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IFE: nº 4.166 - 05 de setembro de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL no X Congresso Brasileiro de Planejamento Energético
2 CMSE abre consulta para discutir mercado livre
3 CMSE planeja revogar portaria sobre comercialização de energia
4 Agentes estão otimistas com postura do governo sobre o mercado livre
5 Aneel autoriza testes de unidades geradoras de Santo Antônio
Empresas
1
Abengoa espera definir até o fim do ano renegociação das dívidas
2 Justiça decreta fim da recuperação judicial da Rede Energia
3 Camargo Corrêa assina venda de participação na CPFL para State Grid
4 Celpe investirá R$ 820 milhões em 2016
5 Cemig firma convênio de R$ 4,2 milhões com agência do governo dos EUA
6 Schneider fecha maior venda global em volumes com AES
7 Eletrobras-AL é reconhecida como a empresa que mais evoluiu na América Latina
8 RGE prepara plano de contingência com chegada de La Niña
9 Rio Energy deve chegar em 2018 com 484 MW em operação
10 AES Sul terá de pagar horas extras
11 Itaipu recebe trator a biometano da CNH
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Seca ameaça reservatórios do Nordeste, alerta ONS
3 ONS: emergência no Uruguai faz Brasil exportar energia via conversora de Melo
4 Faltam linhas de transmissão para escoar energia de Belo Monte
5 Mercado regulado tem queda de 3,6% no consumo em agosto
6 Itaipu bate recorde de produção de energia até agosto
7 PLD sobe para R$ 140,71/MWh no Sudeste, Nordeste e Norte
Energias Renováveis
1
GE amplia base de serviços para eólicas
2 Voltalia dá partida ao parque eólico Vila Pará I
3 São Paulo passa a ter a maior usina solar em geração distribuída do Brasil
4 Tek Energy oferece financiamento para microgeração solar
Gás e
Termelétricas
1 Obras da UTE Porto de Sergipe terão início em setembro
2 Produção de petróleo e gás no pré-sal cresce 6,2% em julho
Grandes
Consumidores
1 Vale estima investir menos de US$ 4,5 bi em 2017
Economia Brasileira
1 Para IBGE, é prematuro falar em retomada consistente da indústria
2 Retomada da indústria não está consolidada, avalia Iedi
3 Pedidos de falência saltam 20,5% no ano até agosto, nota Boa Vista
4 Mercado volta a melhorar projeção para PIB e inflação em 2017
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Demanda global de energia deve atingir pico em 2050
2 Bolívia: Morales assinará contrato para hidreléctrica Ivirizu por US$ 550 mi
3 Paraguai: Menos biomassa, mas ainda é importante
4 Empresas argentinas fazem parceira para propor eólica de 100 MW em leilão federal
5 Governo de Ontário financia fábrica da GE com US$ 20,5 mi
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL no X Congresso Brasileiro de Planejamento Energético
O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ) estará presente em Gramado nos próximos dias 26 e 28 de setembro para participar do X Congresso Brasileiro de Planejamento Energético (CBPE). O GESEL apresentará 11 trabalhos nesta edição do CBPE cujo tema central será: "Oferta e Demanda de Energia – o papel da tecnologia da informação na integração dos recursos". O evento, organizado bi-anualmente pela Sociedade Brasileira de Planejamento Energético (SBPE), tem como intuito promover reflexões sobre os rumos do desenvolvimento do setor energético e seu impacto sobre a economia e sociedade brasileira, discutindo e estabelecendo consensos que possam ser úteis aos formuladores de políticas públicas do Brasil. (GESEL-IE-UFRJ – 05.09.2016)
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2 CMSE abre consulta para discutir mercado livre
O CMSE deliberou, em reunião de 1 de setembro, abertura de consulta pública para debater a expansão do mercado livre com agentes do setor elétrico, em uma primeira etapa, e em seguida, com a sociedade. O objetivo é discutir formas de esclarecer o consumidor sobre o funcionamento do ambiente de contratação, desenvolver ferramentas que permitam a inclusão de todos os consumidores, com a total expansão do mercado, e o equacionamento das consequências da expansão, como custos residuais e sobrecontratação. As contribuições dos integrantes do comitê serão encaminhadas nos próximos 10 dias e posteriormente apresentadas em consulta à sociedade. Além disso, outra consulta será aberta nos próximos dias para debater o aperfeiçoamento da governança dos modelos computacionais do setor, entre critérios para alteração dos dados de entrada, parâmetros e metodologias da cadeia de modelos de otimização energética e de formação de preços. O comitê manteve em zero o risco de qualquer déficit de energia em 2016 nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, mesmo com os níveis baixos de armazenamento na bacia do rio São Francisco. Entretanto, foi ressaltado em nota técnica, que “em que pese a competência da Ana e do Ibama quanto ao pleito do setor elétrico de redução da defluência para 700 m³/s a partir da UHE Sobradinho, o MME entendeu ser oportuno encaminhar o tema para tratamento na Casa Civil da Presidência da República, dado seu caráter interministerial”. (Agência Brasil Energia – 02.09.2016)
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3 CMSE planeja revogar portaria sobre comercialização de energia
O CMSE informou, após reunião em 1 de setembro, que poderá revogar a Portaria 455/2012 do MME. A medida é uma das ações do órgão para desjudicialização do setor. O documento trata de registros de contratos no mercado livre. A ideia da portaria era realizar registro de contratos ex-ante e em base semanal, contra as atuais contratações ex-post e em base mensal. O problema foi que a portaria partiu do ministério e não da Aneel, que é o órgão que possui a competência de decidir questões de comercialização. Com isso, houve uma série de ações judiciais contra a medida, que foi derrubada nos tribunais e suspensa em 2014. O órgão analisa também a Resolução 03/2013, do CNPE. O documento estabelece diretrizes para a internalização de mecanismos de aversão a risco nos programas computacionais para estudos energéticos e formação de preço e também foi alvo de judicilização. Segundo o CMSE, a resolução “está passando por um reestudo aprofundado para identificação da melhor alternativa para tratamento da matéria, com foco na alocação dos custos do despacho por razões de segurança energética”. Além da contrariedade de boa parte do setor elétrico contra a portaria, por questões técnicas e conceituais, associações do setor, como a Abraceel e a Abrace recorreram à Justiça para impedir a entrada em vigor da proposta, que estava prevista para ocorrer em 2013. As liminares foram emitidas sob a alegação de que questões de comercialização de energia devem ser tratadas pela Aneel, a agência reguladora, e não o MME. O ministério aprovou, no dia 2 de setembro, regimento interno do comitê, que reafirma entre outros as atribuições do órgão, a formação e periodicidade das reuniões. (Agência Brasil Energia – 02.09.2016)
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4 Agentes estão otimistas com postura do governo sobre o mercado livre
Agentes demonstram otimismo com a decisão do governo em colocar em debate, junto à sociedade, os desafios para a expansão do mercado livre de energia elétrica. Entre as questões a serem discutidas, estão o esclarecimento dos consumidores sobre o funcionamento do mercado livre, benefícios e riscos envolvidos, e como o crescimento do mercado pode contribuir com a redução de subsídios setoriais. Para Reginaldo Medeiros, presidente da Abrace, o governo tomou uma grande decisão em favor do consumidor brasileiro de energia elétrica. Segundo a Abraceel, desde 2003 os consumidores livres registraram uma economia média de 18% com energia. O mercado livre é o modelo de contratação de energia onde o consumidor compra diretamente do fornecedor; diferente do mercado cativo, onde a energia é entregue pela distribuidora por uma tarifa estabelecida reguladoramente. Atualmente, o mercado livre responde por 27% do consumo nacional de energia elétrica do país. Devido seu potencial de redução de custos, é tradicionalmente utilizado por grandes consumidores. Esse perfil, porém, vem mudando nos últimos anos e o mercado livre passou a atrair consumidores de menor carga. A ampliação do mercado livre, porém, esbarra no modelo de expansão do setor elétrico. Hoje a contratação de energia é feita pelo governo por meio de leilões e contratos de longo prazo lastreados pelas distribuidoras. Como a receita é garantida, os produtores de energia se sentem seguros para tomar empréstimos e em investir em projetos de geração. Porém, no mercado livre, não é possível fazer contratos de 20 anos ou 30 anos. Isso dificulta a expansão da oferta de energia nesse ambiente, consequentemente inibindo o governo a incentivar essa ampliação. Há ainda outros desafios, mas para Reinaldo Ribas, gerente de Gestão de Clientes do Grupo Delta Energia, todos superáveis. Em sua avaliação, o maior desafio já foi vencido, que foi mudar a visão do governo em relação às oportunidades do mercado livre. Ele relatou que a liberdade de escolha do fornecedor de energia é algo já praticado em muitos países desenvolvidos. Pedro Machado, sócio-diretor da consultoria GV Energy, disse que é importante esclarecer a população sobre as vantagens do mercado livre, mas também faz necessário alertá-los sobre os riscos desse modelo. Embora ele não acredite em mudanças no curto prazo, Machado reconheceu que ampliar o debate já é um primeiro passo importante na direção de abrir o mercado livre para todos os consumidores brasileiros. (Agência CanalEnergia – 02.09.2016)
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5 Aneel autoriza testes de unidades geradoras de Santo Antônio
A hidrelétrica Santo Antônio (3.568 MW - RO) iniciou os testes de 139,2 MW, em Porto Velho. Foram autorizadas pela Aneel as unidades geradoras 46 e 49, com 69,6 MW de capacidade cada. A usina possui atualmente também em testes as turbinas 45 e 47, desde junho. Em julho, elas tiveram o regime prorrogado, o que levou a conclusão da hidrelétrica ser remarcada do final deste ano para março de 2017. Ao todo, o projeto terá 50 turbinas. (Agência Brasil Energia – 02.09.2016)
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Empresas
1 Abengoa espera definir até o fim do ano renegociação das dívidas
A renegociação das dívidas de cerca de R$ 1 bi da Abengoa Bioenergia Brasil deve se prolongar até o fim do ano. A empresa vem discutindo com seus credores um plano de reestruturação de seus débitos há meses. "A empresa confirma que as negociações com os bancos credores avançam dentro do ritmo esperado e que, até o final do ano, já terá finalizados todos os contratos que ainda não foram renovados", informou a empresa, em nota ao Valor. Em 2015, a dívida líquida da companhia, segundo dados de seu balanço, era de R$ 949,170 mi, 32,8% a mais do que no ano anterior. Enquanto a negociação não chega a um desfecho, a companhia vem enfrentando processos na Justiça. Em 30 de junho, por determinação da juíza Ana Rita de Oliveira Clemente, da 2ª Vara do Foro de Casa Branca, foram arrestados mais de 169 mil toneladas de cana-de-açúcar em diversas fazendas da companhia após recurso da Amerra Latin America, um dos credores. No início de agosto, a companhia chegou a divulgar uma nota afirmando que esperava uma conclusão do plano de reestruturação "nas próximas semanas". Segundo a agência Bloomberg, alguns credores, entre eles a Amerra, já concordaram em renegociar os termos de 45% da dívida da sucroalcooleira. A Abengoa Bioenergia Brasil informou ao Valor, ainda, que "está buscando a entrada de dinheiro novo" para acelerar investimentos que a companhia pretende realizar em sua produção sucroalcooleira no país. Segundo a companhia, esses aportes visam o incremento da produção e a melhora de eficiência. A sucroalcooleira também está buscando parceiros para investir na construção de uma planta de etanol de segunda geração (2G), que produza etanol a partir da biomassa da cana, uma vez que a base desse projeto já foi concluída. (Valor Econômico – 05.09.2016)
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2 Justiça decreta fim da recuperação judicial da Rede Energia
O Juízo da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca da Capital de São Paulo decretou o encerramento da recuperação judicial da Rede Energia e de outras empresas do grupo, como a Companhia Técnica de Comercialização de Energia, a QMRA Participações, a Denerge Desenvolvimento Energético e a Empresa de Eletricidade Vale do Paranapanema, informou a Energisa nesta sexta-feira, em comunicado. Segundo o aviso ao mercado, o encerramento acontece porque foram cumpridas todas as obrigações previstas no plano de recuperação da empresa homologado anteriormente, conforme previsto em lei. A decisão está sujeita a recurso por parte dos credores mas, de acordo com a Rede Energia, representa a conclusão de um dos capítulos do processo de reestruturação definitiva da companhia e de suas controladas. A empresa também se compromete a manter o mercado informado sobre novos desdobramentos do caso. (Valor Econômico – 02.09.2016)
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3 Camargo Corrêa assina venda de participação na CPFL para State Grid
O grupo Camargo Corrêa assinou nesta sexta-feira acordo para vender sua participação de cerca de 23% na CPFL para o grupo chinês State Grid, anunciou a companhia elétrica brasileira. A venda da participação ocorreu ao preço de 25 reais por ação e o negócio precisa ser aprovado pelo Cade e pela Aneel, informou a CPFL em comunicado ao mercado. A Camargo Correia foi assessorada na negociação pelo Bradesco BBI e o preço de aquisição totaliza R$ 5,85 bi. A Camargo Corrêa S.A. considera que após a conclusão da venda de sua fatia na CPFL Energia "finaliza com êxito sua participação no setor elétrico nacional, pela qual contribuiu para o fortalecimento da empresa, com geração de valor para todos os seus acionistas". (O Estado de São Paulo – 02.09.2016)
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4 Celpe investirá R$ 820 milhões em 2016
A Celpe investirá R$ 820 mi na sua área de concessão em 2016, montante considerado como o de maior investimento já realizado pela empresa. Os recursos serão destinados, principalmente, a obras de ampliação da rede, construção de subestações, manutenção, automação e modernização do sistema elétrico. Entre janeiro e junho, foram aportados mais de R$ 300 mi na expansão e melhorias. Já no segundo semestre, a ideia é investir pouco mais de R$ 500 mi, valor equivalente a todo investimento do ano passado. O investimento será distribuído por todos os 184 municípios pernambucanos atendidos pela Celpe, a Ilha de Fernando de Noronha e a cidade paraibana de Pedra de Fogo. A maior parcela, de R$ 341 mi, será destinada à cidade de Recife e à região metropolitana. A Zona da Mata receberá R$ 116 mi, o Agreste, R$ 194 mi, e o Sertão, R$ 166 mi. (Agência Brasil Energia – 02.09.2016)
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5 Cemig firma convênio de R$ 4,2 milhões com agência do governo dos EUA
A Cemig e a USTDA formalizaram cooperação em dois projetos. Um deles envolve estudos que auxiliarão no fluxo de energia renovável e de outros recursos de geração distribuída na rede da concessionária. O outro prevê a elaboração de um plano para expansão dos sistemas de telecomunicações operativas que atendem Cemig Distribuição e Cemig Geração e Transmissão, subsidiárias integrais da Cemig. A agência governamental norte-americana fará aporte de US$ 1,3 mi. O presidente da Cemig, Mauro Borges Lemos, enalteceu a desenvolvimento de estudos e pesquisas com o suporte da USTDA. A gerente para o Brasil da USTDA, Isabel M. Sepulveda, lembrou que é longa a parceria com a empresa mineira. As pesquisas sobre geração distribuída serão conduzidas pela empresa nova-iorquina Vrinda Inc. Já a empresa responsável pelo plano de telecomunicações será definida por meio de processo licitatório realizado nos Estados Unidos. A Cemig será beneficiada com os produtos dos projetos e fará a análise e aprovação dos resultados apresentados pelas empresas. Um dos acordos que estão sendo assinados com a USTDA, no valor de US$ 828 mil, visa o desenvolvimento de um Plano Diretor de Telecomunicações Operativas com abrangência da área de concessão da Cemig-D e nas instalações da Cemig GT. Atualmente, por exemplo, a Cemig D e GT possui instalações e equipamentos automatizados em várias regiões do Estado, muitos nas áreas rurais, que permitem o restabelecimento mais rápido de energia sem a necessidade de envio de equipes até o local. O novo estudo, que será realizado por uma empresa norte-americana, vai avaliar as tecnologias disponíveis no mercado e sua adequação ao modelo regulatório do sistema elétrico, além de possibilitar um estudo de expansão dos sistemas de telecomunicações para a área de concessão da Cemig D e para as instalações da Cemig GT. O outro acordo assinado nesta quinta-feira com a USTDA tem o objetivo de compreender os desafios atuais e futuros enfrentados pela Cemig, relativos à integração da geração distribuída em larga escala no sistema de distribuição. Além disso, faz parte do escopo o desenvolvimento de projetos e especificações técnicas de infraestruturas tecnológicas, processos e preparo organizacional para atendimento ao cenário de grande demanda de acessos ao sistema de distribuição, por parte dos clientes de geração distribuída. O projeto foi orçado em US$ 465.761 e será totalmente custeado pela referida agência americana. (Agência CanalEnergia – 02.09.2016)
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6 Schneider fecha maior venda global em volumes com AES
A Eletropaulo fechou um acordo para contratar 3 mil novos religadores inteligentes por cerca de R$ 170 mi, em uma medida que deve melhorar seus indicadores de qualidade no serviço, além de reduzir despesas com a modernização do serviço, disse ao Valor Maria Tereza Vellano, diretora do projeto Smart Grid da Eletropaulo. Do total, 2,5 mil religadores foram comprados da francesa Schneider Electric, por aproximadamente US$ 29 mi. Segundo a companhia, esse é o maior contrato único de venda de religadores até hoje firmado pela Schneider no mundo. Segundo Julio Martins, diretor da empresa, o diferencial desses equipamentos é que eles se encaixam na estratégia de implementação de redes inteligentes da Eletropaulo. Os religadores comuns têm uma programação que permite que liguem novamente a rede quando há um problema que causa a interrupção no fornecimento. "Os nossos religadores têm uma inteligência um pouco maior, que permite o 'selfhealing'", disse Martins. Segundo Maria Tereza, a Eletropaulo já tinha 3 mil religadores instalados em sua área de concessão. A maior parte ficava na área do projeto piloto de smart grid, em Barueri. Os equipamentos instalados até então eram suficientes para evitar efeitos transitórios resultantes da queda do abastecimento e fazer manobras de religação. Os 500 religadores restantes foram comprados da fabricante de dispositivos de baixa e média tensão Noja Power. Segundo Maria Tereza, a Eletropaulo costuma comprar esse tipo de equipamentos de mais de um fornecedor, para minimizar riscos e dar oportunidade a mais fornecedores. Dos 3 mil, 500 já foram instalados até agora. A meta da companhia é concluir a instalação de um total de 1.600 ainda em 2016 e o restante até o fim de 2017. (Valor Econômico – 05.09.2016)
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7 Eletrobras-AL é reconhecida como a empresa que mais evoluiu na América Latina
A Eletrobras Distribuição Alagoas foi reconhecida como a empresa que mais evoluiu na satisfação do consumidor na América Latina. A CIER concede essa premiação anualmente, com base nos dados da pesquisa da Abradee. A distribuidora receberá menção especial por ter alcançado a maior taxa de crescimento médio positivo no Índice de Satisfacción del Cliente con la Calidad Percibida (ISCAL), calculado pela CIER a partir dos resultados obtidos nos anos de 2014, 2015 e 2016. Este ano, a Ceal registrou crescimento de 5,2% em comparação ao ano de 2015 no Índice de Satisfação com a Qualidade Percebida (ISQP), medido pela Abradee. Esse indicador avalia a satisfação dos clientes em relação ao fornecimento de energia, informação e comunicação, atendimento, conta de luz e imagem da empresa. Concorreram ao Prêmio CIER 63 distribuidoras de energia de 13 países da América Latina, entre eles Brasil, Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, El Salvador, Guatemala, Panamá e República Dominicana. A Eletrobras Distribuição Alagoas concorreu no grupo de empresas com mais de 500 mil consumidores. Para o presidente da Eletrobras Distribuição Alagoas, Vladimir de Abreu, essa evolução é reflexo do empenho de cada colaborador da empresa para prestar um melhor atendimento aos alagoanos. “Isso nos mostra que se cada um fizer a sua parte todos nós alcançaremos resultados positivos”. O prêmio será entregue em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, durante a 51ª Reunião de Altos Executivos da CIER, que ocorre de 3 a 5 de novembro deste ano. (Agência CanalEnergia – 02.09.2016)
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8 RGE prepara plano de contingência com chegada de La Niña
A RGE anunciou que deve adotar estratégias operacionais de contingência devido a três longos períodos de chuva previstos para setembro. As chuvas serão trazidas pelo fenômeno La Niña, que deve ter formação de fraca intensidade durante a primavera, de acordo com a previsão climática do COI. O estudo mensal da RGE indica que o primeiro período de chuva inicia no próximo sábado, dia 3, e se estende até a terça-feira, (6/9), sendo o primeiro o dia mais crítico, com volume de chuva acima da média e descargas atmosféricas. Depois disso, o segundo período chuvoso deve acontecer entre os dias 11 e 14, e o terceiro entre os dias 20 e 25 de setembro. (Agência Brasil Energia – 02.09.2016)
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9 Rio Energy deve chegar em 2018 com 484 MW em operação
Com 261,4 MW de eólica já operando, a Rio Energy em dois anos deve chegar a 484,65 MW de capacidade no país. Com os complexos de Caetité (BA - 54,4 MW) e Itarema (207 MW) já gerando energia e o de Serra da Babilônia (BA - 223,25 MW) ainda para ser inaugurado em 2018, a empresa analisa participar do leilão de energia este ano. "Estamos analisando com carinho os leilões do fim do ano", conta Marcos Meireles, CEO da empresa. O executivo atentou para o fato que as condições de financiamento serão determinantes para que a empresa defina sua participação no certame. O executivo foi mais um que defendeu a dolarização de parte dos PPAs em dólar, de modo a atrair o capital externo no financiamento. Segundo Meirelles, essa opção já existiu como valor normativo e era usado nos contratos assinados entre as distribuidoras e os geradores. Ele sugere que seja adotado no início um valor de percentagem pequeno e depois ele pode ir crescendo, para que os bancos comerciais também consigam entrar no longo prazo. Ainda segundo Meireles, o financiamento deve ficar cada vez mais difícil para que não tem um histórico de projetos bem executados, já que a liquidez não é grande. Ele acredita que essa opção do PPA em dólar seria saudável para o financiamento no país, uma vez que traria oxigenação ao setor financeiro do país, com uma nova possibilidade além do BNDES. A questão da transmissão tem sido uma variável importante na definição dos projetos. Segundo ele, a ideia da ICG era boa, mas devido a sua morosidade de implantação acabou suspensa. "Se definir um mecanismo mais rápido, os investidores privados podem participar e poderia funcionar. Membros do governo vem defendendo que os investidores eólicos se aproximem da transmissão e que uma possível volta da ICG poderia auxiliar na expansão da fonte. Também com projetos solares na carteira, a Rio Energy tem 60 MW em Caetité em desenvolvimento esperando o próximo leilão solar. A intenção é ter usinas solares acopladas aos seus parques eólicos, usando o modelo híbrido, considerado de menor custo por Meireles. (Agência CanalEnergia – 02.09.2016)
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10 AES Sul terá de pagar horas extras
O TST não conheceu do recurso apresentado pela AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia contra decisão que determinou o pagamento de horas extras a uma auxiliar por sua participação em eventos voluntários em algumas cidade gaúchas, realizados fora do horário normal de trabalho, aos sábados, domingos e feriados. A condenação baseou-se em testemunhas que afirmaram que a participação não era voluntária, e decorria de imposição de metas. Na ação ajuizada contra a distribuidora de energia elétrica, a auxiliar afirmou que esses eventos, considerados como voluntários pela empresa, eram na verdade obrigatórios, pois certas atividades faziam parte das metas a serem cumpridas. Uma das testemunhas, que disse gostar do voluntariado, confirmou a participação em alguns eventos com a auxiliar. Ela disse que eles ocorriam tanto no horário de expediente como em outros, em escolas de cidades como Sapiranga, Campo Bom e Novo Hamburgo. Segundo ela, a empresa enviava comunicado para que os interessados se candidatassem, mas havia meta de três participações por ano nesses eventos. (Valor Econômico – 05.09.2016)
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11 Itaipu recebe trator a biometano da CNH
A Itaipu Binacional, em parceria com a Case New Holland (CNH) Latin America, está trazendo para o Brasil um trator movido a biometano. O acordo entre as empresas foi firmado nesta semana. A tecnologia será testada em propriedades agrícolas e cooperativas na região Oeste do Paraná. O objetivo é testar e coletar dados técnicos sobre a viabilidade do biometano como combustível para maquinários agrícolas. O trator da New Holland (que desenvolve 136 cv de potência máxima e 350 Nm de torque) será abastecido no posto de biometano instalado dentro do Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e projetado por técnicos e engenheiros da binacional e do Centro Internacional de Energias Renováveis Biogás (CIBiogás-ER). De acordo com a montadora, o modelo tem capacidade para armazenar 300 litros de metano comprimido, com autonomia de seis horas de trabalho ininterrupto, emitindo 80% menos dióxido de carbono que um trator convencional. A economia em relação ao diesel é de até 40%. (Agência Brasil Energia – 02.09.2016)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios da região Nordeste registram volume de 20%, evidenciando a difícil situação hidrológica que o submercado vem enfrentando nos últimos anos. Dados do ONS referentes ao último dia 25 de agosto mostram uma queda de 0,2%. A energia armazenada é de 10.384 MW/mês e a ENA chega a 1.181 MWm, que corresponde a 35% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está com 15,44%. No Sul, o volume está em 90,2%. Houve recuo de 0,5% em relação ao dia anterior. A energia armazenada é de 17.999 MW/mês e a ENA é de 18.380 MWm, que corresponde a 98% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Barra Grande está com volume de 79,97%. No submercado SE/CO, os níveis estão em 46,9%, caindo 0,2%. A hidrelétrica de Furnas está com 66,68% da sua capacidade e a de Itumbiara, com 43,29%. Na região Norte, o recuo nos níveis chegou a 0,3%, deixando os reservatórios da região com 48,4%. A energia armazenada é de 7.286 MW/mês e a ENA chegou a 1.097 MWm, que equivale a 46% da MLT. A usina de Tucuruí está com volume de 76,5%. (Agência CanalEnergia – 26.08.2016)
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2 Seca ameaça reservatórios do Nordeste, alerta ONS
O ONS prevê chuvas acima da média histórica em setembro nos subsistemas Sudeste e Sul, mas fortemente abaixo dos valores históricos no Norte e Nordeste. Conforme a entidade, a ENA ficará em 111% da MLT de setembro no Sudeste, que concentra boa parte das usinas hidrelétricas do País. Apesar das chuvas acima da média histórica, pelas projeções do ONS, ao fim do próximo mês o nível dos reservatórios da região estará mais baixo, em 40,0%, ante os 46,88% anotados nesta sexta-feira, 26, seguindo a trajetória de queda típica do período de estiagem. A região Sul, por sua vez, deve registrar ENA de 124% da média histórica de agosto, levando o nível dos reservatórios a 96,5%, acima dos 90,19% anotados nesta sexta-feira, 26. Já para o Nordeste, região que tem sido fortemente afetada pela seca nos últimos anos, a ENA prevista é de apenas 39% da média histórica e o nível de reservatório deve chegar a 14,7% no final do mês que vem, abaixo dos 20,04% registrados nesta quinta-feira. Para evitar crises de abastecimento, o ONS já alertou a ANA, a Chesf e o Ibama sobre a necessidade de poupar água do Rio São Francisco no reservatório da hidrelétrica de Sobradinho. A ideia é reduzir a vazão do rio de 800 m³ /s para 700 m³/s, o que permitiria elevar o reservatório da usina. Para o Norte, a previsão é de uma ENA de 46% da MLT, levando o nível dos reservatórios da região aos 40,1%, abaixo dos atuais 48,44%. O ONS também divulgou sua previsão de carga para o próximo mês, com uma estimativa de 66.226 MWm, o que corresponde a uma alta de 1% em relação ao volume registrado em setembro de 2015 e expansão de 3,2% frente a agosto de 2016. O aumento da carga frente igual etapa do ano passado deve ser observado nas regiões Sul (+2,6%), Nordeste (2,1%) e Norte (+1,5%). Já o submercado no SE/CO, principal centro de carga , apresentará estabilidade. (O Estado de São Paulo – 27.08.2016)
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3 ONS: emergência no Uruguai faz Brasil exportar energia via conversora de Melo
Na última quinta-feira, 1º de setembro, a interligação entre o Brasil e o Uruguai pela Conversora de Frequência de Melo, foi utilizada para exportação de energia em caráter de emergência por solicitação da Administración Nacional de Usinas y Transmissiones Eléctricas. A conexão está em operação comercial há cerca de um mês. A exportação foi realizada no período das 10h01min às 10h32min, em que foram supridos 410 MW para o país vizinho com o objetivo de evitar sobrecarga no circuito 1 da linha de transmissão em 500 kV San Javier / Palmar, uma vez que o circuito 2 desta mesma linha estava desligado para serviços de manutenção. Segundo as regras do Regulamento Internacional de Operação firmado entre Brasil e Uruguai, a energia exportada será devolvida pelo Uruguai no mesmo montante, não havendo transação financeira. A linha de transmissão em 500 kV, construída pela Eletrosul e pela UTE, conecta os sistemas brasileiro e uruguaio, interligando as localidades de Candiota (RS) e San Carlos (próximo a Punta del Leste), onde está instalada a Conversora de Frequência de Melo. A conexão tem capacidade de transferência de potência, nos dois sentidos, de 500 MW. (Agência Brasil Energia – 02.09.2016)
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4 Faltam linhas de transmissão para escoar energia de Belo Monte
O diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, disse nesta sexta-feira estar preocupado com um possível "gargalo" no sistema de transmissão de energia do país, nos próximos anos, devido a atrasos na construção de várias linhas importantes. Um dos casos mais preocupantes é o da espanhola Abengoa. A companhia é responsável por importantes linhas de transmissão, como a que vai conectar a usina hidrelétrica de Belo Monte ao SIN. Mas, com dificuldades financeiras, abandonou alguns projetos, e Aneel terá que realizar um novo leilão. “A usina de Belo Monte vai escoar sua energia, só que haverá um descompasso entre a transmissão e a geração por causa do atraso da Abengoa. Pode acontecer de nós não termos condições de transportar toda energia que poderia ser gerada em Belo Monte. É possível que no final do período úmido de 2018 (abril), nós não consigamos escoar toda energia de Belo Monte”, afirmou Barata, ao garantir, contudo, que não há nenhum risco do ponto de vista do abastecimento de energia para o país. (O Globo – 26.08.2016)
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5 Mercado regulado tem queda de 3,6% no consumo em agosto
O consumo de energia elétrica no mercado regulado teve queda de 3,6% entre os dias 1º e 23 de agosto, na comparação com o mesmo período de 2015, para 42.967 MWm. Na contramão, o mercado livre subiu 11,6%, para 15.993 MWm no período. Os dados são preliminares, divulgados pela CCCE nesta quinta-feira (26/8). Em todo o sistema, o consumo ficou estável, com leve variação de 0,1% na base anual, para 58.960 MWm. Entre os consumidores livres, a maior variação positiva ficou com o comércio (49,4%, seguido de serviços (35,4%), enquanto as únicas quedas ficaram com os setores de extração de minerais metálicos (-17,4%) e transporte (-1,9%). Já a geração também ficou estável, com volume de 61.142 MWm. As eólicas subiram 22%, para 4.263 MWm, enquanto as térmicas tiveram retração de 19,5%, para 13.758 MWm, na mesma comparação. A produção hidrelétrica verificou volume de 43.122 MWm, crescimento de 6,4%. Segundo estimativas da CCEE, as usinas integrantes do MRE devem gerar 88,3% (43.722 MWm) das suas garantias físicas até a quarta semana operativa de agosto. (Agência Brasil Energia – 26.08.2016)
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6 Itaipu bate recorde de produção de energia até agosto
A hidrelétrica de Itaipu fechou os primeiros oito meses com produção recorde de 69,02 milhões MWh. O volume é 3% superior ao recorde anterior, registrado em igual período de 2013, e 19% maior que o observado de janeiro a agosto do ano passado. “Os 69,02 milhões de MWh da produção parcial de 2016 seriam suficientes para abastecer a cidade do Rio de Janeiro por três anos e dez meses, a região Sul do Brasil por dez meses e o Estado de São Paulo ou Argentina por seis meses”, informou a Itaipu Binacional. Se a usina continuar com a produção mensal de 8 milhões a 8,5 milhões de MWh, a expectativa é que a hidrelétrica encerre 2016 acima da marca de 100 milhões de MWh, pela primeira vez na história. O recorde anual também foi em 2013, com 98,6 milhões de MWh. Segundo o diretor técnico executivo de Itaipu, Airton Dipp, a produção observada nos primeiro oito meses de 2016 “reafirma as boas condições de operação da usina que, aos 32 anos de funcionamento, atinge o auge da produção”. (Valor Econômico – 02.09.2016)
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7 PLD sobe para R$ 140,71/MWh no Sudeste, Nordeste e Norte
O PLD teve um aumento de 49% no SE/CO na semana de 27 de agosto a 2 de setembro, passando de R$ 94,51/MWh para R$ 140,71/MWh. No Sul, o preço subiu 29%, para R$ 122,17/MWh, de acordo com a CCEE. Já nas regiões Nordeste e do Norte o valor se igualou ao do SE/CO na semana, de R$ 140,71/MWh, o que representa um aumento de 26% na comparação semanal. A previsão de afluências para agosto foi de 97% em relação à média histórica (MLT), fechando acima da média no Sudeste (104%) e no Sul (116%). No Nordeste e no Norte os índices ficaram em 35% e 45%, respectivamente. Para setembro, a expectativa é que as afluências superem a média histórica do SIN, ficando em 105%. “Com a expectativa de altas afluências no Sul, há um aumento no envio de energia ao Sudeste, fazendo com que o limite de intercâmbio seja atingido e o preço desse submercado fique diferente dos demais. Os limites de intercâmbio entre Sudeste/Nordeste/Norte, por sua vez, não devem ser atingidos, e seus preços ficam equalizados”, segundo a CCEE. Os níveis dos reservatórios do sistema registraram alta de 4.200 MWm, volume puxado por Sudeste e Sul, que tiveram incrementos de 2.600 MWm e 1.600 MWm. Houve queda no volume de energia no Norte, de 70 MWm, enquanto os níveis do Nordeste ficaram estáveis. A carga prevista para o SIN na primeira semana de setembro está aproximadamente 600 MWm mais elevada em relação ao previsto na semana anterior, com elevação registrada principalmente no Sudeste (400 MWm). O fator de ajuste do MRE para agosto foi estimado em 86,2%, e a previsão para setembro é de 89,1%. Os encargos de serviços do sistema são esperados em R$ 301 mi em agosto, sendo R$ 79 mi referentes à segurança energética. Para o próximo mês, o valor previsto é de R$ 60 mi, sendo R$ 43 mi para segurança energética. A média do CMO, utilizado no cálculo do PLD, ficou em R$ 128,02/MWh nos subsistemas SE/CO, Nordeste e Norte. Já no Sul, o valor ficou em R$ 107,86/MWh na semana de 27 de agosto a 2 de setembro, de acordo com o ONS. (Agência Brasil Energia – 26.08.2016)
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Energias Renováveis
1 GE amplia base de serviços para eólicas
A GE iniciou neste ano as atividades de dois centros de operação e manutenção (O&M) de parques eólicos, no Rio Grande do Sul e em Pernambuco, e vai inaugurar em breve um outro centro, no Piauí. A empresa, que já tinha duas bases do tipo na Bahia e Rio Grande do Norte, ainda pretende construir uma unidade semelhante no Maranhão, em 2017. "Os centros de operação e manutenção sempre seguem o volume [de entregas de pedidos de aerogeradores]. Onde vendemos um 'cluster' novo, eventualmente colocamos um centro de O&M", disse o diretor de vendas da GE Renewable Energy no Brasil, Sergio Souza. A empresa possui duas fábricas na Bahia, sendo uma de hubs e naceles. A companhia americana, que concluiu no ano passado a aquisição da divisão de energia da francesa Alstom, alcançou em 2016 a marca de 2 mil turbinas eólicas instaladas no Brasil. O país é o terceiro maior mercado de geradores eólicos da GE no mundo, atrás apenas de Estados Unidos e China. "O Brasil responde por cerca de 10% a 15% da demanda mundial da GE", explicou Souza. No segundo trimestre, as vendas globais da área de "Renewable" da companhia, na qual estão inseridas as turbinas eólicas, alcançaram US$ 2,1 bi, com alta de 28%, em relação a igual período do ano anterior. Quanto ao LER que negociará contratos de fonte eólica, marcado para 16 de dezembro, Souza disse que a demanda ideal, para garantir a sustentabilidade da cadeia de fornecedores do setor, seria de 3 GW. No mercado, porém, estima-se que o volume a ser contratado seja bem menor. Questionado sobre o cenário político-econômico do país, Souza explicou que, com a conclusão do processo de impeachment, o mercado deve se acalmar e haverá uma perspectiva favorável de investimento e de retomada do crescimento. "Só o fato de tirar a instabilidade da mesa, já vai dar uma perspectiva de melhora", afirmou. (Valor Econômico – 05.09.2016)
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2 Voltalia dá partida ao parque eólico Vila Pará I
A Voltalia iniciou a operação comercial do parque Vila Pará I (27 MW – RN). Foram autorizadas nesta sexta-feira (2/9) as nove unidades geradoras que compõem o projeto, de 3 MW cada. A usina fica no município Serra do Mel e foi negociada no leilão A-5 de 2013. A eólica São Domingos (25,2 MW – RN), da CPFL Renováveis, também deu partida a quatro aerogeradores, de 2,1 MW cada. Na semana passada, o projeto iniciou operação comercial de outros 6,3 MW. Ela está prevista para entrar em pleno funcionamento em novembro. (Agência Brasil Energia – 02.09.2016)
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3 São Paulo passa a ter a maior usina solar em geração distribuída do Brasil
A Prátil, empresa de soluções do Grupo Enel, concluiu a construção da maior usina solar do Brasil instalada em telhado e com geração distribuída – de acordo com o cadastro de usinas no sistema de compensação da Resolução 482 da Aneel. Com 2.000 placas fotovoltaicas, o empreendimento tem uma potência total instalada de 0,5 MWp, o suficiente para abastecer cerca 360 residências por mês. A unidade instalada no telhado da sede da empresa de comércio eletrônico Mercado Livre, na cidade de Osasco, região metropolitana de São Paulo, vai fornecer metade da energia consumida pelo complexo. A usina solar ocupa uma área de 4.700 metros quadrados e a expectativa é que a usina gere aproximadamente 700 MWh ao ano. Para se ter uma ideia, esse volume de energia evita a emissão de quase 100 toneladas de CO2 por ano para a atmosfera, o que corresponde a 560 árvores plantadas no período. A usina funcionará através do sistema de compensação de créditos de energia – estabelecido pela Aneel na resolução 482. A energia solar gerada através dos painéis solares é instantaneamente consumida pelo Mercado Livre, gerando uma economia imediata. E o excedente, quando houver, será injetado na rede elétrica e devolvido ao estabelecimento em créditos de energia, que podem ser usados em até 5 anos. “Acreditamos que a energia solar pode gerar benefícios reais e sustentáveis aos nossos clientes. Pretendemos crescer cerca de 70% por ano em potência instalada no mercado de geração distribuída no país até 2019 e atingir a marca de 95 mil kWp. Quanto mais projetos forem realizados a partir de fontes de energia renováveis, como a solar, melhor será o futuro do sistema elétrico do País”, afirma o responsável pela Prátil, Marcus Rissel. (Agência CanalEnergia – 02.09.2016)
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4 Tek Energy oferece financiamento para microgeração solar
A Tek Energy firmou em agosto parceria com o Santander para oferecer financiamento para seus clientes na instalação de sistemas de micro e minigeração distribuída da fonte solar. Com a parceira, clientes da empresa poderão optar, por exemplo, em uma entrada de 10% no valor do investimento e o restante do saldo em até 60 meses. As condições estão disponíveis para clientes da região do Vale do Itajaí (SC), onde a companhia está instalada. A Tek Energy é uma joint venture entre a Tecc4 (Energia e Telecomunicações) e a Tek Trade (trading), criada para instalar os sistemas, em parceria com escritórios de arquitetura e engenharia. “Buscamos por uma solução financeira capaz de reduzir custos, uma vez que o que será economizado na conta de luz ajudará a pagar o financiamento feito para a instalação do sistema”, explica o diretor comercial da Tek Energy Douglas Salgado. (Agência Brasil Energia – 02.09.2016)
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Gás
e Termoelétricas
1 Obras da UTE Porto de Sergipe terão início em setembro
Será lançada no dia 28 de setembro a pedra fundamental da térmica Porto de Sergipe (1.500 MW). A usina será primeira de um conjunto de três termelétricas previstas para o complexo Governador Marcelo Déda (3.000 MW). O complexo tem investimento estimado em R$ 5 bi e também contemplará as usinas UTE Marcelo Déda e UTE Laranjeiras (estas duas ainda não foram viabilizadas). O complexo funcionará no antigo polo cloroquímico do estado, na Barra dos Coqueiros e será a maior obra de infraestrutura no Nordeste. A informação sobre o início das obras foi confirmada nesta semana, durante audiência entre o governador de Sergipe Jackson Barreto e representantes do grupo GenPower, desenvolvedores dos projetos. “Sergipe terá a maior termoelétrica do Brasil e da América Latina. Isso demonstra o nosso potencial. Foi uma bela reunião, prática, rápida e eficiente. Nós faremos uma solenidade de lançamento à altura”, declarou. A UTE Porto de Sergipe representou 78,9% de toda a demanda de energia contratada no Leilão A-5 de abril de 2015. A usina utilizará o GNL como combustível, fornecido pela ExxonMobil. A implantação das termoelétricas vai promover o fortalecimento do Porto de Sergipe, por onde será feita a importação do gás natural. A expectativa é que sejam gerados cerca de 1.700 empregos durante a instalação do empreendimento. A previsão é que as obras durem 36 meses e que, em 2019, a UTE Porto de Sergipe já esteja pronta, sendo que, entrará em plena operação em janeiro de 2020, como previsto no projeto inicial. Desde 2013, a GenPower discute com o Governo do Estado uma alternativa para implantar uma unidade de geração de energia em Sergipe. As tratativas evoluíram e culminaram com o sucesso alcançado no Leilão A-5 de Energia de abril de 2015, que ensejou a futura implantação da UTE Porto de Sergipe. O complexo de termoelétricas recebe apoio do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI). (Agência CanalEnergia – 02.09.2016)
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2 Produção de petróleo e gás no pré-sal cresce 6,2% em julho
A produção de petróleo e gás natural no Brasil alcançou 3,25 milhões de barris de óleo equivalente por dia em julho, superando o recorde do mês anterior, que foi de 3,21 milhões de barris, segundo informou a ANP. Do total, a produção de petróleo equivale a 2,58 milhões de barris diários, alta de 0,9% sobre junho e de 4,7% na comparação com um ano antes. Já a produção de gás natural, de 107,2 milhões de metros cúbicos por dia, cresceu em 3,5% sobre junho e 12,4% frente a julho de 2015. No pré-sal, a produção ficou em 1,06 milhão de barris de petróleo por dia e 40,8 milhões de m³ de gás natural, somando 1,31 milhões de barris de óleo equivalente diários em julho, alta de 6,2% na comparação com junho. A maior parte da produção, 94,2% do petróleo e 76,6% do gás natural, veio de campos marítimos. O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o de melhor desempenho, com média de 558,2 mil barris de petróleo diários e 24,6 milhões de m³ de gás ao dia. A Petrobras se mantém como a maior produtora, com 2,41 milhões do total de barris de petróleo e 99.105 m³ de gás. (O Globo – 02.09.2016)
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Grandes Consumidores
1 Vale estima investir menos de US$ 4,5 bi em 2017
A mineradora destacou ainda que as transações potenciais envolvendo ativos chave poderão gerar um caixa de US$ 4 bi a US$ 6 bi. Já os desinvestimentos anunciados anteriormente, incluindo a joint venture de carvão, navios, ativos de energia e fertilizantes, poderão ajudar que a empresa levante de US$ 5 bi a US$ 7 bi. Os desinvestimentos já concluídos neste ano somam US$ 1,1 bi. Na apresentação a companhia frisa que reduzirá sua dívida líquida para algo entre US$ 15 bi e US$ 17 bi já no ano que vem. No final do segundo trimestre a dívida líquida da Vale ficou em US$ 27,508 bi, alta de 4% em um ano, mas queda de 0,5% em relação ao observado no primeiro trimestre do ano. "A Vale espera fechar o gap no fluxo de caixa livre em 2016", destaca a apresentação. A projeção da companhia é de um fluxo de caixa livre de até US$ 500 mi para este ano, sem considerar os desinvestimentos. (O Estado de São Paulo – 02.09.2016)
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Economia Brasileira
1 Para IBGE, é prematuro falar em retomada consistente da indústria
A indústria iniciou o terceiro trimestre do ano ainda no vermelho, quando comparada ao mesmo período de 2015, mas revelou em julho sinais um pouco menos negativos, que podem indicar que o pior momento pode ter ficado para trás. A produção em julho caiu 6,6% em relação ao mesmo mês do ano passado — a 29ª taxa negativa consecutiva. O resultado, porém, é ligeiramente mais suave que a retração de 6,7% registrada no segundo trimestre do ano, sempre na comparação com igual período de 2015. "Reflete essa melhora do setor industrial, mas ainda é incapaz de levar a atividade para o campo positivo", afirmou o gerente da coordenação de indústria do IBGE, André Macedo. Na comparação quadrimestral a produção industrial também aponta para a saída do fundo do poço. Nos quatro últimos meses de 2015, o setor perdeu 11,5%. No primeiro quadrimestre deste ano o prejuízo acumulado foi de 10,4% e entre maio e julho de -6,6%. "Fica claro que você já andou alguma coisa nesse caminho. Que pontos mais baixos da série foram deixados para trás com essa série de resultados positivos", disse André Macedo. "Mas ainda é prematuro dizer que se tenha algo muito consistente no setor industrial até porque há no mercado doméstico algumas características que não se modificaram, como o mercado de trabalho", ponderou o pesquisador. O prejuízo da crise nos últimos anos foi grande para a indústria, apontou André Macedo: a produção de bens de capital está 42,3% abaixo do pico histórico, alcançado em setembro de 2013. Bens intermediários, que respondem por mais da metade do parque industrial brasileiro, estão 14,6% menor que em seu melhor momento de maio de 2011. Os bens de consumo duráveis voltaram 36,9% do pico e os bens de consumo semi e não duráveis estão 13,7% abaixo do auge. (Valor Econômico – 02.09.2016)
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2 Retomada da indústria não está consolidada, avalia Iedi
A alta “frágil” de 0,1% da produção industrial em julho, na comparação com junho, mostra como é delicado o período de “inflexão” pelo qual o setor vem passando, avalia Rafael Cagnin, do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Para ele, a primeira retração observada pela categoria de bens de capital após seis meses consecutivos de alta — de 2,7% sobre junho, na série com ajuste sazonal — e o recuo de 1,9% na categoria de bens de consumo não- duráveis, após alta de 0,9% no mês anterior, acende uma “luz amarela” sobre a retomada do setor. O ramo automotivo, cuja produção recuou 1,7% em relação a junho e puxou para baixo o resultado do segmento de transformação (-0,1%), conforme os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM- PF), vinha se beneficiando do real desvalorizado para incrementar as vendas para países como México e Argentina e, assim, compensar parte da queda expressiva da atividade no mercado doméstico. Com a nova onda de valorização da moeda e a ausência de perspectivas de retomada do mercado de trabalho ainda em 2016, avalia o economista, é pouco provável que esse segmento dê contribuições positivas expressivas para a produção. “A taxa de câmbio desvalorizou 20% no primeiro semestre. Esse é o momento de colocarmos elementos dinamizadores na economia, e não de tirarmos”, pondera Cagnin. Assim, ele considera urgente o encaminhamento do pacote de concessões, que tem potencial para diminuir os gargalos infraestruturais que afetam a eficiência do setor, e uma reforma tributária, que daria mais competitividade às empresas. No curto prazo, ele ressalta, o governo poderia lançar mão de instrumentos como o Reintegra para estimular as exportações. Nesse sentido, o economista chama atenção para os dados da balança comercial de julho presentes na divulgação do IBGE, que apontam uma desaceleração expressiva do volume de vendas ao exterior. O quantum de exportação avançou 8% em relação a julho de 2015, contra 9,2% no segundo trimestre e 12,3% nos três primeiros meses do ano. (Valor Econômico – 02.09.2016)
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3 Pedidos de falência saltam 20,5% no ano até agosto, nota Boa Vista
Os pedidos de falência acumularam, até agosto, alta de 20,5% em 2016 e as falências decretadas avançaram 10,7% no mesmo período. E apesar da relativa melhora nas expectativas para a economia nos próximos meses, a tendência não deve se reverter até o fim do ano. A avaliação é da Boa Vista, empresa que administra o SCPC. Em agosto, na comparação com julho, os pedidos de falência recuaram 3,9%. E também houve melhora nas falências decretadas — queda de 4,7% sobre junho. Em contrapartida, os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas, no acumulado do ano, subiram 70,4% e 71%, respectivamente. O indicador de falências e recuperações judiciais é feito com base na apuração dos dados mensais registrados na base de dados da Boa Vista SCPC, oriundas dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos Estados. (Valor Econômico – 02.09.2016)
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4 Mercado volta a melhorar projeção para PIB e inflação em 2017
O mercado voltou a melhorar as expectativas para o crescimento da economia e evolução da inflação em 2017. A projeção para o avanço do IPCA em 2017 saiu de 5,14% para 5,12%, enquanto a estimativa para o crescimento do PIB passou de 1,23% para 1,30%, na terceira revisão seguida para cima. De acordo com o Boletim Focus, a projeção para a inflação pelo IPCA para os próximos 12 meses passou de 5,32% para 5,28%, 10º recuo consecutivo. Para a inflação deste ano, os cerca de cem economistas consultados para o Focus não alteraram a previsão de que o IPCA aumente 7,34%. Em relação ao PIB de 2016, a projeção voltou a piorar, indo de queda de 3,16% para recuo de 3,20%. Os economistas mantiveram em 13,75% a projeção para a taxa básica de juros no fim deste ano. Para 2017, a estimativa para a Selic recuou de 11,25% para 11%. Já o dólar para o fim deste ano foi novamente ajustado para baixo, de R$ 3,29 para R$ 3,26. Para 2017, a expectativa é que a moeda americana esteja valendo R$ 3,45. O grupo das instituições que mais acertam as projeções no Focus (Top 5) reduziu a mediana de médio prazo para o aumento do IPCA em 2016 de 7,45% para 7,42%, mas manteve inalterada a estimativa para 2017 em 5,25%. Também ficaram estáveis as expectativas deste grupo para a Selic em 2016 (13,75%) e 2017 (11,25%). (Valor Econômico – 05.09.2016)
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5 Dólar ontem e hoje
Hoje, na abertura, o dólar comercial subia 0,46%, para R$ 3,2674. Na sexta-feira, o dólar comercial encerra a semana em queda de 0,52%, acumulando valorização de 0,68% no mês e de 17,79% no ano. (Valor Econômico – 05.09.2016 e 02.09.2016)
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Internacional
1 Demanda global de energia deve atingir pico em 2050
A demanda mundial de energia vem crescendo a um ritmo vertiginoso desde o século 19. Isso mudará em cerca de 40 anos, segundo a Sanford C. Bernstein & Co. A demanda atingirá o pico na década de 2050 e depois começará a perder força com a queda do consumo de energia por unidade de produto interno bruto, disseram analistas da Bernstein, incluindo Neil Beveridge, em nota de 26 de agosto. O crescimento da demanda já está diminuindo como resultado da desaceleração do crescimento populacional, da expansão econômica fraca e da mudança do crescimento liderado pela indústria para o crescimento liderado pelos serviços, disseram. “Escolher vencedores a longo prazo no futuro da energia nunca é simples, mas é fácil ver quem sairá perdendo. Não há lugar para produtores de energia com custos altos e grandes emissores de carbono no mundo que está por vir”. O consumo de carvão provavelmente atingirá o pico em torno de 2020 e o mesmo ocorrerá com o petróleo na década de 2030, disseram os analistas. A transição para o gás natural e as energias renováveis continuará, mas a transição para as energias solar e eólica levará décadas. A pressão para frear as emissões de dióxido de carbono está se intensificando, especialmente após o Acordo de Paris, o tratado global fechado em dezembro para combater as mudanças climáticas. Já existem sinais de estagnação do crescimento da demanda energética. O consumo energético per capita pode ter chegado ao pico, afirma a Bernstein. Contudo, a demanda global ainda poderá crescer mais 30 por cento nos próximos 40 anos antes de chegar ao pico, disseram os analistas. “O obituário do fim da demanda energética parece prematuro”, disseram os analistas. “Ainda precisamos que a energia cresça”. (O Globo – 26.08.2016)
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2 Bolívia: Morales assinará contrato para hidreléctrica Ivirizu por US$ 550 mi
O presidente Evo Morales disse no sábado que vai assinar o contrato para a construção da usina hidrelétrica de Ivirizú com um investimento de US$ 550 mi no próximo mês, durante um evento em Cochabamba. "Está prevista a assinatura de um investimento de US$ 550 mi para a nova usina hidrelétrica no departamento de Cochabamba, Ivirizú", ele disse em entrevista coletiva. A decisão foi tomada em uma reunião com Morales, o governador de Cochabamba, vários ministros e membros da Coordinadora Departamental para el Cambio (Codecam) a fim de preparar a agenda de entrega de obras a serem executadas durante o novo evento regional. Ele disse que a construção da obra será apoiada por um estudo técnico recentemente concluído. Por outro lado, Morales anunciou que vai apresentar várias obras durante o aniversário do departamento, incluindo um gasoduto que possibilitará o fornecimento de gás natural para a fábrica de uréia e amônia a ser construída na região de Bulo Bulo do Chapare. "Quase todos os municípios também têm pequenos e grandes obras. Somente em sistemas de água potável e de irrigação são 32 projetos concluídos para entregar", disse ele. (La Razón – Bolívia – 27.08.2016)
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3 Paraguai: Menos biomassa, mas ainda é importante
"A biomassa desempenha um papel importante no consumo energético do Paraguai, principalmente com base em lenha, carvão (como derivado de biomassa) e resíduos de culturas (bagaço de cana, casca de sementes de cereais, etc.)", destaca o Relatório Nacional de Monitoramento da Eficiência Energética da Republica do Paraguai, 2016, que revelou recentemente o Vice-ministro de Minas e Energia. O relatório acrescenta que em 2011 os produtos primários de biomassa representaram 47% do consumo final de energia no mercado interno. Em 2011, observa, 44% da oferta de energia chegou ao setor de consumo final, 41% foi para exportação e os 15% restantes foram perdidos nos centros de processamento, nas redes de transmissão e distribuição elétrica ou é consumida pelo próprio sector elétrico. (ABC – Paraguai – 28.08.2016)
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4 Empresas argentinas fazem parceira para propor eólica de 100 MW em leilão federal
As empresas Eolica Rionegrina e Corporación América vão participar juntas do leilão argentino de 1 GW de energias renováveis, com projeto eólico de 100 MW. A província de Rio Negro, da Argentina, fez o anúncio nesta semana. A Eolica Rionegrina é uma joint venture entre duas empresas da província - o grupo de tecnologia Invap SE e o operador da rede Transcomahue. Já a Corporación América é umaholding diversificada argentina. Se a usina for bem sucedida no leilão, será desenvolvida na área de Cerro Policia, em local fornecido pelo governo de Rio Negro. O prazo para lances na concorrência é até 5/9 e os vencedores serão anunciados no dia 12/10. O governo argentino pretende adjudicar contratos de 600 MW de energia eólica, 300 MW de solar, 65 MW de biomassa, 15 MW de biogás e 20 MW de PCHs. (Agência Brasil Energia – 02.09.2016)
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5 Governo de Ontário financia fábrica da GE com US$ 20,5 mi
O governo de Ontário, no Canadá, vai financiar parte da construção da fábrica GE Brilliant, da GE Canadá, com US$ 20,5 milhões. A unidade, a ser instalada na cidade de Welland, vai fabricar motores energeticamente eficientes e outros componentes com tecnologia avançada. A empresa deve exportar 80% dos equipamentos produzidos. A fábrica, de 41,8 mil m², utilizará equipamentos adaptados para a “Internet das Coisas”. O financiamento é proveniente do Jobs and Prosperity Fund (JPF), fundo governamental utilizado para desenvolver a indústria local. O JBF já recebeu investimento de mais de US$ 2 bilhões ao longo de 10 anos. (Agência Brasil Energia – 02.09.2016)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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