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IFE: nº 4.134 - 15 de julho de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL presente na audiência da Aneel que debate destinação de recursos de P&D
2 GESEL: “Seminário Programa de P&D da ANEEL”
3 Abradee: Medidas da Aneel mitigariam até 1,8 GWmed sobrecontratados em 2016
4 Presidente da AES Brasil fala sobre as medidas de mitigação de energia sobrecontratada
5 Aneel autoriza Furnas a captar recursos para São Manoel
6 Aneel aprova repasse de R$ 751 mil para os Jogos Olímpicos
7 Aneel estabelece novos CVUs para térmica de Furnas
8 Aneel libera início dos testes na CGH Dr. Tito em Minas Gerais
9 Petrobras exportará energia para Argentina até 2018
Empresas
1
Energisa pode abrir caminho para novas ofertas de ações
2 Chesf receberá indenização de R$ 5,09 bi
3 CVM não vê obstrução em eleição de membro do conselho da Eletrobras
4 Eletrobras cobra requisitos de Lei das Estatais para eleição do conselho
5 Madeira Energia afirma que forneceu todos os documentos para Eletrobras elaborar o 20F
6 Tribunal de Justiça apoia Eletrobras-AL no combate à inadimplência
7 Elektro lucra R$ 103,5 milhões no primeiro semestre
8 Celpa lança projeto voltado à população de baixa renda no Pará
9 EDP Escelsa: base de remuneração é calculada em R$ 3,53 bi
10 Energia distribuída pela EDP apresenta queda de 3,2% no segundo trimestre
11 RGE investe em Reservas Indígenas do Rio Grande do Sul
12 Tractebel passa a se chamar Engie Brasil Energia
13 Copel inaugura nova subestação no Paraná
14 Abraceel ganha mais dois associados e atinge marca de 71 empresas
15 Siemens desenvolve motor para avião elétrico
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Número dos reservatórios pelo Brasil
2 No mercado livre, consumo de energia sobe 10% em julho
Meio
Ambiente
1
Segundo bipolo do Madeira tem prazo para solicitação de AP até 21 de agosto
Energias Renováveis
1
Investimentos em renováveis no Brasil sobem 36%
2 Fiat quer colocar energia solar nos carros
3 Gestamp inicia operação do parque eólico Macambira I
Grandes
Consumidores
1 Credores da Usiminas aceitam dar mais prazo à empresa
Economia Brasileira
1 União prepara mais um corte de R$ 20 bilhões nas despesas
2 Indicadores apontam para mais um trimestre de queda do PIB
3 União estuda ajustes pontuais em até 15 tributos
4 Indústria paulista demite 16,5 mil só em junho, diz Fiesp
5 Pesquisa prevê resultado fiscal pior em 2016 e 2017
6 Inflação pelo IGP-10 desacelera em julho, mas é recorde para o mês
7 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Chile: CBC alerta sobre baixo nível de reposição de projetos de energía após este ano
2 Paraguai: Energia não faturada da Argentina pela ANDE seria de US$ 150 mi
3 Espanha: Abengoa procura de fundos urgentes para pagar os bônus
4 China "poderá construir" centrais nucleares no Mar do Sul da China, diz jornal oficial
5 O Grupo Techint construiu a maior planta de regaseificação na Europa
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL presente na audiência da Aneel que debate destinação de recursos de P&D
O GESEL estará presente nesta sexta-feira (15/07), em Recife (PE), na audiência pública que debate o aprimoramento do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) regulado pela Aneel. A proposta em discussão, segundo a Aneel, "visa obter resultados mais relevantes para o setor, promover a prestação de contas do investimento aplicado e otimizar a alocação de recursos – em especial aqueles destinados a instituições de pesquisa nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste". A participação do GESEL - com a presença do coordenador do Grupo, Nivalde de Castro e do responsável pela Gestão de Projetos do GESEL, Mauricio Moszkowicz -, faz parte das atividades relacionadas a um projeto de P&D intitulado "Avaliação do Programa de P&D da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento", realizado no âmbito do Programa de P&D da Aneel, em parceria com a EDP. (GESEL-IE-UFRJ - 15.07.2016)
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2 GESEL: “Seminário Programa de P&D da ANEEL”
Acontece no próximo dia 2 de agosto, na Casa da Ciência da UFRJ (Rua Lauro Müller, 3 - Botafogo, Rio de Janeiro), o “Seminário Programa de P&D da Aneel”. O Programa de P&D da Aneel é um importante e estratégico instrumento para o desenvolvimento tecnológico do SEB e sua relevância pode ser medida pelo volume de investimentos realizados, que durante o período de 2000-2007 foi da ordem de R$ 1,7 bilhão em mais de 3 mil projetos. Após estudo do IPEA foram efetuados ajustes que permitiram no período de 2008-2014 um forte incremento dos investimentos totalizando em valores correntes R$ 4,2 bilhões com redução no número de projetos para 1.300. Frente ao advento de uma onda de inovações tecnológicas que está impactando o setor elétrico em escala mundial, e com reflexos diretos e indiretos no SEB, quatro dos mais importantes Grupos Econômicos que atuam no setor - CPFL, EDP, ENERGISA e AES -, estruturaram um projeto de P&D que pretende sistematizar um conjunto coeso, consistente e bem fundamentado de subsídios de inovações e ajustes no Programa de P&D para ser avaliado e valido pela ANEEL, a fim de que este importante instrumento possa contribuir para o avanço do processo de inovação e difusão tecnológicas no SEB. O presente seminário será realizado no âmbito deste Projeto de Pesquisa, intitulado "Avaliação do Programa de P&D da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento", desenvolvido pelo GESEL através de uma equipe multidisciplinar, incluindo pesquisadores Europeus. O evento terá como objetivo central examinar, discutir e sistematizar, a partir da visão e experiência acumulada de gestores de P&D das concessionárias, uma avaliação mais geral a fim de estabelecer uma agenda-pauta de prioridades que serão examinadas e detalhadas durante o desenvolvimento do projeto. As inscrições devem ser feitas através do email: gesel@gesel.ie.ufrj.br, quando será enviada a programação do Seminário. (GESEL-IE-UFRJ – 15.07.2016)
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3 Abradee: Medidas da Aneel mitigariam até 1,8 GWmed sobrecontratados em 2016
Se as medidas que a Aneel aprovou em 21 de junho para mitigar a sobrecontratação no segmento de distribuição já estivessem em vigor, as concessionárias já teriam a capacidade de reduzir as sobras contratuais em cerca de 1,8 GW médios somente em 2016. O cálculo tem como base as estimativas da Abradee que indicam cerca de 800 MW médios referentes à carga que deixará o ACR rumo o ACL até o final do ano e de até 1 GW médio de negociações entre as concessionárias no novo mecanismo do MCSD. Em 21 de junho, a Aneel aprovou alterações no sistema de trocas de energia dentro do MCSD para permitir reduções permanentes ou temporárias de contratos de energia nova. E no mesmo dia a agência autorizou a redução de contratos de compra e venda de energia existente em consequência da migração de consumidores especiais para o ACL e que deve entrar em vigor em 2017. Segundo o presidente executivo da Abradee, Nelson Fonseca Leite, a entidade ainda trabalha para fechar uma atualização do volume de energia sobrecontratado neste ano. Caso as medidas anunciadas estivessem em vigor neste ano e tomando como base a expectativa de contratos de abril, as duas medidas da Aneel ajudariam em reduzir a sobrecontratação em cerca de 30% do excesso de contratos no ambiente regulado. Nelson Leite considera que essas duas ações do órgão regulador são positivas à medida que permitem o reconhecimento desses excedentes nas distribuidoras. O executivo disse que não é possível indicar qual deverá ser o potencial de redução de contratos de energia existente em decorrência da migração de consumidores para o ACL. Isso porque não se sabe se as condições vistas nesse ano continuarão no ano que vem, que é data para que a nova regra entre em vigor. De acordo com o balanço da CCEE, somente de janeiro a junho as migrações de consumidores livres especiais e consumidores livres já somaram 690 adesões para um total de 2.516 agentes nessa categoria, ante os 1.826 registrados ao final de 2015. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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4 Presidente da AES Brasil fala sobre as medidas de mitigação de energia sobrecontratada
O presidente da AES Brasil, Julian Nebreda, classificou as medidas como positivas por parte da Aneel e que a redução dos contratos de energia existente poderiam passar a valer já para 2016 e não apenas para 2017. E reforçou ainda que há muita coisa a se fazer. Principalmente, adotar medidas estruturais para o setor, apesar desta ser uma questão conjuntural pela queda de demanda em função da retração da economia. Entre as medidas, ele aponta que, em sua opinião pessoal, a regulação do setor deveria permitir que as distribuidoras fossem responsáveis pela gestão de portfólio de contratos e que não seja necessário contratar energia que não necessita, pois o modelo, lembrou, não prevê a queda de demanda de um ano para outro. Além disso, um caminho possível de ser tomado é que as distribuidoras possam se transformar em empresas de infraestrutura com a liberalização do mercado para que os consumidores possam adquirir a energia de quem quiserem, tirando essa responsabilidade de contratação das concessionárias de distribuição. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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5 Aneel autoriza Furnas a captar recursos para São Manoel
A Aneel aprovou o pedido de Furnas que poderá assumir a sua parte a linha de longo prazo do BNDES para o financiamento da UHE São Manoel (MT/PA, 700 MW) que está em construção no rio Teles Pires. A decisão foi publicada na edição desta quinta-feira, 14 de julho do Diário Oficial da União (DOU) por meio do despacho nº 1.826 e que aponta o limite de R$ 437.995.620,00. A Empresa de Energia São Manoel é responsável pela construção da usina e tem além de Furnas a China Three Gorges e a EDP em sua composição acionária. O custo estimado da obra é de R$ 2,2 bilhões. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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6 Aneel aprova repasse de R$ 751 mil para os Jogos Olímpicos
A Aneel aprovou a liberação de R$ 751 mil para as obras de fornecimento de energia elétrica temporária para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. O recurso, que será repassado à concessionária carioca Light por meio da CDE, pagará o sistema de geração alugado para atender ao International Broadcast Centre - IBC. A informação consta pública no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 14 de julho, conforme despacho n° 1.874. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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7 Aneel estabelece novos CVUs para térmica de Furnas
A Aneel acatou o pedido feito por Furnas de alterar os valores de CVU da térmica Campos de R$ 534,66/MWh referente à contabilização de fevereiro de 2016 para R$ 498,54/MWh referente ao mês de maio de 2016. O valor será aplicado pelo ONS na próxima revisão do PMO. A Aneel também aprovou os valores de Potência Disponibilizada e CVU das seguintes UTEs. Na Flores lote 1 e 2, o valor de Potência Disponibilizada ficou em 20 MW e 40 MW respectivamente, enquanto o CVU ficou em R$ 788,28/MWh para ambas, referentes ao período de 20 de abril de 2016 até 17 de setembro de 2016. Para a Flores lote 3, a Potência Disponibilizada ficou em 20 MW e o CVU ficou em R$ 912,78/MWh, referentes ao período de 19 de fevereiro de 2016 até 20 de julho de 2016. Já na Iranduba, a Potência Disponibilizada ficou em 25 MW e o CVU em R$ 836,40/MWh, no período de 17 de março de 2016 até 13 de setembro de 2016. Na São José lote 1, a Potência Disponibilizada ficou em 20 MW e o CVU em R$ 815,43/MWh, para o período de 21 de março de 2016 até 17 de setembro de 2016. E para a UTE Mauá Bloco IV, a Potência Disponibilizada ficou em 14 MW e o CVU em R$ 575/MWh, referente ao período de 27 de fevereiro de 2016 até 25 de agosto de 2016. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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8 Aneel libera início dos testes na CGH Dr. Tito em Minas Gerais
A Aneel liberou a CGH Dr. Tito, no estado de Minas Gerais, para dar início as operações em teste a partir do dia 13 de julho. O benefício foi para UG1 e UG2, de 0,25 MW cada, totalizando 0,5 MW de capacidade instalada. A Aneel também liberou o início da operação comercial na UTE CNH Vila Extrema, no município de Porto Velho, Rondônia. As unidades liberadas foram de 1 a 11, com 0,44 MW cada, totalizando 4,84 MW de capacidade instalada. Outra que também recebeu o benefício foi a CGH Índio Condá, no município de Chapecó, em Santa Catarina. O benefício foi para UG2, de 1,6 MW de potência. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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9 Petrobras exportará energia para Argentina até 2018
A Petrobras fechou um contrato de exportação de energia elétrica com a Argentina, que prevê fornecimento até 2018. A energia será produzida pelas usinas termelétricas a gás natural da estatal. A comercializadora Tradener será responsável pela exportação, comprando da Petrobras no Brasil e repassando para o governo argentino. O acordo também inclui a venda de gás natural da Petrobras para termelétricas de outros players que também vão fornecer energia para a Argentina. A petroleira não informou quem são os compradores do gás. A previsão da Petrobras é fornecer 860 MW médios de energia para o país nos meses de julho e agosto de 2016. O volume é suficiente para atender ao consumo de uma cidade de 500 mil habitantes, dentro da média brasileira. No dia 5 de julho, a Petrobras fez sua primeira exportação de energia para a Argentina, na qual enviou 213 MW médios. (Agência Brasil Energia – 14.07.2016)
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Empresas
1 Energisa pode abrir caminho para novas ofertas de ações
Iniciada na semana passada, a apresentação aos investidores da oferta da Energisa conta com reservas que superam em mais de 1,5 vez o volume de papéis que a distribuidora e geradora de energia pretende vender, segundo o Valor apurou. A transação se propõe a levantar cerca de R$ 1,1 bi em recursos novos para a companhia. Em um ano bastante fraco para o mercado de capitais, o apetite dos investidores pelas units da distribuidora e geradora de energia tem o potencial de dar a largada a outras ofertas de ações de companhias brasileiras. O clima ainda é de um otimismo bastante moderado, mas que leva investidores, analistas e banqueiros a crer que um espaço para novas operações se abrirá entre setembro e outubro. Até agora neste ano, apenas a Rumo Logística conseguiu atrair recursos de investidores da bolsa de valores. Pela importância que a operação da Energisa pode ter na reabertura da captação de recursos via ações, bancos de investimento estão com um cuidado redobrado para que os papéis da distribuidora na bolsa de valores caiam no agrado tanto de investidores quanto dos principais acionistas da companhia, a família Botelho. Caso isso se concretize, outras empresas já listadas em bolsa, com nomes conhecidos dos investidores, devem lançar ofertas de ações. Entre as candidatas estão, por exemplo, a empresa de energia Taesa. Cemig e o fundo Coliseu se preparam para vender uma fatia de R$ 1 bi de suas participações. Posteriormente, viriam os IPOs, ofertas iniciais de ações. Com papéis com pouca liquidez em circulação no mercado, a venda das units da Energisa é vista como uma espécie de IPO. É o que banqueiros, investidores e analistas costumam chamar de re-IPO, já que esse tipo de transação tem a capacidade de dar um novo preço a ativos já listados. Com a captação de recursos novos, a Energisa pretende atuar como uma consolidadora no ramo de energia, à semelhança do que a Equatorial fez no passado. Parte do dinheiro captado também servirá para o pagamento de dívidas bancárias. Ainda que o otimismo dos investidores esteja contido, é quase unânime a percepção de que o segundo semestre será bem melhor do que aquilo que se viu neste ano até agora. Os investidores têm demonstrado mais disposição de alocar recursos em empresas com resultado mais previsível. Setores regulados de infraestrutura, como energia e rodovias, estão entre os que teriam maior receptividade. É nesse contexto que Energisa e Taesa se encaixam. (Valor Econômico – 15.07.2016)
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2 Chesf receberá indenização de R$ 5,09 bi
A Chesf tem direito a receber uma indenização de R$ 5,09 bi por ativos de transmissão que ainda não foram amortizados, de acordo com comunicado ao mercado divulgado em 14 de julho pela Eletrobras. O valor foi apurado pela Aneel para cobrir a renovação da concessão de ativos anteriores a maio de 2000, prevista na MP 579/2012, e corresponde a um montante menor que o pleitado pela empresa, de R$ 5,6 bi. O relatório de fiscalização ainda está sujeito à homologação da diretoria da agência. Com dificuldades financeiras, a Chesf não pôde participar do megaleilão de transmissão realizado em abril deste ano devido à grande quantidade de projetos em atraso. Em fevereiro, a Aneel informou que a subsidiária da Eletrobras tinha sete autos de infração abertos e que suas obras de transmissão tinham tempo médio de atraso de 1.293 dias, desclassificando-a para o certame. Novamente, na próxima etapa da concorrência, marcada para setembro, a companhia ficará de fora. Até este mês, uma nova apuração da agência indicou que o tempo médio de atrasos para implementação dos projetos já chega a 1.477 dias. (Agência Brasil Energia – 14.07.2016)
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3 CVM não vê obstrução em eleição de membro do conselho da Eletrobras
Um entendimento da CVM sobre a última eleição de integrantes para o conselho de administração da Eletrobras pode assegurar a indicação, feita por acionistas minoritários, para que Marcelo Gasparino, especialista em administração tributária empresarial, seja eleito novamente em assembleia marcada para a próxima semana. A posição da autarquia, no entanto, também abre possibilidade para que o tema volte a ser discutido durante a reunião dos acionistas. Em relatório interno elaborado recentemente pela CVM, relativo a questionamento feito pela própria Eletrobras, a autarquia entendeu não ter havido impedimento para a eleição de Gasparino para o conselho da companhia realizada no fim de abril. Na ocasião, após a assembleia, a Eletrobras fez uma consulta à CVM alegando fatores para um eventual impedimento, sendo o principal deles um possível conflito de interesses, já que Gasparino também integra o conselho de administração de empresas concorrentes da Eletrobras, no caso Cemig e AES Eletropaulo. A avaliação da CVM, porém, é que não houve impedimento porque no formulário de referência da Eletrobras não consta o nome dessas empresas como concorrentes da estatal. Em uma primeira resposta enviada à Eletrobras e Gasparino, em maio, a CVM informou que a administração da estatal não estava autorizada a obstruir a posse do membro eleito na assembleia do fim de abril e acrescentou que a eleição e a destituição de conselheiros de administração é competência privativa da assembleia. O assunto teria sido encerrado, se o conselheiro Luiz Eduardo Barata, atualmente diretor-geral do ONS, não tivesse renunciado à vaga no conselho após a assembleia do fim de abril. Como ele não possuía suplente, a eleição de todo o conselho deve ser realizada novamente, já que o processo anterior foi pelo sistema de voto múltiplo. Para a próxima reunião de acionistas, o Banco Clássico e a Geração Futuro indicaram novamente o nome de Gasparino para o conselho. Já a 3G Radar indicou o nome de Mozart Siqueira, experiente técnico do setor elétrico. A União deverá indicar Wilson Ferreira Jr, ex-presidente da CPFL Energia e escolhido pelo governo para assumir a presidência da estatal, e Elena Landau, economista, advogada e especialista em regulação do setor elétrico e privatização de ativos, entre outros nomes. O Valor apurou ainda que a União deve indicar o ex-presidente da Eletrobras José Luiz Alquéres para a presidência do conselho de administração da estatal, na mesma assembleia. (Valor Econômico – 15.07.2016)
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4 Eletrobras cobra requisitos de Lei das Estatais para eleição do conselho
A Eletrobras comunicou nesta quarta-feira (13/7) que todos os candidatos ao conselho de administração da companhia devem prestar declaração de que não estão impedidos para a eleição pela Lei das Estatais, publicada no início do mês. A empresa vai nomear novos membros em assembleia extraordinária do próximo dia 22/7. A declaração deverá atestar que o candidato preenche os requisitos mínimos estabelecidos pela lei e pelo estatuto social do grupo. Caso haja impedimentos, o candidato deverá indicar quais são para avaliação de eventual dispensa pela assembleia, se for aplicável. A Lei de Responsabilidade das Estatais (Lei 13.303/16), aprovada pelo Senado em abril e publicada no último dia 1/7, estabelece regras para as nomeações de dirigentes e conselheiros administrativos de empresas públicas, sociedades de economia mista e de suas subsidiárias, que devem seguir a partir agora critérios técnicos. Um dos principais pontos da matéria é a proibição de pessoas com atuação partidária com cargos públicos em diretorias de estatais. O objetivo é evitar que sejam feitas indicações políticas para os comandos. (Agência Brasil Energia – 14.07.2016)
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5 Madeira Energia afirma que forneceu todos os documentos para Eletrobras elaborar o 20F
A Madeira Energia (Mesa), sociedade que é a responsável pela UHE Santo Antônio (RO, 3.568 MW) afirmou que a subsidiária da Eletrobras, Furnas, que detém 39% do capital da empresa, recebeu todos os documentos e informações solicitadas e que, inclusive, forneceu voluntariamente para a sócia os dados para a elaboração do formulário 20F que a holding Eletrobras tem como obrigação apresentar à SEC, órgão nos Estados unidos equivalente à CVM no Brasil. A sociedade responsável pela UHE no rio Madeira é composta, além de Furnas, pela Caixa FIP Amazônia, Odebrecht Energia, Saag Investimentos e a Cemig-GT. A Santo Antônio ressaltou que apesar de Furnas ser controlada da Eletrobras, a holding não é acionista direta na empresa e que as informações da Mesa são protegidas por lei e que é proibida a sua divulgação irrestrita de forma a atender a procedimentos e agentes externos, estranho a seu âmbito de atuação e de composição acionária. Além disso, destacou que é uma empresa brasileira, sujeita à legislação e às autoridades locais, diferente da Eletrobras, que se submeteu à legislação norte-americana como consequência a sua opção de emissão de valores mobiliários naquele país. O posicionamento da Santo Antônio procura ser uma resposta às ações na Justiça que tanto Furnas quanto Eletrobras buscaram para que o escritório de investigação Hogan Lovells tivesse acesso a dados da Mesa. O objetivo é o de conseguir os balanços de 2014 e de 2015 assinados pela auditoria e assim apresentar o formulário 20F à SEC a tempo de evitar o cancelamento do registro da empresa na Nyse. A empresa responsável pela UHE Santo Antônio afirmou em comunicado que os procedimentos internos e externos de auditoria e investigação conduzidos pelos órgãos dos EUA na Eletrobras não vincula a Mesa pois esta não é controlada pela holding estatal e não tem relação com os fatos que estão no escopo da investigação. E ainda, que diante dessa situação, por duas vezes teve seu processo extinto pelo judiciário. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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6 Tribunal de Justiça apoia Eletrobras-AL no combate à inadimplência
Em reunião realizada em 13 de julho no Tribunal de Justiça de Alagoas, o desembargador João Luiz Azevedo, presidente do TJ, se prontificou a apoiar a Eletrobras Distribuição no trabalho de recuperação de receita junto a hospitais alagoanos, que não têm honrado com os pagamentos pelo consumo de energia. Segundo o presidente da Eletrobras Distribuição Alagoas, Vladimir de Abreu, o TJ já fez conciliação entre a distribuidora e dezenas de hospitais do estado, porém dois deles ainda não chegaram a um acordo. O caso mais emblemático é o do Hospital do Açúcar, que arrasta uma dívida de quase R$ 27 mi iniciada em 2004. A Eletrobras também busca receber o valor de R$ 7 mi, referente ao consumo de energia, do Hospital Sanatório. Por meio de negociações realizadas entre as partes, com o intermédio do Poder Judiciário, a direção do hospital se comprometeu a pagar o consumo mensal e fazer uma nova negociação sobre o débito pretérito, mas ainda não aconteceu. “Esses clientes estão em uma zona de conforto, protegidos por serem serviços essenciais”, enfatizou Vladimir de Abreu. O presidente lembrou que a Eletrobras Distribuição Alagoas de energia também presta um serviço essencial aos alagoanos e para isso deve receber pela energia distribuída. "A inadimplência desequilibra o financeiro da Empresa e susta nossos investimentos. Por isso nós também precisamos de proteção para as ações de incentivo à adimplência e recebimento pelo serviço prestado", finalizou Vladimir. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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7 Elektro lucra R$ 103,5 milhões no primeiro semestre
O lucro líquido da Elektro (SP) caiu para R$ 103,5 mi no primeiro semestre do ano, ante R$ 182,8 mi alcançados no mesmo período de 2015. A receita bruta também registrou queda, passando de R$ 4,748 bi no ano passado para R$ 4,046 bi nos primeiros seis meses de 2016. A receita líquida fechou em R$ 2,290 bi, inferior aos R$ 2,901 bi do mesmo período do ano passado. O Ebtida passou de R$ 428,1 mi entre janeiro e junho de 2015 para R$ 323,1 mi em igual período deste ano. No primeiro semestre do ano, a Elektro forneceu 5.984,4 GWh de energia elétrica a clientes finais, redução de 6,5% frente ao primeiro semestre de 2015. Se considerado o consumo na área de concessão - livres e cativos -, a redução foi de 3,4%. A classe industrial, de acordo com a empresa, apresentou 21% de queda no acumulado até junho, consequência do cenário de retração econômica. Na classe comercial, a queda foi de 2,4%, enquanto na rural, de 3,7%. Na residencial a variação foi mínima, com aumento de 0,1%. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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8 Celpa lança projeto voltado à população de baixa renda no Pará
Na última terça-feira, 12 de julho, a Celpa lançou mais um projeto voltado para a população de baixa renda, o "Comunidade Eficiente". A ação deve beneficiar municípios de todo o estado do Pará, com troca de geladeiras e lâmpadas, inscrições no Programa Tarifa Social de Energia Elétrica e palestras educativas sobre o consumo eficiente de energia. Com estruturas itinerantes, compostas por trailers, tendas e caminhões devidamente identificados. O projeto deve começar a rodar a partir do mês de agosto. O "Comunidade Eficiente" terá atuação em três frentes: inclusão, educação e economia. Em relação ao primeiro item, a concessionária deve firmar parcerias com as prefeituras dos municípios para que sejam coletados os dados dos potenciais clientes para fazer parte do Programa Tarifa Social. A partir daí os agentes de campo que, serão disponibilizados pela Celpa, farão as entrevistas com os cidadão para incluí-los no benefício do Governo Federal que concede descontos de 10% a 65% na conta de energia elétrica. Inicialmente, o objetivo é incluir cerca de 50 mil novos usuários no Programa. Para o líder da área de Eficiência e Inovação da Celpa, Hugo Cardoso, as comunidades têm muito a ganhar com o projeto. "A principal meta do "Comunidade Eficiente" é garantir a satisfação do cliente e garantir que ele usufrua de itens que estimulem um consumo eficiente de energia e economia no orçamento doméstico. E, para isso, precisamos nos aproximas mais ainda do nosso público. Temos grande e boas expectativas para o projeto", finaliza Hugo. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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9 EDP Escelsa: base de remuneração é calculada em R$ 3,53 bi
A Aneel calculou em R$ 3,53 bi a base de remuneração bruta da concessionária EDP Escelsa (ES) para fins de utilização no sétimo ciclo revisão tarifária. A base líquida ficou em R$ 2 bi e a taxa de depreciação média de 3,91% ao ano. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 14 de julho, conforme despacho nº 1.871. A EDP Escelsa atende a 70 dos 78 municípios do estado do Espírito Santo. Sua concessão tem vigência até 16 de julho de 2025. Em 2015, a concessionária distribuiu 11.090 GWh aos 1,5 milhões de clientes. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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10 Energia distribuída pela EDP apresenta queda de 3,2% no segundo trimestre
O total da energia distribuída pela EDP apresentou queda de 3,2% no segundo trimestre do ano, atingindo 6.173.982 MWh. No acumulado do primeiro semestre, a queda alcançou 5,4%, quando comparado com o mesmo período do ano passado, alcançando 12.429.263 MWh. No mercado cativo, a energia vendida a clientes finais manteve-se estável, influenciada pelos fatores climáticos, com exceção da classe industrial que apresentou elevada redução de consumo. No acumulado do ano, a energia vendida a clientes finais teve queda de 2,5%. O consumo por cliente residencial apresentou aumento de 1,4% e 3,1% na EDP Bandeirante e na EDP Escelsa, respectivamente, refletindo o aumento das temperaturas. No acumulado do ano, o consumo da classe residencial reduziu 2% e 0,2% na EDP Bandeirante e na EDP Escelsa, respectivamente, resultante da desaceleração da economia e os aumentos tarifários ocorridos ao longo de 2015. Segundo a EDP, a energia destinada ao atendimento do consumo dos clientes livres recuou 8,3% em função da paralisação da produção de uma grande cliente da área de concessão da EDP Escelsa. Já o volume de energia vendida do grupo alcançou 3.124 GWh, aumento de 16,3%, decorrente da contabilização do volume da UTE Pecém I a partir do dia 15 de maio de 2015, data que ocorreu o closing da aquisição dos 50% remanescentes pertencentes a Eneva. No acumulado do ano, o volume alcançou 6.398 GWh, 28,2% acima dos 4.990 GWh do primeiro semestre de 2015. O volume de energia comercializada totalizou 3.095 GWh, 14,9% acima dos 2.695 GWh comercializados no período comparado, decorrente da volatilidade do PLD ao longo do trimestre propiciando maior liquidez no mercado. No acumulado do ano, o total de energia comercializada foi de 5.651 GWh, 8,5% superior ao primeiro semestre do ano passado. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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11 RGE investe em Reservas Indígenas do Rio Grande do Sul
A RGE investiu R$ 121,1 mil em duas Reservas Indígenas do Rio Grande do Sul. A concessionária concluirá neste mês, dois projetos que beneficiarão 37 famílias com a ampliação da rede e a doação de novos padrões de entrada de energia elétrica. As ações foram desenvolvidas por meio do PEE e da Gerência de Serviços de Campo Centro da companhia. O primeiro projeto da RGE acontece na Reserva Guarani. A concessionária fez a ampliação da rede trifásica em um loteamento Social Indígena, localizado dentro da reserva, e aumentou a oferta de energia elétrica à comunidade. Foram construídos 380 metros de rede de baixa tensão e outros 300 metros de rede de média tensão. A segunda ação da RGE em Erebango acontece na Reserva Indígena Ventara. Para evitar riscos de acidentes com a população, incêndios e interrupções no fornecimento de energia, a concessionária fez a doação e está realizando a instalação de 16 novos padrões de entrada para famílias que estavam ligadas de forma irregular à rede. O PEE destinou R$ 64,6 mil nas regularizações e instalações das medições. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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12 Tractebel passa a se chamar Engie Brasil Energia
O Conselho de Administração da Tractebel Energia aprovou por unanimidade a mudança do nome da empresa para Engie Brasil Energia. A mudança tem por objetivo adotar a mesma denominação do grupo controlador da companhia na Europa, o grupo Engie. Na reunião ainda foi eleito um novo membro titular do Conselho de Administração da companhia. Paulo Jorge Tavares Almirante assume o lugar do conselheiro Shankar Krishnamoorthy, que renunciou ao cargo por ter assumido outras funções e responsabilidades no grupo Engie. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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13 Copel inaugura nova subestação no Paraná
A primeira subestação construída pela Copel no programa Mais Clic Rural entrou em operação em Santa Cruz do Monte Castelo, na região Noroeste do Estado do Paraná. Com investimentos de R$ 3 mi, a obra é fundamental para a qualidade do fornecimento de energia a área rural da região, ao aliviar a carga de outras subestações. A nova unidade beneficia diretamente 3500 famílias locais. Com capacidade instalada de transformação de 7 MVA, a subestação Santa Esmeralda, como foi batizada, contribui para atender à demanda energética da região e funciona como uma nova fonte de energia, melhorando a qualidade do atendimento a 456 produtores de bovinos, 25 avicultores e 120 agricultores. Conectada em tensão 34,5 KV às subestações Querência do Norte e Santa Izabel do Ivaí, a unidade possui dois alimentadores em 13,8 KV, que atendem diferentes regiões do município, e é totalmente automatizada. Com a tecnologia, é possível restabelecer a energia de modo remoto em caso de desligamento. "Na prática, temos energia com mais qualidade. E, caso falte energia, ela pode ser restabelecida em minutos", destacou Luiz Fernando Leone Vianna, presidente da Copel. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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14 Abraceel ganha mais dois associados e atinge marca de 71 empresas
O Conselho de Administração da Abraceel aprovou, por unanimidade, os pedidos de filiação de duas novas associadas: Navitas Viridi e IBS Energy; com as quais a Abraceel alcança a marca histórica de 71 empresas. A associação defende a livre competição de mercado como instrumento de promoção da eficiência e segurança do abastecimento nas áreas de energia elétrica, etanol e gás natural, bem como de estímulo ao crescimento das negociações de créditos de carbono. A IBS Energy, presidida por Antônio Bento, é uma empresa especializada em criar soluções que visam otimizar o gerenciamento de energia, oferecendo serviços que vão desde sistemas que garantem melhoria do desempenho técnico e redução de dispêndios com energia a projetos estruturados, auditoria, consultoria personalizada, monitoramento e gerenciamento de energia, reclassificação tarifária, verificação de instalações elétricas, gestão de infraestrutura para a definição técnica, aquisição e construção de subestações. A Navitas Viridi, representada por Márcio Ramos e Ana Paula Carreras, é uma empresa constituída em 2014 e que começou a operar efetivamente em novembro de 2015. Atua na transação comercial de compra e venda de energia, agindo como um facilitador nos processos de negociação, desde a assessoria aos aspectos regulatórios bem como na redução de custos. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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15 Siemens desenvolve motor para avião elétrico
A Siemens desenvolveu um novo modelo de motor elétrico para aviões de 50 kg com 260 kW de potência, volume cinco vezes superior ao disponível hoje no mercado. Segundo a multinacional, a tecnologia permite que aeronaves híbridas-elétricas com quatro ou mais assentos sejam tecnicamente viáveis. O motor foi testado oficialmente na primeira semana de julho com a aeronave acrobática Extra 330LE. O voo foi realizado próximo ao Aeroporto de Schwarze Heide, na Alemanha. "Essa é a primeira vez que uma aeronave elétrica com um quarto de MW voou", de acordo com Frank Anton, líder de eAircraft na divisão de Tecnologia Corporativa da Siemens. Para desenvolver o motor, a Siemens teve apoio do Programa de Pesquisa Aeronáutica da Alemanha, o LuFo. A empresa vai fornecer essa tecnologia para o projeto de cooperação com a Airbus que tem como objetivo realizar voos regionais com propulsão elétrica. A ideia é que, até 2030, Siemens e Airbus tenham desenvolvido uma aeronave inicial com até 100 assentos com autonomia de cerca de 1.000 km. (Agência Brasil Energia – 14.07.2016)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Número dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios da região Nordeste estão com volume de 25,4%, de acordo com dados do ONS referentes ao último dia 13 de julho. A energia armazenada é de 13.154 MW mês e a ENA é de 1.264 MW med, o mesmo que 33% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho opera com 20,94% da sua capacidade. Os outros submercados também apresentaram quedas. No Sudeste/Centro-Oeste, o recuo de 0,3% deixou os níveis em 54,3% de volume. A energia armazenada é de 110.239 MW mês e a ENA é de 23.470 MW mês, que equivale a 97% da MLT. A usina de Furnas está com 76,71% da capacidade e a de Emborcação, com 46,26%. No Sul, a queda nos níveis também foi de 0,3% e o volume ficou em 82,8%. A energia armazenada é de 16.534 MW mês e a ENA é de 8.365 MW med, que equivale a 60% da MLT. Na região Norte, os reservatórios operam com 58% da capacidade, caindo 0,1% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 8.725 MW mês, que corresponde a 50% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí está com volume e 86,38%. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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2 No mercado livre, consumo de energia sobe 10% em julho
O consumo de energia elétrica teve aumento de 2,1% no período de 1º a 12 de julho deste ano, totalizando 57.163 MWmed. O volume foi 0,5% menor no mercado regulado, mas subiu 10% no livre, de acordo com levantamento da CCEE. Dentre os segmentos industriais — que incluem autoprodutores, consumidores livres e especiais —, todos aumentaram o consumo de energia, com exceção da indústria de minerais não metálicos, que caiu 14,1%. As maiores elevações foram registradas no comércio (40%), manufaturados diversos (25,1%) e alimentício (24,9%). As usinas brasileiras entregaram 59.422 MWmed ao SIN no período, valor 2,2% superior ao verificado no mesmo período do ano passado. A fonte com maior incremento na produção foi a eólica, que gerou 4.285 MWmed, alta de 71,5% na mesma comparação. Já a geração hidráulica, incluindo as PCHs, subiu 12,1%, representando 73,6% de toda a energia gerada no país. O índice de participação na matriz é 4,2 pontos percentuais superior ao registrado em 2015. Houve queda de 31,2% na produção das UTEs, com resultados negativos para todos os combustíveis: óleo (90,8%), gás (47,2%) e bicombustível (44,3%). Além disso, a previsão é que as hidrelétricas integrantes do MRE gerem, até a terceira semana de julho, o equivalente a 95,3% de suas garantias físicas, ou 46.835 MWmed em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, esse percentual foi de 91,5%. (Agência Brasil Energia – 14.07.2016)
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Meio
Ambiente
1 Segundo bipolo do Madeira tem prazo para solicitação de AP até 21 de agosto
O prazo para solicitação de audiências públicas relacionadas ao sistema de transmissão Xingu-Rio, o segundo bipolo de Belo Monte, termina no próximo dia 21 de agosto. O processo faz parte do licenciamento ambiental promovido pelo Ibama. O sistema de transmissão prevê a implantação da linha de transmissão Xingu-Terminal Rio, com 2.534,6 quilômetros de extensão, e instalações associadas em cinco estados: Pará, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O Ibama já recebeu da empresa Xingu Rio Transmissora de Energia o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente do empreendimento. (Agência CanalEnergia – 14.07.2016)
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Energias Renováveis
1 Investimentos em renováveis no Brasil sobem 36%
O investimento em energia renovável no Brasil – incluindo biocombustíveis – cresceu 36% no primeiro semestre deste ano, em relação à igual período de 2015, totalizando US$ 3,7 bi. A alta vai à contramão do resto do mundo, onde os aportes em fontes limpas caíram 23%, na mesma comparação, somando US$ 116,4 bi. As informações são da Bloomberg New Energy Finance. Além do Brasil, a Europa também foi uma região que seguiu tendência contrária ao resto do mundo, embora com uma alta menos expressiva, de 4%, tendo investido US$ 33,5 bi no primeiro semestre. Todas as outras regiões apresentaram baixas, de acordo com a BNEF. Os investimentos na China, por exemplo, caíram 34% no período (US$ 33,7 bi), na India a queda foi de 1% (US$ 3,8 bi). O restante da Ásia realizou um investimento 47% menor, totalizando US$ 12,1 bi. Já o Oriente Médio e a África aportaram juntos US$ 4,2 bi, uma queda de 46%. Nos Estados Unidos, a redução de investimentos foi de 5%, com US$ 23,1 bi destinados às renováveis. As Américas, excluindo o Brasil e EUA, a queda foi de 63%, com um total de US$ 2,3 bi. “Agora está parecendo quase certo que o investimento global total para este ano não alcançará o recorde de investimentos de 2015”, aposta o chefe do conselho da BNEF, Michael Liebreich. Para o analista, há um efeito muito forte da demanda fraca por eletricidade na China e mudanças políticas no país. Além disso, o financiamento da China para eólicas e solares foi especialmente alto em 2015, aponta Liebreich. Mudanças no mercado fotovoltaico são outro motivo para a trajetória de queda dos investimentos globais acumulados neste ano. Por um bom motivo: painéis solares e construção de projetos se tornaram mais baratos em muitos países. A queda também está relacionada a uma participação maior de projetos centralizados, que são mais baratos em termos de capex do que os sistemas residenciais/comerciais. Enquanto anunciava tendência de queda global neste ano, a BNEF também informou que o volume de investimentos em 2015 foi ainda maior do que previamente estimado. Os número revisados revelam que os aportes em renováveis somaram US$ 348,5 bi em 2015, frente aos US$ 328,9 bi previstos, anunciado em janeiro. (Agência Brasil Energia – 14.07.2016)
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2 Fiat quer colocar energia solar nos carros
A Fiat está desenvolvendo em Betim (MG), em parceria com o CSEM Brasil, de Belo Horizonte, uma pesquisa para adaptar células fotovoltaicas orgânicas flexíveis nos tetos dos carros. O desenvolvimento visa aproveitar a energia solar para aproveitamento nas demandas elétricas dos automóveis, como ar condicionado, vidros elétricos e central multimídia, e assim compensar parte da energia convertida pelo alternador do motor para carregar a bateria. A consequência é a redução de consumo de combustível, que poderá ser de até 2%. Segundo o supervisor de inovação da FCA (Fiat Chrysler Automobiles), Toshizaemom Noce, responsável pelo projeto na montadora, o chamado projeto Girassol foi possível de ser iniciado há cerca de dois anos por conta da inovação tecnológica do CSEM Brasil, que criou uma máquina para imprimir em filmes plásticos flexíveis as células fotovoltaicas orgânicas (OPV, organic phovoltaic), fornecidas por grandes produtores químicos como tintas concentradas. As alternativas em estudo envolvem aplicar os filmes nos tetos das carrocerias ou em tetos solares, onde poderiam ser aplicadas como “insufilmes” internamente ou como uma camada interna laminada entre dois vidros. No momento, 30 Fiat Unos estão circulando pela região da montadora com os filmes nos tetos. O objetivo desse teste, que está quase no fim, é gerar dados de medição da radiação solar nas fontes móveis. Depois dessa etapa, a ideia é usar os dados para subsidiar uma adaptação de regulamentação europeia de tecnologias inovadoras para reduzir consumo de combustível (EC 443). Embora não seja possível precisar quando a tecnologia entrará na linha de produção de seus carros em Betim e em Goiana (PE), do polo da linha Jeep, a adoção das células parece cada vez mais factíveis, na avaliação do supervisor. “Além desses filmes do CSEM, a cada dia aparece uma novidade na área que diminui o custo e melhora a eficiência do sistema”, diz. Recentemente, por exemplo, uma molécula extraída de minérios dos Montes Urais, a peroviskita, demonstrou excelente propriedade fotovoltaica com capacidade de ser também aplicada em filmes plásticos. (Agência Brasil Energia – 14.07.2016)
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3 Gestamp inicia operação do parque eólico Macambira I
A Gestamp iniciou a operação comercial do parque Macambira I (18 MW – RN), em Santana dos Matos. Os nove aerogeradores que compõem a usina, de 2 MW cada, estavam em regime de testes desde junho. A empresa recebeu autorização da Aneel nesta quinta-feira (14/7). Além do projeto, a agência liberou a termelétrica CNH Vista Alegre (9,2 MW – RO), em Porto Velho. São oito turbinas de 1,02 MW e uma de 1,04 MW de capacidade, em testes também desde junho. O projeto é do consórcio Novo Horizonte. (Agência Brasil Energia – 14.07.2016)
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Grandes Consumidores
1 Credores da Usiminas aceitam dar mais prazo à empresa
Os bancos que detêm a dívida da Usiminas aceitaram prorrogar o acordo de “standstill”, de congelamento dos vencimentos de obrigações, com a companhia mineira, que vencia hoje por mais 60 dias. A informação foi confirmada pelo BNDES e o Valor apurou que a renovação será assinada entre hoje e amanhã. O acerto foi feito inicialmente em 17 de março, com Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, BNDES, Japan Bank for International Cooperation (JBIC), Bank of Tokyo Mitsubishi, Mizuho Bank e Sumitomo Mitsui Banking Corporation. A princípio, o acordo valeria por 120 dias, prazo que se encerrava hoje. Agora, deve vencer por volta de 12 de setembro. “O conjunto de bancos credores, do qual o BNDES faz parte, tomou a decisão conjunta de conceder mais 60 dias de ‘standstill’ para a empresa”, disse o BNDES. “Neste período, a Usiminas deve apresentar resultados em relação à sua reestruturação financeira.” Procurada, a Usiminas disse que vai se manifestar por meio de comunicado à CVM, “em tempo hábil”. Segundo uma fonte, a empresa necessita desse período para acertar alguns detalhes finais das negociações e para fazer o registro de garantias (em geral, ativos). Apenas para registrar essas garantias os cartórios pedem 30 dias. Em operações de rolagem de dívida, os bancos precisam das garantias para atender normas internas, pois o financiamento é de longo prazo. Assim não precisam fazer reservas nem reconhecer prejuízo em seus balanços. Dentre as exigências dos credores, está a homologação do aumento de capital de R$ 1 bi, que já foi concluído. Os acionistas vão deliberar sobre o assunto em assembleia marcada para o dia 19. Além disso, até agora não divulgados os termos da renegociação de dívida com o JBIC, o Bank of Tokyo, o Mizuho e o Sumitomo Mitsui Banking. Em março, a dívida bruta da Usiminas era de R$ 7,4 bi, mas algumas amortizações a levaram para cerca de R$ 7,2 bi atualmente. Com os bancos brasileiros, menos o Santander, que detêm cerca de R$ 5,4 bi dessas obrigações, já foi acertada uma reorganização. A companhia terá dez anos para o pagamento e três anos de carência para o principal da dívida, período no qual pagará apenas juros. (Valor Econômico – 14.07.2016)
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Economia Brasileira
1 União prepara mais um corte de R$ 20 bilhões nas despesas
O governo prepara um contingenciamento de despesas para ser anunciado na próxima semana, segundo apurou o Valor. A área econômica ainda está analisando o cenário de receitas e despesas para definir o tamanho exato do corte de gastos e onde ele será feito. Uma fonte do governo disse que um dos números avaliados na área técnica é de um bloqueio próximo de R$ 20 bilhões, mas outros interlocutores do governo ressaltaram que ainda não há decisão tomada e outros números podem ser surgir até o anúncio. O objetivo do bloqueio que está em gestação é garantir o cumprimento da meta fiscal deste ano, que prevê um déficit primário de R$ 170,5 bilhões para o governo central. Ainda no governo da presidente afastada Dilma Rousseff foram feitos dois contingenciamentos, que somaram R$ 44 bilhões. Em maio, ao anunciar a nova meta fiscal, a equipe econômica havia informado a reversão de parte do bloqueio em vigor, no total de R$ 21,2 bilhões. A justificativa foi colocar em dia alguns pagamentos que estariam em atraso e melhorar o funcionamento da máquina pública. Na ocasião, também foram liberados recursos para pagamentos de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e para despesas dos ministérios da Defesa e da Saúde. Até o próximo dia 22, o governo precisa legalmente enviar ao Congresso Nacional e divulgar o relatório bimestral de avaliação de receita e despesas do governo. Nesse documento serão analisados os comportamentos da arrecadação e dos gastos até junho (primeiro semestre inteiro) e refeitos os cenários para o restante do ano. A frustração de receitas até o momento, por conta da ainda muito fraca atividade econômica (que parece estar se estabilizando, mas ainda em nível muito baixo e sem efeito nas receitas administradas), e a renegociação das dívidas dos Estados são os fatores que estão pesando na decisão de fazer um novo bloqueio de gastos e restringir o dinheiro disponível para os ministérios. (Valor Econômico – 15.07.2016)
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2 Indicadores apontam para mais um trimestre de queda do PIB
Influenciada principalmente pelo tombo nas vendas do varejo, a redução de 0,51% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC¬Br) de abril para maio, feitos os ajustes sazonais, reforçou perspectivas de que o Produto Interno Bruto (PIB) ainda ficará no campo negativo no segundo trimestre, deixando a estabilização da atividade mesmo para o segundo semestre do ano. Mesmo contando com alta da atividade em junho, em função da produção industrial, economistas estimam retração por volta de 0,5% para as Contas Nacionais Trimestrais, do IBGE, em relação aos três primeiros meses do ano. De acordo com os cálculos da MCM Consultores, o IBC¬Br, por exemplo, teria de subir 2% em junho para fechar o trimestre em estabilidade, algo que não está nas projeções do mercado. O indicador do BC que tenta reproduzir a variação mensal do PIB deixou para trás expansão de 0,07% observada em abril (dado revisado de alta de 0,03%), que veio depois de 15 retrações consecutivas, e ficou aquém das expectativas no mês seguinte, com o recuo de 0,51%. A média de 21 instituições ouvidas pelo Valor Data contava com recuo menor em maio, de 0,24%. Calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o Monitor do PIB ¬ outra aproximação mensal do desempenho do indicador do IBGE ¬ também mostrou contração do nível de atividade econômica no quinto mês do ano, ao encolher 0,41% ante abril. Na comparação do trimestre encerrado em maio com os três meses terminados em fevereiro, a queda foi de 0,46%, ritmo que vem perdendo força há cinco meses. Claudio Considera, coordenador do indicador da FGV, avalia que a desaceleração na tendência negativa pode apontar ligeira melhora da atividade, ainda que lenta. (Valor Econômico – 15.07.2016)
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3 União estuda ajustes pontuais em até 15 tributos
O governo mapeou entre 10 e 15 modalidades de tributos que podem ter aumentos marginais de alíquotas para ajudar alavancar as receitas do próximo ano, caso o cenário aponte necessidade de completar o esforço de uma arrecadação adicional de R$ 55 bilhões e o cumprimento da meta fiscal de déficit primário para o governo central de R$ 139 bilhões. A ideia é que um conjunto de ajustes pontuais teria menos impacto na inflação e na competitividade da economia do que altas mais fortes e concentradas em poucos tributos, como uma forte subida da Cide ou a recriação da CPMF. Todo esse pente¬fino tem que estar pronto até o fim do próximo mês, quando o governo enviará a proposta de lei orçamentária para 2017. Na semana passada, a equipe econômica anunciou a nova meta fiscal para 2017. O cenário contempla receitas extraordinárias de R$ 55 bilhões. Não houve um detalhamento sobre como o governo pretende atingir essa arrecadação, o que será conhecido com a apresentação da proposta orçamentária. O governo deixou claro que pretende obter grande parte dessa receita adicional com realização de concessão e privatização de empresas como da loteria instantânea da Caixa Econômica Federal, ou com abertura de capital do IRB e da Caixa Seguridade. Mas se houver de frustração de receita, será compensada com o aumento de impostos, admite o governo. A visão do governo é que a prioridade é fazer o ajuste no lado da despesa e só subir impostos como último recurso. "O objetivo é que a maior parte do esforço arrecadatório adicional venha de concessões e privatizações", disse uma fonte do governo ao Valor. (Valor Econômico – 14.07.2016)
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4 Indústria paulista demite 16,5 mil só em junho, diz Fiesp
Depois de fechar 7,5 mil postos de trabalho em maio, a indústria paulista cortou outras 16,5 mil vagas em junho, segundo o indicador da Fiesp, uma retração de 0,73% no nível de emprego do setor no Estado em relação ao mês imediatamente anterior – menos 0,49%, se descontados os efeitos sazonais. A queda de 0,73% é menor que a de 1,20% registrada no mesmo período do ano passado, o maior recuo para o período desde o início da pesquisa, em 2005. No primeiro semestre, o setor acumula 57,5 mil demissões, ante 62,5 mil no mesmo período do ano passado, número que também foi o pior da série. A Fiesp estima a eliminação de 165.000 vagas de trabalho na indústria paulista este ano, ante perda de 235.500 vagas em 2015. Dos 22 segmentos pesquisados, 20 apuraram saldo negativo, com destaque para o de máquinas e equipamentos (-3.112), vestuário e acessórios (-3.092) e couro e calçados (-2.348). O ramo de informática abriu 1.256 postos e o de produtos farmacêuticos abriu apenas 19 vagas. Das 36 diretorias regionais da Fiesp no Estado, 31 tiveram variação negativa no índice de emprego em junho, três ficaram estáveis, e dois contrataram mais do que demitiram. (Valor Econômico – 15.07.2016)
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5 Pesquisa prevê resultado fiscal pior em 2016 e 2017
Com uma ligeira piora nas estimativas de receita líquida e despesa total do governo central, o Prisma Fiscal de junho, pesquisa mensal feita pelo Ministério da Fazenda com 32 analistas de mercado, mostra uma piora no resultado fiscal deste ano e de 2017. Segundo o Prisma Fiscal, divulgado ontem, a previsão de déficit primário do governo central em 2016 subiu de R$ 134,178 bi para R$ 155,5 bi. A mediana das projeções, no entanto, continua abaixo dos R$ 170,5 bi definidos para o governo. Para 2017, é esperada uma melhora gradual do resultado primário. A mediana do relatório sugere déficit de R$ 129,279 bi contra resultado negativo de R$ 104,843 bi. Na semana passada, o governo anunciou que trabalha com perspectiva de déficit de R$ 139 bi para o governo no próximo ano. O Prisma Fiscal mostra que a mediana de estimativas para a arrecadação federal em 2016 passou de R$ 1,273 tri no último relatório para R$ 1,275 tri. Já a previsão mediana das despesas totais do governo central para 2016 aumentou de R$ 1,225 tri para R$ 1,228 tri. Para a receita líquida do governo central, o mercado estima R$ 1,085 tri, uma queda em relação a R$ 1,086 tri no relatório anterior. Diante desse cenário, os analistas acreditam que o país vai encerrar o ano com uma dívida bruta de 73,55% do PIB, valor inferior aos 74,35% do documento do mês anterior. No caso de 2017, a previsão de arrecadação, pela mediana, passou de R$ 1,374 tri para R$ 1,372 tri. Para as despesas, a previsão subiu de R$ 1,283 tri para R$ 1,301 tri. A previsão de receita líquida recuou de R$ 1,175 tri para R$ 1,174 tri. A previsão da dívida bruta do governo geral para o ano que vem cedeu marginalmente, de 79% do PIB para 78,5%. Até o fim de agosto, o governo encaminha para o Congresso Nacional a proposta de orçamentária de 2017 com a previsão de déficit fiscal do governo central de R$ 139 bi e a estimativa de receitas para conseguir atingir esse objetivo. (Valor Econômico – 15.07.2016)
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6 Inflação pelo IGP-10 desacelera em julho, mas é recorde para o mês
A inflação apurada pelo IGP-10 desacelerou de 1,42% em junho para 1,06% em julho, puxada pela menor variação das cotações agrícolas no atacado. Apesar da taxa mais baixa que no mês anterior, a variação do IGP-10 em julho é a mais alta para o período desde 2008, quando subiu 2%. As taxas dos IGPs em julho costumam ser mais baixas e até negativas por esta ser uma época em que os preços, em especial os agrícolas, caem. Problemas na safra brasileira, entre outros, contudo, elevaram as cotações deste setor. Em julho, os preços agrícolas no atacado (IPA agrícola) desaceleraram, mas ainda registraram alta expressiva, de 3,32%, ante 4,91% em junho. O IPA de produtos industriais saiu de 0,70% para 0,37%. No atacado em geral, o IPA cedeu de 1,89% em junho para 1,23% em julho. Enquanto minério de ferro (-0,17% para -9,49%), milho em grão (+8,70% para -6,73%), óleo de soja (+4% para -5,48%) registraram quedas expressivas de preços, outros itens como feijão (23,59% para 44,59%), ovos (3,52% para 10,77%) e leite in natura (5,14% para 5,39%) subiram. (Valor Econômico – 15.07.2016)
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7 Dólar ontem e hoje
Hoje, às 11h19, a moeda norte-americana subia 0,13%, vendida a R$ 3,2639. Na quinta-feira, o dólar comercial caiu 0,44%, fechando a R$ 3,2589. (G1 e Valor Econômico – 14.07.2016)
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Internacional
1 Chile: CBC alerta sobre baixo nível de reposição de projetos de energía após este ano
O setor de energia chileno investirá US$ 11.436 mi entre 2016 e 2020, valor que considera a instalação de uma capacidade adicional de 6.306 MW no sistema elétrico, de acordo com um relatório da Corporación de Bienes de Capital (CBC). No entanto, o relatório adverte que "55% do investimento nos próximos cinco anos corresponde a iniciativas atualmente em construção e as concluídas entre janeiro e março." Ele acrescenta que um fluxo decrescente no desenvolvimento desses projetos é esperado. "Por se tratar de um estoque de projetos, é mais provável uma queda, devido a menor reposição observada nos últimos trimestres". O montante de investimento previsto para as contas de energia dos próximos cinco anos representa 18% da soma de todos os setores desse período, e está atrás do investido em mineração e obras públicas. Hoje, a capacidade bruta instalada de geração de energia no país é de 20.634 MW, portanto, seu aumento em 2020 seria de 30,6%%. Do total orçado para o setor no período entre 2016 e 2020, 72% corresponde a despesas em geração, 22% a transmissão, 5% a hidrocarbonetos, e os restantes 2% a outros segmentos. (Economía y Negocios – Chile – 15.07.2016)
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2 Paraguai: Energia não faturada da Argentina pela ANDE seria de US$ 150 mi
De 1997 a 2011, a taxa aplicada pela ANDE para vender energia no exterior foi significativamente menor do que o preço pago pelos usuários paraguaios, por isso a diferença não faturada sistema argentino seria de US $ 150 mi, aponta Ing. Juan José Encina, técnico da empresa estatal. O cálculo feito pelo Ing. Javier Villate sobre a quantidade que ANDE parou de receber pela exportação de energia para Formosa, Argentina, foi maior que o esperado. Somente entre 2006 e 2009 ANDE perdeu cerca de US $ 67 mi pela diferença de preço entre o que pagavam os usuários locais e a quantidade percebida de exportação. (ABC Color – Paraguai – 15.07.2016)
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3 Espanha: Abengoa procura de fundos urgentes para pagar os bônus
A Abengoa tem pouca liquidez porque, explicam as fontes do grupo, a venda de ativos não está indo como planejado e a injeção de financiamento não atinge o objetivo fixado no plano de refinanciamento. A empresa está agora à procura de novas maneiras de obter fundos para pagar o bônus em junho, no valor de cerca de 25 milhões de euros, e se considera venda de alguns ativos não incluídos inicialmente no plano de desinvestimento acordado com os credores. A empresa terá problemas para atender a folha de pagamento de julho e agosto se não solucionar logo suas necessidades de liquidez. Abengoa já passou por problemas semelhantes dezembro passado, quando ele teve que pagar o bônus de Natal. Então ele resolveu a situação com um empréstimo de 113 milhões. (El País – Espanha – 14.07.2016)
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4 China "poderá construir" centrais nucleares no Mar do Sul da China, diz jornal oficial
A China está considerando a construção de centrais nucleares flutuantes no Mar do Sul da China, adiantou hoje a imprensa estatal, após um tribunal internacional ter rejeitado esta semana as reclamações territoriais de Pequim na região. "A construção de plataformas marítimas de energia nuclear visam apoiar o controlo efetivo pela China do Mar do Sul da China", escreveu hoje o jornal Global Times, que cita o grupo estatal China National Nuclear Corporation (CNNC). O diário, que pertence ao grupo Diário do Povo, órgão central do Partido Comunista Chinês, refere que as construções "garantirão a produção de água potável" nas ilhas e recifes do arquipélago das Spratly. (Correio da Manhã – Portugal – 15.07.2016)
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5 O Grupo Techint construiu a maior planta de regaseificação na Europa
O Grupo Techint acaba de dar a conclusão de um importante contrato de 1 bilhão de euros para construir uma planta de regaseificação, que é considerada a maior do continente europeu. Se trada de um terminal de regaseificação de GNL, cuja construção levou quatro anos e que tem uma capacidade de 13 bilhões m³ de gás, que fornecem 20% do consumo anual de gás natural em França e na Bélgica. A planta de regaseificação pertence a Dunkerque LNG, uma empresa formada por empresas de energia EDF, Fluxys e Total. Na sexta-feira da semana passada houve a inauguração do terminal com uma cerimonia na qual teve a chegada do primeiro barco de gás natural liquefeito proveniente da Nigéria. De acordo com o comunicado divulgado ontem, a partir de Setembro poderá começar a operação comercial de recepção e regasificação de gás. "Este trabalho é um orgulho para Techint, e uma referência no domínio da energia, pelas soluções tecnológicas utilizadas no terminal para garantir eficiência, segurança e cuidado ambiental", disse Carlos Bacher, CEO Techint Engenharia e Construção no documento.(El Inversor - Argentina – 14.07.2016)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.
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