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IFE: nº 4.063 - 01 de abril de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Minas e Energia é substancialmente afetado por novo corte no Orçamento
2 Aneel encerra audiência sobre mediação administrativa
3 Valor da energia desafia Belo Monte e ameaça acordo com BNDES
4 EPE disponibiliza Caso base do Leilão de Energia A-5/2016 - Cálculo das Garantias Físicas

Empresas
1 Eletrobras registra prejuízo de R$ 14,4 bi em 2015
2 Eletrobras: expectativas para 2016 são positivas
3 Grupo Eletrobras investe no primeiro bimestre apenas 6,4% do estimado para o ano
4 Neoenergia vai vender pequenas usinas
5 Francesa Vinci diversifica e vai atuar em transmissão
6 Santo Antônio apresentou lucro de R$ 33,6 milhões em 2015
7 Jirau inicia operação de nova turbina
8 Itaipu registra melhor primeiro trimestre de sua história

9 Prejuízo de elétricas com capital aberto soma R$ 17 bi puxado pela Eletrobras

10 Sob pressão, grupo Odebrecht vende ativos

11 Sobrecontratação de distribuidoras está em 2,8 GW médios, avalia Thymos

12 Thymos: solução para sobrecontratação de energia passa pela flexibilização dos contratos de energia

13 Cemig conclui melhoria no setor elétrico de Diamantina

14 CPFL faz retrofit de iluminação em call centers do grupo

15 Empresas de energia preparam programa contra ataques cibernéticos

16 Apimec realiza reunião com a Eletrobras

17 Flávio Neiva é reeleito presidente da Abrage

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Indústria volta a puxar queda do consumo de eletricidade em fevereiro
2 Consumo de energia elétrica na indústria cai 7,2%
3 SPE/MME: Boletim Mensal de Energia

4 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Energias Renováveis
1 Eólica bate novo recorde de geração e de potência instalada em 2015
2 ABEEólica: fator de capacidade atinge 38,1% de valor médio e mantém média de 2014
3 ABEEólica: foram evitadas, em 2015, 10,42 milhões de toneladas de CO2

4 Tomate: uma nova fonte energética

Gás e Termelétricas
1 Gás natural fica mais barato no Rio a partir de maio
2 Parque térmico de 1,5 GW começa a ganhar corpo em SP
3 USP e Imperial College oferecem bolsas de doutorado em gás natural
4 GasBrasiliano renova programa de eficiência energética para 2016
5 UTE Brotas II tem unidade liberada para operação comercial

Economia Brasileira
1 Emprego na indústria cai pelo 13º mês consecutivo, diz CN
2 Produção industrial cai 2,5% em fevereiro e 11,8% no 1º bimestre

3 Atividade da indústria de SP cai 1,7% em fevereiro, aponta Fiesp
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 BID abordará necessidades energéticas da América Latina em sua Assembleia
2 Argentina participará de assembleia sobre segurança nuclear
3 Bolívia: Argentina põe em dia sua dívida por compra de gás
4 Colômbia: País supera novamente meta de poupança de energia e fecha importação do Equador
5 México: Primeiro leilão elétrico atrairá US$ 2,6 mi

6 Espanha: Demanda de eletricidade cresce 1,5% em março

7 Espanha: Eólica gera 25% do total em março

8 Lucro da Acciona aumenta 12% para 207 milhões de euros


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Minas e Energia é substancialmente afetado por novo corte no Orçamento

A União anunciou cortes em diversos ministérios para 2016. O MME foi o que mais teve seu teto de gastos reduzido, em 60,9%. Na lista dos que mais sofreram com o congelamento, estão Minas e Energia (R$ 2,150 bi contingenciados). As informações estão no decreto publicado na noite de 30 de março, em edição extra do “Diário Oficial da União” que discrimina, por órgão federal, a limitação de empenho e movimentação financeira da União. (Valor Econômico – 31.03.2016)

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2 Aneel encerra audiência sobre mediação administrativa

A diretoria da Aneel encerrou a audiência pública 36, aberta em 2014 para discutir a regulamentação das diretrizes do processo de mediação administrativa na autarquia. A Aneel concluiu que a aprovação de uma nova resolução sobre o tema ou até mesmo o aperfeiçoamento da regra atual perdeu o sentido com a edição da lei 13.140 em junho de 2015. A legislação estabeleceu os princípios para a mediação entre particulares na solução de controvérsias e a auto composição (ajuste entre as partes envolvidas) de conflitos no campo da administração pública. O assunto, no entanto, será acompanhado pela Superintendência de Mediação Administrativa da agência, que poderá reavaliar a oportunidade de propor, eventualmente, um novo ato normativo. (Agência CanalEnergia – 31.03.2016)

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3 Valor da energia desafia Belo Monte e ameaça acordo com BNDES

O leilão de energia A-5, que será realizado em 29 de abril pelo governo federal, apresentou um preço-teto para a venda de energia considerado “muito baixo” pela hidrelétrica de Belo Monte, que busca fechar a comercialização de 20% de sua capacidade de produção ainda descontratados, afirmou um conselheiro da Norte Energia, responsável pela usina. O baixo preço será um desafio para a usina, que precisa fechar a venda dessa energia a um valor considerado adequado pelo BNDES para que a instituição libere a última parcela do financiamento ao empreendimento, de R$ 2 bi. Em janeiro, o conselheiro José Aílton de Lima, um dos representantes da Eletrobras na Norte Energia, havia afirmado à Reuters que o preço de venda acertado junto ao BNDES estaria em cerca de R$ 185 por megawatt-hora, ante um teto de R$ 115 por megawatt-hora definido para a usina no leilão A-5. Lima afirmou que deverá ser realizado um encontro do Conselho de Administração da Norte Energia na próxima semana para analisar o preço e tomar uma decisão sobre a entrada no certame Lima preferiu não comentar as possíveis consequências para o financiamento acertado com o BNDES, caso a empresa não venda energia no leilão. Outra opção de Belo Monte seria vender energia no mercado livre, mas os preços atualmente estão baixos devido à redução no consumo e às chuvas favoráveis. (O Globo – 31.03.2016)

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4 EPE disponibiliza Caso base do Leilão de Energia A-5/2016 - Cálculo das Garantias Físicas

A Empresa de Pesquisa Energética – EPE disponibiliza o caso base com os arquivos de dados para os modelos NEWAVE e SUISHI, utilizados no cálculo das Garantias Físicas de Energia dos empreendimentos hidrelétricos e termelétricos com CVU diferente de zero, para participação no Leilão de Energia A-5/2016. Foi utilizada a versão 10.0 do modelo SUISHI e a versão 20.0 do modelo NEWAVE, com o mecanismo de aversão a risco CVaR habilitado com os parâmetros alfa = 0,50 e lambda = 0,25. Para ter acesso ao Caso Base Newave, ao Caso Base Suishi, bem como ao Informe Técnico EPE-DEE-IT-039/2016, clique aqui. (EPE – 01.04.2016)

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Empresas

1 Eletrobras registra prejuízo de R$ 14,4 bi em 2015

A Eletrobras registrou prejuízo atribuído aos controladores de R$ 14,442 bi, quase cinco vezes superior ao prejuízo de R$ 3,031 bi de 2014. Somente no quarto trimestre do ano passado, a empresa teve prejuízo de R$ 10,327 bi, um valor quase nove vezes acima do resultado também negativo reportado no quarto trimestre de 2014, de R$ 1,196 bi. Entre as variáveis que afetaram o resultado, a Eletrobras informa o ajuste contábil em ativos (impairments) de R$ 2,605 bi, influenciado pelo impairment de R$ 1,588 bi de Angra 3, que ocorreu, principalmente, no aumento da taxa de desconto e alteração na data de entrada em operação da Usina Termonuclear de Angra 3. A Eletrobras destaca ainda despesas relativas à provisão e pagamento de processos judiciais envolvendo empréstimo compulsório de R$ 5,019 bi. Entre outras variáveis aparece a redução de 155% da receita de venda de energia de curto prazo, influenciada pela queda do PLD e pela sazonalidade; o efeito negativo relacionado à Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da "Parcela A" (CVA), no valor de R$ 339 mi; a diminuição da remuneração das indenizações relativas a 1ª tranche da Lei 12.783/13, que fizeram a conta de remuneração das indenizações passar de um montante positivo de R$ 131 mi no terceiro trimestre de 2015 para um montante negativo de R$ 880 milhões no quarto trimestre; o aumento de 20% na receita de fornecimento no segmento de distribuição, influenciada pelo reajuste anual; e a redução de 34% na despesas de energia comprada para revenda. O Ebitda das empresas controladas da Eletrobrás entre outubro e dezembro de 2015 ficou negativo em R$ 4,081 bi, ante Ebitda negativo de R$ 2,754 bi no trimestre exatamente anterior. No acumulado do ano, o Ebitda de empresas controladas foi negativo em R$ 5,106 bi, ante um número positivo de R$ 3,970 bi em 2014. Já o Ebitda ajustado consolidado em todo o ano de 2015 ficou positivo em R$ 2,853 bi, um avanço de 148% contra 2014. A receita operacional líquida somou R$ 7,861 bi no quarto trimestre de 2015, uma redução de 18,7% em relação ao quarto trimestre de 2014. No acumulado do ano, a receita totalizou R$ 32,598 bi, 8,13% acima do ano anterior. O resultado financeiro ficou negativo em R$ 1,686 bilhão no quarto trimestre do ano, ante resultado também negativo de R$ 343 milhões apurado no terceiro trimestre de 2015. Em 2015, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 1,699 bi ante uma receita líquida de R$ 695 mi em 2014. Expectativas. (O Estado de São Paulo – 31.03.2016)

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2 Eletrobras: expectativas para 2016 são positivas

Em proposta da administração para a Assembleia Geral Ordinária (AGO), que acontecerá no dia 29 de abril, a Eletrobrás comenta que as expectativas para 2016 são positivas para reversão do prejuízo de R$ 14,442 bi atribuído aos controladores registrado em 2015. Para atingir esse objetivo, a empresa cita o aprofundamento das medidas de redução de custos, regulamentação do recebimento da 2ª tranche das indenizações da Lei n.º 12.783/2013 e dos novos investimentos feitos pela companhia, que começarão a gerar novas receitas. (O Estado de São Paulo – 31.03.2016)

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3 Grupo Eletrobras investe no primeiro bimestre apenas 6,4% do estimado para o ano

O Grupo Eletrobras investiu R$ 680,4 mi no primeiro bimestre de 2016, 6,4% do total estimado para o ano, de R$ 10,6 bi. A informação consta no relatório de execução orçamentária, publicado pelo Ministério do Planejamento no DOU, nesta quinta-feira (31/3). Entre as principais empresas do grupo, a Eletronorte investiu R$ 58,9 mi (7,8%) do total de R$ 755,3 mi estimados; a Eletrosul, R$ 25,5 mi (2,6%) dos R$ 994,7 mi previstos; a Eletronuclear, R$ 204,2 mi (4,8%) dos R$ 4,2 bi totais; Chesf, R$ 172,2 mi (20,7%) dos R$ 832,7 mi; e Furnas executou R$ 58,4 mi (6,4%) dos R$ 913,3 mi para o ano. O relatório foi elaborado pelo departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais e inclui também as despesas dos ministérios, sendo que o MME executou R$ 9,8 bi, o que representa 11,3% da dotação anual, de R$ 87 bi. (Agência Brasil Energia – 31.03.2016)

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4 Neoenergia vai vender pequenas usinas

A Neoenergia pretende vender seu portfólio de PCHs e concentrar sua atuação em distribuição e em grandes projetos hídricos, disse ontem o diretor executivo Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Sandro José Franco. O objetivo, segundo ele, é reforçar o caixa, num momento em que a empresa conclui seus investimentos em Belo Monte e vê seu endividamento crescer. A expectativa da empresa é arrecadar entre R$ 400 mi e R$ 600 mi com a venda de sua carteira de PCHs. A Neoenergia opera sete dessas usinas que, juntas, somam 131 MW de capacidade instalada: Presidente Goulart (8 MW), Alto Fêmeas (10,65 MW) e Bahia PCH I (25 MW), localizadas na BA; Goiandira (27 MW) e Nova Aurora (21 MW), em GO; e Pirapetinga (20,34 MW) e Pedra do Garrafão (19,04 MW), no RJ. A ideia, segundo Franco, é reforçar o caixa para fazer frente aos investimentos da companhia. Este ano, a empresa prevê investir R$ 3,58 bi, 7% a mais que os aportes do ano passado. Desse total, R$ 2,46 bi devem ser investidos em distribuição, nas concessionárias Coelba (BA), Cosern (RN) e Celpe (PE). Também estão previstos investimentos de R$ 806 mi em geração, sendo a maior parte dos aportes destinados para usinas em construção, como a hidrelétrica de Belo Monte, onde a empresa detém uma fatia de 10%. O executivo conta que este ano a Neoenergia já foi chamada a investir cerca de R$ 100 mi no projeto, seguindo o planejamento orçamentário do consórcio, e que até meados do ano deve aportar mais R$ 100 mi na construção da hidrelétrica. Caso o consórcio não consiga negociar a parcela de energia descontratada da usina no próximo leilão de energia nova "A¬5", contudo, os sócios de Belo Monte podem ser convocados a realizar um aporte extraordinário. Isso porque o sucesso na licitação é uma pré¬condicionante para que o BNDES libere um financiamento de R$ 2 bi para o consórcio. Ainda segundo Franco, o plano de investimentos deste ano deve ser bancado essencialmente com geração de caixa. A Neoenergia, segundo ele, não pretende acessar o mercado atrás de crédito e espera reduzir seu endividamento. Ao todo, R$ 3,96 bi, entre dívidas e juros, vencem este ano. "Ajustamos nosso fluxo de caixa e a nossa intenção ao longo do ano de 2016, nas distribuidoras principalmente, é diminuir um pouco do endividamento. Lógico que isso tem um efeito maior ou menor em função da taxa de juro que o mercado estiver praticando", disse o executivo. Em 2015, a relação dívida líquida/Ebitda da empresa fechou o ano em 3,13 vezes, contra a relação de 2,98 vezes de 2014. Franco atribui o aumento ao encarecimento das operações financeiras, mas destacou que, apesar disso, o índice ainda está dentro da meta traçada pela companhia, de manter a relação dívida líquida/Ebitda entre 2,5 vezes a 3,5 vezes. Franco comentou, ainda, sobre oportunidades de aquisições de distribuidoras. Questionado sobre o interesse na compra de ativos da Eletrobras, sobretudo a Celg, o executivo disse que a Neoenergia não avalia a compra, no momento. (Valor Econômico – 01.04.2016)

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5 Francesa Vinci diversifica e vai atuar em transmissão

Com a queda da atividade da indústria petrolífera brasileira e a fraca demanda para a construção de hidrelétricas no país, a Vinci Energies, braço do grupo construtor francês Vinci e dona da Orteng Engenharia e Sistemas e da Cegelec, planeja intensificar suas ações no setor de transmissão de energia e de mobilidade urbana. A empresa está de olho no volume de investimentos de R$ 23,2 bi para a implantação de mais de 12 mil km de linhas de transmissão que serão leiloadas este ano pela Aneel, cuja primeira etapa será licitada em 13 de abril. "Nosso foco é participar das linhas de transmissão de alta tensão, vem aí vários leilões. Nosso papel é fazer engenharia, manutenção e construção dessas grandes obras", afirmou Dominique Ferreira, diretor-¬geral da Vinci Energies no Brasil. Questionado sobre os efeitos do cenário político-¬econômico do país para os planos da companhia, o executivo disse que "essa situação política dá uma paralisia no mercado econômico. E nós sofremos dessa paralisia". Ele, porém, destacou que a estratégia para o Brasil é de longo prazo, iniciada em 2010, com a aquisição da Cegelec e reforçada em 2015, com a compra da Orteng Engenharia e Sistemas. Com faturamento global de € 10 bi (o equivalente a cerca de R$ 41 bi), dos quais R$ 500 mi no Brasil, a Vinci Energies aposentará os nomes Orteng Engenharia e Sistemas, cuja aquisição completou um ano em março, e Cegelec. A companhia vai realizar suas atividades no país por meio das marcas Actemium e Omexom, já existentes no exterior. Concentrando 85% do faturamento no Brasil, a Actemium responde pelo desenvolvimento de soluções e serviços integrados para todos os mercados industriais e de infraestrutura, incluindo os segmentos petrolífero, aeronáutico, siderúrgico, farmacêutico, entre outros. Já a Oxemom, responsável pelos 15% restantes, cuida das atividades de infraestrutura de energia, como engenharia e construção. As marcas estão sendo apresentadas em encontros com clientes a partir desta semana, no Rio, onde fica a matriz brasileira, São Paulo e Belo Horizonte. Com cerca de 2,1 mil funcionários no Brasil, a Vinci Energies possui escritórios ou fábricas em seis Estados. A capacidade de investimento para os próximos anos, segundo Ferreira, dependerá da assinatura de novos contratos com clientes. (Valor Econômico – 01.04.2016)

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6 Santo Antônio apresentou lucro de R$ 33,6 milhões em 2015

A Santo Antônio Energia obteve lucro líquido de R$ 33,6 mi no ano de 2015, revertendo assim o prejuízo de R$ 2,202 bi de 2014. O resultado Ebitda também saiu do campo negativo para o positivo, passando de R$ 1,102 bi negativos para R$ 854 milhões. A receita líquida no acumulado do ano ficou em R$ 2,605 bi, um aumento de 11% quando comparada ao de 2014, variação explicada pela companhia como reflexo de ter alcançado a garantia física apenas em setembro de 2014 e que se manteve durante os 12 meses de 2015. A evolução do resultado ebitda é atribuída ao aumento da receita líquida de vendas de energia, redução dos custos operacionais e incremento das despesas em R$ 11 mi. O lucro líquido teve impacto importante pelo reconhecimento do Imposto de Renda diferido ativo ao montante de R$ 608 mi. Destaque da melhoria do resultado, a redução de custos operacionais teve melhorias no que se refere ao GSF e fator de disponibilidade de geração (FID). Essa linha do balanço da empresa ficou em R$ 2,062 bi ante R$ 3,677 bi de 2014. A redução do custo com o FID foi de R$ 723,5 mi para R$ 268,4 mi e ocorreu, entre outros fatores, devido à correção da metodologia de cálculo, queda do valor teto do PLD e à devolução de cerca de R$ 148 mi referentes ao pleito da empresa quanto ao FID. Já sobre o GSF, os custos passaram de R$ 1,044 bi para R$ 716 mi pela redução do PLD e repactuação do risco hidrológico. A Santo Antônio optou pelo SP93, que a protege do GSF menor que 93% e apenas para os contratos no mercado regulado. Em 2015 a SAE reportou o investimento de R$ 1,2 bi na construção e implantação da usina. Agora as obras estão com 99% de avanço, sendo que as obras civis foram finalizadas, restando apenas a montagem e testes de novas turbinas. Com isso o endividamento da concessionária somava R$ 14,558 bi. Ao final de 2015 havia 35 turbinas em operação comercial que representavam 2.218 MW médios de garantia física, e ainda, 15 unidades geradoras em montagem ou comissionamento. A previsão de encerramento da obra é novembro deste ano, quando terá 2.424 MW médios de garantia física. E cita ainda que de acordo com dados do ONS, a usina foi a quarta maior geradora de energia hidrelétrica no país com 1.268,49 MW médios. Ainda na quarta-feira, 30 de março, a empresa comemorou quatro anos desde a primeira geração da usina. Desde o encerramento do ano passado a usina já colocou mais três unidades em operação comercial, perfazendo um total de 2.714,72 MW, que representa 76% da capacidade total da UHE. (Agência CanalEnergia – 31.03.2016)

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7 Jirau inicia operação de nova turbina

A hidrelétrica de Jirau (3.750 MW – RO) iniciou operação comercial da 42ª unidade geradora, em Porto Velho. A turbina possui 75 MW de potência e estava em testes desde o início de fevereiro. A Aneel liberou o pleno funcionamento nesta quinta-feira (31/3). A próxima unidade deve entrar em operação comercial em junho, como estima a agência no relatório de fiscalização deste mês. A usina terá 50 turbinas no total e tem conclusão prevista para o final do ano. As primeiras unidades começaram a operar em 2013 e as obras civis de estrutura foram iniciadas em 2009. O empreendimento foi negociado no leilão 05/2008, pela Energia Sustentável do Brasil. (Agência Brasil Energia – 31.03.2016)

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8 Itaipu registra melhor primeiro trimestre de sua história

A usina de Itaipu (14 mil MW – PR) teve o melhor primeiro trimestre de sua história. A produção acumulada desde o início de janeiro beira os 25 milhões de MWh. Esse montante de energia daria, segundo a Itaipu, para atender ao Brasil inteiro por aproximadamente 20 dias. A área técnica da UHE tem a expectativa de chegar aos 50 milhões de MWh no semestre. Este ano, a usina de Itaipu registrou o melhor janeiro e fevereiro e sucessivos recordes de geração. (Agência Brasil Energia – 31.03.2016)

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9 Prejuízo de elétricas com capital aberto soma R$ 17 bi puxado pela Eletrobras

Em 2015, a soma dos resultados das elétricas brasileiras com capital aberto resultou em um prejuízo acumulado de R$ 17 bi, sendo que só a Eletrobras amargou prejuízos de R$ 14,4 bi no período, apontou relatório divulgado pela Economatica nesta quinta-feira, 31 de março. Em 2014, as elétricas haviam fechado ao ano com lucro acumulado de R$ 9,3 bi. No geral, o lucro das empresas de capital aberto em 2015 apresentou queda de 19,5% - sem considerar as companhias Petrobras, Eletrobras e Vale - e de 87,2% considerando as três empresas. O lucro de 294 empresas de capital aberto no ano (exceto Petrobras, Vale e Eletrobras ) foi R$ 107,4 bi contra R$ 133,5 bi em 2014. Petrobras, Vale e Eletrobras juntas amargaram prejuízo acumulado de R$ 93,4 bilhões em 2015 contra prejuízo de R$ 23,6 bilhões no ano de 2014. De acordo com a Economatica, o setor de bancos com 25 instituições é o setor com o maior volume de lucros em 2015, com R$ 70,5 bi contra R$ 54,9 bi no ano de 2014, crescimento de 28,3% ou R$ 15,6 bi. Dos 24 setores listados com prejuízo no ano de 2015, o setor de mineração é o setor com o maior prejuízo no período, com R$ 45,1 bi, o setor está representado principalmente pela Vale S.A. Sete setores tiveram crescimento de lucro entre 2014 e 2015, sendo o setor Químico o que tem o maior crescimento percentual com 94,7%. O setor Químico está representado por dez empresas, porém o resultado está concentrado na Braskem, que em 2015 teve lucro de R$ 3,1 bi contra R$ R$ 864 mi no ano de 2014. (Agência CanalEnergia – 31.03.2016)

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10 Sob pressão, grupo Odebrecht vende ativos

Cresceu nos últimos meses a pressão de vários bancos sobre o grupo Odebrecht para tomada de medidas que lhes garantissem um conforto para o elevado volume de crédito que as instituições tinham com o conglomerado. A dívida líquida da Odebrecht, no fim de 2014, estava na faixa de R$ 63 bilhões, conforme balanço da empresa. O montante bruto, consolidado, beirava R$ 90 bilhões. Em entrevista, ontem, o presidente da empresa, Newton de Souza informou que a Odebrecht está negociando a venda de vários ativos no Brasil e no exterior. Os recursos da venda serão usados para equacionar o perfil de endividamento e reforçar a posição de caixa das companhias da Odebrecht. A expectativa do conglomerado é arrecadar R$ 12 bilhões, informou Souza. Segundo o executivo, há negociações bastante avançadas e outras em andamento de vários ativos. "Esperamos até o fim do ano alcançar essa meta de venda", afirmou. O grupo está presente em 15 áreas de negócios, que vão da engenharia e construção a petroquímica, operação de rodovias, metrôs e aeroportos até estaleiros, saneamento, óleo e gás até gestão de arenas esportivas. Os negócios à venda, inclusive o controle de algumas empresas, como a Odebrecht Ambiental, incluem o projeto da hidrelétrica de Chaglla, já concluída, e a Rutas de Lima, ambos no Peru, a participação na hidrelétrica de Santo Antônio, de 28%, uma mina de diamantes e um bloco de exploração de petróleo, em Angola, além de alguns negócios da áreas de infraestrutura da Odebrecht Transport. (Valor Econômico – 01.04.2016)

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11 Sobrecontratação de distribuidoras está em 2,8 GW médios, avalia Thymos

A sobrecontratação de energia pelas distribuidoras pode levar a um custo entre R$ 5,5 bi e R$ 14,5 bi. Segundo análise da Thymos Energia, há 2,8 GWméd de excedente contratado neste ano pelas concessionárias, um patamar 6% acima do limite de 105% da demanda que pode ser repassado para a tarifa. A avaliação da consultoria é de que o atual comportamento do consumo de energia indica que a situação poderá ser sanada somente em 2020, segundo as suas projeções. O pico do problema ocorrerá em 2018. Segundo o estudo da Thymos, em 2016 e 2017, a perspectiva é de que as distribuidoras apresentem um nível de contratação de 110,9%. Somente este ano, com a projeção de redução da demanda em 0,3% sobram 2.832,1 MWméd acima dos 105%. Daí para frente a perspectiva é de aumento das sobras até o pico de 3.958,3 MWméd em 2018, quando as concessionárias de distribuição deverão estar com nível de contratos de 113%. Isso considerando que em 2017 seja registrado um crescimento de demanda de 1,55% e em 2018 de 1,93%. Em 2020, a estimativa é de que o nivel de contratação fique em 106% com 550,8 MW médios acima do limite que pode ser repassado à tarifa dos consumidores. Essa situação, comentou o presidente da consultoria, João Carlos Mello, deve-se, principalmente à redução da atividade econômica, que reflete diretamente da demanda por energia. (Agência CanalEnergia – 31.03.2016)

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12 Thymos: solução para sobrecontratação de energia passa pela flexibilização dos contratos de energia

Na avaliação da Thymos Energia, a solução [para a sobrecontratação de energia pelas distribuidoras] passa pela flexibilização dos contratos de energia. Segundo a empresa, no limite, se todos os contratos de energia nova com entrada após 2016 fossem renegociados, o problema poderia ser reduzido. “A questão que fica é quais geradores aceitarão tais renegociações?”, questionou Mello. Em outro cenário, a Thymos avaliou os dados estimados pela Empresa de Pesquisa Energética e ONS no Plano de Operação Energética 2016-2020. Com esses dados o impacto financeiro é de R$ 5,5 bi e a perspectiva de solução do problema chega um ano antes, em 2019. O nível de contratação das distribuidoras para esse ano segundo o PEN é o mesmo, de 110,9%, mas é considerado um crescimento de carga de 0,82%. Para 2017, a demanda projetada é de alta de 3,59%, o que elevaria a sobrecontratação a 107,4% e um excedente de 1.211,7 MWméd. No ano seguinte, com avanço de 4,21% da demanda haveria um nível de contratação de 107,1% e sobras de pouco mais de 1.000 MWméd. E em 2019 a contratação estaria em 104,8%. O valor associado à sobrecontratação considera os preços corrigidos dos CCEARs, energia estruturante, cotas de garantia física, de usinas nucleares e Itaipu, além dos contratos bilaterais. (Agência CanalEnergia – 31.03.2016)

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13 Cemig conclui melhoria no setor elétrico de Diamantina

As obras de melhoria da Subestação Diamantina, que incluíam a instalação de um transformador, montagem de novo pátio, ampliação de controle e implantação do sistema de supervisão e controle, foram concluídas pela Cemig (MG). O investimento que custou em torno de R$ 9,17 mi, beneficiou os municípios de Couto de Magalhães e Gouveia e também aos moradores e turistas de Diamantina, que recebeu um novo sistema de dupla alimentação para atender a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e antenas de telecomunicações e rádio, melhorando a qualidade no fornecimento de energia e a infraestrutura de serviços da cidade. (Agência CanalEnergia – 31.03.2016)

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14 CPFL faz retrofit de iluminação em call centers do grupo

A CPFL Eficiência vai fazer o retrofit de iluminação e do sistema de climatização de duas unidades de outra empresa do grupo, a CPFL Atende, da área de call center. Considerado projeto modelo, que será replicado em outras unidades da CPFL, serão implementadas 1.400 luminárias LED nos call centers de Ourinhos e Araraquara, ambas cidades do interior de São Paulo. Os dois sistemas de climatização também serão modernizados para garantir economia de energia mínima de 20%. Segundo o diretor da CPFL Eficiência, Luciano Goulart, a previsão é de economia total de 30% de energia, cerca de 17 MWh/mês, com uma redução de R$ 7.500 por mês na conta. O projeto modelo, apesar de ser entre empresas-irmãs, será em regime de BOT de dois anos. Uma inovação será a implantação de sistema automatizado para gerar gestão remota dos dados de consumo, o que facilitará a empresa a estabelecer política futura de eficiência energética no grupo por meio do acompanhamento dos principais indicadores. (Agência Brasil Energia – 31.03.2016)

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15 Empresas de energia preparam programa contra ataques cibernéticos

Os ataques cibernéticos a redes de concessionárias de energia elétrica causam enormes prejuízos ao redor do mundo e preocupam as empresas também do Brasil. Com o avanço do smart grid, as redes se tornam cada vez mais suscetíveis à ação dos hackers, que podem partir de qualquer lugar do mundo e têm potencial para causar desde pequenas flutuações na rede até apagões de grande porte. Para enfrentar esse problema, a Associação UTCAL (Utilities Telecom Council América Latina) está preparando um programa de segurança em conjunto com concessionárias de geração, transmissão e distribuição para ser apresentado à Aneel. Segundo o presidente da UTCAL, Dymitr Wajsman, que coordena os estudos, está havendo um aumento nos últimos anos na quantidade e complexidade de ataques cibernéticos. “45% dos ataques de hackers ocorridos no ano passado nos EUA foram dirigidos a serviços públicos, especialmente atingindo a rede elétrica”, afirma. “No Brasil, as empresas podem sofrer ataques e nem ficar sabendo. Não há uma regra clara. Cada empresa utiliza um procedimento de segurança.” Um dos primeiros objetivos do programa é a padronização e certificação dos procedimentos de segurança no Brasil, a partir do levantamento das normas internacionais e o mapeamentos dos riscos locais. A ideia, então, é verificar a maturidade de cada empresa na proteção e segurança cibernética e capacitar o corpo técnico. O projeto prevê a criação de um centro de monitoramento e compartilhamento de informações sobre os ataques. O objetivo é que os estudos também sirvam de base para que a Aneel crie um padrão mínimo para prevenção, detecção, resposta a ataques e gestão de crise nas concessionárias. (Agência Brasil Energia – 31.03.2016)

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16 Apimec realiza reunião com a Eletrobras

No próximo dia 5 de abril, a Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) realizará reunião com a Eletrobras. O evento será às 16h00 no Hotel Maksoud Plaza (Al. Campinas, 150 - SP/SP). Interessados devem confirmar presença via e-mail ou telefone até 04/04: apimecsp@apimecsp.com.br ou 11 3107-1571. Na ocasião a Empresa receberá o Selo Assiduidade APIMEC SP Platina 21 anos. (GESEL-IE-UFRJ – 01.04.2016)

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17 Flávio Neiva é reeleito presidente da Abrage

Em assembleia realizada na última quarta-feira, 30 de março, em Brasília, Flávio Antônio Neiva foi reeleito para mais um mandato como presidente da Associação Brasileira de Empresas Geradoras de Energia Elétrica. Como vice-presidente da Abrage, o eleito foi César Ribeiro Zani, diretor de operação e manutenção de Furnas. (Agência CanalEnergia – 31.03.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Indústria volta a puxar queda do consumo de eletricidade em fevereiro

O consumo de energia elétrica no país alcançou 38.495 GWh em fevereiro deste ano, 5,1% inferior ao apurado em igual mês do ano passado. A informação foi divulgada nesta quinta¬feira na Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica da EPE. No primeiro bimestre, o consumo total de energia elétrica no país atinge 76.713 GWh, queda de 5,5% ante igual bimestre em 2015. Em 12 meses, o consumo de energia no país foi de 460.255 GWh, retração de 2,92%, em comparação com igual período do ano anterior. A EPE informou que todas as classes e subsistemas apresentaram recuo no consumo de energia elétrica, em fevereiro ante igual mês no ano passado. A classe industrial, mais uma vez, liderou a queda na demanda de energia, com recuo de 7,2% em fevereiro ante fevereiro de 2015, para 13.375 GWh, a mais forte retração entre os segmentos pesquisados. Segundo a EPE, o cenário reflete a menor atividade industrial do período. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, mostram que foram eliminados 26.187 empregos formais em fevereiro deste ano na indústria de transformação. Já a pesquisa industrial do IBGE apontou redução no ritmo produtivo de 13,8% em janeiro, na comparação anual, lembrou a EPE. Ainda segundo a empresa, o consumo residencial mostrou recuo de 3,2% em fevereiro, ante fevereiro de 2015, para 11.352 GWh. Já o consumo comercial tem retração de 4,8% em fevereiro ante fevereiro de 2015, para 7.719GWh, a maior queda desde 2004. A EPE lembra que o quadro de crédito restritivo, combinado ao mercado de trabalho com perspectiva de aumento do desemprego e retração da renda têm induzido o consumidor a adotar comportamento mais cauteloso no consumo de produtos e serviços. Isso, na prática, se reflete em menor demanda por energia nas residências e empresas. Para ler a Resenha Mensal de Fevereiro 2016 na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico e EPE – 31.03.2016)

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2 Consumo de energia elétrica na indústria cai 7,2%

O consumo de energia elétrica no país recuou 5,1% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. A maior queda foi registrada no setor industrial, que consumiu 13.375 GWh, retração de 7,2% no período. O consumo total de energia em fevereiro chegou a 38.495 GWh. No ano, atingiu 76.713 GWh, queda de 5,5% ante igual bimestre em 2015. Em 12 meses, foram 460.255 GWh, retração de 2,92%, em comparação com igual período do ano anterior, segundo dados divulgados pela EPE. O consumo residencial mostrou recuo de 3,2% em fevereiro, em relação o mesmo mês de 2015, para 11.352 GWh. O consumo comercial caiu 4,8%, para 7.719 GWh, maior queda desde 2004. O quadro de crédito restritivo, a perspectiva de aumento do desemprego e retração da renda têm induzido o consumidor a adotar comportamento mais cauteloso no consumo de produtos e serviços. Isso, na prática, se reflete em menor demanda por energia nas residências e empresas. Além disso, no caso do consumo residencial, temperaturas amenas no período também contribuíram para menor consumo de energia. Entre os subsistemas, o mais forte recuo em fevereiro ante igual mês de ano anterior foi observado no sistema Sudeste/Centro¬Oeste, com retração 5,8%, para 22,460 GWH. A segunda queda mais intensa foi verificada no Nordeste, com taxa negativa de 5,1% no período, para 5.811 GWh. O sistema Sul teve retração de 4,6% (7.304 GWh) e o sistema Norte registrou queda de 1,1%, para 2.594 GWH. Em fevereiro, a carga de energia que circulou no SIN alcançou 69.510 MW médios, crescimento de 2% em comparação com fevereiro do ano passado, de acordo com dados do ONS. (Valor Econômico – 01.04.2016)

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3 SPE/MME: Boletim Mensal de Energia

O Núcleo de Estudos Estratégicos de Energia da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE), do MME, divulgou seu Boletim Mensal de Energia. Os destaques são: indicadores de produção industrial e de energia com forte recuo em janeiro; demanda total de energia recua mais de 10% em janeiro; demanda total de energia pode recuar 5% em 2016; demanda de energia elétrica deve recuar em 2016; geração termoelétrica fóssil deve recuar significativamente em 2016; geração eólica pode chegar a 5% da oferta total de energia elétrica de 2016; apenas celulose e exportação de minério de ferro mostraram altas em janeiro; demanda de energia de veículos leves recua mais de 10% em janeiro. Para ler o Boletim na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.04.2016)

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4 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste estão operando com volume de 58,2%, crescendo 0,1% em relação ao dia anterior. Os dados são do ONS e são referentes ao último dia 30 de março. A energia armazenada é de 118.009 MW mês e a ENA é de 54.820 MW med, o mesmo que 99% da média de longo termo armazenável. A usina de Furnas está com 74,75% e a de Jurumirim, com 93,54%. No Nordeste, os níveis estão em 34,6%, crescendo 0,1% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 17.902 MW mês e a ENA é de 5.176 MW med, o equivalente a 32% da MLT. A usina de Sobradinho está com 33,35%. No Sul, a única região a apresentar recuo nos níveis, os reservatórios estão operando com 98%, queda de 0,1%. A energia armazenada é de 19.548 MW mês e a ENA é de 14.385 MW med, que corresponde a 212% da MLT. A usina de Passo Real opera com 90,15% da capacidade. Na região Norte, os reservatórios operam com 57,9%, registrando aumento de 0,2%. A energia armazenada é de 8.712 MW mês e a ENA é de 9.703 MW med, o mesmo que 54% da MLT. A usina de Tucuruí registra volume de 79,82%. (Agência CanalEnergia – 31.03.2016)

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Energias Renováveis

1 Eólica bate novo recorde de geração e de potência instalada em 2015

O avanço da energia eólica continua a plena carga e com novos recordes de geração registrados em 2015. Somente no ano passado o crescimento foi de 74,8% ante o reportado em 2014. Foram produzidos 21,37 TWh ante os 12,22 TWh do período anterior. A geração média do ano passado foi de 2.433,56 MWméd e o recorde foi alcançado em agosto, com 3.382,03 MWméd. Os dados são da ABEEólica e farão parte do boletim anual que a entidade divulga. Segundo a avaliação da associação, em termos de representatividade e abastecimento, esse montante equivale a 4% na média de toda a geração injetada no SIN. Sendo que o recorde mensal elevou essa participação a 6% e, em termos de geração instantânea, 10% do total, registrados em 2 de novembro com 4.957 MW. Somente no Nordeste em 2 de novembro a eólica representou 45% da carga desse subsistema. Já em 13 de novembro, apenas no Sul a geração alcançou 1.340 MW, o equivalente a 14,3% da carga da região. Os quatro estados com maior geração no período de 2015 foram RN com 7,18 TWh, CE com 4,62 TWh, BA com 4,01 TWh e RS com 3,33 TWh. Pela primeira vez desde que a fonte entrou na matriz elétrica nacional foram instaladas mais de 100 usinas. A entidade reporta que no ano passado o Brasil ganhou 111 parques de geração eólicos Esses empreendimentos somaram 2.753,79 MW de potência ao parque de geração nacional. No total, o país terminou 2015 com 349 usinas no total, representando 8.725,88 MW de potência eólica instalada, um crescimento de 46% em relação a dezembro de 2014. (Agência CanalEnergia – 31.03.2016)

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2 ABEEólica: fator de capacidade atinge 38,1% de valor médio e mantém média de 2014

O fator de capacidade atingiu valor médio 38,1% em 2015. Dessa forma, manteve a média de 2014. De acordo com o documento da ABEEólica, ao se considerar somente os parques eólicos participantes dos leilões, o fator de capacidade médio foi de 39,9% em 2015, tendo atingindo pico de 55% em agosto. Já em termos de picos de geração instantânea, o fator de capacidade atingiu patamares de 85% e de 83% nos casos de recordes de geração no subsistema NE e no SIN. Os estados que apresentaram os maiores indicadores foram a BA com 46%, PE com 44%, PI com 43,8% e CE com 42,7%. Também nesse estado é que foi registrado o maior valor médio mensal ao atingir 66,1%. (Agência CanalEnergia – 31.03.2016)

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3 ABEEólica: foram evitadas, em 2015, 10,42 milhões de toneladas de CO2

A ABEEólica calculou que o total das emissões evitadas em 2015 foi de 10,42 milhões de toneladas de CO2, o equivalente a cerca de 7 milhões de automóveis durante todo o período, considerando os índices apresentados em relatório de 2014 da Cetesb, a companhia ambiental do estado de São Paulo. (Agência CanalEnergia – 31.03.2016)

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4 Tomate: uma nova fonte energética

Pesquisadores da Universidade de Minas e Tecnologia da Dakota do Sul (SD Mines) descobriram como converter os resíduos de tomate em eletricidade. A iniciativa usa células que captam reações elotroquímicas durante a decomposição do alimento. O projeto piloto usou tomates que sobraram de colheitas na Flórida. O experimento foi apresentado esse mês, em San Diego, pelo professor Venkataramana Gadhamshetty e sua equipe. Gadhamshetty contou que além de usar os tomates que não servem às prateleiras, o projeto também utiliza as sobras do processo de produção de molhos e ketchups. De acordo com a universidade, os resultados ainda são pouco animadores. A proporção é de 10 mg de resíduos de tomate para 0,3 W de eletricidade. Com o tempo, porém, os pesquisadores esperam maximizar a produção elétrica. O professor Gadhamshetty ainda disse que a ideia é que o dispositivo possa ficar na parte de baixo da pia de cozinhas, para converter os resíduos em energia elétrica residencial. Ele defende que a tecnologia é de baixo custo por realizar operação em temperatura ambiente e não precisar de grandes investimentos materiais. (Agência Brasil Energia – 31.03.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Gás natural fica mais barato no Rio a partir de maio

A partir de 10 maio as tarifas de gás natural ficarão mais baratas no Rio, informaram a CEG e a CEG Rio nesta quinta-feira. Segundo as empresas, a redução é reflexo da queda no custo de aquisição do gás natural fornecido pela Petrobras. No caso da CEG a redução para os clientes residenciais com consumo médio de até 7m3/mês será de 2,65%. Já para comércios com consumo médio de 400m³/mês e de 2.000m³/mês, a queda será de, respectivamente, 2,77% e 2,87%. Para indústrias com consumo médio de 50.000m³/mês, a redução será de 3,13%; para consumos médios de 300.000m³/mês, de 3,69%; e para consumos médios de 3.000.000 m³/mês, de 4,43%. Já CEG Rio reduzirá a tarifa em 2,59%, para quem consome em média 7m3/mês. Para comércios com consumo médio de 400m³/mês e de 2.000m³/mês o impacto será de, respectivamente, -3,12% e -3,73%. Para indústrias com consumo médio de 50.000m³/mês, a redução será de 4,62%; para consumos médios de 300.000m³/mês, de 5,37%; e para consumos médios de 3.000.000m³/mês, de 6,30%. Para os postos de GNV, a queda será de 6,64%. (O Globo – 31.03.2016)

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2 Parque térmico de 1,5 GW começa a ganhar corpo em SP

Com construção prevista em área de 127 mil m², localizada a poucos quilômetros do centro da capital paulista, o Parque Térmico Pedreira começou a tomar forma a partir desta quinta-feira (31/3). Em cerimônia realizada na Secretaria de Energia, foi assinado protocolo de entendimentos entre as empresas vencedoras de chamada pública realizada no ano passado pela Emae. Siemens, Gasen e AES Tietê vão iniciar estudos, juntamente com a geradora estatal, para criar a melhor solução de configuração para estruturar o projeto, que poderá contar com duas usinas, em torno de 750 MW cada, ou uma única usina com até 1.500 MW, sendo ambas as alternativas movidas a gás natural e em ciclo combinado. Da licitação promovida pelo governo paulista foram montadas duas parcerias, sendo uma entre Emae e AES Tietê e outra entre Emae e uma associação entre Siemens e Gasen. O investimento está estimado em R$ 6 bi e o consumo de gás natural deverá ficar em torno de 6 milhões de m³/dia de gás, cuja operação de abastecimento ficará por conta da Comgás, que apoia o projeto, mas não tem participação direta no processo, segundo o presidente da Emae, Luiz Carlos Ciocchi. A viabilização do fornecimento do combustível, por sua vez, vai ficar por conta da Gasen, empresa que é especializada na importação de GNL e implantação de terminais de regaseificação. Com a recente regulamentação das operações de swap o suprimento poderá, a princípio, ser injetado em qualquer ponto da rede de gasodutos da Petrobras, por exemplo. A depender do licenciamento ambiental – que talvez fique a cargo da Cetesb, mediante possível convênio com o Ibama – a perspectiva é de que a energia do Parque Térmico Pedreira seja colocada em leilão do tipo A-5, em 2017. A questão das emissões, segundo explicou o vice-presidente de Energia da Siemens, Ricardo Lamenza, é uma das principais preocupações, já que ao lado do local funciona a térmica Fernando Gasparian, operada pela Petrobras. (Agência Brasil Energia – 31.03.2016)

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3 USP e Imperial College oferecem bolsas de doutorado em gás natural

Uma parceria da USP com o Imperial College de Londres e a BG Brasil oferece cinco bolsas, duas de doutorado e três de pós-doutorado, para atuar em projetos de pesquisa de gás natural no Centro de Pesquisa para Inovação em Gás Natural (RCGI), sediado na USP. Os pesquisadores selecionados poderão realizar parte do curso, ou todo ele, no Imperial College. As inscrições estão abertas até 30 de abril. Os projetos são “Otimização da cadeia de abastecimento de gás natural tendo em conta os custos do ciclo de vida e os impactos ambientais”; “Caracterização geológica e litológica para armazenamento de CO² em cavernas de sal da bacia de Santos”; “Modelagem de funções sustentáveis para tecnologia de gás na indústria, no transporte e em aplicações na construção”; “Otimização de fluxo de campo de células a combustível de óxido sólido com uso de métodos numéricos” e “Sistema híbrido solar-gás para reforma catalítica de gás natural”. Até o final do programa, serão oferecidas 25 bolsas de estudo com co-orientação de um docente da USP, sendo quatro de dupla titulação de doutorado, cinco de pós-doutorado, oito de doutorado integral no Imperial College e oito de doutorado "sanduíche" também em Londres. “As bolsas serão oferecidas ao longo de 72 meses, seis por ano, que começamos a contar a partir de dezembro de 2014", explicou o diretor acadêmico do RCGI, Julio Meneghini, também professor titular da Poli-USP. Segundo o acadêmico, hoje, um aluno da Poli-USP já é bolsista do programa e está fazendo a dupla titulação na Inglaterra. Os candidatos interessados devem entrar no site do RCGI e clicar na aba "oportunidades" para realizar a inscrição. Atualmente, o centro de pesquisa tem 28 projetos em andamento. Além das bolsas ofertadas pelo convênio entre USP, Imperial College e BG, há ainda 40 bolsas de iniciação científica da Fapesp e quatro de doutorado, oferecidas pela BG, no RCGI. Dentre as 40 bolsas de iniciação científica, de 12 meses cada, quatro podem ser cursadas no exterior. Já com relação às quatro vagas de doutorado, de quatro anos, uma pode ser feita fora do país. (Agência Brasil Energia – 31.03.2016)

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4 GasBrasiliano renova programa de eficiência energética para 2016

A GasBrasiliano renovou o programa de eficiência energética com o Senai de Sertãozinho (SP) por mais um ano. O programa consiste na avaliação do uso de gás natural em máquinas térmicas dos clientes comerciais e industriais da GasBrasiliano. Os técnicos em eficiência energética do Senai mensuram os gastos de cada unidade por meio de câmeras termográficas, analisadores de gás natural, além de ferramentas de análise. Com os índices encontrados, os técnicos elaboram um plano de ação para que a empresa identifique os desperdícios e avalie as mudanças que podem ser feitas. Em 2015, mais de 30 empresas de São Paulo foram avaliadas. “Com uma metodologia alemã aprovada pela GasBrasiliano, conseguimos mensurar e avaliar os resultados de cada empresa e emitir indicadores para aumentar a eficiência energética”, explicou o diretor de Formação Profissional do Senai Sertãozinho, Luiz Zambon Neto. Uma das empresas que participou do programa é a Dafitex, do setor têxtil de Araraquara, que utiliza gás em uma turbina a vapor na área de tinturaria. “Uma das avaliações apontou que estávamos queimando mais gás do que o necessário. Fizemos melhorias no sistemas, que trouxeram de cerca de 15% no consumo”, segundo Daniel Vargas, dono da Dafitex. De acordo com a GasBrasiliano, o programa também pode ser aproveitado por clientes interessados em identificar possíveis melhorias de eficiência de forma antecipada. A GasBrasiliano atende à região noroeste de São Paulo, com mais de 17 mil clientes nos municípios de Araçatuba, Araraquara, Bauru, Marília, Ribeirão Preto e São Carlos. A concessionária fornece, em média, 760 mil m³/dia de gás natural por 946 km de gasodutos. (Agência Brasil Energia – 31.03.2016)

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5 UTE Brotas II tem unidade liberada para operação comercial

A Aneel liberou na última quarta-feira, 30 de março, as unidades geradoras de mais três usinas para o início de operação comercial. A UTE Brotas II teve a unidade 1 liberada, que possui 35 MW e se localiza no município de Brotas-SP. A UHE Passo de Ajuricaba, que fica no município de Ijuí-RS, também teve as unidades 1 e 2 liberadas, com 1,6 MW cada, totalizando 3,2 MW de capacidade instalada. Outra usina que também obteve liberação para as suas unidades, foi a UTE Conselvan, no município de Aripuanã-MT. Sua unidade geradora liberada foi a 1, com 1,5 MW. (Agência CanalEnergia – 31.03.2016)

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Economia Brasileira

1 Emprego na indústria cai pelo 13º mês consecutivo, diz CN

O emprego na indústria caiu pelo 13º mês seguido em fevereiro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (31) pela CNI. A queda foi de 0,4% na comparação com janeiro e de 9,4% ante fevereiro de 2015. As horas trabalhadas no setor industrial também tiveram retração, que foi de 1,2% em fevereiro ante janeiro. Na comparação com fevereiro de 2015, a queda é ainda mais acentuada: 8,9%. A massa salarial caiu 1,1% na comparação com janeiro e 11,5% na comparação com fevereiro do ano passado. Apesar da queda nesses indicadores, o faturamento da indústria subiu 1,6% na comparação com janeiro. Foi o segundo mês consecutivo que o faturamento do setor cresceu. Na comparação com fevereiro de 2015, no entanto, houve queda de 9,9%. De acordo com a CNI, a melhora no faturamento na comparação mensal deve ser consequência de "situações pontuais", como redução dos estoques e aumento das exportações. “Isso se explica porque não houve aumento do ritmo da atividade industrial. No caso das exportações, ocorre principalmente pela desvalorização do real, que leva a uma gradual e pequena recuperação das exportações de produtos manufaturados”, afirmou o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. Os indicadores industriais divulgados pela entidade mostram, ainda, que em fevereiro o setor operou, em média, com 77,6% da capacidade instalada. Esse nível é 0,5 ponto percentual mais alto que o registrado em janeiro, mas 1,9 ponto percentual abaixo daquele visto em fevereiro de 2015. Para Castelo Branco, é difícil prever uma reversão do quadro de recessão da indústria, principalmente devido à crise política. Segundo ele, toda a economia brasileira está “sob domínio” da política. “Esse aspecto soma-se às dificuldades tradicionais, a uma forte crise fiscal, à perda da capacidade de compra das famílias e à baixa intenção de investir, causado tanto pelo baixo uso da capacidade instalada do setor quanto pela falta de confiança”, afirmou. (G1 – 31.03.2016)

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2 Produção industrial cai 2,5% em fevereiro e 11,8% no 1º bimestre

O patamar atual da produção da indústria brasileira retrocedeu a dezembro de 2008, em meio à crise financeira mundial pós¬ quebra do Lehman Brothers, afirmou hoje André Macedo, gerente da Pesquisa Industrial Mensal ¬ Produção Física (PIM¬PF) do IBGE. Em fevereiro, ante o mês anterior, a indústria registrou queda de 2,5% na produção. Foi a maior queda para o período desde o início da série histórica do órgão, em 2002. Em janeiro, o setor tinha interrompido uma sequência de sete resultados negativos consecutivos ao avançar 0,4%. A produção foi puxada para baixo especialmente por veículos (¬9,7%), por máquinas e equipamentos (¬6,7%), pelo segmento relacionado aos investimentos, e pelos produtos alimentícios (¬1,7%). “Esse resultado elimina o avanço de 0,4% observado no mês anterior [janeiro ante dezembro] e, para este mês, especificamente observa-¬se a manutenção do perfil disseminado de queda, seja observando as categorias econômicas, seja os segmentos industriais”, disse Macedo. “O resultado confirma a manutenção de comportamento negativo do setor industrial, acentuando o movimento de queda e fazendo com que o setor industrial se distancie ainda mais de seus pontos mais elevados da série histórica e fazendo que esse mesmo setor opere em termos de patamar de produção em níveis de dezembro de 2008”, completou. O resultado de fevereiro veio pior que a média de recuo de 2,2%, prevista por 21 analistas consultados pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ficou entre queda de 2,9% e retração de 0,1%. Na comparação com fevereiro de 2015, a produção industrial brasileira caiu 9,8%, 24ª quarta taxa negativa em sequência. (Valor Econômico – 01.04.2016)

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3 Atividade da indústria de SP cai 1,7% em fevereiro, aponta Fiesp

O Indicador do Nível de Atividade (INA) da indústria paulista voltou a recuar, com uma contração de 1,7% em fevereiro, ante janeiro, na série com ajuste sazonal, de acordo com a Fiesp. A comparação do primeiro bimestre de 2016 com o mesmo período de 2015 mostra queda de 11%, e no acumulado de 12 meses a redução do INA foi de 7,3%. De acordo com projeção do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, o INA deve fechar 2016 com queda de 5,3%, depois de contração de 6,2% em 2015 e de 6,0% em 2014, mas o recuo pode ser ainda maior. “Quando se está no meio de uma crise da dimensão desta em que estamos, ninguém sabe o que vai acontecer”, disse, em nota, Paulo Francini, diretor titular do Depecon. A queda de 2,7% na variável horas trabalhadas na produção foi a principal contribuição negativa dos indicadores de conjuntura para a queda do INA. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu 1,3 ponto percentual, e o total de vendas reais registrou aumento de 1,5%. Entre os segmentos acompanhados pelo INA, o de químicos subiu 0,8% com ajuste sazonal em fevereiro na comparação com janeiro. A principal influência no resultado foi o aumento de 4,4% da variável de total de vendas reais. Na variável horas trabalhadas na produção houve queda de 0,3%. No setor de celulose e papel houve recuo de 3,3% do INA em fevereiro em relação ao mês anterior, na série já dessazonalizada. As vendas reais cresceram 2,2% no período, alavancadas pelas exportações do setor que atenuaram parcialmente o efeito da queda nas horas trabalhadas na produção (-4,2%) e no nível de utilização da capacidade instalada (-1,8 ponto percentual) sobre o INA do setor. (Valor Econômico – 31.03.2016)

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4 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 9h34, a moeda americana estava cotada a R$ 3,5813, recuo de 0,47%. Na quinta-feira, o dólar fechou em queda de 0,60% a R$ 3,5983. (Valor Econômico – 01.04.2016 e 31.03.2016)

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Internacional

1 BID abordará necessidades energéticas da América Latina em sua Assembleia

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) inicia na próxima semana sua assembleia anual em Bahamas, onde prestará especial atenção às demandas energéticas da região e à criação das condições para promover investimentos no setor. (Última Hora – Paraguai – 31.03.2016)

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2 Argentina participará de assembleia sobre segurança nuclear

O presidente argentino Mauricio Macri se instalará em Washington para assistir à Assembleia sobre Segurança Nuclear, onde aproveitará para continuar mantendo reuniões com líderes mundiais de seis países. Dentre as reuniões, se encontrará com chefes de Estado de China, EUA, Nova Zelândia e Índia. (Inversor Energético – Argentina – 31.03.2016)

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3 Bolívia: Argentina põe em dia sua dívida por compra de gás

Enarsa (Energía Argentina Sociedad Anónima SA) honrou seu compromisso com YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos) e cancelou a totalidade da dívida que tinha com o país pela compra de gás natural, segundo informação do presidente da estatal boliviana, Guillermo Achá Morales. (La Razón – Bolívia – 30.03.2016)

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4 Colômbia: País supera novamente meta de poupança de energia e fecha importação do Equador

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, informou que os colombianos pouparam 5,6% na quarta-feira, 30 de março, na campanha nacional “Apagar Paga”. Além disto, em reunião com a Ministra de Minas e Energia e com o Ministério de Hidrocarbonetos do Equador, foi reiterado o compromisso para importar 6 GWh/dia durante a próxima semana. (Portafolio – Colômbia – 31.03.2016)

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5 México: Primeiro leilão elétrico atrairá US$ 2,6 mi

As 18 ofertas vencedoras no 1º leilão elétrico do México, que contempla contrato de longo prazo e de energias limpas, atrairão investimento de mais de US$ 2,6 milhões, informou o Governo do país. Neste primeiro certame, foram designados 85% da energia e 84,6% dos certificados de energia limpa solicitados. A energia eólica representará 25,7% do total produzido, enquanto que a fotovoltaica será responsável pelos 74,3% restantes. (La Razón – Bolívia – 31.03.2016)

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6 Espanha: Demanda de eletricidade cresce 1,5% em março

A demanda peninsular de energia elétrica se situou em 21.403 GWh em março, 1,5% a mais do que o mesmo mês do ano anterior, segundo anunciou a REE (Red Eléctrica de España). Trata-se do primeiro aumento em 2016, após as quedas de janeiro (-5%) e de fevereiro (-0,8%). (El País – Espanha – 31.03.2016)

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7 Espanha: Eólica gera 25% do total em março

A produção de origem eólica na Espanha no mês de março alcançou 5.440 GWh, 11,8% superior ao mesmo mês do ano passado e representou 25,3% da produção total. Na 2ª posição, com 24%, encontra-se a nuclear. Completam a lista, a hidráulica, com 19,8%, a cogeração, com 9,8%, o carvão, com 7,6%, os ciclos combinados, com 6,1% e a solar fotovoltaica, com 3,1%. (El País – Espanha – 31.03.2016)

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8 Lucro da Acciona aumenta 12% para 207 milhões de euros

A Acciona reportou um lucro líquido de € 207 mi em 2015, um crescimento de 12% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado Ebitda somou € 1,174 bi, elevação de 8%. O resultado positivo foi atribuído pela empresa como reflexo do aumento da atividade de geração de energia renovável em mercados internacionais, bem como pelo crescimento das vendas da divisão de aerogeradores, a Acciona WindPower. A receita de vendas da companhia somou € 6,5 bi, um montante 0,7% acima de 2014. Boa parte desse incremento foi impulsionado pelo segmento de energia que apresentou crescimento de 23,6%, o maior avanço dentre as atividades da empresa espanhola. Essa divisão representou 76% do Ebitda total do grupo. Somente energia gerou receita de € 2,719 bi no ano de 2015.Os resultados positivos da divisão são originados do aumento de geração de energia em mercados fora da Espanha e com a instalação de 128 MW eólicos sendo 93 MW na África do Sul e 30 MW na Polônia. A produção de energia da Acciona Energia ficou em 17.202 GWh e a capacidade instalada total alcançou 7.055 MW sendo 2.383 MW fora do país sede. Em termos de investimentos a empresa anunciou que a estimativa é de aportes de 600 milhões de euros. Em 2015 a empresa registrou capex de € 223 mi. O ano de 2016 é apontado como o de consolidar o crescimento para aproveitar as oportunidades no mercado internacional. Os recursos serão destinados de forma escalonada e flexível ajustando-se à evolução dos negócios, mas de olho na manutenção da solidez e visando manter a relação entre dívida liquida e Ebitda abaixo de 4,5 vezes. O segmento de energia será o maior destino desses recursos com cerca de dois terços desse total. A meta é de investir em 300 MW em nova capacidade instalada sendo metade em instalações solares fotovoltaicas (no Chile que terá a maior planta dessa fonte na América Latina) e a outra em eólicas, com destaque para a atuação nos EUA e na Índia. (Agência CanalEnergia – 31.03.2016)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo Mattos, Gustavo Batista, Lucas Netto, Livia Moreira, Müller Nathan Rojas.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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