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IFE: nº 4.140 - 25 de julho de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Difusão da geração solar fotovoltaica distribuída no Brasil: Desafios e Cenários”
2 GESEL: Inscrições para o Seminário Internacional "Integração e Segurança Elétrica na América Latina"
3 Aneel amplia receita em leilão de transmissão
4 GESEL: setor elétrico será o primeiro a receber inovações por estar bem estruturado
5 Abrate: apoio à iniciativa de ampliação da receita em leilão de transmissão
6 Aneel aprova receita de geração para o ciclo 2015/2016
7 Licença para novo software será liberada pelo Procel
8 Editorial do Valor Econômico: “Novo projeto para agências merece receber prioridade”
9 Artigo de Sergio Malta (Conselho Mundial de Energia): “Energia comum na América Latina”

Empresas
1 União veta aporte e Eletrobras deverá vender distribuidoras
2 GESEL: decisão da Eletrobras de se desfazer das distribuidoras é “histórica” e vai melhorar o balanço da companhia
3 Servidores protestam contra privatização de distribuidoras Eletrobras
4 Governo obtém vitória na eleição dos novos integrantes do conselho da Eletrobras
5 Eletrobras decide deixar sociedade na CHC após negócio com Nicarágua
6 Eletrobras esclarece que dívida transferida a Goiás é da Celgpar
7 CPFL vê momento para aquisições no setor elétrico
8 Conselho da Cemig aprova aportes na Amazônia Energia e Aliança Norte

9 State Grid autoriza due diligence para a compra de parte dos ativos de energia da Abengoa no Brasil

10 Distribuidoras da CPFL investem R$ 5,3 mil na instalação de aquecedores solares

11 Mercado fio da Copel recuou 2,2% no trimestre

12 Copel vende menos

13 Base de remuneração bruta da Celesc-D será de R$ 5,7 bi

14 S&P reafirma ratings de longo prazo da Elektro

15 Custos de reestruturação reduzem lucro da ABB em 31,5% no segundo trimestre

16 Renova Energia: pedido para adiar operação de eólicas rejeitado

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Números dos reservatórios pelo Brasil
2 Seca no Acre leva ESBR a solicitar à ANA mudança na vazão de Jirau
3 PLD tem nova queda no Sudeste e chega a R$ 78,21/MWh

Meio Ambiente
1 Ibama libera instalação da linha de transmissão de Pampa Sul

Energias Renováveis
1 Brazil Windpower celebra a marca de 10 GW na edição 2016
2 Geração eólica cresce 77% em 2015
3 Participação de combustíveis renováveis nos transportes aumenta para 21%

Gás e Termelétricas
1 Comgás e Petrobras estendem contrato de termelétrica
2 Liquigás será totalmente vendida
3 Aneel libera térmica do Rio Grande do Sul para operar comercialmente

Grandes Consumidores
1 CNI trabalha para encontrar potenciais de eficiência energética na indústria
2 G-20 busca resolver excesso de capacidade siderúrgica

Economia Brasileira
1 Uso de ‘reserva’ evita que déficit supere R$ 170 bi, diz Planejamento
2 Mercado piora expectativa para PIB neste ano e vê queda de 3,27%

3 IPC-S desacelera para 0,36% na terceira medição de julho
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Devido aos Jogos, Bolívia envia mais gás para o Brasil do que para a Argentina
2 Impsa abre fábrica nacional de turbinas eólicas na Argentina
3 América Latina enfrenta o desafio de reduzir os subsídios ao petróleo
4 Cargill pode vender áreas de energia e metais

Biblioteca Virtual do SEE
1 MALTA, Sergio. “Energia comum na América Latina”. O Globo. Rio de Janeiro, 24 de julho de 2016.
2 EDITORIAL. “Novo projeto para agências merece receber prioridade”. Valor Econômico. São Paulo, 24 de julho de 2016.

3 EPE. “Balanço Energético Nacional: Relatório Síntese - ano base 2015”. Empresa de Pesquisa Energética. Rio de Janeiro, junho de 2016.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Difusão da geração solar fotovoltaica distribuída no Brasil: Desafios e Cenários”

Está disponível o artigo escrito pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da UFRJ e publicado na Agência CanalEnergia: “Difusão da geração solar fotovoltaica distribuída no Brasil: Desafios e Cenários”. O artigo insere-se no projeto de pesquisa “Impacto dos Recursos Energéticos Distribuídos sobre o Setor de Distribuição”, desenvolvido pelo GESEL, financiado pelo Grupo Energisa e vinculado ao Programa de P&D da Aneel. Os autores, Nivalde de Castro, Lorrane Câmara e Max Ramalho, tratam de assuntos debatidos no congresso Brasil Solar Power, no contexto do avanço acelerado da Energia Solar Fotovoltaica. O artigo aborda os temas “comercialização de excedentes”, “questão tributária” e “financiamento”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.07.2016)

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2 GESEL: Inscrições para o Seminário Internacional "Integração e Segurança Elétrica na América Latina"

Estão abertas as inscrições para o Seminário Internacional "Integração e Segurança Elétrica na América Latina", realizado pelo GESEL em parceria com o EKLA-KAS - Programa Regional Segurança Energética e Mudanças Climáticas na América Latina da Fundação Konrad Adenauer. O evento acontece nos dias 25 e 26 de agosto de 2016 e propõe uma discussão sobre a integração elétrica na América do Sul, baseada em fontes renováveis. No primeiro dia, a discussão será dividida em dois blocos temáticos: político-diplomático e econômico. No segundo dia, o enfoque será dado à integração elétrico-energética e os impactos das novas tecnologias. O Seminário será realizado no Salão Pedro Calmon - Palácio Universitário da UFRJ/Campus da Praia Vermelha (Av. Pasteur, 250 - 2º andar - Urca - Rio de Janeiro) e contará com tradução simultânea para português, inglês e espanhol. Para inscrever-se, acesse http://seminario.gesel.ie.ufrj.br/ (GESEL-IE-UFRJ – 25.07.2016)

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3 Aneel amplia receita em leilão de transmissão

As novas linhas de transmissão de energia elétrica contarão com receita maior para que a estrutura dos projetos seja adequada à nova política de financiamento de concessões do BNDES. O novo nível de remuneração já será praticado no leilão de linhas e subestações de energia marcado para o dia 2 de setembro. O edital do leilão, aprovado no início de julho, reúne 22 empreendimentos com receita-¬teto definida em R$ 2,02 bilhões ao ano. "Será necessário fazer uma retificação para incorporar essa alteração da estrutura de capital e, por consequência, o valor da RAP [Receita Anual Permitida]", disse ao Valor o diretor-¬geral da Aneel, Romeu Rufino. A decisão será tomada pela diretoria na reunião prevista para o início de agosto. O ajuste programado nas condições de oferta dos lotes não implicará no adiamento do certame. "Como publicamos o edital com um prazo maior do que o mínimo legal de 30 dias, ainda dá tempo de incorporarmos essa alteração e preservarmos a data do leilão", afirmou o diretor. Rufino disse que o BNDES comunicou à agência antecipadamente que financiamento cobriria só 50% do valor total do investimento ¬ não mais os 70% previstos anteriormente. A medida foi anunciada pelo banco de fomento na última sexta. Questionado sobre qual será a proporção de aumento da receita, o diretor informou que os valores estão sendo calculados pela área técnica para a tomada de decisão pela diretoria. (Valor Econômico – 25.07.2016)

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4 GESEL: setor elétrico será o primeiro a receber inovações por estar bem estruturado

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, já esperava que o setor elétrico fosse o primeiro a receber a nova modelagem financeira do BNDES. "Como é um setor mais bem estruturado entre os setores de infraestrutura que o BNDES financia, ele será o primeiro a receber essas inovações", disse o professor Nivalde de Castro, coordenador do Gesel. Para o professor da UFRJ, a receita das transmissoras tem passado por uma calibragem que reflete uma nova percepção de funcionamento do setor. "O governo está mudando a postura com relação à RAP, saindo da modicidade tarifária para o realismo tarifário, que era uma tecla em que a Aneel já vinha batendo há algum tempo", afirmou o especialista, lembrando das correções tarifárias adotadas para o setor de distribuição desde o ano passado. (Valor Econômico – 25.07.2016)

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5 Abrate: apoio à iniciativa de ampliação da receita em leilão de transmissão

O presidente da Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate), Mario Miranda, afirmou que não sabia que as mudanças nas condições de financiamento já vinham sendo tratadas pela Aneel. "Se a entidade de fomento muda o custo do financiamento, isso se reflete na receita. Vale lembrar que o dinheiro do financiamento não fica com o empreendedor que está captando. Ele é apenas um atravessador do agente que financia", disse ao indicar apoio à iniciativa. Apesar de reduzir sua participação nos financiamentos, o BNDES pretende intensificar o estímulo à emissão de debêntures de infraestrutura. Para Miranda, a alternativa é bem-¬vinda, embora o custo não seja equiparado ao das atuais linhas de financiamento. "A emissão de debêntures tem um custo mais caro. O BNDES já lançou seu programa de debêntures de infraestrutura, que combina [financiamento com custo de] TJLP e debêntures, que em certos casos chega a 80%. Se Aneel reconhecer, tudo bem", disse Miranda. (Valor Econômico – 25.07.2016)

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6 Aneel aprova receita de geração para o ciclo 2015/2016

A Aneel aprovou o reajuste para R$ 5,6 bi da RAG para as hidrelétricas sob regime de cotas, segundo despacho publicado em 27 de julho. O valor representa R$ 67,17/MWh, com tributos. A nova receita vai vigorar de 1º/7 deste ano até 30/6 de 2017. Do ciclo 2015/2016 para o atual, o número de usinas sob o regime de cotas cresceu de 62 para 66. (Agência Brasil Energia – 22.07.2016)

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7 Licença para novo software será liberada pelo Procel

O diretor da Mitsidi Projetos, Edward Borgstein, informou que a licença para o softwareBlueprint será liberado no Brasil pelo Procel. O software já está completamente adaptado à tipologia brasileira e deve ser lançado no próximo mês. O Blueprint tem sede no Canadá e fornece soluções para grandes organizações na construção de melhores aplicações de negócios. A ideia é que a inovação auxilie na implementação de ações de eficiência energética dentro de edificações. O executivo participou do 5º Seminário de Energias Renováveis e Eficiência Energética, do Sinduscon, nesta quinta-feira (21/7). (Agência Brasil Energia – 22.07.2016)

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8 Editorial do Valor Econômico: “Novo projeto para agências merece receber prioridade”

Em editorial, o jornal Valor Econômico argumenta que a reforma das agências reguladoras merece receber prioridade pelo governo. Segundo o texto, “o governo deve engajar-se na reforma das agências reguladoras, que atravessaram um tenebroso período de descaso e enfraquecimento [...] O esforço para aprovar uma lei geral das agências, porém, não pode ficar na condição de promessa.” Concluem-se também nas discussões sobre as agências reguladoras “a necessidade de maior suporte jurídico para amparo dos servidores. Eles sofrem pressões constantes e correm o risco de enfrentar ações administrativas ou judiciais por causa de deliberações de caráter eminentemente técnico”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.07.2016)


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9 Artigo de Sergio Malta (Conselho Mundial de Energia): “Energia comum na América Latina”

Em artigo publicado no jornal O Globo, Sergio Malta, diretor do Conselho Mundial de Energia e presidente do Conselho Empresarial de Energia da Firjan, fala sobre o futuro energético da América Latina, tema discutido no encontro do World Energy Council (WEC), no Rio. Segundo o autor, “os representantes do conselho na América Latina trabalham com três cenários para os próximos anos, todos denominados por nomes de ritmos da região. O cenário chamado de Samba é aquele onde predominam as soluções de mercado, com forte participação do setor privado. No Tango, prevalece o papel estatal, que vai muito além da regulação. Ambos têm potencial para dar resultados positivos, desde que bem manejados e que não se negligencie nem a necessidade de investimentos nem a regulação eficaz. Um terceiro cenário, chamado de Blues, foi traçado para o caso de nada disso funcionar em decorrência de uma gestão ruim do setor. A integração pode aumentar os benefícios — e a segurança — das fontes de energia renovável”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.07.2016)

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Empresas

1 União veta aporte e Eletrobras deverá vender distribuidoras

O governo obteve uma vitória expressiva na assembleia geral extraordinária da Eletrobras. O principal triunfo se deu em relação ao polêmico aporte pela União nas deficitárias distribuidoras, de pelo menos R$ 8 bi. A medida foi rejeitada pela União, acionista majoritária da elétrica. Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, se a União não tivesse participado da votação do item, os acionistas minoritários teriam aprovado o aporte. A capitalização diretamente nas distribuidoras de energia foi uma bandeira levantada pelo conselho de administração da Eletrobras ainda em 2015. O conselho, cuja composição foi considerada uma das mais independentes da história da elétrica, travou uma batalha nos bastidores com a equipe econômica da presidente afastada Dilma Rousseff, que defendia uma capitalização na holding. O aporte seria necessário para sanear as distribuidoras financeiramente. Assim, elas poderiam atingir as metas exigidas pela Aneel necessárias para a prorrogação dessas concessões. Os acionistas da estatal, porém, também rejeitaram, por maioria, a proposta de prorrogar a concessão das seis distribuidoras. E, em seguida, eles aprovaram, com 75% dos votos, a transferência do controle acionário dessas empresas até 31 de dezembro de 2017. A solução aprovada na assembleia foi possível a partir da MP 735. Com a decisão tomada na última semana, o contrato dessas distribuidoras terminará ainda neste o mês. E, segundo uma fonte com conhecimento do assunto, de agosto deste ano até dezembro de 2017, a Eletrobras deverá operar essas distribuidoras por meio de regime de prestação de serviços. Nesse caso, a Eletrobras será remunerada apenas pela operação e manutenção das empresas. Dessa forma, ainda de acordo com a fonte, o futuro comprador terá que adquirir as dívidas dessas empresas. Nesse cenário, o governo deverá vender as companhias a um preço mínimo, ou em condições extraordinárias que façam valer os investimentos na aquisição. Caso contrário, na hipótese de o governo não encontrar compradores para as seis distribuidoras até o fim do ano que vem, os acionistas da Eletrobras determinaram a devolução imediata dessas concessões. Isso impede que o governo tenha tempo extra para negociar as empresas. Os acionistas da Eletrobras também determinaram que, se as distribuidoras deixarem de ser remuneradas via tarifa ou União entre agora e dezembro de 2017, a devolução das concessões também será imediata. (Valor Econômico – 25.07.2016)

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2 GESEL: decisão da Eletrobras de se desfazer das distribuidoras é “histórica” e vai melhorar o balanço da companhia

Para Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) do Instituto de Economia da UFRJ, a decisão da Eletrobras de se desfazer das distribuidoras é “histórica” e vai melhorar o balanço da companhia, pois ela não terá de fazer novos aportes nas empresas. — A Eletrobras nunca conseguiu resolver a situação dessas empresas por causa da interferência político-partidária local. Sempre tinha um senador que queria intervir nas distribuidoras — avalia Nivalde. — É uma decisão histórica e que reflete a nova postura do governo de priorizar a agenda econômica e não a política. A decisão dos acionistas foi tomada diante da dificuldade da Eletrobras em captar recursos para sanar as dívidas acumuladas pelas empresas. Com a decisão de não renovar o contrato de concessão, o governo pode vender a distribuidora para outra empresa, que ficará responsável por quitar as dívidas. O governo federal já agendou para 19 de agosto o leilão da Celg. (O Globo – 22.07.2016)

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3 Servidores protestam contra privatização de distribuidoras Eletrobras

Funcionários do sistema Eletrobras realizaram manifestação em frente ao prédio da estatal em Brasilia nesta sexta-feira, 22 de julho, para protestar contra a privatização das distribuidoras do grupo. A concentração aconteceu durante a AGO que vai decidir sobre a renovação dos contratos das concessionárias de distribuição localizadas nos estados de Alagoas, Piaui, Amazonas, Rondônia, Roraima e Acre. A venda das distribuidoras federalizadas vai começar pela Celg D, de Goiás, que já prorrogou o contrato de concessão e está com leilão previsto para o dia 19 de agosto. A expectativa é de que diante da limitação do aporte do Tesouro a R$ 3,5 bi parte das concessões seja devolvida pela Eletrobras e relicitadas pelo governo. Mesmo aquelas que tiverem os contratos renovados deverão ser privatizadas até 2017. (Agência CanalEnergia – 22.07.2016)

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4 Governo obtém vitória na eleição dos novos integrantes do conselho da Eletrobras

O governo obteve vitória na eleição dos novos integrantes do conselho na assembleia geral extraordinária da Eletrobras. A União utilizou o percentual de votos restantes que tinha, no sistema de voto múltiplo, para apoiar Mozart Siqueira, ex-executivo da Chesf, que havia sido indicado pela 3G Radar. Com isso, Siqueira, que também contou com votos do representante de investidores estrangeiros (detentores de ADRs), ultrapassou Marcelo Gasparino, e obteve a última vaga do colegiado. Também foram eleitos para o conselho José Luiz, Alquéres, ex-presidente da estatal, e Wilson Ferreira Jr., ex-presidente da CPFL Energia. Alquéres será o presidente do conselho e Ferreira Jr., o presidente da elétrica. Completaram a lista de eleitos Ana Paula Vescovi, secretária do Tesouro Nacional; Esteves Colnago, secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento; Elena Landau, economista e advogada especialista em regulação do setor elétrico; e Vicente Falconi, consultor. Os detentores de PNs não conseguiram atingir o mínimo de 10% do capital da elétrica para eleger um representante no conselho, em votação em separado. Completam o conselho José Pais Rangel, vice-presidente do Banco Clássico representando os acionistas minoritários, e Jailson Alves, representante dos funcionários. (Valor Econômico – 25.07.2016)

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5 Eletrobras decide deixar sociedade na CHC após negócio com Nicarágua

A CHC, empresa na qual a Eletrobras tem 50% de participação, vendeu a totalidade das ações de sua subsidiária integral Centrales Hidrelectricas de Nicaragua (CHN), detentora da concessão do projeto hidrelétrico de Tumarin, na Nicarágua. O projeto, de potência instalada de 253 MW, foi vendido por US$ 44,2 mi para a Enel e para a Disnorte, que será a compradora da energia elétrica a ser gerada. Segundo comunicado, o projeto de Tumarin era o único desenvolvido pela CHC, por meio da subsidiária. Por isso, a Eletrobras informa que serão adotadas providências para encerrar sua participação na CHC. O investimento da estatal elétrica brasileira na CHC era de R$ 87,8 mi no primeiro trimestre, conforme registrado nas informações financeiras do período. A Eletrobras diz no comunicado que realizou provisão para perdas relativas à totalidade do valor investido. (Valor Econômico – 25.07.2016)

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6 Eletrobras esclarece que dívida transferida a Goiás é da Celgpar

A Eletrobras esclareceu que a dívida de R$ 1,9 bi que uma resolução do CMN autorizou ser assumida pelo Estado de Goiás era da Celgpar, estatal goiana que tem 49% da Celg D, e não da distribuidora de energia. Em esclarecimento enviado ao Valor, a Eletrobras disse que a dívida em questão “nunca esteve no balanço da Celg D” e não tem ligação com a holding federal do setor elétrico. A resolução do CMN foi publicada para permitir que a dívida de R$ 1,9 bi contraída pela Celgpar com a Caixa Econômica Federal em 2014 fosse transferida ao Estado de Goiás. Segundo a Eletrobras, a dívida foi contraída para que a Celgpar pudesse aportar capital na Celg D, como uma das condições para a entrada da Eletrobras na distribuidora. A Eletrobras tem 51% de participação na distribuidora. O leilão de privatização da Celg Distribuição está marcado para 19 de agosto. (Valor Econômico – 22.07.2016)

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7 CPFL vê momento para aquisições no setor elétrico

A CPFL Energia passa por um importante momento de transição, que tem o potencial de ampliar ainda mais o escopo de suas operações. Depois de 18 anos, a companhia tem um novo presidente desde o início de julho. André Dorf, que veio da CPFL Renováveis, avalia que a transição tem sido suave e sem "rupturas". O foco da companhia segue na consolidação do setor elétrico brasileiro, com prioridade para oportunidades em distribuição e geração de energia - mas sem se limitar a esses segmentos. A Camargo Corrêa anunciou a venda de sua participação de 23,6% na companhia para a State Grid. A transação está sendo bem vista dentro da CPFL, que pode ganhar um sócio robusto, o que dará ainda mais força na sua estratégia de consolidação. Por enquanto, a State Grid ainda está realizando uma diligência na companhia, para só depois acertar a operação com a Camargo Corrêa. Será depois da obtenção da aprovação pelos órgãos regulatórios que a chinesa vai fazer propostas idênticas de aquisição da participação aos demais membros do bloco de controle da CPFL: Previ e Bonaire. Se receberem o sinal verde, poderão realizar uma OPA, o que pode terminar na compra de 100% da companhia. Dorf lembra ainda que a State Grid "tem apetite para crescer", assim como a própria CPFL. Os grandes temas do mercado hoje são consolidação e privatização. Os temas surgiram depois dos desafios enfrentados no setor elétrico nos últimos anos. Recentemente, porém, a dinâmica do governo em relação ao setor mudou, abrindo oportunidades. O executivo não detalhou operações com as quais a empresa possa estar envolvida. Para a companhia avaliar uma possível fusão ou aquisição, deve medir a relação entre o risco e o retorno. A disciplina fiscal, disse Dorf, continua sendo muito importante para a CPFL. A CPFL Energia deve ter um papel importante no segmento de distribuição de energia, mas não deve parar por aí. Se antes a empresa já era vista como veículo preferido do mercado para aquisições no setor, com a State Grid por trás isso pode ser mais acentuado, aventurando a companhia até mesmo por segmentos em que tradicionalmente não tem atuação relevante, como transmissão de energia. Em relação à geração de energia, a companhia avalia as oportunidades à venda no mercado. A empresa olha não só projetos em operação, mas também aqueles que estejam em construção ou em andamento. Sobre um potencial interesse na Renova Energia, Dorf descartou. Ele também disse não olhar participações minoritárias em grandes projetos de energia hidrelétrica. (Valor Econômico – 25.07.2016)

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8 Conselho da Cemig aprova aportes na Amazônia Energia e Aliança Norte

O conselho de administração da Cemig aprovou aportes e aumentos do capital social na Amazônia Energia Participações e Aliança Norte Energia Participações, veículos por meio dos quais a estatal mineira detém participações na Norte Energia. O valor dos aportes não foi divulgado, mas a aprovação da capitalização consta de ata arquivada no mesmo dia na CVM. Há duas semanas, o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, havia dito que os acionistas da Norte Energia fariam nos dias seguintes uma nova injeção de capital no empreendimento. Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, a capitalização seria de R$ 300 mi, a ser rateada pelos acionistas na proporção de suas respectivas participações. A Amazônia detém fatia de 9,77% da Norte Energia. Já a Aliança Norte Energia controla outros 9%. Os demais sócios de Belo Monte são Eletrobras, Petros, Funcef, Neoenergia, Sinobras e J. Malucelli Energia. Já sobre o futuro da Light, a estatal mineira garante que nenhuma das opções que estão sendo consideradas neste momento para substituir os seus sócios no bloco de controle da distribuidora envolve a saída dela própria do controle compartilhado. A declaração consta de um esclarecimento prestado à CVM em relação à reportagem publicada, que informou que a Cemig avalia a possibilidade de abrir mão do bloco de controle da distribuidora de energia carioca. Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, a estratégia, ainda preliminar, faz parte dos planos da Cemig de vender ativos e reduzir o seu endividamento, que vai privilegiar, em um primeiro momento, a alienação de ativos que não fazem parte da atividade fim do grupo. No esclarecimento, a Cemig informa que está estudando "diversas alternativas" para a substituição dos sócios no bloco de controle da Light, que detêm uma opção de venda da sua participação contra a Cemig. No entanto, segundo a companhia informou no comunicado, as opções estudadas "até a presente data" não consideram a possibilidade de que a estatal deixe o bloco de controle da Light. (Valor Econômico – 25.07.2016)

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9 State Grid autoriza due diligence para a compra de parte dos ativos de energia da Abengoa no Brasil

Executivos da State Grid deram autorização para que sua subsidiária brasileira inicie due diligence para a compra de parte dos ativos de energia da Abengoa no Brasil. A companhia entrou com pedido de recuperação judicial no País e na Espanha. Uma fonte não informa quais serão os ativos da Abengoa que serão adquiridos pela chinesa, mas informou que a aquisição prevê desembolso de cerca de R$ 5 bil. A empresa, que corre o risco de ter concessões cassadas pela Aneel, pedia, no primeiro trimestre, R$ 10 bi pelas linhas de transmissão em operação ou em construção no Brasil. O fundo canadense Brookfield chegou a olhar parte dos negócios, segundo fontes. No Brasil, a Abengoa possui linhas de transmissão em operação, que geram receita, mas também cerca de 6 mil km em linhas em construção, em diferentes estágios, e muitas delas ainda demandam investimentos bilionários. Já a Abengoa Bioenergia, com duas usinas de açúcar e álcool no interior de São Paulo, ainda não conseguiu concluir o processo de reestruturação financeira. Rogério Abreu dos Santos, porta-voz dessa divisão, disse que a negociação sairá nas próximas semanas. (O Estado de São Paulo – 22.07.2016)

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10 Distribuidoras da CPFL investem R$ 5,3 mil na instalação de aquecedores solares

Visando reduzir as despesas e o consumo do chuveiro elétrico, as distribuidoras CPFL Paulista e CPFL Piratininga doaram e instalaram 2.136 aquecedores solares para clientes de baixo poder aquisitivo no primeiro semestre de 2016, beneficiando mais de 2 mil famílias. A consumidora Rosileide Rossi, residente em Campinas (SP), teve um aquecedor solar instalado em fevereiro deste ano e já sentiu os reflexos positivos do equipamento. "A satisfação não é só na qualidade do banho, mas também na economia da conta de luz. A minha fatura de energia elétrica teve uma queda de 25% no valor e tenho certeza que o aquecedor contribuiu para essa redução", relata a cliente da CPFL Paulista. As distribuidoras estimam que essa economia pode chegar até 30% na fatura de energia elétrica. A iniciativa faz parte do projeto "Comunidades Eficientes", do Programa de Eficiência Energética, e consumiu R$ 5,3 mi em investimentos, aprovado pela Aneel. A economia de energia, por conta desta ação, é estimada em 1.794,24 MWh/ano. Para efeito de comparação, esse mesmo volume daria para abastecer, aproximadamente, 747 residências durante um mês, com consumo médio de 200 KWh. No ano passado, a CPFL Paulista e a CPFL Piratininga instalaram 1.757 aquecedores solares, e o investimento foi de R$ 4,157 mi, gerando uma economia de 1.396,92 MWh/ano. (Agência CanalEnergia – 22.07.2016)

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11 Mercado fio da Copel recuou 2,2% no trimestre

O total de energia distribuída pela Copel, medido pelo TUSD, apresentou queda de 2,2% no segundo trimestre de 2016 com demanda de 6.995 GWh. O mercado cativo caiu 1,9%, o livre 3% e o de concessionárias e permissionárias ficou 5,7% menor quando comparado ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano a variação é negativa em 2%, com 14.360 GWh, com retração de 3,2% no ACR e crescimento de 5,4% para os consumidores no ambiente livre de contratação. A Copel destaca que apesar da variação negativa no trimestre houve uma desaceleração na queda do consumo, principalmente na classe residencial, que voltou a apresentar crescimento. No trimestre, a demanda desses consumidores aumentou 3,9% ante o mesmo período de 2015, o segmento industrial recuou 8,1% e o comercial 5%. Mas, no acumulado de janeiro a junho os indicadores todos estão negativos, sendo o residencial 1,4% menor do que em 2015, 5,5% abaixo na classe industrial e 5,2% na comercial. O número de consumidores na área de concessão cresceu 1,8%, sendo que o destaque foi a queda no volume de clientes na área industrial, 7,2%. Segundo a avaliação da Copel, a queda da demanda de 8,1% vem em linha com a queda da produção industrial no estado. Outro destaque no período foi a migração de consumidores para o mercado livre. No que se refere à demanda comercial, o resultado negativo vem em decorrência da queda das vendas em função da crise econômica. Considerando apenas as vendas aos consumidores finais no ACR e ACL, a Copel-D reportou uma redução de 2,4% no período entre abril e junho, para 6.753 GWh. Já no acumulado dos seis meses de 2016 a queda é maior com 3,8% negativos, com 13.648 GWh. Por sua vez, as vendas da Copel-GT, somando ainda os parques eólicos em todos os mercados, o volume apresentou aumento de 6,6% quando comparado apenas o segundo trimestre. No ano ainda é registrada retração, de 1,1% ante 2015, para 22.280 GWh. (Agência CanalEnergia – 22.07.2016)

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12 Copel vende menos

A Copel informou que a venda de energia para o mercado cativo da Copel Distribuição somou 5.820 GWh no segundo trimestre, queda de 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado. (Valor Econômico – 25.07.2016)

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13 Base de remuneração bruta da Celesc-D será de R$ 5,7 bi

A Aneel definiu em despacho publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 22 de julho, a base de remuneração da Celesc-D (SC) para o quarto ciclo de Revisão Tarifária. A base de remuneração bruta ficou em R$ 5.731.213.883,73. Já a base de remuneração líquida é de R$ 3.006.598.393,63. A taxa de depreciação média ficou estipulada em 3,78% ao ano. (Agência CanalEnergia – 22.07.2016)

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14 S&P reafirma ratings de longo prazo da Elektro

A Standard & Poor's reafirmou o rating ‘brAA-’ de longo prazo na Escala Nacional Brasil atribuído para a Elektro (SP). A perspectiva do rating é negativa. Ao mesmo tempo, ela reafirmou os ratings ‘brAA-’ atribuídos à quinta emissão de debêntures da distribuidora, em duas séries, no valor total de R$ 300 mi e com vencimento em agosto de 2018, e à sexta emissão, em três séries, no valor de R$ 650 mi e amortização total em setembro de 2022. De acordo com a agência, a reafirmação dos ratings reflete a visão que ela vai ser capaz de manter a prestação de serviços de acordo com as metas regulatórias, mesmo em um cenário econômico mais adverso, que influencia negativamente na inadimplência e nas perdas de energia na área de concessão. Ainda de acordo com a S&P, o setor elétrico brasileiro é altamente regulado, o que pode resultar em um impacto negativo par ela com algum tipo de intervenção governamental em um cenário hipotético de default soberano. Nesse contexto, o rating soberano em moeda estrangeira do Brasil limita os ratings das empresas reguladas. A perspectiva negativa reflete o rating do Brasil, indicando que os ratings da Elektro serão rebaixados caso haja ação similar para o rating soberano. (Agência CanalEnergia – 22.07.2016)

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15 Custos de reestruturação reduzem lucro da ABB em 31,5% no segundo trimestre

A ABB reportou um lucro líquido de US$ 406 mi no segundo trimestre do ano, uma redução de 31,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado dos seis meses de 2016 o resultado está 21% abaixo de 2015 com US$ 906 mi ante US$ 1,152 bi do período anterior. Apesar da queda o resultado Ebitda operacional da empresa nos três meses encerrados em junho alcançou US$ 1,106 bi, 5% maior que o do ano passado. De janeiro a junho o indicador está 2% acima em US$ 2,049 bi. A margem operacional da empresa apresentou aumento de 1 ponto porcentual na comparação entre o segundo trimestre dos dois anos, passou de 11,7% para 12,7%. Praticamente o mesmo índice na base semestral que ficou 0,9 p.p. mais elevada, para 12,3%. Os pedidos de janeiro a junho somaram quase US$ 17,6 bi e a receita acumulada US$ 16,6 bi, quedas de 9% e 6%, respectivamente. De acordo com o comunicado da empresa, o resultado líquido foi impactado por US$ 367 mi em despesas com a reestruturação da companhia. O CEO da ABB, Ulrich Spiesshofer, destacou que a margem operacional foi melhorada pelo sétimo trimestre consecutivo. Além disso, indicou que o foco da multinacional em segmentos de alto crescimento minimizou o impacto dos mercados desafiadores como as indústrias de base. E que a organização continua a buscar o aprimoramento da estrutura de custos e de capital, bem como a produtividade. Apesar de não revelar números, em termos de mercados onde a ABB atua, o Brasil foi classificado forte em relação ao volume de pedidos, resultado, segundo a avaliação da companhia, de iniciativas de crescimento concentrado. Em termos de áreas de negócios a empresa destacou que as concessionárias de energia mantiveram-se cautelosas, mas que continuam a fazer investimentos seletivos para integrar energia renovável e aumentar a segurança energética. (Agência CanalEnergia – 22.07.2016)

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16 Renova Energia: pedido para adiar operação de eólicas rejeitado

A Aneel rejeitou um pedido apresentado pela empresa Renova Energia, que queria adiar o início das operações de nove parques eólicos em construção na Bahia. Na apresentação do pleito, a Renova, que é uma das maiores empresas de geração eólica do País, justificou que enfrentou uma série de dificuldades nas obras. Houve demora na montagem mecânica dos geradores, segundo a empresa, por conta de problemas com o fornecimento dos componentes. A empresa alegou ainda que o processo de licenciamento ambiental também atrapalhou. O pedido era que a entrada dos nove parques espalhados pelos municípios de Caetité, Igaporã e Licínio de Almeida, na Bahia fosse adiada em um ano e quatro meses. Pelo cronograma original, as usinas, que somam 159 megawatts de potência, deveriam ter iniciado a operação no dia 1.º de setembro de 2015. A empresa pedia que esse prazo fosse jogado para 30 de dezembro deste ano. A Aneel analisou e negou integralmente o pedido “excludente de responsabilidade”, quando uma empresa sustenta que teve seu cronograma prejudicado por situações alheias à sua vontade ou conduta nas obras. Por meio de sua assessoria, a Renova Energia informou que não comentaria o assunto. A Aneel tem adotado posição crítica em relação aos pedidos de adiamento de cronograma. (O Estado de São Paulo – 25.07.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Números dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do submercado SE/CO estão com volume de 53%, operando em um nível 0,2% abaixo do registrado no dia anterior. De acordo com informações do IPDO produzido pelo ONS referente a última quinta-feira, 21 de julho, a energia armazenada é de 107.588 MW/mês e a ENA é de 22.475 MWm, que é o mesmo que 94% da MLT armazenável no mês até o dia. As usinas de Furnas e de Emborcação operam com 75,4% e 45,82%, respectivamente. No Nordeste, queda de 0,1% nos níveis deixou os reservatórios com 24,6%. A energia armazenada é de 12.718 MW/mês e a ENA é de 1.304 MWm, o mesmo que 33% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho está com volume de 20,05%. No Sul, os reservatórios operam com 92,8% do volume armazenado. A energia armazenada é de 18.531 MW/mês e a ENA é de 11.356 MWm, que equivale a 100% da MLT. A usina de Barra Grande está com 97,81%. Na região Norte, o volume de operação é de 56,4%. Houve redução de 0,2% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 8.488 MW/mês e a ENA é de 1.681 MWm. A usina de Tucuruí está com 85,04% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 22.07.2016)

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2 Seca no Acre leva ESBR a solicitar à ANA mudança na vazão de Jirau

A Energia Sustentável do Brasil, que opera a UHE Jirau (RO -3.750 MW), enviou no início do mês um ofício para a ANA pedindo autorização para operar o reservatório da usina para chegar no nível d'água mínimo de 86m no rio Madeira, na região da Ponta do Abunã. Os baixos níveis no rio podem isolar o estado do Acre, acabando com a acessibilidade de balsas que transportam veículos que transitam na rodovia BR-364. No ofício enviado no dia 13 de julho ao diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, a ESBR lembra que o reservatório da usina vem sendo deplecionado desde janeiro de 2016, tendo atingido o nível mínimo da usina de 82,5m. Essas baixas vazões podem vir a comprometer a acessibilidade ao estado. A operadora de Jirau também conta no ofício ter recebido convite da ANTAQ para reunião em que seria levado pleito das operadoras das balsas para aumentar a vazão do reservatório do AHE Jirau. Como justificativa, a ESBR lembra que a resolução da ANA 269/2009 estabelece que o nível d'água normal do reservatório deverá variar acompanhando as condições naturais do rio, respeitando os níveis necessários para o transporte das balsas e para a manutenção dos usos múltiplos da água. Ainda de acordo com a ESBR, o NA de 86 m não impactaria na praia localizada na margem esquerda do rio. O ONS e o MME já foram informados da situação. A ANA declarou que recebeu o ofício da ESBR e que ele está sendo analisado pela área técnica da agência. A ANA também alegou que o assunto requer consultas em vários órgãos dos governos federal e local. (Agência CanalEnergia – 22.07.2016)

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3 PLD tem nova queda no Sudeste e chega a R$ 78,21/MWh

O PLD teve nova queda, de 3,5%, nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul na semana de 23 a 29 de julho, caindo para R$ 78,21/MWh. Já nas regiões Norte e Nordeste, a média semanal subiu 4,6% em relação ao período anterior, para R$ 117,20/MWh. Já no CMO, utilizado na base de cálculo do PLD, os valores também registraram baixa no Sudeste/Centro-Oeste e Sul, passando de R$ 52,33/MWh para R$ 50,46/MWh na semana. Para Norte e Nordeste, o valor médio ficou em R$ 115,78/MWh, o que representa aumento de 3,2% na mesma comparação. A previsão do ONS é de chuva nas bacias dos rios Jacuí e Uruguai na semana de 23 a 29 de julho. No período anterior, houve precipitação nas bacias dos rios Uruguai, Iguaçu, Paranapanema e no trecho próximo à UHE Itaipu. (Agência Brasil Energia – 22.07.2016)

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Meio Ambiente

1 Ibama libera instalação da linha de transmissão de Pampa Sul

O Ibama liberou a instalação da linha de transmissão associada à termelétrica Pampa Sul com interligação na subestação Candiota 2. A instalação, em 525 kV, tem 20,4 km de extensão e fica em Candiota, no Rio Grande do Sul. A licença de instalação foi emitida em 15 de julho, após requerimento feito em março. Os estudos necessários para o licenciamento foram encaminhados pela empresa em outubro de 2015 e atendem os requisitos acordados com o órgão. Segundo o documento, os investimentos na linha chegam a R$ 35,5 mi, com financiamento do BNDES. A termelétrica Pampa Sul (340 MW – RS) é da Tractebel e recebeu licença de instalação em junho de 2015. A previsão para conclusão é 2019. (Agência Brasil Energia – 22.07.2016)

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Energias Renováveis

1 Brazil Windpower celebra a marca de 10 GW na edição 2016

Foi divulgada a programação preliminar da edição deste ano do Brazil Wind Power. O evento, que chega na sua sétima edição, é uma realização do Grupo CanalEnergia em parceria com a Associação Brasileira de Energia Eólica e com o Global Wind Energy Council. Na abertura do evento, é esperada a presença de autoridades e agentes do setor, como o ministro Fernando Coelho Filho. Como no ano passado, a apresentação de trabalhos técnicos acontece antes da cerimônia de abertura, pela manhã. Em seguida, será comemorada a marca de 10 GW eólicos alcançados no país. No dia seguinte, as atividades começam com o Talk Show "Construindo os próximos 10 GW", que vai contar com a presença do secretário-executivo do MME, Paulo Pedrosa; do diretor-executivo do ONS, Luiz Eduardo Barata, do diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino; de Luiz Barroso, próximo presidente da EPE e de Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE. Ao longo do dia, ainda serão realizados talk shows com outras temáticas como as tendências mundiais e a COP 21, as oportunidades na América Latina e o clima e o potencial eólico. No dia 1º de setembro, o dia tem início com palestra especial da diretora do BNDES Marilene Ramos. Depois, a financiabilidade das eólicas entra em pauta com agentes do mercado financeiro e do setor eólico debatendo o tema. O talk show "Os desafios da cadeia produtiva" vai contar com a presença de executivos dos maiores players empreendedores e fabricantes, como GE, Gamesa, Enel Green Power, Voltalia e EDP Renováveis. Encerrando o BWP 2016, o diretor da Aneel Tiago Barros será um dos que vão proferir palestras sobre "Futuro e a transformação energética". Lilian Alves, da Bloomberg e Rodrigo D'Elia, Diretor de Distribuição de Energia e Armazenamento da AES Tietê, também serão palestrantes. (Agência CanalEnergia – 22.07.2016)

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2 Geração eólica cresce 77% em 2015

A matriz energética brasileira ficou mais limpa no ano passado, principalmente com o crescimento significativo do consumo de energia de fontes eólicas e do etanol. Simultaneamente, caiu a demanda por gasolina, segundo a EPE, que divulgou a edição deste ano do Relatório Síntese do Balanço Energético Nacional (BEN). A geração eólica atingiu 21,6 TWh – crescimento de 77,1% – ultrapassando assim a geração nuclear em 2015. A potência eólica atingiu 7.633 MW, expansão de 56,2%. Em 2015, a oferta interna de energia atingiu 299,2 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (Mtep), registrando uma redução de 2,1% em relação ao ano anterior. Segundo o balanço, parte desta queda foi influenciada pelo comportamento da oferta interna de petróleo e derivados, que retraiu 7,2% no período. Também contribuiu para a queda, o enfraquecimento da atividade econômica em 2015, ano em que o PIB nacional contraiu 3,8%, segundo o IBGE. A participação de renováveis na matriz elétrica subiu de 74,6% para 75,5%. Para modelo de comparação, a participação de renováveis no mundo e nos países da OCDE é de 21,2% e 19,7%, respectivamente – de acordo com dados de 2013 da AIE. Para o relatório, a diferença é explicada pela queda da geração térmica a base de combustíveis fósseis e ao forte aumento da geração a biomassa e eólica, o que compensou a redução de 3,2% da energia hidráulica, devido ao esvaziamento dos reservatórios naquele ano. Segundo o balanço matriz elétrica do Brasil em 2015 ficou dividida assim: energia hidrelétrica (64%), gás natural (12,9%), biomassa (8%), derivados de petróleo (4,8%), carvão e derivados (4,5%), eólica (3,5%), nuclear (2,4%) e solar fotovoltaica (0,01%). A oferta total de geração em 2015 foi de 615,9 TWh. A oferta interna de energia elétrica retraiu 1,3% em relação a 2014, para 8,4 TWh. Para ler o Relatório Síntese do Balanço Energético Nacional (BEN) na íntegra, clique aqui. (Agência Brasil Energia – 22.07.2016)

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3 Participação de combustíveis renováveis nos transportes aumenta para 21%

O ano de 2015 mostra uma evolução do percentual renovável na matriz de consumo do setor de transporte em relação a 2014, de 18% para 21%. Os números são do Balanço Energético Nacional (BEN) da EPE. Por outro lado, houve um desaquecimento total, com número equivalente a 2,3 milhões de tep no setor, o que comprova mais uma vez o desaquecimento da economia no ano passado. Isto ocorreu principalmente em virtude da queda de 4,3% do consumo de óleo diesel, consequência da menor atividade do setor de transporte de carga. Outro motivo apontado pelo balanço foi o menor consumo de gasolina (-9,5%), compensado pelo maior consumo de etanol (+18,6%). A elevação do consumo de etanol se deu com o aumento de tributos e encargos, especialmente a Cide, e elevação do preço da gasolina, dentro da proposta de realismo tarifário iniciada pelo então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o que tornou o preço do combustível mais competitivo em relação ao combustível fóssil. Além disso, o recuo do mercado de venda de automóveis leves contribuiu para redução da demanda de combustíveis para uso no ciclo Otto. Em 2015, o total de emissões antrópicas (tudo que resulta da atuação humana) associadas à matriz energética brasileira atingiu 462,3 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente, contra 485,1 milhões de toneladas equivalentes verificada em 2014. Para ler o Relatório Síntese do Balanço Energético Nacional (BEN) na íntegra, clique aqui. (Agência Brasil Energia – 22.07.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Comgás e Petrobras estendem contrato de termelétrica

A diretoria da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) aprovou a prorrogação, até dezembro de 2016, de contrato firmado entre a Petrobras e a Comgás, distribuidora que atende 75 municípios paulistas. A autorização permite a continuidade de fornecimento de combustível à termoelétrica Fernando Gasparian (SP-386 MW) que, juntamente com as usinas Piratiniga (190 MW) e Euzébio Rocha (219 MW), soma capacidade instalada de 795 MW da petroleira no estado. É o nono aditivo celebrado entre as empresas, desde a assinatura do acordo principal, em 2005. Como a usina não opera na base do Sistema Interligado, mas é acionada pelo ONS, o fornecimento de gás não é firme, ou seja, não tem volume de consumo previamente estabelecido. A modalidade comercial do contrato é pass trough, com remuneração à Comgás apenas pelo uso da estrutura de dutos da distribuidora. A Arsesp também liberou a GasBrasiliano, companhia de gás canalizado da Petrobras – responsável pelo atendimento à região Noroeste do estado de S. Paulo – para explorar sistema de distribuição do município de Catanduva por meio da implantação de projeto estruturante de GNC. Antes de iniciar o projeto, a petroleira deverá ainda submeter à agência o resultado de processo de consulta ao mercado para obtenção da menor cotação para a contratação das atividades de compressão/liquefação, transporte e descompressão/regaseificação necessárias ao suprimento. (Agência Brasil Energia – 22.07.2016)

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2 Liquigás será totalmente vendida

A Petrobras confirmou que vai vender 100% do controle da Liquigás, distribuidora de GLP. A gerente-executiva de Aquisições e Desinvestimentos da estatal, Anelise Quintão Lara, disse em entrevista coletiva que a empresa vai sair do mercado de GLP, dentro do plano de venda de ativos da companhia, diferentemente da BR Distribuidora, que terá a venda da maior parte do capital, mas com gestão compartilhada, anunciada nesta sexta-feira (22/7). Anelise não deixou claro, porém, se a venda da Liquigás inclui ativos como terminais de GLP da Petrobras, que não estão diretamente sob o guarda-chuva da distribuidora de GLP. A executiva salientou, porém, que além da BR Distribuidora e da Liquigás, outros ativos serão negociados sob a ótica da gestão compartilhada. "O modelo compartilhado pode ser replicado para outros ativos que podem fazer operação integrada na cadeia de petróleo", disse. Ela também afirmou que a Petrobras prorrogou por 30 dias o processo de exclusividade com a canadense Brookfield para apresentar proposta de compra da Nova Transportadora do Sudeste, que reúne em sua malha, o Gasoduto Sudeste-Nordeste, entre outros. (Agência Brasil Energia – 22.07.2016)

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3 Aneel libera térmica do Rio Grande do Sul para operar comercialmente

A Aneel liberou o início das operações comerciais a partir de 21 de julho na UTE Engenho Coradini, localizada no município de Dom Pedro, no Rio Grande do Sul. O benefício foi para UG1, com 1,2 MW de capacidade instalada. A Aneel também liberou o início dos testes a partir de 21 de julho na EOL Ventos de São Benedito, no município de São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. A liberação foi para UG8 a UG14, de 2,1 MW cada, totalizando 14,7 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 22.07.2016)

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Grandes Consumidores

1 CNI trabalha para encontrar potenciais de eficiência energética na indústria

A CNI tem trabalhado em novo projeto que identifica e implementa potenciais de eficiência no setor. O órgão está em negociação avançada com patrocinador externo para iniciar ações do Plano Integrado de Cultura em Eficiência Energética (PIC2E) em duas plantas industriais este ano, com recursos de US$ 75 mil. A expectativa em cada planta é melhorar em 5% os indicadores de consumo nos próximos 36 meses. Também para este ano, está prevista a implementação do projeto em outras duas plantas com recursos já fechados do FCO – Embaixada Britânica, no valor de £ 100 mil. Em 2017, serão 12 fábricas, com total de investimentos de R$ 8,6 mi, dos quais R$ 5,2 mi são de parceiros e R$ 3,4 mi são contrapartida das próprias indústrias. Entre 2018 e 2020, são esperadas mais 28 plantas por ano, porém ainda sem recursos previstos. O PIC2E é uma das áreas de atuação do Programa Aliança (A3E) e disponibiliza suporte técnico para que as indústrias participantes sejam capazes de reduzir o consumo de energia. Entre as ações, estão a identificação das áreas potenciais de economia dentro da fábrica, treinamento de funcionários e campanhas de conscientização. “Uma das principais contribuições do projeto está no treinamento dos funcionários para implementação das ações, o que significa que o conhecimento fica dentro da própria fábrica. Ao todo, a CNI espera atuar em pelo menos 100 plantas industriais e prevê identificar R$ 1 bilhão em investimentos e R$ 500 mi em redução de custos operacionais por ano”, ressaltou o especialista em Políticas e Indústria da CNI, Rodrigo Garcia. O executivo participou do 5º Seminário de Energias Renováveis e Eficiência, do Sinduscon. O Programa Aliança, desenvolvido junto à Abrace e aos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e de Minas e Energia, propõe ainda novo modelo de negócio, em outra área de atuação, chamada Projeto Off Balance. O mecanismo pretende fazer com que os recursos aplicados pelas indústrias em projetos de eficiência energética sejam enquadrados como operação para viabilização de maior financiamento no setor. (Agência Brasil Energia – 22.07.2016)

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2 G-20 busca resolver excesso de capacidade siderúrgica

As principais economias do mundo vão trabalhar para resolver o excesso de capacidade de produção no setor siderúrgico e em algumas outras indústrias, incluindo subsídios de governos que têm distorcido os mercados, disseram autoridades econômicas do G-20 neste sábado. No esboço de um comunicado obtido pela Reuters, os ministros das Finanças do G-20 e presidentes de bancos centrais que se reúnem na cidade de Chengdu, sudoeste da China, afirmam que os problemas de excesso de capacidade, "exacerbados por uma fraca recuperação econômica global e fraca demanda, têm causado um impacto negativo no comércio e nos trabalhadores." O documento, que ainda está sujeito a mudanças até uma versão final, adotou a mesma linguagem acertada por ministros do G-20 em 10 de julho. O excesso de capacidade na indústria siderúrgica tem sido uma questão importante para muitos países do G-20 neste ano, em meio a uma desaceleração na demanda global que tem levado a excesso de estoques de aço, demissões e inativação de usinas. Autoridades dos EUA e de outros países têm acusado a China, que produz mais da metade do aço no mundo, de manter muitas usinas siderúrgicas com subsídios e outros tipos de apoio do governo, e de permitir que o excesso de produção seja despejado nos mercados mundiais. (O Globo – 23.07.2016)

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Economia Brasileira

1 Uso de ‘reserva’ evita que déficit supere R$ 170 bi, diz Planejamento

A redução da chamada “reserva para riscos fiscais” em R$ 16,5 bi evita que o déficit primário feche o ano em R$ 186,99 bi, diante da frustração de receitas e aumento de despesas evidenciadas no relatório bimestral de avaliação, divulgado pelo Ministério do Planejamento. O ministro interino, Dyogo de Oliveira, explicou que a avaliação mostra que, se nada fosse feito, o déficit iria para esse valor, mas com a redução da reserva fiscal, o déficit segue em R$ 170,5 bi. “Não houve mudança de meta”, disse ao Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor. Ele também explicou que a reserva considerada para essa conta é de R$ 18,1 bi, e é uma reserva orçamentária para riscos fiscais, conforme anunciada em junho passado. Em tese existe outra reserva, chamada financeira, que é de controle da gestão de caixa do Tesouro, da ordem de R$ 29 bi, que não foi considerada nesse processo e não se soma à de R$ 18,1 bi. (Valor Econômico – 25.07.2016)

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2 Mercado piora expectativa para PIB neste ano e vê queda de 3,27%

Depois de nove semanas entre estabilidade e ascensão, a expectativa dos analistas de mercado para a atividade econômica brasileira voltou a piorar, de acordo com o boletim Focus, do BC. A mediana das projeções para o desempenho do PIB do país saiu de queda de 3,25% para recuo de 3,27%, após três semanas consecutivas em alta. Antes disso, as estimativas ficaram estáveis em uma semana e subiram nas demais. A última queda de projeção antes desta ocorreu em 13 de maio, quando saiu de retração de 3,86% para recuo de 3,88%. A pior projeção para o PIB de 2016 foi registrada em 29 de abril, de decréscimo de 3,89%. Quanto à inflação, melhoraram as projeções de mercado deste e do próximo ano. A mediana das estimativas para o avanço do IPCA de 2016 saiu de 7,26% para 7,21% e, de 2017, de 5,30% para 5,29%. Em 12 meses, foi de 5,70% para 5,63% de aumento. A previsão para 2016 melhorou a despeito da alta bem maior que a esperada na prévia da inflação de julho, algo que não alterou a estimativa para o resultado do IPCA deste mês, que seguiu em 0,40%, segundo o Focus. Duas variáveis que influenciam o IPCA também tiveram revisões positivas no Focus de hoje. A projeção para o dólar ao fim de 2016 caiu de R$ 3,39 para R$ 3,34. A elevação dos preços administrados no mesmo calendário foi revista de 6,70% para 6,38%. Entre os analistas Top 5, contudo, a mediana para o avanço do IPCA de 2016 passou de 7,18% para 7,20% e a de 2017 recuou de 5,33% para 5,29%. As projeções para o juro foram mantidas em ambos os grupos. O mercado em geral vê a Selic chegando ao fim de 2016 em 13,25% e, ao fim de 2017, em 11%. Os analistas Top 5 estimam 13,75% e 11,25%, respectivamente. A taxa está, atualmente, em 14,25%. (Valor Econômico – 25.07.2016)

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3 IPC-S desacelera para 0,36% na terceira medição de julho

A inflação medida pelo IPC-S abrandou para 0,36% na terceira quadrissemana de julho, após se situar em 0,41% na segunda prévia do mês, informa a FGV. A queda de preços das hortaliças e legumes e de algumas frutas compensaram em parte as altas ainda intensas em outros alimentos como feijão e leite. Metade das oito classes de despesa componentes do IPC-S registraram variações mais baixas. A maior contribuição para a desaceleração do indicador partiu do grupo Alimentação, que saiu de elevação de 0,89% para 0,71%, puxado pelas hortaliças e legumes, que foram de queda de 4,40% para recuo 6,71%. (Valor Econômico – 25.07.2016)

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4 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 10h40, o dólar comercial avançava 0,56%, cotado a R$ 3,2757. Na sexta-feira, o dólar fechou com queda de 0,42%, a R$ 3,2679. Na semana, o dólar subiu 0,12%. (Valor Econômico e G1 – 25.07.2016 e 22.07.2016)

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Internacional

1 Devido aos Jogos, Bolívia envia mais gás para o Brasil do que para a Argentina

A boliviana YPFB está descumprindo seu contrato de fornecimento de gás para a Argentina. O acordo assinado é de 19,6 milhões de m³, mas a empresa boliviana está entregando uma média de 16,3 m³. Isso ocorreu na maioria das semanas desde o final de abril, a data em que a Bolívia iria aumentar o gás enviado para a Enarsa, a estatal local, que é responsável pela importação. A diferença cria um saldo positivo para Enarsa. No entanto, a relação a relação entre a Enarsa e sua parceira boliviana enfrenta um obstáculo mais imediato: em agosto, Bolívia enviará mais gás para o Brasil e é provável que isso limite seus envios para a Argentina. Os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro implicam que o Brasil vai precisar de mais gás do que o habitual da Bolívia. Como o Brasil assinou seu contrato de fornecimento com YFPB antes de Argentina, tem melhores condições e preferencia de entrega. A Bolívia não está produzindo gás suficiente para abastecer o Brasil e Argentina. A prioridade é o gigante do Mercosul. (Clarín – Argentina – 25.07.2016)

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2 Impsa abre fábrica nacional de turbinas eólicas na Argentina

A empresa de engenharia argentina Impsa deu início a abertura de uma fábrica de turbinas eólicas localizada em Godoy Cruz, Argentina. A fábrica da província de Mendoza agora irá produzir cerca de 150 peças por ano da turbina Unipower IWP100.ar, projetadas para as condições de vento na região. A máquina será totalmente argentina. As turinas IWP100 da Impsa vêm com uma capacidade nominal de 2 MW, como mostra o site da empresa. A capacidade em Godoy Cruz pode ser facilmente expandida no futuro. A abertura da fábrica vem no momento em que investidores estão à espera de mais detalhes sobre as regras do leilão de energia renovável da Argentina, que deve ser concluída no próximo outono. O governo de Mendoza disse em maio que seis projetos de energia eólica e solar, com uma capacidade combinada de 200 MW, irão competir no próximo leilão que deve gerar por volta de 1 GW de energia renovável. (Agência Brasil Energia – 22.07.2016)

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3 América Latina enfrenta o desafio de reduzir os subsídios ao petróleo

A base do desenvolvimento futuro da América Latina é o uso dos recursos naturais e geração energia renovável para substituir o atual modelo extrativista de exportação de matérias-primas, disse o especialista do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), George Gray. O economista chefe da PNUD, em relação a América Latina e o Caribe, explicou que a região já está "tentando diferentes receitas" para a construção de matrizes energéticas mais limpas que mudem esse modelo. O desafio, disse Gray, é a descarbonização do sistema de produção na América Latina, centrado no uso de combustíveis fósseis como petróleo e carvão, e dar lugar a exploração dos recursos naturais e da biodiversidade que a região oferece. Afirmou que nos próximos 15 ou 20 anos, a mudança deve se concentrar em reduzir os subsídios do petróleo em favor de incentivos para energia alternativa. (Pagina Siete – Bolívia – 24.07.2016)

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4 Cargill pode vender áreas de energia e metais

A Cargill Inc. está cogitando vender suas unidades de negociação de ativos de metais e energia num momento em que reformula suas operações para ampliar o foco nos setores de agricultura e alimentos, dizem pessoas a par do plano. A empresa, a maior companhia de capital fechado dos Estados Unidos por vendas, vem enxugando seu vasto império para se concentrar em produtos mais lucrativos e acompanhar as mudanças nos gostos do consumidor. A venda das divisões seria parte dessa revisão estratégica, diz uma fonte, alertando que o negócio pode não se concretizar. A Cargill é um participante importante na negociação de energia e metais, com operações nos mercados de energia elétrica, gás natural, petróleo e derivados, aço e minério de ferro. Ela negocia por ano cerca de 40 milhões de toneladas de minério de ferro e cinco milhões de toneladas de aço, juntamente com 200 milhões de toneladas de derivados de minério e de aço, segundo o site da empresa. (Valor Econômico – 25.07.2016)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MALTA, Sergio. “Energia comum na América Latina”. O Globo. Rio de Janeiro, 24 de julho de 2016.

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2 EDITORIAL. “Novo projeto para agências merece receber prioridade”. Valor Econômico. São Paulo, 24 de julho de 2016.

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3 EPE. “Balanço Energético Nacional: Relatório Síntese - ano base 2015”. Empresa de Pesquisa Energética. Rio de Janeiro, junho de 2016.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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