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IFE: nº 4.082 - 02 de maio de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Integração energética: ENDE e Eletrobrás fecham acordos para hidrelétricas
2 Energia tem desafios em várias frentes
3 Agentes temem que redução ministerial afete o MME
4 Problemas na ampliação do parque gerador desafio o setor de energia
5 Bandeira tarifária continua verde em maio
6 Aneel prorroga prazo para CERR importar energia da Venezuela

7 3a Conferência Internacional Energia para a Sustentabilidade em Coimbra

Empresas
1 Eletropaulo atualiza previsões de investimento e de demanda de energia
2 Eletrobras inaugura Centro de Inteligência da Medição para distribuidoras
3 Cteep sinaliza presença no próximo leilão de transmissão
4 Cteep mantém esperança de continuar com receita das DITs
5 Prátil recebe certificação ambiental e para SMS

Leilões
1 Distribuidoras da Eletrobras dominam leilão de Energia
2 Baixa demanda por energia deve impedir novo leilão
3 Brechas na regra do A-5 permitiram preços irreais para PCH

4 Abragel: A-5 foi uma oportunidade para aqueles geradores que tinham uma parcela de energia descontratada

5 Dez anos depois, biogás tem nova chance em leilão A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do Norte registraram a maior baixa na semana
2 Consumo e geração de energia sobem 7,6% em abril, informa CCEE
3 Consumo de energia elétrica em SP cai 6% no 1º trimestre

4 PLD despenca no Nordeste

Meio Ambiente
1 Belo Monte: Norte Energia repassa R$ 135 mi para conservação ambiental
2 Novo futuro para lâmpadas incandescentes

Energias Renováveis
1 Absolar assina acordo para desenvolver geração fotovoltaica em SP
2 Cidade gaúcha recebe novos parquímetros solares
3 Avião solar a caminho de Abu Dhabi

4 Lauro Fiuza Junior é eleito presidente do Conselho de Administração da ABEEólica

Gás e Termelétricas
1 Petrobras pronta para receber propostas pela Liquigás, diz jornal

Grandes Consumidores
1 Metalúrgica Prada reduz em 20% consumo de ar comprimido
2 Celulose exporta menos
3 Queda nas vendas de papelão
4 No Rio, custo de energia sobe 55% para indústria
5 Especialistas afirmam que siderurgia foi o segmento que mais sentiu o encarecimento da eletricidade no Rio

Economia Brasileira
1 Atividade da indústria de SP cai 11% no primeiro trimestre, nota Fiesp
2 IPC-S acelera para 0,49% no fim de abril

3 Mercado vê melhora da economia em 2017, aponta Focus
4 Mercado projeta corte maior na taxa de juro no fim de agosto
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Em crise, Venezuela adianta relógio 30 minutos para economizar energia
2 Argentina: Subsídios diminuem 21%
3 Bolívia: ENDE e Siemens assinam contrato de US$ 392,5 mi
4 Peru: Implementada etiqueta de eficiência energética
5 Planos da Sharp no Japão podem afetar fabricação de equipamentos de energia

6 Engie instalará hub de GNL e GNC na Bélgica

7 Vendas mais elevadas de aerogeradores impulsionam lucro da Goldwind


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Integração energética: ENDE e Eletrobrás fecham acordos para hidrelétricas

A Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE) Corporación e Eletrobrás assinaram, em Brasília, um acordo para realizar o estudo de viabilidade das represas Río Madera e Cachuela Esperanza. O convênio permitirá que as estatais trabalhem de forma conjunta e compartilhem os gastos no estudo de viabilidade. Eduardo Paz, presidente da companhia boliviana, detalhou que Río Madera terá uma potência de 3.000 MW e Cachuela Esperanza, entre 600 MW e 900 MW. (La Razón – Bolívia – 30.04.2016)

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2 Energia tem desafios em várias frentes

Bastaram dois anos seguidos de tombo no consumo industrial e um verão farto em chuvas para eliminar o fantasma de racionamento de energia. Os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste, regiões que constituem a caixa d’água do país, encheram novamente. Três dezenas de usinas térmicas foram desligadas e a bandeira verde deu um alívio nas contas de luz depois do choque de "realismo tarifário" em 2015. É ilusão, porém, achar que não há mais fios desencapados no setor elétrico. Os desafios estão por todos os lados. No segmento de transmissão, 60% das obras monitoradas pela Aneel, enfrentam atrasos. Graças a melhorias nas taxas de retorno e maior flexibilidade nos prazos de construção, o leilão de novas linhas realizado pelo governo no mês passado teve sucesso em 14 dos 24 lotes oferecidos. Boa notícia: às vésperas da votação do impeachment, mais da metade dos ativos despertou interesse da iniciativa privada. Má notícia: esses projetos já haviam encalhado em licitações anteriores e a demora para viabilizar os "linhões" pode afetar o escoamento de energia. As distribuidoras também vivem incertezas e ilustram com perfeição a súbita mudança no setor. Elas sofriam porque não tinham contratado energia suficiente para atender seus consumidores e ficaram expostas aos preços altíssimos do mercado de curto prazo. O rombo foi tapado por empréstimos de mais de R$ 20 bi repassados às tarifas. Agora, o drama é exatamente o oposto. Com a retração do consumo e a migração de indústrias para o mercado livre, onde os preços desabaram nos últimos meses, as distribuidoras estão com muito mais energia contratada do que suas reais necessidades. Um estudo da consultoria Roland Berger aponta que há excedente de 7,3 mil MWmed em 2015. O auge da sobrecontratação deve ocorrer em 2019 e o desequilíbrio só terminaria na próxima década. No segmento de geração, o governo fechou acordo para resolver o prejuízo causado aos donos de usinas em função do déficit hídrico - as UHEs produziam menos energia do que a garantia em seus contratos e precisavam arcar com a compra do volume restante. O acordo foi bem sucedido em desmontar a judicialização em torno do assunto e reverter a paralisia na liquidação financeira dos contratos. (Valor Econômico – 02.05.2016)

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3 Agentes temem que redução ministerial afete o MME

Os agentes estão preocupados com o desfecho que uma troca presidencial poderia causar no setor elétrico. O temor é que, na ânsia de cortar custos, o novo governo desenterre a ideia de criar o Ministério de Infraestrutura. Na opinião do presidente do Fórum de Associações do Setor Elétrico Brasileiro, Mario Menel, a experiência foi péssima no passado. “O setor elétrico é muito grande, muito complexo para ter intermediários”, defendeu o executivo que também preside a Abiape. “A posição do FASE foi de manifestar publicamente posição contrária a essa possibilidade”, disse. Para ele, o setor tem problemas estruturais que exige uma dedicação exclusiva de um ministro. “Criar um escalão a mais não funcionou no passado e não acreditamos que não funcionará no futuro.” O presidente da Abracee, Reginaldo Medeiros, compartilha da opinião de Menel. Ele lembrou que o setor energético vive um momento de grandes desafios no Brasil, em especial no setor elétrico. Há uma expectativa que o setor passe por uma nova onda de privatizações, começando na Petrobras e depois na Eletrobras. Além disso, o setor elétrico ainda tenta resolver vários problemas herdados da intervenção da Medida Provisória 579/2012. “Nesse contexto, é muito importante que se tenha um MME, porque as questões que envolve o setor de energia em geral são muito complexas”, defendeu. “Essa experiente de Ministério de Infraestrutura, em que o MME passasse a ser uma secretaria de energia, isso já foi experimentado no governo Collor e não foi uma experiência bem sucedida, tanto que voltou ao arranjo atual e que temos hoje.” Para ele, é muito importante que o setor elétrico, dada sua importância para econômica brasileira e por ter características técnicas muito específicas de uma complexidade bastante grande, que se tenha um ministro especializado nesse assunto. (Agência CanalEnergia – 29.04.2016)

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4 Problemas na ampliação do parque gerador desafio o setor de energia

Bastaram dois anos seguidos de tombo no consumo industrial e um verão farto em chuvas para eliminar o fantasma de racionamento de energia. Os reservatórios do Sudeste e do Centro--Oeste, regiões que constituem a caixa d’água do país, encheram novamente. É ilusão, porém, achar que não há mais fios desencapados no setor elétrico. Os desafios estão por todos os lados. Um problema de longo prazo continua: como dar continuidade à ampliação do parque gerador. As possibilidades de explorar o potencial hidrelétrico vão se resumir cada vez mais a avançar sobre a região amazônica. A existência de terras indígenas e unidades de conservação torna isso praticamente inviável. Um sinal inequívoco foi a suspensão pelo Ibama, na semana passada, do processo de licenciamento da megausina de São Luiz do Tapajós (PA) - o próximo grande empreendimento na carteira do governo. Como ter alternativas factíveis desafia o planejamento. A energia eólica, que representava um traço na matriz elétrica dez anos atrás, representará 11% dos megawatts produzidos em 2024. O mesmo fenômeno de expansão acelerada agora é observado com a fonte solar. Despencou o preço de placas fotovoltaicas e hoje elas são muito mais eficientes – gera-se mais energia no mesmo espaço. Algumas ideias criativas estão sendo testadas, como a colocação de painéis no espelho d'água de reservatórios, como Sobradinho (BA). Mas dificilmente o futuro do setor escapará de decisões difíceis, como retomar a construção de usinas nucleares ou reduzir o consumo. (Valor Econômico – 02.05.2016)

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5 Bandeira tarifária continua verde em maio

A bandeira para o mês de maio será verde, sem custo para os consumidores. Entre os fatores que contribuíram para a manutenção da bandeira verde estão o resultado positivo do período úmido, que recompôs os reservatórios das hidrelétricas; o aumento de energia disponível com redução de demanda; e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro. Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza com precisão o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o uso consciente da energia elétrica. Em razão do resultado do PMO de maio de 2016, a Agência decidiu cancelar a 2ª Reunião Pública Extraordinária de 29 de abril. O PMO indicou CMO abaixo de R$ 211,28/MWh para todos os subsistemas. Com isso, a Bandeira Tarifária de Maio foi acionada verde de acordo com a regra prevista no PRORET 6.8. A razão para a queda do CMO para o subsistema nordeste, que em abril de 2016 ficou acima do patamar de R$ 211,28, é a previsão de um maior volume de geração eólica naquela região, dispensando o acionamento das usinas térmicas, de custo mais elevado. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade. Com as bandeiras, a conta de luz fica mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente. (Aneel – 29.04.2016)

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6 Aneel prorroga prazo para CERR importar energia da Venezuela

A Aneel prorrogou o prazo para que a CERR importe potência e energia elétrica associada da República Bolivariana da Venezuela, para o atendimento do município de Pacaraima (RR). Segundo informações publicadas no DOU de 29 de abril, o prazo foi prorrogado por 1 ano, até 2 de maio de 2017. Qualquer alteração de quantidade, prazo e preços de energia deverá ser informada a Aneel em até 60 dias da celebração do contrato. (Agência CanalEnergia – 29.04.2016)

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7 3a Conferência Internacional Energia para a Sustentabilidade em Coimbra

Acontece em Funchal, Ilha da Madeira, Portugal, entre 8 e 10 de fevereiro de 2017, a 3a Conferência Internacional Energia para a Sustentabilidade (EfS 2017), que pretende reunir pesquisadores, estudantes e interessados de diversas áreas para abordar um dos maiores desafios do século 21, a escassez de energia. Sob o tema "Projetando Cidades e Comunidades para o futuro", o objetivo da Conferência EfS 2017 é gerar discussão sobre como criar um futuro sustentável de energia para as pessoas e para o planeta, promovendo o intercâmbio de conhecimentos, ideias inovadoras e passado experiências entre participantes de vários campos científicos. A Conferência EfS 2017 está sendo organizada pelo ITeCons para a Iniciativa Energia para Sustentabilidade da Universidade de Coimbra (EfS-UC). Mais informações no link: http://www.efs2017.uc.pt/projectos/efs2017/index.php (GESEL-IE-UFRJ – 02.05.2016)

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Empresas

1 Eletropaulo atualiza previsões de investimento e de demanda de energia

A Eletropaulo atualizou seu formulário de referência com nova previsão de investimento para o período de 2016 a 2020 e de consumo de energia para o ano de 2016. A companhia planeja investir, para o período entre 2016 e 2020, um total de R$ 3,56 bi, sendo R$ 3,17 bi com recursos próprios e R$ 390 mi financiados pelo cliente. A distribuidora estima que a retração da demanda de energia pelo seu mercado consumidor para 2016 deve ser próxima a 4% quando comparada ao consumo de 2015. (Valor Econômico – 29.04.2016)

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2 Eletrobras inaugura Centro de Inteligência da Medição para distribuidoras

A Eletrobras inaugurou, nesta quinta-feira (29/4), o Centro de Inteligência da Medição (CIM), que faz parte das iniciativas de infraestrutura de medição avançada do grupo, dentro do Projeto Energia+. A empresa espera com o projeto otimizar os custos operacionais, além de diminuir o nível de perdas no fornecimento. O centro fica em Brasília (DF) e contempla os dados das concessionárias Eletroacre, Ceal, Eletrobras Amazonas, Cepisa, Ceron e Boa Vista Energia. As informações serão coletadas em todas as unidades consumidoras na alta e média tensão na área de concessão das empresas. As ligações trifásicas na baixa tensão nas regiões metropolitanas também serão atendidas pelo serviço, sem necessidade de leitura local. Os dados serão enviados por rede de comunicação dedicada até o novo centro, além dos centros de supervisão regionais já existentes. “As empresas Eletrobras distribuem 20 GWh, com perdas de até 3 GWh, sendo a maior parte delas não reconhecidas na tarifa. Por isso as mudanças implementadas pelo Projeto Energia+, como esse Centro de Inteligência da Medição, são fundamentais para reduzirmos perdas comerciais, a inadimplência e melhorarmos a qualidade dos serviços Esse conjunto de medidas representa até R$ 1 bi de receita adicional para as distribuidoras”, ressaltou o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho inaugura Neto, em comunicado. O Projeto Energia+ investirá R$ 247 mi até março de 2017 nas iniciativas de instalação da infraestrutura de medição avançada na área de concessão da Eletrobras. O projeto é uma parceria com o Banco Mundial e foi iniciado em maio de 2011. (Agência Brasil Energia – 29.04.2016)

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3 Cteep sinaliza presença no próximo leilão de transmissão

Embora ainda pendente de regulamentação, a publicação da Portaria 120/2016 do MME, com as condições para o pagamento da indenização da RBSE, dá a segurança necessária para que a Cteep volte a investir em novos ativos. “Entendemos que essa é uma portaria firme e que nos dá direito à receita a partir do ciclo tarifário de 2017”, disse Reynaldo Passanezi, diretor presidente da companhia, durante teleconferência com analistas de mercado nesta sexta-feira, 29 de abril. A Aneel homologou o valor de R$ 3,9 bi, porém a Cteep entrou com um recurso administrativo questionando esse valor. Para a companhia, o correto seria R$ 5,1 bi, que deverão ser pagos ao longo de oito anos via incremento na Receita Anual Permitida da transmissora. O executivo ponderou que a empresa não disputará qualquer projeto. “Se tiver bons projetos, a gente vai buscar a alavancagem necessária”, disse Passanezi. Ele reconheceu que as condições dos leilões de transmissão estão mais atrativas, o que favorece a participação da empresa nos certames, à medida que a companhia terá um forte incremento de receita no próximo ano com as indenizações. “A gente reconhece que as condições melhoraram, teve um aumento muito grande da WACC, teve uma extensão nos prazos de construção... temas que garantem que questões externas a concessionária permitam uma revisão do equilíbrio econômico e financeiro. Seguramente a gente estará analisando os próximos leilões e a gente vai sempre olhar aquilo que nós somos bons, que entendemos que temos vantagens competitivas”, declarou o presidente da Cteep. O próximo leilão de transmissão está previsto para ocorrer em julho deste ano. (Agência CanalEnergia – 29.04.2016)

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4 Cteep mantém esperança de continuar com receita das DITs

A revisão da proposta de transferência das DIT resultou em uma redução considerável do universo de ativos afetados pela polêmica medida discutida pela Aneel. Ao restringi-la para as DITs “de uso exclusivo” das distribuidoras, a proposta afetará cerca de 3,8 mil km ao invés de 12,5 mil km de linhas. A principal beneficiada foi a Cteep, que antes teria que abrir mão da receita proveniente de 11 mil km de circuitos e 66 subestações e agora viu esse escopo reduzir para 1 mil km de linhas e 13 subestações. Com isso, o impacto na receita caiu de R$ 238 mi para R$ 24 mi, ou 3,4% do total da receita de operação da companhia, de R$ 700 mi anuais. “Era o conjunto total das DITs, agora se limitou a propor a transferência de uso exclusivo. Estamos falando de 1 mil km de linhas em 134 kV, 69 kV e 13 subestações", disse Celso Sebastião Cerchiari, diretor de Operações e Empreendimentos da Cteep durante teleconferência em 29 de abril. As DITs são linhas e subestações que operam em tensões abaixo de 230 kV. A Aneel quer transferir esses ativos para as distribuidoras em até 3 anos, justificando que essas instalações têm função de distribuição, entre outros argumentos técnicos. Contudo, empresas como a Cteep, CEEE, Cemig, Chesf, Eletrosul, Copel, Funas, Eletronorte e Celg terão suas receitas reduzidas mais uma vez. A transferência das DITs é um tema controverso no setor e já foi alvo de ações judiciais por parte dos agentes. (Agência CanalEnergia – 29.04.2016)

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5 Prátil recebe certificação ambiental e para SMS

A Prátil, empresa do Grupo Enel, recebeu as certificações OHSAS 18001, de gestão de segurança e saúde ocupacional (SMS), e ISO 14001, de gestão ambiental. As instalações foram auditadas pela Bureau Veritas Certification. A ISO 14001 exige que as empresas se comprometam com o uso consciente de recursos naturais, prevenindo danos ao ambiente, como parte do ciclo normal de gestão empresarial. Já a OHSAS 18001 tem caráter preventivo e visa a redução e controle dos riscos de saúde ocupacional no ambiente de trabalho. (Agência Brasil Energia – 29.04.2016)

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Leilões

1 Distribuidoras da Eletrobras dominam leilão de Energia

As distribuidoras da Eletrobras foram responsáveis por mais da metade da demanda da energia contratada no leilão A-5 realizado nesta sexta--feira. As contratações ficaram concentradas nas regiões Norte e Sul do país. A Amazonas Energia contratou 12.575 mil MWh no leilão, ou 25,5% do total negociado. A Cepisa (Piauí) ficou com 15% do total contratado. A Boa Vista Energia (Roraima) ficou com 6% e, a Ceal (Alagoas), com 4,3%. Também contrataram energia no leilão as distribuidoras da Celesc (27,56% do total), Copel (20%) e a Empresa Luz e Força Santa Maria, que ficou com 1,5% da demanda. (Valor Econômico – 29.04.2016)

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2 Baixa demanda por energia deve impedir novo leilão

O leilão de energia A-5 realizado na sexta--feira confirmou as expectativas do mercado e contratou apenas 201,8 MW, refletindo a baixa demanda das distribuidoras, que sofrem com o problema da sobre contratação de energia. O resultado reforçou ainda a percepção de que um leilão do tipo A-3 pode não acontecer neste ano, por não haver demanda. A situação diverge do clima do segmento de transmissão, cujas expectativas são otimistas para o próximo leilão, depois que o último teve 14 dos 24 lotes oferecidos arrematados e, mais recentemente, o MME publicou portaria autorizando indenizações para as transmissoras. Além disso, há um gargalo significativo de transmissão, com muitos projetos a serem licitados. Na disputa de sexta--feira, os principais vencedores foram as PCHs, que venderam 82,9 MW médios, a partir de 20 usinas, ao preço -médio de R$ 186,41 por MWh, deságio de R$ 17,8%. Também foram contratados os 35 MW médios da hidrelétrica Santa Branca, ao preço de R$ 150/MWh, sem deságio. Segundo Márcio Severi, presidente da Abragel, o valor do leilão viabilizou a negociação de energia remanescente ou de ampliação de projetos existentes. Novos projetos, contudo, exigirão um preço mais elevado, da ordem de R$ 280/MWh. Para um leilão A-3, que negocia contratos com início de fornecimento em três anos, a situação é diferente da vista na disputa da semana passada, segundo executivo de grande consultoria do setor que pediu para não ser identificado. Para ele, não haverá demanda declarada pelas distribuidoras e, com isso, o leilão não ocorrerá. A visão é compartilhada por Thais Prandini, diretora--executiva e sócia da Thymos Energia. "Teoricamente não há a necessidade de um A-3, a menos que alguma distribuidora peça uma quantidade de energia, mas com certeza há uma grande chance de que seja cancelado", disse. Como há estimativa de sobre oferta de energia pelos próximos cinco anos, a expectativa é que as distribuidoras não tenham demanda para 2019, alvo dos contratos de um eventual A-3. Foi também este o motivo para que o leilão não tivesse participação de eólicas, segundo Elbia Gannoum, presidente da Abeeólica. Segundo ela, como o modelo do leilão privilegiava as outras fontes, não houve contratos de eólicas, ainda que os empreendedores tivessem se habilitado. Segundo ela, o foco das eólicas segue no leilão de reserva, em outubro. A expectativa da Abeeólica é da contratação de 2 GW de potência neste ano. Como a cadeia de produção de energia eólica é recente, há necessidade de continuação dos investimentos. (Valor Econômico – 02.05.2016)

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3 Brechas na regra do A-5 permitiram preços irreais para PCH

O volume de 208 MW médios contratados no leilão de energia nova A-5 realizado nesta sexta-feira, 29 de abril, não surpreendeu o setor elétrico. Em função da sobrecontratação das distribuidoras já era esperado, tanto pelo mercado quanto pelo governo, um montante reduzido de demanda. O fator que chamou a atenção, no entanto, foi o preço apresentado pela energia de PCHs, a maioria dos projetos, que só foi possível por conta de uma brecha na regra do leilão e permitiu a entrada de energia existente de Belo Monte e dessa fonte de geração. Contudo, esse valor não reflete a realidade do setor. Tanto é assim que das 20 PCHs, 14 usinas já possuíam contratos ou já estavam em operação comercial, ou seja, colocaram energia que não possuía contratos. Normalmente esse recurso estava sendo reservado para ser colocado no mercado livre, mas como os preços estão reduzidos e não há perspectiva de melhoria nos valores, a tarifa colocada pelo governo foi considerada atraente aos investidores. O preço mais baixo ficou em R$ 147,85/MWh ante uma necessidade de preços de energia que beiram os R$ 280/MWh para uma PCH nova. “O que ajudou o leilão foi a abertura da regra para entrar aquela parcela de energia de Belo Monte e as PCHs pegaram esse vácuo e aproveitaram para entrar também. Como a usina nem participou do A-5 por conta do preço abriu a brecha para que as pequenas centrais que estivessem com energia descontratada fechassem contratos no ACR”, comentou a diretora da Thymos Energia, Thaís Prandini. “Hoje o preço de venda da energia no mercado livre caiu demais, mesmo na incentivada, e vender a esse preço para as PCHs foi um bom negócio e ajudou os geradores”, acrescentou. (Agência CanalEnergia – 29.04.2016)

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4 Abragel: A-5 foi uma oportunidade para aqueles geradores que tinham uma parcela de energia descontratada

O presidente recém empossado da Abragel, Márcio Severi, reforçou a afirmação de que o A-5 foi uma oportunidade para aqueles geradores que tinham uma parcela de energia descontratada ou que conseguiram aumentar a geração da central por meio de otimizações. Por isso, avaliou, pode ser verificado um preço mais baixo para PCHs. “Esse preço não é o estruturante, aquele que permite termos a expansão do setor. O valor real da fonte ainda está em R$ 280/MWh pois reflete o capex de cerca de R$ 8 mi por MW instalado”, ressaltou. Essa é a posição do diretor da AbraPCH, Paulo Arbex. Ele avaliou o valor teto da tarifa apresentado como insatisfatório para o setor. Ele pegou como base a tarifa que viabilizou as novas PCHs no certame desta sexta-feira, que ficaram em um patamar próximo a R$ 190/MWh, sendo alguns um pouco acima e outros um pouco abaixo desse valor. Para ele apenas alguns projetos conseguem ser viabilizados porque apresentam condições excepcionais, mas a maioria precisa de uma tarifa que na visão da associação está em R$ 290/MWh. “Esse valor de hoje é irreal para novos projetos ele está abaixo do custo de viabilidade”, afirmou o executivo que destacou ainda que apenas 10% dos projetos habilitados de PCHs conseguiram fechar contratos. Na avaliação da diretora da Thymos, contudo, esse patamar pode ser viável para a fonte PCH, mas ressalta que a fonte possui uma variação muito grande de custos a depender do projeto em questão. Por isso, diz que ainda é possível se fazer usina com R$ 190/MWh como se viu neste certame. (Agência CanalEnergia – 29.04.2016)

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5 Dez anos depois, biogás tem nova chance em leilão A-5

Dez anos após a primeira térmica a biogás ter sido contratada em leilão de energia nova, a Raízen viabilizou o segundo projeto da fonte para o mercado regulado, no A-5 realizado nesta sexta-feira (29/4). A usina Biogás Bonfim (20,8 MW) foi vendida a R$ 251/MWh, preço-teto estabelecido para o produto por disponibilidade, com suprimento de 25 anos. A térmica está localizada no município de Guariba, em São Paulo, e tem uma garantia física de 13,7 MW médios, dos quais 11 MW médios foram contratados no leilão realizado hoje. As maiores contratantes da usina foram a Celesc, a Amazonas Energia e a Copel, que compraram respectivamente 27,5%, 25,5% e 15% da energia ofertada pela usina. Ao todo, sete distribuidoras adquiriram lotes da térmica. Em 2006, a usina São João do Biogás, de 20 MW, foi vendida pela São João Energia Ambiental no segundo leilão de energia nova, a R$ 132,02/MWh – o que, corrigido pelo IPCA, corresponde a R$ 235,96/MWh. A térmica, localizada na capital paulista, entrou em operação em 2008 e tem contrato para entregar energia para 30 distribuidoras até 2023. Entre um e outro leilão, diversos projetos de geração a biogás foram habilitados para participar das concorrências, mas não conseguiram vender energia. O discurso entre os representantes da fonte é que o energético pode encontrar um mercado maior como combustível, sendo aplicado na mobilidade urbana, por exemplo, ou destinado ao consumo residencial. Mas hoje, a Raízen sinalizou mais claramente que é possível viabilizar projetos de geração da fonte, que permanece buscando um espaço maior no mercado regulado. O investimento previsto para o empreendimento é de R$ 129,8 mi. (Agência Brasil Energia – 29.04.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do Norte registraram a maior baixa na semana

Os reservatórios do Norte registraram a maior baixa na semana. Com 63,7% do armazenamento ao final desta quinta-feira (28/4), o submercado soma uma perda de um ponto percentual no nível dos reservatórios na semana. A queda, no entanto, vem diminuindo ao longo da semana. As baixas de segunda, terça e quarta-feira foram de 0,3 ponto percentual enquanto ontem a queda foi de apenas 0,1 ponto percentual. Há uma semana (21/03), o reservatório da UHE de Tucuruí, no Pará, registrou 90,2% da capacidade. Ontem (28/04), o armazenamento apresentado caiu para 89,55%. (Agência Brasil Energia – 29.04.2016)

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2 Consumo e geração de energia sobem 7,6% em abril, informa CCEE

O consumo e a geração de energia subiram 7,6% em abril, segundo dados de medição coletados entre os dias 1º e 26 e divulgados nesta quinta-feira, 28 de abril, pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. A análise do desempenho da geração no país indica a entrega de 65.984 MW médios de energia ao SIN com destaque para a produção das usinas eólicas, que registrou aumento de 132,2% no período. As usinas hidráulicas, incluindo as PCHs, também registraram aumento (+15,4%) na geração. Os 50.230 MW médios produzidos representam 76,1% de toda energia gerada no país, índice 5,2 pontos percentuais superior ao registrado em 2015. Já o consumo de energia, ainda com influência da alta temperatura na região Sudeste, o impacto do feriado e a interligação plena do sistema Manaus ao SIN, que não estava completa em 2015, somou 63.371 MW médios, aumento de 7,6% na comparação com o ano passado. O incremento foi registrado tanto no mercado cativo (+10,1%) quanto no mercado livre (+0,1%). Dentre os ramos da indústria monitorados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, consumidores livres e especiais, os setores de comércio (+19%), bebidas (+18,6%) e alimentício (+16%) registraram os maiores índices de aumento no consumo. A retração, por sua vez, foi maior nos ramos de extração de minerais metálicos (-22,5%), químicos (-8%) e minerais não metálicos (-2,2%). A CCEE também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia gerem, até a quinta semana de abril, o equivalente a 99% de suas garantias físicas, ou 50.541 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 99,9%. (Agência CanalEnergia – 29.04.2016)

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3 Consumo de energia elétrica em SP cai 6% no 1º trimestre

O consumo de energia elétrica no estado de São Paulo caiu 6% nos três primeiros meses do ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Secretaria de Energia e Mineração do estado. Foram consumidos 31.963 GWh em 2016, contra 33.991 GWh no mesmo período de 2015. Todos os setores tiveram redução. O industrial teve a maior queda, com baixa de 8,9%, seguido do residencial com 4,8%, do comercial com 4,5% e os demais setores, que juntos tiveram uma redução de 2,7%. As maiores quedas de consumo foram verificadas no mês de janeiro no setor residencial com 11,4% de recuo e de 10,4% no setor industrial no mesmo mês. O setor industrial ainda apresentou queda de 9,6% em fevereiro e de 6,3% no mês de março de 2016. O comércio, que também apresentou apenas queda de consumo no período, teve uma redução de 5,3% em fevereiro, 4,4% em janeiro e 3,7% em março. As residências no Estado aumentaram o consumo apenas no mês de março em 2,8%, após retrações de 11,4% em janeiro e de 4,5% em fevereiro. Os demais setores da sociedade paulista, que inclui a área rural, iluminação pública, serviços públicos e consumo próprio na geração, apresentaram um recuo de 2,7% no consumo do período, com queda de 4,3% em janeiro e 5,5% em fevereiro. Em março aumentou o consumo em 1,9% com relação ao mesmo período do ano anterior. No primeiro trimestre, o setor residencial consumiu 9.756 GWh, o industrial 11.215GWh, o comércio 7.462 GWh e o demais setores 3.529 GWh. (G1 – 29.04.2016)

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4 PLD despenca no Nordeste

O PLD despencou 63% no Nordeste na primeira semana de maio, passando de R$ 275,58/MWh para R$ 103,20/MWh, de acordo com a CCEE. Já nos outros três submercados, onde o preço segue em patamares mais baixos, houve uma elevação de 68% na semana de 30 de abril a 6 de maio, para R$ 87,13/MWh. Já o CMO, utilizado no cálculo do PLD, subiu 38% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul, para R$ 64,74/MWh. A média semanal ficou um pouco mais alta no Norte, passando de R$ 40,08/MWh para R$ 67,07/MWh. No Nordeste, houve forte queda de 150% e o preço ficou em R$ 110,05/MWh. Para o mês de abril, a Aneel definiu a bandeira tarifária verde, primeira desde o início da implementação do sistema, em janeiro de 2015. (Agência Brasil Energia – 29.04.2016)

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Meio Ambiente

1 Belo Monte: Norte Energia repassa R$ 135 mi para conservação ambiental

A Norte Energia repassou R$ 135.088.387,60 ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade no dia 27 de abril. Por lei, os recursos serão destinados à criação e/ou à regularização de unidades de conservação ambiental de acordo com o plano de trabalho estabelecido pelo ICMBio. Além destes recursos, segundo a empresa, outra parte do valor será destinado às unidades de conservação localizadas no estado do Pará, geridas pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade, assim que a autarquia estadual concluir e apresentar o plano de trabalho detalhando a destinação dos recursos que lhe cabem. O repasse da Norte Energia soma-se às demais ações executadas no âmbito do Projeto Básico Ambiental do empreendimentos e de atendimento às condicionantes para o licenciamento ambiental a cargo do Ibama. Dentre os trabalhos já realizados pela empresa, estão a aquisição de propriedades na área urbana de Altamira às margens do Rio Xingu, que antes eram ocupadas por habitações precárias, sujeitas a inundações e sem saneamento. Com a transferência de mais de 30 mil pessoas das várzeas dos igarapés, a empresa está recuperando essas áreas para preservação permanente, transformando grande parte delas em parques municipais. A Norte Energia também adquiriu 26 mil hectares em uma faixa contínua, de largura média de 500 metros, ao longo das margens dos reservatórios, dos quais seis mil hectares, que foram degradados por atividades econômicas anteriores ao empreendimento serão recuperados. A empresa também está recompondo a vegetação secundária nessas regiões com seu enriquecimento por meio do plantio de espécies nativas e as áreas com florestas serão protegidas. O objetivo, segundo a companhia, é formar um cinturão de proteção das águas dos reservatórios do Rio Xingu e Intermediário. (Agência CanalEnergia – 29.04.2016)

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2 Novo futuro para lâmpadas incandescentes

As lâmpadas incandescentes ganharam uma nova chance, segundo pesquisadores dos Estados Unidos. Uma equipe das universidades MIT e Purdue criaram um dispositivo que recicla o calor emitido pelas lâmpadas e transforma em luz. Essas lâmpadas emitem luz aquecendo um fio de tungstênio, o mesmo não acontece com as lâmpadas fluorescentes e LEDs. O processo tem sido chamado de "reciclagem de luz", já que o calor nada mais é que radiação eletromagnética, ou luz, com um comprimento de onda conhecido como infravermelho. Os pesquisadores perceberam que lâmpada incandescente geralmente atinge os 2% de eficiência luminosa. Com a reciclagem de luz, o protótipo chegou aos 6,6%, mas o limite teórico é de 40%. No comparativo, a eficiência luminosa de uma lâmpada fluorescente compacta varia entre 7 e 13%, e a dos LEDs varia entre 5 e 13%. (Agência Brasil Energia – 29.04.2016)

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Energias Renováveis

1 Absolar assina acordo para desenvolver geração fotovoltaica em SP

A Absolar e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) assinaram acordo de cooperação para estabelecer parcerias e projetos em conjunto na área de geração fotovoltaica no estado de SP. O acordo foi assinado na quinta-feira (28/04), na sede do Ciesp e contou com a presença do presidente executivo da associação do setor fotovoltaico, Rodrigo Sauaia e com o vice-presidente da entidade que representa as indústrias do estado, Fausto Cestari. A entidade que representa o setor solar no Brasil tem feito uma aproximação com estados para incentivar a fonte. A associação esteve presente em lançamentos de programa de energia e audiências públicas estaduais nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro, por exemplo. A principal pauta da Absolar junto aos estados tem sido a adesão ao convênio ICMS 16/2015, que autoriza as unidades federativas a retirar a cobrança de ICMS sobre a energia produzida por sistemas de geração distribuída, modalidade que representa um importante mercado para a fonte solar. (Agência Brasil Energia – 29.04.2016)

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2 Cidade gaúcha recebe novos parquímetros solares

O município gaúcho de Pelotas adquiriu nove parquímetros solares, desenvolvidos pela Digicon. Eles serão capazes de gerir 275 vagas de estacionamento e representam uma expansão frente aos 65 parquímetros já instalados na cidade. A quantidade de vagas geridas passará de 1,8 mil com os novos equipamentos. Os dispositivos controlam as vagas nas vias centrais da cidade de forma inteligente. O parquímetro solar consiste no acoplamento dos painéis fotovoltaicos no equipamento, o que dobra a autonomia das baterias, e são totalmente informatizados, com sistema de monitoramento via celular. A operação dos parquímetros recém adquiridos pela prefeitura será realizada pela concessionária Serttel. Eles serão instalados em estacionamento rotativo público. No final do ano passado, o município realizou a primeira expansão do sistema, tendo adquirido 15 equipamentos na ocasião. A fabricante Digicon possui mais de 3,5 mil máquinas em operação em cerca de 65 cidades no Brasil. Em 2016, a empresa estima vender e instalar mais de 900 parquímetros, acréscimo de 15% na comparação com 2015. (Agência Brasil Energia – 29.04.2016)

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3 Avião solar a caminho de Abu Dhabi

A aeronave Solar Impulse pousou na Califórnia no último domingo (24/4). O avião ecológico, que se abastece apenas de luz solar, saiu do Havaí e pretende voltar à Abu Dhabi, de onde partiu para o vôo experimental. O Solar Impulse é composto por 17 mil células fotovoltaicas. A intenção da ABB e da Solar Impulse é fazer mais três paradas nos Estados Unidos antes de cruzar o Atlântico para chegar à Europa, antes do destino final. (Agência Brasil Energia – 29.04.2016)

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4 Lauro Fiuza Junior é eleito presidente do Conselho de Administração da ABEEólica

Lauro Fiuza Junior foi eleito presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Energia Eólica. Em reunião ocorrida na última quarta-feira, 27 de abril, por votação dos associados foram escolhidos nove membros do novo Conselho de Administração e Fiscal. Os eleitos se somam aos dez membros que já haviam sido escolhidos pelo próprio Conselho de Administração. Como representantes das empresas empreendedoras / investidoras, foram eleitos Anna Paula Hiotte Pacheco, da Enel Green Power; André Dorf, da CPFL Renováveis; Alessandra Marinheiro, da Contour Global; Fabio Rogerio Zanfelice, da Votorantim; e Ney Maron de Freitas, da Renova. Eles se juntam à Adelson Ferraz, da Brennand; Adriana Waltrick, da Pacific Hydro; Fernando Elias Silva Sé, da Casa dos Ventos; Laura Porto, da Força Eólica do Brasil; Lauro Fiuza Junior, da Servtec; e Renato Volponi Lício, da EDP Renováveis. Ainda foram eleitos por votação dos associados como representantes dos fabricantes de aerogeradores, João Paulo Gualberto da Silva, da Weg, e Rogério Sekeff Zampronha, da Vestas. Edgarg Corrochano, da Gamesa; e Rosana Rodrigues dos Santos, da GE, já haviam sido eleitos por votação do Conselho. Como membros dos Fornecedores da Cadeia Produtiva, foram eleitos Paulo Cerqueira Garcia, da Tecsis, e Sergio Henrique Azevedo, da Dois A Engenharia. Eles se juntam a Afonso Carlos Aguilar, da Alubar, e Pedro Cavalcanti, da Multiempreendimentos. Na ocasião, também foram eleitos os novos membros para o Conselho Fiscal, que passa a ter a seguinte composição: Joaquim Flávio Nogueira Simões, de Furnas, com Márcio Queiroz Wickert como suplente; Marcos Meireles, da Rio Energy, com Carolina Szczerbacki (suplente); e Francisco Silva, da Serveng, com Rafael Coimbra Moreira (suplente). (Agência CanalEnergia – 29.04.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras pronta para receber propostas pela Liquigás, diz jornal

A Liquigás pode estar com o processo de venda em andamento, de acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo. Segundo a publicação, a Petrobras começará a receber na semana que vem propostas para a venda do controle da distribuidora e comercializadora de botijões de GLP. A Ultragaz, do grupo Ultra, que também controla a distribuidora de combustíveis Ipiranga, a Supergasbras, da holandesa SHV, e a Copagaz, estão entre os principais interessados no negócio, que é avaliado entre R$ 1,2 bi e R$ 1,5 bi, aponta o Estadão. A empresa é um dos ativos que estão incluídos no programa de desinvestimentos da Petrobras. (Agência Brasil Energia – 29.04.2016)

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Grandes Consumidores

1 Metalúrgica Prada reduz em 20% consumo de ar comprimido

A Metalúrgica Prada, de São Paulo, reduziu em 20% o consumo de ar comprimido de sua planta de produção de latas de aço com um projeto de combate a vazamentos. O projeto, implementado pela própria empresa do grupo CSN no começo do ano, é resultado de um diagnóstico feito pela esco Eccofluxo, de São Paulo, por meio do uso de pistola de ultrassom em duas redes de ar comprimido da fábrica. A pistola utilizada por operadores capta ruídos de vazamentos ao longo das redes e os transformam em sinais audíveis de baixa frequência, identificando os pontos de vazamento. Foram encontrados 119 vazamentos em mangueiras, dutos e conexões, um desperdício de 4,4 m3/min de ar comprimido, e mais 29 pontos com problemas de escape em equipamentos de processo, onde a vazão evitável chegava a 1,7 m3/min. Depois do rastreamento, a esco passou o mapeamento para a metalúrgica, cuja equipe de manutenção realizou um trabalho de ajustes de pontos com problemas de aperto de parafusos e conexões, trocou mangueiras e acessórios danificados. Considerando R$ 0,35/kW de energia na época para a Prada, em 8 mil horas/ano, a retirada de uso dos 37 kW necessários para a vazão dos 6,1 m3/min desperdiçados representaram economia anual de R$ 103,6 mil na conta de energia. (Agência Brasil Energia – 29.04.2016)

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2 Celulose exporta menos

Depois da forte alta verificada em fevereiro, as exportações brasileiras de celulose, considerando--se as fibras curta e longa e pastas de alto rendimento, caíram 10% em março, na comparação anual, para 906 mil toneladas, segundo dados preliminares divulgados na sexta-feira pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), que reúne os produtores de celulose, papel, painéis e pisos de madeira e florestas no país. Produtores brasileiros reconheceram que o mercado global de celulose permaneceu desafiador ao longo do primeiro trimestre, pressionado pela menor demanda na China. Mas alguns fabricantes já indicaram que, no fim de março, as encomendas voltaram a mostrar vigor. Ainda assim, no acumulado de janeiro a março, os embarques brasileiros da matéria-prima subiram 12,8%, a 3,16 milhões de toneladas. (Valor Econômico – 02.05.2016)

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3 Queda nas vendas de papelão

A queda nas vendas de papelão ondulado voltou a se acelerar em março, na comparação anual, segundo boletim da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). No mês passado, as expedições de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado recuaram 5,12% frente a março de 2015, para 272,854 mil toneladas - menor volume para o mês na série histórica com início em 2012. Dados preliminares indicavam recuo de 5,14%. (Valor Econômico – 02.05.2016)

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4 No Rio, custo de energia sobe 55% para indústria

A alta da energia elétrica, determinante para que os custos industriais tivessem em 2015 sua segunda maior alta em oito anos, foi mais sentida pela indústria do Rio. A tarifa cobrada do setor no Estado deu um salto de 55% e foi a maior do país no ano passado. O valor subiu de R$ 409,91 para R$ 634,5 por megawatt/hora em um ano, de acordo com o estudo Perfil da Indústria nos Estados, da CNI. Segundo a pesquisa, o preço praticado no Rio ficou 25,3% acima da média nacional. Depois do Rio, os estados onde as empresas do setor pagaram mais caro pela energia foram Espírito Santo (R$ 617,4) e Mato Grosso (R$ 616,3). Na outra ponta, o megawatt/hora mais em conta foi pago pelas indústrias de Bahia (R$ 371,9), Amapá (R$ 348,3) e Amazonas (R$ 290,5). A energia costuma ter pouca influência nos custos industriais, uma vez que corresponde a apenas 1,3% da composição do indicador de custos industriais (ICI), segundo a confederação. Mas o aumento da tarifa foi tão expressivo em 2015 que a energia respondeu por 13,5% da alta dos custos: representou 1,1 ponto percentual do salto anual de 8,1% no ICI. No Rio, a alta da tarifa foi resultado direto de dois reajustes, o anual e o extraordinário. Juntos, eles somaram 51,09% de alta para os clientes da Ampla e entre 42% e 53,14% para os da Light. (O Globo – 30.04.2016)

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5 Especialistas afirmam que siderurgia foi o segmento que mais sentiu o encarecimento da eletricidade no Rio

Maria Carolina Marques, economista da CNI, explica que o impacto do aumento na tarifa depende do quanto cada setor industrial utiliza de energia para produzir. São mais intensivos no uso de energia em seu processo produtivo os segmentos de metalurgia, celulose, madeira, têxtil e de produção de cimento, concreto, vidro e cerâmica, por exemplo; já os ramos de equipamentos de transportes e farmacêutico consomem menos. “O aumento de custos gera um repasse aos preços ao consumidor. Mas, por conta da crise, a demanda está baixa e qualquer aumento de preços não será bem recebido. Então, o que temos visto são indústrias absorverem uma redução da margem de lucro”, observa Maria Carolina. Seguindo a lógica da dependência, o segmento que mais sentiu o encarecimento da eletricidade no Rio foi a siderurgia, aponta o economista Silvio Sales, da Fundação Getulio Vargas. “Entre os segmentos mais expressivos no Estado, o setor de siderurgia, que tem no Rio representantes da produção de alumínio, sente mais por ser mais dependente. Ao mesmo tempo, porém, as grandes siderúrgicas passaram a produzir a própria energia há algum tempo”, afirma o especialista, fazendo a ressalva de que a diversificação da indústria fluminense proporciona certo alívio. “No setor industrial do Pará, por exemplo, onde esse segmento (siderurgia) domina a indústria, a tarifa de energia influencia mais os custos. No Rio, há mais diversificação, e a indústria automobilística e de refino de petróleo usam muito menos energia em sua produção”. Em 2015, o consumo de energia pela indústria do Rio caiu 0,9% entre os clientes da Light e 3,5% entre os da Ampla, na comparação com o ano anterior. A queda é fruto da menor demanda dos consumidores, o que levou a uma redução de 8,3% na produção em todo o país no ano passado, pior desempenho desde 2003. Mas a queda no consumo de energia por causa da produção menor não foi capaz de compensar a alta da tarifa, pondera Renato da Fonseca, gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI: “Mesmo com uma produção menor, a indústria estará consumindo energia, pois há funcionários nas fábricas, ocupando espaços. Tanto que a queda na produção não é proporcional à queda no consumo de energia”. (O Globo – 30.04.2016)

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Economia Brasileira

1 Atividade da indústria de SP cai 11% no primeiro trimestre, nota Fiesp

O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista registrou queda de 11% nos três primeiros meses de 2016, em comparação com o mesmo período do ano anterior, informou a Fiesp. Em 12 meses, houve recuo de 8,4%. Na passagem de fevereiro para março, a atividade da indústria paulista cedeu 1,3%, feitos os ajustes sazonais. A maior influência para esse resultado foi a retração de 3,4% do total de vendas reais, além das horas trabalhadas na produção, que caíram 0,4%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada aumentou 1,7 ponto percentual, descontada a sazonalidade. Em nota, o gerente do departamento de estudos econômico (Depecon) da entidade, Guilherme Moreira, diz que ainda não é possível enxergar melhora no setor, o que faz com que a projeção do INA para 2016 se mantenha em queda de 5,3% “O índice do primeiro trimestre está muito abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, que já foi horrível para a indústria. Mantivemos a projeção que divulgamos em fevereiro. Um número ruim se considerarmos que em 2015 a queda foi de 6,2%.” A pesquisa Sensor, que mede as expectativas do setor, mostrou uma melhora relativa em abril, de 43,7 para 46,1 pontos. O indicador, contudo, segue abaixo de 50 pontos, o que expressa pessimismo. (Valor Econômico – 29.04.2016)

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2 IPC-S acelera para 0,49% no fim de abril

A inflação medida pelo IPC-S acelerou para 0,49% no fim de abril, depois de marcar 0,38% na terceira leitura daquele mês, informa a FGV. Com isso, o indicador interrompe uma sequência de dez semanas de quedas de taxas. De acordo com a FGV, o IPC-S foi especialmente pressionado pelo reajuste dos preços dos medicamentos. Com a alta na última medição do mês, o resultado de abril ficou bem próxima da de março, de 0,50% de alta. No ano, o IPC-S acumula avanço de 3,57% e, em 12 meses, de 9,24%, desacelerando ante os 12 meses encerrados em março, quando aumentou 9,37%. Da terceira para a quarta quadrissemana de abril, cinco das oito classes de despesa componentes do IPC-S registraram aceleração, com destaque para Saúde e cuidados pessoais (1,46% para 2,41%), grupo influenciado pela alta dos medicamentos em geral (3,50% para 7,01%). Também verificaram ritmo de alta mais marcado Vestuário (0,48% para 0,74%), Transportes (0,26% para 0,32%) e Despesas diversas (0,25% para 0,28%). Educação, leitura e recreação deixaram baixa de 0,13% para recuo de 0,09%. Houve abrandamento na alta dos grupos Alimentação (0,81% para 0,69%) e Comunicação (0,15% para 0,14%) por causa dos itens hortaliças e legumes (-0,89% para -1,92%) e tarifa de telefone móvel (0,70% para 0,45%), respectivamente. Habitação saiu de decréscimo de 0,28% para baixa de 0,29%. O IPC-S mede a inflação em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Brasília. (Valor Econômico – 02.05.2016)

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3 Mercado vê melhora da economia em 2017, aponta Focus

As expectativas dos economistas para a inflação em 2016 continuaram a melhorar, como vem ocorrendo nos últimos dois meses, e a perspectiva para a atividade econômica parece ter parado de piorar. Ao mesmo tempo, ao longo das últimas duas semanas, o mercado começa a ver uma perspectiva melhor para a economia em 2017. A expectativa de inflação está se distanciando do teto da meta, de 6%, enquanto houve dois pequenos ajustes para cima na estimativa do desempenho do PIB. Também se espera juros menores no ano que vem. De acordo com o boletim Focus, do BC, a mediana das estimativas para o Índice Nacional de IPCA em 2016 caiu pela oitava semana, de 6,98% para 6,94% de aumento. A aposta, contudo, ainda segue acima do teto da meta, de 6,50%, para o período. A projeção de inflação em 12 meses também recuou, pela quarta semana, de 6,20% para 6,19%. Para 2017, a redução das estimativas para a inflação foi um pouco mais intensa, de 5,80% para 5,72%. Entre os analistas Top 5, os que mais acertam as previsões, a mediana do IPCA para 2016 seguiu em 7,05% de alta, mas a de 2017 passou de 6% para 5,90% de elevação. Esse recuo nas estimativas de inflação é acompanhado por uma melhora nas projeções para os preços administrados, que devem subir 6,95% neste ano e 5,73% no ano que vem. As previsões anteriores eram de incremento de 7% e 5,80%. A previsão para o dólar também caiu, de R$ 3,80 para R$ 3,72 no fim de 2016, e de R$ 4 para R$ 3,91 no fim de 2017. Quanto à atividade, os economistas continuaram a ajustar a previsão para o desempenho do PIB de 2016 para baixo, mas com menor intensidade. A estimativa passou de queda de 3,88% para retração de 3,89%. A expectativa para 2017 foi ajustada para cima pela segunda semana, desta vez de crescimento de 0,30% para 0,40%. (Valor Econômico – 02.05.2016)

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4 Mercado projeta corte maior na taxa de juro no fim de agosto

Os analistas de mercado mantiveram a expectativa de que a taxa Selic termine 2016 em 13,25%, mas agora esperam um corte maior, de 0,50 ponto percentual, do juro na reunião do Copom no dia 31 de agosto, de acordo com o boletim Focus, do BC. Antes, esperava--se um corte de 0,25 ponto. Assim, nas duas reuniões remanescentes do ano, seriam realizadas duas reduções de 0,25 ponto cada uma. Na semana passada, ao manter a Selic em 14,25%, o comunicado do Copom afirmou que apesar dos avanços na política de combate à inflação, o nível dos preços em 12 meses continua elevado e as expectativas seguem distantes dos objetivos do regime de metas. Analistas consideraram que o texto sinalizou que o colegiado pode começar a reduzir a Selic no segundo semestre deste ano, para quando se espera um recuo maior do IPCA em 12 meses. (Valor Econômico – 02.05.2016)

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5 Dólar ontem e hoje

Hoje, o dólar comercial era transacionado com valorização de 1,46%, saindo a R$ 3,4889. Na sexta-feira, o dólar comercial caiu 1,66% cotado a R$ 3,4388. Com isso, a moeda americana encerra a semana em queda de 3,67% e acumula desvalorização de 4,43% no mês. (Valor Econômico – 02.05.2016 e 29.04.2016)

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Internacional

1 Em crise, Venezuela adianta relógio 30 minutos para economizar energia

Os venezuelanos adiantaram seus relógios neste domingo em 30 minutos, em um esforço do governo para encarar a crise energética. A mudança do fuso oficial do país para quatro horas a menos que o meridiano de Greenwich é uma das tentativas do presidente Nicolás Maduro para reduzir o consumo de energia na Venezuela, que enfrenta atualmente não apenas racionamento programado de energia como também apagões imprevistos de várias horas. Em 9 de dezembro de 2007, o governo de Hugo Chávez havia adiantado em 30 minutos seu fuso oficial com o mesmo objetivo de poupar energia. O governo Maduro coloca a culpa da crise elétrica no fenômeno El Niño, dizendo que a seca trazida por ele é a pior enfrentada em 40 anos e que esvaziou represas como a de El Guri, responsável pela geração de 70% da eletricidade da Venezuela. As medidas para conter o consumo incluem ainda a redução da jornada de trabalho no setor público a apenas dois dias por semana e a diminuição da semana de aulas nas escolas para quatro dias, de segunda a quinta. Os centros comerciais trabalham também em horários menores e devem gerar parte da energia que utilizam. A crise elétrica exacerbou o descontentamento social com o governo Maduro. Segundo pesquisas, 60% dos venezuelanos querem sua saída do poder. (Valor Econômico - 29.04.2016)

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2 Argentina: Subsídios diminuem 21%

Após os aumentos nas tarifas de luz, gás e água, o ajuste chegou aos subsídios. As transferências a distintos setores econômicos alcançaram no 1º trimestre do ano 38,839 bilhões de pesos argentinos, queda de 21,1%, segundo informação da Associação Argentina de Orçamento e Administração Financeira Pública (ASAP). Os subsídios ao setor energético, que já mostravam sinais de moderação em 2015, registraram uma baixa de 47,1% em relação ao 1º trimestre de 2015. (El País – Uruguai – 02.05.2016)

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3 Bolívia: ENDE e Siemens assinam contrato de US$ 392,5 mi

ENDE Corporación e a alemã Siemens assinaram um contrato de US$ 392,5 milhões para a ampliação da Planta Termelétrica Warnes, que permitirá aumentar a produção energética de 200 MW para 480 MW em dois anos. O contrato permitirá a execução do projeto de ciclos combinados da central, com a instalação de duas turbinas a vapor para completar dois ciclos combinados com as quatro turbinas a gás já existentes. (La Razón – Bolívia – 29.04.2016)

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4 Peru: Implementada etiqueta de eficiência energética

Nos próximos meses, será implementado, de forma obrigatória, o uso da etiqueta de eficiência energética (EEE), ferramenta que tem como objetivo explicar a quantidade de energia consumida por um equipamento elétrico, assim como quão amigável é para o meio ambiente, adiantou o Ministério de Energia e Minas (MEM). (El Peruano – Peru – 01.05.2016)

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5 Planos da Sharp no Japão podem afetar fabricação de equipamentos de energia

A Sharp planeja uma nova rodada de acordos de layoff (suspensão temporária do contrato de trabalho), o que poderia afetar os negócios de equipamentos de geração solar e de armazenamento de energia, de acordo com notícia do jornal japonês Nikkei. A reportagem afirma que a companhia pretende reduzir o quadro em 1 mil funcionários antes da venda de 66% de participação para a Foxconn, empresa de tecnologia sediada em Taiwan. As movimentações acontecem no momento em que a Sharp continua no vermelho. A companhia japonesa, que no Brasil foi conhecida pela fabricação de aparelhos eletroeletrônicos, vem cortando muitas vagas de trabalho nos últimos cinco anos. No fim de março, a empresa possuia menos de 20 mil funcionários no Japão. De acordo com a reportagem, a Sharp está prestes a decidir a respeito da dimensão do corte de empregos e como a medida será implementada, com o foco recaindo sobre subsidiárias com desempenho considerado insatisfatório. Em fevereiro, a companhia japonesa disse que sua divisão de geração solar registrou perdas opeacionais em moeda japonesa que equivaliam a US$ 46 milhões no quarto trimestre do ano passado, alta diante de um prejuízo de US$ 15 milhões um ano antes. A receita de vendas caiu 35,6% na comparação anual, para cerca de US$ 32,7 milhões, por causa da demanda mais baixa nos setores residencial e industrial no Japão. (Agência Brasil Energia – 29.04.2016)

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6 Engie instalará hub de GNL e GNC na Bélgica

A francesa Engie vai construir e operar um hub de energia alternativa no Porto de Antuérpia, na Bélgica. O empreendimento terá estações de abastecimento de gás natural liquefeito (GNL) e gás natural comprimido (GNC) para navegação e transporte rodoviário utilizados no porto, além de um sistema de recarregamento rápido para veículos elétricos. De acordo com o contrato, a Engie terá direito a operar o hub por 30 anos, a começar em 1º/10. A previsão da empresa é que a primeira fase do projeto entre em operação comercial no final do próximo ano. As estações de abastecimento de GNL e GNC serão desenvolvidas em parceria com a G&V Energy. Esses serão os primeiros a utilizar estocagem e abastecimento de GNL para embarcações internas, dragas e rebocadores por meio de um sistema instalado na costa. A partir de 2017, com a construção da estação de estocagem, o GNL estará sempre disponível no Porto de Antuérpia. O objetivo do hub é fomentar o uso de combustíveis mais limpos na navegação interna, além de fazer com que os navios tragam GNL para os portos da Europa. Cerca de 30% das emissões de CO² do continente europeu são provenientes de transporte de cargas e pessoas, de acordo com a empresa francesa. Atualmente, o Porto de Antuérpia recebe navios e cargas de 32 empresas de diversos países. (Agência Brasil Energia – 29.04.2016)

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7 Vendas mais elevadas de aerogeradores impulsionam lucro da Goldwind

A fabricante chinesa de turbinas eólicas Goldwind espera elevação do seu lucro líquido no primeiro semestre deste ano devido a vendas mais elevadas. A companhia divulgou na quinta-feira (28/4) um lucro líquido atribuído a acionistas de US$ 57 mi no primeiro trimestre do ano, alta de 48,94% em relação ao mesmo período do ano passado. A chinesa foi tida como uma das candidatas a comprar os ativos brasileiros da combalida fabricante argentina Impsa. Receitas entre janeiro e março saltaram 56,12%, para o equivalente a US$ 614,7 mi, em razão de um volume mais elevado de vendas de aerogeradores. No fim do trimestre a companhia possuía 7,74 GW em encomendas e 4,35 GW de projetos para os quais está prestes a firmar contratos. (Agência Brasil Energia – 29.04.2016)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo Mattos, Gustavo Batista, Lucas Netto, Livia Moreira, Müller Nathan Rojas.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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