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IFE: nº 4.066 - 06 de abril de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Recessão eleva previsão de sobras de energia em 2016
2 Aberta audiência sobre indicadores de qualidade de sete distribuidoras
3 Transmissoras poderão exercer atividades operacionais e de controle
4 Presidente da CPFL defende permanência de Braga no MME
5 Sobrecontratação deverá alcançar o pico em 2019 com 18,3 GW médios, avalia PSR
6 PSR avalia medidas eficientes em relação a oferta excedente de energia
7 Produtor rural pode ficar isento de custos com instalação de medidores de energia
8 Aneel nega suspensão cautelar de efeitos de atrasos em eólicas no Piauí
9 Abertas inscrições para o Fórum "Os Desafios da Transmissão"
10 Aneel prorroga vigência de tarifas de 21 distribuidoras
11 Artigo de Martin Wolf: “As usinas que ficarão encalhadas”
Empresas
1
Governo discute capitalização de distribuidoras da Eletrobras
2 Preço e incertezas afetam leilão da Celg
3 CPFL, Energisa e Neoenergia comentam leilão da Celg
4 Apesar da pouca atratividade, Eletrobras acredita no sucesso do leilão da Celg
5 State Grid visita projetos da Abengoa no Brasil para estudar aquisição
6 CPFL Paulista, Energisa Mato Grosso e Energisa Mato Grosso do Sul: alta nas contas de luz
7 Tarifas da Energisa Minas Gerais estão em Audiência Pública
8 Revisão Tarifária da Energisa Nova Friburgo está em Audiência Pública
9 Nordex conclui compra da Acciona Windpower
10 Fitch atribui rating para proposta de emissão de R$ 100 mi de eólica da Alupar
11 Carlo Zorzoli assume cargo de principal executivo da Enel no Brasil
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Índice Comerc Energia sobe 7,33% de janeiro para fevereiro
3 Índice Comerc Energia: comparativo setorial
Meio
Ambiente
1
Pará entra na Justiça contra União por compensações ambientais de Belo Monte
Energias Renováveis
1
Algar Tech inaugura microusina solar em data center de Campinas
2 Mercado de aquecimento solar tem aquisição
3 GranBio paralisa temporariamente usina de etanol celulósico em Alagoas
4 Aneel libera a operação comercial de duas eólicas na Bahia
Gás e
Termelétricas
1 Pernambuco revoga ICMS sobre gás natural para geração termelétrica
Grandes
Consumidores
1 Após comprar parte da Vale, Thyssenkrupp planeja vender CSA
2 Com ganho extra e diversificação, Votorantim lucra R$ 382 mi
Economia Brasileira
1 Medo do desemprego cresce e insatisfação do brasileiro bate recorde
2 Mercado de trabalho segue bastante difícil, aponta FGV
3 Com queda da conta de luz, inflação da baixa renda desacelera em março
4 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 Venezuela: Déficit de eletricidade de 3.000 MW supera o de 2010
2 Venezuela: Racionamento elétrico se intensificou a partir de 04 de abril
3 México: Iberdrola ganha novo contrato de US$ 400 milhões no país
4 Portugal: Barragem do Baixo Sabor visada na investigação à brasileira Odebrecht
5 Laboratório dos EUA desenvolve transformadores de energia mais leves
Biblioteca Virtual do SEE
1 WOLF, Martin. “As usinas que ficarão encalhadas”. Valor Econômico. São Paulo, 06 de abril de 2016.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Recessão eleva previsão de sobras de energia em 2016
O aprofundamento da recessão econômica levou as distribuidoras de energia elétrica do país a elevarem a projeção de sobras de eletricidade contratada neste ano, o que pode representar perdas bilionárias a serem divididas entre as concessionárias e os consumidores, afirmou nesta terça-feira o presidente de uma associação da indústria. As distribuidoras compram energia com anos de antecedência em leilões realizados pelo governo federal, mas a queda da demanda puxada pela retração da economia e pelo forte aumento das tarifas em 2015 deixou as empresas com excesso de contratos frente à carga mais baixa. A Abradee projeta que os contratos de compra de energia das empresas representam 113,3% do consumo previsto para este ano, ante uma projeção de anterior de 107,1%. A previsão é resultado de levantamento junto a 51 empresas, que representam 95% do mercado. No final de março, a estatal EPE informou que o consumo de energia no Brasil teve queda de 5,1% em fevereiro ante mesmo período de 2015, com forte retração tanto nos segmentos industrial e comercial quanto nas residências. Com isso, o leilão de energia A-5 agendado para 29 de abril, que contrataria novas usinas para entrarem em operação em 2021, pode não ser necessário. São as distribuidoras que definem a demanda no leilão. (O Globo – 05.04.2016)
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2 Aberta audiência sobre indicadores de qualidade de sete distribuidoras
Aprovado nesta terça-feira (5/4) durante reunião pública abertura de audiência pública para discutir a trajetória dos Indicadores de Duração e Frequência de Interrupções Interno (DECi e FECi) das distribuidoras Amazonas Energia, Boa Vista, CEA, Ceal, Cepisa, Ceron e Eletroacre , que terão seus contratos prorrogados em 2016. Essas empresas optaram por assinar os contratos em 2016, após a emissão da Medida Provisória no 706/2015 que estendeu, de 30 para 210 dias, o prazo de assinatura dos termos aditivos de prorrogação dos contratos de concessão. Para estabelecer os novos limites foi utilizado o mesmo procedimento aplicado às distribuidoras que prorrogaram os contratos em 2015. Entretanto, foram atualizados os atributos dos conjuntos de unidades consumidoras e os dos indicadores DEC e FEC apurados, em consonância com o estabelecido no Decreto no 8.461/2015. Pela referida norma os limites de qualidade a serem estabelecidos por trajetória de melhoria contínua devem considerar o valor apurado do ano civil anterior ao da assinatura do contrato, definidos para os cinco anos civis subsequentes. (Agência CanalEnergia – 05.04.2016)
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3 Transmissoras poderão exercer atividades operacionais e de controle
A Aneel aprovou regulamento que permite às concessionárias de transmissão o exercício simultâneo das atividades operacionais e de holding. A estrutura societária dessas empresas ficará, porém, limitada a dois níveis: o primeiro, onde está a concessionária que acumula as duas funções; e o segundo, onde ficarão outras concessionárias de transmissão por ela controladas. A norma facilita o processo de fiscalização econômico-financeira pela agência, principalmente em casos de retomada da concessão; e permite, segundo a Aneel, o aumento da competitividade nos leilões de transmissão. As transmissoras terão que registrar de forma individualizada as informações econômicas e financeiras de cada concessão, para permitir a identificação das funções operacionais e de controle. A proposta original que a Aneel apresentou em audiência pública em dezembro do ano passado proibia a participação da empresa controlada em outra estrutura societária e previa a realização de auditoria contábil anual para demonstrar a segregação contábil das concessões. Os dois itens foram suprimidos da versão final da norma. (Agência CanalEnergia – 05.04.2016)
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4 Presidente da CPFL defende permanência de Braga no MME
O presidente da CPFL, Wilson Ferreira Jr., defendeu a permanência do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, durante inauguração de usina de microgeração solar implantada e operada pela CPFL Eficiência no data center da Algar Tech em Campinas-SP. Segundo ele, em seu curto período de mandato o ministro arrumou o setor de geração e distribuição, está organizando o de transmissão, acertou os modelos regulatórios, criando o cenário propício para a atração de investimentos nacionais e estrangeiros para o setor. É a primeira manifestação pública de um executivo do setor elétrico em favor do ministro desde que o PMDB anunciou o desembarque do governo Dilma Rousseff. A saída do partido, cujo presidente, Michel Temer, é vice-presidente da República, resultaria na saída dos sete ministros das respectivas pastas, porém apenas o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, deixou o cargo. Braga disse nesta terça-feira (4/4) que a decisão do partido de deixar o governo foi precipitada. Também presidente do conselho de administração da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Ferreira argumenta que o setor elétrico foi o de melhor desempenho entre os de infraestrutra nos últimos dois anos. “Isso comprova que houve uma melhoria no ambiente de negócios”, diz. Segundo ele, cada real investido em infraestutura gera três reais em renda no PIB. “Essa é a saída para o país, há uma grande demanda na área e que precisa ser foco de governo”, completa. O Brasil ocupa a 90ª posição em ranking mundial de infraestrutura, apesar de ser a oitava economia. (Agência Brasil Energia – 05.04.2016)
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5 Sobrecontratação deverá alcançar o pico em 2019 com 18,3 GW médios, avalia PSR
A sobrecontratação comercial de energia por parte das distribuidoras deverá persistir até 2022. A avaliação é da consultoria PSR e que foi divulgada na edição de março do Energy Report. Para chegar a esse cálculo são considerados os dados de garantia física oficiais do governo, a perspectiva atual de crescimento anual do PIB abaixo de 2% até 2020, o aumento do volume de energia de reserva que entrará no sistema para 4,1 GW médios e que deverá passar a 5,4 GW médios quando Angra III entrar em operação. Além disso, compõe o cálculo o aumento do limite de 103% para 105% de sobrecontratação que ocorreu em 2013 e elevou a demanda requerida para 2018. Com esse cenário, a PSR estima que o pico de sobras de energia ocorrerá em 2019 com 18,3 GW médios. Em 2011 a previsão de crescimento do PIB de acordo com as projeções do boletim Focus do Banco Central apontavam para um crescimento até 2016 na casa de 4,5%. Contudo, relatou a PSR na edição de março do Energy Report, o realizado pela economia brasileira ficou muito abaixo desse patamar, sendo o crescimento mais elevado em 3,9%, justamente no ano de 2011, chegando a 2015 em uma retração de quase 4%. Como consequência, a previsão inicial da própria PSR que era de uma demanda em 75,1 GW médios este ano ante uma contratação de 77,9 GW médios, antes de 2011, recuou para 63,9 GW médios, um volume um pouco mais elevado do que o realizado em 2013. Com isso a folga ficou em 11,2 GW médios, segundo dados de garantia física oficiais do governo, sem considerar os fatores de fricção calculados pela consultoria. Em 2011 a projeção era de chegar a 2016 com essa folga bem mais apertada, em pouco menos de 2 GW médios. Segundo a consultoria, atualmente a sobreoferta é de 12,7 GW médios, ou 19,6% da demanda projetada para o ano. Esse volume é o resultado da sobra estimada em 2011 para os dias de hoje que é de 1,9 GW médio, somado à frustração de demanda de 11,2 GW médios, menos os 4 GW médios de atrasos ou capacidades que não entraram em operação somados à contratação de nova capacidade em 3,6 GW nesse período. Contudo, na visão da PSR o montante real do excedente é bem diferente do anunciado pelo governo, está em 4,2 GW médios ante o excesso apontado quando se avalia os dados oficiais. (Agência CanalEnergia – 05.04.2016)
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6 PSR avalia medidas eficientes em relação a oferta excedente de energia
O que a PSR chama de tempestade perfeita, a conjunção entre a frustração acumulada da demanda devido a problemas econômicos dos últimos anos e a entrada de um grande volume de energia de reserva contratada em anos anteriores, é a responsável pela saída de um cenário de déficit de 2 GW médios para a atual sobra. Apesar desse cenário, aponta a PSR, o governo ao invés de reduzir a contratação diante desse excedente de oferta, age no sentido contrário com a promoção de novos leilões. Uma hipótese seria a de que a oferta de geração oficial está significativamente superstimada. Com a demanda de 64 GW médios atuais e uma folga de 12 GW médios da estimativa oficial, ante uma previsão de crescimento da economia de 2%, segundo o boletim Focus do BC, a capacidade de regulação desse montante de sobras oficiais seria de 111 meses, ou mais de nove anos. “Na opinião da PSR, seria muito difícil justificar economicamente a contratação de nova capacidade nesta situação, mesmo levando em conta os benefícios extra-setoriais, por exemplo manter a capacidade de produção industrial de diversos segmentos de geração”, avalia a consultoria. No cálculo com base na folga de geração real, considerando os fatores de fricção, o hedge equivaleria a 39 meses, ou pouco mais de três anos, um período que a consultoria factível para se analisar os tradeoffs entre se ter algum excesso de capacidade e os benefícios futuros de se preservar a capacidade industrial. (Agência CanalEnergia – 05.04.2016)
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7 Produtor rural pode ficar isento de custos com instalação de medidores de energia
Projeto para anular cobrança na instalação de medidores de energia no campo, que já foi aprovado no Senado, já está pronto para ser votado no Plenário da Câmara dos Deputados. Tal projeto anula parte de uma resolução da Aneel que obrigava o produtor rural a arcar com os custos de aquisição e instalação de medidores de energia. A obrigatoriedade era aplicada para produtores que exercem atividades de irrigação e de aquicultura, mas a própria Aneel desistiu da norma. A proposta do Senado tramita em conjunto com outro projeto (PDC 411/07) semelhante da Câmara. Na prática, os dois projetos determinam que as concessionárias de energia elétrica instalem o equipamento gratuitamente. Para o relator da proposta na Comissão de Constituição e Justiça, o deputado Efraim Filho, do DEM, a agência usou resoluções internas para ferir direitos do consumidor e usurpar competência do Poder Legislativo, por isso ele recomenda a aprovação da matéria. O projeto mais antigo, que tramita na Câmara desde 2007, foi aprovado na CCJ e também na Comissão de Minas e Energia por unanimidade. Contudo, ainda não há previsão de votação final no Plenário da Câmara. (Agência CanalEnergia – 05.04.2016)
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8 Aneel nega suspensão cautelar de efeitos de atrasos em eólicas no Piauí
A Aneel negou pedido de medida cautelar em pleitos de excludente de responsabilidade das empresas Ventos de Santa Joana Energias Renováveis I, III, IV, V e VII e Ventos de Santo Augusto Energias Renováveis III, IV e V pelo atraso em oito empreendimentos eólicos no Piauí. Os processos envolvem pedidos de isenção de 18 dias para quatro eólicas e de 15 dias para outras quatro usinas, todas já em operação. As empresas também solicitaram a revisão dos marcos do cronograma físico das obras, o deslocamento do início de suprimento dos contratos de comercialização de energia e a suspensão do pagamento do Encargo de Serviços do Sistema, todos negados pela agência; além da prorrogação do período das autorizações, que depende de decisão do MME. As empresas alegaram que, em novembro do ano passado, o Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade embargou as obras da linha de transmissão de interesse restrito das usinas, que já estava concluída, por intervenção na Área de Proteção Ambiental da Chapada do Araripe. As licenças ambientais tinham sido concedidas pelo órgão estadual de meio ambiente. O embargo foi suspenso em dezembro pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, mas um acidente com uma linha de transmissão da Queiroz Galvão provocou a queda de duas torres do empreendimento, provocando nova interrupção para reparos. A empresa alegou atrasos por caso fortuito e motivo de força maior, mas o argumento não foi aceito pela Aneel, que considerou os dois episódios como risco inerente ao negócio. (Agência CanalEnergia – 05.04.2016)
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9 Abertas inscrições para o Fórum "Os Desafios da Transmissão"
A Aneel, em parceria com o Instituto Acende Brasil, realiza o Fórum “Os Desafios da Transmissão”. Com o objetivo de aprofundar o debate sobre o futuro da transmissão do Setor Elétrico Brasileiro, o evento será dia 14 de abril, no Auditório da UniCorreios, em Brasília (DF), e tem inscrições gratuitas. Na pauta, especialistas e autoridades debaterão o planejamento da transmissão, o financiamento de empreendimentos, o licenciamento socioambiental e a regulação do segmento de transmissão de energia elétrica no Brasil. O evento já tem confirmadas as participações de Romeu Rufino, Reive Barros, Tiago Correia, José Jurhosa e André Pepitone da Nóbrega (Aneel); Cláudio Salles e Richard Lee Hochstetler (Instituto Acende Brasil); Maurício Tolmasquim (Empresa de Pesquisa Energética); Hermes Chipp (Operador Nacional do Sistema Elétrico); Élida Almeida (Ministério da Fazenda); Márcia Leal (Banco Nacional de Desenvolvimento); Mário Dias Miranda (Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica); Rafael Bello Noya (Banco Santander); Thiago Guilherme Prado (Ministério de Minas e Energia); Marilene Ramos (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis); Artur Nobre Mendes (Fundação Nacional do Índio) Roberto Stanchi (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional); Caio Figueiredo Cavalcante (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base); e Daniel Maia Vieira (Tribunal de Contas da União). (Aneel – 05.04.2016)
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10 Aneel prorroga vigência de tarifas de 21 distribuidoras
A Aneel prorrogou a vigência das tarifas de 21 distribuidoras com contratos de concessão renovados, que tiveram alteração da data de aniversário contratual. A medida foi aprovada em reunião da diretoria da agência, em 5 de abril. Entre as concessionárias, estão a Celg-D, Celesc, Ceb e CEEE. As empresas Amazonas Energia, Boa Vista Energia, CEA, Ceal, Cepisa, Ceron e Eletroacre ainda não renovaram os contratos. (Agência Brasil Energia – 05.04.2016)
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11 Artigo de Martin Wolf: “As usinas que ficarão encalhadas”
Em artigo publicado no Valor Econômico, o editor e principal analista econômico do FT, Martin Wolf analisa, a partir de um estudo da Universidade de Oxford, que toda a capacidade de geração de energia por combustíveis fósseis vai ficar encalhada. O estudo, que sugere que o estoque de capital já passaria a infringir o orçamento global de carbono a partir de 2017, é tomado como um alerta para Wolf, que propõe: dada a longevidade de uma grande parte do estoque de capital, o momento para mudanças decisivas é agora, não décadas no futuro. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 06.04.2016)
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Empresas
1 Governo discute capitalização de distribuidoras da Eletrobras
Os ministérios da Fazenda e de Minas e Energia estudam de que forma será feito o aporte de recursos nas distribuidoras do grupo Eletrobras, uma das condições para a renovação das concessões dessas empresas. Para o MME, existem dois mecanismos possíveis: a capitalização da estatal e o uso de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético para amortização de dívida das concessionárias com a Petrobras, relativa ao fornecimento de combustível para as térmicas dos sistemas isolados. O assunto foi discutido pelos ministros de Minas e Energia, Eduardo Braga, e da Fazenda, Nelson Barbosa, em 4 de abril. Outro tema tratado na reunião foi a medida provisória que prorrogou por até 210 dias o prazo para a renovação dos contratos de concessão das distribuidoras da Eletrobras. Braga explicou que o valor de R$ 1 bi previsto no orçamento do ministério para a empresa é parte dos R$ 11 bi arrecadados com o leilão das concessões de 29 hidrelétricas no ano passado. Existem, no entanto, em torno de R$ 6 bi em bônus de outorga que só serão arrecadados no mês de julho, e que poderão ser usados na capitalização. (Agência CanalEnergia – 05.04.2016)
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2 Preço e incertezas afetam leilão da Celg
O valor exigido pela Eletrobras para a privatização da Celg D – R$ 2,8 bi, incluindo a fatia do governo de Goiás – e o momento incerto da economia brasileira estão reduzindo a atratividade do leilão da concessionária goiana, afirmam executivos de empresas do setor. Segundo a estatal, há pelo menos três interessados, entre investidores nacionais e estrangeiros. Algumas pessoas envolvidas com o assunto, porém, não descartam a possibilidade de não haver lances no certame, que ainda não tem data marcada. A expectativa da Eletrobras é que o edital seja divulgado este mês e que a operação seja concluída ainda no primeiro semestre. O Valor apurou que a maioria das empresas que acessaram o "data room" da Celg D, aberta no início do ano, não gostou do que viu. Segundo um executivo, na verdade, as informações são interessantes. O problema é o alto valor exigido pela Eletrobras, além do endividamento da Celg D, de R$ 2,25 bi, e da necessidade de aporte adicional da ordem de R$ 1 bi, para recolocar a companhia nos trilhos, atendendo às exigências da Aneel para renovar a concessão da distribuidora por mais 30 anos. "Nenhum player que pensa em consolidar [participação no mercado de distribuição] deixará de olhar [a Celg D], até para ver como está o processo de privatização. Daí a fazer proposta e convencer os acionistas a colocar dinheiro é outra coisa", afirmou um experiente executivo do setor, sob condição de anonimato. Um sinal de falta de atratividade do negócio veio de dois dos principais grupos que realizaram grandes aquisições de distribuidoras nos últimos anos: a CPFL e a Energisa. Ambas já informaram oficialmente que não pretendem participar da concorrência. (Valor Econômico – 06.04.2016)
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3 CPFL, Energisa e Neoenergia comentam leilão da Celg
Em teleconferência de resultados com analistas, o presidente da CPFL, Wilson Ferreira Junior afirmou que a Celg D possui um mercado muito bom, mas que o preço pedido deveria ser mais baixo. "O que verificamos é que não sabemos, e aparentemente os analistas também não sabem, o porquê de o preço ter sido colocado nesse nível", disse ele. O presidente da Energisa, que adquiriu em 2014 o grupo Rede, Ricardo Botelho, tem posição semelhante à da CPFL. "A Celg D tem obrigações grandes com a renovação da concessão e riscos elevados também. E o preço está muito fora do que entendemos como razoável. E a situação do país está muito ruim também para assumir esse risco e financiar esse risco. O custo de capital está muito elevado neste momento", afirmou o executivo em entrevista há duas semanas. Outro grande investidor em distribuição de energia do país, o grupo Neoenergia, também não avalia a compra da Celg D neste momento. "No nosso plano estratégico não consta aquisição. Não estamos comprando nada", disse o diretor executivo Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Sandro José Franco, em reunião com investidores, na última semana, no Rio. (Valor Econômico – 06.04.2016)
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4 Apesar da pouca atratividade, Eletrobras acredita no sucesso do leilão da Celg
A Eletrobras, por sua vez, acredita no sucesso do leilão da Celg D. "É claro que temos que levar em conta o momento atual, mas vemos interesse de alguns grupos", disse o presidente da estatal, José da Costa Carvalho Neto, na última semana. Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Armando Casado, há mais de três interessados no negócio, entre grupos nacionais e estrangeiros. "O mercado da Celg é diferenciado. É um mercado que cresce. É uma oportunidade. Distribuição é um mercado em que os players precisam de ganho de escala, porque têm remuneração certa, definida pela Aneel", disse. O problema é justamente as amarras regulatórias. Com a remuneração definida pela Aneel, não é possível adotar muitas inovações para ampliar ganhos, além do dever de casa de reduzir perdas de energia e custos gerenciáveis. E, segundo fontes que acessaram o "data room", o valor exigido pela Celg D supera em mais de duas vezes a base de remuneração de ativos da empresa. "O que vale é a base de ativos. E base da Celg é pequena", disse uma fonte. "Qualquer caderneta de poupança paga mais". Para a mesma fonte, porém, é possível que haja disputa no leilão, principalmente entre grupos estrangeiros, que podem ter ganhos cambiais com o negócio. Segundo ela, por exemplo, se o dólar estiver na casa de R$ 4,00 no momento do leilão e, depois, recuar para R$ 3,50, o investidor terá um ganho de cerca de R$ 700 milhões. Na linha de potenciais interessados estrangeiros, dois grupos já manifestaram anteriormente interesse na empresa: a italiana Enel e a chinesa State Grid. Procurada a State Grid informou, em nota, que "se mantém atenta a todas as oportunidades de investimento no setor elétrico", sem fornecer mais detalhes. Já a Enel disse continuar "acompanhando a evolução do mercado brasileiro de energia, mas não está focada em um ativo específico". Em 2015, o prejuízo da Celg D cresceu 79,1% ante o ano anterior, para R$ 1,02 bi. Na mesma comparação, o mercado da empresa avançou 2,5%, para 13 mil GWh, enquanto a média do país recuou de 2,1%. (Valor Econômico – 06.04.2016)
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5 State Grid visita projetos da Abengoa no Brasil para estudar aquisição
A estatal chinesa State Grid realizou visitas a projetos de transmissão de energia da Abengoa no Brasil, para avaliar uma eventual aquisição dos ativos, após a companhia espanhola ter paralisado todas as suas obras no país em meio a uma crise financeira, afirmaram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto. Segundo uma das fontes, uma autoridade federal próxima das negociações, a venda de todo o pacote de ativos da Abengoa no Brasil aos chineses é vista como alternativa preferencial em Brasília, porque a State Grid é considerada a única companhia com fôlego financeiro para o negócio, e a prioridade seria dar uma solução definitiva para o caso. A fonte afirmou, sob a condição de anonimato, que o governo não gostaria de realizar uma venda em separado dos ativos da Abengoa para vários agentes, porque o processo seria mais lento e poderia resultar em ativos sem interesse. A State Grid, que tem investido no Brasil desde 2010, em montantes que superam US$ 1 bi, não comentou a informação imediatamente. A companhia confirmou no início de março o interesse nos projetos da Abengoa, mas disse na época que ainda não havia uma proposta oficial. A Abengoa também não respondeu a um pedido de comentário. (O Globo – 05.04.2016)
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6 CPFL Paulista, Energisa Mato Grosso e Energisa Mato Grosso do Sul: alta nas contas de luz
A diretoria da Aneel autorizou nesta terça-feira (5) o reajuste das tarifas de energia de três distribuidoras: a CPFL Paulista, que atende municípios do interior de São Paulo, além da Energisa Mato Grosso e da Energisa Mato Grosso do Sul. Os aumentos médios estão acima de 7% e começam a valer na sexta-feira (8). Para a CPFL Paulista, o aumento médio na conta de luz será de 7,55%. A alta será de 6,56% para as indústrias e de 8,23% para as residências A Energisa Mato Grosso do Sul poderá aumentar as tarifas, em média, 7,19%, segundo a decisão da Aneel. Para as indústrias, a alta será de 6,75%. Para os consumidores residenciais, a alta será de 7,40%. Para a Energisa Mato Grosso, o aumento médio aprovado pela Aneel é de 8,60%. Para a indústria, a alta é de 7,58%. Para as residências, 9,11%. (G1 – 05.04.2016)
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7 Tarifas da Energisa Minas Gerais estão em Audiência Pública
Começa a partir de 6/4 o prazo para envio de contribuições à Audiência Pública que irá discutir com a sociedade a proposta de revisão tarifária da Energisa Minas Gerais Distribuidora de Energia S.A - EMG, que atende 434. 218 consumidores. A medida foi aprovada hoje (5/4) pela Diretoria da ANEEL durante Reunião Pública. Os valores submetidos à audiência consistem em uma proposta preliminar de 3,64% na conta dos consumidores residenciais (B1) da EMG. Para as indústrias, a proposta é de 11,97%. Os índices finais somente serão conhecidos quando o assunto for deliberado pela Diretoria da Agência em Reunião Pública Ordinária. A revisão das tarifas será aplicada a partir de 22 de junho. A revisão tarifária está prevista nos contratos de concessão e tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela ANEEL. A audiência também discutirá a qualidade do serviço e os limites dos indicadores de continuidade DEC e FEC dos conjuntos da Energisa Minas Gerais estipulados para o período de 2017 a 2021. (Aneel – 05.04.2016)
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8 Revisão Tarifária da Energisa Nova Friburgo está em Audiência Pública
Interessados podem enviar contribuições para a Audiência Nº16/2016, cujo objetivo é discutir o aprimoramento da Quarta Revisão Tarifária Periódica da Energisa Nova Friburgo (EMF), a vigorar a partir de 22 de junho de 2016. A empresa atende 102.587 consumidores na cidade de Nova Friburgo (RJ). Os valores submetidos à audiência pela ANEEL consistem em uma proposta preliminar de 10,21% na conta dos consumidores residenciais (B1) da EMF. Para as indústrias, a proposta é de 28,01%. Os índices finais somente serão conhecidos quando o assunto for deliberado pela Diretoria da Agência em Reunião Pública Ordinária. A revisão tarifária está prevista nos contratos de concessão e tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela ANEEL. A audiência também discutirá a qualidade do serviço e os limites dos indicadores de continuidade DEC e FEC dos conjuntos da Energisa Nova Friburgo estipulados para o período de 2017 a 2021. (Aneel – 05.04.2016)
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9 Nordex conclui compra da Acciona Windpower
O grupo espanhol Acciona concluiu a venda da fabricante de aerogeradores Acciona Windpower para a empresa alemã Nordex. A operação foi aprovada pelas autoridades antitruste dos países em que as companhias atuam, segundo anunciou a Nordez na segunda-feira (4/4). Apesar da venda para a empresa alemã, a Acciona continuará tendo participação na empresa. O negócio fechado entre as partes prevê que a Acciona terá uma particpação de 29,9% na Nordex, passando a ser seu maior acionista e controlador. Com a conclusão da transação, o Conselho de Supervisão da Nordex nomeou José Luis Blanco como Diretor de Operações e Administrador Executivo Adjunto e Patxi Landa como Diretor de Vendas para o Conselho de Administração, ambos gestores que tinham anteriormente posições de alta liderança na AWP. Lars Bondo Krogsgaard e Bernard Schäferbarthold continuarão ocupando seus cargos anteriores no Conselho de Administração da Nordex como CEO e CFO, respectivamente. (Agência Brasil Energia – 05.04.2016)
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10 Fitch atribui rating para proposta de emissão de R$ 100 mi de eólica da Alupar
A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu na última segunda-feria, 4 de abril, o Rating Nacional de Curto Prazo ‘F1+(exp)(bra)’ para a proposta de emissão de notas promissórias de cinco sociedades de propósito específico integram o complexo eólico Energia dos Ventos. As emissões terão prazo de seis meses, com vencimento final em outubro de 2016, e somam R$ 100 mi, com juros equivalentes a CDI mais 3%. De acordo com a Fitch, os ratings refletem a qualidade de crédito do acionista e garantidor das SPEs que compõem o projeto, a Alupar. O complexo eólico Energia dos Ventos está em estágio pré-operacional, com expectativa de finalização em abril de 2016. As notas promissórias atuam como empréstimos-ponte e têm como finalidade honrar parte dos R$ 233 mi da primeira e da segunda emissão de debêntures, que vencem em abril e maio de 2016, respectivamente. As promissórias totalizarão R$ 100 mi e somadas ao primeiro desembolso do BNDES, serão destinadas ao pagamento das debêntures. Caso as demais fontes do projeto não sejam concluídas até os vencimentos, a Alupar deverá efetuar os pagamentos do principal e dos juros acumulados. O complexo eólico Energia dos Ventos localiza-se na cidade de Aracati-CE. O projeto está sendo estruturado para ter capacidade instalada total de 98,7 MWmed. O projeto tem investimento orçado em aproximadamente R$ 500 mi. O custo dos 47 aerogeradores AGW de 2,1 MW, produzidos pela WEG, representa 63% de todo o investimento. (Agência CanalEnergia – 05.04.2016)
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11 Carlo Zorzoli assume cargo de principal executivo da Enel no Brasil
O engenheiro Carlo Zorzoli assumiu a chefia do grupo energético italiano Enel no Brasil. O executivo substitui Marcelo Llévenes, que estava à frente das operações brasileiras da companhia nos últimos 14 anos. Zorzoli atuava como presidente da Enel Green Power para América Latina desde 2015. Com 48 anos, ele possui mais de 20 anos de experiência no setor elétrico e começou a trabalhar no grupo em 1996, na área de distribuição. Entre suas atividades na Enel, Zorzoli conduziu a entrada do grupo no México, onde atuou como principal executivo de 2008 a 2009. (Valor Econômico – 06.04.2016)
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Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios da região Sul registraram um recuo de 0,7% nos níveis, ficando com volume de 96%. As informações são do ONS e são referentes ao último dia 4 de abril. A energia armazenada na região é de 19.157 MW mês e a energia natural afluente é de 9.381 MW med, o mesmo que 139% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Barra Grande opera com 94,22%. No Sudeste/ Centro-Oeste, os níveis continuaram com a mesma marca do dia anterior, de 58,7%. A energia armazenada na região é de 119.159 MW mês e a ENA chega a 47.605 MW med, que equivale a 82% da MLT. A usina de Furnas registra volume de 76,12% e a de São Simão, 90,77%. O Nordeste também manteve a mesma marca do dia anterior, de 34,9%. A energia armazenada é de 18.068 MW mês e a ENA é de 3.884 MW med, que corresponde a 35% da MLT. Sobradinho opera com 33,51% da sua capacidade. Na região Norte, houve aumento de 0,5%, que deixou os reservatórios operando com 61,1% da sua capacidade. A energia armazenada é de 9.193 MW mês e a ENA é de 10.191 MW med, que é o mesmo que 58% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí registra volume de 84,96%. (Agência CanalEnergia – 05.04.2016)
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2 Índice Comerc Energia sobe 7,33% de janeiro para fevereiro
O Índice Comerc Energia, estudo mensal que avalia os dados de consumo de energia elétrica das unidades sob gestão da Comerc Energia no mercado livre, apurou crescimento de 7,33% no consumo de energia em fevereiro de 2016 em relação ao mês anterior. A Comerc Energia é líder do setor, sendo responsável pela gestão de 15% do consumo de energia no mercado livre. Como os meses de janeiro e fevereiro de 2016 tiveram o mesmo número de dias úteis, o aumento do consumo de energia observado pode ter relação com os recessos, folgas e férias coletivas que ocorrem na indústria no mês de dezembro e se prolongam janeiro adentro, elevando o consumo de energia em fevereiro. No comparativo anual do Índice, em que as sazonalidades tendem a ser atenuadas, o consumo de energia no mercado livre registrou pequena alta, de 0,47% em relação a fevereiro de 2015. No comparativo anual, este é o primeiro registro positivo do consumo de energia se analisada a série dos últimos 12 meses. É importante ressaltar que o consumo de energia da carteira de empresas atendidas pela Comerc Energia foi relativamente maior do que o do mercado como um todo. Dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) indicam retração no consumo de energia no mercado livre em fevereiro. De acordo com a Câmara, houve queda de -2,8% no consumo de energia no ambiente de contratação livre entre 1º e 29 de fevereiro deste ano em relação ao mesmo período de 2015. (Comerc – 06.04.2016)
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3 Índice Comerc Energia: comparativo setorial
No comparativo setorial, observa-se, em linhas gerais, a mesma tendência de elevação do consumo de energia dos setores na base comparativa mensal – devido ao baixo consumo de energia que se prolongou pelo mês de janeiro. A oscilação mais expressiva foi observada no setor químico, cujo consumo cresceu 24,22% sobre janeiro de 2016. Na sequência, estão os de Têxtil, Couro e Vestuário (24,13%) e Manufaturados (22,44%). É interessante observar que o setor de Veículos e Autopeças registrou alta de 20,64% no consumo de energia em fevereiro. Porém, em comparação ao mês precedente, percebe-se um consumo mais moderado. Em janeiro de 2016, a alta registrada foi de 40,65% em relação a dezembro de 2015, período em que os recessos de fim de ano são mais extensos. Essa baixa de consumo está relacionada à redução no volume de produção. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), houve uma redução de -12,5% no volume de automóveis montados em fevereiro em comparação ao mês anterior. A tendência aparece, ainda, no comparativo anual, registrando queda de 36,4% em comparação a fevereiro de 2015. Este fato pode ser explicado pelo atual momento econômico do País, refletido na queda do volume de venda de veículos novos. Na comparação com o consumo em fevereiro de 2015, os índices seguem contrários à média mensal. Com as sazonalidades atenuadas, observa-se uma queda generalizada do consumo de energia dos setores, em especial o de Veículos e Autopeças (-17,75%) e Manufaturados (-13,01%). (Comerc – 06.04.2016)
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Meio
Ambiente
1 Pará entra na Justiça contra União por compensações ambientais de Belo Monte
O governo e os procuradores federais do Pará ingressaram na Justiça em 4 de abril, pedindo a anulação da decisão do Comitê de Compensação Ambiental Federal que destinou ao estado de Mato Grosso 72% dos recursos de compensação pelos impactos da usina de Belo Monte. Em julho de 2014, o Comitê decidiu que R$ 92 mi das compensações, do total de R$ 126 mi, seriam destinados para o Parque Nacional do Juruena (MT), enquanto que as unidades de conservação na bacia do Xingu, local dos impactos da obra, receberiam R$ 34 mi, segundo a ação. A procuradora da República Thais Santi e a procuradora do estado do Pará, Cristina Magrin Madalena, pedem ainda que os réus, Ibama, ICMBio e a Norte Energia, sejam obrigados a elaborar um novo plano para destinação dos recursos, priorizando a bacia do Xingu. Por meio de nota, a procuradora Thais disse que “o desvio na destinação dos recursos da compensação ambiental é reflexo da invisibilidade dos grupos ribeirinhos que habitam os rios da região no processo de licenciamento ambiental e é resultado da omissão do ICMbio em reconhecer que as Unidades de Conservação do médio Xingu são impactadas por Belo Monte”. Procurado, o Ministério do Meio Ambiente informou nesta terça-feira que "não tem comentário a fazer" sobre a ação. (O Globo – 05.04.2016)
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Energias Renováveis
1 Algar Tech inaugura microusina solar em data center de Campinas
A unidade de data center e call center da Algar Tech, em Campinas-SP, inaugurou nesta terça-feira (5/4) usina de microgeração solar de 197,78 kWp, que vai gerar cerca de 280 MWh/ano de energia. Trata-se de contrato de BOT de 10 anos firmado com a CPFL Eficiência e que vai atender cerca de 5% da potência instalada do local, cuja demanda contratada é de 4.5 MW, com consumo total de 2.5 MW médios. O modelo de contratação envolve também a migração em curso para o mercado livre de energia, feita pela comercializadora do grupo, a CPFL Brasil, que vai gerar economia média no custo de energia de 25%. Segundo o diretor da CPFL Eficiência, Luciano Goulart, os ganhos com a migração para o ACL remuneram o investimento nos projetos de eficiência energética (iluminação e ar condicionado) e da microusina. O contrato entre a Algar Tech e a CPFL ainda envolve mais dois sites do grupo em Minas Gerais, em Uberlândia e Uberaba, que além de eficiência energética também foram palco de migração para o ACL. Na primeira, há uma outra planta solar, que recentemente foi ampliada de 300 kWp para 700 kWp, e na segunda houve medidas de eficiência energética. Somadas as usinas, a estimativa é de geração total de 1,360 MWh por ano. Juntando todas as medidas nos três sites, além dos ganhos que remuneram o investimento total de R$ 6 mi da CPFL haverá uma economia estimada de R$ 1 mi por ano em gastos de energia. “A Algar Tech não precisou usar capex no projeto, vai pagar apenas com os ganhos”, diz Goulart. Em iluminação, foram trocadas 15 mil luminárias antigas por LED. O sistema de climatização foi modernizado com gases refrigerantes mais eficientes e ecológicos. Além disso, por conta da migração para o ACL não haverá mais necessidade de acionar os geradores de horário de ponta, o que representa economia de 70 mil litros de óleo diesel por mês. A mudança de ambiente de contratação significa comercialização de 6,61 MW médios de energia incentivada – de usinas eólicas e térmicas de biomassa – da CPFL Renováveis. A usina em Campinas foi projetada e construída pela Alsol Energias Renováveis e contempla 650 placas fotovoltaicas da Canadian Solar e inversores SMA. (Agência Brasil Energia – 05.04.2016)
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2 Mercado de aquecimento solar tem aquisição
A Heliodin, empresa especializada em aquecedores solares, adquiriu a divisão de aquecimento solar para banho da Jelly Fish. Esta última, empresa do Grupo Tosi, atua com soluções térmicas para aquecimento de água. As companhias não divulgaram os valores da negociação. A Heliodin, que cresceu 80% em 2015, tem expectativa de dobrar o faturamento neste ano. Entre o portfólio de produtos da empresa, estão bombas de calor, coletor solar para piscina e banho e reservatórios térmicos. (Agência Brasil Energia – 05.04.2016)
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3 GranBio paralisa temporariamente usina de etanol celulósico em Alagoas
A GranBio, holding da família Gradin, vai paralisar temporariamente sua usina de etanol celulósico em Alagoas, a Bioflex. A empresa informou que a parada, prevista para durar até outubro, permitirá uma avaliação de outras tecnologias da etapa de pré-tratamento da matéria-prima — a palha da cana, usada na produção do etanol de segunda geração. Essa etapa é uma das principais do processo. Nela, a estrutura da biomassa é preparada para que, na etapa seguinte, as enzimas possam “quebrar” os açúcares contidos dentro da celulose da biomassa em açúcares mais simples de serem fermentados e convertidos em etanol. O vice-presidente de Negócios da GranBio, Allan Hiltner, explicou que a companhia ainda não conseguiu manter a planta operando continuamente na etapa de pré-tratamento, e nem atingir os níveis de carga previstos no contrato de tecnologia da planta. “Os desafios tecnológicos se mostraram maiores do que os esperados originalmente, mas a empresa mantém a confiança de que reverterá essa situação o mais rapidamente possível”, disse. (Valor Econômico – 06.04.2016)
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4 Aneel libera a operação comercial de duas eólicas na Bahia
A Aneel liberou duas usinas para o início das operações em teste a partir de 5 de abril. A UTE CEM, no município de Morrinhos, em Goiás, recebeu liberação para a unidade 2 de 12 MW e na EOL Ventos de Guarás I, na Bahia, foram liberadas as unidades geradoras de 1 a 15, de 2 MW cada, totalizando 30 MW de capacidade instalada. A Aneel também decidiu liberar a operação comercial das eólicas Assuruá II, das unidades geradoras de 1 à 15, de 2 MW cada, totalizando 30 MW e da Assuruá VII, nas unidades de 1 à 9, de 2 MW cada, dando um total de 18 MW de capacidade instalada. Ambas se localizam no estado da Bahia. (Agência CanalEnergia – 05.04.2016)
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Gás
e Termoelétricas
1 Pernambuco revoga ICMS sobre gás natural para geração termelétrica
O estado de Pernambuco deve recuperar cerca de R$ 40 mi por ano com o fim da isenção de ICMS sobre o gás natural destinado à geração termelétrica. A iniciativa teve início a partir da proposta feita pelo presidente da Copergás, Décio Padilha, ao governo do estado, pela revogação do benefício fiscal. O fim da isenção teve início a partir do último dia 1°/4 e pode trazer à Copergás créditos de ICMS. Segundo Padilha, a empresa vinha acumulando nos últimos anos uma perda de R$ 5 mi por mês com despesa de ICMS sobre gás adquirido em outros estados. A isenção fiscal teve início em 2004 com o faturamento pela Petrobras sendo feito em Pernambuco. A decisão da empresa de propor o fim da isenção de ICMS se deveu pelo faturamento do gás a partir do estado do Rio Grande do Norte, "numa decisão unilateral", segundo a empresa. A Copergás pretende atender a um universo de 40 mil consumidores residenciais até o fim de 2017, segundo a companhia. Atualmente, a empresa possui 20 mil clientes no segmento. Em paralelo, a companhia assinou contrato de financiamento com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) no valor de R$ 50 mi, com juros de 9,5% ao ano e prazo de cinco anos. (Agência Brasil Energia – 05.04.2016)
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Grandes Consumidores
1 Após comprar parte da Vale, Thyssenkrupp planeja vender CSA
Após acertar a compra da fatia da Vale na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), a alemã Thyssenkrupp quer retomar o processo de venda da unidade. Segundo o presidente da Thyssenkrupp América do Sul, Michael Hollermann, um dos objetivos da transação com a Vale foi limpar pontos chaves do acordo de acionistas para facilitar a venda total ou parcial da usina. O executivo afirmou que a relação entre Thyssen e Vale era “complexa” e que foi um “obstáculo adicional” para a venda da CSA há pouco mais de dois anos, quando a alemã tentou se desfazer da siderúrgica pela primeira vez. A Thyssen considera ainda fazer uma parceria para integrar a CSA a outra siderúrgica, a exemplo do que foi feito com a belgo-indiana Arcelor Mittal e a japonesa Nippon Steel, que compraram uma unidade de laminação da Thyssen no Alabama (EUA), em 2013. A CSA tem contrato de fornecimento de 2 milhões de placas de aço por ano para essa unidade, o que representa 40% da capacidade produtiva da usina. O contrato vai até 2019 e está assegurando a sobrevivência da empresa nesse momento de crise na siderurgia no Brasil e no mundo. — A Thyssen tinha uma relação contratual complexa (com a Vale). Fizemos uma limpeza geral, limpamos pontos chave (do acordo de acionistas). A Vale é uma empresas fantástica de mineração no Brasil. (No entanto), os contratos que tínhamos com a Vale dificultaram a venda da CSA há dois anos. Não foi o ponto determinante para o insucesso da venda, mas representaram um obstáculo adicional — afirmou Hollermann. — A CSA continua a ser um ativo não-estratégico para a Thyssen. O acordo entre Thyssen e Vale previa, entre outros pontos, direito de a mineradora opinar sobre o uso das instalações da CSA, como o terminal portuário. Com a compra dos 26,87% da Vale, todos os contratos entre as duas empresas serão extintos, com exceção do contrato de exclusividade no fornecimento de minério de ferro, que será mantido até 2029. A CSA, que opera com 80% de sua capacidade, processa em média 700 mil toneladas de minério de ferro por mês. No ano, são 8,4 milhões de toneladas ou 2,4% do que a Vale produziu em 2015. A Vale não comentou a declaração de Hollerman. (O Globo – 05.04.2016)
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2 Com ganho extra e diversificação, Votorantim lucra R$ 382 mi
Em um ano marcado pela desaceleração da economia e pelo aprofundamento da crise política no Brasil a partir do segundo semestre, a divisão de negócios industriais do grupo Votorantim conseguiu fechar seu balanço no azul. Como outras empresas, teve impacto da desvalorização cambial sobre seu endividamento e da retração da economia brasileira sobre os negócios - cimento, mineração e metais não ferrosos, aço, energia e celulose. A holding Votorantim Industrial divulgou ontem um lucro líquido de R$ 382 mi em 2015. O resultado representou retração de 77% na comparação com 2014, quando obteve ganho de R$ 1,67 bi. Dois fatores pesaram significativamente para a queda, explicou o presidente da holding, João Miranda. Em primeiro lugar, o fechamento das operações de níquel - em GO e em SP-, cuja baixa do diferimento de impostos alcançou R$ 407 mi. O segundo ponto foi o ganho extraordinário que teve com a venda de energia em 2014, de R$ 882 mi, lançado no balanço da holding naquele ano. Em 2015 não houve mais essa receita. No resultado, considerado pelo executivo como muito bom em meio a um "mar de prejuízos" verificado no Brasil e no exterior, a holding contou com o recebimento de dividendos da sua controlada em conjunto Fibria, fabricante de celulose, que distribuiu aos acionistas R$ 2 bi em novembro. A companhia também se desfez de bens imóveis rurais, não estratégicos, em São Paulo. "Realmente, 2015 não foi um ano bom no Brasil e foi morno no mundo, mas, ao fazer o dever de casa, ficamos preparados para quando o Brasil voltar a crescer, bem como para navegar em águas turbulentas", afirmou o executivo. Segundo ele, a diversificação geográfica e do portfólio de negócios foi fundamental para o resultado da companhia. "Teve um papel importante", disse. Com isso, afirmou, o Ebitda teve queda de só 2%, para R$ 7 bi, com margem média do ano sobre a receita líquida de 22%. "Foi um resultado robusto", afirmou. (Valor Econômico – 06.04.2016)
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Economia Brasileira
1 Medo do desemprego cresce e insatisfação do brasileiro bate recorde
O Índice de Medo do Desemprego, elaborado pela CNI, teve alta de 4,1% em março ante dezembro de 2015 e registrou 106,5 pontos no mês passado. De acordo com a entidade, esse foi o segundo maior indicador da série histórica (iniciada em 1999). Na comparação com março de 2015, o índice cresceu 7,8%. Segundo a pesquisa, o medo do desemprego registrou um salto entre dezembro de 2014 e março de 2015. “Desse modo, a continuidade do crescimento do índice indica que as expectativas dos brasileiros em relação ao mercado de trabalho continuam a se deteriorar”, informa o documento da CNI. A CNI afirma ainda que os brasileiros nunca estiveram tão insatisfeitos com a vida. Em março, o Índice de Satisfação com a Vida, que caiu 2,8% ante dezembro de 2015, atingiu 92,4 pontos, o menor patamar desde o início da série histórica, em março de 1999. Na comparação com março de 2015, a queda no indicador foi de 2,4%. Segundo Maria Carolina Marques, economista da CNI, o medo do desemprego afeta o índice de satisfação com a vida. “Além disso, outras questões que estão pesando na insatisfação dos brasileiros são as crises econômica e política, que geram um cenário de incertezas”, afirma a economista, em texto divulgado pela entidade. O levantamento foi feito com 2.002 pessoas em 143 municípios entre 17 e 20 de março deste ano. (Valor Econômico – 05.04.2016)
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2 Mercado de trabalho segue bastante difícil, aponta FGV
Dois indicadores de emprego apurados pela FGV ainda não sinalizam uma inflexão no mercado de trabalho, segundo a instituição. O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), que tenta antecipar a tendência do mercado de trabalho, voltou a subir. Esse índice teve quatro altas consecutivas entre outubro de 2015 e janeiro de 2016, mas caiu em fevereiro. Em março, subiu 1,8%, alcançando 73,8 pontos. Desta forma, a sinalização é de atenuação do ritmo de queda do total de pessoal empregado na economia brasileira ao longo dos próximos meses. Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que permite aferir o estado atual do mercado de trabalho, recuou 0,2%, para 97,5 pontos. Esta é a terceira queda consecutiva do indicador, apontando acomodação da taxa de desemprego neste primeiro trimestre. “O IAEmp mostrou recuperação, mas ainda se encontra em patamar muito baixo, sinalizando um mercado de trabalho ainda fraco nos próximos meses”, afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV-Ibre. “De forma similar, a queda observada no ICD nos últimos meses não indica forte recuperação nem redução da taxa de desemprego no curto prazo. Os indicadores indicam um mercado de trabalho ainda bastante difícil”, continua o economista. (Valor Econômico – 06.04.2016)
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3 Com queda da conta de luz, inflação da baixa renda desacelera em março
A inflação percebida pelas famílias de baixa renda registrou alta de 0,44% em março, ante alta de 0,73% em fevereiro, de acordo com o IPC-C1 divulgado pela FGV. O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 3,10% no ano e aumento de 9,99% em 12 meses, índice muito próximo ao da prévia da inflação oficial de março (9,95%). A conta de luz voltou a ficar mais barata em março e ajudou a frear a inflação da baixa renda. A tarifa de eletricidade residencial, que já tinha recuado 2,33% em fevereiro, acentuou a queda para 4,09% em março. Quatro das oito classes de despesa que integram o indicador tiveram taxas de variação menores do que no mês anterior: Transportes (de 1,55% em fevereiro para 0,19% em março), Habitação (de 0,08% para -0,43%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,58% para 0,36%) e Despesas Diversas (de 1,84% para 0,97%). (O Estado de São Paulo – 05.04.2016)
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4 Dólar ontem e hoje
Hoje, às 9h54, a moeda americana avançava 0,42%, para R$ 3,6992. Na terça-feira, o dólar comercial subiu 1,93% encerrando próximo da máxima intradia a R$ 3,6832. (Valor Econômico – 06.04.2016 e 05.04.2016)
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Internacional
1 Venezuela: Déficit de eletricidade de 3.000 MW supera o de 2010
O déficit de energia ocasionado pela atual conjuntura, na qual Guri, maior hidrelétrica do país, reduz drasticamente sua geração ao sistema elétrico nacional em função da queda do nível de seu reservatório, está na ordem dos 3.000 MW, superando os 2.000 MW registrados na crise de 2010. (El Nacional – Venezuela – 05.04.2016)
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2 Venezuela: Racionamento elétrico se intensificou a partir de 04 de abril
Ainda que a Corpoelec (Corporación Eléctrica Nacional) não informe o nível do reservatório de Guri desde 31 de março, quando estava em 244,44 metros, fontes da companhia asseguram que o valor caiu para 244,10 em 04 de abril, ou seja, está apenas a 4,10 metros acima do que é considerado zona de colapso por alguns especialistas. Em função disso, a Corpoelec “intensificou o racionamento que vem fazendo em diversas cidades do país”, afirmou o engenheiro e consultor internacional em energia elétrica, José Aguilar. (El Nacional – Venezuela – 04.04.2016)
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3 México: Iberdrola ganha novo contrato de US$ 400 milhões no país
Iberdrola conseguiu um novo contrato no México. A companhia espanhola ganhou a licitação para construir por US$ 400 milhões, a central de ciclo combinado de Noroeste, localizada no estado de Sinaloa. A central terá uma potência de 887 MW e entrará em funcionamento em janeiro de 2019. (El País – Espanha – 04.04.2016)
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4 Portugal: Barragem do Baixo Sabor visada na investigação à brasileira Odebrecht
A construção da barragem do Baixo Sabor, uma obra do grupo EDP inserida no Plano Nacional de Barragens, consta da lista de pagamentos de alegados subornos apreendida a uma funcionária da Odebrecht. O projeto hidroelétrico, já em fase de testes, representa atualmente um investimento superior a € 600 milhões. (Económico – Portugal – 04.04.2016)
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5 Laboratório dos EUA desenvolve transformadores de energia mais leves
Uma nova técnica de produção pretende abrir espaço para a produção de transformadores mais leves e baratos, ao mesmo tempo que permitam a adoção generalizada de energias renováveis. A nova técnica foi pesquisada pelo Sandia Labs, dos EUA, e é baseada no uso de nitreto de ferro, nitrogênio líquido e amônia. O resultado da combinação dos elementos pode permitir a fabricação de núcleos de transformadores em minutos, tornando os equipamentos mais leves e compactos. Com a nova técnica, transformadores mais compactos podem ser adotados por distribuidoras em sistemas de armazenamento e na conversão de energia de geradores eólicos e fotovoltaicos, bem como de sistemas geotérmicos. (Agência Brasil Energia – 05.04.2016)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 WOLF, Martin. “As usinas que ficarão encalhadas”. Valor Econômico. São Paulo, 06 de abril de 2016.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo
Mattos, Gustavo Batista, Lucas Netto, Livia Moreira, Müller Nathan Rojas.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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