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IFE: nº 4.147 - 03 de agosto de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Apresentação no Seminário “Avaliação do Programa de P&D da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento”
2 Aneel aprova parcelar dívida milionária da hidrelétrica de Jirau
3 Aneel libera eólica no Ceará para início de operações em teste
4 Rio Grande do Sul lança programa para incentivar fontes renováveis
5 CCEE inicia segundo processo do MCSD Energia Nova, para produto agosto a dezembro

Empresas
1 Baixo consumo deve pressionar elétricas
2 Copel e Cemig: analistas esperam balanços piores
3 Chesf será indenizada em R$ 5,1 bi
4 Light recebe R$ 7 mi para obras inacabadas da Olimpíada
5 Cemig investe R$ 1,4 milhão em manutenção para as Olimpíadas
6 Celesc lança chamada pública para programas de P&D
7 Tarifas da EDP Escelsa terão redução de 2,80%
8 Aneel define tarifas de energia para distribuidoras do Pará e Espírito Santo

9 Aberta audiência sobre indicadores de qualidade da cooperativa Ceris (SP)

10 CPFL tem novo diretor de Planejamento Energético

11 Inmetro certifica medidor com tecnologia híbrida

Leilões
1 Aneel eleva receita prevista em leilão
2 Homologados empreendimentos do Leilão A-5 de 2016

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Consumo de energia no país tem leve alta em junho
3 Revisão de carga deve alterar PLD em já setembro

Meio Ambiente
1 MPF recomenda que Ibama cancele licenciamento de Tapajós

Energias Renováveis
1 Nordex vai fornecer 66 MW para parque eólico na Bahia
2 Usina solar em escola será inaugurada no Rio de Janeiro

Gás e Termelétricas
1 Brasil precisa continuar contratando energia nos leilões, diz executivo da GE
2 GE quer desmistificar a ideia de que a fonte térmica é "suja e cara"
3 Petrobras prepara venda da Liquigás por até R$ 2,5 bi

Grandes Consumidores
1 Vale faz acordo para venda adicional de ouro por US$ 800 mi

Economia Brasileira
1 Controle de gasto é contrapartida dos Estados em acordo, diz Meirelles
2 Alta da produção ainda não indica recuperação consistente, nota Iedi

3 Preços de imóveis têm primeira queda desde 2012, apura FipeZap
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Biogás é esperança para africanos sem acesso à energia


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Apresentação no Seminário “Avaliação do Programa de P&D da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento”

O GESEL promoveu ontem (02/08) o Seminário “Avaliação do Programa de P&D da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento”. O evento faz parte de um projeto de Pesquisa de mesmo nome desenvolvido pelo GESEL, financiado pela EDP (empresa proponente), AES, CPFL e ENERGISA e vinculado ao Programa de P&D da Aneel. Estiveram presentes diversos agentes do Setor Elétrico (órgãos governamentais, empresas e academia) interessados em examinar, discutir e sistematizar, a partir das experiências e da visão dos Gestores de P&D das Concessionárias, uma avaliação mais geral a fim de estabelecer uma agenda-pauta de prioridades que serão examinadas e detalhadas durante o desenvolvimento do projeto. Para ver os slides da apresentação do GESEL no evento, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.08.2016)

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2 Aneel aprova parcelar dívida milionária da hidrelétrica de Jirau

A Aneel aprovou, em 2 de agosto, o parcelamento, em até cinco vezes, da dívida milionária da hidrelétrica de Jirau, em construção no rio Madeira (RO), com o setor elétrico. O passivo financeiro está estimado em R$ 167 mi, relacionados ao acúmulo de prejuízos com a geração de energia abaixo da previsão contratual — apurados pelo fator GSF, na sigla em inglês. A concessionária, a ESBR, chegou a solicitar à agência que o pagamento da dívida fosse feito com um prazo de carência sob o pretexto de enfrentar forte pressão em seu fluxo de caixa. Ao comparecer hoje à reunião da diretoria, o presidente da ESBR, Victor Paranhos, afirmou que a principal dificuldade da empresa está relacionada à inadimplência de R$ 100 mi de outras empresas do setor com a usina. Segundo ele, cerca de R$ 30 mi são devidos exclusivamente pelas distribuidoras endividadas do grupo Eletrobras. “Se não receber o que me devem, não vou ter geração de caixa suficiente para pagar”, disse Paranhos. Ele ressaltou que o cronograma de investimento da usina prevê a aplicação de R$ 600 mi nas obras da usina em 2016 e a concessionária já teve que desembolsar R$ 1,3 bi para pagamento de dívida com o GSF. A decisão da diretoria da Aneel prevê que a dívida de Jirau deverá ser quitada até 31 de dezembro deste ano. Recairá sobre o valor cobrando a incidência de IGP¬M mais juros de 1,1% ao mês. O relator do caso, o diretor da Aneel Tiago Correia, ouviu, antes de apresentar seu parecer, os dez principais credores da dívida acumulada com GSF na CCEE. Segundo ele, as empresas com valores a receber colocaram a condição de não ter prazo de carência e impor a incidência de juros praticados no mercado. Paranhos disse que precisará apelar novamente a novos aportes dos acionistas. Jirau reúne, como sócios, as empresas Engie, Eletrosul, Chesf e Mitsui. (Valor Econômico – 03.08.2016)

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3 Aneel libera eólica no Ceará para início de operações em teste

A Aneel liberou para início das operações em teste a partir do dia 30 de julho, a EOL Santa Mônica I, localizada no município de Trairi, no Ceará. O benefício foi para UG5 e UG6, de 2,7 MW cada, totalizando 5,4 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 02.08.2016)

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4 Rio Grande do Sul lança programa para incentivar fontes renováveis

O governo do Rio Grande do Sul lança, em 3 de agosto, um programa para incentivar a geração e o consumo de energia a partir das fontes eólica, solar, hidráulica, biomassa, geotérmica e maremotriz. Chamado de RS Energias Renováveis, o programa traz um conjunto de ações que promete, entre outros, dar celeridade aos processos de licenciamento ambiental, um dos principais gargalos que reduz a competitividade do estado. A cerimônia de assinatura do decreto está marcada para as 11 horas, no Salão Alberto Pasqualini do Palácio Piratini, com a presença do governador José Ivo Sartori. O programa, criado pela Secretaria de Minas e Energia, será supervisionado por um comitê gestor que, entre outras atribuições, será o responsável pela criação de mecanismos que priorizem a tramitação de projetos relacionados as fontes renováveis, compreendendo atividades relacionadas ao licenciamento ambiental, outorga de recursos hídricos, conexão à rede elétrica, financiamentos e comercialização de energia. Cabe ainda ao comitê o fortalecimento de toda a cadeia produtiva ligada à geração de energia elétrica a partir dessas fontes, incluindo desde os fabricantes de equipamentos até os consumidores finais. Para os empreendedores que tiverem interesse na área, há duas linhas de crédito abertas junto ao BRDE e no Badesul. (Agência CanalEnergia – 02.08.2016)

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5 CCEE inicia segundo processo do MCSD Energia Nova, para produto agosto a dezembro

A CCEE confirmou que realizará o processamento do segundo produto no novo Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits Energia Nova que continuará a contemplar reduções contratuais para o ano de 2016, entre agosto e dezembro. As distribuidoras e geradoras interessadas terão até o dia 15 de agosto para enviar as suas declarações de sobras ou déficits (no caso das distribuidoras) e ofertas de redução (para as geradoras) à CCEE. Os resultados serão divulgados no dia 25 de agosto. Na operação de agosto de 2016 serão contempladas as reduções contratuais com os geradores. No segundo momento, quando o sistema do MCSD Energia Nova estiver implementado, entrará em operação as trocas de cessões, com os dados retroativos ao período de agosto a dezembro de 2016. No dia 29 de julho houve a primeira etapa do MCSD Energia Nova com a redução de cerca de 130 MW médios em contratos de energia de distribuidoras que declararam seus volumes para o segundo semestre do ano. Esse montante ficou bem abaixo do que esperava a associação que representa os distribuidores de energia, a Abradee. O presidente executivo da entidade havia afirmado recentemente, que esse mecanismo ajudaria a resolver boa parte do volume da sobrecontratação das distribuidoras e que seria da ordem de até 1 GW médio. (Agência CanalEnergia – 02.08.2016)

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Empresas

1 Baixo consumo deve pressionar elétricas

O enfraquecimento do consumo de energia e o aumento da inadimplência devem continuar pressionando os resultados das empresas do setor elétrico no segundo trimestre, de acordo com a Itaú BBA, Morgan Stanley, Santander e BTG Pactual. Na comparação com o primeiro trimestre do ano, porém, os resultados devem ser melhores. Segundo o Santander, os ganhos em relação aos primeiros três meses do ano devem refletir a leve recuperação do consumo de energia, o aumento nos preços de energia no mercado à vista e a valorização do real na comparação com o dólar. O cenário de persistência da baixa demanda fica claro no caso de empresas que atuam com distribuição, como Eletropaulo. A média das projeções indica queda de 13,2% na receita na comparação anual, para R$ 2,8 bi, e indicam um prejuízo líquido de R$ 41 mi, ante o lucro de R$ 49 mi apurado no mesmo intervalo do ano passado. Segundo o Itau BBA, o resultado deve refletir o enfraquecimento da demanda e o aumento das despesas para conseguir a melhora dos indicadores operacionais e financeiros. A distribuidora carioca Light, porém, deve continuar reportando números fracos, mas melhores que os apurados ano passado, quando teve prejuízo de R$ 57 mi. A média das projeções aponta lucro de R$ 10 mi e baixa de 1,1% na receita, para R$ 2,2 bi. O Santander aposta em resultados fracos para a Light no trimestre, pressionados pelo resultado financeiro fraco, volumes não faturados e aumento das provisões, apesar da leve alta de 0,6% apurada no consumo de energia no trimestre. Ainda em distribuição, os números da Equatorial também devem ser piores na comparação anual. As projeções indicam queda de 73,1% no lucro, para R$ 134 milhões, e baixa de 1,8% na receita, para R$ 1,47 bi. Segundo o Santander, tendo em vista a reestruturação das concessões, com recuperação dos índices de perdas, os resultados serão bons. (Valor Econômico – 03.08.2016)

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2 Copel e Cemig: analistas esperam balanços piores

No caso das estatais Copel e Cemig, que atuam em distribuição, geração e transmissão, os analistas esperam balanços piores. O Morgan Stanley aponta que o resultado de distribuição da Cemig deve continuar pressionado pelos volumes fracos e o aumento da inadimplência. Para a Copel, o problema é a inadimplência, pois o banco aponta que os volumes de energia distribuída devem ser estáveis na comparação anual. As projeções dos analistas indicam queda de 15,5% na receita da Copel, para R$ 3,3 bilhões, e baixa de 20% no lucro, para R$ 220 milhões. Para a Cemig, a média das estimativas indica queda de 10% na receita, para R$ 4,6 bilhões. O lucro deve ser 56,4% menor, em R$ 233 milhões no trimestre. Em transmissão, o desempenho deve ser estável no trimestre. Para a Cteep, os analistas projetam alta de 14,6% na receita, para R$ 237 mi, e ganho de 23,5% no lucro, para R$ 72 mi. Segundo o Itaú BBA, isso deve acontecer por conta dos reajustes das RAPs das concessões de transmissão da empresa. A Light e a Renova divulgam seus resultados hoje à noite, depois do fechamento do mercado. (Valor Econômico – 03.08.2016)

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3 Chesf será indenizada em R$ 5,1 bi

Anunciada há quatro anos pela presidente afastada Dilma Rousseff, a polêmica redução das tarifas de energia continua a gerar prejuízo para o consumidor. Nesta terça-feira, 2, a diretoria da Aneel concluiu que a Chesf tem direito a receber indenização de R$ 5,1 bi por investimentos realizados em linhas de transmissão construídas antes do ano 2000. O valor será pago por meio da conta de luz. Subsidiária da Eletrobrás, a Chesf pleiteava um valor de indenização maior, de R$ 5,6 bi, com base em um laudo técnico contratado pela própria empresa. A conta de R$ 5,1 bi da Aneel tem como base a data de 31 de dezembro de 2012, ano em que o governo publicou a MP 579, que prorrogou as concessões de geradoras e transmissoras em troca de uma redução de 20% nas tarifas. A adesão de empresas da Eletrobrás foi fundamental para que fosse possível reduzir as tarifas à época. Mas as empresas exigiram como contrapartida uma indenização por investimentos que, teoricamente, ainda não haviam sido totalmente recuperados. É esse dinheiro que a Chesf vai receber agora. Entre as subsidiárias da Eletrobrás, a Aneel já calculou uma indenização de R$ 9 bi para Furnas e de R$ 1 bi para a Eletrosul. Ainda falta concluir as contas sobre o valor devido à Eletronorte, que pleiteia R$ 2,9 bi. A CTEEP tem direito a uma indenização de R$ 3,9 bi. Também faltam os valores devidos à Cemig, Copel e Celg. Juntas, todas as transmissoras alegam ter direito algo entre R$ 20 bi e R$ 25 bi. A ideia inicial era que o Tesouro pagasse essas indenizações, retirando o custo da conta de luz. Mas o governo voltou atrás depois de gastar todo o dinheiro acumulado nos fundos setoriais, que somavam R$ 15 bi, com os pagamentos para geradoras, subsídios e programas sociais. Para conter as tarifas em 2013 e 2014, a União fez aportes de R$ 20 bi, mas nem assim conseguiu evitar o tarifaço de 50% no ano passado. Mas faltava uma solução para as transmissoras que aderiram ao pacote. Neste ano, o governo publicou uma portaria e decidiu que os valores entrarão na conta de luz a partir de 2017, diluídos em até oito anos. (O Estado de São Paulo – 03.08.2016)

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4 Light recebe R$ 7 mi para obras inacabadas da Olimpíada

A Aneel autorizou o repasse de R$ 7 mi da CDE para a Light, em despacho desta terça-feira (2/8). O recurso será direcionado às obras complementares de infraestrutura de energia elétrica para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro (RJ), que começam na próxima sexta-feira (5/8). Ao todo, os investimentos nas obras chegam a R$ 13,8 mi. Entre elas, estão a construção de rede subterrânea para o domínio comum do cluster Deodoro e para o ginásio de Judô, que demanda de R$ 4,5 mi, e a construção de novos circuitos para o cluster Deodoro, com valor de R$ 4,4 mi. As obras abrangem também o domínio comum do Parque Olímpico, com valor de R$ 3,1 mi, e o atendimento ao aumento de carga do estádio João Havelange, em R$ 1,2 mi. Recentemente, a companhia pediu à agência revisão tarifária extraordinária para compensar investimentos da ordem de R$ 444 mi em melhorias na rede de distribuição para o evento, processo que corre em sigilo. Os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos acontecem entre 5 e 21 de agosto e 7 e 18 de setembro, respectivamente, no Rio de Janeiro. (Agência Brasil Energia – 02.08.2016)

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5 Cemig investe R$ 1,4 milhão em manutenção para as Olimpíadas

A Cemig realizou obras de manutenção na rede de distribuição de energia de Belo Horizonte, que receberá jogos de futebol nas categorias masculina e feminina das Olimpíadas, no estádio Governador Magalhaes Pinto, mais conhecido como Mineirão. Além da capital mineira, Nova Lima, Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Viçosa, Juiz de Fora, na Zona da Mata, e Uberlândia, no Triângulo, também acolheram delegações estrangeiras que participarão das Olimpíadas e dos Jogos Paralímpicos 2016. Este ano, foram investidos R$ 1,4 mi no sistema elétrico dessas cidades, garantindo a qualidade do fornecimento durante os jogos e beneficiando milhares de consumidores da empresa. Em preparação para os megaeventos esportivos – Copa do Mundo de Futebol 2014 e Olimpíadas 2016 –, a Cemig aportou recursos da ordem de R$ 500 mi, no últimos anos. Foram construídas duas subestações, adicionando ao sistema elétrico da RMBH energia suficiente para abastecer uma cidade de 130 mil habitantes, como Barbacena. Além disso, outras quatro subestações foram reformadas e foram implantados 72 quilômetros de linhas de distribuição de alta tensão, e essas melhorias atenderam aos rigorosos critérios do COI, conforme explica Rodrigo Damascendo, engenheiro do Centro Integrado de Operação de Distribuição da Cemig. “Para garantir a qualidade no fornecimento de energia às instalações estratégicas para o evento (estádio, aeroportos, centro de treinamento, hotéis e hospitais), a Cemig realizou neste ano um plano diferenciado de inspeção e manutenção em subestações, linhas e redes de distribuição que atendem estes locais, com inspeção aérea e de termovisão”, afirma. Rodrigo Damasceno também destaca que, durante as partidas que aconteceram em Belo Horizonte, profissionais da Cemig ficarão de prontidão para atender qualquer ocorrência no sistema elétrico. “Durante os dias de partidas de futebol que acontecerão em Belo Horizonte, a Cemig terá equipes de operação e manutenção de prontidão para atendimento a eventuais ocorrências que afetem o fornecimento de energia ao Mineirão”, comenta. (Agência CanalEnergia – 02.08.2016)

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6 Celesc lança chamada pública para programas de P&D

A Celesc lançou Chamada Pública P&D 001/2016 para captação de propostas de projetos ligados à área de Pesquisa e Desenvolvimento no setor de distribuição de energia elétrica. Nesta chamada, os temas de pesquisa propostos apresentam maior complexidade, principalmente aqueles ligados à robótica e à nanotecnologia, além de projetos que visam aprimorar os protótipos desenvolvidos em pesquisas anteriores, permitindo que eles possam ser inseridos no mercado. A chamada, que ficará aberta até 15 de setembro, segue todos os procedimentos do Manual do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica. (Agência CanalEnergia – 02.08.2016)

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7 Tarifas da EDP Escelsa terão redução de 2,80%

A revisão tarifária periódica da EDP Escelsa (ES) resultou em redução média de tarifas de 2,80%. O índice representa impacto médio de -6,18% para os consumidores conectados em alta tensão e de -0,67% para o segmento de baixa tensão. As novas tarifas entrarão em vigor no próximo dia 7 de agosto. Contribuíram para o resultado a redução de 1,86% dos encargos setoriais, com destaque para a queda nas despesas da CDE, especialmente no encargo incidente sobre as tarifas de uso do sistema, de -4,47%. Os custos de aquisição de energia tiveram peso de 2,81%, e os de transmissão de 0,38%. No processo de revisão, foi estabelecido o percentual de perdas para o próximo ciclo. Para as perdas comerciais sobre a energia faturada foi estabelecido percentual de 11,45%. O índice de perdas técnicas ficou em 7,14%. A Aneel também aprovou os limites dos indicadores de qualidade DEC e FEC, que medem a duração e a frequência das interrupções no fornecimento de energia, para o período de 2017 a 2019. A distribuidora atende 1,7 mi de unidades consumidoras no Espirito Santo. (Agência CanalEnergia – 02.08.2016)

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8 Aneel define tarifas de energia para distribuidoras do Pará e Espírito Santo

Os consumidores atendidos pela distribuidora Celpa pagarão mais caro pela energia a partir de dia 7 de agosto. Para os consumidores residenciais, o aumento será de 7,59% e para as indústrias, de 7,38%. O reajuste tarifário anual da distribuidora foi definido em 2 de agosto pela Aneel. A Celpa atende 2,4 milhões de unidades consumidoras no estado do Pará. Ao calcular os índices de reajuste, a Aneel considera a variação de custos que a distribuidora teve no período. A fórmula de cálculo inclui os custos típicos da atividade de distribuição e outros custos como compra de energia e encargos. A Aneel também analisou a sétima revisão tarifária periódica da Escelsa. Os consumidores residenciais terão redução de 2,14% nas tarifas e as indústrias pagarão 6,18% mais barato pela energia. As novas tarifas também passam a vigorar a partir do próximo domingo para 1,4 mi de unidades consumidoras em 70 municípios do Espírito Santo. Diferente do reajuste anual, o processo de revisão tarifária periódica acontece geralmente a cada quatro anos e tem como objetivo analisar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. Por isso, o resultado pode ser um aumento ou uma redução na tarifa, como no caso da Escelsa. A aplicação do reajuste anual e da revisão tarifária está prevista nos contratos de concessão e os índices definidos pela Aneel são os limites a serem praticados pelas distribuidoras. (Agência Brasil – 02.08.2016)

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9 Aberta audiência sobre indicadores de qualidade da cooperativa Ceris (SP)

A Aneel aprovou, em 2 de agosto, a abertura de audiência pública referente à revisão extraordinária dos limites de DEC e FEC para 2016 da Ceris, em São Paulo. A Ceris apresentou pedido de revisão extraordinária dos limites de DEC e FEC para os anos de 2015 e 2016 em razão de problemas no seu suprimento pela AES Eletropaulo. A audiência pública, na modalidade documental, receberá contribuições da sociedade entre 4 de agosto a 5 de setembro. (Aneel – 03.08.2016)

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10 CPFL tem novo diretor de Planejamento Energético

Rogério de Almeida assume a diretoria de Planejamento Energético e Gestão de Energia da CPLF Energia, como informado pela empresa nesta terça-feira (2/8). O executivo já ocupava o cargo de forma interina desde outubro do ano passado. Almeida atua na companhia desde 2005 e passou por cargos como as gerências de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado e de Planejamento da Gestão da Energia do Ambiente Regulado. É formado pela Unesp e possui MBA em Economia e Gestão de Energia pela UFRJ. (Agência Brasil Energia – 02.08.2016)

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11 Inmetro certifica medidor com tecnologia híbrida

A Weg anunciou, em 2 de agosto, a certificação do medidor SMW100, o primeiro modelo híbrido aprovado pelo Inmetro de acordo com novas regulações. O equipamento é eletrônico, de múltipla tarifação, voltado ao faturamento de unidades residenciais e comerciais ligadas em baixa tensão. O produto possibilitará a chamada tarifa branca, que varia conforme dia e horário de consumo, estabelecida pela Resolução Normativa 502/2012 e prevista para entar em vigor ano que vem. O equipamento permite ainda o acompanhamento local e remoto da unidade consumidora e possui funcionalidades para geração distribuída e smart grid. Segundo a fabricante, outros modelos na configuração polifásica também estão em processo de finalização da certificação pelo instituto. (Agência Brasil Energia – 02.08.2016)

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Leilões

1 Aneel eleva receita prevista em leilão

A Aneel elevou ontem em 10,2% a previsão de receita das linhas de transmissão que serão leiloadas no dia 2 de setembro. A decisão da diretoria foi uma resposta às novas condições de financiamento do BNDES. A decisão do banco influencia os patamares de remuneração dos empreendedores dentro da avaliação do custo de capital de terceiros. "A nova remuneração traz a RAP [receita das transmissoras] para uma situação mais realista e torna o leilão mais competitivo. O edital anterior foi aprovado na vigência das regras de financiamento da época. Isso precisava ser ajustado", disse Romeu Rufino, diretor geral da Aneel. O limite de financiamento do banco estatal caiu de 70% para 50% sobre o valor total de investimento programado para os projetos. Os vencedores do leilão poderão tomar empréstimo pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), mais juro de 1,5% ao ano e spread de risco de até 3,37% ao ano. Rufino disse que a nova receita também considerou a variação do câmbio. Agora, os técnicos da agência se basearam no câmbio a R$ 3,25 por dólar. O edital anterior usou a cotação de R$ 3,45. A nova receita-teto valerá para a segunda fase do maior leilão de transmissão feito pela Aneel. Na primeira etapa houve interessados para 14 dos 24 lotes ofertados em abril. Agora, a agência aproveitou os ajustes de regras para incluir dois empreendimentos antes rejeitados. Os projetos foram desmembrados em três novos lotes. Se arrematados, devem reforçar as redes de transmissão no Para e Espírito Santo. Com a inclusão de três lotes e a remuneração remodelada, o valor máximo das receitas subiu de R$ 2,02 bi para R$ 2,32 bi ao ano. O número de lotes passou de 22 para 25, havendo aumento da extensão total de rede de 6,6 mil para 6,8 mil quilômetros. A previsão de investimento saltou de R$ 11,8 bi para R$ 12,6 bi, o que deve se confirmar se todos os empreendimentos forem arrematados no leilão. (Valor Econômico – 03.08.2016)

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2 Homologados empreendimentos do Leilão A-5 de 2016

A Diretoria da ANEEL durante Reunião Pública (2/8) homologou e adjudicou parcialmente o resultado do Leilão nº 1/2016-ANEEL, denominado leilão A-5 de 2016, a partir de fontes hidrelétrica, eólica e termelétrica a carvão, a gás natural em ciclo combinado e a biomassa, com início de suprimento em 1º de janeiro de 2021. Os dois empreendimentos homologados completam o conjunto dos vencedores do leilão A-5. O certame realizado no dia 29/4/16 comercializou 49.206.048 MWh, num total de R$ 9,7 bitransacionados – preço de venda médio de R$ 198,59 por MWh. O leilão 1/2016 visa a contratação de energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração a partir das fontes hidrelétrica, eólica e termelétrica a carvão, a gás natural em ciclo combinado e a biomassa, com início de suprimento em 1o de janeiro de 2021. (Aneel – 02.08.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Sul recuaram 0,7% e estão operando com volume de 87,4%. Os dados do ONS referentes ao último dia 1º de agosto mostram que a energia armazenada é de 17.447 MW /mês e a ENA é de 5.320 MWm, que equivale a 51% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Passo Real está com 84,25% da sua capacidade. No Nordeste, queda de 0,2% deixou os níveis em 23,1%. A energia armazenada na região é de 11.978 MW/mês e a ENA é de 1.211 MWm, que equivale a 34% da MLT. A usina de Sobradinho está com 18,46% de volume. No submercado SE/CO, também houve queda de 0,2% e os reservatórios estão com 51,3% de volume. A energia armazenada é de 104.068 MM/mês e a ENA chega a 18.711 MWm, que corresponde a 94% da MLT. A usina de Furnas opera com 73,38% e a de Nova Ponte, com 35,7%. Na região Norte, que assim como no Nordeste e no SE/CO, caiu 0,2%, os níveis estão em 54,2% do volume armazenado. A energia armazenada é de 8.150 MW/mês e a ENA é de 1.365 MWm, que equivale a 51% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí está com 82,93%. (Agência CanalEnergia – 02.08.2016)

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2 Consumo de energia no país tem leve alta em junho

O consumo de energia no Brasil totalizou 37.174 GWh em junho, ficando praticamente estável em relação a igual período do ano passado, com ligeira alta de 0,1%, informou nesta terça feira a EPE. No acumulado do primeiro semestre, o consumo, de 231.502 GWh, apresentou retração de 1,7% ante igual período anterior. E nos últimos 12 meses terminados em junho, o consumo, de 460.548 GWh, foi 2,4% menor, na comparação com igual período anterior. Em documento relativo ao consumo do país em junho, a EPE destacou que “o contexto político-econômico continua trazendo grande dose de incertezas às análises e projeções do consumo de energia elétrica”. A queda de 1,7% nos primeiros seis meses de 2016, de acordo com a EPE, deve-se ao cenário econômico adverso, redução do poder aquisitivo, desemprego e temperaturas médias mais amenas. O destaque em junho foi o setor residencial, cujo consumo, de 10.555 GWh, apresentou elevação de 4,6% em relação a igual período anterior. De acordo com a EPE, porém, o número foi muito influenciado pelo ciclo de maior faturamento em algumas importantes distribuidoras, sem citá-las nominalmente. Desconsiderando esse fator, o crescimento seria em torno de 2%. No acumulado do ano, o consumo residencial registra elevação de 1,2% ante os primeiros seis meses de 2015. O setor industrial, contudo, ainda apresenta resultado fraco. O consumo do segmento em junho totalizou 13.652 GWh, com queda de 3,3% ante igual período do ano passado. A EPE, no entanto, destacou que, com relação à indústria, as taxas anuais de cada mês estão ficando menos negativas. “Este panorama do consumo industrial pode ser reflexo do momento de transição pelo qual parece estar passando a economia”, observou a estatal. Na mesma comparação, a EPE registrou crescimento do consumo nos setores metalúrgico (4,4%), de papel e celulose (0,9%) e alimentício (0,2%). No caso do setor metalúrgico, a alta é indicada pelo aumento da produção de alumínio primário. O setor comercial também teve queda do consumo, de 2,9%, em junho, totalizando 6.839 GWh. Segundo a EPE, o desempenho foi influenciado pela baixa atividade do setor. (Valor Econômico – 02.08.2016)

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3 Revisão de carga deve alterar PLD em já setembro

Em setembro, a CCEE realizará uma revisão da previsão de carga no sistema até 2020, que deve influenciar o preço da energia no mercado de curto prazo. A análise atual, a primeira revisão quadrimestral do Planejamento da Operação Energética 2016-2020, baseada em índices previstos no início do ano, aponta um aumento de 2,2% para julho e de 2,8% para o mês de agosto. Caso seja mantida a previsão de carga no PMO de setembro, há a expectativa de que o PLD volte a cair ligeiramente nos submercados Sudeste, Sul e Norte nos próximos dois meses, enquanto no Nordeste o preço volte a subir”, comenta o gerente de preço da câmara, Rodrigo Sacchi. Se, em um cenário mais pessimista, a revisão indicar uma redução de 1.000 MWm até 2020, o PLD iria para o mínimo de R$ 30,25/MWh, explica Sacchi. Por outro lado, se a revisão indicar aumento de 1.000 MWm, o PLD tende a aumentar em cerca de R$ 37/MWh. “Na previsão mais otimista, com aumento de 2.000 MWm, o impacto no PLD alcançaria R$ 67/MWh sobre a projeção atual do PLD”, explica o executivo. O PLD vem mostrando um comportamento de alta nos últimos meses - para essa semana aumentou 51%, fixado em R$ 117,58/MWh em todos os submercados. O aumento a partir de julho, também sentido em agosto, é consequência da consolidação do período seco, da queda dos níveis dos reservatórios e do fim do El Niño, avalia a CCEE. Com as variáveis climáticas, os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, que indicam a disponibilidade de insumo para a principal fonte de geração do país, estão em queda. (Agência Brasil Energia – 02.08.2016)

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Meio Ambiente

1 MPF recomenda que Ibama cancele licenciamento de Tapajós

O MPF recomendou ao Ibama o cancelamento definitivo do licenciamento da UHE São Luiz do Tapajós (PA, 8.040 MW), já que o projeto, conforme planejado, alagaria uma região onde se localizariam três aldeias indígenas do povo Munduruku, na Terra Indígena Sawré Muybu. O cenário para a usina mudou quando a terra indígena passou a ser oficialmente reconhecida pela Funai, a partir de abril. O reconhecimento de terra indígena é um passo prévio ao processo de demarcação de terra indígena. Como a Constituição de 1988 veda expressamente a remoção de povos indígenas de suas terras, a usina passa a ser inviável caso a terra seja oficialmente demarcada, argumenta o MPF. O Ibama tem 10 dias para responder à recomendação, que foi enviada no último dia 28 de julho, assinada pelo procurador da República Camões Boaventura. Em maio, o MPF já havia enviado uma recomendação ao Ibama com prazo para resposta encerrado em julho, mas o órgão ambiental pediu mais prazo para responder, alegando que recebeu manifestação da Eletrobras, que busca refutar o entendimento da Funai. (Agência Brasil Energia – 02.08.2016)

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Energias Renováveis

1 Nordex vai fornecer 66 MW para parque eólico na Bahia

O Grupo Nordex vai fornecer 22 turbinas para o parque eólico Ventos da Bahia, de propriedade da EDF Energies Nouvelles. A Acciona Windpower assinou o contrato para este projeto em 2015, antes da fusão com a Nordex. Este é o primeiro projeto da empresa após a fusão. O parque eólico foi desenvolvido pela Sowitec e terá capacidade total de 66 MW. Serão instaladas dez turbinas modelo AW125/3000, com torres de 120 metros e doze torres com 100 metros, todas de concreto. A produção das torres e a entrega das turbinas começará no final do terceiro trimestre, segundo a Nordex. Após fusão com a Acciona Windpower, o Grupo Nordex opera três unidades de produção no Brasil: duas fábricas de torres em concreto e uma de fabricação de naceles. A sede da empresa está localizada em São Paulo. Segundo a companhia, as turbinas AW são muito populares e têm muito sucesso no mercado da América do Sul. Depois de finalizada a "Ventos da Bahia I", serão construídos outros nove parques eólicos no Brasil com uma capacidade total de 1,185 MW. O Grupo instalou mais de 18 GW de capacidade de energia eólica, em mais de 25 mercados. Em 2015 a Nordex e a Acciona Windpower alcançam um volume de negócio de 3,4 bilhões de euros. Atualmente, conta com mais de 4.800 colaboradores e possui fábricas na Alemanha, Espanha, Brasil, Estados Unidos e, em breve, também na Índia. A gama de produtos concentra-se essencialmente em turbinas onshore do tipo 1,5 a 3 MW, desenhadas para satisfazer as necessidades dos mercados desenvolvidos e também dos mercados emergentes. (Agência CanalEnergia – 02.08.2016)

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2 Usina solar em escola será inaugurada no Rio de Janeiro

A maior usina de microgeração solar da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, será inaugurada na próxima quarta-feira, 3 de agosto. Com 176 painéis fotovoltaicos e uma capacidade de geração de 60 mil kWh/ano, o projeto, desenvolvido pela Prátil, empresa da Enel, é capaz de abastecer 25 casas de consumo médio de 200 kWh/ano. A usina ocupa uma área de 300 metros quadrados do Centro Educacional Margarida (CEM). A energia gerada abastecerá a escola, que está entre as primeiras da região a adotar a medida sustentável e com foco na prática do consumo consciente. Com o uso do sol como fonte de energia, o Centro Educacional vai evitar a emissão de nove toneladas de CO2 na atmosfera, o que corresponde a 53 árvores plantadas no ano. Além disso, a economia na conta de energia da escola será de R$ 52 mil por ano. O uso de energia solar em casas, condomínios, escolas e empresas é cada vez mais comum no país. Com a microgeração distribuída o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis e inclusive fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade. Na Região dos Lagos, quase 60 consumidores já utilizam o sol como fonte de energia, segundo dados da Aneel. O responsável pela área de geração distribuída da Prátil, Rafael Coelho explica que uma das vantagens da geração compartilhada é o custo. Segundo ele, sistemas maiores ficam mais baratos, pois alguns custos são diluídos. “Isso faz com que o retorno do investimento seja muito mais rápido. Sem dúvidas é um investimento que vale a pena, especialmente porque o consumidor evita oscilações na tarifa de energia”, afirma. Para a inauguração da usina em Araruama, a Prátil preparou uma programação especial para os alunos do Centro Educacional. Durante todo o dia, os estudantes do Jardim 3 ao 3º ano do Ensino Médio vão participar de palestras e atividades lúdicas sobre o consumo consciente de energia e o uso do sol como fonte alternativa de geração. (Agência CanalEnergia – 02.08.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Brasil precisa continuar contratando energia nos leilões, diz executivo da GE

A contratação de novos empreendimentos de geração de energia elétrica por meio de leilões não pode ser interrompida no Brasil, disse um alto executivo de uma das maiores fabricantes e prestadoras de serviços para o setor elétrico no mundo. "A gente entende como importante a continuidade da contratação de energia nos leilões e a gente espera que o governo planeje para ter diferentes tecnologias, tornando o sistema confiável", declarou Jairo Ramalho, Senior Market Intelligence Leader da GE Gás Power. O executivo enfatizou a importância de "balancear as tecnologias" para tornar o sistema mais seguro, com as térmicas a gás complementando as fontes solar, eólica e hidrelétrica. Atualmente o país sofre com a falta de gás natural, o que impede a oferta de novos projetos desse tipo nos leilões. Essa limitação é explicada pelo quase monopólio da Petrobras nesse segmento. Contudo, a estatal deverá reduzir sua participação nessa cadeia e uma nova regulação deverá ser implementada para permitir a entrada de novos players para explorar e distribuir o gás no Brasil. O plano chamado de "Gás para Crescer" foi anunciado pelo Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do MME, Márcio Félix. A ideia é que até o final de setembro o país apresente novas políticas para o setor de gás natural no país. Segundo o secretário, as premissas básicas para o desenvolvimento das novas diretrizes são: adoção de boas práticas internacionais; atração de investimentos; aumento da competição; diversidade de agentes; maior dinamismo e acesso à informação; participação ativa dos agentes do setor e respeito aos contratos firmados. Segundo Ramalho, a GE vê com otimismo essa movimentação. Ele afirmou que tanto a exploração quanto o fornecimento de gás vêm crescendo muito nos últimos anos no mundo. Ele contou que a expectativa é que a produção de gás no Brasil deverá apresentar crescimento nos próximos 10 anos. (Agência CanalEnergia – 02.08.2016)

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2 GE quer desmistificar a ideia de que a fonte térmica é "suja e cara"

Para Jairo Ramalho, Senior Market Intelligence Leader da GE Gás Power, um dos grandes desafios do SE é desmistificar a ideia de que a fonte térmica é "suja e cara" e por isso ela deve ser colocada em segundo plano no planejamento setorial. Ramalho explicou que a térmica a gás chega a ser 90% menos poluente que as térmicas a óleo diesel. Dessa forma, a substituição dessas usinas por plantas a gás é uma oportunidade a mais para o país tornar sua matriz elétrica mais limpa. O executivo explicou ainda que além do baixo custo do gás em relação ao óleo diesel, a tecnologia de queima de gás natural é muito mais eficiente quando comparado ao óleo, o que torna o retorno sobre o investimento mais atrativo para os investidores. A GE Power é especialista em térmicas a gás. Porém, seu portfólio de serviços foi ampliado após a compra da francesa Alstom. A GE trabalha em todas as tecnologias de geração de energia. Dos 143 GW de capacidade instalada do Brasil, um terço das usinas em operação contam com tecnologia da empresa. (Agência CanalEnergia – 02.08.2016)

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3 Petrobras prepara venda da Liquigás por até R$ 2,5 bi

A lista de venda de ativos da Petrobras vai do poço ao botijão. A estatal se prepara para se desfazer da Liquigás, subsidiária que é a segunda maior distribuidora de GLP, o gás de botijão, com uma fatia de 22% do mercado. Segundo um executivo próximo das negociações em curso para a venda da companhia, a Petrobras receberá as propostas no dia 19. As empresas interessadas, porém, pedem para que o prazo seja prorrogado até o dia 30, o que ainda está sendo avaliado. A expectativa é que o vencedor seja anunciado em setembro. O valor estimado pelo mercado para a operação fica entre R$ 2,2 bi a R$ 2,5 bi. As maiores distribuidoras de GLP do país estão na disputa pela Liquigás: a Ultragaz — do grupo Ultra, líder do mercado, com participação de 23,5% — e a Supergasbras, do grupo holandês SHV, a terceira maior, com fatia de 20,44%. Além delas, Nacional Gás e Copagaz também estão interessadas. Elas detêm fatia de 19,44% e 8,25%, respectivamente, do mercado de GLP. Correm por fora o fundo Gávea Investimentos, de Arminio Fraga, e a empresa turca Aygaz. A venda de ativos faz parte do plano de desinvestimento da estatal, que prevê levantar US$ 15,1 bi no biênio 2015-2016. Depois de anunciar, na semana passada, que se desfez de sua participação de 66% no Campo de Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos, a Petrobras conseguiu US$ 4,6 bi. A petroleira já anunciou a venda de participação na Gaspetro e de ativos na Argentina e no Chile. (O Globo – 03.08.2016)

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Grandes Consumidores

1 Vale faz acordo para venda adicional de ouro por US$ 800 mi

Vale assinou acordo com uma subsidiária integral da canadense Silver Wheaton para vender parte adicional do ouro contido em concentrado de cobre produzido na mina de Salobo, no Pará. O negócio envolve recebimento pela Vale de pagamento inicial em dinheiro de US$ 800 mi. "A Vale poderá também receber um pagamento adicional em dinheiro, dependendo de sua decisão de expandir a capacidade de processamento do minério de cobre de Salobo acima de 28 Mtpa (milhões de toneladas por ano) antes de 2036", afirmou a companhia. Segundo a Vale, foi feito um aditivo ao acordo original de fevereiro de 2013 de compra de ouro contido no concentrado, para abranger a aquisição de fluxo adicional de 25% do prêmio relativo a esse ouro, alcançando o total de 75%. A Vale disse que o acordo prevê pagamentos de outros montantes, alguns deles contingentes, e que utilizará os recursos do negócio para reduzir o seu endividamento, com a empresa buscando fortalecer o seu balanço em um período de preços mais baixos das suas principais commodities, como o minério de ferro. A empresa informou ainda que o acordo prevê pagamentos futuros em dinheiro por cada onça de ouro entregue à Silver Wheaton, baseados no menor valor entre US$ 400 por onça (atualizado anualmente a 1% a partir de 2019) e o preço de mercado. Salobo I e Salobo II, que estão em ampliando atividades, terão capacidade de processamento total de 24 Mtpa de run-of-mine (ROM). "Esse valor contingente adicional poderá variar entre US$ 113 mi e US$ 953 mi, dependendo do teor de minério, tempo e tamanho da expansão", acrescentou a companhia. O acordo não prevê comprometimento firme da Vale em relação às quantidades a serem entregues -a Silver Wheaton tem direito a um percentual no prêmio do ouro contido no concentrado de cobre produzido na mina de Salobo, e não a volumes específicos, assumindo o risco operacional do negócio. A Vale disse que está sujeita ao risco da variação do preço de ouro contido no concentrado de cobre nas entregas à Silver Wheaton somente quando o preço de mercado estiver abaixo de 400 dólares/onça. (G1 – 02.08.2016)

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Economia Brasileira

1 Controle de gasto é contrapartida dos Estados em acordo, diz Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a maior contrapartida a ser dada pelos Estados na negociação de suas dívidas com a União é a adoção de um teto para as despesas similar ao proposto pelo governo federal. “Qual é a grande contrapartida, a mais importante de todas? É a institucionalização para os Estados dos mesmos termos proposta da emenda constitucional que limita o crescimento de gastos da União. As despesas dos Estados passam a crescer nominalmente apenas igual à inflação do ano interior”, disse Meirelles em evento no Rio sobre a situação econômica do país. O ministro observou ainda que a a criação de um teto para o crescimento das despesas não foi questionada no projeto de lei que está no Congresso. Uma emenda ao projeto acabou com a proibição de que os servidores estaduais recebessem aumentos reais durante dois anos. A nova versão passará a permitir aumentos salariais desde que o teto global dos gastos não ultrapasse a despesa do ano anterior, corrigida pelo IPCA. Na avaliação dele, o impacto da proposta de limitação dos gastos da União é maior nos Estados do que no governo central e destacou ainda que a renegociação das dívidas estaduais com a União tem sido bem¬sucedida e deverá ser aprovada pelo Congresso. “O importante é o estabelecimento do teto para os Estados. Se o Estado não cumprir o teto, há penalidades importantes. Portanto, a questão do aumento de salários, ou não, fica automaticamente resolvida”, afirmou. (Valor Econômico – 03.08.2016)

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2 Alta da produção ainda não indica recuperação consistente, nota Iedi

A alta de 1,1% da produção industrial entre maio e junho, feitos os ajustes sazonais, abre perspectiva positiva para a evolução do setor daqui para frente, avalia Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), mas o momento ainda é delicado para a indústria. “Não podemos ser muito otimistas. Uma trajetória de recuperação mais consistente ainda não está dada”, afirma Cagnin, dado que a revalorização da taxa de câmbio representa risco ao processo ainda incipiente de retomada. A alta da produção em junho ante o mês anterior foi o quarto aumento nesse tipo de comparação, o que, para o economista, indica que a crise foi estabilizada. O desempenho do segmento de bens de capital, que avançou 2,1% em relação a maio, é o grande destaque positivo na indústria, diz Cagnin. Entre o primeiro e o segundo trimestres, a atividade do setor cresceu 6,6%, feitos os ajustes sazonais, bem acima da expansão de 1,2% registrada na média da indústria. De abril a junho, observa Cagnin, a produção de bens de capital para a indústria diminuiu 3,9% sobre o mesmo período de 2015, depois de ter recuado 13,6%, em igual comparação, no primeiro trimestre. “Este é um dado alentador”. Parte da queda menor se deve ao aumento da confiança, afirma, mas o principal vetor de melhora é a necessidade de substituir máquinas e equipamentos depois de um longo período de queda dos investimentos em capital fixo. “Depois de recuar tanto durante tanto tempo, é preciso fazer alguns investimentos, seja para defender a competitividade da produção, seja porque é preciso repor máquinas em função da obsolência”, comenta o economista, para quem, com a crise, a necessidade de ajustar a estrutura de custos leva a alguma modernização das linhas de produção. Todos os segmentos de bens de capital pesquisados pelo IBGE apresentaram melhora no segundo trimestre, na comparação com igual período do ano passado. O único setor que cresceu nessa análise foi o de bens de capital para energia, que deixou queda de 12,9% de janeiro a março e cresceu 4,8% de abril a junho. (Valor Econômico – 02.08.2016)

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3 Preços de imóveis têm primeira queda desde 2012, apura FipeZap

Os preços de imóveis anunciados atingiram, em julho, queda nominal de 0,09%, ante o mesmo mês de 2015. Foi a primeira redução nominal de um mês em relação ao período equivalente do ano anterior desde o início da série histórica do índice FipeZap, em 2012, segundo o economista da Fipe, Eduardo Zylberstajn. Calculado pela Fipe em parceria com o portal Zap, o índice avalia preços anunciados em 20 cidades. Considerando-se a inflação esperada para o período de 12 meses, de 8,62%, houve queda real de 8,01% na comparação de julho com o sétimo mês do ano passado. Na avaliação de Zylberstajn, a retomada do setor imobiliário ocorrerá quando houver melhora do ambiente macroeconômico, com elevação dos indicadores de emprego e redução de juros. Em julho, o preço do metro quadrado médio anunciado foi de R$ 7.637. No Rio de Janeiro, foi registrada redução de 3,6%, no mês, para R$ 10.241. Apesar de a capital fluminense ter respondido pela maior queda de julho, manteve sua condição de ter o maior valor por metro quadrado do Brasil. Houve alta de 0,06% em julho ante junho na média das 20 cidades, mas com queda em sete delas. No acumulado de janeiro a julho, o índice FipeZap apontou variação levemente positiva de 0,09%, ante a inflação esperada de 4,84%. (Valor Econômico – 03.08.2016)

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4 Dólar ontem e hoje

Hoje, o dólar comercial abriu em alta e era negociado a R$ 3,2684 em menos de 15 minutos de operações, com valorização de 0,14%. Na terça-feira, o dólar encerrou a terça-feira a R$ 3,2644, queda de 0,19%. (Valor Econômico – 03.08.2016 e 02.08.2016)

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Internacional

1 Biogás é esperança para africanos sem acesso à energia

Começou na última segunda-feira, 1º de agosto, uma ação beneficente que tem como objetivo mobilizar o maior número de pessoas possível em volta de um propósito: levar energia elétrica e térmica as comunidades africanas. Nesta etapa inicial, o financiamento coletivo Energia para África buca arrecadar arrecadados R$ 20 mil para atender 50 líderes comunitários, que poderão aprender a gerar sua própria energia com dejetos de animais, produzir biofertilizante para utilização em pequenas plantações e, ainda, fomentar o saneamento básico em suas comunidades. O curso será adaptado às necessidades específicas deles, com arquivos de fácil acesso remoto, além de turmas em português e inglês. As doações podem ser feitas diretamente no site www.catarse.me/energytoafrica. Não há limite mínimo ou máximo. A campanha será encerrada no próximo dia 1º de outubro. Após o prazo, os valores só serão repassados se o financiamento alcançar a meta estipulada. Até o momento, foram arrecadados R$ 440,00. Uma das inspirações para o projeto foi Bachir Afonso. Ele vive no Parque Nacional das Quirimbas, em Moçambique, com 135 mil habitantes, onde 95% da população não tem acesso à energia térmica e, muito menos, elétrica. “Viver sem energia é uma pedra no sapato, que você nem consegue andar porque lhe incomoda. E isso nos incomoda muito, porque sabemos que assim, sem energia, nunca vamos conseguir melhorar a nossa vida”, desabafa Bachir. O líder comunitário esteve no Brasil no ano passado e levou na bagagem uma série de conhecimentos adquiridos no CIBiogás em Foz do Iguaçu (PR). Ele passou um mês recebendo treinamentos e visitando pequenas e grandes propriedades rurais que geram energia elétrica, térmica e veicular por meio do biogás. (Agência CanalEnergia – 02.08.2016)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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