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IFE: nº 4.154 - 15 de agosto de 2016
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
'Ponto de equilíbrio' poderia ter viabilizado Tapajós, diz ministério
2 Aneel promete rigor na liberação de recursos à Eletrobras
3 Governo trabalha para evitar intervenção na Abengoa, diz secretário
4 Governo mantém leilão da elétrica Celg-D apesar de críticas a preço
5 MME adia fim da concessão da CERR para outubro
6 Por conta de luz menor, comércio descobre mercado livre de energia
7 Governo quer ampliar o acesso ao mercado livre
8 Rio é o estado que tem maior potencial para mudança para mercado livre
9 Comercializadora calcula custo da tarifa vendida pela Light e Ampla por MWh no mercado livre
10 Aneel: UHE Santo Antônio tem unidade liberada para operar em teste

Empresas
1 Fundos vão decidir pela venda de suas ações na CPFL para State Grid
2 State Grid finaliza auditoria da CPFL para oficializar a aquisição junto à Camargo Corrêa
3 Energisa tem prejuízo de R$ 31 mi no segundo trimestre
4 Eneva tem prejuízo de R$ 104,7 mi no segundo trimestre
5 Copel apresenta lucro líquido de R$ 996,6 mi no segundo trimestre
6 Lucro da Cesp cai 61,7% no trimestre, para R$ 101,3 mi
7 Lucro da Cemig cai 62% no 2º trimestre para R$ 202 mi
8 Eletrobras adia publicação do balanço para segunda-feira

9 CPFL Energia tem alta no lucro do segundo trimestre

10 Lucro da Neoenergia cai quase 35% no trimestre

11 Statkraft reverte prejuízo no segundo trimestre

12 Raízen lucra R$ 543 milhões no primeiro trimestre da safra 16/17

13 Lucro da Alupar fica em R$ 86,3 mi no segundo trimestre do ano

14 Energia traz lucro de R$ 706 mil para Triunfo no segundo trimestre

15 CEEE Distribuição faz melhorias em subestação do Litoral Norte do RS

16 Cemig inicia temporada de alertas contra queimadas

17 Paradigma tem nova versão de sua plataforma para o mercado de energia

18 CPFL Energia quer captar recursos com debêntures de infraestrutura

19 CPFL adiciona BMW i3 à frota de veículos elétricos

Leilões
1 Aneel piorou condições para leilão da LTs, segundo Alupar

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CMO apresenta quedas ligeiras para próxima semana
3 ONS reduz previsão de aumento da carga em agosto

Energias Renováveis
1 Nordex aguarda reação da demanda para investir
2 CerradinhoBio capta R$ 150 milhões com IFC
3 CerradinhoBio apresenta foco em cogeração

Gás e Termelétricas
1 Artigo de José Roberto Faveret e Ivan Londres: “Uma nova chance para o gás natural?”

Grandes Consumidores
1 Lucro do grupo Votorantim cai 47% no 2º trimestre, para R$ 318 mi
2 S&P eleva nota de crédito da Suzano, com perspectiva estável

Economia Brasileira
1 Governo deve elevar projeção para expansão do PIB em 2017
2 Focus: analistas elevam previsão de inflação a 7,31%

3 Mercado ainda vê corte de 0,25 ponto na Selic em outubro
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Países do G-20 aumentam energia verde em mais de 70% em 5 anos
2 China: maior mercado para energia limpa do mundo
3 Argentina pode economizar US$ 5 bi por ano com modernização da iluminação
4 Canadian Solar fecha acordo de compra de energia solar com México
5 Japão reativa mais uma usina nuclear

6 Vaisala e Irena fecham acordo para disponibilizar medição solar e eólica global

Biblioteca Virtual do SEE
1 FAVERET, José Roberto; LONDRES, Ivan. “Uma nova chance para o gás natural?”. Valor Econômico. São Paulo, 15 de agosto de 2016.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 'Ponto de equilíbrio' poderia ter viabilizado Tapajós, diz ministério

O governo poderia ter encontrado um “ponto de equilíbrio” para viabilizar a hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no rio Tapajós, no Pará, disse nesta sexta-feira o secretário-executivo do MME, Paulo Pedrosa. O Ibama arquivou o licenciamento da hidrelétrica na semana passada, mesmo dia em que a EPE afirmou que todos os estudos que haviam sido feitos para implantação da usina serão reavaliados. Segundo ele, porém, o país é uma “somatória de visões”. Enquanto o ministério tem um olhar “técnico e específico”, sua visão é parte do processo, e não o todo. “O entendimento é que o país entendeu que não deve fazer Tapajós neste momento”, afirmou. A energia gerada pelo empreendimento seria “barata”, mas é necessário considerar não só o custo da construção do empreendimento, mas também o custo efetivo da transmissão da energia até os consumidores. O modelo de tomada de decisões mais adequado é esse, sem imposições, afirmou. “No caso das questões ideológicas, não tenho dúvida de que estão diminuindo. Hoje temos uma visão mais objetiva do setor elétrico e do setor de óleo e gás, tanto é que o governo tem trabalhado na questão da desobrigação da Petrobras de participação de 30% do pré-sal”, disse Pedrosa. (Valor Econômico – 12.08.2016)

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2 Aneel promete rigor na liberação de recursos à Eletrobras

O diretor-geral da Aneel, Romeu Donizete Rufino, disse que a agência será "absolutamente rigorosa" nos processos de transferência de recursos para as distribuidoras do Norte e Nordeste, cujas concessões foram devolvidas à União e permanecerão sob a responsabilidade da Eletrobras até que os ativos sejam vendidos. Segundo Rufino, antes de liberar os recursos para essas empresas, os administradores terão que fazer o "dever de casa", racionalizar e reduzir os custos operacionais. Ainda segundo o presidente, os recursos a serem liberados via empréstimos de um fundo setorial terão como prioridade estancar a inadimplência dessas empresas no mercado de curto prazo. Dados da liquidação financeira mostram que a inadimplência no MCP passou de R$ 370 mi em maio para R$ 430 mi em junho, caminhando para uma trajetória crescente. Em nota, a CCEE informou que a inadimplência do MCP decorre principalmente pelo não pagamento de quatro distribuidoras, cujos processos de desligamento já foram encaminhados à Aneel. Rufino lembrou que esse risco de inadimplência na cadeia de distribuição não pode existir. A inadimplência nesse segmento compromete o fluxo de pagamento de todo o setor elétrico. "Há uma absoluta consciência e foco para resolver essa questão. A própria nova administração da Eletrobras tem essa incumbência, de estancar essa questão, resolver... Uma das regras que certamente nós vamos impor é que o incremento de recursos financeiros da RGR será prioritariamente para resolver essa questão da inadimplência."A Aneel ainda não tem uma estimativa do volume de recursos que será necessário para estancar a situação econômica e financeira das seis distribuidoras da Eletrobras nos estados do Amazonas, Rondônia, Roraima, Acre, Piauí e Alagoas e da Companhia Energética do Amapá, controlada pelo governo do estado. (Agência CanalEnergia – 12.08.2016)

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3 Governo trabalha para evitar intervenção na Abengoa, diz secretário

O governo quer evitar mais um processo de intervenção no setor elétrico e por isso tem trabalhado nos bastidores para viabilizar a venda dos ativos da transmissora Abengoa, disse o secretário-executivo do MME, Paulo Pedrosa. A espanhola, que conseguiu nesta semana chegar a um acordo com seus credores na Europa, enfrenta grandes dificuldades financeiras. Os projetos em construção pela Abengoa no Brasil estão paralisados desde novembro de 2015 e a Aneel já iniciou o processo de caducidade dessas concessões no final de junho. Por outro lado, os ativos em operação despertam o interesse de investidores estrangeiros, como já declarado pela State Grid Brazil. Segundo Pedrosa, o governo não quer construir soluções com base em "excepcionalidades” que fujam do caminho regular do setor, mesmo que isso “possa ser tentador". De acordo com o secretário, o governo está trabalhando para facilitar o processo de investimento e não para criar facilidades. "É importante que a gente sinalize isso porque, na medida em que existe a expectativa de que vai haver uma ação salvacionista, isso termina dificultando uma solução de mercado", completou. A Abengoa informou, em 11 de agosto, que chegou a um acordo em relação aos termos e condições para a reestruturação da sua dívida financeira e sua recapitalização. Para isso, a empresa recebeu cartas compromissos de alguns investidores e também de um grupo de entidades de crédito, que incluem o Banco Popular, o Banco Santander, o Bankia, o CACIB e o CaixaBank. A empresa terá um empréstimo de 1,169 bi de euros, já incluído neste valor um empréstimo realizado para refinanciamento da dívida da empresa. O acordo está sujeito a inúmeras condições, entre elas a reestruturação financeira do grupo e adesão de parte dos credores. (Agência CanalEnergia – 12.08.2016)

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4 Governo mantém leilão da elétrica Celg-D apesar de críticas a preço

O valor mínimo de cerca de R$ 2,8 bilhões fixado pela venda das participações da Eletrobras e do governo de Goiás na companhia foi apontado como muito elevado por empresas privadas como CPFL, Equatorial e Energisa em comentários recentes à imprensa. “Nós temos confiança de que o leilão vai ter interessados, pela qualidade do ativo Celg (...) o mercado de Goiás é muito especial, é um mercado que cresce. Está mantido (o leilão)”, afirmou o secretário-executivo Paulo Pedrosa após participar de evento em São Paulo. O secretário disse que a Celg, que atende 2 milhões de unidades consumidoras e distribui energia que representa 2,4% do consumo do Brasil, é o melhor ativo de distribuição de eletricidade dentre os que devem ser oferecidos ao mercado nos próximos anos, um grupo que deve incluir mais seis distribuidoras da Eletrobras que atuam no Norte e Nordeste. "Certamente é a melhor oportunidade de investimento em distribuição de toda a carteira que está sendo colocada... seja nosso (do governo), seja o que está eventualmente para ser transacionado no ambiente privado", afirmou Pedrosa. (O Globo - 12.08.2016)

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5 MME adia fim da concessão da CERR para outubro

O MME publicou no DOU de dia 12 medida que adia a extinção da concessão do interior do Estado de Roraima para 1º/10. Segundo o MME, a decisão foi tomada a fim de assegurar a continuidade do atendimento aos consumidores da região. Isso porque o MME, ao adiar a extinção, concede prazo de transição para a entrada da Boa Vista Energia, controlada pela Eletrobras, como prestadora de serviço de distribuição em caráter temporário. Nesse intervalo, a empresa [a federalizada] deverá se articular com a CERR, prestadora atual, para que a transferência da prestação não gere perturbação aos consumidores locais. A extinção da concessão levou à Boa Vista Energia a encerrar acordo operacional que era mantido com a CERR, mas passará a gerir a distribuição de todo o estado de Roraima, sendo remunerada pelo serviço, até o processo de privatização da companhia. O MME não afirmou nos comunicados que tem divulgado sobre a situação do estado eventual fusão das duas áreas de concessão – a CERR atende a todo o estado, exceto a capital, que fica sob a gestão da Boa Vista Energia – mas uma das alternativas cogitadas para a venda das empresas seria a unificação das áreas, o que elevaria o valor de venda da empresa resultante. Há alguns anos, a Manaus Energia, que atendia à capital do Amazonas, teve sua área de concessão unida à da Ceam, estatal estadual que respondia pela distribuição no restante do estado. O fruto da fusão foi a Eletrobras Amazonas Energia. (Agência Brasil Energia – 12.08.2016)

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6 Por conta de luz menor, comércio descobre mercado livre de energia

O mercado livre de energia no Brasil vive um momento de forte expansão ao entrar na idade adulta. Com tarifas cerca de 20% mais baixas que no mercado cativo, ele vem atraindo cada vez mais empresas, principalmente dos setores de comércio e serviços, que buscam cortar custos em plena recessão. Nos primeiros sete meses do ano, foram 947 adesões, ante 37 em igual período em 2015. Dos novos clientes, 89% eram de varejo e serviços, como shoppings, supermercados e hotéis, além de indústrias de pequeno e médio portes. Há ainda 1.509 pedidos de migração em andamento na CCEE, órgão que faz a liquidação financeira dos contratos de compra e de venda no mercado livre. A nova onda de consumidores é caracterizada por um perfil de consumo de energia menor. São os chamados consumidores especiais, com contratos de 500 kW a 3 mil kW, uma fatura de R$ 60 mil a R$ 300 mil mensais. Esses clientes representam 92% dos pedidos pendentes na CCEE. E, pela legislação, para migrar para o mercado livre, precisam comprar de fontes limpas de energia, como biomassa, solar, eólica e PCHs. "São empresários que buscam cortar custos em plena recessão e encontraram no mercado livre uma opção. Não é gente que saiu desse mercado, quando as tarifas bateram mais de R$ 800 por MWh em 2014, e que está voltando agora. São novos entrantes", disse Reinaldo Ribas, gerente de gestão de clientes da Delta Energia, comercializadora que atua nesse mercado. (O Globo - 14.08.2016)

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7 Governo quer ampliar o acesso ao mercado livre

De acordo com a CCEE, 92% dos pedidos pendentes para ingresso no mercado livre são de consumidores com perfil de consumo menor, e esse movimento de migração para o mercado livre pode aumentar ainda mais. O governo federal planeja liberar todas as indústrias, inclusive as que consomem menos de 500 kW, para mudarem, se assim quiserem, para este segmento. O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Pereira, propôs a criação de um grupo de trabalho, em conjunto com o Ministério de Minas e Energia, para analisar como ampliar o acesso da indústria. Segundo o ministério, a medida pode permitir a maior inclusão de pequenas e médias indústrias nesse mercado. “Representaria a redução de custos na aquisição de energia, um dos fatores essenciais ao estímulo à recuperação da atividade industrial”, informou o ministério, em nota. Mudanças na legislação que entraram em vigor em fevereiro também são um fator que impulsiona a migração. As alterações baratearam a troca do medidor de energia, que atende a critérios diferentes nos mercados cativo e livre. A troca saía por cerca de R$ 50 mil. Após as mudanças legais, o investimento está na faixa de R$ 20 mil. No segundo semestre, será criada a figura da comercializadora varejista. Estas empresas poderão reunir pequenos clientes em um pool, de modo que, juntos, alcancem o patamar mínimo de consumo de 500 kW para ingressar no mercado livre. (O Globo - 14.08.2016)

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8 Rio é o estado que tem maior potencial para mudança para mercado livre

No Estado do Rio, existem ao menos 2.000 empresas de médio porte, principalmente do varejo, como shoppings, hotéis e supermercados, que poderiam comprar energia elétrica entre 25% e 26% mais barata do que o cobrado pelas distribuidoras locais. Essas empresas, que têm contratos com as concessionárias para a compra de 500 kW até 3 mil kW por mês, poderiam sair do mercado cativo e ir para o mercado livre e escolher a geradora para comprar energia oriunda de fontes limpas, como PCHs, biomassa, eólica, solar. Esta é uma das conclusões obtidas pelo Grupo Federal Energia, comercializadora de energia elétrica que elaborou um Índice de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia. Erick de Azevedo, sócio-fundador do grupo e coordenador da elaboração do índice, disse que o Estado do Rio ficou em primeiro lugar no ranking, com a maior atratividade para que os consumidores passem a usar energia limpa e renovável, com tarifas menores do que no mercado cativo. O ranking cobriu 98% do mercado cativo de energia do país. Segundo o executivo, a ideia de criar o índice surgiu da necessidade da empresa de identificar as regiões com potenciais consumidores que poderiam trocar o mercado cativo pelo mercado livre. Para ele, o ranking se tornou um instrumento para que os consumidores conheçam as vantagens de escolher de quem compram a energia. O foco do índice são empresas que podem se tornar “consumidores especiais”. Nessa categoria os clientes devem contratar apenas energias de fontes renováveis. O objetivo dessa obrigação é estimular o desenvolvimento das fontes limpas. Nessa faixa de consumo estão comércio e indústrias de médio porte. A outra categoria do mercado livre é para gasto acima de 3 mil kW, que abrange médias e grandes empresas e indústrias. (O Globo - 14.06.2016)


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9 Comercializadora calcula custo da tarifa vendida pela Light e Ampla por MWh no mercado livre

Erick de Azevedo, sócio-fundador do Grupo Federal Energia, comercializadora de energia elétrica que elaborou um Índice de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia, explicou que, tal qual o modelo do IDH, da ONU, o índice da energia é calculado em um intervalo de zero e 1. No primeiro semestre, o índice nacional atingiu 0,853. Pelos cálculos do grupo, uma demanda contratada de 1 mil kW e consumo mensal de 110 mil kWh, já considerando todos os tributos e encargos, o custo da tarifa vendida pela Light por MWh é de R$ 913,46, enquanto que, no mercado livre, custaria R$ 687,90, ou 24,69% menos. Já a energia vendida a esses consumidores da Ampla no mercado cativo custa R$ 875,52 o MWh, enquanto que no mercado livre o custo é de R$ 649,95, 25,76 % menor. A diferença entre os valores praticados nesses casos no mercado livre se deve à diferença no que cada distribuidora cobra para permitir que a energia comprada nesse mercado seja entregue à empresa pela sua rede. A Light explicou que suas tarifas são definidas pela Aneel. Segundo a companhia, no último reajuste, em 2015, o custo de compra de energia foi elevado, especialmente devido ao efeito da alta do dólar nas tarifas de Itaipu, que representa 17% da energia comprada pela Light. A distribuidora destacou que neste ano houve redução das despesas com a compra de energia, que deverá ser incorporada no próximo reajuste. O executivo do Grupo Federal Energia explicou que, no mercado livre, os contratos podem ser de curtíssimo prazo, de um mês, por exemplo, mas a maioria faz acordos de três a cinco anos com preços fixos das tarifas, sem se sujeitarem a reajustes anuais como no mercado cativo. (O Globo - 14.06.2016)

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10 Aneel: UHE Santo Antônio tem unidade liberada para operar em teste

A Aneel liberou as seguintes usinas para iniciarem as operações em teste a partir de 11 de agosto. Na UHE Santo Antônio, a unidade liberada foi a de número 48, com 69,59 MW de capacidade instalada. Na EOL São Domingos, o benefício foi para UG1 a UG12, de 2,1 MW cada, totalizando 25,2 MW de capacidade instalada. Outra que também recebeu a liberação foi a EOL Vila Pará II. As unidades liberadas foram as de número 3 e 4, de 3 MW cada, totalizando 6 MW. A UTE Assis Brasil-TECG também recebeu o benefício. As unidades liberadas são as de número 1 a 5, com 0,44 MW cada, totalizando 2,2 MW de capacidade instalada. A Aneel também liberou o início das operações comerciais na CGH Tapuias, localizada no município de Ponte Alta do Bom Jesus, no Estado do Tocantins. O benefício foi para UG1, de 1,8 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 12.08.2016)

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Empresas

1 Fundos vão decidir pela venda de suas ações na CPFL para State Grid

Considerando oportuna, e bastante atrativa, a oferta do grupo chinês State Grid pela aquisição das ações da companhia elétrica CPFL Energia, o fundo de pensão Previ deverá acompanhar a sócia Camargo Corrêa e também vender sua participação de 29,4% no capital da principal distribuidora de energia do país. Segundo disseram fontes próximas das negociações já recebeu a visita de representantes da State Grid. Nas conversas, os chineses manifestaram seu interesse pela fatia da Previ, embora estejam cientes que o fundo tem o direito de preferência na compra da participação do grupo Camargo Corrêa. Em 1º de julho, o grupo chinês fez uma proposta de aquisição de R$ 25 por ação pela participação de 23% da Camargo Corrêa atrelada ao acordo de acionistas, numa transação de R$ 5,85 bilhões. O prêmio oferecido em relação ao valor da ação da CPFL na bolsa foi de 25%. A State Grid tem intenção de assumir 100% da companhia, adquirindo as parcelas dos outros dois acionistas do bloco de controle e realizando uma OPA pelos papéis de investidores no mercado - 31,9%. Negócio poderá superar a cifra de R$ 40 bi, incluindo dívida e uma OPA aos minoritários da CPFL Renováveis Além da Camargo e da Previ, também está no bloco de controle acionário da CPFL um grupo de fundos reunidos na holding Bonaire Participações - Sistel, Petros, Sabesprev e Fundação Cesp. Sua parcela soma 15,1% das ações da empresa. Há dois anos, a Bonaire já havia anunciado a intenção de vender sua participação na CPFL. Divulgou na época que tinha contratado o banco JP Morgan como assessor financeiro buscar um comprador para suas ações. Esta presente no ativo fundo de investimentos Energia São Paulo FIA, formado pelas quatro fundações. Os três sócios têm juntos 68,1% do capital da CPFL. Desse percentual, 53,3% são ações vinculadas ao acordo de acionistas. (Valor Econômico – 15.08.2016)

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2 State Grid finaliza auditoria da CPFL para oficializar a aquisição junto à Camargo Corrêa

A State Grid está finalizando a auditoria técnica e contábil dos ativos e números da CPFL para oficializar a aquisição junto à Camargo Corrêa. Isso deve ser concluído nos próximos dias. Daí, os chineses vão comunicar à Previ e aos outros fundos sobre a aquisição. Para a Previ, que também é acionista de outra empresa do setor, a Neoenergia, o negócio vem em boa hora. A princípio, o valor ofertado é considerado excelente e não há nenhuma restrição à vista da área de governo para a venda do controle da empresa paulista, que no ano passado teve receita líquida de R$ 18,7 bi, ao grupo chinês, já presente no Brasil na área de transmissão. Outro ponto importante para a Previ é que o negócio, que renderia mais de R$ 7 bi ao seu caixa. Criado em 1998, já é um plano bem maduro, o qual precisa de recursos para pagamentos a pensionistas. O montante já beira R$ 10 bi ao ano, com indicação de crescimento ao longo dos próximos anos. Assim, explicou uma fonte, a Previ não precisará sair correndo para se desfazer de ativos e ajustar a sua carteira de renda variável . O negócio, incluindo a dívida da companhia - dívida líquida de R$ 11,7 bi, com alavancagem de 3,10 vezes o Ebitda no fim de junho - poderá superar a cifra de R$ 40 bi, incluindo uma OPA também pelos 48,4% das ações no mercado da controlada CPFL Renováveis. A operação é considerada a maior transação do setor elétrico brasileiro. A expectativa é que toda a operação só será concluída no primeiro trimestre de 2017, após passar pelas análises da Aneel e do Cade. Criada em 1912 com a fusão de quatro pequenas empresas de energia do interior paulista, a Companhia Paulista de Força e Luz foi privatizada em novembro de 1997, quando já era controlada pela estatal paulista Cesp. Foi arrematada pela holding VBC Energia - das iniciais de Votorantim, Bradesco e Camargo Corrêa - mais Previ e Bonaire. Votorantim e Bradesco se retiraram há vários anos. Procurada, a assessoria de imprensa da Previ informou que a fundação vem fazendo a avaliação técnica da operação desde o anúncio do negócio com Camargo. (Valor Econômico – 15.08.2016)

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3 Energisa tem prejuízo de R$ 31 mi no segundo trimestre

A Energisa registrou prejuízo líquido de R$ 31,1 mi no segundo trimestre, revertendo lucro de R$ 28,2 mi contabilizado no mesmo período em 2015. A receita da companhia caiu 9,6% de abril a junho, para R$ 2,68 bi. Segundo a empresa, a última linha do balanço foi afetada negativamente em R$ 41,5 mi, antes dos impostos (R$ 33,2 mi após impostos), em decorrência de bloqueio de geradores na constituição da conta de ativos e passivos regulatórios referente aos anos de 2012 a 2015, que resultaram em impacto na homologação nos eventos tarifários de 2016. A companhia também destacou o impacto da base de comparação de 2015, que foi beneficiada na época por vendas de ativos. A despesa financeira líquida mais que dobrou no período, para R$ 233,8 mi, alta de 120,8%. A empresa atribuiu à valorização do real ante o dólar o aumento nos encargos de dívidas no período. Operacionalmente, a Energisa informou aumento de 7,3% na energia comercializada no segundo trimestre, para 8.675,8 GWh. (Valor Econômico – 15.08.2016)

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4 Eneva tem prejuízo de R$ 104,7 mi no segundo trimestre

A Eneva teve prejuízo líquido de R$ 104,7 mi no segundo trimestre, contra lucro de R$ 371,2 mi no mesmo período anterior. A receita operacional líquida, por sua vez, fechou em R$ 438,3 mi, alta de 39,7%, enquanto o ebitda ajustado subiu 126%, para R$ 146 mi. Segundo balanço financeiro da empresa, a evolução do ebitda é reflexo da contribuição de ativos que passaram a ser consolidados com a conclusão do aumento de capital, em novembro de 2015, e também da melhoria operacional das usinas que já eram consolidadas no segundo trimestre do ano passado. Em junho, a Justiça do Rio de Janeiro encerrou o processo de recuperação judicial da empresa. No mês seguinte, a termelétrica Parnaíba II (518,8 MW - MA), um dos maiores ativos da Eneva, entrou em operação comercial. (Agência Brasil Energia – 12.08.2016)

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5 Copel apresenta lucro líquido de R$ 996,6 mi no segundo trimestre

A Copel anunciou um lucro líquido de R$ 996,6 mi no segundo trimestre do ano, 230% superior aos R$ 302 mi apresentados no mesmo período de 2015. No semestre, o lucro subiu 46,7%, passando de R$ 772 mi para R$ 1,132 bi. A receita operacional líquida da empresa sofreu redução no segundo trimestre de 5,5%, fechando em R$ 3,694 bi, ante R$ 3,908 bi do ano anterior. Contribuiu para essa queda, sobretudo, segundo a Copel, a redução de 39,6% na conta "suprimento de energia elétrica" em função da menor receita na CCEE, reflexo do não acionamento da UTE Araucária no período e do menor Preço de Liquidação das Diferenças, entre outros. Já entre janeiro e junho, a receita operacional líquida da companhia caiu 16,9%, passando de R$ 8,145 bi em 2015 para R$ 6,768 bi neste ano. A empresa apresentou um Ebtida de R$ 1,542 bi, 212,7% maior que os R$ 528,3 mi alcançados em 2015. O aumento, de acordo com a Copel, reflete, principalmente, a remensuração do fluxo de caixa dos ativos de transmissão referentes à RBSE e a reversão de provisões para litígios, parcialmente compensado pelo menor volume de energia vendida no mercado de curto prazo em razão do não acionamento da UTE Araucária, e pela retração de 2,2% no mercado de fio da Copel-D. No semestre, o Ebtida também aumentou 55,9% e fechou em R$ 2,070 bi, ante R$ 1,328 bi do ano anterior. Os investimentos no trimestre chegaram a R$ 974,1 mi, 82,1% superior aos R$ 534,8 mi aportados no ano passado. Os valores investidos somaram R$ 1,856 bi no primeiro semestre, 92,9% a mais que os R$ 962,4 mi do ano anterior. (Agência CanalEnergia – 12.08.2016)

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6 Lucro da Cesp cai 61,7% no trimestre, para R$ 101,3 mi

A Cesp apurou lucro líquido de R$ 101,3 mi no segundo trimestre do ano, queda de 61,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita da companhia caiu 37,4%, para R$ 467,9 mi. O Ebitda somou R$ 164,4 mi no trimestre, queda de 67,2% na comparação anual. Segundo a companhia, a forte queda das receitas aconteceu depois do térmico das concessões das hidrelétricas Jupiá e Ilha Solteira, em julho do ano passado. Desde então, a Cesp deixou de contar com a energia das usinas pelo regime de preços. Ela passou a contar com uma receita transitória como operadora das usinas, decorrente da venda de energia para o mercado regulado, pelo regime de cotas. No trimestre, as usinas Jupiá e Ilha Solteira geraram 4.893,7 GWh, alta de 23,7% na comparação anual. A Cesp operou Ilha Solteira e Jupiá até o fim de junho. Desde então, o novo concessionário, a CTG, assumiu as usinas. A Cesp tem ainda as concessões das usinas Porto Primavera, com 1.540 MW, Paraibuna, com 87 MW, e Jaguari, com 27,6 MW. Essas três usinas somaram uma geração de 2.291,7 GWh no trimestre, alta de 15,2%. (Valor Econômico – 12.08.2016)

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7 Lucro da Cemig cai 62% no 2º trimestre para R$ 202 mi

A Cemig apurou lucro líquido de R$ 202 mi no segundo trimestre do ano, queda de 62% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. A receita líquida da companhia caiu 11,3% no trimestre, para R$ 4,7 bi. As despesas operacionais cresceram 42,3% no trimestre, para R$ 648,2 mi. No semestre, a receita com energia vendida a consumidores finais somou R$ 10,279 bi, ala de 11%, refletindo os reajustes tarifários, compensados parcialmente pela redução de 7,41% no volume de energia vendida. Em volume, o total de energia vendida pela Cemig caiu 9,41%, para 27,1 milhões de MWh. (Valor Econômico – 12.08.2016)

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8 Eletrobras adia publicação do balanço para segunda-feira

A Eletrobras adiou a publicação dos resultados do segundo trimestre para segunda-feira, 15 de agosto, para avaliar melhor as condições de lançamento no balanço das indenizações por ativos de transmissão não amortizados anteriores a maio de 2000. Até então, a companhia previa a divulgação dos resultados ainda hoje. A Eletrobras disse considerar ser necessário um “maior entendimento acerca da formação do crédito e das condições de recebimento dos direitos relativos” aos ativos de transmissão. Esses ativos tiveram as concessões renovadas pelos termos da MP 579, em 2012. Em abril, o MME publicou uma portaria determinando as condições de pagamento das indenizações. Os montantes serão pagos a partir dos reajustes tarifários de 2017, por meio da RAP. Segundo a Eletrobras, o assunto é “extremamente complexo” e vem sendo discutido tempestivamente pelas companhias afetadas junto as autoridades competentes. Por causa do adiamento, a Eletrobras transferiu a teleconferência para comentar os resultados do trimestre de segunda-feira, 15, para o dia seguinte, 16 de agosto, às 14h. Um evento promovido pela companhia com a Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) do Rio de Janeiro, previsto para o dia 16, foi adiado para 23 de agosto, às 9h30. (Valor Econômico – 12.08.2016)

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9 CPFL Energia tem alta no lucro do segundo trimestre

A CPFL Energia lucrou R$ 240 mi no segundo trimestre, forte crescimento de 166% na comparação anual. A receita operação líquida teve queda de 15,1%, para R$ 4,1 bi. Já o ebitda ficou em R$ 902 mi, alta de 30,2% no período. A empresa atribuiu o lucro à recuperação nas vendas do mercado cativo, aumento da produção de energia eólica e entrada em operação de novas capacidades. Entre elas, estão 75,6 MW a partir de parques dos complexos Campos dos Ventos e São Benedito. A queda na receita, no entanto, foi fruto da menor receita do negócio de distribuição do grupo. A venda de energia na área de concessão da companhia somou 13,9 mil GWh, baixa de 2%. O mercado cativo observou leve alta de 0,4%, para 10,1 mil GWh. Os clientes livres, por sua vez, tiveram queda de 8,1%, para 3,7 mil GWh. Os investimentos no trimestre totalizaram R$ 504 mi, aumento de 31,9%. Do total, R$ 221 mi foram destinados a projetos de distribuição, como ampliação, reforço e manutenção do sistema; e R$ 261 mi foram a projetos de geração, entre os quais a construção do complexo eólico Pedra Cheirosa e conclusão da PCH Mata Velha. Até o final do ano, o grupo planeja investir R$ 2,8 bi, dos quais R$ 1,5 bi será desembolsado no segmento de geração, R$ 1,1 bilhão na distribuição e R$ 119 mi no setor de comercialização e serviços. (Agência Brasil Energia – 12.08.2016)

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10 Lucro da Neoenergia cai quase 35% no trimestre

A Neoenergia registrou lucro líquido consolidado de R$ 106,914 mi no segundo trimestre deste ano, 34,78% abaixo dos R$ 163,936 mi totalizados no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, a companhia obteve lucro líquido de R$ 298,275 mi, alta de 4,39% na comparação anual, "apesar das condições macroeconômicas que redundaram em um pior resultado financeiro no período", de acordo com a companhia. A receita de venda da companhia segundo demonstração do resultado, alcançou R$ 3,808 bi no segundo trimestre, uma queda de 10,88% ante igual período em 2015. Na primeira metade do ano, o fatuamento ficou em R$ 7,196 bi, reduzindo em 1,65% o apurado nos seis primeiros meses do ano passado. A Neoenegrgia informou ainda que obteve na primeira metade deste ano um Ebitda de R$ 1,4 bi, 21,2% em relação ao totalizado um ano antes, impulsionado pela melhora do resultado de geração. Ainda de acordo com a holding, o mercado de distribuição cresceu 2,9% no volume de energia distribuída pelas três empresas do grupo, com destaque para o percentual de 7,1% apurado pela Coelba – a Cosern teve queda de 0,2% e a Celpe, de 1,3%. (Agência Brasil Energia – 12.08.2016)

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11 Statkraft reverte prejuízo no segundo trimestre

A Statkraft Energias Renováveis apresentou lucro líquido de R$ 17,007 mi no segundo trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 7,669 mi verificado no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, a companhia lucrou R$ 30,685 mi, contra prejuízo de R$ 15,104 mi obtidos um ano antes. A receita líquida da companhia teve alta de 0,3%, para R$ 74,474 mi, indicando estabilidade, enquanto que o resultado semestral evoluiu em 4,7%, para R$ 143,840 mi. O Ebitda cresceu 33,6% no trimestre encerrado em junho, para R$ 44,691 mi, ao mesmo tempo que o resultado na primeira metade do ano teve expansão de 10%, para R$ 88,872 mi. (Agência Brasil Energia – 12.08.2016)

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12 Raízen lucra R$ 543 milhões no primeiro trimestre da safra 16/17

A Raízen fechou o primeiro trimestre da safra 2016/2017 com lucro líquido de R$ 543,5 mi, crescimento de expressivo frente os R$ 175,6 mi registrados no mesmo período anterior. A receita operacional líquida do grupo subiu 16%, para R$ 18,8 bi, enquanto o ebitda teve aumento de 55%, Entre as subsidiárias da companhia, a Raízen Energia lucrou R$ 252 mi, ante o prejuízo de R$ 57 mi na comparação trimestral. A receita aumentou de R$ 525,6 mi para R$ 1,5 bi, o que refletiu no ebitda que subiu 110%. O bom resultado é atribuído à antecipação do início da safra, além do aumento nos preços de açúcar e etanol. Em relação à Raízen Combustíveis, favoreceram a empresa o melhor mix de vendas e as estratégias de otimização de suprimento e comercialização dos projetos, segundo comunicado do grupo. A controlada lucrou 34,6% a mais na mesma base de comparação, de R$ 232,3 mi para R$ 312,9 mi. Os números de receita subiram de R$ 14,7 bi para R$ 16,4 bi. O ebtida teve alta de 17%. (Agência Brasil Energia – 12.08.2016)

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13 Lucro da Alupar fica em R$ 86,3 mi no segundo trimestre do ano

A Alupar teve lucro de R$ 86,3 mi no segundo trimestre de 2016. A empresa divulgou na última quinta-feira, 11 de agosto, seus resultados financeiros do período. O lucro ficou 101,6% maior que o do mesmo período do ano passado. A receita líquida ajustada é de R$ 401,6 mi, valor 15,4% superior ao do segundo trimestre de 2015. O Ebitda da empresa cresceu 24,6%, ficando em R$ 351,6 mi. No semestre, o lucro da Alupar cresceu 17,4%, chegando a R$ 137,8 mi. A receita líquida ajustada ficou em R$ 774,3 mi, aumentando 10% na comparação com os seis primeiros meses de 2015. Já o Ebitda da Alupar no semestre subiu 10,8%, saindo dos R$ 598,3 mi do primeiro semestre de 2015 para R$ 662,8 mi nos seis primeiros meses deste ano. De acordo com a empresa, a variação no lucro é resultado do aumento de R$ 69,4 mi no Ebitda, devido ao aumento na Receita de Suprimento de Energia, em razão do término da motorização da UHE Ferreira Gomes em abril de 2015 e do início dos contratos dos parques eólicos Energia dos Ventos em janeiro de 2016. Também houve o aumento da Receita de Remuneração do Ativo Financeiro da Concessão, em função dos investimentos realizados nos projetos em implantação, que elevaram a base do ativo financeiro e ainda da redução de R$ 13,3 mi na conta Administrativas e Gerais e a redução de R$ 14,3 mi na conta Pessoal e Administradoras. Houve ainda o aumento de R$ 26,5 mi na porcentagem de minoritários, principalmente, em função do incremento no resultado das geradoras em relação ao mesmo período o do ano passado. (Agência CanalEnergia – 12.08.2016)

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14 Energia traz lucro de R$ 706 mil para Triunfo no segundo trimestre

O segmento de energia da Triunfo teve lucro de R$ 706 mil no segundo trimestre do ano, melhorando na comparação com o resultado do mesmo período de 2015, quando teve prejuízo de R$ 23,4 mi. A Triunfo divulgou na última quinta-feira, 12 de agosto, os resultados financeiros do período. A receita operacional líquida é de R$ 12,9 mi, 77,2% menor que a do segundo trimestre do ano passado. O Ebitda ajustado do segmento atingiu R$ 2 mi, recuando 93,4%. A Triunfo também atua ainda nas áreas de Rodovias, Portuária e Aeroportuário. O grupo teve prejuízo de R$ 43,9 mi neste trimestre. Em novembro do ano passado, a Triunfo concluiu a venda para a CTG Brasil da totalidade da participação nas controladas Rio Verde Energia, Rio Canoas Energia e Triunfo Negócios de Energia. A CTG Brasil realizou o pagamento da parcela do fechamento que correspondia à R$ 918,4 mi. O pagamento do saldo remanescente de R$48,3 mi referente ao ajuste final à parcela do fechamento foi efetuado em 24 de fevereiro de 2016. Hoje a Triunfo permanece com a Tijoá, em que ela possui 50,1% de participação. A Tijoá é responsável pela operação e manutenção da Usina Hidrelétrica de Três Irmãos, em São Paulo. (Agência CanalEnergia – 12.08.2016)

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15 CEEE Distribuição faz melhorias em subestação do Litoral Norte do RS

A CEEE Distribuição concluiu um trabalho de manutenção preventiva na Subestação Pinhal, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Esse projeto integra as ações do planejamento da companhia que visam dar maior confiabilidade e segurança ao sistema, especialmente no período de verão no Estado gaúcho, quando há aumento da demanda de energia em função das altas temperaturas, aliado ao acréscimo da população na região nessa época do ano. A Subestação Pinhal é responsável pelo atendimento de 42,8 mil clientes de Balneário Pinhal, Cidreira, Quintão e arredores. No local, os técnicos da Divisão de Manutenção da empresa concluíram, recentemente, a substituição dos acionamentos motorizados dos dois transformadores da Subestação, além de outros reparos necessários em unidades do litoral que sofrem os efeitos da maresia em alguns metais. O investimento da companhia nessa obra foi de R$ 280 mil. Em outra ação, também resultado das inspeções periódicas na infraestrutura energética da região, os técnicos do Litoral Norte que atuam em linhas e subestações estão realizando, desde julho, serviços ao longo da Linha de Transmissão de 69 KV entre as subestações Osório 1 e Tamandaí. O trabalho, que se estenderá até novembro, inclui a montagem de uma nova estrutura de ancoragem dos cabos junto ao ramal da linha que abastece a unidade da Petrobras na região e a substituição de equipamentos dessa infraestrutura, responsável pelo abastecimento da carga ao município de Tramandaí. (Agência CanalEnergia – 12.08.2016)

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16 Cemig inicia temporada de alertas contra queimadas

A Cemig vem alertando a população na tentativa de reduzir os desligamentos da rede elétrica provocados por queimadas, que atingem equipamentos do sistema elétrico da concessionária. Mais frequentes nesta época do ano – período de baixa umidade e vegetação mais seca – as queimadas elevam significativamente o número de ocorrências na rede de distribuição. Somente nos sete primeiros meses de 2016, a empresa registrou 63 casos em sua área de concessão, que prejudicaram o fornecimento de energia elétrica para cerca de 50 mil consumidores da companhia. Para minimizar os danos, a concessionária realiza anualmente ações preventivas, investindo cerca de R$ 4 mi em limpeza de faixas, poda de árvores e vegetações, execução de aceiros aos pés das torres e aplicação de pintura antichamas nos postes de madeira em locais de risco. Ao atingir redes de distribuição, os incêndios podem provocar a queima de postes e cruzetas de madeira e, consequentemente, o rompimento dessas estruturas e de cabos condutores. O gerente do Centro Integrado da Operação. Distribuição, Carlos José Thiersch, destaca que, nesses casos, é necessário substituir os materiais e equipamentos danificados, atividade que exige um tempo maior para religar os circuitos atingidos. Outro problema que pode contribuir para aumentar a incidência de queimadas são os balões, que podem causar grandes acidentes quando atingem o chão ou tocam a rede elétrica. A proximidade do artefato com as redes de energia também provoca o aquecimento dos cabos, provocando curtos circuitos, rompimentos e desligamentos de grandes trechos. A empresa recomenda fazer queimadas somente com autorização do Instituto Estadual de Florestas ou órgãos competentes e de forma controlada, com a construção de aceiros e barreiras que impeçam a propagação das chamas. O aceiro pode ser feito por meio de valas ou da limpeza do terreno, de modo a obstruir a passagem do fogo. (Agência CanalEnergia – 12.08.2016)

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17 Paradigma tem nova versão de sua plataforma para o mercado de energia

A Paradigma Business Solutions anuncia nova versão da sua solução para o mercado de energia, a plataforma Paradigma WBC ETRM V18, em comemoração aos 18 anos da companhia. A solução realiza toda a gestão do portfólio de contratos para geração, comercialização e distribuição de energia. “Essa edição comemorativa traz uma nova experiência aos usuários e garante que o setor elétrico esteja completamente amparado por funcionalidades que aperfeiçoam suas decisões de negócios”, afirma Andréa Boudeville, presidente da Paradigma. Diretor de Tecnologia da Paradigma, Rodrigo Werlang comenta que a atualização da solução faz parte de um plano de médio prazo para a modernização de todos os produtos da companhia. “A versão V18 da plataforma WBC ETRM traz um visual mais moderno, com o objetivo de melhorar a experiência dos usuários. Trabalhamos para aprimorar os campos de pesquisa das oportunidades, novos relatórios, responsividade para tablets e smartphones e, além disso, os usuários também poderão customizar a página principal da plataforma, com dados das operações como também com feed de notícias do setor, deixando em destaque os itens mais relevantes em sua rotina”, explica Werlang. A análise de dados do sistema de Business Intelligence da ferramenta também foi aprimorada. As informações foram reorganizadas e segmentadas, facilitando a visualização dos resultados, sem a necessidade de instalação de plug-in. Werlang explica que as atualizações são definidas a partir do trabalho da área de Pesquisa e Desenvolvimento formada por uma equipe de profissionais especializados no setor de energia, em conjunto com o Conselho de Usuários, que contribui informando a experiência de seus membros com a ferramenta. “Essa combinação dos nossos especialistas com o apoio dos usuários nos ajuda a alcançar soluções e serviços mais assertivos”, comenta Marcelo Villa Nova, diretor da Unidade de Negócios de Energia e Utilities da Paradigma. (Agência CanalEnergia – 12.08.2016)

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18 CPFL Energia quer captar recursos com debêntures de infraestrutura

A CPFL Energia, que controla oito distribuidoras de eletricidade no Brasil, pretende captar recursos para essas concessionárias por meio da emissão de debêntures de infraestrutura, que até recentemente só podiam ser utilizadas para financiar empreendimentos de geração e transmissão. "A expectativa de custos é muito mais baixa que os custos que temos hoje com instrumentos normais de mercado. Devemos acessar esse mercado possivelmente nos próximos meses", afirmou o diretor financeiro da CPFL, Gustavo Estrella, em teleconferência com analistas. A emissão desses papeis por distribuidoras foi autorizada em junho pelo governo. A CPFL Energia aprovou a revisão do limite de captação de recursos para financiar a aquisição da distribuidora de energia elétrica AES Sul para até R$ 2,3 bi, ante teto anterior de R$ 1,55 bi, segundo ata de reunião do Conselho de Administração da companhia divulgada nesta sexta-feira. A holding também aprovou a prestação de garantia pela CPFL para a emissão de até R$ 400 mi em debêntures por sua controlada de geração renovável, a CPFL Renováveis. (O Globo - 12.08.2016)

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19 CPFL adiciona BMW i3 à frota de veículos elétricos

A CPFL incorporou o BMW i3 à sua frota de veículos elétricos usados em seu projeto de pesquisa e desenvolvimento sobre a tecnologia, o Emotive. Com isso, a companhia passa a ter 16 carros elétricos, incluindo ainda três Renault Zoe, dois Renault Fluence, um BYD e6 e dois Think. De acordo com a companhia, os veículos novos serão usados para testes de recarregamento em corrente contínua. O BMW i3 usa uma tecnologia de plug, denominada CCS tipo 2, que dispensa o uso de inversor no interior do veículo para converter a corrente elétrica de alternada para contínua, o que deve tornar o recarregamento mais rápido. Essa tecnologia permite efetuar o recarregamento de veículos em eletropostos que só operam em corrente alternada, que, hoje, são a maioria na infraestrutura de recarga implantada pela CPFL para o projeto. Atualmente, a companhia possui seis eletropostos em operação em Campinas e um ponto de recarregamento universal em Jundiaí, no Posto Graal 67 da Rodovia Anhanguera. O BMW i3 tem autonomia de 160 quilômetros, que pode aumentar para até 300 km graças a tecnologia “range extender”, que consiste em um pequeno gerador movido a combustão que produz a eletricidade que será armazenada na bateria do veículo, ampliando a sua autonomia. A BMW é considerada uma marca premium de veículos, que recentemente abriu uma fábrica no Brasil, inaugurada em setembro de 2014. O modelo é considerado como concorrente da Tesla, que fabrica modelos elétricos de luxo (Agência Brasil Energia – 12.08.2016)

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Leilões

1 Aneel piorou condições para leilão da LTs, segundo Alupar

Para a Alupar, a Aneel piorou as condições para o leilão de linhas de transmissão que vai acontecer em setembro deste ano. De acordo com José Luiz de Godoy Pereira, diretor de Relações com Investidores, lotes que não foram arrematados no último leilão serão oferecidos no próximo certame com uma RAP menor ainda. As condições de financiamento também são objeto de apreensão. "O leilão ainda é uma incógnita. Estamos analisando para ver se houve alguma outra alteração que não estamos enxergando que justifique isso", afirmou Coimbra, em teleconferência com investidores nesta sexta-feira, 12 de agosto. Ele criticou a justificativa dada pela Aneel para reduzir a RAP, de recuo no câmbio de alterações nas condições de financiamento do BNDES. Neste leilão a TJLP vai ser de 50%, o que faz com que ele preveja um possível insucesso do certame. "Como depende muito do capex, estamos vendo se chega em algo viável, é difícil dizer se vai ser ou não", aponta o executivo, que lembra que empresa analisa lotes. A venda da Transchile, empresa que opera linhas de transmissão no Chile, que tem como proprietárias a Cemig e a Alupar, segue com seu processo de venda, que deve ser concluído nos próximos 30 dias e está sendo conduzido pelo banco BTG. Como não era um ativo estratégico, a venda fazia sentido para a empresa, que vai usar o dinheiro para reciclar o seu capital. (Agência CanalEnergia – 12.08.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do submercado SE/CO estão operando com volume de 49,2%, de acordo com dados do ONS referentes ao último dia 11 de agosto. Houve queda de 0,2% em relação ao dia anterior. A energia armazenada é de 99.762 MW/mês e a ENA é de 17.489 MWm, que é 90% da MLT armazenável por mês. A usina de Furnas opera com volume de 70,43% e a de Nova Ponte, com 34,03%. No Nordeste, os níveis estão em 21,9%, recuando 0,1% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 11.348 MW/mês e a ENA é de 1.242 MWm, que é o mesmo que 35% da MLT. A usina de Sobradinho está com volume de 17,27%. Na região Norte, os níveis estão em 51,9%, caindo 0,2% em relação ao dia anterior. A energia armazenada é de 7.804 MW/mês e a ENA 1.275 MWm, que é o mesmo que 49% da MLT. A usina de Tucuruí está com 80,43%. Na região Sul, a queda de 0,7% nos reservatórios deixou os níveis com volume de 81,2%. A energia armazenada é de 16.206 MW/mês e a ENA é de 5.959 MWm, o correspondente a 55% da MLT. A usina de Barra Grande está com 79,36% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 12.08.2016)

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2 CMO apresenta quedas ligeiras para próxima semana

O CMO apresentou ligeiras quedas para a terceira semana operativa de agosto, entre os dias 13/8 e 19/8, segundo dados do ONS. O indicador, que dá base para a formação de preços de curto prazo, teve queda média de 2,96% para os subsistemas SE/CO e Sul, e de 1,05% para os mercados do Nordeste e Norte. A previsão de vazões manteve redução ligeira no SE/CO, na comparação com a semana anterior, enquanto que no Sul do país, a queda nas vazões é de quatro pontos percentuais ante a previsão para esta semana operativa, assim como o Norte do país. O Nordeste, que se encontra com níveis de armazenamento muito abaixo dos demais submercados, teve ligeira elevação, de um ponto percentual em relação ao planejamento da semana passada. O PLD apresentou queda de 1,54% em todos os submercados, para R$ 115,63/MWh, segundo informou a CCEE. As afluências esperadas para o sistema interligado foram revistas para 71% da média histórica. Ainda de acordo com a câmara, a expectativa do fator de ajuste do MRE para agosto é de 87,4%. O MRE é o mecanismo que compensa comercialmente a geração de hidrelétricas em relação à garantia física. (Agência Brasil Energia – 12.08.2016)

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3 ONS reduz previsão de aumento da carga em agosto

O ONS reduziu a previsão de aumento da carga em agosto no SE/CO para 0,1%, na comparação com o mesmo mês de 2015. Na semana passada, o ONS havia estimado uma elevação de 0,9% no subsistema. No Sul e no Nordeste, a previsou também foi revisada para baixo, passando de 5% para 4,1% e de 3,2% para 1,8%, respectivamente. Apenas no Norte, a carga apresentou aumento em relação à semana anterior, passando para 4,3% no mês, ante uma estimativa de 3,8%. No SIN, de acordo com PMO para a semana de 13 a 19 de agosto, a carga deverá aumentar 1,4% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2015, totalizando 64.449 MW médios. O CMO médio para a semana ficou estabelecido em R$ 89,79/MWh para o SE/CO e Sul e em R$ 99,19/MWh para o Nordeste e Norte. Segundo o ONS, as afluências para a próxima semana devem ficar em 85% da Média de Longo Prazo no SE/CO; 59% da MLT no Sul; 36% do MLT no Nordeste; e 45% da MLT no Norte. Para o mês, a previsão é de 86% da MLT no SE/CO; 63% da MLT no Sul; 35% da MLT no Nordeste; e 45% da MLT no Norte. Os reservatórios deverão chegar ao final do mês em 43% no SE/CO e em 72% no Sul. No Nordeste e no Norte, o volume previsto é de 19% e de 47,6%, respectivamente. (Agência CanalEnergia – 12.08.2016)

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Energias Renováveis

1 Nordex aguarda reação da demanda para investir

A fabricante alemã de geradores eólicos Nordex, que adquiriu a Acciona Windpower, no fim do ano passado, avalia que o mercado brasileiro para o setor está fraco, neste ano, devido ao pouco volume de encomendas, fruto da baixa contratação de energia eólica nos últimos leilões. A companhia, no entanto, mantém os planos para o país, uma das razões para a compra da concorrente, e acredita que a demanda do segmento voltará a se expandir nos próximos anos. "A companhia tem compromisso total com o mercado brasileiro, mas não vai ter investimentos no curto prazo até o momento que tenha tudo mais claro, no sentido de que o mercado eólico volte e tenha novas contratações de megawatts", afirmou Pablo Pulpeiro, presidente da Nordex no Brasil. "Estamos aqui trabalhando no longo prazo. Haverá anos piores e anos melhores, mas o Brasil será um mercado muito importante em nível mundial", completou o executivo. A Nordex comprou a Acciona Windpower, por € 785 mi. E, na operação, o grupo espanhol Acciona se tornou acionista da Nordex, com uma fatia de 29,9%. Com este negócio, segundo Pulpeiro, a Nordex ganhou presença geográfica, alcançando 40 países, com uma atuação internacional inferior apenas à da gigante dinamarquesa Vestas. A Nordex, que já tinha forte presença na Europa central, passou a ter acesso aos mercados americano, brasileiro e indiano. Neste último, a companhia concluiu, em julho, a construção de uma fábrica de equipamentos. No Brasil, o grupo possui uma fábrica de naceles e duas fábricas de torres de concreto, além de um escritório. De acordo com Pulpeiro, a Nordex aguarda, agora, o segundo LER, marcado para dezembro, e que negociará projetos de fontes eólica e solar. Para o certame, estão inscritos 841 projetos eólicos, somando 21,7 mil MW de capacidade. A empresa também está de olho em um provável processo licitatório por Furnas, para contratar aerogeradores para seus parques eólicos, depois que a argentina Impsa, responsável pelo fornecimento dos equipamentos, entrou em recuperação judicial e abandonou a encomenda. (Valor Econômico – 15.08.2016)

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2 CerradinhoBio capta R$ 150 milhões com IFC

A CerradinhoBio acertou um empréstimo de R$ 150 mi com o IFC. O objetivo é complementar o financiamento de seus projetos de expansão de capacidade de moagem e cogeração de energia. O aporte vem sendo negociado há quase um ano e se soma a um financiamento de R$ 140 mi contratado em 2014 com o BNDES, dos quais 70% já foram desembolsados. Com o novo aporte, a companhia espera concluir as expansões no início de 2017. O acordo com o IFC já foi assinado e falta apenas a constituição de garantias, já acordadas, para que os recursos sejam liberados. Entre as garantias estão o compartilhamento da hipoteca da usina com o BNDES e um contrato de energia também compartilhado com o banco. Passado esse trâmite, a expectativa é que o dinheiro entre no caixa até setembro. O prazo de pagamento do empréstimo é de dez anos, com carência de três. Com os recursos do IFC, a usina instalará uma segunda caldeira para gerar vapor para a produção de energia. No início do ano, foram instalados dois turbogeradores. Esse passo permitirá que a capacidade instalada de cogeração voltada para comercialização passe de 70 MW para 160 MW. Por safra, a CerradinhoBio terá capacidade de vender até 850 GWh. Hoje, a companhia pode vender até 400 GWh por safra, mas exportou 269 GWh na última temporada. A companhia também usará o dinheiro para concluir a ampliação de sua capacidade de moagem. Dessa forma, a capacidade de produção de etanol saltará para 520 milhões de litros por ciclo, um avanço de 30%. A expansão em curso faz parte de um plano de investimentos iniciado na safra 2013/14 e que, até a safra passada, totalizou R$ 650 mi. Naquela temporada, a usina moía no máximo 2,9 milhões de toneladas, com capacidade de produzir até 246 milhões de litros de etanol hidratado e 184 GWh de energia. Nesta safra, o plano é investir R$ 155 mi, dos quais R$ 55 mi em cogeração. Embora o negócio de energia da companhia tenha representado apenas 7% de uma receita bruta de R$ 767 mi na safra passada, é a área que mais vem absorvendo recursos nesse ciclo de investimentos, ressalta Paulo Motta Júnior, que assumiu a presidência da CerradinhoBio. (Valor Econômico – 15.08.2016)

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3 CerradinhoBio apresenta foco em cogeração

A CerradinhoBio aposta na cogeração, tanto que a companhia ainda nem possui tanta biomassa para garantir a produção que a futura capacidade instalada permitirá. Por isso, a companhia vem estudando adquirir outras fontes de biomassa, como eucalipto e sorgo. O foco em cogeração também se justifica pelos três contratos no mercado regulado em vigência e por dois leilões que a companhia venceu e pelos quais começará a entregar energia a partir de 2019 e 2021. Com esses contratos, a quantidade de energia que a companhia entregará no ambiente regulado passará a representar 90% do total a ser comercializado em 2021, ante 65% na safra passada. O aumento da venda de energia ao mercado regulado foi uma estratégia de garantir previsibilidade aos resultados da companhia, já que os contratos têm preços indexados à inflação. Segundo Gustavo Oliveira, diretor financeiro da CerradinhoBio, a meta é que mais de 20% do Ebitda venha da venda de energia. Atualmente, a cogeração representa até 15% do Ebitda. Até então, esse forte movimento de investimentos - que abrange também aportes em pesquisa e tecnologia na área agrícola - tem sido em boa parte financiado por BNDES e Finep. Atualmente, cerca de 40% dos R$ 650 mi da dívida bruta da companhia está na mão do banco de fomento e da financiadora. Segundo Motta, buscar neste momento um empréstimo no IFC foi uma forma de "diversificar as fontes de financiamento". O executivo ressaltou que o financiamento pelo braço do Banco Mundial também "confere um selo de boa governança" à companhia. (Valor Econômico – 15.08.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Artigo de José Roberto Faveret e Ivan Londres: “Uma nova chance para o gás natural?”

Em um artigo publicado pelo Valor Econômico, José Roberto Faveret e Ivan Londres, sócios do escritório Faveret, Lampert Advogados, tratam sobre a importância do gás natural para o desenvolvimento econômico. Segundo os autores, “todas as grandes companhias de energia enxergam o gás natural como um combustível e/ou matéria-prima essencial para o desenvolvimento econômico [...] Embora tenhamos acordado para a necessidade de aumentar o uso de gás natural na geração de eletricidade, no Brasil esse setor se desenvolveu timidamente quando se olha para o resto do mundo.” Eles concluem que “para que não percamos mais janela de oportunidade, algumas reformas legais são urgentes.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.08.2016)

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Grandes Consumidores

1 Lucro do grupo Votorantim cai 47% no 2º trimestre, para R$ 318 mi

O resultado financeiro do grupo Votorantim no segundo trimestre teve impacto da queda de atividade no Brasil, que afetou principalmente negócios ligados à construção civil, como cimento, aços longos e alumínio. O conglomerado fechou o período com lucro de R$ 318 mi, uma queda de 47% na comparação com mesmo trimestre de 2015. A receita líquida da Votorantim S.A, que reúne desde negócios industriais, energia, financeiro até agronegócio, somou R$ 7,6 bi de abril a junho. O valor representou recuo de 4% em relação há um ano. Os resultados das áreas de celulose, suco de laranja e financeiro entram no balanço do grupo por equivalência patrimonial. São consolidados os negócios de cimento, metais (alumínio, zinco, cobre e níquel), siderurgia e geração e comercialização de energia. No resultado operacional — lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) — foi registrada retração de 17%, para R$ 1,5 bi. A margem do Ebitda ajustado ficou em 19,7%, pouco mais de três pontos percentuais inferior à do mesmo trimestre do ano passado. Em comunicado divulgado postado em seu site nesta manhã, a companhia informou que a queda dos preços da energia no mercado livre e o fechamento temporário das operações de níquel no decorrer do semestre também contribuíram para a retração de receita e Ebitda. Atividade de cimento Principal negócio do grupo Votorantim, com participação de 46% na receita e 47% no resultado operacional (Ebitda), a atividade de cimento obteve receita líquida de R$ 3,48 bi, uma queda de 2,4% na base de comparação anual. O destaque no desempenho é atribuído à operação da América do Norte, com expansão de 7% na receita líquida em dólar. Conforme a companhia, o Ebitda ajustado consolidado da Votorantim Cimentos atingiu R$ 745 mi, com recuo de 17% sobre o desempenho do mesmo trimestre de 2015. “A diversificação geográfica minimizou os impactos da deterioração da economia brasileira, que refletiu em uma redução de 13,3% nas vendas do setor de cimento no segundo trimestre de 2016”, observou a empresa. Segundo informou, nos Estados Unidos e Canadá já são notadas “tendência positiva de retomada dos investimentos públicos e aumento nos lançamentos imobiliários”. Globalmente, a empresa registrou queda de 6% no volume global de vendas, para 9,3 milhões de toneladas. No Brasil, conseguiu superar o primeiro trimestre em volume por dia útil e ampliou despachos na maior parte dos países da América do Norte, Europa, Ásia e África, destacou Lorival Luz, diretor-financeiro da VC. (Valor Econômico – 15.08.2016)

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2 S&P eleva nota de crédito da Suzano, com perspectiva estável

A S&P Global Rating elevou o rating nacional da Suzano Papel e Celulose de ‘brAA’ para ‘brAA+’ e ao mesmo tempo manteve a nota em escala global em ‘BB+’. A perspectiva de ambos ratings é estável. Segundo a agência, a elevação do rating nacional reflete a melhora das métricas financeiras da Suzano, que resultaram em uma situação favorável se comparada a outras empresas brasileiras. Já o rating global é correspondente à estrutura vantajosa de custos da companhia para produção de celulose graças ao fácil acesso às florestas altamente produtivas; a suas fábricas eficientes e a um nível satisfatório de autoprodução de madeira e energia. Além disso, o rating incorpora a sólida posição da companhia no mercado global de celulose e no mercado brasileiro de madeiras revestida e não revestida e de papel-cartão. Segundo a S&P, esses fatores ajudam a compensar a volatilidade do preço da celulose, que deve continuar nos próximos anos. (Valor Econômico – 12.08.2016)

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Economia Brasileira

1 Governo deve elevar projeção para expansão do PIB em 2017

O governo deve elevar a previsão de crescimento econômico para 2017 na proposta de LOA, que será enviada até o fim deste mês ao Congresso Nacional. Por enquanto, a estimativa da equipe econômica é de expansão de 1,2% do PIB para 2017. "A probabilidade é muito grande de o número do ano que vem ser revisto para cima", afirmou ao Valor uma fonte da equipe econômica. Essa mudança tem impacto direto nas previsões sobre o comportamento das receitas tributárias e pode ajudar no cumprimento da meta de resultado primário do governo central de 2017, fixada em um déficit de R$ 139 bi. Para este ano, o governo estima retração de 3,1% do PIB e a meta de resultado primário do setor público é de déficit de R$ 170,5 bi. Assim como empresários e analistas de mercado, os técnicos da área econômica acreditam que a economia parou de piorar e o segundo semestre será melhor do que o primeiro. Há, no governo, uma "forte" convicção de que a atividade vai dar uma virada entre o segundo e o terceiro trimestres. Os dados preliminares da arrecadação de julho já vieram alinhados com as projeções técnicas, revertendo uma tendência de surpresas mensais negativas para o governo. "O vento fez a curva. Estava para um lado e mudou de direção. O segundo semestre será melhor do que o primeiro. Nós acreditamos fortemente na possibilidade, ainda em 2016, de termos crescimento na margem no trimestre contra trimestre" destacou uma fonte. "Estamos buscando as condições para que o Brasil volte a crescer." Esse cenário embute a aprovação da PEC, que fixa um limite de crescimento para o gasto público, e da reforma da Previdência Social, que são fundamentais para o resgate da confiança no país, explicou. Para justificar a previsão mais otimista para 2017, um técnico da área econômica do governo citou os dados do IBC-Br e o Índice de Atividade Econômica (IAE) do IIbre-FGV. Esses indicadores mostram que o ritmo de piora da atividade vem se reduzindo. A série com ajuste sazonal do IBC-Br indicou, nos três meses encerrados em junho, uma queda da atividade de 0,53%, sobre os três meses anteriores. (Valor Econômico – 15.08.2016)

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2 Focus: analistas elevam previsão de inflação a 7,31%

Os analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central elevaram a previsão para a inflação deste ano de 7,20% para 7,31%. A piora acontece após a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que acelerou na passagem de junho para julho de 0,35% para 0,52%. Para o ano que vem, a projeção para o índice de preços oficial do país foi mantida em 5,14%. Se o IPCA de fato fechar 2016 em 7,31% será a segunda vez seguida que ficará acima do teto da meta estabelecida pelo governo. O objetivo do BC é que a taxa este ano fique em 4,5%, podendo variar dois pontos para cima ou para baixo. Em 2015, a inflação ficou em 10,67%. Já para o ano que vem, a projeção dos analistas é de uma inflação abaixo do limite máximo estipulado pelo BC. O relatório Focus divulgado nesta segunda-feira manteve a projeção da semana passada de 5,14%. Em 2017, a meta de inflação também é 4,5%, mas a variação tolerada é menor, de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Puxado por alimentos, o IPCA de julho, ficou em 0,52%, acima da mediana das expectativas coletadas pela Bloomberg, de 0,45%. Nos doze meses encerrados em julho, a inflação ficou em 8,74%, desacelerando frente aos 8,84% registrados até junho. Já nos sete primeiros meses do ano acumula alta de 4,96% e já ultrapassa o centro da meta do BC. Com a elevação da expectativa de inflação, o relatório Focus mostrou também uma piora na previsão para a taxa básica de juros. Em vez dos 13,50% ao ano, previstos na semana passada, a projeção é de que a Selic chegue ao fim do ano em 13,75%. (O Globo – 15.08.2016)

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3 Mercado ainda vê corte de 0,25 ponto na Selic em outubro

Os analistas do mercado financeiro ainda acreditam que o BC dará início ao ciclo de cortes da taxa Selic na reunião dos dias 18 e 19 de outubro, com uma redução de 0,25 ponto percentual, para 14% ao ano. É o que mostra o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira. O que mudou é que, em vez de uma redução de 0,50 ponto no encontro dos dias 29 e 30 de novembro, a aposta agora é de um corte de apenas 0,25 ponto. Desta forma, a Selic terminaria o ano em 13,75%. A estimativa para a Selic ao fim deste ano mudou após a divulgação do resultado do IPCA de julho, que subiu 0,52%, acima do esperado. Para o fim de 2017, a expectativa para o juro continua a mesma: 11%. (Valor Econômico – 15.08.2016)

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4 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 9h31, a moeda americana estava cotada a R$ 3,1780, recuo de 0,22%. Na sexta-feira, o dólar negociado no mercado interbancário subiu 1,53%, a R$ 3,1850, acumulando alta de 0,5% na semana. (Valor Econômico e G1 – 15.08.2016 e 12.08.2016)

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Internacional

1 Países do G-20 aumentam energia verde em mais de 70% em 5 anos

A fatia da eletricidade gerada nas 20 maiores economias do mundo a partir do sol e do vento saltou mais de 70% em cinco anos, segundo dados recentes. Num sinal de que a fuga de combustíveis fósseis começa a se cristalizar em algumas regiões, os países do G-20 produziram coletivamente 8% de sua eletricidade a partir de parques solares o eólicos e outras fontes consideradas verdes em 2015, em comparação a 4,6% em 2010. Sete membros do G-20 agora geram mais de 10% de sua eletricidade a partir dessas fontes, em comparação a três em 2010. Esse grupo de sete países é liderado pela Alemanha, casa da Energiewende - sua política de mudança rumo a uma energia mais verde. Os renováveis fazem parte de 36% do mix energético do país europeu, segundo dados compilados para o "Financial Times" pelo grupo de pesquisa Bloomberg New Energy Finance. Reino Unido, Itália e França geram mais de 19% de sua eletricidade a partir de renováveis. Brasil e Austrália chegam a 13% e 11%, respectivamente. Para os 28 membros da União Europeia, o número ficou em 18%. Os dados não incluem a energia hidrelétrica, uma das mais antigas fontes renováveis. Em vez disso, a pesquisa destaca o crescimento de novas formas de energia, como campos solares e eólicos. Essas fontes têm recebido subsídios pesados em muitos países, enquanto os governos tentam combater o aquecimento global. Esse crescimento foi especialmente forte no Reino Unido, que gerou 24% de sua eletricidade a partir desses renováveis no ano passado, em comparação a apenas 6% em 2010. Mesmo assim, os combustíveis fósseis continuam a dominar o abastecimento energético em muitos países, incluindo Estados Unidos e China, dois dos mais poderosos defensores do plano das Nações Unidas para a mudança climática apresentado em dezembro em Paris. (Valor Econômico – 15.08.2016)

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2 China: maior mercado para energia limpa do mundo

A China é o maior mercado do mundo para energia limpa, no momento em que o governo continua a impulsionar a indústria de renováveis. O país contou com quase um terço dos US$ 329 bi investidos globalmente em energia limpa no ano passado. Uma empresa chinesa, a Goldwind, tornou-se a maior fabricante de turbinas eólicas do mundo em 2015, colocando um fim nos mais de 30 anos de supremacia da indústria americana e europeia. Apesar disso, as usinas tanto solares quanto eólicas foram responsáveis por apenas 5% da geração de eletricidade da China no ano passado. O percentual é similar ao de Índia, México e Japão. Isso porque a China adicionou uma quantidade "substancial" termelétricas de carvão nesse quinquênio, segundo o analista da BNEF, Abrhan Louw. Nos EUA, o governo de Barack Obama tem feito grandes esforços para cortar a poluição carvoeira de suas usinas. As geradoras de energia eólica e solar cresceram consideravelmente. Mas os combustíveis fósseis continuam a liderar a geração de energia do país. A pesquisa mostra que os não renováveis, descontando-se a energia hidroelétrica, contam com cerca de 8% do total de energia do país. (Valor Econômico – 15.08.2016)

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3 Argentina pode economizar US$ 5 bi por ano com modernização da iluminação

Empresas argentinas apresentaram ao governo uma proposta segundo a qual seria possível economizar US$ 5 bilhões por ano com medidas voltadas para a iluminação. Segundo a Câmara Argentina de Indústrias Eletrônicas, Eletromecânicas e de Iluminação (Cadieel), o plano está baseado em três eixos de ação: a substituição total de iluminação pública por um sistema telecomandado de LEDs, a reforma de instalações de edifícios públicos e modernização da iluminação em áreas comuns de edifícios e condomínios fechados. De acordo com a entidade, a medida pode gerar 20 mil empregos e pode gerar uma economia equivalente à geração da futura usina nuclear Atucha IV, orçado nos mesmos US$ 5 bilhões. Os industriais argentinos estimam que podem dobrar a produção de dispositivos de iluminação em um prazo de três anos, de 750 mil unidades para 1,5 milhão de unidades. (Agência Brasil Energia – 12.08.2016)

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4 Canadian Solar fecha acordo de compra de energia solar com México

A Canadian Solar anunciou nesta segunda-feira o fechamento de um acordo de compra de energia (PPA) para o seu projeto de energia solar de 63 MWp em Aguascalientes, México. A empresa assinou o acordo com a Comissão Federal de Eletricidade do México (CFE). Sob os termos do acordo, a CFE vai comprar a eletricidade gerada pelo parque durante um período de 15 anos e os Certificados de Energia Limpa por um período de 20 anos.O preço acordado no âmbito do contrato é de US$ 47,95 por MWh. A Canadian Solar foi premiada com o projeto em abril de 2016 quando participou do primeiro leilão de energia de longo prazo realizado no México. A empresa espera concluir os trabalhos do parque solar em setembro de 2018. (Agência Brasil Energia – 12.08.2016)

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5 Japão reativa mais uma usina nuclear

Após cinco anos, o Japão reativará a usina nuclear Ikata, localizada na província de Ehime. A informação é da agência de notícias estatal japonesa NHK. A geradora será a terceira a entrar em operação dentro da nova regulação do país, criada após o desastre na usina nuclear de Fukushima 1. Nesta sexta-feira (12/08), a companhia de energia elétrica Shikoku, responsável pela usina, reiniciou a operação do reator número 3. A projeção é que a geração de energia elétrica inicie na segunda-feira. Já a operação comercial deverá ter início ainda no próximo mês. O reator foi submetido a inspeções finais após satisfazer os novos regulamentos determinados pelo governo no ano passado. A usina tem estado desativada desde uma inspeção regular realizada um mês após o acidente nuclear em Fukushima, em 2011. (Agência Brasil Energia – 12.08.2016)

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6 Vaisala e Irena fecham acordo para disponibilizar medição solar e eólica global

A Vaisala e a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena, sigla em inglês) fecharam acordo segundo o qual a empresa de consultoria passará a fornecer dados de medição globais de recursos de geração renovável, como mapas de irradiação solar e jazidas de ventos. A iniciativa tornará os dados disponíveis para acesso e download gratuito na página da Irena na internet. O alvo da iniciativa são desenvolvedores, formuladores de políticas públicas e pesquisadores. Os dados podem permitir o fornecimento de subsídios para o planejamento da infraestrutura de transmissão, ainda de acordo com a empresa de consultoria e a agência internacional. (Agência Brasil Energia – 12.08.2016)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 FAVERET, José Roberto; LONDRES, Ivan. “Uma nova chance para o gás natural?”. Valor Econômico. São Paulo, 15 de agosto de 2016.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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