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IFE: nº 4.135 - 18 de julho de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: proposta de alteração do Manual do Programa de P&D
2 Governo faz força-tarefa para barrar ações de geradoras
3 Conselho Mundial de Energia lança iniciativa Futuro Líderes no Brasil
4 Geração Y vai mudar perfil tecnológico do setor, aponta Accenture

Empresas
1 Eletrobras deve recorrer à Justiça contra greve
2 Ana Vescovi pode integrar conselho da Eletrobras
3 Venda da Cesp volta de novo ao radar do governo de SP
4 Secretário da Fazenda confirma que Alckmin estuda privatizar Cesp
5 OGPar reduzirá participação na PGN
6 Santo Antônio Energia pode ter rating rebaixado
7 Eneva prepara aumento de capital de até R$ 2,297 bi
8 Fitch afirma rating AA+(bra) para emissão de debêntures da Ferreira Gomes Energia

9 Rating da Saesa é colocado em creditwatch negativo pela S&P

10 Elektro é a empresa de utilities e concessões mais valorizada pelos stakeholders, aponta pesquisa

11 Inovação deve ser o caminho para as utilities criarem valor, avalia consultoria

12 Grupo CEEE tem novos diretores nas áreas de Geração e Administrativa

13 Barreto na Eletronuclear

Leilões
1 Distribuidoras de AL e PI devem ser as próximas a ir a leilão, diz ministro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis de reservatórios pelo Brasil
2 ONS eleva previsão de armazenamento nos reservatórios do país
3 Carga de energia sobe para 61.952 MW médios

4 CCEE aponta aumento de 2% na geração e no consumo em julho

5 Belo Monte inicia operação de nova turbina na próxima semana

6 Usina Itá finaliza reforma em vertedouro

7 PLD volta a cair no Sudeste e Sul

Energias Renováveis
1 Artigo de Celso Ming: “A energia solar avança”.
2 Solví inicia operação da usina Termoverde Caieiras
3 Em dois meses, BNB aprova R$ 4,5 mi em 24 operações para microGD

4 Operação comercial em eólica do Rio Grande do Norte é liberada

Gás e Termelétricas
1 Petrobras volta a abastecer térmicas da estatal elétrica
2 Petróleo e gás: governo pode licitar dez bacias sedimentares em 2017
3 CVU para UTE Santarém

Economia Brasileira
1 Brasileiros estão mais otimistas com economia, diz Datafolha
2 Mercado projeta queda menor da economia neste ano e inflação de 7,26%

3 Brasil investe, em média, só 2,18% do PIB em infraestrutura, diz CNI
4 IPC-S desacelera para 0,41% na segunda medição de julho
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina bate recorde de investimento eólico com US$ 1,5 bi em seis meses
2 Bolívia: A partir de 2019, a produção de gás é incerta, segundo Fitch Ratings
3 Brasil usou 77,3% da energia paraguaia
4 Acciona assina acordo para fornecer 168 MW eólicos no México
5 Siemens fornece 160 MW eólicos para a Noruega

Biblioteca Virtual do SEE
1 MING, Celso. “A energia solar avança”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 16 de julho de 2016.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: proposta de alteração do Manual do Programa de P&D

O GESEL participou, na última sexta-feira (15/07), da Audiência Pública que debateu o aprimoramento do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) regulado pela Aneel, em Recife (PE). A participação da equipe do GESEL fez parte das atividades relacionadas a um projeto de P&D intitulado "Avaliação do Programa de P&D da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento", realizado pelo GESEL no âmbito do Programa de P&D da Aneel, em parceria com a EDP, CPFL, Energisa e AES. Com o intuito de contribuir para o processo, o coordenador do Grupo, Nivalde de Castro e o responsável pela Gestão de Projetos do GESEL, Mauricio Moszkowicz, apresentaram propostas de aprimoramento do Manual do Programa de P&D, com destaque para a inclusão de projetos de P&D com o escopo em inovações em serviços e inovações regulatórias. O diretor da Aneel, Tiago Correia, fez referência à importância de projetos em inovações regulatórias, citando a proposta do P&D estratégico que objetiva aprimoramentos no modelo do SEB. (GESEL-IE-UFRJ – 18.07.2016)

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2 Governo faz força-tarefa para barrar ações de geradoras

O governo organizou uma ofensiva para derrubar ações na Justiça de geradores, que travam o mercado de energia. A AGU, a Aneel e a Consultoria Jurídica do MME entraram com um pedido para suspender uma liminar no STJ que pode provocar um efeito dominó no setor. A liminar foi concedida à Abragel e está nas mãos da ministra Laurita Vaz, que deve julgá-la nos próximos dias. Qualquer decisão que a ministra tome será relevante, pois a ação em questão é a que está na maior instância judicial e pode criar um precedente para as decisões de primeira e segunda instâncias. O processo diz respeito ao risco hidrológico, problema derivado da seca que atingiu o País nos últimos anos. Devido à escassez de água, as geradoras tiveram sua produção limitada, mas foram obrigadas a entregar os volumes de energia que haviam vendido em leilão. Isso impôs prejuízos a elas, que recorreram à Justiça para reverter o quadro. Dezenas de liminares ainda travam 40% do volume de contratos comercializados na CCEE, o que soma uma inadimplência em torno de R$ 1 bi por mês. Na avaliação de uma fonte envolvida nas negociações, a judicialização no setor elétrico está num patamar insustentável. Para o governo, as questões técnicas precisam ser discutidas na esfera administrativa, pois as liminares representariam uma vitória de Pirro, revertida depois de um tempo. O argumento do governo é o de que as liminares promovem uma “situação judicial favorável (e injusta) em favor dos agentes econômicos requerentes e os desencoraja a aderir ao caminho legal”. Já na avaliação dos geradores, a proposta do governo para resolver o problema do risco hidrológico no mercado livre é ruim porque impõe muitos gastos, como a obrigação de comprar energia de reserva e a destinação de parte da energia gerada pelas as usinas para o consumidor. Os produtores argumentam que só devem suportar “custos relativos à falta de chuvas, e não custos e riscos de natureza política”. (O Estado de São Paulo – 15.07.2016)

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3 Conselho Mundial de Energia lança iniciativa Futuro Líderes no Brasil

O comitê brasileiro do Conselho Mundial de Energia lançou esta semana a iniciativa Futuros Líderes de Energia no país. Os dois primeiros membros já foram escolhido, e passarão agora pelo crivo do conselho diretor do WEC em Londres. Eles terão três anos, com renovação anual, pendente do desempenho, para fazerem uma imersão no mundo da energia, através de desenvolvido de estudos, participação de encontros e eventos em todo o mundo. Baseado no sucesso da iniciativa em outros países da América Latina, como Argentina e Chile, o comitê brasileiro já prepara um curso online para fomentar a visibilidade no país e atrair mais jovens. O curso já tem apoios necessários, faltando apenas aprovações finais para sair do papel. A iniciativa tem a participação de 100 jovens de todo mundo, segundo o site da organização. Durante o evento no qual foi lançada a iniciativa, também foram discutidos os cenários de energia para a América Latina até 2035. O presidente do comitê brasileiro, Noberto Medeiros, explicou que o estudo desenha três cenários para a região, baseados em ritmos musicais - Samba, Tango e Blues. (Agência CanalEnergia – 15.07.2016)

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4 Geração Y vai mudar perfil tecnológico do setor, aponta Accenture

A Accenture, em pesquisa sobre o novo perfil do consumidor de energia, indicou que é a chamada Geração Y, de jovens entre 18 e 34 anos, que mais vai influenciar a adoção de novas tendências tecnológicas pelas distribuidoras. Entre as soluções, estão a gestão remota do consumo residencial e interação por redes sociais entre consumidor e concessionária. A pesquisa indica que a nova geração vai atuar de maneira mais ativa no consumo, com demanda por novos produtos, serviços e informações mais instantâneas e acessíveis, de modo que as concessionárias e fornecedores deverão acompanhar a tendência. Quase a totalidade dos entrevistados entre 18 e 34 anos não adotaria produtos ou serviços adicionais se o provedor não pudesse fornecer uma experiência integrada através de canais digitais, enquanto que 75% da população acima dos 55 anos afirmaram o mesmo. "Os provedores de energia de sucesso passarão a colocar o design no centro de suas operações de negócios e considerar o cliente e as operações de varejo como um ativo estratégico.", afirmou o diretor executivo da Accenture Energy Consumer Services, Tony Masella, em nota. Ainda segundo o documento, 90% do primeiro grupo estariam interessados em um mercado personalizado online para selecionar e comprar produtos e serviços relacionados à energia, contra 69% do segundo. Além disso, 42% da Geração Y brasileira estaria interessada também em soluções domésticas automatizadas e disposta a pagar por elas, contra 23% daqueles acima dos 55 anos. A edição de 2016 da pesquisa, chamada O novo consumidor de energia: prosperando no ecossistema de energia, foi feita com mais de 9,5 mil entrevistas em 17 países. No Brasil, foram 500 entrevistados. O objetivo da consultoria é auxiliar as distribuidoras no entendimento das necessidades e preferências dos consumidores. (Agência Brasil Energia - 15.07.2016)

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Empresas

1 Eletrobras deve recorrer à Justiça contra greve

A Eletrobras pretende recorrer à Justiça contra a greve. Funcionários da holding, da subsidiária Furnas e do centro de pesquisas Cepel rejeitaram a proposta de reajuste salarial da companhia, no ACT 2016-2017. A empresa decidiu manter sua proposta aos empregados da Eletronuclear - Base Rio, que aprovaram a oferta de acordo. "A Eletrobras entende o pleito dos seus colaboradores e, dentro de suas limitações financeiras, buscou a melhor proposta possível para atendê-los. Cabe ressaltar que serviços essenciais à população brasileira serão respeitados", completou a estatal elétrica, garantindo que não haverá desabastecimento de energia no sistema, apesar da greve. "Entrar em greve por tempo indeterminado quer dizer que não haverá mais negociação com a empresa", disse Emanuel Torres, diretor da Associação de Empregados da Eletrobras (Aeel) A expectativa é que, para reverter o quadro, a Eletrobras busque um dissídio coletivo, por meio da Justiça do Trabalho. A estatal propôs aumento salarial de 5%, a ser pago na folha de julho, retroativo a maio. Em agosto, esse percentual seria ampliado para 6% e, em outubro, para 8%. A partir de janeiro de 2017, seria aplicado um reajuste de 8,28%, sobre a tabela salarial vigente em 30 de abril deste ano. Os empregados, porém, querem reajuste de 9,28%. A Eletrobras indicou também que os dias de greve não serão abonados. (Valor Econômico – 18.07.2016)

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2 Ana Vescovi pode integrar conselho da Eletrobras

O governo estuda indicar o nome da secretária do TN, Ana Paula Vescovi, para uma das vagas para o conselho de administração da Eletrobras, cuja eleição vai ocorrer em assembleia de acionistas. Apurou-se que o governo também deve indicar o ex-presidente da estatal José Luiz Alquéres para a presidência do colegiado. A ideia anterior era indicar o consultor Vicente Falconi para o cargo. Ele, porém, deve ser indicado apenas para uma das vagas do conselho. Com isso, as indicações do governo na assembleia deverão ser Elena Landau e Walter Malieni. O Banco Clássico e a Geração Futuro estão indicando Marcelo Gasparino. E a 3G Radar está indicando Mozart Siqueira. Continuarão no conselho José País Rangel e Jailson Alves. Em reunião realizada sexta-feira, o conselho de administração da Eletrobras destituiu Valter Cardeal da diretoria da estatal. A destituição se deu por meio da criação da diretoria de Conformidade e Gestão de Risco, que será ocupada por Lucia Casasanta. Para manter o mesmo número de diretorias, foi extinta a diretoria de Distribuição. O então diretor da área, Marcos Aurelio Madureira, foi nomeado para a diretoria de Geração, no lugar de Cardeal. Ainda sobre a assembleia, um grupo de acionistas minoritários deve propor a renovação da concessão de apenas quatro das seis distribuidoras integrais do grupo. Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, a medida viabilizaria o aporte da União necessário a essas empresas e, ao mesmo tempo, livraria a companhia das distribuidoras mais deficitárias. A ideia é propor a renovação da concessão de Ceal (Al), Cepisa (PI), Ceron (RO) e Eletroacre (AC), que necessitariam de aporte pela União de R$ 700 mi. E será recomendada a devolução de Amazonas Energia (AM) e Boa Vista Energia (RR), por "declaração de precariedade". (Valor Econômico – 18.07.2016)

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3 Venda da Cesp volta de novo ao radar do governo de SP

A privatização da Cesp voltou à tona na última semana, a companhia que já esteve no radar do governo paulista deve enfrentar desafios para concluir a operação. Atualmente, a Cesp tem concessões das usinas Porto Primavera, com 1.540 MW de potência; Jaguari, com 27,6 MW; e Paraibuna, com 85 MW. A empresa encolheu nos últimos anos, depois que decidiu não renovar as concessões das hidrelétricas Três Irmãos (807,5 MW), Ilha Solteira (3.444 MW) e Jupiá (1.551 MW). Os planos de privatização voltaram a ganhar força depois que a empresa perdeu importância no governo. No entanto, o fantasma do racionamento de energia impedia que uma operação fosse viável. Agora, o cenário mudou. "O setor elétrico está no radar de todo mundo. Poderia haver interesse sim", disse uma fonte, lembrando da CTG, que arrematou as concessões de Jupiá e Ilha Solteira no leilão de relicitação de novembro do ano passado. "A CTG seria a primeira candidata", opinou a fonte. A opinião, porém, não é compartilhada por todos no setor. Um analista de um grande banco lembrou que o perfil dessas concessões é diferente dos ativos nas quais a CTG costuma investir. A empresa chinesa em geral busca longo prazo, e a concessão da usina mais significativa da Cesp, a Porto Primavera, só tem duração remanescente de 12 anos. Outro obstáculo para a venda da Cesp é a presença de disputas jurídicas significativas. De acordo com o balanço do primeiro trimestre do ano, a Cesp tinha R$ 14 bi em disputas judiciais. Desse total, R$ 2,88 bi já são provisionados, devido à expectativa de perda "provável". Há ainda R$ 4,2 bi cuja expectativa da perda é "possível". Esses números certamente entrariam nas contas de um potencial comprador. Em um relatório publicado, os analistas do J.P. Morgan destacaram que a privatização da Cesp deve ter uma "contribuição marginal" para as finanças do Estado de São Paulo, mas, mesmo assim, é matéria de interesse do governo paulista. De acordo com o banco, orçamento paulista está na faixa de R$ 208 bi, frente a um valor de mercado de R$ 3,9 bi da Cesp, razão pela qual a contribuição seria pequena. Na sexta-feira, as ações da Cesp chegaram a subir mais de 20% e fecharam com ganho de 18,82%, a R$ 15,09. O ganho acumulado no ano, no entanto, ainda é consideravelmente inferior a outros papéis do setor. (Valor Econômico –18.07.2016)

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4 Secretário da Fazenda confirma que Alckmin estuda privatizar Cesp

A assessoria de imprensa do secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Renato Villela, confirmou a declaração dada por ele durante evento com investidores, de que a gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) vai analisar a possibilidade de privatizar a Cesp, estatal paulista de energia. A declaração de Villela ocorreu durante café da manhã promovido pelo banco JP Morgan nesta sexta-feira. A assessoria do secretário não fez outros comentários a respeito do assunto, como por exemplo, sobre como e quando deve ser o processo de privatização da companhia. As ações da Cesp chegaram a subir 20% hoje depois de divulgada a informação. (Valor Econômico – 15.07.2016)

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5 OGPar reduzirá participação na PGN

A OGPar e o Nordic Trustee chegaram a um acordo que prevê a cessão de 5% da participação da brasileira na Parnaíba Gás Natural (PGN) por R$ 10 mi ao Fundo Cambuhy, que é acionista da empresa. As demais ações da PGN que pertencem à OGpar serão utilizadas para subscrição e integralização de novas ações ordinárias, que serão emitidas pela Eneva, atual controladora da PGN. O agente fiduciário holandês é representante dos detentores de bonds emitidos pela OSX 3 Leasing, que assumiram o controle do FPSO OSX-3 depois que a brasileira declarou falência. O acordo, que foi submetido à 45ª Vara Cível do Estado do Rio de Janeiro, prevê ainda a suspensão das disputas sobre o afretamento da plataforma por 30 dias, enquanto é fechado um entendimento definitivo. Em abril, a justiça holandesa declarou a falência e suspendeu pagamentos das empresas abertas na Holanda pela OSX para as operações financeiras relativas ao OSX-3. A plataforma teve seu contrato rescindido no mês anterior para renegociação de termos, inclusive da taxa diária de afretamento. A transação faz parte também da recuperação judicial da petroleira. O FPSO OSX-3 opera no campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos, que voltou a produzir este mês, depois cerca de três meses parado devido aos baixos preços do barril de petróleo. (Agência Brasil Energia – 15.07.2016)

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6 Santo Antônio Energia pode ter rating rebaixado

A Santo Antônio Energia teve sua nota de crédito mantida pela Standard & Poor's em brBBB- para uma emissão de debêntures da companhia, de R$ 700 mi, mas mudou a perspectiva para 'negativa', devido a "forte e rápida qualidade de crédito de alguns intervenientes da empresa em contrato de financiamento entre a empresa e o BNDES. É mais um elemento que tem colocado tensão no projeto que está em reta final das obras, com 44 unidades geradoras em operação comercial. Interveniente é um agente que participa da operação, seja como anuente, seja como garantidor do contrato de financiamento. A S&P não cita o nome dos intervenientes com deterioração financeira e avalia que qualquer dos agentes deles tem o potencial de resultar na aceleração da dívida do projeto". Isso porque os credores podem optar por pedir a liquidação antecipada da dívida em caso de pedido de recuperação judicial, extrajudicial ou autofalência. A S&P vê risco de 50% de rebaixar o rating da Santo Antônio Energia nos próximos 90 dias, ao ter chance de concluir que a qualidade de crédito de qualquer um dos intervenientes do contrato seja mais fraca que o rating atualmente atribuído. (Agência Brasil Energia – 15.07.2016)

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7 Eneva prepara aumento de capital de até R$ 2,297 bi

Os acionistas da Eneva vão se reunir em Assembleia Geral Extraordinária para votarem sobre a proposta de aumento de capital social de até R$ 2,297 bi. O conselho de administração propôs a emissão de, no mínimo, 60.726.461 ações ordinárias e no máximo de 153.196.034, com preço por papel de R$ 15,00. A operação faz parte do processo para assumir 100% do controle da Parnaíba Gás Natural através de troca de participação da Cambuhy e da OGX Petróleo e Gás, que receberiam ações da Eneva. Do montante, R$ 910,896 mi serão usados para a integralização dos ativos Cambuhy e R$ 234,874 mi da participação da OGX. A Cambuhy, além das ações da Parnaíba, repassará os diretores sobre duas emissões de debêntures da companhia produtora de gás. As duas empresas detém juntas 72,76% da Parnaíba Gás Natural. Após a operação, o capital social da Eneva vai ser elevado de cerca de R$ 7 bi para pouco mais de R$ 9 bi dividido em 314.965.854 ações ordinárias, se for realizado o aumento pelo limite máximo. (Agência CanalEnergia – 15.07.2016)

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8 Fitch afirma rating AA+(bra) para emissão de debêntures da Ferreira Gomes Energia

A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou na última sexta-feira, 15 de julho, o rating nacional de longo prazo 'AA+(bra)' da terceira emissão de debêntures da Ferreira Gomes Energia S.A no valor de R$ 210,9 mi com vencimento para 2027. A perspectiva do rating é estável. O rating é limitado à classificação da Alupar Investimentos S.A de Longo Prazo 'AA+(bra)', uma vez que esta concentra 42% das receitas do projeto. O rating atribuído às debêntures poderá ser rebaixado caso haja um rebaixamento no rating da Alupar, pela concentração de receitas. O rating também poderá ser rebaixado caso haja incrementos nos custos operacionais ou de manutenção que levem a um perfil de DSCR de longo prazo abaixo de 1,25 vez. (Agência CanalEnergia – 15.07.2016)

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9 Rating da Saesa é colocado em creditwatch negativo pela S&P

A S&P Global Ratings reafirmou o rating 'brBBB-' atribuído à emissão de debêntures da Santo Antônio Energia no valor de R$ 700 mi, em duas séries, com vencimento final em 2022 e 2024, respectivamente, e colocou a operação em sua listagem de crediwatch com implicações negativas. Isso significa que nos próximos 90 dias há 50% de chance de que a agência de classificação de risco rebaixar os ratings da Saesa. Segundo a S&P Global, há uma preocupação quanto ao financiamento celebrado em março de 2009 com o BNDES. O contrato conta com uma cláusula de vencimento antecipado, a qual pode resultar em uma aceleração da dívida da SAESA caso alguns dos signatários do contrato entre em processo de recuperação judicial. "A colocação do rating em creditwatch negativo emenda a ação de rating realizada em 16 de junho de 2016, ao considerar a forte e rápida deterioração da qualidade de crédito de alguns intervenientes da Santo Antônio Energia, uma vez que qualquer um deles tem o potencial de resultar na aceleração da dívida do projeto a critério dos credores caso entre com pedido de autofalência ou recuperação judicial ou extrajudicial, de acordo com o nosso entendimento dos documentos da transação", escreveu a agência. A Saesa explora e opera a hidrelétrica de UHE Santo Antônio (RO, 3.568 MW). (Agência CanalEnergia – 15.07.2016)

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10 Elektro é a empresa de utilities e concessões mais valorizada pelos stakeholders, aponta pesquisa

A Elektro foi apontada como a empresa de utilities e de concessões mais valorizada por seus stakeholders segundo a pesquisa Mais Valor Produzido, Utilidades e Concessões, da DOM Strategy Partners. A concessionária que atua no interior de Sao Paulo e Mato Grosso do Sul obteve a nota 8,19,dezesseis décimos a mais do que em 2015. A lista elaborada pela DOM traz ainda nessa categoria a CCR no segundo lugar com a nota 8,17. A AES Eletropaulo subiu uma posição para terceiro lugar com 8,16 e deixou na quarta posição a Ecorodovias com 7,97. A CPFL estreia no ranking na quinta e última posição com 7,91, ficando com o posto da EDP na edição 2015. Dos 62 ativos mensurados pela consultoria, a Elektro teve destaque nos quesitos Eficácia da Estratégia Corporativa, Resultados Gerados, Crescimento Evolutivo, Valor das Marcas, Qualidade de Relacionamento com Clientes, Governança Corporativa, Sustentabilidade, Gestão de Talentos, Cultura Corporativa, Inovação, Conhecimento, Grau de Transformação e Uso das Tecnologias Digitais. O panorama, que aponta as empresas dos setores que mais geram e protegem valor não apenas para si, mas também para seus clientes, consumidores, acionistas, funcionários e sociedade, constatou que Governança Corporativa foi o ativo mais lembrado pelos diferentes públicos da distribuidora de energia durante o levantamento da pesquisa. A consultoria utilizou a metodologia EVM que defende a tese de que o valor produzido pelas empresas, tanto gerado, como protegido, seja este tangível ou intangível, é agregado e materializado em função da percepção de valor apreendida e tangibilizado pelos stakeholders. (Agência CanalEnergia – 15.07.2016)

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11 Inovação deve ser o caminho para as utilities criarem valor, avalia consultoria

Cada vez mais as empresas do segmento de utilities deverão aprimorar os serviços que disponibilizam aos clientes como forma de agregar valor e enfrentar a concorrência de um mercado que cobra mais eficiência operacional e de resultados. O caminho a ser seguido segundo a AT Kearney aponta como tendência para os próximos anos a adoção de ações inovadoras e a mudança de cultura dentro da própria organização como os principais desafios a serem enfrentados. Diferentemente do que possa parecer, o Brasil não está muito afastado do que a Europa viveu anos atrás quando deu-se a expansão do smart grid por lá. Segundo o sócio da consultoria, Florian Haslauer, o país está no mesmo ponto que o mercado europeu quando este avançou no sentido de modernização das concessionárias. Uma das características que Haslauer destacou no ambiente brasileiro é a abertura e disposição das empresas em considerar alternativas tecnológicas. Até porque a digitalização do segmento é uma tendência que tende a crescer e a fazer parte do dia a dia ao passo que a energia é cada vez mais considerada uma commodity e os consumidores podem acessar, por exemplo. Por isso, é necessário que os serviços sejam atraentes e criem valor para o cliente para que sobrevivam ao mercado. No Brasil, destacou outro sócio da consultoria, Cláudio Gonçalves, as companhias estão no que a empresa classifica como a primeira onda de inovação que engloba, principalmente, os projetos de pesquisa e desenvolvimento e pilotos, como o mercado tem visto e cujo financiamento dessas ações é limitado. Segundo ele, o próximo passo é a transformação dessas iniciativas em um modelo de negócios. A segunda onda de inovação, continuou ele, vem no sentido de integrar os diversos dispositivos eletrônicos e de comunicação que existem e que muitas concessionárias já adotam como forma de tornar a operação mais eficiente. Haslauer acrescentou que isso representa a oportunidade para que esses projetos sejam business cases bastante positivos para o país, até mesmo mais do que se viu na Europa. Isso em decorrência de que cada vez mais se consegue obter ganho de produtividade e eficiência operacional por meio da tecnologia com serviços à distância. A consultoria admite que o custo desses projetos ainda são altos. Mas, lembrou Gonçalves, essa característica é inerente a avanços tecnológicos em todo o mundo. Quanto à necessidade de que os investimentos sejam reconhecidos para compor a base tarifária Haslauer acrescentou que há companhias europeias que não esperaram reconhecimento de investimentos e avançaram em termos operacionais e de eficiência e competitividade. Isso, diz ele, quando se compara a utilities que esperaram algum movimento do governo no sentido de remunerar esse investimento. (Agência CanalEnergia – 15.07.2016)

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12 Grupo CEEE tem novos diretores nas áreas de Geração e Administrativa

O Grupo CEEE definiu dois novos membros para integrarem as diretorias de Geração e Administrativa, pastas que estavam sendo representadas, interinamente, pelo presidente Paulo de Tarso Pinheiro Machado. Na diretoria de Geração, quem ocupa o cargo é o engenheiro mecânico Jorge Jobim. Funcionário de carreira da Eletrosul desde 1984, atuou nos últimos quatro anos como diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia. Para a diretoria Administrativa, foi confirmado o técnico em eletrotécnica da CEEE-GT Gabriel Salvador Fogaça. Admitido em maio de 2006, desempenhou atividades profissionais na área de geração até fevereiro de 2015. A partir desta data, ocupou a função de Assistente Executivo da Diretoria Administrativa, cargo em que estava até a sua indicação. Ele é formado em Administração de Empresas pela UFSC. (Agência CanalEnergia – 15.07.2016)

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13 Barreto na Eletronuclear

O conselho de administração da Eletrobras homologou Bruno Campo Barretto como diretor presidente da Eletronuclear. Barretto ocupava, interinamente, a presidência da estatal, desde que o presidente Pedro Figueiredo foi afastado, na semana retrasada, por uma operação da Polícia Federal. (Valor Econômico – 18.07.2016)

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Leilões

1 Distribuidoras de AL e PI devem ser as próximas a ir a leilão, diz ministro

Após o leilão da distribuidora de energia que atende consumidores de Goiás (Celg-D), marcado para agosto, o governo deve promover a concessão das distribuidoras de energia de Alagoas (Ceal) e do Piauí (Cepisa), afirmou em entrevista ao G1 o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho. Segundo ele, as distribuidoras de Alagoas e Piauí são as “menos complicadas”. O governo também pretende conceder à iniciativa privada as distribuidoras que atendem Acre, Rondônia e Roraima. Essas empresas de distribuição são atualmente controladas pela estatal Eletrobras, que enfrenta prejuízos bilionários desde 2012. Além de leiloar distribuidoras, o governo também já anunciou que pretende vender a participação da Eletrobras em empresas do setor elétrico, como usinas de geração (hidrelétricas, termelétricas), transmissoras e distribuidoras de energia para ajudar a estatal a sair de uma situação que o ministro classificou como “extremamente delicada”. Para o ‘futuro’, o ministro não descarta a possibilidade de vender, pelo menos em parte, a participação da Eletrobras na usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. O grupo Eletrobras tem uma participação de 49,98% em Belo Monte. Só no primeiro trimestre deste ano, a Eletrobras registrou prejuízo líquido de R$ 3,894 bi. Nos três meses anteriores, as perdas foram de R$ 10,44 bi, impactadas pelo reconhecimento de baixas contábeis em ativos, principalmente a usina nuclear de Angra 3, e provisões bilionárias. (G1 – 18.07.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte do país estão operando com volume de 57,8% da sua capacidade. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 14 de julho, houve queda de 0,2% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 8.701 MW/mês e a ENA é de 1.845 MWm que equivale a 50% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Tucuruí está operando com volume de 86,24% da capacidade. Os níveis no Nordeste continuam caindo e eles registram volume de 25,3%, recuando 0,1% em relação ao dia anterior. A energia armazenada é de 13.098 MW/mês e a ENA é de 1.311 MWm, que é o mesmo que 33% da MLT. A usina de Sobradinho está com 20,81%. No SE/CO, os níveis estão em 54,1%, ficando 0,2% abaixo do verificado no dia anterior. A energia natural afluente é de 22.934 MWm, que corresponde a 96% da MLT. A usina de Furnas está com volume de 76,56% e a de Itumbiara, com 49,52%. Na região Sul, os níveis tiveram a substancial subida de 1,8%, ficando em 84,6%. A energia armazenada é de 16.874 MW/mês e a ENA é de 16.911 MWm, que equivale a 66% da MLT. A usina de Barra Grande está com 76,02% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 15.07.2016)

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2 ONS eleva previsão de armazenamento nos reservatórios do país

O ONS elevou a previsão de armazenamento nas hidrelétricas do país no fim de julho. O maior aumento foi registrado no Sul do país, onde a expectativa é de que o volume armazenado chegue a 82,2%, ante 72,8% previstos na semana anterior. No SE/CO e no Norte, a elevação foi menor, saindo de 50% para 50,3% e de 55,2% para 55,7%. Apenas no Nordeste o volume ficou estável em 22,9%. A ENA prevista para o mês, segundo o ONS, é de 91% da MLT para o SE/CO; de 85% da MLT para o Sul; e de 31% e 53% da MLT, respectivamente, para o Nordeste e Norte do país. Para a semana de 16 a 22 de julho, o PMO estima afluências de 88% da MLT para o SE/CO; 94% para o Sul; 29% para o Nordeste; e 50% para o Norte. O CMO médio na terceira semana operativa de julho será maior no Nordeste e Norte, tendo sido fixado em R$ 112,15/MWh. Já no SE/CO e Sul, o valor médio caiu para R$ 52,33/MWh. Para a carga do SIN, a previsão é de crescimento de 1,5% no mês, quando comparada com julho de 2015, ficando em 63.578 MWm. Nos subsistemas SE/CO e Sul, os crescimentos de carga previstos para o mês de julho é, respectivamente, de 0,4% e 3,6% e refletem a perspectiva de manutenção das condições climáticas típicas de inverno. No Norte, o crescimento alcançará 3,1%, enquanto no Nordeste, 2,8%. A geração térmica no SIN totalizará 5.656 MWm na semana operativa, sendo a maior geração no SE/CO, com 2.739 MWm, e 1.477 MWm no Norte. (Agência CanalEnergia – 15.07.2016)

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3 Carga de energia sobe para 61.952 MW médios

A carga de energia do Brasil foi de 61.952 MWm na última quinta-feira (14/7), volume 367 MWm acima do previsto pelo ONS. Para atender à demanda, as hidrelétricas produziram 37.213 MWm, 60% do total, seguidas pela UHE Itaipu Binacional, com 15,8%. O parque termelétrico foi o terceiro com maior produção no dia, gerando 9.200 MWm, o que representa 14,85% do total. Em seguida, as eólicas com 7,1% e as nucleares com 2,1%, ainda segundo os dados do operador. (Agência Brasil Energia – 15.07.2016)

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4 CCEE aponta aumento de 2% na geração e no consumo em julho

Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 12 de julho indicam aumento de 2,2% na geração e de 2,1% no consumo de energia elétrica no país, frente ao mesmo período de 2015, informou a CCEE. O consumo de energia somou 57.163 MWm com queda de 0,5% no mercado cativo e incremento de 10% no ambiente de contratação. Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, consumidores livres e especiais, todos os setores registram aumento no consumo, exceto o de minerais não metálicos (-14,1%). Os ramos de comércio (+40%), manufaturados diversos (+25,1%) e alimentício (+24,9%) registraram os maiores aumentos no consumo em julho. Em julho, a análise do desempenho da geração indica a entrega de 59.422 MW médios ao SIN. A fonte com maior incremento na produção é a eólica, com geração de 4.285 MWm, montante 71,5% superior ao alcançado no ano passado. A geração hidráulica também registrou aumento (+12,1%), com representatividade de 73,6% em toda energia gerada no país. O índice é 4,2 pontos percentuais superior ao registrado em 2015. Houve queda de 31,2% na produção das usinas térmicas, influenciada pelo desempenho das usinas a óleo (-90,8%), gás (-47,2%) e bicombustível (-44,3%). A CCEE também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do MRE gerem, até a terceira semana de julho, o equivalente a 95,3% de suas garantias físicas, ou 46.835 MWm em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 91,5%. (Agência CanalEnergia – 15.07.2016)

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5 Belo Monte inicia operação de nova turbina na próxima semana

A hidrelétrica de Belo Monte, que está sendo construída no Pará, colocará mais uma turbina em operação na próxima semana, o que levará a usina do rio Xingu a um total de quase 1,3 GW em capacidade em funcionamento, informou à Reuters a Norte Energia, consórcio que reúne os investidores do empreendimento. Com essa nova turbina, de 611 MW, Belo Monte já entrará na lista das maiores usinas em operação no país, à frente de grandes hidrelétricas como Sobradinho, na Bahia, que tem 1 GW, e Teles Pires, no Mato Grosso, que soma 1,8 GW. Orçada em R$ 33,8 bi, Belo Monte deverá ser a quarta maior hidrelétrica do mundo quando estiver concluída, o que está previsto para 2019. A usina tem como sócios Eletrobras, Cemig, Light, Vale e Neonergia, além dos fundos de pensão Petros e Funcef. Licitada em 2010, Belo Monte inicou a operação comercial em abril deste ano. Atualmente o empreendimento conta com três turbinas em operação, mas o pedido para iniciar a produção em caráter comercial na quarta máquina já foi enviado à Aneel, segundo a Norte Energia. (O Globo – 15.07.2016)

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6 Usina Itá finaliza reforma em vertedouro

A hidrelétrica Itá (1.450 MW) finalizou as obras de reparo na calha do vertedouro auxiliar e já está apta à operação. Os testes para validação foram realizados em junho. A reforma tinha por objetivo reparar o dano ocasionado por fortes chuvas em julho de 2014. As obras foram iniciadas em outubro do ano passado e transcorreram no prazo previsto, de oito meses. Foi construída uma nova calha, com volume total de concreto de 41 mil m³. A usina fica na bacia do rio Uruguai, entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e opera com dois vertedouros desde 2001. O consórcio Itá é formado pelas empresas Tractebel (69%), CSN (29,5%) e Itambé (1,5%). (Agência Brasil Energia – 15.07.2016)

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7 PLD volta a cair no Sudeste e Sul

O PLD voltou a cair nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul na semana de 16 a 22 de julho, passando de R$ 86,99/MWh para R$ 81,07/MWh, de acordo com a CCEE. Já nas regiões Norte e Nordeste, a média semanal subiu 3% em relação ao período anterior, para R$ 112,01/MWh. Já no CMO, utilizado na base de cálculo do PLD, os valores também registraram baixa no Sudeste/Centro-Oeste e Sul, de 10%, para R$ 52,33/MWh. Para Norte e Nordeste, o valor médio ficou em R$ 112,15/MWh, o que representa aumento de 18,5% na comparação com a semana anterior. A previsão do ONS é de que em 16 de julho haverá chuva nas bacias dos rios Iguaçu e Paranapanema, assim como no trecho incremental da hidrelétrica Itaipu. Contudo, no decorrer da semana, não deve ocorrer precipitação nas bacias hidrográficas do SIN. (Agência Brasil Energia – 15.07.2016)

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Energias Renováveis

1 Artigo de Celso Ming: “A energia solar avança”.

Em artigo no jornal O Estado de São Paulo, Celso Ming trata do potencial de crescimento da energia solar. Segundo Ming, o “salto na microgeração se deve a, pelo menos, três fatores. O primeiro deles é a redução do preço que a utilização de tecnologia solar fotovoltaica tem proporcionado (...) O segundo motivo para o salto do número de microgeradores no Brasil é o forte aumento da tarifa da energia elétrica no País nos últimos anos (...) O terceiro impulso que a microgeração vem obtendo é resultado de novos avanços regulatórios, a partir da revisão da Resolução 482 da Aneel”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.07.2016)

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2 Solví inicia operação da usina Termoverde Caieiras

A SVE, braço renovável do Grupo Solví, iniciou a operação comercial da termelétrica Termoverde Caieiras (29,5 MW – SP). As 21 turbinas que compõem o projeto, de 1,4 MW cada, foram liberadas pela Aneel nesta sexta-feira (15/7). O projeto é movido a biogás, de aterro sanitário, e está instalado próximo à planta de captação de biogás do Centro de Tratamento de Resíduos Caieiras, da Essencis. A usina está conectada à linha de transmissão Cabreúva – Mairiporã, da Cteep. O parque eólico Campo dos Ventos I (25,2 MW – RN), da CPFL Renováveis, também iniciou a operação comercial de três aerogeradores, de 2,1 MW cada. A usina está conectada à subestação João Câmara III (138 kV) e teve as obras iniciadas em 2015. O projeto faz parte do complexo Campo dos Ventos (115 MW), entre as cidades de Parazinho e João Câmara. Ao todo, o conjunto terá 55 torres e está previsto para entrar em plena operação ao final do ano. (Agência Brasil Energia – 15.07.2016)

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3 Em dois meses, BNB aprova R$ 4,5 mi em 24 operações para microGD

Em menos de dois meses no mercado, a linha de financiamento voltada para microgeração distribuída do BNB, a FNE Sol já aprovou 24 operações por um valor total de R$ 4,841 mi. A linha foi lançada no final de maio, oferecendo apoio às pessoas jurídicas na aquisição e instalação de microgeradores no Nordeste. A enorme demanda por financiamento para a modalidade é evidenciada não só pelo volume operações aprovadas em dois meses, mas também pelo número de empréstimos em análise: são 86 operações em fase de prospecção/tramitação, que totalizam R$ 47,968 mi. O produto do BNB para microgeração é considerado um dos melhores disponíveis para apoia a modalidade. Através da FNE Sol, é possível financiar até 100% do investimento nos sistemas, com um prazo de amortização de 12 anos e juros que vão de 6,5% a 12,5% ao ano. Essa procura pelo financiamento do banco só não é maior porque o BNB ainda não apoia pessoas físicas. Apesar de não terem acesso ao financiamento com condições especiais, os consumidores residenciais representam cerca de 80% dos clientes que entraram no sistema de compensação de energia com a instalação de sistemas fotovoltaicos. O banco mantém no radar a possibilidade de abrir a linha também para esse tipo de cliente. O financiamento para microgeração é um dos principais entraves para a expansão da modalidade, embora o número de linhas venha crescendo. (Agência Brasil Energia – 15.07.2016)

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4 Operação comercial em eólica do Rio Grande do Norte é liberada

A Aneel liberou para início das operações comerciais a partir do dia 14 de julho, a EOL Macambira I, em Santana do Matos, no Rio Grande do Norte. O benefício foi para UG1 a UG9, de 2 MW cada, totalizando 18 MW. Outra que também recebeu a liberação foi a UTE CNH Vista Alegre, no município de Porto Velho, Rondônia. As unidades liberadas foram de 1 a 8, com 1,04 MW cada, totalizando 9,2 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 15.07.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras volta a abastecer térmicas da estatal elétrica

A Petrobras restabeleceu o fornecimento de 1 milhão de m³ diários de gás natural para a termelétrica de Mauá, em Manaus (AM), após ter sido quitada parte da dívida vencida pela Amazonas Energia e sua garantidora Eletrobras. A petroleira, no entanto, mantém suspenso o suprimento para a usina de Aparecida, também na capital do Amazonas, enquanto a elétrica não pagar os débitos acumulados. "A Petrobras restabeleceu dia 7 o fornecimento de 1 milhão m³ ao dia de gás natural à Usina Termelétrica de Mauá, após ter recebido pagamento parcial pela dívida vencida da Amazonas Energia e de sua garantidora Eletrobras após novembro de 2014", informou a empresa, em nota ao Valor. "A Petrobras continua adotando as medidas previstas no contrato de fornecimento de gás para cobras os débitos acumulados. Permanece suspenso o fornecimento de gás para a UTE Aparecida." Na última semana, a Aneel acatou parcialmente pedido de extinção de débitos das distribuidoras da Eletrobras no Norte e Nordeste, o que permitiu a essas empresas acessar recursos de fundos setoriais para quitar parte da dívida relativa ao fornecimento de combustível para termelétricas. Na prática, a Aneel autorizou o repasse de recursos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) para credores das distribuidoras. A Eletrobras, porém, também pretendia resgatar valores da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o que foi negado pelo órgão regulador. A dívida de quatro distribuidoras da Eletrobras somava um total de R$ 532 mi. No dia 4 de julho, a elétrica informou que pagaria naquela data um valor de R$ 433 mi relativo às dívidas com a Petrobras. Desde a interrupção de fornecimento do energético para a térmica de Aparecida, informado pela Petrobras no início do mês, a Eletrobras garantiu que não há risco de desabastecimento elétrico na capital do Amazonas. (Valor Econômico – 18.07.2016)

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2 Petróleo e gás: governo pode licitar dez bacias sedimentares em 2017

O secretário adjunto de Petróleo e Gás do MME, João Nora Souto, informou que está em análise no governo oferecer dez bacias sedimentares na 14ª Rodada de Licitação de Petróleo e Gás, em 2017. Entre elas estão Espírito Santo (mar e terra), Pelotas, Santos, Parnaíba, Paraná, Sergipe/Alagoas e Recôncavo. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) é que vai decidir quais blocos serão incluídos. Além da 14ª Rodada, está previsto para o ano que vem um leilão de áreas unitizáveis, reservas que são interligadas com campos já leiloados e que podem ter produção unificada. Para a definição de como será a exploração dessas áreas o governo está preparando uma resolução que passará pelo CNPE. De acordo com o secretário, a resolução vai abranger algumas áreas que já estão em produção e permitirá que possa continuar a exploração de uma área ainda não contratada, que são as unitizáveis. “Sabemos que tem vinte campos passíveis de unitização, incluindo também as áreas internas e externas ao pré-sal. Existem alguns campos que já pertencem à União, então, quanto mais rápido tiver a definição dessa nova resolução, mais rápido o governo vai poder se apropriar dessa receita. Existe estimativa para o próximo ano em torno de US$ 120 mi de receita, só por conta da produção dos campos que estão produzindo na área não contratada da União”, revelou Souto. João Nora Souto afirmou que ainda não é possível fazer uma estimativa de arrecadação do primeiro leilão de unitização: “Não temos ainda porque todos os parâmetros como bônus, excedente de óleo, conteúdo local, tudo isso ainda vai ser apreciado para decisão do CNPE. Ainda não tem o modelo fiscal definido”. (Agência Brasil – 15.07.2016)

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3 CVU para UTE Santarém

A Aneel aprovou o CVU no valor de R$ 821,68/MWh da UTE Santarém. O valor deverá ser aplicado no processo de contabilização do mês de junho de 2016 na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. O CVU será utilizado para pagamento de custos com a geração da usina que devem ser ressarcidos via Encargo de Serviço do Sistema. (Agência CanalEnergia – 15.07.2016)

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Economia Brasileira

1 Brasileiros estão mais otimistas com economia, diz Datafolha

Os brasileiros estão mais otimistas em relação ao futuro da economia, segundo nova pesquisa Datafolha divulgada neste sábado pelo jornal "Folha de S.Paulo". De acordo com o instituto, os entrevistados estão mais confiantes em relação à queda da inflação, à diminuição do risco de desemprego e ao aumento do poder de compra. É a melhor avaliação medida pelo instituto desde dezembro de 2014. A pesquisa também avaliou o momento político do país. Metade dos brasileiros prefere o presidente interino Michel Temer na Presidência à volta de Dilma Rousseff (PT). Apenas 32% dos 2.792 eleitores ouvidos em 171 municípios querem a petista no comando do Brasil. Os outros 18% responderam que não queriam nenhum dos dois na Presidência ou preferiam a convocação de outra eleição. Nesse grupo também está incluído quem não quis responder à pergunta. Sobre a economia, o Índice Datafolha de Confiança (IDC) cresceu 11 pontos nos últimos cinco meses, registrando 98 pontos. Esta é a melhor pontuação desde o final de 2014, quando chegou a 121 pontos. O IDC registrou melhora em cinco dos sete indicadores que compõem o índice geral. O maior salto foi em relação à expectativa de avanço da situação econômica do país, que passou de 78 para 112 pontos. Em relação à perspectiva pessoal dos entrevistados, o aumento foi de 17 pontos, de 128 para 145. Pela metodologia do Datafolha, índices acima de 100 são considerados positivos e, abaixo disso, negativos. O levantamento aponta que os problemas diários como emprego, queda do poder de compra e inflação continuam sendo considerados negativos pelo IDC. Mas todos apresentaram melhora na comparação com o levantamento realizado em fevereiro deste ano. A primeira avaliação de Temer é similar à de Dilma quando ela deixou a Presidência: apenas 14% acham sua gestão ótima ou boa. Em abril, 13% tiveram a mesma opinião em relação à petista. Já a reprovação do peemedebista é inferior a de Dilma, quando ela ainda estava no cargo: 31% a 65%, respectivamente. A pesquisa mostrou também que uma parcela de 32% dos brasileiros cita espontaneamente a corrupção como o principal problema do país. (Valor Econômico – 16.07.2016)

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2 Mercado projeta queda menor da economia neste ano e inflação de 7,26%

As projeções para a inflação e a atividade econômica em 2017 melhoraram na última semana, de acordo com o boletim Focus, do BC. E, a despeito dos números ruins de atividade divulgados ao longo da semana passada, a previsão dos analistas de mercado para o desempenho do PIB deste ano também teve melhora relativa. A mediana das estimativas para o PIB de 2016 saiu de queda de 3,30% para recuo de 3,25%. Para 2017, a projeção agora é de crescimento de 1,10%, após quatro semanas estáveis em expansão de 1%. No caso da inflação, a mediana das previsões para o Índice Nacional de IPCA para 2016 permaneceu em 7,26%. A projeção em 12 meses para o avanço do IPCA saiu de 5,83% para 5,70% e, para o ano fechado de 2017, recuou de 5,40% para 5,30%. A estimativa para o dólar ao fim de 2016 passou de R$ 3,40 para R$ 3,39 e, para o fim de 2017, de R$ 3,55 para R$ 3,50. As projeções para a Selic seguiram as mesmas: 13,25% para o fim deste ano e 11% no fim do próximo. A taxa básica de juros está, atualmente, em 14,25%. O Copom do BC se reúne nesta semana para definir a taxa do próximo mês e meio. A expectativa é que o atual percentual seja mantido. Os analistas Top 5, os que mais acertam as previsões, mantiveram a expectativa para o aumento do IPCA em 2016 em 7,18%, mas reduziram a aposta para 2017, de 5,39% para 5,33% de avanço. A projeção para a Selic ao fim deste ano foi de 14% para 13,75% e, para 2017, seguiu em 11,25%. (Valor Econômico – 16.07.2016)

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3 Brasil investe, em média, só 2,18% do PIB em infraestrutura, diz CNI

Apesar dos programas de infraestrutura do governo nos últimos anos, o investimento na área está aquém do que deveria. Um estudo da CNI mostra que, nos últimos 20 anos, o Brasil investiu, em média, pouco mais de 2% do PIB em infraestrutura. De 2001 a 2014, a média de investimentos foi de R$ 967 bilhões, o equivalente a 2,18% do PIB. Para a CNI, o número deveria ser, no mínimo, de 3%. Para se aproximar dos demais países emergentes, porém, o investimento deveria dar um salto e ficar entre 4% e 5%. Em um ranking que elenca a contratação de obras em 189 países em 2015, feito pelo Banco Mundial, o Brasil ocupa a 169ª posição. Os vizinhos Chile e Peru, por exemplo, ocupam a 24ª e 48ª posições, respectivamente. Frischtak avalia que não há uma política de Estado consolidada, que não seja limitada a um único governo ou mandato, para melhorar a infraestrutura. O economista aponta os problemas regulatórios como outro gargalo: para ele, as agências reguladoras são enfraquecidas e aparelhadas por interesses políticos, o que eleva o risco de investir no Brasil. “As empresas que investem aqui estimam lá em cima o retorno que precisam ter para compensar o risco”, afirma. Ele aponta que falta investimento, principalmente, em logística, saneamento e telecomunicações. A falta de um projeto executivo de qualidade é apontado pela CNI como fator que barra o investimento. (O Globo – 18.07.2016)

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4 IPC-S desacelera para 0,41% na segunda medição de julho

A inflação medida pelo IPC-S desacelerou de 0,44% para 0,41% da primeira para a segunda quadrissemana de julho, de acordo com a FGV. Quedas na conta de luz e nos gastos com vestuário e transportes puxaram esse recuo da taxa no período. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,44% para 0,26%), grupo beneficiado pela redução da tarifa de eletricidade residencial (de 0,07% para -0,62%). (Valor Econômico – 16.07.2016)

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5 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 9h15, a moeda americana estava a R$ 3,2544, estável. Na sexta-feira, o dólar comercial consolidou a queda e fechou em baixa de 0,14% a R$ 3,2543. Com isso, a moeda americana encerra a semana em queda de 1,21%. (Valor Econômico – 18.07.2016 e 15.07.2016)

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Internacional

1 Argentina bate recorde de investimento eólico com US$ 1,5 bi em seis meses

A Argentina se prepara para fazer história, indo da crise ao crescimento. Em menos de seis meses foram projetados cerca de 10 parques eólicos com alta potência e tecnologia de ponta (e outros já estão em desenvolvimento). Os novos investimentos estão localizados principalmente na província de Chubut, que poderá ser a capital da energia eólica na América do Sul. Há um forte investimento público-privado, assim como capital da China e dos Estados Unidos. A empresa Genneia investiu 500 milões em Chubut para gerar 250 MW na área de Madryn. A Dow Chemical e a nacional Invap estão investindo US$ 120 mi na instalação de 50-65 MW. YPF também se juntou aos investimentos na eólica, com U$S 200 mi em um parque que poderá gerar 100 MW que será instalado em Chubut. (El Inversor - Argentina – 15.07.2016)

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2 Bolívia: A partir de 2019, a produção de gás é incerta, segundo Fitch Ratings

A agência de rating Fitch Ratings alertou em um relatório recente que a produção de gás natural na Bolívia após 2019 é incerta, devido à ausência de grandes descobertas. "A perspectiva para além de 2019 é menos claro na ausência de novas descobertas importantes. Para estimular a exploração e produção, as autoridades aprovaram uma lei de hidrocarbonetos com incentivos no final de 2015 e tem delineado um plano de grandes investimentos acima de 7.300 mi dólares para 2016-2020 (21% do PIB) ", diz o documento divulgado na quarta-feira em Nova York. Ele sugere que a produção de gás devem permanecer estáveis nos próximos anos com a exploração de campos tais como Incahuasi, situados entre Santa Cruz e Chuquisaca, atendendo a demanda dos mercados de exportação no Brasil e Argentina. (Pagina Siete – Bolívia – 16.07.2016)

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3 Brasil usou 77,3% da energia paraguaia

Nos primeiros seis meses deste ano, o Paraguai deu ao Sistema Elétrico Brasileiro 77,3% da metade que lhe pertence da hidrelétrica Itaipu e consumiu 22,7%, de acordo com relatos da binacional e do ONS. No período de referência a hidrelétrica produziu 51.637.245 MWh, de acordo com fontes brasileiras da entidade. Os paraguaios afirmam que 25.818.611 MWh (quase o dobro da demanda do mercado nacional de eletricidade em um ano) pertencem ao Paraguai. (ABC Color – Paraguai – 17.07.2016)

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4 Acciona assina acordo para fornecer 168 MW eólicos no México

A Acciona Energia assinou um contrato com a Comissão Federal de Eletricidade do México (CFE) em que esta última vai comprar a energia e os certificados de energia limpa de um parque eólico de 168 MW em Tamaulipas. A subsidiária do grupo espanhol Acciona SA, disse nesta sexta-feira (15/7) que vai iniciar a construção em El Cortijo perto do final de 2016, com planos para colocar o parque eólico em operação em meados de 2018. No primeiro leilão mexicano para entrega de energia a longo prazo, realizado em março, a Acciona ganhou o direito de vender energia e certificados gerados por este projeto. O contrato é de 585,7 GWh de fornecimento de energia anual por um perído de mais de 15 anos. Miguel Angel Alonso, chefe da Acciona Energia do México, observou que a empresa é um dos primeiros empreendedores a assinar um contrato de compra e venda pelo do sistema de leilão estabelecido pela reforma energética mexicana. A Acciona tem 556,5 MW de capacidade de energia eólica no estado de Oaxaca e várias centenas de megawatts em desenvolvimento no México. Uma vez em funcionamento, o parque eólico El Cortijo deverá produzir energia suficiente para 350.000 casas locais, anualmente. (Agência Brasil Energia – 15.07.2016)

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5 Siemens fornece 160 MW eólicos para a Noruega

A Siemens fechou acordo para fornecimento de 160 MW eólicos para as norueguesas Zephyr AS e Norsk Vind Energi AS. Serão 50 turbinas, destinadas ao parque Tellenes, em Stavanger, na Noruega. As obras começam esse mês e a operação comercial está prevista para o final de 2017. Cada aerogerador terá 3,2 MW de potência e diâmetro de rotor de 113 metros¸ do modelo de acionamento direto SWT-3.2-113. Segundo a fabricante, o projeto abastecerá data centers da Google na Europa, com contrato de fornecimento de 12 anos. (Agência Brasil Energia – 15.07.2016)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MING, Celso. “A energia solar avança”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 16 de julho de 2016.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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