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IFE: nº 4.114 - 17 de junho de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Seminário "Avaliação de Políticas e Ações de Incentivo às Inovações Tecnológicas no Setor Elétrico: análise da experiência internacional e propostas para o Brasil"
2 Prestação de contas da Aneel à sociedade é apresentada em audiência no Senado
3 Aneel discute propostas de incentivo à substituição de motores elétricos
4 Márcio Félix é novo secretário do MME
5 Copom prevê recuo de 3,5% nos preços de energia
6 PCH Rênic entra em plena operação comercial
7 Aneel libera operação comercial de unidades da eólica Ventos de São Clemente 5

Empresas
1 CPFL compra AES Sul e inicia consolidação das distribuidoras
2 CPFL usará recursos de caixa e financiamento para aquisição da AES Sul
3 CPFL não descarta aquisição da CEEE
4 Aquisição da Eletropaulo poderia ser considerada pela CPFL
5 GESEL: Venda da AES Sul mostra postura do grupo americano frente à instabilidade
6 J.P. Morgan: AES Corp está pronta para se desfazer dos negócios de distribuição no Brasil
7 Credit Suisse: CPFL tem espaço para conseguir ganhos significativos de eficiência na AES Sul
8 Investimentos na área da AES Sul deverão aumentar cerca de 60%

9 Sócios negociam venda de Santo Antônio

10 Negociação da venda de Santo Antônio ajudaria na tentativa da resolução de caixa da Eletrobras

11 S&P reafirma ratings da Cesp

12 S&P reafirma ratings de emissão de R$ 700 mi da Santo Antônio Energia

13 Eletrobras lança guia técnico sobre motores Premium

14 Cemig paga R$ 100 mi de juros sobre capital próprio

15 Copel negocia dívida

16 Empresa nacional cria sistema de armazenamento de energia para horário de ponta

17 Veela: conversas com distribuidora

18 IBS-Energy é a nova associada da Abraceel

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Números dos reservatórios pelo Brasil
2 Reservatório da UHE Caçu tem menor volume útil do país
3 Usina nuclear Angra 1 será desligada por 37 dias a partir de sábado

Meio Ambiente
1 Mudanças climáticas afetam mais pessoas de baixa renda e acesso restrito a serviços básicos

Energias Renováveis
1 Canadian Solar vai investir R$ 2,3 bi no Brasil em geração
2 Previsão de expansão da Canadian Solar em geração centralizada é agresssiva, segundo Apex
3 Canadian Solar deve participar de leilões de reserva de energia este ano

4 Enel Green Power celebra desempenho do primeiro parque híbrido do país

5 Enel Green Power destaca-se em diversas fontes de energia renovável

6 Linha de financiamento para GD do BNB já está disponível para empresas

Gás e Termelétricas
1 MME discute medidas para transição suave com venda de ativos da Petrobras
2 Diretora do departamento de gás do MME fala sobre a venda de ativos da Petrobrás
3 Gerente de energia da Abrace fala sobre a venda de ativos da Petrobrás
4 Especialista em energia da CNI fala sobre a venda de ativos da Petrobrás

Grandes Consumidores
1 Vale espera equilibrar as contas em 2016
2 Consumo de gás na indústria cresce em abril

Economia Brasileira
1 Meta de 2017 vai prever déficit, afirma ministro
2 Atividade econômica tem ligeira alta em abril, aponta Serasa

3 Inflação pelo IGP-M acelera na segunda prévia de junho
4 IPC-Fipe mantém alta de 0,40% na segunda prévia de junho
5 Inflação desacelera nas sete capitais do IPC-S na 2ª quadrissemana
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina negocia com grandes elétricas uma baixa dos preços das renováveis
2 Paraguai: Tarifa de Itaipu em 2023 seria de 8,4 US$/KW mês
3 Chile: Custos marginais de energia disparam por geração a diesel e detenção de usinas
4 Gamesa e Siemens criam gigante mundial da energia eólica
5 A CNMC Espanhola recomenda a 5,24 euros a margem de comercialização das elétricas

6 Preço do gás natural em Portugal baixa 13,3% a 1 de Julho

7 Portugal: Regulador da energia acusa Galp Power de infrações na aplicação da tarifa social


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Seminário "Avaliação de Políticas e Ações de Incentivo às Inovações Tecnológicas no Setor Elétrico: análise da experiência internacional e propostas para o Brasil"

O GESEL vai realizar seminário com o objetivo de apresentar as principais conclusões relacionadas ao P&D "Avaliação de Políticas e Ações de Incentivo às Inovações Tecnológicas no Setor Elétrico: análise da experiência internacional e propostas para o Brasil" desenvolvido com apoio do Grupo EDP. O seminário será dia 22/06, na Casa da Ciência da UFRJ, de 9h as 13h. O esforço analítico, científico e intelectual aportado ao projeto de P&D buscou identificar as principais experiências internacionais para o avanço do processo tecnológico e com esta base propor elementos para inovações do marco regulatório brasileiro. O seminário terá a participação dos Professor Catedrático Carlos Henggeler da Faculdade de Engenharia e Luis Dias da Faculdade de Economia da tradicional Universidade de Coimbra, quando também será lançado o livro "Políticas Públicas para Redes Inteligentes". Mais informações no e-mail gesel@gesel.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ – 17.06.2016)

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2 Prestação de contas da Aneel à sociedade é apresentada em audiência no Senado

O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, e o diretor Tiago Correia participaram, em 15 de junho, no Senado Federal, de audiência pública promovida pela CI. O objetivo foi prestar contas à sociedade sobre as realizações da agência reguladora do setor elétrico brasileiro. A reunião foi conduzida pelo presidente da CI, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN). Rufino apresentou a estrutura institucional do setor elétrico e ressaltou as competências da Aneel, de regulamentar e fiscalizar a prestação dos serviços de energia elétrica, mediar conflitos e, por delegação do poder concedente, autorizar e outorgar novos serviços. O diretor-geral defendeu a autonomia decisória e administrativa da Agência e citou, como exemplo, a proposta de transformar as agências reguladoras em unidades orçamentárias independentes, em estudos pelo governo. Os parlamentares fizeram perguntas aos diretores, abordando temas como geração distribuída, fiscalização de contratos e licitação de novos empreendimentos. O senador Roberto Muniz (PP-BA) alertou para a necessidade de investimentos em infraestrutura para a retomada do desenvolvimento da economia e formulou questão sobre as bandeiras tarifárias. Segundo o diretor Tiago Correia, o sistema de bandeiras tarifárias foi uma solução encontrada para sinalizar o preço real da energia no momento em que é consumida pelas pessoas, harmonizada com a “lei do Real”, que determina a periodicidade anual para as movimentações tarifárias. Correia também explanou aos parlamentares a participação dos tributos e dos encargos setoriais na composição das faturas de energia. Os senadores Wilder Morais (DEM-GO), Dalírio Beber (PSDB-SC) destacaram a importância da micro e da minigeração distribuída promovida pela regulamentação da Aneel. Ao final da apresentação, os diretores da Aneel ressaltaram a importância de recentes realizações da agência reguladora, que permitiram a anuência e a repactuação do risco hidrológico, o estabelecimento de novos limites do PLD, a redução da CDE e a definição de critérios para concessão de desconto tarifários, entre outras. (Aneel – 16.06.2016)

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3 Aneel discute propostas de incentivo à substituição de motores elétricos

A Aneel discute nesta terça-feira oito propostas de incentivo à substituição de motores elétricos. As apresentações acontecem no contexto da chamada de projeto prioritário que busca promover a eficiência energética no segmento de força motriz. Serão apresentadas propostas do grupo CPFL, Elektro, Cemig, Celesc, Copel, Eletropaulo, Celg, DME e grupo Neoenergia. A sessão terá presença de representantes do Procel e dos ministérios de Minas e Energia e do Desenvolvimento da Indústria e Comércio. A chamada foi aprovada pela agência em outubro do ano passado. Ela visa à concessão de bônus para as concessionárias para a troca de motores antigos ou recondicionados. A medida vem com o objetivo de tentar evitar a prática do recondicionamento, o que leva à indústria a continuar com equipamentos de idade avançada em atividade, sem atender aos requisitos mínimos de eficiência previstos em leis. Além de tornar essa prática atrativa, a chamada pretende atualizar o parque de motores elétricos do setor industrial do país e, com isso, manter ou aumentar a atividade produtiva e eficiência energética do segmento. (Agência Brasil Energia – 16.06.2016)

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4 Márcio Félix é novo secretário do MME

O engenheiro Márcio Félix Bezerra é o novo secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia. A informação foi confirmado pelo próprio ministério, que anunciará oficialmente em 16 de junho o nome do executivo, que atualmente ocupava a gerência-geral para América do Norte e África da Área Internacional do E&P da Petrobras. Formado em engenharia eletrônica pela UNB, Márcio Félix entrou na Petrobras em 1983. Participou da avaliação do poço descobridor do campo de Albacora Leste, importante descoberta em águas profundas. Foi gerente-geral da Unidade Operacional do Espírito Santo. O executivo comandou também a secretaria de Desenvolvimento Econômico do Espírito Santo durante as administrações Paulo Hartung (PMDB) e Renato Casagrande (PSB). (Agência Brasil Energia – 16.06.2016)

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5 Copom prevê recuo de 3,5% nos preços de energia

O Comitê de Política Monetária do Banco Central projetou uma queda de 3,5% nos preços de energia elétrica após a realização da 199ª reunião do Copom. Para o conjunto de preços administrados por contrato e monitorados, a variação prevista será de 6,8% em 2016, mesmo valor da reunião do Copom de abril. A projeção também considera reajuste médio de 19,7% em água e esgoto e 13,6% nos planos de saúde. Para 2017, a previsão é de uma variação de 5,0%, mesmo valor das três últimas reuniões. De acordo com a ata, os itens para os quais há mais informações foram projetados individualmente. Para os outros, as projeções se baseiam em modelos de determinação endógena de preços administrados, que consideram, entre outras variáveis, componentes sazonais, inflação de preços livres e inflação medida pelo IGP. A inflação registrada pela variação do INPC atingiu 0,78% em maio. O número está 0,17 ponto percentual acima da registrada no mês anterior. A inflação acumulada em doze meses registrou 9,32% em maio, contra 8,47% em maio de 2015. Os preços livres aumentaram 8,82%. Em maio do ano passado, a variação chegou a 6,82%. Já os preços administrados, subiram 10,90%, menor que os 14,09% de maio do ano passado. A taxa Selic foi mantida em 14,25% ao ano. (Agência Brasil Energia – 16.06.2016)

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6 PCH Rênic entra em plena operação comercial

A Aneel autorizou operação comercial dos últimos 8 MW da PCH Rênic (16 MW), entre as cidades de Arenópolis e Palestina, em Goiás. As primeiras turbinas estavam em pleno funcionamento desde o início do mês. Cada unidade geradora possui 4 MW de capacidade. O empreendimento é da Elektra Power Geração de Energia. O aval para a empresa foi emitido em 16 de junho. (Agência Brasil Energia – 16.06.2016)

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7 Aneel libera operação comercial de unidades da eólica Ventos de São Clemente 5

A Aneel liberou o início das operações comerciais na EOL Ventos de São Clemente 5, a partir de 15 de junho. A liberação foi concedida para UG13 a UG17, de 1,71 MW cada uma, totalizando 8,57 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 16.06.2016)

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Empresas

1 CPFL compra AES Sul e inicia consolidação das distribuidoras

A venda da AES Sul para a CPFL Energia, anunciada na manhã de ontem, foi o primeiro passo de uma consolidação maior do segmento de distribuição no país. "Nós, como maior agente privado, estaremos atentos às oportunidades", afirmou o presidente da CPFL, Wilson Ferreira Junior, em teleconferência com jornalistas para comentar a operação. Além da venda da concessionária gaúcha da americana AES, o setor aguarda ainda a privatização da Celg Distribuidora (Celg D), a potencial venda da participação de 19,23% do FIP Redentor na Light, e a venda das demais distribuidoras do grupo Eletrobras no Norte e Nordeste. A operação anunciada ontem não pegou o mercado totalmente de surpresa. Desde que a AES iniciou o seu processo de reestruturação global, no ano passado, e que envolveu a troca do comando no Brasil em abril deste ano, o mercado já trabalhava com uma venda potencial da AES Sul. O interesse da CPFL pelo negócio também já estava no radar dos investidores. Os executivos da companhia vinham sinalizado que poderiam olhar com mais atenção a oportunidade, dependendo de como o negócio se desenvolveria. A CPFL vai desembolsar R$ 1,7 bilhão pela concessionária de energia, além de assumir R$ 1,1 bilhão em dívidas. Segundo Ferreira, cerca de dois terços do montante será financiado com empréstimos. Para o restante, será usado capital próprio. Com a aquisição, a CPFL vai passar de uma fatia de mercado nacional de distribuição de 13% para 14,3%. A companhia ficará responsável pelo fornecimento de energia para 382 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, com uma participação de mercado de 69%. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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2 CPFL usará recursos de caixa e financiamento para aquisição da AES Sul

A CPFL Energia vai combinar recursos em caixa e financiamentos para a aquisição da AES Sul, afirmou Wilson Ferreira Junior, presidente da companhia, em teleconferência sobre a operação. A compra da foi anunciada nesta quinta-feira pela companhia, por R$ 1,7 bi. Segundo Ferreira, dois terços desse valor devem ser financiados, e o um terço restante será pago com capital próprio. Além disso, a CPFL Energia vai arcar com aproximadamente R$ 1,1 bi em dívida da AES Sul. “Ao longo do tempo, sem dúvida nenhuma, temos uma perspectiva de que esses valores fiquem mais próximos”, disse, se referindo ao custo da dívida da AES Sul e as taxas pagas geralmente pelo grupo CPFL. Recentemente, a AES Corp injetou capital da AES Sul e realizou uma reestruturação da dívida da companhia. “No futuro, sem dúvida, os parâmetros de custo da CPFL devem prevalecer como uma atitude de grupo”, disse Ferreira. (Valor Econômico – 16.06.2016)

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3 CPFL não descarta aquisição da CEEE

O presidente da CPFL, Wilson Ferreira Junior, não descartou uma potencial aquisição da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), distribuidora estatal gaúcha. "Faria muito sentido para nós no futuro fazer essa aquisição, reunificar as concessões do Rio Grande do Sul, poder compartilhar as boas práticas. Não temos nenhuma preconceito contra isso", disse ele. Para o executivo, há uma espécie de "preconceito" contra privatizações, o que não tem sido bom para o país, mas o momento atual indica que isso está mudando. Ele lembrou que as concessões da RGE e da AES Sul foram privatizadas pelo governo gaúcho em 1997, o que resultou em recursos para equilibrar as finanças do Estado. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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4 Aquisição da Eletropaulo poderia ser considerada pela CPFL

A possibilidade de adquirir a Eletropaulo seria considerada pela CPFL se surgisse, disse o presidente da CPFL, Wilson Ferreira Junior. No entanto, ele destacou que a situação da distribuidora é mais complicada do que a da distribuidora gaúcha. A AES Sul era 100% controlada pela AES Corp, enquanto a Eletropaulo tem o controle dividido entre a companhia e o BNDES. "Ela tem que falar com seus sócios e montar uma estrutura diferente dessa, tem que negociar com outros", disse ele, completando "não ter conhecimento" de que a empresa também esteja à venda. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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5 GESEL: Venda da AES Sul mostra postura do grupo americano frente à instabilidade

Segundo o coordenador do Gesel/UFRJ, o professor Nivalde de Castro, a venda da AES Sul para a CPFL Energia "faz parte do processo de consolidação do segmento de distribuição e mostra a postura da AES, um grupo americano, frente a essa instabilidade econômica e política e do setor elétrico. Grupos americanos não gostam de correr esse tipo de risco. Investidores americanos têm outra lógica, da rentabilidade trimestral. Já a CPFL tem uma visão de mais longo prazo". Com relação à CPFL, Castro afirmou que a companhia terá ganhos de sinergia, devido à operação da distribuidora RGE, também em território gaúcho. "A CPFL tem ganhos externos ao negócio da AES Sul. E esse valor da operação [R$ 1,7 bilhão] não impacta o caixa da CPFL, que é um grupo robusto", completou o especialista. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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6 J.P. Morgan: AES Corp está pronta para se desfazer dos negócios de distribuição no Brasil

Segundo o J.P. Morgan, a venda da AES Sul sinaliza que a americana AES Corp está pronta para se desfazer dos negócios de distribuição no Brasil, indicando que a venda da Eletropaulo pode acontecer se o preço correto for considerado. "O fluxo de notícias destaca a forte atividade de fusões e aquisições no setor elétrico no Brasil e apetite por ativos de qualidade, como a AES Sul", disse o banco. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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7 Credit Suisse: CPFL tem espaço para conseguir ganhos significativos de eficiência na AES Sul

Segundo os analistas Vinicius Canheu e Arlindo Carvalho, do Credit Suisse, a CPFL tem espaço para conseguir ganhos significativos de eficiência na AES Sul, permitindo cortes de R$ 80 milhões a R$ 100 milhões nas despesas operacionais anuais nos próximos anos. Em relatório, eles calcularam que o Ebitda regulatório atual da distribuidora, de R$ 330 milhões, pode chegar a até R$ 400 milhões, enquanto uma performance operacional melhor pode fazer com que o número chegue a até R$ 500 milhões em dois a três anos. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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8 Investimentos na área da AES Sul deverão aumentar cerca de 60%

O encerramento do negócio envolvendo a CPFL Energia e a AES Corporation que levou à aquisição da AES Sul pela primeira deverá ser feito ainda no segundo semestre deste ano. Após esse período a nova controladora da distribuidora gaúcha terá 120 dias para concluir o período de transição de uso de marca e outros procedimentos. A empresa estima que os investimentos na área de concessão no sul do país deverão demandar cerca de R$ 400 mi ao ano, um aumento de cerca de 60% ante o praticado pelo grupo norte-americano nessa região. “Temos observado que são feitos investimentos da ordem de R$ 250 mi ao ano. Nosso compromisso é de aumentar saindo dessa média para cerca de R$ 400 mi”, apontou o presidente do grupo CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior. A aquisição será feita por meio de um financiamento de dois terços do valor do contrato, ou seja R$ 1,1 bi será por meio de dívida e o outro terço, quase R$ 600 milhões sairão diretamente do caixa da empresa. Mas, comentou o executivo, esses valores poderão variar um pouco, mas estarão nessa ordem de grandeza. A CPFL Energia possui a RGE no mesmo estado e planeja, quando aprovada a medida pela Aneel, pedir a unificação das áreas de concessão que são contíguas. (Agência CanalEnergia – 16.06.2016)

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9 Sócios negociam venda de Santo Antônio

A Odebrecht, Cemig e Andrade Gutierrez negociam na China a venda do controle da UHE Santo Antônio. Juntas, Odebrecht, Cemig e Andrade têm 51% da Madeira Energia S.A (MESA), sociedade que controla a UHE. O valor estimado da participação colocada à venda é de R$ 9 bi. A Odebrecht tem 28,6% da usina. A participação da Cemig Geração e Transmissão é de 10%, enquanto a Andrade Gutierrez tem 12,4%. Segundo fontes, um grupo de negociadores está na China esta semana negociando com estatais chinesas, entre elas a China Three Gorges (CTG) e a State Grid. Essa última é considerada a compradora mais provável, devido aos investimentos que já tem no país em transmissão de energia. Já a CTG se tornou a segunda maior geradora privada do Brasil, com 6 mil MW, atrás da Tractebel. Em resposta, a Odebrecht Energia confirmou a "existência de negociações com alguns grupos empresariais dentro de processo competitivo", informando que o objetivo é vender a participação de 28,6% na Santo Antônio Energia. A empresa também afirma que existem companhias chinesas entre os potenciais compradores, além de outros interessados. Também procurada, a Andrade Gutierrez e Cemig não se pronunciaram. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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10 Negociação da venda de Santo Antônio ajudaria na tentativa da resolução de caixa da Eletrobras

A Odebrecht, Cemig e Andrade Gutierrez negociam na China a venda do controle da UHE Santo Antônio. Se concluída, a venda ajuda as tentativas da Eletrobras de se capitalizar para resolver seus problemas de caixa. Isso porque Furnas Centrais Elétricas tem 39% da usina e também pretende vender sua participação. Como a Madeira Energia, sociedade que controla a hidrelétrica é uma empresa de capital aberto, informou que a intenção de Furnas é aproveitar o negócio e também vender os seus 39% no momento seguinte à conclusão do negócio. Furnas tem o direito de "tag along", que obriga o comprador a estender aos demais acionista a mesma oferta ao grupo que vai vender o controle da usina. A venda de participações nas grandes usinas da Amazônia é uma forma de as empresas contornarem as restrições de caixa. No mercado comenta--se que a Eletrobras também pretende vender suas participações nas UHEs São Manoel e Teles Pires. Nesta última, Furnas e Eletrosul têm cada uma 24,5%. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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11 S&P reafirma ratings da Cesp

A Standard&Poors reafirmou os ratings da Cesp em ‘BB’ na escala global e ‘brAA-’ na Escala Nacional Brasil. Contudo, a perspectiva das notas de crédito corporativo permanece negativa. Como base para a avaliação está a continuidade dos ratings em moeda estrangeira do Brasil que limitam aqueles atribuídos à geradora dado que a empresa não passaria em um teste hipotético de default no governo soberano. Esse teste, explicou a S&P, inclui o impacto de uma depreciação de 50% do real em relação ao dólar sobre a dívida de US$220 mi da empresa, uma redução de 60% no seu resultado Ebitda, refletindo o aumento nos custos pelo impacto de uma inflação duplicada, o congelamento das tarifas de energia relacionadas às vendas no mercado regulado e a menor demanda dos clientes da empresa do mercado livre. Mediante esse cenário de estresse hipotético, a agência disse esperar que a relação entre fontes e usos de liquidez da Cesp seja inferior a uma vez, limitando seus ratings aos do soberano brasileiro. (Agência CanalEnergia – 16.06.2016)

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12 S&P reafirma ratings de emissão de R$ 700 mi da Santo Antônio Energia

A Standard & Poor's reafirmou na última quarta-feira o rating ‘brBBB-’ atribuído à emissão de debêntures senior secured da Santo Antônio Energia, no valor de R$ 700 mi, em duas séries, com vencimento final em 2022 e 2024, respectivamente. A S&P também removeu o rating da listagem CreditWatch com implicações negativas. A perspectiva do rating agora é negativa. De acordo com a agência, o rating foi reafirmado na opinião da qualidade de crédito das garantias e dos garantidores não solidários, dentre eles o grupo Odebrecht. Atualmente, os debenturistas da Saesa beneficiam-se de um contrato de suporte de acionistas e garantias fidejussórias, pelo qual os acionistas se comprometem a fazer injeções de capital de forma conjunta, mas não solidária, caso haja deficiência de recursos, até a conclusão da construção do projeto e a conclusão financeira, estimada em 2020. (Agência CanalEnergia – 16.06.2016)

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13 Eletrobras lança guia técnico sobre motores Premium

A Eletrobras lançará na sede da Federação das Indústrias de São Paulo, o Guia Técnico sobre Motor Premium. O guia faz parte de parceria entre a Procobre e a Eletrobras, com apoio técnico do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. Os motores do tipo Premium são mais eficientes que a maioria usada pela indústria brasileira, que tem rendimento inferior. “É um instrumento que temos para estimular a utilização de motores mais eficientes pela indústria brasileira", explica Carlos Aparecido, coordenador do projeto. Além da versão impressa, o guia também vai estar disponível no site do Procel Info. Segundo Aparecido, estudo feito pela Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos mostra que os equipamentos usados pela indústria, incluindo os motores, tem vida média de 17 anos. Tendo sido fabricados pelo menos em 1999, evidencia a falta de parâmetro de eficiência para eles, uma vez que a lei de eficiência energética foi promulgada apenas em 2001. Outro estudo do MME mostra que o motor elétrico é responsável por aproximadamente 70% da energia elétrica que é processada pelo setor industrial. Eles são usados nos mais variados setores da indústria nacional. O movimento em direção aos motores Premium também é visto com uma iniciativa de tornar a indústria mais competitiva e de reduzir os seus custos. (Agência CanalEnergia – 16.06.2016)

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14 Cemig paga R$ 100 mi de juros sobre capital próprio

A Cemig informou nesta quinta-feira que efetuará o pagamento da primeira parcela dos juros sobre capital próprio, referentes ao exercício de 2015, em 30 de junho. O valor da parcela será de R$ 100 mi, correspondente a R$ 0,079473508 por ação. Fazem jus ao rendimento os acionistas que detinham ações da Cemig negociadas na BM&FBovespa em 30 de dezembro de 2015. (Agência CanalEnergia – 16.06.2016)

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15 Copel negocia dívida

O governo do Paraná terá carência até 31 de dezembro de 2017 para o pagamento de juros e amortização de uma dívida renegociada com a estatal elétrica paranaense Copel. Segundo a companhia, não haverá perda real do valor total do contrato, sendo mantido seu valor presente líquido. A empresa diz ainda que as demais cláusulas do contrato serão mantidas. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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16 Empresa nacional cria sistema de armazenamento de energia para horário de ponta

Uma empresa nacional, a Veela está em fase final de testes de um sistema de armazenamento de energia com células de lítio. O foco inicial do produto, com lançamento comercial previsto para ocorrer ainda neste ano, é funcionar como um substituto “limpo” de geradores a diesel para horário de ponta e emergenciais, em indústrias de médio porte, supermercados e condomínios, com demandas de até 500 kW. De acordo com o responsável pelo desenvolvimento, Douglas Malouf, diretor da Veela e engenheiro com experiência na construção de UHEs e parques eólicos no Brasil, o propósito é armazenar a energia fornecida pelas distribuidoras em horários fora de ponta e usá-las na ponta. Além disso, as baterias são também acionadas automaticamente em casos de desabastecimento. Segundo Malouf, o foco nessas aplicações se diferencia do que ocorre na Europa, onde as baterias de lítio são mais usadas em geração distribuída solar, e nos Estados Unidos e Japão, onde há grandes sistemas de armazenamento para integrar parques eólicos. Por conta desse foco principal para uso em horário de ponta, o sistema com 1.920 células, fornecido em contêiner de 20 pés, tem 200 kW e capacidade para fornecer 600 kWh, armazenando o suficiente para três horas. A célula de lítio tem vida útil para 5 mil ciclos de carga de carga e descarga, o que faz as células permanecerem ativas por 20 anos. A etapa mais complicada do desenvolvimento iniciado há cerca de dois anos, segundo o diretor da Veela, foi o gerenciamento eletrônico das células. Isso permitiu que cada uma das células seja monitorada tanto pela central de controle da Veela como pelo usuário, via tablet ou smartphone. Outro componente importante foi desenvolvido em cooperação com a Semikron, cuja filial brasileira forneceu inversor híbrido, para converter corrente contínua para alternada e vice-versa. (Agência Brasil Energia – 16.06.2016)

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17 Veela: conversas com distribuidora

Além de visar consumidor diretos, a Veela iniciou conversas com uma grande distribuidora para possível uso da tecnologia nas chamadas virtual power plants. Trata-se de conceito em que vários consumidores próximos, com os sistemas de baterias, armazenariam a energia para momentos em que a concessionária necessitasse. Nesse caso, há a necessidade de criação de modelo de contratação entre os envolvidos, que poderiam comprar ou alugar os sistemas com a Veela e firmar contrato com a concessionária. Segundo Malouf, a tecnologia também tem a vantagem de funcionar como um filtro de harmônicas e de outras sujidades da rede por causa da eletrônica de potência disponível. (Agência Brasil Energia – 16.06.2016)

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18 IBS-Energy é a nova associada da Abraceel

A IBS-Energy é a nova associada da Abraceel. “Essa iniciativa vai fazer com que a empresa acompanhe medidas e decisões importantes ligadas ao mercado livre de energia”, de acordo com Antônio Bento, presidente da IBS-Energy. Com a entrada da empresa, a associação passa a ter 71 companhias em seu quadro. A empresa desenvolve soluções para otimizar o gerenciamento de energia, com foco em sistemas integrados, que incluem serviços de auditoria; consultoria personalizada; monitoramento e gerenciamento de energia; reclassificação tarifária; verificação de instalações elétricas; suporte para construção de subestações e linhas de transmissões. (Agência Brasil Energia – 16.06.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Números dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do submercado Sudeste/ Centro-Oeste estão operando com volume de 56,9%, diminuindo 0,1% na comparação com o dia anterior. De acordo com dados do ONS, a energia armazenada é de 115.485 MW/mês e a ENA é de 39.081 MW/med, que equivale a 104% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está com volume de 78,21% e a de Nova Ponte, com 39,1%. No Nordeste, mais uma queda de 0,1% deixou os reservatórios com volume de 28,6%. A energia armazenada é de 14.804 MW/mês e a ENA é de 1.450 MW/med, que corresponde a 30% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho está com 24,8% de volume. No Norte, os níveis mantiveram a marca de 61,3% do dia anterior. A energia armazenada é de 9.216 MW mês e a ENA é de 2.486 MW/med, o mesmo que 44% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 88,1% da sua capacidade. Na região Sul, os níveis recuaram 0,6% e operam com volume de 89,8%. A energia armazenada é de 17.913 MW/mês e a ENA chega a 6.746 MW/med, o mesmo que 83% da MLT. A usina de Barra Grande está com volume de 82,97%. (Agência CanalEnergia – 16.06.2016)

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2 Reservatório da UHE Caçu tem menor volume útil do país

O volume útil do reservatório da usina hidrelétrica Caçu (65 MW), da Gerdau, registrou nova queda na última quarta-feira (15), para 11,48%, menor nível de todo o sistema, de acordo com o ONS. Além da Caçu, a Gerdau tem outra usina instalada no rio Claro, em Goiás, a UHE Barra dos Coqueiros (90 MW), que também está com níveis de armazenamento em baixa (26,41%). (Agência Brasil Energia – 16.06.2016)

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3 Usina nuclear Angra 1 será desligada por 37 dias a partir de sábado

A Eletronuclear informou que a usina nuclear Angra 1 será desconectada do Sistema Interligado Nacional (SIN) à zero hora de sábado para reabastecimento de combustível. “Trata-se de uma parada programada, em comum acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), prevista para durar 37 dias”, informou a estatal. Durante a paralisação será trocado cerca de um terço do combustível nuclear e serão feitas a inspeção e a manutenção periódicas. Segundo a Eletronuclear, durante o período em que Angra 1 estará fora de operação caberá ao ONS gerenciar o sistema interligado de forma a garantir o abastecimento seguro de energia elétrica. Os trabalhos, que incluem reabastecimento do reator com 40 novos elementos combustíveis, serão realizados por 1.200 trabalhadores de empresas nacionais e estrangeiras que vão atuar em conjunto com técnicos da Eletronuclear. (Valor Econômico – 16.06.2016)

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Meio Ambiente

1 Mudanças climáticas afetam mais pessoas de baixa renda e acesso restrito a serviços básicos

As mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global afetam mais as pessoas que possuem renda mais baixa e que possuem acesso nulo ou limitado a serviços básicos, como educação e saúde, afirmou o presidente-executivo da Enel, Francesco Starace. Para ele, apenas com esforços de cooperação internacional pode-se combater as mudanças climáticas. O executivo, que está na Colômbia para participar do Fórum Econômico Mundial sobre a América Latina, com início em 16 de junho, avalia que a região enfrenta um desafio crucial ao buscar crescimento e desenvolvimento econômico de forma contínua ao mesmo tempo em que exerce ações de redução de emissões de gases de efeito estuga, na esteira do Acordo de Paris (COP 21). O evento, que reunirá executivos, chefes de Estado e ministros, entre outros nomes, debaterá especialmente como a América Latina pode enfrentar os desafios socioeconômicos e políticos que tem pela frente e os impactos da chamada "Quarta Revolução Industrial", garantindo, ao mesmo tempo, o crescimento econômico, a saúde e o respeito ao meio ambiente. A região tem no Brasil uma relevante âncora para elevar os investimentos em fontes renováveis, já que o país tem três quartos da matriz energética oriunda de geração hidrelétrica e avançou nos últimos anos na implantação da fonte eólica — próxima dos 10 GW de capacidade instalada. Por outro lado, o próprio Brasil tem enfrentado uma crise econômica sem precedentes, que impactou o consumo, a atividade industrial e os planos de investimentos. (Agência Brasil Energia – 16.06.2016)

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Energias Renováveis

1 Canadian Solar vai investir R$ 2,3 bi no Brasil em geração

A Canadian Solar vai estrear no Brasil com um investimento de R$ 2,3 bi. O montante vai ser utilizado na implantação dos projetos de cerca de 400 MWp em energia solar, além da montagem de uma linha de produção na fábrica da Flextronics em Sorocaba (SP), onde serão produzidos os painéis solares utilizados. A ideia inicial da companhia era ter uma fábrica própria no Brasil, mas a solução encontrada veio para minimizar o risco e a resistência dos sócios estrangeiros. A Canadian Solar vai investir R$ 80 mi na nova linha de montagem na Flextronics, que vai produzir os painéis utilizando a tecnologia da Canadian. "Há um acordo de cooperação, transferência de tecnologia. Eles estão assumindo a posição da fabricação, mas a Canadian é dona da marca e do produto", disse Wladimir Janousek, gerente--geral da Canadian no Brasil. A Flextronics, diz ele, vai atuar como uma "terceirizada". A alternativa foi encontrada devido à necessidade de obtenção de financiamento pelo BNDES, que exige a presença de conteúdo local para liberar o crédito. A expectativa da Canadian é utilizar até 80% de crédito do BNDES e financiar o restante dos investimentos com capital próprio. Segundo ele, dessa forma, o investimento é compartilhado e reduzido significativamente. Para a Flextronics, o contrato não é uma novidade. A companhia, que é especializada na fabricação de produtos para terceiros, já produz painéis solares em unidades internacionais. No Brasil, esse será a primeira vez com um produto voltado para esse segmento, de acordo com Nelson Falcão, porta--voz da companhia. O projeto de ampliação da fábrica de Sorocaba vai gerar 400 empregos diretos e 1500 indiretos, com capacidade anual de produção de 350 MW. O início da operação está previsto para setembro. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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2 Previsão de expansão da Canadian Solar em geração centralizada é agresssiva, segundo Apex

A Canadian Solar vai estrear no Brasil com um investimento de R$ 2,3. Fundada no Canadá pelo chinês Shawn Qu. A receita líquida da companhia somou US$ 3,5 bi em 2015. Os projetos em implementação foram obtidos em LER em 2014 e 2015. Inicialmente, a Canadian Solar era parceira da espanhola Solatio, mas a empresa não tem mais participação nos projetos. A Apex--Brasil atuou desde o início na atração dos investimentos para o país, em parceria com a Investe São Paulo. As conversas para atração dos investimentos tiveram início em 2013, antes do primeiro leilão de energia solar, que aconteceu em 2014. Segundo Maria Luisa Cravo Wittenberg, gerente de investimentos da Apex--Brasil, foi feito um estudo da competitividade do Brasil, para depois identificarem empresas que atuam no segmento. A partir desses investimentos da Canadian Solar e dos próximos leilões que envolvam energia solar, a expectativa é fazer um mapeamento dos projetos e dos empreendedores do setor. "Queremos ir a campo captar 'equity' para alavancar os setores, é uma solução, tendo em vista que há uma redução da disponibilidade de crédito para esses investimentos", disse Juliana Vasconcelos, da Apex. O cenário político e econômico conturbado foi um obstáculo no convencimento dos investidores, de acordo com Janousek. Foi por isso que decidiram pela opção com menores riscos. Apesar disso, a estratégia de expansão da Canadian Solar em geração centralizada é "bastante agressiva", segundo Janousek. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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3 Canadian Solar deve participar de leilões de reserva de energia este ano

A Canadian Solar deve participar ao menos de um dos dois LER previstos para este ano. A aposta no Brasil leva em conta o plano de expansão da fonte solar do governo, que prevê a contratação de ao menos 1 GW. "Acho que estamos tentando pegar uma certa carona no que aconteceu com a energia eólica no país, que teve um momento muito positivo, mas foi ajudada por uma combinação de fatores. O momento era outro, não conseguimos reproduzir as condições agora", disse o Wladimir Janousek, gerente--geral da Canadian no Brasil. Segundo ele, esse é um "bom exemplo" de desenvolvimento de uma cadeia produtiva. No setor de energia solar, os leilões precisam ser mantidos para trazer segurança para os investidores. Além disso, é necessário aprimorar as regras e aumentar os incentivos, especialmente no caso de geração distribuída, que é outro foco de interesse da companhia. As regras de financiamento também precisam de um aprimoramento. "Hoje vemos o BNDES, um banco de investimentos, determinando regras de conteúdo local que deveriam ser definidas pelo governo", disse. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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4 Enel Green Power celebra desempenho do primeiro parque híbrido do país

O parque Fontes, operando desde setembro do ano passado, é a primeira planta híbrida do país. De propriedade da Enel Green Power, ele reúne o complexo eólico Fontes dos Ventos (80 MW) e o solar Fontes Solar (11 MW). Ter um parque com essas características em operação era uma expectativa de todo o setor, para que se pudesse avaliar o seu desempenho e as suas funcionalidades. De acordo com Luigi Parisi, o responsável pela Enel Green Power no país, o parque vem correspondendo ao esperado. O parque híbrido já gerou de forma integrada 277 GWh. O responsável pela empresa no Brasil conta que ao combinar duas tecnologias no mesmo local para criar a planta híbrida renovável, não só aumenta a geração de energia sem nenhuma emissão, mas também torna possível o uso de uma mesma infraestrutura. No caso, a subestação que foi construída para o parque eólico reduziu os custos e o impacto no meio ambiente ao ser usada para a planta solar. Para a empresa, ter um parque desse tipo é eficiente e a experiência poderia potencialmente ser aplicada em outras partes do Brasil. Para que haja êxito, é necessário que existam boas fontes de recursos de vento e sol, em especial em locais onde os recursos são essencialmente complementares, além de ter uma estrutura comum de conexão e a rede pronta para ser usada. (Agência CanalEnergia – 16.06.2016)

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5 Enel Green Power destaca-se em diversas fontes de energia renovável

A Enel Green Power vem ocupando lugar de destaque nos últimos leilões de energia. A usina solar foi comercializada no leilão regional de Pernambuco, realizado em 2013. Já o parque eólico foi viabilizado no leilão A-3 de 2011. A empresa de origem italiana vem atuando em várias fontes de energia renovável no país, como PCH, eólica e solar. No leilão de relicitação, realizado no ano passado, ela arrematou as PCHs Mourão I (8 MW) e Paranapanema (32 MW). A EGP também constrói no Mato Grosso o complexo hídrico Apiacás, de 102 MW. Ele é composto pelas PCHs Cabeça de Boi (30 MW), Da Fazenda (27 MW) e a UHE Apiacás (45 MW). Esse complexo também tem uma usina solar de 1,2 MW que está suprindo a demanda de energia do canteiro de obras. Após a implantação das hidrelétricas, a planta solar vai continuar a gerar, adicionando energia ao complexo hídrico. Três funcionários são responsáveis pela operação da planta híbrida, aonde é necessário um trabalho integrado. O potencial eólico e solar dos parques permite uma expansão, mas a EGP não pensa nisso no momento. A prioridade da empresa é garantir a operação do parque híbrido. (Agência CanalEnergia – 16.06.2016)

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6 Linha de financiamento para GD do BNB já está disponível para empresas

Empresas que quiserem gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis agora contam com mais uma opção de financiamento, por meio do FNE SOL, programa do Banco do Nordeste. O projeto de financiamento está de acordo com o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica, lançado pelo MME em dezembro de 2015, para ampliar e aprofundar as ações de estímulo à geração de energia pelos próprios consumidores, com base nas fontes renováveis de energia, em especial a solar. A nova linha de crédito utiliza recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste e tem prazo de pagamento de até 12 anos, com um ano de carência. O investimento pode ser financiado até a sua totalidade. Com incentivos do ProGD, a previsão é que até 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas mesmas, entre residência, comércios, indústrias e no setor agrícola, o que pode resultar em 23.500 MW de energia limpa e renovável, que é metade da geração da UHE Itaipu. Com isso, o Brasil pode evitar que sejam emitidos 29 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. O crédito do BNB é destinado a empresas agroindustriais, industriais, comerciais e de prestação de serviços, além de produtores rurais, cooperativas e associações beneficiadas ou não com recursos do FNE. (Agência CanalEnergia – 16.06.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 MME discute medidas para transição suave com venda de ativos da Petrobras

O governo reconhece que terá de mudar o marco regulatório para garantir uma transição mais suave com a redução do papel da Petrobras na área de gás. O livre acesso a esse mercado tem sido reivindicado há muito tempo pela indústria, mas o anúncio do plano de venda de ativos da estatal em áreas como transporte de gás e geração de energia elétrica tem causado apreensão entre empresários, que temem os impactos da transferência de um monopólio público para o setor privado. O evento promovido em conjunto pela CNI e a Abrace reforçou uma agenda que tem sido trabalhada por diversos setores industriais com o MME. (Agência Brasil Energia – 16.06.2016)

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2 Diretora do departamento de gás do MME fala sobre a venda de ativos da Petrobrás

A diretora do Departamento de Gás Natural do MME, Symone Christine de Santana Araújo, destacou que o governo está aberto a propostas, e admitiu que será necessário alterar a regulação para garantir segurança jurídica em todos os elos da cadeia. Para Symone, o novo marco tem que ser capaz de refletir a realidade do setor. A representante do MME observou que o poder público talvez nunca tenha enxergado o papel que a Petrobras tinha no mercado de gás. A estatal, lembrou, forma preço porque está na oferta, e toma preço, porque está na distribuição. Symone também acrescentou que o governo tem um novo dilema: como garantir que o mercado de gás passe sem turbulências pela saída da estatal. (Agência Brasil Energia – 16.06.2016)

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3 Gerente de energia da Abrace fala sobre a venda de ativos da Petrobrás

A gerente de Energia da Abrace, Camila Schoti, elencou cinco pontos considerados cruciais pelos grandes consumidores industriais de energia, no debate sobre os impactos do programa de desinvestimentos da Petrobras. O primeiro é o aprimoramento da regulação do setor de gás para incentivar tarifas competitivas e alocar melhor os custos. Os consumidores também defendem a criação de um operador do setor de gás natural, responsável pela gestão física da estrutura de gasodutos e pela alocação de contratos e tarifas, entre outras atribuições. Outro ponto diz respeito à distribuição e à autoimportação de gás. Para as indústrias é preciso permitir a formação do mercado livre nos estados para que o consumidor possa buscar outros fornecedores além das distribuidoras estaduais. E também aprovar uma regulação mais eficiente das margens de distribuição, para evitar que elas sejam corroídas pela variação dos preços do petróleo. Na exploração e produção, é importante garantir o acesso sem discriminação a gasodutos, unidades de processamento de gás natural e terminais de regaseificação do Gás Natural Liquefeito. E, finalmente, é necessário que a União deixe claro qual será seu papel na questão do gerenciamento dos estoques de gás no regime de partilha dos campos do pré-sal. Camila Schoti lembra que somente no campo de Libra são produzidos 7 milhões de metros cúbicos do insumo por dia. (Agência Brasil Energia – 16.06.2016)

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4 Especialista em energia da CNI fala sobre a venda de ativos da Petrobrás

Para o especialista em energia da CNI, Rodrigo Garcia, o Brasil tem uma situação especial na comparação com outros países, porque geralmente a abertura de mercado acontece por decisão do Poder Executivo. No Brasil, ela vai acontecer por iniciativa da Petrobras, que adotou o programa de venda de ativos em razão da crise que atingiu a empresa. Para Garcia, terá de haver uma reforma de todo o arcabouço legal que existe para a modernização da Lei do Gás, aprovada há dez anos. “Não existe solução mágica. Ela é complexa, com agendas de curto e médio prazos”, avaliou. O representante da entidade também aponta o fator de incerteza que cerca a renovação do contrato de suprimento de gas com a Bolívia, que vence em 2019. Atualmente, o Brasil tem contratados 30 milhões de metros cúbicos/dia, mas não há certeza em relação às bases de renovação e à própria quantidade contratada. (Agência Brasil Energia – 16.06.2016)

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Grandes Consumidores

1 Vale espera equilibrar as contas em 2016

A Vale acredita que seu fluxo de caixa livre fique próximo ao ponto de equilíbrio em 2016, com este ano e o próximo sendo utilizados para equilibrar as contas. A ideia da companhia é ficar totalmente preparada para operar no mercado, seja qual for o preço do minério de ferro, explicou ontem Rogério Nogueira, diretor de controladoria e relações com investidores. Além dos cortes de custos e despesas, a empresa ainda espera vender até US$ 5 bilhões em ativos não estratégicos, o que talvez passe por potencial venda de ações preferenciais de alguns negócios, como a MBR e operações no exterior. A oferta do minério no mercado transoceânico deve subir de 6% a 8% até 2020, disse Nogueira, que participou de encontro da Apimec em São Paulo. A expectativa da Vale é que em cinco anos o volume suba para cerca de 1,62 bilhão de toneladas. A participação da China, no mesmo período, deve cair mais de 30%. Por outro lado, a projeção é de crescimento em 5% a 6% no consumo global de aço, com os chineses mantendo a demanda perto da estabilidade ou a reduzindo, acrescentou. Em 2016, contudo, a Vale vê a oferta do minério caindo até 2%, para no mínimo 1,59 bilhão de toneladas. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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2 Consumo de gás na indústria cresce em abril

A demanda por gás natural na indústria iniciou o segundo trimestre em alta. Entre março e abril, o consumo cresceu 2,1%. O resultado foi melhor até do que o registrado pela produção industrial daquele mês, que subiu 0,1%, após avançar 1,4% em março. A queda em relação ao ano passado, porém, é acentuada. Contra abril de 2015, o consumo do setor caiu 13,9%, de acordo com a Abegás. O consumo total no país ficou estável no mês, mas na comparação com 2015 a queda é de 30%. A demanda das usinas térmicas pesou no resultado. O consumo da geração elétrica caiu pela metade na comparação com abril do ano passado. (O Globo – 16.06.2016)

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Economia Brasileira

1 Meta de 2017 vai prever déficit, afirma ministro

A meta fiscal de 2017 será revista para pior e enviada em breve ao Congresso Nacional, segundo anunciou o ministro interino do Planejamento, Dyogo de Oliveira, em audiência pública na Comissão de Orçamento do Congresso. Ele reconheceu que não será possível cumprir o esforço fiscal preconizado no PLDO em discussão que estipula uma meta fiscal de zero para o governo central com a possibilidade de abater até R$ 65 bi em gastos com o PAC, entre outros. Ele não informou, contudo, de quanto será o déficit, mas precisou que a nova meta não contará com abatimentos previstos em lei. "Em 2016 tivemos a decisão de adotar uma meta simples [sem abatimentos] e entendo que esse deve ser caminho para 2017, adotar apenas uma meta simples sem descontos e variações", apontou. Oliveira participou de sessão da CMO que discutiu o texto da lei. "Traremos proposta de revisão, não só dos parâmetros macroeconômicos, mas também das metas fiscais", disse. Não foi possível fazer isso até o momento porque, de acordo com ele, os últimos quinze dias foram dedicados a elaborar a PEC que fixa um limite para o crescimento dos gastos públicos. O ministro não informou qual será a nova meta, mas reconheceu que em função da renegociação da dívida dos Estados, será necessário alterá-la. Além disso, a meta fiscal de 2017 não incluirá os recursos oriundos da possível recriação da CPMF. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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2 Atividade econômica tem ligeira alta em abril, aponta Serasa

A atividade econômica do país cresceu 0,2% em abril, ante março, feitos os ajustes sazonais, de acordo com estimativa da Serasa Experian. Seria a segunda alta consecutiva do indicador calculado pela empresa, já que em março houve aumento de 0,1% sobre fevereiro. Foi também o melhor resultado desde outubro de 2014, diz a Serasa. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a atividade ainda cai de forma expressiva, 3,3%, mas menos que em março, quando houve recuo de 5,1%. No acumulado do primeiro quadrimestre, a atividade econômica acumula retração de 4,9% perante os primeiros quatro meses do ano passado. Em 12 meses, a queda é de 4,7%, igual à de março. De acordo com os economistas da Serasa Experian, o avanço mensal de 0,2% na abertura do segundo trimestre deste ano é um sinal de que, possivelmente, a recessão econômica, que já dura dois anos no país, esteja demonstrando seus primeiros sinais de esgotamento. “A melhora discreta dos indicadores de confiança dos empresários e os resultados favoráveis do setor externo podem proporcionar certa consistência neste quadro de diminuição do caráter recessivo da economia”, diz a empresa, em nota. (Valor Econômico – 16.06.2016)

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3 Inflação pelo IGP-M acelera na segunda prévia de junho

-A inflação medida pelo IGP-M subiu 1,33% na segunda prévia do indicador para junho, de 0,68% no mesmo período em maio, informa a FGV. A forte alta de itens agrícolas no atacado, como soja, farelo, milho, feijão e leite, tem puxado os IGPs nas últimas semanas. No atacado, o IPA subiu 1,81% na segunda prévia de junho, de 0,75% em maio. O IPA de itens agropecuários disparou de 2,03% para 4,71% no período, enquanto o índice de itens industriais subiu de 0,21% para 0,66%. No varejo, o IPC desacelerou de 0,65% para 0,35% da segunda prévia de maio para a segunda de junho, com seis de suas oito classes de despesas registrando taxas mais baixas. O destaque foi saúde e cuidados pessoais (2,65% para 0,81%), que reflete o fim do efeito do reajuste dos remédios em maio. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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4 IPC-Fipe mantém alta de 0,40% na segunda prévia de junho

A inflação medida pelo IPC-Fipe ficou em 0,40% na segunda quadrissemana de junho, a mesma taxa da primeira semana. O grupo educação repetiu a taxa de 0,14%. As despesas com habitação subiram de 0,54% para 0,61%, e esse foi o grupo a ter mais impacto na formação do IPC-Fipe da segunda quadrissemana, com 0,19 ponto percentual. Vestuário também subiu, de 0,41% para 0,44%. Já transporte registrou deflação menos intensa (de -0,51% para -0,29%). No período, desaceleraram os segmentos de alimentação (de 0,26% para 0,25%), despesas pessoais (de 1,11% para 0,79%) e saúde (de 1,07% para 0,74%). O IPC-Fipe apura a inflação na cidade de São Paulo para famílias que recebem até dez salários mínimos mensais. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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5 Inflação desacelera nas sete capitais do IPC-S na 2ª quadrissemana

A inflação medida pelo IPC-S desacelerou nas sete capitais pesquisadas pela FGV da primeira para a segunda quadrissemana de junho. A menor taxa foi registrada foi em Brasília, onde o IPC-S marcou zero, de uma pequena alta anterior de 0,07%. Em seguida vem o Rio de Janeiro (de 0,58% para 0,35%), Recife (de 0,57% para 0,46%), Salvador (de 0,58% para 0,49%), São Paulo (de 0,70% para 0,53%), Porto Alegre (de 0,57% para 0,55%) e Belo Horizonte (de 0,84% para 0,66%). Na média das sete capitais, o IPC-S saiu de alta de 0,59% para 0,45%. (Valor Econômico – 17.06.2016)

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6 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 10h41, o dólar comercial caía 0,59%, a R$ 3,4486. Na quinta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,1%, vendida a R$ 3,47. (Valor Econômico e G1 – 17.06.2016 e 16.06.216)

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Internacional

1 Argentina negocia com grandes elétricas uma baixa dos preços das renováveis

O Presidente Mauricio Macri anunciou em meados de maio o lançamento do concurso público para instalar projetos de 1.000 MW de eletricidade a partir de energias renováveis. De acordo com o calendário definido, está programado para empresas de desenvolvimento de interessado que apresente propostas em agosto e setembro serão anunciados os vencedores. O projeto de construção vai começar no primeiro trimestre do próximo ano. Será apenas o primeiro de uma série de concursos públicos para instalar até 10.000 MW de energia renovável. O projeto de construção de 1.000 MW mobilizará investimentos de cerca de US$ 2.100 mi, de acordo com estimativas do Ministério da Energia. Dos 1.000 MW ofertadas neste primeira fase, cerca de metade virá de parques de energia eólica. Também haverá concursos para construção de parques solares, micro-usinas hidrelétricas e usinas com biomassas. (El Inversor – Argentina – 17.06.2016)

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2 Paraguai: Tarifa de Itaipu em 2023 seria de 8,4 US$/KW mês

Para 2023 é esperado uma redução da taxa da tarifa da Itaipu Binacional em 60%, considerando que neste ano a dívida será totalmente paga. Para manter as condições estabelecidas no Anexo C do Tratado, o preço da potência contratada seria de cerca de 8,4 US$/KW-mês. Atualmente 63% da taxa atual de Itaipu é usado para pagar a dívida, o restante corresponde a compensações para o nosso país e para o Brasil. Estes aspectos, além do montante correspondente a cessão de energia, será revisto em 2023, quando o prazo estabelecido no Anexo C do Tratado sejam cumpridos, explicou Ing. Orlando Valdes, presidente da Associação de Engenheiros paraguaio Electricity Sector (Aisep). Para calcular a taxa de Itaipu é considerado o orçamento para as despesas de ano e de funcionamento do centro, dividido pela capacidade instalada. Desde 2006, o preço da energia é mantida na ordem de 22,60 US $ / kWh meses. (ABC – Paraguai – 17.06.2016)

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3 Chile: Custos marginais de energia disparam por geração a diesel e detenção de usinas

Um pico de US$ 162 MW/hora alcançaram nas ultimas semanas de junho os custos marginais, preço médio da energia gerada pela usina mais cara do sistema, e que marca as transações no mercado à vista ou livre. Esta é uma mudança radical para os baixos preços que ocorreram até agora. Nas últimas 24 horas, as linhas representativas do sul mostraram níveis que eram em torno de US$ 150 MW/hora, e a média até agora neste mês é de US$ 80 MW/hora, o dobro do registrado em maio, embora 9% inferiores aos custos marginais de junho do ano passado, de acordo com o Centro de Despacho Económico de Carga del Sistema Interconectado Central (CDECSIC). Por que esta variação? Andres Salgado, executivo diretor técnico CDECSIC diz que é devido à redução dos recursos hídricos e eólicos, e também falhas significativas de algumas unidades geradoras. No setor dizem que a usina a carvão Guacolda, de propriedade da AES Gener (152 MW), e Bocamina, Endesa (350 MW), estão paralisadas a 6 e 12 dias, respectivamente. (Economía y Negocios – Chile – 17.06.2016)

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4 Gamesa e Siemens criam gigante mundial da energia eólica

O Conselho de Administração do grupo espanhol Gamesa aprovou o projeto de criação, em conjunto com a alemã Siemens, de um gigante mundial da energia eólica e negocia agora os detalhes, anunciou a empresa em um comunicado. A Gamesa “manifesta que conta com as aprovações corporativas oportunas em relação à potencial integração do negócio eólico da Siemens AG e a Sociedade”, afirma em um comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV). “Os termos finais da operação ainda devem ser aprovados pelas partes.” O anúncio acontece após meses de negociações. Até o momento, a área de energia eólica é a menor e menos rentável das oito divisões da Siemens, que fabrica sistemas industriais, equipamentos médicos e trens. A Gamesa representa um atrativo para a Siemens por ter forte presença em países emergentes, como Brasil, China e Índia. (O Globo – 17.06.2016)

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5 A CNMC Espanhola recomenda a 5,24 euros a margem de comercialização das elétricas

A Comisión Nacional de los Mercados y la Competencia (CNMC) desenvolveu a metodologia para o cálculo da margem de comercialização de energia, ou seja, a remuneração recebida por empresas que oferecem a tarifa regulada ou PVPC (Precio Voluntario para el Pequeño Consumidor). Em um relatório divulgado sexta-feira, a agência recomenda que esta margem aumente dos atuais quatro euros por ano por Kw de potência contratada para 5,24 euros. A aplicação deste cálculo significaria um aumento de cinco euros por ano na parte fixa da conta para uma família média, sugere a entidade, e isso decorre do Supremo Tribunal, em uma decisão no último 30 de maio, exigir que o governo reveja a sistema para definir essa margem até o final de junho deste ano. (El País – Espanha – 17.06.2016)

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6 Preço do gás natural em Portugal baixa 13,3% a 1 de Julho

As tarifas de gás natural para os clientes domésticos que ainda estão no mercado regulado vão descer 13,3% a partir de 1 de Julho, anunciou esta quarta-feira a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). A diminuição do preço do gás natural a partir do próximo mês confirma a proposta tarifária que já tinha sido apresentada pela entidade reguladora em Abril. Trata-se da segunda descida de preços realizada este ano; a primeira, que entrou em vigor em Maio, foi de 6,1% para os clientes domésticos e refletiu a descida do preço do petróleo nos mercados internacionais nos últimos meses. Estes dois momentos de descida resultaram numa variação negativa acumulada de 18,6% nos preços de venda cobrados às cerca de 390 mil famílias que ainda estão no mercado regulado. De acordo com os dados divulgados pela ERSE, a variação representa uma redução de cerca de 2,37 euros ou 4,64 euros, numa fatura média mensal (sem impostos) de 10,61 euros ou 20,02 euros, respectivamente, de familiares de duas ou quatro pessoas. (Público - Portugual – 15.06.2016)

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7 Portugal: Regulador da energia acusa Galp Power de infrações na aplicação da tarifa social

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) acusou a Galp Power de infrações na atribuição e aplicação de tarifas sociais a consumidores economicamente vulneráveis, ações puníveis com multas de até 10% do volume de negócios da empresa. Segundo o esclarecimento do regulador do setor energético ao parecer do Conselho Tarifário sobre a proposta de tarifas de gás natural, encontra-se a decorrer o prazo para a Galp Power apresentar a pronúncia, isto é, para contestar a acusação, a que se seguirá uma decisão final da ERSE. (Correio do Amanhã – Portugual – 16.06.2016)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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