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IFE: nº 4.070 - 12 de abril de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Inmetro inicia operação para identificar lâmpadas irregulares
2 Redução de contratos por saída de clientes especiais preocupa Abraceel
3 André Pepitone confirma recebimento de carta sobre a redução de contratos
Empresas
1
Eletrobras Distribuição Piauí inaugura novo centro de operações
2 Minoritários da Eletrobras indicam candidatos aos conselhos
3 Light conclui obra de subestação para atender Olimpíada
4 Cteep contrata Ernst & Young para auditar demonstrações financeiras
5 Fitch afirma IDRs da Energisa em 'BB'
6 S&P reafirma ratings 'D' atribuídos à Tonon Bioenergia
7 Alejandro Arroyo é reconduzido ao cargo de diretor de Geração da Neoenergia
8 ABB começa a fornecer ServiceGrid para plantas de geração
9 Votorantim Energia realiza leilão de energia convencional no dia 15 de abril
10 Artigo de Eliane Brum: “O que Belo Monte delata sobre todos os lados”
Leilões
1
Aneel realiza leilão de 6500 km de LTs nesta quarta-feira (13)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Números dos reservatórios pelo Brasil
2 Carga do sistema elétrico tem crescimento de 1,7% em março
3 Carga de energia gerada cai 1,1% em março
Meio
Ambiente
1
Campinas tem primeira residência LEED For Homes do país
Energias Renováveis
1
Nordex e Acciona apostam no mercado eólico do Brasil
2 Nordex e Acciona veem desvalorização cambial do real como desafio a investimento no país
3 Albioma planeja investir € 400 mi em biomassa no Brasil
4 Albioma quer incrementar geração e lista ações
5 Albioma estuda investimento no setor fotovoltaico
Gás e
Termelétricas
1 Produção média de gás natural da Petrobras aumenta 1,8% no mês de fevereiro
Grandes
Consumidores
1 Lucro líquido da Alcoa cai 92% no 1º trimestre
2 Sabesp recebe autorização da Arsesp para reajustar tarifas em 8,4478%
Economia Brasileira
1 Balança tem superávit de US$ 1,6 bi nas duas primeiras semanas de abril
2 Mercado já vê inflação abaixo do teto da meta em 2017
3 CNC estima queda recorde de emprego no varejo em 2016
4 Inflação pelo IPC-Fipe abranda para 0,94% na primeira medição de abril
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Paraguai: Deputados pedem informações sobre transferências de binacionais
2 Venezuela: Cortes elétricos aumentam em Maracaíbo
3 Projeto no Japão pretende aproveitar correntes marinhas para geração
4 Rosatom vai conectar primeiro reator nuclear da terceira geração
5 CHS registrou lucro 50% menor no 1º semestre do ano fiscal de 2016
Biblioteca Virtual do SEE
1 BRUM, Eliane. “O que Belo Monte delata sobre todos os lados”. El País. São Paulo, 11 de abril de 2016.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Inmetro inicia operação para identificar lâmpadas irregulares
O Inmetro iniciou em 11 de abril, em todo o país, a Operação Especial Lux para fiscalização de produtos ligados à área de iluminação, como lâmpadas, luminárias de emergência, etc. A operação se estenderá até o dia 15. “A gente vai buscar identificar no mercado se existem produtos que não atendem ao regulamento e, portanto, podem ser inseguros para o uso pelo consumidor”, disse o chefe da Divisão de Fiscalização, Marcelo Monteiro. Os fiscais dos institutos de Pesos e Medidas estaduais, órgãos delegados do Inmetro, verificarão também se as embalagens contêm informações obrigatórias sobre potência das lâmpadas, consumo de energia, entre outros dados. O chefe da Fiscalização informou, também, que está sendo observada, nessa operação, a existência de material ferroso na parte metálica das lâmpadas, porque ele enferruja com o tempo e pode causar curto circuito. O certo é os produtos utilizarem material não ferroso, como alumínio ou latão, que é uma liga de cobre e níquel. Os estabelecimentos considerados irregulares terão até 10 dias para apresentar defesa ao instituto e estarão sujeitos às penalidades previstas na lei, incluindo multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 m. Ele esclareceu que a Operação Especial Lux engloba não só o comércio varejista, mas também o fabricante e o importador, para impedir que o produto irregular chegue ao mercado e, assim, o consumidor possa ser melhor protegido. (Agência Brasil Energia – 11.04.2016)
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2 Redução de contratos por saída de clientes especiais preocupa Abraceel
A devolução de contratos de energia existente em razão da saída de clientes especiais para o mercado livre preocupa a Abraceel. A entidade já protocolou uma carta na Aneel alertando para os riscos jurídicos e regulatórios que a mudança pode provocar caso afete contratos passados. Atualmente, a regulação permite que esse ajuste contratual seja feito em razão da migração de consumidores livres (acima de 3 MW). A nova proposta prevê que a regra também seja válida aos consumidores especiais, aqueles que têm carga entre 0,5 MW e 3 MW. O tema chegou a ser debatido na audiência pública nº 85 /2013, porém nunca foi votado pelo colegiado da agência reguladora. Com a sobrecontratação involuntária das distribuidoras - causada principalmente pela redução do consumo - o assunto voltou a ter importância nos bastidores do setor, tanto é que a Abradee pediu à Aneel que editasse o regulamento. De acordo com o presidente da Abradee, Nelson Leite, o pleito é importante, pois ajudará a reduzir o nível de sobrecontratação das distribuidoras que, pelas contas a entidade, estão com sobra de 3 mil MW médios neste ano. Para Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel, a nova interpretação da regra até pode ser implementada, desde que não afete contratos passados. “Dessa forma, caso a diretoria da Aneel decida pela publicação de resolução normativa para ampliar as hipóteses ensejadoras de redução unilateral de CCEAR de energia existente, a Abraceel entende que essa nova regra não pode ser aplicada aos CCEARs já celebrados e que permanecem em vigor”, diz a carta enviada à Aneel. (Agência CanalEnergia – 11.04.2016)
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3 André Pepitone confirma recebimento de carta sobre a redução de contratos
O relator do processo, o diretor da Aneel André Pepitone, confirmou o recebimento da carta em 1º de abril. No momento, o processo aguarda um parecer jurídico da Procuradoria Geral da Aneel. “Chegou na sexta e pedi manifestação do jurídico na segunda, e agora estou aguardando o encaminhamento da PGE”, disse. Pepitone garante que a Aneel ainda não manifestou entendimento sobre o caso, mas disse que o assunto está na pauta de prioridades da agência. Na opinião do diretor do Grupo Delta, Geraldo Mota, uma mudança de regra alterando CCEARs passados pode criar uma sensação de quebra de contrato. “Acho que a Aneel tem que ter muito cuidado em resolver isso agora”. Ele entende que o esforço é muito grande para um benefício muito pequeno. “Isso não vai solucionar o problema da sobrecontratação das distribuidoras”, opinou Mota. Com a crescente elevação das tarifas reguladas e o preço da energia spot beirando o piso, o setor vive uma nova onda de migrações no mercado livre. Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica mostram que das 63 adesões que foram concluídas em janeiro deste ano, 54 são de consumidores especiais. Em fevereiro, foram 52 migrações, sendo 45 de clientes especiais. (Agência CanalEnergia – 11.04.2016)
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Empresas
1 Eletrobras Distribuição Piauí inaugura novo centro de operações
Na última sexta-feira, 8 de abril, foi inaugurado pela Eletrobras Distribuição Piauí o novo Centro de Operações Integrado (COI), em Teresina-PI, onde será feito todo o monitoramento e controle do sistema elétrico da Concessionária, em todo o estado. O novo centro foi instalado na sede da empresa, que foi totalmente reformada e modernizada. Autoridades como o secretário de justiça do estado e o presidente da Eletrobras Distribuição Piauí estavam presentes na inauguração. O COI será integrado com um sistema informatizado altamente moderno, que permitirá que os serviços sejam repassados do Centro diretamente para os tablets que ficam em cada viatura, onde os eletricistas receberão todas as informações sobre o atendimento a ser realizado. Com isso, a empresa garante maior agilidade, segurança, qualidade e confiabilidade aos serviços prestados aos clientes. Segundo o engenheiro Edgar Pires, responsável pela fiscalização da obra do novo COI, "o objetivo é detectar, em tempo real, possíveis falhas no sistema e acionar as equipes de operação e manutenção para realizar os atendimentos" afirmou ele, que ainda acrescentou que toda essa infraestrutura servirá para atender os 3,2 milhões de habitantes do Piauí. (Agência CanalEnergia – 11.04.2016)
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2 Minoritários da Eletrobras indicam candidatos aos conselhos
O Banco Clássico e a Geração Futuro Fundo de Investimento em Ações, acionistas minoritários da Eletrobras, indicaram os nomes de seus candidatos para os cargos no conselho de administração e no conselho fiscal da empresa. Segundo comunicado divulgado na noite de ontem, segunda¬feira, foram indicados José Pais Rangel e Marcelo Gasparino da Silva como membros do conselho de administração e Manuel Jeremias Leite Caldas e Aloisio Macario Ferreira de Souza como membros titulares do conselho fiscal. Ronaldo Dias e Patricia Valente Stierli foram os nomes indicados como membros suplentes do conselho fiscal. A assembleia geral ordinária que irá decidir sobre o assunto será realizada em 29 de abril. José Rangel é advogado e ocupa atualmente o cargo de diretor vicepresidente do Banco Clássico, além de ser membro titular do conselho de administração da Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro, da Tractebel Energia, da Kepler Weber e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Marcelo Gasparino, também advogado, é atualmente presidente do conselho de administração da Usiminas e conselheiro de administração da Eternit e da holding Bradespar, braço de participações do Bradesco. (Valor Econômico – 12.04.2016)
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3 Light conclui obra de subestação para atender Olimpíada
A Light concluiu a obra de ampliação da subestação da Zona Industrial, localizada em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro, informou nesta terça¬feira a distribuidora fluminense. Com investimentos de R$ 42 milhões, o projeto aumentou a capacidade modernizou a unidade, que vai melhorar a qualidade do fornecimento de energia para instalações esportivas que atenderão os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. De acordo com a Light, a subestação teve seus equipamentos renovados e passou a contar com um sistema digital para proteção e automação, o que permite o controle total da unidade de forma remota, pelo centro de operação da transmissão da Light. A subestação também foi interligada a uma nova subestação de Furnas, localizada na mesma região. Segundo a Light, desde 2013, a companhia investiu mais de R$ 400 milhões nos projetos voltados para o reforço do atendimento aos jogos olímpicos. Além desse valor, outros R$ 180,7 milhões provenientes do Ministério dos Esportes e da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) foram investidos para o mesmo fim, em obras que contaram com a experiência da companhia. (Valor Econômico – 12.04.2016)
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4 Cteep contrata Ernst & Young para auditar demonstrações financeiras
A Cteep contratou a Ernst & Young para auditar as demonstrações financeiras de 2016 em substituição a Grant Thornton. A mudança foi aprovada pelo Conselho de Administração da Cteep e comunicada ao mercado na última sexta-feira, 8 de abril. A referida mudança decorre da não renovação do contrato de prestação de serviços de auditoria pela Grant Thornton e conta com anuência da referida empresa, explicou a Cteep. A Ernst & Young iniciará suas atividades a partir da revisão das informações financeiras do primeiro trimestre de 2016. (Agência CanalEnergia – 11.04.2016)
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5 Fitch afirma IDRs da Energisa em 'BB'
A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou na última sexta-feira, 8 de abril, em 'BB' os Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local da Energisa e elevou o Rating Nacional de Longo Prazo da companhia de 'A+ (bra)' para 'AA- (bra)'. A perspectiva de todos os ratings é estável. Ao mesmo tempo, ela afirmou os IDRs de Longo Prazo em moeda estrangeira e local das subsidiárias da Energisa em 'BB+' e elevou seus Ratings Nacionais de Longo Prazo de 'AA- (bra)' para 'AA (bra)'. A perspectiva também é estável. De acordo com a Fitch, a ações refletem a ideia de que a Energisa vai continuar melhorando o seu perfil de crédito após a compra das distribuidoras da Rede Energia. A venda dos ativos de geração para a Brookfield, combinada com o aumento de capital de R$ 250 mi, a emissão de R$ 1 bi em debêntures e os empréstimos de R$ 661 mi com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social, em 2015, beneficiou as métricas de crédito do grupo, reduzindo a pressão sobre a liquidez e seus índices de alavancagem em um cenário de crédito mais restrito. A Energisa deve continuar registrando ganhos de eficiência ainda abaixo da média no desempenho operacional das subsidiárias adquiridas da Rede e se beneficiar do próximo ciclo de revisão de tarifas. Já foram observados resultados positivos, refletidos na geração consolidada de caixa operacional. A Fitch também considerou que o grupo está bem posicionado para compensar possíveis pressões negativas sobre o consumo de eletricidade, inadimplência e perdas de energia devido ao desafiador ambiente macroeconômico brasileiro. Ainda de acordo com a Fitch, uma eventual piora do rating pode ocorrer em caso de novas fusões ou aquisições envolvendo montantes relevantes e predominantemente financiados por dívida ou da alavancagem líquida consolidada consistentemente acima de quatro vezes. Já a melhora da nota pode vir em decorrência de uma alavancagem líquida consolidada seguida abaixa de 2,5 vezes e de um índice de fluxo de caixa e equivalentes e dívida de curto prazo maiores que 1,7 vez. (Agência CanalEnergia – 11.04.2016)
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6 S&P reafirma ratings 'D' atribuídos à Tonon Bioenergia
A Standard & Poor's reafirmou nesta segunda-feira, 11 de abril, os ratings 'D' atribuídos à Tonon Bioenergia e à sua dívida senior unsecured. O rating de recuperação da dívida senior secured permanece '4', explica a agência, refletindo a expectativa de uma recuperação média (entre 30%-50%; metade inferior da faixa) do principal para os detentores das notas no evento de um default no pagamento. O rating de recuperação da dívida senior unsecured se mantém em '6', indicando a expectativa da agência de uma recuperação insignificante (entre 0-10%) do principal para os detentores das notas no evento de um default no pagamento. Segundo a S&P, a reafirmação reflete a ausência de mais informações substanciais depois que a Tonon entrou com um pedido de recuperação judicial em dezembro de 2015, o que a agência considera como equivalente a um default. Recentemente, a empresa apresentou o plano de reestruturação para revisão e aprovação dos credores, o que deve ocorrer nos próximos 120 dias. Assim que o processo de reestruturação for concluído, a S&P reavaliará a qualidade de crédito em geral da empresa, incluindo sua nova estrutura de capital. (Agência CanalEnergia – 11.04.2016)
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7 Alejandro Arroyo é reconduzido ao cargo de diretor de Geração da Neoenergia
O Conselho de Administração da Neoenergia aprovou a indicação de renovação de Alejandro Roman Arroyo no cargo diretor executivo de Geração. Indicado pelo acionista Iberdrola Energia, o engenheiro terá mandato de 3 anos, com término em 24 de março de 2019, segundo comunicado enviado ao mercado. (Agência CanalEnergia – 11.04.2016)
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8 ABB começa a fornecer ServiceGrid para plantas de geração
A ABB começa a fornecer o programa ServiceGrid para plantas brasileiras de geração de energia e saneamento. O serviço oferece diferentes tipos de suporte ao cliente, como manutenção preventiva, reposição de peças, monitoramento remoto e treinamentos. Quatro pacotes do ServiceGrid estão disponíveis: Core, Select, ProActive, Enterprise. Para ajudar os interessados a escolher o modelo mais adequado, os especialistas da ABB fazem avaliações no site e dão indicações. O objetivo do programa é aumentar a produtividade dos ativos. “É possível melhorar o desempenho da planta, aumentar a disponibilidade e confiabilidade, além de promover a redução de custos”, de acordo com a empresa. (Agência Brasil Energia – 11.04.2016)
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9 Votorantim Energia realiza leilão de energia convencional no dia 15 de abril
No próximo dia 15 de abril a Votorantim Energia vai realizar o seu primeiro leilão de energia convencional de 2016. Serão oferecidos dois tipos de produtos. No produto 1, para o submercado Sudeste/ Centro Oeste, o período de fornecimento vai de 1º de julho de 2016 até 31 de dezembro de 2016. Já no produto 2, o período de fornecimento começa no dia 1º de janeiro de 2017 e vai até 31 de dezembro de 2017. Os interessados têm até às 12h da próxima terça-feira, 12 de abril, para entregar a documentação de habilitação. A divulgação dos preços será feita no início do leilão. No dia 14 de abril será feita uma simulação do certame de 15h até às 15h40. (Agência CanalEnergia – 11.04.2016)
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10 Artigo de Eliane Brum: “O que Belo Monte delata sobre todos os lados”
Em artigo publicado pelo El País, a repórter Eliane Brum defende que Belo Monte é um monumento que expõe as contradições tanto dos que gritam contra a corrupção e pelo impeachment de Dilma Rousseff quanto dos que gritam em defesa da democracia e contra o golpe. Segundo Brum, acontece com Belo Monte o que aconteceu com o tema da corrupção: ele passa a ser apropriado pela direita. Ou, dito de outro modo: as denúncias envolvendo a construção da hidrelétrica são sequestradas para dentro do amplo guarda-chuva da corrupção. Com mais entusiasmo, porque, se comprovadas, Belo Monte pode levar ao que faltava, uma ligação com a campanha de 2014. Diante das denúncias, Dilma Rousseff e a Norte Energia, empresa concessionária, negaram irregularidades. Essa apropriação é particularmente interessante porque aponta as dificuldades de parte da esquerda neste momento. Se o esquema de propinas ainda precisa ser comprovado, as violações de direitos humanos e a destruição ambiental produzidas pela hidrelétrica estão fartamente documentadas. Mas a esquerda ligada ao PT silenciou sobre essa violência todos esses anos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 12.04.2016)
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Leilões
1 Aneel realiza leilão de 6500 km de LTs nesta quarta-feira (13)
A Aneel realizará na próxima quarta-feira (13/4) o Leilão de Transmissão Nº 13/2015 para contratação de serviço público de transmissão de energia elétrica em 20 estados brasileiros. Serão leiloados 24 lotes que totalizam 6500 quilômetros de linhas de transmissão e acrescentam 10560 mega-volt-amperes (MVA) em capacidade de subestações. O leilão será às 10h, na BM&FBOVESPA, em São Paulo. Após análise das contribuições recebidas durante a audiência pública 080/2015, que discutiu a minuta do edital, e de reuniões de avaliação com o MME, EPE e ONS, a Agência resolveu pela retirada de parte de alguns lotes e reestruturação de outros, o que culminou na divisão do certame em duas etapas. Nesta primeira etapa serão licitados 24 lotes de empreendimentos localizados nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espirito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins, com expectativa de investimentos da ordem de R$ 12,2 bilhões e geração de 27.640 empregos diretos. As instalações deverão entrar em operação comercial no prazo de 36 a 60 meses a partir da data de assinatura dos contratos de concessão. A soma das Receitas Anuais Permitidas (RAP) máximas dos lotes é de R$ 2,5 bilhões. O concessionário vencedor terá direito ao recebimento, por 30 anos, da Receita Anual Permitida (RAP) pela prestação do serviço, a ser recebida a partir da operação comercial. Os lotes da primeira etapa do Leilão n. 13/2015 serão licitados individual e sequencialmente, com exceção dos Lotes H, I e K, L, que poderão ser arrematados individualmente ou em conjunto, formando os Lotes HI e KL, conforme procedimento do Leilão de Transmissão n. 05/2015. A segunda etapa do leilão 13/2015 está prevista para 1º de julho de 2016. Para mais informações sobre a distribuição dos lotes, seus estados, municípios e benefícios esperados a partir dos empreendimentos, clique aqui. (Aneel 11.04.2016)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Números dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios da região Norte subiram 0,3% e operam com volume de 61,8%. Os dados são do ONS e referentes ao último dia 10 de abril. A energia armazenada na região é de 9.298 MW mês e a energia natural afluente é de 7.978 MW med, o que equivale a 54% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Tucuruí está com 86,31% da capacidade. No Sudeste/ Centro-Oeste, os níveis mantiveram a marca do dia anterior e ficaram em 58,6%. A energia armazenada é de 118.900 MW mês e a ENA é de 37.268 MW med, o mesmo que 76% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está com 76,48% e a de Emborcação, com 48,81%. No Sul, houve queda de 0,1%, que deixou os níveis em 92%. A energia armazenada é de 18.365 MW mês e a ENA chega a 7.417 MW med, o que equivale a 115% da MLT. A usina de Barra Grande opera com 88,5% de volume armazenado. No Nordeste, os níveis também ficaram inalterados, com 34,6%. A energia armazenada é de 17.901 MW mês e a ENA é de 2.985 MW med, o equivalente a 29% da MLT. A usina de Sobradinho está com 33,11%. (Agência CanalEnergia – 11.04.2016)
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2 Carga do sistema elétrico tem crescimento de 1,7% em março
A carga de energia no SIN totalizou 69.400 MW médios em março, com alta de 1,7% em relação a igual período do ano passado, de acordo com o ONS. Na comparação com fevereiro de 2016, a carga recuou 1,1%. "O comportamento da carga vem sendo afetado pelo baixo desempenho da atividade econômica, diante da demanda interna fraca causada principalmente pelo endividamento das famílias, na presença de taxas de juros e de desemprego elevadas", diz boletim do ONS. Segundo o órgão, a temperatura elevada no Sudeste/Centro¬Oeste e a continuidade do ajuste dos estoques contribuíram no sentido oposto. Segundo o ONS, a elevação das tarifas de energia vem se refletindo nos padrões de consumo, contribuindo para a redução da carga, principalmente nos subsistemas Sudeste/Centro¬Oeste e Sul. A carga no Sudeste/Centro¬Oeste em março, de 41.378 MW médios, cresceu 2,4% ante igual período de 2015 e recuou 1,1% em relação a fevereiro. No Sul, a carga em março alcançou 11.681 MW médios. O volume foi 3,3% inferior na comparação com março de 2015 e 6,8% menor ante fevereiro deste ano. No Nordeste, o ONS observou alta de 3,1% da carga, em relação a março do ano passado, para 10.841 MW médios. Na comparação com fevereiro, houve variação positiva de 4,3%. Com relação ao Norte, a carga foi de 5.501 MW médios em março. O volume cresceu 4,8% ante igual período do ano passado. (Valor Econômico – 12.04.2016)
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3 Carga de energia gerada cai 1,1% em março
O total de energia gerada no país no mês de março, incluindo as perdas técnicas do sistema, totalizou 69.400 MW médios, representando uma diminuição de 1,1% em relação ao mês anterior. Já em relação a igual mês do ano passado o volume gerado de energia representou um aumento de 1,7%, segundo o Boletim de ONS. O baixo consumo de energia segundo o ONS se deve ao "ao fraco desempenho da atividade econômica" diante da redução da demanda interna "causada principalmente pelo endividamento das famílias, na presença de taxas de juros e de desemprego elevadas". Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde o consumo da indústria representa 60% de toda carga industrial do SIN, registrou uma redução de 1,1% no total de energia gerada em março frente a fevereiro. Mas em relação a igual mês de 2014, o consumo total aumentou 2,4%. O aumento da carga nessas regiões foi atribuída pelo ONS a temperaturas mais elevadas ocorridas neste ano em comparação ao mesmo mês do ano passado. A região Sul foi a que apresentou maior queda no total de energia gerada, com uma redução de 6,8% em março em relação ao mês anterior, e de queda de 3,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. Além de temperaturas mais baixas, o ONS atribuiu à redução no consumo na região Sul a retração da economia e o aumento das tarifas de energia. O Nordeste registrou taxas positivas. O total de carga gerada no mês cresceu 4,3% em comparação ante fevereiro e 3,1% em relação a março de 2014. Essa região historicamente tem sido menos impactada pela elevação das tarifas de energia, cujo peso maior tem se concentrado nas regiões Sudeste e Centro-oeste. Já na Região Norte, a carga total de energia gerada cresceu 1% em relação ao mês anterior e 4,8% em relação a igual mês de 2015. Esse crescimento se deve à interligação do sistema de energia de Macapá ao SIN desde outubro do ano passado. O ONS destaca que a carga de consumidores industriais eletrointensivos do sistema Norte conectados à rede básica, que teve forte retração nos últimos anos, se mantém em patamar bastante reduzido desde meados de 2014. (O Globo – 11.04.2016)
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Meio
Ambiente
1 Campinas tem primeira residência LEED For Homes do país
Campinas tem a primeira casa com certificação Leed For Homes no país. Concedido pela Green Building Council Brasil, o selo considera uma série de fatores, entre os quais a eficiência energética. Entre as principais tecnologias estão o reaproveitamento de água da chuva, o uso de eletrodomésticos com tecnologia inverter (que economizam até 40% de energia elétrica), luminárias com lâmpadas LED, pisos e sistema de aquecimento solar para as água do banho, além de sistema de microgeração fotovoltaica. Segundo a Neosolar, que desenvolveu o projeto de geração, a residência tem capacidade para gerar 250 kWh de energia por mês. (Agência Brasil Energia – 11.04.2016)
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Energias Renováveis
1 Nordex e Acciona apostam no mercado eólico do Brasil
As fabricantes de equipamentos de energia eólica Nordex e Acciona, que na última semana concluíram processo de fusão, veem o Brasil como um dos principais mercados para essa indústria, junto com Estados Unidos, México, Europa, África do Sul e Índia, embora a crise econômica e a taxa de câmbio sejam desafios para o setor no país, afirmaram as companhias à Reuters. As empresas destacaram que a Acciona já tem uma fatia relevante no mercado brasileiro de turbinas eólicas e que a intenção é seguir entre os líderes do mercado local, que ainda será grande, mesmo com a atual retração econômica, que reduziu a demanda por eletricidade no país. “Isso é um desafio para todos os players no mercado. Mas o Brasil vai continuar um dos maiores mercados... Não prevemos que outros países na América Latina que possam alcançar o tamanho do mercado brasileiro”, disseram as empresas à Reuters, em respostas enviadas pela assessoria de imprensa via email. “Nós agora podemos melhorar nossa posição no Brasil ao construir uma nova companhia com a força de duas. Essa foi uma das razões para a fusão, mas de longe não a única”, disseram as empresas. O foco das operações na nova companhia criada pela fusão será aproveitar sinergias entre o portfólio de Nordex e Acciona e focar em mercados vistos como estratégicos. “Primeiro, nós temos que reforçar nossa posição em regiões-chave, como EUA, México, Brasil, Europa e África do Sul. Em segundo lugar, nós estamos próximos de completar nosso plano para a Índia. Nós vemos um grande apetite de fortes investidores lá”, destacaram as empresas. (O Globo – 11.04.2016)
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2 Nordex e Acciona veem desvalorização cambial do real como desafio a investimento no país
No Brasil, as empresas destacaram o desafio da desvalorização cambial do real, que torna os equipamentos mais caros, porque muitos componentes ainda são importados, e alguma incerteza em relação ao crescimento do mercado em meio a uma menor demanda por energia. “Nós temos de lidar com a atual taxa de câmbio desfavorável. Em geral, a demanda por energia vai ter um impacto para os planos de investimento dos operadores. Mas o horizonte de investimento é de longo e médio prazo. A questão é mais qual será a demanda em dois, cinco, ou mesmo dez anos”. Apesar de a desvalorização do real tornar mais atrativas exportações em geral, os custos de produção local ainda inviabilizam uma aposta em vendas de equipamentos ao exterior, segundo as empresas. “Talvez no futuro. Os altos custos de produção no Brasil tornam a competição realmente dura para fabricantes do país”, disseram. Turbinas recentemente vendidas pela Nordex para o Uruguai, por exemplo, foram produzidas na Europa. Além do Brasil e do Uruguai, estão na mira negócios também no Chile e na Argentina, que está na “lista de observação” das companhias. (O Globo – 11.04.2016)
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3 Albioma planeja investir € 400 mi em biomassa no Brasil
A Albioma, empresa de origem francesa, planeja investir cerca de € 400 mi (R$ 1,6 bi) no mercado brasileiro de geração a biomassa, em um período de dez anos. A estratégia inicial da companhia é entrar como parceira em usinas já construídas, assumir a operação e aumentar a geração dos ativos, usando o mesmo volume de combustível ou realizando o retrofit das caldeiras. A energia adicional gerada, conta o diretor presidente da companhia no Brasil, Christiano Forman, pode ser vendida no mercado livre ou no regulado. Foi o que a companhia fez, no ano passado, com uma expansão de 20 MW (6,2 MWmed) da usina da Jalles Machado, a Codora (68 MW, 48 MW em operação), negociada no A-5 de 2015 a R$ 278/MWh. A Albioma adquiriu 65% de participação na Codora Energia. Além dessa, a empresa também tem participação na UTE Rio Pardo (60 MW). A usina, que já estava em operação, negociou parte de sua energia (9,4 MWmed) no último leilão de fontes alternativas, a R$ 212/MWh. Neste caso, a energia negociada não vem de uma expansão, mas de uma geração adicional que será assegurada pela otimização da operação promovida pela Albioma e a perspectiva de aumento da moagem de cana nos próximos anos, com melhora nos mercados de açúcar e etanol. As usinas a biomassa foram incorporadas ao portfólio da companhia em 2015 e 2014, respectivamente, e já demandaram parte dos € 400 mi que empresa prevê destinar ao Brasil. A ideia da Albioma, explica Forman, é manter o ritmo de entrar em um projeto por ano. (Agência Brasil Energia – 11.04.2016)
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4 Albioma quer incrementar geração e lista ações
O diretor presidente da companhia no Brasil, Christiano Forman, lista algumas das ações que podem ser implantadas nas usinas para melhorar a geração: ajuste de equipamentos existentes, como válvulas, turbinas e caldeiras; uso mais eficiente dos equipamentos; redução do consumo da unidade, que aumentaria o volume de energia exportável; e retrofit das caldeiras. O executivo destaca que cada usina tem características próprias e deve ter um diagnóstico específico. Apesar disso, a companhia trabalha com números mais genéricos para falar do potencial de seu negócio no país. “Muitas usinas exportam entre 40 kW a 50 kW por tonelada de cana de açúcar. Nós podemos elevar isso para até 80 kW/ton”, projeta Forman. De acordo com o executivo, esse mercado de usinas em operação foi um dos grandes atrativos vistos pela Albioma, já que a estratégia é justamente fechar parcerias com as usinas de cana-de-açúcar, que continuam sócias das térmicas a biomassa. “É fundamental estabelecer (a parceria com as usinas), porque é de onde vem a biomassa, isso tem que estar alinhado”, comenta. O momento, segundo Forman, é favorável para as usinas de cana, que podem começar a pensar em expansão de ativos. Ao mesmo tempo, muitas dessas usinas estão altamente endividadas, o que caracteriza uma oportunidade para a entrada de parceiros, que coloquem investimento próprio nos ativos de geração. “(A parceria) pode ser tanto uma ferramenta de crescimento como uma forma de equacionar dívidas (com a venda da geração adicional)”, argumenta o diretor. (Agência Brasil Energia – 11.04.2016)
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5 Albioma estuda investimento no setor fotovoltaico
Além da biomassa, que é o principal condutor da estratégia da companhia no Brasil, a Albioma também tem estudado oportunidades de investimento no setor fotovoltaico. Segundo o diretor presidente da companhia no Brasil, Christiano Forman, cerca de 10% da capacidade em operação da empresa no mundo é da fonte solar. Ao todo, a companhia opera 700 MW, a maior parte a biomassa, na França e em territórios franceses. Apesar de todos os projetos solares da Albioma serem de geração centralizada, a empresa também estuda o mercado de microgeração brasileiro, que começa a despontar. (Agência Brasil Energia – 11.04.2016)
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Gás
e Termoelétricas
1 Produção média de gás natural da Petrobras aumenta 1,8% no mês de fevereiro
Dados da ANP, apontam que a produção média de gás natural da Petrobras no país em fevereiro, excluído o volume liquefeito, foi de 75,4 milhões m³/dia, 1,8% acima do mês anterior (74,1 milhões m³/dia). Já a produção total de gás no Brasil, ainda no mês de fevereiro, foi de 97,7 milhões de m³/dia, 0,5% acima da obtida em janeiro. Mantendo-se estável no mês de fevereiro, a produção média de petróleo da Petrobras foi de 2 milhões de barris por dia, mesmo nível alcançado no mês anterior. O volume total de petróleo produzido no país no mesmo mês, incluindo as demais empresas do setor, foi de 2,335 milhões de bpd, 0,8% inferior a janeiro. (Agência CanalEnergia – 11.04.2016)
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Grandes Consumidores
1 Lucro líquido da Alcoa cai 92% no 1º trimestre
O lucro da fabricante americana de produtos de alumínio Alcoa registrou queda de 91,8% no primeiro trimestre de 2016, passando de US$ 195 mi para US$ 16 mi. Na mesma base de comparação, a receita caiu 15%, para US$ 4,9 bi. De acordo com comunicado da empresa, a última linha do balanço inclui perdas não recorrentes de US$ US$ 92 mi referentes ao processo de reestruturação da Alcoa. Desconsiderados esses fatores, a empresa teria registrado lucro líquido de US$ 108 mi. A Alcoa passa por um processo de remodelação no qual se separa em cinco segmentos de produção: bauxita, alumina, alumínio, produtos fundidos e energia. O lucro operacional teve forte queda nas unidades de alumina e metais primários. Em contraste, os ganhos subiram nas outras três unidades da empresa. A divergência de resultados mostra porque o principal executivo, Klaus Kleinfeld, planeja separar as operações no fim deste ano, criando uma nova empresa chamada Arconic. A Alcoa afirma ainda que seu resultado foi afetado pela queda nos preços de alumínio, pelos impactos do câmbio e pelas vendas, reduções ou fechamento de operações da companhia. O índice de Preço de Alumínio registrou desvalorização de 40% no período. A companhia também informou que, como estratégia de controle de custos, reduziu sua força de trabalho em 600 vagas no primeiro trimestre e pretende demitir mais 400 funcionários. Além disso, a Alcoa estuda eliminar até mil vagas adicionais. Ela reduziu sua previsão para a demanda global do metal este ano e cortou sua projeção de déficit de mercado como a demanda chinesa desacelera. No setor aeroespacial, a Alcoa refez sua projeção de crescimento global de vendas este ano para 6%. No quarto trimestre, a empresa projetava uma expansão entre 8% e 9% nas vendas para o segmento. (Valor Econômico – 12.04.2016)
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2 Sabesp recebe autorização da Arsesp para reajustar tarifas em 8,4478%
A Sabesp informou nesta segunda-feira, por meio de fato relevante, que obteve da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (ARSESP) a autorização para um reajuste de 8,4478% sobre as suas tarifas praticadas atualmente, com entrada em vigor a partir de 12 de maio próximo. A seguir, a íntegra do documento, publicado no site da Comissão de Valores Mobiliários: “Fato relevante.: A Companhia Sabesp, em atendimento à Instrução CVM nº 358, de 3 de janeiro de 2002, e atualizações, vem a público informar aos seus acionistas e ao mercado em geral que em 11 de abril de 2016, a ARSESP publicou a Deliberação ARSESP nº 643 que autoriza a Sabesp a aplicar a partir de 12 de maio de 2016 o índice de reajuste tarifário de 8,4478% em relação às tarifas vigentes. A íntegra da Deliberação nº 643 encontra¬-se no site da ARSESP e da Sabesp. As tabelas tarifárias serão disponibilizadas no site da Sabesp, www.sabesp.com.br e em todas as agências de atendimento da Companhia. São Paulo, 11 de abril de 2016.” (Valor Econômico – 11.04.2016)
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Economia Brasileira
1 Balança tem superávit de US$ 1,6 bi nas duas primeiras semanas de abril
A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 1,623 bi nas duas primeiras semanas de abril. As exportações somaram US$ 4,662 bi, com alta de 2,5% em relação a abril do ano passado e 6,9% ante o mês anterior. Já as importações, de US$ 3,039 bi, continuaram caindo. Houve reduções de 30,9% frente a abril de 2015 e 3,6% em comparação a março de 2016. No acumulado do ano, há um superávit acumulado de US$ 10,011 bi, com exportações de US$ 45,236 bi e importações de US$ 35,225 bil. No mesmo período de 2015, havia um déficit de US$ 5,417 bi. Nas exportações, os maiores destaques, nas duas primeiras semanas de abril, foram ferro fundido, manteiga, carnes suína e de frango, fumo em folhas e farelo de soja. Caíram, porém, as vendas de manufaturados em geral, com ênfase para hidróxidos de alumínio, aviões, autopeças, motores e geradores elétricos,automóveis, bombas e compressores. Do lado das importações, houve decréscimo, principalmente, nas compras externas de produtos siderúrgicos, combustíveis e lubrificantes, automóveis, autopeças, equipamentos eletroeletrônicos e borracha. Ante março deste ano, caíram os gastos com produtos farmacêuticos, instrumentos de ótica e precisão, equipamentos mecânicos e adubos e fertilizantes. (O Globo – 11.04.2016)
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2 Mercado já vê inflação abaixo do teto da meta em 2017
As expectativas dos economistas para a inflação continuaram a melhorar na semana passada e agora o mercado vê a taxa do próximo ano abaixo do teto estipulado para o período. Enquanto isso, as previsões para a atividade econômica foram no sentido contrário e continuaram a piorar, de acordo com o boletim Focus, divulgado ontem pelo BC. A mediana das previsões para o IPCA para este ano caiu pela quinta semana consecutiva, de 7,28% para 7,14%. E a mediana para 2017 recuou para 5,95% após oito semanas estacionada em 6%. Assim, pela primeira vez em dois meses os economistas acreditam que a inflação do ano que vem ficará abaixo do teto da meta estipulada para o período, de 6%. A meta para 2016 é de 6,5%. No Focus, a estimativa para o IPCA de 12 meses também caiu, de 6,48% para 6,43%. Entre os analistas Top 5, os que mais acertam as previsões, a mediana para o IPCA deste ano caiu de 7,18% para 7,06%, mas a de 2017 seguiu em 6,20%. A inflação começa a sentir com mais intensidade o efeito da recessão econômica sobre os preços. Na sexta-feira, o IBGE informou que o IPCA de março subiu 0,43%, menos que o 0,45% esperado. A inflação de serviços, mais resistente, acumulou em torno de 7,70% no período, excluídas as passagens aéreas, item retirado do cálculo por ser muito volátil. Para economistas consultados pelo Valor, enfim há sinais de que a forte queda da demanda doméstica está chegando aos preços. Enquanto isso, as expectativas para a atividade pioram. (Valor Econômico – 12.04.2016)
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3 CNC estima queda recorde de emprego no varejo em 2016
A CNC projeta recuo de 3,3% no emprego do varejo neste ano, ante 2015. Se confirmada, será a mais intensa queda no número de vagas no setor desde 2004, quando a entidade começou a apurar este dado, afirmou o economista da entidade Fabio Bentes. A retração representaria corte de 253,4 mil postos entre 2015 e 2016. No ano passado, a atividade varejista caiu 2,3% em relação a 2014, com o fechamento líquido de 179,9 mil vagas. A previsão para 2016 é coerente com a estimativa da CNC para vendas de varejo este ano. No varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, a entidade estima recuo de 8,3% no volume de vendas. Caso confirmada, a queda seria bem próxima à do ano passado (-8,6%). Bentes explicou que a expectativa de novo recuo no emprego foi embasada nos dados do Caged do Ministério do Trabalho e Previdência Social. Como o Caged inclui veículos e material de construção, a CNC informa ser mais correto usar como dado de apoio a estimativa de variação no volume de vendas no varejo ampliado, do que a do varejo restrito. Neste último, a projeção é de recuo de 4,2% no volume de vendas em 2016, ante 2015. As estimativas de retração, tanto para vendas quanto para emprego, são influenciadas por fatores negativos que freiam o consumo. Renda do trabalhador em queda, juros ainda elevados, crédito restrito e alto patamar de endividamento das famílias não estimulam novas compras, notou o especialista. “São fatores que devem permanecer no cenário por algum tempo e de difícil resolução no curto prazo”, afirmou. (Valor Econômico – 12.04.2016)
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4 Inflação pelo IPC-Fipe abranda para 0,94% na primeira medição de abril
A inflação medida pelo IPC-Fipe teve pequena desaceleração do fim de março para o início de abril, de 0,97% para 0,94%. Essa taxa menor deve-se a um aumento menos pronunciado em Habitação (de 0,50% para 0,38%) e Despesas pessoais (1,17% para 0,90%). O aumento em Alimentação e Vestuário, porém, impediu um recuo maior da taxa no período. O primeiro grupo subiu de 1,87% para 1,99% e foi responsável por 0,48 ponto percentual, ou mais da metade, da inflação do IPC-Fipe na primeira quadrissemana deste mês. Vestuário saiu de 1,47% para 1,67% de elevação. Outras duas altas, mas menos intensas, ocorreram em Transportes (0,37% para 0,39%) e Saúde (0,71% para 0,73%). Educação repetiu a taxa positiva de 0,15%. O IPC-Fipe mede a inflação para famílias que ganham até dez salários mínimos mensais na cidade de São Paulo. (Valor Econômico – 12.04.2016)
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5 Dólar ontem e hoje
Hoje, às 9h39, a moeda americana era negociada a R$ 3,5135, com elevação de 0,58%. Na segunda-feira, o dólar comercial recuou 2,89%, fechando a R$ 3,4937. (Valor Econômico – 12.04.2016 e 11.04.2016)
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Internacional
1 Paraguai: Deputados pedem informações sobre transferências de binacionais
A plenária da Câmara de Deputados aprovou em sua última semana um pedido de relatórios a ANDE (Administración Nacional de Electricidad) referente às transferências consolidadas de entidades descentralizadas à Tesouraria Geral (desde o ano 1999) ao Tesouro Nacional o os montantes efetivamente percebidos e os valores acumulados a favor da ANDE desde as entidades binacionais Itaipú e Yacyretá, respectivamente. (ABC Color – Paraguai – 11.04.2016)
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2 Venezuela: Cortes elétricos aumentam em Maracaíbo
O sistema de racionamento elétrico durante a 1ª semana de abril se intensificou em Maracaibo e San Francisco, deixando sem serviços em até dois momentos por dia, por um período de duas horas, a setores como La Pomona e La Polar. Na zona norte e outras comunidades do sul, como Los Estanques, Los Robles, La Paz e Sierra Maestra, o serviço foi interrompido por duas horas diárias, em diferentes turnos. (El Nacional – Venezuela – 11.04.2016)
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3 Projeto no Japão pretende aproveitar correntes marinhas para geração
Um projeto feito por um professor do Instituto de Ciência e Tecnologia de Okinawa, no Japão, pretende tirar proveito de correntes oceânicas. O projeto é de uma turbina que ficaria localizada a uma profundidade de 100 m abaixo do nível do mar. A ideia é de não provocar restrições à navegação e aproveitar as velocidades constantes das correntes, consideradas lentas, com velocidade média entre 1 metro por segundo e 1,5 metro por segundo. A geração, neste caso, seria possível por causa da densidade da água, 800 vezes maior do que a do ar. A turbina projetada pelo professor Katsutoshi Shirasawa é composta por um flutuador, um contrapeso, um nacele e três pás, numa estrutura que lembra a de um aerogerador. Segundo o estudo, como as correntes marinhas são contínuas, tais equipamentos poderiam gerar energia de forma constante, eliminando o problema da intermitência que ocorre em eólicas e usinas solares. (Agência Brasil Energia – 11.04.2016)
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4 Rosatom vai conectar primeiro reator nuclear da terceira geração
Nos próximos meses, a estatal russa de energia nuclear, Rosatom, conectará o primeiro reator da usina de Novovoronezh 2, primeira unidade da chamada terceira geração a entrar em operação no mundo. O reator utilizado é o VVER-1200 e foi oficialmente ligado no último dia 24 de março, onde foi iniciado, através de simuladores, o processo de carregamento de combustíveis. A unidade atende a todos os requisitos de segurança e proteção ao meio ambiente e também é resistente a terremotos, tsunamis, furacões e queda de aeronaves, sendo seu principal diferencial o uso de sistemas passivos adicionais, que não necessitam da ação de operadores. O diretor da usina, Vladimir Povatov, adiantou que essa fase do processo de carregamento de combustíveis, irá durar cerca de 55 dias e que a próxima etapa incluirá todos os testes finais pré-operacionais e logo depois, a conexão da usina ao sistéma elétrico. Atualmente os reatores VVER-1200 estão sendo implantados pela Rosatom na Bielorrúsia, Turquia, Egito, Finlândia, Hungria e Bangladesh. (Agência CanalEnergia – 11.04.2016)
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5 CHS registrou lucro 50% menor no 1º semestre do ano fiscal de 2016
A CHS, maior cooperativa das área agrícola e de energia dos EUA, reportou hoje sobras (que correspondem aos lucros das cooperativas) de US$ 235,5 mi nos seis primeiros meses do exercício fiscal de 2016, encerrado em 29 de fevereiro. O montante apresenta uma expressiva queda de 50% em relação ao mesmo período do ciclo anterior. Em nota, a CHS disse que a redução do resultado líquido se deveu ao “ciclos econômicos de baixa nos setores agrícola e de energia”, que resultaram em uma queda nos preços das commodities e menores margens globalmente. O lucro líquido da CHS no segmento de energia caiu 55,4% no semestre, para US$ 129,9 mi, enquanto no agrícola a redução foi de 81%, para US$ 38,1 mi. A receita da cooperativa, por sua vez, totalizou US$ 14,4 bi nos seis meses até 29 de fevereiro, baixa de 20% na comparação com os US$ 17,9 bi do mesmo intervalo do ciclo anterior. (Valor Econômico – 12.04.2016)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 BRUM, Eliane. “O que Belo Monte delata sobre todos os lados”. El País. São Paulo, 11 de abril de 2016.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo
Mattos, Gustavo Batista, Lucas Netto, Livia Moreira, Müller Nathan Rojas.
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necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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