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IFE: nº 4.071 - 13 de abril de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Cortes reduzem orçamento da Aneel a um terço do previsto para 2016
2 ONS diz que ainda avalia relatório da Aneel sobre gastos irregulares
3 Aneel regulamenta contratação de energia emergencial para Manaus
4 Abradee: devolução de energia por migração de consumidor especial é necessária
5 Abradee discorda de Abraceel
6 Audiência debate revisão periódica da RAP de 22 transmissoras
Empresas
1
Minoritários da Eletrobras indicam candidatos aos conselhos
2 Ampliação de subestação da Light beneficiará 3 milhões de pessoas no Rio
3 Light: R$ 400 mi foram gastos em transmissão
4 Light testa sistemas de recomposição de rede da Schneider Electric
5 Visando ampliar a segurança da transmissão, Furnas já investiu R$ 250 mi no Rio
6 Redentor aprova resgate e cancelamento de ações
7 Chesf terminou 2015 com prejuízo de R$ 476 mi
8 Distribuidoras da CPFL lançam edital para participação de consumidores em programa de eficiência energética
9 Tarifa da AES Sul terá redução média de 0,33%
10 Aneel aprova revisão tarifária definitiva da Coelce
11 Prorrogadas tarifas da cooperativa gaúcha Certaja
12 Justiça decreta fim da falência da Eletronet
13 Acciona Windpower tem novo CEO no Brasil
Leilões
1
Aneel prevê resultado positivo de leilão de transmissão nesta quarta
2 Leilão de transmissão ainda tem sucesso incerto
3 Eletrobras e suas subsidiárias fora do leilão de transmissão
4 GESEL: mudanças no edital do leilão são uma condição necessária para atrair novos e velhos investidores, mas não suficiente
5 Leilão de transmissão será decisivo para expansão eólica
6 Leilão A-5: Declaração de Necessidade de Compra é disponibilizada pelo MME
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Números dos reservatórios pelo Brasil
2 Carga de energia deve cair 2,4% em 2016 com retração em todas regiões, diz EPE
3 Lâmpadas LED teriam que ter preços menores para compensar troca
Meio
Ambiente
1
País poderia produzir uma "Tapajós" de energia renovável, diz Greenpeace
2 Coordenador do Greenpeace acredita que hidrelétrica na Amazônia é um erro
3 Tecnologia pode tornar geração a carvão mais eficiente e menos poluente
Energias Renováveis
1
Força Eólica do Brasil avalia investir em fonte solar
2 Estre inaugura em maio usina a biogás em aterro de Curitiba
Gás e
Termelétricas
1 UTE Araguaia pode iniciar operações comerciais
Grandes
Consumidores
1 Consumo de produtos de alumínio deve cair até 7% este ano, diz Abal
2 Cerâmicos reúnem-se com Algás
Economia Brasileira
1 PIB do país vai encolher 3,1% neste ano, prevê CNI
2 Indicadores apontam novo recuo em março
3 Mais pessimista, CNI revê estimativas e prevê queda de 5% no PIB da indústria neste ano
4 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Colômbia: Codensa começa implantação de tarifa diferencial para poupadores de energia
2 Bolívia: Projeto hidrelétrico Carrizal de 500 MW tem início
3 Paraguai assume dívida por Yacyretá
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Cortes reduzem orçamento da Aneel a um terço do previsto para 2016
Os dois cortes orçamentários feitos este ano pelo governo para reduzir o rombo das contas públicas restringiram os recursos de custeio e investimento da Aneel a pouco mais de um terço dos R$ 120 mi aprovados pelo Congresso Nacional para 2016. Com um limite de R$ 44 mi, a agência anunciou a interrupção de atividades programadas para o ano e o cancelamento de despesas que já haviam sido empenhadas. “Foi um corte de 62% em cima de um orçamento que já era absolutamente impossivel de cumprir”, afirmou o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, ao comentar a ampliação do volume de recursos contingenciados. O total de despesas já contratadas e que terão de ser revistas chega a R$ 21 mi, segundo Rufino. Com uma arrecadação prevista de R$ 480 mi da TFSEE este ano, a Aneel terá de se contentar com menos de um décimo desses recursos. A única parcela dos gastos da Aneel que não pode ser alterada são as despesas obrigatórias, que englobam o pagamento de pessoal e benefícios e somam em torno de R$ 165 mi. Na fiscalização, os cortes vão afetar viagens de inspeção de instalações, contratação de consultoria para levantamento de informações e o repasse de recursos às agências estaduais conveniadas. “Certamente, a fiscalização e todas as outras atividades serão muito afetadas se essa restrição orçamentaria não for revista pelo menos parcialmente. Mas hoje é um decreto, é uma imposição legal, e nós temos que cumprir”, observou Rufino. (Agência CanalEnergia – 12.04.2016)
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2 ONS diz que ainda avalia relatório da Aneel sobre gastos irregulares
O ONS declarou que o relatório da Aneel não aponta irregularidades, mas sugestões de ajustes. “Trata-se de um processo sistemático de fiscalização. O ONS está avaliando, para emitir sua manifestação sobre o assunto, ainda dentro do prazo”, declarou o Operador, por meio da assessoria de comunicação. “A maioria das questões cobradas pela Aneel se refere à recomendação de melhorias, e não de irregularidades ou punição.” A Aneel declarou, por meio de nota, que “ainda não recebeu a manifestação do ONS para dar prosseguimento ao processo, que continua em fase de análise”. O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, representante da instituição, foi notificado pela agência. A Aneel e o Operador Nacional têm um histórico de desentendimentos em relação a fiscalizações, divulgação de dados e eventuais multas e punições. No relatório, técnicos da agência deixam claro que o ONS trata o assunto como uma caixa-preta. A Aneel alegou “extrema dificuldade” para acessar dados ligados à rubrica “pessoal” e “administradores”. Sob argumento de sigilo, o ONS omite dados individualizados de folha de pagamento, embora a agência garanta sigilo. A Aneel chegou a sugerir a omissão de dados pessoais, como nome e CPF, mas o ONS “permaneceu irredutível e sempre se furtando à apresentação de informações referentes às despesas operacionais com a remuneração, tanto de seus funcionários próprios quanto, principalmente, de seus administradores”. Ontem, a Aneel anunciou corte drástico no orçamento. A agência, que planejava gastar R$ 120 mi em 2016, terá de limitar as despesas a R$ 44 mi. Audiências públicas e reuniões presenciais estão entre itens cortados. (O Estado de São Paulo – 13.04.2016)
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3 Aneel regulamenta contratação de energia emergencial para Manaus
A Aneel definiu as regras para a contratação de 155 MW de energia emergencial, destinada ao atendimento por 180 dias da região metropolitana de Manaus. A norma da agência estabelece critérios e procedimentos para definir o ressarcimento dos custos fixos e variáveis dos empreendimentos que fornecerão a energia contratada. A compra excepcional de energia para a capital amazonense e municípios em seu entorno está prevista na Portaria nº 15, do MME. A energia será fornecida pelas usinas termelétricas Flores, Irandiba e São José, e pela UTE Mauá, pertencente a Eletrobras Amazonas. (Agência CanalEnergia – 12.04.2016)
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4 Abradee: devolução de energia por migração de consumidor especial é necessária
O presidente da Abradee, Nelson Leite, saiu em defesa de seus associados, afirmando que as distribuidoras são grandes defensoras do respeito aos contratos. Ele negou que haja uma tentativa de quebra de contratos por parte das concessionárias e explicou que a redução de volumes de energia em razão da saída de clientes especiais para o mercado livre é uma medida necessária para amenizar o nível de sobrecontratação das distribuidoras - que segundo atualização da Abradee agora se encontra em 113%, ante 107,1% calculado no início do ano. Atualmente, a regulação permite que ajustes contratuais sejam feitos em razão da migração de consumidores livres (acima de 3 MW). A proposta em discussão na Aneel quer que a regra também seja regulamentada para os casos de consumidores especiais, aqueles que têm carga entre 0,5 MW e 3 MW. O tema chegou a ser debatido na audiência pública nº 85 /2013, porém nunca foi votado pelo colegiado da agência reguladora. Com a sobrecontratação das distribuidoras - causada principalmente pela redução do consumo - o assunto voltou a ter importância nos bastidores do setor, tanto é que a Abradee pediu à Aneel que editasse o regulamento. Sabendo disso, a Abradee protocolou uma carta na Aneel, no dia 1º de abril, alertando para os riscos jurídicos e regulatórios que a mudança poderia provocar caso afetasse contratos passados. Para Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel, a nova interpretação da regra até pode ser implementada, desde que não afete contratos passados. “Dessa forma, caso a diretoria da Aneel decida pela publicação de resolução normativa para ampliar as hipóteses ensejadoras de redução unilateral de CCEAR de energia existente, a Abraceel entende que essa nova regra não pode ser aplicada aos CCEARs já celebrados e que permanecem em vigor”, diz a carta enviada à Aneel. Ainda segundo o documento, caso a Aneel imponha a aplicação da nova norma aos contratos já em curso, deve a agência cuidar de restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. (Agência CanalEnergia – 12.04.2016)
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5 Abradee discorda de Abraceel
A Abradee discorda da posição da Abraceel quanto à quebra de contratos, argumentando que não há uma nova interpretação da regulação e que a prova disso é que há um aparecer da Procuradoria Geral da Aneel endossando esse entendimento. "É um equívoco especular que as distribuidoras, detentoras de contratos de concessão, estão propondo quebras de contratos. O que foi solicitado é a priorização da regulamentação de um tema que se discute na Aneel desde 2011, com parecer favorável da Procuradoria Federal que, por sua vez, indica a regulamentação exatamente para dar mais segurança jurídica naquilo que já deveria ter sido feito. Ou seja, não se trata de nova interpretação de regras, mas de implementar com prudência. O que desejamos é que a regulamentação da Aneel observe direitos, bem como deveres", disse Nelson Leite. O presidente da Abradee explicou que a regra não foi utilizada antes pelas distribuidoras porque não havia um problema de migração de consumidores livre na “magnitude que se tem hoje”. “O número de migrações era muito pequeno e num ambiente em que o mercado estava crescendo. Só que agora a coisa está tomando uma outra dimensão”, disse. Segundo Leite, entre janeiro e março desse ano, houve 2 mil pedidos de migração de consumidores para o mercado livre. Essa migração ocorre principalmente por dois motivos: a crise econômica reduziu a atividade da indústria brasileira, gerando sobras de energia no mercado livre; e segundo porque houve uma elevação das tarifas do mercado regulado em 2015, o que tornou o ACL ainda mais atrativo para os consumidores em termos de preço de energia. O relator do processo, o diretor da Aneel André Pepitone, confirmou o recebimento da carta da Abraceel em 1º de abril. No momento, o processo aguarda novo parecer jurídico da Procuradoria Geral da Aneel. Pepitone garantiu que a Aneel ainda não manifestou entendimento sobre o caso, mas disse que o assunto está na pauta de prioridades da agência. (Agência CanalEnergia – 12.04.2016)
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6 Audiência debate revisão periódica da RAP de 22 transmissoras
Aprovada audiência pública, por intercâmbio documental, para receber contribuições à proposta de revisão periódica da Receita Anual Permitida – RAP dos contratos de concessão de 22 transmissoras. A revisão periódica da RAP a cada cinco anos está prevista nos contratos de concessão e abrange o recálculo do custo de capital de terceiros, as receitas decorrentes de reforços de transmissão autorizados pela Aneel e as receitas auferidas com outras atividades. (Aneel – 12.04.2016)
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Empresas
1 Minoritários da Eletrobras indicam candidatos aos conselhos
O Banco Clássico e a Geração Futuro Fundo de Investimento em Ações, acionistas minoritários da Eletrobras, indicaram os nomes de seus candidatos para os cargos no conselho de administração e no conselho fiscal da empresa. Segundo comunicado divulgado na noite de ontem, segunda¬feira, foram indicados José Pais Rangel e Marcelo Gasparino da Silva como membros do conselho de administração e Manuel Jeremias Leite Caldas e Aloisio Macario Ferreira de Souza como membros titulares do conselho fiscal. Ronaldo Dias e Patricia Valente Stierli foram os nomes indicados como membros suplentes do conselho fiscal. A assembleia geral ordinária que irá decidir sobre o assunto será realizada em 29 de abril. José Rangel é advogado e ocupa atualmente o cargo de diretor vice¬presidente do Banco Clássico, além de ser membro titular do conselho de administração da Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro, da Tractebel Energia, da Kepler Weber e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Marcelo Gasparino, também advogado, é atualmente presidente do conselho de administração da Usiminas e conselheiro de administração da Eternit e da holding Bradespar, braço de participações do Bradesco. (Valor Econômico – 13.04.2016)
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2 Ampliação de subestação da Light beneficiará 3 milhões de pessoas no Rio
A distribuidora de energia Light anunciou hoje (12) a conclusão da ampliação de sua subestação de transmissão e distribuição da zona industrial do Rio de Janeiro, situada em Santa Cruz, zona oeste da capital fluminense. A obra vai beneficiar cerca de 3 milhões de pessoas que moram na região e melhorar a confiabilidade do sistema de transmissão para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Naquela região, a Light tem duas fontes de energia vindas do sistema elétrico interligado com Furnas, sendo uma em Jacarepaguá e a outra a Usina de Santa Cruz. “Com a nova Subestação Zona Industrial, a gente cria uma terceira fonte de energia interligada também ao sistema elétrico, por meio da Subestação Zona Oeste, de Furnas, aumentando a confiabilidade e a melhoria da qualidade de energia em toda a região da zona oeste”, disse o superintendente técnico de Alta Tensão da Light, Marcio Ridolfi. A Light tem na região 970 mil clientes residenciais, que somam população em torno de 3 milhões de pessoas que serão beneficiadas pela ampliação da Subestação Zona Industrial. No caso da Rio 2016, Ridolfi disse que o ponto terá um impacto direto na região de Deodoro, também na zona oeste da cidade, que irá sediar 11 modalidades olímpicas e quatro paralímpicas. “Diretamente, melhora a condição de fornecimento de energia em Deodoro e, indiretamente, a gente melhora a confiabilidade também do sistema de transmissão que alimenta a Subestação Olímpica, localizada no Parque Olímpico. Você está melhorando todo o sistema de transmissão, em termos de aumentar a quantidade de fontes, melhora a confiabilidade, a qualidade, o nível de tensão, não só para esses clusters [agrupamentos], mas para todos os clientes da zona oeste”. (Agência Brasil – 12.04.2016)
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3 Light: R$ 400 mi foram gastos em transmissão
Os investimentos da Light, no total de R$ 400 mi, em transmissão de energia foram iniciados em 2013, englobando 13 macro-obras, das quais nove foram concluídas e quatro se encontram em fase final, com previsão de término até 4 de julho, que é o prazo estabelecido com o Comitê Olímpico Internacional (COI). Todas visam melhorar a confiabilidade, qualidade e o nível de tensão. Os recursos envolvem ainda ações no circuito de distribuição. “A gente pega, no caso da Olimpíada, uma recomendação do COI, de dupla alimentação de fontes distintas, desde a rede básica interligada no sistema elétrico, até as arenas, onde são feitos os Jogos. São fontes distintas – se você perder uma, tem outra. Então, é um critério que dá bastante confiabilidade para o nosso sistema”, disse Ridolfi. A Subestação Zona Industrial recebeu investimentos de R$ 42 mi, o que permitiu a renovação dos equipamentos e implantação de sistema digital para proteção e automação, que permite o controle remoto da unidade pelo Centro de Operação da Transmissão da Light. (Agência Brasil – 12.04.2016)
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4 Light testa sistemas de recomposição de rede da Schneider Electric
A Light inaugurou, em parceria com a Schneider Electric, dois projetos pilotos de recomposição de rede em sua área de concessão. Os sistemas self-healing, aposta a companhia, devem melhorar a qualidade da prestação do serviço, isolando falhas na rede de distribuição de forma mais ágil e eficiente. A companhia está testando dois sistemas diferentes, um semicentralizado e outro descentralizado. O sistema semicentralizado foi implantado em três linhas da rede de distribuição de diferentes subestações. Nas linhas estão instalados dez equipamentos, sendo oito religadores e duas chaves, todos de fabricação Schneider. A Light distribuiu os equipamentos de acordo com a capacidade de transferências de cargas entre os alimentadores. Assim, quando ocorrer uma falta de energia, o sistema pode transferir as cargas, isolando o trecho defeituoso e minimizando os impactos negativos na qualidade de fornecimento. Já o sistema descentralizado foi implantado em duas linhas da rede de distribuição, envolvendo três religadores e tecnologia spread spectrum. Neste sistema a decisão de transferência das cargas está embarcada nos equipamentos por meio das lógicas de proteção. A ideia da companhia é comparar os resultados obtidos com os diferentes sistemas, para nortear decisões futuras. (Agência Brasil Energia – 12.04.2016)
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5 Visando ampliar a segurança da transmissão, Furnas já investiu R$ 250 mi no Rio
Furnas vem investindo, nos últimos cinco anos, R$ 250 milhões em melhorias e no reforço da transmissão de energia elétrica na cidade do Rio de Janeiro, visando aumentar a confiabilidade do suprimento de energia para as zonas norte, oeste, centro e sul, onde ocorrerá grande parte dos eventos dos Jogos Olímpicos. Furnas prevê ainda aplicar em obras mais R$ 80 milhões. Em parceria com a Light, foi construída a Subestação Olímpica, entregue no final de maio de 2015, após um ano de obras, com investimentos de R$ 153 mi. A obra foi viabilizada pela Sociedade de Propósito Específico (SPE) Energia Olímpica, composta 51% pela Light e 49% por Furnas. Furnas informou, por meio de sua assessoria de imprensa, a Subestação Olímpica vai garantir, com total segurança, o fornecimento de energia elétrica ao Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, que é o principal centro de competição dos Jogos Rio 2016. Segundo Furnas, após os Jogos, a subestação constituirá importante reforço para o sistema de suprimento elétrico à zona oeste da cidade e tem capacidade de atendimento de 43 mil pessoas, ou o equivalente a 18 mil domicílios. (Agência Brasil – 12.04.2016)
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6 Redentor aprova resgate e cancelamento de ações
A Cemig informou em comunicado ao mercado nesta terça-feira, 12 de abril, que a Redentor Energia aprovou o resgate e cancelamento das 229.962 ações ordinárias emitidas pela companhia que remanesceram em circulação no mercado após o Leilão da Oferta Pública para aquisição das ações ordinárias de emissão da companhia, realizado em 18 de dezembro de 2015, para o cancelamento de registro de companhia aberta da empresa. O montante corresponde a 0,21% do capital social da empresa. O regate das ações foi realizado devido à redução do capital social da Redentor. O capital social da empresa é de R$ R$250.576.343,34, dividido em 108.250.866 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. O valor a ser pago pelas ações remanescentes será de R$ 6,47 por ação. Ainda de acordo com o comunicado, o valor do resgate será depositado na conta do acionista até o dia 26 de abril de 2016. (Agência CanalEnergia – 12.04.2016)
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7 Chesf terminou 2015 com prejuízo de R$ 476 mi
A Chesf registrou no exercício de 2015 um prejuízo líquido de R$ 476 mi, contra R$ 1,1 bi do ano anterior. O resultado deveu-se, principalmente, ao aumento conjuntural nos custos decorrentes de estimativas sobre o valor recuperável dos ativos sob concessão e da provisão de contratos onerosos, totalizando R$ 496 mi; e de uma diminuição do resultado financeiro, no montante de R$ 583,7 mi, pela revisão para menos dos valores a receber das indenizações da Lei 12.783/2013, ocorrida no quarto trimestre de 2015. Mesmo com o prejuízo, a Chesf continuou como forte vetor do desenvolvimento regional, investindo R$ 2,3 bi em obras de geração e transmissão, principalmente no Norte e Nordeste, sendo R$ 1,3 bi em parceria com a iniciativa privada, em Sociedades de Propósito Específico. Em 2015, a empresa atuou com foco no aumento de suas receitas e na redução dos seus custos. Foram destaques a redução de 44,1% nos custos com energia comprada para revenda, caindo para R$ 273,6 mi; os R$ 186,4 mi nos custos com combustíveis para a produção de energia, que representaram diminuição de 51,4%; o aumento de 33,7% na receita de fornecimento direto às indústrias, cujo valor somou R$ 299 mi, decorrente da renovação dos contratos com consumidores industriais da região Nordeste; o aumento de 20,1% na receita do Sistema de Transmissão, com R$ 153,6 mi; e o aumento de 46,5% na receita de venda de energia, ou R$ 70,9 mi, no mercado de curto prazo. Com isso, o Ebitda da Chesf chegou a R$ 546,5 mi em 2015, contra o montante negativo de R$ 72,1 mi em 2014, refletindo uma melhoria na geração interna de caixa da Chesf no exercício. (Agência CanalEnergia – 12.04.2016)
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8 Distribuidoras da CPFL lançam edital para participação de consumidores em programa de eficiência energética
As distribuidoras CPFL Paulista (SP), CPFL Piratininga (SP) e CPFL Santa Cruz (SP) publicaram na última segunda-feira, 11 de abril, os editais da chamada pública com as regras para que consumidores inscrevam propostas para serem financiadas no Programa de Eficiência Energética das concessionárias. Nesta edição do programa serão destinados R$ 12 mi para financiamentos de projetos na área de concessão da CPFL Paulista. Outros R$ 4 mi para a CPFL Piratininga e R$ 600 mil para a CPFL Santa Cruz. Podem participar clientes públicos e privados. O edital da chamada pública tem todo detalhamento para que interessados possam montar propostas de acordo com as regras determinadas pela Aneel. O prazo para solicitação de esclarecimentos dos interessados vai até dia 25 de abril. Entre 29 de abril e 31 de maio acontece o período do recebimento das propostas da primeira fase, que serão avaliadas até dia 20 de junho. Os classificados para a segunda fase deverão apresentar os projetos entre os dias 5 e 29 de julho. Os projetos serão avaliados entre 30 de julho e 4 de agosto, quando acontecerá a divulgação da pontuação e qualificação dos projetos. A celebração dos contratos acontecerá dia 05 de agosto. As propostas cadastradas pelos clientes farão parte de um ranking, conforme parâmetros dos Procedimentos do Programa de Eficiência Energética, para a escolha daquelas que terão acesso aos recursos para a execução das obras de eficiência. (Agência CanalEnergia – 12.04.2016)
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9 Tarifa da AES Sul terá redução média de 0,33%
A Aneel aprovou nesta terça-feira (12/4), em Reunião Pública de Diretoria, o reajuste tarifário da concessionária AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia. Para os consumidores residenciais (Classe B1), o reajuste é negativo: - 0,35%. Para a Alta Tensão em média (indústrias) a variação foi de - 0,33%. Para a Baixa Tensão em média, foi de - 0,34%. A Média Ponderada (Alta e Baixa Tensão) foi - 0,34%. Os novos valores serão aplicados a partir de 19/4 para 1,3 milhão de unidades consumidoras localizadas em 118 municípios atendidos pela distribuidora no Rio Grande do Sul. Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. Os custos típicos da atividade de distribuição, por sua vez, são atualizados com base no IGP-M. (Aneel – 12.04.2016)
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10 Aneel aprova revisão tarifária definitiva da Coelce
A Aneel homologou o resultado definitivo da revisão tarifária periódica da Coelce, que havia sido aplicada provisoriamente em 22 de abril do ano passado. O impacto do reposicionamento das tarifas da empresa passou de 4,5% para 7,9%. Ele será incluído como despesa financeira no reajuste anual de 2016, que ainda será aprovado pela Aneel para entrar em vigor no próximo dia 22. A agência reguladora definiu um resultado provisório para a Coelce em 2015 porque, até então, ainda não havia aprovado as alterações nas metodologias de revisão das distribuidoras. A revisão definitiva reflete mudanças relacionadas à questão das perdas de energia na rede de distribuição e aos encargos setoriais. A Coelce opera no estado do Ceará. (Agência CanalEnergia – 12.04.2016)
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11 Prorrogadas tarifas da cooperativa gaúcha Certaja
Em reunião pública ocorrida nesta terça-feira (12/4), a diretoria da Aneel decidiu prorrogar as tarifas da Cooperativa Regional de Energia Taquari Jacui (Certaja) até o processamento em definitivo da revisão tarifária da distribuidora. A Certaja atende 23,5 mil unidades consumidoras, em 19 municípios do Rio Grande do Sul. (Aneel – 12.04.2016)
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12 Justiça decreta fim da falência da Eletronet
A Eletronet informou em comunicado ao mercado que a juíza da 5a. Vara Empresarial da Comarca da Capital decretou o encerramento da falência da empresa. Com a decisão, ela perde a condição de falida e será devolvida aos seus acionistas, a LT Bandeirante Empreendimentos Ltda. e Eletrobras Participações S.A. - Eletropar. A Eletronet foi criada em 1999 pelo governo para gerir a rede de fibras óticas de subsidiárias da Eletrobras. Em dezembro, a Eletrobras já havia anunciado que a viabilização da falência já estava encaminhada, com a assinatura de memorando de entendimentos da Eletropar com LT Bandeirante, a Furukawa Industrial e Alcatel-Lucent Brasil S.A. (Agência CanalEnergia – 12.04.2016)
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13 Acciona Windpower tem novo CEO no Brasil
A Acciona Windpower (AWP), que acaba de passar por um processo de fusão com a Nordex, tem um novo CEO para o Brasil: Pablo Pulpeiro Mori substituiu Christiano Forman no cargo. O novo diretor da companhia está na Acciona Windpower desde 2008, quando assumiu a diretoria financeira da companhia para a América do Norte, em Chicago. Em 2010, Pulpeiro assumiu a diretoria financeira da AWP globalmente. Agora, além de comandar a AWP Brasil, é também membro do conselho de administração da empresa. Antes da Acciona, Pulpeiro esteve a frente da diretoria Financeira da Gamesa Energy nos EUA. A Acciona Windpower Brasil iniciou as atividades no Brasil em 2013, com a implantação da fábrica de aerogeradores na Bahia. Christiano Forman comandou a companhia até o final do ano passado, quando ingressou na Albioma. (Agência Brasil Energia – 12.04.2016)
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Leilões
1 Aneel prevê resultado positivo de leilão de transmissão nesta quarta
A Aneel aposta em resultado positivo para o leilão de linha de transmissão que será realizado nesta quarta-feira, apesar da onda de pessimismo do mercado com relação à economia brasileira. A avaliação é do diretor-geral do órgão regulador, Romeu Rufino. “Temos a expectativa de que devemos ter interessados bidando [dando lances] em quase todos os lotes. Então, temos uma expectativa positiva, apesar de todo esse cenário”, afirmou, no intervalo da reunião da diretoria da Aneel. Para Rufino, o interesse de investidores ocorre graças ao ajuste feito no edital que elevou a taxa de retorno e ampliou o prazo de construção. “Apesar de todo o cenário envolvendo a situação macroeconômica e política do momento, que não é propício para atrair o investidor, a nossa leitura é que os avanços que conseguimos fazer nos editais tornaram os empreendimentos mais atrativos”, disse. Rufino explicou que as duas etapas do leilão somam valores de investimento da ordem de R$ 24 bi. Ele considera que a estratégia de realizar o certame em dois momentos serviu para facilitar a avaliação dos projetos pelos investidores do setor e também para abrir a expectativa de melhora da situação econômica no país. “Nós desmembramos este leilão em duas etapas dado o valor envolvido e a possibilidade desse cenário ser mais favorável em julho”, frisou. A Aneel, segundo Rufino, trabalha para realizar um terceiro leilão de transmissão até o final do ano. Os projetos de transmissão que serão licitados amanhã estão voltados para o escoamento da energia de novos empreendimentos de geração, o atendimento da carga (demanda) e o aumento da confiabilidade do sistema. (Valor Econômico – 13.04.2016)
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2 Leilão de transmissão ainda tem sucesso incerto
A melhoria das condições de financiamento do BNDES para obras de transmissão de energia, aprovada no fim de março, aumentará a atratividade do leilão de projetos do setor que será realizado hoje, na BM&FBovespa, avaliam especialistas ouvidos pelo Valor. Segundo eles, contudo, a conjuntura político-econômica negativa do país e a participação mais seletiva de grandes competidores podem prejudicar o resultado final da licitação, que ofertará 65 mil quilômetros de linhas, distribuídas em 24 lotes, com investimentos previstos de R$ 12,2 bilhões. Com relação ao financiamento, a principal mudança é que o banco de fomento voltará a financiar até 70% do valor total do investimento no empreendimento, podendo chegar a 80% em alguns casos. A parcela financiável anteriormente era de 50%. "Isso melhora muito para quem está muito apertado. Algumas empresas menores vão ganhar fôlego", diz Thaís Prandini, diretora da consultoria Thymos Energia. Além das medidas de apoio do BNDES, a Aneel também aprovou mudanças no edital para estimular a participação dos investidores. Entre as melhorias implementadas pela autarquia estão o aumento da taxa de remuneração, para 9,5% ao ano, e do prazo de construção dos empreendimentos, que passou de três para cinco anos, em boa parte dos lotes. "Devemos ter interessados bidando [dando lances] em quase todos os lotes. Então temos uma expectativa positiva, apesar de todo esse cenário", disse ontem o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino. "Nossa leitura é que os avanços que conseguimos fazer nos editais tornaram os empreendimentos mais atrativos", completou Rufino. "Estamos otimistas com o leilão. Acredito que teremos alta participação", afirmou o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. (Valor Econômico – 13.04.2016)
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3 Eletrobras e suas subsidiárias fora do leilão de transmissão
Segundo fontes oficiais, a chinesa State Grid, que negocia a compra de ativos da espanhola Abengoa no Brasil, deve entrar na disputa pelas linhas que vão aumentar o escoamento da energia produzida pela hidrelétrica de Teles Pires (MT). Esse é um dos lotes que mais preocupava o governo, devido ao risco de restrições futuras ao aproveitamento dos megawatts da usina, mas as autoridades ficaram aliviadas porque três empresas ou consórcios manifestam interesse. O Valor apurou ainda que a Eletrobras e suas subsidiárias não vão entrar no leilão, nem de forma minoritária, em consórcios, devido à delicada situação financeira do grupo. Na última semana, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Armando Casado, disse que a empresa será "restritiva" com relação à licitação. Outra empresa que não participará do leilão é a CTEEP. Ao Valor, a empresa disse reconhecer que houve aprimoramento das condições técnicas e financeiras dos projetos, mas que a efetiva participação da companhia será viável apenas quando for definida, pelo governo, a forma de indenização dos investimentos não amortizados em ativos pré-2000, "o que acreditamos estar próximo de solução". Há ainda expectativa positiva, por parte do governo, em torno de participações de grupos privados nacionais, como a Taesa, e de estrangeiros, como a francesa Vinci. Com relação à primeira, na última semana, a assembleia de acionistas autorizou a participação no leilão. "As condições apresentadas em edital melhoraram de forma representativa", afirmou o diretor-presidente da Taesa, José Ragone Filho, em teleconferência com analistas em meados de março. (Valor Econômico – 13.04.2016)
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4 GESEL: mudanças no edital do leilão são uma condição necessária para atrair novos e velhos investidores, mas não suficiente
Para o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, apesar da melhoria das condições do edital, a conjuntura negativa pode afetar a atratividade do leilão. "O momento de profunda insegurança política e econômica seguramente afeta decisões de investimento em projetos de longa maturação", avalia o executivo. A posição de Sales é compartilhada pelo coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, Nivalde de Castro. "As mudanças são uma condição necessária para atrair novos e velhos investidores, mas não cremos que será suficiente dado o comportamento de outras variáveis como a perda do investment grade [grau de investimento], incerteza cambial e deterioração dos indicadores macroeconômicos do Brasil", diz. (Valor Econômico – 13.04.2016)
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5 Leilão de transmissão será decisivo para expansão eólica
O leilão de transmissão, marcado para esta quarta-feira (13/4), é esperado como essencial para a garantia da expansão eólica no país. Serão ofertados 24 lotes, cerca de 6.500 km de linha e 10.560 MVA de transformação. Segundo a diretora de Operações da Força Eólica do Brasil, joint-venture entre a Iberdrola e a Neoenergia, Laura Porto, a definição de escoamento, além de trilhar o caminho dos próximos projetos eólicos, poderá colocar o Brasil como foco para a entrada de novas transmissoras no mercado nacional. "Todo o setor elétrico está na expectativa para o leilão, porque talvez até se defina novos players na transmissão", explicou Laura, nesta terça-feira (12/4), durante visita ao complexo eólico Calangos (RN). O atual cenário aponta, de acordo com a executiva, para a vinda de empresas chinesas. Os lotes da concorrência contemplam os estados da Bahia, Rio Grande do Norte, Piauí, Goiás, entre outros. Em conversa com a Abeeólica, a empresa destacou como prioridade para este ano, além do escoamento que ainda é um dos grandes entraves da geração, a manutenção da cadeia de suprimentos. "Será importante manter os leilões para manter a cadeia viva e ampliá-la. Então, os três leilões de reserva foram muito bem recebidos pelo setor", afirmou Laura. A empresa afirmou ainda que mantenha como foco para 2016 apenas projetos para o ambiente regulado, uma vez que as condições para o mercado livre ainda são pouco atraentes, em razão do curto prazo de contratos e prazo de amortização para investimentos pelo BNDES. "O prazo ideal [contratual no ACL] para eólica seria entre 12 e 13 anos, no mínimo. Estamos em discussão com o BNDES para conseguir um produto mais atrativo para o mercado livre", explicou a executiva. (Agência Brasil Energia – 12.04.2016)
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6 Leilão A-5: Declaração de Necessidade de Compra é disponibilizada pelo MME
O Ministério de Minas e Energia disponibilizou a Declaração de Necessidade de Compra para o Leilão A-5. O documento possibilita as distribuidoras de energia elétrica a retificarem ou ratificarem suas necessidades de compra de energia para o certame, que está marcado para o dia 29 de abril de 2016. Os documentos devem ser encaminhados ao secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia até o dia 15 de abril de 2016, pessoalmente ou via correio postal, em papel timbrado e devidamente assinado por representante legal da empresa. Para atender ao período definido pela Portaria MME nº 536/2015, a declaração deve ser também enviada por meio do acesso eletrônico ao "Sistema de Declaraçao Digital - DDIG". (Agência CanalEnergia – 12.04.2016)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Números dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios da região Nordeste estão operando com volume de 34,5%, recuando 0,1% na comparação com o dia anterior. Dados do NOS mostram que a energia armazenada na região é de 17.874 MW mês e a ENA chega a 3.069 MW med, que equivale a 29% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Sobradinho opera com 33,04% da sua capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste também houve recuo de 0,1%, que deixou os níveis em 58,5%. A energia armazenada é de 118.762 MW mês e a ENA é de 36.605 MW med, o mesmo que 75% da MLT. A usina de Furnas opera com 76,48% da capacidade e a de Nova Ponte, com 40,33%. No Sul do país, os níveis estão em 91,8%, caindo 0,2% em relação ao dia anterior. A energia armazenada é de 18.327 MW mês e a ENA da região chega a 9.010 MW med, que corresponde a 115% da MLT. A usina de Passo Fundo registra volume de 97,24%. Na região Norte, os níveis subiram 0,2% e deixaram os reservatórios com volume de 62%. A energia armazenada é de 9.333 MW mês e a ENA é de 8.107 MW med, o mesmo que 54% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí está com 86,67% da sua capacidade. (Agência Brasil Energia – 12.04.2016)
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2 Carga de energia deve cair 2,4% em 2016 com retração em todas regiões, diz EPE
A carga de energia elétrica no sistema interligado do Brasil deverá fechar 2016 com retração de 2,4 por cento ante o ano passado, com baixa em todas regiões do país, apontou estudo da EPE e do ONS divulgado nesta terça-feira. Para 2017, os órgãos projetam alta de 2,5 por cento no consumo, que passaria a crescer em ritmo mais acelerado a partir de 2018, até alcançar expansão de 5,3 por cento ao ano em 2020. No período 2015-2020, o crescimento médio seria de 2,7 por cento ao ano. Os números são fruto de revisões feitas a cada quatro meses nas projeções. Em 2015, a carga caiu 0,5 por cento ante o ano anterior, segundo o ONS, devido à retração da economia e à alta das tarifas. "A expectativa é de mais um ano de retração em 2016, com uma leve recuperação em 2017, seguida de um crescimento mais forte a partir de 2018 puxado pela retomada da utilização de capacidade ociosa", aponta o estudo. EPE e ONS citam "a deterioração da conjuntura" para explicar as projeções, guiadas por uma redução da expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) para queda de 3 por cento neste ano, ante retração de 2 por cento na projeção anterior. Na análise por região, a maior retração seria em Sudeste e Centro-Oeste (-3,3 por cento), seguidos por Sul (-2,3 por cento), Nordeste (-0,3 por cento) e Norte (-0,1 por cento). (Reuters – 13.04.2016)
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3 Lâmpadas LED teriam que ter preços menores para compensar troca
A Proteste Associação de Consumidores avalia que os preços das lâmpadas LED ainda teriam que cair em torno de 43% para compensar a troca de todas as lâmpadas de uma residência a fim de se obter retorno mais rápido com a economia de energia. Segundo a entidade, atualmente, o consumidor levaria cinco anos para ter retorno do investimento necessário para a substituição da iluminação por lâmpadas fluorescentes. A entidade avalia que a troca só valeria a pena em casos onde eventualmente ainda tivesse lâmpadas incandescentes em uso. No mercado ainda podem ser encontradas lâmpadas de 60 watts e 25 watts, sendo que as primeiras não podem mais ser vendidas a partir de junho e a segunda a partir do ano que vem. Os resultados da simulação da Proteste foram obtidos comparando-se quatro tipos de lâmpadas (LED, fluorescente, halógena e incandescente), um cômodo de 15 metros quadrados iluminado por oito horas diárias durante 25 mil horas e tarifa de R$ 0,84/kWh. (Agência Brasil Energia – 12.04.2016)
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Meio
Ambiente
1 País poderia produzir uma "Tapajós" de energia renovável, diz Greenpeace
O Greenpeace lança hoje um relatório internacional com três cenários energéticos que indicam que o Brasil poderia produzir energia a partir de fontes renováveis na mesma quantidade que a prevista, em média, pela usina de São Luiz do Tapajós. Os ganhos seriam ambientais e sociais, evitando desmatamento, o deslocamento de povos indígenas e comunidades tradicionais, além de perdas de biodiversidade na maior floresta tropical do mundo. Ainda, poderiam impulsionar o país a investir em fontes de energia contemporâneas e de menor impacto. "As centrais hidrelétricas da Amazônia representam uma escolha desatualizada em relação ao patrimônio ambiental da região e às populações indígenas", diz o relatório "Hidrelétricas na Amazônia: um mau negócio para o Brasil e para o mundo", obtido com exclusividade pelo Valor. Há mais de 10 mil índios mundurukus espalhados pela calha do rio Tapajós e que se sentem ameaçados pelos planos de construção de usinas na região onde vivem há séculos. A combinação entre a energia produzida por usinas solares, eólicas e de biomassa seria mais cara que a previsão de investimentos em São Luiz do Tapajós, estimada em R$ 28 bi. Mas, se os investimentos em São Luiz aumentarem, acompanhando a trajetória das hidrelétricas de Belo Monte, Santo Antônio e Jirau, o valor de São Luiz do Tapajós poderia saltar para R$ 52 bi, calculam os ambientalistas. Neste caso, a opção pelas outras fontes se tornaria atraente. O relatório do Greenpeace lembra que a usina de São Luiz do Tapajós teria capacidade instalada de 8.040 MW, com uma média de energia firme esperada de 4.012 MW. Seriam cinco anos de construção, mas com a última turbina entrando em operação no 7º ano, prazo equivalente ao dos cenários sugeridos pelo Greenpeace. O estudo explora três cenários energéticos. O primeiro combina fontes solares com eólicas que poderiam resultar em 4.425 MW em oito anos (considerando o prazo do contrato e instalação), com investimentos de R$ 50 bi. O segundo explora a combinação de usinas solares, eólicas e energia de biomassa a um custo de R$ 45 bi. A proposta mais econômica conjuga geração eólica com biomassa e significaria R$ 35 bi. (Valor Econômico – 13.04.2016)
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2 Coordenador do Greenpeace acredita que hidrelétrica na Amazônia é um erro
"A estratégia atual de construir a matriz energética do futuro é a de não se basear em uma única fonte", diz Ricardo Baitelo, coordenador de clima e energia do Greenpeace no Brasil. "Ao complementar com a energia produzida por outras fontes, se consegue ter maior segurança energética. Quando uma fonte está fora de sua temporada de geração, a outra pode complementar a lacuna energética", explica. "Eólica e biomassa são perfeitas para a época de estiagem, quando as hidrelétricas têm problemas", ilustra, referindo--se ao que costuma ocorrer entre maio e novembro. O Brasil, na época da estiagem, tem usado fontes térmicas, mais caras e emissoras de gases--estufa. Na investida do Greenpeace há também um caminho político. "Buscamos fazer uma discussão com as empresas e questioná--las", diz Danicley de Aguiar, da Campanha da Amazônia do Greenpeace, referindo--se aos agentes financiadores e empresas que poderiam se interessar pelo projeto das usinas do Tapajós, tanto na construção como no fornecimento de equipamentos. Os ativistas têm entrado em contato com empresas procurando convencê--las do contrário. Há ações previstas também no exterior. "Nossa tese é que elas não deveriam participar dos leilões do Tapajós e de nenhuma outra hidrelétrica na Amazônia", diz Aguiar. No relatório, o Greenpeace pede que o governo brasileiro cancele seus planos de construir hidrelétricas na Amazônia e estimule empresas e financiadores a desenvolver um futuro de energia "verdadeiramente limpa para o Brasil". São Luiz do Tapajós pode vir a ser a maior usina na Amazônia depois de Belo Monte. Se construída, irá alagar 376 km²de florestas em região de biodiversidade excepcional. "A aposta em novas hidrelétricas na Amazônia tem causado enorme destruição e se mostrado um erro desastroso para o país e para o mundo", diz Aguiar. (Valor Econômico – 13.04.2016)
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3 Tecnologia pode tornar geração a carvão mais eficiente e menos poluente
Dois pesquisadores dos EUA utilizaram-se de duas tecnologias conhecidas para obter geração de energia por meio do carvão mineral com mais eficiência e menos poluentes. Katherine Ong e Ahmed Ghoniem, do MIT, desenvolveram uma tecnologia que utiliza a gaseificação do carvão e a célula de combustível para atingir o objetivo. A gaseificação do carvão funciona a uma temperatura mais baixa e é mais eficiente do que a combustão, ao passo que as células de combustível utilizam-se de reação eletroquímica com o oxigênio do ar, com emissão de água. Segundo o estudo, a combinação das duas tecnologias é vantajosa porque ambas operam a temperaturas na casa dos 800º C, permitindo a troca de calor entre eles e minimizando a perda de energia. Como não há queima, são produzidos menos cinzas e outros poluentes, o sistema produz dióxido de carbono não contaminado e não misturado com o ar, como nas térmicas a carvão tradicionais. O estudo dos pesquisadores indica que esse fator pode facilitar a captura e o sequestro de carbono. O próximo passo dos pesquisadores será a construção de uma usina-piloto para medir o desempenho do sistema híbrido em condições reais. (Agência Brasil Energia – 12.04.2016)
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Energias Renováveis
1 Força Eólica do Brasil avalia investir em fonte solar
A joint venture Força Eólica do Brasil, uma sociedade entre a espanhola Iberdrola e a brasileira Neoenergia, tem planos para entrar na geração solar. Ainda não há uma previsão de quando começarão os aportes nesse segmento, mas já há projetos no foco da empresa, entre eles um de 120 MW na região Sudeste. Por enquanto, a companhia aguarda a melhoria dos preços nos leilões ao mesmo tempo em que busca áreas de interesse para implantar os empreendimentos e realiza estudos com a meta de avaliar a viabilidade desses projetos no país. Segundo a diretora da geradora, Laura Porto, o modelo de implantação desse tipo de geração não inclui a realização de aportes em parques híbridos, que unem a solar fotovoltaica e a eólica. Essa posição é assumida ao avaliar que as duas fontes possuem ponto de eficiência diferente em um mesmo lugar. “Não se consegue o máximo de ambas. O normal é existir terrenos muito bons para a solar e que não são tão bons para a eólica e o contrário também”, exemplificou. Um dos pontos de atenção da empresa é o caminho do desenvolvimento da cadeia fornecedora no país. O mercado solar ainda está em formação no Brasil e isso pode trazer riscos como o cambial ou de um fabricante que afirmou estar interessado em aportar recursos por aqui, mas que por algum motivo desiste de instalar sua fábrica para atender o mercado nacional. Isso pode impactar no custo final do projeto, pois pode ser que não se consiga obter equipamentos financiáveis e consequentemente há a necessidade de recorrer a financiamentos muito mais caros que o ofertado pelo BNDES. “Estamos atentos para saber quais fabricantes chegarão por aqui. Isso é importante para fazer as contas”, comentou Laura Porto. Até o momento a diretora disse que há planos para um projeto de 120 MW de capacidade no Sudeste. E cita possibilidades nos estados de São Paulo e Minas Gerais, locais que apresentam áreas com bastante insolação e temperaturas amenas, importantes para a obtenção de maior eficiência da fonte solar em projetos de geração centralizada. (Agência CanalEnergia – 12.04.2016)
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2 Estre inaugura em maio usina a biogás em aterro de Curitiba
A Estre Ambiental começou a operação teste de nova usina a biogás de seu aterro sanitário de Fazenda Rio Grande, cidade da região metropolitana de Curitiba (PR). Três motores GE Jembacher de 1,426 MW cada vão garantir potência instalada de 4,3 MW. Faz parte do investimento no aterro denominado CGR Iguaçu um sistema de purificação e filtragem do biogás e uma linha de 3,8 KV de 4 km para conectar à rede da Copel. A inauguração oficial está prevista para maio. Do total gerado, a partir do aproveitamento de 2.400 m³/h do biogás captado do aterro por drenos horizontais e por uma rede horizontal que alimenta os motogeradores, por volta de 80% será comercializado no mercado de livre de energia, em contrato de longo prazo, e o restante no curto prazo. Por volta de 0,7 MW serão usados em estação de tratamento do chorume do aterro. O investimento foi de R$ 17 mi e a previsão, segundo o gerente da Estre Energia Renovável, Igor Urasaki, é de, numa segunda etapa, ampliar a usina para 10 MW. Aliás, a empresa já completa dois anos de operação da sua primeira usina a biogás de aterro de Guatapará, no interior paulista, inaugurada em maio de 2014, quando foram instalados três motores GE Jembacher de 1,4 MW cada, com capacidade inicial de 4,3 MW. Um ano depois foi instalado mais outro motor, atingindo 5,7 MW. O investimento de R$ 19 mi aproveita 2.400 m³/h de biogás e queima um excedente de 100 m3/h no aterro que recebe por dia de 2 a 3 mil toneladas por dia. Há também a expectativa de ampliar a usina para 10 MW, que vende toda sua energia no mercado livre. A Estre tem planejamento de adotar usinas a biogás em dez aterros (incluindo os dois já contemplados). De acordo com Urasaki, serão investidos ao todo por volta de R$ 260 mi, com potencial total entre 70 MW e 80 MW. (Agência Brasil Energia – 12.04.2016)
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Gás
e Termoelétricas
1 UTE Araguaia pode iniciar operações comerciais
Mais duas usinas tiveram suas unidades liberadas pela Aneel para o início das operações comerciais a partir do dia 9 de abril. Na UTE Araguaia-MT, as unidades geradoras liberadas foram as de 1 a 22, de 1,05 MW cada, totalizando 23,1 MW de capacidades instalada. A EOL Verace 35, no Rio Grande do Sul, também teve a UG7 liberada, com 1,79 MW. (Agência CanalEnergia – 12.04.2016)
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Grandes Consumidores
1 Consumo de produtos de alumínio deve cair até 7% este ano, diz Abal
O consumo de produtos de alumínio no país não deve se recuperar ainda neste ano, disse nesta terça-feira o presidente da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), Milton Rego. Em evento realizado na Alunorte, em Barcarena (PA), o executivo revelou que a entidade espera queda entre 4% e 7% na demanda brasileira. De acordo com ele, a diferença das estimativas depende de quando a crise política vai se resolver e, então, permitir que a economia volte a andar. Esses dois cenários, acrescentou, preveem melhora a partir do segundo semestre ou a partir do último trimestre do ano. “Quando a área política melhorar, não damos seis meses para que se inverta a tendência do consumo e ele volte a crescer”, declarou Rego. “O problema é que, olhando no curto prazo, fica cada vez mais difícil estimar o que vai acontecer. Hoje é difícil olhar para o futuro.” O que pode segurar o recuo no consumo, porém, é o uso de embalagens de alumínio. Enquanto a demanda pelos setores de construção civil e automotivo é aguardada em queda, no caso de embalagens, como latas, há perspectiva de estabilidade. A realização dos Jogos Olímpicos no Rio, adicionou Rego, é um fato que pode impulsionar principalmente a venda de bebidas, que utilizam as embalagens de alumínio. O presidente da Abal revelou também que a produção de alumínio primário deve cair em 2016, confirmando uma tendência dos últimos anos. A projeção é de baixa em 2,1%, para 756,1 mil toneladas. No ano passado, a produção já recuou 19,7%, para 772,2 mil toneladas. Durante entrevista coletiva, Rego ainda lembrou que a votação sobre o novo Código de Mineração brasileiro está atrasada. A expectativa era que uma decisão fosse tomada no ano passado, mas, com o Congresso paralisado pela crise política, não há mais previsão de quanto ocorrerá, diz ele. “O que acontece é que, enquanto você não tem um ambiente regulatório decidido, fica complicado para as empresas preverem seus retornos e, portanto, investirem”, afirmou o executivo. “Isso tem atrasado investimentos.” Rego criticou ainda o aumento do custo de energia elétrica, o que tem contribuído para o fechamento de operações de alumínio primário no Brasil. Ele acrescentou, contudo, que discute com o MME o estabelecimento de contratos de longo prazo que ajudem a diminuir esses gastos para a indústria eletrointensiva. (Valor Econômico – 13.04.2016)
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2 Cerâmicos reúnem-se com Algás
Representantes da Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer) estiveram reunidos com executivos da Algás e com o governo de Alagoas a fim de debater possibilidade de instalação de novas fábricas de cerâmica no estado nordestino. O encontro debateu temas como custos de fornecimento, política da companhia e vantagens do uso do insumo no processo produtivo. (Agência Brasil Energia – 12.04.2016)
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Economia Brasileira
1 PIB do país vai encolher 3,1% neste ano, prevê CNI
A CNI revisou para baixo as previsões para o desempenho da economia brasileira neste ano. A estimativa agora é que o PIB tenha uma queda de 3,1% e o PIB industrial recue 5%. No fim do ano passado, a CNI previa uma redução de 2,6% na economia e de 4,5% na indústria. De acordo com a entidade, os investimentos encolherão 13,5%, o consumo das famílias diminuirá 4,4% e o desemprego atingirá 11,5% da população economicamente ativa. "A dominância de um ambiente de incerteza política mantém a economia brasileira em forte recessão", analisa a CNI no Informe Conjuntural do primeiro trimestre de 2016, divulgado nesta terça-feira. De acordo com o estudo, este será o terceiro ano consecutivo de retração da indústria. Se realizada a previsão da entidade, o PIB do setor terá uma queda acumulada de 12% em três anos. O informe destaca que a recuperação da economia depende de um ajuste fiscal permanente e de medidas que restabeleçam a confiança dos agentes econômicos. (Valor Econômico – 12.04.2016)
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2 Indicadores apontam novo recuo em março
A avaliação de que o consumo deve voltar a recuar em março é reforçada pelo desempenho dos indicadores já divulgados. Após alta de 0,4% em fevereiro, o Índice de Atividade do Comércio da Serasa, usado nos modelos de projeções de consultorias e instituições financeiras, encolheu 1,5% no mês passado. O indicador da Fenabrave, que mostra as vendas e veículos leves e pesados no país, por sua vez, aprofundou o resultado negativo entre fevereiro em março, de 0,3% para 2,7%. Isoladamente, o ramo de automóveis reverteu a alta de 1,8% de fevereiro e recuou 4,5% no intervalo. O ICC, da FGV, depois de reagir nos dois primeiros meses do ano, acumulando alta de 3,6 pontos, perdeu 1,4 ponto e voltou ao nível de 67,1 pontos. "Não chegamos ao fundo do poço", diz Leopoldo Gutierre, da 4E Consultoria. Para ele, além da disponibilidade mais restrita de crédito e da inflação ainda elevada, ambas com impacto negativo sobre o consumo, a trajetória de aumento do desemprego é o principal sinal de que a demanda deve continuar enfraquecida nos próximos meses. A renda, segundo a Pnad Contínua, que o economista inclui nos modelos para tentar captar a tendência no pequeno varejo, está em franca desaceleração. "Nada impede que no próximo mês venha nova queda [no varejo]. As condições do mercado de trabalho estão fracas, o mercado de crédito está ruim", concorda Luiz Fernando Castelli, da GO Associados. (Valor Econômico – 13.04.2016)
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3 Mais pessimista, CNI revê estimativas e prevê queda de 5% no PIB da indústria neste ano
A CNI revisou para baixo as previsões para o desempenho da economia brasileira neste ano. A estimativa agora é que o PIB tenha uma queda de 3,1% e o PIB industrial recue 5%. No fim do ano passado, a CNI previa uma redução de 2,6% na economia e de 4,5% na indústria. De acordo com a entidade, os investimentos deverão encolher 13,5%, o consumo das famílias diminuirá 4,4% e o desemprego atingirá 11,5% da população economicamente ativa este ano. "A dominância de um ambiente de incerteza política mantém a economia brasileira em forte recessão", analisa a CNI no Informe Conjuntural do primeiro trimestre de 2016, que foi divulgado ontem. De acordo com o estudo, este deverá ser o terceiro ano consecutivo de retração da indústria. Se realizada a previsão da entidade, o PIB do setor terá uma queda acumulada de 12% em três anos. O informe destaca que a recuperação da economia depende de um ajuste fiscal permanente e de medidas que restabeleçam a confiança dos agentes econômicos. De acordo com a CNI, as previsões confirmam o desajuste das contas públicas. "A magnitude dos déficits dos últimos dois anos, aliado a um pesado serviço da dívida e à recessão, determinam uma trajetória da relação dívida/PIB crescente e preocupante", alerta o Informe Conjuntural. As estimativas da CNI indicam que a dívida líquida do setor público alcançará 72,9% do PIB. No entanto, há alguns sinais positivos no horizonte, avalia a CNI. Um é a recuperação dos saldos positivos na balança comercial. A CNI prevê que as exportações somarão US$ 192 bi e importações, US$ 150 bi. O outro é a desaceleração da inflação. (Valor Econômico – 13.04.2016)
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4 Dólar ontem e hoje
Hoje, às 9h35, o dólar comercial subia 0,59%, a R$ 3,5103. Na terça-feira, o dólar comercial caiu 0,11%, encerrando a R$ 3,4898. (Valor Econômico – 13.04.2016 e 12.04.2016)
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Internacional
1 Colômbia: Codensa começa implantação de tarifa diferencial para poupadores de energia
Codensa iniciou nesta terça, 12 de abril, a aplicação da medida estabelecida pelo Governo nacional, através das resoluções 029, 039 e 049 de 2016, mediante as quais se determina a cobrança de uma tarifa diferencial com a qual se começará a calcular o custo dos kW/h que cada cliente poupe ou consuma em excesso. Segundo a determinação, a poupança ou o consumo em excesso serão calculados a partir do valor de consumo base (meta de poupança), que corresponde à quantidade de kW/h registrados na última fatura entregue a cada cliente antes de 06 de março. (Portafolio – Colômbia – 12.04.2016)
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2 Bolívia: Projeto hidrelétrico Carrizal de 500 MW tem início
O Governo assinou um contrato de US$ 10,7 milhões para o estudo e desenho final do projeto hidrelétrico Carrizal, em Tarija, que tem potencial para gerar mais de 500 MW de energia elétrica. Está previsto um investimento de US$ 900 milhões na construção do projeto. A ideia é lançar a licitação da construção em 15 de abril do ano que vem. (La Razón – Bolívia – 12.04.2016)
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3 Paraguai assume dívida por Yacyretá
A Chancelaria informou que o montante assumido pela dívida contraída com a Argentina pela construção da represa hidrelétrica de Yacyretá é de US$ 5 bilhões e ratificou que não pagará encargos por juros. Segundo o Chanceler Eladio Loizaga, o valor, que não será pago pelos paraguaios, quando atualizado com os encargos financeiros por atualizações e juros da dívida, rondaria US$ 12,8 bilhões. (ABC Color – Paraguai – 11.04.2016)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo
Mattos, Gustavo Batista, Lucas Netto, Livia Moreira, Müller Nathan Rojas.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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