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IFE: nº 4.105 - 06 de junho de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Governo quer dar mais autonomia à agência reguladora
2 PEC propõe usar recursos de iluminação pública para energia renovável
3 Belo Horizonte corta gasto de iluminação com PPP
4 Energia: Procel economiza 11,68 bilhões de kWh, 2,5% do gasto do país em um ano
5 Procel continua com ações para aumentar o número de equipamentos com o selo de eficiência
6 Aneel reúne dirigentes dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica
7 Transferência de DITs vai ser discutida na Aneel na próxima segunda-feira, 6
Empresas
1
Eletrobras apresenta pedido de revisão à Bolsa de Nova York
2 TCU aponta deficiências na gestão de investimentos da Amazonas Distribuidora
3 Banco Morgan Stanley inclui Copel no portfólio de ações recomendadas para AL
4 Energisa vai fazer oferta pública de ações
5 Energisa vê consumo do mercado cativo crescer 2,2% em abril
6 Energisa registra alta no consumo de energia
7 Cemig GT fará leilão para compra de energia convencional e incentivada
8 Eletrosul promoverá leilão de venda de energia incentivada
9 Aggreko e Brasil Bio Fuels vencem leilão de energia para o Amazonas
10 Nova subestação em Viamão é colocada em operação pela CEEE-D
11 Empresa condenada a pagar R$ 100 mil por jovem eletrocutado
12 Jirau opera em testes novos 75 MW
13 Hidrelétrica de Santo Antônio anuncia ativação da 42ª turbina, em Rondônia
14 Fábricas de cabos esperam leilões
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS eleva previsão de alta do consumo de energia em junho
3 Chuvas obrigam AES Tietê abrir comportas de duas hidrelétricas
4 Norte tem PLD 36% menor na semana
Meio
Ambiente
1
Suely Mara Vaz Guimarães de Araújo será a nova presidente do Ibama
Energias Renováveis
1
Energia eólica é consumidora potencial
2 Crise afeta Windpower travando encomendas
3 Fabricante aposta em fotovoltaicas
4 Espaços públicos, lojas e residências da Barra aderem à energia solar
5 Redução de burocracia facilita a instalação do sistema de energia solar
Gás e
Termelétricas
1 Comgás recompensa ideias inovadoras
Grandes
Consumidores
1 Empresas investem mais em mineração
2 Empresas de alumínio aumentam investimento em vários elos da cadeia
3 Alumínio: principal matéria prima no segmento de moldura do painel solar
4 Enersud prevê um aumento de 50% na utilização de alumínio
Economia Brasileira
1 TCU vai analisar devolução de R$ 100 bilhões do BNDES ao Tesouro
2 Economia deve cair menos em 2016 e avançar mais em 2017, aponta Focus
3 Focus: Inflação deve subir mais e juro deve fechar em 12,88% em 2016
4 Inflação da baixa renda vai a 0,84% em maio
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Países emergentes 'superam pela 1ª vez' os mais ricos em investimento em energia limpa
2 Argentina importará mais 3 milhões de m³/dia de gás do Chile
3 Prysma E&T Consultoria acha difícil que Argentina importe mais gás da Bolívia
4 Investidores argentinos contestam venda da Petrobrás à Pampa Energia
5 ATI e BayWa se unem para fornecer 1 GW de trackers solares no EUA e México
Biblioteca Virtual do SEE
1 REN21. “Renewables 2016: Global Status Report”. REN21 - Renewable Energy Policy Network for the 21st Century. Paris (França), 2016.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Governo quer dar mais autonomia à agência reguladora
Na tentativa de ganhar a confiança dos investidores, o governo interino de Michel Temer dará um sinal concreto de autonomia financeira das agências reguladoras. Elas devem ser transformadas em unidades orçamentárias independentes a partir de 2017. A iniciativa está sendo costurada entre a Casa Civil e o comando das autarquias. Um projeto de lei geral das agências, garantindo independência operacional das reguladoras, está no radar do governo e deve ter sua primeira minuta apresentada nos próximos dias para discussão com os gestores. Para fins de execução financeira, as agências são hoje totalmente dependentes da vontade do ministro de plantão. Por exemplo: a Aneel está dentro do orçamento do MME, a ANTT fica debaixo do guarda-chuva dos Transportes, a Anvisa obedece à Saúde. Na hora de aplicar os decretos de contingenciamento, é o ministro de cada pasta quem escolhe se e quanto cortam dinheiro das agências. Isso tende a constranger a autonomia decisória dos dirigentes e deixá¬-los à mercê de eventuais represálias quando surgem pontos de conflitos com os ministérios. Em tese, as agências deveriam estar protegidas. Se realmente transformadas em unidades orçamentárias independentes, elas não vão ficar blindadas dos cortes que normalmente ocorrem nos primeiros meses de cada ano, mas passariam a negociar diretamente com o Ministério do Planejamento e ganhariam mais autonomia na relação com as pastas setoriais. "Apregoar a autonomia das agências é um discurso quase consensual, mas difícil de implementar", observa o diretor¬-geral da Aneel, Romeu Rufino. Rufino saiu da reunião dizendo que as novas sinalizações "soam como música" para os órgãos reguladores. "Estamos no caminho certo", afirmou. (Valor Econômico – 06.06.2016)
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2 PEC propõe usar recursos de iluminação pública para energia renovável
Está sendo analisada pela Câmara dos Deputados a PEC 201/16, da deputada Gorete Pereira (PR-CE), que permite aos municípios e ao Distrito Federal utilizarem valores excedentes arrecadados com a Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública em obras de infraestrutura e em geração de energias renováveis. A Constituição determina que os recursos arrecadados por meio da Contribuição sejam utilizados apenas para o custeio do serviço de iluminação pública. "Entretanto, em alguns casos, o valor arrecadado é superior ao valor necessário para o custeio do serviço de iluminação pública do município, não podendo eventuais excedentes serem utilizados com outra destinação", destaca Gorete. "Esta proposta permitirá investimentos em fontes de energia limpa, bem como proporcionará a melhoria das condições de infraestrutura do município, sem prejuízo para a adequada prestação dos serviços de iluminação pública", complementa a deputada. (Agência CanalEnergia – 03.06.2016)
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3 Belo Horizonte corta gasto de iluminação com PPP
A iluminação de ruas, avenidas, praças e monumentos de Belo Horizonte deixará de ser de responsabilidade da prefeitura e passará às mãos de um grupo de empresas privadas. A prefeitura homologou no fim de maio a proposta do consórcio vencedor da disputa de um contrato de parceria público¬-privada, a primeira desse tipo em uma capital, segundo a prefeitura e o consórcio. Liderado por um grupo do ramo de construção de Minas Gerais, o Barbosa Mello, o consórcio cuidará da iluminação pública da cidade por 20 anos e será remunerado em R$ 1 bi no período. O contrato deve ser assinado ainda este mês. Uma das condições estipuladas pelo município é a modernização da rede que permita reduzir em 45% o consumo de energia atual. O valor pago todo mês pela prefeitura hoje gira em torno de R$ 4 mi. Para obter tal economia, a empresa planeja substituir lâmpadas tradicionais por LED. A prefeitura diz ter 178 mil pontos de luz com lâmpadas de mercúrio e sódio. O prefeito Marcio Lacerda (PSB) recorreu ao modelo de PPP depois de uma resolução da Aneel que transferiu das empresas distribuidoras de energia para os municípios a responsabilidade pela manutenção e modernização da rede de iluminação. A avaliação da prefeitura foi que seria mais barato transferir a tarefa à iniciativa privada. Até janeiro de 2015, quando ocorreu a mudança, o serviço cabia à Cemig. Dois grupos participaram do processo da PPP, o consórcio IP Belo Horizonte e o formado por FM Rodrigues, Brasiluz, Companhia Nacional de Saneamento e Urbeluz Energética. A prefeitura havia estipulado como valor de referência de R$ 6,15 mi como contraprestação mensal. O grupo da Barbosa Mello ofereceu proposta para receber R$ 4,15 mi ¬ deságio de 32,4%. A remuneração será mantida nos moldes do que funcionava com a Cemig: por meio dos recursos da contribuição para a iluminação pública, cobrada nas contas de energia. A prefeitura afirma que a PPP não acarretará aumento no valor da conta dos consumidores. Bruno Sena diz que assim que o consórcio fará um investimento de R$ 400 mi, concentrados nos primeiros cinco anos. O capital, diz ele, virá da receita oriunda do próprio contrato e dos sócios. A parte mais expressiva, entre 60% e 70% do aporte planejado, a empresa conta que virá de um financiamento do BNDES. (Valor Econômico – 06.06.2016)
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4 Energia: Procel economiza 11,68 bilhões de kWh, 2,5% do gasto do país em um ano
O Brasil conseguiu economizar 11,68 bilhões kWh, no ano passado, com o Procel, implantado em 1985, a superintendente de Eficiência Energética da Eletrobras, Renata Falcão, responsável pela execução do programa. A economia equivale a 2,5% do total de energia gasto no país em um ano, ou à energia fornecida no mesmo período por uma usina hidrelétrica com capacidade de geração de 2.801 MW, resultando em uma postergação de investimentos em torno de R$ 1,6 bi, Segundo Renata, o resultado é fruto de investimentos efetuados ao longo de muitos anos. Ela informou que a partir de 2012, no entanto, a Eletrobras não pôde mais investir, devido à Lei 12.783, que priorizou os recursos da RGR para a renovação das concessões. Entre 60% e 70% dos investimentos do Procel vinham da reserva e entre 30% a 40% eram recursos próprios da Eletrobras. A Lei 13.280, publicada no Diário Oficial da União no último dia 4 de maio, veio garantir recursos sustentáveis para o Procel, que corria, inclusive, risco de acabar, se não houvesse investimentos para a continuidade de suas ações. A lei destina 20% dos recursos para eficiencia energética ao Procel, o que pode representar um montante de R$ 100 mi/ano para o programa utilizar em projetos. Renata Falcão destaca que a última pesquisa de posse de equipamentos, considerada fundamental para o programa acompanhar os hábitos de uso dos consumidores, trabalhar em educação e verificar o que mudou em termos de consumo, foi feita em 2005. Até outubro deste ano, o plano anual de recursos para o Procel deverá estar homologado e garantirá investimentos para as ações desenvolvidas pelo programa, criado pelo governo federal em 1985 e executado pela Eletrobras, estimou a superintendente de Eficiência Energética da Eletrobras. (Agência Brasil – 03.06.2016)
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5 Procel continua com ações para aumentar o número de equipamentos com o selo de eficiência
Em 2016, o Procel continua com ações visando a aumentar o número de equipamentos com o selo de eficiência energética. O Selo Procel já abrange 39 categorias de equipamentos elétricos, 3.640 modelos e 190 empresas. Só no ano passado, segundo a Eletrobras, foram comercializados no país mais de 44 milhões de equipamentos com o selo. Até o final do ano, Renata prevê que sairá o selo para luminárias de Led. O programa está trabalhando também com o selo para edificações, que é voluntário e tem que atender a alguns requisitos. (Agência Brasil – 03.06.2016)
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6 Aneel reúne dirigentes dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica
A Aneel realizou em 2 de junho a III Reunião com Presidentes e Secretários-Executivos dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica. O objetivo da iniciativa foi reunir os representantes das entidades para esclarecer as principais alterações na Resolução Normativa 451/2011, que foi revisada recentemente e estabelece as condições gerais para a criação, organização e funcionamento dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica. O encontro reuniu representantes de 59 Conselhos dos 63 existentes, os quais tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre temas como a ampliação do mandato dos conselheiros, a atualização do recurso financeiro destinado às entidades, o percentual desse recurso a ser utilizado dentro e fora da área de concessão, o limite de despesa para alimentação e hospedagem do conselheiro fora da cidade de seu domicílio, capacitação dos conselheiros, dentre outros. A abertura do evento contou com a presença do Diretor-Ouvidor da Aneel, Reive Barros, e do SMA, Marcos Bragatto. A Aneel estimula o funcionamento dos Conselhos com a realização de encontros técnicos e treinamentos, participando de suas reuniões e prestando informações pertinentes à regulamentação e fiscalização do setor elétrico. Ao investir na capacitação técnica dos Conselheiros, a Agência amplia a representatividade dos consumidores de energia elétrica nos processos de audiências e consultas públicas, de forma a preparar os atores sociais para o debate e criar oportunidades de influenciar, de modo continuado, a formação da agenda regulatória e de prioridade para a ação pública. (Aneel – 03.05.2016)
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7 Transferência de DITs vai ser discutida na Aneel na próxima segunda-feira, 6
No dia 6 de junho será realizada, na sede da Aneel, a reunião presencial da Audiência Pública 41/2015, que tem como objetivo receber contribuições para análise da proposta de transferência das Demais Instalações de Transmissão - DIT para as distribuidoras. A audiência está em sua segunda etapa. Na primeira fase, foram discutidos assuntos como a obrigação de estabelecer limite entre transmissão e distribuição com base na função, conveniência e oportunidade de transferir as DIT, dificuldades com a expansão de instalações, entre outros. A proposta da Agência é discutir o prazo para incorporação dos ativos, critério de valoração para fins de indenização, avaliação física, correção do passivo das instalações transferidas, reconhecimento tarifário dos custos de O&M e de transferência, alteração do Montante de Uso do Sistema de Transmissão (MUST) e etc. (Agência CanalEnergia – 03.06.2016)
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Empresas
1 Eletrobras apresenta pedido de revisão à Bolsa de Nova York
A Eletrobras informou que apresentou na última quinta-feira, 2 de junho, pedido de revisão junto à Bolsa de Nova York, com os temas que pretende contemplar no recurso a ser apresentado no âmbito do processo de deslistagem dos American Deposit Share (ADRs) emitidos pela companhia. A empresa teve as negociações de suas ações suspensas por não apresentar os relatórios 20-F referentes aos anos de 2014 e 2015. Segundo a estatal, a NYSE agendará data para a apresentação do recurso propriamente dito. (Agência CanalEnergia – 03.06.2016)
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2 TCU aponta deficiências na gestão de investimentos da Amazonas Distribuidora
Deficiências nos mecanismos de gestão do orçamento da Amazonas Distribuidora de Energia levaram o TCU a determinar a elaboração em 90 dias de um plano de ação com medidas que permitam maior controle sobre os investimentos realizados pela empresa. O TCU constatou que não há um acompanhamento sistemático para identificar e corrigir as causas da baixa execução orçamentária, faltam procedimentos gerenciais em relação ao planejamento e à elaboração do orçamento e não existem manuais de execução orçamentária que possam orientar os responsáveis pelos projetos. De 2012 a 2014, os recursos para investimento efetivamente aplicados ficaram abaixo dos valores disponíveis nessa rubrica. No primeiro dos três anos analisados pelos auditores do tribunal, o valor previsto era de R$ 362,5 mi, mas foram executados R$ 273,6 mi. Em 2013, foram gastos R$ 295,8 mi de um total de R$ 352,4 mi, e em 2014 a execução foi de R$ 176,4 mi para um orçamento de R$ 227,3 mi. Não foram divulgadas informações sobre o ano de 2015. A partir das conclusões do TCU, a empresa terá que adotar instrumentos de controle que contemplem a apresentação de relatórios gerenciais periódicos, a instituição de um sistema de cobranças e de sanções das áreas responsáveis pela execução do orçamento e a criação de metodologia para a definição dos recursos necessários aos investimentos. Terão de ser elaboradas também normas e manuais de execução para os departamentos responsáveis, com a definição de procedimentos para empenho de despesas, a realização de pagamentos, aquisições, entre outros processos, “com destaque para o gerenciamento de contratos”, citado por representantes da distribuidora como uma das causas de frustração na execução orçamentária. Resultante da fusão da Manaus Energia e da Companhia Energética do Amazonas, a Amazonas Energia atende Manaus e os demais 61 municípios do interior do estado. Ela opera em uma área de concessão extensa de aproximadamente 1,6 mi km², que inclui o fornecimento de energia aos sistemas isolados. Além da distribuidora, a Amazonas também atua na área de geração e de transmissão, com uma empresa formada após a conclusão do processo de separação das atividades em 2015. (Agência CanalEnergia – 03.06.2016)
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3 Banco Morgan Stanley inclui Copel no portfólio de ações recomendadas para AL
O banco de investimentos Morgan Stanley incluiu a Copel no seu portfólio de ações recomendadas para a América Latina e no Top Stock Ideas, um grupo seleto dessas ações, que merecem destaque pelo alto potencial de valorização. "O portfólio representa o conjunto de ações da América Latina que o estrategista do banco recomenda para os investidores, pois considera que vão ter performance acima da média do mercado", disse o presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna. O executivo comanda uma missão da empresa nos Estados Unidos acompanhado de Miguel Rodrigues, vice-presidente do Morgan Stanley. A Copel foi a única empresa do setor elétrico a ser incluída no Top Stock Ideas. No portfólio da América Latina, além da Copel, somente a CPFL Energia foi adicionada. "Essas inclusões são resultado do roadshow que estamos fazendo nos Estados Unidos para apresentar a atualidade da empresa aos investidores, com uma gestão financeira responsável e um planejamento estratégico eficaz, assegurando o crescimento da Copel", apontou Vianna em Nova York. A missão da companhia reuniu-se ainda com investidores de bancos de investimentos em Miami e Boston. De acordo com a empresa, a inclusão no portfólio do Morgan Stanley foi o segundo grande reconhecimento para a empresa nesta semana. No dia 30, a consultoria LMDM - especializada em serviços públicos de energia, gás e saneamento - publicou um estudo que coloca a Copel como a empresa que apresenta maior potencial de crescimento futuro e a melhor opção de investimento entre as 20 distribuidoras do setor elétrico brasileiro. (Agência CanalEnergia – 03.06.2016)
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4 Energisa vai fazer oferta pública de ações
A Energisa anunciou em fato relevante ao mercado nesta sexta-feira, 3 de junho, que registrou na Comissão de Valores Mobiliários oferta pública de ações. A decisão foi aprovada em reunião do Conselho de Administração da empresa. Cada unit vai ser representada por uma ação ordinária e quatro ações preferenciais de emissão da empresa. De acordo com a Energisa, a oferta vai ser realizada em mercado de balcão não organizado sob a coordenação do Citigroup, do Banco Bradesco BBI, do Bank of America Merrill Lynch e do Banco BTG Pactual, que poderá ter a eventual participação de instituições financeiras intermediárias. O preço de emissão por Unit será fixado após procedimento de coleta de intenções de investimento que será feito pelos coordenadores da oferta. O parâmetro será a cotação das units de emissão da Energisa na bolsa de valores e as indicações de interesse em função da qualidade e quantidade de demanda por volume e preço coletada junto a investidores institucionais. A quantidade de oferta de units poderá ser aumentada em até 15% do total, sendo que essa oferta deverá ocorrer nas mesmas condições da outra. (Agência CanalEnergia – 03.06.2016)
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5 Energisa vê consumo do mercado cativo crescer 2,2% em abril
O consumo no mercado cativo do Grupo Energisa deu sinal de recuperação em abril, registrando crescimento de 2,2% em relação a igual mês de 2015, totalizando 2.500,1 GWh vendidos. Deste total, 2.199,2 GWh foram vendidos no mercado cativo, que aumentou 3,1%, e 300,9 GWh foram transportados para consumidores livres (redução de 4%). A energia total comercializada pelo Grupo Energisa no mês de abril foi de 2.975,7 GWh, o que representa um aumento de 9%. De janeiro a abril, a energia total comercializada somou 11.221,7 GWh, avanço de 2,6% em relação ao mesmo quadrimestre do ano passado. Segundo a Energisa, o desempenho decorre das vendas no mercado livre e de suprimento a outras concessionárias. Considerando apenas as vendas aos clientes cativos localizados nas áreas de concessão do grupo, houve queda de 1,8% no quadrimestre de 2016 comprando com 2015. Ainda de acordo com resultado quadrimestral, a receita operacional líquida consolidada do grupo, deduzida das receitas de construção, totalizou R$ 3,1 bi, representando uma redução de 0,8% em relação a igual quadrimestre de 2015. . (Agência CanalEnergia – 03.06.2016)
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6 Energisa registra alta no consumo de energia
O consumo de energia no mercado cativo consolidado da Energisa (cativo mais transporte de consumidores livres) subiu 2,2% em abril na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior, para 2.500,1 GWh, mostrando recuperação em relação ao comportamento registrado no primeiro trimestre do ano. O consumo de energia apurado pela companhia em sua área de concessão tinha apresentado retrações de 6,2%, 2,3% e 0,7% nos primeiros três meses do ano. As vendas de energia no mercado cativo cresceram 3,1%, para 2.199,2 GWh. (Valor Econômico – 06.06.2016)
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7 Cemig GT fará leilão para compra de energia convencional e incentivada
A Cemig GT realizará no dia 30 de junho um leilão para compra de energia convencional e incentivada, com 50% de desconto na Tusd. A empresa tem a intenção de compra de cinco produtos de energia convencional, em períodos compreendidos entre 2017 e 2020, e de cinco produtos de energia incentivada, em períodos compreendidos entre 2016 e 2019, sendo que a entrega da energia contratada, mediante indicação do comprador, se dará no submercado Sudeste/Centro-Oeste. O leilão destina-se a agentes da CCEE. Os proponentes vendedores, que forem habilitados, participarão do leilão eletrônico, respeitando o lance mínimo de 1 MWme por produto. Os preços em R$/MWh serão livremente ofertados, observando os preços iniciais de comercialização de cada produto, que serão divulgados na plataforma eletrônica, na abertura do leilão. (Agência CanalEnergia – 03.06.2016)
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8 Eletrosul promoverá leilão de venda de energia incentivada
A Eletrosul promoverá, no próximo dia 8 de junho às 11 horas, um leilão de venda de energia elétrica incentivada, cuja entrega da documentação de inscrição poderá ser realizada até o próximo dia 7 de junho, às 18 horas. A simulação no sistema de leilão digital ocorrerá no mesmo dia do leilão, às 9h30min e será exclusiva para os participantes inscritos. O edital do leilão, com período de fornecimento de 1 a 3 anos conforme o produto, e toda a documentação necessária referente ao certame, estão disponíveis no site www.eletrosul.gov.br. (Agência CanalEnergia – 03.06.2016)
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9 Aggreko e Brasil Bio Fuels vencem leilão de energia para o Amazonas
O consórcio Geração Amazonas — formado pelas empresas Aggreko Energia Locação de Geradores (99%) e Brasil Bio Fuels (1%) - arrematou os dois lotes ofertados no leilão de aquisição de energia para sistemas isolados no Amazonas, realizado nesta sexta--feira pela Aneel, em Manaus. Os projetos preveem o fornecimento de energia utilizando exclusivamente óleo diesel como combustível. De acordo com a autarquia, o primeiro lote contou com a participação de cinco proponentes. O lance vencedor, de R$ 1.152,13 por MWh, representou deságio de 22,51% em relação à proposta em edital. O segundo lote contou com a participação de quatro proponentes. O lance vencedor foi de R$ 1.170,80 por MWh, resultando em um deságio de 22,10%. Segundo a Aneel, os contratos de comercialização negociados no leilão terão valor total de R$ 8,8 bilhões, considerando o período de 15 anos de duração. O valor dos investimentos estimados para a implantação das centrais geradoras totaliza R$ 507 mi. (Valor Econômico – 03.06.2016)
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10 Nova subestação em Viamão é colocada em operação pela CEEE-D
A CEEE-D colocou em operação nesta semana a nova subestação de Energia de Águas Claras, em Viamão. A obra, em conjunto com outros investimentos da companhia no município, tem o objetivo de reforçar o sistema elétrico e melhorar a qualidade do fornecimento da energia a essa localidade da Região Metropolitana de Porto Alegre, que possui uma população de 250 mil habitantes. Para a ligação dessa unidade, equipes da companhia e da Bassani Engenharia realizaram os últimos trabalhos e a conexão da unidade à Linha de Transmissão com serviços ao potencial, isto é sem a necessidade de interromper o fornecimento de energia para os moradores das proximidades. Essa obra integra o Programa RS Energia, executado pelo Grupo CEEE em conjunto com a Secretaria de Minas e Energia e o Governo do Estado. A nova subestação opera com um transformador de 25 MVA de potência, além de dois módulos de linha de transmissão e quatro de alimentadores, com uma extensão na atual linha de transmissão de 69 KV que liga as subestações Porto Alegre 6 à Viamão 1. Futuramente, essa subestação que recebeu investimentos de R$ 10,2 milhões, será conectada a uma nova linha de transmissão, que partirá da futura subestação Viamão 3, em construção. (Agência CanalEnergia – 03.06.2016)
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11 Empresa condenada a pagar R$ 100 mil por jovem eletrocutado
A 10.ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de SP condenou a concessionária de energia elétrica Bandeirante Energia a pagar R$ 100 mil à mãe de um jovem que morreu eletrocutado ao ser atingido por uma descarga elétrica, em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. “É notório o sofrimento da mãe pela perda de seu filho. O sofrimento é agravado quando o filho é jovem, saudável e perde a vida subitamente, num acidente que poderia ter sido evitado”, advertiu no processo o desembargador Torres de Carvalho, relator. O Tribunal negou pedido de pensão para a mãe do rapaz e indenização por danos morais a seus irmãos. A morte de Mauro Cândido Martins, de 23 anos, ocorreu na noite de 18 de março de 2010, quando ele recebeu uma descarga elétrica de um poste de iluminação pública caído na Alameda Rio Grande da Serra, em São Sebastião. O local do acidente fica a cerca de 750 m da casa onde ele morava. Segundo o boletim de ocorrência anexado na ação, o poste de madeira estava em mau estado de conservação e no dia que ele quebrou não houve registro de chuvas. Os irmãos e a mãe de Mauro alegaram no processo que o poste caiu por volta de 20h30 daquele dia e tentaram contato com a empresa diversas vezes, a qual só chegou ao local após o acidente com o jovem. “A ausência de documentação sobre as chamadas realizadas nos dias dos fatos à empresa concessionária é outro fator a reforçar a má prestação do serviço”, afirmou o desembargador Torres de Carvalho. O processo havia sido distribuído originalmente ao relator Arnaldo Telles, da 10ª Câmara de Direito Privado, o qual determinou o envio à uma das Câmaras de Direito Público. Além do desembargador relator Torres de Carvalho participaram do julgamento os desembargadores Teresa Ramos Marques e Paulo Galizia. (O Estado de São Paulo – 04.06.2016)
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12 Jirau opera em testes novos 75 MW
A hidrelétrica de Jirau (3.750 MW – RO) iniciou os testes da 43ª turbina, em Porto Velho. A unidade possui 75 MW de potência e tem operação comercial prevista para o final deste mês . A Aneel liberou as atividades nesta sexta-feira (3/6). A próxima unidade deve entrar em pleno funcionamento em julho, segundo estimativa da agência em relatório de fiscalização. Ao todo, a usina terá 50 turbinas e tem conclusão planejada para o final do ano. As primeiras unidades começaram a operar em 2013 e as obras civis de estrutura foram iniciadas em 2009. O empreendimento foi negociado no leilão 05/2008, pela Energia Sustentável do Brasil. (Agência Brasil Energia – 03.06.2016)
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13 Hidrelétrica de Santo Antônio anuncia ativação da 42ª turbina, em Rondônia
A Usina de SAE, concessionária responsável pela implantação e operação da Hidrelétrica de Santo Antônio divulgou, em 2 de junho, a ativação de mais uma turbina na usina instalada no Rio Madeira, em Porto Velho. Esta será a 42ª turbina em funcionamento, autorizada pela Aneel. Conforme a concessionária, a turbina pode gerar 69,59 MW, o que eleva a capacidade instalada da hidrelétrica a 3.004,2 MW, de um total previsto de 3.568 MW, que será alcançado em novembro deste ano, quando as 50 turbinas previstas estiverem em pleno funcionamento. No dia 17 de maio, a concessionária divulgou a implantação de mais seis turbinas ao projeto inicial, de 44. A proposta é que das 50 máquinas implantadas, seis gerem energia exclusivamente para os estados de Rondônia e Acre. (G1 – 03.06.2016)
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14 Fábricas de cabos esperam leilões
Crise econômica e dificuldades maiores em conseguir financiamento, burocracia nos ritos de obtenção de licenças ambientais e descontentamento com taxas de retorno consideradas pouco atrativas são fatores que acarretaram, especialmente nos últimos dois anos, cenas comuns nos leilões de transmissão de energia da Aneel: sobram lotes e faltam investidores. O cenário atinge em cheio os negócios dos fabricantes de fios e cabos elétricos de alumínio, que após atingirem um pico histórico de produção e consumo, em 2011, na esteira de grandes projetos de UHE, viram a demanda arrefecer desde então. Mais barato e com cerca de um terço do peso do cobre, o alumínio ganhou espaço nos projetos de linhas de transmissão e distribuição de energia nos últimos anos. Conforme dados da Abal, o consumo de fios e cabos, que até meados da década passada rondava as 60 mil toneladas/ano, atingiu em 2011 167,4 mil t. Desde então, a demanda entrou em um viés de baixa: foram 147,7 mil toneladas consumidas em 2012, seguidas de 134,8 mil (2013), 129,3 mil (2014) e 120,3 mil (2015). Em 2016, a previsão é de manutenção dos patamares de consumo do último ano. "O principal drive do crescimento do setor foram as linhas de transmissão que o Brasil construiu desde 2010 e os pedidos para atender o complexo Madeira são o melhor exemplo. De lá para cá, apesar dos leilões de linhas de transmissão continuarem ocorrendo, os projetos não foram tão grandes e o interesse dos investidores que participam das concorrências diminuiu. Ainda assim, uma produção anual superior a 100 mil t é considerada razoável", avalia Roberto Seta, diretor comercial da General Cable, com share de 30% no mercado nacional. (Valor Econômico – 06.06.2016)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os níveis dos reservatórios da região Sul caíram 0,1% e registram volume de 92,7%. Informações do ONS extraídas do último dia 2 de junho mostram que a energia armazenada no submercado é de 18.501 MW mês e a a energia natural afluente é de 14.385 MW med, que é o mesmo que 106% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Passo Fundo opera com 99,79% do seu volume No Nordeste, também houve queda de 0,1% e os reservatórios registram volume de 29,9%. A energia armazenada é de 15.505 MW mês e a ENA é de 1.428 MW med, que equivale a 29%. A usina de Sobradinho está com 26,7% da sua capacidade. No submercado Sudeste/ Centro-Oeste, o índice de 56,6% continua. A energia armazenada é de 114.925 MW mês e a ENA chega a 39.928 MW med, o mesmo que 104% da MLT. A usina de Furnas está com 75,9% e a de Nova Ponte, com 39,65%. Na região Norte, os níveis estão em 61,8%, mostrando um recuo de 0,2% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 9.301 MW mês e a ENA é de 2.842 MW med, que corresponde a 47% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí está com 87,74%. (Agência CanalEnergia – 03.06.2016)
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2 ONS eleva previsão de alta do consumo de energia em junho
O ONS elevou a previsão do consumo de energia em junho, de 63.241 MWme para 63.684 MW médios. Com isso, o órgão estima um crescimento do consumo no mês, ante igual período do ano passado, de 1,4%, contra a previsão anterior de 0,7%. Em relatório divulgado na tarde desta sexta--feira, o operador também elevou a expectativa de chuvas para este mês no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do país. A estimativa anterior era de um volume de chuvas de 93% da média histórica para o período. A nova previsão é de uma quantidade 4% acima do histórico para junho. Além disso, o órgão aumentou a expectativa de armazenamento nos reservatórios hidrelétricos do Sudeste/Centro--Oeste para o fim deste mês. A estimativa foi atualizada de 55,2% para 55,7%. (Valor Econômico – 03.06.2016)
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3 Chuvas obrigam AES Tietê abrir comportas de duas hidrelétricas
O grande volume chuvas que tem caído sobre os reservatórios das UHEs Barra Bonita (SP-140 MW) e Promissão (SP-264 MW) obrigou a AES Tietê a abrir as comportas das usinas. A partir desta sexta-feira, 3 de junho, a vazão em Promissão passou de 1.147 m³/s para 1.855 m³/s e em Barra Bonita saiu de 632 m³/s para 1100 m³/s. Segundo a companhia, essa ação é necessária para controle dos níveis dos reservatórios, que estão acima de 90%. “Choveu muito na área de atuação da AES Tietê nos últimos dias. Por isso, teremos de aumentar a vazão de água. A usina segue operando normalmente, de acordo com o despacho do Operador Nacional do Sistema”, explica Sergio Silva, gerente de Gestão da Operação. A abertura das comportas é um procedimento de segurança padrão para todas hidrelétricas do país, realizada para controle do nível dos reservatórios. Antes do início da abertura, é feita uma inspeção visual na saída das comportas e é acionada sirene para alertar a população no entorno da usina, com alcance de 3 km. Segundo a AES, essa abertura ocorre de forma gradativa para que a vazão da água seja liberada dentro do fluxo adequado para operação de cada usina, contribuindo para a segurança dos moradores da região e atendendo as normas do setor elétrico. (Agência CanalEnergia – 03.06.2016)
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4 Norte tem PLD 36% menor na semana
Após forte alta na última semana de maio, o PLD do submercado Norte caiu 36% no período de 4 a 10 de junho, para R$ 92,05/MWh. Também houve baixa nas regiões Nordeste (R$ 113,86/MWh) e Sul (R$ 51,88/MWh) do país, de 21% e 8%, respectivamente. Já no submercado Sudeste/Centro-Oeste, o PLD permaneceu praticamente no mesmo patamar da semana anterior, em R$ 60,12/MWh, de acordo com a CCEE. A previsão do ONS para a semana de 4 a 10 de junho é de chuvas de nível fraco a moderado nos estados de Mato Grosso e São Paulo, atingindo as bacias dos rios Paranapanema e Tietê. Já no rio Iguaçu, a precipitação deve ser fraca. Com relação ao CMO, utilizado na base de cálculo do PLD, o Norte foi o único subsistema com elevação na semana, de 12,5%, para R$ 99,25/MWh. Nas outras regiões, os preços caíram para R$ 125,32/MWh, R$ 32,11/MWh e R$ 38,31/MWh, respectivamente, no Nordeste, Sul e SE/CO. (Agência Brasil Energia – 03.06.2016)
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Meio
Ambiente
1 Suely Mara Vaz Guimarães de Araújo será a nova presidente do Ibama
Suely Mara Vaz Guimarães de Araújo será a nova presidente do Ibama. A nomeação da executiva saiu em 3 de junho, no DOU. Na mesma data foi publicada a exoneração de Marilene Ramos do cargo de presidente do órgão ambiental. A executiva será diretora de Infraestrutura do BNDES e sua nomeação também foi publicada na mesma edição do Diário Oficial. Outros diretores do BNDES também tiveram sua nomeação publicada. São eles: Cláudia Pimentel Trindade Prates, Ricardo Baldin, Ricardo Luiz de Souza Ramos e Vinicius Carrasco. (Agência CanalEnergia – 03.06.2016)
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Energias Renováveis
1 Energia eólica é consumidora potencial
O crescimento da geração de energia eólica no Brasil deve aumentar a demanda por alumínio, usado em parte dos aerogeradores. Segundo fabricantes e entidades do setor, o insumo pode corresponder de 0,8% a 40% dos materiais usados na montagem dos equipamentos, dependendo do produtor. "Em 2015, foram encomendadas cerca de 590 torres eólicas e a previsão para 2016 é implantar mais mil unidades no país, para a construção de parques já contratados", estima Elbia Gannoum, presidente da Abeeólica. Os materiais mais importantes na fabricação dos aerogeradores são aço, fibra de vidro, resinas e cobre, de acordo com o estudo Mapeamento da Cadeia Produtiva da Indústria Eólica no Brasil, elaborado pela ABDI. "O alumínio entra na fabricação de dispositivos internos das torres, como a caixa de engrenagem e o transformador, além de cabos e no cubo do rotor, parte da turbina onde as pás estão fixadas", explica Júlio César Passos, professor do departamento de engenharia mecânica da UFSC. De acordo com o levantamento da ABDI, o mercado brasileiro tem capacidade para atender à demanda atual de alumínio no setor, com índices de nacionalização da produção acima de 60%. A presidente da Abeeólica afirma que o mercado de aerogeradores está "em pleno vapor". Desde 2009, primeiro ano de participação da fonte eólica nos leilões regulados, foram contratados, em média, 2,2 GW ao ano. Já no ano de 2015, nos três leilões em que a fonte eólica participou, foi adicionado mais 1,2 GW. O volume corresponde, em média, à produção de 590 torres. A potência média de cada máquina é de dois MW. Para 2016, a expectativa dos fabricantes está concentrada no segundo leilão de energia de reserva, que está marcado para acontecer em outubro. No final de maio, a Aneel autorizou a operação comercial de mais seis usinas eólicas em Pernambuco. Os parques devem abrigar mais de 90 unidades geradoras. De acordo com Elbia, a utilização do alumínio nas peças pode ganhar ainda mais fermento nos próximos anos. Geralmente, as torres têm de 80 a 130 m de altura, enquanto as hélices apresentam de 33 a 55 m de comprimento. (Valor Econômico – 06.06.2016)
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2 Crise afeta Windpower travando encomendas
O crescimento da geração de energia eólica no Brasil deve aumentar a demanda por alumínio, usado em parte dos aerogeradores. Porém, o que verifica-se na Acciona Windpower, empresa dedicada à produção e venda de aerogeradores, com quatro fábricas no Brasil, é que a crise econômica trava parte das encomendas, mas a produção continua. Segundo o diretor Pablo Pulpeiro, a demanda de 2015 caiu pela metade, em relação a 2014. Com autonomia para entregar 150 aerogeradores ao ano, a fabricante despacha torres para parques no Rio Grande do Sul, Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará. No ano passado, vendeu 79 turbinas e, em 2016, espera um aumento nos contratos, com 110 projetos já executados. (Valor Econômico – 06.06.2016)
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3 Fabricante aposta em fotovoltaicas
Os recentes leilões de energia de reserva para contratação de novas usinas fotovoltaicas podem representar um alento para os fabricantes de equipamentos de geração solar, principalmente no segmento de molduras, no qual o alumínio representa 100% da matéria prima. Devido ao alto custo do produto final - moldura, vidros, células fotovoltaicas, suporte e instalação - a venda de painéis solares está restrita a consumidores residenciais e comerciais que estejam situados em regiões com alto índice de radiação anual, principalmente nas regiões Nordeste e Sudeste do país. "Estamos atentos à movimentação no setor e já prospectamos pelo menos dois clientes que vão fornecer painéis para as futuras usinas", afirma Elton Cuba, gerente comercial do grupo sueco Sapa. Caso os projetos vencedores dos leilões da EPE sigam adiante, diz Cuba, há possibilidade de fechar um contrato equivalente ao fornecimento de quatro mil toneladas/ano. Segundo Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Absolar, estão previstos dois novos leilões ainda este ano, nos meses de julho e novembro, que devem acrescentar mais dois mil MW ao sistema. (Valor Econômico – 06.06.2016)
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4 Espaços públicos, lojas e residências da Barra aderem à energia solar
Em meio às más notícias para o meio ambiente, como o possível cancelamento do projeto de dragagem das lagoas da região, o morador da Barra tem pelo menos um motivo para acordar de bom humor hoje, Dia Mundial do Meio Ambiente. Até o fim do ano, nos tetos das casas e nas praias, a visão de painéis fotovoltaicos — ou placas geradoras de energia solar — se tornará mais comum. A estimativa é que eles estarão presentes em pelo menos 40 dos 98 quiosques da Barra e do Recreio. Nos parques da região, a energia limpa já é realidade. Enquanto isso, nas residências, desde março se tornou mais fácil instalar o sistema. Há anos os quiosqueiros da Barra e do Recreio aguardavam uma reforma nos seus estabelecimentos. Após brigas judiciais e diversas propostas da concessionária Orla Rio, a prefeitura autorizou as obras. Enquanto trabalha em um contêiner provisório, Rosana Lameirinhas, presidente da Coopquiosque, cooperativa que representa os quiosqueiros da orla da cidade, espera seu novo espaço, equipado com placas fotovoltaicas, ficar pronto. A tradição da Barra como polo gerador de energia limpa remonta à instalação do Parque Natural Municipal da Prainha (PNM). Por questões estruturais, toda a energia gerada no local precisa vir dos painéis. Os outros três grandes parques da região, o Chico Mendes, o Bosque da Barra e o Parque de Grumari, são parcialmente alimentados com energia solar. (O Globo – 05.06.2016)
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5 Redução de burocracia facilita a instalação do sistema de energia solar
A resolução normativa 482 da Aneel, assinada em 17 de abril de 2012, regulamentou como deve ser feita a microgeração de energia. E, em 24 de novembro do ano passado, a resolução 687 alterou o texto de 2012 e melhorou ainda mais as condições para quem quer gerar a própria energia. As mudanças começaram para valer em março deste ano. Dentre as medidas está a redução da burocracia. Antes, a concessionária demorava até 90 dias para registrar um sistema de energia solar. Hoje, são 34 dias. Tornou-se possível também a chamada geração compartilhada, que é quando a energia gerada em uma casa abate o valor na conta de outra. É necessário apenas provar um vínculo entre as duas unidades. Um pai, por exemplo, pode abater parte de sua conta de luz com a energia gerada na casa de seu filho. Com todas as alterações, facilitou bairros como a Barra, possibilitando partilhar os créditos gerados por unidades dentro de um condomínio. Assim, os moradores podem instalar um grande número de painéis, rateando o custo dos equipamentos e dividindo a economia entre as residências. (O Globo – 05.06.2016)
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Gás
e Termoelétricas
1 Comgás recompensa ideias inovadoras
Um aplicativo de celular e um sistema híbrido de aquecimento de água foram eleitos, entre dez finalistas, para receber o Prêmio Comgás de Inovação, lançado em outubro de 2015, de um total de 119 ideias concorrentes. A cerimônia aconteceu nesta sexta-feira (3/6), em São Paulo, com a presença do secretário de Energia, José Carlos Meirelles, e do presidente do Grupo Cosan, controlador da Comgás, Rubens Ometto, e distribuiu R$ 26 mil aos vencedores. Os contemplados nas categorias “Estudante” e “Público em Geral” receberam cheques de R$ 12 mil cada um, das mãos dos executivos da concessionária. Pesaram na análise, entre outros critérios, aplicabilidade, caráter inovador e sustentabilidade. Iran Marianno e Sandra Cordeiro, na categoria “Público em Geral” desenvolveram o “APP para Rede Externa e Ramais”, que permite acesso, em trabalho de campo, a um sistema de localização da rede Comgás com informações precisas sobre profundidade da tubulação, pressão, entre outros dados. Já Renan Patrício, 14 anos, de Taubaté, na categoria “Estudante”, saiu vencedor com o projeto “Sistema Racional de Aquecimento de Água”. Ele propôs o uso híbrido de eletricidade e gás natural para aquecimento da água de banho, reduzindo assim o tempo necessário para se atingir a temperatura ideal, bem como o consumo de ambos os energéticos. Os finalistas tiveram orientações para aprofundamento e aprimoramento das ideias, bem como para produção de vídeo de apresentação dos projetos. A seleção dos vencedores compreendeu votação dos próprios finalistas, além dos funcionários da Comgás e de uma banca de especialistas composta por representantes da Arsesp, Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, entre outros participantes. (Agência Brasil Energia – 03.06.2016)
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Grandes Consumidores
1 Empresas investem mais em mineração
O potencial de crescimento futuro do mercado brasileiro, principalmente nos pedidos do setor elétrico, alimentos e bebidas e da indústria automotiva, tem impulsionado uma série de investimentos em vários elos da cadeia de alumínio. A CBA deverá investir nesse ano R$ 175 mi, sendo que R$ 90 mi serão direcionados aos elos iniciais da cadeia, como mineração de bauxita, alumina e alumínio primário, outros R$ 55 mi à aquisição e fabricação de transformados de alumínio e R$ 30 mi na área de energia elétrica. A empresa passa por um reforço de seu modelo de negócios, com a reorganização da estratégia em alumínio, para ganhar mais espaço no mercado. "Queremos dar ainda mais clareza à nossa estratégia, com definição dos mercados prioritários como embalagens e transportes e de clientes estratégicos em construção civil e bens de consumo. A ideia é investir forte em não mais vender produtos, mas fornecer soluções e serviços para nossos clientes", afirma o presidente, Ricardo Carvalho. Nesse contexto, a empresa tem firmado mais parcerias com os clientes e investido mais em pesquisa e desenvolvimento. Algumas inovações recentes foram desenvolvidas em implementos rodoviários mais leves, aumentando a carga útil dos produtos transportado e uso de alumínio de alta resistência para peças de automóveis, para maior absorção de impactos e redução de peso, e kits para painéis fotovoltaicos, com solução pronta para montagem. O projeto Alumina Rondon, no Pará, cujo investimento total é estimado em R$ 6,6 bi, continua na carteira da fabricante de alumínio. Recentemente, foram feitas novas visitas a empresas no exterior que poderiam desenvolve--lo em conjunto. (Valor Econômico – 06.06.2016)
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2 Empresas de alumínio aumentam investimento em vários elos da cadeia
O setor elétrico tem impulsionado os pedidos da Alubar, que fabrica fios e cabos de alumínio. A empresa busca diversificar sua receita com investimentos na área de cobre, que poderá representar 60% da receita total em cinco anos. Em 2014, a empresa concluiu investimento de US$ 25 mi na ampliação de sua capacidade, que pulou de 30 mil toneladas anuais para 50 mil toneladas em alumínio. "As perspectivas são positivas no setor de transmissão e há otimismo em relação à área de distribuição, com as concessionárias tendo de investir para melhorar seus serviços", ressalta o diretor executivo da Alubar, Ricardo Figueiredo. A Hydro do Brasil, que congrega a Mineração Paragominas, a Alunorte e a Albras, está tocando projetos no Pará. No ano passado, em contrapartida pela extensão por 15 anos de benefícios fiscais concedidos pelo governo paraense, a empresa se comprometeu a investir no Estado para adensar a cadeia produtiva e ampliar a geração de valor local. Um projeto se refere a investir em equipamentos para produzir, a partir do fim desse ano, 40 mil toneladas de alumínio de uma liga especial com o intuito de atrair empresas para produzir rodas, peças e outros componentes automotivos. "O início da produção depende do interesse de empresas em adquirir a liga especial", destaca Anderson Baranov, diretor de relações governamentais e comunicação da empresa. No acordo assinado, ainda está prevista a ampliação da mina de bauxita de Paragominas. "Existe um processo de aumento da produção da mina, que já foi iniciado no ano passado. O ritmo de produção será aumentado na proporção da necessidade da bauxita para a Hydro Alunorte e hoje já estamos neste caminho. Atualmente, a capacidade anual das instalações da mina de bauxita da Hydro é de 9,9 mi de toneladas de bauxita desaguada, mas com melhorias tecnológicas e de processo, conseguimos alcançar uma produção superior à capacidade nominal." (Valor Econômico – 06.06.2016)
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3 Alumínio: principal matéria prima no segmento de moldura do painel solar
Os recentes leilões de energia de reserva para contratação de novas usinas fotovoltaicas podem representar um alento para os fabricantes de equipamentos de geração solar, principalmente no segmento de molduras, no qual o alumínio representa 100% da matéria prima. A impressão inicial é que o alumínio está presente apenas na composição da moldura do painel solar. Na realidade, vai bem mais longe. Além de ser usado na moldura, devido à resistência à corrosão e à baixa densidade do material, o alumínio é normalmente usado nos suportes dos painéis, nos filamentos das células fotovoltaicas que ficam entre os vidros e na proteção térmica dos inversores, aparelhos que transformam a energia armazenada de corrente contínua para corrente alternada. "Nas grandes usinas, o alumínio é usado como suporte por ser uma matéria que absorve melhor a irradiação e suporta altas temperaturas", diz Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Absolar. Em média, cada painel solar tem capacidade de geração de 300 watts. No caso de uma hipotética usina solar com 30 MW, diz Sauaia seriam necessários 100 mil painéis solares, cada um ocupando cerca de 2 m2 . Atualmente, a maior iniciativa do setor é o parque híbrido. formado pelas usinas Fonte I e Fonte II, no município de Taracatu, no Estado de Pernambuco. O próprio setor do alumínio ainda não tem números consolidados a respeito do que pode representar o incremento da energia solar. "Ainda estamos dimensionando o potencial deste mercado", diz Adalberto Morales, coordenador do comitê de máquinas e equipamentos da Abal. Mas os cálculos iniciais preveem que uma eventual implantação de parques fotovoltaicos que atinjam 3.300 MW podem exigir a demanda de 89 mil toneladas de alumínio, um volume que representaria um terço da atual capacidade instalada. De acordo com Morales, no caso de uso residencial ou comercial, o maior entrave é o longo tempo de amortização do painel solar, algo em torno de cinco anos no caso de uma residência com consumo moderado. Há também a concorrência com o aço galvanizado, uma matéria prima mais barata, porém de menor durabilidade, e ainda o produto chinês, que entra com preço mais competitivo. Com uma produção mensal de 600 molduras, a capixaba Perfil Alumínio do Brasil tem no consumidor residencial o seu principal cliente. Segundo Jose de Arimateia Nonatto, gerente de engenharia e produtos, a demanda vem crescendo cerca de 10% nos últimos anos, mas o produto ainda é pouco significativo na produção de alumínio extrudado. (Valor Econômico – 06.06.2016)
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4 Enersud prevê um aumento de 50% na utilização de alumínio
O crescimento da geração de energia eólica no Brasil deve aumentar a demanda por alumínio, usado em parte dos aerogeradores. A fabricante de equipamentos Enersud apresenta o alumínio como o responsável por 20% do total de insumos usados em cada aerogerador. A previsão é que essa participação suba para 50%, nos próximos anos. "É um material mais leve e com resistência à corrosão", justifica o sócio--diretor Luiz Cezar Sampaio Pereira. Com uma planta de 680 m² em Maricá, no Estado do Rio, a fornecedora é conhecida no mercado pela fabricação de torres de pequeno porte. Entrega modelos de 380 W a seis mil W de potência, com alturas entre 3,5 m e 25 m. A capacidade total de produção é de 320 unidades ao ano e esse volume deve subir para 480 unidades, em 2017. No ano passado, a lista de encomendas chegou a 130 projetos. Em 2016, a Enersud lançou seguidores solares que também levam alumínio na composição. Além de servirem como suporte de painéis fotovoltaicos, esses equipamentos seguem o movimento do sol ao longo do dia e aumentam a produção de energia dos módulos. "Em alguns modelos, a participação do alumínio, em peso, se aproxima a 90%", afirma Pereira. O empresário estima entregar 50 unidades do novo produto até dezembro. (Valor Econômico – 06.06.2016)
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Economia Brasileira
1 TCU vai analisar devolução de R$ 100 bilhões do BNDES ao Tesouro
O TCU decidiu estudar a devolução de R$ 100 bi do BNDES ao TN, relativos a empréstimos concedidos nos últimos anos pelo Tesouro. A medida ocorre após o governo do presidente interino, Michel Temer, anunciar que estuda a devolução antecipada dos valores para ajudar nas contas públicas. Segundo o vice-presidente do TCU e autor da proposta, ministro Raimundo Carreiro, a questão envolve um volume muito grande de dinheiro público e precisa ser vista à luz da lei de Responsabilidade Fiscal. "Os empréstimos totalizaram cerca de R$ 500 bi, tendo sido autorizados pelo ministério da Fazenda por meio da emissão direta de títulos públicos ao BNDES. Assim, há controvérsias perante a LRF tanto sobre a legalidade dessas injeções de recursos do governo federal no banco, quanto sobre a devolução ora anunciada", explicou. O TCU irá acompanhar o desenrolar da matéria no ministério da Fazenda, a fim de que se assegure a observância das normas de direito financeiro em vigor e que se preserve o interesse público. "A questão é de ressonância nacional máxima. Espero que o TCU possa avaliar com olhos positivos em vista da tranquilidade da nação e do bem estar do país", apontou o ministro do tribunal, Walton Alencar. (Agência CanalEnergia – 03.06.2016)
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2 Economia deve cair menos em 2016 e avançar mais em 2017, aponta Focus
Melhoraram novamente as estimativas do mercado para o desempenho da economia neste e no próximo ano, de acordo com o boletim Focus, do BC. Esse movimento ocorre após o resultado do PIB do primeiro trimestre e da indústria em abril terem ficado acima do esperado. De acordo com o Focus, a mediana das projeções para o desempenho do PIB de 2016 saiu de queda de 3,81% para recuo de 3,71%. Esta foi a terceira melhora consecutiva nos números, mas a retração segue ainda muito forte. Para 2017, a mediana subiu pela segunda semana, indo de crescimento de 0,55% para 0,85%. Segundo dados divulgados pelo IBGE na quarta--feira passada, o PIB do primeiro trimestre caiu 0,3% em relação aos três meses antecedentes. Com exceção do consumo das famílias, todas as outras linhas tiveram melhora relativa. A produção da indústria em abril também veio melhor que a esperada, segundo o IBGE, com alta de 0,1% sobre março, quando se previa queda de 0,1%. No Focus, a estimativa para o setor neste ano também teve melhora relativa ao sair de queda de 6% para recuo de 5,90%. Para 2017, a projeção subiu de crescimento de 0,9% para 1%. Após o PIB do primeiro trimestre, várias instituições revisaram ou colocaram em revisão suas estimativas para o PIB deste ano. O Bradesco, por exemplo, passou a prever queda de 3%, número revisado de menos 3,5%. A previsão é “otimista” comparada a outras estimativas, que agora estão mais próximas de recuo de 3,5% do que da retração de 4% inicialmente projetados. (Valor Econômico – 06.06.2016)
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3 Focus: Inflação deve subir mais e juro deve fechar em 12,88% em 2016
Os analistas de mercado continuaram a elevar suas projeções para a inflação neste ano, mas seguem acreditando que o juro deverá cair até dezembro, de acordo com o boletim Focus, do BC. O levantamento mostra que a mediana das estimativas para o aumento do IPCA em 2016 subiu pela terceira semana seguida, de 7,06% para 7,12%. Depois de sofrer menos pressão no início do ano, a inflação voltou a ganhar força nas últimas semanas com uma alta maior que a esperada nos alimentos e também por conta de tarifas como as de luz e telefone. No Focus, a mediana das estimativas para o resultado do IPCA de maio, que será divulgado na quarta--feira pelo IBGE, saiu de 0,52% um mês atrás para 0,72% de alta no relatório mais recente. Em abril, o índice subiu 0,61%. O mercado continua a ver, contudo, uma descompressão dos preços mais à frente. A mediana das projeções para a inflação em 12 meses recuou pela nona semana, de 5,96% para 5,94%. Há apenas um mês, estava em 6,15%. Já a estimativa para 2017 seguiu firme em 5,50% pela terceira semana consecutiva. Quanto ao juro, o mercado manteve a expectativa de uma redução até o fim deste ano e ao longo do próximo. A mediana das estimativas para 2016 seguiu em 12,88% e para 2017, em 11,25%. A Selic está, atualmente, em 14,25%. Na mesma quarta--feira em que será divulgado o IPCA de maio, o Copom se reúne para discutir o rumo dos juros. A expectativa é de manutenção da taxa. Ainda no Focus, os analistas Top 5, que mais acertam as previsões, reduziram sua estimativa para o aumento do IPCA em 2016, de 7,16% para 7,09%. Para 2017, segue em 5,50%. Para a Selic, a mediana das estimativas de médio prazo dos analistas que mais acertam as projeções passou de 13,50% para 13,75% em 2016 e de 12% para 12,25% em 2017. (Valor Econômico – 06.06.2016)
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4 Inflação da baixa renda vai a 0,84% em maio
A inflação para as famílias de menor renda acelerou em maio, puxada por contas como as de luz e telefone e pelo aumento do preço do cigarro, informa a FGV. O IPC-C1, para quem ganha até 2,5 salários mínimos, subiu 0,84% no quinto mês deste ano, depois de elevação de 0,69% em abril. No ano, o índice teve aumento de 4,69% e, em 12 meses, registrou incremento de 9,82%. A inflação para a baixa renda foi maior que a inflação geral, medida pelo IPC-BR, de 0,64% em maio e 9,15% em 12 meses. No quinto mês deste ano, três das oito classes de despesa que compõem o IPC-C1 apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Habitação (-0,46% para 1,18%), grupo influenciado pelo aumento da tarifa de eletricidade residencial (-4,02% para 3,26%). (Valor Econômico – 06.06.2016)
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5 Dólar ontem e hoje
Hoje, às 9h13, a moeda americana cedia 0,14%, saindo a R$ 3,5194. Na sexta-feira, o dólar comercial caiu 1,72% encerrando a R$ 3,5244. Com isso, a moeda americana encerra a semana em queda de 2,36%. (Valor Econômico – 06.06.2016 e 03.06.2016)
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Internacional
1 Países emergentes 'superam pela 1ª vez' os mais ricos em investimento em energia limpa
As fontes de energia renovável cresceram em ritmo recorde no mundo em 2015, ano em que pela primeira vez os países emergentes superaram os mais ricos em investimentos nessa área, segundo o Renewables 2016 Global Status Report. Os investimentos em energia eólica, solar e hidroelétrica foram também mais do que o dobro do valor aplicado em novas usinas de carvão e gás, aponta relatório, realizado anualmente pela REN21 - organização que reúne uma rede de empresários, cientistas e gestores públicos em prol do avanço deste setor. Ao mesmo tempo, os custos de fontes renováveis também foram reduzidos. No ano passado, cerca de 147 GW de energia renovável, principalmente eólica e solar, foram acrescentados à capacidade de geração do planeta, o equivalente à toda a capacidade de geração a partir de todas as fontes na África. China, Estados Unidos, Japão, Grã-Bretanha e Índia foram os países que mais contribuíram para esse crescimento, ainda que os preços de combustíveis fósseis tenham caído significativamente em 2015. Apesar de não estar entre os cinco principais países no total de aplicado, o Brasil se destaca por ocupar a vice-liderança em investimentos em energia hidroelétrica, de biodiesel e etanol, atrás da China, e o quarto em energia eólica. Também é o terceiro país com a maior capacidade de geração de energia renovável quando é levada em conta a fonte hidrelétrica, atrás de China e Estados Unidos. "Esse aumento, essencialmente a partir de energia solar e eólica, é um indicativo claro de que essas tecnologias são competitivas financeiramente (em relação aos combustíveis fósseis)", diz Christine Lins, secretária-executiva da REN21. "Elas são priorizadas por muitos países e cada vez mais também por empresas e investidores, o que é um sinal muito positivo." Para ler o Renewables 2016 Global Status Report na íntegra, clique aqui. (G1 05.06.2016)
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2 Argentina importará mais 3 milhões de m³/dia de gás do Chile
A Argentina vai importar mais 3 milhões de m³/dia de gás natural do Chile a partir de hoje (3/6) para suprir a falta de oferta do país. Um acordo entre a estatal chilena ENAP, a Endesa Chile e a distribuidora de gás natural argentina Metrogas prevê que o volume seja transportado pelo gasoduto GasAndes, de 450 km. Além dos 3 milhões de m³/dia, as empresas chilenas podem enviar ainda 1 milhão de m³/dia de gás natural adicional pelo GasAndes, mediante pedido da Argentina. Hoje, a Argentina já recebe 1,5 milhão de m³/dia de gás do Chile pelo gasoduto NorAndino, de 780 km. O acordo vem depois do MME da Argentina pedir que as indústrias e usinas de geração de energia cortem o consumo de gás natural para que as residências não fiquem desabastecidas. “Todo inverno falta gás na Argentina. Com temperaturas de 5º a 7º graus durante o dia, os sistema de calefação são ligados nas residências e o consumo de gás sobe exponencialmente”, segundo Sylvie D’Apote, sócia-diretora da Prysma E&T Consultoria. Ontem (2/6), o ministério argentino voltou atrás e decidiu relaxar a instrução de corte, recomendando que as indústrias e usinas reduzam o consumo para o nível mínimo necessário para que continuem operando. A decisão foi tomada em comitê de emergência que contou com a participação da Enagas, agência de regulação de gás natural local. O que grande parte das indústrias e usinas costuma fazer durante o inverno é trocar gás por óleo diesel, que é mais caro. “Para importar o gás chileno, a Argentina vai pagar o preço pago pelo exportador e mais uma taxa pelos serviços de transporte, ainda assim o valor final é pelo menos 20% mais baixo do que o preço do diesel. O país sai ganhando”, explicou Sylvie. (Agência Brasil Energia – 03.06.2016)
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3 Prysma E&T Consultoria acha difícil que Argentina importe mais gás da Bolívia
Sobre a possibilidade da Argentina importar mais gás natural da Bolívia, que tem contrato de fornecimento também com o Brasil, Sylvie D’Apote, sócia-diretora da Prysma E&T Consultoria, acredita que essa é uma opção mais difícil: “não acho que a Bolívia consiga suprir mais do que o volume já contratado”. Essa operação só seria possível se o Brasil reduzisse sua importação de gás boliviano, o que está previsto no contrato take or pay. “Ainda assim, a capacidade de infraestrutura de escoamento entre Bolívia e Argentina pode ser um gargalo”, lembrou. O contrato de fornecimento de gás entre Bolívia e Brasil vence em 2019, quando será renegociado. (Agência Brasil Energia – 03.06.2016)
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4 Investidores argentinos contestam venda da Petrobrás à Pampa Energia
Uma ONG argentina que representa investidores locais tenta bloquear a venda de 67% dos ativos da Petrobrás Argentina à Pampa energia, anunciada em maio. Representante de acionistas não profissionais prejudicados pela desvalorização da multinacional brasileira, a "Consumidores Financieros Asociación Civil para su Defensa" busca desde o ano passado uma indenização US$ 1 bilhão da Petrobrás. O argumento é que as perdas foram decorrentes de corrupção e os bens deveriam ser mantidos em garantia até uma auditoria. Depois do anúncio em 3 de maio do negócio de US$ 892 milhões entre Petrobrás e Pampa, a ONG reforçou a ofensiva na Justiça e procurou a Comissão Nacional de Valores, repetindo as alegações. A tentativa não ganhou atenção da mídia local especializada no setor e especialistas ouvidos pelo Estado consideram remota a chance de êxito. A Consumidores Financieros especializou-se em ações coletivas contra companhias privadas e estatais na área de energia. A concretização da venda do braço argentino da Petrobrás prejudicaria, segundo a ONG formada por advogados e economistas, a tentativa de cobrar a indenização. Em outra frente, a associação abriu em 25 de abril uma denúncia na Procuradoria de Criminalidade Econômica e Lavado de Dinheiro, na qual acusa a Petrobrás de infringir o artigo 309 do Código Penal, que pune autores de transações fraudulentas. A venda de ativos na Argentina e no Chile (US$ 490 milhões) foi uma das últimas decisões da diretoria antes do afastamento da presidente Dilma Rousseff. Em comunicado, a Pampa, empresa de Marcelo Mindlin, negou na semana passada ter um plano de revenda. Pela transação, a empresa ficará com poços de petróleo, uma refinaria, duas centrais térmicas e hidroelétrica, plantas petroquímicas e uma rede de 100 postos de gasolina, dos quais a marca Petrobrás desaparecerá depois de 180 dias. (O Estado de São Paulo – 05.06.2016)
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5 ATI e BayWa se unem para fornecer 1 GW de trackers solares no EUA e México
A empresa estadunidense Array Techologies Inc (ATI) e a empresa alemã de energia renovável BayWa r.e. firmaram um contrato de fornecimento de mais de 1 GW de trackersde energia para projetos nos Estados Unidos e México. O acordo permitiria a BayWa utilizar conteúdo local para cerca de 70% de seus projetos no México. "A abordagem da ATI em apoior as comunidades locais se alinha com o compromisso da BayWa de utilizar recursos locais para a realização de projetos, fazendo esta aliança entre as duas empresas um acontecimento natural", disse Jam Attari, CEO da BayWa r.e. Solar Projects LLC. O projeto contará com tracker de eixo único da ATI modelo HZ v3 DuraTrack, construído especialmente para ajudar a baixar o custo nivelado de energia elétrica para a energia solar. De acordo com o produtor, esse sistema de tracker é projetado para ter grande eficiência, além de possuir vantagem de densidade de potência de 6%, bem como o fato de não precisar de manutenção regular durante a vida útil do produto de 30 anos. Com sede em Albuquerque, Novo México, a ATI tem fornecido e instalado mais de 5 GW em sistemas solares residenciais e comerciais em todo o mundo, nos últimos sete anos. (Agência Brasil Energia – 03.06.2016)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 REN21. “Renewables 2016: Global Status Report”. REN21 - Renewable Energy Policy Network for the 21st Century. Paris (França), 2016.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo
Mattos, Gustavo Batista, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas, Vitória Cavalcante.
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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