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IFE: nº 4.149 - 08 de agosto de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL no programa Diálogos com a Academia da Aneel
2 Termelétricas substituirão energia de hidrelétrica de Tapajós
3 MME: sem Tapajós, ‘vamos tentar alternativas’
4 EPE pretende aperfeiçoar plano decenal e diminuir os atrasos em obras do setor
5 Aneel divulga relatório com avanços na expansão da oferta de energia
6 Aneel: segunda reunião do Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores recebe classe comercial
7 Aneel ratifica legalidade de regras de repactuação do risco hidrológico
8 Mercado livre ainda é vantajoso mesmo com aumento de preço da energia
9 MME enquadra CGH de Santa Catarina no Reidi
Empresas
1
Cemig tem plano para baixar dívida com venda de ativo
2 Cemig aposta em ampla revisão do portfólio
3 Cemig planeja abrir mão de uma fatia da Taesa
4 AES reverte lucro e perde US$ 482 mi no segundo trimestre
5 Light avalia venda de ativos para Aliança
6 Renova segue com seu plano de reestruturação
7 Renova entra com processo de arbitragem contra TerraForm
8 Energisa: receita encolhe 7,4% no primeiro semestre 2016
9 Lucro da AES Tietê sobe 19% no segundo trimestre
10 Renova acumula prejuízo de R$ 590 mi no primeiro semestre
11 Distribuidora puxa resultado negativo da Light para R$ 58,4 mi no segundo trimestre
12 Lucro da Eletropaulo recua 93% no trimestre, para R$ 3,45 mi
13 Eletropaulo e Light são possíveis alvos de aquisição, destaca BofA
14 Sobrecontratação da AES Eletropaulo em 2016 deve fechar em 114%
15 Eletrobras revê programa de investimentos
16 Projetos de transmissão da Eletrobras é classificado como prioritário pelo MME
17 Distribuidoras da Eletrobras terão tarifas revistas em agosto de 2017
18 Teles Pires inicia plena operação após mais de um ano em espera
19 EDP inicia plena operação de Cachoeira Caldeirão
20 Schneider espera crescimento com área de eficiência
21 Belo Monte inicia terceira unidade do Sítio Pimental
22 Jirau antecipa cronograma em dois meses
23 Administradora judicial pede a falência da Usina São Fernando
24 MME decide extinguir concessão da CERR
25 Celesc abre chamada pública de P&D para distribuição
26 Chesf reforça abastecimento de energia elétrica na Bahia
27 CPFL Energia prepara rede elétrica para receber atletas olímpicos
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Consumo de energia aumenta 1,6% em julho, segundo CCEE
3 Consumo de energia elétrica deve aumentar 0,5% neste ano
4 Demanda da Energisa cresce 3,8% no segundo trimestre
5 PLD tem queda na segunda semana de agosto
6 Itaipu produz mais de 60 milhões de MWh em sete meses
7 BBCE fecha 1 mil contratos no primeiro semestre
Meio
Ambiente
1
Cresce grupo de empresas que reportam emissões
2 Ibama arquiva pedido de licenciamento da hidrelétrica de Tapajós
3 Nissan revela carro movido a célula de combustível
Energias Renováveis
1
Rio Grande do Sul lança programa de incentivo às fontes renováveis
2 Brasil avança no mercado solar global
Economia Brasileira
1 Governo procura alternativas à idade mínima para aposentadoria na reforma da Previdência
2 Retração dá sinais de acomodação nas grandes regiões, nota BC
3 RJ dá calote de R$ 535 mi e União paga débito
4 Mercado continua a reduzir expectativa para a inflação em 2017
5 IPC-S acelera para 0,46% na primeira prévia de agosto
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 A energia gerada por Yacyretá cresceu 2,8% em julho
2 Argentina: Querem investir US$ 40 mi em parque eólico em Necochea
3 Bolívia assinou dois contratos em Moscou para centro nuclear
4 O Supremo abre o caminho para a energia eólica offshore
5 Abengoa reduziu sua força de trabalho em 7 mil funcionários desde o início da crise
6 Vestas fecha entrega de 120 MW no Marrocos
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL no programa Diálogos com a Academia da Aneel
No dia 28/7 foi realizada apresentação na Aneel no âmbito do programa Diálogos com a Academia, com o tema “Mercados de capacidade: reflexões para o Brasil a partir de experiências internacionais”. A apresentação descreveu a lógica por trás da criação de mercados ou de pagamentos por capacidade aos geradores, o funcionamento dos mercados por capacidade ou confiabilidade em alguns países e fez uma avaliação sobre a possível extensão do modelo para o Brasil. A pesquisa foi desenvolvida no âmbito do projeto pesquisa “Regulação Econômica da Geração Termoelétrica: formas de contratação e metodologia de cálculo do custo de operação”, vinculado ao Programa de P&D da Aneel, desenvolvido pelo GESEL e financiado pela Eneva. (GESEL-IE-UFRJ – 08.08.2016)
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2 Termelétricas substituirão energia de hidrelétrica de Tapajós
A recusa do Ibama em conceder a licença ambiental para a construção da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no Pará, vai repercutir no futuro da matriz energética brasileira. Se desde 2014 as fontes renováveis vinham ganhando participação, a tendência é que, a partir dos próximos anos, o Brasil volte a ter uma geração de energia mais suja, com o aumento das usinas termelétricas, que deverão substituir em parte os 8 mil MW previstos para a usina que ficaria na Região Amazônica. A matriz energética brasileira ficou mais suja, ou seja, poluente, a partir de 2012, quando a falta de chuvas começou a reduzir drasticamente o nível dos reservatórios. Em 2013, o governo baixou artificialmente os preços da conta de luz, gerando um aumento da demanda. E isso forçou o governo a ligar todas as termelétricas do país, inclusive as mais poluentes, movidas a óleo diesel. Assim, as fontes renováveis viram sua fatia cair de 88,9% em 2011 para 75,5% no ano passado. A expectativa para este ano, segundo o MME, é que a soma de hidrelétrica, eólica e biomassa chegue a 82,9%. Para o especialista Erik Eduardo Rego, diretor da Consultoria Excelência Energética, apesar do crescimento da energia eólica (a partir dos ventos) e da promessa da solar, as fontes renováveis dificilmente voltarão ao nível superior a 90% da matriz, como era comum até a década passada. Para que isso aconteça, afirma ele, a recessão econômica precisaria se prolongar ao ponto de o consumo de energia não reagir. “Nos anos mais recentes, a expansão da matriz tem sido promovida por eólicas e com a conclusão dos projetos hídricos estruturantes. Mas, em longo prazo, de forma a garantir a segurança energética, dado que as novas hidrelétricas não têm reservatórios e que não se pode estocar vento, não vejo caminho melhor do que expandir a base de termelétricas a gás natural”, explica Rego. (O Globo – 06.08.2016)
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3 MME: sem Tapajós, ‘vamos tentar alternativas’
Eduardo Azevedo, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, ressaltou que, por conta de o Ibama ter negado a licença ambiental da hidrelétrica de Tapajós, a alternativa é usar usinas termelétricas por mais tempo. Ele destaca ainda que as termelétricas ficarão ligadas até o início do próximo período de chuvas, em 2017. Como fica o cenário sem Tapajós? A usina estava no nosso planejamento. E, diante de uma sinalização negativa do ponto de vista ambiental, não vamos em frente. E vamos tentar alternativas, como usar as termelétricas por mais tempo para segurar os reservatórios e ter um espaço para poder cobrir essa variação. Há outros empreendimentos ainda que temos de trabalhar, como a transmissão. Então, as termelétricas ficarão operando na base do sistema até quando? Esse número ainda não está fechado. Mas acredito que as térmicas vão ficar ainda por um tempo, 2016 com certeza, e 2017 até o início do período úmido. Abrir mão de termelétricas não é razoável, para ter garantia. Mas temos o compromisso com a COP 21, com a redução de emissões. E obrigatoriamente temos de continuar investindo nas renováveis, como biomassa, biogás, eólica, solar e hidrelétrica. Vai ser um mix. A gente acredita que a solar vai ter uma participação mais importante na geração distribuída, com indústrias e grande comércio. Teremos de contornar os problemas com as empresas que não conseguiram entregar seus projetos. E corrigir os atrasos. Tudo isso está sendo tocado, e estamos identificamos as áreas mais críticas. (O Globo – 06.08.2016)
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4 EPE pretende aperfeiçoar plano decenal e diminuir os atrasos em obras do setor
Além da reavaliação dos estudos de São Luiz do Tapajós, a EPE quer aperfeiçoar estudos existentes, sobretudo o PDE e o Pemat. A estatal também pretende preparar novos estudos relacionados à maior penetração de fontes renováveis no país, que seriam feitos em parceria com o ONS. Com relação à expansão do parque gerador brasileiro, a EPE planeja definir novos critérios para a habilitação de empresas e projetos para os leilões de geração e transmissão e verificar se os prazos para a construção dos empreendimentos estão coerentes. O objetivo é reduzir o nível de atrasos dos projetos e tornar o planejamento mais próximo da realidade, um dos principais pleitos do setor elétrico hoje. Levantamento recente feito pela Abraget, com base em dados da Aneel, indicou que os projetos de geração de todos tipos de fontes cujas obras estão atrasadas no país respondem por 67% da capacidade de energia contratada e prevista para entrar em operação nos próximos anos. Barroso, que completa hoje duas semanas no cargo, disse que não pretende fazer alterações na diretoria da EPE. "Nossos diretores têm feito um trabalho muito bom, são dedicados e conscientes de onde precisamos melhorar no setor. Não vejo razões para mexer." Em evento promovido ontem pela Cogen, em São Paulo, Barroso contou que a EPE está elaborando uma série de estudos sobre geração distribuída. De acordo com a entidade, no primeiro semestre deste ano, houve um crescimento de mais de 100% no número de projetos de micro e minigeradores instalados no país em relação ao fim de 2015. (Valor Econômico – 05.08.2016)
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5 Aneel divulga relatório com avanços na expansão da oferta de energia
O 8º Relatório de Acompanhamento da Implantação de Empreendimentos de Geração da Aneel está disponível no portal da agência na internet. A publicação contempla os resultados do acompanhamento da expansão da oferta de energia elétrica no Brasil realizado pela área de fiscalização dos serviços de geração da Agência. Além de trazer dados estatísticos e estudos analíticos, o relatório traz a metodologia e os critérios utilizados na definição das previsões de entrada em operação comercial das usinas do parque gerador brasileiro e se destina a um público formado por especialistas do setor, empresas, comunidade acadêmica, imprensa e todos os interessados no acompanhamento da expansão da capacidade de geração de energia elétrica, fundamental ao desenvolvimento do país. Ao apresentar o cenário atual das usinas constantes da expansão da oferta, o relatório apresenta os principais resultados da supervisão da implantação de novos empreendimentos de geração de energia elétrica obtidos até o segundo trimestre deste ano, comparando com as previsões publicadas em janeiro de 2016. Para ter acesso aos relatório publicados pela Aneel, clique aqui. (Aneel 05.08.2016)
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6 Aneel: segunda reunião do Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores recebe classe comercial
O “III Encontro Nacional por Classes dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica” reuniu, em de agosto, na sede da Aneel, os representantes da classe comercial junto aos Conselhos de Consumidores das 63 distribuidoras de energia elétrica que atuam no país. O objetivo do evento é promover a troca de experiências e a discussão de temas de interesse de cada segmento dos Conselhos de Consumidores. O diretor José Jhurosa destacou a importância das reuniões para o debate de assuntos estratégicos para o setor elétrico como os avanços da geração distribuída, a composição da CDE, e a inserção do medidor eletrônico que possibilitará a implementação da tarifa branca. Na sequência, o superintendente de Mediação Administrativa Setorial da Aneel Marcos Bragatto apresentou os temas de cada sessão. Na pauta das reuniões estão os aperfeiçoamentos da Resolução Normativa nº 451/2011, o impacto da CDE nas tarifas de energia elétrica, e os riscos e benefícios do processo de migração dos consumidores para o Mercado Livre de Energia. Após as exposições haverá um momento aberto para o debate livre, quando os conselheiros poderão expor suas questões e necessidades. (Aneel – 05.08.2016)
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7 Aneel ratifica legalidade de regras de repactuação do risco hidrológico
A Aneel concluiu que não há vícios ou razões que justifiquem qualquer alteração da Resolução Normativa 684, que definiu as condições de renegociação do risco de geração das hidrelétricas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia. A Aneel analisou alguns dispositivos da norma que foram questionados pela Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica, Brasil PCH e EDP Energias do Brasil. A agência reguladora não aceita recursos apresentados contra atos normativos, já que as regras são sempre aprovadas após discussão em audiência pública. Como os pedidos dos geradores apontavam, porém, para a existência de possíveis conflitos entre o regulamento e a Lei 13.203, que permitiu a repactuação do risco hidrológico dos geradores afetados pela crise hídrica, foi feita uma análise pontual para apontar possíveis ilegalidades. Entre os pontos analisados estavam o ressarcimento do custo de contratação de energia de reserva para mitigação do risco nos contratos do mercado livre; a repactuação, no ambiente regulado, do risco das usinas incluídas no Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica; a neutralidade de eventual revisão ordinária da garantia física da usina em relação ao risco repactuado e o pagamento do prêmio de risco de empreendimentos excluídos do MRE. (Agência CanalEnergia – 04.08.2016)
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8 Mercado livre ainda é vantajoso mesmo com aumento de preço da energia
Mesmo com o aumento significativo do preço da energia incentiva, o mercado livre ainda é vantajoso para muitos consumidores que pensam em migrar para o ACL, podendo aferir reduções entre 15% e 20% no custo do insumo. A afirmação é de Fabio Berretta, diretor-presidente da Rio Preto Energia, que agora passa a se chamar RP Energia. A empresa, que atua como uma consultoria para consumidores e geradores, está em franca expansão e passa por uma mudança de identidade. Berretta explicou que até alguns meses atrás a energia incentiva era negociada a R$ 140,00/MWh, o que permitiu que alguns clientes aferissem uma economia de até 40% com a migração. Isso foi o que motivou muitos consumidores a optarem por deixar as distribuidoras. Para se ter uma ideia, no primeiro semestre deste ano, 1.151 novas unidades migraram para o ACL, segundo dados divulgados no início de julho pela CCEE. Contudo, as incertezas políticas/regulatórias e o aumento da demanda fizeram o preço subir para perto de R$ 210,00/MWh. A RP está um momento de expansão. Inicialmente atuando apenas na região de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, hoje a empresa possui clientes em 11 Estados e nos quatro submercados do SIN. Até o final desse ano um novo portal será lançado, com diversas informações relevantes para os consumidores de energia. Segundo Berretta, a ideia é transformar a RP em uma empresa de tecnologia, com informações diversas em várias plataformas digitais, oferecendo aos clientes vários canais de comunicação e informação sobre o mercado livre. A empresa atua como uma consultoria, tanto para clientes do ACL, quando para consumidores que desejam ficar no mercado cativo mas procuram oportunidades para reduzir a conta de luz. Também gerencia operações de geradores e oferece treinamentos e workshop sobre o mercado livre. " (Agência CanalEnergia – 04.08.2016)
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9 MME enquadra CGH de Santa Catarina no Reidi
O MME aprovou o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura da CGH Ariranha, localizada no município de Arvoredo e Seara, no Estado de Santa Catarina. O período das obras será de 1 de março de 2016 até 28 de fevereiro de 2017, e será investido, sem a incidência de impostos, um total de R$ 4,4 milhões. (Agência CanalEnergia – 04.08.2016)
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Empresas
1 Cemig tem plano para baixar dívida com venda de ativo
A Cemig está para se desfazer de parte de seus ativos. As conversas com potenciais compradores já começaram e envolvem empresas da Europa, EUA, Japão e China. Light, Taesa, Gasmig, hidrelétricas de Belo Monte e Santo Antonio são alguns dos negócios nos quais a Cemig considera abrir mão de parte ou de toda sua participação, segundo confirmou o diretor presidente da estatal mineira, Mauro Borges. O prazo estimado, segundo ele, para a conclusão dessas operações é o fim de 2017. Borges diz que sua meta é que naquele momento a empresa esteja "mais enxuta e eficiente do ponto de vista de geração de resultado, reconcentrada nas suas atividades principais e com um nível de endividamento muito menor". A empresa tem hoje dívidas de mais de R$ 11 bi vencendo até 2018. No fim de 2015, a relação entre dívida líquida e Ebitda era de 2,4 vezes. Em março deste ano, subiu para 4,39 vezes. A expectativa na Cemig é que as mudanças acelerem a melhora dessa relação. Desde janeiro de 2015 no cargo, Borges diz que a empresa abandonou a estratégia adotada pela gestão anterior de multiplicar sua atuação em diversos negócios e de investir em muitas aquisições. Borges fala em uma concentração em negócios onde a Cemig tem especialidade: geração, distribuição e transmissão. A companhia já havia anunciado meses atrás planos de sair de ativos que não faziam parte dos negócios principais e sobre os quais não tinha posição de controle. Mas mesmo com as muitas especulações e informações de bastidores sobre quais ativos estariam à venda, a Cemig vinha até agora evitando dar detalhes. Nesta primeira entrevista sobre o tema, Borges diz que as únicas empresas tratadas como cláusulas pétreas do grupo e sobre as quais não se cogita qualquer negociação são a Cemig Distribuição e a Cemig Geração e Transmissão. As demais estariam abertas a eventuais oportunidades. (Valor Econômico – 08.08.2016)
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2 Cemig aposta em ampla revisão do portfólio
O diretor presidente da Cemig, Mauro Borges, aposta numa ampla revisão do portfólio da empresa, que atualmente está em 232 sociedades, 19 consórcios e 2 fundos de investimentos e participações. O projeto foi remetido dias atrás ao conselho de administração, que deve se reunir no fim do mês para dar sua posição. A conversa com os bancos que poderão atuar nessas operações já está bem alinhavada, disse o executivo. Uma das empresas citadas por ele como alvo potencial de mudanças é a Gasmig. Acrescenta que está aberto a potenciais possibilidades de reestruturação societária da empresa. A vantagem para a Gasmig, diz, seria ter capital novo para acelerar seu plano de expansão da rede de gasoduto no Estado. Na entrevista, Mauro Borges citou também a Cemig Telecom, a Ativas, a Axxiom, a Transchile. Light e Taesa são casos diferentes. Fazem parte das atividades centrais da Cemig, mas Borges diz que é preciso pensar em possíveis mudanças societárias nas duas. Isso porque ambas têm hoje a participação de fundos de investimentos que podem deixar o negócio em breve. No caso da Light, o FIP formado por quatro bancos, pode deixar a empresa até o fim de 2017. E o que a Cemig planeja é atrair um novo acionista para adquirir a fatia do FIP ou "o que o novo sócio possa nos colocar", disse o presidente da Cemig. Uma das opções seria a venda dos ativos de geração da Light para a Aliança Energia que, depois, abriria seu capital em bolsa. Borges disse apenas que há várias opções em estudo. A Cemig não vai sair do ramo de distribuição, diz Borges. Assim como a Light, a Taesa também tem um FIP como um dos sócios. (Valor Econômico – 08.08.2016)
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3 Cemig planeja abrir mão de uma fatia da Taesa
A Cemig já informou que pretende abrir mão de uma fatia da Taesa, o que poderia lhe render cerca de R$ 500 mi. O diretor presidente da estatal mineira, Mauro Borges inclui na sua lista de possíveis alienações fatias nas duas grandes hidrelétricas da região Norte: Belo Monte e Santo Antonio. O problema em relação a elas é que a direção da Cemig não gosta do papel lateral que desempenha na gestão desses empreendimentos. O executivo diz que há dois caminhos à vista. "Há a possibilidade de alienarmos [nossa participação] esses ativos, o que sempre está colocado; ou de uma reestruturação societária em que nós possamos ter uma participação ativa como gestor das companhias, numa estratégia de crescimento." O movimento da Cemig representa uma reversão no modelo adotado pela gestão que antecedeu a de Borges. A marca dos anos anteriores foi diversificação de negócios e aquisições. "Aquela fase de aquisição em que a empresa pulverizou demais sua carteira, acredito que não foi bem sucedida. Os resultados são muito aquém do desejado. A fase de pulverização do portfólio acabou", disse Borges. De 2003 a 2014, a Cemig esteve sob gestão de governadores do PSDB (Aécio Neves por duas vezes e uma de Antônio Anastasia). Em 2014, o PT venceu pela primeira vez uma eleição ao governo do Estado com Fernando Pimentel. A Cemig tem o Estado de Minas Gerais como principal acionista, com 50,96% das ações ordinárias. O segundo maior acionista é o grupo Andrade Gutierrez, com 20,05%. (Valor Econômico – 08.08.2016)
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4 AES reverte lucro e perde US$ 482 mi no segundo trimestre
A empresa de energia elétrica americana AES Corporation reverteu o lucro de US$ 69 mi registrado no segundo trimestre de 2015 e obteve um prejuízo líquido de US$ 482 mi no mesmo período deste ano. A receita da companhia totalizou US$ 3,23 bi entre abril e junho, queda de 11,6% sobre igual intervalo em 2015. A receita do segmento de energia regulada caiu 12,8% no mesmo período, para US$ 1,56 bi. No Brasil, a AES Corp teve uma receita de US$ 895 mi, queda de 19,6% sobre o segundo trimestre do ano passado. Os resultados do grupo no trimestre, de acordo com a empresa, tiveram impacto das margens menores e de custos com baixas contábeis de certas unidades geradoras nos Estados Unidos. “Durante o primeiro semestre deste ano, fizemos significativo progresso em nossos objetivos estratégicos e financeiros. Para focar esforços no crescimento de nossas áreas mais importantes, anunciamos a venda de uma de nossas empresas de distribuição, a AES Sul, no Brasil, por aproximadamente US$ 470 mi”, destacou o presidente da companhia, Andrés Gluski, em comunicado. A AES Corp também reafirmou as perspectivas financeiras para este ano, já anunciadas ao mercado. Entre elas está a projeção de que o caixa líquido consolidado das atividades operacionais some de US$ 2 bi a US$ 2,9 bi e lucro por ação ajustado na faixa entre US$ 0,95 e US$ 1,05. (Valor Econômico – 05.08.2016)
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5 Light avalia venda de ativos para Aliança
A Light estuda a venda de seus ativos de geração para a Aliança Energia, empresa de 1.158 MW em capacidade total instalada que tem como sócios a Vale e a Cemig. A transação reduziria o nível de alavancagem da Light, além de transformá-la em uma empresa focada na distribuição de energia. Do lado da Aliança, os ativos de geração de energia da Light podem levá-la a alcançar um porte suficiente para realizar, em breve, uma oferta inicial de ações, o que também colabora para a redução do endividamento que Cemig e Vale já colocaram em marcha. Em termos de capacidade de geração, a Aliança ficaria com um tamanho parecido com a AES Tietê, que encerrou o dia ontem com um valor de mercado de R$ 6,95 bi. Apurou-se que caso a alienação dos ativos da Light para a Aliança se concretize, alguns bancos já sinalizaram a disposição em financiar essa compra. Sem endividamento, a Aliança seria uma companhia com forte geração de caixa, um perfil que atrai as instituições financeiras, especialmente num cenário de risco de crédito mais elevado como o atual. Outras opções para a venda dos ativos de geração da Light, no entanto, ainda não estão descartadas. A companhia do Rio de Janeiro avalia oportunidades de venda de seus ativos de geração separadamente, como é o caso da participação de 15,68% na Renova Energia. Os planos da distribuidora incluem a venda de sua participação na Amazônia, joint venture criada com a Cemig. Além das participações na Renova e em Belo Monte, a Light possui um parque hidrelétrico no Rio de Janeiro que soma 855 MW. Entre 2016 e 2019, a empresa deve ganhar mais corpo em geração, já que 587 MW de capacidade instalada em projetos de expansão devem ficar prontos. A estratégia da Light é vender ativos que não façam parte da sua atividade principal, a distribuição de energia para a região metropolitana do Rio de Janeiro. A orientação da empresa é reduzir seu nível de alavancagem. Ontem, a ação da empresa subiu 9%, para R$ 15,50, com um volume financeiro quase duas vezes maior que o de quarta-feira. (Valor Econômico – 05.08.2016)
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6 Renova segue com seu plano de reestruturação
Depois de apurar mais um prejuízo no segundo trimestre do ano, a Renova Energia segue com sua estratégia de readequação da estrutura de capital, melhora da gestão corporativa e execução dos projetos na carteira, afirmou Carlos Figueiredo, presidente da companhia. Outra alternativa é a venda de ativos ou a entrada de um "sócio estratégico" na empresa. Uma das estratégias da empresa para reduzir investimentos é a postergação ou o cancelamento de contratos. A companhia já reduziu o plano de investimentos em R$ 4 bi com o cancelamento de projetos, e ainda pretende negociar a postergação de outros contratos com o governo. A expectativa de Figueiredo é que os resultados da companhia sejam melhores no segundo semestre do ano, por uma série de fatores, como condições climáticas mais favoráveis e o encerramento definitivo dos acordos com a americana SunEdison. "Esperamos reportar um resultado positivo. Embora o setor tenha variáveis que não controlamos, em relação às que estão sob nosso controle, a administração tem sido extremamente diligente na execução", disse o executivo. Segundo Cristiano Correia de Barros, diretor de desenvolvimento de negócios e relações com investidores, as vendas de ativos "sempre" são uma alternativa para a companhia reduzir o seu endividamento. "Mas antes da venda de ativos temos outras opções, como trazer um sócio estratégico para dentro da empresa, e usar uma emissão primária de ações para reduzir a dívida", disse ele. A Renova teve prejuízo de R$ 38,9 mi no trimestre, alta de 42,8% em comparação com a perda apurada no mesmo período do ano passado. Já a receita operacional líquida da companhia cresceu 4% no trimestre, para R$ 124,4 mi. O resultado foi afetado pelas baixas contábeis referentes ao negócio cancelado no fim do ano passado com a SunEdison. No primeiro semestre, a companhia fez uma baixa de R$ 445,9 mi. Segundo Paulo Ferreira, diretor de relações com investidores da Renova, as perdas com a SunEdison e com a Terraform Global já foram zeradas e não devem ter mais efeito nos resultados da empresa. A Renova não tem planos de participar de leilões, ao menos no curto prazo. "Por enquanto o objetivo é trazer a empresa para os trilhos, tivemos muitas perdas no ano passado", afirmou Figueiredo. (Valor Econômico – 05.08.2016)
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7 Renova entra com processo de arbitragem contra TerraForm
A Renova ingressou recentemente com um processo de arbitragem contra a TerraForm Global, visando compensações pela não realização de sua opção de venda das ações que detém na empresa. No ano passado, a Renova passou o controle de 294 MW de projetos eólicos operacionais para a TerraForm Global, na qual passou a ter participação de 11,6%. Mas a Renova decidiu vender essa participação, após a segunda fase do acordo com a TerraForm Global, subsidiária da SunEdison, ter sido cancelada. A opção estava prevista no contrato da primeira fase, pelo qual a Renova teria o direito de vender 7 milhões das 20,3 milhões de ações que possui na TerraForm Global para a SunEdison, a um preço de US$ 15,00 por ação. A companhia brasileira notificou as parceiras norte-americanas em abril sobre a intenção de exercer a opção de venda. Pelo contrato, a SunEdison deveria ter executado a liquidação financeira dessas ações até dois meses após ser notificada. Mas a companhia entrou em recuperação judicial nos EUA, no dia 21 de abril, sem se manifestar sobre o assunto e sem realizar qualquer tipo de pagamento à Renova. A Renova reitera que manterá o mercado informado quanto aos desdobramentos relevantes, os quais serão imediatamente divulgados ao mercado. (Agência Brasil Energia – 05.08.2016)
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8 Energisa: receita encolhe 7,4% no primeiro semestre 2016
A receita operacional líquida consolidada do Grupo Energisa totalizou R$ 4,81 bi no primeiro semestre do ano, representando uma redução de 7,8% na comparação com igual período de 2015, segundo comunicado publicado pela empresa nesta quinta-feira, 4 de agosto. No primeiro semestre de 2016, a energia total comercializada somou 16.921,9 GWh, avanço de 3,8% em relação a igual período do ano passado. Esse desempenho decorre, principalmente, das vendas de energia no mercado livre e de suprimento a outras concessionárias. Por outro lado, as vendas de energia elétrica no mercado cativo reduziram 1,2% no período. Nesta semana, o Grupo Energisa concluiu a oferta pública de ações no valor de R$ 1,53 bi, elevando o capital social da companhia para R$ 2,79 bi. "Com os recursos captados na oferta, a companhia reduziu sua alavancagem e atraiu novos sócios, proporcionando um relevante aumento na liquidez das Units negociadas em bolsa de valores", destacou a empresa. A emissão foi realizada no Brasil, com esforços de colocação no exterior. Em 28 de julho, a companhia ainda confirmou a adesão ao Nível 2 de Governança da BM&FBovespa e o início das negociações das suas ações neste segmento diferenciado. "Com esta adesão, a Energisa se posiciona entre as empresas listadas na bolsa que atuam sob as melhores práticas de governança e transparência de mercado." (Agência CanalEnergia – 04.08.2016)
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9 Lucro da AES Tietê sobe 19% no segundo trimestre
A AES Tietê terminou o segundo trimestre do ano com lucro líquido atribuível aos acionistas controladores de R$ 103 milhões, alta de 19,4% com o resultado do mesmo intervalo do ano passado. A receita líquida caiu 38,2%, para R$ 412 milhões, refletindo o término do contrato bilateral com a Eletropaulo no fim de 2015 e a venda de energia nos mercados livre e regulado. O preço médio da energia comercializada pela companhia passou de R$ 194,12 por MWh para R$ 143,83 por MWh. O Ebitda caiu 10%, para R$ 267,9 mi. Segundo a AES Tietê, o desempenho foi afetado positivamente pela redução do risco hidrológico. O efeito resultou em um menor volume de compra de energia. Esse fator, combinado aos preços menores da energia vendida no mercado de curto prazo, possibilitaram uma redução de R$ 214,1 mi nos custos da companhia com compra de energia no mercado de curto prazo. A companhia pretende investir R$ 402,5 mi entre 2016 e 2020 para a melhoria das suas condições operacionais. A energia bruta gerada pela AES Tietê no trimestre mais que dobrou, saindo de 1.312 GWh para 3.019 GWh, devido à melhora nos níveis dos reservatórios das usinas. Já a energia faturada pela AES Tietê no trimestre cresceu 13,5%, para 4.021 GWh. (Valor Econômico – 04.08.2016)
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10 Renova acumula prejuízo de R$ 590 mi no primeiro semestre
A Renova Energia está acumulando um prejuízo de R$ 590 mi no primeiro semestre do ano, ante um resultado negativo de R$ 56,4 mi em igual período do ano passado. No segundo trimestre, o prejuízo chegou a R$ 38,9 mi, 42,8% superior aos R$ 27,2 mi negativos do mesmo período de 2015. A receita operacional líquida subiu 4% no trimestre, passando de R$ 119,5 mi para R$ 124,3 mi. No semestre, houve queda de 1%, totalizando R$ 220,3 mi, ante R$ 222,5 mi do ano anterior. Segundo a empresa, o aumento da receita no trimestre se deve, entre outros fatores, a maior receita de comercialização em função do início de fornecimento de energia para os contratos de mercado livre e ao aumento da receita líquida das PCHs de 48,8% em relação ao segundo trimestre de 2015, decorrente do ajuste da repactuação do risco hidrológico e do impacto pelo GSF no período. O Ebtida da empresas caiu 104,2%, ficando negativo em R$ 2,4 mi no segundo trimestre. No mesmo trimestre de 2015, o Ebtida havia alcançado R$ 58,2 mi. No semestre, a queda foi de 423,9%, passando de R$ 120,9 mi para um resultado negativo de R$ 391,7 mi. (Agência CanalEnergia – 04.08.2016)
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11 Distribuidora puxa resultado negativo da Light para R$ 58,4 mi no segundo trimestre
A Light reportou prejuízo líquido de R$ 58,4 mi no segundo trimestre de 2015, um volume 2% mais elevado que o do mesmo período do ano passado. Dessa forma o número acabou anulando o resultado positivo da distribuidora fluminense que acumula perdas de R$ 57 mi no acumulado dos seis meses de 2016, ante o lucro de R$ 71,2 mi no mesmo período de 2015. O resultado ebitda ajustado somou R$ 162,6 mi, aumento de 10,2%. No ano esse indicador é de R$ 527 mi, retração de 23,2%. Dentre os três maiores segmentos de atuação, o de distribuição pressionou os resultados para o campo negativo ao apresentar perdas de R$ 97,2 mi no segundo trimestre, aumento de 180% ante os R$ 34,7 mi de prejuízos de 2015. No ano, o desempenho é de queda de R$ 80,7 mi ante os ganhos de R$ 3,5 mi reportados no mesmo período anterior. Geração apresentou ganhos de R$ 22,8 mi ante perdas de R$ 33,9 mi de abril a junho e no acumulado de 2016 continua no vermelho com R$ 14,3 mi. Em comercialização o resultado é de lucro no trimestre encerrado em junho e que levou a ganhos de R$ 39,3 milhões no acumulado dos seis primeiros meses de 2016. A receita líquida da empresa, desconsiderando a de construção caiu 10,4% no período para R$ 2 bi, já no acumulado de janeiro a junho o valor está 18,9% abaixo com R$ 4,222 bi. O mercado total da Light no trimestre cresceu 0,6%, para 6.486 GWh, influenciado principalmente pelo aumento de 6,7% na demanda residencial, resultado do aumento das temperaturas em abril. Na classe comercial o consumo aumentou 2,1% e na industrial houve queda de 10,4%, explicado pela empresa como o resultado do cenário econômico brasileiro. A demanda no mercado livre na área de concessão da Light recuou de 1.327 GWh para 1.259 GWh. No ano a demanda total está 3,6% abaixo do verificado em 2015 com 13.370 GWh. Nessa base de comparação há recuo na demanda em todas as classes, sendo 3,5% na residencial, 1% na comercial e 9,9% na industrial. Considerando apenas o mercado livre, o recuo é de 3,6% passando de 13.871 GWh para 13.370 GWh. As perdas totais da empresa por sua vez aumentaram 3,1% no trimestre e 6,2% no acumulado do ano e chegam ao equivalente a 23,92% do consumo, sendo que foi registrada estabilidade quando comparadas ao final do primeiro trimestre do ano, mas um aumento de 1,19 ponto porcentual quando colocado ao lado do indicador de junho de 2015. Na baixa tensão, principal foco dos desvios, as perdas não técnicas somaram 43,36%, um leve declínio ante os 43,69% do final de março, mas aumento de 4,12 p.p. em um ano. Em 2016, a estratégia de combate às perdas não-técnicas da empresa foi remodelada. Dadas às condições macroeconômicas e um novo diagnóstico das causas e localização das perdas, intensificou-se a atuação em bairros de média e alta rendas. Ao mesmo tempo, o índice de arrecadação atingiu 103,7% no trimestre, indicador 5,9 p.p. mais elevado em relação ao mesmo trimestre de 2015. O desempenho reflete a efetividade das ações de cobrança a despeito do cenário macroeconômico desafiador na área de concessão. No acumulado de 2016 houve melhora de 4.9 p.p. em relação ao mesmo período no ano anterior. Os indicadores de qualidade DEC e FEC melhoraram quando comparados ao reportado 12 meses atrás. O primeiro recuou de 13,59 horas para 11,46 horas e o segundo de 6,65 vezes para 6,30 vezes. (Agência CanalEnergia – 04.08.2016)
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12 Lucro da Eletropaulo recua 93% no trimestre, para R$ 3,45 mi
A Eletropaulo registrou lucro de R$ 3,45 mi no segundo trimestre, queda de 92,9% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, quando o resultado foi de R$ 48,5 mi. A receita líquida da companhia caiu 19,3% no período, para R$ 2,8 bi, refletindo, entre outros fatores, a queda de 0,3% na energia total distribuída pela companhia no trimestre, para 11 mil GWh. O Ebitda caiu 27,4% no trimestre, para R$ 228 mi. A sobrecontratação da companhia teve um efeito de R$ 8,2 mi no Ebitda do trimestre. A dívida líquida da Eletropaulo caiu 2,6% no trimestre, para R$ 3,71 bi. Com isso, a relação entre dívida líquida e Ebitda chegou a 3,02 vezes, ligeiramente acima da registrada em junho do ano passado, de 2,96 vezes. (Valor Econômico – 04.08.2016)
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13 Eletropaulo e Light são possíveis alvos de aquisição, destaca BofA
As ações das distribuidoras de energia Light e Eletropaulo operam com forte alta no pregão desta quinta-feira, refletindo as expectativas de uma atividade mais forte de fusões e aquisições no setor elétrico e a visão de que as duas empresas são potenciais alvos para compradores. Em relatório enviado a analistas, o BofA elevou a recomendação das ações da Eletropaulo de venda para compra, apesar dos problemas enfrentados pela distribuidora, como sobrecontratação, elevado endividamento e disputas legais. “Achamos que as ações oferecem potencial atrativo de alta, devido aos aumentos dos múltiplos do setor, refletindo a atividade significativa de fusões e aquisições”, escreveram os analistas do BofA no relatório. O preço-alvo das ações foi elevado de R$ 10,5 para R$ 15,5. Segundo o BofA, os múltiplos que medem a relação entre o valor do negócio e a base de ativos regulatórios (EV/RAB) do setor de distribuição subiu de 0,9 em média no começo desse ano para acima de 1,2 vez hoje, refletindo as expectativas de fusões e aquisições. A avaliação da Eletropaulo pode melhorar ainda mais, levando em conta a localização da sua concessão de distribuição de energia, em São Paulo, e os possíveis ganhos com sinergia para compradores. O BofA aponta que a atividade de aquisições deve continuar sendo um dos principais temas do setor elétrico. Há muitos ativos à venda, e o banco vê as chinesas State Grid e CTG e a Enel como principais compradoras. Entre as empresas locais, as principais compradoras são Equatorial, Engie e Taesa. Além da Eletropaulo, a Light é vista como um dos principais alvos para esses compradores. Entre outros ativos atrativos estão a Renova Energia, participações em usinas como Belo Monte e Santo Antonio, e ativos da Eletrobras à venda. A Cemig é outra empresa exposta a esse cenário, diz o BofA. O banco elevou o preço-alvo das ações da Cemig de R$ 8 para R$ 10, ao mesmo tempo em que manteve a recomendação de compra. Por volta das 15h50, as ações preferenciais da Eletropaulo tinham ganho de 11,46%, a R$ 13,74. As ações da Light avançavam 9,29%, a R$ 15,53. A ação preferencial da Cemig, por sua vez, tinha ganho de 5,19%, a R$ 9,73. (Valor Econômico – 04.08.2016)
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14 Sobrecontratação da AES Eletropaulo em 2016 deve fechar em 114%
A AES Eletropaulo estima que o nível de sobrecontratação para este ano será de 114%, contra 116% projetados em maio. A distribuidora revisou projeções para o nível de contratação e de impactos financeiros. A perspectiva da companhia é de um impacto entre R$ 60 mi e R$ 165 mi, contra faixa inicialmente avaliada de R$ 320 mi a R$ 375 mi. As razões para a queda são a expectativa de "melhora na performance de carga na área de concessão da companhia", cuja retração de mercado inicialmente estimada em 4% caiu para entre 3,1% e 3,4% na comparação com o ano passado. Outro fator que motivou a revisão de perspectivas foi o cenário de PLD, com viés de alta. A AES Eletropaulo reiterou que a sobrecontratação foi reflexo da compra compulsória de energia no leilão A-1 de 2015 no limite mínimo, a migração de clientes para o mercado livre e a retração na demanda de energia este ano. Segue a AES Eletropaulo afirmando que "entende ser involuntária uma parcela significativa da mesma – cerca de 8,25 p.p do total de 9 p.p acima do limite regulatório de repasse esperado para o ano de 2016". Com isso, a expectativa da exposição ao mercado de curto prazo é de 0,75 ponto percentual acima do limite estabelecido pela regulação, de 105%, o que representaria um impacto financeiro e no resultado do exercício de R$ 5 mi a R$ 14 mi. A empresa pretende obter o reconhecimento de que a sobrecontratação involuntária é um ativo financeiro e disse que vem atuando na Aneel e no MME para reduzir a exposição acima do limite de 105%. (Agência Brasil Energia – 05.08.2016)
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15 Eletrobras revê programa de investimentos
O programa de investimentos da Eletrobras, previsto no Plano Diretor de Negócios e Gestão 2015-2019 da estatal, está em fase de revisão, após a decisão dos acionistas pela transferência do controle das suas concessões de distribuição a outro controlador até o fim de 2017. No plano, a companhia previa investimentos de R$ 50,3 bi para o quinquênio. Em relação ao orçamento de investimentos para o ano de 2016, a Eletrobras lembra que, conforme documentos enviados à CVM, no primeiro trimestre, realizou cerca de 17% do orçamento de investimento anual previsto. (Valor Econômico – 05.08.2016)
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16 Projetos de transmissão da Eletrobras é classificado como prioritário pelo MME
O MME classificou como prioritário o projeto de transmissão de Energia Elétrica de titularidade da Eletrobras, relativos ao Lote N do leilão nº 07/2013. Dessa forma, a Eletrobras fica autorizada a emitir debêntures de infraestrutura, o que permite uma melhor equação do financiamento do empreendimento. (Agência CanalEnergia – 04.08.2016)
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17 Distribuidoras da Eletrobras terão tarifas revistas em agosto de 2017
As seis distribuidoras de energia elétrica da estatal Eletrobras que atendem estados do Norte e Nordeste passarão por processos de revisão tarifária em 31 de agosto de 2017, de acordo com portarias do MME publicadas no Diário Oficial da União desta sexta-feira. O secretário executivo da pasta, Paulo Pedrosa, disse à Reuters na quinta-feira que a revisão das tarifas é um passo essencial para viabilizar a privatização dessas empresas, o que a Eletrobras e governo já decidiram que pretendem fazer até o final de 2017. As portarias publicadas nesta sexta-feira são válidas para as distribuidoras que atendem Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e parte de Roraima. A Eletrobras ficará responsável por manter essas distribuidoras até que um novo concessionário assuma a gestão das empresas ou até 31 de dezembro de 2017, o que ocorrer primeiro, segundo as publicações. Nesse período, a estatal terá asseguradas as receitas para manter os serviços das empresas, com tarifas que serão definidas em reajustes agendados entre setembro e novembro deste ano — a privatização, portanto, ocorreria somente após dois processos tarifários, um reajuste e uma revisão. Em outra publicação no Diário Oficial, o governo também decidiu que não renovará o contrato de concessão da distribuidora Cerr, controlada pelo governo de Roraima e responsável pelo fornecimento de eletricidade em parte do Estado. Segundo portaria, a Aneel deverá tomar providências para extinguir a concessão da companhia, o que poderá envolver pagamento de indenização à Cerr por investimentos já realizados na área. A Aneel já havia recomendado ao ministério que a concessão da Cerr fosse agrupada à da Eletrobras Boa Vista, que atende parte de Roraima. (O Globo – 05.08.2016)
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18 Teles Pires inicia plena operação após mais de um ano em espera
A hidrelétrica Teles Pires (1.820 MW – MT/PA) poderá enfim iniciar a operação comercial das três últimas unidades geradoras, após um ano e meio de espera. A usina aguardava a conclusão do sistema de transmissão, o qual foi disponibilizado na terça-feira (2/8). O projeto possui conexão na linha de transmissão de 1.005 km do consórcio Matrinchã, formado pelas empresas Copel (49%) e State Grid (51%). O sistema sofreu atrasos de mais de um ano por problemas no licenciamento até escoar as primeira unidades, o que foi possível no final de 2015. Apesar de 100% concluído, o que estava em operação desde então permitia o escoamento de apenas uma turbina por vez, para evitar sobrecarga na rede. O projeto, com isso, manteve o vertedouro inteiramente aberto para não acumular a água não utilizada. Ao todo, a usina possui cinco unidades, cada uma com 364 MW nominais, fornecidas pela Alstom e Voith, e foi leiloada em dezembro de 2010 pela SPE formada entre a Neoenergia (50,1%), Eletrosul (24,5%), Furnas (24,5%) e Odebrecht Energia (0,9%). As obras foram concluídas no início de 2015, quatro meses antes do previsto em contrato, após obter licença de operação em novembro de 2014. As unidades entraram em testes em outubro de 2015 e a primeira unidade já estava pronta para operar comercialmente em novembro, cerca de 40 meses depois do início das obras. Localizado na divisa dos municípios de Jacareacanga (PA) e Paranaíta (MT), no rio Teles Pires, o projeto teve investimentos de R$ 5 bi, dos quais cerca de um terço foram desembolsados no setor socioambiental. (Agência Brasil Energia – 04.08.2016)
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19 EDP inicia plena operação de Cachoeira Caldeirão
A EDP iniciou a operação comercial da terceira e última unidade geradora da hidrelétrica Cachoeira Caldeirão (219 MW – AP). Com a liberação da Aneel nesta sexta-feira (5/8), a usina entra em pleno funcionamento nove meses antes do previsto. Em fevereiro deste ano, a primeira turbina, que estava prevista para janeiro do ano que vem, já operava em testes, com início comercial em maio. Já a segunda unidade, prevista para março de 2017, entrou em operação em junho. As obras civis foram iniciadas em novembro de 2013. É a segunda usina da EDP antecipada nos últimos anos. Santo Antônio do Jari (373 MW − AP) entrou em pleno funcionamento três meses e meio antes do estabelecido. A empresa pretende cumprir metas semelhantes também para São Manoel (700 MW), no Mato Grosso, esperada para 2018. Cachoeira Caldeirão possui três unidades de 73 MW cada e foi negociada em parceria com a China Three Gorges, no leilão A-5 de 2012, com preço de venda de R$ 95,31/MWh, e iniciou as obras no ano seguinte. A usina está conectada à subestação Macapá (230 kV). (Agência Brasil Energia – 05.08.2016)
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20 Schneider espera crescimento com área de eficiência
Com a crise econômica brasileira e o realismo tarifário no setor de energia, a Schneider Electric, especializada em gestão de energia e automação, enxerga na eficiência energética e nas smart grid, potencial para crescimento de negócios no Brasil, onde completa, em 2017, 70 anos de atuação. Segundo o presidente da companhia no país, Cleber Morais, a possibilidade de reduzir o consumo e, sobretudo, os custos do clientes é o principal caminho para ganhar mercado no Brasil. "Conseguimos com nossos clientes trazer redução de consumo e redução de custo. Essa agenda de retorno sobre investimento [em eficiência energética] que temos é muito forte", afirmou o executivo. A companhia também vê oportunidades no setor de óleo e gás brasileiro - para o qual fornece sistemas de eficiência energética para plataformas petrolíferas, entre outros serviços - com a indicação da melhora na gestão da Petrobras, porém, segundo o executivo, o segmento petrolífero terá uma recuperação mais lenta. "No petróleo, temos um desafio maior. Mas a Petrobras volta a olhar oportunidades, investimentos, principalmente em eficiência energética". Com relação à situação macroeconômica brasileira, o executivo reconheceu o momento complicado, mas afirmou que a empresa tem planos de longo prazo para o país. "Vamos continuar aqui pelos próximos 70 anos. Apesar do cenário econômico do Brasil estar sofrendo dificuldades, que enxergamos no dia a dia, nos últimos anos, a Schneider acaba tendo uma resiliência muito forte. Temos uma área de varejo, com disjuntores, interruptores, etc. Esse mercado está mais estável. É um mercado que acaba voltando. O varejo é mais sensível ao retorno do PIB", explicou. Em âmbito global, a Schneider Electric fechou o primeiro semestre com lucro de 809 mi de euros, resultado 13% maior que em igual período do ano anterior. O grupo não revela os números por país, mas o Brasil faz parte do grupo que inclui a América do Sul, África e leste europeu, responsável por 17% do faturamento global da francesa no primeiro semestre, de 11,8 bi de euros. "O Brasil tem desafios que a gente conhece, mas a empresa vem suportando bem toda a operação. Continuamos em um modelo forte de geração de caixa, de crescimento do 'top line' e do Ebitda", disse o executivo. (Valor Econômico – 05.08.2016)
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21 Belo Monte inicia terceira unidade do Sítio Pimental
A hidrelétrica Belo Monte (11.233 MW – PA) iniciou nesta sexta-feira (5/8) a operação comercial da terceira unidade geradora da casa de força complementar. A unidade possui 38,85 MW, assim como outras cinco que compõem o chamado Sítio Pimental. A primeira turbina do sítio entrou em operação comercial no final de abril. No dia 18/7, entrou em atividade a segunda unidade da casa de força principal, de 611,1 MW. A usina possui ao todo 24 turbinas e tem previsão para entrar em operação comercial em 2019. O empreendimento é de propriedade da Norte Energia. A Aneel liberou também nesta sexta-feira (5/8) os testes das cinco unidades da termelétrica Manoel Urbano (TECG), totalizando 2,2 MW. A usina fica no município de homônimo, no estado do Acre. (Agência Brasil Energia – 05.08.2016)
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22 Jirau antecipa cronograma em dois meses
A usina hidrelétrica de Jirau, que busca concluir o comissionamento de todas as 50 unidades geradoras até o fim do ano, sincronizou nesta semana as turbinas 44 e 45 ao sistema interligado. De acordo com comunicado da operadora, a conexão das unidades representa antecipação de dois meses em relação ao cronograma oficial do projeto, previsto no contrato de concessão. Com isso, a usina opera atualmente com capacidade de 3.375 MW, do total de 3.750 MW previstos no projeto, equivalente a 3,7% da capacidade de geração hidrelétrica brasileira. “O esforço está sendo feito para garantir a manutenção desse cronograma de antecipação estabelecido pela própria ESBR [Energia Sustentável do Brasil] e seus acionistas. Daqui em diante devemos sincronizar pelo menos uma máquina por mês até dezembro”, afirma o diretor presidente da ESBR, consórcio responsável pela usina. Só em 2016, serão R$ 600 mi destinados à construção da usina. A geradora é controlada pela Engie (40%), grupo Eletrobras (40%) e Mitsui (20%). (Agência Brasil Energia – 04.08.2016)
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23 Administradora judicial pede a falência da Usina São Fernando
A administradora judicial que está acompanhando o processo de recuperação judicial da Usina São Fernando -solicitou que o juiz responsável pelo caso, Jonas Hass Silva Junior, da 5ª Vara Cível de Dourados (MS), decrete a falência da companhia ou convoque "imediatamente" uma nova assembleia de credores. A usina tem dívidas de quase R$ 1,1 bi, segundo novo levantamento da administradora VC Consultoria e Perícia, e desde o início de 2015 vem descumprindo os pagamentos conforme aprovado na última assembleia, em 2013. "A usina não está conseguindo superar a crise e está processando um volume de cana muito abaixo da sua capacidade", afirmou Pedro Coutinho, advogado da administradora. Se o juiz aprovar o pedido, os atuais gestores são afastados e substituídos pela administradora, que dá início a um novo processo de classificação dos créditos. Nesse caso, os credores não participam das negociações, como ocorre na recuperação judicial. O pedido foi feito enquanto a usina realiza um levantamento para avaliar o valor de seus ativos para colocá-los a venda. Para a consultoria EXM Partners, que está fazendo o estudo, o pedido foi feito para precipitar a realização da assembleia, que foi suspensa em março a pedido do BNP Paribas, um dos credores. A realização de uma assembleia depende agora apenas de uma decisão do juiz. Segundo Angelo Guerra Netto, sócio da EXM Partners, a proposta de leilão da usina está sendo discutida com os credores e deverá ser apresentada em uma eventual nova assembleia. Também está sendo avaliada a possibilidade de propor aos credores que eles troquem os créditos que têm a receber por participação acionária na usina. Ao pedido de falência protocolado pela administradora se somam outros que foram feitos por diversos credores, dentre os quais o BNDES, que tem R$ 268 mi a receber da São Fernando e está há mais de dois anos sem receber pagamentos. Em julho, a Aneel desligou a unidade de cogeração, a São Fernando Energia, após um pedido da CCEE, por inadimplência. Dessa forma, a usina está proibida de comercializar a energia elétrica gerada na unidade a partir do bagaço da cana. Pelo levantamento da administradora, a usina deve R$ 32 mi à CCEE. (Valor Econômico – 08.08.2016)
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24 MME decide extinguir concessão da CERR
O MME aprovou em despacho de de agosto a extinção da concessão da CERR, que atende o interior de Roraima. A medida vai ao encontro do recomendado pela Aneel, contrária à renovação da concessionária. Com isso, o processo será restituído à agência para que ela tome as providências necessárias para a medida. Entre as providências, estão a apuração do valor da indenização a ser paga à antiga concessionária. Além da recomendação ao ministério pela não prorrogação, a agência Além disso, a agência havia recomendado também a unificação das duas áreas de concessão existentes em Roraima, a exemplo do que aconteceu no passado no Amazonas. A proposta é de unificar com a área da Eletrobras Distribuição Roraima (Boa Vista Energia). A CERR enfrenta dificuldades financeiras e operacionais. De acordo com estudos da Aneel, as tarifas da distribuidora seriam as mais caras do país se fossem recalculadas, por causa da baixa densidade de carga (número de consumidores), e pelo alto índice de perdas. (Agência Brasil Energia – 05.08.2016)
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25 Celesc abre chamada pública de P&D para distribuição
A Celesc abriu chamada pública para projetos de P&D na área de distribuição de energia. O objetivo é estimular a inovação no segmento. A companhia recebe as propostas até dia 15/9. Entre os temas de pesquisa propostos, estão robótica aplicada nas áreas de construção, operação ou manutenção da distribuição; nanotecnologia, como desenvolvimento de produtos para o setor; e estudo sobre a influência dos eventos climáticos no sistema elétrico nacional. (Agência Brasil Energia – 04.08.2016)
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26 Chesf reforça abastecimento de energia elétrica na Bahia
Com investimentos de aproximadamente R$ 10 mi, a Chesf energizou o terceiro transformador trifásico abaixador na Subestação Igaporã II, situada no centro-sul da Bahia. O empreendimento é necessário para conectar ao Sistema Interligado Nacional às novas centrais geradoras eólicas previstas para a região, bem como propiciar um melhor atendimento aos municípios de Guanambi e Caetité. A obra gerou mais de 200 empregos na etapa de implantação e reforçará o caixa da empresa em cerca de R$ 1,6 mi, anualmente, com a entrada em operação comercial. (Agência CanalEnergia – 04.08.2016)
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27 CPFL Energia prepara rede elétrica para receber atletas olímpicos
A CPFL Energia colocou em prática um plano especial de operação para garantir o fornecimento de energia aos locais de treinamento no Estado de São Paulo que receberão 15 delegações esportivas, nacionais e internacionais, que participarão dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A rede elétrica e as subestações de regiões de centros esportivos de Campinas, Jaguariúna, Itu e Baixada Santista, na área de concessão de distribuidoras do Grupo, passaram por uma rigorosa inspeção. Além de inspecionados, os circuitos e os sistemas de proteção e comunicação da rede elétrica passaram por manutenções preventivas, finalizadas no mês de julho, quando a maioria das equipes chegou ao país. "Queremos receber bem os atletas brasileiros e estrangeiros e prestar o melhor serviço para que o fornecimento de energia seja o mais contínuo possível no período que estiverem aqui", afirma o vice-presidente de Operações Reguladas, Luis Henrique Ferreira Pinto. A CPFL ainda criou um canal exclusivo de atendimento, via telefone 0800, para notificação de ocorrências e, está permanentemente em contato junto ao Comitê das Olimpíadas estabelecido pela Secretaria de Energia do Estado de São Paulo. A recepção de delegações que participarão das olimpíadas representa, para a CPFL Energia, uma maneira de aperfeiçoar procedimentos e processos de distribuição de energia e, assim, aumentar ainda mais a qualidade do serviço prestado para os seus clientes. Operações preventivas similares foram colocadas em prática com sucesso em outras oportunidades, como durante a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e ainda em eventos anuais relevantes para a economia regional, como festivais municipais, festividades sazonais e festas do peão de boiadeiro. (Agência CanalEnergia – 04.08.2016)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Em mais um dia de queda em todas as regiões, os reservatórios do Norte operam com volume de 53,7%. Houve diminuição de 0,3% na comparação com o dia anterior. Dados do ONS mostram que a energia armazenada é de 8.083 MW/mês e a ENA é de 1.323 MWm, o mesmo que 49% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Tucuruí está com 82,44% de volume operativo. No submercado SE/CO, a queda é de 0,2%, que deixou os níveis em 50,9%. A energia armazenada é de 103.261 MW/mês e a ENA é de 19.206 MWm, que equivale a 96% da MLT. A usina de Furnas está com 72,73% da sua capacidade e a de Emborcação, com 44,76%. No Nordeste, o recuo de 0,1% deixou os reservatórios com volume de 22,9%. A energia armazenada é de 11.852 MW/mês e a ENA é de 1.214 MWm, que é 34% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho registra volume de 18,21%. Na região Sul, a queda de 0,8% deixou os níveis com volume de 85,8%. A energia armazenada é de 17.114 MW/mês e a ENA é de 5.319 MWm, o mesmo que 51% da MLT. A usina de Barra Grande opera com 86,62%. (Agência CanalEnergia – 04.08.2016)
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2 Consumo de energia aumenta 1,6% em julho, segundo CCEE
O consumo de energia apresentou aumento de 1,6% em julho, enquanto a geração cresceu 1,7%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados constam do boletim InfoMercado Semanal divulgado nesta quarta-feira, 4 de agosto, pela CCEE. A análise mostra que o consumo no SIN alcançou 57.508 MWm, com queda de 1,9% no mercado cativo e aumento de 12,2% no mercado livre. Segundo a CCEE, a migração de empresas para o ACL impactou no aumento de 9,7% no consumo de energia entre os consumidores livres. Mesmo sem a contabilização destas novas unidades consumidoras, houve um crescimento de 4,6%, índice que demonstra uma leve reação da atividade econômica. No caso dos consumidores especiais, a grande procura de agentes ampliou o consumo em 47,1%, resultado que sofre uma queda de 3,3% com a exclusão das novas unidades consumidoras dessas empresas. Dentre os ramos da indústria monitorados pela CCEE, incluindo autoprodutores, consumidores livres e especiais, todos os setores registraram aumento no consumo, exceto o de extração de minerais metálicos (-13,5%). Os segmentos de comércio (+43,4%), de alimentos (+30,1%) e serviços (+29,7%) registraram os maiores índices de consumo ao longo de julho. Já em relação às novas unidades consumidoras que migraram para o mercado livre, os dados indicam a modelagem de 429 unidades em julho. Desse total, 291 unidades consumidoras (68%) estão na faixa de até 0,4 MWm no período. Em relação à geração de energia, houve a entrega de 60.062 MWm ao SIN em julho. O destaque é o incremento da produção eólica (+61%) com 4.285 MWm. A geração hidráulica, incluindo as PCHs, alcançou 43.920 MWm, montante 8,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. A representatividade da fonte foi de 73,1% sobre toda energia gerada no país, índice 4,7 pontos percentuais superior ao registrado em 2015. Os dados preliminares ainda apontam queda de 25,9% na produção das usinas térmicas, impactada pelo desempenho das usinas a óleo (-85,9%), bicombustível (-5,7%) e a gás (-38,2%). A estimativa da CCEE é de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia gerem, até a sexta semana operativa de julho, o equivalente a 87% de suas garantias físicas, ou 42.912 MWm em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 83,5%. (Agência CanalEnergia – 04.08.2016)
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3 Consumo de energia elétrica deve aumentar 0,5% neste ano
O consumo total de energia no SIN deve aumentar 0,5% em 2016, em comparação com o ano anterior, segundo projeções do ONS e EPE divulgadas ontem (4/7), na segunda revisão quadrimestral do planejamento anual de operação energética. A expectativa representa ligeira melhora em relação à primeira revisão do planejamento, que apontava aumento de 0,2%. Entre as classes consumidoras, só deve ocorrer queda no setor industrial, de 2,7%. As entidades preveem crescimento de 2,8% no consumo residencial, de 1,3% no comercial e de 3% entre outros segmentos, como rural e poder público. As projeções já consideram o consumo observado até junho neste ano. Já para o período entre 2016 e 2020, o consumo total no SIN deve crescer a uma taxa de 4% ao ano. O maior crescimento será na classe residencial, cujo consumo deve subir 4,4% ao ano. Nas projeções, a indústria cresce um pouco menos, a uma taxa de 3,8% ao ano. A expectativa é de que a carga apresente variação positiva em todos os subsistemas: SE/CO (0,2%), Sul (3,2%), Nordeste (0,8%) e Norte (2,5%). Para o período entre 2016 e 2020, prevê-se crescimento médio anual da carga no SIN de 3,7%, significando expansão média de 2.589 MWm ao ano. As maiores variações devem ocorrer nos subsistemas Norte e Nordeste, que crescerão respectivamente 5,5% e 3,9% ao ano. Já SE/CO e Sul a carga devem registrar aumento médio de 3,4% ao ano. Há pouca mudança nas expectativas dos órgãos em relação à atividade econômica em 2016. A projeção permanece de retração de 3%, com elevado nível de ociosidade da indústria e baixa confiança de empresários, o que deve levar a uma nova queda dos investimentos. A partir de 2017, entretanto, é esperada uma leve recuperação de 0,8%, com melhoria das expectativas dos agentes e da retomada de utilização de capacidade instalada que viabilizará crescimento mais forte no médio prazo. Já para 2018, a expectativa é de aumento de 2,6% no PIB e para 2019, de 3,2%. (Agência Brasil Energia – 05.08.2016)
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4 Demanda da Energisa cresce 3,8% no segundo trimestre
A Energisa registrou elevação de 3,8% no consumo de energia no primeiro semestre, com 16.921,9 GWh em relação a igual período do ano passado. Segundo a companhia, o desempenho é baseado nas vendas no mercado livre. que registrou alta de 5,4% no período. As vendas no mercado cativo tiveram queda de 1,2% na primeira metade do ano, para 14.358 GWh. Em junho, o consumo consolidado da Energisa caiu 1,1% em relação ao mesmo mês no ano passado, para 2.284,7 GWh. Do total, 1.982,4 GWh foram comercializados no mercado regulado. A Energisa concluiu a oferta de ações, cuja operação totalizou R$ 1,536 bi. O preço da oferta foi de R$ 18,50 por unit, composta por quatro ações preferenciais e uma ação ordinária. De acordo com a empresa, foram emitidas 83,025 milhões de units, elevando o capital social para R$ 2,796 bi. A Energisa afirmou que os recursos reduziram a alavancagem (nível de endividamento). No fim de julho, a Energisa aderiu ao Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBovespa. (Agência Brasil Energia – 05.08.2016)
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5 PLD tem queda na segunda semana de agosto
A média do entre 6 e 12 de agosto ficou em R$ 117,44/MWh em todos os submercados, praticamente estável frente os R$ 117,58/MWh anteriores. Os dados são da CCEE, divulgados nesta sexta-feira (5/8). Já o CMO, utilizado na base de cálculo do PLD, também observou queda em relação à semana anterior, passando de R$ 93,29/MWh para R$ 92,53/MWh no SE/CO e Sul. Já nos submercados Nordeste e Norte, o indicador passou de R$ 102,42/MWh para R$ 100,24/MWh. O CMO é calculado pelo ONS, que recentemente passou a transmitir online a reunião que formula os preços de cada submercado. (Agência Brasil Energia – 05.08.2016)
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6 Itaipu produz mais de 60 milhões de MWh em sete meses
Entre janeiro e julho deste ano, a hidrelétrica de Itaipu (14 mil MW – PR) gerou pouco mais de 60 milhões de MWh, melhor resultado histórico da usina no período. A produção foi 3,3% maior na comparação com o último recorde, em 2013. Na base anual, na comparação com 2015, o aumento foi de 19%. Em relação a julho, o empreendimento alcançou marca de 8,8 milhões de MWh, terceiro melhor resultado do mês em todo o período de funcionamento da usina. Segundo comunicado da geradora, é a primeira vez que o projeto mantém produção média anual acima de 8 milhões de MWh em sete meses consecutivos. A produção acumulada em 32 anos de operação chega a 2,37 bilhões de MWh. A empresa espera alcançar a meta de geração total em 2016, de 100 milhões de MWh. (Agência Brasil Energia – 04.08.2016)
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7 BBCE fecha 1 mil contratos no primeiro semestre
A plataforma de compra e venda de energia online BBCE encerrou o primeiro semestre do ano com 1 mil contratos fechados no mercado livre. A BBCE manteve no período a taxa de conversão de 11% entre ofertas registradas e acordos realizados. O indicador evidencia cerca de 10 mil ofertas. A plataforma funciona desde 2012, quando foi fundada, e possui hoje 18 sócios. Nos primeiros seis meses de 2016, a CCEE registrou mais de 700 pedidos de consumidores para participar do mercado livre. (Agência Brasil Energia – 05.08.2016)
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Meio
Ambiente
1 Cresce grupo de empresas que reportam emissões
Depois de fechado o Acordo de Paris, em dezembro, mais corporações no Brasil estão interessadas em fazer inventários de suas emissões. Em 2015, um grupo de 136 grandes empresas emitiu quase 100 mi de toneladas de CO2 equivalente (tCO2 e), a medida que padroniza os gases-estufa pelo gás carbônico. O dado exato das emissões diretas dessas empresas é de 98,82 mi tCO2e, segundo o relatório da oitava edição do Programa Brasileiro GHG Protocol. Trata-se da metodologia mais usada no mundo na produção de inventários de emissões. Em 2015, o número de empresas que abriram seus inventários foi 2% maior do que na edição anterior. Vinte novas empresas entraram no grupo, enquanto 17 saíram. A explicação para a saída são os cortes de custos em função da crise econômica. Pelo movimento das empresas, de aderir ou deixar o programa, a leitura dos dados não é direta. As empresas da edição atual respondem por 9% das emissões do País em uma soma que exclui as emissões por desmatamento. As 136 empresas estão inseridas em 18 setores econômicos. O maior grupo, e também maior emissor, é o das indústrias de transformação (48), seguida pelo setor financeiro e de seguros (15 organizações) e eletricidade e gás (12 empresas). A declaração de emissões das empresas é feita de forma voluntária. " (Valor Econômico – 08.08.2016)
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2 Ibama arquiva pedido de licenciamento da hidrelétrica de Tapajós
O polêmico projeto da usina de São Luiz do Tapajós, no rio Tapajós (Pará), tal como foi inicialmente concebido, está enterrado. A presidente do Ibama, Suely Guimarães de Araújo, arquivou o licenciamento da hidrelétrica. O documento foi publicado no site do Ibama no dia 4 de agosto. Ao mesmo tempo a EPE também afirmou que todos os estudos que tinham sido feitos para implantação da hidrelétrica serão reavaliados, com conversas com todos os envolvidos, inclusive as comunidades indígenas, e sem prazo para conclusão. Neste cenário, o que se vislumbra é que, se o projeto de Tapajós vier a se concretizar, será dentro de parâmetros completamente distintos. Segundo a presidente do Ibama, "o projeto apresentado e seu respectivo Estudo de Impacto Ambiental - EIA não possuem o conteúdo necessário para a análise de viabilidade socioambiental". Também diz que o empreendedor - consórcio chefiado pela Eletrobras - extrapolou o prazo para apresentação das complementações exigidas pelo Ibama. A decisão menciona ainda o "componente indígena". Há uma aldeia munduruku a 20 quilômetros de onde ficaria a barragem. Os ambientalistas insistem que há outras formas de o Brasil conseguir energia, sem ter que estragar uma região ainda muito preservada da Amazônia. Com a decisão, o governo interino de Michel Temer abre mão do desgaste político de um projeto herdado da gestão Dilma Rousseff em um momento em que busca o respaldo da opinião pública. (Valor Econômico – 05.08.2016)
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3 Nissan revela carro movido a célula de combustível
A Nissan revelou na quinta-feira o primeiro protótipo de veículo movido por célula de combustível que funciona através da combinação de energia elétrica e etanol. Segundo a montadora japonesa, o modelo e-NV200 tem autonomia superior a 600 km. O desenvolvimento do projeto foi anunciado em junho, mas agora a montadora revelou mundialmente os detalhes do veículo. Denominado Célula de Combustível de Óxido Sólido, o veículo possui bateria com capacidade de gerar 24 kWh e tanque que comporta até 30 litros de etanol. A Nissan afirmou que vai realizar testes de campo em vias públicas no Brasil, usando o protótipo. Ela não informou se o modelo será montado no Brasil, onde a Nissan já possui fábrica, ou se virá importado do Japão. A montadora já possui um carro elétrico em seu portfólio, o Leaf. A decisão de desenvolver o modelo no Brasil se deveu ao mercado consolidado de etanol. "Combustíveis bioetanol são provenientes principalmente da cana de açúcar e milho. Eles estão amplamente disponíveis em países da América do Norte e do Sul, que dispõem de infraestrutura já estabelecida. Devido à fácil disponibilidade de etanol e da baixa combustibilidade de água misturada ao etanol, o sistema não é dependente ou restringido pela infraestrutura de carregamento existente, tornando mais fácil para apresentar ao mercado", disse a Nissan, em comunicado. (Agência Brasil Energia – 05.08.2016)
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Energias Renováveis
1 Rio Grande do Sul lança programa de incentivo às fontes renováveis
O governo do Rio Grande do Sul lançou na quarta-feira (3/8) o programa RS Energias Renováveis. A iniciativa permitirá, entre outros, o acesso de empresas a linhas de crédito junto aos bancos de fomento para construção de empreendimentos de geração. O programa busca estimular o desenvolvimento das fontes solar, eólica, hidrelétrica, biomassa, geotérmica e energia das marés (maremotriz) no estado. Ele foi criado pela secretaria estadual de Minas e Energia e será supervisionado por comitê gestor. O grupo de trabalho ficará responsável pela criação de mecanismos para a tramitação dos projetos de usina, como relacionados a licenciamento, outorga de recursos hídricos, conexão à rede, comercialização e financiamento, o qual poderá ser feito pelos empreendedores por meio dos bancos BRDE e Badesul. (Agência Brasil Energia – 04.08.2016)
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2 Brasil avança no mercado solar global
Nos próximos cinco anos, as instalações de energia solar crescerão a uma taxa anual de 7%, com diversificação geográfica que deve levar o Brasil a uma melhor posição entre os maiores mercados globais. De acordo com a GTM Research, entre 2016 e 2021, serão adicionados 486 GW fotovoltaicos no mundo. No período, o Brasil será o nono país com maior número de instalações solares, com quase 10 GW de capacidade. Atualmente, o país está atrás de outros 24 em termos de capacidade instalada, com menos de 100 MW. Já em 2016, deve avançar para a 20ª posição na lista dos maiores. Ainda assim, deve adicionar menos de 1 GW neste ano – maior parte em geração distribuída – o que mostra como a demanda está concentrada nos maiores mercados: a China adicionará 26 GW em 2016; EUA, outros 14,5 GW; e Japão, 10,2 GW. Países da América Latina, aliás, devem protagonizar essa mudança na divisão global do mercado solar, de acordo com a GTM. O México, que realizou o primeiro leilão para contratação da fonte neste ano, deve ser o quinto maior mercado nos próximos cinco anos, quando deve adicionar cerca de 12 GW. Neste ano, os cinco maiores - China, EUA, Japão, Índia e Reino Unido - devem corresponder a 80% do total de 73 GW adicionados. O volume de novas instalações projetado pela GTM representa aumento de 43% em relação ao ano passado. Em 2017, é esperada desaceleração, com queda de 10% no volume de instalações anuais, em razão do cenário turbulento nas políticas de mercados importantes como China, Japão e Reino Unido. Apesar disso, outros importantes países para fonte, os EUA e Índia, devem crescer a taxa superiores a 100%. Finalmente, em 2021, a projeção é que sejam adicionados 105 GW. Assim, enquanto o Brasil conquistará posições, o topo da lista dos maiores mercados não deve mudar tanto quanto a base. Além do gigante asiático, os EUA, Índia e Japão continuarão correspondendo a maior parte das novas instalações, com respectivamente 95 GW, 60 GW e 40 GW entre 2016 e 2021. A novidade será o México entre os cinco primeiros, que antes revezavam posições com a Alemanha. Embora o Brasil esteja listado pela GTM como um dos mercados para se ficar de olho com esse crescimento da América Latina, as perspectivas atuais para o país são fracas, de acordo com a consultoria. A GTM cita incerteza política, ambiente macroeconômico “muito fraco”, demanda encolhendo, cancelamento de linhas de transmissão que seriam necessárias para fortalecer projetos de geração solar, severa dificuldade de financiamento e drástica depreciação da moeda local. (Agência Brasil Energia – 04.08.2016)
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Economia Brasileira
1 Governo procura alternativas à idade mínima para aposentadoria na reforma da Previdência
Considerada essencial para o equilíbrio fiscal no longo prazo, a reforma da Previdência é urgente e está deixando de ser um problema apenas estrutural do país e se tornando uma questão conjuntural, afirmou ao Valor o secretário de Previdência Social do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano. "O longo prazo está virando curto prazo. O longo prazo está batendo. Diziam que no longo prazo estaria todo mundo morto, só que eu não morri ainda." Embora a instituição de uma idade mínima seja a tendência apontada por diversos atores do governo, o secretário reconheceu que estão sendo consideradas alternativas para esse mecanismo, que encontra resistências sobretudo de centrais sindicais. "A idade mínima não está definida. Esse é um tipo de ajuste possível, não é o único", afirmou Caetano. Recentemente, ainda no governo Dilma, a área econômica estudou estabelecer uma regra de acesso aos benefícios que combinasse tempo de contribuição e idade, semelhante à regra 85/95 definida para que os trabalhadores pudessem acessar o valor da aposentadoria sem a aplicação do fator previdenciário, que reduzia os benefícios. Caetano por diversas vezes afirmou que ainda não há uma proposta fechada para a Previdência, mas ressaltou que está trabalhando para que a proposta seja encaminhada ao Congresso ainda neste ano. Sem se comprometer com alguma fórmula, Caetano também admitiu que nas novas regras de acesso, seja por idade mínima ou por alguma forma alternativa, o governo considera a possibilidade de uma regra atrelada à expectativa de vida do brasileiro, para evitar desgaste de novas reformas no futuro. "Quem faz isso está procurando evitar passar por processo mais continuado de reformas". (Valor Econômico – 08.08.2016)
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2 Retração dá sinais de acomodação nas grandes regiões, nota BC
A retração da economia dá sinais de acomodação nas cinco grandes regiões do país, afirma o Banco Central no Boletim Regional, documento trimestral divulgado esta manhã. Embora a atividade venha mantendo neste ano a trajetória recessiva iniciada em 2014, nos meses mais recentes os impactos negativos desse cenário apresentam relativa acomodação, evidenciada pelos principais indicadores econômicos, diz o documento. “No mesmo sentido, o desempenho dos índices de confiança de consumidores e empresários, registaram recuperação importante no trimestre encerrado em maio – disseminada nas cinco regiões geográficas do país – que sugerem perspectivas mais favoráveis para a economia do país nos próximos trimestres”, diz o BC em seu boletim. Das cinco grandes regiões, apenas a Centro-Oeste registrou desempenho pior no trimestre encerrado em maio, ante aquele terminado em fevereiro, por conta do encerramento da colheita da soja e da quebra da safra de milho por causa da estiagem. A safra de grãos do Centro-Oeste deverá cair 11,2% no ano, afetando uma importante fonte de renda da região. No trimestre encerrado em maio, o Índice de Atividade Econômica Regional - Centro-Oeste recuou 1,2%, ante o terminado fevereiro, quando tinha crescido 0,1%. No Sudeste, a trajetória de retração da atividade apresentou sinais de estabilização, apesar do desemprego, da queda da renda e da acomodação das operações de crédito. O BC observa que a persistência de resultados negativos no comércio e no setor de serviços se contrapôs a sinais de recuperação da indústria em São Paulo e em Minas Gerais. O Índice de Atividade Econômica Regional – Sudeste (IBCR-SE) cresceu 0,4% em relação ao trimestre finalizado em fevereiro, quando caiu 2,0%, no mesmo tipo de comparação, feitos os ajustes sazonais. (Valor Econômico – 05.08.2016)
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3 RJ dá calote de R$ 535 mi e União paga débito
O governo federal teve que honrar nos últimos três meses R$ 535,1 milhões em dívidas não pagas pelo Estado do Rio de Janeiro. A União garante empréstimos estaduais, mas desde 2004, quando teve que honrar uma operação não paga por Roraima, não tinha que cobrir a inadimplência de algum Estado. Segundo informou o Tesouro Nacional ao Valor, do total honrado, R$ 422,7 milhões são referentes a operações internas do Estado e R$ 112,4 milhões são de créditos tomados no exterior. De acordo com o relatório quadrimestral de garantias da União relativo a abril, o Rio é o Estado que mais tem operações de crédito com garantia federal. O montante com esse compromisso de cobertura do Tesouro em caso de calote é de R$ 32,6 bilhões, distribuídos em 32 operações. O volume representa 15,7% de todas as operações de crédito garantidas pela União. Minas Gerais, com R$ 20,9 bilhões, e São Paulo, com R$ 18,5 bilhões, aparecem na sequência. Bahia e Rio Grande do Sul completam o grupo dos cinco estados com maiores saldos devedores. Logo que pagou a dívida do governo fluminense, o Tesouro acionou e executou as chamadas "contragarantias" ¬ a garantia que é oferecida pelo Estado à União como contrapartida ¬ e recuperou o montante pago, atualizado pela taxa Selic. Essas contragarantias executadas foram principalmente de receitas do IPI¬Exportação e do ICMS, que o Tesouro pegou diretamente com a instituição financeira na qual a receita do ICMS transita. Dessa forma, não houve prejuízo para o caixa federal. No total, a execução das contragarantias teve um custo de R$ 1,6 milhão para o Rio, devido à atualização pela Selic, fazendo com que o caixa federal recuperasse R$ 536,7 milhões. Dessa forma, o calote acabou sendo ainda mais desvantajoso para o Rio, porque, além dos problemas derivados do não pagamento, o Estado acabou pagando mais do que devia. (Valor Econômico – 08.08.2016)
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4 Mercado continua a reduzir expectativa para a inflação em 2017
Os analistas do mercado financeiro continuam a ver um cenário mais benigno para a inflação no próximo ano, de acordo com o boletim Focus, do BC. A mediana das projeções para o IPCA em 12 meses foi revista para baixo pela sexta semana consecutiva, de 5,55% para 5,48% de avanço. A mediana para 2017 também recuou pela sexta semana, de 5,20% para 5,14%. Nas últimas semanas, a melhora das expectativas de inflação foi creditada a um discurso mais duro do BC, que não prevê alívio monetário até que as projeções estejam caminhando de forma mais consistente para a meta de 4,5% ao ano. No Focus, a estimativa para o IPCA de 2016 teve pequeno ajuste para baixo, de 7,21% para 7,20%. Já entre os analistas Top 5, que mais acertam as projeções, houve um ajuste para cima. A mediana de médio prazo desse grupo para o resultado do IPCA neste ano passou de 7,16% para 7,20% de aumento. O prognóstico para a inflação em 2017 permaneceu em 4,97%. Para a taxa básica de juro, a Selic, as expectativas não sofreram mudanças. Enquanto o mercado em geral espera que a taxa caia dos atuais 14,25% para 13,50% no fim deste ano, o grupo Top 5 vê um percentual pouco maior, de 13,75%. Para 2017, o mercado continua a esperar 11% e o Top 5, 11,25%. Quanto à atividade, a mediana das estimativas para o desempenho do PIB deste ano foi ajustada para queda de 3,23%, ante recuo de 3,24% contemplado anteriormente. A estimativa para o ano que vem foi mantida em crescimento de 1,1%. No caso da produção industrial, a projeção deste ano saiu de queda de 5,95% para recuo de 6% e, para 2017, de alta de 0,75% para expansão de 0,50%. (Valor Econômico – 08.08.2016)
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5 IPC-S acelera para 0,46% na primeira prévia de agosto
A inflação apurada pelo IPC-S acelerou de 0,37% para 0,46% do fim de julho para o início de agosto, informa a FGV. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação, que subiu de 0,39% para 0,72%. O item frutas saiu de queda de 7,40% para recuo de 3,09% e influenciou o resultado dessa classe de despesa, assim como o leite longa vida, que ainda registra forte alta, de 13,60%. Subiram mais também Educação, leitura e recreação (0,71% para 1,06%), Vestuário (0,18% para 0,31%), Transportes (0,25% para 0,32%), Saúde e cuidados pessoais (0,85% para 0,87%) e Comunicação (0,17% para 0,18%). (Valor Econômico – 08.08.2016)
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6 Dólar ontem e hoje
Hoje, às 9h34, a moeda americana estava cotada a R$ 3,1859, avanço de 0,52%. Na sexta-feria, o dólar comercial recuou 0,77%, a R$ 3,1694 - Em quatro dias seguidos de baixa, o dólar acumula recuo de 3,09% na semana. (Valor Econômico – 05.08.2016 e 08.08.2016)
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Internacional
1 A energia gerada por Yacyretá cresceu 2,8% em julho
A geração líquida de Yacyretá, durante julho, foi de cerca de 1.866.710 MWh, dos quais 1.710.288 MWh foram transferidos para a Argentina, de acordo com o sistema de medição comercial da entidade binacional. A energia gerada pela Yacyretá hidrelétrica registrou um aumento de 2,8% no mês de julho em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a entidade binacional. "Isto significa que Yacyretá representou13,5% da energia do Sistema Argentino de Interconexão (SADI)", destacou o órgão em um comunicado à imprensa. Os valores acumulados (incluindo julho) durante 2016 somam 12.508.610 Mwh (9,76% mais do que no ano passado durante o mesmo período), dos quais foram para a Argentina 10.859.373 MWh. O fluxo hidráulico em Yacyretá em julho foi de cerca de 14.178 m³/s, enquanto a média do mês desde que a hidrelétrica opera é de 12.812 m³/s. (El inversor – Argentina – 04.08.2016)
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2 Argentina: Querem investir US$ 40 mi em parque eólico em Necochea
Necochea (cidade da Argentina, localizada na província de Buenos Aires) poderia tornar-se um dos poucos lugares no país onde há um parque eólico. O objetivo desta iniciativa, que prevê um investimento de cerca de 40 milhões, é gerar sua própria energia em uma área de cerca de 150 hectares. Se aprovado pela Câmara Municipal, o projeto estaria operacional nos próximos dois anos. "Necochea pode ser o lugar da província que fabricará o maior número de megabytes a serem distribuídos através da rede nacional", disse o prefeito Facundo Lopez referindo-se ao acordo municipal assinado direcionado para projetar a execução da obra do parque eólico. Segundo o que já se sabe, a iniciativa passará pela Câmara Municipal, que analisará a proposta, a partir de um acordo com a Centrales de la Costa S.A, que permitirá a obra na cidade. "Se trata da colocação de moinhos de geração de energia eólica", disse o prefeito, que adiantou que "amanhã apresentaremos em pessoa no HCD o estudo de impacto ambiental e dialogaremos sobre o acordo assinado". (El inversor – Argentina – 04.08.2016)
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3 Bolívia assinou dois contratos em Moscou para centro nuclear
A Agência Boliviana de Energia Nuclear (ABEN) e a estatal russa Rosatom assinaram em Moscou dois contratos que permitirão a construção do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Nuclear, na cidade de El Alto, ao lado de La Paz, confirmou na quinta-feira o Ministro de Hidrocarbonetos e Energia, Luís Alberto Sanchez. "Graças ao presidente Evo Morales, a Bolívia entra na era nuclear para fins pacíficos. Esses contratos constituem uma base importante para o início das atividades práticas de construção do maior centro da América do Sul", afirmou. O Ministro de Hidrocarbonetos e Energia explicou que o primeiro contrato é de "Avaliação da infraestrutura nuclear" e foi assinado pelo ABEN e Atom Stroy Export SA, sob a corporação Rosatom, para "um diagnóstico e avaliação da infraestrutura nuclear da Bolívia, de acordo com os mais altos padrões e recomendações da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) internacionais." (Pagina Siete – Bolívia – 05.08.2016)
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4 O Supremo abre o caminho para a energia eólica offshore
A Suprema Corte espanhola decidiu em conformidade com a lei e a resolução da Secretaria-Geral da Energia e do Secretariado-Geral do Mar, de 16 de Abril de 2009, pela qual se aprovou o Estudo Estratégico Ambiental do litoral espanhol para a instalação de parques eólicos marinhos. A decisão reverte a decisão do Tribunal Superior 2014, que anulou essa decisão em tudo que diz respeito às águas interiores do litoral galego. Com esta decisão, se abre o caminho para a instalação de parques eólicos offshore sempre que estes se projetarem para fora das 12 milhas. Incide ao Supremo o fato de que ao contrário do que ocorre na terra, onde a legislação de execução é essencialmente autônoma, no mar, "sua transmissão é exclusivamente estatal". (El País – Espanha – 04.08.2016)
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5 Abengoa reduziu sua força de trabalho em 7 mil funcionários desde o início da crise
A dieta da Abengoa para obter liquidez para pagar parte de sua enorme dívida passa pelo desinvestimento e pela redução de força de trabalho. Para atingir o plano de reestruturação proposto, com uma companhia um terço menor e centrada na engenharia e construção, a multinacional andaluza já reduziu seus empregados em más de 7 mil pessoas e os desinvestimentos aumentaram desde o final de 2014. Agora, a empresa levanta sete arquivos temporários (ERTE) que podem afetar outros 600 trabalhadores ao longo dos próximos 15 meses. Abengoa está tentando acordos com os bancos credores e fundos de investimento para injetar liquidez. E as negociações abrangem saber se os desinvestimentos e a redução de pessoal vêm sendo apropriadas ou não. Se em 2014 o Grupo tinha 24,306 empregados, hoje a força de trabalho é composta por cerca de 17.000 pessoas. (El País – Espanha – 05.08.2016)
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6 Vestas fecha entrega de 120 MW no Marrocos
A Vestas fechou fornecimento de 120 MW eólicos para o parque Khalladi, operado pela empresa Acwa Power. O projeto na região de Tangiers, no Marrocos, tem operação prevista para o quarto trimestre de 2017. O acordo inclui 40 aerogeradores, do modelo V90, de 3 MW cada. A entrega deve acontecer até o segundo trimestre do ano que vem. O contrato contempla ainda serviços de manutenção pelos próximos 20 anos do empreendimento. Segundo a fabricante em comunicado, é a primeira encomenda da empresa no Marrocos desde 2000. A usina será financiada pelo Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento, pelo Banco Marroquino de Comércio Exterior (BMCE) e pela Argan Infrastructure Fund, fundo gerido pelo Infra Invest, com foco na África. (Agência Brasil Energia – 05.08.2016)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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