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IFE: nº 4.175 - 19 de setembro de 2016
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Para analistas, tarifa de energia ‘flexível’ deve dar alívio à inflação
2 Gerente de Comercialização da Eletrobras: Brasil tem que decidir se retoma hidrelétricas ou parte para alternativa nuclear
3 ESBR recebe autorização para operar primeira turbina da expansão de Jirau
4 Distribuidoras poderão ter de deslocar postes a pedido do consumidor
5 Aneel quer levar minigeração para universidades federais

Empresas
1 Cemig não vai fazer 'feirão de ativos’, diz presidente
2 Cemig busca parceria para Light sem cogitar perda de controle
3 Cemig volta atenções para armazenamento de energia
4 Cemig fará leilão de venda de energia para o período de setembro a dezembro de 2016
5 RGE investe R$ 129 mi no primeiro semestre de 2016
6 CPFL Renováveis emitirá R$ 400 mi em debêntures
7 CPFL Sul Paulista investe R$ 6,6 mi nos seis primeiros meses de 2016
8 Subestação Ibiapina II no Ceará é energizada pela Chesf

9 Governo goiano vê privatização da Celg como necessária para superar gargalo no estado

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS amplia previsão de queda da carga de energia do país em setembro
3 Consumo no mercado livre sobe 11% nos primeiros dias de setembro

4 PLD do Sul volta ao patamar do resto do país

Meio Ambiente
1 Licença de operação de UHE Belo Monte volta a valer

Energias Renováveis
1 Câmbio afeta projetos no setor de energia solar
2 Dificuldade para o desenvolvimento da indústria solar no Brasil
3 Energia eólica produzida em Parnaíba já abasteceria 140 mil habitantes

4 Brasil alcança a marca de 10 GW de capacidade eólica instalada

5 Solvi inaugura maior termelétrica com combustível renovável do país

6 Solvi: incentivo termelétrica a biogás só foi possível com o incentivo dos governos federal

Gás e Termelétricas
1 Aneel quer fechar usina a carvão da Eletrobras
2 Apine pede à Aneel aumento de CVU de térmicas a óleo

Grandes Consumidores
1 CSN negocia venda de ativos de mineração com chineses

Economia Brasileira
1 Economia brasileira encolhe 0,09% em julho, aponta BC
2 Brasil perde 1,51 milhão de empregos formais em 2015

3 Mercado prevê inflação menor e recuo de 3,15% para PIB em 2016
4 IGP-M sobe 0,27% na segunda prévia de setembro
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Chile lança programa solar de US$ 800 mi
2 Argentina: Pampa Energia investiu US$ 100 milhões em uma central elétrica de Pilar
3 Bolívia: Incahuasi aumenta em 10% a produção total de gás
4 Costa Rica: Presidente Solís inaugura maior hidrelétrica da América Central


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Para analistas, tarifa de energia ‘flexível’ deve dar alívio à inflação

A regulamentação da chamada “tarifa branca” nos preços de energia pela Aneel, que permitirá ao consumidor optar por uma conta de luz com preço flexível – variando conforme o dia e o horário de consumo –, foi bem recebida por economistas, dada a possibilidade de trazer alívio para a inflação. Mas só no longo prazo, pois a adesão ao novo sistema poderá ocorrer a partir de janeiro de 2018. Ainda assim, a possibilidade será primeiro oferecida a unidades de consumo com média mensal superior a 500 kWh ou novas ligações solicitadas às distribuidoras. O coordenador do IPC da Fipe, André Chagas, vê a medida como “positiva” e “racional”. Para ele, a nova tarifa pode ser melhor aproveitada pelo consumidor mais disciplinado, que consegue se organizar para ter o desconto. Já quem não tem tanta flexibilidade talvez não se beneficie. “De todo modo, discutir o custo de um serviço público com a população é bem-vindo e pode ter impacto significativo.” Chagas lembrou da recente política de desconto da Sabesp, a companhia de saneamento de São Paulo, para quem economizasse água e, ao mesmo tempo, multa a quem extrapolasse determinado nível. “Houve adesão e teve efeito importante na inflação (alívio). Pena que acabou”, disse. Os preços de energia têm sido protagonistas da inflação nos últimos anos, tendo passado de mocinhos a vilões entre 2013 e 2015. No início de 2013, o governo da presidente Dilma Rousseff anunciou pacote de redução nos preços de energia, que levou o item a fechar o ano com deflação de 15,66%, com impacto negativo de 0,52 ponto porcentual no IPCA, a inflação oficial. A partir de 2014, essa política começou a ser desmontada, resultando em alta de 17,06% nos preços de energia. O ápice da reversão foi em 2015, quando dispararam 51%, com contribuição positiva de 1,50 ponto na taxa de 10,67% do IPCA. Resta saber, ainda, como os institutos de pesquisa de preços vão incorporar a tarifa branca na metodologia dos índices de inflação, uma vez que hoje a tarifa é fixa. (O Estado de São Paulo – 19.09.2016)

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2 Gerente de Comercialização da Eletrobras: Brasil tem que decidir se retoma hidrelétricas ou parte para alternativa nuclear

Quando a capacidade instalada nacional de geração de energia alcançar cerca de um terço em usinas solares e fotovoltaicas – o que hoje significa algo em torno de 50 mil MW de fontes intermitentes – será necessário estar com investimentos engatilhados em geração de base para poder manter o equilíbrio do sistema interligado, avalia o gerente da área de Comercialização da Eletrobrás, Marcio Drummond. Esse quadro, embora ainda um pouco distante, uma vez que o segmento eólico acaba de completar agora 10 mil MW de potência, precisa ser considerado já nos estudos da EPE, porque são investimentos de longo prazo que demandam investimentos pesados. A questão central, segundo Drummond é que o país vai ter que tomar uma decisão extremamente importante, ou seja, retomar a construção de hidrelétricas ou partir para fonte nuclear. Isso, se a ideia for manter uma matriz limpa, porque, do contrário, pode não haver saída a não ser recorrer a usinas termoelétricas a gás ou óleo. “Mas confio no trabalho da EPE e acredito que as melhores soluções serão encontradas em tempo hábil”, assinalou executivo. Quanto a política da Eletrobrás em relação a futuras iniciativas diretas voltadas para a geração fotovoltaica e eólica, Marcio Drumond disse que essa preocupação deverá sim estar na agenda da holding, mas que, no momento, a nova direção está praticamente com todo o esforço concentrado em buscar resolver desafios da área econômico-financeira. (Agência Brasil Energia – 16.09.2016)

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3 ESBR recebe autorização para operar primeira turbina da expansão de Jirau

A ESBR obteve junto à Aneel a autorização para operar comercialmente a sua 45ª turbina, primeira das seis de expansão do projeto. Com mais esta turbina, a UHE Jirau consolida sua posição de terceira maior geradora do país disponibilizando 3.375 MW. O diretor de Operação da ESBR, Isac Teixeira, destaca que a empresa não necessitou ampliar o nível do reservatório da usina ou alterar qualquer dinâmica ambiental e social da região para viabilizar a ampliação do projeto e gerar mais energia para o desenvolvimento do país. "[...] nosso foco sempre esteve em manter o cronograma com responsabilidade socioambiental, o que temos cumprido de forma equilibrada e sustentável", apontou. Atualmente, com 45 turbinas em funcionamento e 90% de sua capacidade de produção, a UHE Jirau colocará até novembro as suas últimas cinco turbinas em operação. Além de abastecer o SIN, a usina Jirau também abastece o sistema Acre-Rondônia através do conjunto back-to-back instalado na subestação coletora de Porto Velho. De acordo com o cronograma da ESBR, mais quatro unidades geradoras, que somam 300 MW, estão em comissionamento e uma, a UG 48 de 75 MW, em montagem. Essa última turbina, ainda segundo a empresa, deverá iniciar o comissionamento no dia 15 de outubro, sendo sincronizada na primeira quinzena de novembro, com antecedência de mais de três meses no cronograma da Aneel. (Agência CanalEnergia – 16.09.2016)

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4 Distribuidoras poderão ter de deslocar postes a pedido do consumidor

As concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica poderão ter de remover ou deslocar postes e redes de distribuição quando solicitado por consumidor. É o que prevê o Projeto de Lei 5741/16, do deputado Toninho Pinheiro (PP-MG), em tramitação na Câmara dos Deputados. Pela proposta, a solicitação do cliente deverá conter justificativa que demonstre a necessidade da remoção ou deslocamento. O custeio das obras realizadas será de responsabilidade do cidadão. Caso o consumidor discorde do valor cobrado, poderá pleitear à Agência Nacional de Energia Elétrica que defina o valor com base em custos de referência. Ainda conforme o texto, a remoção ou deslocamento dos postes ou redes deverá ser realizada em até 90 dias após a solicitação. Pereira explicou que a Resolução 414/10 da Aneel já permite que os consumidores afetados pela localização dos postes e da rede de energia solicitem a sua remoção à distribuidora, responsabilizando-se pelo custeio das obras. “O problema é que tal normativo não estabelece prazos para que as distribuidoras executem tais serviços”, observa o parlamentar. Segundo Pinheiro, a ideia também é evitar abusos na definição dos custos das obras por parte das distribuidoras, ao permitir que os clientes solicitem intervenção da agência reguladora na definição dos valores. A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência CanalEnergia – 16.09.2016)

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5 Aneel quer levar minigeração para universidades federais

A Aneel abrirá uma chamada de P&D para levar projetos de minigeração – de sistemas com capacidade entre 75 kW a 5 MW – e eficiência energética para universidades públicas. O processo entrou em andamento na agência nesta semana e deve ser publicado nos próximos dias. A chamada de projeto prioritário de eficiência energética e estratégico de P&D número 001/2016, intitulada “Eficiência Energética e Minigeração em Instituições Federais de Ensino Superior”, está sendo lançada no momento em que agentes de geração distribuída aguardam a publicação do relatório final do grupo de trabalho do ProGD. O programa do MME para estimular o crescimento da geração distribuída, incluindo micro e minigeração, foi anunciado em dezembro do ano passado, mas ainda não estabeleceu ações efetivas de incentivo à modalidade. A inclusão de projetos em prédios públicos era uma das medidas esperadas como resultado do grupo de trabalho que foi estabelecido para o ProGD, com representantes do ministério, CCEE, EPE e da própria Aneel. Na próxima semana encerra o prazo para que o GT entregue o relatório final para o MME, finalmente estabelecendo as diretrizes do programa. Além da instalação de sistemas em prédios públicos, é esperado o lançamento de linhas de financiamento acessíveis para pessoas físicas e a criação de mecanismo que permita a comercialização da energia dos projetos no mercado livre. (Agência Brasil Energia – 16.09.2016)

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Empresas

1 Cemig não vai fazer 'feirão de ativos’, diz presidente

A Cemig segue com o objetivo de ficar apenas com os ativos em que tenha controle da gestão, mas não vai fazer um "feirão de ativos", disse na Mauro Borges, presidente da estatal. O foco é permanecer com as operações que façam parte das atividades centrais da companhia, de geração e distribuição de energia. Segundo ele, "do jeito que está não vai continuar." A Cemig tem participações minoritárias no capital das concessionárias das duas geradoras hidrelétricas. Segundo ele, a companhia trabalha com algumas soluções de modelo de negócio que envolvam as duas opções. No futuro, as duas hidrelétricas devem ser grandes geradoras de caixa, com grande capacidade de atração de novos sócios, disse Borges. "Consideramos que os dois ativos são importantes." "Vamos vender quando for 'bem vendido'. Se for para trazer novo sócio, vamos trazer em situações vantajosas. Não temos pressa no sentido de uma queima de ativos, não vamos fazer feirão de venda", disse Borges. A Cemig trabalha também para atrair um sócio privado para a Renova Energia, que precisa de investimentos intensivos para cumprir seus projetos, afirmou Borges. A estatal mineira tem realizado ainda tratativas com "vários potenciais novos sócios" na Light, disse o executivo. As vendas de ativos fazem parte da estratégia da companhia para reduzir seu endividamento. Além disso, a Cemig deve ver uma melhora nos resultados decorrentes do aumento das eficiências operacionais. Ao fim do segundo trimestre, a Cemig tinha R$ 3,77 bi em dívidas com vencimento ainda em 2016, e um endividamento medido pela relação entre dívida líquida e Ebitda de 5,26 vezes. "Está começando a cair, estamos caminhando para um processo de desalavancagem, vamos conseguir convencer o mercado de que é essa a nossa trajetória", disse Borges. Segundo ele, o custo operacional da distribuidora é muito acima do regulatório, em cerca de R$ 500 mi mas a Cemig vai conseguir zerar isso. "Quando eu falo em eficiências, são economias que vão gerar mais de R$ 1 bi de Ebitda adicional por ano", disse Borges. De acordo com o executivo, a companhia já terá, no balanço de 2016, algum resultado do aumento da eficiência e da alienação de ativos. (Valor Econômico – 19.09.2016)

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2 Cemig busca parceria para Light sem cogitar perda de controle

Com a saída do FIP de bancos que é sócio da Cemig na Light, a companhia de Minas Gerais já está em negociação com grupos de “grande capacidade financeira e tecnológica” para recompor a parceria. O presidente da Cemig, Mauro Borges, garantiu que a Light “é uma noiva muito cobiçada” e que não vê dificuldade para recompor a sociedade. O que está fora de cogitação, ressaltou, é a perda de controle sobre a distribuidora do Rio Janeiro, política que será mantida também no caso da Renova, outra companhia do grupo para o qual se busca um sócio estratégico. A questão dos altos índices de perdas, principal problema da Light, entende o executivo, tem solução, mas que não pode ser a mesma para todas as zonas urbanas da capital e demais municípios da área de concessão. A empresa estuda formas convencionais e heterodoxas para enfrentar esse desafio, tendo em vista o grande potencial de crescimento de Ebitda. “Geração distribuída pode ser uma saída, aliada a ampliação da capacidade de fiscalização”, comentou em conversa com jornalistas após participar, em São Paulo, de evento sobre energias renováveis promovido pela revista Carta Capital. Em relação à saída do fundo de bancos, o presidente da Cemig diz que se trata de uma negociação “de muita boa vontade” e que está “muito confortável” nas tratativas porque é uma decisão que vai ser positiva para ambos os lados. Borges explicou também que a Cemig “não tem pressa” de vender ativos que, como já anunciado por ele mesmo, vão ajudar a reduzir a elevada alavancagem que a empresa carrega. Aliado a essa movimentação, corre em sincronia um trabalho de melhoria de eficiência que engloba o grupo como um todo, visando reequilibrar a parte financeira. Embora corra o risco de perder definitivamente as concessões das hidrelétricas São Simão, Volta Grande e Miranda e, para tanto, está em tratativas com o MME para tentar reavê-las, a Cemig deverá participar do leilão do PPI como investidora, disse o executivo. Entre os ativos que tem grande possibilidade de serem repassados adiante foi destacada a participação na Norte Energia, concessionária responsável pela hidrelétrica Belo Monte. Na próxima semana, a Cemig e demais sócios farão mais um aporte, desta vez de 245 milhões, dos quais quase R$ 29 mi cabem à estatal mineira. A Cemig integra indiretamente o bloco de controle da Norte Energia por meio da sociedade de propósito específico Amazônia Energia, com 9,77%, composta pela estatal mineira e pela Light. Outra possibilidade não descartada pela Cemig é a venda da fatia na hidrelétrica Santo Antônio, na qual possui 10%. (Agência Brasil Energia – 16.09.2016)

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3 Cemig volta atenções para armazenamento de energia

O uso de bancos de baterias de grande porte para, entre outras possibilidades, equilibrar flutuações em redes elétricas, está no radar da Cemig, segundo informou hoje Alexandre Heringer Lisboa, presidente da Efficientia, subsidiária do grupo mineiro que se dedica a negócios que envolvem eficiência energética e aplicação de soluções tecnológicas. Embora os estudos estejam em estágio inicial, na área de P&D, a Cemig já manifestou seu interesse de adesão ao projeto estratégico que a Aneel começa a desenvolver nesse segmento, explicou o executivo, após participação no evento "Diálogos Capitais", promovido hoje em São Paulo. O principal fator que hoje deve conduzir a empresa a dedicar maior envolvimento quanto a evolução da tecnologia de armazenamento de energia, explicou, é justamente o crescimento acelerado de fontes intermitentes nas redes de distribuição de Minas Gerais estado que lidera o número de instalações de geração distribuída fotovoltaica no país, recorda o executivo. (Agência Brasil Energia – 16.09.2016)

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4 Cemig fará leilão de venda de energia para o período de setembro a dezembro de 2016

A Cemig GT disponibilizou edital de leilão de venda de energia elétrica convencional para entrega entre setembro e dezembro de 2016 no submercado SE/CO. O envio de propostas ocorrerá no dia 23 de setembro e se destina aos agentes da CCEE, conforme exigências da pré-qualificação. Os proponentes compradores, que venham a ser habilitados, participarão do leilão respeitando o lance mínimo de 1 MW médio por produto. Os preços em R$/MWh serão livremente ofertados, observando o preço mínimo de venda. (Agência CanalEnergia – 16.08.2016)

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5 RGE investe R$ 129 mi no primeiro semestre de 2016

A Rio Grande Energia investiu R$ 129 mi na expansão, modernização e manutenção do seu sistema elétrico no primeiro semestre de 2016. Esse volume segue a mesma linha de estratégia de investimentos realizados pela companhia no primeiro semestre do ano passado. Os municípios atendidos pela RGE receberam investimentos na ampliação e melhoria das redes elétricas primárias e secundárias, na substituição e manutenção de equipamentos e no suporte ao crescimento do mercado. Os projetos preparam o sistema elétrico para o aumento futuro da demanda por energia tanto dos clientes industriais quanto dos consumidores residenciais e comerciais, além de tornar a rede mais resistente aos fatores climáticos. A RGE ainda direcionou R$ 24,8 mi na manutenção do sistema elétrico no primeiro semestre de 2016. Os recursos foram aplicados na manutenção de linhas de transmissão e subestações, em reparos emergenciais na rede elétrica, na troca de transformadores avariados, entre outros. Por sua vez, os projetos voltados para o combate às perdas comerciais, por meio da substituição de medidores obsoletos, consumiram outros R$ 863 mil em investimentos no período. "Nosso investimento é planejado estrategicamente e dividido em todos os municípios da área de concessão para alcançar eficiência operacional e garantir a qualidade e a continuidade do fornecimento de energia, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades que atuamos", afirma o presidente da RGE, José Carlos Saciloto Tadiello. (Agência CanalEnergia – 16.09.2016)

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6 CPFL Renováveis emitirá R$ 400 mi em debêntures

A CPFL Renováveis anunciou a emissão de 40 debêntures, sendo 20 da primeira série e 20 da segunda série. O valor nominal unitário das debêntures, na data de emissão, será de R$ 10 mi, perfazendo o montante total de R$ 400 mi. Nesta quarta emissão da companhia, as debêntures serão simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária Segundo a empresa, as debêntures terão prazo de vigência de cinco anos contados da sua data de emissão e contarão com garantia fidejussória na forma de fiança a ser prestada pela CPFL Energia. Os recursos oriundos da captação serão destinados ao capital de giro e outras atividades usuais da companhia. A data de emissão da primeira série será 28 de setembro de 2016 e a da segunda série ainda será definida pela empresa. (Agência CanalEnergia – 16.09.2016)

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7 CPFL Sul Paulista investe R$ 6,6 mi nos seis primeiros meses de 2016

A CPFL Sul Paulista investiu R$ 6,6 mi na rede elétrica de sua área de concessão no primeiro semestre de 2016. Os recursos foram destinados pela companhia para ampliar, reforçar e efetuar a manutenção do sistema elétrico, proporcionando um serviço de melhor qualidade para os 84,3 mil clientes atendidos pela companhia. A distribuidora reportou R$ 2,23 mi aos projetos que viabilizam o atendimento ao cliente e o crescimento do mercado. Os investimentos destinam-se também à instalação de novas redes elétricas e medidores, visando a ligação de novos clientes. Entre janeiro e junho de 2016, foram conectados 968 novos consumidores ao sistema de distribuição da concessionária. Outros R$ 3,825 mi foram investidos pela CPFL Sul Paulista na manutenção, melhoria e modernização do sistema de distribuição, além do combate às perdas comerciais. Em linhas gerais, os investimentos preparam o sistema elétrica das cidades para o aumento futuro tanto da demanda por energia do parque industrial quanto do consumo das classes comercial e residencial, além de tornar a rede mais resistente ao clima, como vento e chuva, e fatores externos, como galhos. No total, o Grupo CPFL Energia investiu R$ 429 mi em suas áreas de concessão no Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Minas Gerais no segmento de distribuição no primeiro semestre de 2016, crescimento de 2% na comparação com o mesmo período de 2015. (Agência CanalEnergia – 16.09.2016)

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8 Subestação Ibiapina II no Ceará é energizada pela Chesf

No último dia 11 de setembro, a Chesf energizou a nova Subestação Ibiapina II, de 230/69 e 200 MVA, entrando em operação de imediato, 100MVA. A obra teve um investimento no valor de R$ 30 mi. Situadas no Ceará, na Serra da Ibiapaba, a obra possibilitará o acréscimo de oferta de energia a partir das usinas eólicas (290MW) que serão instaladas no Estado. Para tanto, foi necessária, ainda, a construção de 11 km de linhas de transmissão, em 230MVA, circuito duplo, que seccionou a antiga linha Piripiri/Sobral II, formando as novas linhas Piripiri/Ibiapina II e Ibiapina II Sobral II. O empreendimento também suprirá diretamente os municípios de Ibiapina e Tianguá, com população superior 100 mil habitantes, e gerará Receita Anual Permitida de mais de R$ 2,9 mi. (Agência CanalEnergia – 16.09.2016)

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9 Governo goiano vê privatização da Celg como necessária para superar gargalo no estado

O governo de Goiás não apenas concorda com a revisão do preço mínimo de venda da Celg D, como vê na privatização da distribuidora nos próximos meses a solução para o gargalo de infraestrutura que tem restringido a vinda de novos investimentos para o estado. “Nós entendemos que essa revisão era necessária. Na verdade, antes mesmo de ocorrer o cancelamento [do leilão da empresa] já tínhamos ouvido no mercado, de forma muito contundente, que o preço estava fora de lugar, e que corria-se o risco de afugentar qualquer proposta na data do leilão, o que acabou ocorrendo. Não houve surpresa”, avalia a secretária estadual de Fazenda, Ana Carla Abrão. Obrigado a cancelar o certame previsto para o dia 19 de agosto, por falta de interessados, o governo federal reduziu o preço mínimo de venda da empresa de R$ 2,8 bi para R$ 1,8 bi. A intenção é republicar o edital em outubro para que o leilão aconteça em novembro. O preço anterior tinha como base junho de 2015 e agora passou a refletir a situação financeira da empresa em junho de 2016. Para Ana Carla Abrão, a redução “captura a deterioração financeira, que os interessados já observavam por meio do acesso ao data room”, e que forçava o preço para cima. Outro ponto fundamental na decisão do governo foi a revisão das premissas macroeconômicas que ditaram a avaliação em junho do ano passado. Apesar do MME falar em republicação do edital, Ana Carla acredita que foi feita apenas uma atualização, porque não houve mudança de metodologia ou de critério de avaliação do processo licitatório. O governo do estado chegou a pensar na possibilidade de inclusão da licitação da Celg no PPI, mas a secretária afirma que há interesse de que a privatização ocorra o quanto antes, para evitar uma deterioração maior da empresa, mas, acima de tudo, para resolver o gargalo no fornecimento de energia, já que tanto o estado quanto a Eletrobras não têm condições de fazer novos aportes de recursos para investimentos na concessão. A secretária acredita que agora será mais fácil atrair novos investidores para o leilão, e afirma que embora a licitação da Celg não tenha as mesmas condições do PPI, ela se beneficia de todo o processo institucional do programa, porque há um esforço dos ministros envolvidos na divulgação dos ativos à venda no Brasil, tanto internamente quanto no exterior. Ela diz que o que havia antes em relação à distribuidora era “uma privatização envergonhada no governo do PT”, que não tinha apoio de boa parte do governo federal. “Isso a gente tem agora”, diz, acrescentando que a postura do governo atual “faz toda a diferença.” (Agência CanalEnergia – 16.09.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os níveis dos reservatórios da região Nordeste continuam em queda. Houve um recuo de 0,2% em relação ao dia anterior, o que deixou os reservatórios com 16,8%. Dados do IPDO do ONS mostram que a energia armazenada é de 8.714 MW/mês e a ENA é de 1.020 MWm, o que representa 34% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de sobradinho registra volume de 12,44%. No submercado SE/CO, os níveis registraram 43,6%, caindo 0,3% em relação ao dia anterior. A energia armazenada é de 88.543 MW/ mês e a ENA é 18.113 MWm, o que representa 104% da MLT. A usina de Furnas opera com 61,86% e a de Nova Ponte com 29,53%. No Norte, os reservatórios estão operando com volume de 43,8%, 0,3% abaixo na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 6.594 MW/mês e a ENA é de 1.006 MWm, que equivale a 53% da MLT. A usina de Tucuruí está com volume de 71,33%. No Sul, os níveis estão em 92,2%, recuando 0,6% em relação ao dia anterior. A energia armazenada é de 18.411 MW/mês e a ENA é 7.982 MWm, o que representa 90% da MLT. A usina de Barra Grande opera com 88,19%. (Agência CanalEnergia – 16.09.2016)

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2 ONS amplia previsão de queda da carga de energia do país em setembro

O ONS reduziu a previsão da carga (consumo mais perdas) no sistema brasileiro em setembro, de 65.254 MWm para 65.091 MWm. Com isso, o operador ampliou a estimativa de queda da carga no mês, em comparação com setembro de 2015, de -0,4% para -0,7%. De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, o órgão também prevê uma redução no volume de chuvas em setembro no subsistema SE/CO, o principal do país, de 7% acima da média para setembro para 98% da média para o mês. Com isso, a previsão de nível de armazenamento nos reservatórios hidrelétricos das duas regiões no fim do mês também recuou, de 40,6% para 39,7%. Com relação ao Nordeste, onde a situação é mais crítica, o órgão manteve praticamente estável a previsão de chuvas para setembro, passando de 33% para 32% da média histórica para o mês na região. A previsão de estoque nos reservatórios no fim do período também teve leve queda, de 14,6% para 14,3%. Ontem, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que a expectativa do ONS é que o nível do reservatório da hidrelétrica de Sobradinho (BA) chegue a zero em dezembro. (Valor Econômico – 16.09.2016)

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3 Consumo no mercado livre sobe 11% nos primeiros dias de setembro

O consumo de energia no mercado livre teve crescimento de 11,4%, para 15.439 MWm, entre os dias 1º e 13 de setembro, na comparação com o mesmo período de 2015. Os dados são preliminares, divulgados pela CCEE nesta quinta-feira. Entre os 15 segmentos industriais analisados pela câmara, o segmento de comércio teve expressivo crescimento de 60,8%, o maior entre as categorias, seguido de serviços (44,5%) e saneamento (30,8%). O único que apresentou redução foi o de minerais metálicos, com queda de 17,9%. Na contramão, o volume no ambiente regulado retraiu 2,8%, para 42.326 MWm. Os resultados acabaram por manter o consumo total no sistema quase estável, com leve aumento de 0,6%, para 57.765 MWm. A geração de energia, por sua vez, também teve alta de 0,7%, para 59.771 MWm. O destaque permanece com as eólicas, que cresceram 86,3% nos primeiros 13 dias do mês, na base anual, para 5.392 MWm. A representatividade da fonte na matriz já chega a 9%. Já as térmicas caíram 21,85%, para 13.417 MWm, enquanto as hidrelétricas cresceram 4,2%, com produção de 40.963 MWm. Segundo previsões da CCEE, as usinas integrantes do MRE devem gerar 85,6% (43.608 MWm) das suas garantias físicas até a terceira semana de setembro. (Agência Brasil Energia – 16.09.2016)

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4 PLD do Sul volta ao patamar do resto do país

O PLD da região Sul se igualou à média dos outros submercados na semana de 17 a 23 de setembro. O valor, de R$ 146,19/MWh, subiu 9,5% no Sul, mas não representa aumento para os outros submercados, que tiveram preço similar na semana anterior, segundo a CCEE. Ainda de acordo com o levantamente da CCEE, os níveis dos reservatórios do SIN estão aproximadamente 100 MWm acima do esperado, com elevação observada no Sudeste (de 400 MWm) e no Norte (15 MWm). Por outro lado, houve redução nos submercados Sul (220 MWm) e Nordeste (100 MWm). Já a carga prevista para o sistema na quarta semana de setembro ficou aproximadamente 200 MWm mais baixa do que a expectativa da semana anterior, resultado influenciado pelas quedas nas regiões Sul, que ficou 220 MWm menor, e Nordeste, 100 MWm de energia elétrica. O fator de ajuste do MRE previsto para setembro foi revisado de 85,6% para 84,4%. Com relação aos encargos de serviços do sistema (ESS), a expectativa é chegar a R$ 210 milhões no período, sendo R$ 87 mi referentes à segurança energética. Com relação ao CMO, utilizado na base de cálculo do PLD, a média semanal ficou em R$ 128,25/MWh em todos os submercados. Mais uma vez, só houve aumento na região Sul, de 11%. Nos outros submercados, não houve variação significativa. Os dados do CMO foram divulgados nesta sexta-feira pelo ONS na revisão do PMO. (Agência Brasil Energia – 16.09.2016)

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Meio Ambiente

1 Licença de operação de UHE Belo Monte volta a valer

O TRF1 suspendeu a liminar do Juízo da Subseção Judiciária de Altamira, do Pará, que havia determinado a invalidade da licença de operação, emitida pelo Ibama, da UHE Belo Monte. A decisão teve como base a análise da AGU. A licença havia sido suspensa até que fossem cumpridas as obrigações da condicionante do saneamento básico da cidade de Altamira, que fica no entorno da usina. Insatisfeitos com a decisão, a AGU e o Ibama recorreram ao tribunal. Em sua decisão, o TRF1 entendeu que a sanção imposta e as medidas a serem cumpridas são desproporcionais, já que mesmo que “a usina tenha sua licença de operação suspensa, nada contribuirá para o cumprimento das exigências de saneamento básico, às quais podem ser forçadas por meio de multa diária, como foi também determinado”. A decisão causou ainda, segundo o órgão, afronta ao interesse público e à economia. “A paralisação da usina vai gerar efeitos ainda mais graves à população local, pois prejudica a economia pública como um todo, principalmente pela geração de energia, inclusive para as residências locais, pela elevação dos custos nas tarifas e mesmo pelos prejuízos ambientais, decorrentes do maior uso das poluentes usinas termelétricas”, explicou. (Agência Brasil Energia – 16.09.2016)

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Energias Renováveis

1 Câmbio afeta projetos no setor de energia solar

O setor de geração de energia eólica teve uma das melhores trajetórias de crescimento entre todos os segmentos industriais do Brasil nos últimos dez anos. Em 2007, a capacidade instalada não chegava a 250 MW. No fim de agosto deste ano, o parque eólico chegou a 10 mil MW instalados, o equivalente a 7% da matriz elétrica do Brasil. A fabricação dos equipamentos eólicos é quase toda nacional. Seis grandes fabricantes mundiais de aerogeradores estão instalados no país. O governo quer repetir essa história de sucesso na indústria de energia solar fotovoltaica, beneficiada pela queda de custo da tecnologia. Por uma série de motivos, porém, o setor tem tido dificuldades para seguir o caminho da indústria eólica. Dos 109 projetos de geração solar fotovoltaica negociados em leilões recentes e previstos para entrar em operação até 2019 - totalizando 2.947,12 MW -, somente três tiveram as obras iniciadas, de acordo com a Aneel. Embora os dados possam conter alguma defasagem, apurou que apenas os projetos da Enel começaram a sair do papel até o momento. A tendência é que muitos dos projetos negociados nos leilões tenham os contratos rescindidos pelos próprios investidores, aproveitando a oportunidade aberta pelo governo, devido à sobreoferta de energia no sistema. O principal motivo para o atraso na construção de parques solares, sobretudo do LER realizado em 2014, foi o impacto cambial, porque grande parte dos componentes é importada. Na época do leilão o dólar estava abaixo de R$ 2,50. Com o agravamento da crise, a moeda norte-americana passou dos R$ 4 e hoje está em torno de R$ 3,30. (Valor Econômico – 19.09.2016)

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2 Dificuldade para o desenvolvimento da indústria solar no Brasil

O setor de geração de energia eólica teve uma das melhores trajetórias de crescimento entre todos os segmentos industriais do Brasil nos últimos dez anos. Porém, o setor de energia solar tem tido dificuldades para seguir o caminho da indústria eólica. Há pelo menos três motivos que tornam o desenvolvimento da indústria solar no Brasil mais difícil do que a trajetória adotada pelo setor eólico. O primeiro é que, em 2009, o Brasil aproveitou o momento de fraqueza da economia global e conseguiu trazer grandes fabricantes mundiais de aerogeradores naquela ocasião. Essa janela de oportunidade não existe mais. O segundo empecilho é que indústria solar possui forte concentração de fabricantes, a maioria de origem chinesa. A terceira barreira é a fraca demanda brasileira, devido à sobrecontratação de energia no mercado. Segundo Rodrigo Lopes Sauaia, o presidente da Absolar, é necessária contratação anual de 2 GW de capacidade instalada de energia solar para justificar a chegada de grandes fornecedores ao país. Cada fabricante de células fotovoltaicas, diz ele, precisa de uma demanda firme de 500 MW ao ano cada para instalar uma base no Brasil. O governo planeja fazer em dezembro um leilão de energia de reserva para contratar fontes solar e eólica. A expectativa é que o volume de contratação seja inferior ao proposto pela Absolar. Além de assegurar demanda, outro fator fundamental, diz Sauaia, é a necessidade de uma política industrial para o setor. O executivo ressalta que existe no país uma carga tributária elevada sobre insumos e maquinários necessários para fabricantes de módulos e células fotovoltaicas. Para estimular o desenvolvimento do setor de energia solar no país, fontes do mercado defendem, em um primeiro momento, a flexibilização das exigências de nacionalização de equipamentos pelo BNDES. Com o cenário complexo para a geração de energia solar de grande escala, o caminho mais atrativo para essa fonte energética no Brasil é o da geração distribuída. O Brasil possui hoje pouco mais de 4 mil sistemas de geração distribuída, a maioria de energia solar fotovoltaica, totalizando 25 MW. Estimativas da Aneel apontam para 150 mil sistemas instalados até 2020. A escala é bem inferior à dos parques solares. Por outro lado, o uso da geração distribuída está mais amadurecido. (Valor Econômico – 19.09.2016)

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3 Energia eólica produzida em Parnaíba já abasteceria 140 mil habitantes

Ainda tímida, a produção de energia eólica é responsável por apenas 7% da matriz elétrica no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica. O Piauí tem ampliado a sua participação nas energias renováveis. Um exemplo disso é a cidade de Parnaíba, cuja capacidade instalada atualmente atenderia seus mais de 140 mil habitantes, a tornando autossuficiente, caso funcionasse apenas como uma rede local. A produção dos dois parques instalados no município é de 88 MW. O Parque Eólico Complexo Delta da Ômega Energia, localizado no litoral do estado, está em processo de ampliação. Com o aumento do Delta 1 e Delta 2, os parques, que hoje têm uma capacidade instalada de 70 MW, passam a produzir mais 40 MW. Atualmente, o complexo possui 36 turbinas eólicas, sendo que cada uma possui 90 metros de altura e gera 2 MW de energia. Para a circulação dos 110 MW, serão implantados de 20 a 25 geradores, que devem entrar em operação até o segundo semestre de 2017. O diretor de Petróleo e Gás da Secretaria de Mineração, José William explicou que a relação entre produção e consumo não é feita de forma direta, pois o que é gerado no Piauí é repassado para um sistema nacional de distribuição, ou seja, a energia é para consumo em todo o país. Ainda de acordo com José Willian o grande potencial do Piauí para esse tipo de energia renovável representa uma grande contribuição do estado para melhorar a matriz energética do Brasil com a produção de energia limpa, sem poluir o meio ambiente. Além de Parnaíba, que conta também com o Parque Eólico da Pedra do Sal, com geração de 18 megawatts, no Piauí há ainda turbinas eólicas instaladas em Marcolândia e Simões. Outras cidades como Betânia, Paulistana, Queimada Nova e Lagoa do Barro também deverão receber parques eólicos. Quanto ao benefício para os usuário, o diretor explica que os reflexos, na conta de energia vai poder ser sentido no decorrer do tempo. “É um processo que vai acontecer naturalmente. Vamos sentir quando os aumentos sucessivos nas contas deixarem de existir, mas não temos ainda como mensurar um período”, falou. A expectativa do governo é que a produção de energia eólica no Piauí fomente o desenvolvimento econômico de forma sustentável, além de elevar o PIB per capita, renda e o IDH. . (G1 – 18.09.2016)

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4 Brasil alcança a marca de 10 GW de capacidade eólica instalada

O Brasil alcançou a emblemática marca de 10 GW de capacidade eólica instalada, distribuída em 400 parques e mais de 5.200 aerogeradores. Em 2015, a energia eólica foi a fonte que mais cresceu na matriz elétrica brasileira, responsável pela participação de 39,3% na expansão, seguida pela energia hidrelétrica (35,1%) e energia termelétrica (25,6%). De acordo com o “Boletim de Energia Eólica Brasil e Mundo – Base 2015”, divulgado pelo MME no mês passado, o Brasil subiu sete posições, nos últimos dois anos, ocupando hoje o oitavo lugar em geração, representando cerca de 3% de toda produção eólica mundial. (G1 – 18.09.2016)

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5 Solvi inaugura maior termelétrica com combustível renovável do país

O grupo Solvi inaugurou a termelétrica Caieiras, de 30 MW de capacidade instalada, movida a biogás de aterro sanitário. Com investimento de cerca de R$ 100 mi, a usina fica situada na central de tratamento e valorização ambiental da Essencis, empresa localizada em Caieiras (SP). A usina — maior do tipo no Brasil — produz energia a partir de resíduos urbanos depositados no aterro sanitário da Essencis. Ao todo, a térmica é composta por 21 módulos motogeradores fornecidos pela GE. O desenho, execução da obra e contratação dos equipamentos ficou a cargo da AB Energy. Segundo o gerente de vendas da AB Energy no Brasil, Lucas Monteiro, a produção da usina é suficiente para abastecer até 130 mil residências. De acordo com dados da Abiogás, o Brasil tem condições de gerar 115 mil GWh por ano, com aproveitamento de rejeitos urbanos da pecuária e agroindústria. (Valor Econômico – 16.09.2016)

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6 Solvi: incentivo termelétrica a biogás só foi possível com o incentivo dos governos federal

Segundo Carlos Bezerra, diretor da Termoverde Caieiras, do grupo Solvi, o projeto da termelétrica Caieiras só foi possível com o incentivo dos governos federal, por meio do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI), e estadual, pela isenção do ICMS. “É sustentável, é uma excelente opção. Na medida em que você está captando biogás e queimando, de alguma forma, para não jogar na atmosfera, esse biogás já é absolutamente sustentável. Melhor ainda quando você está usando para um fim energético”, afirmou a professora Suani Teixeira Coelho, coordenadora do Grupo de Pesquisa em Bioenergia (Gbio), do Instituto de Energia e Ambiente (IEE-USP). Ela acrescentou que a técnica é pouco utilizada por falta de viabilidade econômica. “Os empreendedores, muitas vezes, acham que o custo dessa eletricidade não é baixo que ele consiga depois comercializar”, disse. “Se olharmos só para esse número - 30 MW -, as pessoas podem achar pequeno, porque têm Itaipu, que gera 11 mil MW, mas é justamente a nova proposta energética, em termos até mundiais, da chamada geração descentralizada, quer dizer, são feitas pequenas gerações em vários produtores, que têm uma logística muito mais fácil”, explicou Suani. Para transmitir a energia gerada em Itaipu, localizada na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, há uma grande linha até a cidade de São Paulo. A professora ressaltou que, se há algum problema nessa enorme linha de transmissão, toda a cidade fica no escuro. Segundo ela, uma geração de energia descentralizada, a partir de aterros ou de usinas de açúcar que usam o bagaço da cana, evitariam um apagão como aquele. Outra vantagem citada por Suani é a possibilidade de substituição da energia de origem fóssil pela renovável. A energia antes gerada por uma termelétrica a diesel ou a carvão poderá ser substituída por aquela gerada a biogás. O diretor da termelétrica lembrou que a Termoverde gera crédito de carbono. (Agência Brasil – 16.09.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Aneel quer fechar usina a carvão da Eletrobras

As operações do complexo de usinas movidas a carvão mineral da Eletrobrás não estão na mira apenas do Ibama, que nesta semana embargou a planta de Candiota, no Rio Grande do Sul, e multou a empresa em mais de R$ 75 milhões por infrações ambientais. A Aneel também adotou uma postura contundente contra a usina, com a proposta de decretar o fim imediato da concessão da termoelétrica gaúcha. A proposta de caducidade de uma das unidades do complexo termoelétrico Presidente Médici foi comunicada à diretoria da Eletrobrás CGTEE há duas semanas. No documento, a superintendência de fiscalização dos serviços de geração da Aneel informa que não há mais condições de manter em operação uma unidade do complexo, operação conhecida como “Fase A” de Candiota e onde estão em atividade duas turbinas instaladas nos anos 1970. Depois de analisar o desempenho dessas máquinas entre janeiro e julho deste ano, técnicos da Aneel identificaram uma série de falhas na estrutura e colheram dados que contrariaram pareceres apresentados pela própria Eletrobrás. Os técnicos identificaram ainda “uma série de problemas, tais como vazamento de carvão pulverizado, vazamento de vapor em pontos diversos da caldeira, vibração no ventilador induzido, vibração excessiva em mancais, dentre outros”. Essas falhas, afirmam, “evidenciam uma sucessão de indisponibilidades, impedido a manutenção de qualquer padrão de regularidade,ou eficiência”. Em sua conclusão, a Aneel declara que a planta encontra-se “totalmente depreciada e com tecnologia ultrapassada”, não lhe restando outro destino senão ser desligada imediatamente. O tema ainda precisa ser deliberado pela diretoria colegiada da Aneel. A agência não comentou o assunto. A Eletrobrás CGTEE informou, por meio de nota, que pretende reverter a proposta de caducidade da agência. A estatal de energia também informou que “vem tomando todas as medidas necessárias para manter o empreendimento em operação, dentro dos padrões técnicos e ambientais mínimos exigidos” e que a paralisia da planta gera uma série de prejuízos, como “redução da receita, desmobilização de pessoal operacional próprio e terceirizado, cancelamento de contratos com os fornecedores de insumos e serviços, entre outros”. (O Estado de São Paulo – 17.09.2016)

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2 Apine pede à Aneel aumento de CVU de térmicas a óleo

A Apine solicitou à Aneel a revisão do CVU das usinas termelétricas movidas a óleo combustível e diesel das regiões Norte e Nordeste do país. De acordo com a associação, as usinas têm sido despachadas de forma quase ininterrupta desde 2012, o que teria levado os custos de O&M a níveis que não foram previstos no leilão. Além da correção do CVU, a Apine também pediu um ressarcimento pelo prejuízo que já foi gerado às usinas com o despacho acima do previsto. A ideia, a princípio, seria um incremento na receita fixa dos empreendedores em 36 parcelas mensais corrigidas pela inflação. O prejuízo das térmicas do Norte e Nordeste teria sido causado por quatro motivos principais: o alto índice de despacho desde 2012; os despachos fora da ordem de mérito como resultado de mudanças regulatórias; o excesso de modulação das usinas; e a antecipação de overhauls (testes e reparos nos equipamentos). O que a Apine está reivindicando, portanto, é que a Aneel reveja a remuneração das empresas pelos custos de operação e manutenção dessas usinas, pois elas teriam recebido o valor correspondente ao previsto nos contratos e operado acima desse planejamento. Outro problema foi o alto grau de modulação do despacho feito pelo ONS, o que significa que as usinas tiveram que ser ligadas e desligadas muitas vezes em um curto espaço de tempo. Segundo a associação, essa variação consome, em média, 20% a mais de combustível do que se a usina estivesse operando normalmente. Isso também aumenta o desgaste dos motores e turbinas, fazendo que com a vida útil diminua e o custo com reparos aumente. A pedido da Aneel, a Apine enviou estudos técnicos de cada uma das usinas, feitos pelos responsáveis por cada projeto, para comprovar que o desequilíbrio das contas foi causado pelo despacho fora do previsto. Foram enviados os dados das UTEs Global I e II (BA), que juntas totalizam 300 MW; a UTE Maracanaú I (CE), de 168 MW; a UTE Campina Grande (PB), de 169 MW; e Pernambuco III (PE), de 201 MW. (Agência Brasil Energia – 16.09.2016)

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Grandes Consumidores

1 CSN negocia venda de ativos de mineração com chineses

A CSN negocia com a estatal chinesa CBSteel a venda de uma participação minoritária na Congonhas Minérios, braço da siderúrgica que reúne ativos de logística e mineração — como a mina Casa de Pedra —, segundo fonte a par das conversas. As negociações começaram há dois meses e marcam uma reviravolta na estratégia da empresa para reduzir sua dívida, de R$ 25,8 bi. Até agora, a CSN mantinha conversas apenas com interessados nos ativos não estratégicos, como o terminal de contêineres, em Itaguaí (RJ), e a fábrica de embalagens Metalic, vendida mês passado. A Congonhas Minérios é essencial para a CSN: é de lá que vem o minério de ferro que alimenta os altos-fornos de Volta Redonda, no Sul Fluminense, principal operação do conglomerado da família Steinbruch. Além da CBSteel, o China Development Bank estaria interessado em participar do negócio. As conversas iniciais apontam para a compra de uma fatia de até 30% da participação da CSN na Congonhas Minérios. A siderúrgica tem 87,52% da subsidiária. Os 12,48% restantes estão nas mãos de um pool de empresas asiáticas, sobretudo japonesas, e não são alvo da negociação. Se esse desenho for mantido e a venda for concretizada, a CBSteel terá até 26% da companhia, ao fim do processo. Quando foi criada, no fim de novembro passado, a Congonhas Minérios era avaliada em US$ 16 bi. Procurada, a CSN não fez comentários. A negociação com a siderúrgica chinesa prevê, ainda, um acordo de fornecimento de minério de ferro de longo prazo, a exemplo dos que foram firmados entre a Congonhas Minérios e seus sócios asiáticos — nesses casos, o compromisso é de 40 anos. Esse não é o primeiro negócio que CBSteel pretende fazer no Brasil. Quando o presidente Michel Temer foi à China, este mês, a estatal chinesa sinalizou com a possibilidade de investir US$ 3 bi na construção de uma siderúrgica no Maranhão. A Congonhas Minérios foi criada a partir da integração da mina Casa de Pedra e das minas (Engenho e Pires) da Namisa, empresa da qual a CSN detinha 60%, e os parceiros asiáticos, 40%. A Congonhas detém, ainda, uma fatia na MRS — principal ferrovia de escoamento da produção mineral de Minas Gerais para o Rio — e o terminal portuário Tecar, em Itaguaí, que movimenta cargas a granel, como minério de ferro e carvão. É por lá que é exportado o minério de ferro que a siderúrgica de Volta Redonda não consome. A capacidade de produção de minério de ferro da Congonhas Minérios deve chegar a 31 milhões de toneladas este ano. Nas previsões da CSN, a usina de Volta Redonda vai consumir até 6 milhões de toneladas este ano. (O Globo – 17.09.2016)

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Economia Brasileira

1 Economia brasileira encolhe 0,09% em julho, aponta BC

A economia brasileira abriu o terceiro trimestre mostrando leve retração. O IBC-Br caiu 0,09% em julho, após avanço de 0,37% em junho (dado revisado de alta de 0,23%), na série com ajuste sazonal. No ano, o IBC-Br, que é visto como uma "prévia" do desempenho do PIB, registrou queda de 5,29% na série sem ajuste, (recuo de 5,53%, com ajuste). Nos 12 meses encerrados em julho, a retração foi de 5,65% na série sem ajuste (baixa de 5,61%, no dado ajustado). Devido às revisões constantes do indicador, o IBC-Br medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal, assim como o próprio PIB. Em comparação com julho de 2015, a baixa correspondeu a 5,20% na série sem ajuste (decréscimo de 3,45%, com ajuste). Os resultados vieram piores do que o esperado pelos agentes de mercado. A média das projeções feitas por 21 instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data sugeria alta de 0,3% no mês. As estimativas variavam entre queda de 0,05% e alta de 0,7% para a variação mensal. Na média móvel trimestral, indicador mais utilizado para se tentar capturar tendência, o IBC-Br aponta leve aumento de 0,02% em julho, vindo de queda de 1,33% em junho e alta de 0,73% em maio. Com ajuste, a média móvel aponta decréscimo de 0,06% em julho, após expansão de 0,05% em junho e queda de 0,22% em maio. Embora seja anunciado como o “PIB do BC”, o IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo IBGE. O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia. A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período. No Relatório de Inflação de julho, o BC projetou queda de 3,3% para a economia brasileira em 2016, contra projeção anterior de baixa de 3,5%. Essa projeção será atualizada ainda neste mês. Os analistas consultados para a confecção do boletim Focus apontam retração de 3,15%. (Valor Econômico – 19.09.2016)

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2 Brasil perde 1,51 milhão de empregos formais em 2015

O Brasil fechou 1.510.703 postos de trabalho formais em 2015, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho. Foi o maior corte anual já registrado pelo levantamento, que começou em 1985. Os dados mostram que o número de empregos formais em dezembro de 2015 sofreu uma queda de 3,05% em relação a igual período de 2014. Em decorrência do fechamento de vagas em 2015, o contingente de vínculos formais no Brasil passou de 49,6 milhões para 48,1 milhões. Já se sabia que o fechamento de postos formais no ano passado tinha ficado na casa dos 1,5 milhão. Os dados do Caged apontaram corte de 1,542 milhão de vagas. Mas esse cadastro considera apenas trabalhadores celetistas. A Rais é mais ampla e abrange também funcionários públicos estatutários, trabalhadores temporários e avulsos. Em nota técnica, o Ministério do Trabalho destacou que esta foi a primeira vez em 23 anos que houve um resultado negativo no fechamento do ano. Segundo o órgão, em 1992, houve queda de 3,21% no número de empregos formais. “O quadro de redução acentuada do nível de emprego formal em 2015 reflete a conjuntura recessiva que atingiu o País”, destacou o Ministério. A renda do trabalhador também caiu. Os rendimentos médios reais apresentaram uma queda de 2,56% em 2015 ante 2014, segundo os dados da Rais, passando de R$ 2.725,28 para R$ 2.655,60. (Valor Econômico – 19.09.2016)

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3 Mercado prevê inflação menor e recuo de 3,15% para PIB em 2016

O mercado segue ajustando para melhor as perspectivas para a inflação e para o desempenho da economia neste ano, embora ainda estime um IPCA muito acima do teto da meta estabelecida pelo governo em 2016. De acordo com o boletim Focus, divulgado pelo BC, a expectativa para o avanço de índice oficial de preços nos próximos 12 meses passou de 5,24% para 5,20%. A previsão para a inflação neste calendário saiu de 7,36% para 7,34%. Para 2017, a estimativa para a alta do IPCA está estacionada há duas semanas em 5,12%. Entre o grupo das instituições que mais acertam as projeções (Top 5), as expectativas de médio prazo para o aumento do IPCA foram mantidas em 7,50% para este ano e em 5,50% para 2017. Para a evolução do PIB, o mercado passou a estimar uma queda de 3,15% para este ano, em vez de recuo de 3,18%, e aguarda um crescimento de 1,36% em 2017, no lugar de um aumento de 1,3%. As cerca de 100 instituições que contribuem com informações para o Focus mantiveram a projeção para a taxa Selic em 13,75% para este ano — pela quinta semana seguida — e em 11% para o ano que vem. Para o dólar, a projeção saiu de R$ 3,25 para R$ 3,30 no fim deste ano e se manteve em R$ 3,45 para 2017. (Valor Econômico – 19.09.2016)

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4 IGP-M sobe 0,27% na segunda prévia de setembro

A inflação medida pelo IGP-M subiu 0,27% na segunda prévia de setembro, informou a FGV. O resultado é superior ao registrado em igual período de agosto, de 0,09%, mas menor do que o aumento de 0,38% no primeiro levantamento deste mês. O IGP-M foi pressionado pela alta no IPA, de 0,30%, depois de queda de 0,01% na segunda prévia de agosto. A maior influência para este movimento foi do subgrupo de matérias-primas brutas, que subiu 1,51%, depois de também ter registrado baixa de 0,01%. Os bens finais deram uma pequena contrabalançada, ao passarem de avanço de 0,25% para recuo de 0,24% entre a segunda pesquisa de agosto e a atual, puxados pelos alimentos in natura. O IPC apresentou incremento de 0,14% na segunda prévia de setembro, vindo de 0,35% no mesmo período do mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, sobressaindo alimentação (0,39% para 0,11%). (Valor Econômico – 19.09.2016)

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5 Dólar ontem e hoje

Hoje, após a abertura, a moeda americana estava a R$ 3,2726 às 9h52, elevação de 0,09%. Na sexta-feira, o dólar comercial fechou em queda de 0,93%, cotado a R$ 3,2696, encerrando a semana com baixa de 0,26%. (Valor Econômico – 19.09.2016 – 16.09.2016)

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Internacional

1 Chile lança programa solar de US$ 800 mi

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, lançou na última segunda-feira (12/9) um programa de energia solar público-privada com um orçamento de US$ 800 milhões para cobrir 50 projetos. Nomeado de Transforma Solar, o programa visa, entre outros objetivos, capitalizar sobre a existência de potenciais de recursos solares excepcionais como os do Deserto do Atacama, e fornecer soluções de energia eficientes para ajudar a melhorar a competitividade da economia nacional, apontou o governo. O programa também abrangerá uma variedade de temas, tais como projetos fotovoltaicos de investigação, desenvolvimento e inovação com foco em condições desérticas, projetos relacionados com normas e certificações e projetos que buscam os melhores locais para usinas de energia solar, entre outros. Esta iniciativa público-privada vai ajudar a melhorar e transformar a atual indústria de energia solar chilena em um setor de alto crescimento, disse o ministro da Economia, Desenvolvimento e Turismo, Luis Felipe Cespedes. (Agência Brasil Energia – 16.09.2016)

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2 Argentina: Pampa Energia investiu US$ 100 milhões em uma central elétrica de Pilar

A empresa Pampa Energia anunciou o investimento de mais de US$ 100 milhões em uma nova planta de energia térmica que irá produzir 100 MW e será instalada no Parque Industrial de Pilar, na província de Buenos Aires (Argentina). Pampa informou que através da sua subsidiária Petrobras Argentina adquiriu 100% das Albares Renovables Argentina. A nova Central será composta por seis motores duplos marca Wärtsilä, modelo 18V50DF de 17 MW de potência máxima cada, e produzirá anualmente 690 milhões de KV/h. Vale ressaltar que os prazos para a implementação se estenderão até 31 de agosto de 2017. Além disso, a nova usina termelétrica se interligará através de uma linha de alta tensão de 132 KV com instalações de Edenor dentro do parque de Pilar. Para o fornecimento de gás será construido um gasoduto na rede de Gasban, enquanto que para o óleo combustível também serão construídas instalações correspondentes. Além disso, a companhia prevê que a planta terá alto desempenho que a colocará entre as mais eficientes todos os tipos de térmicas existentes no país. Deve ser lembrado que a Pampa já teve concessão para a instalação de uma nova turbina d 100 MW em Loma de la Lata, província de Neuquén. Esta iniciativa vai exigir outro investimento de US$ 100 milhões. (El Inversor – Argentina – 19.09.2016)

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3 Bolívia: Incahuasi aumenta em 10% a produção total de gás

O megacampo Incahuasi, localizado em Santa Cruz, foi inaugurado oficialmente ontem e fornece 5,4 MMmcd, um volume que representa 10% do total produzido no país, que chega a 60 MMmcd. "Hoje é um dia histórico para a Bolívia (...). Neste campo já estamos produzindo 5,4 MMmcd de gás novo, porém continuaremos melhorando e no final do mês serão 7 MMmcd. Isso é uma maior produção, maiores rendimentos para a Bolívia", disse o presidente Evo Morales em Lagunillas, Santa Cruz. A autoridade participou desse vento junto com executivos da Gazprom, Total e Tecpetrol. O presidente da YPFB, Guillermo Acha, observou que a produção total de gás cresce em 10%, mas espera-se que com o desenvolvimento do campo de gás o nível subirá muito mais. O presidente da Gazprom, Alexey Miller, que veio à Bolívia para participar deste evento, disse que o lançamento deste campo irá melhorar a matriz energética do país e permitirá respeitar todos os compromissos de exportação da Bolívia. (Pagina Siete – Bolívia – 17.09.2016)

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4 Costa Rica: Presidente Solís inaugura maior hidrelétrica da América Central

O Presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Solís, inaugurou hoje a Usina Hidrelétrica Reventazón, localizada no Caribe da Costa Rica, a segunda maior obra de instraestrutura da América Central depois do Canal do Panamá e a maior do seu tipo na região. "Não estamos produzindo apenas eletricidade, aqui estamos produzindo desenvolvimento. Costa Rica, que celebrou ontem a sua independência, é livre e soberana, onde o uso de recursos naturais será feito para a cidadania", disse ele na cerimônia oficial Solís. Solís acrescentou que o retorno ao trabalho dos costarriquenses é uma "tarefa, já que é com seu dinheiro que constroem essas joias da engenharia, onde convergem o talento que é fomentado com a educação, tecnologia, inovação e o uso dos recursos naturais". Esta é a maior obra da história da Costa Rica, que irá fornecer 305,5 MW de energia para a rede nacional para fornecer eletricidade para cerca de 525 mil famílias e, se necessário, poderia ser usado para vender energia a outros países da América Central. A Usina, que foi entregue três meses mais cedo do que foi acordado no contrato e no valor de US$ 1,4 bi, foi projetada e construída inteiramente pela estatal Instituto Costarriquense de Eletricidade (ICE) e financiada por bancos locais e internacionais. (La Razón – Bolívia – 16.09.2016)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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