se comprometeram “a participar junto à nação em um programa de investimento e desenvolvimento de infraestrutura” que incluirá estradas e ferrovias, afirmou Macri. Por outro lado, as empresas que participam da extração de gás e da reserva patagônica como a argentina YPF, a americana Chevron, a anglo-holandesa Shell e a francesa Total se comprometeram a levar adiante “um processo virtuoso de investimentos”. Outro ponto do acordo foi a extensão do Plano Nacional de Gás, pelo qual se garante um determinado preço de compra às empresas que extraem o gás não convencional, além do preço de transação no mercado argentino. (O Globo – 10.01.2017)

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2 Bolívia: Santa Cruz deixa de receber 38% dos royalties por queda das exportações de gás ao Brasil

O departamento de Santa Cruz deixou de receber cerca de 38% dos recursos econômicos por conta dos royalties do petróleo, como resultado da redução nas vendas de gás para o mercado brasileiro, revelou o governador de Santa Cruz terça-feira. O secretário de Energia, Minas e Hidrocarbonetos de Santa Cruz, Soliz Herland, informou que Santa Cruz é o departamento mais afetado pela queda. Soliz disse que nas últimas horas a exportação de gás natural para o país vizinho sofreu uma redução "abismal" de cerca de 19,75 MMCD, representando pelo menos 66%. "Tradicionalmente mente comercializávamos 30,11 MMCD e agora só vendemos 10,36 MMCD", disse. Na opinião do funcionário, os departamentos produtores são os mais afetados pela redução das exportações de energia. Assim, Santa Cruz se soma a Tarija com 33%, 18% Chuquisaca e Cochabamba com 7%, como regiões afetadas. O funcionário também previu que a medida vai afetar todos os municípios que recebem rendimentos provenientes do Imposto Direto sobre Hidrocarbonetos (IDH). "A produção nacional de gás natural diminuiu nos últimos meses passando de 58 MMCD à 39 MMCD, representando uma queda abismal em cerca de 33%, o mesmo se deve aos baixos volumes de exportação para o Brasil", disse Soliz. (La Razón – Bolívia – 10.01.2017)

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3 Argentina: AWS Truepower faz Estudo de Interconexão de Grande Escala na América Latina

AWS Truepower, uma empresa especialista em serviços de consultoria engenharia de energia renovável, participou de um estudo a nível continental que examinou a viabilidade da um sistema elétrico, de baixo carbono, interligado do México à Argentina. O trabalho foi realizado por funcionários da AWS Truepower LLC, que foi recentemente adquirida pela UL. Em nome do BID, a AWS TTruepower - junto com seus co-participantes do estudo: Energy Exemplar, Quantum e o Centro de Energia do Chile (Universidad de Chile) - modelou cenários de expansão da capacidade por um período de 15 anos , entre 2016-2030. O objetivo desses cenários foi avaliar rotas rentáveis e tecnicamente viáveis projetos de energia renovável e de transmissão interregional de eletricidade. "Estar associado a um projeto dessa magnitude é uma honra e um teste para o alto nível de trabalho que oferecemos", disse Michael Brower, diretor de Energia Project Services UL. "Este estudo é o primeiro a utilizar uma metodologia consistente para estimar o potencial de capacidade de energia renovável em toda a área do projeto. Compreender o que pode ser valioso para a região, que busca expandir e diversificar sua matriz energética ". AWS Truepower realizou uma avaliação sistemática da capacidade potencial de energia usando uma aproximação baseada em GIS, visando estimar a capacidade de energia eólica e solar por país e por áreas com recurso. Estas estimativas proporcionaram o limite superior para o modelo de expansão da transmissão. Além disso, criaram mais de 500 perfis horários de potencia, utilizando variáveis atmosféricas modeladas e modelos de conversão de energia da AWS Truepower, a fim de simular a geração eólica e a solar ao longo das áreas com recursos. (Inversor Energético – Argentina – 10.01.2017)

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4 Argentina pretende renovar compra direta de gás natural do Chile

A estatal argentina Enarsa, parceira energética da Bolívia, negocia com a Empresa Nacional de Petróleo (Enap) do Chile a renovação do contrato de fornecimento de gás durante o próximo inverno. Em 2016, a Argentina pagou ao Chile 128% a mais do que o preço que rege com a YPFB, segundo relatado. As negociações foram conduzidas pelo presidente da Enarsa, Hugo Balboa, junto com José Maria Zuliani, diretor da empresa. A questão teria sido parte das conversações entre o Presidente Mauricio Macri e Michelle Bachelet, quando eles se conheceram semanas atrás, em Buenos Aires. A informação está publicada em ARGNoticias.com, um jornal digital argentino que lembrou que no ano passado que foi pago ao por milhão de BTU (unidade de medida em que o gás natural é comercializado) 128% a mais do que o que é pago à Bolívia. A Enarsa e estadual YPFB tem um acordo de fornecimento de longo prazo. A oferta da empresa petrolífera chilena planeja enviar 3 milhões de metros cúbicos por dia (MCF) de gás entre 16 de maio e 31 de agosto. O fornecimento seria obrigatório entre junho e agosto, porém de maio a setembro, estaria sob a necessidade de Argentina. O Ministro da Energia e Mineração da Argentina, Juan José Aranguren, disse que a Bolívia havia violado o cronograma das transferências de gás para a Argentina, que foi negado na ocasião pelo ministro de Hidrocarburos e Energia, Luis Alberto Sanchez. (La Razón – Bolívia – 10.01.2017)

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5 Vestas fecha contrato para fornecer 300 MW eólicos aos EUA

A Vestas fechou contrato para fornecer 300 MW para uma empresa americana, não informada, informou a companhia dinamarquesa nesta terça-feira (10/1). É o primeiro contrato da empresa fechado este ano. Em 2016, o total de contratos eólicos anunciados pela Vestas contabiliza 9.267 MW de capacidade instalada, de acordo com a companhia. O contrato envolve o fornecimento de 150 aerogeradores de 2 MW cada, que inclui o comissionamento e acordo de serviços por um período pré-estabelecido (multi-year). A expectativa da Vestas é que as turbinas eólicas sejam entregues no início do segundo trimestre deste ano, com comissionamento a partir do quarto trimeste deste ano. (Agência Brasil energia – 10.01.2017)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SANTANA, Edvaldo. “Erros no cálculo do Custo Marginal: entre o carro de boi e o lombo do burro”. Blog Papo de Energia. 10 de Janeiro de 2017.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Renato Araujo, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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