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IFE: nº 4.239 - 06 de janeiro de 2017
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Comissão aprova prioridade para investimentos em energia com recursos do FDNE
2 Comissão aprova incentivo à produção de energia a partir de resíduos sólidos
3 Aneel abre consulta pública sobre exposições residuais
4 XI Workshop Agroenergia - Matérias Primas acontecerá em Ribeirão Preto
Empresas
1
Transmissão deve ser maior destaque no setor elétrico em 2017
2 Construtora mineira Canopus Holding prepara entrada no setor de transmissão
3 Novatas no setor de transmissão devem ter destaque em 2017
4 Eletrosul negocia venda de linhas de energia à Shanghai Electric
5 Eletronorte é multada em R$ 1,4 mi por atraso em obra no Maranhão
6 Duke anuncia pagamento de dividendos em março
7 AES Tietê fecha novos contratos para geração distribuída
8 CPFL paga dividendos
9 CPFL Paulista investe R$ 22,4 mi na região de Ribeirão Preto
10 CPFL Sul Paulista investe R$ 5 mi na rede elétrica no 3º trimestre de 2016
11 Distribuidoras do Grupo Neoenergia recebem Selo Energia Sustentável
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Números dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: dados preliminares apontam elevação da ENA no Sudeste e no Sul
3 Falha em subestação interrompe 297 MW de carga da Coelce, no Ceará
Meio
Ambiente
1
Nova política operacional do BNDES pode beneficiar ônibus elétricos
Energias Renováveis
1
Sepetiba Tecon negocia exportação de equipamentos eólicos
Gás e
Termelétricas
1 Novas mudanças no BNDES para gás e biocombustíveis
2 Oferta de gás natural sobe 3% em outubro com alta na produção do Norte
3 Em 2016, Algás eleva conexão de novos clientes em 45%
4 Usinas nucleares atingem em 2016 melhor marca em ano de troca de combustível
Economia Brasileira
1 BNDES oferece R$ 13 bi para acelerar retomada
2 Indústria decepciona em novembro e piora PIB do 4º trimestre
3 Preços ao produtor aceleram e sobem 0,78% em novembro, mostra IBGE
4 Previdência de municípios e Estados terá novo indicador
5 IPC-S confirma que o ritmo da inflação está cedendo
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Petrobras conclui venda de distribuidora no Chile
2 Prime Energia adquire Emelda e duplica geração para o Chile
3 China investirá US$ 360 bi em energias renováveis até 2020
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Comissão aprova prioridade para investimentos em energia com recursos do FDNE
A Comissão de Integração Regional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia aprovou projeto (PLP 146/15) que torna obrigatória a inclusão dos empreendimentos do setor de energia elétrica entre as prioridades de investimentos com recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), administrados pela Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste). O texto, apresentado pelo deputado José Reinaldo (PSB-MA), prevê que a medida alcance projetos de geração, transmissão e distribuição de energia. A proposição altera a Lei Complementar 125/07 e a Medida Provisória 2156-5/01 (que ainda está em vigor por ter sido editada antes da Emenda Constitucional 32/01). O relator da proposta, deputado Ricardo Teobaldo (PTN-PE) apresentou parecer favorável ao texto. “É da maior importância a garantia de recursos para investimentos em empreendimentos voltados para a melhoria da infraestrutura energética no Nordeste. O fortalecimento do setor energético possibilita a ampliação de diversas outras atividades econômicas, expandindo as oportunidades de investimento e gerando emprego e renda”, avalia Ricardo Teobaldo. O projeto tramita em regime de prioridade e também já foi aprovado pela Comissão de Minas e Energia. Antes de seguir para o Plenário, o texto precisa ser analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara Notícias – 04.01.2017)
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2 Comissão aprova incentivo à produção de energia a partir de resíduos sólidos
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou a criação do Certificado de Energia Solar, Eólica e do Resíduo (Ceser), a ser concedido pelo poder público a empresas que produzirem energia eólica, solar ou energia elétrica por meio do tratamento térmico de resíduos urbano, industrial, hospitalar ou lodo de esgoto. A medida é prevista no substitutivo do deputado Zé Silva (SD-MG) ao Projeto de Lei 5721/13, do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), que previa a criação do o certificado de energia do resíduo, limitado à produção de energia elétrica. Segundo Zé Silva, a produção de energia solar e eólica, por resultar em energia limpa e renovável, contribui diretamente para o desenvolvimento sustentável do País, "além de constituir fator impulsionador ao desenvolvimento tecnológico do setor energético". O relator ressaltou a importância do projeto ao lembrou que, apesar de a Lei de Resíduos Sólidos (12.305/10) ter definido uma data limite para a correta destinação dos resíduos, tal determinação não foi cumprida. “Como esses empreendimentos demandam grande investimento, para que haja retorno suficiente que atraia os agentes privados a investirem nestes projetos, são necessárias ações governamentais para incentivar o desenvolvimento dessa atividade”, completou. De acordo com o projeto, plantas instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste terão benefício maior. A certificação também será concedida em função da quantidade de rejeitos finais por massa de resíduo tratado e de energia gerada. Os resíduos sujeitos ao tratamento previsto na proposição serão aqueles que não puderem ser reciclados ou reaproveitados. Os rejeitos finais, após a geração de energia, deverão ser enviados a um aterro sanitário, segundo a proposta. Autor de voto em separado por discordar de parte da proposta, o deputado Nilto Tatto (PT-SP) argumentou que o âmago do PL 5721/13 “é um incentivo ao uso da incineração no Brasil, pensamento que é contra o que se propõe como modelo de gestão de resíduos sólidos apresentado na Lei 12.305/10 e contra a boa técnica de gestão ambiental de resíduos sólidos urbanos”. Tatto ressaltou que “a energia gerada em um incinerador é mais suja que a de uma usina termoelétrica”. A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Minas e Energia; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara Notícias – 04.01.2017)
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3 Aneel abre consulta pública sobre exposições residuais
A Aneel abriu, nesta quinta-feira (5/1), consulta pública para debater a alocação de custos de exposições residuais – referentes às diferenças entre recebimento de geradoras e pagamento de consumidores registrados nas liquidações da CCEE. O debate parte de um pedido da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), que sugere que estes custos sejam alocados ao Encargo de Serviço de Sistema de Segurança Energética (ESS-SE), mas não ao Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). As contribuições sobre o tema em discussão serão recebidas até o próximo dia 20 de janeiro, por meio digital ou por correspondência. (Brasil Energia – 05.01.2017)
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4 XI Workshop Agroenergia - Matérias Primas acontecerá em Ribeirão Preto
Durante os dias 27 e 28 de junho, acontecerá o XI Workshop Agroenergia - Matérias Primas. O evento que tem como objetivo discutir a problemática da produção de matérias-primas para biocombustível acontecerá em Ribeirão Preto, São Paulo. Promovido pelo Grupo CanalEnergia e ABSOLAR, nos dias 5 e 6 de julho acontecerá o Brasil Solar Power - Conferência e Exposição 2017. Esta será a segunda edição do evento oficial do setor solar fotovoltaico brasileiro que reúne o principal congresso do assunto no país, assim como uma feira de negócios com dezenas de expositores voltados à geração centralizada e à micro e mini geração distribuída. O evento ocorrerá no Centro de Exposições Sul América, no Rio de Janeiro. (Agência CanalEnergia – 06.01.2017)
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Empresas
1 Transmissão deve ser maior destaque no setor elétrico em 2017
As taxas de retorno mais atrativas e o início do pagamento das indenizações por ativos antigos que tiveram as concessões renovadas devem ajudar a impulsionar o segmento de transmissão de energia neste ano. Nos últimos anos, falava¬se constantemente em gargalos de transmissão, e os leilões promovidos pelo governo sofriam com a falta de interessados. Depois do bem sucedido leilão de linhas de transmissão realizado em outubro e que negociou 21 lotes com expectativas de investimentos de R$ 11,6 bilhões, as transmissoras de energia estão com boas expectativas para 2017. Além da realização de novos leilões do tipo, a Associação Brasileira de Empresas de Transmissão de Energia (Abrate) aguarda para julho o início dos pagamentos das indenizações por investimentos não remunerados em ativos antigos de transmissão que tiveram a concessão renovada pela Medida Provisória (MP) 579, que completa cinco anos em 2017. "Isso [o pagamento] ocorrendo significa a recuperação econômico¬financeira dos contratos dessas empresas, que poderão investir em reforços e melhorias, que no ano passado demandaram R$ 3 bilhões", afirmou o presidente da Abrate, Mario Miranda. Para ele, essa entrada de recursos também dará fôlego para as companhias participarem dos novos leilões. A melhora no cenário está ajudando inclusive a atrair novas empresas para o setor. (Valor Econômico – 06.01.2017)
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2 Construtora mineira Canopus Holding prepara entrada no setor de transmissão
A construtora mineira Canopus Holding está se preparando para entrar no setor de transmissão de energia por meio da Antares, empresa criada há seis meses e comandada por José Ragone, ex¬presidente da Taesa. "A orientação que temos é de fazer investimentos de médio a longo prazo", disse Ragone. A Antares já participou do leilão de transmissão de outubro fazendo lances em dois lotes, mas não teve sucesso. A expectativa da Antares é de conquistar os primeiros ativos de transmissão no leilão previsto para o primeiro semestre deste ano, que deve ofertar 34 lotes e envolver cerca de R$ 12 bilhões em investimentos. "Nossa expectativa é que no próximo leilão possamos conquistar as primeiras concessões da Antares e construir uma história", disse Ragone. (Valor Econômico – 06.01.2017)
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3 Novatas no setor de transmissão devem ter destaque em 2017
Empresas novatas no setor de transmissão devem ser destaque neste ano, como a Equatorial, que arrematou sete lotes no leilão de outubro do ano passado, em um investimento estimado em R$ 4 bilhões. Em relatório, o Goldman Sachs destacou que o setor de transmissão é seu preferido no ano dentro de energia e saneamento, com destaque para a Equatorial. A empresa é a que tem melhor recomendação do Goldman Sachs para 2017, devido ao seu histórico de eficiência na alocação de capital e do potencial de crescimento em novas oportunidades em transmissão. O leilão previsto para este semestre também é motivo de otimismo para o setor, disse o Credit Suisse em relatório enviado em dezembro. Os analistas destacaram algumas empresas com poder de fogo para investir em grandes projetos, como Cteep, Taesa, Alupar e Equatorial, que podem se beneficiar do momento de expansão em transmissão de energia. (Valor Econômico – 06.01.2017)
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4 Eletrosul negocia venda de linhas de energia à Shanghai Electric
A Eletrosul, subsidiária da Eletrobras, está em negociações com a chinesa Shanghai Electric para a venda de um lote de concessões para a construção de linhas de transmissão de energia no Sul do Brasil, informou a empresa nesta quinta-feira. De acordo com a Eletrosul, a Shanghai apresentou uma proposta pelos ativos em uma chamada pública aberta pela empresa. Os empreendimentos envolvidos na transação tiveram a concessão arrematada pela estatal em um leilão realizado em 2014 e tinham a implementação orçada à época em R$ 3,3 bilhões. "Essa negociação (...) prevê a transferência integral do lote A, ou seja, 100% do empreendimento à empresa (Shanghai)", explicou a Eletrosul, sem citar os valores envolvidos na transação. A subsidiária da estatal federal afirmou ainda que numa etapa posterior a Eletrosul poderá retomar uma participação acionária de até 25% no projeto. A estatal tem buscado investidores para viabilizar os empreendimentos, em meio a uma crise financeira da Eletrobras, que tenta se recuperar por meio de um plano de negócios que prevê cortes de funcionários e vendas de ativos para reduzir sua dívida. As concessões arrematadas pela companhia em 2014 demandam a construção de 2,1 mil quilômetros em linhas de transmissão e oito novas subestações, além da ampliação de 13 unidades existentes. A Eletrosul disse que, em paralelo às conversas com os chineses, tem prosseguido com o processo de licenciamento ambiental dos projetos. As instalações de transmissão que a estatal agora busca negociar são importantes para viabilizar a conexão ao sistema elétrico de usinas eólicas no Rio Grande do Sul, um dos Estados brasileiros com maior potencial para produção de eletricidade a partir dos ventos. (O Globo – 05.01.2017)
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5 Eletronorte é multada em R$ 1,4 mi por atraso em obra no Maranhão
A Aneel aplicou multa de R$ 1,4 milhão à Eletronorte por causa do atraso superior a 800 dias na obra da subestação Miranda II, localizada no município de Miranda do Norte, no Maranhão. A concessionária entrou com recurso questionando a dosimetria da multa, mas só conseguiu reduzir a penalidade em R$ 16 mil, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 5 de janeiro. A dosimetria utilizada pela Aneel correspondeu a 0,026% do montante de R$ 5,47 bilhões relativo ao faturamento anual percebido pela empresa no período compreendido de setembro de 2015 a agosto de 2016. A obra deveria ficar pronta para operação em 3 de julho de 2013, porém só foi energizada em 15 de novembro de 2015. (Agência CanalEnergia – 05.01.2017)
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6 Duke anuncia pagamento de dividendos em março
A Duke informou o pagamento de dividendos em dinheiro para o seu programa de BDR nível 1 não patrocinado. O valor líquido de imposto, IOF e Fee ficou em R$ 1,83 por BDR e US$ 0,5962. O pagamento no exterior, que será feito em dólar será creditado em 16 de março e no Brasil, com o pagamento em real em 27 de março. Segundo o comunicado da geradora, a taxa de conversão utilizada foi de R$ 3,2327 de acordo com valor de 4 de janeiro. Esses valores, ressalta a empresa, são estimados, de acordo com a PTAX 800 de compra do referido dia de cálculo. (Agência CanalEnergia – 06.01.2017)
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7 AES Tietê fecha novos contratos para geração distribuída
A empresa de tintas True Color, localizada em Atibaia, e o colégio paulistano Marquês de Monte Alegre, contrataram a instalação de plantas solares fotovoltaicas da AES Tietê. A potência instalada de cada projeto será de 15 kWp e 20,8 kWp, respectivamente. Essa capacidade de geração equivalente ao consumo médio mensal de 24 residências da área de concessão da AES Eletropaulo. A previsão é de que as duas plantas já estejam operacionais no início de 2017. No caso da True Color, a expectativa é gerar 34,8 MWh/ano, evitando a emisão de 4,5 toneladas de CO2 na atmosfera, equivalente a 27 árvores platadas por ano. Já para o Colégio Marquês, a expectativa é gerar 28,5 MWh/ano, evitando a emissão de 3,7 toneladas de CO2, equivalente a 22 árvores plantadas por ano. (Agência CanalEnergia – 05.01.2017)
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8 CPFL paga dividendos
O conselho de administração da CPFL Energia aprovou a declaração de dividendos intermediários no valor de R$ 221,8 milhões, equivalentes a R$ 0,218 por ação ordinária, com base no lucro líquido apurado em balanço de 30 de junho de 2016. O montante será imputado ao dividendo mínimo obrigatório do exercício de 2016. Terão direito ao provento os acionistas com posição em 12 de janeiro, e a partir de 13 de janeiro as ações serão negociadas "ex-dividendo". O pagamento será efetuado em 20 de janeiro. (Valor Econômico – 06.01.2017)
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9 CPFL Paulista investe R$ 22,4 mi na região de Ribeirão Preto
De janeiro a setembro de 2016, a CPFL Paulista aplicou R$ 22,4 milhões em investimentos para ampliação, manutenção e modernização do sistema elétrico na região de Ribeirão Preto. Deste montante, o maior volume investido foi em Ribeirão Preto, em torno de R$ 15,1 milhões, equivalente a 67% do total. No período, a CPFL Paulista investiu R$ 9 milhões em projetos voltados ao atendimento dos clientes, por meio da ampliação das redes de distribuição e da instalação de novos medidores. Nesta linha, destaque para o aporte de R$ 3,3 milhões na ligação de consumidores com a ampliação de subestações e linhas de transmissão. Outro aporte relevante, da ordem de R4 2,6 milhões, foi na colocação de medidores para a conexão de clientes residenciais e comerciais de pequeno porte. Com isso, a distribuidora atendia 287,8 mil clientes em Ribeirão Preto ao final de setembro de 2016, ante 282,7 mil em dezembro de 2015. A CPFL Paulista ainda destinou R$ 2,8 milhões em melhorias do sistema elétrico. Deste valor, R$ 901,4 mil na rede secundária, R$ 739 mil em equipamentos para subestações e linhas de transmissão, R$ 325 mil na instalação de equipamentos de 15 kV e R$ 290 mil em melhorias na rede primária. Outros R$ 1,07 milhão foram aplicados no aumento de capacidade de subestações e linhas de transmissão. As ações de manutenção do sistema elétrico consumiram R$ 1,9 milhão em investimentos no período. Deste montante, R$ 592,5 mil foram aplicados no plano de manutenção da concessionária. Outros R$ 538 mil foram investidos na troca de transformadores avariados, R$ 391 mil na manutenção de subestações e R$ 256,5 mil na manutenção de linhas de transmissão. (Agência CanalEnergia – 05.01.2017)
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10 CPFL Sul Paulista investe R$ 5 mi na rede elétrica no 3º trimestre de 2016
A CPFL Sul Paulista, que atua na distribuição de energia para cinco municípios no estado de São Paulo, investiu em torno de R$ 5 milhões na expansão, modernização e manutenção do seu sistema elétrico no terceiro trimestre de 2016. Deste montante, o maior volume investido foi em Itapetininga, de R$ 2,23 milhões, equivalente a 45% do total. As demais cidades que receberam investimentos foram: São Miguel Arcanjo, com R$ 1,23 milhão; Guareí, com R$ 616 mil; Alambari, com R$ 160,5 mil; e Sarapuí, com R$ 258,1 mil. Do valor total de R$ 5 milhões, a concessionária destinou R$ 1,2 milhão na execução de projetos voltados ao atendimento dos clientes. Esses investimentos, destinados à instalação de novos medidores para clientes residenciais, industriais e comerciais e à expansão das redes elétricas, contribuíram para que a CPFL Sul Paulista encerrasse setembro de 2016 com 84.449 consumidores, contra os 82.868 em janeiro deste ano, uma adição de 1.581 clientes. Os investimentos em melhorias na rede elétrica somaram R$ 1,6 milhão, os quais foram destinados a melhoramentos nas redes primária e secundária, entre outros. As ações de suporte ao crescimento do mercado receberam R$ 997,7 mil, cujos recursos foram aplicados em subestações, linhas de transmissão e redes de distribuição. “Todo o investimento planejado e executado pela CPFL Sul Paulista é focado em alcançar eficiência operacional e, dessa maneira, aumentar a qualidade e a continuidade do fornecimento de energia, contribuindo para o bem-estar e a promoção do desenvolvimento socioeconômico das cidades onde atuamos”, afirma o presidente da distribuidora, Marco Antônio Villela de Abreu. (Agência CanalEnergia – 05.01.2017)
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11 Distribuidoras do Grupo Neoenergia recebem Selo Energia Sustentável
Após um rigoroso processo de avaliação, auditado pela PricewaterhouseCoopers (PwC), as distribuidoras do Grupo Neoenergia conquistaram o Selo Energia Sustentável do Instituto Acende Brasil para o período 2017-2019. Para ter direito a ostentar o selo, as empresas apresentaram documentação comprobatória referente aos anos de 2015 e 2016 para cumprimento de 11 compromissos socioambientais. A Celpe alcançou o nível ouro ( o mais alto) do selo, e a Coelba e Cosem, o nível prata. O Selo Energia Sustentável é um instrumento de avaliação do desempenho socioambiental de empreendimentos de Geração, Transmissão e Distribuição de energia elétrica. A classificação das empresas nos três níveis, se dá pela soma dos pontos que obtenham em casa um dos 11 compromissos. Para alcançar o nível ouro, por exemplo, é preciso somar no mínimo 28 pontos em 33 possíveis. Entre os 11 compromissos atendidos estão o incentivo ao desenvolvimento de projetos de conservação do meio ambiente, a promoção do uso racional da água e demais recursos naturais, o estímulo a projetos de melhoria da eficiência energética e ao uso racional de energia, e a publicação de Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental. Esses compromissos foram definidos pelo Instituto Acende Brasil depois de criteriosa análise de documentos nacionais e internacionais no campo da Sustentabilidade. Os compromissos são divididos em quatro vertentes: Redução e controle dos impactos sobre o meio ambiente; Conservação da biodiversidade e dos recursos naturais; Respeito às comunidades; e Transparência e diálogo. (Agência CanalEnergia – 05.01.2017)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Números dos reservatórios pelo Brasil
No submercado Sudeste/Centro-Oeste estão operando com volume de 33,2%, recuando 0,1% em comparação com o dia anterior. Os dados são do Operador Nacional do Sistema Elétrico, referentes ao último dia 4 de janeiro. A energia armazenada é 67.467 MW mês e a energia natural afluente é 33.201 MW med, que é o mesmo que 48% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está operando com 45,96% da capacidade e a de Nova Ponte com 25,59%. Na região Nordeste, o nível dos reservatórios subiu 0,1% em relação ao dia anterior, deixando-os com volume de 17,2%. A energia armazenada na região é 8.923 MW mês e a ENA é 7.434 MW med, que é equivalente a 59% da MLT. A usina de Sobradinho está operando com volume de 13,89%. No Norte, os reservatórios estão operando com 19,3% da capacidade, aumentando 0,1% em comparação com o dia anterior. A energia armazenada é 2.908 MW mês e a ENA é 3.210 MW med, que é o mesmo que 31% da MLT. A usina de Tucuruí está operando com 28,08% da capacidade. Na região Sul, os reservatórios continuam operando com volume de 62,3%. A energia armazenada é 12.433 MW mês e a ENA é 11.340 MW med, que é equivalente a 169% da MLT. A usina de Barra Grande está operando com volume de 62,3%. (Agência CanalEnergia – 05.01.2017)
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2 ONS: dados preliminares apontam elevação da ENA no Sudeste e no Sul
O ONS divulgou nesta quinta-feira, 5 de janeiro, os dados preliminares de afluências para o final de janeiro. A previsão é de uma melhora no submercado Sudeste/Centro- Oeste. A projeção é de que a Energia Natural Afluente para esta região, que concentra cerca de 70% da capacidade de armazenamento do Brasil fique em 78% da média de longo termo, ante uma estimativa inicial de 72%. No Sul há expectativa de elevação mais acentuada, passando de 115% da média para 201%. No sentido contrário está o Nordeste, onde os novos dados apontam para ENA de 32% ao final de janeiro ante previsão de 41%. No Norte a redução é de 18 pontos, passou de 63% para 45% da MLT. Os maiores volumes previstos por bacias estão concentrados no Paranapanema (Sul) com 161% da MLT, Iguaçu com 169%, Jacuí com 255% e Uruguai com 253%. Já as menores afluências projetadas estão no São Francisco com 32% da média histórica, 24% no Jequitinhonha e 8% no Paraguaçu. Por sua vez, no Tocantins a projeção é de 38% e no Amazonas é de 89% da MLT. Na região Sudeste o rio Grande tem previsão de 60% da média, Paranaíba com 57% e Tietê 73%, mesmo indicador do Alto Paraná, enquanto o Baixo Paraná está em 108%. Já nas previsões por usina os destaques estão pela elevação das projeções para Passo Real e Itá, que passaram de 88% e 111% para 293% e 277%, respectivamente, uma vez que as afluências na semana que começa em 7 de janeiro e vai até 13 de janeiro estão previstas em 340% e 342% da MLT. No sentido contrário, apontam os dados preliminares do ONS, estão a queda de 10 pontos porcentuais na UHE Sobradinho, para 30% da MLT e de 19 p.p. na UHE Tucuruí, para 44% da média histórica. (Agência CanalEnergia – 05.01.2017)
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3 Falha em subestação interrompe 297 MW de carga da Coelce, no Ceará
Uma falha no setor de 69 kV da subestação Pici II provocou na tarde da última quarta-feira, 4 de janeiro, uma interrupção de carga de 297 MW da Coelce, concessionária de energia que atende ao estado do Ceará. Segundo relatório de ocorrências do Operador Nacional do Sistema (ONS), o desligamento afetou parte da região metropolitana de Fortaleza e durou menos de 20 minutos. "Às 13h52 foi iniciada a recomposição do setor de 69 kV da SE Pici II e às 13h55 iniciada a normalização das cargas, sendo concluída 14h01", informou o ONS. Os equipamentos em 69 kV da SE Pici II são de propriedade da Coelce, exceto bays de 69 kV e 230/60 kV que são de responsabilidade da Chesf, subsidiária da Eletrobras. O motivo da falha ainda não foi identificado pelos agentes. (Agência CanalEnergia – 05.01.2017)
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Meio
Ambiente
1 Nova política operacional do BNDES pode beneficiar ônibus elétricos
Dando ênfase no mérito do projeto, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social divulgou nesta quarta-feira, 5 de janeiro, as suas novas políticas operacionais e as condições de financiamento. As novas diretrizes colocam a área de infraestrutura como prioritária e aspectos como meio ambiente e inovação serão qualificadores dos projetos, que receberão melhores condições de financiamento. Dentro dessa nova política divulgada, veículos elétricos ou movidos a combustíveis limpos poderão se beneficiar. Esses projetos poderão receber até 80% de financiamento em TJLP. Em outubro do ano passado, o BNDES já havia anunciado as políticas de financiamento para o setor elétrico, devido à realização dos leilões de transmissão e de energia. Não houve mudanças. A expectativa do banco é que as mudanças tragam aumento de produtividade e competitividade das empresas, gerando empregos. Anualmente as políticas sofrerão um processo de revisão. De acordo com a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, o foco será nos atributos dos projetos. "Queremos um banco com financiamentos que possam fazer diferença na vida do brasileiro", afirma. (Agência CanalEnergia – 05.01.2017)
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Energias Renováveis
1 Sepetiba Tecon negocia exportação de equipamentos eólicos
O terminal logístico Sepetiba Tecon se prepara para começar a oferecer serviços para o setor eólico, disponibilizando sua infraestrutura para operações “break bulk” – que envolvem armazenagem dos equipamentos. De acordo com o consultor para o terminal, Maurício Pacheco, da BR Union Projetos Logísticos, a demanda é maior por serviços de exportação, mas o terminal também está apto a receber equipamentos importados. Localizado em Itaguaí (RJ), o terminal mantém conversas avançadas com possíveis clientes e, de acordo com Pacheco, foca mais nas empresas com atuação na região Sudeste. “Conversamos durante o último trimestre de 2016 com players do mercado para utilização do Sepetiba Tecon, que oferece facilidades de acesso através de linha férrea e pelo Arco Metropolitano, com conexão direta com a BR-101 e BR-040, ideal para transporte de cargas de projeto heavy lift", diz o consultor. A ideia do terminal é que o os equipamentos específicos para a movimentação de pás eólicas, por exemplo, sejam locados, de acordo com as parcerias firmadas. Embora não divulgue as empresas com quem mantém conversas para prestar o serviço, é de conhceimentos que companhias como a Tecsis e Wobben mantêm fábricas na região e buscam exportar os equipamentos. Em tempos de baixa no mercado interno, a exportação pode ser uma alternativa de geração de receita para as companhias, embora os equipamentos vendidos no mercado internacional não carreguem necessariamente o mesmo nível de conteúdo local exigido no brasileiro. (Brasil Energia – 05.01.2017)
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Gás
e Termelétricas
1 Novas mudanças no BNDES para gás e biocombustíveis
Em alterações recém-aprovadas, o BNDES aumentou a participação máxima em projetos de transporte de gás e biocombustíveis, de 70% para 80%, com recursos incentivados (indexados à TJLP, em 7,5% ao ano, abaixo das taxas de juros do mercado). Por outro lado, reduziu a parcela para projetos de distribuição dos mesmos combustíveis, de 70% para 60%. Isto porque “as novas condições de financiamento passam a refletir atributos qualificadores dos projetos apoiados, e não mais a lógica setorial”, segundo o banco. Assim, o apoio a projetos financiados em TJLP estará condicionado à geração de benefícios econômicos, sociais, ambientais e regionais. Os recursos incentivados do banco ainda podem ser complementados com crédito remunerado pelas taxas de mercado (indo a 80% do investimento, no máximo). Com isso, investimentos em tecnologias sustentáveis terão maior parcela de crédito em TJLP. Por exemplo, ônibus e caminhões híbridos, elétricos ou movidos a combustíveis limpos contarão com financiamento de até 80% em TJLP. Já o financiamento incentivado para veículos semelhantes que sejam movidos a diesel será de no máximo 50% em 2017, caindo ao longo dos próximos dois anos, para até 40% em 2018 e até 30% em 2019 (condições para grandes empresas). (Brasil Energia – 05.01.2017)
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2 Oferta de gás natural sobe 3% em outubro com alta na produção do Norte
A oferta nacional de gás natural subiu 3% em outubro, para 56,3 milhões de m³/dia, sendo 45,3 milhões de m³/dia ofertados na malha interligada e 11 milhões de m³/d no sistema isolado, área que compreende os estados da região Norte e também o Maranhão. O resultado foi atribuído ao aumento da produção de gás nos estados do sistema isolado, que passou de 19,1 milhões de m³/dia para 20,5 milhões de m³/dia no mês, de acordo com dados do MME. Outro fator que também contribuiu para o aumento da oferta nacional foi a redução do volume de gás natural reinjetado nos estados do Norte e no Maranhão. A reinjeção caiu de 9,2 milhões de m³/dia para 8,0 milhões de m³/dia de gás natural na comparação com o mês anterior, o que, junto com o aumento da produção, resultou em um incremento de 2,6 milhões de m³/d somente nessa região. Já no restante do país, onde a malha de gasodutos é interligada, o movimento foi oposto ao observado no sistema isolado. Houve redução da oferta nacional de quase 2%, e 45,3 milhões de m³/dia de gás chegaram a esse mercado. Ainda segundo o levantamento do ministério, a redução indica uma queda da produção na região, que somou 88 milhões de m³/dia em outubro, uma vez que a reinjeção caiu praticamente 10% (22,4 milhões de m³/dia). Ao combinar a oferta de gás natural produzido no país com o energético importado da Bolívia, via Gasbol, e de outros países, por meio de gás natural liquefeito (GNL), houve aumento de 1,8% no volume de gás natural que chegou ao mercado brasileiro. Tanto a importação da Bolívia quanto a regaseificação de GNL se mantiveram em patamares estáveis em outubro na frente a setembro, de 30,1 milhões de m³/dia e 31,6 milhões de m³/dia, respectivamente. (Brasil Energia – 05.01.2017)
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3 Em 2016, Algás eleva conexão de novos clientes em 45%
A distribuidora alagoana Algás aumentou em 45% o número de conexões de novas unidades consumidoras à sua rede de distribuição de gás natural em 2016, na comparação com o ano anterior. A Algás concluiu 117 interligações no ano, cujo resultado foi a entrada de 4.044 novos clientes residenciais e outros 69 comerciais e industriais ao portfólio da concessionária. Em 2015, foram interligadas 2.760 unidades consumidoras do segmento residencial e 62 do comercial e industrial, de acordo com a concessionária, que ainda indicou que o resultado positivo é reflexo da estratégia de expansão da distribuição de gás natural no estado, assim como ações de eficiência da operação e manutenção de gasodutos. Ainda de acordo com a Algás, o modelo de negócios do último ano foi focado nos segmentos residencial e comercial, visando ampliar sua participação no mercado urbano de gás natural, já que a indústria ainda sofre com a retração econômica. Para isso, a empresa buscou se aproximar do setor em eventos realizados no estado, além de dar apoio a medidas de incentivo ao desenvolvimento do mercado urbano. A Algás atende hoje ao consumo de 44,7 mil clientes de todos os segmentos no estado de Alagoas. (Brasil Energia – 05.01.2017)
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4 Usinas nucleares atingem em 2016 melhor marca em ano de troca de combustível
A geração de 15,9 milhões de MWh, registrada no ano passado pelas usinas nucleares Angra 1 e 2, considerada ainda a melhor marca da história da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em ano com parada de reabastecimento de combustível. Ao longo dos últimos 20 anos, o trabalho desenvolvido dentro da estatal, baseado em experiência da indústria internacional, vem mostrando resultados positivos. “Ano a ano, tanto Angra 1 como Angra 2 superam a sua geração”, disse o diretor de Operação e Comercialização da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras responsável pela construção e operação das usinas, João Carlos da Cunha Bastos. Angra 1 gerou cerca de 5,1 milhões de MWh. “Isso é um marco importantíssimo para Angra 1, porque a usina só gerou mais do que isso em 2012. Só que, naquele ano, nós não paramos para substituição de elementos combustíveis”, disse Bastos. Em 2012, Angra 1 gerou 5,395 MWh. “Mas foi um ano de geração ininterrupta”, reiterou. Em 2016, a usina parou para fazer a substituição de um terço dos elementos combustíveis e algumas manutenções. Por isso, o diretor diz que se trata de “um marco importantíssimo”. Angra 2 gerou no ano passado 10,8 milhões de MWh. Somando as duas usinas, a central nuclear poderia abastecer, durante o período de um ano, o estado de Santa Catarina, por exemplo. “É uma produção capaz de atender a 7 milhões de habitantes. Tem países aí fora que não têm essa população”, o que comprova, segundo Cunha Bastos, o trabalho sério desenvolvido pelos profissionais e técnicos da estatal. Para o presidente da Eletronuclear, Bruno Barretto, os resultados mostram que a empresa está no caminho certo. “Isso pode ser atribuído aos investimentos feitos em equipamentos e à experiência operacional que adquirimos ao longo dos anos, mas, principalmente, ao comprometimento e alto grau de profissionalismo dos empregados da empresa”, disse. (Agência Brasil – 05.01.2016)
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Economia Brasileira
1 BNDES oferece R$ 13 bi para acelerar retomada
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai assumir papel inédito como supridor de capital de giro para as empresas nacionais. Até 31 de dezembro, o banco vai oferecer R$ 13 bilhões na linha BNDES Progeren, de fortalecimento da capacidade de geração de emprego e renda, dos quais R$ 5 bilhões de forma direta, o que até agora nunca tinha ocorrido de maneira ampla, e R$ 8 bilhões via agentes financeiros. A oferta de capital de giro sem a intermediação dos agentes faz parte das novas políticas operacionais anunciadas pelo BNDES na maior reformulação nas condições de financiamento em quase uma década. A última mudança havia ocorrido há nove anos. "Nesse momento, nossa ênfase em capital de giro é para preservar a atividade econômica e os empregos", disse Maria Silvia Bastos Marques, presidente do BNDES ao anunciar as novas políticas operacionais na sede do banco, no Rio de Janeiro. Segundo ela, a instituição tem um olhar de curto prazo, conjuntural, em que busca ampliar o acesso a crédito para além da rede bancária tradicional. O banco quer atrair novos canais de distribuição de produtos, dentro do esforço de aumentar o acesso a crédito. Entre esses canais, estão plataformas digitais e "fintechs", empresas que usam tecnologia de forma intensiva para oferecer produtos na área de serviços financeiros. "Estamos em conversas avançadas com uma grande plataforma [digital] e com uma "fintech" para que possam distribuir nossos produtos", disse Maria Silvia. (Valor Econômico – 06.01.2017)
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2 Indústria decepciona em novembro e piora PIB do 4º trimestre
O crescimento modesto da produção industrial em novembro ¬ de 0,2% sobre outubro, feito o ajuste sazonal ¬, além de frustrar as projeções de alta mais consistente do indicador no período, sinaliza que a atividade nos últimos três meses do ano registrou desempenho tão ruim, ou pior, que no terceiro trimestre, quando o Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 0,8%. Ao lado da queda expressiva de 1,2% em outubro, o dado de novembro da Produção Industrial Mensal ¬ Produção Física (PIM¬PF) representa herança estatística negativa de 1,9% para o trimestre. Assim, mesmo a alta preliminar esperada para a produção em dezembro, em torno de 0,5%, não seria suficiente para evitar mais um resultado negativo no período. A surpresa com a fraqueza dos números teve repercussões imediatas no mercado de juros e nas previsões de analistas para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) da próxima semana. "A frustração foi generalizada", afirma o economista do Santander Rodolfo Margato, que esperava aumento de 2,2% em novembro. A média de 23 estimativas colhidas pelo Valor Data apontava alta de 1,8%. O ramo de alimentos, que recuou 0,3% sobre outubro, quando já havia contraído 3,3%, e o de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, com queda de 3,3%, foram, em sua avaliação, os principais destaques negativos. Mesmo os segmentos que cresceram, contudo, como a categoria de bens intermediários, avançaram menos que o previsto. Esta última, formada principalmente por insumos industriais, fabricou 0,5% mais no confronto com outubro, quando a produção tombou 2%. "Houve um descolamento importante dos indicadores antecedentes em dezembro", ele completa. (Valor Econômico – 06.01.2017)
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3 Preços ao produtor aceleram e sobem 0,78% em novembro, mostra IBGE
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 0,78% em novembro de 2016, após elevação de 0,09% um mês antes (dado revisado), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPP mede a variação dos preços dos produtos na porta de fábrica, sem impostos e fretes, na indústria de transformação e extrativa. Foi a taxa mais alta desde maio de 2016. Em novembro de 2015, o IPP havia recuado 0,42%. No acumulado do ano até novembro de 2016, o índice subiu 0,40% e, em 12 meses, avançou 0,05%. O IPP da indústria extrativa subiu 2,20% em novembro, após queda de 1,94% um mês antes. Já na indústria de transformação, os preços aumentaram 0,73% no mesmo período, seguindo incremento de 0,15% em outubro (dado revisado). Em novembro de 2016, 21 das 24 atividades industriais pesquisadas pelo IBGE tiveram variações positivas nos preços. As quatro maiores altas se deram em metalurgia (3,67%), fumo (3,62%), outros equipamentos de transporte (3,24%) e indústrias extrativas (2,20%). Por outro lado, as únicas três baixas, entre outubro e novembro, foram observadas em produtos não metálicos (¬0,77%), vestuário (¬0,36%) e borracha e plástico (¬0,20%). O IPP também mediu a variação de preços ao produtor de bens de capital, que subiu 1,34%. Houve alta de 0,63% em bens intermediários e de 0,87% em bens de consumo (0,29% em bens de consumo duráveis e 1,04% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis). (Valor Econômico – 06.01.2017)
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4 Previdência de municípios e Estados terá novo indicador
A Secretaria de Políticas de Previdência Social passará a divulgar o indicador de situação previdenciária do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos Estados e municípios no endereço eletrônico da Previdência Social na Internet. Esse indicador será calculado com base nas informações e dados constantes dos documentos apresentados pelos Estados e municípios. A medida consta de portaria publicada ontem pelo Ministério da Fazenda no "Diário Oficial da União" para fazer ajustes em critérios de emissão de Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) para Estados e municípios, nos parâmetros e as diretrizes para funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos e em prazos para entrega de demonstrativos à Secretaria de Políticas de Previdência Social. Para emissão de CRP, por exemplo, o demonstrativo das Aplicações e Investimento dos Recursos (DAIR) precisa ser encaminhado à Secretária de Políticas de Previdência Social até o último dia do mês seguinte ao encerramento de cada bimestre. O Demonstrativo da Política de Investimentos (DPIN) deve ser enviado até 31 de outubro. (Valor Econômico – 06.01.2017)
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5 IPC-S confirma que o ritmo da inflação está cedendo
O recuo da inflação nos últimos meses é um fato auspicioso para o consumidor. Será ainda mais importante se esse comportamento se mantiver nos primeiros meses do ano, contribuindo para que as famílias absorvam com menos dificuldade as despesa,. A safra de indicadores de preços de 2016 prosseguiu com uma boa notícia: o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pelo Ibre/FGV com base em pesquisas em sete capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Brasília) registrou alta de 0,33% em dezembro e de 6,18% entre janeiro e dezembro. Uma pequena elevação entre a penúltima e a última semana do mês passado se deve à sazonalidade, dado o crescimento previsível da demanda às vésperas da virada do ano. O indicador reforça a expectativa de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA) do IBGE tenha ficado abaixo de 6,5%, teto da política de meta de inflação. (O Estado de São Paulo – 06.01.2016)
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6 Dólar ontem e hoje
Hoje às 10h37, o dólar comercial subia 0,30%, a R$ 3,2070. Ontem o dólar comercial caiu 0,67%, fechando a R$ 3,1975, menor patamar desde 8 de novembro de 2016, antes da eleição de Donald Trump para presidente nos EUA. (Valor Econômico – 05.01.2017 e 06.01.2017)
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Internacional
1 Petrobras conclui venda de distribuidora no Chile
A Petrobras concluiu a venda, acordada em julho, de 100% da Chile Distribuición para a Southern Cross Group. Ao todo, a liquidação representa uma entrada de caixa de US$ 470 milhões, dos quais US$ 380 milhões foram pagos na quarta-feira (5/1). O valor restante, US$ 90 milhões, vem da distribuição de dividendos líquidos de impostos da Chile Disribuición. A empresa é a distribuidora de combustíveis da Petrobras no Chile e conta com 279 postos de serviços, uma planta de lubrificantes, oito terminais de distribuição, operações em 11 aeroportos e participação em duas empresas de logística. A operação também inclui o licenciamento das marcas Petrobras e Lubrax, por um período de oito anos, podendo ser renovado. A Southern Cross Group é um fundo de Private Equity, com US$ 2,9 bilhões em ativos sob gestão, e foco em investimentos na América Latina, em empresas nos setores industriais, de serviços, logística e de produtos de consumo. A operação é parte do plano de desinvestimentos da Petrobras para 2015-2016, que atingiu US$ 13,6 bilhões, abaixo da meta inicial de US$ 15,1 bilhões. (Brasil Energia – 05.01.2017)
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2 Prime Energia adquire Emelda e duplica geração para o Chile
Prime Energia fechou em dezembro a compra de Emelda, que tem uma planta que opera duas unidades em um total de 72MW. A empresa chilena, filial da Glenfarne Asset Company, por sua vez parte da estadunidense Glenfarne Group, completou seu segundo movimento estratégico com o objetivo de posicionar-se no mercado do fornecimento de energia de reserva. Em dezembro passado, a empresa que agora tem cerca de 50 MW em operação, adquiriu por uma quantia não revelada a Empresa Eletrica S.A. Diego de Almagro (Emelda), que está operando uma planta de duas unidades com um total de 72MW. Como explicado pela empresa, a compra é parte de seu objetivo de se tornar um importante player no mercado de energia de reserva no Chile, considerando as necessidades futuras do sistema elétrico com a incorporação das ERNC. "A incorporação de Emelda ao negócio da Prime Energia aumenta a sua posição como um dos principais fornecedores de capacidade de reserva à demanda da rede de energia chilena, um componente essencial de qualquer sistema elétrico equilibrado", disse Rodrigo Cienfuegos, CEO da Prime Energia, depois que foi revelada a aquisição. (Inversor Energético – Argentina – 05.01.2017)
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3 China investirá US$ 360 bi em energias renováveis até 2020
A China irá investir cerca de US$ 360 bilhões em geração de energia renovável até 2020, informou nesta quinta-feira (5) uma agência governamental, conforme o maior mercado de energia do mundo continua uma mudança em sua matriz rumo a fontes mais limpas, em detrimento do poluente carvão. O investimento irá criar mais de 13 milhões de empregos no setor, disse a Administração Nacional de Energia (NEA, na sigla em inglês) em um documento que apresenta planos para o desenvolvimento do setor de energia do país no período de cinco anos entre 2016 e 2020. A NEA disse que as renováveis, incluindo usinas eólicas, hidrelétricas, solares e nucleares, vão contribuir em 2020 com cerca de metade da nova capacidade instalada a ser implementada no país. A agência não detalhou como serão distribuídos os investimentos, que equivalem a 72 bilhões de dólares por ano, mas ainda assim o anúncio reflete o foco contínuo da China em conter o uso de combustíveis fósseis, que impulsionaram o crescimento do país ao longo da última década, mas geraram uma forte poluição que o governo agora luta para conter. Para ilustrar a enormidade do desafio, a NEA destacou que as renováveis ainda responderão por apenas 15 por cento do consumo total de energia em 2020. Até lá, as usinas a carvão ainda responderão por mais da metade da capacidade instalada do país. (G1 – 05.01.2017)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Renato Araujo, Vitória Cavalcante.
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de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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