l

IFE: nº 4.141 - 26 de julho de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Seminário GESEL - Avaliação do Programa de P&D da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento
2 Mais três estados isentam ICMS para geração distribuída
3 Aneel divulga desempenho das distribuidoras de energia por município
4 Aneel prorroga regime de testes de Santo Antônio
5 Aneel extingue concessão da PCH Água Suja

Empresas
1 Credit Suisse: decisão dos acionistas da Eletrobras aciona o processo de troca de controle de ativos de distribuição
2 Ações da Eletrobras se mantêm em alta em dia de queda do Ibovespa
3 Demanda supera com folga oferta da Energisa
4 Fitch rebaixa Triunfo
5 Lucro da EDP recua
6 EDP: mudança no conselho
7 Light quer revisão de tarifa para compensar investimento na Olimpíada do Rio
8 AES Sul já realizou 259 mil podas no estado do Rio Grande do Sul

9 Elektro investe R$ 2 mi em eficiência de prédios públicos

10 ABB reforça pedidos no Brasil

11 Servidores da CPFL da região de Bauru entram em greve nesta 2ª feira

12 Base de remuneração bruta da EFSM vai ser de R$ 257,9 mi

Leilões
1 Energia de reserva terá 2 leilões neste ano
2 Aneel habilita PCH Nova Guaporé no leilão A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nível dos reservatórios pelo Brasil
2 Desligamento na SE Funil interrompe 369 MW de carga na Bahia
3 UHE Santo Antônio já é a terceira maior produtora de energia elétrica do Brasil

Energias Renováveis
1 Gestamp inicia operação do parque eólico Macambira II
2 Importação de células solares mais que dobra no primeiro semestre
3 Sudam: crédito para renováveis deve trazer mais investimentos para região Norte

4 IPT se qualifica para atender mercado de bio-óleo

Gás e Termelétricas
1 Gasmig leva gasodutos para centro-sul de Belo Horizonte
2 Parque térmico de SP terá R$ 6 bi em investimentos

Economia Brasileira
1 Meirelles admite recorrer a um aumento de impostos
2 Déficit de US$ 2,4 bilhões na conta corrente do Brasil supera previsão

3 Balança comercial tem superávit parcial de US$ 3,8 bi em julho
4 Mercado vê redução menor das pressões inflacionárias do que BC
5 IPC-Fipe desacelera para 0,72% na terceira prévia de julho
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: setor privado planeja investir US$ 1.6 bi em energia renovável
2 Cuba prepara cortes de gastos públicos e de energia
3 ContourGlobal lança € 50 milhões em notas adicionais


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Seminário GESEL - Avaliação do Programa de P&D da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento

O GESEL promoverá no próximo dia 2 de agosto, na Casa da Ciência da UFRJ (Rua Lauro Müller, 3 - Botafogo, Rio de Janeiro), o Seminário “Avaliação do Programa de P&D da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento”. O Programa de P&D da ANEEL é um importante e estratégico instrumento para o desenvolvimento tecnológico do SEB. No período de 2008-2014 foram efetuados investimentos totalizando aproximadamente R$ 4,2 bilhões com um número de projetos superior a 1.300. Frente ao advento de uma onda de inovações tecnológicas que está impactando o setor elétrico em escala mundial, e com reflexos diretos e indiretos no SEB, foi estruturado um projeto de P&D que pretende, a partir de uma ampla revisão dos resultados do Programa de P&D e de um exame das principais experiências internacionais, sistematizar um conjunto coeso, consistente e bem fundamentado de subsídios de inovações e ajustes no Programa de P&D, a fim de que este importante instrumento possa acentuar ainda mais sua contribuição para o avanço do processo de inovação e difusão tecnológicas no SEB. O evento terá como objetivo central examinar, discutir e sistematizar, a partir das experiências e da visão dos Gestores de P&D das Concessionárias, uma avaliação mais geral a fim de estabelecer uma agenda-pauta de prioridades que serão examinadas e detalhadas durante o desenvolvimento do projeto. As inscrições devem ser feitas através do mail: gesel@gesel.ie.ufrj.br. Para ver a programação, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.07.2016)

<topo>

2 Mais três estados isentam ICMS para geração distribuída

A população dos estados da Paraíba, Piauí e Rondônia poderá, em breve, instalar sistemas de geração própria de energia e contar com a isenção de impostos sobre a eletricidade trocada com a concessionária local. Os três estados se juntaram as outras 15 federações, mais o Distrito Federal, que aderiram ao convênio Confaz 16/2015. Isso significa dizer que mais 80% da população brasileira está contemplada com a isenção de ICMS, PIS e Confins na microgeração, segundo cálculos da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. "Agora atingimos 164 milhões de brasileiros beneficiados, o que representa mais de 80% da população", afirmou Rodrigo Lopes Sauaia, presidente-executivo da Absolar. A adesão dos três Estados ao Convênio Confaz 16/15 foi publicada na edição do Diário Oficial da União de 14 de julho. Para que a população possa, de fato, usufruir do benefício fiscal, os Estados precisam publicar um decreto incorporando o benefício a legislação tributária estadual. "Com isso damos um passo importante ao incentivo da energia renovável e à micro e minegeração no Brasil. A Absolar cumprimenta e parabeniza os três estados pela adesão ao convênio e aproveita a oportunidade para incentivar os oito Estados remanescestes a não ficarem de fora desse processo nacional, de consolidação da atração de investimentos e de empregos de qualidade em energias renováveis através de migro e minegeração distribuída." No total, fazem parte do convênio Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, São Paulo, Tocantins e o Distrito Federal. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, existem quase 4 mil pontos de geração distribuída instalados no Brasil, sendo 3,8 mil de origem solar fotovoltaica. (Agência CanalEnergia – 25.07.2016)

<topo>

3 Aneel divulga desempenho das distribuidoras de energia por município

Já está disponível no site da Aneel a consulta ao Painel de Desempenho das Distribuidoras de Energia Elétrica por município. A ferramenta interativa permite ao consumidor verificar como está a qualidade do fornecimento de energia elétrica em sua cidade. Os indicadores coletivos de qualidade DEC e FEC foram utilizados como referência na elaboração do Painel. Os indicadores são apurados pelas distribuidoras e enviados periodicamente para a Agência. Representam respectivamente o tempo e o número de vezes que uma unidade consumidora ficou sem energia elétrica. (Aneel – 25.07.2016)

<topo>

4 Aneel prorroga regime de testes de Santo Antônio

A Aneel prorrogou nesta terça-feira o regime de testes de 139,2 MW da hidrelétrica Santo Antônio (3.568 MW - RO), em Porto Velho. As unidades geradoras 45 e 47 possuem 69,6 MW cada e continuarão em testes até 10 e 15 de agosto, respectivamente. Elas estão no regime desde o início de junho. Com a decisão, a conclusão da usina, prevista anteriormente para o final deste ano, foi remarcada para março de 2017, segundo relatório de fiscalização da agência. Em abril, a geradora Santo Antônio Energia iniciou a montagem da última unidade. Ao todo, serão 50 turbinas, das quais quatro ainda aguardam liberação. (Agência Brasil Energia – 25.07.2016)

<topo>

5 Aneel extingue concessão da PCH Água Suja

A Aneel decidiu extinguir, a pedido, a concessão da PCH Água Suja, outorgada à empresa Eloi Brunetta & Cia. Ltda. A usina fica localizada na cidade de Novo São Joaquim (MT) e em potência de 1,6 MW. O pedido foi motivado pela publicação da lei nº 13.097/2015, que alterou de 1 MW para 3 MW o limite máximo de potência instalada para os empreendimentos hidrelétricos dispensados de concessão, permissão ou autorização. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União da última segunda-feira, 25 de julho. (Agência CanalEnergia – 26.07.2016)

<topo>

 

Empresas

1 Credit Suisse: decisão dos acionistas da Eletrobras aciona o processo de troca de controle de ativos de distribuição

A decisão dos acionistas da Eletrobras de rejeitar a renovação da concessão de distribuidoras do grupo "é de extrema importância", já que remove mais rapidamente perdas financeiras geradas com esses ativos e ajuda na recomposição de caixa da companhia, avaliou o Credit Suisse. "Para o resto do setor, [a decisão] também é relevante, pois aciona o processo de troca de controle de ativos de distribuição, que são alvos claros de empresas como Equatorial e, em breve, Energisa", acrescentou o Credit Suisse, em relatório. Os acionistas da Eletrobras rejeitaram a renovação das concessões das distribuidoras Amazonas Energia, Eletroacre, Boa Vista Energia, Ceal, Ceron e Cepisa. Na prática, isso fará com que as empresas sejam privatizadas até o fim de 2017. Segundo o J.P. Morgan, as distribuidoras de energia Equatorial, Energisa e Neoenergia teriam vantagens competitivas na futura privatização das distribuidoras da Eletrobras, por terem proximidade geográfica com as concessões. Isso vai fazer com que possam extrair ganhos de escala e sinergia com as concessões de distribuição que já têm. "Nosso melhor palpite é que o processo de privatização será feito em etapas e deve começar apenas no ano que vem", disse o banco. (Valor Econômico – 26.07.2016)

<topo>

2 Ações da Eletrobras se mantêm em alta em dia de queda do Ibovespa

A decisão do Conselho de Administração da Eletrobras de devolver para a União as suas deficitárias distribuidoras e assim evitar um aporte de R$ 8 bilhões foi bem recebida pelo mercado, tanto que as ações da estatal se mantiveram em alta nesta segunda-feira, 25 de julho. As ações da Eletrobras fecharam o pregão cotadas a R$ 21,98 PNB (+2,19%) e R$ 17,21 ON (+4,18%), enquanto o Ibovespa caiu 0,23% no dia, para 56.872 pontos. A Índice de Energia Elétrica (IEE) fechou com queda de 0,57%, com Cesp PNB e Cemig PN figurando entre as maiores baixas do dia, com perdas de 1,82% e 3,21%, respectivamente. (Agência CanalEnergia – 25.07.2016)

<topo>

3 Demanda supera com folga oferta da Energisa

A Energisa deve ter sucesso no processo de captação de mais de R$ 1,1 bi com a venda pública primária de units. As manifestações de intenção de investimento terminam hoje. O período de reserva para investidores do varejo acabou ontem. Se tiver sucesso, será a primeira transação desse tipo na BM&FBovespa desde meados de 2015. Conforme duas fontes, a demanda pelos papéis da Energisa estaria acima de três vezes a oferta de 61,5 milhões de units. O preço de venda já estava garantido em R$ 18 ¬ centro do intervalo sugerido no prospecto preliminar, que vai de R$ 16 a R$ 20 ¬, mas a companhia deve tentar puxá-lo para R$ 18,50, provavelmente com sucesso. Trata-se de uma oferta subsequente, uma vez que a empresa já é listada na BM&FBovespa. Mas a transação deve aumentar significativamente o volume de ações da Energisa em circulação e, consequentemente, a liquidez dos papéis. Atualmente, apenas 10,84% do capital está em circulação e o giro médio diário das units na bolsa é de R$ 95 mil. No pregão de ontem, a unit, que representa uma ação ordinária e quatro ações preferenciais, fechou a R$ 20. A venda das units, que a partir da oferta serão negociadas no Nível 2 de governança na bolsa, é coordenada por Citibank, Bank of America, BTG Pactual, Bradesco BBI e Santander. Na condição de coordenadores contratados aparecem Modal, Safra e XP Investimentos. Se tiver sucesso na oferta básica, que prevê a venda de 61,5 milhões de units, com preço de venda a R$ 18,50, a Energisa vai levantar R$ 1,14 bi. Há ainda a possibilidade de venda de lote suplementar, a critério dos bancos, que aumenta a quantidade de papéis vendidos em 15%, e também de lote adicional, de outros 20%, por decisão da companhia. Caso os dois lotes extras sejam vendidos, a oferta chegaria em R$ 1,53 bi, mantido o preço de R$ 18,50. Pelo teto do intervalo, a R$ 20, iria a R$ 1,66 bi. Do valor arrecadado, R$ 260 mi devem ser usados para pagar dívidas com bancos que participam da oferta. São R$ 100 mi para o BofA, R$ 50 mi para o Santander e R$ 101 mi para o Safra. A companhia informou que pretende recomprar antecipadamente debêntures emitidas no valor de R$ 393 mi. A dívida da empresa era de R$ 8,55 bi em março. (Valor Econômico – 26.07.2016)

<topo>

4 Fitch rebaixa Triunfo

A Fitch rebaixou o rating nacional de longo prazo da Triunfo Participações e Investimentos de 'A¬(bra)' para 'BBB(bra)' e colocou a nota em observação negativa. Segundo a agência de classificação de risco, o rebaixamento reflete o aumento da exposição da Triunfo ao risco de refinanciamento e a deterioração da flexibilidade financeira da empresa, diante da falta de uma solução para fazer frente ao vencimento de R$ 260 mi de dívida nos próximos sessenta a noventa dias. O desfavorável cenário brasileiro de crédito, combinado à fraca posição de liquidez da companhia, eleva ainda mais os riscos. (Valor Econômico – 26.07.2016)

<topo>

5 Lucro da EDP recua

A EDP Energias do Brasil terminou o segundo trimestre de 2016 com lucro líquido atribuível aos acionistas controladores de R $ 97,8 mi, queda de 86,9% na comparação com o mesmo intervalo de 2015. No segundo trimestre de 2015, a companhia apurou ganho contábil de R$ 884,7 mi devido à conclusão da aquisição dos 50% da termelétrica de Pecém I que pertenciam à Eneva. Por isso a queda na comparação anual foi tão acentuada. A receita operacional líquida da companhia caiu 17,9% no trimestre, para R$ 2,13 bi, refletindo a queda no consumo de energia no segmento de distribuição. O Ebitda também refletiu o mesmo cenário. O Ebitda caiu 63,3%, para R$ 448,1 mi. Segundo a companhia, se o efeito extraordinário de Pecém I fosse desconsiderado no resultado do segundo trimestre do ano passado, o Ebitda apurado entre abril e junho deste ano teria alta de 10,6%. (Valor Econômico – 26.07.2016)

<topo>

6 EDP: mudança no conselho

O conselho de administração da EDP Energias do Brasil recebeu ontem o pedido de renúncia do conselheiro José Luiz Alquéres, depois que este foi convidado a assumir a presidência de administração da Eletrobras. Alquéres foi eleito presidente do conselho da estatal na sexta¬feira, em AGE da Eletrobras, Segundo a EDP, seu conselho vai tomar as providências necessárias para substituí-¬lo. (Valor Econômico – 26.07.2016)

<topo>

7 Light quer revisão de tarifa para compensar investimento na Olimpíada do Rio

A Light pediu à Aneel uma revisão tarifária extraordinária para compensar o investimento de R$ 909,9 mi em melhorias na rede de distribuição para os Jogos Olímpicos, que serão realizados de 5 a 21 de agosto próximo. O processo corre em sigilo, a pedido da própria Light. A distribuidora e a Aneel não revelaram o valor da revisão pleiteada. A expectativa da distribuidora de energia é que a revisão esteja na pauta da reunião semanal da agência reguladora, marcada para o dia 2 de agosto. Ana Marta Horta Veloso comentou sobre o pedido durante uma reunião fechada, na tarde de 25 de julho, no MME, em Brasília. Participaram representantes do governo federal e das empresas distribuidoras e transmissoras de energia. A diretora-presidente da Light informou que dos R$ 909,9 mi investidos, R$ 153 mi vieram de uma parceria com o governo federal. De acordo com o ministério, o governo investiu R$ 520 mi em instalações elétricas para os Jogos Olímpicos. Durante a reunião, empresários e gestores públicos detalharam a operação especial que estará em vigor durante o mês de agosto. As empresas vão suspender os desligamentos programados para obras e manutenção em todas as cidades que receberão a Olimpíada. A operação começará 48 horas antes de cada jogo e terminará 24 horas depois da partida. Nesse intervalo, vão ocorrer apenas intervenções de emergência. Somente no Rio de Janeiro, a operação será contínua, do dia 1º até 23 de agosto, para a Olimpíada, e de 5 a 20 de setembro, para a Paralimpíada. A medida vale para os municípios do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Manaus e para o Distrito Federal. No caso de falta de energia, os locais de competição terão prioridade. (Agência Brasil – 25.07.2016)

<topo>

8 AES Sul já realizou 259 mil podas no estado do Rio Grande do Sul

Em parceria com o Poder Público, a AES Sul colocou em prática o plano anual de podas, que reduz os riscos de acidentes e interrupções no fornecimento de energia elétrica. São mais de 150 profissionais envolvidos neste trabalho, que é essencial para a qualidade e segurança quando o assunto é o sistema de distribuição de energia. A previsão é de que sejam realizadas 500 mil podas em toda a área de concessão, o que resulta um investimento de R$ 9,5 milhões. Apenas nas cidades de Novo Hamburgo, Canoas e São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, já foram investidos R$ 1,9 milhão. Este custo, dividido em mão de obra das equipes, equipamentos e destinação dos resíduos. É importante lembrar que ao plantar uma árvore, em via pública, a comunidade deve sempre consultar as prefeituras a fim de obter as orientações técnicas necessárias. E quando do plantio dentro do pátio de suas residências, também é importante a escolha de árvores de pequeno porte, para evitar acidentes com a rede elétrica. (Agência CanalEnergia – 25.07.2016)

<topo>

9 Elektro investe R$ 2 mi em eficiência de prédios públicos

A Elektro planeja investir R$ 2 mi na modernização de prédios públicos na sua área de concessão até agosto. Os retrofits são focados nos sistemas de iluminação e devem gerar redução no consumo de cerca de 2 mil MWh/ano em mais de 100 unidades. “A iniciativa consiste na troca de conjuntos ineficientes, com reatores de baixo fator de potência, por LED, luminárias reflexivas e reatores eletrônicos, o que é capaz de reduzir o consumo dos edifícios em até 50%”, explica o engenheiro Lucas Rafacho, responsável pela gestão do projeto. O início de implementação dos retrofits começou em outubro de 2015, após etapas de negociação e escolha das empresas fornecedoras, diagnósticos energéticos e medições dos sistemas antigos. As lâmpadas são da Philips, enquanto as luminárias e reatores são das nacionais Light Tool e Intral, respectivamente. A potência dos novos sistemas chega até 40 V. Ao final do projeto, serão 18 mil pontos de iluminação modernizados. Entre os edifícios públicos contemplados, estão escolas, creches, hospitais, asilos, paços municipais e universidades. Em uma escola de Ilha Solteira (SP), com novo sistema já implementado, a previsão é de redução de 48 MWh/ano com 400 pontos de iluminação modificados e investimentos de R$ 55 mil. Outros 285 pontos em três instituições estão com modernização em andamento em Registro (SP), com recursos de R$ 27 mil. O projeto faz parte do Programa de Eficiência Energética da Elektro, regulamentado pela Aneel. A empresa atende mais de 2,5 milhões de unidades consumidoras em 228 municípios, dos quais 223 no estado de São Paulo e cinco no Mato Grosso do Sul. (Agência Brasil Energia – 25.07.2016)

<topo>

10 ABB reforça pedidos no Brasil

O número de pedidos recebidos pela suíça ABB no Brasil aumentou no segundo trimestre deste ano, principalmente na indústria de base. De acordo com a empresa, esse foi um resultado de iniciativas de crescimento concentrado da ABB. O total de pedidos em todo o mundo caiu 8% no trimestre, na comparação com o mesmo período anterior. “No difícil cenário do mercado, os países do BRIC, Brasil, Rússia, Índia e China, aumentaram o total de pedidos. Os três primeiros tiveram crescimento dos pedidos de base, enquanto a China manteve-se estável”, segundo a companhia, em comunicado. A ABB teve lucro líquido de US$ 406 mi entre abril e junho de 2016, o que representa queda de 31% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado negativo é fruto de despesas com a reestruturação do grupo suíço. A receita totalizou US$ 8,68 bi no trimestre, valor 5% inferior, “refletindo a baixa dos volumes de ciclo curto e calendário de execução da carteira de pedidos”, de acordo com a empresa. Já o ebitda operacional teve aumento de 5%, de US$ 1,06 bi para US$ 1,11 bi. A perspectivas de curto prazo da companhia é de incerteza contínua nos quadros geopolítico e macroeconômico, citando mudanças como a saída do Reino Unido da União Europeia. “O mercado continua a ser influenciado por um crescimento modesto, com tensões em várias partes do mundo. O preço do petróleo e os efeitos de conversão de moeda estrangeira devem continuar influenciando os resultados da empresa”, explicou o CEO, Ulrich Spiesshofer. (Agência Brasil Energia – 25.07.2016)

<topo>

11 Servidores da CPFL da região de Bauru entram em greve nesta 2ª feira

Servidores da CPFL que atuam em Bauru, Botucatu, Jaú, Lins e Marília (SP) iniciaram uma greve. Os funcionários votaram contra a proposta de reajuste salarial da empresa e devem seguir paralisados por tempo indeterminado, segundo o sindicato da categoria. Eles reivindicam a intransigência da empresa nas negociações da campanha salarial da categoria, que é de 9,32% com data base prevista para 1º de junho. De acordo com os manifestantes, as propostas dos empresários apresentaram índice de reajuste econômico abaixo da inflação. Em Bauru, cerca de 100 funcionários manifestaram em frente a sede da unidade na manhã desta segunda-feira. Na sequência foi realizada uma assembleia para discutir o caso, que envolve cerca de três mil servidores das distribuidoras Paulista e Piratininga e das geradoras Geração e Brasil, localizadas em Campinas, Americana, Itapira, Piracicaba, Sumaré, Lins, Marília, Bauru, Jaú, Botucatu, Franca, São Carlos, Jaboticabal, São Joaquim da Barra, Araraquara, Barretos e Araçatuba. "O atendimento aos consumidores será mantido, assim como todas as situações de urgência e emergência. Nossa greve também é por mais qualidade da energia que chega à população, em queda pela precarização das condições de trabalho e pela falta de manutenção preventiva", explica a direção do sindicato da categoria. Em nota, a CPFL Paulista informou que respeita os movimentos dos seus colaboradores e que não adotará sanções para restringir manifestações dos trabalhadores patrocinadas pelos sindicatos, motivada pelas discussões das propostas para o Acordo Coletivo 2016/2017. Afirmou, também, que a empresa apresentou sua proposta e aguarda a decisão da assembleia dos trabalhadores. (G1 – 25.07.2016)

<topo>

12 Base de remuneração bruta da EFSM vai ser de R$ 257,9 mi

A Agência Nacional de Energia Elétrica definiu nesta segunda-feira, 25 de julho, em despacho no Diário Oficial da União, o valor total da base de remuneração da Empresa Luz e Força Santa Maria (ES) para o quarto ciclo de revisão tarifária. A base de remuneração bruta deverá ser de R$ 257.944.648,16 e a líquida, de R$ 144.048.843,37. A taxa de depreciação média da distribuição será de 3,69% ao ano. Na geração, a base de Remuneração Bruta definida para a concessionária capixaba vai ser de R$ 11.907.084,43 e a líquida, de R$ 2.081.136,02. A taxa de depreciação média da geração ficou de 2,94% ao ano. (Agência CanalEnergia – 25.07.2016)

<topo>

 

Leilões

1 Energia de reserva terá 2 leilões neste ano

O governo reviu sua posição e decidiu fazer dois LERs ainda este ano. A decisão estará contida em portaria do MME que será publicada nos próximos dias, segundo uma fonte com conhecimento do assunto. De acordo com a norma, o primeiro leilão será marcado para setembro. Poderão participar do certame PCHs,¬ usinas com capacidade instalada entre 1 e 30 MW ¬ e CGHs, ¬ usinas de até 1 MW. O segundo leilão será marcado para dezembro. De acordo com o ministério, essa licitação será voltada para contratação de projetos de energia eólica e solar. No fim de junho, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que estava cancelado o leilão de energia de reserva previsto para ocorrer na próxima sexta-¬feira. A ideia era que a nova equipe energética do governo pudesse analisar o assunto com calma. Na ocasião, ele também afirmou que seria realizado apenas um LER este ano. O motivo era que não faria sentido realizar dois leilões em um momento de sobrecontratação de distribuidoras. Ele, porém, salientou que era importante haver a contratação, neste ano, de projetos eólicos e solares e de pequenas hidrelétricas, para dar sustentabilidade a cadeia de fornecedores. Não se sabe, porém, qual será o montante de energia que o governo pretende contratar nos dois leilões. A Abeeólica defende a contratação de 2 GW de projetos do tipo por ano. Esse volume é semelhante ao pleiteado pela Absolar, para garantir uma carteira de encomendas de longo prazo para os fornecedores e atrair fabricantes estrangeiros para o Brasil. A Abragel, por sua vez, defende a contratação mínima de 500 MW de energia de PCHs por ano. (Valor Econômico – 26.07.2016)

<topo>

2 Aneel habilita PCH Nova Guaporé no leilão A-5

A Aneel habilitou, em 25 de julho, novo empreendimento vencedor do leilão A-5, realizado em abril. A medida contempla a PCH Nova Guaporé (14 MW – MT), que fica na bacia do rio Amazonas, com 9,3 MW de garantia física. O A-5 negociou ao todo 201,8 MW médios ou 49.206.048 MWh, a partir de 29 usinas. O preço médio alcançado foi de R$ 198,59/MWh, deságio de 8,65%. A movimentação foi de cerca de R$ 9,7 bi. (Agência Brasil Energia – 25.07.2016)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nível dos reservatórios pelo Brasil

A usina hidrelétrica de Sobradinho está operando com menos de 20% da sua capacidade. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, referentes ao último domingo, 24 de julho, a usina, que é o maior reservatório da região, opera com 19,68% da sua capacidade e a região está com volume de 24,2%. A energia armazenada é de 12.540 MW mês e a energia natural afluente é de 1.258 MW med, que equivale a 33% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. No Sul, os níveis subiram 0,2% e estão em 92,4%. A energia armazenada é de 18.440 MW mês e a ENA é de 8.543 MW med, que é o mesmo que 98% da MLT. A usina de Barra Grande registra volume de 95,83%. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, os níveis continuaram com a mesma marca do dia anterior, de 52,7%. A energia armazenada é de 106.818 MW mês e a ENA é de 20.404 MW med, que é o mesmo que 93% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está com 74,97% e a de Emborcação, com 45,73%. Na região Norte, os reservatórios recuaram 0,1% e estão em 56%. A energia armazenada é de 8.416 MW mês e a ENA é de 1.727 MW med, que corresponde a 47% da MLT. A usina de Tucuruí está com 84,68% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 25.07.2016)

<topo>

2 Desligamento na SE Funil interrompe 369 MW de carga na Bahia

O desligamento automático da subestação Funil, na Bahia, causou a interrupção de 369 MW de carga da Coelba (BA) a partir da SEs Funil e Eunápolis, no Sul do estado, às 11h52 na última sexta-feira, 22 de julho. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, também ocorreu o desligamento de 95 MW de carga na UHE Itapebi. A causa ainda está sendo identificada. Os equipamentos começaram a voltar ao normal às 12h20, terminando às 13h46. A carga da Coelba foi iniciada às 12h222, sendo concluída às 12h48. A usina Itapebi foi religada às 13h24. No Amazonas, o desligamento automático à 1h57 das LTs Flores/ Pinta Negra, Flores/ Redenção e Redenção/ Ponta Negra, causou a interrupção de 123 MW da Amazonas Distribuição (AM). À 1h59, a normalização começou, terminando às 2h11. (Agência CanalEnergia – 25.07.2016)

<topo>

3 UHE Santo Antônio já é a terceira maior produtora de energia elétrica do Brasil

A hidrelétrica Santo Antônio, em Rondônia, produziu no primeiro semestre deste ano 1.627 MW médios por mês, ocupando a terceira posição no ranking das maiores geradoras de energia hídrica do país, atrás apenas de Itaipu e Tucuruí. Em 2014, a Santo Antônio estava em quinto lugar no ranking. Ao final do ano passado, havia conquistado a quarta posição. Com a entrada em operação da 44ª turbina em junho passado – última prevista no projeto original, a usina tornou-se o primeiro grande projeto de geração de energia na Amazônia a ser concluído. Mais seis turbinas adicionais que compreendem a expansão da hidrelétrica, dedicadas exclusivamente para fornecer energia para Rondônia e Acre, entrarão em funcionamento até novembro deste ano, totalizando 50 unidades geradoras e potência de 3.568 MW – cerca de 4% da carga nacional, energia suficiente para atender aproximadamente 45 milhões de pessoas. (Agência CanalEnergia – 26.07.2016)

<topo>

 

Energias Renováveis

1 Gestamp inicia operação do parque eólico Macambira II

A Gestamp iniciou a operação comercial do parque eólico Macambira II (18 MW – RN), em Lagoa Nova. Foram liberadas os nove aerogeradores do projeto, de 2 MW cada. Eles estavam em testes desde junho. A empresa opera também no leilão A-5 de 2011 e está conectada à subestação Lagoa Nova II (69 kV). Na mesma concorrência, a companhia negociou a usina Macambira I (18 MW – RN), em pleno funcionamento desde 14/7. A Aneel liberou nesta segunda-feira testes de dois parques eólicos da Voltalia, em Serra do Mel, no Rio Grande do Norte. As usinas Vila Amazonas V (30 MW) e Vila Pará I (30 MW) tiveram 24 MW e 21 MW autorizados, respectivamente, a partir de oito e sete aerogeradores. Os parques foram negociados no leilão A-5 de 2013 e estão previstos para o final deste ano. Eles possuem ao todo dez unidades geradoras cada, com ponto de conexão na subestação Mossoró II (230 kV). A agência liberou ainda a operação de um aerogerador da usina Testa Branca III (22 MW – PI), em Ilha Grande. O projeto possui no total dez unidades, de 2,2 MW cada, com conclusão estimada para 2017. Ele negociado pela Ômega Energia no leilão A-3, do ano passado, e está conectado à subestação Tabuleiros II (138 kV). (Agência Brasil Energia – 25.07.2016)

<topo>

2 Importação de células solares mais que dobra no primeiro semestre

Com a expansão do mercado fotovoltaico no Brasil, o país vem aumentando expressivamente o volume e o gasto com importação de células solares. No primeiro semestre de 2016, foram US$ 56,6 mi destinados à compra dos equipamentos, enquanto em igual período do ano passado foram US$ 23,8 mi FOB. Em números absolutos, a importação de células também mais que dobrou, indo de 261 mil unidades para 640 mil unidades. Parte dessa importação, das células não montadas, é destinada à produção local de painéis, de acordo com as regras de nacionalização atualmente vigentes no Brasil. Nos seis primeiros meses do ano, 246 mil células não montadas foram trazidas de fora do país, a maior parte da China. O montante representa um aumento de 145% em relação ao volume importado do insumo em igual período de 2015. Em termos de desembolsos, o crescimento foi de 137%, com um salto de US$ 111 mi FOB no primeiro semestre de 2015 para US$ 340 mi nos primeiros seis meses deste ano. Apesar da elevação dos gastos totais, o valor unitário da célula não montada caiu discretamente: de US$ 1,42 FOB por célula para US$ 1,37 FOB. De fato, o número de fábricas no Brasil, que demandam as células não montadas, aumentou no período. De praticamente zero no início do ano passado, o país tem atualmente cinco unidades de produção de painéis cadastradas no Finame, com capacidade estimada pelo BNDES de 300 MW/ano. Apesar do aumento da importação de células não montadas, as células em painéis ou módulos representam a maior parte do valor desembolsado no Brasil com compra de equipamentos. Foram US$ 56,3 mi neste primeiro semestre, do total de US$ 56,6 mi incluindo os insumos para fabricação local. Ao contrário do observado na aquisição de células não montadas, o valor unitário dos módulos ou painéis subiu entre o primeiro semestre de 2015 e igual período deste ano, indo de US$ 129,5 FOB para US$ 142,8. Para o especialista do MDIC, a importação dos módulos ou painéis pode ser para atender o crescimento da geração distribuída, que atingiu 3.565 ligações em maio deste ano. Apesar disso, não é possível associar diretamente um número ao outro, já que uma parte da importação é destinada a formação de estoques e não necessariamente à instalação imediata. (Agência Brasil Energia – 25.07.2016)

<topo>

3 Sudam: crédito para renováveis deve trazer mais investimentos para região Norte

A decisão do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia de incluir o financiamento de pequenas centrais hidrelétricas, parques eólicos e centrais fotovoltaicas, pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Norte, e o investimento em projetos de infraestrutura urbana, pelo Fundo de Desenvolvimento da Amazônia pode trazer um novo ciclo de investimentos para a região. De acordo com o Superintendente da Sudam, Paulo Roberto Correia da Silva, as condições oferecidas pelo FNO e FDA vão propiciar que um número maior de empresas se instalem na região, contribuindo para a geração de renda e aquecendo a economia. "O aumento da demanda pelos recursos dos Fundos vai permitir a otimização do uso desses recursos, principalmente no caso do FDA, que por ser um Fundo orçamentário, os recursos não utilizados no exercício retornam para o Tesouro Nacional", explica. O veto a projetos de energia vigorava desde 2012. Correa da Silva acredita que a linha vai resultar na atração de outras melhorias para os estados da região, uma vez que a implantação dessas usinas traz a reboque mais investimentos. "Sendo o setor energético de capital intensivo, não gera por si só grande número de empregos, a não ser na implantação, porém gera outras externalidades, dentre as quais a atração de novos investimentos geradores de emprego e renda e o aumento do PIB regional", avisa. As usinas movidas a biomassa e as pequenas centrais hidrelétricas tendem a ser as fontes que mais vão demandar pedidos de acesso às linhas de crédito. Segundo Correia da Silva, a Sudam tem recebido várias consultas não oficiais para essas fontes. As linhas já estão disponíveis para 2016. Os empreendedores que quiserem ter acesso ao crédito do FDA deverão apresentar consulta prévia à Sudam. Caso a consulta seja aprovada, o investidor vai receber um Termo de Enquadramento e vai negociar com os agentes operadores a apresentação para análise do projeto definitivo. Se o projeto for aprovado pelo agente operador, a Sudam decidirá a participação do FDA no projeto. Para o FNO, o interessado deve ir até a agência mais próxima para receber orientações para elaboração de projeto de viabilidade técnico econômico financeiro e se há enquadramento nos limites institucionais. (Agência CanalEnergia – 25.07.2016)

<topo>

4 IPT se qualifica para atender mercado de bio-óleo

O IPT tem recebido nos últimos meses várias solicitações para prestação de consultoria na área de produção de bio-óleo a partir de biomassa. Para atender adequadamente esse mercado, a entidade está enviando especialistas ao exterior para participar de programas multilaterais dedicados ao desenvolvimento de tecnologias economicamente viáveis. Há empresas brasileiras – cujos nomes não são citados - bastante interessadas na fabricação local desse produto ainda pouco explorado, tanto aqui como no exterior, mas que tem potencial comercial importante como substituto futuro de combustíveis fósseis. O bio-óleo é um tipo de biocombustível renovável obtido a partir da pirólise de várias qualidades de biomassa, submetida à alta temperatura em processo que se vale de pouco ou nenhum oxigênio. Um primeiro pesquisador, Caio Cesar Spindola de Oliveira, participou de um estágio de nove meses na Inglaterra, concluído recentemente. Outra especialista, Renata Moreira, vai à Alemanha em agosto para estudar caracterização no KIT. Uma vantagem importante para a aplicação comercial do bio-óleo avançado é que não serão necessárias alterações significativas nos motores existentes. Há elevada disponibilidade de biomassa lignocelulósica residual no Brasil que poderia ser usada como matéria prima na geração de bio-óleo, aponta estudo da Universidade Estadual de Londrina. Na produção do álcool combustível, em média, cada tonelada de cana-de-açúcar produz 140 kg de bagaço e 140 kg de palha como resíduo. Na cadeia produtiva do biodiesel, também é gerado material lignocelulósico residual proveniente das espécies oleaginosas. (Agência Brasil Energia – 25.07.2016)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Gasmig leva gasodutos para centro-sul de Belo Horizonte

A Gasmig inicia na próxima terça-feira (26/7) as obras de expansão da rede de distribuição de gás natural em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Dessa vez, a distribuidora vai construir cerca de 7 km de gasodutos em 24 ruas do bairro Santa Lúcia, região centro-sul da cidade. O projeto prevê gasodutos constituídos de polietileno de alta densidade (PEAD), instalados pelo método não destrutivo, que minimiza a abertura de valas em quase 90%, segundo a companhia. Na última semana, a Gasmig concluiu a etapa de gaseificação do bairro Buritis, zona oeste de Belo Horizonte. Nessa fase, foram instalados 12 km de gasodutos e mais de 170 válvulas para conexão de futuros clientes. Já estão construídos 30 km de rede de distribuição, que atendem 2 mil clientes. A expectativa é que mais 7 mil unidades consumidoras se instalem com o crescimento do bairro. (Agência Brasil Energia – 25.07.2016)

<topo>

2 Parque térmico de SP terá R$ 6 bi em investimentos

O secretário de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, João Carlos Meirelles, apresentou na última quinta-feira (21/7) no FME o projeto do parque termelétrico a gás natural Pedreira (1,5 GW), a ser construído pelas empresas Gasen e Siemens na capital paulista. O projeto receberá R$ 6 bi em investimentos para ser instalado em um terreno da Emae, vinculada à Secretaria de Energia de SP. O parque termelétrico pode ter duas usinas de 750 MW ou apenas uma de 1,5 GW, em todo o caso, as usinas serão de ciclo combinado. O fornecimento do gás ficará por conta da Gasen. Segundo Meirelles, o objetivo das empresas públicas e privadas envolvidas nesse projeto é que o Brasil instale mais usinas termelétricas a gás natural perto de centros urbanos, cortando assim gastos com grandes linhas de transmissão. Para isso, é preciso ampliar a oferta de gás: “precisamos de mais polos de regaseificação de gás para que esse insumo se torne mais forte nos próximos 25 anos, até a consolidação das fontes renováveis”, afirmou. São Paulo também tem fomentado o uso de gás natural em projetos de geração distribuída. Uma das iniciativas em andamento é a do Instituto Butantan, maior produtor de vacinas do hemisfério sul, que tem um consumo de energia equivalente ao de uma cidade de 50 mil habitantes. O projeto prevê a implantação de sistemas de cogeração a gás; produção de vapor; armazenamento de energia; usina solar fotovoltaica; modernização dos sistemas de ar condicionado; e iluminação interna e externa. O instituto deve economizar 34% de seus gastos com energia elétrica, o que significa que em 40 meses o investimento de R$ 15 mi será amortizado. Além da Secretaria de Energia de SP, a AES Eletropaulo e a Comgás estão envolvidas no projeto. (Agência Brasil Energia – 25.07.2016)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Meirelles admite recorrer a um aumento de impostos

O governo mira um déficit primário federal de R$ 170,5 bilhões em 2016, mas não se compromete a compensar um resultado negativo de Estados e municípios, disse ontem o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. A posição do governo foi antecipada pelo Valor ao informar que o presidente interino Michel Temer está perseguindo apenas a meta do governo federal e não a do setor público consolidado. "O governo federal pode, em caso de folga, compensar o aumento de um déficit dos Estados. Pode. Não há compromisso e nem deve ser assim porque isso não está sob controle estrito do governo federal", disse Meirelles, em seminário promovido no Rio pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com apoio do Valor. Entre outros fatores, essa compensação, segundo o ministro, depende da confirmação da recuperação da atividade nos próximos meses e uma consequente folga no déficit federal. O ministro deixou claro que o ajuste fiscal depende da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para que o controle dos gastos públicos não possa exceder o resultado da inflação, mas alertou que sua eficiência é de curto prazo. "A PEC do controle de gastos funciona, é eficaz, ainda por um período, de poucos anos, antes da reforma da Previdência. Sabemos que, no longo prazo, a PEC demandará a reforma previdenciária", disse Meirelles. Em último caso, o governo federal vai recorrer a um aumento de impostos para reduzir o déficit fiscal, ponderou o ministro. (Valor Econômico – 26.07.2016)

<topo>

2 Déficit de US$ 2,4 bilhões na conta corrente do Brasil supera previsão

O Brasil registrou em junho déficit de US$ 2,479 bilhões nas suas transações correntes. O resultado, divulgado pelo Banco Central (BC) nesta terça¬feira, ficou acima do déficit projetado pela própria instituição, de US$ 1 bilhão, mas foi o menor para o mês desde 2009. De janeiro a junho, o déficit em conta corrente somou US$ 8,444 bilhões, o mais baixo desde 2007. No primeiro semestre de 2015, o déficit correspondeu a US$ 37,888 bilhões. Medido em 12 meses, a diferença entre o que país gastou e o que recebeu nas transações internacionais relativas a comércio, serviços, rendas e transferências unilaterais foi negativa em US$ 29,439 bilhões, o equivalente a 1,67% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pela autoridade monetária. Nos 12 meses encerrados em maio, o déficit foi de 1,7% do PIB. Para dar uma dimensão do ajuste externo, nos 12 meses findos em junho de 2015, o déficit era de 4,4% do PIB. Para o calendário completo, a projeção é de déficit em conta corrente de US$ 15 bilhões. Em 2015, o déficit foi de US$ 58,9 bilhões. Como proporção do PIB, o déficit deve ser de 0,87% no ano. (Valor Econômico – 26.07.2016)

<topo>

3 Balança comercial tem superávit parcial de US$ 3,8 bi em julho

A uma semana do fechamento do mês, a balança comercial brasileira já acumula um superávit de US$ 3,8 bi em julho. As exportações somaram US$ 13 bi, enquanto as importações totalizaram US$ 9,1 bi. Os números foram divulgados nesta segunda-feira pelo Mdic. No acumulado deste ano, a balança comercial registra um superávit de US$ 27,5 bi. Na parcial de 2016, as vendas para o exterior somaram US$ 103,2 bi e os desembarques, US$ 75,7 bi. Com a forte queda das importações, o resultado comercial brasileiro deste ano já é maior que o superávit registrado em todo ano passado (US$ 19,69 bi). A média diária exportada em julho, de US$ 813,8 mi, cresceu 1% em relação ao mesmo mês do ano passado, devido o aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (13,8%) e de manufaturados (13,4%). Por outro lado, caíram as vendas de produtos básicos (-10,7%). Ante junho de 2016, houve crescimento de 6,9%. Com uma média diária de US$ 573,1 mi, as importações caíram 18,4% em comparação com o ano passado. Recuaram os desembarques de adubos e fertilizantes (-34,0%), veículos automóveis e partes (-30,1%), farmacêuticos (-29,8%) e combustíveis e lubrificantes (-21,7%). Na comparação junho, houve queda de 1,3%. (O Globo – 25.07.2016)

<topo>

4 Mercado vê redução menor das pressões inflacionárias do que BC

A projeção de inflação no cenário de referência do Copom está ao redor da meta de 4,5% para 2017, mas o mesmo não ocorre com as projeções no cenário de mercado, que levam em consideração as estimativas para juros e câmbio da pesquisa Focus. Nesse cenário, a estimativa para a inflação é de 5,3% para o próximo ano. Essas informações estão na ata da última reunião do Copom, divulgada nesta terça¬feira. “A desinflação até a meta ocorre sob as hipóteses do cenário de referência. Entretanto, no cenário de mercado, a desinflação ocorre em velocidade aquém da perseguida pelo comitê”, ressalta a ata. O cenário de referência considera um câmbio a R$ 3,25 e manutenção da Selic em 14,25% em todo o horizonte da projeção. Para 2016, o Copom informa que tanto no cenário de referência quanto no de mercado as projeções apontam para inflação em torno de 6,75%. Para o conjunto de preços administrados, o comitê projeta alta de 6,6% neste ano, 0,2 ponto abaixo da estimativa na reunião anterior. No caso de 2017, a previsão é de elevação de 5,3%, ou 0,3 ponto acima da projeção anterior. A ata afirma ainda que os índices de preços mostraram inflação acima das expectativas no curto prazo por causa da elevação dos preços de alimentos e, “talvez, de maior persistência da inflação.” “Tais resultados contribuíram para um aumento das expectativas apuradas pela pesquisa Focus para a inflação medida pelo IPCA para o ano corrente, que se situam em torno de 7,25%”, afirma o texto. Já para 2017, as expectativas captadas pela Focus apresentaram recuo de aproximadamente 0,20 ponto desde a última reunião. (Valor Econômico – 26.07.2016)

<topo>

5 IPC-Fipe desacelera para 0,72% na terceira prévia de julho

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC¬Fipe) desacelerou de 0,85% para 0,72% da segunda para a terceira quadrissemana de julho, com variações menores nos preços dos alimentos e nas despesas com habitação. Alimentação saiu de um aumento de 2,13% para 1,69% entre uma pesquisa e outra, mas ainda assim foi o que mais pesou na inflação do período, sendo responsável por 0,41 ponto (ou 57%) da taxa do IPC¬Fipe na terceira quadrissemana de julho. (Valor Econômico – 26.07.2016)

<topo>

6 Dólar ontem e hoje

Hoje às 9h29, a moeda americana estava cotada a R$ 3,2810, recuo de 0,32%. Ontem o dólar fechou em alta frente ao real, acompanhando o movimento no exterior sustentado pela queda do preço do petróleo, que acabou afetando as demais commodities e contribuiu para o enfraquecimento das moedas de países exportadores desses ativos, como o real. No mercado local, o dólar subiu 1,04%, fechando a R$ 3,2915. (Valor Econômico – 25.07.2016 e 26.07.2016)

<topo>

 

Internacional

1 Argentina: setor privado planeja investir US$ 1.6 bi em energia renovável

O setor privado projeta investimentos para o desenvolvimento de energias renováveis na Argentina em um valor próximo de US$ 1,6 bi, possibilidade que surgiu e um encontro que reuniu 200 empresários de todo o mundo. "Cerca de 200 empresários de todo o mundo projetaram investimentos de US$ 1,6 bi para produzir energia renovável", revelou Doris Capurro, um dos organizadores da reunião. "Mais precisamente, alguns empresários identificaram a Bahia Blanca, e sua área de influência, como a região que oferece vantagens competitivas para a implantação de parques eólicos", explicou Capurro. "Os excelentes ventos e fácil acesso à rede de energia colocam Bahia Blanca e os arredores como um lugar adequado para a instalação de turbinas eólicas, que podem ser perfeitamente adaptadas às condições climáticas", disse ele. Participaram do encontro funcionários nacionais, empresários, investidores e banqueiros que analisaram mecanismos financeiros aplicáveis para desenvolver projetos que possibilitem melhorar o Programa de Energias Renováveis da Argentina. "O país oferece vantagens competitivas em termos de seus recursos naturais para expandir e melhorar fornecimento de energia através do uso de energia renovável", disse o secretário de Energia, Sebastian. (El Inversor – Argentina – 25.07.2016)

<topo>

2 Cuba prepara cortes de gastos públicos e de energia

Em seu discurso à Assembleia Nacional, na semana passada, o presidente Raúl Castro preparou a população para tempos difíceis na economia, e novas restrições. Os cortes de gastos públicos e energia, afirmou, se devem à queda dos preços dos clássicos produtos de exportação cubanos, como níquel, petróleo refinado ou açúcar, ao mesmo tempo em que está sendo importado menos petróleo da Venezuela (Cuba utilizava uma parte do combustível venezuelano e revendia o resto). No primeiro semestre de 2016, a economia cubana cresceu 1%, apenas a metade do previsto. No mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 4,7%. Por isso, o país teria que cortar gastos desnecessários, substituir importados por artigos de produção nacional, investir em setores que rendam divisas e empregar a própria energia de forma mais eficaz, instou Castro em seu discurso. Há anos a ilha caribenha tenta conter seu consumo através de programas de racionamento de energia, para diminuir a dependência dos combustíveis fósseis. A semana de sessões parlamentares na Assembleia Nacional – que só se reúne em ritmo semestral, uma vez que os deputados não são políticos de profissão e exercem suas ocupações regulares no período sem sessões – foi marcada por debates sobre a atualização das diretrizes econômicas e sociais para os planos de reforma de 2016 a 2021, aprovada no congresso do Partido Comunista em abril. O ministro responsável por essa atualização, Marino Murillo, mencionou, entre as restrições planejadas, uma redução total de 6% do consumo de energia. Contudo as residências particulares, que consomem 60% da energia no país, não serão afetadas. Também poupados dessas medidas serão o setor turístico e a produção de níquel e açúcar. (Deutsche Welle – 13.07.2016)

<topo>

3 ContourGlobal lança € 50 milhões em notas adicionais

A multinacional ContourGlobal Power fará oferta adicional de € 50 milhões ao montante principal agregado de suas notas garantidas sênior a 5,125%, vencendo em 2021. Atualmente, estão em circulação as notas existentes de € 550 milhões. As novas notas terão termos idênticos aos das existentes, exceto pela data de emissão e pelo preço inicial. O objetivo da empresa é utilizar os recursos líquidos da oferta para gastos corporativos gerais. Essa é uma oferta privada, isenta das exigências de registro da Lei de Títulos de 1933 (Securities Act of 1933) dos Estados Unidos, mas que pode ser oferecida dentro ou fora do país norte-americano. A ContourGlobal Power é a subsidiária financeira da holding ContourGlobal, das Ilhas Cayman. A empresa desenvolve e opera negócios em energia elétrica e aquecimento solar urbano em 20 países. (Agência Brasil Energia – 25.07.2016)

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ