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IFE: nº 4.126 - 05 de julho de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL: State Grid deve deixar a CPFL com sua governança própria
2 GESEL: CPFL Energia ganha fôlego para acelerar o processo de consolidação do setor de distribuição
3 GESEL visita órgãos do setor elétrico colombianos, mexicanos e americanos para projeto de pesquisa com a ENEVA
4 GESEL tem oito artigos aprovados no X Congresso Brasileiro de Planejamento Energético
5 GESEL: Dissertação de Mestrado “Análise da Sustentabilidade Econômico-Financeira das Distribuidoras do Setor Elétrico no Brasil”
6 Municípios podem ter PPP para iluminação pública, diz estudo
7 Aneel libera o início dos testes em mais uma turbina de Belo Monte
8 Aneel divulga municípios participantes da pesquisa Iasc
9 EPE elabora estudo com alternativas para o escoamento de usinas eólicas
Empresas
1
Aquisição pela State Grid da participação da Camargo Corrêa na CPFL agrada investidores
2 Foco da State Grid foi o braço de distribuição
3 Credit Suisse avalia impacto da compra da CPFL pela chinesa State Grid
4 Ações de empresas de energia sobem na bolsa
5 Eletrobras diz que pagará hoje R$ 433 mi de dívida à Petrobras
6 Greve na Eletrobras atinge todas as 17 empresas do grupo
7 Linhas da Abengoa vão demandar R$ 7,25 bi
8 Receita operacional líquida da Energisa fecha em R$ 3,999 bi até maio
9 BNDES aprova financiamento de R$ 353,5 mi para Tractebel
10 Eneva e Prumo encerram contratos no Porto do Açu
11 CPFL Paulista investe R$ 3 mi na rede elétrica do município de Sabino
12 Conselho da CPFL aprova aporte de até R$ 56 mi na CPFL Serviços
13 Itaipu registra melhor primeiro semestre da história
14 Santo Antônio entrega última turbina do projeto inicial no Rio Madeira
15 CTG Brasil assume operação de UHEs Ilha Solteira e Jupiá
16 Eficiência energética ganha linha de financiamento
17 José Tadiello assume presidência da RGE
18 Abraceel lança cartilha para tirar dúvidas sobre mercado livre de energia
19 Empresas do setor elétrico integram o Ranking Benchmarking Brasil 2016
Leilões
1
Associações aguardam definições da portaria para o leilão de reserva
2 Presidente da AbraPCH fala sobre expectativas sobre portarias para leilões de reserva
3 Presidente da ABEEólica fala sobre expectativas sobre portarias para leilões de reserva
4 Presidente da Absolar fala sobre expectativas sobre portarias para leilões de reserva
5 Aneel habilita três usinas vencedoras do leilão A-5
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Números dos reservatórios pelo Brasil
2 Consumo industrial deve crescer 3,2% ao ano até 2025, diz EPE
3 Consumo de energia sobe 0,8% em maio
4 ONS: Nordeste com hidrologia ruim até 2017
5 Belo Monte pode ter eventuais problemas de escoamento de energia a partir do início de 2018
6 Itaipu bate recorde e registra melhor semestre da história
7 Setores alimentício e de comércio destacam-se no consumo do ACL
Meio
Ambiente
1
Fepam libera operação de dois parques eólicos no Rio Grande do Sul
Energias Renováveis
1
Brasil registra novo recorde de geração de energia eólica
2 Eólicas do Nordeste batem dois recordes consecutivos de geração
3 BNB espera iniciar aprovação de financiamentos para projetos de energia renovável a partir de setembro
4 Casa dos Ventos recebe financiamento de R$ 180 mi do FGTS
5 Enel Green Power quer que produto híbrido seja oferecido em leilões para fomentar fonte solar
6 Solar deve avançar em prédios públicos de Brasília
Gás e
Termelétricas
1 Petrobras corta gás de térmica em Manaus
2 QGEP corta previsão de produção no ano em 10%
3 Audiência pública na Câmara discutirá venda da Liquigás
4 Óleo e Gás retoma produção no campo de Tubarão Martelo
Economia Brasileira
1 Produtividade tem de subir, diz OIT
2 Nível de confiança aumenta nas pequenas empresas dos setores de comércio e serviços
3 Setor de serviços diminui ritmo de queda em junho
4 IPC-Fipe fecha junho com alta de 0,65%
5 Inflação da baixa renda desacelera para 0,57% em junho
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Argentina: Brexit pode beneficiar o país com mais investimento energético da Espanha
2 Artigo de Humberto Vacaflor: “Argentina aceita desculpas”
3 Paraguai: Plano energético aponta pra 2023
4 Departamento estadual de transporte no EUA testa estrada solar
Biblioteca Virtual do SEE
1 CARVALHO, Pedro Filipe Carneiro de. “Análise da Sustentabilidade Econômico-Financeira das Distribuidoras do Setor Elétrico no Brasil”. Dissertação (Mestrado em Administração). Instituto COPPEAD de Administração, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2016.
2 VACAFLOR, Humberto. “Argentina acepta disculpa”. El Diario. La Paz (Bolívia), 3 de julho de 2016.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL: State Grid deve deixar a CPFL com sua governança própria
Segundo o professor Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, a operação para aquisição da participação da Camargo Corrêa no bloco de controle da CPFL Energia pela chinesa State Grid foi feita pela corporação chinesa em Pequim, que não deve incorporar a fatia na CPFL pela State Grid Brazil Holding (SGBH), pelo menos em curto e médio prazo. "O negócio foi de tamanha importância estratégica pela State Grid que foi tratado em Pequim. Na nossa avaliação, eles [State Grid] não devem fundir [a CPFL com a SGBH]. Devem deixar a CPFL com sua governança própria", disse Castro, ao Valor. "A SGBH tem governança própria, com foco no setor de transmissão. É uma governança que não deve ser misturada com a da CPFL." (Valor Econômico – 05.07.2016)
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2 GESEL: CPFL Energia ganha fôlego para acelerar o processo de consolidação do setor de distribuição
Para Castro, com a entrada do capital chinês, a CPFL Energia ganha fôlego para acelerar o processo de consolidação do setor de distribuição no Brasil, visando Celg Distribuição (Celg D), de Goiás; CEEE, do Rio Grande do Sul; e Eletropaulo, em São Paulo. "O negócio dá gás para a CPFL disputar a Celg", afirmou Castro. "A CPFL será o grande consolidador do setor de distribuição, com acesso a linhas de financiamento." A CPFL já tinha um papel de empresa "consolidadora" no segmento de distribuição de energia, como chegou a dizer em diversas ocasiões o expresidente da companhia, Wilson Ferreira Junior. Em medos de junho, a companhia anunciou a compra da AES Sul, por R$ 1,7 bilhão. (Valor Econômico – 05.07.2016)
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3 GESEL visita órgãos do setor elétrico colombianos, mexicanos e americanos para projeto de pesquisa com a ENEVA
Durante os meses de maio e junho, três pesquisadores do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ - GESEL se encontraram e trocaram experiências com membros do setor elétrico da Colômbia, dos Estados Unidos e do México a respeito do projeto de P&D regulado pela Aneel e desenvolvido pelo GESEL em parceria com a ENEVA, empresa privada de geração e comercialização de energia. Roberto Brandão, Ernani Torres Filho e Victor Gomes realizaram encontros cujo objetivo principal era trocar informações sobre diferentes mercados de energia, com esquemas de contratação por capacidade. Os pesquisadores também se reuniram com membros da divisão de energia do Departamento de Infraestrutura do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O projeto de P&D que propiciou as viagens, chamado “Regulação Econômica da Geração Termoelétrica: formas de contratação e metodologia de cálculo do custo de operação”, visa fundamentar propostas de inovações regulatórias com o objetivo central de dar mais eficiência econômica aos contratos de longo prazo para geração termoelétrica no Brasil, sobretudo no Mercado Regulado. (GESEL-IE-UFRJ – 05.07.2016)
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4 GESEL tem oito artigos aprovados no X Congresso Brasileiro de Planejamento Energético
Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ - GESEL teve oito (8) artigos aprovados no X Congresso Brasileiro de Planejamento Energético – CBPE. O tema central do evento, promovido pela Sociedade Brasileira de Planejamento Energético (SBPE), será "Oferta e Demanda de Energia – o papel da tecnologia da informação na integração dos recursos". Todos os trabalhos técnicos aceitos para apresentação no X CBPE serão classificados por um comitê técnico e os melhores trabalhos serão publicados em um número especial da Revista Brasileira de Planejamento Energético (RBE). O Congresso, organizado bi-anualmente, acontecerá este ano na cidade de Gramado-RS, de 26 a 28 de setembro. Inscrições e outras informações relativas ao evento no site www.xcbpe.com.br (GESEL-IE-UFRJ – 05.07.2016)
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5 GESEL: Dissertação de Mestrado “Análise da Sustentabilidade Econômico-Financeira das Distribuidoras do Setor Elétrico no Brasil”
Acaba de ser defendida no Instituto COPPEAD a dissertação de Mestrado de Pedro Filipe Carneiro de Carvalho, Análise da Sustentabilidade Econômico-Financeira das Distribuidoras do Setor Elétrico no Brasil, desenvolvida no âmbito do Programa de P&D da Aneel no Projeto "Índice de Sustentabilidade Econômico-Financeira das Distribuidoras de Energia Elétrica", realizado pelo GESEL em parceria com a CPFL. Tendo como orientador o pesquisador do GESLE, Prof. Adriano Rodrigues, o trabalho tem por objetivo apresentar um modelo que permita a antecipação de momentos de dificuldades econômico-financeiras das distribuidoras do setor elétrico. Esse modelo complementa outros propostos recentemente pela Aneel para monitoramento da sustentabilidade do setor. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 05.07.2016)
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6 Municípios podem ter PPP para iluminação pública, diz estudo
Projetos de modernização de iluminação pública em mais de 400 municípios brasileiros teriam condições imediatas de atrair capital privado, na forma de PPP, destravando investimentos estimados em R$ 7,5 bi. Os cálculos foram elaborados pelo professor Marco Aurélio Cabral Pinto, da UFF, que realizou um estudo sobre o segmento avaliando a oportunidade de investimentos em larga escala. Segundo ele, embora o momento atual seja favorável à implementação de sistemas com tecnologia LED, em muitos municípios o desenvolvimento de projetos de iluminação depende da busca de soluções relacionadas a receitas para fazer frente aos investimentos e também de associações entre as cidades que superem a falta de atratividade por conta da localização e tamanho dos municípios. Embora se possa pensar em uma viabilidade atrelada ao porte da cidade, o especialista avaliou que nem sempre isso corresponde à realidade. Ele também citou questões burocráticas e de regulação. Ao analisar o parque de iluminação pública dos municípios brasileiros, Pinto identificou as cidades em que há a cobrança de contribuição de iluminação pública e, no grupo com histórico de arrecadação, a viabilidade para a gestão privada. Para atrair o setor privado é necessário que haja excedente de arrecadação, acima dos custos com energia e pessoal, porque é esse valor que pode ser apropriado pelos investidores. Entre os 5.565 municípios analisados, 2,8 mil cobraram taxa de iluminação pública e 1.277 mostram viabilidade econômico-financeira, com excedente médio superior a um terço do total de contribuição arrecadada. Nesses casos, a escolha entre modelos de concessão depende, entre outras questões, do tempo requerido para modernizar o parque de iluminação caso seja usado apenas os excedentes de contribuição. Para uso do modelo PPP, se considera o tempo estimado para modernização do parque e mais o retorno esperado, que deve ser de entre 5 e 15 anos. (O Estado de São Paulo – 04.07.2016)
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7 Aneel libera o início dos testes em mais uma turbina de Belo Monte
A Aneel liberou mais uma unidade da Hidrelétrica de Belo Monte para o início das operações em teste. A liberação foi para a UG3-Pimental, de 38,85 MW de capacidade instalada. Outra que também recebeu o benefício foi a UHE Cachoeira Caldeirão. A unidade liberada foi a de número 3, de 73 MW. A Agência também liberou o início dos testes na unidade 5 da UHE Teles Pires, com 364 MW e na UG1 da CGH Vista Verde, com 0,999 MW de capacidade instalada. A Aneel também liberou o início das operações comerciais da UG 6, de 2,1 MW da EOL Campo dos Ventos I e da UG5, de 2,1 MW da EOL Campo dos Ventos V. Outra que também recebeu o benefício foi a UG2 de 0,400 MW da CGH Wasser Kraft. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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8 Aneel divulga municípios participantes da pesquisa Iasc
A Aneel divulgou a lista dos 540 municípios que participarão da 17ª edição da pesquisa que afere o IASC. A escolha dos participantes ocorreu por meio de sorteio realizado em 17 de junho de 2016, na sede da Agência, em Brasília. As entrevistas serão realizadas com 24.926 consumidores das 101 distribuidoras concessionárias e permissionárias de energia elétrica. A aplicação dos questionários nos municípios sorteados está prevista para o período de 4 de julho a 17 de setembro de 2016. Realizado anualmente pela Aneel desde 2000, o IASC avalia o desempenho prestado pelas distribuidoras com o objetivo de estimular a melhoria contínua nos serviços. As informações obtidas auxiliam a Agência no planejamento das fiscalizações e na elaboração de regulamentos que visam melhorar os serviços prestados. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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9 EPE elabora estudo com alternativas para o escoamento de usinas eólicas
A EPE elaborou um estudo com alternativas para o escoamento de usinas eólicas já contratadas nos estados do Maranhão, Piauí e Ceará. A medida foi necessária após a Braxenergy deixar de construir dois sistemas de transmissão no Nordeste, cujos contratos foram objetos de caducidade pela Aneel neste ano, uma vez que o empreendedor não demostrou disposição em tirar do papel os projetos licitados em 2013. A análise contempla os aspectos técnicos e econômicos, incorporando, também, a avaliação preliminar dos aspectos socioambientais associados aos reforços propostos. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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Empresas
1 Aquisição pela State Grid da participação da Camargo Corrêa na CPFL agrada investidores
O acordo para aquisição da participação da Camargo Corrêa no bloco de controle da CPFL Energia pela chinesa State Grid agradou os investidores. A expectativa no setor é que a elétrica, a partir de agora, tenha um papel ainda maior na consolidação do segmento de distribuição de energia no país, devido a existência de um sócio capitalizado por trás da companhia. As ações da CPFL tiveram alta de 8,51% no pregão de ontem. Fecharam a R$ 22,31, acumulando ganho superior a 50% neste ano. A operação pode alterar o cenário do setor elétrico no país, uma vez que a chinesa pode adotar uma postura mais "agressiva" como consolidadora no Brasil por meio de seu novo veículo, afirmou o BTG Pactual em relatório enviado a clientes ontem. (Valor Econômico – 05.07.2016)
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2 Foco da State Grid foi o braço de distribuição
De acordo com fato relevante publicado na sexta¬-feira (1) pela CPFL, a proposta de aquisição da participação de 23,6% que a Camargo Corrêa tem na empresa foi feita pela State Grid International Development. A chinesa propôs R$ 25 por ação da CPFL Energia, prêmio de 21,6% em relação ao fechamento de sexta. Com a aquisição da fatia da Camargo, a chinesa enfim vai colocar os pés no setor de distribuição de energia no Brasil. Esse era o segundo objetivo na lista da empresa, que chegou ao Brasil em 2010 com a meta inicial de arrematar a concessão dos linhões de transmissão da hidrelétrica de Belo Monte. Apesar do parque gerador de 5.304,6 MW de capacidade instalada da CPFL, o foco da State Grid foi o braço de distribuição do grupo, que detém oito concessões no país, com 14,3% de participação no mercado e responsáveis pelo faturamento de 57.558 GWh ano de energia. Além disso, as distribuidoras da CPFL Energia estão entre as mais eficientes do país. Nas últimas entrevistas concedidas ao Valor, o presidente da State Grid no Brasil, Cai Hongxian, sinalizou que a empresa estudava ativos de distribuição de energia no país. Ele sempre disse observar as distribuidoras da Eletrobras, entre elas a Celg Distribuição (Celg D), que será leiloada em agosto. Em todas as ocasiões, porém, o executivo explicava que, para ingressar no mercado de distribuição, fortemente regulado, era importante começar por empresas com situação econômico-¬financeira equilibrada e bom nível de qualidade do serviço. Segundo ele, a State Grid estava em processo de aprendizagem no país e não queria tomar riscos elevados. A conclusão da venda da participação pela Camargo Corrêa ainda depende de diligência da chinesa nas operações da companhia e de aprovação pelos órgãos regulatórios. Depois disso, a oferta da State Grid deverá ser estendida aos demais controladores. Posteriormente, se estes aceitarem, a chinesa terá que fazer uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) destinada aos minoritários. (Valor Econômico – 05.07.2016)
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3 Credit Suisse avalia impacto da compra da CPFL pela chinesa State Grid
A gigante chinesa State Grid fechou um acordo para compra da participação de 23,6% que a Camargo Corrêa tem na CPFL Energia. O Credit Suisse divulgou a clientes relatório sobre o assunto, afirmando que o setor deve reagir muito bem à magnitude do negócio e levar em conta que existem outros ativos à venda. Os chineses não terão interesse por todas as empresas listadas em bolsa, escreveram os analistas do banco, e faz mais sentido acompanhar companhias que têm sido foco de desinvestimentos, como são os casos de Cemig e Eletrobras. A notícia puxou para cima a cotação das demais ações do setor. Os papéis da Cemig PN subiram 4,80%, Cesp PNB teve alta de 4,23%, Eletrobras ON ganhou 3,67%, Energias do Brasil ON ganhou 2,43% e a Copel PNB teve alta de 1,80%. "O desempenho positivo do setor de energia elétrica é uma tendência também no mercado internacional. Apesar do setor representar apenas 8% da composição do S&P 500, o principal indicador americano, os papéis têm se destacado", disse Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora. (Valor Econômico – 05.07.2016)
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4 Ações de empresas de energia sobem na bolsa
O giro financeiro do Ibovespa caiu para R$ 2,8 bi, abaixo da média diária do mês passado, que ficou em R$ 5 bi. O principal índice da bolsa de valores fechou em alta de 0,64% aos 52.569 pontos, puxado pelas empresas do setor de energia elétrica e das companhias ligadas ao segmento de commodities. As ações da CPFL Energia ON subiram 8,51%, a maior alta do dia, depois que o grupo chinês State Grid comprou a totalidade da participação acionária que a Camargo Corrêa detinha na CPFL Energia. Outras ações com destaque positivo foram as dos setores ligados à mineração. A cotação do minério de ferro subiu 3,47%, em Qingdao, na China, para US$ 56,22 a tonelada. Aqui, as ações da CSN ON subiram 6,16%, Bradespar PN ganhou 6,83%, Gerdau PN subiu 1,77%, Gerdau Metalúrgica PN ganhou 1,93%, Vale PNA teve alta de 2,03% e Vale ON subiu 2,10%. As ações da Petrobras chegaram a operar com forte alta durante o dia, mas reduziram a valorização depois que o preço do petróleo começou a cair no mercado internacional. O contrato de petróleo do tipo WTI recuou 0,47%, a US$ 48,76 o barril. As ações da Petrobras ON tiveram queda de 0,33% e os papéis da Petrobras PN subiram 0,50%. (Valor Econômico – 05.07.2016)
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5 Eletrobras diz que pagará hoje R$ 433 mi de dívida à Petrobras
A Eletrobras afirmou que, junto com sua controlada Amazonas Energia, está adotando “as providências possíveis” para resolver dívida com a Petrobras referente à venda de combustíveis para geração de energia. Em documento enviado à CVM, a companhia disse que, “nesta data”, deverão ser efetuados pagamentos de cerca de R$ 433 mi referentes à essa dívida. A declaração da estatal é uma resposta a um questionamento feito pela CVM afirmando que a Petrobras decidiu cortar o fornecimento de gás para a Amazonas Energia. A Eletrobras confirmou o corte de fornecimento de combustível para as termelétricas Aparecida e Mauá Bloco III, mas disse que não houve corte de carga no Sistema Elétrico de Manaus. “Mas é necessário encontrar solução imediata para fornecimento, a fim de evitar risco de cortes no sistema elétrico da cidade de Manaus”, disse a estatal. A companhia ressaltou que, de acordo com um laudo de avaliação elaborado pela Deloitte para ser usado na AGE, a Amazonas Energia é credora de aproximadamente R$ 8 bi da CCC e da CDE. “A Amazonas Energia está negociando a retomada dos repasses dos recursos da Conta CCC/Conta CDE, a fim de efetuar pagamentos aos fornecedores acima citados e assim garantir a manutenção do fornecimento de combustível”, disse a Eletrobras, em nota. A Amazonas Energia negocia novos acordos de repactuação da dívida com Petrobras, BR Distribuidora e com a Cigás, mas a companhia ainda depende operacionalmente do repasse dos subsídios da CCC e da CDE, diz a Eletrobras. (Valor Econômico – 05.07.2016)
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6 Greve na Eletrobras atinge todas as 17 empresas do grupo
Funcionários da Eletrobras iniciaram na madrugada desta segunda-feira uma greve de 72 horas. De acordo com informações da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel), a paralisação ocorre em todas as empresas do grupo, incluindo as distribuidoras. “Tivemos adesão geral dos trabalhadores. Todo o sistema está em greve. Todas as 17 empresas. A operação está funcionando. A paralisação ocorre na área administrativa e de manutenção. Não há risco de interrupção no fornecimento de energia por causa da greve”, afirmou hoje Emanuel Mendes Torres, diretor da Aeel. Segundo Torres, a greve se deve às negociações sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) deste ano. Os sindicatos pedem um reajuste salarial de 9,28%, em linha com o IPCA. Torres disse que a Eletrobras, por sua vez, ofereceu adiantamento de 5%, caso os funcionários concordem em mudar a data base do acordo para outubro e assinem um ACT com dois anos de vigência. Segundo o diretor da Aeel, as conversas estão paralisadas “porque a empresa, de forma unilateral, cancelou o processo de negociação”, disse. “Ela deve estar querendo judicializar o processo”, afirmou. Na semana passada, funcionários da Eletrobras no Rio de Janeiro e Florianópolis já haviam realizado uma paralisação sobre as negociações do ACT. (Valor Econômico – 04.07.2016)
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7 Linhas da Abengoa vão demandar R$ 7,25 bi
A conclusão das linhas de transmissão da Abengoa deve demandar investimentos da ordem de R$ 7,25 bi. No todo, o grupo espanhol tem um portfólio de 6.300 km de linhas em construção. O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Eduardo Azevedo, disse que o governo avalia incluir os projetos cujas obras ainda não foram iniciadas pela empresa num futuro leilão da Aneel, ainda este ano. As obras já iniciadas, por sua vez, seriam relicitadas em um certame especifico. Como as linhas da Abengoa foram arrematadas pela espanhola com deságios arrojados, em meio a um cenário de crescimento econômico e dólar mais baixo, Azevedo disse que o governo avalia formas de atrair interessados para a conclusão desses projetos e que não está descartado o aumento da receita anual permitida dos projetos detidos pela Abengoa, nem a adoção de benefícios fiscais. O assunto, segundo Azevedo, ainda está sendo avaliado. Na semana passada, a Aneel deu o primeiro passo para retomar as concessões das linhas sob concessão da Abengoa. A diretoria do órgão regulador decidiu emitir termos de intimação para nove transmissoras da companhia espanhola com empreendimentos em construção. Entre os ativos que podem ser retomados está o chamado Linhão pré-¬Belo Monte, com 1.854 km de extensão, e que vai escoar a energia gerada pela megahidrelétrica do rio Xingu, no Pará, até a região Nordeste. (Valor Econômico – 05.07.2016)
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8 Receita operacional líquida da Energisa fecha em R$ 3,999 bi até maio
A receita operacional líquida consolidada do grupo Energisa nos primeiros cinco meses de 2016, deduzida das receitas de construção, totalizou R$ 3,999 bi, representando redução de 2% em relação a igual período de 2015. As vendas de energia do grupo, segundo a companhia, deram mais um sinal de recuperação pelo segundo mês neste exercício. O consumo cativo e transporte de energia aos consumidores livres localizados nas respectivas áreas de concessão cresceram 0,8% em relação a igual mês de 2015, totalizando 2.360,8 GWh. Do total, 2.053,6 GWh foram vendidos no mercado cativo, que cresceu 0,6%, e 307,2 GWh foram transportados para consumidores livres, o que representa um aumento de 2,4%. As vendas de energia da subsidiária de comercialização no ACL alcançaram 205,9 GWh, expansão de 5,4%. Já as vendas de suprimento de energia a concessionárias chegaram a 352,7 GWh, 88,4% maiores em relação a igual mês de 2015. Consequentemente, a energia total comercializada pelo grupo Energisa no mês de maio foi de 2.937,6 GWh, o que representa um aumento de 6,8%. Vale destacar o crescimento, em maio, das vendas de energia das distribuidoras adquiridas, em 2014, do grupo Rede: Energisa Tocantins (18,1%), Energisa Mato Grosso (3,1%), Energisa Bragantina (2,7%) e Energisa Mato Grosso do Sul (1,9%). A Energisa informou ainda que nos primeiros cinco meses de 2016, a energia total comercializada somou 14.159,4 GWh, avanço de 3,3% em relação a igual período do ano passado. Esse desempenho, afirma a empresa, decorre, principalmente, das vendas de energia no mercado livre e de suprimento a outras concessionárias. Por outro lado, as vendas a consumidores finais, localizados nas áreas de concessão do grupo, somadas a energia associada aos consumidores livres reduziram 1,3% no período. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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9 BNDES aprova financiamento de R$ 353,5 mi para Tractebel
O BNDES aprovou financiamento de R$ 353,5 mi para a construção do complexo eólico Santa Mônica, no município de Trairi, no Ceará, além de todo o sistema de transmissão necessário. Os investimentos serão utilizados na compra de 36 aerogeradores, máquinas e equipamentos nacionais. O complexo da Tractebel será formado por quatro usinas que totalizam 97,2 MW de capacidade instalada. As usinas Cacimbas, Estrela, Santa Mônica e Ouro Verde devem entrar operação comercial no segundo semestre de 2016. Somente no Nordeste, o banco já concedeu R$ 20,8 bi em financiamentos para projetos eólicos, o que equivale a 7,4 GW de capacidade instalada. (Agência Brasil Energia – 04.07.2016)
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10 Eneva e Prumo encerram contratos no Porto do Açu
A Eneva e a Prumo Logística encerraram todos os contratos já celebrados entre si, cancelando as atividades realizadas no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). O acordo também prevê a transferência de uma licença ambiental da UTE Porto do Açu Energia, subsidiária da Eneva, para a Gás Natural Açu, subsidiária da Prumo. A licença prévia é referente à implantação de uma usina termelétrica a gás natural com 3,3 GW de capacidade no porto. O pedido de transferência será submetido ao INEA. Em seu comunicado, a Eneva ainda informou que não vai dar prosseguimento às medidas necessárias para a renovação da licença ambiental relativa à construção de uma UTE a carvão. O projeto também é de responsabilidade da UTE Porto do Açu Energia. “Com a execução do acordo, a Prumo terá ainda mais flexibilidade e segurança para atrair novos parceiros comerciais para o desenvolvimento de projetos de geração de energia no complexo portuário do Açu, uma vez que a empresa será a controladora de todos os projetos de geração hoje existentes no complexo”, de acordo com a Prumo. O encerramento dos litígios e a transferência da licença ambiental ainda estão sujeitos, respectivamente, à homologação da Justiça e à anuência do órgão ambiental do estado do Rio de Janeiro. (Agência Brasil Energia – 04.07.2016)
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11 CPFL Paulista investe R$ 3 mi na rede elétrica do município de Sabino
A CPFL Paulista inaugurou a gama de investimentos na rede elétrica do município de Sabino (SP). Foram mais de R$ 2,8 mi utilizados para a construção de uma subestação própria para a cidade e outros R$ 370 mil investidos na rede elétrica local. Os recursos foram aplicados na instalação de um transformador de 3,75 MVA com dois circuitos de alimentadores, o que garante o fornecimento de energia elétrica ao município e o seu crescimento em um horizonte de dez anos. A subestação vai beneficiar diretamente os cerca de três mil clientes registrados hoje no município. Antes da construção da Subestação Sabino, a cidade era atendida por um circuito elétrico conectado à Subestação Cafelândia e com fonte alternativa por meio da Subestação Lins 2 (Tropical). Com a entrada da Subestação Sabino neste conjunto elétrico, o município passa a ter uma fonte de energia própria, o que aumenta a qualidade no fornecimento de energia elétrica, tornando o sistema mais flexível para a operação e o serviço ainda mais contínuo. O investimento no município de Sabino é parte dos R$ 101 mi investidos no primeiro trimestre de 2016 na área de concessão da CPFL Paulista, composta por 234 cidades no interior do Estado de São Paulo. O valor, que representa uma alta de 49,7% ante igual intervalo de 2015, equivale a 48,6% dos R$ 208 mi investidos pelo Grupo CPFL Energia no segmento de distribuição nos três primeiros meses de 2016. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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12 Conselho da CPFL aprova aporte de até R$ 56 mi na CPFL Serviços
O conselho de administração da CPFL Energia aprovou um aporte de até R$ 56 mi na controlada CPFL Serviços, Equipamentos, Indústria e Comércio. Pelo comunicado enviado à CVM, a injeção de recursos será feita por meio de um adiantamento para futuro aumento de capital, devido à necessidade de caixa da controlada. O adiantamento já havia sido submetido à comissão de orçamento e finanças da companhia e recebeu manifestação favorável antes de ser aprovado pelo conselho, destaca o comunicado. (Valor Econômico – 04.07.2016)
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13 Itaipu registra melhor primeiro semestre da história
A hidrelétrica de Itaipu registrou neste ano o melhor semestre da história em produção de energia. Entre 1º de janeiro e 30 de junho deste ano, a usina gerou 51,6 milhões de MWh, volume 1,5 milhão de MWh superior ao registrado nos primeiros seis meses de 2012, recorde anterior. De acordo com informações da Itaipu Binacional, essa foi a terceira vez na história que a hidrelétrica a Itaipu ultrapassou a barreira dos 50 milhões de MWh num prazo de seis meses. O feito ocorreu também em 2013, quando a usina estabeleceu uma nova marca para o ano todo, com 98,6 milhões de MWh. Além do recorde do semestre, Itaipu teve o melhor junho de todos os tempos, com uma produção de 8,575 milhões de MWh. O recorde anterior foi em 2012, com 8,528 milhões de MWh. “Com os sucessivos recordes obtidos até agora, a Itaipu caminha, aos 32 anos de operação, rumo a mais uma marca histórica, os 100 milhões de MWh até o fim de 2016”, acrescentou a companhia, em nota. (Valor Econômico – 04.07.2016)
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14 Santo Antônio entrega última turbina do projeto inicial no Rio Madeira
A Usina Hidrelétrica de Santo Antônio entregou, nesta segunda-feira a 44º e última turbina do projeto inicial no Rio Madeira, em Porto Velho. O empreendimento está em fase de finalização e com as 44 turbinas em funcionamento, são gerados 3.150,43 MW de energia, que é suficiente para atender mais de 40 milhões de pessoas. Segundo a hidrelétrica, os trabalhos vão se concentrar na finalização da montagem e nos testes das seis turbinas restantes, que foram adicionadas exclusivamente para fornecer energia para Rondônia e Acre. Os testes começaram no mês de junho. A autorização para entrar em funcionamento foi expedido pela Aneel, no último dia 29 de junho. A Hidrelétrica Santo Antônio é a quarta maior geradora hídrica do país e é considerada a 1º em sustentabilidade, conforme avaliação da da International Hydropower Association (IHA). (G1 – 04.07.2016)
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15 CTG Brasil assume operação de UHEs Ilha Solteira e Jupiá
A CTG Brasil assumiu a operação das usinas hidrelétricas Ilha Solteira e Jupiá, no rio Paraná, que foram adquiridas da Cesp no leilão de concessões realizado em novembro de 2015. A outorga das duas usinas, que juntas totalizam 5 GW de capacidade instalada, custou R$ 13,8 bi. No dia 30 de junho, a Rio Paraná, subsidiária integral da CTG Brasil responsável pela operação das usinas Ilha Solteira e Jupiá, pagou o valor restante das concessões, equivalente a 35% do total. A primeira parcela, de R$ 9 bi, havia sido paga em janeiro deste ano. A operação de compra foi financiada por empréstimos estruturados e capital próprio. Os chineses ofereceram propostas de trabalho a todos os funcionários que trabalhavam para a CESP na operação das hidrelétricas, com a intenção de preservar os postos que já estavam ocupados. Até agora, 84% desses trabalhadores já aceitaram fazer parte da nova equipe. “Durante o período de transição, a empresa identificou áreas para investimentos em melhorias e mapeou os programas sociais e ambientais envolvendo as comunidades no entorno das duas usinas”, disse a CTG em comunicado. Com a aquisição das UHEs Ilha Solteira e Jupiá, a holding chinesa se tornou a segunda maior geradora privada de energia do Brasil, atrás apenas da CPFL, com uma capacidade total instalada de 6 GW. A empresa entrou no mercado brasileiro em 2013. (Agência Brasil Energia – 04.07.2016)
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16 Eficiência energética ganha linha de financiamento
A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) e a Desenvolve SP fecharam acordo para incentivar a eficiência energética em São Paulo. Com a parceria, a agência passa a disponibilizar linhas de créditos com condições atrativas para as escos associadas da Abesco. O termo de cooperação firmado cria linha com taxas de juros baixas e prazos mais longos para pagamento. Segundo comunicado das empresas, o objetivo é aumentar a competitividade e produtividade da indústria no estado. A Desenvolve SP oferece linhas de crédito para pequenos e médios empresários. Entre as condições, para inovação de processo ou produto, a agência tem opção com juros zerados, enquanto para ampliação ou modernização de negócio ou de máquinas e equipamentos, as taxas partem de 0,68% ao mês, mais IPCA, e prazos de até dez anos. A agência é uma instituição do governo do estado de São Paulo e já destinou cerca de R$ 100 mi em desembolsos para o segmento de eficiência energética ao longo dos últimos sete anos. (Agência Brasil Energia – 04.07.2016)
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17 José Tadiello assume presidência da RGE
José Carlos Tadiello é o novo presidente da RGE. O executivo substitui Roberto Sartori, que ocupava o cargo de forma interina há nove meses. Tadiello é formada em economia e atuava até então como diretor comercial do Grupo CPFL Energia. Ele já trabalhou na própria RGE, como gerente de Relacionamento com o Mercado e de Serviços Comerciais, além de ter atuado anteriormente como secretário do Conselho de Consumidores e conselheiro no Coinfra/FIERGS e superintendente de Distribuição do Rio Grande do Sul na CEEE. (Agência Brasil Energia – 04.07.2016)
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18 Abraceel lança cartilha para tirar dúvidas sobre mercado livre de energia
Como funciona o mercado livre de energia e quais são seus riscos e oportunidades? Para responder dúvidas como essas, a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia lança a Cartilha Mercado Livre de Energia Elétrica – Um guia básico para consumidores potencialmente livres e especiais. De acordo com o presidente-executivo da Abraceel, Reginaldo Medeiros, o objetivo é desmistificar esse ambiente de negócio, esclarecendo as dúvidas que normalmente antecedem o processo de migração das empresas, com o exercício da portabilidade da conta de luz, que, no Brasil só é possível para os grandes clientes. O lançamento da cartilha acontece durante o Seminário Mercado Livre de Energia que a entidade realiza em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos na próxima terça-feira, em São Paulo. Numa linguagem clara e acessível, a cartilha detalha o funcionamento do mercado, seus participantes e os requisitos para a migração de novos consumidores. Ela apresenta ainda as vantagens do ambiente de contratação, como o poder de escolha dos consumidores e as melhores condições em termos de competitividade, previsibilidade e flexibilidade, entre outros aspectos. Desde 2003, o ambiente proporcionou, em média, uma economia de 18% para os consumidores em comparação com as tarifas cobradas pelas distribuidoras. Neste momento, a redução de custos pode chegar a 30%, devido principalmente à queda do consumo registrada nos últimos meses, que levou ao aumento da oferta de energia e, consequentemente, à queda dos preços. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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19 Empresas do setor elétrico integram o Ranking Benchmarking Brasil 2016
Na última quinta-feira, 30 de junho, foi realizada a cerimônia que definiu o Ranking 2016 dos Legítimos da Sustentabilidade, selecionados pelo Programa Benchmarking Brasil, uma iniciativa pioneira na certificação das melhores práticas socioambientais. Entre as 17 finalistas, Itaipu Binacional foi a primeira colocada com o case "Biodiversidade Nosso Patrimônio". Furnas, que já havia sido comtemplada com o Selo de Sustentabilidade Benchmarking, aparece na quarta colocação com o projeto "Furnas Educa". Na 12ª colocação está a Copel GT com o case "Museu: 15 anos de história". Já o Grupo Neoenergia aparece na 14ª colocação, com o case "Programa Diálogo Neoenergia". O Ranking Benchmarking 2016 é um dos mais respeitados Selos de Sustentabilidade do Brasil. Na edição de 2016, especialistas de vários países avaliaram e selecionaram organizações e cases detentores das melhores práticas socioambientais brasileiras. O programa premia organizações que tratam a sustentabilidade como uma nova fronteira de inovação. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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Leilões
1 Associações aguardam definições da portaria para o leilão de reserva
Enquanto o MME não publica a portaria que define data, número de leilões de energia de reserva a serem realizados este ano e as fontes que participarão, o setor fica na expectativa de qual será a sinalização do governo para esses certames. Essas definições serão reveladas em até um mês, prazo dado pelo ministério para a publicação. Cada segmento avalia o momento de uma forma diferente, mas em comum está o fato de que essas disputas são importantes para a consolidação, manutenção ou sobrevivência da indústria de cada fonte no país. A portaria prevê a participação da solar e da eólica e que as opções estão em avaliação pela equipe do ministério acerca de se ter um ou dois leilões, outras fontes que podem entrar na disputa ou as datas de realização nem os volumes pretendidos. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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2 Presidente da AbraPCH fala sobre expectativas sobre portarias para leilões de reserva
De acordo com o presidente executivo da AbraPCH, Paulo Arbex, que representa as PCHs e CGHs – a outra modalidade de usinas que participaria do primeiro leilão que seria realizado em julho – não faria sentido a fonte não participar do LER deste ano. Segundo ele, o secretário executivo do ministério Paulo Pedrosa já havia afirmado que a perspectiva é de que o primeiro leilão seria adiado para o final de agosto deste ano. Não participar do leilão iria na contra mão dos objetivos que toda a equipe do ministério tem defendido pra o setor. Arbex afirma que as PCHs e CGHs foram as fontes mais prejudicadas nos últimos 11 anos e justifica com dados de contratação. Foram 1.042 MW de potência instalada no segmento que representa contra 18.266 MW de eólicas e 3.752 MW de solares. E compara que nos últimos dois anos (excluindo 2016) a situação foi ainda mais desequilibrada com a contratação de 278 MW de PCHs e CGHs contra 3.423 MW de eólicas e 2.863 MW de solares. "O volume médio de contratação anual de PCHs e CGHs nos últimos 11 anos foi de apenas 120MW/ano, volume claramente insuficiente para a manutenção e crescimento de uma indústria de conteúdo 100% nacional", afirmou ele. "Defendemos a realização do primeiro LER para PCHs, CGHs e Solares até dia 30 de agosto, conforme inicialmente aventado pelo MME em nossas conversas, com um volume de contratação de 500MW de PCHs e CGHs e o volume que o MME julgar adequado de solares, e um segundo leilão em outubro para PCHs, CGHs, Solares e Eólicas", acrescentou Arbex. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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3 Presidente da ABEEólica fala sobre expectativas sobre portarias para leilões de reserva
A presidente executiva da ABEEólica, Élbia Gannoum, destacou que as ações tomadas pelo governo já eram esperadas e vê como positivo o adiamento, pois dá mais tempo para se tenha uma avaliação mais clara do setor elétrico e as necessidades do sistema e da cadeia produtiva do segmento. O desafio no momento é o montante que será contratado. Em sua avaliação, se houver apenas um ou mais leilões, não é a questão principal, pois são produtos diferentes que não devem encontrar problema de contratação seja de uma vez ou fracionados em um ou mais certames. Élbia lembra que volume de contratação mínimo da fonte para se manter a cadeia produtiva no país é de cerca de 2 GW e que no ano passado já houve um volume abaixo desse indicador em 2015. Por isso ressalta a importância da retomada dessas contratações para todo o setor eólico formado no Brasil. No segmento solar fotovoltaico, existe uma certa apreensão por parte dos empreendedores de como será tratada a contratação. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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4 Presidente da Absolar fala sobre expectativas sobre portarias para leilões de reserva
Segundo o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, cabe lembrar que a fonte passa pelo momento de inserção na matriz e que é fundamental que se tenha clareza na sinalização de quais serão os passos e termos de volumes para que se tenha uma efetiva atração de fabricantes para a formação da cadeia local de fornecimento ao segmento. Atualmente, comentou o executivo, não se tem certeza ainda sobre o que teremos de contratação das fontes para 2019 e 2020. Até porque o que se tem hoje em volume adequados para se viabilizar uma cadeia de fornecimento é a demanda para 2017 com 2 GW de projetos, mas sendo que paira incertezas sobre uma parte desses projetos. Em 2018 já existem 1,1 GW em usinas solares e que o setor espera com expectativa a complementação desse volume que seria leiloado no final de julho. Apesar disso, afirmou que considera positivo o fato de que o governo federal tem ciência dessa necessidade de demanda anual. E indica que a nova portaria poderia conter uma mudança significativa que é a sinalização de que os novos contratos tivessem validade por 25 ou 30 anos, pois estariam concatenados à vida útil dos equipamentos. "Além de alinhar a vida útil, traz melhores condições de financiamento para os empreendedores e ajudaria a vermos um preço mais competitivo nos leilões", disse Sauaia que ressaltou ainda que o Brasil passou a ser visto como um mercado de interesse nacional para a fonte solar fotovoltaica. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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5 Aneel habilita três usinas vencedoras do leilão A-5
A Aneel habilitou três empreendimentos vencedoras do leilão A-5, realizado em abril deste ano. Entre as usinas estão duas PCHs e uma termelétrica. A habilitação foi publicada em 4 de julho. Foram habilitadas as PCHs Capivari (18 MW – RS) e Cachoeira Cachimbo Alto (9,8 MW – RO), além da termelétrica Porto das Águas (160 MW – GO). Ao longo das últimas semanas, a agência já havia habilitado outros 18 projetos. O A-5 negociou total de 201,8 MWm ou 49.206.048 MWh, a partir de 29 usinas. O preço médio alcançado foi de R$ 198,59/MWh, deságio de 8,65%. A movimentação foi de cerca de R$ 9,7 bi. (Agência Brasil Energia – 04.07.2016)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Números dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios da região Sul mantiveram o volume do dia anterior e estão operando com volume de 87,6%. De acordo com o ONS, a energia armazenada é de 17.475 MW mês e a ENA é de 7.390 MW med, que é o mesmo que 64% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Barra Grande está com volume de 73,99%. No Sudeste / Centro-Oeste, os níveis estão em 56%, também mantendo a marca do dia anterior. A energia armazenada é de 113.521 MW mês e a ENA chega a 25.351 MW med, que equivale a 101% da MLT. A usina de Furnas está com 78,29% da capacidade e a de Nova Ponte, está com 38,48%. Na região Nordeste, houve recuo de 0,1%, que deixou os níveis em 26,6%. A energia armazenada na região é de 13.772 MW mês e a ENA é de 1.392 MW med, que equivale a 35% da MLT. A usina de Sobradinho está com volume de 22,24%. Na região Norte, também houve queda nos níveis de 0,1%, que deixou os reservatórios da região com 59,6% da sua capacidade. A energia armazenada na região é de 8.959 MW mês e a ENA é de 2.158 MW med, que equivale a 53% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 87,74% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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2 Consumo industrial deve crescer 3,2% ao ano até 2025, diz EPE
O consumo industrial de energia elétrica no Brasil deve crescer em média 3,2% a.a até 2025. Segundo últimas projeções da EPE, o volume ficará em 232.631 GWh, frente os 169.615 GWh verificados em 2015. Apesar do percentual, a EPE não apresentou nenhuma indicação de qual seria o percentual para este ano, porém sinaliza melhora da atividade econômica em dez anos. O setor industrial é o que tem sofrido mais fortemente a crise econômica, proporcionando quedas sucessivas e expressivas no consumo de energia. Até o horizonte de projeção, a empresa aponta “retomada do nível de utilização da cadeia de alumínio, gradual recuperação dos setores de siderurgia e ferro-ligas, e a manutenção da alta competitividade do setor de papel e celulose, em especial, no plantio de celulose de fibra curta”, conforme explicado em resenha mensal, publicada na sexta-feira. Os números de consumo total no país terão alta de 3,8% a.a. nos próximos dez anos, para 677.645 GWh. As classes comercial e residencial também devem ter crescimento de 4,5% a.a. e 4% a.a., respectivamente, para 140.157 GWh e 194.846 GWh. (Agência Brasil Energia – 04.07.2016)
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3 Consumo de energia sobe 0,8% em maio
Em maio, o consumo nacional teve leve alta de 0,8%, na comparação anual. O volume ficou em 38.369 GWh, segundo dados da EPE. A maior alta foi verificada na classe residencial, de 3,5%, para 10.912 GWh. O comércio também cresceu, com 0,6% a mais na comparação e volume total de 7.388 GWh. O segmento industrial, no entanto, permanece em baixa, com queda de 3,2% no mês, para 13.798 GWh, reflexo da conjuntura econômica adversa. Entre as regiões do país, a maior variação ficou com o Norte, com aumento de 2,8% (2.762 GWh), seguido do Centro-Oeste, com 2% (2.884 GWh), e do Sul, com 1,6% (6.779 GWh). Já as regiões Sudeste (19.230 GWh) e Nordeste (6.714 GWh) tiveram crescimento de 0,3% cada. (Agência Brasil Energia – 04.07.2016)
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4 ONS: Nordeste com hidrologia ruim até 2017
A situação difícil dos reservatórios na região Nordeste deve continuar até 2017. Segundo Barata, o despacho para a região tem sido de 3.000 MW e o submercado tem recebido atenção especial do ONS, embora o cenário atual, de baixa demanda de energia, não traga preocupação. "É muito difícil acreditar que vamos ter uma reversão total das condições climáticas da região Nordeste", avalia. A ideia do ONS é fazer a operação do submercado seguindo os modelos operativos. Embora as vazões de Sobradinho estejam sendo muito baixas, ele garante que vai ser possível chegar o fim do período seco com segurança. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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5 Belo Monte pode ter eventuais problemas de escoamento de energia a partir do início de 2018
O diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, disse que Belo Monte eventualmente poderá ter problemas de energia a partir do início de 2018, quando estiver em operação comercial um volume expressivo de unidades geradoras. Inicialmente, a energia está sendo escoada por uma linha alternativa, em corrente alternada, que parte de Xingu. Esse sistema alternativo permite o escoamento de uma carga equivalente à geração de cinco a seis unidades geradoras da hidrelétrica, que possui potência total de 11.233 MW, dividida entre 18 turbinas na casa de força principal. Após participar do Brasil Solar Power, Barata explicou que o escoamento não deve ser problemas ao longo de 2017, já que durante o período seco, mesmo que entre em operação mais de cinco ou seis unidades geradoras, não haveria água suficiente no rio para produção de energia. A linha de transmissão que liga a usina ao Nordeste, que teria que estar em operação em agosto deste ano, inicialmente, estava a cargo da Abengoa, que a abandonou após a quebra da empresa na Espanha. Se a linha estivesse no prazo, ajudaria a enviar energia de Belo Monte para o Nordeste, o que ajudaria na recomposição dos reservatórios da região, ainda com níveis preocupantes em pleno período seco. A usina já começou a operar comercialmente, com quatro turbinas em funcionamento, duas delas na casa de força principal. Além disso, o linhão que liga a hidrelétrica ao Sudeste do país, sob encargo da State Grid, deve ser concluída em fevereiro de 2018. Segundo ele, não houve mudança de mercado e a Aneel ainda não desisitu de uma solução de mercado para as linhas da Abengoa. Uma proposta em estudos é permitir que empresas que possuam obras na região da usina possam cumprir parte da construção da linha. (Agência Brasil Energia – 04.07.2016)
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6 Itaipu bate recorde e registra melhor semestre da história
Atingindo a marca de melhor semestre de toda sua história, a Itaipu Binacional estabeleceu novo recorde de geração nos últimos seis meses de 2016. A usina produziu, de 1° de janeiro até meia-noite da última quinta-feira, 30 de junho, um total de 51.637.234 MWh, superando em 1,5 milhão de MWh o recorde anterior, registrado em 2012, quando a hidrelétrica produziu 50,1 milhões de MWh no período. Essa foi a terceira vez que Itaipu ultrapassou a barreira dos 50 milhões de MWh num prazo de seis meses. Os 51,6 milhões produzidos até agora já são superiores ao total gerado pelas dez maiores usinas da bacia do Paraná em todo o ano passado. Esse volume de meio ano poderia suprir o consumo do Brasil por 40 dias, do Paraguai por quatro anos e dois meses ou o consumo de todo o Estado do Rio de Janeiro por mais de um ano. Além do recorde do semestre, Itaipu teve o melhor junho de todos os tempos, com uma produção de 8.574.578 MWh. O anterior foi em 2012, com 8.528.000 MWh. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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7 Setores alimentício e de comércio destacam-se no consumo do ACL
Dados consolidados pela CCEE apontam que, entre os dez maiores consumidores de energia em abril, na categoria de consumidor especial, sete são representantes dos setores de alimentos e comércio. O ranking, no entanto, é liderado pela Telefônica (44,65 MW médios), seguida pelo Carrefour (36,93 MW médios) e Seara Matriz (33,95 MW médios) como as empresas com maior consumo de energia no período. A lista conta ainda com a CBD (Companhia Brasileira de Distribuição), BRF (antiga Brasil Foods), além dos supermercados Zaffari e Angeloni entre os maiores consumidores especiais no período. A classe dos consumidores especiais compreende empresas com demanda contratada de energia entre 0,5MW e 3MW e tensão mínima de 2,3 kV. De acordo com a regulação do mercado, o consumidor especial deve adquirir energia somente de fontes incentivadas. Em abril, o consumo total no Sistema Interligado Nacional totalizou 64.849 MW médios, montante 7,16% maior ao registrado no mesmo período do ano passado. Houve incremento de 8,4% no mercado cativo e de 6,7% no mercado livre. A atividade industrial mostra sinais de recuperação com aumento no consumo em 9 dos 15 setores analisados pela CCEE. Os setores com maior índice no consumo no período são: comércio (+22,1%), bebidas (+19,9%), alimentício (+16%). A retração foi verificada apenas nos ramos de extração de minerais metálicos (-17,3%) e de veículos (-3,2%). (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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Meio
Ambiente
1 Fepam libera operação de dois parques eólicos no Rio Grande do Sul
A Fepam emitiu licença autorizando a empresa Parques Eólicos Palmares a colocar em operação o Parque Eólico Fazenda Rosário 2, no município de Palmares do Sul, no estado do Rio Grande do Sul. O empreendimento possui dez aerogeradores, com potência de 2,3 MW cada, totalizando 23 MW de potência. O Fepam também autorizou a empresa Enerplan Energia Eólica a colocar em operação o Parque Eólico Pontal II A, no município de Viamão. Neste empreendimento, a energia é gerada a partir de oito aerogeradores, com potência de 2,7 MW cada, totalizando 21,6 MW de potência, em uma área de 489 hectares. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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Energias Renováveis
1 Brasil registra novo recorde de geração de energia eólica
O SIN registrou mais um recorde diário de geração eólica com a produção de 4.877 MWme na última quinta-feira, 30 de junho. O valor é 151 MWme superior ao recorde anterior, ocorrido em 25 de junho de 2016, com a produção de 4.726 MWme. Os dados são do Informativo Preliminar Diário da Operação do ONS. No mesmo dia, a energia eólica na região Nordeste do Brasil também registrou o maior valor do ano, com 4.606 MWme, sendo 353 MWme acima do recorde anterior, verificado na quarta-feira, 29 de junho. Com a expansão da geração elétrica no Brasil privilegiando as fontes limpas e renováveis, a previsão para os próximos anos, segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia - PDE 2024, é que a capacidade instalada eólica no País alcance 24 mil MW até 2024. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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2 Eólicas do Nordeste batem dois recordes consecutivos de geração
As usinas eólicas do Nordeste bateram dois recordes de geração no último final de semana de junho. Na manhã de sábado (25/6), 53% de toda a energia elétrica consumida na região foi produzida por parques eólicos, já na noite de domingo (26/6), esse volume chegou a 55%, o que representa quase 5 GWme. A matriz de energia do Nordeste apresentou uma melhora nos índices de geração no início de julho. Em apenas três dias, a parcela da região em relação ao volume total produzido no país subiu de 13,5% (sexta-feira, 1/7) para 16,2% (domingo, 3/7), resultado impulsionado pelo índice crescente das eólicas — que passou de 7,2% para 8,5% no período. Os dados mais recentes do ONS indicam que a matriz brasileira gerou 49,4 mil MWme no dia 3 de julho. Desse total, 53,5% foram produzidos por usinas hidrelétricas; 18,8% pela UHE Itaipu Binacional; 15,4% por termelétricas convencionais; 9,5% por parques eólicos; e 2,8% pelas usinas nucleares. (Agência Brasil Energia – 04.07.2016)
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3 BNB espera iniciar aprovação de financiamentos para projetos de energia renovável a partir de setembro
O Banco do Nordeste (BNB) acredita que em setembro já poderá anunciar a aprovação dos primeiros financiamentos para projetos de energia renovável. De acordo com Nicola Miccione, gerente do BNB, desde que houve a retomada, há dois meses, o banco vem sendo procurado por empreendedores tanto no escritório do Rio de Janeiro como na sua rede de agências no Nordeste. Segundo ele, nenhum projeto foi aprovado até agora, mas a expectativa é boa. "Já houve uma busca interessante. O BNB está de portas abertas e tem funding para isso", avisa ele, que participou na semana passada do Brasil Solar Power. O dinheiro que o executivo diz estar destinado para os projetos de energia renovável são os R$ 3 bi do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste, que em 2016 será de R$ 14,1 bi. Para 2017, o fundo vai ter de um total de R$ 16 a R$ 18 bi para financiar, o que vai aumentar o montante destinado aos projetos de energia. Miccione conta que para uma empresa bem estruturada, o processo de avaliação e aprovação do financiamento pode sair em até cinco meses. Para grande empresa, a taxa anual é de 12,75%, que com o bônus de adimplência, já inserido no cálculo, chega a 11,007% para uma empresa com faturamento acima de R$ 90 mi. Para empresas com faturamento abaixo de R$ 90 mi, a taxa é de 9,75% ao ano. O BNB atuava no financiamento de projetos de energia até 2012, mas por uma determinação do governo, interrompeu a linha existente, deixando para o BNDES a exclusividade. Isso o faz já ter experiência no setor, que agora será ampliada para o setor solar. O perfil de quem procura o banco é de empresas que já viabilizaram projetos em leilões de energia. Empresas que participaram do primeiro leilão solar, em 2014, também podem solicitar o crédito. O executivo acredita que pelo fato da fonte solar ser uma novidade, as empresas do setor deverão saber superar questões técnicas, já que a fonte eólica já está consolidada no país. O BNB financia até 60% dos projetos e o empreendedor deve obrigatoriamente ter um equity de 20% do projeto, simbolizando o risco que vai ser assumido pelo empreendedor. Segundo o executivo, um projeto que for contemplado com financiamento do BNB não está impedido de receber crédito do BNDES, o outro banco público de financiamento. "O banco quer estar no setor de maneira relevante", promete Miccione. (Agência CanalEnergia – 04.07.2016)
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4 Casa dos Ventos recebe financiamento de R$ 180 mi do FGTS
O fundo de investimento do FGTS (FI-FGTS) vai conceder um financiamento de R$ 180 mi para a Casa dos Ventos, que será realizado por meio da emissão de debêntures de longo prazo. Os recursos serão utilizados na equalização financeira do complexo eólico São Clemente, inaugurado em junho deste ano pela Casa dos Ventos, sete meses antes do previsto. O empreendimento é composto por oito parques nas cidades de Caetés, Capoeiras, Pedra e Venturosa, em Pernambuco. Juntos, os parques têm 126 aerogeradores e 216 MW de capacidade instalada. A emissão de debêntures para o complexo São Clemente será a maior já destinada a parques eólicos no país e a terceira realizada pela Casa dos Ventos em menos de um ano, de acordo com a empresa. (Agência Brasil Energia – 04.07.2016)
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5 Enel Green Power quer que produto híbrido seja oferecido em leilões para fomentar fonte solar
A Enel Green Power sugeriu a criação de um produto híbrido para ser oferecido nos próximos leilões de energia que fomentaria a fonte solar. O produto seria composto pela expansão de um projeto eólico já em operação acrescido da implantação de uma planta solar de menor porte. O preço teto seria mais elevado que os das fontes separadamente, porém resultaria em um melhor aproveitamento da conexão e reduziria investimentos em transmissão. "Isso traria uma otimização em termos da utilização dos recursos e um melhor aproveitamento da linha. É um estímulo para colocar projetos solares onde já existem eólicos", afirma Marcio Trannin, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Enel Green Power. De acordo com o executivo, atualmente é necessário que a conexão do projeto seja exclusivamente disponível para a totalidade da potência. Ele dá como exemplo uma eólica de 90 MW, que obrigatoriamente deve ter pelo menos 90 MW de conexão disponível da linha de transmissão. Caso se construa uma usina solar no mesmo local, ela deve possuir 10 MW adicionais disponíveis para que sejam utilizados. Com o produto híbrido, seriam considerados os mesmos 90 MW acessíveis, porém como a geração eólica não seria plena durante todo o tempo, a solar entraria enquanto ela estivesse gerando menos energia. A proposta lançada no Brasil Solar Power é fruto de um estudo interno da EGP. O executivo acredita que o tema vai ser discutido pelo setor, no âmbito da associação. A Enel Green Power opera o primeiro projeto híbrido do páis, o complexo Fontes, que é formado pelo complexo eólico Fonte dos Ventos (90 MW) e o solar Fontes Solar (11 MW), localizados na cidade de Tacaratu, em Pernambuco. (Agência Brasil Energia – 04.07.2016)
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6 Solar deve avançar em prédios públicos de Brasília
O exemplo vem de cima. Autarquias e órgãos da administração federal estão se mobilizando para instalarem projetos de energia solar nos telhados dos edifícios que abrigam tais sedes. O diretor da Aneel, André Pepitone, contou, durante o Brasil Solar Power, que a Aneel está se preparando para instalar 1.760 paineis solares que totalizam 510 KWp, o que corresponderia a 710 MWh/ano de consumo. A medida, segundo ele representaria um corte de 25% no consumo da agência reguladora, que recentemente se viu perto de suspender os pagamentos das faturas de luz por causa de cortes no orçamento, para R$ 41 mi, revertido diante da repercussão negativa da medida. O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, anunciou plano de estender projeto de implantação de microgeração solar no MME para os demais prédios da Esplanada dos Ministérios e para o Congresso Nacional. Segundo ele, a ideia é levar aos demais ministérios a "opção pelo barateamento do custo" com os paineis solares. No MME, a implementação foi viabilizada pelo antecessor, Eduardo Braga. (Agência Brasil Energia – 04.07.2016)
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Gás
e Termoelétricas
1 Petrobras corta gás de térmica em Manaus
A Petrobras cortou o fornecimento de gás natural à termelétrica Aparecida, que atende a parte de Manaus, por falta de pagamento pela Eletrobras, dona do combustível, segundo informou a Reuters. A medida representa um endurecimento nas negociações entre as estatais, especialmente no momento em que a Eletrobras buscava uma saída para o impasse, que trava negócios com as elétricas do Norte do país. De acordo com a reportagem, a petroleira estatal afirmou que a Amazonas Energia e a Eletrobras estão inadimplentes com a Petrobras com o pagamento de combustível, mas os valores da dívida não foram citados. A dívida da Eletrobras com a Petrobras motivou inclusive emendas à MP 706, pois o passivo é o principal impasse para a renovação das concessões das distribuidoras de energia, além da eventual privatização dessas companhias. (Agência Brasil Energia – 04.07.2016)
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2 QGEP corta previsão de produção no ano em 10%
O menor consumo de gás natural no Brasil, influenciado pela crise econômica, levou a Queiroz Galvão Exploração e Produção Participações (QGEP) a cortar em 10,5% a estimativa de produção anual no Campo de Manati, no litoral da Bahia, em 2016. Agora, a companhia espera produção média anual de 5,1 milhões de m³ de gás, abaixo dos 5,7 milhões projetados anteriormente, "considerando um cenário de baixa demanda pelos próximos seis meses". "Nos últimos 12 meses, o consumo de gás no Brasil registrou um declínio da ordem de 25% de acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério de Minas e Energia, resultando em excesso de oferta de gás natural", afirmou, em fato relevante, o presidente da companhia, Lincoln Guardado. O executivo observa, porém, que apesar da menor produção, as operações no Campo de Manati são eficientes e rentáveis. "Acreditamos que este fenômeno é conjuntural e brevemente teremos a retomada do consumo", disse Guardado. Ao fim do primeiro trimestre, a QGEP tinha R$ 1,3 bi em caixa. Esses recursos, somados ao fluxo de caixa, permitem à Queiroz Galvão "prosseguir com os compromissos planejados" no portfólio de desenvolvimento e exploração para 2016 e 2017. No segundo trimestre, a produção média de gás no Campo de Manati totalizou 5 milhões de m³ por dia. Em abril, a produção chegou a 6 milhões de m³ diários, mas houve declínio em maio e junho "em função da queda significativa no consumo de gás em todo o território nacional", informou a companhia. "Reafirmamos que o Campo de Manati continua com a capacidade de produção mantida em 6 milhões de m³ diários", informou. A QGEP estima que a margem Ebitda do Campo de Manati vai se manter entre 60% e 65%, "mais que suficiente para sustentar as operações atuais". (Valor Econômico – 05.07.2016)
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3 Audiência pública na Câmara discutirá venda da Liquigás
A CME da Câmara dos Deputados fará uma audiência pública em 7 de julho para discutir a venda da Liquigás, subsidiária integral da Petrobras criada para atuar no engarrafamento, distribuição e comercialização de GLP. A audiência foi proposta pelo deputado Domingos Sávio (PSDB-MG). O parlamentar questiona avaliações que indicaram que a venda está avaliada entre R$ 1,2 bi e R$ 1,5 bi, sendo que em apenas um ano, a subsidiária faturaria R$ 1,4 bi somente com a venda de botijões de uso residencial. Foram convidados para a audiência o presidente da Liquigás, Antônio Eduardo de Castro; o presidente do Cade, Vinícius Carvalho; o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP, Alexandre Borjaili; a gerente do Jurídico de Aquisições e Desinvestimentos da Petrobras, Cláudia Zacour; o representante da Federação dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo no estado de São Paulo, Wagner da Silva; e o presidente do Sitramico de Minas Gerais, Leonardo de Freitas. A Liquigás está presente em quase todos os estados brasileiros, e conta com 23 centros operativos; 19 depósitos; 1 base de armazenagem e carregamento rodoferroviário; e uma rede de aproximadamente 4.800 revendedores autorizados, com participação de mercado de 23%. Um estudo recentemente divulgado pelo BTG Pactual estima que o valor de mercado da subsidiária gira entre R$ 1,139 bi e R$ 1,995 bi. As negociações para a venda começaram no mês passado. Ao todo, a Petrobras planeja levantar US$ 14,4 bi com a venda de ativos entre 2015 e 2016 e US$ 42,6 bi em 2017 e 2018. (Agência Brasil Energia – 04.07.2016)
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4 Óleo e Gás retoma produção no campo de Tubarão Martelo
A Óleo e Gás Participações, em recuperação judicial, informou nesta segunda-feira que retomou a produção no campo de Tubarão Martelo por meio a plataforma FPSO OSX-3, após uma autorização da ANP. Em janeiro, a Óleo e Gás havia solicitado à ANP a interrupção da produção por até um ano devido a adversidades de mercado, incluindo a queda acentuada do preço do petróleo. (O Globo – 04.07.2016)
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Economia Brasileira
1 Produtividade tem de subir, diz OIT
O crescimento do nível de vida da população brasileira dependerá do aumento da produtividade da economia, na avaliação do diretor da OIT no Brasil, Peter Poschen. A estrutura econômica do país, segundo ele, está em retrocesso, em direção a uma "economia colonial" e precisa ser repensada. "Se no futuro o Brasil não conseguir se desenvolver de maneira a aumentar a produtividade dos empregos, vai estancar o nível de vida", disse, na Associação Comercial do Rio de Janeiro. Poschen destacou que 21 milhões de empregos formais foram criados no Brasil de 2003 a 2014, mas que muitos deles têm baixa produtividade. "A renda que gera esse trabalho é bem modesta, não muito acima da linha de pobreza. Isso é um desafio para o futuro." Segundo ele, nos últimos dez anos a produtividade média do Brasil aumentou 1% ao ano, "praticamente nada" para fazer frente ao envelhecimento da população. Disse que o maior potencial de crescimento da produtividade está na pequena e média empresa. "A população de trabalhadores ativos não vai aumentar mais em dez anos no Brasil. Vai depender só da produtividade. E a estrutura econômica está retrocedendo. Daqui a dez anos o Brasil vai depender disso [aumentar a produtividade]. É um problema da região, do Chile, Peru e Colômbia." (Valor Econômico – 05.07.2016)
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2 Nível de confiança aumenta nas pequenas empresas dos setores de comércio e serviços
O indicador de confiança das micro e pequenas empresas (MPEs) de varejo e serviços aumentou 18% em junho, sobre junho do ano passado, com melhora tanto nas chamadas condições gerais, em que são avaliados os últimos seis meses, quanto nas expectativas para o próximo semestre. O indicador, calculado pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), atingiu 42,93 pontos, mas ainda segue longe do ponto neutro, de 50 pontos, que separa pessimismo do otimismo. Em junho do ano passado, estava em 36,38 pontos e, em maio deste ano, 42,19 pontos. Apesar de as projeções apontarem para mais um ano de recessão, o indicador demonstra que os micros e pequenos empresários já nutrem alguma esperança com relação ao futuro da economia e dos seus negócios por causa da expectativa de resolução da crise política, da retomada da agenda econômica e dos primeiros indicadores de estabilização da economia, diz, em nota, a economista -chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. O indicador de condições gerais subiu 14,3%, avançando de 20,69 pontos para 23,65 pontos na comparação entre junho e o mesmo mês do ano anterior. A pesquisa mostra que 84,6% consideram que a economia piorou nos últimos seis meses, contra apenas 4,6% que consideram ter havido melhora. (Valor Econômico – 05.07.2016)
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3 Setor de serviços diminui ritmo de queda em junho
A atividade do setor de serviços no Brasil continuou a cair em junho, mas de forma menos acentuada, de acordo com o Índice Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do serviço de informações financeiras Markit. O PMI de serviços passou de 37,3 em maio para 41,4 um mês depois. Há 16 meses, o PMI não fica acima de 50, limite que separa o crescimento da retração da atividade. De acordo com a pesquisa, as empresas de serviços continuaram a verificar queda nos novos negócios e no número de empregados. O aumento dos preços da energia e dos alimentos no período afetaram ainda mais as margens do setor, que não tem conseguido repassar todos os aumentos por causa da demanda fraca. Com o resultado do PMI de serviços, o índice composto do setor privado brasileiro - que inclui também a indústria - saiu de 38,3 em maio (mínima de nove anos e meio) para 42,3 em junho. O PMI industrial, divulgado na sexta-feira passada, foi de 41,6 em maio para 43,2 em junho. A contração do indicador é a menor registrada desde janeiro. Apesar disso, a leitura trimestral do dado - 39,9 - é a menor da história da pesquisa. Apesar das condições desfavoráveis do setor de serviços no momento, as empresas se mostraram otimistas com as perspectivas para a economia nos próximos meses, diz a Markit. Pollyanna De Lima, economista da Markit e autora do relatório, diz que uma retomada do setor privado está longe de acontecer. “Uma virada iminente parece improvável. Não apenas os novos negócios tiveram queda forte, mas as empresas demitiram muito nos últimos meses. Para piorar, em junho os custos aumentaram novamente, enquanto o câmbio [embora mais apreciado] continuou a pressionar os custos de materiais importados”, afirmou, em nota. (Valor Econômico – 05.07.2016)
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4 IPC-Fipe fecha junho com alta de 0,65%
A inflação acelerou na cidade de São Paulo no fim de junho, pressionada pelo aumento dos custos com habitação e alimentação. O IPC-Fipe subiu de 0,42% para 0,65% da terceira leitura de junho para a última medição do mês. Em maio, o indicador fechou com alta menor, de 0,57%. Da terceira para a apuração final de junho, quatro das sete classes de despesas do IPC-Fipe subiram mais, com destaque para Alimentação, que saiu de alta de 0,33% para 1,17% e respondeu por 0,29 ponto percentual da inflação do período. Habitação também teve alta importante, de 0,68% para 0,80%, e respondeu por outro 0,25 ponto da inflação de junho. Apenas esses dois grupos foram responsáveis por 83% da inflação do IPC-Fipe na última medição do mês. Registrou elevação mais marcada ainda o grupo Educação (0,12% para 0,16%). Transportes, por sua vez, foram de queda de 0,13% para avanço de 0,09%. Houve desaceleração nos gastos com Despesas pessoais (0,55% para 0,34%), Saúde (0,65% para 0,42%) e Vestuário (0,46% para 0,32%). (Valor Econômico – 05.07.2016)
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5 Inflação da baixa renda desacelera para 0,57% em junho
A inflação percebida pelas famílias com renda de até 2,5 salários mínimos mensais desacelerou em junho com a dissipação dos reajustes dos medicamentos e dos cigarros, responsáveis por elevar a taxa de do mês anterior. O IPC-C1 saiu de uma alta de 0,84% para 0,57% de maio para junho. Em 12 meses, o avanço do índice acumulado foi de 9,82% para 9,52%. A despeito das taxas menores, a inflação da baixa renda foi mais acentuada que a inflação das famílias em geral, que subiu 0,26% em junho e 8,54% em 12 meses. Cinco das oito classes de despesa do IPC-C1 registraram taxas mais baixas: saúde e cuidados pessoais (1,71% para 0,38%), despesas diversas (4,31% para 0,40%), habitação (1,18% para 0,90%), vestuário (0,48% para 0,33%) e comunicação (0,22% para 0,18%). (Valor Econômico – 05.07.2016)
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6 Dólar ontem e hoje
Hoje, às 9h29, o dólar comercial subia 0,78%, a R$ 3,2894. Na segunda-feira, o dólar comercial fechou em alta de 0,99% a R$ 3,2639. (Valor Econômico – 05.07.2016 e 04.07.2016)
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Internacional
1 Argentina: Brexit pode beneficiar o país com mais investimento energético da Espanha
As principais organizações empresariais da Espanha analisaram o possível impacto do Brexit sobre os investimentos espanhóis previstos para a Argentina, concluindo que é possível um maior benefício para o país e para a região. “O Brexit terá consequências negativas para a Espanha e Europa, e se espera uma redução do PIB europeu” porque “um dos problemas da Europa atual é sua legislação que normalmente vai contra boa parte da competitividade” mas no atual cenário “as empresas espanholas apostam em no mercado argentino e vale ressaltar o grau de permanência de nossos investimentos na Argentina e na região”, disse Joan Rossel, presidente da Confederação Espanhola e Organizações Empresariais (CEOE). Segundo Joaquín Mollinedo, diretor geral de Relações Institucionais da Acciona, “o Brexit é uma boa notícia no geral, porém em termos de negócios não nos afeta porque o investimento que temos no Reino Unido é muito limitado”. “Nenhuma decisão de investimento na Argentina é ainda suportada, mas continuamos atentos, e Brexit não vai mudar nossa política de investimentos lá ou vai influenciar o nosso ambiente de investimento na região. Embora o quadro regulamentar da energia eólica na Argentina está em processo de criação, estamos observando para ver como ele se parece e, consequentemente, tomar decisões de investimento apropriadas”, disse ele. (El Inversor – Argentina – 04.07.2016)
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2 Artigo de Humberto Vacaflor: “Argentina aceita desculpas”
Em artigo publicado no jornal EL Diario da Bolívia, o articulista Humberto Vacaflor trata da diminuição dos envios de gás da Bolívia à Argentina e suas constantes desculpas. Segundo o autor, YPFB está produzindo agora mais desculpas que gás natural. (..) A empresa começou dando explicações em meados de junho: reduziu o envio de gás em 5 milhões m³/dia pois o compromisso de enviá-lo ao Brasil é prioridade. (...) Agora surge um novo pedido de desculpa da Bolívia para a empresa argentina Enarsa. Contudo, as coisas mudaram. Já não é necessário enviar maiores volumes de gás ao Brasil. Há menos gás enviado à Argentina porque os campos produtores estão em manutenção. Ele conclui que foi superado o impasse com a Bolívia. O que ele (embaixador da Bolívia) se esqueceu de mencionar é que continuará com a multa que a Argentina pode aplicar a Bolívia em descumprimento do contrato. E o contrato diz que se a Bolívia não entregar o gás prometido deve pagar por esse gás, além da multa de 15%. Para ler o texto original na íntegra, clique aqui. (El Diario Bolívia 03.07.2016)
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3 Paraguai: Plano energético aponta pra 2023
A proposta de uma política energética para o Paraguai deve ter como horizonte 2023 e não além, dado que este ano haverá uma mudança de paradigmas com a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu, disse Ing. Juan Encina, técnico do setor e docente universitário. Em sua opinião, "o aconselhável é estabelecer uma política energética até 2023, já que as condições atuais poderiam mudar. O interessante é que se apontem poucas metas bem concretas, garantindo a qualidade do serviço de energia” explicou Encina. Em sua opinião, "seria interessante apontar alguns eixos concretos, garantindo a qualidade dos serviços de energia”, disse Encina. Ele acrescentou que a partir desse objetivo, que está incluído no curto prazo do Plano Energético do Governo, devem-se definir quatro metas: em primeiro lugar, investir em distribuição de eletricidade que é onde temos o principal problema; segundo, terminar as linhas de 500 vK, tanto a de Yacyretá como a segunda de Itaipu, para poder acessar a metade da energia em ambas binacionais e depós ver como utilizá-las ou como tornar o sistema mais confiável; terceiro, aplicar a capacitação energética em escolas e universidades, e por último, trabalhar na matriz energética, pois esta não muda de um ano para o outro”. (ABC Color – Paraguai – 05.07.2016)
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4 Departamento estadual de transporte no EUA testa estrada solar
O Departamento de Transportes do Missouri (MoDOT, na sigla em inglês), nos EUA, está iniciando os testes com painéis solares capazes de substituir o asfalto em estradas. A instalação será feita em parceria com a startup americana Solar Roadways e deve ocupar uma área de 22 metros quadrados. As placas ficarão localizadas na famosa Rota 66, que corta os EUA de Chicago à California, em um ponto para descanso de motoristas, na cidade de Conway (Missouri). Embora sejam mais caras que o asfalto – em torno de dez vezes, segundo o engenheiro assistente do MoDOT, Tom Blair – as placas poderão representar uma nova fonte de receita para as estradas, no futuro. A obra deve estar concluída até o final do ano. De acordo com a startup, as placas solares, hexagonais e com 0,4 metro quadrado cada, geram em média 48 watts. A Solar Roadways defende que, caso todas as estradas dos EUA recebessem as placas, a produção de energia seria três vezes superior ao total consumido no país. (Agência Brasil Energia – 04.07.2016)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 CARVALHO, Pedro Filipe Carneiro de. “Análise da Sustentabilidade Econômico-Financeira das Distribuidoras do Setor Elétrico no Brasil”. Dissertação (Mestrado em Administração). Instituto COPPEAD de Administração, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2016.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 VACAFLOR, Humberto. “Argentina acepta disculpa”. El Diario. La Paz (Bolívia), 3 de julho de 2016.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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