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IFE: nº 4.088 - 10 de maio de 2016
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Consumidor pode arcar com R$ 14,2 bi na conta de luz
2 Mudança tenta reduzir custo extra da MP706 de R$ 14,2 bi para R$ 3,5 bi
3 Aneel mostra desconforto com medidas de relatório de Lobão
4 Abradee questiona no STF lei de Natal que impede construção de SE da Cosern
5 Aneel suspende operação comercial da UHE Risoleta Neves
Empresas
1
Chesf corre risco de ter fatia diluída em Belo Monte
2 Chesf perde R$10 bilhões anuais pela Medida Provisória 579/2012
3 Base de remuneração líquida da Bragantina para o quarto ciclo será R$ 139,9 mi
4 Novo contrato financeiro eleva segurança no mercado livre
5 Total propõe aquisição de fabricante de baterias
6 CPFL tem novo diretor de Desenvolvimento de Negócios
7 João Procópio é o novo presidente da Taesa
8 AbraPCH escolhe Valmor Alves como presidente
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Números dos reservatórios pelo Brasil
2 Consumo de energia cresce 4,9% em abril, aponta ONS
Meio
Ambiente
1
Todas as famílias atingidas por Belo Monte foram transferidas, diz Norte Energia
2 Projeto da primeira planta-piloto heliotérmica do Brasil receberá licença ambiental
Energias Renováveis
1
WEG fornecerá pacote elétrico para eólicas da Atlantic
2 AES Tietê planeja ir ao LER com usina solar de 150 MW
Gás e
Termelétricas
1 ANP registra redução de 7,5% na produção de gás natural no Brasil em março
2 Produção de gás natural da Petrobras é 8,5% maior em abril
3 Cegás inicia fornecimento para Faculdade Integrada de Fortaleza
4 Bolognesi confirma interessados nas UTEs Novo Tempo e Rio Grande
Grandes
Consumidores
1 Vale não chega a acordo para vender 40% da Mineração Rio do Norte
2 Thyssen no Brasil centraliza divisão de equipamentos
Economia Brasileira
1 Balança tem superávit de US$ 1,2 bi na primeira semana de maio
2 Fitch rebaixa notas de 4 Estados e das cidades de São Paulo e Rio
3 IBGE: Produção industrial sobe em 10 de 14 locais pesquisados em março
4 Maior parque industrial do país, produção em SP cai 13,6% no trimestre
5 Focus eleva projeções para produção industrial e PIB
6 Recuo de 3,11% na energia elétrica deixa IPCA de abril em 0,61%
7 Inflação do aluguel avança no início de maio, diz FGV
8 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Venezuela prorroga fechamento de serviços públicos para poupar energia
2 Lucro líquido do Grupo Enel sobe 15,9% no primeiro trimestre
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Consumidor pode arcar com R$ 14,2 bi na conta de luz
Se a MP 706/2015 for aprovada da forma como foi apresentada ao Congresso, o consumidor terá que pagar R$ 14,2 bi a mais na conta de luz até 2020, a serem repassados por meio de um novo tarifaço em 2017. O rombo, calculado pela Aneel, inclui o aumento do subsídio, o repasse de ineficiências das distribuidoras da Eletrobrás no Norte do País para a conta de luz e a injeção de recursos do TN. O relatório foi elaborado a pedido do deputado Fábio Garcia (PSB-MT). No ofício, a Aneel ressalta ser “bastante provável que seja necessária uma Revisão Tarifária Extraordinária de todas as distribuidoras do Brasil, para que as tarifas sejam majoradas e as distribuidoras tenham condições de arcar com o aumento de custo decorrente da nova legislação”. A agência alerta ainda ser muito provável que a aprovação da MP 706 vai causar uma nova onda de judicialização no setor elétrico, principalmente em razão do tratamento privilegiado que seria dado às distribuidoras da Eletrobrás que atuam no Amazonas, Amapá e Roraima. Das 63 concessionárias que atuam em todo o País, as tarifas aplicadas nesses Estados estão entre as 20 mais baratas. A Aneel defende ainda que as concessões da Eletrobrás sejam licitadas para um novo operador, caso as distribuidoras não consigam atingir os parâmetros exigidos das demais empresas do setor. “As empresas que não reúnem condições de terem suas concessões renovadas não devem ser renovadas. Passar a conta para os consumidores que já são penalizados com qualidade precária do serviço prestado por tais empresas não parece razoável”, acrescenta a agência reguladora. A votação do relatório da MP está marcada para 10 de maio. Diversas emendas incluídas pelo relator, senador Edison Lobão (PMDB-MA), aliviam a situação financeira das distribuidoras do Grupo Eletrobrás para dar condições para que elas possam renovar seus contratos de concessão. (O Estado de São Paulo – 09.05.2016)
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2 Mudança tenta reduzir custo extra da MP706 de R$ 14,2 bi para R$ 3,5 bi
Estudo apresentado pela Aneel mostra que a transferência para o consumidor das ineficiências da CEA e das distribuidoras da Eletrobras pode chegar a R$ 14,2 bi, caso o repasse desses custos se estendam até 2020. Esse valor não inclui R$ 6 bi em aportes do Tesouro, com recursos da bonificação de outorga. Os gastos foram criados no projeto de conversão da MP 706, relatada pelo senador Edison Lobão (PMDB-MA). Uma nova versão do projeto negociada pelo MME em 9 de maio, pretende reduzir o impacto nos próximos cinco anos a um valor de R$ 3,5 bil. A negociação com o ministro Marco Antônio Almeida e técnicos do ministério reuniu novamente representantes da agencia reguladora, o deputado Fábio Garcia (PSB-MT) e o presidente da Abrace, Paulo Pedrosa. Segundo a Aneel, aproximadamente metade desse valor - R$ 7,2 bi – corresponderia aos impactos até a publicação da lei. O relatório apresentado por Lobão na semana passada defende tratamento diferenciado para a CEA e as seis distribuidoras Eletrobras nos estados de Alagoas, Piauí, Amazonas, Rondônia, Roraima e Acre, na assinatura dos novos contratos de concessão. Essas empresas terão prazo de carência de dez anos para o cumprimento das metas de qualidade e de eficiência. Para as demais empresas que renovaram as concessões de distribuição, esses indicadores terão de ser alcançados em cinco anos. O texto da MP foi bastante modificado, para acomodar uma série de mudanças atribuídas ao ex-ministro Eduardo Braga. Essas alterações geram despesas adicionais para o consumidor e o TN, que assumirão custos passados e futuros da Conta de Consumo de Combustíveis e da Reserva Global de Reversão. Ela prevê, por exemplo, a retirada, até 2025, dos encargos setoriais incidentes sobre o custo médio de compra de energia das distribuidoras, o chamado ACR médio. (Agência CanalEnergia – 09.05.2016)
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3 Aneel mostra desconforto com medidas de relatório de Lobão
Em um dos pontos do documento, a Aneel afirma que foi “subtraída uma competência da agência reguladora para definir tarifas, o que abre um precedente perigoso e traz instabilidade regulatória.” A agência aponta impacto da redução do ACR Médio de R$ 245 mi por ano; custo anual de R$ 1,136 mi se for desconsiderado o preço de referência do combustível, e impacto extra de não considerar a eficiência das máquinas de R$ 162 mi por ano. O preço da compra ineficiente do gás natural usado no parque térmico instalado seria de R$ 473 mi por ano; enquanto o reflexo de não levar em conta o nível eficiente de perdas das distribuidoras ficaria em R$ 423 mi por ano. Haveria também custos retroativos de R$ 9,862 bi. A proposta fechada com o MME é de que não haja mudanças nas regras que tratam da compra do combustível para as termelétricas dos sistemas isolados. Ela continuará a ser fiscalizada pela Aneel, com base em critérios de eficiência das usinas, de aquisição a preços competitivos e em volumes compatíveis com o consumo das máquinas. No documento apresentado semana passada, a agência rebateu ponto a ponto as alterações feitas no relatório do senador. A Aneel questionou, por exemplo, o tratamento regulatório diferenciado para as perdas da Amazonas Energia, da Companhia Energetica do Amapá e da Eletrobras Roraima. “No caso da Amazonas, ao se utilizar o percentual médio das perdas não técnicas observado entre 2010 a 2015, de 117,9%, ao invés do percentual atualmente repassado às tarifas, de 41,54%, o resultado é um aumento tarifário de 33,02%, ao se ter como base as tarifas estabelecidas no último processo da distribuidora. No caso da CEA, um aumento tarifário estimado de 11,50%, quando se adota o percentual médio observado entre 2010 a 2015, de 65,8% de perdas não técnicas sobre o mercado de baixa tensão, contra um percentual regulatório atualmente reconhecido nas tarifas de 34%. Para a Eletrobras Roraima, o aumento tarifário estimado é de 3,20%, ao se utilizar o percentual médio de 12,2%, contra o reconhecido nas tarifas de 7,19%”, ponderou a agência. (Agência CanalEnergia – 09.05.2016)
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4 Abradee questiona no STF lei de Natal que impede construção de SE da Cosern
A Abradee ajuizou Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental com pedido de liminar, no STF, contra dispositivo de lei do Município de Natal que estaria impedindo a Cosern (RN) de construir novas subestações de energia para adequar sua rede de distribuição ao aumento de demanda, inviabilizando a prestação dos serviços públicos de energia elétrica na cidade. Para atender diretrizes estabelecidas pela Aneel reguladora e o aumento de carga e consumo de energia elétrica na zona sul da capital potiguar, a Cosern iniciou estudo técnico para expansão do sistema de distribuição de energia elétrica. O estudo concluiu pela necessidade de construção de uma subestação no bairro de Capim Macio, servindo como reforço a outra subestação existente na região, que já não teria capacidade suficiente de atendimento à demanda de energia exigida pela localidade. A SE ficaria a menos de 500 metros de um posto de combustíveis e a legislação local proíbe essa distância. A Abradee argumentou que a lei regra matéria privativa da União e restringe geograficamente a instalação de estabelecimento comercial. De acordo com a associação, a planta de localização dos postos de combustíveis instalados no Município de Natal conclui que o dispositivo da lei torna inviável não só a instalação de subestações de energia elétrica, mas também de toda e qualquer atividade comercial, tendo em vista que os raios de distanciamento mínimo de 500 metros das divisas dos terrenos onde se localizam os postos revendedores de combustíveis se entrelaçam, abrangendo quase a totalidade do território municipal. Na arguição, a associação pede a declaração de inconstitucionalidade do dispositivo, confirmando a medida liminar requerida. A ADPF foi distribuída ao ministro Edson Fachin. (Agência CanalEnergia – 09.05.2016)
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5 Aneel suspende operação comercial da UHE Risoleta Neves
A Aneel, em publicação do DOU de 9 de maio, decidiu suspender temporariamente a operação comercial das unidades geradoras 1, 2 e 3, de 46,8 MW cada, totalizando 140,4 MW de capacidade instalada, da UHE Risoleta Neves, em Minas Gerais. Na mesma publicação, a Aneel liberou o início das operações comerciais da UG1 na PCH Mata Velha, com 12 MW de capacidade instalada, localizada no Estado de Minas Gerais. (Agência CanalEnergia – 09.05.2016)
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Empresas
1 Chesf corre risco de ter fatia diluída em Belo Monte
A Chesf pode ter diluída sua participação de 15% na Norte Energia, empresa responsável pela UHE de Belo Monte, se não acompanhar os aportes de capital exigidos pela empresa. Segundo o diretor de Operações da Chesf e integrante do conselho de administração da Norte Energia, José Aílton de Lima, a Chesf ainda não realizou o aporte de R$ 155 mi, sendo R$ 90 mi referentes a chamada de capital em março e o restante em maio. "Havia um aporte de capital no início de março, mas não fizemos porque não tínhamos caixa. Tem outro em maio, de R$ 65 mi. A Chesf está fazendo um esforço sobre¬humano para fazer, mas não há nenhuma garantia", afirmou o executivo. Segundo Lima, o acordo de acionistas prevê que os sócios que não acompanharem o aporte de capital podem ter sua fatia no projeto reduzida. Ele explicou, contudo, que há todo um procedimento para que a diluição de fato ocorra e, caso aconteça, a redução da participação da Chesf no empreendimento será muito pequena. "Todo acordo de acionistas prevê isso. O compromisso dos sócios é botar o projeto de pé", afirmou Lima. Questionada sobre a falta de recursos para aportar em Belo Monte, a Chesf informou que "os seus projetos são priorizados de acordo com sua capacidade de investimento e fluxo de caixa disponível, observando os compromissos contratuais assumidos, sendo normal em suas operações que a empresa possa, ordinariamente, rever investimentos diante de cenários atípicos, atuando de acordo com suas estratégias empresariais". A necessidade de aportes de capital na Norte Energia se deve à dificuldade da empresa em obter um montante de R$ 2 bi de um financiamento firmado com o BNDES. Para destravar o recurso, a companhia precisa viabilizar a comercialização de um bloco de 900 MWMe de energia descontratada da UHE, pelo valor de R$ 185 MWh. Os sócios da Eletrobras na Norte Energia pressionam a estatal para comprar esse volume de energia, com base em cláusula prevista no acordo de acionistas. O impasse, porém, será alvo de arbitragem. (Valor Econômico – 10.05.2016)
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2 Chesf perde R$10 bilhões anuais pela Medida Provisória 579/2012
A Chesf foi a subsidiária da Eletrobras mais prejudicada pela adesão da holding à polêmica Medida Provisória 579/2012, da renovação antecipada e onerosa das concessões elétricas, que culminou com a perda de receita de R$ 10 bi anuais do grupo. A subsidiária aguarda a aprovação pela Aneel de uma indenização da ordem de R$ 5,6 bi relativa ao processo. A Chesf informou, em nota, que a aprovação da remuneração desse montante pelo órgão regulador "será uma importante fonte de recebíveis para a companhia concluir seus investimentos". (Valor Econômico – 10.05.2016)
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3 Base de remuneração líquida da Bragantina para o quarto ciclo será R$ 139,9 mi
A Aneel definiu em R$ 139.926.347,21 a base de remuneração líquida da Energisa Bragantina (SP) para o quarto ciclo de revisão tarifária. A base de remuneração bruta ficou em R$ 232.620.736,13. Já a taxa de depreciação média ficou em 3,87% ao ano. (Agência CanalEnergia – 09.05.2016)
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4 Novo contrato financeiro eleva segurança no mercado livre
Os grupos Compass e Safira, com forte atuação no setor de comercialização de energia, lançaram este mês um novo produto financeiro para o setor de energia. Chamado de "contrato financeiro de energia", o produto prevê transações puramente financeiras do tipo "non deliverable forward" (NDF) ¬ contrato a termo de moeda sem entrega física ¬ referentes ao segundo trimestre de 2016. O novo contrato usa como referência qualquer índice a ser escolhido pelas contrapartes, entre eles o preço de liquidação das diferenças (PLD) ¬ o preço de energia no mercado de curto prazo ¬, para oferecer mais segurança aos agentes do mercado livre, ante a oscilação dos valores do PLD nas operações de compra e venda de energia. Na prática, segundo Mikio Kawai Jr., diretor executivo do grupo Safira, a operação assegura aos clientes a possibilidade de prefixar o valor do PLD, protegendo¬os de variações que os levem a perdas financeiras. "O produto possibilita que consumidores e geradores já travem o valor futuro do PLD, trazendo mais previsibilidade em questões de custos e receitas. Isso tudo sem a necessidade de efetivamente ter o lastro de energia, o que pode ser feito mês a mês, na medida em que o consumo e a geração forem ocorrendo", afirmou o executivo. Segundo ele, a criação de produtos financeiros em energia é uma tendência mundial. O principal benefício é gerar maior liquidez. "O ganho de liquidez com a transição para o mundo financeiro é brutal. Nos Estados Unidos, por exemplo, o mercado de energia se tornou oito vezes maior. Como parâmetro, o mercado livre de energia no Brasil poderia passar de R$ 13 bi para R$ 104 bi por ano", disse Marcelo Parodi, sócio¬diretor da Compass Energia. Na mesma linha, o BBCE, sistema eletrônico de negociação de contratos de energia, firmou parceria com a corretora XP Investimentos para criar uma plataforma de negociação de contratos financeiros de energia. A corretora será responsável por levar os contratos para aprovação e liquidação na Cetip. (Valor Econômico – 10.05.2016)
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5 Total propõe aquisição de fabricante de baterias
A Total anunciou uma oferta pública de aquisição da Saft, fabricante de baterias. A proposta foi feita junto ao regulador francês Autorité des Marchés Financiers (AMF), que avaliará a negociação. A petroleira francesa ofereceu € 36,5 por ação, excluindo dividendo de € 0,85 por ação, totalizando € 950 milhões. O preço da oferta representa um prêmio de € 38,3% sobre o valor de fechamento da ação da Saft de € 26,40 em 6 de maio. O Conselho de Supervisão da Saft aprovou por unanimidade a aquisição proposta pela Total e considera que a transação está em consonância com os interesses da empresa, acionistas e funcionários. A negociação é parte da estratégia de desenvolvimento de negócios na área de energias renováveis iniciada em 2011, com a aquisição da SunPower. (Agência Brasil Energia – 09.05.2016)
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6 CPFL tem novo diretor de Desenvolvimento de Negócios
A CPFL Energia anunciou, nesta segunda-feira (9/5) Fábio Jakobson Lerrer como novo diretor de Desenvolvimento de Negócios. Lerrer substitui Eduardo dos Santos Soares no cargo, que acumulava a função de presidente da CPFL Serviços. Lerrer trabalhou entre 1999 e 2000 na área comercial da RGE, distribuidora da CPFL Energia no Rio Grande do Sul e na PSEG Global, antiga controladora da RGE, entre 2000 e 2007. Entre 2008 e 2011, atuou na holding da Camargo Corrêa, controlador da CPFL Energia. O executivo é formado em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), possui pós-graduação em Finanças Corporativas, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e MBA pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) nos Estados Unidos. (Agência Brasil Energia – 09.05.2016)
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7 João Procópio é o novo presidente da Taesa
O Conselho de Administração da Taesa elegeu o engenheiro João Procópio Campos Loures Vale, diretor de Desenvolvimento de Negócios, para acumular o cargo de diretor presidente, com mandado de 3 anos, segundo comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira, 9 de maio. O executivo João Procópio, que irá substituir José Aloise Ragone Filho, é graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Católica de Petrópolis e pós-graduado em Gestão de Negócios pela FGV. Na Taesa, o executivo atuou como Conselheiro e membro do Comitê de Finanças de 2011 a 2015, ocupou o posto de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores de 2015 a 2016 e ocupa, desde maio de 2015, o cargo de Diretor de Desenvolvimento de Negócios. Foi Conselheiro e membro do Comitê de Gestão e Auditoria da Light de 2009 a 2011. Pertence aos quadros da Cemig desde 1986, tendo trabalhado nas áreas de Geração de Energia, Transmissão, Operação do Sistema Elétrico, Financeira e Planejamento Estratégico. Ocupou, ainda, o posto de Superintendente de Gestão de Participações e Desenvolvimento de Negócios da Cemig, de 2006 a 2015. "Gostaria de comunicar a minha saída da direção geral da Taesa. Foram cinco anos de construção e consolidação da empresa, em conjunto com demais diretores e empregados. Tenho muito orgulho das conquistas e do posicionamento alcançado pela Taesa no mercado de energia. E é com este sentimento que encerro este ciclo de carreira. Agradeço a todos pela convivência cordial e parceria frutífera. Levo comigo as melhores lembranças", disse Rangone em nota enviada a imprensa. (Agência CanalEnergia – 09.05.2016)
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8 AbraPCH escolhe Valmor Alves como presidente
A Associação Brasileira de Fomento às Pequenas Centrais Hidrelétricas elegeu na última quinta-feira, 5 de maio, o novo Conselho de Administração e a nova Diretoria Executiva que ficarão à frente da associação durante o biênio 2016/2018. Valmor Alves e Norimar Fracasso foram eleitos como Presidente e Vice-Presidente do Conselho de Administração da Associação. Na ocasião, o ex-diretor de CGHs, Paulo Arbex, foi eleito como o novo presidente-executivo da associação. Alessandra Torres assumirá a vice-presidência. De acordo com Valmor Alves, a associação encontra-se em um período forte e estável politicamente. Na mesma ocasião, o eleito presidente-executivo, Paulo Arbex, afirmou que assim como as outras gestões, a nova diretoria vai continuar se esforçando para alcançar os pleitos da ABRAPCH. Para a vice-presidente, Alessandra Torres, com essas mudanças a associação está buscando também aprimorar e melhorar o canal de comunicação com seus associados. (Agência CanalEnergia – 09.05.2016)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Números dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios da região Nordeste registraram queda de 0,1% e estão operando com volume de 32,3%. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 8 de maio. A energia armazenada é de 16.747 MW mês e a energia natural afluente é de 1.721 MW med, que equivale a 24% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho está com 29,79% da sua capacidade. No submercado Sudeste/ Centro-Oeste, os níveis estão em 57,3%, mantendo o mesmo nível do dia anterior. A energia armazenada é de 116.197 MW mês e a ENA é de 29.354 MW med, o mesmo que 76% da MLT. A usina de Furnas opera com 77,91% da capacidade e a de Nova Ponte está com 40,88%. No Sul, houve aumento de 0,3%, que deixou os reservatórios em 85,8%. A energia armazenada é de 17.115 MW mês e a ENA é de 7.625 MW med, o mesmo que 85% da MLT. A usina de Passo Real opera com volume de 86,28%. Na região Norte, a marca de 65,4% doa dia anterior se manteve. A energia armazenada é de 9.840 MW mês e a ENA é de 4.735 MW med, que equivale a 45% da MLT. A usina de Tucuruí está com volume de 92,55%. (Agência CanalEnergia – 09.05.2016)
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2 Consumo de energia cresce 4,9% em abril, aponta ONS
O consumo de energia no sistema elétrico em abril alcançou 69.111 MW médios, com crescimento de 4,9% em relação a igual período do ano passado. De acordo com o ONS, o consumo de energia em abril foi 0,2% inferior ante o observado em março. No acumulado dos últimos 12 meses terminados em abril, o consumo apresentou variação negativa de 1,5% na comparação com igual período anterior. "Apesar do baixo desempenho da atividade econômica, diante da demanda interna fraca e dos reflexos das elevadas tarifas de energia elétrica nos padrões de consumo, o uso intensivo de equipamentos de refrigeração diretamente relacionado à ocorrência de temperaturas extremamente altas, para essa época do ano, explica as taxas de crescimento da carga", informou o ONS, em boletim sobre o assunto, explicando o aumento do consumo em abril, na comparação com igual período de 2015. Na mesma comparação, entre os subsistemas, as maiores variações ocorreram no Sul e Sudeste/Centro-Oeste, onde o consumo de energia cresceu 7,2% e 5,5%, respectivamente. Nos dois casos, o aumento da taxa deveu¬-se à ocorrência de temperaturas este ano muito superiores às verificadas em igual período do ano passado. Com relação ao Nordeste, o consumo de energia em abril cresceu apenas 0,4% ante igual período do ano passado. "A evolução do consumo de energia desse subsistema, que vinha sendo menos impactada pela conjuntura econômica adversa e pela elevação das tarifas de energia, já sinaliza uma diminuição nos primeiros meses de 2016", afirmou o ONS, no documento. No Norte, o consumo de energia apresentou crescimento de 3,7% ante abril de 2015. O resultado, no entanto, foi influenciado pela interligação do sistema de Macapá à rede nacional, a partir de outubro do ano passado. Desconsiderando¬-se essa interligação, o crescimento da carga do Norte seria de apenas de 0,2%. (Valor Econômico – 10.05.2016)
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Meio
Ambiente
1 Todas as famílias atingidas por Belo Monte foram transferidas, diz Norte Energia
A empresa Norte Energia informa que fez a transferência de todas as famílias das áreas desapropriadas na cidade de Altamira para formação do reservatório da usina. Segundo a empresa, as indenizações foram pagas de acordo com valores validados pelo Ibama)e discutido com órgãos de classe e a sociedade civil organizada. No dia 5, quando a usina foi inaugurada, a coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre, Antônia Melo, moradora de Altamira, disse que ainda há famílias que não foram reconhecidas pela empresa como beneficiárias e não receberam indenização. A Norte Energia contesta a informação. Segundo a empresa, o Ibama determinou o cadastramento socioeconômico de moradores de mais um bairro de Altamira, o Jardim Independente 2, onde foram cadastradas 446 famílias, que já iniciaram as negociações e estão sendo favorecidas, conforme os critérios estabelecidos no Projeto Básico Ambiental do empreendimento. A Norte Energia também contesta a queixa da moradora de Altamira sobre a qualidade do saneamento básico da cidade. Segundo a Norte Energia, foi concluído o sistema de saneamento que vai universalizar o fornecimento de água tratada e potável na cidade. Atualmente, está em processo de contratação as empresas que farão as ligações entre 20 mil domicílios e as redes de abastecimento de água e de esgoto. “As residências dos novos bairros construídos pela Norte Energia estão todas conectadas ao sistema, evitando, por exemplo, que o esgoto in natura, antes produzido nas áreas de palafitas, seja despejado no Rio Xingu”, explica a empresa. A Norte Energia esclarece ainda que Altamira está a quilômetros acima da barragem principal da hidrelétrica, por isso, não há riscos de inundação. A empresa também diz que movimentou R$ 12 bi entre 2012 e 2013 em negócios firmados com fornecedores paraenses, grande parte deles da região do Xingu. (Agência Brasil – 09.05.2016)
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2 Projeto da primeira planta-piloto heliotérmica do Brasil receberá licença ambiental
O projeto da primeira planta-piloto heliotérmica do Brasil, localizada em Petrolina (PE), pode receber a primeira licença prévia até o primeiro semestre deste ano com a conclusão do ETA que analisa o clima, geologia, população, economia da região e natureza socioambiental. A autorização será a primeira dos três níveis do licenciamento ambiental que o projeto passará. O projeto da planta-piloto, que vem sendo realizado desde 2013, foi classificado como de "médio potencial de impacto" e encaminhado para Estudo Técnico Ambiental para obtenção da licença prévia. Concluídos os estudos, o prazo para emissão ou negação da licença prévia, é de três meses, podendo se estender por mais três meses. Concedida a licença prévia, os próximos passos são os processos de obtenção das licenças de instalação e de operação, os outros dois níveis de licenciamento ambiental para projetos de médio potencial de impacto. A proposta é coordenada pelo Cepel e pela Chesf, respectivamente executor e empresa parceira do projeto Helioterm, que tem a participação da UFPE como co executora, e da Secti como instituição interveniente. A Finep/MCTI é a financiado com recursos provenientes. O órgão licenciador responsável é a Amma. (Agência CanalEnergia – 09.05.2016)
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Energias Renováveis
1 WEG fornecerá pacote elétrico para eólicas da Atlantic
A Weg fornecerá o pacote elétrico para parques da Atlantic em construção no município de Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul. Os parques somam 152 MW de capacidade e devem entrar em operação em 2018. O pacote fornecido pela Weg inclui o transformador 275 MVA/525 kV, um dos maiores já fabricados pela companhia Será o primeiro equipamento deste porte produzido pela companhia. O transformador tem 16,5 mil metros de comprimento, 6,8 mil de largura e 10,3 mil de altura, totalizando 308 mil quilos de massa. O pacote elétrico deve estar disponível para ser energizado no fim deste ano. Os equipamentos deixam a fábrica da companhia, em Blumenau (SC), em maio. Os parques da Atlantic foram negociados no A-5 de 2013 e estão localizados na proximidade do complexo Campos Neutrais, da Eletrosul, um dos maiores do país, com 440 MW. (Agência Brasil Energia – 09.05.2016)
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2 AES Tietê planeja ir ao LER com usina solar de 150 MW
A AES Tietê anunciou que pretende participar dos leilões de energia de reserva deste ano. Para tanto, a empresa estrutura um projeto fotovoltaico de 150 MW de capacidade instalada, ao lado de sua hidrelétrica Água Vermelha, em São Paulo. O desenvolvimento de projetos de energia solar faz parte de uma das três frentes de crescimento adotada pela companhia, como explicou nesta segunda-feira, 9 de maio, o vice-presidente de Geração de Energia companhia, Ítalo Freitas, durante teleconferência com analistas para a apresentação dos resultados da empresa no primeiro trimestre. Segundo o executivo, o projeto solar está em fase de licenciamento visando uma posterior participação nos certames. O MME agendou para este ano dois leilões de reserva, um para 29 de julho e outro para 28 de outubro. Outra linha de crescimento avaliada pela companhia seria por meio de aquisições. "O mercado está bastante vendedor e a Tietê vem aproveitando esse momento para analisar algumas oportunidades", disse Freitas. "Estamos em análise de boas oportunidades, mas isso leva tempo e precisa ser analisado frente às várias variáveis que estão hoje no setor, deste a situação político-econômica do país a até mesmo a situação das empresas que estamos analisando", completou. A empresa também pretende atuar no mercado livre, oferecendo soluções de energia para grandes clientes industriais e comerciais, desde painéis solares para geração distribuída até cogeração utilizando a própria estrutura dos clientes. "A estratégia [de crescimento] da Tietê é diversificada", reforçou o executivo. (Agência CanalEnergia – 09.05.2016)
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Gás
e Termoelétricas
1 ANP registra redução de 7,5% na produção de gás natural no Brasil em março
No mês de março, a ANP computou uma produção total de petróleo e gás natural no Brasil, de 2,833 milhões de barris de óleo equivalente por dia. A produção de gás natural somou 90,4 milhões de m³/d, uma redução de 7,5% frente ao mês anterior e de 5,5% na comparação com o mesmo mês em 2015. O aproveitamento de gás natural no mês foi de 94,9%. A queima de gás em março foi de 4,6 milhões de m³/d, uma redução de 1,4% se comparada ao mês anterior e um aumento de 22,4% em relação ao mesmo mês em 2015. Já a produção de petróleo em março de 2016 foi de aproximadamente 2,264 milhões de barris por dia (bbl/d), uma redução de 3% na comparação com o mês anterior e de 6,2% em relação ao ano anterior. Em março de 2016, 308 concessões, operadas por 26 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 82 são concessões marítimas e 226 terrestres. Do total das concessões produtoras, uma encontra-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD) e outras dez são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. (Agência CanalEnergia – 09.05.2016)
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2 Produção de gás natural da Petrobras é 8,5% maior em abril
A Petrobras informou que sua produção total de petróleo e gás natural, em abril, foi de 2,69 milhões de barris de óleo equivalente por dia, dos quais 2,50 milhões boed foram produzidos no Brasil e 190 mil boed no exterior. A produção de gás natural no país, excluído o volume liquefeito, foi de 73,5 milhões m³/dia, 8,5% acima do mês anterior (67,8 milhões m³/dia). Já no exterior, a produção média de gás natural foi de 17,3 milhões m³/dia, 5,5% acima dos 16,4 milhões m³/dia alcançados no mês anterior. A produção média de petróleo em abril foi de 2,12 milhões de barris por dia (bpd), 5% acima do volume produzido no mês anterior, que foi de 2,02 milhões bpd. Desse total, 2,03 milhões bpd foram produzidos no Brasil e 89 mil bpd no exterior. A recuperação da produção frente aos patamares do mês anterior deveu-se, principalmente, ao retorno à operação de plataformas que estavam em manutenção em março, com destaque para a P-31 (campo de Albacora) e P-48 (campo de Caratinga). (Agência CanalEnergia – 09.05.2016)
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3 Cegás inicia fornecimento para Faculdade Integrada de Fortaleza
A distribuidora Cegás deu início ao fornecimento de gás natural para a climatização da Faculdade Integrada de Grande Fortaleza, no Ceará. Esse é o primeiro empreendimento a utilizar a tecnologia gas heat pump (GHP) no estado. O projeto de GHP recebeu US$ 2 mi em investimentos, de acordo com o diretor de Expansão da faculdade, Adolfo Marinho. A tecnologia funciona como uma bomba térmica acionada por uma fonte de calor, como o gás natural, no lugar de energia elétrica. Segundo a Cegás, a instituição de ensino pode economizar até 30% com a instalação do equipamento. A primeira etapa da construção da usina de biometano no Aterro Sanitário Municipal Oeste de Caucaia (Asmoc), na região metropolitana de Fortaleza (CE), já foi concluída. O projeto é uma parceria entre o governo do Ceará, a prefeitura de Fortaleza, as empresas Ecometano e Marquise, além da distribuidora Cegás. A segunda etapa, conduzida pela Cegás, prevê a instalação de gasodutos para a distribuição do biometano produzido no aterro. A licitação para as obras tem prazo de conclusão de 18 meses e investimento estimado em R$ 22 mi, de acordo com a distribuidora, que quer diversificar seus clientes e atividades no estado. Em um primeiro momento, o projeto, também chamado de GNR Fortaleza, vai produzir 70 mil m³/dia de biometano, volume que futuramente pode chegar a 150 mil m³/dia. A usina deve ser inaugurada em 2017, com investimento total previsto em R$ 100 mi. (Agência Brasil Energia – 09.05.2016)
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4 Bolognesi confirma interessados nas UTEs Novo Tempo e Rio Grande
A Bolognesi afirmou que existem grupos nacionais e internacionais interessados em entrar nos projetos de térmica Novo Tempo (PE) e Rio Grande (RS), contratados no leilão A-5 de 2014. A construção das usinas, que inicialmente era prevista para começar em novembro de 2015, ficou paralisada por falta de financiamento após uma forte alta na cotação do dólar frente ao real, o que fez com que o grupo gaúcho considerasse a entrada de novos sócios. A venda de parte das usinas engrossa a lista de empresas que estão à busca de compradores para negócios no setor de energia, seja para aquisição total, seja para parcial. Nota publicada na coluna Radar, da revista Veja, no último domingo (8/5) informava a respeito dos planos da Bolognesi de vender parte dos ativos. De acordo com o grupo, os interessados aguardam novas definições sobre a extensão dos prazos, que incluem as duas licenças ambientais de instalação. Apesar do atraso, “a viabilidade dos empreendimentos está garantida”, reiterou a Bolognesi em nota de esclarecimento. Outra possibilidade, recentemente afastada pela diretoria da Aneel, é o waiver, que funcionaria como um “perdão” para os atrasos e uma extensão do cronograma de obras, evitando o pagando de multas diárias a partir de janeiro de 2019 - quando começa o contrato de fornecimento de energia. Em março deste ano, o diretor da Aneel José Juhrosa comentou que a saída buscada pela Bolognesi deve passar por uma negociação com as distribuidoras. Algumas das distribuidoras com as quais o grupo gaúcho fechou contrato podem abrir mão do fornecimento da energia em 2019, segundo o diretor, considerando a possibilidade do consumo se manter baixo, frente ao preço mais caro da energia térmica. Sobre o assunto, a Bolognesi confirmou que “busca a dilatação dos prazos de acordo com a necessidade das distribuidoras de energia, em função da sobrecontratação”. O grupo também reiterou que o contrato de suprimento de GNL para as usinas, que vão utilizar terminais de regaseificação, segue assegurado com a Shell. (Agência Brasil Energia – 09.05.2016)
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Grandes Consumidores
1 Vale não chega a acordo para vender 40% da Mineração Rio do Norte
A Vale informou nesta terça-feira (10) que as negociações com a Hydro foram encerradas sem um acordo para venda de sua participação de 40% na Mineração Rio do Norte de bauxita no Brasil. "As duas empresas elaboraram uma carta de intenção em outubro de 2015 relacionada a uma possível transação, mas não conseguiram concordar com os termos comerciais", disse a emrpesa em comunicado. (G1 – 10.05.2016)
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2 Thyssen no Brasil centraliza divisão de equipamentos
Com um portfólio de negócios no Brasil que vai da produção de aço à fabricação de componentes automotivos, passando por escadas rolantes e elevadores, o conglomerado alemão ThyssenKrupp está colocando a área de equipamentos e tecnologia industriais debaixo de um mesmo guarda-chuva. As atividades passam a ser comandadas pela ThyssenKrupp Industrial Solutions. A empresa vai abrigar os negócios que estavam espalhados em quatro áreas industriais - cimento, mineração, linhas de montagem automotiva e processos/química. O objetivo é que, consolidada, essa divisão ganhe mais dinamismo e tenha no país a mesma participação dentro do grupo - 13% do volume total de vendas - que tem globalmente. No Brasil, no ano fiscal encerrado em 30 de setembro de 2015, a ThyssenKrupp teve receita líquida de R$ 9,9 bi. Foi puxada, em grande parte - cerca de 60% -, pela divisão siderúrgica. A Industrial Solutions foi entregue ao comando do engenheiro elétrico Paulo Alvarenga, que está no grupo há quatro anos. Oriundo da também alemã Siemens, Alvarenga ocupava o cargo de vice--presidente de desenvolvimento de negócios da ThyssenKrupp na América do Sul. "Nossa meta é fortalecer a atuação em setores nos quais estamos presentes há mais de 40 anos no país, como mineração e cimento, e ganhar maior participação em novos mercados, disse o executivo em entrevista ao Valor. O plano é se posicionar como um dos maiores fornecedores de engenharia e projetos industriais. A Industrial Solutions, que herda operações e pessoal de negócios tradicionais, nasce com 400 funcionários. "Temos uma meta de dobrar o faturamento em quatro anos", disse Alvarenga, sem abrir a receita obtida no país. Segundo o grupo, na América do Sul essa divisão atingiu mais de € 500 mi (mais de R$ 1,7 bi) no ano fiscal 2014/2015. O montante equivale a 8% das vendas globais do conglomerado nessa área de negócios, que foram de € 6 bi. (Valor Econômico – 10.05.2016)
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Economia Brasileira
1 Balança tem superávit de US$ 1,2 bi na primeira semana de maio
A balança comercial brasileira registrou um saldo positivo de US$ 1,2 bi entre exportações e importações na primeira semana de maio. Ao todo, foram exportados US$ 3,97 bi e importados US$ 2,74 bi. Com isso, no ano, a balança já apresenta um superávit acumulado de US$ 14,47 bi. Até a primeira semana de maio de 2016, o país já exportou US$ 59,92 bi e importou US$ 45,44 bi. Na semana passada, o total vendido ao exterior apresentou uma retração de 5,1% na comparação com o mesmo período de 2015. A queda foi puxada por um recuo nas vendas de produtos manufaturados (-10%) e básicos (-8,3%). Por outro lado, as exportações de produtos semimanufaturados saltaram 25%, em razão do aumento das vendas de ouro, alumínio em bruto, ferro-ligas, catodos de cobre e celulose. Em relação às importações, a queda foi ainda maior, de 21,6%. Isso consolida um cenário que se desenha desde o ano passado, em que a balança tem apresentado sucessivos resultados positivos por conta de uma queda maior das importações do que das exportações. Na comparação com a primeira semana de maio de 2015, decresceram as compras principalmente de siderúrgicos (-44,0%), equipamentos mecânicos (-31,1%), veículos automóveis e partes (-28,4%), aparelhos eletroeletrônicos (-25,5%) e combustíveis e lubrificantes (-23,3%). (O Globo – 09.05.2016)
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2 Fitch rebaixa notas de 4 Estados e das cidades de São Paulo e Rio
A agência de classificação de risco Fitch cortou o rating dos Estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio de janeiro. Em comunicado, a agência informou que rebaixou também as notas dos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro. A agência destacou que as reduções nos ratings subnacionais seguem o rebaixamento da nota soberana do país de BB+ para BB, com perspectiva negativa. “Considerando as características do quadro institucional brasileiro, a Fitch não acredita que qualquer ente subnacional possa ser classificado com nota superior ao rating soberano”, diz a nota. No caso específico do Estado do Rio, o rebaixamento reflete a deterioração fiscal mais acentuada do que o esperado. Veja como ficam as notas pela Fitch: Estado de São Paulo -de BB+ para BB, perspectiva negativa. Estado de Santa Catarina- de BB+ para BB, perspectiva negativa. Estado do Paraná - de BB+ para BB, perspectiva negativa. Estado do Rio de Janeiro - de BB- para B+, perspectiva negativa. Município de São Paulo - de BB+ para BB, perspectiva negativa. Município do Rio de Janeiro -de BB+ para BB, perspectiva negativa. (Valor Econômico – 09.05.2016)
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3 IBGE: Produção industrial sobe em 10 de 14 locais pesquisados em março
A produção da indústria cresceu em 10 dos 14 locais pesquisados em março, na comparação com o mês anterior, segundo o IBGE. Na média, a produção nacional subiu 1,4% no período. A atividade em São Paulo, que responde por cerca de um terço do parque industrial do país, avançou 1,5% no período. No terceiro mês de 2016, as elevações regionais mais expressivas foram registradas pelas indústrias no Amazonas (22,2%) e na Bahia (8,1%). A região Nordeste (4,1%), Santa Catarina (3,8%), Paraná (2,8%), Ceará (2,6%), Rio de Janeiro (2,2%) e São Paulo (1,5%) também apontaram crescimento mais intenso do que a média nacional. Outras localidades como Minas Gerais (0,9%) e Pernambuco (0,4%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em março. Por outro lado, Goiás (-4,3%) e Pará (-3,2%) assinalaram os resultados negativos mais acentuados nesse mês. As demais taxas negativas foram apuradas por Espírito Santo (-1,7%) e Rio Grande do Sul (-1,3%). (Valor Econômico – 10.05.2016)
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4 Maior parque industrial do país, produção em SP cai 13,6% no trimestre
Embora tenha registrado expansão de 1,5% entre fevereiro e março, a produção industrial de São Paulo, maior parque industrial do país, caiu 12,5% ante o terceiro mês de 2015. A informação é do IBGE. No primeiro trimestre de 2016, a produção industrial paulista cedeu 13,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior (-13,2%). Nos 12 meses até março, a produção industrial em São Paulo recuou 12,8%, mantendo trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,4%). Ao detalhar sobre o recuo da produção industrial paulista em março, ante 2015, o IBGE informou que houve “perfil disseminado de taxas negativas”. Isso porque 15 das 18 atividades investigadas apontaram queda na produção, nesta comparação. Entre os destaques negativos, apareceram os recuos observados na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (-23,7%) e de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-19,5%). Estas atividades foram influenciadas por queda na produção de automóveis, caminhões, chassis com motor para ônibus e caminhões e peças ou acessórios para o sistema de motor; e óleo diesel e óleos combustíveis, respectivamente. Outras pressões negativas relevantes, em relação a março de 2015, vieram das atividades de produtos de metal (-25,3%), de produtos de borracha e de material plástico (-18,7%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-33,0%), de máquinas e equipamentos (-10,8%), de metalurgia (-21,5%) e de produtos de minerais não- metálicos (-10,9%). (Valor Econômico – 10.05.2016)
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5 Focus eleva projeções para produção industrial e PIB
As projeções dos analistas para preços e atividade em 2017 continuaram a melhorar, de acordo com o boletim Focus, do BC. Houve aumento das estimativas do PIB e produção industrial, além de queda na inflação. Ao mesmo tempo, a projeção de inflação deste ano subiu depois de oito recuos consecutivos, após o IPCA de abril ter ficado bem acima do esperado. De acordo com o Focus, a mediana das projeções para o IPCA deste ano subiu de 6,94% para 7%. Na sexta-feira, o IBGE informou que o índice aumentou 0,61% no mês passado, quando se esperava 0,52%. Economistas ouvidos pelo Valor consideraram a alta pontual e avaliaram que fatores de caráter mais estrutural, como a alta do desemprego, devem continuar a reduzir a inflação acumulada em 12 meses até o fim do ano. Em 12 meses até abril, o IPCA subiu 9,28%. A projeção de 12 meses à frente, abril de 2017, portanto, cedeu de 6,19% para 6,15%. A estimativa para o ano de 2017 "cheio" recuou pela quinta semana seguida, de 5,72% para 5,62%. Os analistas reduziram novamente estimativa para o juro básico e esperam que a Selic termine 2016 em 13%, ante expectativa de 13,25% na semana anterior. Para o fim 2017, a projeção segue em 11,75%. Entre os analistas Top 5, a mediana de médio prazo para a inflação de 2016 caiu de 7,05% para 6,92% e a de 2017 cedeu de 5,90% para 5,50%. As projeções para a Selic, contudo, subiram, de 13,38% para 13,88% neste ano e de 12,25% para 12,63% em 2017. As estimativas de atividade melhoraram. Para 2016 espera--se contração um pouco menor do PIB. A mediana das estimativas subiu de -3,89% para -3,86%. Para 2017 saiu de crescimento de 0,40% para 0,50%. A projeção para produção industrial de 2016 recuou de -5,83% para -5,95%. A de 2017 subiu de 0,50% para 0,74%. Na semana passada, o Itaú revisou sua estimativa para o PIB do ano que vem - alta de 0,3% para 1%, projeção condicionada a reformas em um próximo governo. (Valor Econômico – 09.05.2016)
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6 Recuo de 3,11% na energia elétrica deixa IPCA de abril em 0,61%
Com o fim da cobrança pela bandeira tarifária, a energia elétrica, com queda de 3,11%, teve impacto de 0,12 ponto percentual no IPCA de abril. O índice ficou em 0,61% no mês, valor 0,18 ponto percentual acima do mês anterior, de 0,43%. No ano, o IPCA chega a 3,25%, percentual inferior aos 4,56% registrados nos quatro primeiros meses de 2015. A adoção da bandeira verde em abril representou o fim da cobrança de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Com isso, as contas de energia ficaram mais baratas em quase todas as regiões pesquisadas pelo IBGE. As exceções foram registradas em Fortaleza, onde houve alta de 2,42%, refletindo o reajuste de 12,97% em vigor desde o último dia 22 de abril, e de Campo Grande, com aumento de 0,38%, pelo reajuste de 7,40% a partir do dia 8 de abril. Além da energia, outros itens sobressaem com queda de preços, como etanol, com queda de 4,89%, excursão, com recuo de 2,21%. O cigarro, que registrou queda de 0,99%, refletiu reajustes e reduções ocorridas em determinadas marcas e áreas ao longo dos meses de março e abril. (Agência CanalEnergia – 09.05.2016)
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7 Inflação do aluguel avança no início de maio, diz FGV
O IGP-M, conhecido como a inflação do aluguel porque é usado para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, iniciou o mês de maio em alta, segundo aponta a FGV. O indicador ficou em 0,59% na primeira prévia, acima da variação de 0,31% registrada no mesmo período do mês passado. No ano, o IGP-M acumula alta de 3,92% e, em 12 meses, de 10,84%. Usado no cálculo do IGP-M, o IPA, que avalia os preços no atacado, registrou variação de 0,65% contra 0,36% na mesma apuração do mês anterior. O IPC, que calcula os preços no varejo e faz parte do IGP-M, acelerou a alta de 0,27% para 0,58%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo saúde e cuidados pessoais (de 0,50% para 3,14%). Também usado para calcular o IGP-M, mas com peso menor que o dos outros subíndices, o INCC registrou variação de 0,25% na primeira prévia de maio. No mês anterior, esse índice não apresentou variação. (G1 – 10.05.2016)
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8 Dólar ontem e hoje
Hoje, às 11h49, o dólar recuava 1,393%, a R$ 3,4758. Na segunda-feira, o dólar comercial subiu 0,56%, fechando a R$ 3,5227. (G1 e Valor Econômico – 10.05.2016 e 09.05.2016)
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Internacional
1 Venezuela prorroga fechamento de serviços públicos para poupar energia
O governo venezuelano anunciou hoje (10) que os serviços públicos vão continuar fechados às quartas, quintas e sextas-feiras até pelo menos 27 de maio, para poupar energia elétrica. "A partir da próxima semana será prorrogado por mais duas semanas o regime especial de dias não trabalhados. A administração pública garantirá os serviços básicos ao povo", disse o governador do estado venezuelano de Arágua. O anúncio foi feito no Palácio de Miraflores, em Caracas, sede da Presidência da Venezuela. A administração pública funcionará apenas às segundas e terças-feiras e às sextas-feiras as escolas também permanecerão sem aulas. A medida, acrescentou, tem como objetivo conter a queda do nível de água nas barragens, principalmente na de El Guri, a maior do país, fortemente afetada pela seca provocada pelo fenômeno meteorológico El Niño. Em 26 de março deste ano, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que os serviços públicos do país ficariam fechados às quartas, quintas e sextas-feiras, durante duas semanas, para poupar energia. Maduro disse que a Venezuela está sendo afetada fortemente pelo calor e por uma seca extrema, que fez descer o nível das águas das barragens. "Temos tido dois anos de seca, os mais trágicos da história, resultado do [fenômeno climático] El Niño", disse. O presidente venezuelano informou que foi criada uma comissão especial para discutir a situação e as medidas a serem adotadas. (Agência Brasil – 10.05.2016)
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2 Lucro líquido do Grupo Enel sobe 15,9% no primeiro trimestre
O lucro líquido do grupo Enel subiu 15,9% no primeiro trimestre, passando de € 810 milhões em 2015 para € 939 mi neste ano. Em contrapartida, as receitas da empresa apresentaram queda de 10,5% no período, fechando em € 17,872 bi, ante uma receita de € 19,970 bi. Segundo a empresa, a queda se deve, entre outros fatores, a uma redução nas receitas de venda de energia em mercados maduros. O Ebtida fechou em € 4,017 bi, queda de 0,1% em relação ao primeiro trimestre de 2015. A dívida líquida do grupo caiu 2,4% passando de € 37,545 bi para € 36,644 bi. O diretor presidente e gerente geral da Enel disse que os resultados do primeiro trimestre de 2016 refletem o progresso do plano estratégico. "A nossa flexibilidade e aumento da eficiência operacional nos permitiu melhorar ainda mais a nossa competitividade, apesar de um persistente ambiente macroeconômico desafiador", declarou. (Agência CanalEnergia – 09.05.2016)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo
Mattos, Gustavo Batista, Livia Moreira, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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