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IFE: nº 4.096 - 20 de maio de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Palestras GESEL: Ricardo Raineri (IAEE e Universidade Católica do Chile) fala sobre Panorama Energético Global
2 GESEL: repasse de parte do passivo da Eletrobras para o consumidor é injusto e prejudicial
3 MP vai custar R$ 9,5 bi em repasses a consumidor de energia e Tesouro
4 Thymos Energia: MP 706 é um exemplo dos vários pontos que precisam ser ajustados no setor
5 Abraget quer alterações na energia de reserva
6 Setor precisa retomar conceito de modicidade tarifária, diz Anace
7 Presidente da Abrace fala sobre o setor elétrico
8 Gerente de energia da Abrace fala sobre a CDE
9 Abrate: necessidade de investimentos em reforços e melhorias na transmissão é de R$ 3,1 bi
10 EPE lança ferramenta que possibilita conhecer todo o setor energético brasileiro
11 Nova edição da cartilha "Por Dentro da Conta de Luz" está disponível para a sociedade
12 Aneel participa de seminário em Mato Grosso sobre geração de energia
13 CCEE registra adimplência acima de 97% em liquidações de cotas e nucleares

Empresas
1 Eletrobras diz que deslistagem não vai gerar R$ 40 bi de prejuízo
2 Eletrobras descarta a possibilidade de acelerar as investigações feitas pela Hogan Lovells
3 Dez dias úteis de prazo para Eletrobras recorrer nos EUA
4 Grupo Energisa considera acertada nova norma de agrupamento de áreas de concessão
5 Fitch eleva rating da AES Eletropaulo
6 CPFL Paulista investiu R$ 101 mi no primeiro trimestre
7 CPFL Paulista entrega obra de R$ 7,2 mi em Nova Odessa
8 UHE Santo Antônio coloca mais uma máquina em operação comercial

9 Aneel confirma desligamento da Coppa Comercializadora

10 Aneel determina cronograma de atendimento pela Coelce

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Potencial de armazenamento do país é de 95 GWh
2 Consumo de energia em maio deve subir menos que o esperado, diz ONS

Energias Renováveis
1 ABEEólica está preocupada com contratação da fonte neste ano
2 Canadian Solar próxima de anunciar estratégia para o Brasil

Gás e Termelétricas
1 Santa Catarina estuda GNL
2 Certificado permite Eletronuclear dosar radiação de servidor na própria empresa

Grandes Consumidores
1 Empresas economizam ao comprar energia elétrica no mercado livre
2 CRS Brands, de Jundiaí, substitui óleo por gás natural

Economia Brasileira
1 Meta fiscal poderá ter abatimento por conta da Eletrobras, diz Jucá
2 Era Meirelles remete a tempos iniciais da gestão Levy

3 Frustração de receita vai a R$ 100 bi, sem CPMF
4 PIB paulista cresce 0,2% em março, mas cai 1% no trimestre, diz Seade
5 Maior no Nordeste, desemprego cresce e já supera 15% na Bahia
6 IPCA-15 sobe 0,86% em maio, maior alta para o mês desde 1996
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Maduro reduz racionamento de energia em todo o país, menos na capital
2 Gamesa fecha aquisição de 50% de empresa de tecnologia


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Palestras GESEL: Ricardo Raineri (IAEE e Universidade Católica do Chile) fala sobre Panorama Energético Global

Dentro do Programa de Atividades Acadêmicas do Gesel, será realizada palestra do Prof. Ricardo Raineri da Universidade Católica do Chile sobre Panorama Energético Global. O evento será no dia 23 às 11h na sala 102 do Instituto de Economia da UFRJ- Av. Pasteur, 250, Rio de Janeiro. O Prof. Raineri foi Ministro de Energia do Chile, Diretor do Banco Mundial e atualmente é presidente da IAEE Internacional Association for Energy Economics. (GESEL-IE-UFRJ – 20.05.2016)

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2 GESEL: repasse de parte do passivo da Eletrobras para o consumidor é injusto e prejudicial

A medida provisória 706/2015, aprovada ontem pela Câmara dos Deputados, vai transferir um passivo de cerca de R$ 4 bilhões para os consumidores, estima o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ). O montante se refere aos custos com a compra de combustível para geração de energia no Norte e a cobertura de ineficiências de distribuidoras da Eletrobras no Norte e Nordeste. “Endereçar esse passivo para todos os consumidores, via CDE [Conta de Desenvolvimento Energético], é injusto e prejudicial, dado os aumentos que as tarifas sofreram com o realismo tarifário de 2015”, afirmou o coordenador do Gesel/UFRJ, professor Nivalde de Castro. “Este aumento de tarifas derivado da má gestão da Eletrobras irá aumentar a inadimplência e o furto, conforme atestam os dados das distribuidoras. Além disso, vai influenciar os índices de inflação, em um momento que todo o esforço da política econômica é no sentido de baixá¬la”, disse o especialista. Castro ressaltou que não há justificativas para se criar uma regulação diferenciada para distribuidoras do grupo Eletrobras. “Esta causa, má gestão, não é observada nas empresas distribuidoras Cemar, do Maranhão, e Celpa, do Pará, sob gestão do Grupo Equatorial, que atuam em condições análogas às do grupo Eletrobras". (Valor Econômico – 19.05.2016)

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3 MP vai custar R$ 9,5 bi em repasses a consumidor de energia e Tesouro

O conteúdo da Medida Provisória 706/2015, aprovada na noite de quarta-feira pela Câmara dos Deputados e que vai onerar em R$ 3,5 bilhões os consumidores de energia e em R$ 6 bilhões o Tesouro Nacional, pela ineficiência de distribuidoras da Eletrobras e a compra de combustíveis para geração térmica no Norte, foi mal recebido pelo mercado de energia, que ainda vive uma "lua de mel" com o novo governo. O texto, costurado pelo ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), e os senadores Eduardo Braga (PMDB-AM) e Edison Lobão (PMDB-MA), relator do documento, foi encarado pelo setor como intervenção estatal e oneração ao consumidor. Segundo um executivo do setor, a aprovação da MP 706 foi um sinal ruim para o mercado, um dia após a mensagem dada pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, no Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico (Enase), no Rio, de fazer uma gestão de diálogo com o setor e reduzindo a intervenção do Estado no mercado. Presente ao evento, o presidente do Fórum de Associações do Setor Elétrico (Fase), Mário Menel, também classificou a medida como um exemplo de intervencionismo. Pelo texto aprovado na quarta-feira, as ineficiências operacionais das distribuidoras da Eletrobras terão um impacto de R$ 3,5 bilhões para os consumidores, via tarifa, nos próximos cinco anos, segundo o deputado federal Fabio Garcia (PSB¬MT). O texto também determina que parte do custo com a compra de combustível fóssil para geração térmica no Norte seja feita exclusivamente pelo Tesouro, com recursos do bônus de outorga arrecadado no leilão de energia existente, no fim de 2015. Esse custo é estimado em R$ 6 bilhões. De acordo com o deputado, o restante que falta para chegar aos R$ 14 bilhões, na prática, é relativo à parte dos custos de aquisição de combustíveis que deve ser arcado pela própria Eletrobras. A MP irá agora para o Senado, onde precisa ser aprovado até 31 de maio, quando termina o prazo de duração da medida. Em seguida, ele precisa ser sancionado pelo presidente interino. (Valor Econômico – 20.05.2016)

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4 Thymos Energia: MP 706 é um exemplo dos vários pontos que precisam ser ajustados no setor

O próprio diretor da Aneel Tiago Correia foi contra a MP. "Acho um equívoco aprovar [MP], mas cabe ao presidente em exercício [Michel Temer], que pode vetar ou não", disse ele na quarta-feira, antes da aprovação da matéria pelo plenário da Câmara. Segundo Thaís Prandini, diretora da consultoria Thymos Energia, o caso da MP 706 é um exemplo dos vários pontos que precisam ser ajustados no setor. "Há um ministro novo, uma equipe nova. É claro que não dá para fazer mais encargos. E as associações [do setor] vão bater pesado em cima disso. Ao mesmo tempo, temos custos represados no setor que terão que ser repassados para algum lugar". Segundo Adriane Silva, analista da agência de risco Fitch Ratings, independentemente de quem pagará a conta dos recursos, União ou o consumidor via tarifa, a medida deve ajudar a Eletrobras e facilitar um processo de privatização das distribuidoras da companhia no futuro. (Valor Econômico – 20.05.2016)

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5 Abraget quer alterações na energia de reserva

Na onda de mudanças no modelo do setor que vem sendo sugeridas pelos agentes do setor, a Abraget quer alterar o conceito de energia de reserva. De acordo com o presidente da associação, Xisto Vieira, esse tipo de energia não é despachado e só pode ser usada em condições a serem definidas. Ele dá como exemplo de energia de reserva uma térmica de CVU elevado, que só seria despachada em condições de necessidade. O presidente espera que nos próximos meses a Abraget apresente a proposta. Vieira defende a realização de leilões por tipo de fonte e por submercado. Ele ressaltou ainda a necessidade de colocar usinas térmicas na base, uma vez que a sua operação nesse modo contribui de modo efetivo para a normalização eficaz dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas. Segundo ele, o setor precisa de mais térmicas na base e térmicas de CVU mais alto e transformar em energia de reserva", explicou. Estudo pedido pela associação mostrou que com 2.000 MW térmicos na base se gera o equivalente a uma usina de Furnas. Sobre as dificuldades que alguns agentes vêm enfrentando para colocarem os seus projetos em construção, Vieira vê que a sistemática dos leilões não vem pedindo compromissos por parte dos agentes e que muitos vêm se arriscando, ganhando no certame e pretendendo viabilizá-lo depois. Ele condena esse tipo de operação, porque a comprovação e consequente penalização por parte do órgão regulador para a não viabilização do projeto não é imediata. Com a possível decisão da Petrobras de vender seus terminais de GNL, o presidente da Abraget espera que o eventual comprador mantenha o nível de competência apresentado pela estatal na operação dos terminais. A empresa vem buscando vender ativos para melhorar seus resultados financeiros. O GNL vem se mostrando como a solução no curto e médio prazo para viabilizar térmicas a gás. Para Vieira, uma usina GNL na base para o sistema é mais barata que uma GNL flexível, porque o fornecedor vai fazer um preço mais em conta por ter o despacho contínuo, com R$ 320/ MWh sendo um preço com grande capacidade de contratação. Ele considera a questão da sobrecontratação das distribuidoras com um tema importante. Para Vieira, a recuperação da economia traria uma subida rápida na demanda e que a sobra de energia não se comprovaria na totalidade devido ao atraso na conclusão. Ele pede a criação de um mecanismo para quem tem a energia poder vendê-la na totalidade. (Agência CanalEnergia – 19.05.2016)

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6 Setor precisa retomar conceito de modicidade tarifária, diz Anace

O setor elétrico precisa retomar o conceito de modicidade tarifária com tarifas justas para o consumidor e não para salvar o setor, defendeu do presidente da Anace, Carlos Faria, durante participação no 13º Enase, realizado no Rio de Janeiro. Em sua fala, Faria defendeu algumas bandeiras, entre elas a abertura do mercado livre, inclusive para os consumidores de baixa tensão e a retomada da construção de hidrelétricas com reservatórios. Ele também defendeu um debate sobre o uso do carvão na matriz, que "pode fornecer energia a um custo mais baixo" que outras fontes. (Agência CanalEnergia – 19.05.2016)

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7 Presidente da Abrace fala sobre o setor elétrico

Para Reginaldo Medeiros, presidente da Abrace, o modelo atual do setor elétrico tem elevado o custo para o consumidor final. "Esse modelo de contratação centralizada, em que há uma compra para todos, tem apresentado uma série de deficiências, portanto esse modelo precisa ser revisto. Nós precisamos de mudança no modelo setorial do setor elétrico", disse. A Abrace também defendeu aprimoramentos no setor, principalmente na forma de alocação de custo da Conta de Desenvolvimento Energético. (Agência CanalEnergia – 19.05.2016)

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8 Gerente de energia da Abrace fala sobre a CDE

Camila Schoti, gerente de energia da Abrace, pediu mais transparência em temas como a CDE e o pagamento das indenizações de transmissão. "É importante que se tenha transparência nos valores [das indenizações]que serão homologados... na forma como isso vai ser alocado aos consumidores", disse ela, que também participou do evento. A associação defende que o consumidor pague a CDE na proporção do uso do fio. Para Schoti, a CDE é uma das maiores preocupações do setor. Ela vê espaços para ganhos de eficiência nessas despesas. Em sua opinião, a gestão da conta, feita pela Eletrobras, não fornece informações satisfatórias, embora o órgão regulador venha tomando medidas mais efetivas de fiscalização. (Agência CanalEnergia – 19.05.2016)


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9 Abrate: necessidade de investimentos em reforços e melhorias na transmissão é de R$ 3,1 bi

Os investimentos em reforços e melhorias nas instalações de transmissão necessários para 2016 são da ordem de R$ 3,1 bi, como estima a Abrate, valor 24% superior os R$ 2,5 bi necessários em 2015. O presidente da associação, Mario Miranda, sinalizou que a recente decisão do governo de direcionar debêntures de infraestrutura para o segmento, via Portaria 182/2016, deverá destravar financiamentos para as obras. "Hoje, não temos capacidade de execução das obras por ausência financeira. Mas agora que foi reconhecido que os projetos de reforço e melhoria podem se creditar em financiamentos por debêntures, isso nos dá um alento para buscar financiamento para cumprir o programa", afirmou Miranda durante o Enase. A redução da atratividade no setor de transmissão tem sido explicitada nos últimos leilões, os quais apresentaram consideráveis lotes vazios. Estudo da associação apontou que até 2012, a média de proponentes por lote nas concorrências era de 4,5, o que foi reduzido para média de 0,9 após 2012, chegando a 0,4 em 2015. Miranda manifestou também preocupação em relação aos ativos que prorrogaram os contratos de concessão. Segundo o executivo, cerca de 70% deles estará no fim da vida útil física entre 2021 e 2022, o que vai requerer novos "financiamentos, articulação com a indústria e um grande programa com o ONS de parada para substituição dos equipamentos" obsoletos, como ressaltou o executivo. A substituição dos equipamentos em fim da vida útil daria hoje R$ 1 bi ao ano, valor que pode subir para R$ 4 bi ao ano futuramente. A Abrate informou que vai requerer um passivo de R$ 3,8 bi relativos a penalidades por atrasos devido a entraves no licenciamento ambiental. No entender da associação, a responsabilidade é do órgão ambiental, pleito que foi reconhecido através da Lei 13.203/2015. (Agência Brasil Energia – 19.05.2016)

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10 EPE lança ferramenta que possibilita conhecer todo o setor energético brasileiro

A EPE está lançando uma nova ferramenta que permite aos usuários fazerem consultas, medições, visualizações e zooms a partir de uma base de dados georreferenciados, que são utilizados nos estudos do planejamento do setor energético nacional. Batizada de WEBMAP EPE, essa nova ferramenta possibilita localizar as usinas hidrelétricas, eólicas, solares; as linhas de transmissão; os campos de petróleo, gás; termelétricas, subestações de energia e unidades de biocombustíveis espalhadas pelo território nacional. Os usuários também podem relacionar essas informações com temas transversais como o Meio Ambiente, especialmente em relação a áreas protegidas, constituídas por unidades de conservação, terras indígenas ou quilombolas. (Agência CanalEnergia – 20.05.2016)

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11 Nova edição da cartilha "Por Dentro da Conta de Luz" está disponível para a sociedade

Está disponível na página eletrônica da Aneel a 7ª edição da cartilha Por Dentro da Conta de Luz. A publicação tem como objetivo explicar, de maneira clara e didática, a composição das tarifas de energia elétrica e sua importância para garantir padrões de fornecimento e o equilíbrio econômico-financeiro das concessões. Além de detalhar os três mecanismos de atualização tarifária – reajuste anual, revisão tarifária periódica e revisão tarifária extraordinária –, a nova edição traz como principais novidades explicações sobre o sistema de bandeiras tarifárias e os fatores que fizeram as tarifas oscilarem nos últimos anos. Para ter acesso à cartilha, entre no site da Aneel: www.aneel.gov.br/ (Aneel – 20.05.2016)

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12 Aneel participa de seminário em Mato Grosso sobre geração de energia

Os diretores da Aneel André Pepitone da Nóbrega e José Jurhosa Júnior participarão na próxima semana em Cuiabá do VII Seminário de Energia que discutirá a vocação do Estado de Mato Grosso para geração de energia. O evento ocorrerá de 23 a 25 de maio na sede do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt). O evento, realizado pelo Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (Sindenergia- MT), será iniciado às 19h30 do dia 23/5. No primeiro dia do evento, os diretores da Aneel farão palestras sobre o panorama atual das pequenas centrais hidrelétricas no Brasil e em Mato Grosso. No segundo dia (24/5), o diretor Jurhosa apresentará os benefícios, modalidades e desafios da geração distribuída. O evento contará também com as presenças do governador Pedro Taques, do deputado federal Fabio Garcia, do presidente do Sistema Fiemt, Jandir Milan, do presidente do Sindenergia-MT, José Antonio de Mesquita, do diretor da Associação Brasileira de Fomento às Pequenas Centrais Hidroelétricas (ABRAPCH), Pedro Dias, entre outros convidados e palestrantes. Confira os horários e a programação do Seminário no website do Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso: www.sindenergia.com.br/inscricao/programacao.php. (Aneel – 19.05.2016)

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13 CCEE registra adimplência acima de 97% em liquidações de cotas e nucleares

A CCEE informou que as liquidações financeiras de energia nuclear e cotas de garantia física e potência, referentes a abril de 2016, movimentaram R$ 742,6 mi, o que correspondeu a adimplências de 98,68% e 97,05%, respectivamente. A liquidação financeira de energia nuclear liquidou R$ 229.144.301,21 dos R$ 232.217.464,64 contabilizados de 46 distribuidoras, com 98,68% de adimplência. Já a liquidação de cotas somou R$ 513.510.186,22 dos R$ 529.144.657,05 contabilizados, o que representa adimplência de 97,05% das 45 distribuidoras participantes. (Agência Brasil Energia – 19.05.2016)

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Empresas

1 Eletrobras diz que deslistagem não vai gerar R$ 40 bi de prejuízo

A Eletrobras contestou informações divulgadas pelo governo segundo as quais a companhia teria prejuízo de R$ 40 bi com a eventual deslistagem da companhia na Bolsa de Nova York, com a não apresentação do "Formulário 20-F". Segundo comunicado, os contratos de empréstimos e financiamento da estatal não apresentam cláusulas que estabeleçam condições para eventuais antecipações de dívida em caso de deslistagem no mercado americano - as chamadas covenants. "Sendo assim, a afirmativa de que as dívidas da empresa, que correspondem a R$ 40 bilhões, poderão ser antecipadas em sua totalidade, não é correta", disse a companhia, que teve suspensão da negociação das ADS. A informação de que a empresa teria prejuízo de R$ 40 bi caso seja deslistada, o que pode acontecer em pelo menos 90 dias, partiu do ministro do Planejamento, Romero Jucá, reproduzida por toda a imprensa, inclusive pela Agência Brasil, veículo oficial do governo federal. De acordo com a Eletrobras, a dívida líquida consolidada da companhia está na casa dos R$ 15,8 bi, descontados os valores dos financiamentos a pagar e a receber de RGR, posto que ambos possuem contrapartida no ativo e passivo, reiterando que "há um grande equívoco" na questão da suspensão dos negócios. "Não há, de igual forma, obrigação da companhia de comprar os ADR listados na Bolsa de Nova York ou ações negociadas em bolsa. O que ocorre, na hipótese de suspensão ou deslistagem, é que a companhia deve alterar seu Programa de ADR para o nível I, permitindo que os ADR sejam negociados no mercado balcão nos EUA, denominado OTC", explicou. A estatal disse ainda que pretende solicitar à Bolsa de Nova York a relistagem ou manutenção dos papeis, voltando ao Nível II que se encontrava antes do fim do prazo. A companhia relatou ainda que os prejuízos sucessivos foram causados pela diminuição, num primeiro momento, da receita bruta por causa da renovação das concessões de geração em 2012 (MP 579), pelo grande impacto do déficit hídrico (GSF) em 2013 e 2014, e pelos resultados deficitários de suas distribuidoras. (Agência Brasil Energia – 19.05.2016)

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2 Eletrobras descarta a possibilidade de acelerar as investigações feitas pela Hogan Lovells

A Eletrobras descartou a possibilidade de acelerar as investigações feitas pela Hogan Lovells, conforme sinalizado pelo governo. O ministro do Planejamento, Romero Jucá e o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, têm afirmado que pretendem acelerar as investigações a fim de se obter o parecer da KPMG, que se recusou a assinar o balanço da companhia por não ter a dimensão das perdas causadas pelas práticas irregulares. Reiterando que o atraso no arquivamento se deveu "a fatores externos à vontade da companhia", a Eletrobras destacou que "não pode, de forma alguma, a administração da companhia intervir no cronograma e na forma de execução da investigação, visto que a total independência deste processo é fundamental para atendimento da legislação norte-americana". (Agência Brasil Energia – 19.05.2016)

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3 Dez dias úteis de prazo para Eletrobras recorrer nos EUA

Com negociação suspensa na Bolsa de Nova York, a Eletrobras terá 10 dias úteis de prazo para apresentar preliminares de recurso à SEC, equivalente à CVM nos Estados Unidos, a fim de se manifestar contra a decisão, após encerrado o prazo de apresentação do balanço de 2014 à instituição americana. Segundo a estatal, as ações emitidas pela estatal naquele país, conhecida pela sigla ADS, poderão ser negociadas no mercado "Over the Counter", ou de balcão. "A companhia pretende apresentar todos os recursos cabíveis", disse a Eletrobras em comunicado. A suspensão das ações é o primeiro passo do processo de deslistagem que pode ser definido em até 90 dias, segundo disse o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, o qual acrescentou que o governo pretende acelerar o processo de auditoria interna para que a KPMG possa assinar o balanço. (Agência Brasil Energia – 19.05.2016)

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4 Grupo Energisa considera acertada nova norma de agrupamento de áreas de concessão

O vice-presidente de Regulação do Grupo Energisa, Danilo Dias, avaliou que a companhia recebeu bem a nova resolução da Aneel que possibilita a unificação de áreas de concessão atendidas por diferentes distribuidoras de um mesmo grupo societário. "Foi uma decisão acertada e feita de forma muito concreta", disse o executivo, que participou do Enase,em 18 de maio. O grupo possui 13 concessionárias e atende 6 mi de unidades consumidoras em 788 municípios, distribuídos nos estados do Rio de Janeiro, Paraíba, Sergipe, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Paraná e São Paulo. O executivo, no entanto, não confirmou uma possível adesão da companhia à medida. As regras, aprovadas em 3 de maio, permitem o agrupamento de diferentes áreas por distribuidoras de um grupo societário comum desde que a operação conjunta siga critérios de racionalidade operacional e econômica, com revisão de preços, porém sem repasse de custos adicionais ao consumidor. As empresas interessadas na medida para 2017 têm até agosto deste ano para manifestação na agência. (Agência Brasil Energia – 19.05.2016)

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5 Fitch eleva rating da AES Eletropaulo

A Fitch Rating elevou nesta sexta-feira o rating nacional de longo prazo de “A+” para “AA-” com perspectiva estável e, o rating de seniores sem garantias de “A+” para “AA-” das debêntures da AES Eletropaulo. De acordo com a Fitch, a nova classificação visa calibrar o rating nacional brasileiro depois dos sucessivos rebaixamentos ocorridos no risco soberano do país ao longo dos últimos seis meses, não indicando mudança de crédito da companhia e não referindo-se à revisão anual de 2016. (Setor Energético – 20.05.2016)

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6 CPFL Paulista investiu R$ 101 mi no primeiro trimestre

A CPFL Paulista encerrou o primeiro trimestre de 2016 com investimentos de R$ 101 mi nos 234 municípios de sua área de concessão. Este valor, representa metade do total investido pelo grupo no segmento de distribuição e é 49,6% mais elevado que os R$ 67,5 mi realizados no mesmo período do ano passado. De acordo com a companhia, os recursos foram aplicados em ampliações da rede elétrica de distribuição, serviços para atendimento ao cliente, manutenção de equipamentos e aumento de capacidade de conjuntos elétricos para permitir a demanda por energia. A cidade que recebeu o maior volume de investimentos da CPFL Paulista no primeiro trimestre foi Morro Agudo, no valor de R$ 10,1 mi, cerca de 10% do investimento total. Em seguida aparecem Campinas, com R$ 9,294 mi, Barretos, com R$ 7,08 mi e Itatiba, com R$ 6,2 mi. A companhia destacou o avanço das ações fundiárias para a constituição da faixa de servidão que abrigará uma linha de transmissão, a qual irá conectar a futura subestação Morro Agudo com o sistema de distribuição da CPFL Paulista. A companhia apontou ainda o investimento de cerca de R$ 7 mi na instalação de novos medidores para viabilizar a expansão do número de clientes residenciais, comerciais e industriais. Ao final de abril, empresa atendia 4,25 mi de consumidores em toda a sua área de concessão. Como consequência, a empresa comemorou os resultados dos indicadores de qualidade DEC e FEC como o segundo e o terceiro melhor entre as distribuidoras do país, respectivamente com 7,75 horas/ano e 4,89 vezes/ano. (Agência CanalEnergia – 19.05.2016)

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7 CPFL Paulista entrega obra de R$ 7,2 mi em Nova Odessa

A CPFL Paulista, a maior das oito distribuidoras de energia elétrica do grupo CPFL Energia, concluiu as obras de expansão de uma das principais subestações no município de Nova Odessa. O investimento total foi de mais de R$ 6 milhões na Subestação e outros R$ 1,2 milhões na rede elétrica local. Os recursos foram aplicados na instalação de um segundo transformador de 20 MVA com quatro circuitos de alimentadores, o que aumentou em 80% a capacidade instalada da subestação. “O investimento nesta ampliação comprova o nosso compromisso em apoiar o desenvolvimento da economia de Nova Odessa e reforça a missão da empresa de prover soluções energéticas sustentáveis, com excelência e competitividade, atuando junto com a comunidade”, afirma Carlos Zamboni Neto, presidente da CPFL Paulista. Com a nova configuração, a rede elétrica de Nova Odessa fica preparada para suportar um crescimento de demanda por energia na ordem de 2,5% ao ano no local, o que é suficiente para receber o crescimento da região nos próximos dez anos. Atualmente, a cidade de Nova Odessa possui duas subestações e atende a 25 mil clientes ativos. O investimento na ampliação da subestação soma-se a mais R$ 1 milhão aplicados em melhoramento, manutenção e suporte ao crescimento de clientes no município, nos três primeiros meses de 2016. (Setor Energético – 20.05.2016)

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8 UHE Santo Antônio coloca mais uma máquina em operação comercial

A Aneel liberou mais uma unidade geradora da UHE Santo Antônio para o início da operação comercial, a partir desta quinta-feira, 19 de maio. A unidade liberada foi a de número 42, com 73,29 MW de capacidade instalada. Com a 41ª turbina em operação, a usina passa a ter a potência instalada de 2.934,6 MW, cerca de 82% do total previsto que é de 3.568 MW, que deverá ser alcançado até novembro deste ano. (Agência CanalEnergia – 19.05.2016)

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9 Aneel confirma desligamento da Coppa Comercializadora

A Aneel manteve a decisão de desligar o agente Coppa Comercializadora de Energia Ltda desde o dia 1º de fevereiro de 2015. O despacho do diretor geral da Aneel foi publicado na edição de 18 de maio, do DOU. A agência ratificou a deliberação do CCEE em reunião de 13 de janeiro do ano passado, diante da regularidade do procedimento de desligamento em razão do descumprimento de obrigações por parte da empresa e que a CCEE observou o disposto no artigo 15 da Convenção de Comercialização de Energia, instituída pela REN 109 de 2004. Além disso, foi revogado o despacho 1.691 de 17 de maio de 2012, expedido pela SCT, que autorizou a Coppa a estabelecer-se como agente comercializador de energia elétrica. (Agência CanalEnergia – 19.05.2016)

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10 Aneel determina cronograma de atendimento pela Coelce

A Aneel determinou que a Coelce atenda, seguindo calendário proposto à Agência, os pedidos de instalação pendentes no estado do Ceará. A concessionária estimou a execução de 14.334 obras em 2016 e 9.716 em 2017, considerando o estoque de obras existentes e os novos ingressos previstos e deverá encaminhar relatórios trimestrais detalhando o andamento do plano de ligação de unidades consumidoras. O plano apresentado para regularizar o atendimento aos pedidos de ligação inclui o cumprimento aos prazos regulatórios para novas conexões a partir de maio de 2016, a priorização das obras do Grupo A, até este mês, a priorização das obras de interesse social em estoque e que sejam urgentes até julho. As demais obras até dezembro de 2016, sendo que deve-se dar prioridade às obras nas zonas urbanas até dezembro de 2016. Além disso, há ainda a determinação de que haja a normalização dos atendimentos a pedidos já feitos de novas conexões em área rural até junho de 2017. (Agência CanalEnergia – 19.05.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Potencial de armazenamento do país é de 95 GWh

Ainda consideradas um tabu, as tecnologias de armazenamento de energia podem ganhar força no Brasil. Estudo inédito sobre o tema, feito pela Abaque, indica que há um potencial de armazenamento de energia no país de 95 GWh até 2024. Segundo Alexandre Bueno, diretor de Desenvolvimento e Tecnologia de mercado da Instituição, esse volume seria suficiente para atender toda a demanda de energia do país durante uma hora. O estudo foi feito com base no PDE 2024, da EPE, que traça metas para expansão das fontes eólica e solar, que possuem alto grau de integração com sistemas de armazenamento de energia. O próximo passo da entidade é calcular os custos e o benefício econômico da aplicação do potencial. "De forma qualitativa, o primeiro benefício é deixar de consumir óleo diesel, e usar uma energia limpa e silenciosa para atender o pico de demanda", disse Bueno. Os dois principais usos da tecnologia no Brasil são justamente o atendimento no horário de ponta, quando são acionadas usinas a óleo combustível, e a integração com fontes intermitentes de energia, como usinas eólicas e solares, em franca expansão no Nordeste. "Quando você agrega sistemas de armazenamento, você melhora muito a qualidade da energia dessas fontes, como eólica e solar", afirmou ele. Ao acoplar projetos de armazenamento a essas usinas, o fator de capacidade desses parques que indica o quanto de energia esses empreendimentos pode comercializar ¬ aumenta. Um fator de estímulo para o setor é a chamada pública que está sendo elaborada pela Aneel para o desenvolvimento de um programa de P&D estratégico sobre o tema, com recursos compulsórios das empresas de energia. "Esperamos para esta segunda quinzena de maio a divulgação da Aneel da chamada pública em caráter oficial. Ela dará 15 dias para que as empresas se manifestem interessadas em participar e mais 180 dias para apresentação e formatação de projetos", explicou Bueno. Segundo ele, a capacidade atual de projetos de armazenamento no mundo é de 180 GW. Estima¬se que o mercado global de armazenamento de energia movimentará US$ 70 bi em 2020. (Valor Econômico – 20.05.2016)

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2 Consumo de energia em maio deve subir menos que o esperado, diz ONS

O ONS reduziu a previsão do consumo de energia no país em maio, de 64.728 MW médios para 64.506 MW médios, de acordo com boletim divulgado nesta sexta¬feira. Com isso, a estimativa de aumento do consumo ante igual período do ano passado, passou de 1,7% para 1,3%. No documento, porém, o órgão não informa os motivos para a revisão para baixo da projeção de consumo no mês. Com relação ao subsistema Sudeste/Centro¬Oeste, o principal do país, o ONS reduziu a previsão de volume de chuvas para maio, de 85% para 83% da média histórica para o mês. Com isso, o órgão também reduziu, de 55,9% para 55,6%, a previsão de armazenamento nos reservatórios hidrelétricos do subsistema no fim de maio, o primeiro mês do período seco. (Valor Econômico – 20.05.2016)

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Energias Renováveis

1 ABEEólica está preocupada com contratação da fonte neste ano

A ABEEólica está preocupada com a contratação da fonte neste ano. Segundo a presidente executiva da Abeeólica, Elbia Gannoum, a cadeia industrial estabelecida no Brasil está estrutura para atender um volume de contratação de 2 GW/ano e a interrupção desse ciclo poderia comprometer a permanência dessa indústria no país, que hoje emprega 15 pessoas para cada 1 MW instalado. Com uma economia em recessão e inflação em alta, o consumo de energia elétrica no Brasil reduziu drasticamente desde 2015. Essa retração no consumo reduz a necessidade de contratação de novas usinas, o que compromete o desempenho dos leilões de geração. No primeiro leilão de geração realizado neste ano, houve a contratação de apenas 278,5 MWme, o menor nível de compra em um leilão do tipo A-5 desde 2009, quando a economia brasileira estava impactada por uma das piores crises financeiras no mundo. "Nós criamos essa cadeia e essa cadeia que não pode ser interrompida. Se eu não der sinal de investimento nesse ano para contratação, as fábricas que trouxemos para o Brasil vão embora e elas não voltam amanhã. Infraestrutura não é decisão de curto prazo", disse Elbia durante participação no Enase. De 2009 até 2015, o Brasil contratou 15,2 GW em usinas eólicas, uma média de 2,17 GW por ano segundo ABEEólica. O Brasil já é o décimo país do mundo em capacidade instalada da fonte, com 9,5 GW em operação. No ano passado, o setor movimentou investimentos da ordem de R$ 20 bi, o que colou o Brasil na quarta posição entre as nações que mais investiram em energia eólica no mundo, atrás de gigantes como a China e os EUA. A esperança da continuidade dos investidores em energia eólica no Brasil está nos leilões de energia de reserva. Para este ano, estão agendados dois leilões do tipo, um no dia 29 de julho, com solar e pequenas UHEs, e outro em 28 de outubro, com solar e eólica. "O leilão de reserva foi feito para isso, para garantir a segurança do setor elétrico e para garantir uma cadeia que não pode ser interrompida", reforçou Elbia. Este ano, devem entrar em operação um total de 2,85 GW em parques eólicos e mais 2,3 GW em 2017. (Agência CanalEnergia – 19.05.2016)

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2 Canadian Solar próxima de anunciar estratégia para o Brasil

A Canadian Solar deve anunciar no próximo mês a sua diretriz de atuação no Brasil. A empresa vem cogitando a construção no país de uma fábrica de placas fotovoltaicas e caso confirme o anúncio, será a primeira a se instalar no país após a inserção da fonte nos leilões de energia no ambiente regulado. De acordo com Wladimir Janousek, gerente geral da Canadian Solar no país, a manutenção da meta de contratação para o médio e longo prazo de 1 GW por ano é crucial para a vinda da cadeia solar ao país. "É essencial para fundamentar o investimento, caso contrário não vai se fazer uma fábrica para atender 400 MW que se ganhou em um leilão", avisa o executivo, que participou do Enase. Para o executivo, embora a geração distribuída tenha um grande mercado ser relevante, ele vê na geração centralizada a base para se estabelecer um break even de uma planta. Há uma demanda reprimida de GD no país que não deve ser duradoura. Segundo Janousek, o ponto ideal de produção ainda não foi definido para o país, mas a referência de custos a ser adotada não deve ser a chinesa nem o custo, devendo se chegar um meio termo. A Canadian ainda vem recebendo consultas de vencedores dos leilões para atuar como fornecedora. Janousek ressaltou que falta mais robustez na qualidade de alguns equipamentos solares já fabricados no país para geração distribuída. Segundo ele, o mercado não valoriza a marca apenas pelo nome e sim pelo que está por trás dela. Para ele, esses fabricantes locais teriam mais dificuldades em atuar na geração centralizada. O gerente da Canadian continua com a aposta no país, lembrando que a divisão de geração participou dos últimos três leilões. Ela ainda aguarda uma decisão do órgão regulador sobre a postergação de prazos para as usinas viabilizadas pela empresa e outros agentes no leilão de 2014. (Agência CanalEnergia – 19.05.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Santa Catarina estuda GNL

Santa Catarina pode receber um terminal de GNL, depois que uma missão técnica liderada pela SCGás foi a Portugal para conhecer a logística de distribuição do insumo. A missão é parte de um acordo de cooperação técnica entre a companhia catarinense e o Grupo Dourogás SGPS, operadora e distribuidora de gás natural no estado. A SCGÁS estuda a viabilidade de uma unidade de liquefação para otimizar seu transporte a regiões onde a rede de distribuição ainda não existe. A cidade de Lages é a mais cotada a receber o terminal. (Agência Brasil Energia – 19.05.2016)

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2 Certificado permite Eletronuclear dosar radiação de servidor na própria empresa

A acreditação pelo Inmetro permitirá que o Laboratório de Dosimetria Termoluminiscente da Eletronuclear gere uma economia para a empresa de mais de R$ 800 mil por ano. O certificado permite que o serviço de dosagem de radiação a que os funcionários das usinas nucleares estão expostos passe a ser feito diretamente pelo laboratório. Os dosímetros da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto são aferidos para medição e avaliação da energia contida. A informação é do chefe da Divisão de Proteção Radiológica da Eletronuclear, responsável pelo laboratório, Aylton Levandosqui. Até então, o trabalho de monitoração da radiação era feito por encomenda ao Instituto de Radiodosimetria (IRD), da CNEN. Os trabalhos para obter o certificado do Inmetro foram iniciados em 2011 pelo laboratório, que passou por várias auditorias que atestaram sua competência para realização de atividades de ensaios, no caso de monitoração externa. Para Aylton Levandosqui, a acreditação dá mais autonomia e liberdade para o laboratório da Eletronuclear e constitui uma prova da competência dessa unidade para fazer a monitoração. Além disso, a dosagem de radiação do chamado indivíduo ocupacionalmente exposto (IOE), feita mensalmente, vai apresentar resultados em apenas uma semana, ao contrário do que ocorria anteriormente com o IRD, cuja resposta, devido à quantidade de dosagem, costumava ser dada em um ou dois meses. Sempre que um funcionário acessa área controlada, ele tem de portar esses dosímetros, que vão medir a radiação a que ele está exposto. A acreditação do Inmetro permite que o Laboratório de Dosimetria Termoluminiscente da Eletronuclear possa fazer serviços para outras instituições, como hospitais e universidades. Aylton Levandosqui esclareceu que, diante da elevada demanda da Central Nuclear, o laboratório não aceita contratações. A dosagem de radiação é feita em cerca de três mil trabalhadores das usinas/mês. Quando há alguma parada programada para manutenção, como da Usina Nuclear Angra 1, prevista para junho, esse número é acrescido de mais 1,5 mil funcionários. (Agência Brasil – 19.05.2016)

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Grandes Consumidores

1 Empresas economizam ao comprar energia elétrica no mercado livre

Interessadas em reduzir o custo da energia, cada vez mais empresas estão migrando para o chamado mercado livre, que deve crescer 50% neste ano. Em uma fábrica a massa leva queijo, polvilho, sal e muita energia. As bolinhas de pão de queijo saem da máquina a temperatura ambiente. Depois de atravessar a parede caem em uma espiral com temperatura de -40ºC e, em 35 minutos, estão congeladas. Depois de pronto, o produto fica estocado a uma temperatura de menos -20ºC. A câmara fria nunca é desligada e, por isso, dá para entender porque a refrigeração e o congelamento representam 60% do consumo de energia da fábrica. "A gente está tendo agora uma economia de aproximadamente 20% do que a gente gastava antes, estamos falando aí de em torno de R$ 25 mil ao mês. Isso, se você anualizar, dá em torno de R$ 300 mil. Para a gente significa bastante, pelo tamanho da nossa companhia e por quanto a nossa energia pesa na nossa produção", diz Fernando Editore, diretor industrial. Um gráfico mostra o comportamento do preço da energia. No mercado cativo, ele caiu em 2013, mas subiu no fim de 2014 e disparou em 2015 pela falta de chuvas. Foi nesse período também que os preços do mercado livre dispararam porque ele é muito mais sensível às condições de oferta e demanda. Mas, agora, com a desaceleração da economia, a demanda caiu e o preço voltou a ficar atrativo, bem mais barato que no mercado cativo. Para comprar energia, as empresas procuram comercializadoras. A folha de pagamento da empresa que decidiu adotar essa alternativa cresceu 70% só neste ano e ela alugou mais um andar para acomodar novos funcionários. "O consumidor busca três coisas, essa economia quando ele migra, uma previsibilidade de custo, porque ele sabe quanto ele vai pagar nos próximos anos, porque ele tem um contrato com preço fixo, volume fixo, então ele sabe quanto ele vai pagar, e ele procura também hoje mostrar que ele consome energia de fonte renovável.", diz Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc. (G1 – 19.05.2016)

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2 CRS Brands, de Jundiaí, substitui óleo por gás natural

A partir de julho, a fabricante de bebidas CRS Brands, de Jundiaí (SP), dona da marca Sidra Cereser, vai passar a usar gás natural em lugar de óleo combustível para a produção de vapor de processo. A empresa e a Comgás, concessionária local, firmam contrato que prevê troca de caldeiras e fornecimento de 50 mil m³ mensais do combustível. Os valores da negociação não foram revelados. O novo equipamento será fornecido pela Miura. O modelo de caldeira adotado consegue adequar a produção de vapor conforme a demanda da linha de produção e é mais eficiente porque proporciona menores perdas tanto com partidas a frio como por radiação. A perspectiva é de redução significativa no consumo de água bem como na emissão de poluentes. Estima-se queda de 32,18% no caso do dióxido de carbono (CO2), 99,91% em relação a dióxido de enxofre e ainda de 96,6% quanto ao lançamento de material particulado. Esses montantes foram calculados levando em conta o volume de gás natural capaz de gerar energia equivalente às 47 toneladas/mês de óleo combustível - do tipo OCA-1 - até então utilizados, e conforme critérios seguidos pela EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA) para estimar a emissão teórica e estequiométrica. A mudança para o gás natural é parte do Programa de Gestão Ambiental implementado na CRS Brands, desde 2010 a fim de adotar práticas que ajudem otimizar utilidades sem comprometer o processo produtivo. Em cinco anos, as iniciativas resultaram em uma redução de 30% no consumo de água da unidade e 22% na emissão de efluentes, segundo informação do diretor Industrial da empresa, Carlos Molina. Com mais esse contrato, a CRS Brands torna-se o 38º cliente industrial da Comgás em Jundiaí, município que fica a cerca de 50 km da Capital. Em toda a área e concessão, a companhia soma hoje mais de 1.100 consumidores nesse segmento, explica Marcus Bonini, diretor Comercial, de Expansão e de Relacionamento com Cliente. (Agência Brasil Energia – 19.05.2016)

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Economia Brasileira

1 Meta fiscal poderá ter abatimento por conta da Eletrobras, diz Jucá

O ministro do Planejamento, Romero Jucá, disse em 19 de maio que a tendência é que a meta fiscal para o ano que o governo irá anunciar no dia 23 de maio contenha a permissão de abatimento por conta da Eletrobras, cuja situação ainda está sendo avaliada pelo Executivo. Falando a jornalistas após encontro com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, Jucá disse também que o governo está analisando a possibilidade de algum tipo de carência nas negociações com os Estados sobre as dívidas com a União. (O Globo – 20.05.2016)

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2 Era Meirelles remete a tempos iniciais da gestão Levy

Apesar do discurso de ruptura com as práticas do governo petista, a política econômica do presidente interino Michel Temer é muito semelhante com a aquela que o ex¬ministro da Fazenda Joaquim Levy tentou emplacar durante sua gestão. Em ambos os casos, é seguido um "receituário ortodoxo". O discurso é de protagonismo do setor privado e a prioridade é a redução do endividamento público. Até as medidas estudadas são as mesmas ¬ em alguns casos, estão sendo aproveitados projetos enviados ao Congresso Nacional pelo próprio Levy. Duas diferenças, no entanto, são essenciais e podem determinar o sucesso do atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em relação ao seu antecessor: enquanto Levy "pregava no deserto" ¬contando inclusive com opositores a seu ideário em cargos chaves da equipe econômica ¬ e não podia contar com a articulação política da gestão Dilma, Meirelles conviverá com um governo mais alinhado a seu pensamento e deverá enfrentar menos problemas no Congresso. Ao menos essa é a expectativa que existe hoje. "A direção da política econômica é a mesma, muito focadas na questão fiscal", analisou o ex-¬ministro da Fazenda e hoje consultor Maílson da Nobrega. "Ambos identificaram o problema fiscal e particularmente a trajetória da dívida pública como principal ameaça ao futuro da economia brasileira e isso, portanto, deveria ser o foco da ação do governo". "Levy defendeu a reforma da Previdência e Meirelles está defendendo novamente. Levy propôs a recriação da CPMF, que Meirelles apoia", diz Maílson. Além disso, "ambos ressaltaram a necessidade de restabelecer a confiança para diminuir a incerteza e também ressaltaram a participação do mercado". "Outra coincidência é que ambos mereceram apoios do mercado, viveram lua de mel e o Meirelles está vivendo a sua", lembrou. "O Levy começou a perder quando os mercados perceberam que o Barbosa não era companheiro de equipe", diz. Maílson também criticou o papel de articulador político assumido por Levy diante da "fraqueza" da articulação do governo e as deficiências da assessoria de Dilma na Casa Civil. (Valor Econômico – 20.05.2016)

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3 Frustração de receita vai a R$ 100 bi, sem CPMF

A nova previsão de receita da União para este ano, que será divulgada hoje pelo governo, será mais de R$ 100 bilhões menor do que a estimativa que consta da lei orçamentária, de acordo com fontes credenciadas. Para fazer este cálculo, o governo excluiu a arrecadação de R$ 10 bilhões com a CPMF, que tinha sido incluída no Orçamento. Isso significa que o governo Michel Temer não conta mais com a volta do tributo neste ano. A nova previsão incluirá, no entanto, outras medidas de elevação de tributos que serão adotadas para aumentar a arrecadação, entre elas, provavelmente, uma maior progressividade do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) e alterações na cobrança de pessoas jurídicas que declaram pelo lucro presumido. Além disso, o governo pretende reduzir desonerações tributárias. Os R$ 100 bilhões a menos na previsão da arrecadação deste ano decorrem do efeito da recessão econômica. Apenas em março e abril, a receita ficou cerca de R$ 10 bilhões menor do que estava prevista no último decreto de programação orçamentária e financeira. De janeiro a abril, a frustração da receita em relação ao que estava previsto na lei orçamentária foi de cerca de R$ 50 bilhões. Em 2015, também por causa da recessão econômica, a receita efetiva da União foi R$ 115 bilhões menor do que a previsão que constava da lei orçamentária. No relatório divulgado hoje, o governo vai apresentar previsão para a receita de maio a dezembro. O ministro do Planejamento, Romero Jucá, já disse que o governo adotará parâmetros econômicos realistas para o cálculo da arrecadação. (Valor Econômico – 20.05.2016)

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4 PIB paulista cresce 0,2% em março, mas cai 1% no trimestre, diz Seade

A atividade econômica do Estado de São Paulo aumentou 0,2% em março, puxada pela indústria e pela agropecuária, mas ainda registrou queda de 1% no primeiro trimestre do ano, de acordo com dados da Fundação Seade. No primeiro trimestre, o recuo de 1% no PIB, paulista ante os últimos três meses de 2015, foi influenciado pela retração de 3,8% na indústria e queda de 0,6% nos serviços. A agropecuária destoou, com alta de 3,9%. O resultado trimestral marca uma redução na intensidade de queda na comparação com desempenho apurado no quarto trimestre de 2015, de retração de 1,5%. Também cai menos que no primeiro trimestre de 2015, quando o PIB paulista recuou 2% ante o quatro trimestre de 2014. O PIB de São Paulo representa cerca de um terço do PIB nacional, que será divulgado no próximo dia 1º de junho pelo IBGE. Já entre o primeiro trimestre deste ano e o mesmo período de 2015, a atividade do Estado caiu forte: 6%. Indústria (-12,3%), serviços (-3,4%) e agropecuária (-0,3%) tiveram queda. Em março, a alta de 0,2% no PIB estadual ocorre após retração de 0,2% em fevereiro, e de um avanço de 0,4% em no primeiro mês do ano, todos na comparação com os meses anteriores e feitos os ajustes sazonais. Esse aumento de março responde a um crescimento de 2,8% no PIB da indústria paulista e de 5,4% na agropecuária, considerando o confronto mensal. O setor de serviços teve pequena queda, de 0,4%. Na comparação entre março de 2016 e o mesmo mês de 2015, o recuo da atividade foi de 5,5%, com destaque novamente negativo para a indústria (-10,9%), seguida por serviços (-3,1%) e agropecuária (-2,9%). Em 12 meses, o PIB paulista diminuiu 5,1%. Em fevereiro, na mesma base de comparação, a retração havia sido de 4,7%. (Valor Econômico – 19.05.2016)

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5 Maior no Nordeste, desemprego cresce e já supera 15% na Bahia

A situação fiscal do governo, que obrigou a cortes de investimentos, repasses e transferências, que contribuíam para impulsionar o crescimento econômico do Nordeste, pode ter sido a principal causa para a alta recorde de 33,7% no número de desocupados na região no primeiro trimestre, na comparação com o início do ano passado, segundo dados da Pnad Contínua, divulgados pelo IBGE. A região tem 3,2 milhões de pessoas na fila em busca de trabalho, cerca de 800 mil a mais que em igual período do ano passado. A taxa de desocupação na região chegou a 12,8% no primeiro trimestre, a maior entre todas as cinco regiões pesquisadas. No período de crescimento da economia brasileira, destacou o professor de economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie Pedro Raffy Vartanian, o Nordeste teve um crescimento superior às outras regiões, impulsionado principalmente por investimentos públicos. "Com a crise, a tendência é que o Nordeste sinta ainda mais os efeitos no mercado de trabalho do que as outras regiões", completou. Num cenário de redução dos gastos públicos, o Nordeste deve ser também a região que entrará por último na retomada, avaliou Vartanian. "O Nordeste terá que reencontrar um caminho menos dependente do setor público, talvez com investimento privado", afirmou o economista. O IBGE já havia publicado no dia 29 de abril a taxa média de desemprego para o trimestre, que ficou em 10,9%, mas detalhou ontem os dados por regiões e Estados. A Bahia puxou negativamente a taxa do Nordeste e se tornou também o Estado com o maior desemprego do país. Entre o último trimestre do ano passado e o início de 2016, a taxa cresceu na Bahia de 12,2% para 15,5% e levou o Estado a ultrapassar o Amapá, que nesse mesmo período viu o desemprego crescer de 12,7% para 14,3%. O número nesses Estados ficou, inclusive, acima dos 14% que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, estima que o desemprego possa chegar até o final do ano "se nada for feito". (Valor Econômico – 20.05.2016)

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6 IPCA-15 sobe 0,86% em maio, maior alta para o mês desde 1996

A inflação medida pelo IPCA-15 avançou para 0,86% em maio, de 0,51% em abril, informou agora há pouco o IBGE. É a maior taxa para o mês desde 1996, quando a prévia da inflação havia ficado em 1,32%. Em maio de 2015 a taxa havia sido 0,60%. O resultado do indicador ficou acima do teto das estimativas de 23 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data. A média apurada foi de 0,74%, e o intervalo das projeções era de 0,62% e 0,80%. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o IPCA-15 registra inflação de 4,21%. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice somou 9,62%, avançando em relação aos 9,34% acumulados até abril. Em maio, o IPCA-15 foi puxado pela alta de alimentos, cujos preços aumentaram 1,03%, e os remédios, que subiram 6,50%. Este último item ainda sofre o reflexo do reajuste de 12,50% em vigor a partir do dia 1º de abril. Os alimentos foram responsáveis por 0,27 ponto percentual da taxa do período, enquanto os remédios responderam por outro 0,21 ponto. Juntos, contribuíram foram responsáveis por 56% da IPCA-15. (Valor Econômico – 20.05.2016)

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7 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 10h39, a moeda norte-americana perdia 0,86%, a R$ 3,5394 na venda. Na quinta-feira, o dólar perdeu força acompanhando o movimento no exterior e fechou em alta de 0,19% a R$ 3,5682. (G1 e Valor Econômico – 20.05.2016 e 19.05.2016)


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Internacional

1 Maduro reduz racionamento de energia em todo o país, menos na capital

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na quarta-feira a redução do racionamento de energia em todo território venezuelano, com exceção de Caracas, como uma das medidas para atenuar o baixo nível dos principais açudes para a geração de energia hidrelétrica. Maduro disse ter "salvado El Guri", a principal represa do país, ao implementar medidas como o plano de administração de carga elétrica, redução da jornada de trabalho de alguns funcionários públicos para apenas dois dias por semana, decretar as sextas-feiras como feriado estudantil e mudar o fuso horário. O presidente indicou que a Venezuela é o país sul-americano com maior demanda de elétrica residencial e anunciou "a troca de aparelhos de alto consumo" por outros de baixo consumo. Com a medida, estima-se uma economia de 2 mil a 3 mil megawatts. "Vou fazer o investimento completo para que possamos trocá-lo rapidamente (...). Espero o quanto antes poder suspender as medidas de administração de carga", ressaltou Maduro, ao mesmo tempo em que pediu a "máxima consciência" aos venezuelanos. Segundo o chavista, com a mudança de lâmpadas de alto consumo por modelos econômicos nos últimos anos foram economizados 2 mil megawatts. Durante uma transmissão obrigatória de rádio e televisão, Maduro felicitou o ministro da Energia Elétrica, Luís Motta Domínguez, que detalhou que o racionamento passará de três para quatro horas diárias e se limitará, após as queixas de muitos usuários, a um horário entre 7h e 22h. O novo horário de administração de cargas será divulgado na imprensa nacional durante o próximo fim de semana, disse Motta. O também presidente da Corporação Elétrica Nacional (Corpoelec) indicou que as medidas descritas por Maduro e implementadas progressivamente desde o início do ano contribuíram com uma economia de 2,4 mil megawatts. Além disso, Motta denunciou uma suposta sabotagem ao sistema elétrico no Estado de Zulia, no oeste do país, onde 10 pessoas teriam sido detidas. "Antipatrióticos destamparam o tanque de óleo (...) derramando 13 mil litros", publicou mais cedo em sua conta no Twitter. (O Estado de São Paulo – 19.05.2016)

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2 Gamesa fecha aquisição de 50% de empresa de tecnologia

A Gamesa fechou a aquisição de 50% de participação na NEM Solutions que pertencia à CAF e Tecnalia, tornando-se sócia dessa primeira que também detém 50% do capital nessa que é uma organização especializada em gestão de dados para manutenção preditiva. A transação, cujo valor não foi divulgado, vai ao encontro do objetivo da Gamesa em desenvolver serviços que agregam valor para o cliente nessa área de atuação, como anunciado no plano de negócios da fabricante de aerogeradores para o período de 2015 a 2017. A NEM Solutions desenvolve aplicações tecnológicas para a gestão de manutenção preditiva nos setores de geração eólica e no segmento ferroviário. Possui a plataforma tecnológica Aura onde analisa milhões de pontos de dados gerados pelo equipamento em manutenção com vista à criação de um modelo que define as condições normais de operação para cada parte. No caso específico da Gamesa, os sistemas desenvolvidos pela NEM utilizarão os 16 bi de entradas de dados gerados e enviados diariamente por cerca de 16 mil turbinas sob a sua manutenção e que somam 20,6 GW para o centro de controle remoto da empresa em Sarriguren, em Navarra, Espanha. (Agência CanalEnergia – 19.05.2016)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo Mattos, Gustavo Batista, Livia Moreira, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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