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IFE: nº 4.113 - 16 de junho de 2016
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Guilherme Syrkis é o novo assessor especial do MME
2 Governo perde batalha pela Lei Geral das Estatais
3 Segundo deputado, PL 4.918/16 aumentará competitividade das empresas
4 Extinção de concessões da Abengoa pode ser concluída em até três meses
5 Migração em massa eleva preços de longo prazo no mercado livre
6 Aneel lança sexta edição da publicação “Ouvidoria Setorial em Números”
7 Aneel avalia propostas de projetos prioritários de eficiência energética nesta quinta-feira (16/6)
8 Abradee defende sistema de tarifação dinâmico que atenda necessidade dos clientes
9 Reclamações por fornecimento de energia elétrica dobram em dois anos
10 GESEL: Seminário “Acesso a Dados dos Clientes e Gestão da Procura”, com Carlos Henggeler Antunes (Universidade de Coimbra)

Empresas
1 CPFL Energia fecha compra da AES Sul por R$ 1,7 bi
2 Ações de governo Temer devem favorecer venda da Celg
3 Furnas conclui reparo na rede afetada pelos temporais em Campinas e região
4 Projeto de 676 MW da Renova é cancelado
5 Energisa vai propor para debenturistas mudanças em índices de alavancagem
6 Furnas energiza última LT em SP atingida por temporal
7 Usina Apucaraninha volta a operar e produzir 10 MW

Leilões
1 Segunda etapa de leilão de transmissão fica para agosto, informa Aneel

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Preço de referência para energia tem baixa de 7,23% na semana

Meio Ambiente
1 Fepam emite novas licenças ambientais para projetos de energia
2 Aneel declara utilidade pública de 15,4 mil hectares em Porto Velho
3 Acordo sobre redução da emissão de gases é aprovado em regime de urgência pela Câmara

Energias Renováveis
1 Brasil destaca-se na capacidade média da setor eólico
2 Eólica deverá alcançar 10 GW nos próximos 20 dias no Brasil
3 Projeto nacional de biogás é case em conferência da ONU

4 Leilão de biodiesel negocia 646 milhões de litros

Gás e Termelétricas
1 Turbina da termelétrica de Santa Cruz passa por revisão
2 UTE Buriti já poderá operar comercialmente

Grandes Consumidores
1 Usiminas vai cortar mais 500 funcionários em Cubatão
2 Usiminas obtém renegociação com credores e terá 10 anos para pagar

Economia Brasileira
1 Economia brasileira fica estável em abril, mostra BC
2 Fazenda: Previsão para déficit primário em 2016 vai a R$ 134,178 bi

3 Confiança da indústria é a mais alta desde novembro de 2014
4 IPC-S desacelera na segunda prévia de junho, aponta FGV
5 Projeção de inflação em 2017 cai e atinge centro da meta, vê BC
6 Sob pressão dos preços no atacado, IGP-10 acelera alta a 1,42% em junho
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 América Latina investirá US$ 798 bi em novas usinas até 2040
2 Espanha: Iberdrola vende o negócio eólico na Itália por um total de 416 mi de euros
3 Pesquisadores suíços produzem células solares de grandes dimensões com alta eficiência
4 Custo para instalação de usina solar será 59% menor em 2025
5 Abengoa recebe ofertas por ativos de etanol nos Estados Unidos


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Guilherme Syrkis é o novo assessor especial do MME

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, nomeou Guilherme Wehb Syrkis para o cargo assessor especial do ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho. Com a decisão, fica exonerado Francisco Roberto da Silva, que atuava nas funções até então. Syrkis, formado em Administração pela FGV, atuou na vice-presidência da Absolar. A nomeação saiu no DOU de 15 de junho. (Agência Brasil Energia – 15.06.2016)

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2 Governo perde batalha pela Lei Geral das Estatais

A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do Projeto de Lei (PL) 4.918/16, que cria regras para nomeação de dirigentes de empresas estatais dos três níveis de governo, normas para licitações e práticas de transparência. Os deputados aprovaram um texto substitutivo do relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA), com mudanças na proposta anterior. Como o texto foi alterado, o projeto voltará ao Senado. Aprovado pelo Senado em abril, o projeto determina que as nomeações de diretores, membros do conselho deliberativo e de presidentes desses órgãos e empresas sigam critérios técnicos, de preferência com pessoas do próprio quadro. Pelo projeto, os indicados para membros do conselho de administração e para os cargos de diretor, inclusive presidente, diretor-geral e diretor-presidente terão que ter experiência profissional mínima de dez anos ou de quatro anos ocupando cargos de primeiro ou de segundo escalão em empresas de porte semelhante. Também poderão ser indicados os profissionais que tenham exercido por quatro anos cargo em comissão equivalente a DAS 4 no setor público ou de docente ou pesquisador em áreas de atuação da empresa. Segundo o relator, a intenção do projeto é limitar o uso político das indicações de dirigentes dessas empresas. Segundo o texto proposto pelo deputado Arthur Maia (PPS-BA), dirigentes partidários ficam excluídos de ocupar cargos nas estatais. Dirigentes sindicais também não poderão participar de conselhos de administração. A restrição foi criticada por parlamentares por considerarem a medida discriminatória e inócua. “Os ex-diretores da Petrobras, por exemplo, Renato Duque, Jorge Zelada, Nestor Cerveró, todos tinham mais de dez anos de experiência profissional e fizeram o que fizeram. Ou seja, experiência mínima não assegura grandeza de caráter”, criticou o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA). (Agência Brasil Energia – 15.06.2016)

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3 Segundo deputado, PL 4.918/16 aumentará competitividade das empresas

Favorável ao projeto, o deputado Fábio Sousa (PSDB-GO) argumentou que a medida vai aumentar a competividade das empresas “Após todos esses escândalos de corrupção envolvendo estatais e as nomeações feitas para suas diretorias, eu penso que é esse o momento de discutirmos sobre a participação de pessoas com envolvimento político nos conselhos das estatais”, disse. Maia também rebateu as críticas. Segundo o deputado, a ideia é valorizar a adoção de critérios de excelência, de experiência e de aptidão na indicação de cargos públicos. Maia também justificou o trecho do projeto que prevê a nomeação de pessoas de fora do quadro para os cargos de direção. "Seria o caso, por exemplo, de um engenheiro ou de um notável arquiteto, como Oscar Niemeyer. Ele nunca foi funcionário público e nunca foi funcionário de empresa estatal, mas, pela sua genialidade, poderia naturalmente ter sido diretor, presidente de qualquer estatal que tivesse vinculação com arquitetura”, disse. (Agência Brasil Energia – 15.06.2016)

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4 Extinção de concessões da Abengoa pode ser concluída em até três meses

O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse em audiência pública no Senado que a Aneel deve fechar em dois ou três meses o processo para a recomendação da caducidade das concessões da Abengoa que estão com obras paralisadas no pais. Rufino garantiu que assim que for concluído o processo, a agência terá condições de leiloar imediatamente os empreendimentos. O diretor lembrou que a Aneel tem trabalhado em uma solução de mercado para a empresa, mas acredita que esse tipo de solução só será possível para os projetos que estão em operação. A Abengoa tem um conjunto grande de obras de transmissão no Brasil, das quais nove já concluídas e outras sete ainda em construção. A crise financeira da empresa ficou conhecida quando a matriz na Espanha entrou em processo equivalente ao de recuperação no Brasil. Há também um processo de recuperação judicial em curso por aqui, que tem sido acompanhado de perto pela agência reguladora. Existem interessados para os ativos em operação, o principal deles a chinesa State Grid, mas a solução pode vir no processo judicial, com a participação dos credores da empresa. Paralelo à relicitação dos projetos da Abengoa, a Aneel trabalha para mitigar os impactos dos atrasos na implantação dos empreendimentos da empresa, com a autorização de reforços em instalações de transmissão de outros empreendedores, como a Chesf. Um estudo foi feito pela Empresa de Pesquisa Energética para identificar que instalações poderiam receber obras adicionais, mas, no caso da estatal, a Aneel ainda vai avaliar se ela tem condições de assumir novos empreendimentos por meio de autorização. (Agência CanalEnergia – 15.06.2016)

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5 Migração em massa eleva preços de longo prazo no mercado livre

O movimento de migração em massa de consumidores para o mercado livre de energia está provocando o aumento do preço dos contratos de longo prazo nesse ambiente de negócios. No acumulado deste ano até junho, o aumento dos preços no mercado de energia incentivada varia de 20,65% a 23,36%, dependendo do horizonte (de 2017 a 2020), de acordo com cálculos da consultoria GV Energy.. Segundo o especialista Pedro Machado, sócio- diretor da GV Energy, a tendência é que os preços para energia incentivada no mercado livre continuem em trajetória de crescimento. Isso porque a CCEE divulgou que há mais de 700 empresas migrando como consumidores especiais para o mercado livre. A consultoria espera que esse número ultrapasse 1 mil empresas este ano. A pressão nos preços também se deve ao que está acontecendo do outro lado da ponta. Segundo a consultoria, a deterioração do quadro macroeconômico e a variação cambial tem reduzido novos investimentos em usinas do segmento de energia incentivada. A CCEE informou que há mais de 700 empresas em processo de migração como consumidores especiais O diretor executivo do grupo Safira Energia, Mikio Kawai Jr, compartilha da visão do consultor. Para o presidente da Cogen, Newton Duarte, o movimento do mercado de consumidores livres é uma oportunidade para térmicas a biomassa negociarem o volume de 500 MW médios que possuem ociosos em suas usinas e que não eram comercializados até hoje porque a lei anterior tornava o negócio inviável economicamente. Com a aprovação de uma emenda na Medida Provisória 706/2015, a comercialização desse montante de energia passou a ser atrativo para as térmicas. A MP aguarda a sanção do presidente interino Michel Temer. (Valor Econômico – 16.06.2016)

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6 Aneel lança sexta edição da publicação “Ouvidoria Setorial em Números”

A Aneel disponibiliza a partir de 15 de junho a nova edição da Ouvidoria Setorial em Números – Aspectos Técnicos e Comerciais. A publicação reúne os dados da Ouvidoria Setorial da Agência em 2015, com destaque para as principais informações solicitadas e reclamações registradas pelos consumidores. De acordo com o caminho do entendimento estabelecido pela Aneel, o tratamento das reclamações na Agência foi dividido em três partes: reclamações enviadas ao primeiro nível de atendimento da distribuidora, pois o consumidor não havia entrado em contato com a sua concessionária; reclamações enviadas para as ouvidorias das distribuidoras, pois o primeiro nível de atendimento não havia solucionado a demanda e reclamações tratadas pela Aneel porque não foram solucionadas nos níveis anteriores. Além dos dados registrados na Ouvidoria Setorial da Agência, a edição apresenta as solicitações feitas nos canais de atendimento e nas ouvidorias das 63 distribuidoras de energia elétrica do país. A publicação Ouvidoria Setorial em Números aborda outro importante aspecto na regulação setorial: a mensuração da qualidade da distribuição de energia elétrica. A edição traz também informações sobre compensação aos consumidores por transgressão na continuidade da distribuição de energia, o tratamento de serviços comerciais e os indicadores de DEC e FEC, entre outros. Novos conteúdos estão disponíveis nesta edição, como por exemplo: Informações sobre a TSEE, indicadores de qualidade do atendimento telefônico para cada distribuidora, por região e para o Brasil e mapas do DEC anual apurado pelas distribuidoras. (Aneel – 15.06.2016)

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7 Aneel avalia propostas de projetos prioritários de eficiência energética nesta quinta-feira (16/6)

A Aneel realizará em 16 de junho, a partir das 10h, na própria sede, sessão técnica para discutir as propostas referentes à Chamada de Projeto Prioritário de Eficiência Energética nº 002/2015: “Incentivo à Substituição de Motores Elétricos: Promovendo a Eficiência Energética no Segmento de Força Motriz”. A expectativa é que o projeto gere uma série de benefícios, tais como estimular a atividade industrial por meio da utilização de motores elétricos mais modernos e mais eficientes, atualização do parque de motores elétricos utilizados no setor industrial brasileiro, além de diminuir e tornar menos atrativa a utilização de motores antigos e pouco eficientes. A sessão contará com a presença das seguintes instituições: MME, MDIC e PROCEL. Haverá apresentação de 8 propostas de projetos cooperativos, com participação de 12 distribuidoras de energia elétrica e investimento previsto de R$ 85 mi. Cada proposta terá 45 minutos para exposição, sendo 30 minutos para apresentação oral e 15 minutos para dúvidas e questionamentos da banca de avaliação. (Aneel – 15.06.2016)

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8 Abradee defende sistema de tarifação dinâmico que atenda necessidade dos clientes

A Abrade defende que o país tenha um sistema de tarifação mais dinâmico, que atenda às necessidades dos clientes. O ideal, na visão de Nelson Leite, presidente da Abradee, é que a tarifa variasse de acordo com a hora do dia em que se consome a energia e com os requisitos de qualidade exigidos pelos clientes. Ele deu como exemplo um cliente que que queira uma energia ininterruptível, com fontes de alimentação e nobreaks. Segundo ele, desde que o cliente estivesse disposto a pagar por isso, seria possível fazer. "Mas hoje a distribuidora não pode fazer isso. Acho que precisamos caminhar para ter pacotes de serviços diferenciados de acordo com a necessidade dos clientes", apontou Nelson. O tema deverá ser discutido, segundo ele, no P&D Estratégico da Aneel que fará um revisão do modelo do setor. "Isso ainda está no campo das ideias. Dentro desse P&D teremos a oportunidade de discutir essas questões todas", contou. (Agência CanalEnergia – 15.06.2016)


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9 Reclamações por fornecimento de energia elétrica dobram em dois anos

O número de reclamações apresentadas para a Aneel continuou em disparada no ano passado, chegando a 164 mil queixas, praticamente o dobro em relação a 2013, quando foram registradas 87 mil reclamações. O aumento das reclamações combina com a adoção do chamado "realismo tarifário" pelo governo, no início de 2013, que fez as tarifas subirem bastante, inclusive pela cobrança da bandeira tarifária. Apenas no ano passado, o crescimento das reclamações foi de 35,37%, segundo o relatório Ouvidoria Setorial em Números (OSN), divulgado nesta quarta-feira pela Aneel. Em 2014, o crescimento havia sido de 38% em relação ao ano anterior. As reclamações só são feitas à ouvidoria da Aneel depois de registrada nas distribuidoras inicialmente. Por esse motivo, entre outros, a agência informa que, do total de 164 mil queixas, 81 mil foram encaminhadas para as empresas e apenas 82 mil foram tratadas na ouvidoria. E metade destas têm relação com interrupções no fornecimento de energia. Também aumentou o número de pedidos de informação à agência, em 40% em relação ao ano anterior. No ano passado, quase 1 milhão de consumidores registraram pedidos de informação na Aneel. Em termos nominais, as cidades que mais apresentaram reclamações foram São Paulo, Rio e São Gonçalo, pela ordem. (O Globo – 15.06.2016)

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10 GESEL: Seminário “Acesso a Dados dos Clientes e Gestão da Procura”, com Carlos Henggeler Antunes (Universidade de Coimbra)

Acontece no próximo dia 20 de junho, às 16:40, na sala 102 do Instituto de Economia da UFRJ, o seminário “Acesso a Dados dos Clientes e Gestão da Procura”, com Carlos Henggeler Antunes (Dept.º de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores - Iniciativa Energia para a Sustentabilidade – INESC - Universidade de Coimbra – Portugal). O evento é vinculado ao P&D da Energisa desenvolvido junto ao GESEL e faz parte dos seminários de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento do IE/UFRJ (PPED) de 2016. (GESEL-IE-UFRJ – 16.06.2016)

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Empresas

1 CPFL Energia fecha compra da AES Sul por R$ 1,7 bi

A CPFL Energia anunciou acordo com a AES Guaíba e a americana AES Corporation para a aquisição da distribuidora AES Sul por R$ 1,7 bi. Segundo as companhias, o valor a ser pago para a AES Guaíba, definido na data de fechamento da operação, é de R$ 1,4 bi acrescidos de R$ 295 mi referentes a um aumento de capital realizado pela AES Guaíba na AES Sul em fevereiro. O preço total será ajustado, em até 45 dias da data de fechamento, pelas variações de capital de giro e de dívida líquida da AES Sul entre 31 de dezembro de 2015e a data de fechamento da transação. Segundo a AES Corporation, a operação deverá ser concluída no segundo semestre de 2016. O fechamento da operação ainda depende da aprovação da Aneel, do Conselho Cade e de outros terceiros, incluindo credores da AES Sul. O negócio também será discutido em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da CPFL, na qual os controladores se comprometeram a votar favoravelmente à transação. (Valor Econômico – 16.06.2016)

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2 Ações de governo Temer devem favorecer venda da Celg

As primeiras ações do governo do presidente interino Michel Temer na área de energia devem favorecer e estimular investidores a participarem do leilão de privatização da Celg D, na avaliação de Elie Chidiac, diretor de gestão corporativa da Celgpar, braço do governo goiano que possui 49% da companhia, junto com a Eletrobras (51%). O executivo, no entanto, descartou a possibilidade de revisão do valor previsto pela empresa, de R$ 2,8 bi. "Estamos vendo as iniciativas do governo federal, do ministro de Minas e Energia. Agora as distribuidoras conseguirão financiamento com debêntures incentivadas. Isso é uma indicação de que o governo está visando a capitalização das empresas. Isso será grande incentivo para empresas investidoras e incentiva movimentos de fusão e aquisição de ativos", disse o diretor. Chidiac disse estar aguardando a definição pelo BNDES e pelo MME para o lançamento do edital de privatização da Celg D. Apurou-se que pelo menos seis empresas acessaram o "data room" com informações da Celg D. Duas companhias já manifestaram publicamente o interesse no negócio: a State Grid e a Enel. Com relação às críticas de alguns investidores que consideraram o preço pela distribuidora, de R$ 2,8 bi, elevado e pouco atrativo, Chidiac disse que não está prevista a revisão desse valor, acrescentando que o preço do leilão será ajustado pela própria competição. Chidiac afirmou ainda que os indicadores técnicos da empresa estão melhorando. Segundo ele, os índices de duração e frequência de interrupções no acumulado do ano até maio foram 35% e 27%, respectivamente melhores, em relação a 2015. "A empresa tem estrutura técnica muito boa", disse. (Valor Econômico – 16.06.2016)

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3 Furnas conclui reparo na rede afetada pelos temporais em Campinas e região

Furnas concluiu a recomposição das linhas de transmissão afetadas pelos temporais em Campinas e região, em São Paulo, nos primeiros dias do mês. A última das cinco instalações, a LT Campinas – Itatiba (500 kV) foi energizada nesta terça-feira (14/6), às 22h29. As linhas Guarulhos – Poços (circuito 1, 345 kV) e Campinas – Guarulhos (345 kV) também foram energizadas ontem às 13h34 e 12h17, respectivamente. A LT Guarulhos – Poços (circuito 2, 345 kV) voltou a operar no dia 13/06, enquanto a LT Campinas – Araraquara (345 kV) foi reiniciada no dia 6/6. O plano de atendimento emergencial da empresa consistiu na mobilização de equipes de campo para o local atingido, remoção das torres danificadas, verificação e reparo das fundações, montagem de novas torres e reparo dos cabos. Segundo a companhia, em comunicado, a mobilização envolveu mais de cem profissionais. (Agência Brasil Energia – 15.06.2016)

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4 Projeto de 676 MW da Renova é cancelado

Um contrato entre a Cemig-GT e a comercializadora da Renova, a Renova Com para a construção de 25 parques eólicos no município de Jacobina e que teria 676,2 MW de capacidade instalada para o mercado livre não sairá do papel. O projeto estava previsto para entrar em operação em janeiro de 2019 por meio de um PPA com a estatal mineira, que é a controladora da Renova. Em comunicado publicado na noite de terça-feira, 14 de junho, a Renova destaca que o cancelamento reduz de forma significativa a necessidade de investimentos bem como melhora a posição de liquidez da companhia. E que essa medida visa redimensionar o portfólio de negócios da empresa otimizando investimentos e readequando sua estrutura de capital. Com essa decisão, a Renova volta a ter pouco mais de 1,4 GW em capacidade instalada contratada na fonte eólica. São os Complexos Alto Sertão I (293,6 MW), o Alto Sertão II (386,1 MW) e outros 355 MW no município de Umburana, todos na Bahia. Há ainda o Alto Sertão III – Fase A com 411 MW que ao final de março estava em fase final de implantação. A empresa ainda atua na fonte PCH e está iniciando na solar, após a parceria com a SunEdison e a TerraForm Global não ter avançado para a segunda fase. (Agência CanalEnergia – 15.06.2016)

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5 Energisa vai propor para debenturistas mudanças em índices de alavancagem

A Energisa vai propor em assembleia aos debenturistas da primeira a sexta séries da sétima emissão adequações nos seus parâmetros de alavancagem, realizando uma alteração nos seus índices financeiros de endividamento. A empresa alega que os efeitos da deterioração da economia brasileira sobre o consumo de energia criam incertezas sobre a performance do Ebitda da Energisa, o que motiva o aditamento. A assembleia será realizada no próximo dia 30 de junho. O patamar de alavancagem do grupo em dezembro de 2015 de acordo com as características da sétima emissão no indicador de dívida líquida sobre o Ebitda ajustado era de 2,96 vezes e o do indicador de Ebitda ajustado sobre o resultado financeiro chegou a 2,16 vezes. O waiver para os índices financeiros pede que a relação dívida líquida e o Ebitda ajustado para o segundo e terceiro trimestres de 2016 fique em 4,5 vezes. No quarto trimestre, o número cai para 4,2 vezes, sendo mantido até o primeiro trimestre de 2017. No segundo e terceiros trimestres, ele recua para quatro vezes, continuando a cair no semestre seguinte para 3,8 vezes, o mesmo valor pedido no primeiro semestre de 2018. Já a proposta de mudança de índice para o Ebitda ajustado e as despesas financeiras líquidas é de 1,7 vez para o segundo, terceiro e quarto trimestres desse ano. Ao longo de 2017, o valor aumenta para duas vezes. No primeiro semestre de 2018 ele chega a 2,5 vezes. Na proposta, a Energisa diz estar convicta que poderá cumprir com as obrigações contratadas. Segundo ela, a adequação vai ser importante para que ela consiga executar o expressivo programa de investimento que vai colocar as suas distribuidoras adquiridas da Rede Energia se transformem em referência no setor. (Agência CanalEnergia – 15.06.2016)

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6 Furnas energiza última LT em SP atingida por temporal

Furnas informou que foi energizada na terça-feira a linha de transmissão 500Kv Campinas – Itatiba, a última das cinco linhas afetadas pelas fortes tempestades registradas no interior de São Paulo, no início do mês. As linhas LT 345Kv Guarulhos – Poços e LT 345Kv Campinas – Guarulhos também foram energizadas ontem às 13h34 e 12h17 respectivamente. A LT 345kV Guarulhos – Poços (circuito 2) foi energizada na segunda-feira a LT 345kV Campinas – Araraquara foi energizada no dia 06. De acordo com o Diretor de Operações de Furnas, Ricardo Medeiros, as equipes de campo mais uma vez deram conta do desafio, antecipando prazos e restabelecendo as linhas com segurança e eficiência. O plano de Furnas para atendimento a emergências foi acionado imediatamente após o registro da ocorrência com a mobilização das equipes de campo da empresa para o local. Foi realizada a remoção das torres danificadas, a verificação e reparo das fundações, a montagem de novas torres e o reparo dos cabos. A mobilização envolveu mais de 100 pessoas, entre técnicos, engenheiros e pessoal de apoio, além de guindastes, retroescavadeiras, equipamentos de grande porte e infraestrutura para os trabalhadores. Com a liberação da LT Campinas – Itatiba, Furnas se antecipa às metas de entrega das linhas afetadas pelo temporal que atingiu a região. É importante ressaltar que, apesar da magnitude da ocorrência, os sistemas de proteção funcionaram corretamente e não houve interrupção no fornecimento de energia para o SIN. (Agência CanalEnergia – 15.06.2016)

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7 Usina Apucaraninha volta a operar e produzir 10 MW

Após ficar parada por quase seis meses por conta de uma inundação em 12 de janeiro deste ano, a UHE Apucaraninha voltou a gerar energia. Localizada em Tamarana, no Norte do Paraná, a UHE Apucaraninha está em operação desde 1949 e tem potência instalada de 10 MW, o suficiente para abastecer uma cidade de 30 mil habitantes. A enchente interrompeu totalmente a produção da usina e fez com que a água passasse por cima das barragens dos dois reservatórios, Fiú e Apucaraninha. Com a cheia, o nível da água dentro da casa de força alcançou 1,10 m. Além de danos dos equipamentos na casa de força, a enxurrada destruiu parte das estruturas externas. Queda de barreiras e deslizamentos de encostas em vários pontos interromperam totalmente os acessos entre a barragem Apucaraninha e a casa de força. "A situação após a cheia era catastrófica e o cenário, desolador. Graças ao empenho e ao trabalho incansável de nossas equipes durante todo esse período, conseguimos recuperar a usina e colocá-la novamente em operação", ressalta o presidente da Copel, Luiz Fernando Leone Vianna. (Agência CanalEnergia – 15.06.2016)

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Leilões

1 Segunda etapa de leilão de transmissão fica para agosto, informa Aneel

O diretor--geral da Aneel, Romeu Rufino, deu novo prazo para a segunda etapa do leilão de linhas de transmissão. O dirigente espera agora que o certame, iniciado em abril, seja realizado em agosto. Ele participou nesta quarta--feira de uma audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado. De acordo com Rufino, a diretoria da Aneel vai votar no próximo dia 28 o edital do leilão, no qual serão negociados os lotes que não foram contratados na primeira etapa. O diretor da agência não acredita que as linhas de transmissão da Abengoa sejam incluídas no certame. Rufino acredita que a retomada das concessões da empresa espanhola ainda deve levar de dois a três meses, já que ainda não foi encontrada uma solução de mercado para esses ativos. O grupo chinês State Grid é um dos principais interessados em ficar com as linhas da Abengoa. (Valor Econômico – 16.06.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em um dia de queda nos níveis de todas as regiões do país, os reservatórios da região Sul registraram recuo de 0,6% e estão operando com volume de 90,4%. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 15 de junho. A energia armazenada é de 18.034 MW/mês e a ENA é de 7.099 MW/med, que equivale a 85% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Passo Real opera com 85,6% da sua capacidade. No Nordeste, houve diminuição de 0,2% nos níveis, que deixou os reservatórios com volume de 28,7%. A energia armazenada é de 14.869 MW mês e a ENA é de 1.471 MW/med, o mesmo que 30% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho opera com volume de 24,94%. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, os níveis recuaram 0,1%, ficando em 57%. A energia armazenada é de 115.708 MW/mês e a ENA chega a 41.512 MW/med, o correspondente a 104% da MLT. A usina de Furnas está com volume de 78,36% e a de Itumbiara, com 51,19%. Na região Norte, os níveis ficaram em 61,3% após queda de 0,1%. A energia armazenada é de 9.224 MW/mês e a ENA é de 2.414 MW/med, que equivale a 44% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 88,03% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 15.06.2016)

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2 Preço de referência para energia tem baixa de 7,23% na semana

A curva do preço de referência para contratos de energia elétrica referente ao submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou forte queda na semana, de 7,23%. O valor, agora referente ao trimestre de julho a setembro de 2016, fechou em R$ 73,94/MWh. Em relação às bases mensal e anual, houve queda de 11,27% e 78,96%, respectivamente. A análise foi divulgada em 15 de junho no Boletim Semanal da Curva Forward, elaborado pela consultoria Dcide. Já a fonte convencional no longo prazo, entre 2017 e 2020, o preço voltou a subir. Com alta semanal de 0,18%, o valor ficou em 131,19/MWh. Quando comparado ao mês e ao ano anterior, as variações não foram muito diferentes das anteriores, com elevação de 4,02% e baixa de 35,83%, respectivamente. O documento tem como base os dados fornecidos por 48 agentes do mercado livre, entre os mais comercialmente ativos, apurados semanalmente pela Dcide. As curvas de preço apuradas são validadas por um modelo matemático, que elimina as distorções, e por um comitê. (Agência Brasil Energia – 15.06.2016)

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Meio Ambiente

1 Fepam emite novas licenças ambientais para projetos de energia

A Fepam renovou licença de operação autorizando a Ceran a manter em atividade a Hidrelétrica Monte Claro, no município de Veranópolis, com potência para geração de 130 MW de energia. A Fepam emitiu ainda licença autorizando a empresa Santa Vitória do Palmar Energias Renováveis a implantar linha de transmissão de energia elétrica com 138 KW, interligando a subestação Santa Vitória do Palmar 3 à subestação Marmeleiro 2, no município de Santa Vitória do Palmar. Outra licença prévia foi concedida para a empresa Respiratus Energia relativa à atividade de Pequena Central Hidrelétrica Barracão localizada no Rio Burati, nos municípios de Bento Gonçalves e Pinto Bandeira. Já a CEEE-GT recebeu licença para colocar em operação a central de armazenamento de resíduos (Sistema Jacuí 2). Trata-se de uma unidade de classificação, armazenamento e posterior destinação final dos resíduos sólidos gerados na sede da divisão do Sistema Jacuí, localizada no município de Salto do Jacuí, e nas UHEs Itaúba, Passo Real, Ernestina, Capingui, Guarita, Ijuizinho, Santa Rosa, Ivaí e Forquilha. (Agência CanalEnergia – 15.06.2016)

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2 Aneel declara utilidade pública de 15,4 mil hectares em Porto Velho

A Aneel declarou de utilidade pública com finalidade de desapropriação 15,4 mil hectares de terra localizadas no município de Porto Velho, em Rondônia. Essas áreas serão destinadas à implantação, pela Santo Antônio Energia, da Reserva Legal dos reassentamentos Morrinhos e Riacho Azul, do reservatório e da Área de Preservação Permanente da usina hidrelétrica Santo Antônio. Nas áreas privadas, pode haver desapropriação, enquanto nas públicas será formalizado instrumento de cessão de uso. (Agência CanalEnergia – 15.06.2016)

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3 Acordo sobre redução da emissão de gases é aprovado em regime de urgência pela Câmara

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em 14 de junho, o regime de urgência para a Mensagem 235/16, que estabelece novas metas para redução da emissão de gases do efeito estufa. O texto é do Poder Executivo e contém o Acordo de Paris sob a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. O requerimento de urgência foi apresentado pelo líder do PV, deputado Evandro Grussi (SP). Ele acredita que não deve haver dificuldade para a ratificação do acordo pela Câmara. O Acordo do Clima foi assinado por mais de 175 países e, para valer em nível mundial, precisa da confirmação de 55 países. (Agência CanalEnergia – 15.06.2016)

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Energias Renováveis

1 Brasil destaca-se na capacidade média da setor eólico

O Brasil, segundo um levantamento da Associação Internacional de Energias Renováveis, divulgado nesta quarta-feira, 15 de junho, se destaca em termos de fator de capacidade médio da energia eólica que até 2014 era, de longe, o mais elevado entre os países avaliados. O Brasil aparecia com índice indicado como acima de 45% enquanto o mais próximo eram os Estados Unidos com 35%. Já o caminho para a terceira parcela de 10 GW na matriz elétrica nacional depende fundamentalmente da política energética a ser adotada. E no atual patamar da compreensão da fonte a tendência é de que se mantenha o crescimento da fonte uma vez que além de sua competitividade possui ainda a característica de ser renovável e limpa em um país cuja a capacidade de geração que era predominantemente hídrica tem se aproximado do esgotamento de seus aproveitamentos. “A eólica, pelo contrário, temos um potencial que é estimado hoje em 500 GW”, indicou a presidente executiva da ABEEólica, Élbia Gannoum. “Ainda há muito a crescer em termos de demanda uma vez que o consumo per capita no país é baixo e a despeito do cenário econômico de curto prazo no país, há bastante espaço para o consumo aumentar”, avaliou. Dentre os números que a entidade registra com os quase 10 GW que estão em operação no Brasil estão investimentos de R$ 48 bi nos últimos seis anos sendo que R$ 20 bi somente em 2015 que levou a criação de 41 mil empregos. O Brasil, segundo o GWEC, foi o quarto país em crescimento da fonte no mundo no ano passado em relação ao volume de capacidade nova instalada com 4,3% de todo o mundo. Perde para a China, Estados Unidos e Alemanha, mas em percentual foi o que mais cresceu. Hoje, apontou a ABEEólica, 80% da cadeia produtiva está nacionalizada. São mais de 50 geradores e sete fabricantes de aerogeradores já consolidados por aqui além de centenas de fabricantes de peças e componentes. (Agência CanalEnergia – 15.06.2016)

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2 Eólica deverá alcançar 10 GW nos próximos 20 dias no Brasil

O dia mundial do vento terá um marco simbólico este ano. Ele é comemorado nesta quarta-feira, 15 de junho, mas antes do final do mês a fonte, que começou a se tornar realidade no pais há seis anos, alcançará 10 GW. E a perspectiva aponta que em metade desse tempo o Brasil verá a duplicação desse volume. Com o que já está contratado e mais o que deverá ser negociado nos leilões de reserva desse ano a fonte deverá chegar a 2019 com pouco mais de 20 GW. Atualmente o país está com 9,77 GW em capacidade instalada em 390 parques. “Se pegarmos o que já temos contratados, chegaremos a 2019 com 18,7 GW em capacidade e se considerarmos que em 2016 teremos leilão de reserva com a mesma natureza de um A-3, chegaremos em 2019 com 20,7 GW. Minha expectativa é de que consigamos contratar os 2 GW anuais de que a indústria necessita”, afirmou a presidente executiva da ABEEólica, Élbia Gannoum. “Levamos seis anos para alcançar os primeiros 10 GW e agora na metade desse tempo poderemos alcançar o mesmo volume”, destacou. A presidente executiva da ABEEólica destaca ainda que há a necessidade de se contratar energia mesmo com a sobra das distribuidoras. Ela voltou a defender que há um entendimento superficial de que o resultado do último A-5 ocorreu por conta do excesso de contratos com as concessionárias de distribuição. Houve uma falta de visão de médio e de longo prazo além de desconhecimento do planejamento considerando a segurança energética. Até porque a sobra é contratual e não de garantia física o que poderia ser consumida caso vejamos outro cenário hidrológico ruim ou a esperada retomada da economia por mínima que seja. A expansão do setor eólico é atribuída ao processo de consolidação da fonte e suas características de competitividade. (Agência CanalEnergia – 15.06.2016)

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3 Projeto nacional de biogás é case em conferência da ONU

O projeto de produção de biogás Dois Arcos, da Ecometano, será apresentado como case de inovação na Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, evento que acontece entre 30/6 e 1/7, em Addis Ababa, na Etiópia. A usina, que trata biogás de aterro sanitário, está instalada em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro. Ela começou a produzir 8 mil m³/dia de biometano em 2015, quando foi inaugurada, e atualmente já produz 15 mil m³/dia. O projeto recebeu investimentos de R$ 20 milhões e fornece para uma frota de caminhões local e para o centro de distribuição da rede de supermercados Guanabara, em Itaguaí (RJ). O biometano já foi usado também para testar um ônibus a gás natural ajudando na transição para o uso de bicombustível. A conferência terá apresentação de dez cases mundiais de inovação na área de energia renovável, sendo o projeto de Dois Arcos o único representante brasileiro. O encontro será promovido pelo Departamento da ONU de Assuntos Econômicos e Sociais (Undesa) e pelo Comitê do Fundo de Energia da China (CEFC). (Agência Brasil Energia – 15.06.2016)

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4 Leilão de biodiesel negocia 646 milhões de litros

O 49º Leilão de Biodiesel da ANP resultou no arremate de 646,6 milhões de litros de biodiesel, a um preço médio de R$ 2,406/litro, o que resultou em um total negociado de R$ 1,55 bi. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (15) pela ANP. Os leilões de biodiesel visam a possibilitar a adição do produto ao óleo diesel vendido ao consumidor final. O óleo diesel comercializado no Brasil recebe 7% de biodiesel em sua composição, de acordo com regra estabelecida pelo CNPE. O 49º leilão, feito entre os dias 7 e 10 deste mês, visa a garantir o abastecimento de biodiesel no mercado nacional entre 1º de julho e 31 de agosto deste ano. Todo o volume arrematado é proveniente de produtores detentores do selo Combustível Social. O Brasil está entre os maiores produtores e consumidores de biodiesel do mundo, com uma produção anual, em 2013, de 2,9 bilhões de litros e uma capacidade instalada, no mesmo ano, para cerca de 7,9 bilhões de litros. (Agência Brasil – 15.06.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Turbina da termelétrica de Santa Cruz passa por revisão

A turbina 11 da termelétrica de Santa Cruz está passando por revisão anual. Projetada para operar com gás natural e óleo diesel, a unidade atingiu 28 mil horas equivalentes de operação e nesta revisão, segundo Furnas, proprietária da usina, serão trocadas as câmaras de combustão, os queimadores, as peças de transição e quatro estágios. As divisões de Manutenção Eletromecânica, Eletroeletrônica e de Operação também realizam manutenções e testes diversos nos equipamentos e sistemas auxiliares durante a revisão da turbina. Segundo a gerência de Santa Cruz, esta revisão é de fundamental importância para que a mesma restabeleça o seu desempenho, ao mesmo tempo em que aumenta sua confiabilidade operacional. As unidades geradoras 11 e 12 entraram em operação comercial em dezembro de 2004 e abril de 2010, respectivamente. Desde então, já passaram por diversas revisões. Elas possuem capacidade instalada de 175 MW cada, operando com gás natural, totalizando 350 MW. A partir de outubro de 2012, a usina passou a utilizar de forma contínua o gás natural como combustível. No ano passado, as turbinas geraram mais de 2,6 milhões de MWh, segundo Furnas, com disponibilidade média de 95%. (Agência CanalEnergia – 15.06.2016)

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2 UTE Buriti já poderá operar comercialmente

A Aneel liberou a UTE Buriti, em São Paulo, para o início das operações comerciais a partir do dia 13 de junho. A liberação foi para a UG3, de 25 MW de capacidade instalada. A EOL Ventos de São Clemente 5, em Pernambuco, também poderá dar início as operações comerciais. O benefício foi para a UG1 a UG12, de 1,71 MW cada, totalizando 20,5 MW. A Aneel também liberou o início das operações em teste na UTE Iaco Agrícola, no Estado do Mato Grosso do Sul, a partir deste dia 14 de junho. A unidade liberada foi a de número 2, com 34 MW de capacidade instalada. A PCH Fazenda Velha em Goiás, também poderá dar início aos testes. A liberação foi para a UG2, de 5,5 MW. (Agência CanalEnergia – 15.06.2016)

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Grandes Consumidores

1 Usiminas vai cortar mais 500 funcionários em Cubatão

Após cortar cerca de 2 mil funcionários na unidade de Cubatão no início do ano, a Usiminas vai cortar de mais 400 a 500 pessoas, informou nesta quarta-feira o Sindicato dos Siderúrgicos e Metalúrgicos da Baixada Santista. Ao fim dos cortes, que ocorrerão até 15 de julho, a Usiminas terá reduzido em 65% sua força de trabalho em Cubatão, segundo cálculos do sindicato. Considerando apenas funcionários diretos, a siderúrgica empregava aproximadamente 4.500 pessoas em Cubatão em outubro de 2015, quando foi anunciado que seriam feitos “ajustes” na unidade. De lá para cá, 2.400 empregados, entre metalúrgicos e engenheiros, foram dispensados. Com mais 500 demissões, restarão na unidade 1.600 funcionários diretos. De acordo com Florêncio Resende de Sá, presidente do sindicato, houve uma reunião na terça-feira com representantes da Usiminas, na qual a empresa informou que seriam feitas “adequações”. As demissões começaram na própria terça-feira, segundo Sá. Nas contas dele, além das demissões diretas, já foram demitidos seis mil terceirizados.— Eles estão demitindo no momento que estão aumentando produção (de laminados). Não dá para entender isso — afirma Sá. (O Globo – 15.06.2016)

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2 Usiminas obtém renegociação com credores e terá 10 anos para pagar

A Usiminas conseguiu acordo com bancos brasileiros, BNDES e debenturistas em que obteve prazo de 10 anos, com 3 anos de carência, para dívidas que representam 75% do total em renegociação, informou a produtora de aços planos nesta quarta-feira (15). A aceitação dos credores, que incluem Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco, está condicionada à confirmação do aumento de capital de R$ 1 bi da empresa. As ações da Usiminas, que tem dívidas de R$ 7,5 bi com bancos, disparavam após o anúncio. O papel preferencial tinha alta de 11,38% às 11h02, enquanto o ordinário mostrava valorização de 8,33%. A Usiminas não informou eventuais outras condições que os credores impuseram para a concessão dos prazos. A companhia informou apenas que a homologação do aumento de capital de R$ 1 bi deve ocorrer até 22 de julho. O aumento de capital, que conta com garantia integral do grupo Nippon Steel, um dos controladores da Usiminas, foi aprovado em meados de abril sob protestos da Companhia Siderúrgica Nacional, maior acionista minoritária da companhia. A CSN depositou sua parcela na operação em juízo, à espera de decisão da Justiça sobre processo em que a empresa cobra utilização de recursos da mineradora Musa, unidade da Usiminas, para reduzir o montante do aumento de capital da rival. Procurada, a Usiminas não se manifestou sobre o acordo com os credores além da divulgação do comunicado ao mercado. (G1 – 15.06.2016)

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Economia Brasileira

1 Economia brasileira fica estável em abril, mostra BC

A economia brasileira apresentou o primeiro sinal de reação após 15 meses consecutivos de contração nas contas do BC. O IBC-Br subiu 0,03% em abril, após queda de 0,36% em março. No ano, no entanto, a queda é forte, de 5,97%. Nos 12 meses encerrados em abril, o IBC-Br aponta retração de 5,41% na série sem ajuste e baixa de 5,35% no dado ajustado. Devido às revisões constantes do indicador, o IBC-Br medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal, assim como o próprio PIB. Em comparação a abril de 2015, a baixa é de 4,99% na série sem ajuste. O resultado do mês de abril veio um pouco abaixo do esperado pelo mercado. A média das projeções feitas por 21 instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data sugeria alta de 0,18% no mês. As estimativas variavam entre queda de 0,56% e alta de 0,94%. Na série ajustada, o trimestre encerrado em abril cai 1,03% perante os três meses encerrados em janeiro. A comparação entre o trimestre encerrado em abril e aquele findo em março mostrou recuo de 0,21%, também na série ajustada. Embora seja anunciado como “PIB do BC”, o IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo IBGE. O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços). A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período. No Relatório de Inflação de março, o BC projetou queda de 3,5% do PIB em 2016, contra projeção inicial de baixa de 1,9%. Os analistas consultados para a confecção do boletim Focus apontam retração de 3,6%. (Valor Econômico – 16.06.2016)

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2 Fazenda: Previsão para déficit primário em 2016 vai a R$ 134,178 bi

A expectativa para o resultado primário do governo central em 2016 passou de déficit de R$ 104 bi para déficit de R$ 134,178 bi, de acordo com mediana das estimativas de 26 analistas consultados pelo governo para elaboração do Prisma Fiscal, relatório do Ministério da Fazenda. O mês de referência é maio com data de corte no dia 7, antes, portanto de o governo interino de Michel Temer oficializar projeção de déficit de até R$ 170 bi para 2016, algo que ocorreu no dia 20 de maio. Para 2017, a mediana sugere déficit de R$ 104,843 bi, contra R$ 92,08 bi. A mediana de estimativas para a arrecadação federal em 2016 caiu de R$ 1,274 tri no último relatório para R$ 1,273 tri no documento divulgado nesta quinta-feira. Em dezembro de 2015, a mediana apontava R$ 1,3 tri de arrecadação. Já a previsão mediana das despesas do governo central para 2016 aumentou de R$ 1,2 tri para R$ 1,225 tri. Para a receita líquida do governo central, o mercado estima R$ 1,086 tri, uma queda em comparação com o relatório anterior de R$ 1,09 trilhão. Para o mercado, o governo geral vai encerrar o ano com dívida bruta de 74,35% do PIB (antes, a previsão era de 74%). Atualmente, a dívida bruta é de 67,5% do PIB. No caso de 2017, a previsão de arrecadação, pela mediana, passou de R$ 1,369 tri no último relatório para R$ 1,374 tri. Para as despesas, a previsão subiu de R$ 1,266 tri para R$ 1,283 tri. Já a previsão da dívida bruta do governo geral para o ano que vem cedeu marginalmente de 79,68% do PIB para 79% do PIB. (Valor Econômico – 16.06.2016)

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3 Confiança da indústria é a mais alta desde novembro de 2014

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), calculado pela CNI, aumentou pelo segundo mês consecutivo em junho. A alta dessa vez foi de 4,4 pontos, chegando a 45,7 pontos, maior nível desde novembro de 2014. Apesar disso, o índice permanece abaixo dos 50 pontos, o que ainda mostra falta de confiança, embora cada vez menos intensa. A média histórica do indicador é de 54,3 pontos. Foram entrevistadas 3.033 empresas entre os dias 1º e 13 deste mês. Considerando os componentes do Icei - índices de condições atuais e de expectativas - há crescimento em ambos na comparação mensal (5 pontos e 4,1 pontos, respectivamente). O índice de expectativas passou a 51,1 pontos em junho, ou seja, indica expectativa positiva do empresário para os próximos seis meses. (Valor Econômico – 15.06.2016)

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4 IPC-S desacelera na segunda prévia de junho, aponta FGV

A inflação medida pelo IPC-S desacelerou de 0,59% para 0,45%, da primeira para a segunda quadrissemana de junho, informa a FGV. Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice registraram variações de preços mais baixas, com destaque para alimentação, que saiu de alta de 0,60% para 0,29%, puxada por uma deflação mais acentuada nas hortaliças e legumes (de -0,32% para -4,30%). Cenoura (-30,58%), tomate (-10,10%) e banana -prata (-7,56%) estiveram entre as principais baixas nesse grupo. Saúde e cuidados pessoais cedeu de 1,13% para 0,88%, ainda refletindo o fim dos efeitos do reajuste dos medicamentos, que elevou a inflação do grupo nas semanas anteriores. (Valor Econômico – 16.06.2016)

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5 Projeção de inflação em 2017 cai e atinge centro da meta, vê BC

A ata da última reunião do Copom comandada por Alexandre Tombini manteve intocada a mensagem principal da política monetária, que não contempla a redução de juros e mira inflação na meta de 4,5% em 2017. No documento divulgado nesta quinta-feira, o BC nota que a projeção para o IPCA em 2017 cedeu e atingiu o centro da meta, de 4,5%. É a primeira vez em muito tempo que a estimativa atinge o ponto central da meta nesse horizonte. No caso deste ano, contudo, a projeção voltou a subir, afastando--se ainda mais da meta. O cenário de referência do BC considera a estabilidade da Selic em 14,25% e uma taxa de câmbio de R$ 3,60. O Copom promoveu apenas mudanças pontuais na ata de seu encontro mais recente, agregando as medidas fiscais anunciadas pela nova equipe econômica e incorporando entre os riscos inflacionários o choque “temporário” dos alimentos. De acordo com o colegiado, as incertezas fiscais deixaram de piorar as expectativas de inflação e uma trajetória de redução do endividamento público é “crucial” para a retomada da confiança e a ancoragem das expectativas. O BC volta a ressaltar que indefinições e alterações significativas na trajetória de geração de resultados primários, bem como na sua composição, têm impacto sobre as hipóteses de trabalho contempladas nas projeções de inflação. O colegiado deixou de afirmar, contudo, que essas indefinições “contribuem para acentuar a percepção negativa sobre o ambiente macroeconômico, além de impactarem negativamente as expectativas de inflação”. (Valor Econômico – 16.06.2016)

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6 Sob pressão dos preços no atacado, IGP-10 acelera alta a 1,42% em junho

O IGP-10 acelerou a alta a 1,42% em junho, contra avanço de 0,60% no mês anterior, diante da pressão dos preços no atacado, informou a FGV nesta quarta-feira. O resultado ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 1,29% na mediana das projeções de analistas. O IPA-10, que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, registrou alta de 1,89% em junho, contra avanço de 0,64% no mês anterior. O IPC-10, que responde por 30% do índice geral, mostrou desaceleração da alta ao subir 0,49%, após subir 0,60%. O INCC-10, por sua vez, subiu 0,49% no período, contra alta de 0,33% em maio. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. (O Globo – 15.06.2016)

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7 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 9h58, a moeda americana subia 0,82%, saindo a R$3,4946. Na quarta-feira, o dólar comercial fechou em queda de 0,39% a R$ 3,4661. (Valor Econômico – 16.06.2016 e 15.06.2016)


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Internacional

1 América Latina investirá US$ 798 bi em novas usinas até 2040

Os países latino-americanos vão investir mais de US$ 798 bi em novas usinas de geração de energia nos próximos 25 anos. A previsão da Bloomberg New Energy Finance (BNEF), divulgada no estudo New Energy Outlook 2016, indica que a América do Sul vai buscar a diversificação de sua matriz energética “para se distanciar da dependência em hidrelétricas propensas à seca”. Até 2040, a expansão da matriz energética mundial deve chegar a 8,6 TW e demandar US$ 11,4 tri. O destaque fica para as fontes renováveis, com 64% do total. Na Europa, eólica, solar, hídrica e outras fontes limpas vão atender a 70% do consumo de energia em 2040, volume bem superior aos 32% de 2015. Já nos EUA, a participação vai saltar de 14% para 44%, enquanto o gás natural deve cair de 33% para 31%. Só as renováveis receberão US$ 7,8 tri em investimentos entre 2016 e 2040, mas “muito mais seria necessário para colocar o nível mundial de emissão de gás carbônico em uma faixa compatível com a meta de clima da ONU", afirmou Seb Henbest, líder da BNEF para Europa, Oriente Médio e África. Os investimentos em renováveis precisariam totalizar US$ 13,1 tri, segundo a BNEF. Na China, o crescimento mais fraco do PIB e o reequilíbrio da economia farão com que as emissões atinjam o pico já em 2025. No entanto, com a expansão das UTEs a carvão na Índia e em outros mercados emergentes na Ásia, as emissões globais devem chegar a 700 milhões de toneladas em 2040, 5% acima dos níveis de 2015. De acordo com o estudo, a tendência será de preços baixos para o carvão no longo prazo, o que, contudo, não deve atrapalhar o impulso das renováveis no resto do mundo. Com relação ao gás natural, o custo deve subir para um patamar de US$ 6 a 9/mi de BTU em 2040, devido principalmente à recuperação do preço do petróleo e do aumento dos custos de produção de GNL nos Estados Unidos. Os veículos elétricos vão adicionar 2,7 TWh à demanda global por eletricidade em 2040, 8% do total. Na previsão da Bloomberg, o modelo vai acabar 35% das vendas de carros leves novos no mundo, o equivalente a 41 milhões de unidades, cerca de 90 vezes maior do que o total de 2015. Com relação às baterias, o custo cada vez menor nos veículos elétricos deve impulsionar a instalação de unidades lítio-íon nos sistemas solares residenciais e comerciais. O total de armazenamento behind the meter vai crescer drasticamente de 400 MWh, em 2016, para quase 760 GWh, em 2040. (Agência Brasil Energia – 15.06.2016)

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2 Espanha: Iberdrola vende o negócio eólico na Itália por um total de 416 mi de euros

Iberdrola vendeu ativos eólicos na Itália, agrupados em suas participações nas sociedades SER -100% e SER 1 -4%, à CEF 3 Wind Energy por 193,7 milhões de euros. A CEF 3 Wind Energy também assumiu a dívida de ambas as empresas com diferentes instituições financeiras, que no final do ano passado aumentaram para 222,3 mi de euros, numa operação avaliada em 416 milhões de euros. Com esta transação, o grupo presidido por Ignacio Sánchez Galán se desprende de cinco parques eólicos, totalizando uma capacidade instalada de 245 MW. São eles Lago Arancio, Rocca Ficuzza, Nebrodi e Alcantara, Sicília e S. Agata, na província de Foggia, que foram abertos entre 2009 e 2011. (El País – Espanha – 14.06.2016)

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3 Pesquisadores suíços produzem células solares de grandes dimensões com alta eficiência

Uma equipe da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, produziu células consideradas "puras" de perovskita de grandes dimensões – mais de 1 cm² – e eficiência média de 19,6%, percentual considerado excepcional dado o tamanho da célula. O padrão atual alcançava áreas de 0,1 cm² e eficiência de conversão de 20%. Segundo os estudos, a capacidade de criação de cristais de grande porte é considerada essencial para a produção de células solares em escala industrial. Recentemente, uma equipe de pesquisadores de Hong Kong produziu uma célula solar de perovskita e silício híbrida com eficiência de 25,5%, tida como recorde. (Agência Brasil Energia – 15.06.2016)

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4 Custo para instalação de usina solar será 59% menor em 2025

O investimento necessário para instalar um sistema de geração solar fotovoltaica pode cair em até 59% nos próximos dez anos, de acordo com a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês). As eólicas offshore e onshore também devem ficar significativamente mais baratas, cerca de 35% e 26%, respectivamente. Já para a solar concentrada, a expectativa é de uma redução de 43% até 2025. Ao final dos próximos dez anos, o custo médio mundial da energia gerada por usinas fotovoltaicas deve se equivaler ao de eólicas em terra, na casa de US$ 0,05 a 0,06/kWh. "Essa nova redução amplia a tendência, fortalecendo atratividade econômica em torno dessa mudança”, de acordo com o diretor-geral da Irena, Adnan Z. Amin. De 2009 até hoje, os preços dos módulos fotovoltaicos caíram cerca de 80%, enquanto as turbinas eólicas ficaram entre 30% e 40% mais baratas, segundo o estudo. A cada duplicação da capacidade instalada no mundo, os valores tiveram quedas de 20%, para solares, e 12%, para eólicas, devido a economia de escala e melhorias nas tecnologias. Agora, contudo, novos aumentos devem depender do esforço individual de cada país para favorecer a regulamentação e as políticas do setor. "Historicamente, o custo foi uma das principais barreiras para a transição energética, mas a narrativa mudou. Precisamos mudar o foco das políticas para áreas de apoio, resultando em cortes ainda mais profundos e, assim, maximizar a oportunidade econômica que temos à mão", segundo Amin. (Agência Brasil Energia – 15.06.2016)

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5 Abengoa recebe ofertas por ativos de etanol nos Estados Unidos

A problemática empresa de engenharia e energia renovável Abengoa recebeu propostas para quatro ativos de etanol nos Estados Unidos que somariam US$ 350 mi. Uma das ofertas foi apresentada pela Green Plains, segundo documento arquivado em órgão regulador. A produtora de etanol disse que aceitou atuar como um stalking horse ao se tratar da venda de unidades produtivas da Abengoa em Madison, Illinois e Mount Vernon, as quais, juntas, possuem capacidade total de produzir 180 milhões de galões de etanol por ano. O acordo assinado pela Green Plains prevê a compra das instalações por um total de US$ 200 mi mais a assunção de determinados compromissos financeiros. Documentos arquivados no processo de recuperação judicial indicam ainda que a Kaapa Ethanol fez uma oferta em dinheiro por meio de uma subsidiária no valor de US$ 115 mi para a usina de Ravenna, no estado americano de Nebraska. Além disso, outra trading, a BioUrja, sediada em Houston, também apresentou uma oferta de US$ 35 mi pelas instalações da Abengoa em York, também em Nebraska. No Brasil, a Abengoa Bioenergia também se encontra em recuperação judicial, assim como outro braço da espanhola, que trata das concessões de transmissão. Algumas das linhas da companhia estão em construção estão com as obras paralisadas e aguardam uma definição sobre a relicitação pela Aneel. (Agência Brasil Energia – 15.06.2016)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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