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IFE: nº 4.078 - 26 de abril de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Aneel revoga regra sobre assinatura de TACs pelas empresas
2 Aneel: aprovadas novas regras para Conselho de Consumidores
3 Aneel: audiência debate redução de montante contratado de energia nova
4 Aneel: documentos de audiência sobre conselhos de consumidores estão disponíveis para consulta
5 Eletrobras: regras sobre indenização de ativos de transmissão vão auxiliar na estabilidade econômica
6 MCSD de março com 100% de adimplência
7 Dúvida em cobrança da bandeira faz Procon-RJ pedir esclarecimentos a Light
8 Energia para os Jogos sofreu corte de R$ 66 mi
Empresas
1
Acionistas avaliam comprar produção de Belo Monte
2 Eletrobras é favorável à proposta de compra da produção de Belo Monte
3 Teles Pires ainda em espera
4 Vestas receberá € 409 mil de antiga representante comercial
5 Cemig investe em regularização de pontos de medição fraudados
6 CEEE avalia venda de ativos para fazer caixa e realizar investimentos
7 Sem detalhes, presidente da CEEE projeta aumento dos investimentos da companhia este ano
8 Aprovado reajuste de tarifas da Celpe
9 Cooperativa Cercos (SE) tem tarifas prorrogadas
10 Algar Segurança economiza 2.080 MWh/mês com nova iluminação
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Desligamento em SE da Chesf interrompe 304 MW de carga na Bahia
Meio
Ambiente
1
UHE São Luiz do Tapajós: MPF cobra posicionamento do Ibama sobre pareceres da Funai
2 Blue Sol promove uso da energia solar e da mobilidade elétrica
3 Festival itinerante exibe longas-metragens e realizando diálogos sobre mobilidade e meio ambiente
Energias Renováveis
1
Pedido de recuperação judicial da SunEdison não afeta planos para o Brasil
2 CER Energia inicia operação de primeiros parques eólicos na Bahia
3 Clariant conclui testes de tecnologia para etanol 2G
Gás e
Termelétricas
1 Queda do consumo industrial afeta ratings da Comgás
2 Aneel libera turbina da UTE Petrocoque para operar em teste
Grandes
Consumidores
1 Prejuízo da Usiminas recua no primeiro trimestre
2 Usiminas consegue diminuir endividamento durante primeiro trimestre
Economia Brasileira
1 Balança comercial registra superávit de US$ 3,5 bi até dia 22
2 Dívida Pública Federal sobe 2,38% em março, para R$ 2,886 tri
3 Indicador mostra melhora na confiança da indústria, diz FGV
4 Focus projeta IPCA abaixo de 7% e queda maior do juro
5 Inflação pelo IPC-S suaviza para 0,38% na terceira prévia de abril
6 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Racionamento de energia na Venezuela começa sob protestos
2 Japão vai aumentar fiscalização das centrais nucleares
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Aneel revoga regra sobre assinatura de TACs pelas empresas
A Aneel revogou a norma que possibilitou a assinatura de TAC por empresas do setor elétrico, após concluir que o mecanismo mostrou-se ineficaz na correção de problemas apontados pela fiscalização. Dos 25 TACs assinados entre 2002 e 2015 com a agência reguladora, 17 foram encerrados sem terem sido cumpridos integralmente e apenas oito ainda estão vigentes. A assinatura de termos de compromisso estava prevista na Resolução Normativa 333, de 2008. Era uma forma de permitir a aplicação de recursos que seriam usados no pagamento de multas em investimento na melhoria dos serviços prestados pelas empresas, até mesmo com a oferta pela empresa de compensações adicionais. Em 13 anos, a fiscalização dos serviços de eletricidade da Aneel recebeu 103 pedidos de TAC como alternativa à aplicação de penalidades. A agência negou 54 desses pedidos, por não cumprirem os requisitos exigidos pela resolução. Dos 49 restantes, apenas 25 foram formalizados pelas empresas. De todos os TACs assinados, 64% referiam-se ao descumprimento dos indicadores que medem a duração (DEC) e a frequência (FEC) das interrupções no fornecimento de energia por conjuntos de consumidores das concessionárias de distribuição. Esses processos levaram, em média, 611 dias em tramitação até serem aprovados pela Aneel. Para a agência reguladora, os processos consumiram tempo expressivo de análise, tiveram alto custo processual e baixa eficácia, além de afetarem atividades tradicionais de fiscalização. Mesmo nos casos em que as obras previstas pelas empresas foram realizadas, as metas de qualidade não foram atingidas. (Agência CanalEnergia – 25.04.2016)
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2 Aneel: aprovadas novas regras para Conselho de Consumidores
Foi aprovada nesta terça-feira (26), em reunião pública, a revisão da Resolução Normativa nº 451/2011 que estabelece as condições gerais para a criação, organização e funcionamento dos Conselhos de Consumidores de energia elétrica, no âmbito das concessionárias do serviço público de distribuição. O tema passou por audiência pública de 10/12/2015 a 08/03/2016, e contou com sessão presencial no dia 25/03/2016, no auditório da Aneel, em Brasília. Entre as propostas aprovadas estão ampliação do mandato dos conselheiros de dois para quatro anos, com início e término coincidentes com o ano civil; definições sobre o desembolso financeiro da concessionária para custeio das despesas do Conselho; e incentivo a ações de capacitação dos conselheiros. Os Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica são entidades participativas de caráter consultivo e voltadas para a orientação, análise e avaliação das questões ligadas a fornecimento, tarifas e adequação dos serviços prestados ao consumidor final. Formado por dois representantes (titular e suplente) das principais classes de unidades consumidoras (residencial, industrial, comercial, rural e poder público), compete a cada Conselho, dentre outras atribuições, manifestar-se formalmente acerca das tarifas e da qualidade do fornecimento de energia elétrica da respectiva distribuidora e cooperar no desenvolvimento e disseminação de programas educativos destinados à orientação dos consumidores na prestação de esclarecimentos sobre os direitos e deveres. (Aneel – 26.04.2016)
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3 Aneel: audiência debate redução de montante contratado de energia nova
A Aneel abriu a audiência pública nº 024/2016 para aprimorar a Resolução Normativa nº 693/2015 referente ao Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits de energia proveniente de novos empreendimentos – MCSD Energia Nova. O objetivo é estabelecer mecanismo complementar de ajuste do balanço global das distribuidoras para redução do montante contratado de energia nova. Em síntese, a proposta traz duas modalidades de MCSD Energia Nova, coordenadas com acordos centralizados de redução de montante vendido. A partir da combinação entre as duas modalidades, com reduções permanentes totais ou parciais de volumes contratados, espera-se promover o reequilíbrio das sobras e dos déficits do mercado, com descontratação da energia mais cara de geradores que, em última instância, não conseguiriam entregar a energia nova. O regulamento faz parte de um conjunto de ações da Agência para evitar os efeitos da sobrecontratação no mercado de energia elétrica e dos eventuais atrasos da entrada em operação comercial de usinas. Na última reunião pública (19/04) a Agência já definiu critérios para celebração de acordos bilaterais entre distribuidoras e geradoras, destinados à redução de contratos de comercialização de energia no ambiente regulado. Os interessados em contribuir com a audiência podem encaminhar contribuições até 20/5 para o e-mail: ap024_2016@aneel.gov.br. As contribuições também podem ser enviadas para o endereço da Agência (SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral, CEP: 70830-100), em Brasília-DF. (Aneel – 25.04.2016)
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4 Aneel: documentos de audiência sobre conselhos de consumidores estão disponíveis para consulta
Os documentos da Audiência Pública nº 78/2015 que aprimora a Resolução Normativa nº 451/2011 sobre os conselhos de consumidores estão disponíveis para consulta na página eletrônica da Aneel. A nota técnica, a minuta de resolução e o relatório de análise das contribuições elaborados pela Superintendência de Mediação Administrativa, Ouvidoria Setorial e Participação Pública (SMA) estão publicadas no site em menu Principal “Participação Pública”, item “Audiências Públicas”, “resultados disponíveis no link www.aneel.gov.br/audiencias-publicas. O regulamento está previsto para ser apreciado e deliberado pela Diretoria da Agência na reunião pública desta terça-feira (26/4). (Aneel – 25.04.2016)
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5 Eletrobras: regras sobre indenização de ativos de transmissão vão auxiliar na estabilidade econômica
A publicação da portaria 120/2016, que traz o regramento do pagamento das indenizações dos ativos de transmissão enquadrados na lei 12.783/2013 veio ao encontro das expectativas da Eletrobras para a manutenção da sua estabilidade econômica. A empresa divulgou um comunicado nesta segunda-feira, 25 de abril, salientando a importância da decisão devido aos valores envolvidos e que está avaliando os efeitos tributários e contábeis da portaria. O comunicado diz que a Eletrobras já tem homologados pela Aneel os montantes de R$ 9 bi referente a Furnas e R$ 1 bi referente a Eletrosul. Chesf e Eletronorte já apresentaram laudos de avaliação das referidas indenizações e aguardam a homologação pela Aneel ainda para este ano, reivindicando, respectivamente, R$ 5,6 bi e R$ 2,9 bi. A data base para esses valores é dezembro de 2012. A Cteep informou que também está avaliando os impactos da portaria sobre o total da indenização a ser recebida pela companhia. (Agência CanalEnergia – 25.04.2016)
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6 MCSD de março com 100% de adimplência
A CCEE concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados no Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) relativa a março. Segundo a câmara, a operação envolveu R$ 131.383.284,10, correspondendo a 100% de adimplência. Da operação, participaram 50 distribuidoras, sendo 35 devedoras e 15 credoras. O MCSD é um mecanismo de ajuste entre distribuidoras, uma espécie de MRE do segmento, com o repasse de sobras de contrato às companhias que apresentam déficit. (Agência Brasil Energia – 25.04.2016)
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7 Dúvida em cobrança da bandeira faz Procon-RJ pedir esclarecimentos a Light
O Procon do Rio de Janeiro pediu esclarecimentos à Light (RJ) por uma possível cobrança indevida da bandeira tarifária. A autarquia alega que em março, quando vigorava a bandeira amarela, houve uma cobrança indevida de R$ 1 para cada 100 kWh consumidos. No caso, a conta trouxe um adicional de R$ 2,50 para cada 100 kWh consumidos, quando o adicional correto era de R$ 1,50. Já em fevereiro, quando estava valendo a bandeira vermelha, a diferença entre o valor correto e o cobrado foi ainda maior: R$ 1,50. O valor correto era R$ 3,00, mas a Light cobrou R$ 4,50 para cada 100 kWh gastos. O Procon deu prazo até o fim do mês para que a distribuidora apresente a sua justificativa para a cobrança. Caso o erro seja confirmado, a ideia é que a Light devolva a mais dinheiro pago pelos consumidores por meio de descontos nas contas de luz. De acordo com a Light, não houve erro no cálculo para apurar os valores das contas de energia de seus clientes. Segundo a distribuidora, a reclamação que originou o pedido de esclarecimentos não considerou que há a incidência de ICMS e PIS/Cofins sobre a bandeira, o que a deixa com valor superior. A alíquota de ICMS é de 29% quando o consumo ultrapassa 300 kWh e a de PIS/Cofins é de 6,26%, o que levou a bandeira vermelha - patamar 1 ao valor de R$ 0,046/KWh e a bandeira amarela ao de R$ 0,023/KWh. A Light disse ainda que que já encaminhou todos os esclarecimentos necessários ao Procon. (Agência CanalEnergia – 25.04.2016)
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8 Energia para os Jogos sofreu corte de R$ 66 mi
Problemas no fornecimento de energia em dois eventos-teste realizados no Parque Olímpico (ginástica artística e natação) foram a primeira consequência do atraso para a definição de quem pagaria pela energia temporária durante a Olimpíada. O orçamento para o fornecimento de energia para a Olimpíada sofreu corte de R$ 66 mi. Somente no final de fevereiro, a pouco mais de seis meses do início da Olimpíada, foi decidido quem pagaria a conta. Em Londres-2012, a garantia foi dada 18 meses antes da abertura. O governo federal havia se comprometido a pagar a energia temporária até o teto de R$ 290 mi, mas o valor só foi suficiente para garantir o pagamento relativo ao Parque Olímpico. Pelos cálculos iniciais dos organizadores, seriam necessários mais R$ 170 milhões para garantir a energia temporária no Complexo Esportivo de Deodoro, na região do Maracanã, que inclui também o Engenhão, e de Copacabana. Caberia ao Estado arcar com o restante. A crise financeira do Rio fez com que o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) encaminhasse em dezembro um projeto de lei à Assembleia Legislativa solicitando que os R$ 170 mi fossem pagos mediante renúncia fiscal. A Light se propôs a instalar o sistema em troca de desconto na cobrança de ICMS. A Assembleia aprovou a proposta no fim de fevereiro, mas com redução de 50% em relação ao pedido original, o que deixou um rombo de R$ 85 mi a ser fechado pelos organizadores. O Rio-2016 refez as contas, readequou o projeto e cortou R$ 66 mi entre o que havia sido proposto originalmente e o que está sendo implantado. A entidade, porém, não esclareceu o que foi cortado. O custo final ficou em R$ 104 mi e o próprio comitê se comprometeu a pagar a diferença de R$ 19 mi. Mesmo dizendo que não teve culpa das quedas de luz nos eventos-teste, e que a responsabilidade é do Comitê Rio-2016, a Light informou que vem desenvolvendo “rigoroso plano de manutenção e operação que cobre os quatro clusters olímpicos”. (O Estado de São Paulo – 26.04.2016)
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Empresas
1 Acionistas avaliam comprar produção de Belo Monte
Os acionistas da Norte Energia, dona da hidrelétrica de Belo Monte (PA), estudam a possibilidade de eles próprios comprarem o bloco de energia descontratada da usina, de 914 MWmed, na proporção da participação de cada um na companhia. Segundo o diretor de Operação da Chesf, uma das acionistas, e integrante do conselho de administração da Norte Energia, José Ailton de Lima, a compra desse volume de energia, pelo período de 30 anos, pode custar aos sócios algo entre R$ 25 bi e R$ 30 bi. De acordo com o executivo, a medida, que ainda encontra resistência por parte de alguns acionistas, poderá destravar a última tranche, no valor de R$ 2 bi, do financiamento firmado com o BNDES para a construção da usina, de 11.233 MW de capacidade. O bloco de 914 MWmed é referente à parcela de 20% da energia de Belo Monte destinada ao mercado livre e que até hoje não foi negociada. Para liberar os recursos, o banco estatal exige, em contrato, que seja apresentado um acordo de venda dessa energia por R$ 185 o MWh. No mesmo contrato com o banco, há uma cláusula que prevê a liberação de apenas R$ 1 bi, caso essa energia seja vendida a R$ 165/MWh. Ao comprar essa energia, na prática, os acionistas podem vendê-la futuramente no mercado livre. O risco, porém, é de não encontrar comprador ou vender a energia por um preço mais baixo. Segundo Lima, esse impasse foi o motivo da desistência da Norte Energia do leilão "A-5", marcado para esta sexta-feira. O preço-teto para a energia de Belo Monte no leilão era de R$ 115/MWh, longe, portanto, da cifra necessária para destravar os recursos do BNDES. (Valor Econômico – 26.04.2016)
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2 Eletrobras é favorável à proposta de compra da produção de Belo Monte
A Eletrobras e as subsidiárias Eletronorte e Chesf, que possuem 49% da Norte Energia, são favoráveis à proposta que está na mesa [de que acionistas da Norte Energia comprem o bloco de energia descontratada de Belo Monte, de 914 MWmed, na proporção da participação de cada um na companhia]. "Esse é um caminho. Mas há uma corrente contrária", disse o diretor de Operação da Chesf, uma das acionistas, e integrante do conselho de administração da Norte Energia, José Ailton de Lima. Segundo ele, essa alternativa tem impacto negativo menor do que vender o bloco de energia no "A-5". Lima acrescentou que o grupo Eletrobras não tem interesse em comprar o volume descontratado que não for adquirido pelos demais sócios, conforme tem sido proposto por alguns acionistas. Enquanto não há uma definição, os acionistas continuam tendo que fazer aportes mensais no projeto. Em maio, eles terão que desembolsar R$ 450 mi para pagar as contas do mês de abril. "Hoje a Norte Energia não tem um orçamento anual aprovado. A administração vive apenas com o horizonte mensal", disse Lima. "O problema é que a obra ainda precisa de recursos. Tem todo o custo da montagem das máquinas ainda", completou ele, lembrando que ainda serão instaladas 17 turbinas na casa de força principal e cinco na unidade complementar. A primeira turbina de Belo Monte, de 611,1 MW de capacidade, entrou em operação na última semana, conforme antecipado pelo Valor. A Chesf possui 15% da Norte Energia. Os demais sócios são as estatais Eletronorte (19,98%) e Eletrobras (15%); os fundos de pensão Petros (10%) e Funcef (10%); as elétricas Neoenergia (10%) e Amazônia (joint-venture entre Cemig e Light, com 9,77%); a Aliança Norte Energia (formada por Vale e Cemig, com 9%); a Sinobras (1%) e a J. Malucelli Energia (0,25%). (Valor Econômico – 26.04.2016)
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3 Teles Pires ainda em espera
A hidrelétrica Teles Pires (1.820 MW – MT/PA) iniciou o ano com 100% das obras concluídas, porém apenas uma turbina em funcionamento. A situação é mais um exemplo dos impactos causados pelos gargalos na transmissão no país. A expectativa da empreendedora Companhia Hidrelétrica Teles Pires (CHTP) é que a usina possa operar a plena capacidade em maio. A usina possui conexão na linha de transmissão de 1.005 km do consórcio Matrinchã, formado pelas empresas Copel (49%) e State Grid (51%). O sistema sofreu atrasos de mais de um ano por problemas no licenciamento até escoar as primeiras unidades, o que foi possível no final de 2015. O sistema, no entanto, não está inteiramente concluído, faltando ainda cerca de 20 km, o que impede que a usina sincronize todas as unidades. Como explicou o diretor Administrativo, Financeiro e de Coordenação da empresa, Luiz Ramires, na semana passada, durante visita à usina*, o que está em operação no momento permite o escoamento de uma turbina por vez, para evitar sobrecarga na rede, de forma quase “improvisada”. O projeto, com isso, mantém o vertedouro inteiramente aberto para não acumular a água não utilizada. Teles Pires está conectada em circuito simples de cerca de 300 km, ligando as cidades de Paranaíta e Cláudia, ambas no Mato Grosso. A partir de então, há uma subestação e mais um trecho de 107 km, que escoa a energia até Sinop-MT, aproveitados para Teles Pires. O restante da linha vai até a cidade de Ribeirãozinho, em São Paulo. Atualmente, a hidrelétrica opera uma unidade geradora e possui ainda outra pronta para operação no sistema para caso de emergência. Ao todo, são cinco unidades, cada uma com 364 MW nominais, fornecidas pela Alstom e Voith. A de Luiz Ramires é que a transmissão esteja concluída até maio, quando as turbinas deverão ser recondicionadas. (Agência Brasil Energia – 15.04.2016)
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4 Vestas receberá € 409 mil de antiga representante comercial
O STJ homologou na semana passada, no Brasil, uma decisão de corte estrangeira que determina que a Vestas do Brasil receba € 409,4 mil da empresa Copabo Consultoria e Negócios. A homologação de sentença do STJ dá condições para que seja executada a decisão da Corte Civil y Mercantil de Arbitraje (Cima), da Espanha, sobre o assunto. O caso trata de contrato de representação firmado entre a fabricante dinamarquesa de aerogeradores e a Copabo, assinado em outubro de 2007, para a promoção de venda de aerogeradores. A Copabo entrou com um pedido na corte espanhola para obter do grupo Vestas uma comissão de € 1,6 mi sobre um contrato de fornecimento assinado entre a fabricante de turbinas e a Multiner, para os parques Alegria I e II, que somam 150 MW, contratados no Proinfa. Mas a Cima entendeu que a Copabo Consultoria não fazia jus a nenhuma comissão referente ao contrato e ainda condenou a empresa a pagar o valor de € 409,4 mil, solicitado pela Vestas Brasil, a título de adiantamento de comissão. (Agência Brasil Energia – 15.04.2016)
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5 Cemig investe em regularização de pontos de medição fraudados
Entre 2012 e 2016, a Cemig identificou aproximadamente 90 mil ligações irregulares e só no ano passado, 1.647 ligações clandestinas, popularmente conhecidas como "gatos", foram desativadas. A concessionária afirmou que o valor da conta de energia é impactada pelas fraudes, uma vez que a eletricidade desviada é rateada entre os outros consumidores. Marco Antônio de Almeida, gerente de Gestão e Controle da Medição, afirmou que "As ligações irregulares também podem causar danos aos equipamentos elétricos e queda na qualidade da energia, devido às constantes interrupções no sistema elétrico provocadas pela sobrecarga gerada pelo consumo irregular. Além disso, são registradas várias ocorrências de rompimento de fios e queima de transformadores devido a essa prática criminosa". Para a Cemig, a atuação no combate ao furto de energia é de extrema importância, porque gera benefícios para toda a sociedade. Com isso, a concessionária tem promovido diversas ações para reduzir o número de ligações irregulares. Entre as iniciativas estão a utilização de softwares de inteligência para seleção de alvos e o monitoramento à distância do consumo de grandes clientes. Por meio do Centro Integrado de Medição, é possível identificar instantaneamente qualquer anomalia no padrão de consumo de energia destes grandes clientes e enviar equipes de campo para regularização das fraudes. Com investimentos de cerca de R$ 12 mi, o Centro conta com uma sala de operação projetada para funcionar com 21 postos de trabalho, sendo 12 destinados às atividades de monitoramento dos sistemas de medição e nove para seleção de alvos de inspeção. (Agência CanalEnergia – 25.04.2016)
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6 CEEE avalia venda de ativos para fazer caixa e realizar investimentos
A CEEE está avaliando vender ativos para fazer caixa e realizar os investimentos necessários na companhia. A opção é vista como a mais viável pelo presidente da empresa, Paulo de Tarso, frente às restrições de financiamento do BNDES e também de cortes orçamentários realizados pela União devido ao cenário econômico pelo qual passa o país. O executivo que a medida faz parte de um plano de ajuste da própria CEEE, que passa por uma série de medidas, que além da alienação de ativos, visa redução dos custos e racionalização dos gastos. Tarso ainda não sabe quais ativos devem ser vendidos, mas a ideia é ter isso definido até o fim do primeiro semestre deste ano. "Nós temos uma série de hortos florestais que outrora serviram para a produção de postes de madeira da companhia e que hoje não tem mais finalidade. Então, essas áreas são obviamente elegíveis para a alienação", exemplificou o executivo. No entanto, algumas questões, ainda de acordo com ele, precisam ser resolvidas, como a conferência do registro de propriedade e avaliação não só do terreno, mas também dos maciços florestais que estão em cima. "Essas áreas existem, elas estão sendo objeto dessa avaliação e, obviamente, quando nós estivermos com isso pronto vamos, através dos mecanismos legais, notificar a sociedade que estamos colocando esses imóveis a venda para que possíveis interessados possam se habilitar ao respectivo processo legal", comentou Tarso. Ele disse que em 2015 a empresa tinha mais de R$ 240 mi em recursos disponíveis no BNDES mas deixaram de contar com algo em torno de R$ 150 mi. "Paralelamente, nós tínhamos recursos também alavancados no sistema de orçamentos, basicamente no sistema Eletrobras, de cerca de R$ 90 milhões, que com o processo de reajuste macroeconômico empreendido pelo governo no segundo semestre do ano passado, foram retirados do sistema orçamentário. Esses recursos financiariam obras", declarou. No total foram R$ 240 mi de restrição financeira que impediu a empresa de investir mais nas áreas de distribuição e de geração e transmissão. Tarso explicou que esses recursos estavam no orçamento da União e eram destinados ao setor elétrico. "A CEEE, através de alguns programas, tinha participação nesse processo. Essas dificuldades acabaram nos trazendo essa restrição de poder ter uma maior capacidade de investimentos", analisou. (Agência CanalEnergia – 25.04.2016)
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7 Sem detalhes, presidente da CEEE projeta aumento dos investimentos da companhia este ano
O presidente da CEEE, Paulo de Tarso, não quis revelar qual a projeção de investimentos da companhia para este ano, mas disse que o desejo é ampliar os valores aportados em 2015. No ano passado, a empresa investiu R$ 215,4 mi na distribuição, 23% menos que em 2014. Na geração, foram aportados R$ 115,8 mi, montante 2,1% menor que no ano anterior. Além disso, a empresa realizou Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFACs) em duas SPEs - projeto eólico Povo Novo e Transmissora Elétrica Sul Brasileira - no valor de R$ 275,1 mi. "O nosso desejo é ampliar os valores investidos em 2015. Gostaríamos de ter observado o parâmetro inflacionário e mais a necessidade de crescimento dos investimentos e gostaríamos de ampliá-los, mas temos que ter um funcionamento bastante realista. Não adianta fazermos um esforço excessivamente grande para investir sem ter a respectiva capacidade de poder amortizar esses investimentos", avaliou Tarso. Segundo ele, a conjuntura do setor elétrico associado a conjuntura macroeconômica coloca a necessidade de ter uma prudência com relação aos desdobramentos que ainda estão por vir. "Temos uma crise política que, de certa forma, atrofia as questões que são consideradas essenciais e decisórias para o setor elétrico e não temos nesse momento uma perspectiva de resolutividade", afirmou. Mesmo com esse cenário, Tarso não descartou completamente a participação da companhia em leilões do governo. "Dizer que não vamos participar seria uma declaração precipitada. O que nós temos com clareza é que para participar dos leilões nós temos que estar com os indicadores do projeto econômico-financeiro compatíveis com os indicadores que temos que apresentar para manutenção das concessões", disse. Ainda segundo ele, para participar dos certames é preciso ter certeza de que os projetos tem fluidez econômica e financeira, que são viáveis e que a empresa tem capacidade de implementá-los, sem que isso traga desequilíbrios econômico-financeiros incompatíveis com as metas a cumprir dos contratos de concessão tanto da CEEE-GT quanto da CEEE-D. (Agência CanalEnergia – 25.04.2016)
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8 Aprovado reajuste de tarifas da Celpe
A Aneel aprovou nesta terça-feira (26/4), durante Reunião Pública de Diretoria, o reajuste tarifário da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). Para os consumidores residenciais (Classe B1) o reajuste será de 11,50%. Os novos valores vigorarão a partir de sexta-feira (29/4) para 3,5 milhões de unidades consumidoras localizadas em 185 municípios de Pernambuco. Confira os percentuais por classe de tensão: Alta Tensão em média (indústrias): 6,77%; Baixa Tensão em média: 11,66%; Média (Baixa Tensão e Alta Tensão): 9,99%. (Aneel – 26.04.2016)
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9 Cooperativa Cercos (SE) tem tarifas prorrogadas
A Aneel prorrogou o prazo de vigência das tarifas da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro Sul de Sergipe Ltda. (Cercos) que constam da Resolução Homologatória nº 1.883/2015. A Resolução Normativa no 704/2016 que aprovou a metodologia de revisão tarifária das cooperativas concedeu às permissionárias 120 dias para aceitarem o Novo Termo Aditivo ao Contrato. Até o fim deste prazo, nos processos de revisão tarifária, serão prorrogadas as tarifas conforme estabelece a Resolução Normativa no 471/2011. As tarifas da Cercos (SE) seriam revisadas em 29 de abril deste ano. A Cercos, sediada no munícipio sergipano de Lagarto, atende 5.155 unidades consumidoras. (Aneel – 26.04.2016)
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10 Algar Segurança economiza 2.080 MWh/mês com nova iluminação
Com um novo projeto de iluminação, a Algar Segurança, empresa de segurança patrimonial do grupo, economizou 33% dos gastos com energia no seu galpão de 4 mil m² da sede em Uberlândia (MG). Antes do projeto, concluído em dezembro de 2015, a conta de luz oscilava em R$ 2,7 mil por mês e passou para R$ 1,8 mil na média dos primeiros meses de 2016. O local, que serve de armazenagem de documentos dos clientes da Algar Segurança, passou a utilizar novo design de iluminação e também trocou suas lâmpadas antigas fluorescentes e de vapor de mercúrio por LED. Par facilitar a identificação dos documentos, e evitar o uso das 182 lâmpadas do galpão, a empresa implantou lanternas de cabeça de LED. Além de diminuir o custo de manutenção da infraestrutura, foram desativadas 155 lâmpadas e houve troca das que permaneceram para a tecnologia LED. Entre janeiro e março de 2016, o consumo médio do prédio de segurança documental passou a ser de 2.680 MWh/mês, contra 4.760 MWh/mês no mesmo período do ano anterior, uma economia de 2.080 MWh. De acordo com o líder do projeto, Wellington Alves, o investimento de R$13,7 mil referente à compra das lanternas de cabeça e troca das lâmpadas, deve ser pago em três meses. A projeção do retorno será de R$ 82,1 mil, considerando os próximos 12 meses. Houve também no projeto um programa de conscientização dos funcionários. (Agência Brasil Energia – 25.04.2016)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios da região Norte registram aumento de 0,4%, apresentando um volume de 64,7%. Os dados são do ONS referentes ao último dia 24 de abril. A energia armazenada na região é de 9.726 MW med e a ENA é de 6.726 MW med, o mesmo que 50% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Tucuruí opera com 91% da sua capacidade. No submercado Sudeste/ Centro-Oeste, os níveis estão em 57,7%, ficando inalterados. A energia armazenada na região é de 117.032 MW mês e a ENA é de 30.099 MW med, que é 65% da MLT. A usina de Furnas está com 77,01% e a de Nova Ponte, está com 40,62%. No Nordeste, houve recuo de 0,1%, deixando os reservatórios com 33,5%. A energia armazenada é de 17.375 MW mês e a ENA é de 2.032 MW med, o equivalente a 25% da MLT. A usina de Sobradinho opera com 31,55% do volume armazenado. Na região Sul, também houve queda de 0,1% e os reservatórios estão com 88,2%. A energia armazenada na região é de 17.604 MW mês e a ENA chega a 7.714 MW med, que corresponde a 119% da MLT. A usina de Passo Real está com 85,6% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 25.04.2016)
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2 Desligamento em SE da Chesf interrompe 304 MW de carga na Bahia
O desligamento geral e automático da Subestação Funil, na Bahia, causou a interrupção de 304 MW de cargas da Coelba (BA), no Sul do estado, sendo cerca de 200 MW a partir da SE Funil e outros 104 MW a partir da SE Eunápolis. A SE Funil pertence a Chesf e o desligamento se deu no último domingo, 24 de abril. O ONS ainda apura as causas do desligamento. A Veracel, que é consumidor industrial, permaneceu isolada do sistema, atendendo normalmente suas cargas por sua geração própria até o sincronismo com o sistema, às 19:17h. A interrupção também causou o desligamento da UHE Itapebi, com a rejeição de 99 MW de geração no momento da ocorrência. Às 16:44 começou a normalização do sistema com 14 MW da SE Funil para a SE Brumado, por meio de transferência pela rede de distribuição. Às 17:21h foi iniciado o processo de normalização dos equipamentos, sendo terminados às 19:27h. A normalização do restante das cargas da SE Funil começou às 17:33h, sendo concluída às 18:31h. Já na SE Eunápolis começou às 18:16h e terminou às 18:32h. O ONS ressaltou que a LT Sapeaçú/Funil C.1 se encontrava desligada sob intervenção programada para substituição de transformador de corrente, no terminal da SE Funil. O anel em 138 kV entre as subestações Funil e Eunápolis foi fechado normalmente às 19:04h. (Agência CanalEnergia – 25.04.2016)
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Meio
Ambiente
1 UHE São Luiz do Tapajós: MPF cobra posicionamento do Ibama sobre pareceres da Funai
O MPF no Pará encaminhou ao Ibama um ofício que pede posicionamento da autarquia sobre pareceres da Funai que apontam inconstitucionalidade do projeto da usina hidrelétrica São Luiz do Tapajós. O questionamento do MPF, enviado à diretoria de licenciamento ambiental do Ibama, foi assinado no último dia 19 de abril, data em que a Funai publicou no DOU o RCID da Terra Indígena Sawré Muybu. Para a Funai, se a usina for construída, irá provocar a remoção compulsória de três aldeias, o que é proibido pela Constituição. Além disso, em caso de o empreendimento explorar potencial hidrelétrico em terra indígena, a Constituição exige elaboração de lei complementar regulamentadora, autorização do CN e oitiva dos indígenas. "A informação Técnica consigna que a matriz aponta a inviabilidade do projeto sob a ótica do componente indígena, haja vista que assinala a existência de diversos impactos irreversíveis, mesmo pressupondo a adequada implementação de medidas mitigadoras e compensatórias", apontam os pareceres da Funai. O MPF estabeleceu prazo de 15 dias úteis para o Ibama apresentar resposta. (Agência Brasil Energia – 25.04.2016)
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2 Blue Sol promove uso da energia solar e da mobilidade elétrica
A Blue Sol está promovendo o uso da energia solar e da mobilidade elétrica em uma viagem que passará por 23 municípios dos estados do Sudeste. O sócio da companhia, Luis Otávio Colaferro, iniciou a viagem no dia 18 de março e deve rodar cerca de 3.500 km com um BMW i3, que será recarregado em postos onde a energia é exclusivamente produzida por sistemas fotovoltaicos. A empreitada será registrada no documentário Movidos por Energia Solar. O veículo elétrico, concedido pela Eurobike, parceira do projeto, já esteve nas cidades paulistas de Ribeirão Preto, Catanduva e Andradina. O objetivo é que a viagem e o documentário atinjam um público de pelo menos um milhão de pessoas. “A ideia é visitar residências e empresas que geram a sua própria energia por meio de um sistema de energia solar fotovoltaica e abastecer nosso carro com a energia elétrica produzida por esses sistemas. Além disso, vamos conversar com essas pessoas e conhecer histórias inspiradoras de como a energia solar transformou essas vidas”, explica. O veículo, complementa o executivo, é recarregado em tomadas simples de 110V ou 220V. A previsão é de que as gravações sejam finalizadas no mês de dezembro deste ano. Então, Luis Otávio Colaferro e a Blue Sol – Energia Solar vão reunir um material composto por 36 minicapítulos de 5 minutos cada; 12 capítulos com 20 minutos; um hotsite dedicado ao web documentário; dois canais no YouTube e dois canais no Facebook. (Agência Brasil Energia – 25.04.2016)
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3 Festival itinerante exibe longas-metragens e realizando diálogos sobre mobilidade e meio ambiente
Cinco cidades brasileiras vão receber entre 21 de maio e 19 de junho, a primeira edição do Cine Pedal Brasil. O festival itinerante circula pelas cidades do Rio de Janeiro, Florianópolis, Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte exibindo longas-metragens e realizando diálogos sobre mobilidade e meio ambiente com os participantes. Com objetivo de incentivar a mobilidade, o projeto ocupa praças públicas exibindo filmes projetados a partir da energia gerada por meio de bicicletas. O Cine Pedal Brasil acontece sempre aos sábados e domingos em cada cidade. O público interessado em participar pedalando e gerando energia deve se inscrever no local do evento. Detentora da tecnologia de exibição por meio de energia limpa no Brasil e responsável pela realização do evento a Inffinito lança, com o Cine Pedal Brasil, novo braço utilizando o audiovisual como fomento e promoção de ações em prol do meio ambiente, mobilidade e sustentabilidade. A infraestrutura conta com 10 bicicletas fixas e 10 bases onde o público poderá encaixar suas próprias bikes, que podem ser qualquer modelo, desde infantis até adultos. O festival também disponibiliza um pedal manual, que pode ser utilizado por cadeirantes, crianças e idosos. Ao serem pedaladas, as bicicletas produzirão a energia motriz, energia mecânica gerada através de movimentos contínuos, que será recebida por um equipamento condensador, que alinhará toda a energia gerada e que, em seguida, a redistribuirá para o projetor e para os equipamentos de som e iluminação utilizados no evento. Os participantes precisam gerar no mínimo 1300 W para o cine funcionar. No local haverá um sinalizador exibindo em tempo real quantos watts estão sendo gerados. A energia produzida pelos participantes voluntários também poderá ser utilizada no carregamento de dispositivos eletrônicos do público presente. Além da exibição dos filmes, o Cine Pedal Brasil promove Diálogos com o público: “mobilidade x inovação” e “meio ambiente e sustentabilidade x educação”. (O Globo – 26.04.2016)
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Energias Renováveis
1 Pedido de recuperação judicial da SunEdison não afeta planos para o Brasil
O pedido de recuperação judicial da SunEdison nos EUA não deve afetar os planos da companhia no Brasil, segundo o gerente geral da companhia para geração distribuída na América Latina, Luís Pita. De acordo com o executivo, as atividades da companhia na América Latina são independentes e a região continua sendo estratégica para a SunEdison. A gigante global do setor fotovoltaico entregou formulário pedindo proteção a pedidos de falência em 21 de abril nos EUA . A companhia tem dívidas que chegam a US$ 12 bi, após um período de agressivo crescimento. No Brasil, a companhia negociou 120 MW de usinas fotovoltaicas no último leilão de energia de reserva, além de um projeto de 60 MW em parceria com a Renova. Além disso, a empresa tinha um acordo com a brasileira, anunciado logo após o primeiro leilão que contratou energia da fonte no Brasil, pelo qual forneceria os equipamentos nacionais para projetos da Renova, viabilizando o acesso ao financiamento do BNDES. Sobre os planos de trazer uma fábrica para o país, Pita, afirmou que a SunEdison está “na mesma linha de seus concorrentes” e que qualquer incentivo, como a inclusão da indústria no Padis seria importante para a atração das fábricas. Para a analista chefe de solar da BNEF, Jenny Chase, o pedido de recuperação judicial é resultado de uma estratégia “incansável e sem foco de crescimento, na qual a companhia investiu um grande montante de dinheiro emprestado”. De acordo com a análise de Jenny, a taxa de retorno dos projetos nos quais a companhia investiu era insuficiente. Apesar disso, a analista aponta que a companhia tem bons projetos em carteira, que podem ser vendidos para gerar caixa. (Agência Brasil Energia – 25.04.2016)
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2 CER Energia inicia operação de primeiros parques eólicos na Bahia
A paranaense CER Energia iniciou na semana passada a operação comercial dos seus três primeiros parques eólicos. Localizados na Chapada Diamantina (BA), os empreendimentos somam 68 MW de capacidade instalada. Essa é a primeira fase do investimento no Complexo Eólico que terá 524 MW em janeiro de 2019 em mais três etapas de construção. Os estudos para o desenvolvimento desses projetos começou em 2010 e essa energia foi vendida nos leilões de 2013. A CER é uma empresa que possui foco em energias renováveis e também possui projetos solares fotovoltaicos na Bahia e PCHs nos estados do Paraná e Mato Grosso. Segundo seus cálculos, desde a sua fundação já foram investidos cerca de R$ 700 mi. Atualmente a carteira de projetos conta com 3.975 MW nas três fontes. (Agência CanalEnergia – 25.04.2016)
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3 Clariant conclui testes de tecnologia para etanol 2G
A Clariant informou que concluiu testes feitos com resíduos de cana de açúcar, que foram convertidos em etanol celulósico, de segunda geração, em uma usina piloto instalada na Alemanha. Foram enviadas para a unidade da empresa mais de 40 contêineres de bagaço de cana., testados em uma tecnologia desenvolvida pela companhia, denominada sunliquid. Os testes consideraram o processamento de diferentes quantidades de palha e bagaço de cana e utilizaram diversas variações de composição (a granel e por fardo), de acordo com a Clariant. O resultado dos testes indicou um rendimento da ordem de até 300 litros de etanol por tonelada de matéria-prima. Segundo a empresa, os testes apontam um custo total por litro considerado "competitivo" em relação ao combustível de cana tradicional. (Agência Brasil Energia – 15.04.2016)
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Gás
e Termoelétricas
1 Queda do consumo industrial afeta ratings da Comgás
A Moody’s registrou crédito negativo para a distribuidora paulista Comgás após a queda de 14,3% no consumo de gás natural das indústrias em fevereiro de 2016. O cenário de menor demanda industrial é ruim para a Comgás, que depende significativamente do setor para a geração de caixa, de acordo com a agência de classificação de risco de crédito. Na última semana, a Abegás divulgou os dados da demanda por gás natural referente a fevereiro desse ano, quando o país consumiu 78,2 milhões de m³/dia de gás, volume 18% inferior na comparação com o mesmo período do ano passado. Já a indústria demandou 25,7 milhões de m³/dia no mês. Levando em consideração os dados da Abegás e a venda total da Comgás em 2015, de 4,3 bilhões de m³ de gás, a Moody’s espera que a distribuidora forneça entre 3,8 e 4,2 bilhões nesse ano — excluindo o consumo termelétrico —, o que representa uma baixa de 2% a 11%. A demanda industrial representou 66% da receita da distribuidora paulista no ano passado. “A dependência da Comgás nos consumidores industriais é um fator negativo para a qualidade de crédito da empresa, uma vez que a demanda do setor é muito elástica em relação aos outros grupos de clientes da Comgás, como residencial, comercial e automotivo”, de acordo com a Moody’s. Na previsão da agência, a receita da distribuidora deve ser volátil nos próximos 18 meses, ficando entre R$ 5,3 e 5,9 bi em 2016. Os valores têm forte relação com a expectativa de menor produtividade industrial e recessão do PIB brasileiro. No ano passado, a produção das indústrias e o PIB recuaram 8,3% e 3,8%, respectivamente, na comparação anual. “Contudo, a pressão sob o Ebitda é parcialmente mitigada pelo contrato take-or-pay de compra de gás natural entre Comgás e Petrobras, no qual a distribuidora precisa pagar apenas 80% do volume contratado”, segundo a análise. Em função disso, a Moody’s espera que a margem Ebitda ajustada fique no mesmo patamar de 20%, enquanto o Ebitda tenha leve queda para R$ 1,2 ou 1,3 bi. “Apesar de esperarmos resultados mais fracos em 2016, a Comgás tem fortes méritos de crédito pela sua categoria de risco, de Ba2 negativo. No quadro de avaliações da Moody’s para os próximos 18 meses, a Comgás aparece com classificação de Baa3, mas é prejudicada pelo rating brasileiro, de Ba2 negativo”, explicou. (Agência Brasil Energia – 25.04.2016)
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2 Aneel libera turbina da UTE Petrocoque para operar em teste
A Aneel liberou a UG1 da UTE Petrocoque, em São Paulo, para o início das operações em teste, a partir de 21 de abril. A unidade liberada possui 18 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 25.04.2016)
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Grandes Consumidores
1 Prejuízo da Usiminas recua no primeiro trimestre
A Usiminas conseguiu reduzir seu prejuízo líquido atribuível a controladores no primeiro trimestre, quando comparado com o mesmo período do ano passado, para R$ 152,77 mi, mostra balanço publicado nesta segunda--feira pela fabricante de aço. Um melhor resultado financeiro, o lucro de coligadas e controladas em conjunto e créditos fiscais aliviaram as perdas durante os três meses. A receita líquida da companhia caiu 23,9% sobre as mesmas bases de comparação e atingiu R$ 2,04 bi. Por outro lado, os custos de vendas foram reduzidos em ritmo menor, de 14,6%, para R$ 2,08 bi. A empresa amargou prejuízo bruto de R$ 40,6 mi, ante resultado positivo de R$ 243,6 mi um ano antes. No lado das despesas, também houve piora. Os gastos operacionais somaram R$ 279,6 mi, alta de 34,3%. Os principais responsáveis por esse aumento foram os encargos de R$ 40,8 mi coma venda de energia elétrica excedente, contra receitas extraordinárias de R$ 27,9 mi entre janeiro e março de 2015, e a linha de “outras receitas e despesas operacionais”, que ficou negativa em R$ 119,3 mi. A Usiminas registrou prejuízo operacional de R$ 320,1 mi no primeiro trimestre, sendo que 12 meses antes o resultado havia sido positivo em R$ 35,5 mi. O Ebitida atingiu R$ 49,8 mi segundo a instrução 527 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), recuo de 86%. O Ebitda ajustado caiu 86,4%, para R$ 51,6 mi. Aliviou as perdas o resultado financeiro positivo em R$ 101,6 mi — nos mesmos meses do ano passado, a cifra ficou negativa em R$ 360,9 mi. Segundo a companhia, a valorização do real no período levou a ganhos cambiais de R$ 347 mi. Um balanço mais positivo da MRS Logística, controlada em conjunto, também ajudou, deixando o resultado de equivalência patrimonial em R$ 51,8 mi, quatro vezes o apresentado em 2015. Créditos fiscais também contribuíram para o prejuízo menor no trimestre, com R$ 15,4 mi na linha de impostos. Mas, no mesmo período de 2015, o valor havia sido também positivo para a empresa em R$ 78,1 mi. (Valor Econômico – 26.04.2016)
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2 Usiminas consegue diminuir endividamento durante primeiro trimestre
Imersa em uma situação financeira de risco, a Usiminas conseguiu diminuir seu endividamento durante o primeiro trimestre. A dívida bruta caiu 5,8% ante dezembro, para R$ 7,43 bi, e a líquida recuou 2,9% na mesma comparação, terminando março em R$ 5,69 bi. Apesar dessa melhora, o nível de caixa e aplicações foi reduzido em 14,3%, para R$ 1,74 bi. Esse número considera a totalidade dos recursos disponíveis à Mineração Usiminas (Musa), que é controlada em conjunto com a japonesa Sumitomo — ou seja, o caixa é dividido e não é facilmente embolsável. Do endividamento total em março, 44,9% era denominado em moeda estrangeira — apesar de apenas 16,1% das vendas da companhia virem do exterior. Além disso, apesar de o caixa citado cobrir as obrigações a vencer em 2016, que são de R$ 1,58 bi, não é suficiente para pagar a dívida de curto prazo (12 meses), de R$ 2,68 bi. A Usiminas não divulgou sua alavancagem, apesar de ter informado que estourou os limites definidos em contratos com credores no índice que relaciona endividamento líquido e Ebitda. No acumulado dos 12 meses até março, o Ebitda da empresa está negativo em R$ 36,5 mi. Uma das medidas para sanar as finanças é a redução de gastos. No primeiro trimestre, a siderúrgica mineira investiu apenas R$ 70,1 mi, corte de 69,8% em relação aos mesmos meses de 2015. A maioria foi para a manutenção das atividades — 92% para a fabricação do aço. O capital de giro também diminuiu em 18,5% no intervalo, para R$ 2,2 bi. (Valor Econômico – 26.04.2016)
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Economia Brasileira
1 Balança comercial registra superávit de US$ 3,5 bi até dia 22
A poucos dias do fechamento do mês, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 3,583 bi nas quatro primeiras semanas de abril, com exportações de US$ 11,573 bi e importações de US$ 7,990 bi. No ano, há um saldo positivo acumulado de US$ 11,971 bi, ante um déficit de US$ 5,599 bi no mesmo período de 2015. A média diária exportada, de US$ 771,5 mi, aumentou 1,8% em relação a abril do ano passado, em razão do aumento nas vendas de ferro fundido, açúcar em bruto, ouro, milho, soja e carnes suína, bovina e de frango. Em comparação a março último, houve um acréscimo de 6,1% graças, principalmente, à expansão dos embarques de produtos básicos. Já a média diária importada, de US$ 532,7 mi, caiu 27,4% ante abril de 2015, devido ao enfraquecimento das compras externas de produtos siderúrgicos, aparelhos eletroeletrônicos, automóveis, autopeças, combustíveis e lubrificantes. Em relação ao mês anterior, os gastos no exterior cresceram 1,4%, dada a ampliação das importações de adubos e fertilizantes, químicos, automóveis, autopeças e eletroeletrônicos. (O Globo – 25.04.2016)
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2 Dívida Pública Federal sobe 2,38% em março, para R$ 2,886 tri
A Dívida Pública Federal subiu 2,38% em termos nominais na passagem de fevereiro para março, somando R$ 2,886 tri. Pelas metas estabelecidas no Plano Anual de Financiamento, a DPF deve oscilar entre R$ 3,1 tri e R$ 3,3 tri neste ano. Em nota, o Tesouro Nacional mostrou ainda que a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna registrou aumento de 2,81% no terceiro mês deste ano, para R$ 2,753 tri. Já a Dívida Federal Externa somou R$ 133,19 bi (US$ 37,43 bi), o que representa um recuo de 5,7%% na comparação com fevereiro. No caso da dívida externa, a variação deveu--se principalmente à valorização do real frente às moedas que compõem o estoque da dívida externa. Em março, as emissões da Dívida Pública Federal corresponderam a R$ 52,22 bi, enquanto os resgates somaram R$ 2,61 bi, o que resultou em emissão líquida de R$ 49,61 bi. Desse total líquido, R$ 45,03 bi referem--se à emissão líquida da Dívida Pública Mobiliária Federal interna e R$ 4,58 bi são referentes à emissão líquida da Dívida Pública Federal Externa. O percentual vincendo da dívida interna em 12 meses ficou em 23,12% no mês passado, ante 22,88% em fevereiro. O prazo médio da dívida interna fechou março em 4,47 anos, ante 4,56 anos em fevereiro. Considerando a metodologia "Average Term to Maturity", que permite maior comparabilidade do Brasil com outros países, a vida média da dívida pública federal passou de 6,68 anos em fevereiro para 6,55 anos em março. (Valor Econômico – 25.04.2016)
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3 Indicador mostra melhora na confiança da indústria, diz FGV
Impulsionada por melhora nas expectativas, a prévia de abril do ICI apurado pela FGV subiu 2,7 pontos, para 77,8 pontos, ante mês anterior. Se for confirmada na leitura final do indicador, será o maior nível de confiança do setor desde março do ano passado. Na comparação com abril de 2015, o indicador cai 0,1 ponto. Esperança de definição no cenário político, inflação menor e estoques mais ajustados levaram ao aumento, na análise do superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da fundação, Aloísio Campelo. Para o especialista, o desempenho do indicador foi um "sinal favorável" da indústria que, em abril, sinaliza esperar melhora nos negócios nos próximos meses. No entanto, é preciso esperar o índice de maio para mensurar se há trajetória sustentável na confiança, disse. O próximo indicador captará completamente a reação do empresariado da indústria da transformação à admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), na Câmara dos Deputados. "A maior parte da prévia do ICI, entre 80% a 90%, já tinha sido apurada antes da votação", disse. O IE foi o que mais influenciou o desempenho ao subir 3,5 pontos, para 75,5 pontos. O IE vinha de três quedas consecutivas. O índice mostra otimismo nas expectativas de negócios no horizonte de seis meses. (Valor Econômico – 26.04.2016)
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4 Focus projeta IPCA abaixo de 7% e queda maior do juro
A expectativa dos economistas para a inflação continua a melhorar e já se prevê corte de um ponto percentual na Selic este ano, diz o boletim Focus, do BC. A mediana das projeções para o IPCA recuou pela sétima semana consecutiva, de 7,08% para 6,98%, ficando abaixo de 7% pela primeira vez desde 8 de janeiro. A projeção ainda está acima do teto do intervalo de meta para a inflação estipulado para o ano, de 6,5%. A expectativa para 2017 também caiu, pela terceira vez, de 5,93% para 5,80%. O teto para o próximo ano é de 6%. Com inflação mais baixa, os economistas projetam queda maior nos juros, hoje em 14,25% ao ano. Pela projeção do Focus, o corte da taxa começaria em setembro. A mediana das estimativas para a Selic baixou de 13,38% para 13,25% no fim de 2016 e de 12,25% para 12% no fim de 2017. Entre os analistas Top 5, a mediana das estimativas para o IPCA em 2016 teve pequena queda, de 7,06% para 7,05%. Para 2017, caiu de 6,20% para 6%. As projeções para a Selic seguiram em 13,38% e 12,25% em 2016 e 2017, respectivamente. Enquanto a perspectiva de inflação e juros melhora, a da atividade segue em queda. Os analistas veem um recuo maior do PIB, de 3,80% previstos antes para -3,88%. A previsão para 2017 teve uma pequena melhora, de expansão de 0,20% para 0,30%. Pioraram as projeções para o resultado primário do setor público consolidado neste e nos próximos anos. A mediana das estimativas para o resultado deste ano passou de um déficit de 1,62% para 1,70% do PIB. Para 2017, a projeção saiu de déficit de 1,10% para 1,15% e, para 2018, de déficit de 0,70% para 0,71%. Para 2019 e 2020, anos em que o setor público deverá registrar superávit primário, as expectativas passaram para 0,65% e 0,85%, respectivamente. Na semana anterior, para ambos os anos esperava--se superávit de 1% do PIB. O governo central tem meta de superávit de R$ 24 bi neste ano, mas o Ministério da Fazenda quer que o Congresso Nacional altere esse valor para apenas R$ 2,756 bi. Além disso, seria criado um abatimento, no caso de receitas frustradas, o que criaria autorização para déficit de R$ 96,65 bi, o equivalente a 1,55% do PIB. (Valor Econômico – 26.04.2016)
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5 Inflação pelo IPC-S suaviza para 0,38% na terceira prévia de abril
Com queda na conta de luz e uma alta menos acentuada nos alimentos, a inflação medida pelo IPC-S desacelerou de 0,45% para 0,38% da segunda para a terceira medição de abril, informa a FGV. Seis das oito classes de despesa componentes do IPC-S registraram taxas menores, com destaque para Alimentação, cuja alta abrandou de 1,07% para 0,81%, por causa das hortaliças e legumes, que deixaram elevação de 1,30% para queda de 0,89%. Habitação registrou uma deflação maior, indo de 0,22% para 0,28% de queda, acompanhando a tarifa de energia residencial (-3,57% para -3,64%). Esse grupo também foi influenciado por empregados domésticos (0,16% para 0,07% de aumento). Os demais grupos com desaceleração foram Transportes (0,31% para 0,26%), Despesas diversas (0,54% para 0,25%) e Comunicação (0,26% para 0,15%). Educação, leitura e recreação passaram de avanço de 0,12% para recuo de 0,13%. Em contrapartida, tiveram altas mais marcadas Saúde e cuidados pessoais (1,07% para 1,46%) e Vestuário (0,25% para 0,48%) por causa de medicamentos em geral (1,78% para 3,50%) e roupas masculinas (0,38% para 0,68%), respectivamente. O IPC-S apura a inflação em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília. (Valor Econômico – 25.04.2016)
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6 Dólar ontem e hoje
Hoje, às 9h50, a moeda americana estava cotada a R$ 3,5331, queda de 0,39%. Na segunda-feira, o dólar comercial caiu 0,64%, fechando a R$ 3,5468. (Valor Econômico – 26.04.2016 e 25.04.2016)
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Internacional
1 Racionamento de energia na Venezuela começa sob protestos
O corte diário no fornecimento de energia elétrica na Venezuela foi iniciado nesta segunda-feira sob protestos. A medida faz parte do racionamento anunciado na quinta-feira pelo presidente Nicolás Maduro. Pelo plano, a maioria dos municípios será submetido a um corte de quatro horas diárias, que segue um rodízio definido pelo governo. Só estão excluídos a região metropolitana de Caracas e os Estados de Nueva Esparta e Vargas. No entanto, em algumas localidades a medida foi além do previsto, em boa parte por problemas técnicos. Foi o caso da região de Maracaibo, onde os cortes, que deveriam terminar às 4h, continuaram durante a manhã. Com isso, moradores da segunda maior cidade venezuelana foram protestar em frente à sede da Corporação Elétrica Nacional (Corpoelec) no fim da manhã, quando a energia ainda não havia sido reestabelecida. Para evitar que o grupo se aproximasse do prédio, a Guarda Nacional Bolivariana fez um cordão de isolamento. Apesar da tensão entre os manifestantes e as forças de segurança, não houve confronto. Depois do protesto, a Corpoelec suspendeu os cortes diários provisoriamente. A companhia afirma que a suspensão do serviço se alongou mais devido às chuvas que atingiram a região de Maracaibo durante a madrugada. Para a oposição, os apagões são mais um exemplo do fracasso da política energética de Maduro. O deputado opositor José Guerra afirmou que este plano ampliará a recessão. Neste ano, a previsão é de queda de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. "O governo, em vez de estimular que as pessoas trabalhem, faz todo o contrário. O que fez foi bloquear a solução da problemática que se vive no país", disse. (Valor Econômico – 26.04.2016)
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2 Japão vai aumentar fiscalização das centrais nucleares
A Autoridade de Regulação Nuclear do Japão anunciou que vai reforçar as inspeções das centrais nucleares, seguindo recomendações da Agência Internacional da Energia Atômica (Aeia). Os novos regulamentos incluirão, por exemplo, inspeções-surpresa às centrais e deverão entrar em vigor em 2020. Como parte das novas regras, os inspetores terão também o poder de determinar mudanças imediatas nos procedimentos. Atualmente, a Autoridade de Regulação Nuclear faz inspeções uma vez por trimestre e sempre com o consentimento prévio dos responsáveis pelas centrais. A Aeia sugeriu mudanças depois de uma visita ao Japão em janeiro para avaliar os regulamentos de controle das centrais. Esta foi a primeira avaliação dos regulamentos japoneses desde o acidente de 2011 na Central de Fukushima, que também foi visitada pelos inspetores da Aiea. No relatório que elaborou, a agência pediu ao Japão que torne menos "rígidos e complexos" os protocolos de inspeção das instalações nucleares para dar "mais liberdade aos inspetores", especialmente quando é detectada uma anomalia. (Agência Brasi l– 26.04.2016)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo
Mattos, Gustavo Batista, Lucas Netto, Livia Moreira, Müller Nathan Rojas.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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