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IFE: nº 4.155 - 16 de agosto de 2016
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo avalia saídas para leilão da Celg
2 MME: expectativa é que o leilão da Celg tenha a presença de interessados
3 Relicitação das LTs da Abengoa pode acontecer até dezembro
4 Conta de luz deve voltar a ter sobretaxa no mês que vem
5 EPE: Mercado livre nos leilões de energia não é tabu
6 Diretor da Aneel defende liberdade para distribuidora gerir portfólio de energia

Empresas
1 Eletrobras sai de prejuízo para lucro de R$ 12,7 bi no 2º trimestre
2 Eletrobrás já provisionou recursos para cobrir custos da corrupção, diz ministro
3 Lucro da Cteep cresce 36% no segundo trimestre, para R$ 104 mi
4 Cteep emite R$ 148,3 milhões em debêntures de infraestrutura
5 Cteep não registra indenizações no 2º tri
6 Celesc tem prejuízo de R$ 176,9 milhões no 2º trimestre
7 Fitch coloca emissão de debêntures da SAESA em observação negativa
8 Saesa apresenta receitas de R$2,98bi

9 Cemig aprova cancelamento de ações da Parati e incorporação da Redentor pela RME

10 Aneel vai propor indenização de R$ 892 mi à Cemig

11 Setor de GTD vê queda na exportação de equipamentos

12 Energisa busca combater furto de energia elétrica em Campina Grande

Leilões
1 MME publica diretrizes para o primeiro leilão de reserva

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Consumo no mercado livre sobe 8% no início de agosto

Meio Ambiente
1 Furnas e ONU reafirmam parceria pela sustentabilidade

Energias Renováveis
1 Biosev tem prejuízo de R$ 353 mi
2 Sustentabilidade e economia atraem consumidores para a energia solar
3 Startup oferece microgeração solar a R$ 19,90 ao mês

Gás e Termelétricas
1 Aneel libera térmica em Rondônia para início de operações comerciais
2 Eletrobras faz nova baixa contábil de R$ 4 bilhões em Angra 3

Grandes Consumidores
1 Faturamento e resultado financeiro reduzem em 91% prejuízo da CSN

Economia Brasileira
1 Saldo da balança comercial já supera US$ 30 bi no ano
2 Meirelles crê em expansão da economia e arrecadação em 2017

3 Analistas elevam projeções para taxa de inflação e juros em 2016
4 Alta do etanol puxa elevação do IPC-S na segunda leitura de agosto
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 A energia que a América Latina e o Caribe necessitarão em 2040
2 Paraguai: Itaipú já gerou US$ 66,3 mi a mais este ano
3 Uruguai, o pequeno gigante da energia eólica
4 Argentina: profissionais da mineração migram para o setor elétrico

Biblioteca Virtual do SEE
1 BALZA, Lenin H.; ESPINASA, Ramón; SEREBRISKY, Tomas. “¿Luces encendidas? Necesidades de Energia para América Latina y el Caribe al 2040”. BID. Janeiro de 2016.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo avalia saídas para leilão da Celg

O governo federal, a Eletrobras e o governo de Goiás avaliam duas alternativas caso o leilão de privatização da Celg D, marcado para a sexta-feira, não receba ofertas. O Valor apurou que, se a licitação não for bem sucedida, os dois caminhos avaliados pelos acionistas da Celg D (a Eletrobras e o governo goiano) são rever para baixo o preço da companhia, para fazer um novo leilão, ou realizar uma injeção de recursos, melhorando os indicadores econômico-financeiros, para privatizar a empresa mais à frente, por um preço mais alto. Apesar das alternativas estudadas, tanto o governo federal quanto o goiano trabalham, como hipótese principal, com o sucesso do leilão no dia 19. A avaliação interna deles é que as críticas de potenciais interessados na aquisição da empresa, que dizem que o preço mínimo exigido para a Celg D (R$ 2,8 bi) está muito acima do real, faz parte da estratégia das empresas para tentar reduzir o valor do negócio. Há pelo menos dois fatores nos quais os acionistas da Celg D se baseiam para apostar no sucesso do leilão. O primeiro é a melhora de resultados operacionais da companhia. Em 2015, o índice de perdas totais da Celg D ficou em 11,91%, contra 12,94% em 2014. Os dados atuais indicam um índice de perdas técnicas de 9,8% e comerciais (furto e fraude) de 4%. A estimativa da companhia é de um crescimento de mercado de energia neste ano de 1%, enquanto a média do país, segundo a EPE, deverá crescer 0,5%. Em 2015, o mercado da Celg D cresceu 2,5%, contra uma queda de 2,1% do consumo médio de energia no país. O outro fator positivo é a renovação da concessão da distribuidora, que terá um novo contrato com 30 anos de duração. A estimativa interna é que a empresa tenha uma receita da ordem de R$ 300 bi ao longo desse período. (Valor Econômico – 16.08.2016)

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2 MME: expectativa é que o leilão da Celg tenha a presença de interessados

Ontem (15/08), o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, afirmou que a expectativa da pasta é que o leilão tenha a presença de interessados, mas contou que o governo estudará quais medidas tomar, caso o leilão não seja bem sucedido. "Temos expectativa de que [o leilão] possa dar certo. Se não der, vamos ver o que fazer". Ele destacou ainda que a Celg D é "o melhor" entre todos os ativos que a Eletrobras vai colocar à venda, sendo esse um dos motivos para a confiança do governo no leilão. Entre os potenciais interessados no negócio, a Equatorial Energia, que adquiriu no passado as distribuidoras Celpa (PA) e Cemar (MA), descartou sua participação no leilão. Para a empresa, as condições atuais propostas não trazem o retorno esperado para o negócio. A Energisa, que em 2014 comprou o grupo Rede, também demonstra pouco apetite pelo negócio. (Valor Econômico – 16.08.2016)

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3 Relicitação das LTs da Abengoa pode acontecer até dezembro

Uma eventual relicitação das linhas de transmissão da Abengoa pode acontecer ainda neste ano, se depender dos esforços da Aneel, afirmou o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Segundo o ministro, a Aneel está atualmente em meio ao processo de notificar as empresas e declarando caducidade de ativos. A Abengoa paralisou as obras de suas linhas de transmissão desde novembro do ano passado, quando a controladora espanhola pediu proteção judicial. Em janeiro, foi a vez da controlada entrar em recuperação judicial no Brasil. "A expectativa é que, se tudo correr bem, em dezembro esses ativos possam ser loteados", disse o ministro. Entre os principais ativos da companhia em construção está a linha de transmissão que vai escoar energia da hidrelétrica de Belo Monte, do rio Xingu, no Pará, até a região Nordeste, com 1.854 km de extensão. No início de julho, foi discutida a situação da empresa na reunião do CNPE. Na ocasião, falou -ser que a conclusão das linhas de transmissão da companhia em construção iria exigir R$ 7,25 bi. As taxas de retorno devem ser revistas num eventual leilão, disse Coelho Filho. Segundo ele, se houvesse interessados nas condições atuais dos contratos, os ativos poderiam ser comprados e não relicitados. "A compra esbarra justamente na atratividade do retorno de capital", disse. Ontem, depois de participar de uma reunião na Fiesp, Coelho Filho comentou ainda sobre a situação da Eletrobras. O ministro destacou que a expectativa da Eletrobras é de conseguir arquivar o formulário 20-F na SEC até outubro, para evitar uma deslistagem definitiva de suas ações do mercado americano. A negociação das ações da estatal no mercado americano foi suspensa depois que ela atrasou as entregas dos 20-F de 2014 e 2015, porque a auditoria KPMG se recusou a assinar os documentos sem ressalvas relacionadas à Lava-Jato. Segundo o ministro, a Eletrobras já provisionou valores que devem ser suficientes para cobrir eventuais prejuízos causados por desvios na empresa. (Valor Econômico – 16.08.2016)

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4 Conta de luz deve voltar a ter sobretaxa no mês que vem

A falta de chuvas e uma queda menor no consumo de energia devem fazer com que as contas de luz do país voltem a ter bandeira amarela a partir de setembro, com a cobrança extra de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo uma autoridade ligada ao tema, há três elementos principais que apontam para a retomada da bandeira amarela em setembro. O primeiro é que os meses de setembro e outubro são mais secos. O nível menor dos reservatórios das hidrelétricas exige mais das térmicas, o que leva o custo médio da geração da energia a subir. Outro argumento para se revisar a bandeira é o aumento do consumo projetado para o ano. Desde maio, o consumo de energia no país — apesar de ainda recuar em relação a 2015 — vem superando as projeções anteriores. Assim, uma necessidade de consumo maior do que a previsão anterior colabora com a indicação de possível escassez de energia. O último elemento a apontar a mudança da bandeira é a situação dos reservatórios nos sistemas Norte e Nordeste,as condições do rio São Francisco e do Tucuruí estão críticas. Na sua última reunião, o CMSE indicou que “ainda poderá ser necessário manter o despacho térmico por garantia de suprimento energético nos subsistemas Nordeste e Norte de forma a preservar os estoques das UHEs (hidrelétricas) Tucuruí e Sobradinho e operar as interligações com critérios de segurança adequados”. Procurada, a Aneel informou que só se manifestará sobre a bandeira tarifária de setembro na data oficial para deliberação, 26 de agosto. (O Globo – 16.08.2016)

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5 EPE: Mercado livre nos leilões de energia não é tabu

A reivindicação do mercado livre de participar dos leilões de energia não é vista pelo presidente da EPE, Luiz Augusto Barroso, como um tabu, mas sim, como uma possibilidade a ser estudada. Em entrevista à Brasil Energia, Barros diz que as garantias financeiras aportadas pelos compradores podem incluir grandes consumidores industriais, abrindo espaço para a financiabilidade dos projetos de energia, uma vez que a grande questão é a exigência de contratos de longo prazo. Barroso afirmou que a EPE planeja o mercado "como um todo, seja regulado, seja livre" e que a divisão de consumidores é basicamente uma é uma questão comercial. Com isso, acrescentou a viabilidade comercial da expansão necessária para atender a demanda total é que depende da participação dos dois mercados. . Ele lembra que o modelo setorial foi desenhado para que a expansão para atender ao mercado livre ocorresse de forma descentralizada, complementar ao aumento da oferta para o mercado regulado. Além disso, o executivo salienta que, sob o padrão de contratos do tipo project finance o êxito deste esquema obviamente depende da oferta de contratos de longo prazo pelos consumidores livres. Quando estes contratos não são ofertados, a credibilidade do processo de formação de preços spot, como o PLD brasileiro, torna-se essencial como componente de geração de referência para o mercado, explicou. Da mesma forma, essa referência precisa dar credibilidade a uma estimativa de preços futuros de energia de modo que o financiador possa utilizar para definir as condições do financiamento", disse Barroso. O executivo, que substituiu Mauricio Tolmasquim, no comando da EPE desde a criação, em 2005, questiona se o mercado não poderia participar dos leilões, e responde ao mesmo tempo que não vê barreiras, uma vez que essa participação está justamente associada às garantias financeiras que podem ser aportadas. (Agência Brasil Energia – 15.08.2016)

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6 Diretor da Aneel defende liberdade para distribuidora gerir portfólio de energia

A eliminação do limite mínimo de contratação da energia existente pelas distribuidoras tem o apoio da Aneel. A regra exigia que as concessionárias recontratassem, em cada leilão de energia existente, pelo menos 96% do montante dos contratos vencidos. Porém, o decreto nº 8.828, publicado no dia 2 de agosto, acabou com essa exigência, o que dá mais liberdade para as empresas definirem duas estratégias de contratação de energia para atendimento de seus mercados. A mudança tem como objetivo evitar situações como as ocorridas no final de 2015, em que distribuidoras, como a AES Eletropaulo, tiveram que contratar energia no leilão A-1 mesmo informando às autoridades que não precisavam desses contratos. Segundo Romeu Donizete Rufino, diretor-geral da Aneel, a decisão do governo de dar mais liberdade para as concessionárias está na direção correta. Para ele, a regra partia do pressuposto de que a energia velha era mais barata que a energia nova.. A consultoria PSR, respeitada internacionalmente pelo seu trabalho no setor de energia, pensa diferente e alerta para os efeitos negativos dessa mudança. A lógica da regra era exigir que as concessionárias contratassem energia nova apenas para atendimento do aumento da demanda, e assim fazer com que elas recontratassem energia existente para atender a demanda já existente. Sem essa regra, explicou a PSR, as distribuidoras poderiam contratar energia nova em excesso, forçando uma expansão desnecessária da oferta, para depois, se houvesse sobra, não renovar os contratos de energia existente quando vencessem. Para consultoria, o resultado seria uma expansão ineficiente, com o excesso de energia indo para o mercado livre, que passaria a ter preços deprimidos, enquanto o mercado regulado seria atendido quase exclusivamente com energia nova. O decreto aboliu esta regra, permitindo que as distribuidoras não renovem contratos de energia existente. O objetivo do governo é permitir que as distribuidoras reduzam suas perdas financeiras causadas pela redução brusca de mercado. (Agência CanalEnergia – 15.08.2016)

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Empresas

1 Eletrobras sai de prejuízo para lucro de R$ 12,7 bi no 2º trimestre

A Eletrobras -saiu de um prejuízo líquido de R$ 1,3 bi no segundo trimestre de 2015 para um lucro líquido de R$ 12,7 bi no segundo trimestre de 2016, segundo demonstração de resultados. O resultado é o atribuído aos sócios da controladora, base para a distribuição de dividendos. Segundo os dados divulgados no site da CVM, a receita líquida da empresa no segundo trimestre de 2016 foi de R$ 33,0 bi, quatro vezes maior que o resultado do segundo trimestre de 2015, de R$ 8,2 bi. O custo de vendas da companhia recuou 32,6% no segundo trimestre de 2016, para R$ 3,3 bi, ante os R$ 4,9 bi de um ano antes. A companhia registrou lucro bruto de R$ 29,6 bi no segundo trimestre de 2016, mais de nove vezes acima dos R$ 3,2 bi no segundo trimestre de 2015. A empresa teve despesa operacional no segundo trimestre de 2016 de R$ 6,7 bi, em alta de 63,4% ante despesa operacional de um ano antes, de R$ 4,1 bilhões. A Eletrobras saiu de prejuízo operacional de R$ 927,0 mi no segundo trimestre de 2015 para lucro operacional de R$ 22,9 bi no segundo trimestre de 2016. A companhia teve despesa financeira líquida de R$ 1,2 bi no segundo trimestre de 2016, quase cinco vezes maior do que a despesa financeira líquida de R$ 263,6 mi de um ano antes. Logo após a apresentação do balanço, a Eletrobras divulgou fato relevante em que informou que os números poderão passar por revisão. Segundo o documento, o lucro líquido de R$ 12,7 bi no segundo trimestre deste ano foi impactado positivamente pelo “reconhecimento contábil das receitas financeiras relativas aos ativos de transmissão de energia elétrica existentes em 31 de maio de 2000, denominados instalações da Rede Básica Sistema Existente – RBSE, com impacto na receita de transmissão, na conta Atualização das Taxas de Retorno de Transmissão, de R$ 25,8 bi e pela provisão de IRPJ/CSLL referente à receita supracitada, no montante de R$ 8,7 bi”, segundo o fato relevante. A empresa informou que optou por contabilizar esses valores “com base nas melhores estimativas” a partir “dos debates realizados e considerando a sua interpretação no que se refere à portaria MME 120/2016”. Mas, de acordo com a Eletrobras, o “entendimento da Companhia acerca do assunto poderá ser revisado em decorrência de eventual regulamentação ou ato, em sentido diferente, que porventura venha a ser praticado pela Aneel, inclusive no âmbito do processo tarifário de 2017 - quando serão iniciados o pagamento dos referidos créditos – ou pela Receita Federal do Brasil.” (Valor Econômico – 16.08.2016)

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2 Eletrobrás já provisionou recursos para cobrir custos da corrupção, diz ministro

Após a descoberta de irregularidades pela operação Lava Jato, auditoria se recusou a assinar balanço e empresa deixou de entregar documentos obrigatórios aos EUA, que avaliam em outubro se a estatal permanece. O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho, disse que a Eletrobrás já tem provisionado recursos suficientes para cobrir os custos com a corrupção na companhia. O ministro disse esperar que até outubro o balanço da companhia seja assinado pela auditoria externa, de maneira a colaborar para permitir que os ADRs da estatal permaneçam negociados em Nova York. "Não posso garantir, mas estamos trabalhando para que todo esse movimento e esse esforço de investigação possa dar o conforto suficiente à auditoria independente para poder assinar o balanço", afirmou. Ele lembrou que a Eletrobrás tem tomado medidas para aumentar o compliance, como a contratação de escritórios nacionais e internacionais para realizar investigações sobre irregularidades dentro da empresa e a criação de uma diretoria de compliance. "Tudo para poder chegar a outubro, na data da decisão da SEC, mostrando os esforços que a Eletrobrás vem fazendo para melhorar esse ambiente de governança dentro da empresa", disse Bezerra, afirmando ter a expectativa de que até lá a companhia possa finalmente arquivar o formulário 20-F e ter a negociação das ações retomadas em Nova York. Os ADRs deixaram de ser negociadas em Nova York após a Eletrobrás não cumprir prazos prorrogados para a entrega do formulário 20-F de 2014. A estatal não pôde apresentar o documento porque, diante das irregularidades descobertas dentro da estatal no âmbito da Operação Lava Jato e sem saber qual seria o impacto desses indícios de corrupção nas contas da companhia, a auditoria externa KPMG se negou a assinar o balanço. (O Estado de São Paulo – 15.08.2016)

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3 Lucro da Cteep cresce 36% no segundo trimestre, para R$ 104 mi

A Cteep terminou o segundo trimestre com lucro líquido atribuível aos acionistas controladores de R$ 104,2 mi, alta de 36% na comparação anual. A receita líquida da companhia cresceu 2,9% no trimestre, para R$ 287 mi. O Ebitda da companhia somou R$ 174,5 mi no trimestre, alta de 51,5%. Os custos e despesas operacionais tiveram queda de 22,9% no período, para R$ 141,7 mi, ajudando na alta do resultado líquido da companhia. O resultado da equivalência patrimonial no trimestre também ajudou no resultado, com receita de R$ 27,1 mi no trimestre, alta de 43,6% na comparação anual. Segundo a Cteep, isso refletiu, principalmente, o resultado da subsidiária IE Madeira, de interligação elétrica do Madeira. (Valor Econômico – 15.08.2016)

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4 Cteep emite R$ 148,3 milhões em debêntures de infraestrutura

A Cteep concluiu emissão de R$ 148,3 mi em debêntures de infraestrutura, segundo a Lei 12.431. Os títulos têm vencimento em cinco anos e remuneração correspondente ao IPCA mais 6,0413% ao ano. A operação foi coordenada pelo banco Bradesco, com o Pentagono como agente fiduciário. (Valor Econômico – 15.08.2016)

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5 Cteep não registra indenizações no 2º tri

A Ernst & Young assinou com uma ressalva o balanço da Cteep no segundo trimestre, por considerar que a companhia resolveu não registrar as indenizações de ativos de transmissão não amortizados anteriores a maio de 2000 como ativo financeiro. As indenizações se referem aos ativos de transmissão não amortizados anteriores a maio de 2000, cujas concessões foram renovadas em 2012, nos termos da MP 579, convertida na Lei 12.783, de janeiro de 2013. Na época, a companhia aceitou renovar as concessões antecipadamente e com receitas menores. Na ressalva, a auditoria aponta que, com base no previsto na lei e nas orientações da Aneel, foi elaborado um laudo de avaliação que totaliza R$ 5,186 bi, equivalentes aos investimentos desses ativos, ajustados pela depreciação acumulada até o fim de 2012. Além disso, a Aneel publicou um despacho com um entendimento de que a Cteep deve receber R$ 3,896 bi. Com a portaria publicada pelo MME, estabelecendo as condições de pagamento dessas indenizações, ficou possível determinar melhor uma estimativa de valores desses ativos, disse a Ernst & Young no parecer. Em atendimento às normas contábeis, a Cteep poderia ter atualizado o ativo financeiro relacionado às indenizações. Com isso, "certos elementos nas informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas poderiam ter sido afetados de forma relevante", disse a auditoria. Apesar disso, a administração da Cteep entendeu que ainda permanecem algumas incertezas, "não sendo possível estimar de forma confiável o valor atualizado deste direito". Por isso, a administração da empresa decidiu manter em seus registros o saldo histórico dos ativos, "até que se obtenha orientação mais detalhada dos órgãos reguladores para mensurar com confiabilidade este ativo". A definição do montante e das condições de pagamento das indenizações tem sido apontada pela Cteep como condição necessária para que a companhia volte a participar de leilões de transmissão no país. A empresa tem ficado de fora das disputas desde 2012. (Valor Econômico – 16.08.2016)

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6 Celesc tem prejuízo de R$ 176,9 milhões no 2º trimestre

A Celesc teve um prejuízo de R$ 176,9 mi no segundo trimestre, revertendo o lucro de R$ 30,5 mi em igual período anterior. No semestre, o prejuízo ficou em R$ 150,9 mi, ante lucro de R$ 86,3 mi em 2015. Considerando os efeitos não recorrentes, o prejuízo no trimestre seria de R$ 24,8 mi, contra lucro de R$ 30,5 mi. Com isso, o prejuízo no semestre seria de R$ 100 mil. A receita operacional bruta do grupo caiu 20,3% para R$ 2,3 bi no trimestre. No semestre, a queda ficou em 6,8% para R$ 5,661 bi. A Celesc teve receita líquida, excluindo receita de construção, de R$ 1,138 bi no segundo trimestre, 26,7% menor que no mesmo período anterior. No semestre, o recuou ficou em 17,8% para R$ 2,697 bi. O ebtida do trimestre ficou negativo em R$ 159,8 mi, ante positivos R$ 25,4 mi no ano passado. No semestre, a perda é de R$ 41,7 mi, ante resultado positivo de R$ 124,2 mi no ano passado. A margem ebitda ficou negativa em 14% no trimestre e em 1,5% no semestre. O ebtida ajustado, considerando efeitos não recorrentes, subiu 121,7% para R$ 70,6 mi e no semestre, praticamente dobrou para R$ 186,8 mi. Os investimentos da Celesc caíram 4,1% no segundo trimestre para R$ 105,7 mi. No semestre, os aportes acumulados chegam a R$ 200,6 mi, 2% menores que no ano passado. A energia distribuída total pela Celesc Distribuição aumentou 1,9% para 5.824 GWh. No semestre, há uma pequena queda de 0,8% para 11.912 GWh. Na busca de reduzir os gastos gerenciáveis, a Celesc registra a queda de 19,6% (-R$52,1 mi) no trimestre e redução de 14,5% no acumulado do ano (-R$71,4 mi) nas despesas com Pessoal, Material, Serviços e Outros – PMSO. (Agência CanalEnergia – 15.08.2016)

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7 Fitch coloca emissão de debêntures da SAESA em observação negativa

A Fitch ratings colocou em "observação negativa" os ratings nacionais de longo prazo da terceira emissão de debêntures da Santo Antônio Energia. Segundo a agência de classificação de risco, a decisão se deu em razão da deterioração da qualidade de crédito da Odebrecht S.A., acionista indireta do projeto, que garante todas as obrigações de suporte da Odebrecht Energia S.A., acionista direta do projeto. A emissão foi feita em duas séries: uma de R$ 200 mi com vencimento em abril de 2022 e outra de R$ 500 mi com vencimento em abril de 2024, ambas com ratings 'A-(bra)'. Os cenários da Fitch, até a última ação de rating, contemplavam aportes adicionais de capital no projeto, e os ratings, portanto, estavam atrelados à capacidade de crédito do acionista mais fraco. Em virtude do atual estágio do projeto, a necessidade de recursos adicionais dos acionistas, a curto e médio prazos, está sendo analisada pela agência. A Observação Negativa será resolvida quando a Fitch concluir sobre a necessidade de recursos adicionais dos acionistas no projeto. Os ratings da terceira emissão de debêntures da Saesa serão rebaixados caso haja necessidade de recursos adicionais relevantes a curto e médio prazos. Por outro lado, o rating poderá ser afirmado caso o projeto demonstre ser autossustentável e não necessite de aportes adicionais de capital. As debêntures se beneficiam de forte estrutura de garantias reais e fidejussórias, compartilhada entre todos os credores seniores. Os acionistas garantem, de forma não solidária, por meio de um Contrato de Suporte de Acionistas (ESA) para os acionistas privados, e de fianças corporativas para os públicos, todo o serviço da dívida e quaisquer custos excedentes do projeto até pelo menos 18 meses após a entrada em operação da 50ª turbina. A construção do projeto está de acordo com o cronograma esperado, com 44 turbinas em operação comercial e 99,9% de conclusão física. (Agência CanalEnergia – 15.08.2016)

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8 Saesa apresenta receitas de R$2,98bi

No período de 12 meses encerrado em junho de 2016, a Saesa apresentou geração de receitas de R$ 2,98 bi. No mesmo período, a companhia teve custos relativos ao FID/GSF e recompra de energia de aproximadamente R$ 239 mi, abaixo do esperado pela Fitch. Após custos e despesas operacionais, a concessionária apresentou Ebitda de R$ 1,372 bi. O índice de cobertura do serviço da dívida (DSCR) do período foi de 1,16 vez, após a incorporação de R$ 451 mi em novos desembolsos de dívida, R$ 490 mi de capital do acionista e R$ 637 mi de investimentos. Desconsiderando a injeção de capital dos acionistas, o DSCR é de 0,56 vez. Com base em junho de 2016, a concessionária detinha dívida total de R$ 14,8 bi e R$ 509 mi em caixa, resultando em um índice dívida líquida/Ebitda de 10,5 vezes, frente a 15,1 vezes e 16,6 vezes em março de 2016 e dezembro de 2015, respectivamente. (Agência CanalEnergia – 15.08.2016)

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9 Cemig aprova cancelamento de ações da Parati e incorporação da Redentor pela RME

A Cemig divulgou comunicado ao mercado que a reunião do seu conselho de administração ratificou o voto favorável dos seus representantes na Parati para o cancelamento de 167.089.397 ações nominativas e sem valor nominal, emitidas pela Parati que não foram integralizadas. O comunicado também diz que os conselheiros da Parati indicados pela Cemig vão votar pela aprovação da incorporação reversa da Redentor Energia pela Rio Minas Energia, o que vai culminar com a extinção da Redentor Energia. Essa incorporação vai seguir as etapas de celebração de protocolo e justificação; instalação de assembleia da Redentor para aprovação da incorporação dela pela RME; Instalação da AGE da RME para aprovação da incorporação da Redentor pela RME. A Parati deverá assinar Boletim de Subscrição das novas ações a serem subscritas por ela na RME, devido a incorporação, além da anotação da subscrição no livro de registro de ações nominativas da RME. Assim, ela vai cancelar a participação societária que ela tem na Redentor e substituí-la por participação similar detida pela Parati na RME, que vai fazer com que ela seja legítima titular da totalidade das ações de emissão da RME. Na última etapa, os administradores da Parati indicados pela Cemig vão realizar todos os atos necessários para a que a operação de incorporação se concretize, o que levará à extinção da Redentor. (Agência CanalEnergia – 15.08.2016)

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10 Aneel vai propor indenização de R$ 892 mi à Cemig

A Aneel vai propor uma indenização de R$ 892 mi à Cemig por investimentos feitos em linhas de transmissão construídas antes de 2000. A diretoria vai analisar o caso no dia 61, durante reunião pública. O valor tem como base a data de 31 de dezembro de 2012, ano em que o governo federal publicou a Medida Provisória 579, que prorrogou as concessões de geradoras e transmissoras em troca de uma redução de 20% nas tarifas de eletricidade. No laudo técnico apresentado à Aneel, a Cemig havia calculado um valor base de remuneração maior que totalizava R$ 1,209 bi. A área técnica da agência reguladora apurou um valor um pouco menor, de R$ 1,177 bi. Desse montante, R$ 285 milhões representam indenizações por investimentos em geração, já pagas pela União. A diferença entre o cálculo da Aneel, de R$ 1,177 bilhão, e a indenização já paga, de R$ 285 mi, é o valor devido apenas para os ativos de transmissão da Cemig, de R$ 892 mi. A Aneel ainda não regulamentou as condições de pagamento dessa indenização. (O Estado de São Paulo – 16.08.2016)

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11 Setor de GTD vê queda na exportação de equipamentos

As exportações de produtos do setor de GTD de energia caíram em 43,6% em julho, na comparação com o mesmo de mês de 2015. O volume exportado passou de US$ 66,5 mi para US$ 37 mi no período, como indicado pela Abinee, em balanço desta segunda-feira. O segmento é o de maior retração entre os oito setores eletroeletrônicos analisados pela associação, entre eles telecomunicações, informática e equipamentos industriais. Somados todos eles, as exportações no mês caíram 22%, para US$ 431,8 mi. Segundo a associação, em comunicado, o recuo é atribuído à “falta de confiança das empresas em vender seus produtos no mercado externo, face à instabilidade do real frente ao dólar”. Entre os equipamentos, os motores e geradores tiveram decréscimo de 38% nas exportações de janeiro a julho, para US$ 222 mi. No acumulado dos sete meses do ano, todo o setor de GTD teve alta de 6,2%, para US$ 316,2 mi. As importações de GTD somaram US$ 62 mi, queda expressiva de 50%, frente os US$ 125 mi no mesmo período de 2015. No acumulado do ano até julho, o segmento teve alta de 1,1%, para US$ 610,9 mi. Todos os setores eletroeletrônicos, por sua vez, importaram 23,5% menos entre o julho de 2015 e 2016, com soma de US$ 2 bi. (Agência Brasil Energia – 15.08.2016)

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12 Energisa busca combater furto de energia elétrica em Campina Grande

Foi iniciada nesta segunda-feira uma operação de combate a furto de energia em Campina Grande. De acordo com a concessionária de energia da Paraíba, Energisa, a expectativa é flagrar pelo menos 1.500 fraudes que causam um prejuízo de cerca de R$ 380 mil referentes ao recolhimento do ICMS. Ainda segundo levantamento da Energisa, a perda de energia em Campina Grande chega a 3,1 milhões de KWh. A operação vai durar um mês e vai acontecer em forma de mutirão em unidades com alto consumo de energia. A Polícia Civil e o IPC dão apoio à concessionária. A Energisa ainda alerta que o furto de energia elétrica representa risco de morte, tanto para os que interferem no sistema elétrico, quanto para os consumidores. Além da cobrança dos valores desviados, os responsáveis pelo desvio de energia respondem a processo por crime contra o patrimônio e podem pegar até oito anos de prisão. (G1 - 15.08.2016)

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Leilões

1 MME publica diretrizes para o primeiro leilão de reserva

O MME definiu, em portaria publicada nesta segunda-feira (15/8), as diretrizes da sistemática do primeiro leilão de reserva, previsto para 23/9. A concorrência será voltada apenas a PCHs, com início de suprimento em março de 2020. O leilão será composto por etapa uniforme e outra discriminatória e, para cada empreendimento negociado, o lastro para venda será limitado a 90% da garantia física. Em decisão de julho, o ministério retirou a fonte solar da concorrência e remarcou a data, anteriormente definida em 29/7, acabando assim com a incerteza em relação à sua efetiva realização. O segundo leilão de reserva está previsto para 16/12. (Agência Brasil Energia – 15.08.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Sul estão operando com volume de 79,6% da sua capacidade, de acordo com dados do ONS referentes ao último dia 14 de agosto. Houve decréscimo de 0,3% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 15.890 MW/mês e a ENA é de 4.929 MW mês, que equivale a 54% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Passo Real está com 81,06%. No submercado SE/C, os níveis estão em 48,7%, caindo mais 0,1% em relação ao dia anterior. A energia armazenada é de 98.831 MW/mês e a ENA é de 17.603 MWm, que equivale a 90% da MLT. A usina de Furnas tem volume de 69,78% e a de Itumbiara, com 44,97%. No Nordeste, a tensão nos níveis prossegue com a queda demais 0,1%, que deixou os reservatórios com 21,5%. A energia armazenada é de 11.151 MW/mês e a ENA é de 1.226 MWm, que é o mesmo que 35% da MLT. A usina de Sobradinho está com 16,92% da capacidade. Na região Norte, a queda de 0,2% deixou os níveis em 51,3%. A energia armazenada é de 7.711 MW/mês e a ENA chega a 1.250 MWm, que corresponde a 48% da MLT. A usina de Tucuruí está com 79,82%. (Agência CanalEnergia – 15.08.2016)

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2 Consumo no mercado livre sobe 8% no início de agosto

O consumo de energia elétrica no mercado livre aumentou 8,5% de 1º a 9 de agosto, na comparação com o mesmo período de 2015. O volume passou de 14.351 MWm para 15.577 MWm, de acordo com dados da CCEE, desta segunda-feira. A alta é reflexo do aumento da migração para o mercado livre. O resultado ajudou a manter a estabilidade do consumo em todo o sistema, que ficou em 59.189 MWm (0,1%), mesmo com queda no mercado regulado. Os consumidores cativos totalizaram 43.613 MWm, retração de 2,7% na mesma base anual. Entre os segmentos industriais, com inclusão de autoprodutores e especiais, o comércio (34%), serviços (28,3%) e saneamento (23,6%) tiveram os maiores crescimentos. Na contramão, as maiores quedas foram nos setores de extração de minerais metálicos (-18,5%) e não metálicos (-2,3%). Em relação à geração do início de agosto, o volume em todo o sistema também ficou estável, em 61.477 MWm, aumento de 0,1% na base anual. A produção eólica teve alta de 19,4%, para 4.293 MWm, enquanto a térmica diminuiu 16,9%, para 13.984 MWm. As hidrelétricas ficaram em 43.200 MWm, crescimento de 5,4%. Segundo estimativa da câmara, as usinas integrantes do MRE devem gerar 88,8% (44.272 MWm) da garantia física até a segunda semana de agosto. (Agência Brasil Energia – 15.08.2016)

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Meio Ambiente

1 Furnas e ONU reafirmam parceria pela sustentabilidade

Em 10 de agosto, o Diretor-Presidente de Furnas, Ricardo Medeiros, recebeu representantes do PNUD/ONU. O objetivo da visita do diretor do PNUD no Brasil, Didier Trebucq, foi reforçar a parceria com a empresa e receber informações detalhadas das iniciativas de Furnas inseridas nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ( 2030, instituídos pela entidade internacional junto aos seus países membros. Trebucq disse que a entidade valoriza a parceria com Furnas entre as de melhores resultados. "Se todas as empresas elétricas do mundo atuassem como vocês, estaríamos muito mais perto de atingirmos as metas dos ODS. Esperamos avançar ainda mais nessa união de esforços em prol da sustentabilidade do Brasil e do planeta", reconheceu. Com mais de 30 anos de serviços na empresa, o presidente Ricardo Medeiros lembro que Furnas sempre se preocupou com os aspectos sociais, ambientais e culturais das comunidades onde atua. "Hoje, como foi demonstrado na exposição aos nossos parceiros, as ações mais organizadas, instrumentalizadas, com gestão e monitoramento eficazes. Em um país com tantas diversidades, como o Brasil, essa parceria com a ONU deve ser estimulada como importante ferramenta de inclusão social e conscientização para questões mundiais do interesse da humanidade", comentou Medeiros. (Agência CanalEnergia – 15.08.2016)

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Energias Renováveis

1 Biosev tem prejuízo de R$ 353 mi

A sucroalcooleira Biosey registrou no primeiro trimestre da safra 2016/17 um prejuízo líquido de R$ 353,3 mi, 5,9% maior que o resultado negativo do mesmo período do ciclo passado. Em parte, as perdas foram derivadas do aumento da provisão para imposto de renda e contribuição social, que cresceu 47% na base anual, para R$ 305,4 mi. Antes dessa conta, o resultado era negativo em R$ 47,9 mi, 60% menor do que no mesmo trimestre da safra 2015/16. Além disso, o resultado financeiro, excluído o efeito da variação cambial, foi negativo em R$ 290 mi. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, essa despesa aumentou 138,4%, refletindo uma realização de posições de instrumentos derivativos, que custou R$ 137,4 mi, e o aumento das despesas com juros, que subiram 27% no período, para R$ 171,9 mi. Rui Chammas, presidente da Biosev, afirmou que o resultado líquido também foi influenciado pela concentração dos custos de produção no início da safra. O custo dos produtos vendidos aumentou 21,5% na comparação anual, somando R$ 1,6 bi. No lado operacional, a companhia elevou sua receita em 22,7%, alcançando R$ 1,672 bi no período, enquanto o Ebitda ajustado caiu 23%, para R$ 140 milhões. No segundo trimestre, a Biosev elevou os volumes de venda de açúcar e etanol, aproveitando os preços mais remuneradores dos dois produtos. Já a receita com cogeração encolheu por conta da desvalorização dos preços da energia elétrica e da redução da entrega de energia ao mercado. De acordo com Chammas, a melhora dos indicadores operacionais, como o aumento da produtividade dos canaviais, da quantidade de açúcar total recuperável (ATR) e do avanço da moagem de cana "é fundamental porque vai se transformar em valor na colheita do segundo e terceiro trimestres, que é quando o resultado da safra se forma". O executivo anunciou ainda que a Biosev começou a investir R$ 5,9 mi no trimestre atual em "desgargalos industriais" para aumentar a capacidade de produção de açúcar a partir do potencial existente de moagem em suas usinas em MG e em MS. Hoje, a companhia tem capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de açúcar por safra, que deverá subir 3,2%, permitindo que o percentual da cana que a companhia pode destinar para a produção do produto passe de 57% para 59%. O aporte deve ser concluído antes do início da safra 2017/18. (Valor Econômico – 16.08.2016)

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2 Sustentabilidade e economia atraem consumidores para a energia solar

O sol é uma fonte com potencial para produzir energia elétrica de forma econômica e sustentável e o Brasil tem um grande potencial fotovoltaico. De acordo com Luís Guilherme Campos de Oliveira, sócio proprietário de uma empresa de energia solar, a economia pode chegar a até 95% na conta de energia por mês. O governo brasileiro vem estudando formas de impulsionar a geração solar fotovoltaica no país, conforme afirmou o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, na abertura de um evento relacionado ao tema. O Brasil deve integrar o ranking dos 20 maiores produtores de energia solar em 2018, segundo o boletim “Energia Solar no Brasil e no Mundo – Ano de Referência – 2015”, publicado pelo MME. O especialista explica que existem três estruturas básicas no sistema de energia solar: a de fixação, os painéis solares e o inversor. Há oito meses, o engenheiro eletricista Diego Branco, também de São Roque, usa energia solar em sua casa. Ele relata que a instalação dos painéis foi realizada em um dia. Diego conta que optou pela instalação do sistema solar depois da alta nos preços da energia elétrica tradicional. “O investimento inicial se paga em torno de seis anos. Investir em energia solar é melhor que qualquer aplicação financeira no mercado porque a taxa de retorno do investimento fica em torno de 20%”, expõe Luís Guilherme. O especialista destaca também que durante apagões, por questões de segurança, a energia de locais com sistema solar também é cortada. Mas ele afirma que, se nesse período o dia estiver ensolarado, a energia ainda é produzida e enviada para a rede da concessionária. Uma das vantagens que atraiu o engenheiro Diego Branco foi a baixa manutenção do sistema solar. Guilherme explica que ela é quase inexistente e ressalta que em apenas alguns casos é preciso uma limpeza simples com água e sabão. O especialista ainda fala sobre outra vantagem. A preocupação com o meio ambiente também foi um fator decisivo para Diego Branco optar pela energia solar. (G1 -15.08.2016)

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3 Startup oferece microgeração solar a R$ 19,90 ao mês

A startup curitibana Renova Green começou a oferecer o serviço de geração de energia solar em telhados de consumidores na capital paranaense, com planos comerciais e residenciais a partir de R$ 19,90 ao mês, e taxa de instalação de R$ 199. A empres é apoiada pela aceleradora ISAE Business, programa do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE), de Curitiba. A empresa pretende se firmar no mercado local para posteriormente captar recursos e atender todo o Brasil. Segundo Reinaldo Cardoso, um dos fundadores da startuo, o projeto conta atualemente com 10 usuários cadastrados na capital. “De acordo com a ANEEL, até 2024 teremos mais 1,2 milhão de sistemas fotovoltaicos instalados em telhados por todo o Brasil. Temos certeza que os brasileiros irão abraçar essa causa assim que conhecerem o nosso sistema”, aposta Cardoso. A estimativa é que os planos oferecidos pela companhia levem a uma economia média de R$ 40 por mês nas contas de luz dos clientes residenciais. (Agência Brasil Energia – 15.08.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Aneel libera térmica em Rondônia para início de operações comerciais

A Aneel liberou as seguintes usinas para o início da operação comercial a partir do dia 12 de agosto. Na UTE CNH Nova Califórnia, localizada no município de Porto Velho, em Rondônia, o benefício foi para UG1 a UG11, de 0,44 MW cada, totalizando 4,84 MW de capacidade instalada. Na EOL Testa Branca III, no Piauí, as unidades liberadas foram as de número 6, 7, 8, 9 e 10, de 2,2 MW cada, totalizando 11 MW de capacidade instalada. A Aneel também liberou o início das operações em teste na EOL Vila Pará II, no município de Serra do Mel, no Rio Grande do Norte. O benefício foi para UG5 e UG6, de 3 MW cada, totalizando 6 MW de capacidade instalada. Outra que também recebeu a liberação foi a EOL Testa Branca III. A unidade liberada foi a de número 5, de 2,2 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 15.08.2016)

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2 Eletrobras faz nova baixa contábil de R$ 4 bilhões em Angra 3

A Eletrobras realizou uma nova baixa contábil, no valor de R$ 4,092 bi, relativa ao projeto da usina nuclear de Angra 3, no resultado do segundo trimestre de 2016. De acordo com documentos da companhia, foi feito um impairment de R$ 2,414 bi relativo ao empreendimento e foi reconhecido um valor excedente ao ativo de R$ 1,677 bi como provisão de contrato oneroso. No resultado de 2015, a companhia já tinha feito um impairment relativo à usina de R$ 4,973 bi. “Considerando que a companhia revisou o orçamento total do empreendimento Angra 3, em razão de nova postergação da data prevista para início da operação da usina nuclear, que passou a ser dezembro de 2022, a companhia reconheceu em seu ativo, na rubrica imobilizado, impairment adicional no valor de R$ 2,414 bi”, informou a Eletrobras no resultado do segundo trimestre. “Considerando que com o impairment realizado acima, o VPL do fluxo de caixa da usina ficou negativo, a companhia reconheceu também um valor excedente a este ativo de R$ 1,677 bi, como provisão de contrato oneroso”, completou a elétrica. De acordo com o documento, o aumento do orçamento total do empreendimento foi influenciado por custos diretos de manutenção mínima da obra, durante a paralisação da atividade construção da usina, pela projeção de novos contratos que poderão ter que ser relicitados e também por taxas de câmbio, bem como custos indiretos e de financiamento, que originalmente teriam carência de juros e principal até a entrada em operação da usina. A Eletrobras lembrou ainda que a tarifa da energia da usina utilizada em todos os testes é a contratual de R$ 148,65 por MWh, data base de setembro de 2009, que atualizada alcança R$ 234,18/MWh. “Existe pleito da Eletronuclear na Aneel para revisão desta tarifa, o que, se deferido, permitirá reversão de parte do impairment realizado”, informou a estatal. (Valor Econômico – 16.08.2016)

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Grandes Consumidores

1 Faturamento e resultado financeiro reduzem em 91% prejuízo da CSN

A CSN conseguiu reduzir seu prejuízo líquido atribuível a controladores em 90,7% durante o segundo trimestre, na comparação anual, para R$ 57,2 mi, mostra balanço publicado na noite desta segunda-feira. A recuperação do faturamento e o melhor resultado financeiro sustentaram essa melhora. O resultado atribuível a não controladores passou de perdas de R$ 325 mil para R$ 14,5 mi de lucro. Segundo as informações enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a receita líquida da empresa avançou 18% sobre a mesma base de comparação, para R$ 4,35 bi. Os custos de venda cresceram em ritmo superior, de 20,4% para R$ 3,43 bi. Mas as despesas operacionais foram cortadas em 5,4%, para R$ 651,2 mi. Essa melhora nas despesas se deveu a uma redução de 22,3% na linha de “outras despesas”, para R$ 182,9 mi. Além disso, com um balanço mais positivo da MRS, o resultado de equivalência patrimonial saiu de perdas em R$ 43,8 mi no ano passado para cifra positiva em R$ 18,4 mi no segundo trimestre de 2016. Com isso, o lucro operacional totalizou R$ 271,3 mi entre abril e junho. A alta em comparação anual foi de 78,5%. Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) avançou 33,6%, para R$ 576 mi, segundo a instrução 527 da CVM. O Ebitda ajustado saltou 6,7%, para R$ 855 mi. A última linha do balanço foi também beneficiada pela diminuição de 73,5% nas despesas financeiras líquidas, que terminaram o trimestre em R$ 204,5 mi. No fim, o grande motivo do prejuízo da CSN, na relação com igual trimestre do ano passado, foi a tributação de R$ 109,5 mi sobre o resultado, ante créditos líquidos de R$ 5,1 mi um ano antes. (Valor Econômico – 15.08.2016)

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Economia Brasileira

1 Saldo da balança comercial já supera US$ 30 bi no ano

O superávit comercial brasileiro acumulado no ano superou os US$ 30,5 bi após o resultado da segunda semana de agosto. De acordo com o Mdic, a balança teve superávit de US$ 1,685 bi entre os dias 08 e 14, formado por exportações de US$ 4,504 bi e importações de US$ 2,819 bi. Em agosto, a balança soma superávit de US$ 2,321 bi. Nas duas semanas do mês, os embarques ao exterior subiram 7,7% em comparação a agosto do ano passado, pelo critério de média diária, para US$ 793,9 mi. Os semimanufaturados puxaram o desempenho, com alta de 21,8% e também houve alta de 9,2% nas exportações de manufaturados. As vendas de itens básicos subiram 2,7% para US$ 358 mi. A média diária de importações caiu 7,8% nas duas semanas de agosto, em relação ao mesmo mês de 2015, para US$ 561,7 mi. Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-34,0%), automóveis (-33,3%), equipamentos mecânicos (-17,0%), plásticos e obras (-6,1%), instrumentos de ótica e precisão (-5,2%) e farmacêuticos (-3,3%). (Valor Econômico – 16.08.2016)

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2 Meirelles crê em expansão da economia e arrecadação em 2017

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira, sem apontar uma projeção, que todas as indicações são de que haverá crescimento da economia e da arrecadação em 2017. Por isso, tudo indica que não será necessário elevar tributos, comentou o ministro. “Mas se for, vamos aumentar impostos”, ponderou. Meirelles participou nesta manhã de café com investidores na XP Investimentos, em São Paulo, e conversou com a imprensa depois do evento, que foi fechado. “Tomaremos agora uma decisão preliminar, se será ou não necessário aumento de impostos”, disse Meirelles. Segundo reportagem do jornal Valor Econômico publicada hoje, o governo deve elevar sua previsão de crescimento para o PIB de 2017, atualmente em 1,2%, o que terá impacto, também, na previsão da variação das receitas tributárias. A estimativa do PIB do próximo ano deve sair de alta de 1,2% para 1,6%, conforme relatou o Valor PRO nesta manhã. O ministro disse que está otimista com a aprovação das medidas fiscais no Congresso, e que o governo vai divulgar até o fim deste mês a estimativa para o crescimento da economia no próximo ano. Meirelles afirmou que o ajuste fiscal está em andamento e caminha bem, mas existe uma questão de percepção que precisa ser “bem avaliada e bem entendida por todos”, principalmente aqueles formadores de opinião. Segundo Meirelles, é necessário que todos entendam bem que existe um processo de negociação que envolve mudanças constitucionais. “Este é o primeiro momento das últimas décadas em que estamos fazendo um ajuste fiscal estrutural nas contas públicas, com mudanças constitucionais e legislativas. Isso envolve prerrogativas legítimas do Congresso, que tem responsabilidade e poder de alterar a Constituição”, afirmou Meirelles. Por isso, o processo de ajuste fiscal não é linear. “Mais de 80% dos gastos são definidos constitucionalmente”, destacou. Segundo o ministro, o ajuste fiscal segue “vigorosamente em andamento”, em ritmo rápido, se for levado em conta que o processo envolve mudanças constitucionais importantes. Meirelles afirmou que se sente “honrado” ao ser comparado a seu antecessor no cargo, Joaquim Levy. O motivo da comparação, no entanto, é a derrota na aprovação de medidas fiscais no Congresso. “Eu gosto muito do meu amigo Joaquim Levy. Ele é um grande técnico, uma pessoa honrada”, disse Meirelles, que reforçou que não houve derrota do governo federal no projeto de renegociação das dívidas de Estados com a União. “O único item a que deputados tiveram resistência foi incluído a pedido dos governadores”, reiterou Meirelles, referindo-se à contrapartida que proibia a concessão de aumentos reais a servidores estaduais por dois anos. (Valor Econômico – 16.08.2016)

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3 Analistas elevam projeções para taxa de inflação e juros em 2016

Depois de oscilar em torno de 7,2% por algumas semanas, a expectativa do mercado para o IPCA deste ano mudou de patamar e agora está em 7,31%, de acordo com o boletim Focus, divulgado ontem pelo BC. Esse ajuste reflete um IPCA bem acima do esperado em julho, o que também fez os analistas elevarem a expectativa para a taxa Selic ao fim de 2016 - de 13,50% para 13,75%. Atualmente, a taxa básica de juros está em 14,25%. Para o fim de 2017, a aposta segue em 11%. No mês passado, a inflação voltou a assustar. O IPCA subiu 0,52%, ante expectativa de 0,45%, pressionado por alta mais agressiva nos alimentos. Para analistas, a alta do IPCA em julho indicou que a inflação ainda tem um caminho acidentado para cair até a meta de 4,5% em 2017, como quer o BC. No Focus, a expectativa do mercado em geral para o IPCA em 2017 seguiu em 5,14%. Em 12 meses, a estimativa cai de 5,48% para 5,42%. Mas entre os analistas Top 5, que estavam bem mais otimistas antes do IPCA de julho, a mediana de médio prazo para o indicador no ano que vem subiu de 4,97% para 5,25%. Eles também ajustaram de forma mais contundente a alta do IPCA em 2016, de 7,20% para 7,41%. Esse grupo não alterou as estimativas para a Selic ao fim de 2016 (13,75%) e 2017 (11,25%). (Valor Econômico – 16.08.2016)

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4 Alta do etanol puxa elevação do IPC-S na segunda leitura de agosto

A inflação medida pelo IPC-S acelerou de 0,46% para 0,48% da primeira para a segunda quadrissemana deste mês, informa a FGV. Essa taxa maior foi influenciada pelo aumento dos preços do etanol. A alta do leite, item que pressionou a inflação nas últimas semanas, cedeu, mas ainda assim foi uma das principais influências no IPC-S do período. Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas maiores. A principal contribuição partiu do grupo transportes (0,32% para 0,36%), grupo puxado pelo etanol, que subiu de 0,96% para 2,19%. (Valor Econômico – 16.08.2016)

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5 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 9h49, o dólar comercial recuava 0,55%, cotado a R$ 3,1696. Na segunda-feira, o dólar comercial teve leve alta de 0,07%, fechando a R$ 3,1872. (Valor Econômico – 16.08.2016 e 15.08.2016)

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Internacional

1 A energia que a América Latina e o Caribe necessitarão em 2040

Um informe publicado pelo Banco Interamericano do Desenvolvimento estima que a demanda primária de energia para a América Latina e Caribe será pelo menos 80% maior que a atual, por isso se espera que haja maior eficiência no que se refere a energia. "Se espera que as necessidades elétricas regionais aumentem mais de 90% em 2040, alcançando mais de 2.980 TWh. Portanto, significa que a região necessitará aumentar quase 1.500 TWh para cumprir estes requisitos elétricos, afirma o estudo "Luzes Acessas? Necessidades para América Latina e Caribe". O valor mencionado equivale a 18 vezes a eletricidade gerada em 2014 por Itaipu. Isso demandará, por tanto, planejamento e financiamento de uma estrutura sem precedentes para a região. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (Página Siete - Bolivia - 12.08.2016)

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2 Paraguai: Itaipú já gerou US$ 66,3 mi a mais este ano

A maior produção de energia da Itaipu Binacional gerada de Janeiro a Julho deste ano beneficiou o Paraguai com US$ 66,3 mi a mais de recursos financeiros, em comparação ao mesmo período do ano passado. No entanto, 89% da energia serviu para abastecer o sistema brasileiro. Segundo a entidade, o total de recursos gerados a favor do país em 7 meses foi de US$ 387 mi, versus os US$ 320 mi em 2015. Durante este ano a central hidrelétrica de Itaipu já gerou mais de 60,5 milhões de MWh de energia. Dessa quantidade, 30,2 milhões de MWh correspondem ao Paraguai, que consumiu apenas 6,6 milhões de MWh, equivalente a 11% de toda a produção do período, e cedeu o resto ao Brasil, que paga pela energia uma compensação de quase 9 dólares por cada MWh. (ABC Color - Paraguai - 15.08.2016)

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3 Uruguai, o pequeno gigante da energia eólica

No Uruguai, o ar sopra a favor. O pequeno sul-americano, com 3,4 milhões de habitantes, se transformou na primeira nação da América Latina, e uma das poucas no mundo, em gerar uma proporção importante de sua eletricidade a partir do vento. Em menos de uma década, a energia eólica vem dando passos gigantes no país, onde reinam as hidrelétricas, e tem substituído, quase por completo, os combustíveis fósseis. "Vivemos uma revolução", disse Fernando Schaich, presidente da Associação Uruguaia de Energia Eólica (AUDEE). A geração de eletricidade a partir do vento supera os 2.000 GWh, suficiente para abastecer a demanda elétrica de La Rioja, Ceuta e Melilla, e fornece mais de 20% da produção dessa insumo no país, segundo valores oficiais de junho deste ano. O avanço surpreendeu o mundo inteiro, pois em 2013 a contribuição eólica alcançava apenas 1,2%. A meta desta economia é terminar 2017 com 38% da energia concebida pela força do vento. Se cumprir esse objetivo, Uruguai se compararia com Dinamarca, país que obtém 42% de sua eletricidade graças as eólicas, e estaria acima de Portugal e Espanha, cuja energia do vento é de 22,5% e 19%, respectivamente, da produção elétrica. (El País - Espanha - 12.08.2016)

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4 Argentina: profissionais da mineração migram para o setor elétrico

A crise que padece sobre a atividade mineira em escala global, consequência direta baixos preços internacionais dos metais, está provocando uma migração crescente de profissionais para outras áreas, incluindo energia. Assim indica um relatório da consultoria Michael Page. A pesquisa põem em foco a queda no valor internacional de commodities de mineração, tais como ouro e cobre, processo vinculado com o declínio na demanda do mercado chinês, cujo impacto se reflete em níveis mais baixos de prospecção, exploração e empregabilidade dentro da indústria. Segundo Margarita Becerra, da área de Engenharia & Manufatura da Michael Page, cada vez mais profissionais de empresas mineiras, firmas de fornecimento de minério e multidisciplinas da engenharia buscam novos horizontes em segmentos com projeções econômicas mais promissores. "Um deles é o setor de energia, que hoje oferece um portfólio diversificado de projetos para a geração de fontes renováveis não convencionais", disse ela. (El Inversor - Argentina - 12.08.2016)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BALZA, Lenin H.; ESPINASA, Ramón; SEREBRISKY, Tomas. “¿Luces encendidas? Necesidades de Energia para América Latina y el Caribe al 2040”. BID. Janeiro de 2016.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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