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IFE: nº 4.167 - 06 de setembro de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel publica relatório sobre desligamentos forçados do sistema de transmissão
2 Aneel libera 29 MW da hidrelétrica Santo Curucaca
3 Aneel libera unidades da EOL São Domingos para operação comercial

Empresas
1 Justiça determina repasse integral de créditos da CCC para a Amazonas Energia
2 Coelba destina R$ 6 mi para projetos de eficiência energética
3 CPFL Paulista investe R$ 8,8 mi em São José do Rio Preto no 1º semestre
4 Celesc inaugura nova subestação na cidade de Blumenau
5 CEEE abre licitação para mais duas obras de subestações no Rio Grande do Sul
6 Cemig realiza leilão de venda de energia convencional dia 9
7 Engie fecha fornecimento de energia para VLT Carioca

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Consumo nacional tem alta de 1% em julho
3 MME: capacidade total de geração chegou a 146.201 MW em julho

4 Combate a queimadas reduz o desligamento das linhas de transmissão em Alagoas

Meio Ambiente
1 Artigo de Alfredo Sirkis: “Ratificando Paris e depois...”

Energias Renováveis
1 Existe risco de ruptura da cadeia de fornecedores eólicos, alerta Gamesa
2 Wobben Brasil quer aumentar participação nos resultados mundiais da companhia
3 Sistema de energia solar inédito pode ser instalado em Pernambuco em 2017

4 Ceará dá aval para complexo solar de R$ 800 mi

5 GE aposta em serviços para atender setor eólico

Gás e Termelétricas
1 Bolívia negocia novo acordo com o Brasil para "reconciliar"
2 MME divulga novo recorde de produção do petróleo e gás no Brasil em julho
3 Governo quer aperfeiçoar Lei do Gás para atrair investimentos
4 Governo estuda modelo de atuação de estatal em comercialização de gás
5 Copergás inaugura gasoduto Caruaru-Belo Jardim
6 Suspenso pelo TCU em 2015, leilão de gasoduto no Rio é cancelado
7 Propostas de venda da Liquigás estão sob análise
8 Mato Grosso do Sul aumenta consumo de gás natural em 87%

Grandes Consumidores
1 Basf adota 10 medidas para reduzir consumo em Guaratinguetá

Economia Brasileira
1 Focus volta a melhorar expectativas para 2017
2 Indústria puxa recuperação da confiança na economia, diz FGV

3 Indicadores da FGV sugerem recuperação lenta no emprego
4 Faturamento em serviços cai 3,7% no semestre, aponta FecomercioSP
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Ministro Sánchez: El Bala afetará apenas 0,79% do lugar
2 Argentina: Mais de 70 grupos locais e multinacionais prometem investimentos em energias renováveis
3 Yacyretá: Argentina deve mais de 100 milhões de dólares

Biblioteca Virtual do SEE
1 SIRKIS, Alfredo. “Ratificando Paris e depois...”. Valor Econômico. São Paulo, 6 de setembro de 2016.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel publica relatório sobre desligamentos forçados do sistema de transmissão

Está disponível no portal da Aneel o Relatório de Análise - Desligamento Forçados do Sistema de Transmissão - Edição 2016. A publicação oferece uma visão geral dos desligamentos forçados ocorridos no sistema de transmissão brasileiro, no período de 1º de agosto de 2014 a 31 de julho de 2015. O documento compila informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e dos Agentes de Transmissão, as quais foram submetidas à análise crítica da fiscalização. O Relatório de Análise possibilita, também, a seleção de instalações que demandam uma maior atenção, orientando as ações futuras da fiscalização da ANEEL. Neste ciclo de análise, foram selecionadas 50 linhas de transmissão e 28 subestações, responsáveis por 1.142 desligamentos forçados, o que representa 34% do total de desligamentos no período. As análises críticas resultaram na solicitação de 62 planos de melhorias, na inclusão de 11 empreendimentos no acompanhamento diferenciado de obras e na criação de grupos de estudos para análise das instalações suscetíveis a queimadas, dos requisitos de teleassistência de instalações e de estruturação de um plano de manutenção diferenciada para as linhas e subestações que compõem a interligação Norte-Sudeste. As ações propostas têm por objetivo a redução do número de desligamentos forçados no sistema de transmissão em cerca de 18,5%. Além disso, tem-se a perspectiva de reduzir em 70% os casos de desligamentos forçados sem causa definida. Esses resultados somente serão percebidos ao longo dos próximos ciclos de análise e a partir da conclusão das ações prognosticadas. (Aneel – 05.09.2016)

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2 Aneel libera 29 MW da hidrelétrica Santo Curucaca

A hidrelétrica Salto Curucaca (37,04 MW – PR) iniciou a operação comercial das duas turbinas principais, de 14,85 MW cada, nesta segunda-feira (5/9). As unidades estavam em testes desde junho. A usina fica entre as cidades de Condói e Guarapuava e possui ainda duas unidades auxiliares, de 2,77 MW cada. O projeto é de propriedade da Santa Maria Companhia Papel e Celulose (60%) e da Cooperativa Agrária Agroindustrial (40%). O parque eólico Santa Mônica I (18,9 MW – CE) também iniciou os testes de novo aerogerador. A usina possui ao todo sete turbinas, de 2,7 MW cada, e fica no município de Trairi. Ela foi negociada pela Engie Brasil e está prevista para outubro deste ano. A Aneel decidiu revogar nesta segunda-feira (5/9) a autorização para operação comercial do parque Vila Pará I (27 MW – RN). A liberação havia sido dada em 2/9 para as nove unidades geradoras que compõem o projeto, de 3 MW cada. A usina fica no município Serra do Mel e foi negociada pela Voltalia. (Agência Brasil Energia – 05.09.2016)

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3 Aneel libera unidades da EOL São Domingos para operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou a EOL São Domingos, localizada no município de São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, para dar início à operação comercial, a partir do dia 2 de setembro. O benefício foi para UG4, UG5, UG7 de UG8, de 2,1 MW cada, totalizando 8,4 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 05.09.2016)

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Empresas

1 Justiça determina repasse integral de créditos da CCC para a Amazonas Energia

A Justiça Federal determinou que a Aneel repasse integralmente à Amazonas Energia os créditos da CC a que a companhia tem direito. Dessa forma, o juiz Charles Renaud Frazão de Moraes, do TRF da 1ª Região, determinou que seja feito o recálculo do orçamento da CCC para o ano de 2016. A ação movida pela companhia teve por objetivo afastar o despacho 1.025/2016 da Aneel. No documento, a agência reguladora indica prejuízos à CCC pelo atraso na implantação da conversão para operação com gás das termelétricas Anamã, Anori, Caapiranga, Coari e Codajás, após o início do pagamento das obrigações de ship or pay etake or pay do gasoduto Urucu-Manaus. Para a superintendência da agência, a não conversão das usinas, além dos dispêndios com o gás natural pago e não utilizado, gerou mais um prejuízo visto que a CCC pagou por uma geração a óleo, portanto mais cara, quando deveria ter pago por uma geração à gás. Desse modo, a Aneel calculou os possíveis prejuízos e retirou dos créditos da Amazonas Energia o valor de R$ 143,6 mi. A empresa ainda sustenta que o custo de compensação a que lhe foi imposta desequilibra a relação econômico-financeira da concessão. (Agência CanalEnergia – 05.09.2016)

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2 Coelba destina R$ 6 mi para projetos de eficiência energética

A Coelba pretende destinar R$ 6 mi a projetos de eficiência energética neste ano. Os projetos escolhidos são do Hospital Geral do Estado, Hospital Roberto Santos, Maternidade Iperba, Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Bahia, Teatro Castro Alves, Mansão do Caminho e Instituto de Cegos da Bahia. Em um primeiro momento, empresas contratadas pela Coelba fazem a avaliação da infraestrutura das instituições — como aquecimento de água, iluminação e climatização — e dos hábitos de consumo energético dos colaboradores para detectar pontos de desperdício de energia. Assim, as consultorias apontam soluções para minimizar as perdas. Na segunda etapa, prevista para começar em outubro, os equipamentos e materiais são comprados e instalados, seguindo o projeto de cada instituição. A previsão é que tudo seja concluído até agosto de 2017. O investimento da Coelba inclui todas essas etapas: diagnóstico energético; projeto executivo; equipamentos; e mão de obra para instalação. (Agência Brasil Energia – 05.09.2016)

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3 CPFL Paulista investe R$ 8,8 mi em São José do Rio Preto no 1º semestre

No primeiro semestre de 2016, a cidade de São José do Rio Preto recebeu R$ 8,8 mi em investimentos no sistema de distribuição de energia. Os recursos foram aplicados pela CPFL Paulista. Em toda a área de concessão da empresa foram investidos R$ 226 mi, 21% a mais do que foi investido no mesmo período do ano passado. Os investimentos direcionados pelo grupo são focados em alcançar eficiência operacional e, dessa maneira, aumentar a qualidade e a continuidade do fornecimento de energia elétrica nas cidades onde atua. A aplicação desta verba foi responsável pela expansão e melhoramento das linhas de distribuição, adequação de capacidade de subestações e obras para atendimento aos clientes. As ações se traduzem em melhora na distribuição de energia elétrica para os 206 mil clientes ativos na cidade. (Agência CanalEnergia – 05.09.2016)

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4 Celesc inaugura nova subestação na cidade de Blumenau

A Celesc inaugurou na última sexta-feira, 2 de setembro, na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, a Subestação Blumenau Fortaleza. Com investimento de R$ 14 mi, a obra vai beneficiar os municípios de Blumenau, Gaspar e Luiz Alves. O evento contou com a presença do governador, Raimundo Colombo e do presidente da Celesc, Cleverson Siewert. A nova subestação opera inicialmente com dois transformadores, um de 33,3 MVA e outro de 26,6 MVA. A obra contempla também Linha de Transmissão com 2,5 km de extensão, que conecta a nova unidade ao sistema elétrico existente. Foram investidos R$ 9 mi para construir a subestação e R$ 5 mi nas obras da Linha e de cinco alimentadores. A construção dessa subestação promove alívio de carga da Subestação Blumenau Salto que, no último verão chegou a operar perto de sua capacidade máxima, e da Subestação Blumenau II, que atende a região Norte da cidade. Ampliamos a possibilidade de transferir cargas nos casos de obras ou de interrupção do fornecimento provocada por acidentes”, diz o chefe da Agência Blumenau da Celesc, Cláudio Varella do Nascimento. O presidente da Celesc, Cleverson Siewert, destaca também que, com a subestação, a Celesc viabiliza melhores condições técnicas para atender ao mercado existente e ao crescimento da região. “Um exemplo disso é a instalação de dois novos shoppings no norte da cidade. Mais do que um presente, é uma obra importante para Blumenau e para a economia catarinense”. (Agência CanalEnergia – 05.09.2016)

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5 CEEE abre licitação para mais duas obras de subestações no Rio Grande do Sul

Na última quinta-feira, 1º de setembro, a CEEE Geração e Transmissão abriu licitação para ampliação de mais duas subestações, São Vicente do Sul e Erechim 1. O investimento ultrapassará R$ 4 mi nas duas obras e prevê substituição de transformador e instalação de novos equipamentos na Subestação São Vicente permitindo aumento da disponibilidade de energia para os consumidores da AES-Sul e a implantação de um novo módulo de entrada de linha em Erechim permitindo maior qualidade e confiabilidade no sistema de distribuição de energia elétrica para a região, área de concessão da RGE. A ampliação anteriormente já realizada na subestação São Vicente do Sul permitiu o aumento de sua capacidade de transformação, ou seja, permitiu que a CEEE-GT aumentasse a confiabilidade de sua instalação e disponibilizasse maior quantidade de energia elétrica para a AES Sul. O mesmo acontece em Erechim, onde a distribuição da energia para os clientes é responsabilidade da concessionária RGE. (Agência CanalEnergia – 05.09.2016)

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6 Cemig realiza leilão de venda de energia convencional dia 9

A Cemig GT vai realizar no próximo dia 9 de setembro Leilão de Venda de Energia Elétrica Convencional. O período de suprimento vai de setembro a dezembro de 2016, sendo que a entrega da energia contratada se dará no submercado SE/CO. Os proponentes compradores, que venham a ser habilitados, participarão do leilão respeitando o lance mínimo de 1Wm por produto. Os preços em R$/MWh serão livremente ofertados, observando o preço de reserva, que não divulgado aos proponentes. (Agência CanalEnergia – 05.09.2016)

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7 Engie fecha fornecimento de energia para VLT Carioca

A Engie fechou contrato para fornecimento de energia renovável a partir de outubro para o VLT que começou a circular na capital do Rio de Janeiro em junho. A energia será negociada de forma incentivada no mercado livre até dezembro de 2020. O volume fornecido terá crescimento gradativo ao longo dos cerca de quatro anos de contrato. Serão 1.153 MWm entre outubro e dezembro deste ano, 2.851 MWm em 2017 e, nos anos seguintes, 2.959 MWm mensalmente. O VLT já havia fechado um contrato de teste para fornecimento de energia para o mercado livre. O veículo é um projeto da prefeitura do Rio, possui 28 km de trilhos e é totalmente movido à energia elétrica. (Agência Brasil Energia – 05.09.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Nordeste estão operando com volume de 18,5%, recuando 0,2% na comparação com o dia anterior. Dados do IPDO do ONS mostram que a energia armazenada é de 9.596 MW/mês e a ENA é de 1.081 MWm, que é o mesmo que 34% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho registra volume de 13,95%. No submercado SE/CO, os níveis mantiveram os 45,6% do dia anterior. A energia armazenada é de 92.543 MW/mês e a ENA é de 21.739 MWm, que é o mesmo que 109% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho opera com 13,95% da sua capacidade. No Sul, os níveis estão em 90,7%, subindo 0,7% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 18.102 MW/mês e a ENA é de 12.235 MWm, que equivale a 89% da MLT. A usina de Passo Real está com 80,06%. Na região Norte, os níveis estão em 46,4%, uma queda de 0,1% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 6.977 MW/mês e a ENA é de 1.174 MWm, que equivale a 57% da MLT. A usina de Tucuruí está com volume de 74,12%. (Agência CanalEnergia – 05.09.2016)

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2 Consumo nacional tem alta de 1% em julho

O consumo nacional de energia elétrica registrou leve crescimento de 0,9% em julho, na comparação com o mesmo período do ano passado, para 37.006 GWh. Entre as classes consumidoras, a maior variação ficou na residencial, com aumento de 2,8% no período. O crescimento de julho nas residências é o quinto consecutivo no ano. “Desde abril, o consumo médio nas residências mostra-se em recuperação moderada”, explica a EPE, em resenha mensal, divulgada na sexta-feira (2/9). O segmento industrial ficou praticamente estável, com redução de 0,2%, para 13.860 GWh. Segundo o boletim, é o primeiro registro de estabilidade no ano da classe, que vinha em significativa queda desde o ano passado, fruto da retração macroeconômica. Já o setor comercial ficou em 6.706 GWh, com decréscimo de 1,6% em relação ao mesmo mês de 2015, quando ficou em 6.813 GWh. Entre os subsistemas, o SE/CO teve retração de 0,3% (21.396 GWh). O Sul cresceu 3% (6.624 GWh), enquanto o Nordeste (5.818 GWh) e Norte (2.936 GWh) aumentaram 1,3% e 4%, respectivamente. No acumulado do ano até julho, o consumo em todo o sistema ficou em 268.508 GWh, queda de 1,3% no mesmo período de 2015. (Agência Brasil Energia – 05.09.2016)

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3 MME: capacidade total de geração chegou a 146.201 MW em julho

A capacidade instalada total de geração de energia elétrica do Brasil atingiu 146.201 MW no mês de julho de 2016, o que representa um acréscimo de 7.839 MW na comparação com o mesmo período do ano passado. Na classificação por tipo de fonte, foram adicionados 3.940 MW de geração a partir de fontes hidráulicas, de 1.051 MW de fontes térmicas, 2.836 MW de fontes eólicas e 12 MW de fontes solares. As informações são da última edição do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro, elaborado pelo MME. Entraram em operação comercial no mês 1.635,4 MW de capacidade instalada de geração, 375,5 km de linhas de transmissão e 825 MVA de transformação na Rede Básica. Em 2016 a expansão do sistema totalizou 5.427 MW de capacidade instalada de geração, 3.023,9 km de linhas de transmissão de Rede Básica e conexões de usinas e 6.981 MVA de transformação na Rede Básica. Quanto à produção acumulada de energia elétrica no período de julho de 2015 a junho de 2016, o Brasil atingiu 540.863 GWh. No mês de junho de 2016, a geração hidráulica correspondeu a 73,7% do total gerado no país, enquanto a geração eólica aumentou 0,9 ponto percentual em comparação ao mês anterior, respondendo no mês por 6,2% da matriz de produção de energia elétrica. Já a participação de usinas térmicas, em termos globais, representou 20,1% do total gerado. Com relação ao mercado consumidor, em junho de 2016, o consumo de energia elétrica atingiu 46.287 GWh, considerando autoprodução e acrescido das perdas, valor 6,3% superior ao verificado no mesmo mês do ano anterior. Além disso, foi verificada expansão de 2,4% no número de unidades consumidoras residenciais nos últimos 12 meses. (Agência CanalEnergia – 05.09.2016)

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4 Combate a queimadas reduz o desligamento das linhas de transmissão em Alagoas

A Chesf realizará, em Maceió, no dia 6 de setembro, na Sede do Sindaçúcar-AL, o lançamento da Campanha de Combate às Queimadas - Safra 2016/2017. No evento serão apresentados os resultados alcançados na safra anterior, e anunciado o início para o dia 3 de outubro, do ciclo de palestras e oficinas de esclarecimento e conscientização destinadas a municípios e comunidades de Alagoas, definidas pelas usinas de cana-de-açúcar. Estarão presentes Júlio Ledo, consultor da Braskem; representantes do IMA-AL; da EDAL; do Sindaçúcar, e da Asplana. “Em agosto, iniciaram, nas rádios da região, as campanhas de combate a queimadas de roça e cana, que serão veiculadas até outubro”, afirmou Narion Ranieri, engenheiro eletricista da Divisão de Manutenção e Análise do Desempenho de Linhas de Transmissão da Chesf, coordenador da Campanha. Ele salientou que a relevância dessa Campanha, que tem também o apoio e divulgação da EDAL, se dá, tanto sobre a preservação do serviço de transmissão e distribuição de energia, quanto do meio ambiente que, com as queimadas, sofre danos irreparáveis. “Se considerarmos que cinco dos 13 desligamentos ocorridos em 2015 se deram por conta de um único foco de incêndio, podemos considerar que tivemos apenas oito ocorrências de queimadas, o que reforça o bom resultado da nossa campanha que garantiu à sociedade o fornecimento dos serviços de energia elétrica”, afirmou o engenheiro. (Agência CanalEnergia – 05.09.2016)

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Meio Ambiente

1 Artigo de Alfredo Sirkis: “Ratificando Paris e depois...”

Em um artigo publicado pelo Valor Econômico, Alfredo Sirkis, jornalista, escritor e diretor executivo do Centro Brasil no Clima/Climate Reality trata da autorização legislativa que permite ao Brasil tornar¬-se uma das primeiras grandes economias a ratificar o Acordo de Paris. Segundo o autor, “temos condições de oferecer uma redução/remoção de carbono adicional numa escala inédita e internacionalmente financiada se soubermos nos articular de forma competente”. Ele conclui que, “a transição para uma economia de baixo carbono será fortemente dinamizadora da nossa economia e geradora de empregos.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.09.2016)

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Energias Renováveis

1 Existe risco de ruptura da cadeia de fornecedores eólicos, alerta Gamesa

A cadeia de fornecedores de equipamentos para o setor eólico no Brasil é o elo mais frágil do setor. Existe uma ameaça de que se não houver a retomada da contratação de energia proveniente da força dos ventos em 2017 os cerca de mil fornecedores de produtos e serviços para os fabricantes de aerogeradores no país correm risco e, consequentemente toda a cadeia de produção. Essa necessidade é de cerca de 3 GW ao ano, o que representaria um volume médio de 500 MW para os seis fabricantes instalados por aqui. O presidente da Gamesa, Edgard Corrochano, afirmou que poderá ser vista uma ruptura nos fornecedores dos fabricantes porque essas empresas dependem diretamente da demanda por equipamentos no setor e essa demanda provém da contratação de parques eólicos. A necessidade, segundo o executivo, é quase imediata, não pode passar de 2017 porque senão há o surgimento de um buraco na ocupação das fábricas que acaba por nem mesmo ser suficiente para arcar com as despesas anuais do setor. O volume para alcançar o break even é de 500 MW, uma vez que o processo de produção é intenso de mão de obra e por isso apresenta altos custos. Atualmente a empresa possui 1 GW em seu backlog de entregas, que deverá ocorrer em 15 meses. Além disso, a companhia já registra outros 2 GW em capacidade instalada em operação no Brasil. Apesar da situação, Corrochano lembrou que o Brasil vive na verdade o momento de três anos atrás da economia quando a atual crise ainda não se fazia presente e a demanda por energia estava em alta. Por isso, disse, a indústria do setor continua bastante ocupada. Essa discussão feita hoje é para pensar o setor em 2018 e 2019 e garantir a sustentabilidade da cadeia nesse horizonte de tempo. O presidente da Gamesa também toma como base para justificar a necessidade de contratação de energia nesse leilão de reserva o estudo da ABEEólica acerca dos riscos de falta de energia caso haja crescimento da economia já em 2018. Entre os benefícios de priorizar a fonte está o fato de que é a segunda mais competitiva dos leilões e que pode entrar em operação de forma rápida. Além disso, argumentou que a eólica é complementar à hidrelétrica e que por isso faz sentido termos o volume total de 4 GW sendo 75% desse montante de eólicas. (Agência CanalEnergia – 05.09.2016)

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2 Wobben Brasil quer aumentar participação nos resultados mundiais da companhia

A primeira fabricante de equipamentos eólicos a se instalar no Brasil, a Wobben Enercon deverá ter em breve uma nova meta de expansão. Segundo o presidente da fabricante, Fernando Real, atualmente os resultados no país representam algo entre 8% e 9% do mundo e esse índice ficará mais elevado. Na esteira desse aumento está o potencial brasileiro de energia eólica que é de 500 GW ante o que já está explorado, ou seja, uma perspectiva ainda de que o segmento possa avançar exponencialmente nos próximos anos em decorrência do crescimento econômico que deverá ser retomado. “A empresa está no Brasil há 21 anos e mais do que nunca o board da companhia, na Alemanha está voltado para o mercado da América Latina e o Brasil tem papel importante nesse cenário. Hoje representa de 8 a 9% da Wobben mundial, é pouco diante de potencial do país. Temos uma política nova ainda não determinada, eu tenho o meu número de quanto a operação local pode alcançar, mas não posso dizer. Ele é certamente mais atraente que esse”, comentou o executivo após sua participação no Brazil Windpower 2016. No momento a companhia tem um backlog de pedidos que soma 257 MW para ser entregue. São cerca de 150 máquinas que ocupa as fábricas da companhia até 2018, relatou Real. Contudo, explicou, apesar desse cenário aparentemente estável, esse é o Brasil de três anos atrás, quando ainda não se falava de crise e o consumo de energia estava em alta. Ele alerta para o fato de que é necessário que se retome a contratação de eólicas no país em um nível mais elevado, até porque a cadeia de subfornecedores que conta com cerca de 1 mil empresas precisa dessa demanda para se manter. Ele reforçou o coro do setor durante o evento de que é necessário ter previsibilidade de contratação de longo prazo. E esse fator não deve ser difícil de ser adotado, uma vez que a perspectiva é de que haja a retomada do crescimento econômico por aqui. (Agência CanalEnergia – 05.09.2016)

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3 Sistema de energia solar inédito pode ser instalado em Pernambuco em 2017

Um sistema de energia solar inédito no Brasil, que está sendo estudado como alternativa às hidrelétricas, pode ser implantado no semiárido pernambucano, no município de Petrolina, a partir do ano que vem. Com a ajuda de um instituto alemã, a Chesf e a UFC pretendem construir um projeto-piloto na cidade para testar a tecnologia heliotérmica que, ao contrário dos equipamentos solares já usados no país, pode armazenar energia para ser usada, inclusive à noite. A geração de energia heliotérmica usa o sol como fonte indireta de eletricidade. Ela funciona com um conjunto de captadores espelhados, distribuídos em uma área plana. Os espelhos se movimentam de acordo com a posição do sol e refletem os raios para uma torre – chamada de torre solar . Ela é diferente da geração de energia solar fotovoltaica, já explorada no Brasil, que não é capaz de guardar o calor produzido. “No caso dos fotovoltaicos, você teria que ter um sistema de baterias bem caro e complexo para operar. Com o armazenamento térmico é bem mais viável que a energia fique guardada em forma de calor para, no momento em que for necessária, ela ser acionada, inclusive à noite”, explica o professor da UFC e coordenador do Laboratório de Energia Solar e Gás Natural da instituição, Paulo Alexandre Rocha. A inviabilidade de armazenamento da energia produzida pelos painéis fotovoltaicos deu a esse sistema a classificação de forma secundária de energia, usada para complementar a matriz energética brasileira. As hidrelétricas, capazes de armazenar energia, são geradoras de 65% da eletricidade do país, de acordo com o Balanço Energético Nacional 2015, do MME. A intenção é mudar esse quadro, argumenta o assessor de Planejamento Estratégico da Chesf, Benedito Parente. Localizada no meio do semiárido nordestino, Petrolina foi escolhida pela intensidade solar acentuada, de acordo com Benedito Parente. Para ele, a energia solar heliotérmica é “uma grande esperança para a produção energética do futuro, uma das mais atraentes”. O projeto terá tamanho reduzido, compatível com um projeto de pesquisa, mas a intenção da Chesf, segundo o assessor, é descobrir meios de produzir a tecnologia em larga escala. (Agência Brasil – 06.09.2016)

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4 Ceará dá aval para complexo solar de R$ 800 mi

Um dos maiores projetos de energia solar do Ceará foi aprovado, em 1º de setembro, em reunião ordinária do Conselho Estadual do Meio Ambiente, ocorrida na sede da Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará. Avaliado em R$ 800 mi, o Complexo Fotovoltaico Apodi, que será instalado no município de Quixeré, foi deliberado por unanimidade pelo colegiado. A usina solar será instalada entre as comunidades de Bonsucesso, Boa Esperança, Baixa do Félix e Lajedo do Mel de Quixeré, apresentando grande estrutura metálica, com sete usinas fotovoltaicas, total de 825.300 módulos fotovoltaicos de 320 Wp de potência, em área de 825 hectares. A energia elétrica produzida no Complexo Fotovoltaico será escoada através de uma linha de transmissão aérea, em 230 Kv e com apenas 215 metros de extensão, a partir da Subestação Elevadora Apodi até a conexão com a SE Quixeré. De acordo com o técnico da empresa responsável pelos estudos ambientais do projeto, José Orlando, dessas sete usinas, quatro delas já foram comercializadas em leilão de energia e as outras ficarão para o próximo leilão. O consultor também explicou os aspectos metodológicos, físicos e bióticos do Rima do complexo. (Agência CanalEnergia – 05.09.2016)

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5 GE aposta em serviços para atender setor eólico

A divisão de energia eólica da GE alcançou uma base instalada de 2 mil aerogeradores instalados no país que somam 3,5 GW em capacidade de geração. Esses números elevaram as perspectivas da companhia ao ponto de colocar serviços como um ponto de destaque para a atividade da companhia no Brasil. Tanto que a empresa se organizou em cinco centros de serviços no país para atender esses clientes, e assim, garantir um fonte de receita adicional no setor, que é vista como um dos pilares para a estabilidade e previsibilidade de atuação de fabricantes no país. “Estamos nos movendo para esse caminho, antes todos focados em vender máquinas, mas agora com essa base grande que temos precisamos defender até porque outros podem querer atua nesse segmento. E serviços traz a diversidade de receita que é recorrente e ajuda na sustentabilidade da empresa”, explicou Rosana Santos, líder de Marketing e Produtos da GE Wind. Os centros estão espalhados pelos estados de Rio Grande do Norte, Pernambuco, Piauí, Bahia e Rio Grande do Sul. Entre os produtos que a GE aponta como de importância nesse novo momento da companhia está a plataforma Digital Windfarm. Segundo Rosana, esse serviço apresentou um avanço importante nos Estados Unidos. Aqui no Brasil as iniciativas começam a sair do papel, mas ainda no formato de estudos para diversos clientes da empresa. Entre esses está a análise de uma ferramenta nomeada como Power Up, que segundo relatou a executiva, em uma simulação, indicou a perspectiva de aumento de 5% na energia produzida no parque eólico em questão. Apesar desse foco de atuação em serviços a empresa, que calcula deter 37% de participação de mercado ao considerar apenas as máquinas que estão em operação no país, ressalta que não deixará em segundo plano a venda de máquinas. (Agência CanalEnergia – 05.09.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Bolívia negocia novo acordo com o Brasil para "reconciliar"

O presidente da YPFB, Guillermo Achá, informou que negociará a expansão do contrato de compra e venda - venda de gás natural com a Petrobras do Brasil por mais dois anos, depois de 2019, para compensar os volumes máximos não tomados pelo país vizinho durante a vigência do acordo GSA. "Temos um período de reconciliação dos volumes que podem ser estendidos por mais dois anos e nós temos que negociar este prolongamento com a Petrobras e também podemos ver outros clientes para entregar volumes distindos", disse Achá. O contrato GSA entre a Bolívia eo Brasil, assinado em 1996, é válido até 2019 e define um volume mínimo de compra de 24 MMmcd de gás natural e um máximo de 30,08 MMmcd. "Isso permite que a Bolívia esteja, praticamente, garantinda por mais dois anos com este contrato ou então ter novos clientes a partir de outros volumes que poderíamos dispor a esse mercado", disse. Ele observou que a substituição dos volumes em conciliação será estabelecido com base no novo período e preços correntes prevalecentes no mercado internacional, de modo que os preços de venda poderiam melhorar o país, mas isso dependerá de futuras negociações entre YPFB e Petrobras. (Página Siete – Bolívia – 02.09.2016)

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2 MME divulga novo recorde de produção do petróleo e gás no Brasil em julho

O MME informou que a produção total de petróleo e gás natural no Brasil no mês de julho totalizou 3,255 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), ultrapassando o recorde anterior obtido em junho de 2016, quando foram produzidos 3,21 MMboe/d. A produção de gás natural totalizou 107,2 milhões de m³ por dia (m³/d), superando o recorde anterior de 103,5 MMm3/d obtido em junho de 2016, o que representa um aumento de 3,5% frente a junho de 2016 e de 12,4% na comparação com julho de 2015. Já a produção de petróleo foi de aproximadamente 2,581 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de 0,9% na comparação com o mês anterior e de 4,7% em relação ao mesmo mês em 2015. O aproveitamento de gás natural no mês foi de 95,9%. A queima de gás em julho foi de 4,4 milhões de m³ por dia (m³/d), um aumento de 24% se comparada ao mês anterior e de 9,6% em relação ao mesmo mês em 2015. A produção do pré-sal, oriunda de 65 poços, foi de aproximadamente 1,060 milhão de barris de petróleo por dia (bbl/d) de petróleo e 40,8 milhões de m³ por dia (m³/d) de gás natural, totalizando aproximadamente 1,317 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), um aumento de 6,2% em relação ao mês anterior. Em julho de 2016, 296 concessões, operadas por 24 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 81 são concessões marítimas e 215 terrestres. Do total das concessões produtoras, uma encontra-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração e outras sete são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. (Agência CanalEnergia – 05.09.2016)

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3 Governo quer aperfeiçoar Lei do Gás para atrair investimentos

O governo federal quer aperfeiçoar a Lei do Gás, de 2009, para promover a produção e o consumo de gás natural a preços competitivos a partir de investimentos privados. Segundo Márcio Félix, secretário de Petróleo, Gás e Combustíveis Renováveis, o MME deverá abrir uma consulta pública no início do próximo mês para, em novembro, definir novas normas e propor ao Congresso ajustes legais para o setor. — Já estamos dialogando com o Congresso. Hoje, os principais atores estão alinhados. A Petrobras quer sair dos ativos — disse Félix. O projeto “Gás para crescer” foi apresentado nesta segunda-feira a agentes do mercado pelo ministério como uma proposta para a diminuição da presença da Petrobras desse segmento. Até o início do processo de venda de ativos, a estatal controlava totalmente o mercado de gás brasileiro, desde a produção ou importação, até a entrega às distribuidoras. Agora, regras terão de ser criadas para haver um mercado competitivo e evitar monopólios privados. Segundo Félix, as mudanças legais a serem propostas serão apenas aquelas necessárias para ajustar o marco regulatório atual às discussões promovidas no “Gás para crescer”. Ele descartou a publicação de um novo projeto de lei e disse que o deputado Mendes Thame (PSDB-SP) sugeriu a inclusão de temas do governo em texto que relata na Câmara. Um dos temas mais controversos apresentados para discussão pelo ministério é a criação de um gestor da rede, para assegurar a competição na oferta de gás para indústrias consumidoras e termelétricas. Autoridades do ministério defendem a criação dessa figura, que atuaria em sincronia com o ONS, mas agentes do mercado defendem o modelo americano, em que não há uma gestão sobre o comércio de gás. Segundo Félix, a Petrobras também defende a criação desse gestor. (O Globo – 05.09.2016)

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4 Governo estuda modelo de atuação de estatal em comercialização de gás

O governo quer definir até novembro também o modelo de atuação da estatal PPSA na comercialização de gás e óleo a ser produzido na área do pré-sal sob o regime de partilha. Segundo Félix, esse gás pode ser usado como “agende de desenvolvimento” do país, por exemplo, tendo uma dedicação exclusiva. — Defendemos condições de mercado no limite — disse Félix. Segundo Félix, independentemente das discussões normativas e legais, investimentos já têm sido feitos no setor de gás brasileiro. Ele citou a parceria recente entre Statoil e Petrobras, destacando a atuação da empresa europeia nesse segmento específico. — Os negócios estão acontecendo porque os investidores estão vendo a luz no fim do túnel. Félix disse que a ANP cancelou o leilão do gasoduto que ligaria o pré-sal ao Comperj, mas disse que o processo poderá ser retomado futuramente. De acordo com apresentação feita aos participantes da discussão, o Comperj, ao lado da região Nordeste, área onde a venda de ativos da Petrobras deverá alavancar mais investimentos privados. (O Globo – 05.09.2016)

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5 Copergás inaugura gasoduto Caruaru-Belo Jardim

A Copergás, distribuidora de gás natural de Pernambuco, inaugurou na última semana o gasoduto Caruaru-Belo Jardim, de 53 km de extensão. O trecho, que tem capacidade para transportar 500 mil m³/dia de gás natural, é complementar ao duto Recife-Caruaru. O projeto de interiorização da rede de distribuição custou R$ 60 mi, sendo o governo de Pernambuco responsável por R$ 50 mi — por meio da Copergás — e o Grupo Baterias Moura, por R$ 10 mi, uma vez que é o maior consumidor da região. A fábrica da Baterias Moura, instalada no município de Belo Jardim, consome 1 milhão de m³ de gás natural por mês. Outras empresas estão em negociação com a distribuidora para utilizar o energético transportado pelo novo gasoduto. (Agência Brasil Energia – 05.09.2016)

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6 Suspenso pelo TCU em 2015, leilão de gasoduto no Rio é cancelado

A primeira tentativa do governo de emplacar um plano de concessões de gasodutos terminou, oficialmente, sem sucesso. A ANP decidiu cancelar o primeiro leilão de um gasoduto de transporte do país, emperrado há mais de um ano no governo. Lançada em 2014, a licitação do projeto Itaboraí¬-Guapimirim, no Rio de Janeiro, estava suspensa desde o ano passado por determinação TCU, que identificou erros no cálculo dos custos do gasoduto. As pendências apontadas pelo TCU nunca chegaram a ser resolvidas e o leilão começou a ser levado em banho-¬maria no governo, sobretudo diante das indefinições da Petrobras quanto aos investimentos nas unidades de processamento de gás natural do Comperj. As chamadas UPGNS são peças fundamentais para a viabilização do leilão, já que são responsáveis por tratar o gás do pré¬-sal que seria injetado no gasoduto. Como a estatal foi a única empresa a ter manifestado interesse na contratação da capacidade do duto, de 17 MMmcd de gás natural, o leilão se tornou dependente da definição do cronograma das unidades de processamento. Na chamada pública de contratação de capacidade do gasoduto, em 2014, a Petrobras inicialmente havia manifestado o interesse em contar com o duto em 2016 e, depois, revisou o cronograma para 2017. A estatal, contudo, já sinalizou, recentemente, que as UPGNs do Comperj só devem ficar prontas no fim da década. A expectativa é que o cronograma exato das unidades de processamento, contudo, só seja definido no novo plano de negócios da estatal, previsto para ser divulgado ainda este mês. O gasoduto Itaboraí-Guapimirim, de apenas 11 km de extensão, foi o único projeto indicado para leilão pelo governo, passados pouco mais de cinco anos desde a regulamentação da Lei do Gás, que instituiu o regime de concessão para construção de gasodutos, em 2010. (Valor Econômico – 06.09.2016)

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7 Propostas de venda da Liquigás estão sob análise

As propostas de venda da distribuidora Liquigás estão em análise pela diretoria da Petrobras. Em comunicado, a companhia esclareceu que, por questões estratégicas e acordos de confidencialidade, o valor de seus ativos e suas ofertas não serão divulgados. No entanto, segundo o presidente, Pedro Parente, a Petrobras mantém a meta de liquidar US$ 15 bi em ativos, sendo US$ 14,1 bi até o fim deste ano. Outras iniciativas já anunciadas seguem a mesma tendência, entre elas a venda de dois terminais de regaseificação no Rio de Janeiro e no Ceará, com termelétricas associadas. (Agência Brasil Energia – 05.09.2016)

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8 Mato Grosso do Sul aumenta consumo de gás natural em 87%

O volume de gás natural vendido pela MSGÁS, distribuidora de Mato Grosso do Sul, quase dobrou em um ano. Foram distribuídos 361 mil m³/dia de gás no estado em agosto, 87% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado, de 193,2 mil m³/dia. O volume não inclui o segmento termelétrico. O resultado acompanha também a ampliação da carteira de clientes da MSGÁS, que atendia a 3.898 unidades consumidoras em agosto de 2015 e agora é responsável pelo consumo de mais de 5.000 clientes, de acordo com a própria distribuidora. Relatório apresentado pela gerência Comercial da empresa indicou que a maioria dos segmentos tem apresentado uma sequência de recordes de consumo. Em agosto, o setor residencial demandou 2 mil m³/dia de gás natural; o comercial, 4,4 mil m³/dia; e o industrial, 341,2 mil m³/dia. Atualmente, a MSGÁS soma 269 km de rede de distribuição de gás natural no Mato Grosso do Sul. Além da capital, Campo Grande, a distribuidora atende ao município de Três Lagoas. (Agência Brasil Energia – 05.09.2016)

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Grandes Consumidores

1 Basf adota 10 medidas para reduzir consumo em Guaratinguetá

O complexo químico da alemã Basf em Guaratinguetá (SP) vai reduzir em 2% o consumo total de energia com uma série de 10 medidas de eficiência energética recentemente aprovadas pelo conselho diretor da empresa. As medidas foram sugeridas por um trabalho de prospecção de oportunidades feito em conjunto com o laboratório de eficiência energética da Unesp de Guaratinguetá. De acordo com o diretor de Infraestrutura da Basf para a América do Sul, Patrick Silva, as medidas fazem parte de uma das frentes de programa de eficiência energética para a região do chamado Triple E (Excelence in Energy Efficiiency), lançado no começo de 2016. As medidas já começaram a ser implementadas. Para começar, o vestiário para 1.300 funcionários passará a ter sistemas de 70 placas solares para aquecimento de água, que substituirá o antigo sistema por vapor. As áreas não-produtivas terão o sistema de iluminação trocado para LED, em um total de 500 luminárias, que trarão 75% de redução de consumo de energia. Uma terceira medida foi mais técnica. No processo produtivo de catalisador para biodiesel, o metilato de sódio, será instalado um trocador de calor para aproveitar a temperatura do processo para aquecer a matéria-prima do catalisador, o metanol. Isso dispensará a necessidade de uso de vapor para aquecer o metanol e de água de resfriamento para resfriar o metilato de sódio. Além disso, serão implementadas até o final do ano as seguintes medidas: utilização de bombas de resfriamento, substituição de motores antigos, introdução de trocadores de calor, substituição de purgadores de vapor, mudança de tecnologia de aeração do tratamento de efluentes por injeção de ar no tanque, melhoria na turbina de geração a gás e troca de bombas de estação de tratamento de efluentes. Ainda como parte do programa Triple E, a unidade de Guaratinguetá será certificada até fevereiro de 2017 com a norma de eficiência energética ISO 50001. Depois dela, mais três sites, até o final de 2019, serão certificados: Demarchi (São Bernardo do Campo-SP), Camaçari (BA) e Concon, no Chile. “Essas quatro plantas respondem por 90% do consumo de energia do grupo na América do Sul, onde temos 18 sites produtivos”, diz Silva. Segundo o diretor, a preocupação com eficiência energética é antiga no site de Guaratinguetá, o maior do grupo na América Latina. Nos últimos dez anos, a eficiência no complexo (tonelada de produto vendido por kWh) aumentou em 48%. Boa parte dessa conquista se deve à unidade de cogeração a gás implantada em 2010, que atende 10% da demanda de 11 MW de Guaratinguetá. (Agência Brasil Energia – 05.09.2016)

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Economia Brasileira

1 Focus volta a melhorar expectativas para 2017

O mercado voltou a melhorar as expectativas para o crescimento da economia e evolução da inflação em 2017. A projeção para o IPCA em 2017 caiu de 5,14% para 5,12%; a estimativa para a alta do PIB passou de 1,23% para 1,30%, na terceira revisão seguida para cima. De acordo com o boletim Focus, a projeção para a inflação pelo IPCA para os próximos 12 meses passou de 5,32% para 5,28%, décimo recuo seguido. O Banco Central vem conseguindo manter ancoradas as expectativas de inflação mesmo em um contexto em que a economia ainda não mostra retomada mais consistente. Para os economistas do comitê macroeconômico da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), isso é resultado da credibilidade do comando da instituição. Para a inflação deste ano, os cerca de cem economistas consultados para o boletim Focus mantiveram estável a projeção de alta de 7,34%. Para o PIB de 2016 a projeção voltou a piorar de ¬3,16% para ¬3,20%. Os economistas mantiveram em 13,75% a projeção para a taxa Selic no fim deste ano. Para 2017, a estimativa recuou de 11,25% para 11%. O dólar para o fim de 2016 foi ajustado de R$ 3,29 para R$ 3,26. Para 2017, se mantém em R$ 3,45. O grupo das instituições que mais acertam as projeções no Focus (Top 5) reduziu a mediana de médio prazo para o IPCA em 2016 de 7,45% para 7,42%, mas manteve inalterada a estimativa para 2017 em 5,25%. Também ficaram estáveis as expectativas deste grupo para a Selic em 2016 (13,75%) e 2017 (11,25%). (Valor Econômico – 05.09.2016)

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2 Indústria puxa recuperação da confiança na economia, diz FGV

A indústria é o setor que vem puxando a recuperação da confiança na economia brasileira, mas ainda é preciso que outros setores acompanhem a atividade industrial na queda do pessimismo, afirmou Aloísio Campelo, economista da FGV. “Há agora um ponto de virada já confirmado na indústria e que mostra tendência nos outros setores”, disse. Segundo Campelo, o problema é que o indicador que aponta para o período atual pouco tem se movido e a melhora na confiança ocorre mais por uma expectativa em relação ao futuro do que pelo o que acontece concretamente na economia hoje. A melhora da percepção atual ainda é muito discreta, segundo a FGV, mas espera¬-se confiança maior nos próximos seis meses. “A percepção na economia parou de piorar”, comemorou Campelo, mas o levantamento que mede a situação financeira atual da família ainda está próximo do piso da pesquisa, ressaltou. Os saques da poupança familiar para o pagamento de dívidas bateu recorde, apontou. O pior momento da indústria foi em agosto de 2015, e depois o setor parou de piorar. Foi a partir desse momento que os industriais começaram a fazer o próprio ajuste e reduzir estoques. O dilema enfrentado agora, na avaliação de Campelo, é que de alguma forma o setor precisaria de novo impulso, pelo lado da demanda interna, “mas esse é um lado que cresce muito lentamente e mostra dificuldades”. Uma semana depois de o IBGE ter divulgado que o PIB recuou 0,6% no segundo trimestre, o sexto recuo seguido, Regis Bonelli, também economista da FGV, apontou para mais dois trimestres consecutivos em que a produção brasileira seguirá no negativo para apenas depois começar alguma recuperação. A recessão dura desde o segundo trimestre de 2014 e as previsões indicam que os dois próximos trimestres deste ano serão de redução da atividade. “Essa recessão vai nos custar seis anos”, prevê Bonelli. (Valor Econômico – 05.09.2016)

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3 Indicadores da FGV sugerem recuperação lenta no emprego

Os indicadores relativos ao mercado de trabalho da FGV trouxeram, em agosto, mais sinais de que o emprego ainda deve enfrentar uma deterioração de curto prazo antes de esboçar uma retomada mais clara. O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu pela sexta vez consecutiva, com elevação de 1,1 ponto no oitavo mês deste ano, e chegou a 90,2 pontos, o maior patamar desde maio de 2011. De acordo com FGV, tal resultado reforça a tendência de uma perda menor de empregos para os próximos meses. Em contrapartida, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 1 ponto em agosto, para 95,8 pontos, sugerindo que o otimismo em relação à criação futura de novas vagas ainda não se reflete no mercado de trabalho atual. “Os dados de agosto reforçam a perspectiva de geração de emprego no futuro com base no crescimento do IAEmp que atingiu níveis próximos aos de 2011. No entanto, o otimismo futuro não se reflete no ICD e mostra recuperação mais lenta. Com isso, os índices continuam apresentando tendência de elevação da taxa de desemprego no curto prazo e retomada da criação de emprego no médio e longo prazo”, destacou em nota Fernando de Holanda Barbosa Filho, Economista da FGV/Ibre. Os componentes que mais contribuíram para a alta do IAEmp em agosto foram os que medem o otimismo com a evolução dos negócios nos seis meses seguintes (alta para 9,7 pontos) e o grau de satisfação com a situação atual dos negócios (de 2,9 pontos), ambos da Sondagem de Serviços. Em relação ao ICD, as classes de renda familiar que mais contribuíram para a queda do indicador foram as dos consumidores com rendimentos familiares mensais até R$ 2.100,00 e entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00, cuja percepção de facilidade de se conseguir emprego caiu 2,5 pontos e 1,8 ponto, respectivamente. O IAEmp é construído como uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor. (Valor Econômico – 05.09.2016)

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4 Faturamento em serviços cai 3,7% no semestre, aponta FecomercioSP

O faturamento real do setor de serviços na cidade de São Paulo caiu 3% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços na Cidade de São Paulo (PCSS), divulgada nesta segunda¬-feira pela FecomercioSP. A receita real do setor ficou em R$ 21,3 bi, com redução de R$ 658,5 mi na comparação com junho de 2015. Com o resultado, a retração da receita do setor de serviços em São Paulo no primeiro semestre foi de 3,7% em relação ao primeiro semestre do ano passado. O desempenho representa redução de R$ 5 bi considerando a mesma comparação. Junho foi o 18º mês seguido de queda na receita dos serviços no acumulado no ano. Das 13 atividades pesquisadas, em dez o faturamento caiu. A retração foi liderada pela construção civil (-35,1%), seguida pelo segmento técnico científico (-16,8%), mercadologia e comunicação (-12,4%), representação (-11,8%) e outros serviços (-10,2%). Juntos, esses segmentos responderam por 3,3 pontos percentuais de todo o resultado negativo de junho. Setores como saúde, com aumento de 23,9% na receita, e turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (alta de 10%) compensaram parcialmente o resultado global, contribuindo com 2,1 pontos percentuais de ganhos. Segundo a entidade, a alta da saúde decorre da inflação e do câmbio, que pressionam o setor. Os insumos desse segmento, adquiridos com antecedência de meses, ainda não foram afetados pela retração na cotação do dólar. No ano, saúde teve 20,4% de aumento no faturamento real. Em turismo, o ganho reflete as viagens de negócios a partir da cidade de São Paulo. O segmento registra alta de 8,1% no faturamento real deste ano. Para o departamento econômico da FecomercioSP, os resultados do primeiro semestre demonstram a fragilidade do setor diante da crise econômica. O desemprego elevado e a queda da renda afetam diretamente o setor de serviços na medida em que consumidores e empresas reduzem a frequência de consumo. (Valor Econômico – 05.09.2016)

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5 Dólar ontem e hoje

Hoje, o dólar comercial recuava 0,66%, para R$ 3,2597. Na segunda-feira, o dólar comercial subiu 0,89%, fechando a R$ 3,2813. (Valor Econômico – 06.09.2016 e 05.09.2016)

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Internacional

1 Ministro Sánchez: El Bala afetará apenas 0,79% do lugar

O Ministro de Hidrocarbonetos e Energia boliviano, Luis Alberto Sanchez, disse que a implementação do projeto hidrelétrico El Bala afetará somente 0,79% dos parques Madidi e Pilón Lajas, por isso não irá prejudicar o ecossistema. "Os parques Madidi e Pilón Lajas tem uma área total de 22.669km2 e vamos afetá-los com as Hidrelétricas El Bala e Chepete em apenas 180km², de acordo com o ultimo estudo apresentado pela ENDE e Geodata, representando apenas 0,79% de afetação ", disse ele. A autoridade, segundo um comunicado do Ministério à imprensa, disse que o processo de socialização realizado essa semana pelas prefeituras de Rurrenabaque, Apolo e Teoponte, sobre o projeto El Bala e Chepete alcançou um forte apoio. Além disso, a Central de Povos Indígenas de La Paz (CEPILAP), que inclui praticamente todos os irmãos indígenas e camponeses que vivem na área de influência emitiu uma resolução apoiando o projeto. Estes irmãos "serão nossos melhores engenheiros, porque eles sabem as cheias dos rios, o comportamento das águas e os problemas de inundações, farão parte da equipe de socialização e dos estudos de engenharia". Contudo, o ministro lamentou que haja pessoas que se opõem ao desenvolvimento do projeto. "Essas pessoas estão se baseando em uma informação de 1950, tem dados muito gerais e distorcidos, estão fazendo socializações mentirosas e especulando com um caráter político". (Erbol – Bolívia – 04.09.2016)

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2 Argentina: Mais de 70 grupos locais e multinacionais prometem investimentos em energias renováveis

Hoje é o dia D para a participação no leilão público realizado pelo Ministério da Energia para desenvolver projetos de energia renovável. Na carteira que dirige Juan José Aranguren, não descartam as ofertas que superem os 1000 MW que são colocados nesse leilão. Até agora eles venderam mais de 70 licitações, com um valor de $ 150.000 cada, que será devolvido em caso de não ser selecionada. Na primeira rodada do programa RenovAr serão leiloados 600 MW de eólica, 300 de solar, 65 de biomassa, 20 de PCHs e 15 de biogás. Grupos internacionais como a italiana Enel que na Argentina é controladora da distribuidora Edesur, e empresários argentinos como Enrique Pescarmona; Marcelo Midlin e Eduardo Eurnekian já demostraram sua intenção de participar do concurso. No caso das energias renováveis passarem de 1,8% a 4,5% da matriz energética, será gerado uma economia de US$ 300 mi anuais na importação de energia. Além disso, evitará a emissão de 2 milhões de toneladas anuais de gás de efeito estufa, equivalente a poluição de 900.00 carros. Uma vez em andamento as obras, a nova energia limpa terá um custo menor que a convencional substituída. (El Inversor – Argentina – 05.09.2016)

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3 Yacyretá: Argentina deve mais de 100 milhões de dólares

"Há atrasos relativamente significativos. Vemos com certo otimismo os pagamentos feitos, mas agora cessaram e a dívida supera os US$ 100 mi, disse Recalde depois de se reunir com o presidente Horacio Cartes, em Mburuvichá Roga. O engenheiro disse que esta dívida é "relativamente importante" e que ainda há um pagamento pendente correspondente a 2015. "É uma dívida que mantém o governo argentino pela energia que o país cede", disse. A EBY, do lado argentino, informou que em agosto a produção de energia chegou a 1.809.751 MWh. Desse total, 1.661.808 MWh (92%) foram enviados a Argentina, enquanto os 147.943 MWh restantes (8%) alimentaram o território paraguaio. O atraso em pagamentos pela energia começou na última etapa do governo da Cristina Fernández. Em 2015, antes de deixar o poder, sua administração transferiu apenas US$ 20 mi, em quatro parcelas de US$ 5 mi cada, pelo envio de 2014. Em maio deste ano havia sido cancelado o seu compromisso de 2014 e o saldo (US$ 2,8 milhões) foi usado para abonar o passivo do ano passado, que acabou deixando o valor de US$ 70 mi, segundo informes reconhecidos pelo Última Hora. (Última Hora – Paraguai – 05.09.2016)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SIRKIS, Alfredo. “Ratificando Paris e depois...”. Valor Econômico. São Paulo, 6 de setembro de 2016.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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