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IFE: nº 4.228 - 08 de dezembro de 2016
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel pode flexibilizar exigências com relação aos índices de perdas para Light e Ampla
2 Aneel: Light tem uma necessidade de alteração da data da revisão [tarifária]
3 Aneel: aditivo ao contrato de concessão trará mais segurança regulatória do que a revisão extraordinária
4 Aneel vai tentar manter caducidade da Abengoa
5 Leilões de energia eólica precisam de previsibilidade, afirma Gamesa
6 Audiência debate correção de participação de usinas no MCSD Contratação Escalonada
7 Aprovada audiência para aprimorar critérios dos contratos de comercialização de energia elétrica
8 Audiência Pública discutirá revisão da Resolução Normativa Nº 412/2010
9 Procedimentos sobre reajustes de receitas de transmissoras estão em audiência
10 Comissão do Senado aprova destinação parcial dos lucros do petróleo para renováveis
11 Reforços de transmissão autorizados acrescentariam 1,5 GW em capacidade ao LER, avalia ABEEólica
12 ABEEólica: elevação da margem de escoamento é o resultado do trabalho que a entidade vem desenvolvendo
13 EPE publica sugestão de projeto de energia solar em sistema isolado
14 Projeto de reforços na Subestação Embu-Guaçu é enquadrado no Reidi

Empresas
1 Swiss Re fecha primeiro seguro com comercializadora no Brasil
2 Vegetação é a principal causa de interrupções de energia na rede da RGE
3 Linha da CEEE volta a operar em estruturas definitivas
4 AES Tietê Energia vai pagar quase R$ 60 milhões em JCP
5 GE Grid Solutions quer crescer 50% no Brasil
6 Fusão entre GE e Alstom foi trabalhosa segundo Bertolini

Leilões
1 23 mil MW habilitados para leilão de reserva

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nível dos reservatórios pelo Brasil
2 Ritmo de queda acelera no mercado de energia

Meio Ambiente
1 China financiará ônibus elétricos no Brasil

Gás e Termoelétricas
1 Petrobras e White Martins são multadas em R$ 21,5 mi
2 Estatal russa de energia nuclear anuncia investimento no Brasil

Economia Brasileira
1 Padrão de vida dos aposentados é desafio das reformas
2 PEC amplia diferença entre salário na ativa e valor da aposentadoria

3 Novo cálculo da aposentadoria passa a considerar um piso de 51% da média do salário
4 Fundos de previdência têm captação recorde no acumulado do ano
5 Credit Suisse: "Sem ajuste no curto prazo, PIB não reage e recessão continua"
6 Inflação em novembro foi a mais baixa para o mês em 17 anos, dizem analistas
7 IGP-DI acumula aumento de 6,77% em 12 meses
8 IPC-S abre dezembro com aumento de 0,15%
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo argentino se prepara para cortes de energia com comitê de emergência e usinas delivery
2 Navio é o seguro para Colômbia contra apagões de energia
3 Colômbia: empreendimento permite que centrais térmicas geram até 2.000 megawatts por dia
4 Governo boliviano culpa a distribuidora SETAR pelo mal serviço de fornecimento de eletricidade


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel pode flexibilizar exigências com relação aos índices de perdas para Light e Ampla

A Aneel avalia flexibilizar a exigência de cumprimento de metas de qualidade do serviço das distribuidoras fluminenses Light e Ampla. Segundo Tiago de Barros Correia, diretor da agência reguladora, a medida em estudo é motivada pela crise fiscal do governo do Rio de Janeiro, que tem comprometido a garantia de condições de segurança para as distribuidoras atenderem regiões de maior complexidade devido à violência. "Parece-me que, particularmente no caso da Light e Ampla, um pouco por conta da questão fiscal do Estado [do Rio de Janeiro], vamos ter que dar uma abrandada e talvez repensar uma situação especial para elas", disse Correia, em evento sobre regulação energética, na FGV, no Rio. "Queremos aplicar a mesma metodologia que aplicamos para todas [as distribuidoras], mas eventualmente com um ou outro olhar um pouco mais cuidadoso. Há espaço de folga para reconhecer a complexidade especialmente nessas regiões [mais críticas]. Não faz sentido por em risco a vida de um funcionário da Light para ele entrar de madrugada em uma área de conflito", completou o diretor. Na prática, a flexibilização das exigências poderá ser feita com relação aos índices de perdas comerciais e de duração e frequência de interrupções no fornecimento de energia na rede. Correia explicou que a Aneel não pretende permitir uma piora dos indicadores de qualidade, mas poderá ser estendido o prazo para atingimento de metas estabelecidas. Tarifas de energia elétrica no país podem ficar estáveis ou ter ligeira queda em 2017, sobre 2016, diz diretor. (Valor Econômico – 08.12.2016)

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2 Aneel: Light tem uma necessidade de alteração da data da revisão [tarifária]

Com relação à revisão tarifária da Light, Tiago de Barros Correia, diretor da Aneel, lembrou que a companhia abriu mão do processo de revisão extraordinária e que a companhia pretende aderir à proposta de aditivo dos contratos de concessão, lançada pela Aneel e que também contempla uma revisão tarifária. Segundo ele, a expectativa é iniciar o processo no primeiro trimestre de 2017 e provavelmente concluir o caso no primeiro semestre do próximo ano. "A Light tem uma necessidade de alteração da data da revisão [tarifária] e acho que temos que correr para poder recuperar esses investimentos que ela fez", afirmou. (Valor Econômico – 08.12.2016)

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3 Aneel: aditivo ao contrato de concessão trará mais segurança regulatória do que a revisão extraordinária

Para Tiago de Barros Correia, diretor da Aneel, o aditivo ao contrato de concessão trará mais segurança regulatória do que a revisão extraordinária. "É um contrato melhor, com menos risco de variação de mercado, com algumas cláusulas mais pesadas do ponto de vista de qualidade, mas são exequíveis e valem a pena", disse. Correia também afirmou que as tarifas de energia elétrica no Brasil deverão ficar estáveis ou ter ligeira queda em 2017, em relação a este ano. Segundo ele, para 2017, não está previsto nenhum fator de pressão de aumento tarifário, e a principal influência virá da hidrologia. "A incógnita que fica é a hidrologia. E estamos justamente no começo. Se vier um ano normal, a tendência é que as tarifas fiquem estáveis e até caiam um pouco. Mas não caiam tanto", disse. Questionado sobre as perspectivas para as bandeiras tarifárias, o diretor da Aneel afirmou que a tendência é que as bandeiras permaneçam na cor verde, sem adicional nas tarifas, até maio, quando termina o período chuvoso. (Valor Econômico – 08.12.2016)

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4 Aneel vai tentar manter caducidade da Abengoa

A Aneel pretende recorrer à própria juíza que concedeu liminar suspendendo o processo de caducidade de obras da transmissora espanhola Abengoa, em recuperação judicial, que estava em curso na autarquia. O objetivo do órgão regulador é argumentar com a juíza Maria da Penha Nobre Mauro, da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, para ela reverter sua decisão. "Vamos tentar conversar com a juíza para deixar prosseguir [o processo de caducidade]. Vamos dar nossos argumentos. Achamos que a manutenção do processo não atrapalha e sim ajuda com a solução da holding", afirmou ontem Tiago de Barros Correia, diretor da Aneel, em seminário realizado na FGV, no Rio de Janeiro. Segundo Correia, pela lei, o processo de recuperação judicial da holding não impede ações de intervenção e caducidade das concessões da empresa. "A recuperação judicial está em cima da holding. E os credores têm interesse na solução das linhas que são as concessões. Achamos que manter isso como impasse não é bom." O diretor explicou que não é intenção, em um primeiro momento, buscar uma instância superior para tentar derrubar a decisão liminar da juíza da 5ª Vara Empresarial do Rio. "Vamos conversar primeiro com ela. [Buscar] instâncias superiores só vai complicar", explicou Correia. (Valor Econômico – 08.12.2016)

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5 Leilões de energia eólica precisam de previsibilidade, afirma Gamesa

Os fornecedores de equipamentos para a indústria de geração de energia eólica precisam de previsibilidade na contratação de projetos pelo governo, afirmou Edgard Corrochano, diretor-geral da Gamesa no Brasil, durante evento de inauguração dos complexos eólicos Campo dos Ventos e São Benedito, da CPFL Renováveis. A cerimônia, realizada na terça-feira, marcou a chegada da CPFL Renováveis aos 2 GW de potência instalada em operação, ao mesmo tempo em que celebrou a entrega pela Gamesa de equipamentos para geração de 2 GW de potência desde sua chegada ao Brasil, em 2010. “Precisamos ter 3 GW de energia eólica contratada por ano para manter a indústria ativa e sem interrupções”, disse Corrochano. O executivo afirmou ter confiança de que o governo fará “o correto” no LER marcado para 19 de dezembro e vai contratar no mínimo esse volume de energia da fonte eólica. A disputa vai contratar projetos das fontes eólica e solar. O problema, no caso das eólicas, é que há uma limitação de escoamento da energia. Os Estados do Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Bahia ficaram de fora da disputa, por não terem linhas de transmissão disponíveis para novos projetos. Segundo os cálculos da Abeeólica, esse cenário fez com que apenas 2 GW de energia eólica possam ser habilitados para a disputa. Questionado sobre essas limitações da conexão, Corrochano voltou a dizer que o governo precisa contratar um volume mínimo de 3 GW de eólicas na disputa, para garantir que os seis fornecedores de equipamentos instalados no país tenham no mínimo 500 MW adicionais na carteira. A expectativa de Corrochano é que a Gamesa tenha uma “fatia relevante” dos projetos contratados no leilão. O plano da empresa, que atualmente tem 17% de participação no mercado de aerogeradores no Brasil, é chegar à liderança, superando a GE, que alcançou uma fatia de 35% do mercado do país depois da aquisição da Alstom. O executivo, porém, não revelou qual o volume de projetos na sua carteira. “Temos algumas centenas de MW para entregar nos próximos anos. Não posso falar o volume exato, mas temos um volume interessante até 2018”, disse. (Valor Econômico – 08.12.2016)

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6 Audiência debate correção de participação de usinas no MCSD Contratação Escalonada

berta audiência pública para discutir o processo de correção da participação indevida das usinas térmicas Maranhão III, Baixada Fluminense e Vale do Tijuco no Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits - MCSD Contratação Escalonada, executado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE em 2012, com efeitos a partir de 2015. As referidas UTE’s não possuíam cronogramas de entrada em operação comercial escalonados, e, portanto, não poderiam participar do MCSD nesta modalidade. Antes de promover a solução, a Agência considerou essencial receber contribuições sobre as consequências para o gerenciamento da cobertura contratual por parte das distribuidoras, e dos eventuais prejuízos e benefícios aos agentes a partir da correção do problema identificado. As contribuições podem ser encaminhadas até o dia 6/1/2017 para o e-mail ap083_2016@aneel.gov.br ou para o endereço da Agência (SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral, CEP: 70830-110), em Brasília-DF. (Aneel – 08.12.2016)

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7 Aprovada audiência para aprimorar critérios dos contratos de comercialização de energia elétrica

A Aneel aprovou na terça-feira (6/12) audiência pública para receber contribuições e aprimorar os critérios e procedimentos para informação, registro, aprovação e homologação pela Agência dos contratos de comercialização de energia elétrica. O documento em audiência visa aprimorar o processo de controle dos contratos de comercialização ao estabelecer com exatidão os critérios para definição da forma de controle mais adequada a cada tipo de contrato e os procedimentos a serem adotados para cada forma de controle. A minuta da resolução em audiência apresenta a descrição de todos os contratos que serão abordados na proposta em discussão. Os interessados em colaborar com a audiência para aperfeiçoar a Resolução Normativa nº 323/2008 poderão enviar contribuições de 9/12/16 a 6/2/17 para o e-mail: ap086_2016@aneel.gov.br ou para o endereço da Agência (SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral, CEP: 70.830-110, Brasília - DF). A partir do dia 9/12 os documentos da audiência poderão ser consultados no endereço eletrônico da ANEEL, no link: http://www.aneel.gov.br/audiencias-publicas. Para acessá-los os interessados deverão entrar na Audiência 086/2016. (Aneel – 07.12.2016)

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8 Audiência Pública discutirá revisão da Resolução Normativa Nº 412/2010

A Diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (6/12), durante Reunião Pública, audiência para discutir o aprimoramento da Resolução Normativa no 412, de 2010. A proposta tem o objetivo de permitir que as usinas hidrelétricas que não possam ser enquadradas como pequenas centrais cuja potência instalada esteja compreendida entre 5.000 (em razão da Lei no 13.360, de 2016) e 50.000 kW tenham os projetos básicos avaliados, quando houver aderência ao uso adequado do potencial hidráulico, nos mesmos moldes da Resolução Normativa no 673/2015. A norma foi revisada em 2015 e trata da outorga para implantação e exploração de aproveitamento de potencial hidráulico com características de Pequena Central Hidrelétrica. (Aneel – 07.12.2016)


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9 Procedimentos sobre reajustes de receitas de transmissoras estão em audiência

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (6/12) audiência pública sobre os submódulos 9.3 e 10.4 dos Procedimentos de Regulação Tarifária que tratam do rito das revisões e reajustes de receitas das concessionárias de transmissão de energia elétrica. (Aneel – 08.12.2016)

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10 Comissão do Senado aprova destinação parcial dos lucros do petróleo para renováveis

A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado aprovou na última terça-feira, 6 de dezembro, o PLS 696/2015, de Cristovam Buarque (PPS-DF), que destina parte dos recursos da indústria do petróleo e de empresas do setor elétrico para pesquisa e desenvolvimento de fontes alternativas de energia. O projeto, que foi relatado pelo senador Hélio José (PMDB-DF) após negociações com o governo, estabelece que poderá ser fixada, nos contratos referentes ao pré-sal ou de grande produção e rentabilidade, a destinação de até 1% da receita bruta da produção de petróleo ou gás natural na pesquisa e inovação do setor energético. Devem ser priorizados pela aplicação desses recursos projetos relacionados a fontes eólica, solar, biomassa, hidráulica e tecnologias convergentes, tais como armazenamento de energia, smart grids e smart cities, além de pesquisas e tecnologias de baixo carbono. Critérios semelhantes também deverão valer, de acordo com a proposta, para as empresas vinculadas ao Ministério de Minas e Energia associadas do Cepel. A proposta segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), e Cristovam elogiou o trabalho negociado por Hélio José com o governo e o setor privado, defendendo que seu projeto foi aperfeiçoado. Hélio José informou que requereu à presidente da CAE, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a relatoria da proposta também naquela Comissão, onde continuará negociando com o governo buscando dar prioridade à matéria. (Agência CanalEnergia – 07.12.2016)

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11 Reforços de transmissão autorizados acrescentariam 1,5 GW em capacidade ao LER, avalia ABEEólica

Foi por uma questão de dias que as margens de escoamento para o LER não aumentaram nos estados da Bahia e do Rio Grande do Norte. Em função de prazos para a elaboração de Nota Técnica, o ONS e a EPE não puderam rodar o sistema que define o volume de espaço para conexão com autorizações de reforços autorizadas pela Aneel. Com essa medida, esses dois estados, que concentram grande parte da capacidade de geração eólica no país poderiam agregar 1,5 GW em novos projetos, que agora ficaram para 2017. A ABEEólica trabalha para que o governo realize um novo leilão já no início do ano que vem para que os investidores realmente tenham cerca de três anos para a conclusão dos projetos. Na avaliação do presidente do Conselho de Administração da entidade, Lauro Fiuza, deverá ter a participação de grandes grupos com dinheiro em caixa para a realização dos aportes independente de financiamentos. Apesar disso ele afirmou durante o evento de comemoração de 2 GW da CPFL Renováveis que o importante para o país é ter leilão, pois esses eventos sinalizam que o processo de expansão da fonte continua no Brasil. Outro impacto que pode existir com a retração dos investimentos é a redução da cadeia de subfornecimento que possui cerca de 1 mil empresas, muitas dessas que atendiam ao setor de óleo e gás que deixou de investir como no passado. (Agência CanalEnergia – 07.12.2016)

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12 ABEEólica: elevação da margem de escoamento é o resultado do trabalho que a entidade vem desenvolvendo

O presidente do Conselho de Administração da ABEEólica, Lauro Fiuza falou sobre o aumento da margem de escoamento para o LER. Ele destacou que essa elevação é o resultado do trabalho que a entidade vem desenvolvendo por meio da PSR que indicou ajustes de premissas que indicaram mais espaço nos estados. Inclusive, lembrou que esse trabalho está em fase de fechamento e que será discutido com o MME. A restrição de escoamento, avaliou Fiúza, foi acentuada com os casos da Abengoa e da Eletrosul. Não foram esses os temas preponderantes para o problema. Ele relembra o início da implantação da eólica no país que chegou ao ponto que está porque em primeiro lugar, essa é uma indústria jovem e que viu um crescimento vertiginoso. No modelo comercial, implantado com os leilões são apenas sete anos. Além disso, a estrutura de linhas de transmissão no Brasil não estava preparada para esse crescimento. Além disso, vários projetos de transmissão foram arrematados por empresas públicas que possuem uma dinâmica diferente do setor privado. Segundo o representante do setor, o resultado do último leilão de transmissão traz esperança ao setor. Tanto que as mudanças implementadas levaram a uma melhoria no volume de lotes arrematados. Para o executivo, não adiantaria espremer os retornos dos leilões para aventureiros entrarem no mercado e no meio do caminho desistirem do projeto. (Agência CanalEnergia – 07.12.2016)

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13 EPE publica sugestão de projeto de energia solar em sistema isolado

A EPE disponibilizou o documento “Energia Solar para Suprimento de Sistemas Isolados do Amazonas” visando estimular a apresentação de Projetos Alternativos para o Leilão nº 002/2016 (2ª etapa). Esse leilão, que já teve edital publicado pela Aneel, vai suprir o mercado do Amazonas. Em atendimento ao Decreto nº 7.246/2010, que estabelece dentre outros, a busca pela eficiência econômica e energética, a mitigação de impactos ao meio ambiente e a utilização de recursos energéticos locais nos Sistemas Isolados, a Nota Técnica apresenta a avaliação de uma solução híbrida utilizando energia solar fotovoltaica, com ou sem baterias, em relação à baseada exclusivamente em geradores a diesel, prevista no Projeto de Referência para atendimento aos Sistemas Isolados do Grupo B. Os interessados em apresentar Projetos Alternativos devem ser seguir as "Instruções para Elaboração e Apresentação de Projetos Alternativos aos Projetos de Referência", que disponíveis no site da EPE. (Agência CanalEnergia – 07.12.2016)

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14 Projeto de reforços na Subestação Embu-Guaçu é enquadrado no Reidi

O MME aprovou o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura do projeto de reforços na Subestação Embu-Guaçu, da Cteep, localizada no município de Embu-Guaçu, no Estado de São Paulo. O período de execução das obras será de 17 de fevereiro de 2016 até 17 de junho de 2017, e será investido, sem a incidência de impostos, um total de R$ 7,3 milhões. (Agência CanalEnergia – 07.12.2016)

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Empresas

1 Swiss Re fecha primeiro seguro com comercializadora no Brasil

A Swiss Re fechou o primeiro contrato do seguro paramétrico voltado para o setor elétrico com uma comercializadora de energia, que ficará protegida contra alterações nos níveis de afluências nos primeiros meses de 2017. O contrato foi customizado para atender a comercializadora. O índice monitorado para determinar o pagamento das indenizações será a Energia Natural Afluente (ENA) dos submercados Sudeste e Centro-Oeste, e a apólice é válida de janeiro a março de 2017, época do período chuvoso. A ENA é a energia obtida a partir da vazão das hidrelétricas e tem o índice médio verificado diariamente pelo ONS. O seguro se refere ao nível das afluências, mas, na prática, terá o efeito de reduzir a exposição da comercializadora em relação às variações do preço da energia no mercado à vista, o PLD. "Como o preço da energia é dependente da questão das afluências, o seguro serve também para criar uma proteção em torno do preço de energia", disse Rodrigo Violaro, diretor de produtos climáticos para o setor de energia da seguradora suíça. Se a ENA do Sudeste ficar abaixo de 90% da média histórica nos três primeiros meses de 2017, a Swiss Te pagará as indenizações previstas em contrato para a comercializadora, com limite de R$ 5 mi. Segundo Violaro, esse limite seria atingido se a ENA chegasse a 80% da média histórica. "A perda financeira para a comercializadora viria por meio da oscilação do PLD, mas o 'driver' que leva a isso é a ENA", afirmou o diretor da Swiss Re. O seguro paramétrico foi aprovado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) no fim de 2015. Ao longo deste ano, a empresa se dedicou a divulgar o produto voltado para o setor elétrico. "Estamos sempre conversando com todo mundo. O importante é que hoje existe mais um instrumento para você fazer a proteção em relação à afluência", disse Violaro. Segundo ele, as comercializadoras que estiverem expostas ao risco terão a alternativa de contratar o seguro, no lugar de comprar energia no mercado à vista por um preço desfavorável. "É mais um instrumento para se ter na mesa e comparar se vale a pena ou não fazer a cobertura do seu risco de energia", disse. Nesse momento, a Swiss Re negocia também com outro cliente. "É um gerador que tem uma comercializadora atrelada, mas é só uma conversa, sem apólice fechada." (Valor Econômico – 08.12.2016)

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2 Vegetação é a principal causa de interrupções de energia na rede da RGE

Nos primeiros 10 meses deste ano, a RGE (RS) registrou 20.349 eventos com galhos lançados sobre a rede, plantas sem poda tocando fios ou árvores que tombaram sobre a rede. Deste total, 12.005 ocorrências provocaram a interrupção, momentânea ou com duração mais longa, no abastecimento de residências, comércios e indústrias. O número total representa uma média de 39,3 desarmes do sistema por dia, deixando, na média, os clientes da RGE por cinco horas sem energia por ocorrência em toda a área de concessão. A vegetação é o principal "agressor" da rede elétrica de qualquer distribuidora de energia do Brasil, superando as ocorrências geradas pela queda de raios e pelo desgaste natural dos equipamentos. Para minimizar o impacto da vegetação na rede elétrica, a RGE, em conjunto com as prefeituras municipais, promove ações de poda preventiva e também o plantio de espécies que convivem melhor com a rede elétrica. Uma desta ações, é a o projeto de Arborização mais Segura, que tem como objetivos a melhoria dos índices de qualidade e a segurança da população, por meio de convênios assinados com as prefeituras. Nesta ação, já em desenvolvimento em Antônio Prado, a RGE faz a análise técnica das árvores que estejam oferecendo risco à rede e que demandem supressão. Após a análise, a concessionária realiza o plantio de espécies arbóreas adequadas à arborização urbana. (Agência CanalEnergia – 07.12.2016)

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3 Linha da CEEE volta a operar em estruturas definitivas

O Grupo CEEE concluiu no último sábado, dia 3 de dezembro, a transferência do circuito elétrico da linha de transmissão de 230 KV entre as subestações Alegrete 2 e São Vicente do Sul, na região central do Rio Grande do Sul. A linha foi transferida das estruturas provisórias que estavam em operação desde o temporal de 1º de novembro para as torres definitivas, cuja conclusão do conserto se deu nesse fim de semana. Não houve interrupção no fornecimento porque o sistema de transmissão de energia tem outras fontes de alimentação para atuar em eventuais falhas sem prejudicar o cliente. O trabalho de recomposição começou logo após o vendaval, quando se identificou danos em três estruturas. Os danos ficaram concentrados próximos às estruturas afetadas pelo que os meteorologistas denominaram vórtice ciclônico que atingiu a região, causando a queda das estruturas da companhia e também de árvores, postes da rede de distribuição de energia elétrica, destelhamentos de casas e galpões. A estimativa é de que as rajadas mais intensas tenham oscilado entre 108 e 148 km/h. foram mobilizadas mais de 80 pessoas durante a execução do serviço, que contou com o apoio de três guindastes, uma carreta, seis caminhões, uma retroescavadeira, dois tratores, dez caminhonetes e dois veículos leves. O investimento na recomposição das estruturas foi de R$ 1 mi, para uma extensão de linha de 102 km. A chuva no período prejudicou os acessos às estruturas, dificultando ainda mais o trabalho. Um dos guindastes, por exemplo, atolou e precisou ser rebocado por uma escavadeira. (Agência CanalEnergia – 07.12.2016)

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4 AES Tietê Energia vai pagar quase R$ 60 milhões em JCP

A AES Tietê Energia informou que o conselho de administração aprovou a proposta da diretoria de pagamento de juros sobre capital próprio aos acionistas no valor de R$ 59,982 mi, correspondente ao valor bruto de R$ 0,03048851034 por ação ordinária e preferencial, equivalente a R$ 0,15244255170 por Unit. Terão direito aos recursos os detentores de ação na data base de 09 de dezembro deste ano e as ações passarão a ser negociadas "ex juros sobre capital próprio" a partir de 12 de dezembro. O valor será pago durante o ano de 2017, em data a ser determinada na Assembleia Geral Ordinária prevista para ocorrer até 28 de abril. (Agência CanalEnergia – 07.12.2016)

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5 GE Grid Solutions quer crescer 50% no Brasil

Projetos de transmissão e distribuição, nessa ordem de estratégia, estão nas principais prioridades de prospecção de negócios no Brasil por parte da GE Grid Solutions, divisão da GE Energy Solutions, formada a partir de um longo processo de integração com a Alstom Grid e que tem escritório central na França, mas comanda todos seus interesses na América Latina de sua sede em São Paulo. Sem mencionar valores, Emanuel Bertolini, diretor Geral da GE Grid Solutions America Latina anunciou, durante encontro com a imprensa, que o objetivo é crescer 50% no Brasil e 25% no continente. A proposta de trabalho para o mercado local, destacou, é ter uma atuação bastante próxima dos empreendedores. O executivo comentou que está bastante otimista com as perspectivas de avanço do País e com o potencial de trabalho da companhia. É em relação ao segmento de transmissão que Bertolini fala com maior ênfase porque a GE Grid Solutions está disposta a oferecer pacotes completos para os participantes dos leilões previstos para 2017. A ideia é, inclusive, formar consórcios em que a GE cuida dos projetos de subestações, enquanto a implantação das linhas fica com eventuais parceiros. Ele sinaliza que há possibilidade também, em determinados casos, de prestar suporte na área financeira, por meio da GE Capital, braço financeiro do grupo americano. Em relação às companhias de distribuição, o destaque é para projetos de controle e supervisão, envolvendo softwares sofisticados para operação de redes elétricas. Entre os maiores projetos em andamento nesse nicho ele destaca o processo de modernização do COS da AES Eletropaulo, com duração de alguns anos, e que vai resultar, segundo Bertolini, no maior e mais sofisticado sistema do gênero na América Latina. Sobre negócios em smart grid, aliás, o executivo acredita que seria mais recomendável que fosse possível às concessionárias viabilizar o desenvolvimento de projetos de modernização de suas redes para depois aplicar inteligência aos sistemas. A sinergia com outras áreas da GE é outro ponto forte, apontou, que favorece negociações bem-sucedidas em várias áreas de interesse. (Agência CanalEnergia – 07.12.2016)

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6 Fusão entre GE e Alstom foi trabalhosa segundo Bertolini

O processo de integração da GE com a Alstom no que se refere à criação da divisão Grid Solutions foi muito trabalhoso, disse Emanuel Bertolini, diretor Geral da GE Grid Solutions America Latina. A compra da área de energia da empresa francesa aconteceu em 2014 e foi finalizada somente em novembro de 2015. Depois disso, com a vinda do executivo ao Brasil, em fevereiro deste ano, foram necessários oito meses até que essa fase fosse concluída por aqui. Mas ele considerou bastante positiva toda a movimentação porque, diferentemente de uma fusão convencional, houve o aproveitamento do que havia de melhor em ambos os lados para dar origem a uma divisão de grande potencial de negócios. Hoje a GE Grid Solutions conta com 1.589 empregados na América Latina. Tem sete unidades industriais, das quais duas ficam no Brasil – Itajubá (MG) e Canoas (RS) - e se destacam pela elevada tecnologia embarcada em cada produto. Particularmente em relação à unidade gaúcha, Bertolini explica que de lá saem transformadores de grande porte (+ - 800 kV) para projetos de HVDC. Há no momento encomendas para o Canadá e também para Coreia. (Agência CanalEnergia – 07.12.2016)

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Leilões

1 23 mil MW habilitados para leilão de reserva

A EPE habilitou 747 projetos, que somam 23.768 MW para o próximo LER. A habilitação técnica cortou 32% da capacidade inicialmente cadastrada para a concorrência, que envolvia 1260 projetos, com 35.197 MW. Apesar do corte na oferta, os projetos remanescentes ainda devem encontrar uma competição alta por contratos na concorrência, já que a expectativa é que a demanda não seja expressiva. A fonte mais afetada, como já era esperado, foi a eólica. Dos 841 projetos cadastrados (21.759 MW), 419 (11.018 MW) foram habilitados, um corte de praticamente metade da capacidade cadastrada da fonte dos ventos (49%). Já para a fonte solar, a redução da capacidade ofertada na fase de habilitação foi de apenas 5%. Dos 419 (13.439 MW) projetos cadastrados, foram habilitados 328 (12.768 MW). A maior parte dos projetos que ficou de fora não foi habilitada por falta de conexão. Outro motivo importante para a não habilitação de projetos foi a incompatibilidade do projeto cadastrado com o registro na Aneel ou no terreno. Problemas no licenciamento ambiental e na comprovação do terreno também foram motivos para ao habilitar projetos. O leilão de reserva está marcado para o próximo dia 19/12. (Agência Brasil Energia – 07.12.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nível dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do submercado SE/CO continuam operando com volume de 33,1%. Os dados são do ONS, referentes ao último dia 6 de dezembro. A energia armazenada é 67.080 MW/mês e a ENA é 32.593 MWm, que é o mesmo que 63% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está operando com volume de 47,68% e a de Nova Ponte com 22,77%. Na região Nordeste, houve um acréscimo de 0,2% em relação ao dia anterior, deixando os reservatórios com volume de 11%. A energia armazenada na região é 5.696 MW/mês e a ENA é 5.035 MWm, que é equivalente a 46% da MLT. A usina de Sobradinho está operando com 7,19% da capacidade. No Sul, houve queda de 0,7% em comparação com o dia anterior, o que deixou os reservatórios com volume de 67,7%. A energia armazenada na região é 13.512 MW/mês e a ENA é 7.291 MWm, que é o mesmo que 76% da MLT. A usina de Barra Grande está operando com volume de 68,68%. No Norte, os reservatórios estão operando com volume de 19,5%, caindo 0,2% em comparação com o dia anterior. A energia armazenada é 2.933 MW/mês e a ENA é 2.129 MWm, que é o mesmo que 36% da MLT. A usina de Tucuruí está operando com volume de 28,9%. Outras informações sobre níveis de armazenamento, por submercado ou pelos principais reservatórios do país, bem como a geração de gráficos comparativos, podem ser acessadas na Seção Reservatórios do Monitor Energia, disponível para assinantes do CanalEnergia Corporativo. (Agência CanalEnergia – 07.12.2016)

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2 Ritmo de queda acelera no mercado de energia

O ritmo de queda do preço utilizado como base para contratos de energia elétrica não cessou com a mudança do trimestre de referência. Na verdade, a tendência se acentuou na última semana. O valor do submercado SE/CO para o período janeiro de 2017 a março de 2017 caiu 18,17% na semana, para R$ 111,13/MWh. Em relação ao mês anterior, houve redução de 32,14%, percentual bem superior ao que geralmente é observado nessa base de comparação. Já na base anual, o preço caiu 29,11%, de acordo com o Boletim Semanal da Curva Forward, elaborado pela consultoria Dcide. Confira o documento completo neste link. Para o preço da energia convencional de longo prazo, referente ao intervalo de 2018 a 2021, a retração permaneceu em nível mais controlado na semana, com baixa de 1,16%, para R$ 150,93/MWh. Houve ainda diminuição de 1,27% na base mensal e de 0,93% na anual, de acordo com a consultoria. O documento é elaborado a partir de dados de 48 agentes do mercado livre, entre os mais comercialmente ativos, apurados semanalmente pela consultoria. As curvas de preço são validadas por modelo matemático, que elimina distorções, e por comitê. (Agência CanalEnergia – 07.12.2016)

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Meio Ambiente

1 China financiará ônibus elétricos no Brasil

O Banco de Fomento da China vai abrir em 2017 uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para investimentos no Brasil na construção de ônibus elétricos e painéis solares. A linha será aberta para a BYD, chinesa líder do setor e que mantém uma fábrica de ônibus elétricos em Campinas, no interior de São Paulo. Em fevereiro, a companhia asiática vai abrir na região uma planta de painéis solares. Com essa linha, a BYD vai oferecer aos empresários de transporte público um contrato de leasing. Cada ônibus elétrico custa R$ 1 milhão, enquanto um modelo comum (movido a combustível) sai por R$ 400 mil. Segundo Adalberto Maluf, vice-presidente de vendas da BYD no Brasil, essa diferença será financiada no prazo de dez anos. As parcelas, segundo ele, serão pagas com o dinheiro que será economizado com combustível e manutenção. De acordo com técnicos da BYD, cada ônibus elétrico tem vida útil de pelo menos 20 anos. Dessa forma, segundo eles, seria possível até reduzir as tarifas depois de pago o empréstimo. O assunto foi tratado em uma reunião em Shenzhen, cidade onde está a sede da BYD, entre o presidente da empresa, Wang Chuan Fu, e o prefeito reeleito de Campinas, Jonas Donizete (PSB). Donizete disse no encontro que, diante da iniciativa dos chineses, vai incluir na licitação do transporte público de Campinas em 2017 a exigência da aquisição de uma cota mínima de ônibus elétricos para as companhias que forem operar na cidade. (O Estado de São Paulo – 08.12.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras e White Martins são multadas em R$ 21,5 mi

A Petrobras e a White Martins foram condenadas a pagar R$ 21,5 milhões por prática discriminatória no fornecimento de gás natural ao consórcio Gemini, criado pelas duas empresas, por preço inferior ao que era oferecido ao resto do mercado. O Cade condenou as empresas em dois processos envolvendo o consórcio. O primeiro é um processo administrativo, protocolado pela distribuidora Comgás no final de 2014, denunciando a Petrobras e a White Martins pela prática de subsídios cruzados na comercialização de gás natural no estado de São Paulo. O Cade entendeu que a venda do energético beneficiava a Gás Local, joint venture das empresas, sem justificativa legítima. À época da denúncia, a Comgás chegou a dizer que não conseguiu expandir sua rede de distribuição para os municípios de Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Mococa e Rio das Pedras devido ao preço subsidiado do gás comercializado pela Gás Local na região. Além das multas milionárias, o Cade confirmou a medida preventiva que havia sido colocada em 2015, que obriga a Petrobras a celebrar um contrato de fornecimento com a White Martins ou com a Gás Local, para permitir que o órgão verifique mais facilmente eventuais casos de discriminação no futuro. No entanto, como a Petrobras e a White Martins alegaram dificuldades em dar cumprimento à medida preventiva, o Cade ofereceu como alternativa o compromisso de operar o consórcio Gemini seguindo a NPP, programa da Petrobras que aplicava descontos no preço do gás natural, com monitoramento de auditoria independente previamente aprovada pelo órgão. O segundo processo, um ato de concentração protocolado em 2007, teve decisão unânime do Cade pela adesão da proposta de restrições formulada pelo conselheiro-relator, Paulo Burnier, idênticas às medidas estruturais impostas no processo administrativo. O consórcio Gemini é formado por White Martins, que detém 60%, e Petrobras, com 40%. Juntas, as duas empresas criaram a joint venture Gás Local, que comercializa GNL. Pelo acordo, a Petrobras fornece o gás natural, que é liquefeito pela White Martins e comercializado e distribuído pela Gás Local. Agência CanalEnergia – 07.12.2016)

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2 Estatal russa de energia nuclear anuncia investimento no Brasil

A estatal russa de energia nuclear Rosatom, através de sua subsidiária UCI, e a empresa brasileira CK3 assinaram um memorando de entendimento para o desenvolvimento, construção e operação de um centro de irradiação no Brasil. O local ainda não foi definido e o investimento não foi relevado. Recentemente, a Indústrias Nucleares do Brasil também anunciou que pretende fazer investimentos na área nuclear. Do lado Russo, o documento foi assinado pelo diretor-geral da UCI, Denis Cherednichenko, e por parte do Brasil, assinou o diretor-geral da CK3, Renato Cherkezian. O memorando estabelece cooperação entre as partes e envolve a coordenação de esforços para implementar e operar projetos de centros de irradiação no Brasil, utilizando tecnologias baseadas no uso de aceleradores de elétrons para a esterilização de produtos farmacêuticos, cosméticos e produtos de saúde, entre outras aplicações. - Vemos um grande potencial no mercado brasileiro na área de esterilização de produtos médicos, por meio de tecnologias de irradiação - disse Cherednichenko. Rodrigo Cherkezian, diretor de Relações com Investidores da CK3, disse que a área tem pouco investimento no país. - Acreditamos firmemente que, depois de muitas negociações, encontramos o parceiro porque a Rosatom tem tecnologias avançadas neste campo e, ao mesmo tempo, tem presença internacional bem reconhecida. As competências complementares a esta união nos permitem ter uma estratégia de entrada agressiva neste mercado - acrescenta Chekezian. (O Globo – 07.12.2016)

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Economia Brasileira

1 Padrão de vida dos aposentados é desafio das reformas

Manter a sustentabilidade fiscal dos regimes de previdência com uma fórmula de cálculo de benefícios que conserve o padrão de vida dos trabalhadores após a aposentadoria é uma equação que poucos países conseguem solucionar. Dois índices elaborados pela unidade de pensões internacionais da Allianz Asset Management, um deles divulgado no último mês de outubro, mostram que muitas das reformas realizadas nas últimas décadas para manter a viabilidade financeira dos sistemas de aposentadoria em diversas regiões deram-se à custa da renda dos segurados. O Brasil, por exemplo, ocupa o 16º lugar na chamada "adequação", mas está em 50º na lista de sustentabilidade, atrás apenas de Grécia, Eslovênia, China e Tailândia, que têm a pior situação. A Austrália, dona do regime mais sustentável, é apenas o 34º na lista que compara os rendimentos dos aposentados com o padrão de vida que eles tinham na ativa. Os países do norte da Europa são os únicos a ocupar os primeiros lugares tanto no índice de sustentabilidade, divulgado neste ano, quanto no de adequação, de 2015. "Esse equilíbrio é o 'Santo Graal' dos regimes de previdência", diz o consultor legislativo Pedro Fernando Nery. (Valor Econômico – 08.12.2016)

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2 PEC amplia diferença entre salário na ativa e valor da aposentadoria

A PEC da reforma da Previdência Social vai alterar a fórmula de cálculo do valor das aposentadorias para reduzir a chamada taxa de reposição do benefício - indicador que mostra quanto o trabalhador mantém de sua renda após a aposentadoria. O objetivo do governo é aproximar essa taxa do que hoje que é praticado em países como os que integram a OCDE. Por outro lado, o trabalhador acaba tendo uma diminuição no valor da aposentadoria. Atualmente, a aposentadoria do brasileiro corresponde, em média, a 80% do salário que recebia na ativa, percentual considerado alto pela equipe técnica do governo. A média dessa taxa de reposição nos países da OCDE é de 60%. Se a reforma da Previdência for acatada pelo Congresso, a taxa de reposição mínima será de 76%, podendo ser elevada gradualmente com a permanência por mais tempo no mercado de trabalho. (Valor Econômico – 08.12.2016)

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3 Novo cálculo da aposentadoria passa a considerar um piso de 51% da média do salário

Pela proposta de reforma, o novo cálculo da aposentadoria passa a considerar um piso de 51% da média do salário dos contribuintes, acrescido de um ponto percentual por cada ano de contribuição. Essa regra vai valer para o setor público e privado. Considerando esse conceito, o brasileiro que solicitar a aposentadoria aos 65 anos de idade e tempo mínimo de contribuição de 25 anos receberá 76% do salário como benefício. Para ter 100% do benefício ao se aposentar com 65 anos, a pessoa terá que contribuir por 49 anos. Ou seja, teria que contribuir ininterruptamente desde os 16 anos. Na prática, a mudança da fórmula de cálculo do benefício vai diminuir a renda do aposentado em relação ao que ele recebia na ativa, mesmo se o trabalhador postergar o pedido do benefício. Na avaliação de técnico do governo, a alteração da fórmula de cálculo precisava ser revisada para ajudar na sustentabilidade das despesas com Previdência Social no médio longo prazo. Além disso, essa fonte ressaltou que a mudança não é "significativa", ressaltando que a taxa passaria dos atuais 80% para 76%, com a nova regra. (Valor Econômico – 08.12.2016)

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4 Fundos de previdência têm captação recorde no acumulado do ano

A captação líquida dos fundos de investimento atingiu R$ 89,7 bilhões em 2016 de janeiro a novembro, levando o patrimônio líquido para R$ 3,4 trilhões, de acordo com dados da Anbima. O número mostra forte avanço na comparação com a captação líquida de R$ 7 bilhões do mesmo período de 2015 e de R$ 16,5 bilhões de 2014. Os fundos de previdência bateram recorde, com captação líquida positiva de R$ 38 bilhões, montante 17,6% superior ao registrado em igual período de 2015. “As pessoas têm consciência cada vez maior de que é preciso fazer poupança de longo prazo, por isso vemos o recorde em fundos de previdência. Independentemente da proposta de reforma de Previdência, essa é uma tendência no Brasil e no mundo inteiro”, afirmou Carlos Ambrosio, vice-presidente da Anbima. (Valor Econômico – 07.12.2016)

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5 Credit Suisse: "Sem ajuste no curto prazo, PIB não reage e recessão continua"

O economista-chefe do banco Credit Suisse, Nilson Teixeira, elogia as propostas do governo para a área fiscal, mas afirma que, sem um ajuste fiscal de curto prazo, o país não voltará a crescer. Em entrevista ao Valor, ele defende a ideia de que reduzir a taxa de juros agora também não impulsionará a atividade. Para Nilson, há tantas incertezas no horizonte que os bancos dificilmente terão disposição para emprestar recursos. O empoçamento de liquidez já é uma prova disso, observa. Para Nilson, a política fiscal do governo Temer é expansionista e, mesmo assim, corre-se o risco do não cumprimento da meta de déficit primário do próximo ano, de R$ 139,6 bilhões, porque as receitas, baseadas numa taxa de expansão do PIB de 1,6% estão superestimadas. Ele diz que, sem uma solução imediata para o problema fiscal, há risco de se ter recessão também em 2017 - ele está projetando crescimento zero e de 1,5% em 2018. Nilson discorda também das projeções de inflação feitas tanto pelo BC quanto pela média do mercado, segundo as quais, a inflação cairá abaixo de 5% em 2017. Para ele, ficará em 5,7%. (Valor Econômico – 07.12.2016)

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6 Inflação em novembro foi a mais baixa para o mês em 17 anos, dizem analistas

Ajudado pela deflação de alimentos, o IPCA ficou praticamente estável em relação a outubro, com alta de 0,28% em novembro, segundo a estimativa média de 23 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data. Se confirmada a previsão, essa será a inflação mais baixa para o penúltimo mês do ano em 17 anos. Em novembro de 1998, o indicador oficial de inflação, a ser divulgado amanhã pelo IBGE, havia recuado 0,12%. Desde então, o IPCA nunca ficou abaixo de 0,3% neste período do ano, marcado por sazonalidade pressionada. Segundo economistas, o resultado a ser conhecido amanhã reforça a visão de que há espaço para que o Copom acelere o passo no ciclo de redução dos juros. O último corte na taxa Selic, hoje em 13,75% ao ano, foi de 0,25 ponto percentual. As projeções para o IPCA de novembro vão de alta de 0,24% até 0,32%. Como, no ano passado, o índice subiu 1,01% em igual intervalo, a descompressão da medida acumulada em 12 meses deve ser relevante, de 7,87% para 7,09% na passagem mensal. (Valor Econômico – 08.12.2016)

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7 IGP-DI acumula aumento de 6,77% em 12 meses

Desacelerações de preços no atacado, no varejo e na construção civil levaram ao enfraquecimento da inflação apurada pelo IGP-DI. O indicador desacelerou de 0,13% em outubro para 0,05% em novembro, a menor taxa para o mês desde 1998 (0,18%) e bem abaixo de novembro de 2015 (1,19%). O indicador, no entanto, deve voltar a subir em dezembro, pressionado por recente aumento de combustíveis, alerta Salomão Quadros, superintendente adjunto de inflação do Ibre-FGV. Até novembro, o IGP-DI acumula altas de 6,30% no ano e de 6,77% em 12 meses. No atacado, o IPA caiu 0,01% em novembro, influenciado por aprofundamento de deflação dos produtos agrícolas. No varejo, dentro do IGP-DI, o quadro ainda é favorável. O IPC desacelerou para 0,17% em novembro, ante 0,34% no mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice tiveram variações mais baixas. Entretanto, a possível aceleração nos IGPs em dezembro pode ser pontual, avaliou ele. O especialista comentou que um dos principais fatores para elevação dos combustíveis anunciada pela Petrobras foi o corte de produção anunciado pela Opep, que ajudará a elevar preço do barril no mercado internacional - e, com isso, a tornar os derivados de petróleo mais caros no mundo todo. (Valor Econômico – 08.12.2016)


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8 IPC-S abre dezembro com aumento de 0,15%

A inflação medida pelo IPC-S abriu dezembro em 0,15%, abaixo da taxa apurada no fechamento do penúltimo mês de 2016, de 0,17%. Os dados são da FGV. Das oito classes avaliadas, a maior contribuição partiu de habitação, que registrou deflação de 0,24% na primeira medição de dezembro, após subir 0,17% no fim de novembro, influenciado pela tarifa de eletricidade residencial, que passou de zero para recuo de 2,42%. Os custos dos transportes saíram de alta 0,42% para 0,30% e comunicação passou de recuo de 0,02% para baixa de 0,04%, refletindo os itens gasolina (-0,09% para -0,32%) e mensalidade para TV por assinatura (1,94% para 1,50%), respectivamente. Mudaram de rumo alimentação (-0,12% para 0,09%) e despesas diversas (-0,12% para 0,38%). Educação, leitura e recreação aumentaram de 0,43% para 0,86%. Os grupos saúde e cuidados pessoais e vestuário repetiram as taxas de variação registradas na última apuração, de alta de 0,54% e de queda de 0,13%, respectivamente. O IPC-S apura a inflação em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Brasília e Porto Alegre. (Valor Econômico – 08.12.2016)

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9 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 9h26, o dólar comercial cedia 0,47%, saindo a R$ 3,3876. Ontem, o dólar comercial caiu 0,37% para R$ 3,4036, enquanto o contrato futuro para janeiro de 2017 recuava 0,17% para R$ 3,429. (Valor Econômico – 08.11.2016 e 07.12.2016)

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Internacional

1 Governo argentino se prepara para cortes de energia com comitê de emergência e usinas delivery

Dezembro será um mês de apagões na Argentina, afetando centenas de usuários da Capital Federal e da Grande Buenos Aires. Sobre este ponto, há um amplo consenso, tanto dos que trabalham com o ministro Aranguren como nos escritórios dos distribuidores. O governo e as empresas contaram este ano com a vantagem de uma primavera menos quente que em anos anteriores. No entanto, eles dão como certo que nos próximos dias será aberta a "temporada" de cortes. Para mitigar este problema, que veem como iminente, o “macrismo” começou a se movimentar, a fim de atender mais rapidamente os inconvenientes que começaram a acontecer assim que os termômetros superem 32 graus. A última medida foi a criação de um Comitê de Emergência, composta por funcionários dos Ministérios de Energia, Desenvolvimento Social, Saúde e Defesa. O seu principal objetivo é o de reduzir os conflitos e o mau humor que se fazem presentes junto com a interrupção do serviço. Emilio Apud, especialista em energia ligado ao Governo e um dos diretores atuais da YPF, explicou que o projeto desenvolveu vários cenários de crise. Ele também disse que a intenção é "fornecer soluções instantâneas para aqueles que sofram com os cortes enquanto as empresas enviam seus funcionários". O plano oficial é voltado a trabalhar na prevenção de conflitos, ir fornecendo informações antecipadas sobre as áreas que se apresentam como os mais vulneráveis. Nestes casos, "o foco passará ser assegurar a todas essas pessoas a provisão de serviços como água e garantia de segurança”, disse Apud. "Infelizmente, é um retrato da situação com a qual o Comitê deverá conviver durante os próximos dois anos", acrescentou. (Inversor – Argentina – 08.12.2016)

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2 Navio é o seguro para Colômbia contra apagões de energia

Um navio de 293 metros de comprimento ligado a um gasoduto será um "fusível" de reposição contra apagões na Colômbia. A sociedade Portuaria El Cayao (Spec) inaugurou ontem em Cartagena, a primeira central de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL), depois de um investimento de 150 milhões de dólares, 450 bilhões de pesos.Depois do fenômeno El Niño, que deixou o país sem chuvas suficientes durante a primeira metade do ano e afetou a hidrelétricas, foi evidente a necessidade de contar com um apoio para as usinas térmicas que, dada a escassez de gás para funcionar, tiveram que usar combustível líquido (diesel, por exemplo). Isso afetou as finanças das empresas e colocou em cheque o setor energético. Como as usinas hidrelétricas não poderiam atender à demanda, o país teve que colocar para funcionar as térmicas que chegaram a fornecer 55% da energia do país. "O novo terminal irá apoiar a geração térmica, de modo que não ocorram apagões", disse José Luis Montes, gerente da Spec, 51% de Promigás e outro 49% de Barú Investimento. (El Colombiano – Colômbia – 03.12.2016)

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3 Colômbia: empreendimento permite que centrais térmicas geram até 2.000 megawatts por dia

A planta de regaseificação está instalada em um navio tão grande como 3,2 campos de futebol em média, um após o outro. A embarcação permanecerá no terminal Cartagena, pelo menos pelos próximos 10 anos. Assim, depois de nove anos de negociações, a primeira planta de regaseificação no país vê a luz. Com seu complexo, Spec atender a demanda das usinas térmicas na costa caribenha de três clientes, totalizando 1.800 megawatts de capacidade instalada: Termocandelaria, Tebsa e Celsia.Com a entrada em funcionamento, pode estocar 400 bilhões de pés cúbicos de gás por dia, o que poderia gerar até 2.000 megawatts em centrais térmicas. De acordo Spec, o país teria um navio transportador de GNL a cada dois meses. No entanto, na estação seca, este número irá aumentar. A importância deste complexo é que, se a térmicas continuassem trabalhando com combustível líquido em tempos de seca, representaria custos adicionais de 600 milhões de dólares por ano, de acordo com estimativas da empresa espanhola Frontier Economics. (El Colombiano – Colômbia – 03.12.2016)

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4 Governo boliviano culpa a distribuidora SETAR pelo mal serviço de fornecimento de eletricidade

O Vice-Ministro de Eletricidade e Energias Alternativas na Bolívia, Joaquin Rodriguez, lamentou ontem que o departamento de Tarija não receba um serviço adequado na distribuição de eletricidade pela distribuidora SETAR, pelos cortes de energia constantes. "Fizemos investimentos em geração e transmissão de eletricidade em Tarija, para que se integre no Sistema Interligado Nacional (SIN) e deixe de ser um sistema isolado, de modo que a cobertura do serviço seja ampliada e o abastecimento seja assegurado, mas por deficiências no serviço de distribuição que é executado pelo SETAR não pudemos alcançar o usuário final”, disse ele. Ele demandou a SETAR que compre mais transformadores, sistema SCADA, sistemas modernos de controle e proteções, aumentar os recursos nos alimentadores, construir novos pontos de compra de energia elétrica, gestão no controle das perdas, melhorar os sistemas de atenção de interrupções e capacitação dos funcionários. De acordo com Rodriguez, antes de 2014, Tarija era dependente da geração local a partir de gás natural, diesel e da planta de San Jacinto com sete megawatts (MW), que apenas conseguia cobrir a demanda da cidade e dos sitemas de Yacuiba, Villamontes , Entre Rios e Bermejo.A má gestão no serviço tem-se refletido nas sanções aplicadas este ano pela Autoridade de Eletricidade, com uma multa de 3,8 milhões de bolivianos, diz um comunicado de imprensa. (Página Siete – Bolívia – 07.12.2016)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Renato Araujo, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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