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IFE: nº 4.179 - 23 de setembro de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Dissertação tem projeto aprovado no âmbito do projeto “Regulação Econômica da Geração Termoelétrica: formas de contratação e metodologia de cálculo do custo de operação”
2 Diretor-geral da Aneel defende retorno de procurador
3 Agentes querem reducao do risco do investimento no setor elétrico
4 Aneel participa de encontro com Conselhos de Consumidores do Nordeste
5 MME altera reajuste em contratos de projetos do FEN e FESC
6 Falta de reservatórios em UHEs pode ameaçar benefício das renováveis, alerta PSR
7 EPE sedia seminário internacional sobre eficiência energética
8 Aneel libera início dos testes em eólicas no Ceará

Empresas
1 Cade aprova compra da CPFL Energia pela State Grid
2 Energisa Mato Grosso aprova aumento de capital de R$ 350,8 mi
3 Chesf e Rede Nacional de Ensino firmam acordo de cooperação para fibra óptica
4 CPFL Mococa investe R$ 3,8 mi no primeiro semestre de 2016
5 Elektro investe mais de R$ 2 milhões em eficientização de prédios públicos
6 Exportação de geradores elétricos cai 82% em agosto, aponta Abinee
7 Swiss Re aposta em seguro para eventos climáticos voltados para o setor elétrico

Leilões
1 Primeiro leilão do governo Temer terá baixa contratação
2 BNDES mantém condições de financiamento para o 1º LER

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Disputa judicial ameaça transmissão de energia da usina de Belo Monte

Meio Ambiente
1 Fortaleza recebe projeto de mobilidade elétrica

Gás e Termelétricas
1 Conselho da Petrobras aprova venda de 90% da NTS para a Brookfield

Economia Brasileira
1 Demanda por crédito sobe em agosto, mas cai na comparação anual
2 Previsão de déficit da Previdência em 2016 cai para R$ 148,78 bi

3 Expectativas da indústria ficam estáveis em setembro, aponta CNI
4 FGV: 3º trimestre traz boas perspectivas para produção industrial
5 Inflação pelo IPC¬S perde força na terceira prévia de setembro
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: US$ 4 bi para alcançar o auto-abastecimento de gás
2 Uruguai: energia eólica será quase um terço da produção total de eletricidade
3 Cabo Verde quer 100% de energia renovável
4 Apple vai usar energia solar em novo datacenter
5 Gamesa e eólica indiana fecham contratação de 25 aerogeradores


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Dissertação tem projeto aprovado no âmbito do projeto “Regulação Econômica da Geração Termoelétrica: formas de contratação e metodologia de cálculo do custo de operação”

O pesquisador do GESEL Pedro Vardiero Corrêa realizou exame de qualificação do seu projeto de dissertação do mestrado no Instituto de Economia da UFRJ. O tema da dissertação é: Análise da Experiência Internacional na Contratação de Termoelétricas: Contribuições para o Caso Brasileiro. A dissertação está vinculada ao Programa de P&D da ANEEL, no projeto “Regulação Econômica da Geração Termoelétrica: formas de contratação e metodologia de cálculo do custo de operação” financiado pela Eneva. O objetivo central do trabalho é identificar inovações regulatórias adequadas para superar os problemas constatados no modelo de contratação de térmicas no Brasil, a partir de uma análise da experiência internacional do arcabouço de contratação de termoelétricas. A banca de examinadores é composta pelos professores Nivalde de Castro, José Eduardo Cassiolato e Guilherme Dantas. Para acessar o projeto, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.09.2016)

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2 Diretor-geral da Aneel defende retorno de procurador

O diretor-¬geral da Aneel, Romeu Rufino, saiu em defesa da indicação de Ricardo Brandão para reassumir a procuradoria-¬geral da autarquia. Afirmou que Brandão é o profissional mais bem preparado para o cargo e minimizou o papel dele na elaboração da MP 579, assinada em 2012 pela ex-¬presidente Dilma Rousseff e apontada como responsável por grande desorganização no setor, devido à queda forçada nas tarifas de energia. "Na minha avaliação e de boa parte da casa, ele é um profissional sério, correto e absolutamente preparado", disse Rufino, que entregou formalmente a indicação ao Ministério de Minas e Energia. "Eu o defendi e o continuarei defendendo sob o ponto de vista ético e profissional." De acordo com Rufino, a saída temporária de Brandão foi acertada em 2015, quando deixou o Brasil para fazer mestrado de um ano na Universidade de Stanford. Ele acertou sua volta ao cargo quando encerrasse o curso. Enquanto isso, a função seria exercida interinamente pelo procurador Marcelo Escalante, que também havia se comprometido a entregar o posto no retorno de Brandão. Rufino diz ter seguido o combinado. Segundo ele, o procurador teve participação marginal e atuou como coadjuvante na formatação da MP 579. "Colocar a MP na conta dele é um exagero absoluto." Brandão faz parte da primeira leva de procuradores da AGU lotados na agência e é exaltado pelo diretor-¬geral como um profissional que não se limita a embasar juridicamente convicções formadas pela cúpula da Aneel. "Não quero um procurador que baixe a cabeça e concorde com tudo." O Valor informou ontem que três dos cinco integrantes da diretoria são contrários à indicação de Brandão. A advogada Elena Landau, membro do conselho de administração da Eletrobras, também elogiou o trabalho de Brandão e disse que a indicação é positiva. "Ele sempre foi de enorme honestidade intelectual e profissional. Os pareceres dele são muito bem fundamentados e sua volta é ótima notícia para o setor", disse Elena. (Valor Econômico – 23.09.2016)

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3 Agentes querem reducao do risco do investimento no setor elétrico

A principal questão hoje no setor elétrico é diminuir o risco do investimento. A opinião é do presidente do Sindicato da Indústria de Energia do Rio de Janeiro e também presidente do Conselho de Energia Elétrica da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Malta. Para ele, essa revisão do modelo do setor precisa resolver algumas questões importantes. No caso das distribuidoras, por exemplo, a sobrecontratação de energia e o endividamento das companhias. De acordo com Malta, os riscos das concessionárias precisam reduzidos para aqueles relacionados às atividades gerenciais da empresa e não podem ser riscos sistêmicos. A transmissão também é outro segmento que vem passando por dificuldades e falta de interessados nos leilões. "Para resolver o problema da transmissão, tem que aumentar a rentabilidade", afirmou. Mas além disso, comenta Malta, é preciso oferecer lotes de acordo com a quantidade de players e investimentos que podem ser direcionados para o segmento. "Não adianta colocar 50 lotes prioritários, se não há investidores para isso tudo. Nessa situação, o governo não está estabelecendo a prioridade, quem está estabelecendo a prioridade são os investidores, que vão ver quais são os melhores lotes para eles", destacou. Ele afirma que o interesse da indústria de energia elétrica a longo prazo é o mesmo da indústria em geral e dos seus consumidores: que se tenha uma energia boa e barata hoje e amanhã, ou seja, que a energia seja de boa qualidade a um preço competitivo. "Não adianta fazer o que fez a [MP]579, que é reduzir o preço e não permitir a sustentabilidade para poder investir no futuro e ter energia boa e barata amanhã. Isso é o interesse da indústria de energia elétrica e da indústria em geral também", disse. (Agência CanalEnergia – 22.09.2016)

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4 Aneel participa de encontro com Conselhos de Consumidores do Nordeste

Ocorre entre 22 e 23 de setembro o V Encontro Nordeste dos representantes do CCEE. Cerca de 130 participantes debatem na capital Natal (RN) temas de interesse dos consumidores, tais como tarifas, portabilidade e panorama das energias renováveis no país. O diretor da Aneel, Reive Barros, participou da abertura do evento e ressaltou o esforço que a Agência tem feito para fortalecer a atuação dos conselhos na gestão do setor elétrico, de forma a equilibrar os interesses do Estado, dos agentes e dos consumidores. Além disso, falou sobre a contribuição da região Nordeste no contexto atual e futuro da produção de energia limpa para o país. Já a especialista em Regulação da ANEEL, Camila Figueiredo, abordou os impactos nas tarifas de energia dos consumidores das regiões Norte e Nordeste, decorrentes da equalização dos custos unitários da Conta de Desenvolvimento Energético. Também participaram do evento instituições como a Abraceel, Abradee e Secretaria de Desenvolvimento de Energia de Pernambuco. Os Conselhos são órgãos sem personalidade jurídica, de caráter consultivo, formado por representantes das principais classes das unidades consumidoras (residencial, rural, poder público, comercial e industrial), com a função de opinar sobre assuntos relacionados à prestação do serviço público de energia elétrica, conforme definido pela Aneel na Resolução 451/2011. (Aneel – 22.09.2016)

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5 MME altera reajuste em contratos de projetos do FEN e FESC

Portaria publicada no DOU de 22 de setembro, pelo MME, mudou parâmetro nos contratos de energia realizados no âmbito do Fundo de Energia do Nordeste e do Fundo de Energia do Sudeste e do Centro-Oeste. A portaria 470/2016definiu que o índice de atualização para os preços dos contratos na data do seu reajuste será a taxa de inflação implícita do vértice 252, divulgada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Anteriormente, era adotada a atualização de 30% da expectativa da variação do IPCA para os doze meses seguintes à data de reajuste da tarifa, estimada com base na taxa de inflação implícita na relação entre as taxas de juros da Letra do Tesouro Nacional e das Notas do Tesouro Nacional série B ou entre títulos equivalentes que viessem a substituí-los. (Agência CanalEnergia – 22.09.2016)

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6 Falta de reservatórios em UHEs pode ameaçar benefício das renováveis, alerta PSR

Uma das características que mais contribuíram para a expansão das fontes renováveis nos últimos anos, os reservatórios de usinas, está sendo desmantelado no Brasil. Essa é a avaliação do presidente da PSR, Mário Veiga, que alertou para o que chamou de ‘alemanização do país’, em referência ao fato de que aquele país europeu teve que recorrer a construção de usinas térmicas de backup para atender a demanda por energia quando para de ventar por lá. O presidente da PSR explicou que essa redução de verdadeiros armazéns energéticos que o Brasil dispõe aumenta o risco da variabilidade de produção. E exemplificou com os casos das maiores UHEs em construção no país, que estão na região Norte e são a fio d´água. “A produção entre os maiores volumes e os menores dessas usinas está muito além do que estamos acostumados. Nas usinas do Madeira, Santo Antônio e Jirau, essa diferença é entre os picos e vales é de 4,5 vezes e em Belo Monte é de 25 vezes. Ou seja, esse nosso sistema de armazenamento vai colapsar. Fizemos a inserção das renováveis mais bem feita do mundo e a primeira coisa que proibimos logo em seguida são os reservatórios”, indignou-se. “Mas há solução, a geração térmica”, acrescentou. Veiga lembrou que com o avanço das eólicas na matriz elétrica nacional, que deverá chegar a cerca de 20 GW até 2020, o despacho térmico deverá aumentar para compensar a variação de produção que pode em um mesmo dia chegar a um recorde de geração e pouco tempo depois reduzir drasticamente a energia injetada na rede. Segundo ele, as renováveis brasileiras se tornaram um caso de sucesso no mundo em decorrência da não necessidade de subsídios para sua implantação. No caso alemão, citou valores de 120 bi de euros de incentivos. Mas que levou à necessidade de terem 30 mil MW em térmicas para entrarem em operação nos momentos que não há vento. Por aqui, comparou, o Brasil dispõe além da eólica, da biomassa como uma fonte exatamente complementar à hidráulica e a diversidade de bacias bem como o sistema de transmissão que ajuda na exportação de energia a submercados que não possuem geração em um determinado momento. O problema das variações climáticas e da falta de reservatórios, comentou, traz o aumento da vulnerabilidade do setor que podem ser parcialmente protegidos por mecanismos regulatórios, como o MRE, quando o risco é cruzado, ou seja, parcial no país. Quando esse risco é sistêmico não há solução e o país fica exposto a riscos que elevam os preços como consequência dessa vulnerabilidade, que no final, acaba sendo transferido ao consumidor. (Agência CanalEnergia – 22.09.2016)

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7 EPE sedia seminário internacional sobre eficiência energética

A EPE vai sediar no próximo dia 27/9 o seminário internacional "O Papel da Eficiência Energética na Economia de Baixo Carbono do Brasil: Desafios para os Compromissos da INDC". O evento acontece exatamente um ano após a apresentação, pelo Brasil, dos compromissos voluntários das reduções de emissões. O evento é gratuito e aberto ao público, com a participação de especialistas da Agência Internacional de Energia, da International Partnership for Energy Efficiency Cooperation (IPEEC), do BNDES, MME e do Santander, entre outros. (Agência Brasil Energia – 22.09.2016)

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8 Aneel libera início dos testes em eólicas no Ceará

A Aneel liberou a EOL Malhadinha 1, localizada no município de Ibiapina, no Estado do Ceará, para dar início as operações em teste a partir do dia 22 de setembro. O benefício foi para UG1 a UG11, de 2,1 MW cada, totalizando 23,1 MW de capacidade instalada. Na EOL Santa Mônica I, localizada no município de Trairi, no Ceará, a liberação foi para UG4, de 2,7 MW de capacidade instalada. A Eneel também liberou o início das operações comerciais na PCH Da Fazenda, nos municípios de Alta Floresta e Nova Monte Verde, no Estado do Mato Grosso. O benefício foi para UG1, de 13,5 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 22.09.2016)


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Empresas

1 Cade aprova compra da CPFL Energia pela State Grid

A superintendência-geral do Cade aprovou sem restrições a compra, pela State Grid, de uma fatia da CPFL Energia. Despacho autorizando a operação foi publicado ontem, no "Diário Oficial da União". A compra envolve 23% do capital social da CPFL detido pela ESC Energia, veículo de investimento detido direta ou indiretamente pela Camargo Corrêa, e aproximadamente 0,58% do capital social da CPFL diretamente detido pela Camargo Corrêa, além de, possivelmente, as ações remanescentes do capital social da CPFL, segundo informações do processo no Cade. O BB Carteira Livre I Fundo de Investimento em Ações, administrativo pela BB DTVM, concluiu a transferência de 196,276 milhões de ações da CPFL Energia para a Previ. (Valor Econômico – 23.09.2016)

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2 Energisa Mato Grosso aprova aumento de capital de R$ 350,8 mi

A Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia aprovou o aumento de capital de R$ 350,8 mi. O conselho de administração da Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia aprovou o aumento de capital no valor de R$ 350,8 mi, com preço de emissão por ação de R$ 8,24. O aumento será feito mediante a emissão de 42,5 milhões de ações, sendo 14,7 milhões ordinárias e 27,8 milhões preferenciais. Após a operação, o capital social da companhia passará a ser de R$ 1,46 bi. Os acionistas da Energisa Mato Grosso terão o direito de preferência para subscrição no dia 27 de setembro, com prazo de 30 dias para o exercício. A Rede Energia, que está em recuperação judicial, também aprovou hoje o aumento de capital, no montante de R$ 531,6 mi, mediante a emissão de 342,9 milhões de ações com preço de emissão de R$ 1,55. O aumento nos dois casos tem o objetivo de fortalecer a estrutura de capital das companhias para viabilizar a modernização e expansão necessárias às suas atividades de distribuição de energia elétrica. (Valor Econômico – 22.09.2016)

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3 Chesf e Rede Nacional de Ensino firmam acordo de cooperação para fibra óptica

A Chesf e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) assinaram, na última segunda-feira, 19 de setembro, um acordo de cooperação técnica para o uso mútuo de infraestrutura óptica em toda região Nordeste, tendo como suporte as linhas de transmissão da Chesf. Para a RNP, a parceria permitirá acelerar a oferta de infraestrutura avançada ótica para a educação e pesquisa, o que vai beneficiar o acesso à internet de alto desempenho para a comunidade acadêmica, incluindo centros de pesquisa, faculdades, institutos superiores, hospitais de ensino e centros de educação tecnológica, integrando a 100Gbps todo o Nordeste ao país. Para a Chesf, o avanço na infraestrutura de telecomunicações garantirá maior confiabilidade para atendimento à operação e manutenção do seus sistema elétrico, em especial nas instalações teleassistidas, bem como às aplicações corporativas da Empresa. A solenidade foi realizada na sede da Chesf e contou com a presença do ministro da Educação, Mendonça Filho, além da participação de representantes dos ministérios de Minas e Energia; de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações; e do diretor da RNP. (Agência CanalEnergia – 22.09.2016)

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4 CPFL Mococa investe R$ 3,8 mi no primeiro semestre de 2016

A CPFL Mococa, distribuidora do Grupo CPFL Energia que fornece energia para os municípios de Arceburgo, Itamogi e Monte Santo de Minas, em Minas Gerais, e Mococa, em São Paulo, investiu R$ 3,8 mi no primeiro semestre de 2016. Os recursos foram aplicados na ampliação, reforço e manutenção do sistema elétrico, proporcionando um serviço de melhor qualidade e mais bem-estar para os 46,4 mil clientes atendidos pela companhia. Do valor total, R$ 2,8 mi foram investidos pela CPFL Mococa nos projetos que viabilizam o atendimento ao cliente e o crescimento do mercado. Disso, R$ 1,5 mi foi aplicado na instalação de novas redes elétricas e medidores, visando a ligação de novos clientes residenciais, comerciais e industriais. De janeiro a agosto deste ano, foram adicionados quase 1 mil novos consumidores à rede da companhia. Outros R$ 1,26 mi foram aplicados pela concessionária no reforço da capacidade de subestações e linhas de transmissão que atendem à região. A CPFL Mococa destinou outro R$ 1 mi na manutenção, melhoria e modernização das linhas de distribuição de energia, além das ações de recuperação das perdas comerciais. Melhorias nas redes primária e secundária da concessionária consumiram R$ 715 mil em investimentos, enquanto que as ações de manutenção receberam R$ 234,1 mil. Realizadas de forma preventiva, as manutenções visam não só a melhora da qualidade do serviço, aumentando a confiabilidade do sistema, como também reforçar a rede para torná-la menos suscetível a interferências externas. "Olhamos para o crescimento das cidades com muito carinho e temos uma grande preocupação em manter o sistema preparado e adequado para atender todas as demandas e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades", afirma o diretor presidente da CPFL Mococa, Marco Antônio Villela de Abreu. (Agência CanalEnergia – 22.09.2016)

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5 Elektro investe mais de R$ 2 milhões em eficientização de prédios públicos

A energia economizada com as obras de eficiência energética que a Elektro promoveu em prédios públicos da área de concessão da companhia, neste ano, seria suficiente para abastecer 13 mil residências por um mês. Somados, os 84 edifícios economizarão mais de 2,2 GWh ao ano. Isso foi graças à substituição e instalação de equipamentos de alta tecnologia, que são mais eficientes e contribuem para a redução dos custos com energia elétrica para as administrações públicas nestas cidades. O investimento de R$ 2 mi foi destinado à instalação de mais de 18 mil pontos de iluminação com a utilização de lâmpadas tubulares LED, luminárias reflexivas, lâmpadas fluorescentes tubulares mais eficientes e reatores eletrônicos em prédios públicos como hospitais, escolas e repartições de administrações municipais. As ações fazem parte do Programa de Eficiência Energética da Elektro em parceria com a ANEEL, conforme RN 556/2013, "Para a Elektro, a sustentabilidade do negócio está ligada à utilização assertiva e eficiente dos recursos, por isso, é tão relevante estarmos próximos de nossos clientes e poder oferecer iniciativas como essas", afirma Lucas Rafacho, engenheiro da Elektro responsável pela gestão do projeto. (Agência CanalEnergia – 22.09.2016)

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6 Exportação de geradores elétricos cai 82% em agosto, aponta Abinee

A exportação de equipamentos para geração, transmissão e distribuição de energia elétrica apresentou resultado negativo em agosto deste ano quando comparado com o desempenho de agosto de 2015. Segundo dados divulgados pela Abinee , as exportações de GTD somaram 43,7 milhões de dólares neste ano, contra 60,2 milhões de dólares no ano passado, o que representa uma queda de 27,3%. O destaque negativo foi a queda de 82% nas vendas externas de geradores, que passaram de US$ 26,6 mi em agosto de 2015 para US$ 5 mi em agosto de 2016. Na comparação mensal, as exportações de GTD avançaram positivamente em 18,2%. Já as importações de GTD cresceram 58,9% na comparação anual, de US$ 68 mi para US$ 108,1 mi em agosto de 2016, puxadas pela expansão nas aquisições de transformadores, que passaram de US$ 2 milhões em agosto de 2015 para US$ 56 milhões em agosto de 2016. Também aumentaram as importações de disjuntores (+67,0) e cabos (+41,7%). Ao comparar agosto com o mês imediatamente anterior, as importações cresceram 74,4%. No acumulado de janeiro a agosto de 2016, as exportações de GTD estão com saldo positivo (0,6%) neste ano na comparação com igual período em 2015, US$ 360 milhões (2016) contra US$ 357,8 mi (2015). Porém, as importações foram ainda maiores, passando de US$ 672,2 mi em 2015 para US$ 719 mi em 2016, alta de 7%. As exportações de produtos do setor eletroeletrônico somaram US$ 482,7 milhões no mês de agosto de 2016, 1,3% acima das ocorridas no mesmo mês do ano passado (US$ 476,4 mi). Na comparação com julho de 2016, as vendas no mercado externo cresceram 11,8%. Já as importações somaram US$ 2,391 bi, 0,1% acima das ocorridas em agosto do ano anterior (US$ 2,388 bi). Em relação a julho deste ano, o total importado aumentou 16,7%. Já no acumulado de janeiro-agosto de 2016, houve queda, tanto nas exportações quanto nas importações. As vendas de produtos elétricos e eletrônicos no mercado externo somaram US$ 3,76 bi, 2,2% abaixo das registradas no mesmo período de 2015 (US$ 3,84 bi), quanto as importações totalizaram US$ 16,6 bi no acumulado do ano, 27,4% inferior ao do mesmo período de 2015 (US$ 22,8 bi). Com o resultado, o déficit da balança comercial dos produtos elétricos e eletrônicos alcançou US$ 12,83 bi no acumulado do ano, 32% abaixo do apontado nos primeiros oito meses do ano passado (US$ 18,99 bi). Segundo a Abinee, o desempenho segue refletindo o baixo ritmo de atividade do setor. (Agência CanalEnergia – 22.09.2016)

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7 Swiss Re aposta em seguro para eventos climáticos voltados para o setor elétrico

A Swiss Re Corporate Solutions aposta no sucesso de seu seguro paramétrico de índices climáticos voltados para o setor elétrico no Brasil a partir de 2017, afirmou João Nogueira Batista, presidente da seguradora no país. A Swiss Re promoveu ontem o seminário "A relevância do risco climático para o setor elétrico brasileiro". A seguradora passou a oferecer desde o início do ano no Brasil opções de um seguro "paramétrico", voltado para os setores de energia e agrícola, a fim de reduzir os riscos climáticos nas atividades desses segmentos. O produto foi aprovado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) no fim de 2015. Segundo Batista, esse ano está sendo de implantação e divulgação do produto, "para que comece a entrar em um ciclo de venda a partir do ano que vem". Além dessa modalidade, a Swiss Re também conseguiu a aprovação na Susep de um seguro paramétrico voltado para o setor agrícola. Nesse segmento, já realizou uma venda, mas o cliente não foi revelado ainda. "A receptividade tem sido boa, é evidente que ninguém discute a relevância do risco climático e seus impactos no custo de caixa dos projetos", disse Batista. Segundo afirmou Rodrigo Violaro, diretor de Produtos Climáticos para o setor de energia da companhia suíça, ainda não há um contrato fechado, mas a empresa negocia atualmente com um comercializador a venda desse tipo de seguro. Ele explicou que o produto pode ser atrativo para os novos projetos de energia que buscam uma fonte de financiamento. O seguro contra imprevistos climáticos pode, por exemplo, ser incluído no projeto de financiamento de um ativo novo de geração de energia, ajudando a reduzir os riscos ¬ e, consequentemente, a taxa do financiamento. "Hoje, nas eólicas, temos problemas de financiamento. O BNDES está tirando o pé e os investidores terão que buscar dinheiro nas fontes tradicionais de financiamento", disse Violaro. Segundo ele, nesses casos, o seguro "cai como uma luva". O seguro pode ser usado também em projetos existentes, tornando o fluxo de caixa de um certo período mais previsível para algumas empresas. O benefício do seguro é maior para as empresas que têm as atividades de geração concentradas em apenas uma fonte. "Em uma holding mais diversificada, o benefício é mais marginal", afirmou Violaro. (Valor Econômico – 23.09.2016)

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Leilões

1 Primeiro leilão do governo Temer terá baixa contratação

O primeiro leilão de energia do governo Michel Temer, que será realizado hoje, será de pequeno porte. A oferta total habilitada para o LER, de 641 MW de capacidade instalada é menor do que uma turbina da hidrelétrica de Itaipu (700 MW). No mercado, a expectativa é que o volume contratado no leilão seja inferior à metade do total ofertado. Segundo Thaís Prandini, diretora da Thymos Energia, o volume de contratação no leilão deverá ser da ordem de 150 MWm a 300 MWm, em um cenário otimista. Ao todo, considerando o leilão previsto para ocorrer em dezembro, exclusivo para parques eólicos e solares, a demanda contratada deverá ficar entre 700 MWm e 900 MWm. O leilão, que será operacionalizado pela CCEE, negociará contratos de fornecimento de energia por 30 anos de duração, a partir de janeiro de 2020. Ao todo estão habilitadas 47 PCHs, usinas com até 30 MW de capacidade, e 17 CGHs, usinas com até 1 MW de capacidade. Apesar da abertura dada pelo governo para contratação de energia de hidrelétricas de pequeno porte, o preço teto fixado para o leilão, de R$ 248/ MWh, é considerado pouco atrativo por investidores do setor. Segundo a Abragel, o preço ideal seria de ao menos R$ 275/MWh, considerando que os empreendimentos do LER não participarão do MRE ¬ sistema que compartilha o risco hidrológico de usinas ¬ e só poderão negociar no leilão 90% de sua garantia física, a energia de fato produzida pela usina. "Apesar de reconhecermos o esforço do governo de abrir o espaço e reconhecer a importância da PCH na matriz [elétrica do país], nós tememos que a participação nesse leilão seja aquém do potencial", disse Leonardo Sant'Anna, presidente da Abragel. Segundo ele, o setor tem 2,5 GW de capacidade para incluir em leilões se houver oportunidade. O presidente da EPE, Luiz Barroso, destacou a importância do leilão para a inclusão de PCHs no mercado. "O leilão representa a visão de que todas as fontes são consideradas no planejamento, indicando para as PCHs que elas são, sim, recursos importantes para a expansão da oferta", afirmou o executivo, ao Valor. O BNDES disse ontem que manteve as condições de financiamento para os vencedores da disputa, com participação máxima de 70% dos itens financiáveis. (Valor Econômico – 23.09.2016)

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2 BNDES mantém condições de financiamento para o 1º LER

A diretoria do BNDES decidiu manter as atuais condições de financiamento para os investimentos dos vencedores do leilão de energia reserva marcado para a próxima sexta-feira, 23 de setembro. O leilão terá participação de pequenas centrais hidrelétricas e centrais de geração hidrelétrica. Segundo o BNDES, as novas condições para todos os setores de energia estão em fase final de revisão e serão divulgadas em breve. Os financiamentos, de valor mínimo de R$ 20 mi, terão custo financeiro de TJLP mais 1,5% de spread básico, acrescido de remuneração de risco de até 3,37% ao ano, conforme o risco de crédito do cliente. O BNDES vai cobrir até 70% dos itens financiáveis. O prazo de amortização será de até 20 anos. O valor do crédito do BNDES será dimensionado de acordo com o SAC e o ICSD global do projeto mínimo será de 1,3, aferido anualmente. (Agência CanalEnergia – 22.09.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte estão operando com volume de 42,3%, recuando 0,3% em comparação com o dia anterior. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 21 de setembro, a energia armazenada na região é de 6.356 MW/mês e a ENA é de 996 MWm, o que equivale a 53% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Tucuruí opera com 69,23% da sua capacidade. Na região Nordeste, os níveis estão em 16%, 0,1% a menos em comparação ao dia anterior. A energia armazenada é de 8.280 MW/mês e a ENA é 941 MWm, que é 33% da MLT. A usina de Sobradinho está operando com volume de 11,75%. No submercado SE/CO, os níveis estão em 42,3%, caindo 0,3% em relação ao dia anterior. A energia armazenada é de 85.899 MW/mês e a ENA é de 16.762 MWm, o que é equivalente a 98% da MLT. A usina de Furnas está operando com 60,61% da sua capacidade e a de Nova Ponte com 28,49%. No Sul, os reservatórios estão operando com volume de 89,3%, recuando 0,8% em comparação ao dia anterior. A energia armazenada é de 17.818 MW/mês e a ENA é de 7.160 MWm, o que é 81% da MLT. A usina de Barra Grande está operando com 85,76% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 22.09.2016)

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2 Disputa judicial ameaça transmissão de energia da usina de Belo Monte

A construção da linha de transmissão que vai escoar a energia da hidrelétrica de Belo Monte se transformou em uma confusão jurídica que ameaça o cronograma de aproveitamento da eletricidade. A Abengoa entrou em rota de colisão com a Aneel. A empresa não executou praticamente nada das obras que assumiu em um contrato firmado em 2013 e que deveria ter sido concluído no mês passado. Mas se nega a devolver a concessão, como determina a Aneel, alegando de que o contrato integra seus “ativos” no Brasil. Enquanto o impasse não se resolve, avançam as obras da hidrelétrica. Neste mês, a concessionária Norte Energia começou a testar a terceira turbina de sua casa de força principal e espera liberação para acionar o equipamento até o fim do mês. Duas máquinas com potência de 611 MW cada já operam comercialmente. Na casa de força complementar, onde ficam as turbinas menores, já estão em funcionamento outras três unidades, com potência de 38,8 MW cada. Por enquanto, essa energia tem sido distribuída por uma rede local e de menor porte. À medida que cada máquina entrar em operação, essa malha tenderá a ficar sobrecarregada e não terá mais condições de suportar o volume. Toda a energia já está contratada, o que significa que o custo da eletricidade desperdiçada pode acabar na conta de luz do consumidor final. A Aneel busca saída urgente para o caso. Se as obras não começarem de imediato, os demais projetos de transmissão de Belo Monte ficarão inviabilizados. O ONS, que fiscaliza o setor, tem analisado alternativas de transmissão que não dependam dos projetos que estão nas mãos dos espanhóis. Pelo cronograma da BMTE, sua linha de transmissão deve estar em plena atividade a partir de fevereiro de 2018. Uma linha paralela, em construção pela concessionária Xingu Rio Transmissora de Energia, está prevista para dezembro de 2019. A própria Aneel não esconde a preocupação com o prazo. Em documento que avalia a situação do projeto, a agência afirma que dois projetos de transmissão, que somam R$ 12,1 bi em investimentos, poderão estar “aptos para o escoamento da energia gerada na usina hidrelétrica Belo Monte (...) sem poder transmitir esta energia por não haver conexão, pela falta dos trechos de barramentos que a ATE XXI não irá implantar no prazo necessário”. O valor total do contrato com a Abengoa tem valor de R$ 1,76 bi. A Aneel havia retirado desse contrato um pequeno projeto, que seria repassado para a BMTE ao custo de R$ 69 mi, ou seja, 3,9% do investimento firmado com os espanhóis. O tempo estimado para a obra foi de 12 meses. Ainda assim, a Abengoa decidiu questionar a agência na Justiça. (O Estado de São Paulo – 23.09.2016)

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Meio Ambiente

1 Fortaleza recebe projeto de mobilidade elétrica

Desenvolvido por meio de parceria entre a Enel Brasil, a distribuidora Coelce, a Prefeitura de Fortaleza, a Hapvida e a Serttel, a capital cearense receberá um sistema de carros elétricos compartilhados. Inicialmente, o projeto contará com sete carros elétricos e quatro estações de recarga, com capacidade para atender até quatro veículos por estação. A Enel Brasil, por meio da Coelce, será responsável pela plataforma de medição e acompanhamento do processo de carga nas estações, integrando ao sistema de faturamento da distribuidora. Por meio de sistema, chamado "Vamo", semelhante ao utilizado pelas bicicletas compartilhadas, os usuários poderão se cadastrar através de um aplicativo para celulares, pagar uma taxa mensal e utilizar o veículo para fazer seus trajetos. O valor da taxa mensal será de R$ 40,00 e será revertida em crédito para utilização. Para cada viagem, o usuário paga o valor de R$ 20,00 para meia hora de uso. Caso o usuário queira utilizar o veículo por período adicional, poderá pagar o minuto excedente, entre R$ 0,50 e R$ 0,80 por minuto, dependendo do período que será utilizado. O investimento apenas da Enel Brasil, de cerca de R$ 6,2 mi, será feito por meio de recursos de P&D da Coelce. Os veículos ZhiDou – ZD e BYD – e6 têm autonomia de até 120km e 300km, respectivamente, podendo variar de acordo com o perfil de condução do motorista. Na fase inicial do projeto piloto, a carga total dos veículos consumirá cerca de 84MWh ao ano, atingindo níveis de consumo superiores a 175MWh em fases posteriores. (Agência CanalEnergia – 22.09.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Conselho da Petrobras aprova venda de 90% da NTS para a Brookfield

O conselho de administração da Petrobras aprovou a venda de 90% das ações da NTS para a Brookfield Infrastructure Partners e suas afiliadas por US$ 5,19 bi. A transação será feita por meio de um FIP. Segundo comunicado da estatal, a primeira parcela da venda, correspondente a 84% do valor total, ou US$ 4,34 bi, será paga no fechamento da operação; os demais US$ 850 mi, em cinco anos. A empresa destaca também que a operação “tem grande relevância” para o plano de desinvestimentos e equivale a cerca de 35% da meta de US$ 15,1 bi para o intervalo de 2015-¬2016. A conclusão do processo está sujeita a apreciação em assembleia geral de acionistas da Petrobras e determinadas condições usuais, além da aprovação pelos órgãos reguladores. No comunicado, a Petrobras afirma que a venda da NTS “fomenta novos investimentos na ampliação da infraestrutura de transporte de gás” para criar um modelo de desverticalização da cadeia de gás natural, “desejável pelo órgão regulador”, a ANP. Além disso, favorece o desenvolvimento de um ambiente competitivo, “propício à entrada de novos agentes neste mercado”, com compartilhamento dos cursos de infraestrutura. “Essa operação abre oportunidades para que parcerias com outras empresas, com larga experiência e condições de investimento, contribuam para o fortalecimento da indústria de gás natural no Brasil”, diz a Petrobras. Brookfield A Brookfield é uma das maiores gestoras de ativos do mundo, com mais de US$ 200 bi sob administração e experiência com ativos de infraestrutura e energia, cujo portfólio inclui empresas com mais de 14 mil km de gasodutos nos Estados Unidos, Canadá e Austrália. A empresa informou que vai pagar, no mínimo, aproximadamente 20%, ou cerca de US$ 825 milhões, na transação realizada com a Petrobras, considerando o valor da primeira parcela a ser quitada no fechamento do negócio (US$ 4,34 bi). O restante do investimento caberá aos demais parceiros no consórcio. O valor total da operação é de US$ 5,2 bi, cuja segunda parcela, de US$ 850 mi, será paga em cinco anos. “Essa é uma oportunidade única de investir em um negócio de grande escala e alta qualidade e participar do crescimento da indústria de gás no Brasil. Esperamos que esse negócio vá contribuir significativamente para nossos resultados daqui para frente”, afirmou o presidente da Brookfield Infrastructure, Sam Pollock. Ainda segundo a empresa, o mercado de gás no Brasil deve crescer substancialmente até 2030, com o desenvolvimento do abastecimento de gás natural a partir de campos de petróleo do pré¬sal. (Valor Econômico – 23.09.2016)

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Economia Brasileira

1 Demanda por crédito sobe em agosto, mas cai na comparação anual

O indicador nacional de Demanda por Crédito do Consumidor da Boa Vista SCPC registrou alta de 9,4% em agosto na comparação com o mês anterior. Já na avaliação contra o mesmo mês do ano anterior, o indicador caiu 6,8%. Na comparação levando em conta os últimos 12 meses encerrados em agosto houve queda de 6,2%. As medidas descontam os efeitos sazonais nos períodos. Na comparação dessazonalizada mês contra mês, nas instituições financeiras houve elevação de 11,4% na demanda por crédito; no segmento não financeiro, a alta foi de 8,1%. O material de divulgação da Boa Vista SCPC aponta que, “apesar de alguma melhoria de expectativas para a economia, o cenário predominante ainda é de muita incerteza para o consumidor.” A instituição elenca como fatores de incerteza que interferem na procura por crédito: altas taxas de juros, rendimentos reais negativos e desemprego elevado. A Boa Vista SCPC ainda prevê retorno da demanda por crédito no campo positivo apenas em 2017 (na ponderação dos últimos 12 meses). (Valor Econômico – 22.09.2016)

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2 Previsão de déficit da Previdência em 2016 cai para R$ 148,78 bi

O governo reduziu em R$ 449,3 mi a previsão de déficit da Previdência Social para este ano. Segundo o quarto relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas primárias, divulgado nesta quinta-feira, o rombo na Previdência Social deve somar R$ 148,788 bi neste ano ante R$ 149,237 bi do documento anterior. Pelo documento, a arrecadação líquida para o Regime Geral da Previdência Social (RGPS) deve totalizar R$ 359,087 bi. No terceiro relatório bimestral, era esperada uma receita de R$ 358,6 bi. No que diz respeito aos benefícios previdenciários, essa despesa era prevista em R$ 507,838 bi, porém, a previsão subiu para R$ 507,875 bi. O governo manteve em R$ 59,866 bi a projeção de despesa com seguro desemprego e abono salarial em 2016. A previsão de gasto com a compensação ao RGPS pelas desonerações da folha caiu em R$ 416,4 mi na comparação com o último relatório. Essa estimativa passou de R$ 18,901 bi para R$ 18,485 bi. No caso dos desembolsos com subsídios, subvenções e Proagro, a equipe econômica manteve em R$ 30,284 bi a estimativa de gastos em 2016. (Valor Econômico – 22.09.2016)

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3 Expectativas da indústria ficam estáveis em setembro, aponta CNI

As expectativas da indústria permaneceram estáveis em setembro, com poucos movimentos nos indicadores compilados na “Sondagem Industrial” da CNI divulgada nesta quinta-feira. O indicador que teve a maior alta foi o de investimento, que passou de 42 pontos em agosto para 43,4 pontos em setembro. Neste indicador, quanto maior o resultado, maior a intenção de investir do empresário. O indicador de demanda, por sua vez, caiu 55 pontos em agosto para 54,9 pontos em setembro. Nessa pesquisa, quanto maior a distância da linha divisória dos 50 pontos, maior o otimismo ou o pessimismo para os próximos seis meses. Já o indicador de compra de matérias-primas chegou a 52,2 pontos em setembro frente a 51,9 pontos em agosto. O indicador de quantidade exportada também teve uma pequena alta ao chegar em 52,4 pontos em setembro ante 51,9 pontos em agosto. O indicador de número de empregados, por sua vez, continua abaixo dos 50 pontos, mas diminuiu sua diferença da linha divisória. Ele chegou a 47,9 pontos em setembro frente a 47,8 pontos em agosto. (Valor Econômico – 22.09.2016)

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4 FGV: 3º trimestre traz boas perspectivas para produção industrial

A produção industrial brasileira apresenta boas perspectivas no seu desempenho do terceiro trimestre, a ser divulgado pelo IBGE, segundo o Superintendente de Estatísticas Públicas do Ibre/FGV Aloísio Campelo. Isto porque há sinalização de aumento no Nuci de setembro, cujo resultado preliminar foi divulgado nesta quinta-feira pela FGV em sua prévia da sondagem da indústria da transformação. O Nuci teria subido de 73,8% em agosto para 75%, impulsionado por expectativas em alta; e boa performance de exportações. Caso confirmado, será o maior Nuci desde setembro do ano passado (75,1%). Campelo explicou que a trajetória trimestral do Nuci tem sido eficiente em antecipar a performance trimestral de atividade industrial. Caso confirmado o desempenho preliminar de hoje, será o segundo aumento consecutivo na média móvel trimestral do Nuci, que passou de 73,8% no primeiro trimestre para 74% no segundo trimestre. Com a confirmação do Nuci, a ser anunciado no próximo dia 28 de setembro na sondagem completa, a média trimestral da capacidade instalada no terceiro trimestre subiria para 74,4%, informou Campelo. No entanto, a continuidade de resultados favoráveis após terceiro trimestre, tanto na produção industrial como na capacidade instalada, depende de melhora na demanda interna, que não mostra sinais de reação até o momento, frisou Campelo. O especialista ressaltou que o bom desempenho do Nuci, até agora, tem sido influenciado por fatores que não envolvem melhora do mercado interno. “O que temos percebido é que, no momento em que o câmbio estava mais favorável [para exportação com o dólar em alta] as empresas conquistaram espaço no mercado externo; e as companhias continuaram a manter este espaço. A demanda interna fraca continua a ser grande empecilho”, afirmou. (Valor Econômico – 22.09.2016)

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5 Inflação pelo IPC¬S perde força na terceira prévia de setembro

A inflação medida pelo IPC¬S perdeu força na terceira medição de setembro ¬ o indicador subiu 0,18%, depois de uma alta de 0,27% na segunda prévia do mês. De acordo com a FGV, cinco das oito classes de despesa pesquisadas pelo índice contribuíram para a desaceleração, em especial Alimentação, que passou de 0,44% para 0,11% de avanço entre uma pesquisa e outra. Esse movimento foi influenciado pelo item laticínios (de ¬0,21% para ¬1,86%). (Valor Econômico – 23.09.2016)

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6 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 9h38, a moeda americana era negociada a R$ 3,2125, recuo de 0,38%. Na quinta-feira, o dólar comercial subiu 0,47% encerrando a R$ 3,2248. (Valor Econômico – 23.09.2016 e 22.09.2016)

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Internacional

1 Argentina: US$ 4 bi para alcançar o auto-abastecimento de gás

O ministro da Energia de Neuquén (Argentina), Alejandro Nicola, disse que "com um investimento de US$4 bi", em três anos poderiam deixar de importar gás na Argentina. A autoridade local disse que "a capacitação e a educação são a chave", ao realizar um panorama do desenvolvimento de hidrocarbonetos na bacia de neuquina, durante a apresentação da empresa Pampa Energía em Neuquen, sobre "Exposição Oil & Gas Energia 2016”. O ministro da Energia neuquino explicou que "com um investimento de 4 bilhões poderíamos gerar 30 MMmcd de que estão faltando, em três anos de desenvolvimento" para o país. "Com esse investimento, se poderia deixar de importar o volume de um total de 130 MMmcd consumidos em média por dia na Argentina", disse Nicola, e assegurou que "a capacitação e a educação são a chave e que as empresas virão para investir". Nicola disse que "nos últimos anos foi alocado US$ 50 bi para importar gás que queimamos no fogão, porque esse dinheiro não deixar nada no país; não deixa trabalho, desenvolvimento ou riqueza". Ele disse que "temos um grande desafio. Isto é o que precisa ser feito, e Neuquén é uma província nata de energia, que produz 50% do gás do país, e tem que continuar crescendo”. (El Inversor – Argentina – 22.09.2016)

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2 Uruguai: energia eólica será quase um terço da produção total de eletricidade

A energia eólica terá participação de quase um terço da produção total da matriz elétrica uruguaia. Isso foi enfatizado ontem em Madri pelo presidente da UTE, Gonzalo Casaravilla, que anunciou ao portal da Presidência o interesse dos investidores estrangeiros para participar obras que a entidade prevê para os próximos três anos na produção, distribuição e transmissão por cerca de US$ 1 bi. "Quis dar uma ideia de qual era investimento remanescente nesta área, já que na energia eólica todas as atribuições já estão feitas", disse ele. Os investimentos futuros serão distribuídos da seguinte forma: US$ 200 mi em geração térmica, US$ 400 mi em transmissão e US$ 300 mi em distribuição. "O Uruguai é conhecido pelo dinamismo na geração de eletricidade: em três anos aumentou de 1% a 22% a eólica", disse o presidente da UTE em Madrid. Este valor, apontou, vai crescer para 31% em 2017. "Foram três anos de caravanas de caminhões nas estradas e congestionamento nos portos onde a paisagem dominante eram turbinas eólicas", disse ele. (El País – Uruguai – 23.09.2016)

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3 Cabo Verde quer 100% de energia renovável

O governo de Cabo Verde pretende produzir 100% da energia necessária por meio de fontes renováveis, expandir a oferta e criar um fundo de segurança energética, entre outras medidas, informou em entrevista à Agência Lusa uma autoridade daquele país. O secretário-geral da BeCV (Câmara de Comércio do Norte de Cabo Verde, Centro de Promoção de Tecnologias Limpas), Adriano Cruz, disse que o país quer investir na eletrificação rural, universalizar o acesso, e garantir que 100% do aquecimento de água seja feito por equipamentos termossolares – no país, o equipamento é obrigatório para novos edifícios. (Agência Brasil Energia – 22.09.2016)

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4 Apple vai usar energia solar em novo datacenter

A Apple pretende utilizar energia solar como forma de neutralizar os efeitos da construção de um novo datacenter no estado americano de Arizona. A usina da empresa de tecnologia terá capacidade instalada de 50 MW e a geração será equivalente ao atendimento de 12,5 mil residências. A energia excedente deve ser exportada para a rede elétrica. O local, cujo projeto deve consumir US$ 2 bi em investimentos, será responsável pelo armazenamento de dados de backup dos serviços iCloud e iTunes, que utilizam a nuvem. (Agência Brasil Energia – 22.09.2016)

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5 Gamesa e eólica indiana fecham contratação de 25 aerogeradores

A Gamesa assegurou novo contrato de fornecimento de 25 aerogeradores para a indiana ReNew Power, que vão compor parque eólico de 50 MW localizado em Bijapur, no estado de Karnataka, informou a fabricante. O contrato prevê o fornecimento de turbinas que possuem, cada uma, 2 MW de capacidade instalada e 106 metros de altura. Na modalidade turnkey, o acordo prevê também o fornecimento da infraestrutura para operação e manutenção dos equipamentos. A previsão é que o parque eólico seja comissionado em março próximo. "O novo contrato fortalece o relacionamento da Gamesa com a ReNew Power, que já firmou acordo de fornecimento da ordem de 300 MW", disse a companhia em comunicado. Ainda de acordo com a Gamesa, o aerogerador foi projetado de acordo com as características de vento da Índia, tipicamente de baixa velocidade. (Agência Brasil Energia – 22.09.2016)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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