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IFE: nº 4.083 - 03 de maio de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Eventual saída de Dilma da presidência pode tirar Tolmasquim da EPE
2 Projeção do GSF em 2016 piora e recua para 91,9%
3 ONS e EPE estudam medidas para amenizar atrasos da Abengoa
4 Aneel nega pedido da UHE São Manuel de revisão do pagamento do UBP
5 Aneel libera turbinas de quatro usinas para operar comercialmente
Empresas
1
Aneel nega TAC para Celesc-D e aplica multa de R$ 7,7 mi
2 Eletrobras-AC tem multa reduzida para R$ 2 mi
3 Itaipu tem o melhor quadrimestre da história em produção de energia
4 Lucro da EDP Energias Brasil cresce 3,6 vezes no primeiro trimestre
5 CPFL Energia vai ter aumento de capital de R$ 392,9 mi
6 AES Brasil atualiza investimentos no Brasil, estimados em R$ 5,6 bi até 2020
7 Vitória com UHE Santa Branca marca estreia da Lexys Energia em leilões
8 EDP Brasil aumenta capital em € 375 milhões reservados a acionistas
9 Copel: Distribuição de energia no mercado cativo cai 4,3% no trimestre
10 Coppe/UFRJ lança programa de inovação para atrair empresas do setor elétrico
11 Projetos de Furnas concorrem ao 6º Prêmio A3P
Leilões
1
Aneel debate edital do 1º Leilão de Energia de Reserva de 2016
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Números dos reservatórios pelo Brasil
2 Reservatórios do Nordeste terminam abril com volume de 33,1%
3 Revisão de parâmetro de risco pode levar à nova explosão do PLD, aponta Compass
4 Médias de vazões para os 14 meses revisadas para baixo
5 Projeção de PLD médio no SE/CO em 2016 é de um valor R$ 57,44/MWh
Meio
Ambiente
1
Ministério Público fará mobilização contra PEC que anula licenciamento ambiental
Energias Renováveis
1
RGE estima redução de 38 MWh/ano com aquecedores solares em Taquara
2 Expansão em 70 MW da termelétrica Delta é finalizada
3 Absolar e Ciesp assinam acordo de cooperação
4 Escolas do Rio de Janeiro com energia solar
Gás e
Termelétricas
1 Usinas nucleares argentinas receberão auxílio da Eletronuclear para melhorias
Economia Brasileira
1 Balança comercial apresenta recorde de superávit no 1º quadrimestre
2 Faturamento real da indústria cai 1,2% em março, aponta CNI
3 Mercado projeta melhora para atividade econômica em 2017
4 Inflação pelo IPC-Fipe recua para 0,46% em abril
5 Inflação sobe nas sete capitais pesquisadas pelo IPC-S no fim de abril
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Bolívia: Venda de GNL ao Peru começará em semanas
2 Paraguai: Entre janeiro e abril, país abriu mão de 69% de sua energia de Yacyretá
3 Portugal: Consumo de eletricidade aumenta em abril
4 Despesa de Portugal com produtos energéticos atinge o valor mais baixo em dez anos
5 Mercado fotovoltaico latino-americano aquece
6 Universidade sul-coreana reaproveita energia de celulares
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Eventual saída de Dilma da presidência pode tirar Tolmasquim da EPE
O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, pode deixar a instituição que ajudou a criar, num eventual impedimento da presidente Dilma Rousseff de prosseguir seu mandato, após votação no Senado, inclusive com renúncia ao cargo após o desfecho do quadro. Um dos principais nomes na elaboração do atual marco regulatório do setor elétrico, que entrou em vigor em 2004, Tolmasquim é muito identificado com a presidente, que foi ministra de Minas e Energia, e não ficaria à vontade para continuar à frente da estatal caso o vice-presidente Michel Temer assuma o Planalto. Identificado como muito próximo da presidente, quando ela era titular do ministério, Tolmasquim chegou a representar o PT, licenciado da EPE, em debates sobre propostas para o setor energético nas eleições de 2006 e 2010. As cotações e sondagens sobre possíveis nomes para o MME ainda não são tão visíveis, mas já há alguns nomes possíveis de serem indicados para o posto, que há muitos anos vem sendo ocupado por nomes indicados ou apadrinhados pelo PMDB. Circula em Brasília o nome do deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), engenheiro eletricista de formação. Inicialmente, chegou a ser ventilado o nome do deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA). Há quem afirme que o ex-ministro e senador Eduardo Braga pode voltar ao posto, uma vez que sua atuação foi bem aceita no setor elétrico e vinha tentando destravar negociações no setor petróleo. Com aval da ala do PMDB do Senado, Braga foi indicado para o cargo no lugar de Edison Lobão, seu colega de senado, após ter seu nome envolvido em investigações da Operação Lava-Jato. Braga manifestou-se contrário à saída do PMDB do governo e só deixou o cargo após a votação, quando parlamentares do partido em seu estado, Amazonas, votarem a favor do impedimento de Dilma. Em seguida, entrou de licença médica. A cogitação do retorno de Braga ocorre por não estar descartada uma composição com a ala partidária no Senado. (Agência Brasil Energia – 02.05.2016)
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2 Projeção do GSF em 2016 piora e recua para 91,9%
A CCEE revisou o nível do fator de ajuste do MRE para o ano de 2016 que recuou de 92,2% previsto no mês passado para 91,9% da garantia física sazonalizada, já considerando a modulação de carga nos finais de semana. Até o final de abril, o acumulado do fator de ajuste do MRE está em 87,6% no ano de 2016. Considerando apenas o mês passado, a expectativa era de 94,9% mas foi realizada a geração de 93,8% do volume alocado para o mês. Em janeiro esse indicador foi de 78,5%, em fevereiro ficou em 90,8% e em março passou a 94,3%.A perspectiva para maio é de energia secundária com a projeção de geração de 101,1% da energia alocada. Já o fator de ajuste para fins de repactuação do risco hidrológico no mês ficou em 97%, mesmo indicador estimado para o período. Já no acumulado do ano está em 98,4%, sendo reportada energia secundária nos meses de março (101,4%) e em fevereiro (100,3%). Já no mês de janeiro ficou em 93,7%. E para o mês de maio o volume esperado é de 100,5% da energia alocada para o período. A projeção de ESS para este ano voltou a subir ante a previsão do mês passado da CCEE, está em R$ 2,125 bilhões. Ainda assim, um patamar que está abaixo da metade do apurado em 2015 que ficou em R$ 5,652 bilhões. Por sua vez, com a geração térmica por segurança energética o custo anual do ESS aumentaria para R$ 3,749 bilhões. A diferença está nos valores previstos para o período entre maio e novembro, pois nesse período, com base na projeção do PLD, quase não há custos, diferente das estimativas com geração por segurança, que levaria a valores adicionais entre R$ 200 milhões e R$ 320 milhões a depender do mês. (Agência CanalEnergia – 03.05.2016)
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3 ONS e EPE estudam medidas para amenizar atrasos da Abengoa
Um estudo realizado pelo ONS e EPE, e apresentado ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico em março, aponta que os atrasos nas obras da Abengoa limitarão as exportações de energia das regiões Norte e Nordeste e o intercâmbio Sudeste para o Sul, com efeitos percebidos a partir de 2017 e que se estendem até 2020. Também comprometendo as obras de outras empresas, que ficarão impedidas de entrarem em operação no prazo planejado. Os órgãos consideraram como premissa o atraso na construção de 7 mil km de linhas, lembrando que a Abengoa é responsável por 6,3 mil km em construção no Brasil. Foi identificado que no escoamento de geração da Região Norte (UHE Tucuruí, Belo Monte e UHE Estreito) sofrerá uma restrição máxima de 1.200 MW de carga leve no período úmido 2017 e 900 MW em carga leve no período úmido de 2018. O pico de restrição será alcançado em 2019, quando haverá uma limitação de 3.300 MW em carga leve e 1.700 MW nos demais patamares de carga. O estudo sugere que os órgãos tomem todas as "medidas cabíveis" para evitar atraso na entrada em operação das LTs Tucuruí/Itaicaiúnas/Colinas (Isolux), prevista para dezembro de 2017, "face o impacto de 1 mil MW na capacidade de exportações pelo Norte". Também sugerem a substituição, até final de 2017, de equipamentos da LT Serra da Mesa/Peixe, "o que produzirá ganho de 350 MW no limite de exportação do Norte nos primeiros meses dos anos de 2018 e 2019". Ainda pede prioridade para viabilização, até final de 2019, das LTs 500 kV Xingu/Parauapebas/Miracema e Parauapebas/Itaicaiúnas, face ao ganho de 1.600 MW na capacidade de exportação em carga pesada para o Norte e 500 MW em carga leve. Para a exportação da região Nordeste, onde há grande concentração de novos projetos eólicos, o documento sugere que se dê prioridade a entrada em operação das LTs 500 kv Barreiras II, Bom Jesus da Lapa/ Ibiocara/Sapeaçu, face ao ganho de 2 mil MW na capacidade de exportação. No caso do intercâmbio Sul e Sudeste, os órgãos calculam que a ausência da LT 500 kV Marimbondo – Campinas (Abengoa) implicará em alta dependência da geração térmica do RJ, para controle de sobrecargas na rede de 500 kV, no cenário de altos intercâmbios para a região Sul. Contudo, essa dependência será minimizada em novembro de 2017 após a entrada em operação das LTs 500 kV Araraquara 2 - Fernão Dias e Araraquara 2 – Itatiba (Mata de Santa Genebra). (Agência CanalEnergia – 02.05.2016)
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4 Aneel nega pedido da UHE São Manuel de revisão do pagamento do UBP
A Aneel negou o pedido de revisão do valor a ser pago pelo Uso do Bem Público referente à hidrelétrica São Manoel, definido em R$ 2,8 milhões, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União na última sexta-feira, 29 de abril. A decisão representou uma derrota para o Consórcio Terra Nova, formado por EDP Energias do Brasil (66,66%) e Furnas (33.33%), que venceram a licitação em 2013. A EDP argumentava que o valor a ser pago pelo UBP relativo à UHE São Manoel era R$ 51.293,87 maior, por ano contratual, do que o calculado segundo a metodologia prevista no edital do leilão A-5/2013. Isso ocorreu porque a base de cálculo do montante da UBP utilizou a garantia física “local” (429,6 MWmed) em vez da garantia física “total” (421,7 MWmed). A Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração da Aneel constatou o equívoco e recomendou a correção do valor, de R$ 2.789.347,16 para R$ 2.738.053,29. A procuradoria Federal da Aneel, porém, opinou pela impossibilidade de reduzir o valor da obrigação de pagamento do UBP. O órgão explicou que o certame já se encontrava finalizado e o objeto do leilão estava adjudicado, não havendo mais possibilidade de se efetuar alterações nos parâmetros estabelecidos no edital, por afrontar o princípio da igualdade entre os licitantes e o princípio da vinculação ao instrumento convocatório, previstos na Lei no 8.666/1993. (Agência CanalEnergia – 02.05.2016)
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5 Aneel libera turbinas de quatro usinas para operar comercialmente
A Aneel liberou as unidades geradoras de quatro usinas para o início das operações comerciais desde o último sábado, 30 de abril, segundo despachos publicados no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 2 de maio. Na usina UTE Delta, localizada no Estado de MG, a unidade liberada foi a de número 3, com 70 MW. A EOL Damascena, na BA, obteve liberação das UG1 a UG15, de 2 MW cada, totalizando 30 MW de capacidade instalada. Na CGH Andorinhas II, no Estado do RJ, as unidades 1 de 0,266 MW e a 2, de 0,42 MW, totalizando 0,686 MW de capacidade instalada, obtiveram a liberação. Já na EOL Ventos de Horizonte, no CE, as unidades liberadas foram as de 1 a 8, de 2,1 MW cada, totalizando 16,8 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 02.05.2016)
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Empresas
1 Aneel nega TAC para Celesc-D e aplica multa de R$ 7,7 mi
A Agência Nacional de Energia Elétrica negou o pedido feito pela Celesc-D (SC) para celebração de Termo de Ajuste de Conduta e manteve a multa de R$ R$ 7.777.976,49 aplicada por problemas na qualidade técnica. A Aneel havia considerado admissível a proposta de celebração de um TAC, com a Celesc tendo que apresentar um Plano de Ações e Investimentos, o que acarretaria com a suspensão da multa até a deliberação do termo. Porém no último dia 19 de abril foi revogada a Resolução Normativa 333/2008, o que levou a agência a arquivar os pedidos de TAC. A Aneel também considerou que não foram alcançados os objetivos pretendidos, conforme dados verificados ao longo do período 2002-2015. Com a evolução do processo de fiscalização e a implantação do Plano de Resultados, ela entendeu não ser preciso a adoção de termos de ajuste para buscar a melhora da qualidade e da redução de interrupções no fornecimento de energia. (Agência CanalEnergia – 02.05.2016)
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2 Eletrobras-AC tem multa reduzida para R$ 2 mi
A Aneel reduziu de R$ 2,4 milhões para R$ 2 milhões a multa aplicada à Eletrobras Distribuição Acre por infrações relacionadas à prestação de serviço adequado, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira, 29 de abril. A empresa entrou com um recurso questionado a dosimetria utilizada pela área de fiscalização da Aneel. Em juízo de reconsideração, Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade decidiu por dar parcial provimento ao recurso e reenquadrou as inconformidades. (Agência CanalEnergia – 02.05.2016)
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3 Itaipu tem o melhor quadrimestre da história em produção de energia
A UHE de Itaipu registrou neste ano o melhor quadrimestre de produção de energia desde quando entrou em operação, em maio de 1984. De janeiro a abril de 2016, a usina produziu 34,4 mi de MWh, volume 2,2% superior ao recorde obtido em 2013 e 17% acima do registrado em igual período de 2015. De acordo com Itaipu Binacional, empresa responsável pela UHE, o volume produzido no primeiro quadrimestre deste ano pela usina equivale ao consumo da região Sul do país por cinco meses ou ao de todo o Brasil durante cerca de um mês. (Valor Econômico – 02.05.2016)
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4 Lucro da EDP Energias Brasil cresce 3,6 vezes no primeiro trimestre
A EDP Energias do Brasil terminou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido atribuível aos acionistas de R$ 302 mi, montante 3,6 vezes maior que o apurado no mesmo intervalo de 2015, refletindo as menores despesas com compra de energia no mercado de curto prazo e os efeitos positivos da repactuação do risco hidrológico. O principal fator, porém, foi o efeito contábil da venda de participação em uma UHE. A queda das despesas com compra de energia foi possível devido à forte queda nos preços de energia no mercado de curto prazo (PLD). O resultado também foi afetado positivamente na linha de ganho na aquisição/alienação de investimento. Isso aconteceu depois que a companhia concluiu, em 29 de janeiro, a venda da sua participação na Pantanal Energética para a Cachoeira Escura Energética, por R$ 390 mi, sendo que R$ 355 mi foram pagos na data. A operação gerou um ganho contábil de R$ 278,1 mi no trimestre. Na contramão, a queda nas vendas de energia na distribuição pressionou as receitas da companhia. A receita operacional líquida caiu 1% no trimestre, para R$ 2,1 bi, refletindo também a queda do volume na geração e os preços menores na geração e comercialização. Os problemas refletiram a sobrecontratação da distribuidora EDP Bandeirante, o impacto negativo de Itaipu e a menor contabilização do não faturado nas distribuidoras do grupo. A EDP Bandeirante teve nível de contratação de 108,4% no trimestre, enquanto a EDP Escelsa teve de 102,4%. No caso da Bandeirante, o impacto foi de R$ 15,5 mi no trimestre. Com isso, o resultado do Ebitda, praticamente dobrou, saindo de R$ 409 mi para R$ 807 mi no primeiro trimestre deste ano. A dívida líquida da companhia caiu 7% em comparação com o apurado no fim de 2015, para R$ 4,6 bi, com prazo médio de 3,2 anos e custo médio de 13,12% ao ano. A relação entre dívida líquida e Ebitda encerrou o trimestre em 1,4 vez, ante 1,7 vez no fim do ano passado. (Valor Econômico - 02.05.2016)
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5 CPFL Energia vai ter aumento de capital de R$ 392,9 mi
A CPFL Energia anunciou em comunicado ao mercado na última sexta-feira, 29 de abril, que foi deliberado em Assembleia Geral Extraordinária aumento de capital social no valor de R$ 392.972.219,68. Assim, ele passa de R$ 5.348.311.955,07 para R$ 5.741.284.174,75, mediante a capitalização da reserva estatutária de reforço de capital de giro. De acordo com o comunicado, o aumento de capital será efetivado com a emissão de 24.900.531 ações ordinárias escriturais, sem valor nominal. Essas ações serão atribuídas aos donos dos papéis, a título de bônus, adotando a proporção de 0,02507570448 da nova ação, da mesma espécie, para cada ação possuída. Terão direito ao bônus os acionistas titulares com posição acionária final de 29 de abril de 2016. A negociação das ações será liberada a partir desta segunda-feira (2), sendo certo que as novas ações serão incluídas na posição dos acionistas em 5 de maio de 2016. Ainda de acordo com o comunicado, o custo das ações bonificadas é de R$ 15,781680012 por ação. (Agência CanalEnergia – 02.05.2016)
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6 AES Brasil atualiza investimentos no Brasil, estimados em R$ 5,6 bi até 2020
O Grupo AES Brasil enviou comunicado ao mercado nesta segunda-feira, 2 de maio, atualizado sua previsão de investimento para o período de 2016 a 2020, estimados em R$ 5,6 bi. A maior parte dos recursos será aplicada nas distribuidoras de SP e do RS, totalizando R$ 5,2 bi. A distribuirá paulista aplicará R$ 3,56 bi, sendo R$ 3,17 bi com recursos próprios e R$ 390 mi financiados. Já a concessionária gaúcha pretende investir R$ 1,652 bi, sendo R$ 1.627 bi com recursos próprios e R$ 25,2 mi financiados. Além disso, a AES Tietê, braço de geração do grupo, também atualizou sua projeção de investimento para o período. A expectativa é que a empresa aplique R$ 402,5 mi, principalmente em seus programas de modernização e manutenção de suas plantas hidrelétricas. Adicionalmente, a AES Eletropaulo apresentou a estimativa correta para a retração da demanda de energia pelo seu mercado consumidor para 2016, que deve ser proxima a 4% quando comparada ao consumo de 2015. (Agência CanalEnergia – 02.05.2016)
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7 Vitória com UHE Santa Branca marca estreia da Lexys Energia em leilões
A viabilização da UHE Santa Branca (PR - 62 MW) no leilão A-5 realizado na última semana marcou a estreia da Lexys Energia nos leilões do setor elétrico. Ela é uma das principais acionistas da UHE Santa Branca S.A.. Centrada na geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis, ela faz parte da Lexys Holding. "Esse foi nosso primeiro leilão e foi um grande aprendizado. Com muita humildade, trabalho e esforço, conseguimos construir uma posição vencedora na UHE Santa Branca", explica Antonio Carlos Iurk, CEO da Lexys Holding. Ela possui outros investimentos no setor, na sua maioria em projetos greenfield em desenvolvimento. O foco da Lexys está apenas nos projetos hídricos no estado do PA, como UHEs, PCHs e CGHs. Segundo Iurk, eles devem ter elevada viabilidade ambiental e fortes benefícios sociais. A UHE Santa Branca não vai fazer desapropriações para a sua construção e a intenção do executivo é investir nas comunidades onde os empreendimentos estarão localizados. A HSBSA ainda está em negociações com os eventuais fornecedores de equipamentos da usina. A obra da hidrelétrica deve durar de 24 a 27 meses, dependendo da hidrologia no período. A antecipação do início da operação poderá ocorrer, caso ela consiga um contrato de compra e venda de energia que justifique a operação. Ressaltando que a empresa não investe em projetos que não tenham sido exaustivamente estudados, a Lexys Energia ainda inicia estudos para a fonte fotovoltaica. Ela não deve participar dos outros leilões de energia deste ano, por considerar que os seus outros projetos não estão maduros. O executivo classifica o setor elétrico como complexo. Ele pede menos interferência direta e indireta do governo, lembrando que sem intervenções governamentais como a lei 12.783/2013, o setor seria mais próspero em negociações. Iurk também acredita ser necessária a harmonia do setor com o setor ambiental. Ele pede respeito aos grupos ambientalistas, ao mesmo tempo em que frisa que a energia elétrica é direito de todos e que precisa ser gerada e fornecida. (Agência CanalEnergia – 02.05.2016)
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8 EDP Brasil aumenta capital em € 375 milhões reservados a acionistas
A EDP comunicou que foi aprovado no Conselho de Administração da EDP – Energias do Brasil, sociedade detida em 51% pela EDP, um aumento de capital, dirigido aos atuais acionistas, de no máximo R$ 1,5 bilhão (cerca de € 375 milhões) através da emissão de 130.434.782 novas ações ordinárias. A EDP apresentou, na mesma data, o compromisso de subscrever a totalidade das ações a que tem direito, o que representa um investimento pela EDP de R$ 765 milhões. Este aumento de capital tem como objetivos ao nível da EDP Brasil, fortalecer a sua estrutura de capital, reduzir os custos financeiros e reforçar a aposta de longo prazo do Grupo EDP no mercado brasileiro. (Económico – Portugal – 03.05.2016)
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9 Copel: Distribuição de energia no mercado cativo cai 4,3% no trimestre
A energia distribuída pela Copel aos clientes do mercado cativo caiu 4,3% no primeiro trimestre do ano na comparação anual, para 6.016 GWh. A queda mais acentuada foi apurada na energia distribuída no segmento residencial, de 6,1%, para 1.781 GWh. Em seguida, aparece o recuo no setor rural, de 5,7%, para 614 GWh. Segundo a companhia, a retração no consumo no segmento residencial refletiu o cenário econômico adverso e os aumentos tarifários aplicados recentemente, que levaram à racionalização do uso de energia. A Copel também apurou queda na energia distribuída nos segmentos comercial (de 5,4%, para 1.417 GWh) e industrial (de 2,7%, para 1.607 GWh). No segmento comercial, a queda é atribuída à diminuição no volume de vendas no comércio varejista. No industrial, o principal motivo foi a migração de clientes cativos para o mercado livre, além da retração na produção industrial dos setores de máquinas e equipamentos, veículos automotores e móveis. Considerando a energia total vendida pela Copel no trimestre, que inclui as vendas da Copel Distribuidora, Copel Geração e Transmissão e dos Complexos Eólicos operados pela companhia, houve queda de 9,2% no trimestre, para 10.922 GWh. A estatal paranaense, porém, afirma que o recuo foi causado pela estratégia da Copel Geração e Transmissão de alocar mais energia no mercado de curto prazo no início do ano passado. (Valor Econômico – 02.05.2016)
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10 Coppe/UFRJ lança programa de inovação para atrair empresas do setor elétrico
A Coppe/UFRJ lançou o Programa Coppe de Inovação do Setor Elétrico para estabelecer acordos de colaboração com empresas de energia elétrica do RJ. Segundo o coordenador técnico do programa e professor do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, Djalma Falcão, as empresas de energia são obrigadas, por lei, a aplicar recursos em pesquisa e desenvolvimento e, com a iniciativa, a instituição pretender agrupar esses investimentos, que hoje são feitos em projetos individuais. “Ao invés de ter contatos individuais entre professores e empresas, vamos ter contato da instituição, buscando uma sinergia entre as diversas áreas de pesquisa da Coppe, para enfrentar desafios mais amplos do setor elétrico”, disse o coordenador técnico. O programa vai incluir iniciativas de pesquisa básica até o desenvolvimento de produtos. Um conselho consultivo formado pelas empresas e pela universidade vai prospectar os projetos de pesquisa que serão desenvolvidos. A perspectiva é iniciar projetos ainda este ano e as ações devem ter duração média de três a quatro anos. Como a maioria das empresas do setor de energia que investem recursos em pesquisa e desenvolvimento são da área de distribuição, segundo Falcão, boa parte dos projetos do programa serão desse segmento. O coordenador geral do programa e diretor de Relações Institucionais da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, disse que o programa reúne várias linhas de pesquisa do instituto e pretende aprofundar a colaboração entre a universidade e as empresas. O programa também quer estimular empresas de pequeno e médio porte e as chamadas startups a desenvolver tecnologias e produtos para atuar no segmento de energia elétrica. (Agência Brasil – 02.05.2016)
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11 Projetos de Furnas concorrem ao 6º Prêmio A3P
O desenvolvimento e testes de ônibus urbanos com tração elétrica e a aplicação de baterias estacionárias de lítio-íon em sistemas de informação e comunicação está entre os projetos de Furnas finalistas do 6º prêmio A3P. Eles concorrem nas categorias Inovação na Gestão Pública (ônibus) e Gestão de Resíduos (baterias de lítio-íon). A premiação está prevista para o final desse ano. Furnas terminou, ano passado, a implantação de baterias de lítio-íon como backup dos principais sistemas de telecomunicações da empresa. Essa iniciativa representou, além de um aumento na confiabilidade do sistema, uma redução de cerca de 10t de chumbo, elemento usado nas baterias chumbo-ácidas tradicionais. A A3P é uma iniciativa voluntária, que busca estimular a incorporação dos princípios da responsabilidade socioambiental nas atividades da administração pública. É o terceiro ano que Furnas participa da agenda, tendo recebido os três selos de qualificação - Verde (empenho na implementação da agenda e adesão formal); Prata (cumprimento na entrega do Relatório Anual de Implementação da A3P); e Laranja (Vencedora do Prêmio Melhores Práticas A3P). (Agência CanalEnergia – 02.05.2016)
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Leilões
1 Aneel debate edital do 1º Leilão de Energia de Reserva de 2016
A Aneel aprovou nesta terça-feira (3/5) abertura de audiência pública para receber contribuições ao edital do 1º Leilão de Energia de Reserva – 1º LER de 2016, destinado à contratação de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração, a partir das fontes Solar Fotovoltaica e Hidrelétrica, com início de suprimento de energia elétrica em 1/7/2018 para fonte solar e 1/3/2020 para fonte hidrelétrica. O documento em audiência segue as diretrizes da Portaria 104/2016, do Ministério de Minas e Energia – MME. O leilão está previsto para 29/7/2016, na CCEE, em São Paulo e serão negociados Contratos de Energia de Reserva (CER) na modalidade por quantidade de energia, com prazo de suprimento de 20 anos para empreendimentos de fonte solar fotovoltaica e 30 anos para empreendimentos de fonte hidrelétrica. Os interessados em contribuir com a audiência podem encaminhar contribuições de 4/05/2016 a 3/06/2016 para o e-mail:ap026_2016@aneel.gov.br. As contribuições também podem ser enviadas para o endereço da Agência (SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral, CEP: 70830-100), em Brasília-DF. (Aneel – 03.05.2016)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Números dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste continuaram com o volume de 57,6%. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 1º de maio, a energia armazenada é de 116.844 MW mês e a ENA é de 34.268 MW med, o mesmo que 77% da MLT. A usina de Furnas está com 77,31% e a de Nova Ponte, com 40,8% do volume armazenado. No Submercado Norte, os níveis subiram 0,4% e estão operando com volume de 64,7%. A energia armazenada é de 9.728 MW mês e a energia natural afluente é de 5.725 MW med, o mesmo que 46% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Tucuruí está com 91,15% da sua capacidade. No Sul, houve aumento de 0,3% nos níveis, que os deixaram em 89%. A energia armazenada da região é de 17.773 MW mês e a ENA chega a 9.313 MW med. Esse valor é 99% da MLT. A usina de Passo Real é de 88,26%. No Nordeste, houve recuo nos níveis de 0,1%, que deixou o volume da região em 33%. A energia armazenada é de 17.100 MW mês e a ENA é de 1.788 MW mês, que é o mesmo que 24% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho opera com 30,71% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 02.05.2016)
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2 Reservatórios do Nordeste terminam abril com volume de 33,1%
Os reservatórios da região Nordeste encerraram o mês de abril com volume de 33,1%. No ano passado, esse volume era de 27,5%, o que mostra uma leve alta nos níveis. De acordo com informações do ONS, em 2014 esse volume era de 43,6%, bem acima dos últimos dois anos. A usina de Sobradinho, que terminou abril com 30,8%, em 2015 chegou nessa época com 21,91% e em 2014, tinha volume de 57,51%, deixando clara que mesmo apesar da recuperação este ano, uma severa crise hídrica afeta a região. No Sudeste/ Centro-Oeste, que terminou abril operando com 57,6% do volume armazenado, melhorou de modo considerável em relação ao ano passado, quando tinha 33,5% e com 2014, em que ao fim do mês registrava 38,8%. A hidrelétrica de Furnas, uma das maiores desse submercado, apresentou um aumento substancial no seu reservatório, ficando em 77,2%. O volume mais que dobrou ao longo dos últimos anos. Em 2015, esse volume era de 25,79% e em 2014, de 29,11%. A região Sul também apresentou crescimento expressivo em abril na comparação com o ano passado. Os 88,7% desse ano eram 34,2% em 2015 e 43,9% em 2014. A usina de Passo Real terminou o mês com volume de 88,26%. Em 2015, essa marca era de 37,85% e em 2014 de 53,45%, o que também evidencia a péssima hidrologia de 2015 e uma recuperação acima do normal esse ano. Na região Norte, os papéis se invertem: os 64,3% dos reservatórios em abril são inferiores aos 81,1% de 2015 e aos 90,2% de 2014, sendo a única região em que os níveis vem recuando ao longo dos anos. A UHE Tucuruí tem 90,57%. Mas no ano passado, o volume era de 99,61% e em 2014, de 99,31% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 02.05.2016)
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3 Revisão de parâmetro de risco pode levar à nova explosão do PLD, aponta Compass
A revisão do modelo de cálculo do CVaR, parâmetro de aversão ao risco hidrológico embutido no PLD, pode levar a uma “explosão” do preço spot, como prevê a comercializadora Compass Energia. A projeção do governo é que a nova metodologia implique em acionamento antecipado das termelétricas, em relação ao que é feito atualmente. “A alteração de parâmetros pode facilmente provocar uma nova explosão do preço spot face a um novo (e possível) cenário hidrológico desfavorável ou ao aumento do consumo de energia decorrente de uma esperada melhora do cenário econômico”, explica o sócio-diretor da empresa, Marcelo Parodi, em nota. Ainda segundo Parodi, a alteração seria pontual, de forma a beneficiar as distribuidoras e alguns grandes consumidores eletrointensivos, que hoje estão em situação de sobrecontratação. O mecanismo, porém, prejudicaria os demais consumidores livres. Na semana passada, o secretário-executivo do MME, Luiz Eduardo Barata, chegou a confirmar que a mudança poderá trazer uma alta no PLD. Os estudos para a revisão foram delegados à Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (CPAMP), órgão vinculado ao ONS. O atual modelo foi desenvolvido pelo Cepel e entrou em vigor em 2013. Após alcançar R$ 822/MWh em 2014, a hidrologia favorável e a retração no consumo em 2016 provocaram a queda do PLD para o patamar atual de R$50/MWh, o que tem favorecido a migração de consumidores para o ambiente livre. (Agência Brasil Energia – 02.05.2016)
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4 Médias de vazões para os 14 meses revisadas para baixo
Os valores das as médias de vazões para os 14 meses foram revisados para baixo e apresentados nesta segunda-feira, 2 de maio, no evento InfoPLD. Em termos de energia natural afluente no SIN, a expectativa é de que os indicadores variem entre 95% - em junho de 2017 - e 72% - em outubro de 2016 - da média de longo termo no decorrer desse período, de acordo com o cenário base. Ao se considerar apenas a pior série histórica de vazões a ENA no sistema interligado nacional, os limites ficariam entre 79% - neste mês e em maio de 2017 - a até 49% da MLT - em fevereiro de 2017. Somente no mês de abril as vazões se situaram entre as piores da média histórica de 86 anos em quase todo o país à exceção do Sul, onde os 148% da média de longo termo apurados representaram a 14ª melhor ENA desse horizonte. Já no Sudeste/Centro-Oeste ficou em 72% ou a 80ª no ranking de vazões, já no Nordeste e no Norte os níveis de 23% e de 50%, respectivamente, foram as piores registradas até hoje. Com isso, a perspectiva de armazenamento máximo, considerando a projeção de PLD apresenta um vale sendo que os picos devem ser registrados este mês com 54% da capacidade e retomando a 57% daqui a 12 meses. O pior nível pode ser visto em novembro de 2016 com 27%. Já esses indicadores, com geração térmica por segurança energética, apresentam comportamento semelhante. A diferença está no nível de armazenamento, sendo que neste mês a projeção ficaria em 55% e em 63% no mesmo mês de 2017. O menor nível seria visto também em novembro com 35% do total. (Agência CanalEnergia – 03.05.2016)
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5 Projeção de PLD médio no SE/CO em 2016 é de um valor R$ 57,44/MWh
A projeção de PLD médio no SE/CO em 2016 é de um valor R$ 57,44/MWh, aumento de R$ 7 ante o que se esperava no mês passado, já para o ano seguinte há nova elevação do valor médio, passou de R$ 31,43/MWh para R$ 36,55/MWh. O pico poderá ser verificado em outubro deste ano com R$ 85/MWh sendo verificada uma queda até janeiro do ano que vem que deverá alcançar o patamar de R$ 30/MWh, sendo verificado esse mesmo valor nos meses de fevereiro e de junho. Já a projeção de preços com a geração por segurança energética apresenta valores médios menores, em 2016 com R$ 41,57/MWh e em 2017 no piso. O PLD regulatório considerado para o ano que vem é de R$ 530,54/MWh como máximo e o mínimo mantido a R$ 30,25/MWh. Esse comportamento ainda deverá ser verificado para o Sul do país. No Norte a média do PLD difere levemente em 2016 com R$ 59,77/MWh mas em 2017 o valor é menor, com o piso regulatório de R$ 30,25/MWh. Já no Nordeste há uma reversão de expectativa em maio. Ante os R$ 267/MWh de abril, a proejeção de maio é de R$ 70/MWh e a partir desse mês, a manutenção do mesmo patamar de valores das demais regiões do país. Com isso, a média de PLD este ano está em R$ 127,31/MWh e para 2017 está em R$ 36,52/MWh. (Agência CanalEnergia – 03.05.2016)
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Meio
Ambiente
1 Ministério Público fará mobilização contra PEC que anula licenciamento ambiental
O Ministério Público Federal fará uma semana de mobilização contra a proposta de emenda constitucional (PEC) 65, que anula a necessidade l de realização licenciamento ambiental de para execução de obras em todo o País. A semana de discussões e audiências públicas em todo o País ocorrerá entre os dias 16 e 20 de maio, e contará com encontros em cada um dos Estados. Com a mobilização, que pretende reunir representantes de organizações ambientais e da sociedade em geral, o MPF quer pressionar o Senado para derrubar a proposta que foi aprovada na semana passada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A mudança na Constituição estabelece que, a partir da simples apresentação de um Estudo Impacto Ambiental (EIA) pelo empreendedor, nenhuma obra poderá mais ser suspensa ou cancelada. Dessa forma, a PEC 65/2012, de autoria do senador Acir Gurgacz (PDTRO) e relatada pelo senador Blairo Maggi (PRMT), ignora o que a própria Constituição já prevê, ao estabelecer que o processo de licenciamento ambiental seja responsável por analisar se um empreendimento é viável ou não e, a partir daí, estabeleça medidas para reduzir e compensar seus impactos socioambientais. Os MPF dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia publicaram uma nota de repúdio à proposta "que retrocede as regras do licenciamento ambiental e abre caminho para a degradação do meio ambiente". Diversas organizações se mobilizaram contra a PEC 65, como o Instituto Socioambiental (ISA). A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) também deve publicar uma nota de repúdio à proposta. O objetivo é convencer os parlamentares a derrubar a PEC. (O Estado de São Paulo – 03.05.2016)
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Energias Renováveis
1 RGE estima redução de 38 MWh/ano com aquecedores solares em Taquara
A RGE investirá R$ 260 mil em projeto de distribuição e instalação de aquecedores solares no município de Taquara, no Rio Grande do Sul. Serão 60 equipamentos destinados a unidades consumidoras enquadradas na tarifa social de energia. A expectativa de redução com a iniciativa é de 38,54 MWh/ano e 56,4 kW no horário de pico. O projeto inclui instalações civis, elétricas e hidráulicas necessárias para a operação dos sistemas. A ação, em parceria com a prefeitura de Taquara, é coordenada pelo Programa de Eficiência Energética da empresa, regulamentado pela Aneel. Nos últimos 15 anos, o programa da RGE já alcançou 280.030 GWh/ano de energia conservada, em 79 projetos e investimentos de R$ 145 mi. (Agência Brasil Energia – 02.05.2016)
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2 Expansão em 70 MW da termelétrica Delta é finalizada
A Delta Sucroenergia começou a operar a expansão da termelétrica Delta (101,8 MW – MG), a partir de novos 70 MW. A unidade, do modelo SST600, foi fornecida pela Siemens e é a terceira da usina. O aval da Aneel para operação comercial foi dado nesta segunda-feira (2/5). A turbina é a maior a vapor já fabricada no Brasil. Ela será capaz de gerar 376 GWh/ano. A montagem aconteceu na fábrica da Siemens em Jundiaí (SP) e o equipamento foi transportado no final do segundo semestre de 2015 para a cidade mineira Delta, onde a usina está instalada desde 2001. A expansão foi negociada no leilão A-5 de 2013 e teve as obras civis iniciadas no ano seguinte. Os testes aconteceram no início de março deste ano. Segundo a fabricante, é o primeiro projeto de turbina a vapor que dispensa o uso do redutor com acionamento direto para o gerador, no setor sucroalcooleiro. O objetivo da Delta é maximizar a geração da usina, movida a bagaço de cana-de-açúcar, nos períodos de safra e entressafra, a partir do ciclo regenerativo. Com a nova turbina, a empresa será autossuficiente e poderá comercializar o excedente no mercado livre. A Aneel autorizou a operação comercial também do parque Damascena (30 MW – BA), da Enel Green Power. São 15 aerogeradores, todos com 2 MW cada, instalados no município baiano Cafarnaum. O projeto faz parte do complexo eólico de Serra Azul (180 MW – BA), composto por outros três parques: Dois Riachos, em operação comercial desde o final de 2015; Maniçoba e Esperança, previstos para 2017, segundo relatório da Aneel. A usina Damascena foi arrematada no leilão de reserva de 2013 e começou a construção em 2014. O empreendimento está conectado à subestação Morro do Chapéu II (230 kV). (Brasil Energia – 03.05.2016)
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3 Absolar e Ciesp assinam acordo de cooperação
Foi assinado pela Absolar um acordo de cooperação com o Ciesp, para estabelecer parcerias e projetos conjuntos na área de energia solar fotovoltaica no Estado de SP. A assinatura aconteceu na sede do Ciesp, no dia 28 de abril, com as presenças do presidente executivo da Absolar, Dr. Rodrigo Lopes Sauaia, do presidente do conselho de administração da Absolar, Nelson Colaferro Junior, do vice-presidente do Ciesp, Fausto Cestari, do diretor e do gerente de infraestrutura do Ciesp, Julio Diaz e Sergio Ojima, e do diretor adjunto de infraestrutura do Ciesp, Pedro Andrea Krepel, além de autoridades e empresários do setor elétrico nacional. (Agência CanalEnergia – 02.05.2016)
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4 Escolas do Rio de Janeiro com energia solar
Seis escolas municipais do RJ ganharam sistemas de geração de energia solar. O projeto "Escolas Sustentáveis", realizado pela Prefeitura do Rio em parceria com o ICLEI Brasil - associação que atua em projetos de desenvolvimento sustentável -, chegou a instituições localizadas em seis bairros da cidade. A Sunlution foi a responsável pela instalação das placas fotovoltaicas nos telhados, a energia gerada será revertida para a iluminação dos prédios. No caso, de duas escolas também foram instalados postes de luz equipados com placas solares e geradores eólicos. A cada instalação, a Sunlution oferece uma aula sobre energia solar para os alunos. Eles também tem a possibilidade de examinar os equipamentos para entender seu funcionamento. (Agência Brasil Energia – 02.05.2016)
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Gás
e Termoelétricas
1 Usinas nucleares argentinas receberão auxílio da Eletronuclear para melhorias
As usinas nucleares brasileiras foram escolhidas como referência na área de gerenciamento de modificações. No próximo semestre, a Nucleoelétrica Argentina S.A (Nasa), visitará a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto para uma visita de benchmarking,. O gerenciamento de modificações é um processo que garante que as melhorias e alterações feitas no projeto original de uma planta sejam implementadas sem impacto à segurança ou operação. A Nasa está realizando o benchmarking para atender a uma recomendação da Wano, que verificou a possibilidade de melhorias nessa área após a revisão feita nas usinas da empresa argentina. O assistente da Presidência da Eletronuclear Richard Shouler, ressalta que esse processo de revisão de pares feito pela Wano e a consequente realização de benchmarking pelas empresas auxiliam o setor nuclear a manter seu alto nível de eficiência e segurança. (Agência CanalEnergia – 02.05.2016)
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Economia Brasileira
1 Balança comercial apresenta recorde de superávit no 1º quadrimestre
A balança comercial brasileira atingiu de janeiro a abril o maior resultado positivo da série histórica, com superávit de US$ 13,249 bi. No ano passado, no mesmo período, o déficit foi de US$ 5,059 bi. O deste ano é o primeiro resultado superavitário no período desde 2012. O número positivo foi obtido porque o valor de importações caiu mais do que o de exportações, em relação ao ano passado. As exportações no período foram de US$ 55,9 bi e as importações de US$ 42,7 bi. Isso significa que a corrente de comércio (soma de importações e exportações) foi de US$ 98,6 bi. Essa corrente de comércio foi a menor desde 2009, quando registrou US$ 36,8 bi. Em abril, o superávit foi de US$ 4,8 bi, com US$ 15,4 bi de exportações e US$ 10,5 bi em importações. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, comentará os resultados em entrevista coletiva nesta tarde. (O Globo – 02.06.2016)
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2 Faturamento real da indústria cai 1,2% em março, aponta CNI
Após dois meses seguidos de crescimento, o faturamento industrial voltou a cair em março. De acordo com a pesquisa feita pela CNI, o indicador teve queda de 1,2% frente a fevereiro, na série livre de influências sazonais. Além disso, o emprego, com baixa de 0,6% no período, recuou pelo 14º mês consecutivo. O nível de emprego em março está praticamente idêntico à média de 2006, de acordo com dados dessazonalizados. A indústria operou, em média, com 77,4% da capacidade instalada em março, recuo de 0,3 ponto percentual frente a fevereiro, na série livre de efeitos sazonais. Esse é o segundo menor valor da série histórica do indicador iniciada em 2003, atrás apenas dos 77,1% registrados em janeiro deste ano. “Com isso, a utilização reverteu parte do crescimento observado no mês anterior e se mantém praticamente no piso da série”, destaca a pesquisa. As horas trabalhadas na indústria registraram alta de apenas 0,2% em março. Já a massa salarial, com queda de 0,3%, teve retração pelo nono mês consecutivo. Segundo a pesquisa, esse indicador reflete a queda no emprego. O rendimento médio real dos trabalhadores aumentou 0,2% entre o segundo e terceiro mês deste ano. No trimestre, todos os indicadores tiveram forte queda no ano frente aos três primeiros meses de 2015. Enquanto o faturamento recuou 13,2% e as horas trabalhadas tiveram retração de 10,5%, o emprego diminuiu 9,3% nesta base de comparação. A massa salarial ficou 10,7% menor e o rendimento médio dos trabalhadores 1,5% abaixo do registrado nos primeiros meses de 2015. De acordo com o gerente- executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, a comparação com os primeiros três meses de 2015 mostra o quanto a atividade industrial está desaquecida. “As perspectivas para este ano continuam de queda na atividade industrial. É necessário um esforço urgente de retomada da atividade”, destaca ele em nota. (Valor Econômico – 02.05.2016)
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3 Mercado projeta melhora para atividade econômica em 2017
As expectativas dos economistas para a inflação em 2016 continuaram a melhorar, como vem ocorrendo nos últimos dois meses, e a perspectiva para a atividade econômica parece ter parado de piorar. Ao mesmo tempo, ao longo das últimas duas semanas, o mercado começa a ver uma perspectiva melhor para a economia em 2017. A expectativa de inflação está se distanciando do teto da meta, de 6%, enquanto houve dois pequenos ajustes para cima na estimativa do PIB. Também se espera juros ainda menores no ano que vem. De acordo com o boletim Focus, do BC, a mediana das estimativas para o IPCA em 2016 caiu pela oitava semana, de 6,98% para 6,94%. A aposta, contudo, ainda segue acima do teto da meta, de 6,50%, para o período. A projeção em 12 meses também recuou, pela quarta semana, de 6,20% para 6,19%. Para 2017, o recuo das estimativas foi um pouco mais intenso, de 5,80% para 5,72%. Entre os analistas Top 5, a mediana do IPCA para 2016 seguiu em 7,05%, mas a de 2017 recuou de 6% para 5,90%. Esse recuo nas estimativas de inflação são acompanhados por melhora nas projeções para os preços administrados, que devem subir 6,95% neste ano e 5,73% no ano que vem. As previsões anteriores eram de 7% e 5,80%. A previsão para o dólar também caiu, de R$ 3,80 para R$ 3,72 no fim de 2016, e de R$ 4 para R$ 3,91 no fim de 2017. Quanto à atividade, os economistas continuaram a ajustar a previsão para o PIB de 2016 para baixo, mas com menor intensidade. A estimativa passou de queda de 3,88% para retração de 3,89%. A expectativa para 2017 foi ajustada para cima pela segunda semana, desta vez de crescimento de 0,30% para 0,40%. Após vários ajustes, os economistas mantiveram a projeção para a taxa Selic em 13,25% ao fim deste ano. Na semana passada, ao decidir manter o juro em 14,25%, o Copom disse que apesar dos avanços na política de combate à inflação, o nível dos preços em 12 meses continua elevado e as expectativas seguem distantes dos objetivos do regime de metas. Analistas consideram que o comunicado do Copom sinaliza que o colegiado pode começar a reduzir a taxa Selic no segundo semestre deste ano. No Focus, a expectativa para a Selic ao fim de 2017 recuou de 12% para 11,75%. Entre os analistas Top 5, as estimativas seguiram em 13,38% para 2016 e 12,25% para 2017. (Valor Econômico – 03.05.2016)
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4 Inflação pelo IPC-Fipe recua para 0,46% em abril
A inflação medida pelo IPC-Fipe suavizou para 0,46% em abril, após se situar em 0,97% em março. No ano, o IPC-Fipe acumula alta de 3,74% e, em 12 meses, avanço de 10,03%. Com exceção do grupo saúde, influenciado pela alta dos medicamentos, todas as demais classes de despesa que compõem o índice registraram taxas menores. Em Saúde, a taxa subiu de 0,71% em março para 2,32% em abril. Nos demais grupos, a Fipe apontou desaceleração em Alimentação, de 1,87% para 0,73% de aumento; Habitação, de 0,50% para 0,09%; Despesas pessoais, de 1,17% para 0,48%; Vestuário, de 1,47% para 0,94%, e em Educação, de 0,15% para 0,09%. No caso de Transportes, houve queda de 0,11% em abril, depois de elevação de 0,37% um mês antes. O IPC-Fipe também desacelerou da terceira para a quarta quadrissemana de abril, com taxas maiores apenas em Despesas pessoais e Saúde. (Valor Econômico – 03.05.2016)
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5 Inflação sobe nas sete capitais pesquisadas pelo IPC-S no fim de abril
A inflação apurada pelo IPC-S aumentou nas sete capitais pesquisadas pela FGV, na quarta quadrissemana de abril, em comparação com a terceira. A maior taxa foi registrada em Porto Alegre, onde o indicador subiu de 0,85% para 1,05% no período. Em seguida, estão Brasília (de 0,49% para 0,66%), Recife (de 0,42% para 0,46%), Rio de Janeiro (de 0,26% para 0,40%), Salvador (de 0,19% para 0,34%), São Paulo (de 0,29% para 0,31%) e Belo Horizonte (de 0,08% para 0,15%). Na média das sete capitais, o IPC-S acelerou de 0,38% para 0,49% da terceira para a quarta quadrissemana. De uma forma geral, a alta foi provocada pelo aumento do preço dos medicamentos. (Valor Econômico – 03.05.2016)
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6 Dólar ontem e hoje
Hoje, às 9h24, a moeda americana estava a R$ 3,5382. Na segunda-feira, o dólar comercial subiu 1,47% encerrando a R$ 3,4893. (Valor Econômico – 03.05.2016 e 02.05.2016)
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Internacional
1 Bolívia: Venda de GNL ao Peru começará em semanas
Nas próximas semanas, Bolívia exportará Gás Natural Liquefeito (GNL) ao Peru, informou o ministro de Hidrocarbonetos, Luis Alberto Sánchez. Sem precisar prazos, Sánchez disse que a comercialização representará quase 80% da produção nacional. Além disso, o ministro também anunciou que a ENDE (Empresa Nacional de Eletricidade) trabalha para fechar um “compromisso muito importante” que será finalizado na “próxima sexta” (06/05) com Eletrobrás, com o objetivo de realizar estudos de pré-viabilidade das hidrelétricas Cachuela Esperanza e Río Madera. (La Razón – Bolívia – 03.05.2016)
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2 Paraguai: Entre janeiro e abril, país abriu mão de 69% de sua energia de Yacyretá
No período de tempo entre janeiro e abril deste ano, Paraguai abriu mão de 69% de sua energia de Yacyretá ao mercado argentino, segundo o Art. XII do Tratado e consumiu menos de um terço, segundo dados oficiais da Entidade Binacional Yacyretá. (ABC Color – Paraguai – 03.05.2016)
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3 Portugal: Consumo de eletricidade aumenta em abril
O consumo de eletricidade aumentou em abril, pelo segundo mês consecutivo, com uma subida de 7,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados da REN - Redes Energéticas Nacionais. Com a correção dos desvios médios da temperatura e do número de dias úteis do mês, o consumo em abril aumentou 3,9%, acima dos 2,2% do mês anterior. Depois de dois meses em queda, os aumentos registados em março e abril elevam o consumo acumulado em 2016 aos 17.000 GWh, um crescimento de 1% face ao período homólogo de 2015 (1,5% com o efeito da temperatura e dias úteis). (Correio da Manhã – Portugal – 02.05.2016)
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4 Despesa de Portugal com produtos energéticos atinge o valor mais baixo em dez anos
O saldo importador de produtos energéticos atingiu no ano passado o valor mais baixo da última década, € 3, 693 bilhões, puxado pela queda do preço do petróleo. O valor representa uma melhoria de 35,6% em relação à 2014, referem os dados divulgados da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), referentes à importação e exportação de produtos energéticos em 2015. Por exemplo, em 2007 o saldo importador superava os 6400 milhões de euros. No caso da eletricidade, Portugal importou 4543 GWh em 2015, acima da energia importada em 2014 (mais 11,2%), mas com um custo menor (€ 261 milhões ou menos 0,9%). Do lado das exportações, a eletricidade vendida diminuiu para 2279 GWh (menos 28,4%) e o valor recebido caiu 28,1% face a 2014, para € 111 milhões. (Público – Portugal – 02.05.2016)
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5 Mercado fotovoltaico latino-americano aquece
Com uma pequena base instalada da fonte, a América Latina deve dobrar o tamanho de seu mercado fotovoltaico neste ano, de acordo com a GTM. O leilão realizado pelo México em março, afirma a empresa, posicionou o país lado a lado com o Brasil como as regiões mais promissoras na América Latina para o setor solar. Até o momento, 13 países no mundo têm capacidades de geração fotovoltaica maior que 2 GW. De acordo com relatório da GTM, serão mais de 20 países até 2020. A Europa, que já foi líder nas instalações da fonte fotovoltaica no mundo, deve testemunhar a queda de seus maiores mercados nos rankings globais, no curto prazo. Apesar disso, a GTM projeta uma recuperação na região, com a parcela da Europa nas novas instalações anuais crescendo de 10% neste ano para 13% em 2020. A companhia de pesquisa também espera que o mercado indiano se solidifique como um dos mais importantes globalmente. De uma participação de 4% em na nova capacidade adicionada neste ano, a Índia deve chegar a 13% em 2020, se igualando a Europa. Com a contínua queda dos custos da tecnologia solar, o número de países adotando leilões para promover a contratação da fonte aumentou. Por outro lado, aponta, a GTM, o número de países que usam feed-in-tariff para incentivar a fotovoltaica diminuiu 14% de 2014 para 2015. A GTM projeta que as usinas centralizadas de geração fotovoltaica responderão por 61% das novas instalações da fonte em 2016. Apesar disso, a diferença entre os volumes instalados da geração centralizada e da geração distribuída diminuiu. A geração distribuída deve continuar crescendo, projeta a GTM, guiada pela maior familiaridade dos consumidores com a energia solar, maior competitividade da fonte e modelos de negócios apropriados para os países. (Agência Brasil Energia – 02.05.2016)
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6 Universidade sul-coreana reaproveita energia de celulares
A Universidade Kyung-Hee, na Coréia do Sul, desenvolveu um sistema de reaproveitamento de energia de baterias de celulares descartados. O pesquisador Boucar Diouf juntou baterias de íons de lítio usadas com um painel solar portátil que, juntos, forneceram energia elétrica para luminárias LED. Uma bateria de celular padrão, com capacidade de 1.000 miliamperes-hora (mAh), atende ao consumo de uma lâmpada de LED de 1,0 W por cerca de três horas, ou uma lâmpada de 0,5 W pelo dobro do tempo, de acordo com os testes realizados pela instituição. Quando também é conectado a um painel solar portátil, de pequeno porte, esse sistema fornece energia sem precisar de manutenção. Diouf construiu um sistema de 12 volts (V) completo, feito com três baterias de 3.100 mAh cada, uma lâmpada de LED de 5 W e um pequeno painel solar. O sistema todo custou menos de US$ 25 e iluminou um cômodo central de uma casa por cerca de cinco horas. A produção do sistema foi organizada em cinco etapas: recolhimento de baterias usadas, teste e seleção, montagem dos equipamentos, comercialização e instalação. Na visão da universidade sul-coreana, cada uma dessas etapas pode gerar empregos e, de forma conjunta, criar um mercado para o sistema de reaproveitamento de baterias. (Agência Brasil Energia – 02.05.2016)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo
Mattos, Gustavo Batista, Livia Moreira, Michelle Godoy, Müller Nathan Rojas.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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