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IFE: nº 4.185 - 03 de outubro de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Turma da disciplina de pós-graduação ministrada pelo Prof. Nivalde de Castro fez visita ao ONS
2 Bandeira tarifária de outubro é verde, sem valor adicional nas contas de luz
3 Comissão que analisa MP 735 se reúne dia 3 de outubro
4 Aneel publica lista com usinas que ficarão fora do MRE
5 Especialistas debatem o caminho das hidrelétricas no Brasil
6 MME enquadra projeto de reforços na linha de transmissão de Furnas ao Reidi

Empresas
1 Plano de negócios 2017-2021 da Eletrobras deve sair em 14 de novembro
2 Reembolso da Eletrobras à RGR acontece a partir de 2017
3 CPFL Energia lança Chamada Pública para reforçar segurança no trabalho de distribuidoras
4 Neoenergia contrata financiamento de R$ 274,8 milhões com o BNDES
5 Taesa dá início a oferta de pública de ações em poder do FIP Coliseu e da Cemig
6 Fitch afirma ratings 'BB' e 'AA-(bra)' da AES Eletropaulo
7 Norte Energia marca leilão para venda de energia de Belo Monte
8 Fornecedor teme perdas com Abengoa

Leilões
1 BNDES: Regra para financiar leilões de energia sairá na próxima semana

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Consumo nacional tem queda de 1,7% em setembro
3 ONS prevê crescimento de 0,7% do consumo de energia do país em outubro

4 ANA autoriza testes para redução de vazão no Rio São Francisco

5 PLD salta 37% na primeira semana de outubro

6 ONS estima chuvas abaixo da média em outubro

Energias Renováveis
1 CPFL Energia estuda apoiar criação de curso superior em geração renovável
2 Raia Drogasil reduz conta de energia com microusinas solares em MG
3 Cogen e Unica buscam leilão de biomassa no início de 2017

Gás e Termoelétricas
1 Rosatom vê espaço para abertura do setor nuclear para o capital privado
2 Arsesp reduz tarifas da Comgás
3 Algás abre licitação para obras de gasoduto
4 Distribuidoras do Sul buscam solução para levar mais gás para região
5 Artigo de José Goldemberg: “Ascensão e queda da energia nuclear”

Economia Brasileira
1 Arrecadação tem queda real de 10% e é a pior para agosto desde 2009
2 Déficit primário no ano deve ficar abaixo da meta de R$ 170,5 bi

3 Confiança do comércio cai em setembro após quatro altas consecutivas
4 Indústria lidera fechamento de vagas no país, aponta IBGE
5 Desemprego vai a 11,8% no trimestre até agosto, maior desde 2012
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia registra demanda de energia recorde de 1.458 MW e reflete o crescimento econômico
2 Espanhola Grenergy construirá usina solar de 30 MW no México
3 Energia solar na Europa rompe a barreira dos 100 GW
4 Portugal: Canta de luz cai 100 milhões em 2018

Biblioteca Virtual do SEE
1 GOLDEMBERG, José. “Ascensão e queda da energia nuclear”. Valor Econômico. São Paulo, 03 de outubro de 2016.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Turma da disciplina de pós-graduação ministrada pelo Prof. Nivalde de Castro fez visita ao ONS

A turma da disciplina “Economia do Setor Elétrico Brasileiro I” (oferecida no âmbito do Programa de Pós Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento – PPED e ministrada pelo Prof. Nivalde de Castro, coordenador do GESEL) fez, na última sexta-feira (30/09), uma visita acadêmica ao Centro Regional de Operação Sudeste (COSR-SE) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Na visita acadêmica, o Dr. Mário Daher, gerente executivo de planejamento da operação, apresentou aos alunos o papel da instituição na manutenção do equilíbrio instantâneo entre a oferta e demanda e no planejamento da operação, além de diversos aspectos técnicos envolvidos na geração de energia. Foram apontados os principais desafios enfrentados pelo ONS, com destaque para aqueles provindos da expansão de fontes intermitentes de geração que, embora possuam diversas vantagens, tornam a operação mais complexa devido à sua maior volatilidade. Atualmente, a instituição tem realizado esforços para que o planejamento da expansão considere os benefícios sistêmicos que cada fonte de geração pode garantir para manutenção do equilíbrio dinâmico entre a oferta e a demanda de eletricidade. Neste sentido, fontes de menor inércia, como a hídrica e o gás natural (em usinas de ciclo aberto), podem contribuir para permitir a expansão sustentável das novas renováveis na matriz elétrica nacional sem prejuízo para a operação futura do sistema. O papel das tecnologias de estocagem de eletricidade também foi destacado como um fator que pode contribuir futuramente para manutenção do equilíbrio do sistema elétrico. Posteriormente, guiados pelo Dr. Jayme Macedo, gerente executivo do COSR-SE, os estudantes puderam observar de perto o funcionamento da operação diária. Foram apresentadas algumas modernas ferramentas computacionais utilizadas pelo ONS para o acompanhamento da operação, assim como as diversas medidas adotadas pelo operador para garantir o equilíbrio do Sistema Integrado Nacional (SIN). (GESEL-IE-UFRJ – 03.10.2016)

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2 Bandeira tarifária de outubro é verde, sem valor adicional nas contas de luz

A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz em outubro será verde, sem custo para os consumidores de energia elétrica. Este é o sétimo mês seguido que a bandeira é verde, que significa que não haverá nenhum valor adicional a ser pago. Segundo a Aneel, os principais fatores que contribuíram para a manutenção da bandeira verde são a evolução positiva do período úmido de 2016, que recompõe os reservatórios das hidrelétricas, o aumento de energia disponível com redução de demanda e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro. O sistema de bandeiras tarifárias foi adotado em janeiro de 2015, como forma de recompor os gastos extras das distribuidoras de energia com a compra de energia de usinas termelétricas. A cor da bandeira que é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) indica o custo da energia elétrica, em função das condições de geração de eletricidade. (Agência Brasil – 30.09.2016)

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3 Comissão que analisa MP 735 se reúne dia 3 de outubro

A comissão mista do CN que analisa a MP 735/16, que altera leis do setor elétrico para facilitar a transferência de ativos e as privatizações de empresas da Eletrobras, reúne-se na próxima segunda-feira, 3 de outubro, para apreciar o parecer do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA). A MP muda a Lei 12.783/13 e autoriza a União a transferir uma empresa de energia elétrica sob seu controle direto ou indireto ao consórcio privado vencedor da licitação pelo prazo de 30 anos. A licitação do serviço está associada, portanto, à transferência da empresa que já explora os ativos. A medida permite a transferência do controle societário da concessionária, como opção à caducidade da concessão, para grupo com habilitação técnica, jurídica e financeira para garantir a prestação adequada do serviço. O texto estabelece também que caberá à CCEE, a partir de 2017, a responsabilidade de gerir a RGR, que financia o programa de universalização do acesso à energia. E promove ainda modificações na gestão e no rateio das cotas da CDE, que assegura o acesso à energia em todo o território nacional. A reunião será realizada às 18 horas, no plenário 6 da ala Nilo Coelho, no Senado. A MP 735 teve o prazo final de vigência prorrogado para 20 de outubro. Se aprovada na comissão mista, a matéria ainda será votada pelos plenários da Câmara e do Senado. (Agência CanalEnergia – 30.09.2016)

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4 Aneel publica lista com usinas que ficarão fora do MRE

A Aneel publicou, em 30 de setembro, a relação das usinas hidrelétricas que deverão ser excluídas do Mecanismo de Realocação de Energia pela CCEE a partir do próximo dia 1º de janeiro de 2017. (Agência CanalEnergia – 30.09.2016)

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5 Especialistas debatem o caminho das hidrelétricas no Brasil

A ANE, em parceria com o Clube de Engenharia, reunirá no próximo dia 6 de outubro, especialistas para participar da mesa-redonda "O papel da geração hidrelétrica na matriz energética brasileira - presente e futuro - conciliação do projeto de engenharia e meio ambiente". O evento que irá debater questões como os benefícios e a necessidade das novas usinas hidrelétricas, acontecerá a partir das 15:00h no Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro. Segundo o diretor da ANE, o engenheiro civil José Eduardo Moreira, especilista na área de energia afirma que "as usinas hidrelétricas representam uma energia limpa, renovável. Qualquer projeto gera impacto ambiental, mas um estudo bem feito minimiza esse efeito. Sempre foi possível agregar a um projeto hidrelétrico outras finalidades tais como abastecimento d'água, controle de cheias e navegação, e não se pode esquecer que a implantação de uma hidrelétrica traz benefícios regionais, gerando empregos e desenvolvimento." O vice-presidente da ANE, Francis Bogossian, e o diretor Flavio Miguez de Mello também participarão da mesa-redonda, que terá ainda como debatedores Rafael Kelman, diretor da PSR Consultoria, Alexandre Uhlig, do Instituto Acende Brasil, Maisa Marques, consultora e coordenadora de projetos, Gil Maranhão, vice-presidente da International Hydropower Association, e Trasício Castro, gerente de projetos na PSR Consultoria. O evento conta com o apoio do Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB), da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica-Núcleo Rio (ABMS), da Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental (ABGE), da Divisão Técnica de Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS), e da Divisão Técnica de Engenharia do Ambiente (DEA). (Agência CanalEnergia – 30.09.2016)

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6 MME enquadra projeto de reforços na linha de transmissão de Furnas ao Reidi

O MME aprovou o enquadramento no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura do projeto de reforços na Linha de Transmissão Angra FUR-Angra Ampla, localizada no município de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro e de titularidade de Furnas. Serão investidos sem a incidência de impostos um total de R$ 23,9 mi, e o período de execução das obras será de 9 de novembro de 2015 até 9 de novembro de 2019. (Agência CanalEnergia – 30.09.2016)

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Empresas

1 Plano de negócios 2017-2021 da Eletrobras deve sair em 14 de novembro

O plano estratégico da Eletrobras para o período de 2017 a 2021 vai ser avaliado pelo conselho de administração da companhia em 28 de outubro, para ser divulgado ao mercado em 14 de novembro, disse o presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior. Ao apresentar o cronograma, Ferreira disse ainda que deve ir para Nova York arquivar o formulário 20-F na SEC. A audiência marcada para discutir a eventual deslistagem da companhia na Bolsa de Nova York está marcada para 13 de outubro. Uma eventual decisão de abrir o capital de Furnas, subsidiária da Eletrobras, “não existe”, disse Ferreira. O presidente da companhia está confiante de que a venda da Celg D será concluída ainda em 2016. Segundo ele, o preço determinado, de R$ 1,8 bi, é adequado levando em conta a qualidade do ativo e o crescimento do consumo na área de concessão da distribuidora, muito superior a média do país. No cronograma da companhia, a venda da Celg D está prevista para entre novembro e dezembro. A entrada de cerca de R$ 1 bi em caixa, decorrente da venda, vai ajudar a companhia nos seus esforços de redução de alavancagem, disse Ferreira. Em relação às vendas das demais distribuidoras do grupo, o processo deve acontecer em 2017. No cronograma da companhia, a previsão é de que o plano de operação dessas distribuidoras será divulgado em 21 de outubro. A Eletrobras ainda não decidiu se vai participar do leilão de transmissão marcado para 28 de outubro, mas a prioridade da empresa é a redução de custos e a reestruturação. Segundo Ferreira, a Eletrobras hoje tem dificuldades de seguir em projetos que já estão contratados. A Eletrobras ainda não tomou nenhuma decisão sobre a venda de participações minoritárias em SPEs, mas avalia possibilidades como parte de uma desmobilização de ativos para reduzir o endividamento, disse Ferreira. Questionado sobre uma possível venda da participação da companhia hidrelétrica de Santo Antonio, Ferreira disse que a Eletrobras "não tem poder" de vender a empresa sozinha. Segundo Ferreira, a Eletrobras avalia seus investimentos e o momento da companhia. "Se tiverem êxito [na venda], vamos avaliar nossa posição", disse. Sobre a termelétrica de Mauá, na região Norte, Ferreira disse que "poderia ser uma boa opção de desmobilização" para ajudar a reduzir a dívida da Amazonas Energia, mas ainda não há nada concreto. (Valor Econômico – 30.09.2016)

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2 Reembolso da Eletrobras à RGR acontece a partir de 2017

A Eletrobras terá que devolver R$ 1,9 bi à RGR a partir de janeiro de 2017, conforme informado pela empresa. A devolução acontecerá em parcelas mensais, com correção e juros, e será concluída em 2026. O reembolso se refere a valores retirados irregularmente entre 1998 e 2011. Segundo fiscalização da Aneel, a empresa se apropriou de maneira indevida dos juros e amortizações de empréstimos da RGR, da qual é gestora, para engordar conta de recursos próprios. A partir de janeiro de 2017, a gestão do fundo será transferida para a CCEE. A Eletrobras terá que devolver também R$ 113,6 mi referentes a encargos financeiros também apurados entre 1998 e 2011. Nos valores, não está contido o montante referente à alienação das ações das distribuidoras adquiridas com recursos da conta. A Aneel possui em andamento um processo de fiscalização para apurar os recursos devidos pela empresa ao fundo no período de janeiro de 2012 a abril deste ano. “Caso sejam verificados novos valores de amortização e juros de financiamentos contratuais, bem como de aproveitamento de créditos de Imposto de Renda, os mesmos também deverão ser devolvidos nas mesmas condições”, ressaltou a agência. (Agência Brasil Energia – 30.09.2016)

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3 CPFL Energia lança Chamada Pública para reforçar segurança no trabalho de distribuidoras

A CPFL Energia lança Edital de Chamada Pública para um projeto estratégico de P&D, que objetiva reduzir o número e a gravidade dos acidentes de trabalho, de forma a garantir a integridade de seus profissionais. O prazo máximo para recebimento das propostas é 28 de outubro de 2016, e o resultado da avaliação final será divulgado no site da CPFL Energia, no dia 19 de dezembro de 2016. De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ocorrem anualmente 270 milhões de acidentes de trabalho em todo o mundo, sendo que aproximadamente 2,2 milhões deles resultam em mortes. No Brasil, segundo o mesmo relatório, acontecem 1,3 milhão de casos. As principais causas são o descumprimento de normas básicas de proteção aos trabalhadores e más condições nos ambientes e processos de trabalho. Anualmente, o país gasta cerca de R$ 70 bi com acidentes de trabalho e doenças funcionais. "A prevenção de acidentes de trabalho e a inserção dos conceitos de qualidade de vida no ambiente corporativo têm como finalidade conscientizar o colaborador, oferecendo proteção e mais excelência à sua vida e de seus companheiros. Dessa forma, torna-se o ambiente funcional mais agradável, melhora a produtividade e traz ao trabalhador mais confiança, satisfação e realização no exercício de suas atividades diárias", destaca Márcio Mário Zidan, gerente de Segurança no Trabalho, Saúde e Qualidade de Vida, da CPFL Energia. O prazo para execução do projeto, que será coordenado pela Diretoria de Inovação e Estratégia, da CPFL Energia, será de até 24 meses. Essa duração decorrerá após o cadastro de início de execução do projeto no Sistema de Gestão de P&D da Aneel. (Agência CanalEnergia – 30.09.2016)

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4 Neoenergia contrata financiamento de R$ 274,8 milhões com o BNDES

O Conselho de Administração da Neoenergia esteve reunido para aprovar a contratação de um financiamento de R$ 274 mi com o BNDES. Os recursos serão investidos no projeto eólico Calango 6 (30 MW), no Rio Grande do Norte, viabilizado no leilão A-3 de 2014. Mais de R$ 1,36 mi será destinado a investimentos de caráter social. O custo do financiamento foi TJLP + 2,12%, com a primeira prestação vencendo em 15 de agosto de 2017 e a última em 15 de julho de 2033. Ainda nesta reunião, os conselheiros indicaram o executivo Marcus Moreira de Almeida para a presidência do Conselho de Administração considerando a renúncia do senhor Marcio Hamilton Ferreira do cargo. As informações constam na ata da reunião divulgada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (Agência CanalEnergia – 30.09.2016)

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5 Taesa dá início a oferta de pública de ações em poder do FIP Coliseu e da Cemig

A Taesa anunciou em comunicado ao mercado que deu início nesta sexta-feira, 30 de setembro, oferta pública secundária de units de titularidade do FIP Coliseu e da Cemig. A oferta consistirá na distribuição pública secundária, com esforços restritos de colocação de 25 milhões de units pertencentes ao FIP Coliseu e de 40.702.230 units pertencentes à Cemig, totalizando 65.702.230 Units de titularidade dos Acionistas Vendedores. De acordo com o comunicado da Taesa, a oferta vai ser coordenada pelo Bank of America Merrill Lynch Banco Múltiplo, pelo BB Banco de Investimento, pelo Banco de Investimentos Credit Suisse, pelo Banco Modal e pelo Banco Santander do Brasil. Simultaneamente, serão realizados esforços de colocação das Units no exterior pelo Merrill Lynch, Pierce, Fenner & Smith Incorporated, pelo Banco do Brasil Securities LLC, pelo Credit Suisse Securities LLC, pelo Banco Modal e pelo Santander Investment Securities. Por ser uma oferta pública com esforços restritos exclusivamente de distribuição secundária, não será concedido direito de prioridade aos atuais acionistas da companhia e não haverá diluição dos atuais acionistas da Taesa. O Preço por Unit será fixado após a apuração do resultado do procedimento de coleta de intenções de investimento a ser realizado, exclusivamente junto a Investidores Profissionais, pelos Coordenadores da Oferta, no Brasil, e pelos Agentes de Colocação Internacional, no exterior, tendo como base a cotação das Units na BM&FBovespa e as indicações de interesse em função da qualidade e quantidade da demanda por Unit coletada junto a Investidores Profissionais durante o Procedimento de book building. (Agência CanalEnergia – 30.09.2016)

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6 Fitch afirma ratings 'BB' e 'AA-(bra)' da AES Eletropaulo

A Fitch Ratings afirmou em 'BB' os Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor em moeda estrangeira e local da AES Eletropaulo e o seu Rating Nacional de Longo Prazo em 'AA- (bra)'. A perspectiva dos ratings corporativos é estável. De acordo com a agência, os ratings refletem a alavancagem, a robusta posição de liquidez e o alongado perfil de amortização da dívida da empresa. A Fitch espera que as pressões negativas sobre o consumo de energia, a inadimplência e as perdas de energia devido ao desafiador ambiente macroeconômico brasileiro tenham impacto limitado no perfil de crédito da companhia nos próximos anos. A Fitch estima que o fluxo de caixa livre da Eletropaulo somente se tornará positivo a partir de 2018, devido às necessidades de elevados investimentos e despesas operacionais nos próximos dois anos. A eficiência operacional da companhia, medida pelos indicadores de qualidade baseados na duração e frequência das interrupções de abastecimento está atualmente abaixo dos níveis regulatórios, o que demandará fortes investimentos para retorná-las a níveis aceitáveis. Ainda de acordo com a Fitch, uma ação de rating negativa pode ser ocasionada por uma alavancagem líquida consistentemente acima de quatro vezes, índice de caixa inferior a duas vezes e fluxos de saída de caixa inesperados. Já uma ação positiva viria por uma alavancagem líquida consistentemente abaixo de 2,5 vezes e Índice caixa e equivalentes mais CFFO/dívida de curto prazo acima de três vezes e índice caixa e equivalentes mais fluxo de caixa das operações dívida de curto prazo acima de três vezes. (Agência CanalEnergia – 30.09.2016)

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7 Norte Energia marca leilão para venda de energia de Belo Monte

A Norte Energia marcou para 3/10 o terceiro leilão para venda de energia de Belo Monte (11.233 MW – PA). Serão dois produtos para o suprimento em setembro deste ano. Os interessados deverão enviar o temo de adesão nesta sexta-feira. Os produtos serão divididos por submercado, sendo um voltado ao Norte e o outro, ao SE/CO. O leilão é direcionado a comercializadores, consumidores livres, produtores independentes ou autoprodutores. (Agência Brasil Energia – 30.09.2016)

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8 Fornecedor teme perdas com Abengoa

A indústria de equipamentos e materiais elétricos tenta usar uma MP para salvar os contratos de fornecimento firmados com a Abengoa, evitando os riscos de uma perda bilionária para pesos-pesados do setor, como a Siemens. Em uma ofensiva nos gabinetes de Brasília, a Abinee tem lutado por mudanças na MP 735, que trata de assuntos na área de energia - como encargos setoriais e dispositivos que devem facilitar a venda da Celg. O que está em jogo são contratos com a Abengoa que somam cerca de R$ 1 bi. Segundo representantes da indústria, há casos de empresas em que 70% da capacidade produtiva estava em uso para atender aos projetos da multinacional espanhola. A Siemens tem contratos para a fabricação e instalação de 80 reatores de 500 kV em linhas da Abengoa. A lista de fornecedores engloba ainda a General Electric, a ABB, a Santa Luzia Condutores e a Electrovidro. Pelas regras em vigência atualmente, se as concessões forem retomadas pela União, os ativos são relicitados. Quem assumir os empreendimentos não tem qualquer obrigação de honrar contratos com fornecedores de equipamentos ou prestadores de serviços firmados pela antiga concessionária. A mudança proposta na MP, por meio de emenda do deputado Jorge Côrte Real (PTB-PE), possibilita ao governo e à Aneel fazer a relicitação dos projetos, mas com uma diferença fundamental: levando em conta o andamento e os contratos da obra. "Se a Aneel declarar a caducidade das concessões por descumprimento dos cronogramas, os contratos já firmados deixam de valer, colocando em grande dificuldade a indústria de equipamentos elétricos. A caducidade implicaria nova licitação, cabendo ao vencedor continuar ou não com o fornecedor já contratado", argumenta o presidente da Abinee, Humberto Barbato. De acordo com o executivo, essa situação tende a gerar uma onda de processos judiciais, o que tornaria inviável a conclusão das obras no curto prazo. O relator da MP, deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), afirma que deverá apresentar hoje seu parecer. Ele não entrou em detalhes sobre esse ponto do relatório, mas reconheceu que foi procurado pela Abinee para discutir o assunto. De acordo com Aleluia, a ponte foi feita pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE), que é ex-ministro do Desenvolvimento e ex-presidente da CNI. A MP 735 já foi republicada e perde sua validade em 20 de outubro. Ela precisa ser aprovada em comissão especial e, depois, passar por duas votações: nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. O governo está preocupado com essas datas porque a MP tem dispositivos considerados imprescindíveis para a privatização da Celg. Por isso, já se cogita um plano B - o leilão da distribuidora está previsto para o fim de novembro. (Valor Econômico – 03.10.2016)

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Leilões

1 BNDES: Regra para financiar leilões de energia sairá na próxima semana

O BNDES pretende anunciar na próxima semana as novas condições de financiamento para os leilões de energia, afirmou Maria Silva Bastos Marques, presidente do banco de desenvolvimento. Segundo ela, as novas condições vão valer para todas as categorias de leilões de energia - geração, transmissão e distribuição. As condições foram elaboradas em uma parceria com o MME e a Aneel, disse Maria Silva. Nesta semana, a Aneel elevou a RAP do próximo leilão de transmissão, marcado para 28 de outubro, em cerca de 13%, para atrair mais investidores. Segundo a agência reguladora, as condições colocadas no leilão já consideram um nível de financiamento específico do BNDES. Concessões O programa de concessões do governo deve atrair grande interesse de investidores, inclusive institucionais, disse Maria Silvia. Segundo ela, o Brasil nunca teve grandes investidores institucionais, nacionais ou estrangeiros, investindo em concessões de infraestrutura, e sim construtoras e empreiteiras. O Brasil tem como concorrentes os programas de concessões de países como México, Chile, Peru, Turquia e, mais recentemente, Argentina. Maior atratividade O BNDES trabalha para atrair mais agentes privados para financiamento de concessões de infraestrutura, tanto internacionais quanto nacionais "Não achamos que será de um dia para outro, é um processo em construção", disse. Entre as mudanças implementadas, o banco pretende publicar editais com prazos maiores e também em inglês. Outra mudança é que será exigido capital próprio dos investidores em todos os projetos, o que não acontece hoje. Se não houver investidores privados suficientes para garantirem as debêntures que devem financiar esses projetos, o BNDES pode, por exemplo, garantir meio a meio junto do FI-FGTS. "O período maior de risco é nas obras. Quando forem terminando as obras, poderemos repassar as debêntures no mercado de capitais", disse Maria Silvia. Também pode ser uma alternativa à emissão de um tipo de bônus global, semelhante às debêntures, que poderá atrair investidores estrangeiros. "Estamos conversando muito e entendendo o que precisamos ter do ponto de vista regulatório. É preciso segurança jurídica e contratual para que os investidores participem", afirmou. Questionada sobre a insegurança de investidores devido às mudanças políticas no país, Maria Silvia disse que "o país não acaba a cada eleição", até porque as concessões são de longo prazo. "Estamos revendo o que foi feito, tratando contratos de forma mais crível, dando cláusulas de saída", disse. O BNDES também tem conversado com investidores para tentar resolver esses receios. (Valor Econômico – 30.09.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte estão operando com volume de 40%, recuando 0,3% em relação ao dia anterior. De acordo com dados do NOS referentes ao último dia 29 de setembro, a energia armazenada na região é de 6.012 MW/mês e a ENA é de 1.242 MWm, que é equivalente a 52% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Tucuruí opera com 66% da sua capacidade. Na região Nordeste, os níveis estão em 14,9%, 0,1% a menos em comparação ao dia anterior. A energia armazenada é 7.729 MW/mês e a ENA é 925 MWm, que é 32% da MLT. A usina de Sobradinho está operando com volume de 10,82%. No submercado SE/CO, houve uma redução de 0,3%, o que deixou os níveis em 40,4%. A energia armazenada é 81.977 MW/mês e a ENA é 13.629 MWm, que é o mesmo que 91% da MLT. A usina de Furnas opera com 58,18% e a de Nova Ponte com 27,1%. No Sul, os níveis estão em 81,2%, caindo 1,2% em comparação ao dia anterior. A energia armazenada é de 16.211 MW/mês e a ENA é 4.076 MWm, que equivale a 69% da MLT. A usina de Barra Grande opera com 75,79% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 30.09.2016)

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2 Consumo nacional tem queda de 1,7% em setembro

O consumo nacional de energia elétrica caiu 1,7% entre os dias 1º e 27 de setembro, em relação ao mesmo período de 2015. O volume ficou em 58.934 MWm, frente os 59.966 MWm anteriores, segundo dados divulgados pela CCEE. No mercado regulado, a queda chegou a 6,4%, para 42.979 MWm. Na contramão, o mercado livre subiu 13,6%, para 15.954 MWm, seguindo a tendência de crescimento, verificada ao longo das semanas de setembro. O segmento industrial que puxou o crescimento do mercado livre foi o comércio, com alta expressiva de 61,4%. Os setores de serviços (44,1%), alimentício (34,7%) e de manufaturados diversos (32,3%) também cresceram na base anual. Dos 15 setores analisados pela câmara, apenas extração de minerais metálicos (-20%) e transporte (-2,9%) retraíram. A geração de energia também caiu 1,8%, para 60.952 MWm, na mesma base de comparação. A produção eólica subiu 58%, com volume de 4.949 MWm, enquanto as térmicas caíram 18,5%, para 14.112 MWm. Já a hidrelétrica ficou em 41.891 MWm, o que significa leve alta de 0,7%. De acordo com previsão da CCEE, as usinas integrantes do MRE devem gerar 42.554 MW (83,6%) das garantias físicas até a quinta semana operativa do mês. (Agência Brasil Energia – 30.09.2016)

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3 ONS prevê crescimento de 0,7% do consumo de energia do país em outubro

O ONS prevê que a carga de energia (consumo mais perdas) no país em outubro alcance 67.593 MWm. O número representa um crescimento de 0,7% em relação a igual período do ano passado, de acordo com relatório divulgado na tarde desta sexta-feira pelo órgão. Entre os submercados do país, o ONS prevê queda apenas no Norte, de 0,1% ante outubro de 2015. Na mesma comparação o órgão estima crescimento de 0,5% no SE/CO, de 1,2%, no Sul e 1,7% no Nordeste. De acordo com o ONS, os reservatórios hidrelétricos do Nordeste devem chegar ao fim de outubro com apenas 10,4% de armazenamento. O operador espera que o volume de chuvas na região seja de 34% da média história para outubro na região. (Valor Econômico – 30.09.2016)

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4 ANA autoriza testes para redução de vazão no Rio São Francisco

A ANA autorizou a realização de testes para reduzir o volume de água que sai dos reservatórios das usinas hidrelétricas de Sobradinho e Xingó para o Rio São Francisco. A Chesf poderá reduzir a vazão mínima dos atuais 800 m³/s para 750 m³/s em fase de teste e, depois de analisados os impactos da redução, o volume poderá baixar para 700 m³/s. A proposta havia sido comentada recentemente pelo diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, quando explicou que a medida tem como objetivo preservar água para os múltiplos usos da região. A vazão mínima dos reservatórios é habitualmente de 1.300 m³/s, mas já foi reduzida várias vezes por causa da falta de chuvas na região. Desde janeiro deste ano, está em 800 m³/s. A redução da vazão é necessária para que o volume de água na barragem não chegue a zero, o que prejudicaria a geração de energia na região. No entanto, a limitação pode prejudicar a captação de água para a população, além de outras consequências para a irrigação e a navegabilidade do rio. Atualmente, o reservatório da hidrelétrica de Sobradinho está com 10,82% de sua capacidade de armazenamento. A redução da vazão de Sobradinho já havia sido autorizada pelo Ibama, mas ainda dependia de autorização da ANA. Segundo o Ibama, a usina tem um grande potencial de armazenamento de água, por isso tem importância estratégica para usos múltiplos em todo o Vale do São Francisco e para a geração de energia nas demais usinas instaladas no rio. A redução de vazão tem como objetivo assegurar a disponibilidade de água no reservatório de Sobradinho até o início do próximo período chuvoso De acordo com a ANA, as ações de flexibilização das vazões mínimas dos reservatórios do São Francisco têm sido feitas por causa das condições hidrológicas adversas da bacia, com chuvas abaixo da média. A redução da vazão do volume de água liberada dos reservatórios para o Rio São Francisco também foi recomendada pelo CMSE. O atendimento à região Nordeste pode ser assegurado com eventuais despachos térmicos, por transferência de energia de outras regiões pelas linhas de transmissão e pela geração eólica, que vem alcançando em diversas ocasiões níveis recordes de produção. (Agência Brasil Energia – 30.09.2016)

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5 PLD salta 37% na primeira semana de outubro

O PLD saltou 37% em todos os submercados na semana de 1º a 7 de outubro, passando de R$ 155,22/MWh para R$ 213,29/MWh. Como os limites de intercâmbio de energia não foram atendidos, o preço ficou equalizado em todo o país, de acordo com a CCEE. As afluências previstas para setembro ficaram em 81% MLT, fechando abaixo da média em todos os submercados: Sudeste (95%), Sul (74%), Nordeste (33%) e Norte (53%). Para outubro, as ENAs são esperadas em 66% da MLT para o sistema. Os níveis dos reservatórios do SIN estão aproximadamente 900 MWm de energia acima da última previsão semanal, com elevação observada no Sudeste, de 1.000 MWm. As reduções foram para 80 MWm, no Sul, e 40 MWm, no Norte, enquanto os níveis do Nordeste ficam inalterados. A carga prevista para o SIN na primeira semana de outubro teve uma queda de 1.100 MWm frente a previsão anterior, com redução em todos os submercados, exceto no Norte, que teve aumento de 10 MWm de energia. O fator de ajuste do MRE para setembro foi estimado em 82,6% e a previsão para outubro é de 90,1%. Os ESS são esperados em R$ 237 mi nesse mês, sendo R$ 141 mi referentes à segurança energética. Para o próximo mês, a previsão é de R$ 159 mi, sendo R$ 157 mi associado à segurança. O CMO, utilizado na base de cálculo do PLD, subiu mais de 40% nos submercados SE/CO e Sul, para R$ 198,86/MWh, de acordo com o ONS. Já no Norte e no Nordeste, o aumento chegou a 18,4% na semana, passou de R$ 167,93/MWh para R$ 198,86/MWh, fazendo com que todos os submercados ficassem no mesmo patamar. (Agência Brasil Energia – 30.09.2016)

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6 ONS estima chuvas abaixo da média em outubro

O ONS estima que apenas 77% da ENA, ou 18.085 MWm, deverão chegar aos reservatórios das hidrelétricas da região Sudeste em outubro, ficando abaixo da média histórica para o mês. Na região Sul, a ENA está estimada em 56% da MLT, onde são esperados 7.442 MWm. No Norte, a ENA está estimada em 61% da média história, com 1.240 MWm. A situação mais crítica é no Nordeste, onde se espera receber apenas 1.150 MWm, ou 34% do que normalmente é esperado para o mês. A carga de energia (consumo + perdas) está estimada em 67.593 MWm para outubro, o que representa uma variação positiva de 0,7% em relação à carga verificada em outubro de 2015. Nesse cenário, caso as previsões de chuva e carga se confirmem, em 31 de outubro o armazenamento máximo do submercado Sudeste de atingir 31,9%, deplecionamento de 8,5 p.p em relação à situação desta sexta-feira, 30 de setembro. O subsistema Sul é quem será mais sacrificado, saindo de 81,23% para 69,5% no final do próximo mês. Para o Norte, estima-se chegar em 25,2% ante os atuais 39,97% de armazenamento. O Nordeste deve chegar a 10,4% ante os atuais 14,92%. O CMO para semana do dia 1º ao dia 7 de outubro ficou equalizado em R$ 198,86/MWh em todo os submercados. A reunião do PMO, realizada nesta semana, concluiu que a carga em setembro totalizou 64.402 MWm, redução de -1,7% em relação ao verificado em setembro de 2015. (Agência CanalEnergia – 30.09.2016)

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Energias Renováveis

1 CPFL Energia estuda apoiar criação de curso superior em geração renovável

A escassez de especialistas com capacitação para tocar projetos na área de geração renovável em regiões do Interior do Estado de São Paulo, levou a CPFL Energia a avaliar a possibilidade de incentivar diretamente a criação de um curso de formação superior dentro desse campo de interesse. Para isso, segundo apurou a Brasil Energia, o grupo iniciou entendimentos, ainda em fase preliminar, com o Centro Paula Souza, autarquia do governo do Estado de São Paulo. A entidade, que é vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI), administra 220 Etecs e 66 Fatecs, sendo que este último grupo atende hoje cerca de 77 mil alunos matriculados em 72 cursos de graduação tecnológica. Diante do avanço das tecnologias de mini e microgeração distribuída e a rápida expansão de instalações no país, ter pessoal especializado disponível no mercado, em quantidade e qualidade, tende a se tornar um diferencial estratégico importante para os planos da companhia em futuro próximo. Segundo dados da Aneel há hoje mais 5 mil sistemas em operação no Brasil, com predominância da modalidade solar fotovoltaica e concentração nas regiões Sudeste e Sul. Há chances favoráveis de que a ideia prospere com sucesso porque a CPFL Energia e o Centro Paula Souza já são parceiros de longa data. Recentemente, a CPFL Paulista e CPFL Piratininga, as duas maiores subsidiárias de distribuição de energia controladas pela holding, concluíram investimento de R$ 1,5 mi na implantação de sete laboratórios didáticos de eficiência energética, que permitiram o envolvimento de 1.368 alunos desde 2014, data de início do projeto. (Agência Brasil Energia – 30.09.2016)

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2 Raia Drogasil reduz conta de energia com microusinas solares em MG

A rede de farmácias Raia Drogasil está economizando R$ 69 mil por mês com a operação, desde fevereiro, de 11 microusinas solares fotovoltaicas em Minas Gerais. São seis lojas em Belo Horizonte e cinco em Uberlândia, que ao todo somam 223 kWp de potência, com 878 placas fotovoltaicas que ocupam 1.358 m² dos telhados das farmácias. O investimento de R$ 1,5 mi foi feito pela integradora Axis Renováveis, que projetou, instalou e aluga as usinas para a Raia Drogasil em um contrato de 12 anos. Além de também se encarregar da operação e manutenção, a Axis gera e vende a energia para o grupo varejista com um determinado percentual inferior ao cobrado pela concessionária local de energia, daí resultando a economia mensal. Ao final do contrato, há a possibilidade de renovação ou de compra das microusinas pela Raia Drogasil, segundo revelou o diretor da Axis, Luiz Pacheco. A estimativa é de que ao final desse período a economia chegue a R$ 850 mil com a capacidade mensal de geração de 27.836 kWh, o que corresponde em média a 50% do consumo das 11 lojas. A meta da Raia Drogasil é estender essa iniciativa para outras lojas da rede que possam receber as usinas fotovoltaicas, o que pode ocorrer também em projetos de sistemas de compensação de energia. Além dessa iniciativa, a Raia Drogasil instalou equipamentos de otimização de fluxo de corrente elétrica por geração de ondas eletromagnéticas em 700 lojas da rede pelo país. Houve redução de consumo de 14% nos últimos oito meses com a iniciativa. (Agência Brasil Energia – 30.09.2016)

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3 Cogen e Unica buscam leilão de biomassa no início de 2017

A Cogen e a Unica estão mantendo conversas com o MME a fim de viabilizar um leilão de biomassa e biogás no início do próximo ano. Em paralelo, as entidades contrataram a Thymos Energia para elaborar um estudo para definir um valor de referência de modo que se possa viabilizar a comercialização da energia dessa fonte. A Cogen estima potencial de se adicionar 10,8 GW por meio de cogeração, enquanto a Unica avalia que o segmento pode adicionar cerca de 20 GW da fonte energética. O aumento da oferta, segundo o presidente da Cogen, Newton Duarte, seria feito sem aumento da área plantada de cana de açúcar. "Nenhum hectare a mais de cana necessitaria ser plantado", disse Duarte, em comunicado divulgado pela associação. A mobilização das duas entidades tem relação com a mudança feita pelo governo, a partir da MP 706, segundo a qual, usinas a biomassa passaram a pagar pela tarifa-fio apenas sobre o excedente produzido por elas, quando superada a marca de 30 MW, desde que a usina exporte até 50 MW. A regra anterior estabelecia que usinas acima de 30 MW perdiam direito ao desconto nas Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão (Tust) ou de Distribuição (Tusd). As novas condições ainda aguardam regulamentação da Aneel. A estimativa da Cogen é que pelo menos 500 MW médios adicionais poderiam ser adicionados ao sistema elétrico nacional. (Agência Brasil Energia – 30.09.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Rosatom vê espaço para abertura do setor nuclear para o capital privado

Após a definição do cenário político brasileiro, a Rosatom vê espaço para que o governo e o Congresso avancem na proposta de abertura do setor de energia nuclear para empresas privadas. Com US$ 110 bi em encomendas fora da Rússia nos próximos dez anos, a companhia, que está construindo 44 reatores nucleares no mundo, vê oportunidades avançadas na Argentina e na Bolívia, onde foi contratada para projetar e construir um centro de pesquisa de energia nuclear, no qual o governo local investirá US$ 300 mi. "Há muitas discussões para participação do setor privado na indústria nuclear. Pensamos que é uma grande possibilidade de desenvolvimento para o setores elétrico e de energia nuclear brasileiros. A situação será mais efetiva porque o Brasil realmente precisa resolver questões energéticas e desenvolver fontes confiáveis de suprimento de energia", afirmou Ivan Dybov, vice-presidente da Rosatom para a América Latina. Dybov disse entender que a prioridade brasileira com relação à energia nuclear é concluir a usina de Angra 3. Segundo ele, caso haja uma mudança na lei, que permita a participação de empresas privadas, a Rosatom tem interesse em fazer parte do projeto. Em uma eventual mudança na lei, a gigante russa pode participar da construção de Angra 3 ou de futuras usinas nucleares, em qualquer modelo que seja definido pelo governo brasileiro: sendo apenas fornecedores dos equipamentos ou como acionista da usina. A empresa também tem condições de financiar a obra. O executivo ressaltou também as parcerias com empresas brasileiras. A estratégia da Rosatom é contar com elas para o desenvolvimento de projetos na América Latina. Entre as parcerias, está um memorando com a Nuclep. Para a empresa russa, a Nuclep oferece uma infraestrutura logística estratégica, considerando o porte dos equipamentos de geração de energia nuclear. A Rosatom possui ainda parceria com a Camargo Corrêa, para avaliar oportunidades no continente, e possui contrato com a CNEN para o fornecimento de isótopos utilizados na área de medicina nuclear. Além do Brasil, a Rosatom tem dedicado atenção à Argentina, Bolívia e México. Na Argentina, a companhia negocia com o governo local a construção de uma usina nuclear naquele país. E na Bolívia, a empresa é responsável pelo EPC - sigla em inglês para engenharia suprimentos e construção - de um centro de pesquisa nuclear, que deverá ser concluído em 2019. Fora da área nuclear, a Rosatom vai investir US$ 1,3 bi no desenvolvimento de energia eólica na Rússia até 2020. (Valor Econômico – 03.10.2016)

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2 Arsesp reduz tarifas da Comgás

-A Arsesp determinou a redução da tarifa da Comgás. Os percentuais de redução variam conforme o segmento de mercado e o volume de consumo. Segundo a Comgás, em alguns casos a queda pode chegar a 3% no segmento residencial, 6% para o comércio, 10% para a indústria e até 12% para a cogeração. O custo do GNV será praticamente mantido. A decisão será publicada no DOE de 8 de outubro e entra em vigor na no dia 11. A medida é válida para toda a área de concessão da empresa, que inclui 117 municípios. A decisão da agência reguladora tomou como base a redução do custo do gás, em função queda do preço do petróleo. (Valor Econômico – 03.10.2016)

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3 Algás abre licitação para obras de gasoduto

A distribuidora Algás, de Alagoas, abriu licitação para execução das obras das etapas três e quatro do gasoduto Penedo – Arapiraca. As duas últimas etapas do projeto somam 33 km de extensão e devem ser iniciadas em janeiro de 2017. O edital da licitação foi publicado no DOE de Alagoas. O projeto completo custará R$ 41 mi e terá 67 km de extensão, conectando a estação da Algás em Penedo à Rodovia AL-220, na altura das instalações do grupo Coringa. A previsão de término do primeiro trecho, de 34 km, referente às etapas um e dois, é dezembro deste ano. De acordo com a distribuidora, o objetivo é atrair novas indústrias para a região, além de aumentar a ramificação da rede de gasodutos no interior do estado alagoano. (Agência Brasil Energia – 30.09.2016)

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4 Distribuidoras do Sul buscam solução para levar mais gás para região

As distribuidoras de gás natural de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul reuniram-se em 30 de setembro com a Abegás para discutir ações que devem ser adotadas para levar mais gás natural para a região Sul do país. Hoje, a região Sul é atendida exclusivamente pelo gás boliviano, cujo contrato de importação entre Petrobras e YPFB vence em dezembro de 2019. Como ainda não se sabe quais serão os termos do novo acordo, as distribuidoras discutem a possibilidade de assumir a negociação direta com a estatal boliviana, mas não descartam outras fontes de suprimento, como o GNL. As concessionárias, SCGÁS, Compagás e Sulgás trabalham em conjunto para buscar alternativas para ampliar o suprimento de gás na região. Também participaram do encontro, que ocorreu na Fiesc, as federações industriais dos três estados. Dois dos três estados têm projetos para a instalação de terminais flutuantes de regaseificação de GNL (FSRU, na sigla em inglês) em portos. No Rio Grande do Sul, o projeto é da Bolognesi Energia, baseado no consumo de uma termelétrica contratada no leilão de 2014. Depois de problemas financeiros e atrasos, o projeto está pronto para sair do papel e a Shell começará a entregar GNL ao FSRU no final de 2019, justamente para atender ao mercado local. As informações são de fontes próximas do projeto que preferem não ser identificadas. Outro projeto que recentemente chamou a atenção foi o da Copel, que detém 51% da Compagas, no Paraná. A empresa está estudando a possibilidade de instalar um terminal no porto Pontal do Paraná, que fica a pouco mais de 80 km de Curitiba. A ideia é ofertar três usinas, UTE Litoral, UEGA 2 e e UTE Sul, totalizando 1,5 GW de capacidade, para dar base ao FSRU, que seria também utilizado para suprir o mercado local. (Agência Brasil Energia – 30.09.2016)

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5 Artigo de José Goldemberg: “Ascensão e queda da energia nuclear”

Em um artigo publicado pelo Valor Econômico, José Goldemberg, professor emérito da USP e ex-presidente da CESP trata da ascensão e queda da energia nuclear. Segundo Goldemberg, “A eletricidade nuclear, que chegou a representar 16% da eletricidade usada no mundo, se reduziu agora a menos de 11%”. Ele argumenta que, “a conclusão de Angra 3, [..] deveria ser objeto de um reexame realista considerando os custos e benefícios que poderiam resultar dela”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.10.2016)

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Economia Brasileira

1 Arrecadação tem queda real de 10% e é a pior para agosto desde 2009

A arrecadação de tributos federais foi de R$ 91,808 bi em agosto, uma queda real de 10,12% na comparação com os R$ 93,738 bi recolhidos no nono mês de 2015. O resultado levou o total arrecadado em 2016 a R$ 816,481 bi, 7,45% a menos do que o acumulado nos nove primeiros meses de 2015. Até julho, essa queda era de 7,11% e ela estava diminuindo desde fevereiro, quando atingiu a maior diferença, de 8,71%. Um dos motivos para a queda, disse o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros, Claudemir Malaquias, foi que em agosto do ano passado houve um pagamento atípico correspondente a parcelamentos especiais, popularmente conhecidos como Refis. Por causa dos benefícios oferecidos a quem quita antecipadamente as parcelas, o valor arrecadado nessa modalidade em agosto de 2015 chegou a R$ 3,561 bi, em números reais. Em agosto deste ano, o montante atingiu R$ 1,282 bilhão. "Essa diferença se deu principalmente pela antecipação de parcelas pagas à vista no ano passado", disse Malaquias. A outra diferença vem das compensações tributárias, por meio das quais os contribuintes quitam seus tributos com recursos financeiros próprios. Em agosto, foram R$ 7,153 bi em tributos pagos por meio da utilização de direitos creditórios - uma alta de 80,82% na comparação com o valor de R$ 3,956 bi apurado em agosto de 2015. Diante desse comportamento atípico, que vem sendo observado já há algum tempo, notou Malaquias, a RF anunciará na próxima semana uma operação para investigar as compensações tributárias e os parcelamentos especiais. Apesar de não dar detalhes de como será essa operação especial, o técnico da Receita explicou que "serão anunciados os meios para verificar o cumprimento por parte dos contribuintes das normas legais e a operação pode chegar a duas conclusões: contribuintes agiram corretamente, ou não". (Valor Econômico – 30.09.2016)

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2 Déficit primário no ano deve ficar abaixo da meta de R$ 170,5 bi

O elevado déficit primário do governo central em agosto não pode levar a uma percepção de que as coisas estão piores do que inicialmente previstas. Ao contrário, tudo leva a crer que o déficit deste ano ficará bem abaixo da meta de R$ 170,5 bi, que consta da LDO. Para atingir os R$ 170,5 bi, o governo teria que produzir um déficit primário de R$ 99,1 bi de setembro a dezembro, com uma média mensal de R$ 24,7 bi. Isso porque nos primeiros oito meses do ano o "buraco" foi de R$ 71,4 bi. Um desempenho assim parece improvável, mesmo no atual quadro de derretimento das receitas dos tributos federais. A secretária do TN, Ana Paula Vescovi, explicou ontem que somente a Previdência Social deverá produzir um déficit adicional de R$ 60 bi de setembro a dezembro. Sim, mas de onde virão os outros R$ 39 bi de déficit? De janeiro a agosto deste ano, o déficit acumulado da Previdência foi de R$ 87,6 bi, enquanto que o déficit de todo o governo central ficou em R$ 71,4 bi. Ou seja, o Tesouro e o BC produziram, em conjunto, um superávit primário de R$ 16,1 bi. Se o Tesouro e o BC continuarem a fazer superávit de setembro a dezembro, o aumento do déficit ficará unicamente por conta da Previdência. Assim, na pior das hipóteses, o déficit fecharia este ano em R$ 131,4 bi. Nessa hipótese, o Tesouro e o BC não fariam superávit primário nos últimos quatro meses do ano. Há outra questão que precisa ser considerada. O governo dá indicações, a cada dia, de que a receita da regularização de ativos mantidos no exterior, a chamada receita com a repatriação, poderá ser agradavelmente surpreendente. Até agora, os cofres do Tesouro já receberam R$ 1 bi. Outros R$ 6,2 bi já foram declarados pelos interessados na repatriação, embora ainda não tenham sido pagos, pois o prazo final é 31 de outubro. A estimativa extraoficial da Fazenda era de R$ 20 bi com a repatriação. Mas há avaliações de que o total poderá ser muito maior e chegar a R$ 50 bi. Embora não tenha feito uma previsão sobre essa receita, a secretária afirmou que os recursos da repatriação serão utilizados para fazer frente a eventuais riscos fiscais que ocorram até o fim do ano, elevar o pagamento de restos a pagar de exercícios anteriores e melhorar o resultado primário deste ano. (Valor Econômico – 30.09.2016)

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3 Confiança do comércio cai em setembro após quatro altas consecutivas

Após quatro meses de altas consecutivas, o ICOM caiu 1,7 ponto, de 82,1 em agosto para 80,4 pontos em setembro, informa da FGV, que considerou a queda pontual. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o indicador sobe 13,2 pontos, mais que a alta de agosto, de 12,8 pontos. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice mantém a tendência de alta, ao avançar 2,2 pontos, para 79,1, o maior valor desde fevereiro de 2015, quando atingiu 83,6. A queda da confiança atingiu sete dos 13 segmentos pesquisados e ocorreu tanto no Índice da Situação Atual (-3,0 pontos), quanto no IE (-0,4 ponto). Com a queda de 3,0 pontos, o ISA marcou 69,0 pontos, valor ainda extremamente baixo em termos históricos. Entre os dois indicadores que o compõem, a maior contribuição para a baixa no mês veio do quesito que mede o volume da Demanda Atual, que caiu 4,2 pontos em relação ao mês anterior, chegando a 66,0 pontos, nível semelhante ao de janeiro passado. O IE caiu 0,4 ponto após cinco altas consecutivas, período em que acumulou alta de 19,7 pontos. Apesar da queda, o índice de 92,6 pontos é ainda o mais alto entre os quatro grandes setores pesquisados pela FGV-Ibre. A queda foi totalmente influenciada pela piora do indicador que mede o grau de otimismo com as Vendas nos três meses seguintes, que recuou 1,0 ponto, para 92,1 pontos. A edição de setembro da sondagem do comércio coletou informações de 1.203 empresas entre os dias 01 e 27 deste mês. (Valor Econômico – 30.09.2016)

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4 Indústria lidera fechamento de vagas no país, aponta IBGE

A indústria liderou o fechamento de vagas no trimestre encerrado em agosto de 2016, na comparação com igual período do ano passado, e fechou 1,4 mi de postos de trabalho. Desde junho de 2015 o setor vem perdendo trabalhadores mês após mês, segundo a Pnad Contínua Mensal, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. O grupo que reúne as atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias e administrativas perdeu 996 mil vagas em um ano e foi o segundo setor que mais perdeu empregos nesse período. Ante o ano passado, o comércio fechou 279 mil vagas. A construção, que em agosto empregava 7,2 mi de pessoas, está com 103 mil vagas a menos no trimestre móvel encerrado em agosto de 2016, se comparado com igual período do ano passado. Foi o setor que mais fechou postos de trabalho entre dois trimestres móveis, ante o período encerrado em maio houve queda de 249 mil vagas, baixa de 3,3%. O fim das obras relacionadas à Olimpíada podem estar por trás dessa queda, mas o coordenador das pesquisas de trabalho e renda do IBGE, Cimar Azeredo, prefere esperar a divulgação dos dados por Estados para confirmar a causa. "Tudo indica que pode estar relacionada com o Rio, mas precisamos dos dados regionais para afirmar que o fim da Olimpíada provocou essa perda", destacou. Na agropecuária também houve fechamento de postos de trabalho. A queda de 2,8% ante o ano anterior significou retração de 272 mil vagas no setor. Pelo lado positivo, nesse período mais curto, alojamento e alimentação ganhou 45 mil trabalhadores. Em um ano, o setor registrou a entrada de mais trabalhadores: foram adicionados 232 mil postos de trabalho. Administração pública, defesa, seguridade social, educação e saúde ganhou mais 538 mil trabalhadores e foi o grupo de atividades que mais avançou na comparação anual. (Valor Econômico – 30.09.2016)

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5 Desemprego vai a 11,8% no trimestre até agosto, maior desde 2012

A taxa de desemprego aumentou para 11,8% no país no trimestre encerrado em agosto deste ano, de acordo com a Pnad Contínua, divulgada hoje pelo IBGE) É a maior taxa registrada pela série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Em igual período de 2015, o desemprego atingia 8,7% da PEA do país. No trimestre encerrado em maio de 2016, o desemprego era de 11,2%. A taxa de junho-/agosto ficou acima da média de 11,7% estimada por 25 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ia de 11,4% a 11,9%. O contingente de desempregados bateu recorde e chegou a 12,024 mi de pessoas nos três meses até agosto, ante 8,80 mi no mesmo período do ano passado e 11,44 mi no trimestre encerrado em maio. Já a população empregada, de 90,137 mi de pessoas, acabou 2,2% menor que m igual intervalo de 2015, quando o contingente de empregados era de 92,1 mi. No trimestre encerrado em maio, 90,85 mi tinham trabalho no país. De acordo com o IBGE, houve corte de 1,99 m de vagas de trabalho desde agosto do ano passado. Renda Além do aumento do desemprego, a Pnad Contínua mostrou queda nos rendimentos das pessoas ocupadas. O valor médio habitualmente recebido em todos os trabalhos diminuiu 1,7% em termos reais, ante o mesmo período do ano passado, para R$ 2.011. Ante o trimestre anterior, houve queda de 0,2%. A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas (R$ 177 bi) não apresentou variação significativa em relação ao trimestre de março a maio de 2016, mas recuou 3% frente ao mesmo trimestre do ano anterior, informou o IBGE. (Valor Econômico – 30.09.2016)

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6 Dólar ontem e hoje

Nesta segunda-¬feira, influenciado por um dia positivo nos mercados externos e pelos resultados do primeiro turno das eleições municipais no Brasil, o dólar tem baixa ante o real. Mas o real é destaque de alta entre as principais divisas emergentes. Às 13h22, o dólar comercial recuava 0,57%, a R$ 3,2335. O dólar para novembro cedia 0,72%, a R$ 3,2580. Na sexta-feira (30) dólar fechou em queda frente ao real acompanhando a melhora do humor no exterior. O dólar comercial caiu 0,09% para R$ 3,2519. Com isso a moeda americana encerrou a semana em alta de 0,22% e subiu 0,66% no mês. No trimestre, o dólar subiu 1,23%, maior alta desde o terceiro de trimestre de 2015, e acumula queda de 17,80% no ano. (Valor Econômico – 04.04.2016 e 01.04.2016)

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Internacional

1 Bolívia registra demanda de energia recorde de 1.458 MW e reflete o crescimento econômico

A demanda de energia elétrica da Bolívia registrou ontem um recorde histórico de 1.458 MW, o que reflete o crescimento econômico e produtivo do país, disse neste sábado o ministro de Hidrocarbonetos e Energia, Luis Alberto Sánchez. "O crescimento da economia se reflete na demanda de energia elétrica, neste contexto, ontem (às 20:00) tivemos um recorde na história da Bolívia, no consumo de energia elétrica que atingiu 1.458 MW", disse ele através de uma nota de imprensa institucional. O pico de demanda de eletricidade registrada em 2005 no SIN foi de 759 MW e estava muito perto da oferta de energia, segundo dados do Ministério dos Hidrocarbonetos e Energia. "Em 2015 chegamos a um pico máximo de 1.370 MW, os quais foram superados nessa gestão 88 MW ao alcançar 1.458 MW, que é um reflexo do crescimento da indústria, tanto estatal quanto privada, e crescimento da cobertura elétrica, que agora permite as famílias viverem com maior conforto e qualidade de vida", destacou Sánchez. A autoridade pontuou que entre 1958 e 2009 os investimentos no setor elétrico (geração, transmissão e distribuição) totalizaram US$ 1 bi, enquanto no período de 2010-2015, na sequência da nacionalização do setor, os recursos injetados pelo Governo chegaram a 1,797 bi. (La Razón – Bolívia – 01.10.2016)

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2 Espanhola Grenergy construirá usina solar de 30 MW no México

A empresa de energias renováveis espanhola Grenergy Renovables informou que fechou contrato para construir uma usina solar de 30 MW no México. A Grenergy garantiu o contrato durante o último leilão de energia mexicano e o negócio foi firmado através da SPV Verde Hub. A firma irá construir a usina no estado de Guanajuato, cinturão industrial do México. Atualmente, a pipeline de projetos da espanhola no México é de cerca de 500 MW, incluindo mais de 300 MW de energia solar. A empresa planeja adicionar pelo menos 10 MW de capacidade no país entre 2016 e 2017, enquanto o projeto de 30 MW que acaba de ganhar está previsto para ser concluído em 2019. A Grenergy também observou que as empresas espanholas garantiram 41% dos projetos no leilão mexicano, totalizando 3,72 milhões de MWh por ano. (Agência Brasil Energia – 30.09.2016)

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3 Energia solar na Europa rompe a barreira dos 100 GW

Europa rompeu o teto dos 100 GW de energia solar. "O velho continente é a primeira região do mundo a chegar a esse número", comenta James Watson, CEO da Solarpower Europa para o jornal El Mundo. "Nenhuma outra tecnologia tem crescido tão rápido. Europa tem liderado o caminho, mas a Ásia vem pisando muito forte" acrescenta. O novo recorde de energia solar equivale a potência de 100 centrais nucleares como a de Trillo, a mais potente da Espanha. A potência instalada nas Ilhas Britânicas, em grande parte graças ao know how espanhol, supera os 10 GW, quase dobrando os 5,4 daquele país, quase inalteráveis desde o início das renováveis. "A Espanha ainda tem um enorme potencial e ouvimos falar de um renascimento comercial do setor", diz James Watson. A energia fotovoltaica, que contribui com 5% para a energia europeia, ainda tem um longo caminho para alcançar a eólica, que representa cerca de 11%. Watson prevê que isso ocorrerá em 2030, com uma política favorável. "Eu acredito firmemente que em 2040 a energia solar será a principal fonte global de energia", diz o diretor executivo da Solarpower, que não esconde os solavancos sofridos pelo setor em vários países europeus. Nos últimos dois anos, o crescimento europeu tem sido possível graças, sobretudo, ao incentivo do Reino Unido. O país de nebulosidade inalteradas alcançara previsivelmente o teto este ano, depois de cortar subsídios, porém por trás vem a França pressionando o acelerador com a meta de 20 GW em 2022, triplicando seu potencial atual. (Pagina Siete – Bolívia – 30.09.2016)

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4 Portugal: Canta de luz cai 100 milhões em 2018

Os consumidores vão poupar, a partir de 2018, cerca de 100 mi de euros de custos na eletricidade, quando chegar ao fim o contrato da Central Termoelétrica de Sines. Trata-se de uma das mais elevadas rendas pagas à EDP e que é refletida anualmente nas tarifas cobradas. O contrato de compensação da elétrica - no âmbito dos Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) - chega ao fim dez anos depois, diminuindo mais uma parcela na fatura dos chamados ‘custos políticos’ da energia, que só este ano devem atingir 1,7 bi de euros. Em 2015, os CMEC representaram uma despesa adicional de 236 mi de euros. O último destes contratos termina em 2027 e diz respeito à central de Venda Nova 2. Até ao momento, já chegaram ao fim cerca de uma dúzia de rendas, nomeadamente as relativas às centrais do Cabril, Bemposta, Setúbal e Carregado. O Governo tem, entretanto, que decidir que tipo de acordo fará com a EDP, já que não há limite para a concessão da central. O Bloco de Esquerda já questionou o Governo, tendo o ministro da Economia explicado que vai encomendar um estudo que permita avaliar soluções para aquela central. (Correio da Manhã – Portugal – 02.10.2016)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GOLDEMBERG, José. “Ascensão e queda da energia nuclear”. Valor Econômico. São Paulo, 03 de outubro de 2016.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Renato Araujo, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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