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IFE: nº 4.052 - 16 de março de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: palestra “O Papel da Geração Hidrelétrica na Matriz Elétrica Brasileira - Presente e Futuro”
2 Comissão do Senado quer aprofundar debate sobre comercialização de energia elétrica
3 Selic será usada na atualização de custos financeiros nos processos tarifários
4 Aneel decide desvincular risco hidrológico da composição de preços de alguns contratos contratos
5 TRF suspende liminar que paralisava obras do linhão de Tucuruí
6 MME define garantia física de duas PCHs

Empresas
1 Norte Energia vai enviar máquinas para atender a demanda de índios
2 Casa Civil do Pará assume negociação para liberar funcionários da Norte Energia
3 Celg-D: edital da licitação deve ser publicado até o início da próxima semana
4 Copel-D é multada em R$ 1,6 milhão por problemas em instalações na Copa
5 Aneel reduz para R$ 120 mil multa aplicada a Chesf
6 Aneel confirma multa de R$ 603 mil para Eletrobras-AC
7 Aneel prorroga tarifas atuais da Ceres até 2017
8 CEEE reduz pela metade tempo de interrupções em Rio Grande

9 A Geradora vence concorrência para fornecer equipamentos à Amazonas Energia

10 AES Sul investe R$ 3,2 mi para melhorar comunicação com equipes em campo

11 Djalma Berger renuncia a cargo na Eletrosul

12 Clientes da Comerc Energia conseguem R$ 1,6 bilhão em economia em 2015

13 Ampla encerra feirão de parcelamento de contas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Números dos reservatórios pelo Brasil
2 UHE Baguari volta a operar após desastre da Samarco

Meio Ambiente
1 Emissão de CO₂ para energia fica estagnada em 2015

Gás e Termelétricas
1 Geradora entrega primeiras oito turbinas para UTE Parintins
2 Usinas da Amazonas Energia vão receber novos equipamentos nesta semana

Grandes Consumidores
1 Usiminas avalia elevar preço do aço em cerca de 10%, diz agência
2 Sanepar concederá R$ 75 mil para pesquisa em eficiência energética

Economia Brasileira
1 Indicadores da FGV sobre atividade econômica sobem em fevereiro
2 Indústria perde 1,1 milhão de empregados

3 Ocupações precárias amenizam piora
4 IGP-10 desacelera para 0,58% em março
5 Inflação pelo IPC-S abranda para 0,65% na segunda prévia de março
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Embaixador na Bolívia diz que país continuará comprando gás
2 Bolívia: Acordo com Rússia prevê enriquecimento de urânio
3 Portugal: Galp Energia reduz investimento em 15% até 2020
4 Licenças para poluir geram lucros de 446 milhões para empresas portuguesas


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: palestra “O Papel da Geração Hidrelétrica na Matriz Elétrica Brasileira - Presente e Futuro”

Dentro da linha de pesquisa desenvolvida pelo GESEL na área de Integração Elétrica, será proferida palestra no dia 18 de março, sexta-feira, na sala 102 do Instituto de Economia, com o tema: “O Papel da Geração Hidrelétrica na Matriz Elétrica Brasileira - Presente e Futuro”. A palestra será proferida pelo diretor presidente da PCE Projetos e Consultorias de Engenharia, em função da experiência acumulada nos estudos que possibilitaram a construção da UHE de Santo Antônio no Rio Madeira. As seguintes questões serão abordadas: 1) Razões para a Predominância da Geração Hidrelétrica; 2) Fases de Implantação de um Aproveitamento Hidrelétrico – do Inventário à Operação; 3) Desafios Tecnológicos e Ambientais na Construção de UHEs na Amazônia: o Caso da UHE Santo Antônio; 4) Usinas Hidrelétricas – Leilões / Tarifas - Proposições para reduzir as Incertezas do Investidor. Inscrições devem ser feitas somente através do mail gesel@gesel.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ 16.03.2016)

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2 Comissão do Senado quer aprofundar debate sobre comercialização de energia elétrica

A votação, pela CAE do Senado Federal, de projeto de Lei do Senado que implanta a concorrência na comercialização de energia elétrica para clientes de baixa tensão, foi adiada devido a pedido de vista coletivo. O PLS 201/2015, de autoria do senador Hélio José, deve ser votado na próxima reunião da comissão. A proposta prevê que a tarifa para esses consumidores seja binômia, ou seja, com a separação dos custos de compra de energia elétrica, distribuição, transmissão e perdas. Além disso, a fatura deverá discriminar as tarifas de consumo e de demanda de potência. O relator, senador Walter Pinheiro (PT-BA), pediu a aprovação da matéria na forma de um substitutivo e afirmou que ela será mais detalhada e debatida na CI, para onde deve ser encaminhada em seguida. No entanto, o senador Fernando Bezerra (PSB-PE) pediu vista do projeto com o objetivo de aperfeiçoar o substitutivo de Walter Pinheiro. Ele citou o exemplo da barragem de Sobradinho, próxima à cidade de Petrolina, em Pernambuco, em que um projeto piloto está colocando painéis solares na superfície dos lagos. "Eu gostaria de aprofundar mais a análise nesse substitutivo, porque penso que esses projetos pilotos podem ser a base de um programa muito mais amplo, especificamente para o Nordeste brasileiro", disse. (Agência CanalEnergia – 15.03.2016)

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3 Selic será usada na atualização de custos financeiros nos processos tarifários

A Aneel aprovou atualizações nos Proret, para promover aperfeiçoamentos no método de apuração do saldo da CVA, na sobrecontratação de energia e nas regras de repasse do custo dos contratos de compra de energia. Uma das principais alterações no Módulo 4 e no submódulo 6.1 do Proret é a formalização da taxa Selic como índice de atualização dos componentes financeiros nos processos tarifários das concessionárias de distribuição. Entre as alterações estão ainda a retirada do submódulo referente ao Programa Luz Para Todos; a definição de uma lista exaustiva de itens classificados como componentes financeiros nos processos tarifários, que inclui até mesmo os CUSD, em razão do descasamento das datas de reajuste entre as distribuidoras. Todas as mudanças foram aprovadas na quarta fase da audiência pública 78, que tinha como objetivo regulamentar os procedimentos de cálculos do indice reajuste tarifário anual das distribuidoras e dos componentes financeiros que entram na tarifa. A diretoria da Aneel determinou a concatenação entre as datas de reajuste anual das tarifas de suprimento e de uso do sistema de distribuição (Tusd) das distribuidoras com mercado próprio inferior a 500 GWh/ano e das supridoras e proprietárias das redes acessadas. Será feito também o recálculo do saldo da CVA de energia, do repasse da sobrecontratação e da exposição no mercado de curto prazo a partir de janeiro de 2015. A variação do custo da energia passa a ser apurada como um componente específico. (Agência CanalEnergia – 15.03.2016)

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4 Aneel decide desvincular risco hidrológico da composição de preços de alguns contratos contratos

O risco hidrológico das usinas será excluído da composição de preços dos contratos, exceto nos contratos por disponibilidade. Outra mudança é o uso dos montantes contabilizados dos contratos e dos resultados do MCP no calculo do saldo da CVA de energia, do Encargo de Serviços do Sistema e do Encargo de Energia de Reserva. A área técnica da Aneel deverá apresentar em 60 dias uma proposta de modernização dos procedimentos de fiscalização, para se adequar às mudanças no processamento da CVA. O presidente da Abradee, Nelson Leite, acredita que o mais relevante nos aperfeiçoamentos aprovados pela agência são as regras estabelecidas para as recontabilizações da CCEE, que não são concatenadas com os procedimentos tarifários da Aneel. Para Leite, é importante que nesses processos a distribuidora não tenha prejuizo nos valores a receber. (Agência CanalEnergia – 15.03.2016)

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5 TRF suspende liminar que paralisava obras do linhão de Tucuruí

O TRF-1 suspendeu a liminar que travava as obras do linhão de Tucuruí, linha que conecta o estado de Roraima ao SIN. O presidente do TRF-1 também destacou que a paralisação do empreendimento causaria prejuízos de R$ 60 mi por mês aos cofres públicos, de acordo com a AGU. No processo que abriu contra o Ibama, o MPF/AM alegou que a comunidade indígena Waimiri Atroari não foi consultada sobre o projeto, apesar do traçado cruzar suas terras. A Justiça Federal decidiu então conceder liminar que suspendeu a licença prévia concedida pelo Ibama. A AGU, que defende o Ibama no processo, afirmou que “o empreendimento é considerado de extrema importância pela população local, já que tem como objetivo reduzir a dependência do estado da energia produzida na Venezuela, que atualmente abastece a região por meio de termelétricas”. A linha que liga Boa Vista (RO) a Manaus (AM) é construída pela Transnorte Energia. De acordo com a AGU, foram apresentados documentos que demonstram que houve interação e comunicação entre a construtora e a comunidade Waimiri Atroari, com intermediação da Funai. As partes inclusive teriam assinado um protocolo de intenções visando o início de estudos ambientais e sociais no local. Além disso, a defesa encaminhou cópias dos estudos de impacto ambiental na língua dos Waimiri Atroari, a Kinji Iara, a cada aldeia da terra indígena. “Antes da emissão da licença prévia pelo Ibama, a Funai atestou que o traçado da linha dentro da terra indígena tinha impacto mínimo. A avaliação foi feita após audiência com representantes do MME, Funai e Ibama, além da governadora de Roraima”, segundo a AGU. (Agência Brasil Energia – 15.03.2016)

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6 MME define garantia física de duas PCHs

O MME publicou, no dia 15 de março, do Diário Oficial da União, as novas garantias físicas de duas Pequenas Centrais Hidrelétricas, uma em Goiás e outra em Mato Grosso. A primeira é a PCH Ypê, que possui 30 MW de capacidade instalada e está localizada nos municípios de Santa Helena de Goiás e Tuverlândia, que ficou com 19,3 MW médios. A segunda é a PCH Rio do Sapo, com potência instalada de 5,8 MW e localizada no município de Tangará da Serra (MT). Para esse caso a garantia física é de 3,4 MW médios até a entrada em operação de outra usina, a PCH Sepotuba. Depois desse evento, será de 3,1 MW médios. (Agência CanalEnergia – 15.03.2016)

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Empresas

1 Norte Energia vai enviar máquinas para atender a demanda de índios

A Norte Energia, empresa responsável pela usina hidrelétrica de Belo Monte, enviará nesta quarta-feira para a aldeia Curuatxé, na Terra Indígena Curuaia, maquinário para perfuração de um novo poço artesiano, para atender à demanda de abastecimento local de água. O pedido foi feito pelos indígenas que mantêm em cativeiro quatro pessoas desde dia 110 de março, sendo três funcionários da Norte Energia e um piloto de embarcação de uma empresa prestadora de serviços. A empresa informou também que, apesar de estarem retidos, os reféns não sofreram maus tratos físicos. No dia 15 de março ocorreu uma conversa via rádio com as lideranças Curuatxé — que ficam a 360 quilômetros do canteiro de obras da usina — envolvendo a Norte Energia, a Funai e a Casa de Governo em Altamira, órgão relacionado à Secretaria de Governo Federal. Em nota, a Norte Energia informou que “está empenhada em reverter a situação por meio do diálogo aberto com a comunidade indígena”. Segundo relatado por fontes a par da situação, o fornecimento de água, prometido pela Norte Energia para ser instalado a partir desta quarta-feira, era uma das demandas originais dos Curuatxé quando do início do sequestro. Um poço artesiano que teria sido construído recentemente na região teria ruído poucos dias depois de instalado, deixando a comunidade sem esse recurso. A aldeia tem cerca de 50 habitantes. De acordo com a Norte Energia, na aldeia “já foram construídas pista de pouso, casas de moradia e casa de farinha e um sistema de abastecimento de água, além da execução dos projetos de fomento da produção agrícola, fortalecimento institucional e preservação da cultura e modos de vida tradicional, dentre outros”. (O Globo – 15.03.2016)

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2 Casa Civil do Pará assume negociação para liberar funcionários da Norte Energia

A Casa Civil do Estado do Pará assumiu as negociações para liberar os funcionários sequestrados da Norte Energia. Uma reunião entre o órgão e a Funai estava prevista para 15 de março. Desde o dia 10, três funcionários da Norte Energia e um piloto de embarcação de uma empresa prestadora de serviço estão impedidos de deixar a aldeia Curuatxé, na Terra Indígena Curuaia, no Pará, a cerca de 400 km das obras da hidrelétrica Belo Monte (11.233 MW). A Norte Energia informou que hoje pela manhã fez contato com os seus funcionários. Segundo a empresa, eles estão bem de saúde e não sofreram maus-tratos. A empresa disse ainda que não sabe qual é a pauta de reinvindicação dos índios, e disse também que não está negociando, pois entende que este é um caso de polícia. Os funcionários foram impedidos de sair quando estiveram na aldeia para monitorar ações do PBA-CI hidrelétrica Belo Monte. (Agência CanalEnergia – 15.03.2016)

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3 Celg-D: edital da licitação deve ser publicado até o início da próxima semana

O edital do leilão da Celg-D deverá ser publicado no final desta semana ou início da semana que vem, segundo o presidente da Celgpar, José Fernando Navarrete. O leilão de venda da companhia estava marcado para acontecer no dia 30 de março, mas sem a publicação do edital, a licitação nessa data fica inviável. O leilão só pode acontecer após, no mínimo, 30 dias da publicação do edital. Segundo Navarrete, o BNDES está fazendo os ajustes finais no edital. O BNDES passou a ser o responsável pela licitação da companhia. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse anteriormente que pelo menos seis consórcios manifestaram o interesse preliminar de participar do leilão de privatização da Celg-D. O BNDES informou que o edital está sendo elaborado e que reuniões com investidores para apresentar a operação estão acontecendo todas as semanas, conforme a demanda dos interessados. (CanalEnergia – 15.03.2016)

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4 Copel-D é multada em R$ 1,6 milhão por problemas em instalações na Copa

A Copel Distribuição recebeu advertência e multa de R$ 1,652 mi por problemas apontados em instalações destinadas ao atendimento durante a Copa do Mundo de 2014. A penalidade aplicada pela fiscalização foi mantida pela diretoria da Aneel no dia 15 de março. O valor final da multa ainda será calculado pela Aneel, após a atualização monetária prevista na legislação. A fiscalização da agência aconteceu em abril de 2014, quando foi inspecionado o andamento das obras e o cumprimento dos planos de operação e manutenção para garantir o atendimento e a qualidade do fornecimento de energia elétrica em Curitiba, cidade sede da Copa, e em Foz do Iguaçu. A Aneel vistoriou 16 subestações definidas pela distribuidora como prioritárias na região de Curitiba e apontou irregularidades em instalações e equipamentos, como ausência de placas de advertência, vegetação na brita, iluminação queimada ou sem lâmpadas, além de problemas em transformadores de força, disjuntores, religadores e outros equipamentos. Foram mencionados também problemas quanto a segurança das pessoas e das instalações, com veículos estacionados no pátio, sobre a brita e sob áreas energizadas, além de funcionários que fumavam enquanto manipulavam equipamentos. (Agência CanalEnergia – 15.03.2016)

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5 Aneel reduz para R$ 120 mil multa aplicada a Chesf

A Aneel Elétrica aceitou parcialmente recurso da Chesf e reduziu o valor de multa por atraso na implantação da 2º circuito da linha de transmissão em 500 kV Suape II - Recife II. A penalidade aplicada pela fiscalização em 2013 foi reduzida de R$ 785,4 mil para R$ 120,1 mil, correspondente ao limite de 2% da Receita Anual Permitida fixada para o empreendimento. Esse valor ainda será atualizado, conforme previsto na legislação. Segundo a Aneel, foram constatados atrasos principalmente em marcos intermediários do cronograma da obra, que teve sua data inicial de 9 de outubro de 2013 alterada para 30 de dezembro de 2014 na época da fiscalização. Na atualização mais recente, a previsão de conclusão passou para 6 de outubro de 2017. Entre os argumentos apresentados pela Chesf para o descumprimento dos prazos estão a demora na emissão das licenças ambientais e problemas na negociação com os proprietários de terras por onde passará a linha de transmissão. A empresa alegou também a necessidade de atender os prazos legais dos processos licitatórios para a contratação dos serviços. (Agência CanalEnergia – 15.03.2016)

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6 Aneel confirma multa de R$ 603 mil para Eletrobras-AC

A Eletrobras Distribuição Acre não conseguiu reverter multa no valor de R$ 603,2 mil, aplicada no ano passado pela Aneel por descumprimento dos Prodist. O valor original da penalidade em julho de 2015 era de R$ 641 mil. Ele foi reduzido pela fiscalização e mantido pela diretoria da agência reguladora na reunião de 15 de março. (Agência CanalEnergia – 15.03.2016)

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7 Aneel prorroga tarifas atuais da Ceres até 2017

A Aneel prorrogou a vigência das tarifas da Cooperativa de Eletrificação Rural de Resende (RJ) até 21 de março de 2017. A manutenção das tarifas atuais será aplicada até que o resultado da segunda revisão tarifária periódica da cooperativa possa ser homologado pela Aneel. A prorrogação a título provisório está prevista na Resolução Normativa 477, de 2011. Ela pode ser autorizada sempre que não for possível aprovar o resultado definitivo da revisão até a data prevista nos contratos, “por ausência de aprovação das metodologias aplicáveis em tempo hábil.” Em março do ano passado, a Ceres foi autorizada a aplicar aumento médio de 45,77%. (Agência CanalEnergia – 15.03.2016)

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8 CEEE reduz pela metade tempo de interrupções em Rio Grande

A CEEE reduziu pela metade o tempo das interrupções no fornecimento de energia no município de Rio Grande (RS). Segundo a empresa, o tempo médio de corte no fornecimento no município foi de 19,49 horas, contra 42,88 horas no ano anterior. Importantes obras de expansão e manutenção do sistema de energia elétrica estão sendo concluídas para ampliar a qualidade de energia elétrica aos clientes atendidos pela companhia. Os trabalho feitos junto aos alimentadores, de acordo com Júlio Rosca, gerente regional da CEEE no Litoral Sul, são classificadas como fundamentais para a melhoria do atendimento direto a aproximadamente 150 mil pessoas. Segundo Rosca, as ações envolvem recursos de mais de R$ 10 mi somente no reforço das redes e já vêm proporcionando reflexos nos indicadores técnicos de qualidade medidos pela companhia. "Na comparação de 2015 em relação a 2014, em Rio Grande, houve redução de 50,2% do tempo em que os clientes ficaram sem energia elétrica. No indicador que mede o número de vezes em que houve a interrupção, a redução no mesmo período foi de 60%", disse. (Agência CanalEnergia – 15.03.2016)

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9 A Geradora vence concorrência para fornecer equipamentos à Amazonas Energia

A Geradora, empresa brasileira do segmento de locação de equipamentos para geração de energia, venceu a licitação para fornecer geradores à Amazonas Energia, em Parintins-AM. No dia 12 de março, foi iniciado o fornecimento de oito grupos geradores com potência de 5,4 MW mais 0,9 MW de reserva técnica. Essa quantidade de energia corresponde a 35% da geração total da usina, que chega a 18 MW. O contrato de locação com a Amazonas Energia para a usina termelétrica de Parintins, que atende toda a cidade e zona rural, terá vigência de dois anos, podendo ser estendido. De acordo com o diretor comercial da A Geradora, Candido Terceiro, esse é um negócio estratégico para a empresa se consolidar no ramo de usinas termelétricas. “O trabalho desenvolvido para a Amazonas Energia será de extrema importância para nos posicionar como referência nesse mercado. Essa é a terceira grande usina para qual fornecemos nosso serviço e a expectativa é de participarmos de outras licitações no setor, principalmente no Norte do país, que apresenta uma demanda significativa”, afirma. Além da prestação de serviço de locação dos geradores de energia, o contrato inclui manutenção periódica nas máquinas. A Geradora também forneceu um treinamento técnico com conteúdo voltado para manutenção e operação da planta. Esse treinamento envolveu todos os operadores, contemplando informações importantes sobre o serviço, como subestação, rede de distribuição e segurança do trabalho. “Todos os colaboradores ficaram muito satisfeitos com o treinamento, que foi proveitoso para o trabalho que desenvolvem, com conteúdo abrangente e bom material didático”, destaca Edivan de Albuquerque Oliveira, gestor de contratos da Amazonas Energia. Sobre as expectativas com os serviços, Oliveira afirma que são positivas, principalmente pelos equipamentos fornecidos pela empresa, que são bem novos e de excelente qualidade. “Estamos muito confiantes com a parceria, uma vez que a instalação dos equipamentos já foi realizada da melhor forma possível”, finaliza. (Agência CanalEnergia – 15.03.2016)

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10 AES Sul investe R$ 3,2 mi para melhorar comunicação com equipes em campo

A comunicação entre o Centro de Operações e Distribuição (COD) da AES Sul com as equipes de atendimento em campo ganhou um novo aliado. Desde o início de janeiro os profissionais utilizam smartphones com conexão Wi-Fi, 3G e 4G e satélite para atendimento dos serviços. Por meio de dispositivos móveis as equipes em campo recebem do COD os serviços a serem executados e deslocam aos endereços indicados. Durante o processo de atendimento a equipe pode se comunicar com o COD via sistema, informando dados e condições da tarefa realizada. A concessionária investiu R$ 3,2 milhões na nova plataforma e inovou na construção de uma aplicação que utiliza conceitos de de gestão por processos e “user friendly”, o que garante melhor suporte tecnológico para as atividades de operação na distribuição de energia. As informações ficam disponíveis em tempo real, possibilitando a análise do atendimento no mesmo instante. Segundo a AES Sul, o resultado dessa evolução é uma maior qualidade na gestão dos processos e das equipes, o que reflete positivamente no atendimento ao cliente. "Um exemplo disso são as ordens de serviço emergenciais que podem ser encaminhadas à equipe mais próxima do local", diz. O novo sistema foi viabilizado em 2015, com a modernização do processo de leitura de consumo. Em seguida foram implementados os processos de atendimento às solicitações dos clientes e a recomposição de energia na rede, cobrindo cerca de 80% dos serviços realizados em campo. A cobertura total deve ser concluída até a metade de 2016. (Agência CanalEnergia – 15.03.2016)

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11 Djalma Berger renuncia a cargo na Eletrosul

O PMDB-SC desembarcou do governo da presidente Dilma Rousseff e colocou os cargos detidos pelo diretório estadual à disposição. Em uma publicação na rede social Facebook, o senador Dário Berger anunciou a decisão, que significa a saída do presidente da Eletrosul, Djalma Berger. O executivo havia sido indicado para a Eletrosul, substituindo o ex-secretário-executivo do MME, Marcio Zimmermman, que estava na empresa havia apenas três meses. "PMDB/SC é o primeiro a desembarcar do governo federal", disse Berger. O PMDB, partido do ministro Eduardo Braga, realizou sua convenção nacional no último sábado (12/3), na qual reelegeu o vice-presidente Michel Temer como presidente do partido. Na convenção, que ocorreu um dia antes das manifestações programadas em várias cidades do país, decidiu-se que o PMDB iria se posicionar sobre a saída do governo em até 30 dias e que não aceitaria a entrada de filiados para novos cargos no governo até que a decisão final seja estabelecida. (Agência Brasil Energia – 15.03.2016)

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12 Clientes da Comerc Energia conseguem R$ 1,6 bilhão em economia em 2015

Apenas em 2015, os clientes da Comerc Energia obtiveram R$ 1,6 bi em economia no mercado livre, resultado que foi 63% maior quando comparado com 2014. No último ano, a carteira de clientes da empresa dobrou, sendo que em fevereiro deste ano atingiu a marca de 1.000 unidades de consumo em carteira. Segundo Cristopher Vlavianos, presidente da comercializadora, o crescimento ocorre em um momento de expansão do mercado livre de energia no Brasil, com a crescente busca de alternativas de redução de custos pelas empresas em um cenário de crise macroeconômica. “Hoje, há uma migração muito forte dos consumidores especiais, que contratam energia de fontes renováveis incentivadas, movimento que deve se manter ao longo de 2016, uma vez que as tarifas reguladas deverão cair pouco e o mercado livre seguirá muito competitivo”, disse o executivo. A Comerc Energia segue líder no segmento de gestão de energia, com 15% de market share. As mil unidades correspondem às unidades atendidas pela Comerc Gestão, área de elaboração de estratégias de consumo, compra e venda de energia elétrica no mercado livre. As unidades consumidoras estão vinculadas aos mais de 500 clientes da empresa, de setores como varejo, alimentos, papel e celulose, automotivo e hospitalar, entre outros. (Agência CanalEnergia – 15.03.2016)

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13 Ampla encerra feirão de parcelamento de contas

A Ampla realizou, de 1 a 12 de março, um feirão de negociação em todas as lojas de atendimento da companhia no estado, para facilitar o pagamento das contas de energia elétrica. Durante a ação, foram registrados 6.569 parcelamentos, um acréscimo de 44% em relação ao mesmo período do mês passado. Os clientes que não participaram do feirão podem parcelar suas faturas durante o ano nas lojas da concessionária. As condições de parcelamento não são as mesmas. (Agência CanalEnergia – 15.03.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Números dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Norte seguem a tendência de forte alta dos últimos dias. Na última segunda-feira, 14 de março, eles subiram 0,9% para 49,8% da capacidade, na comparação com dia anterior, segundo o ONS. A energia armazenada chegou no dia a 7.492 MW mês. A energia afluente armazenável está acumulada no mês em 50% da média de longo termo. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 66,61% da capacidade. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, houve alta de 0,3% no nível de armazenamento para 55,4% da capacidade. A energia armazenada somou 112.438 MW mês no dia. A ENA armazenável está em 80% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 69,35% da capacidade e Emborcação, com 47,13%. Os reservatórios do Nordeste apresentaram estabilidade e mantiveram os 33,3% do dia anterior. A energia armazenada no dia ficou em 17.272 MW mês. A energia afluente armazenável no mês está em 32% da média histórica. A hidrelétrica de Sobradinho está com 32,18% da capacidade. A região Sul foi a única apresentar redução do nível de armazenamento pelo segundo dia seguido. Os reservatórios baixaram 0,2% para 98,2% da capacidade. A energia armazenada alcançou 19.593 MW mês. A energia afluente está em 178% da média. A hidrelétrica de Salto Santiago opera com 100% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 15.03.2016)

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2 UHE Baguari volta a operar após desastre da Samarco

Após quatro meses parada, a hidrelétrica Baguari (140 MW) voltou a operar na última segunda-feira (14/3), informou Furnas, nesta terça-feira (15/3). A usina estava parada desde o dia 7 de novembro, por causa do rompimento, dois dias antes, da barragem do Fundão, de responsabilidade da Samarco (Vale/BHP Billiton). O desastre ocorreu no Rio Doce (Mariana-MG), onde a hidrelétrica está instalada. A reconexão das quatro unidades geradoras da usina, de 35 MW cada, deve tomar pelo menos quatro dias, segundo Furnas. Como a hidrelétrica funciona a fio d’água, ou seja, não tem armazenamento, o retorno da operação depende da vazão do Rio e precisa ser realizado de forma gradativa, justifica a companhia. Furnas tem 15% de participação no projeto, do qual fazem parte também Neonergia (51%) e Cemig (34%). A volta à operação foi coordenada com os organismos locais e em conjunto com o ONS, a Agência Nacional de Águas (ANA) e instituições ambientais. (Agência Brasil Energia – 15.03.2016)

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Meio Ambiente

1 Emissão de CO₂ para energia fica estagnada em 2015

As emissões de dióxido de carbono (CO2) para geração de energia ficaram inalteradas pelo segundo ano seguido em 2015, mesmo com a continuidade de crescimento na economia global, segundo novos dados, num sinal de que os esforços para combater as mudanças climáticas podem estar dando frutos antes do esperado. O aumento no uso de fontes de energia renováveis no mundo foi o principal motivo para a estabilidade das emissões, segundo a AIE, refletindo o aumento dos investimentos mundiais em energias "limpas", que em 2015 chegaram ao recorde de US$ 328,9 bi. Mais de 90% da nova eletricidade gerada em 2015 veio de fontes renováveis, maior percentual desde 1974, sendo que metade do crescimento veio de usinas eólicas, de acordo com a organização de monitoração com sede em Paris. Os dados, que serão divulgados hoje, chegam um ano depois de a AIE ter anunciado que as emissões mundiais para geração de energia tinham inesperadamente estagnado em 2014. Foi a primeira vez em 40 anos que isso ocorreu na ausência de uma recessão mundial. Anteriormente, a poluição de CO2 decorrente da geração de energia tinha caído ou estagnado só em anos de crise econômica, quando houve queda na demanda mundial por bens e energia. A AIE dissera um ano atrás não estar claro se a paralisação do crescimento das emissões em 2014 seria um fenômeno extraordinário, embora pesquisas subsequentes de outros órgãos tenham sugerido que tudo indicava que a poluição de 2015 tinha ficado estagnada. Na China, as emissões caíram 1,5% no ano passado, pois o país, o maior consumidor mundial de carvão, reduziu seu uso do combustível fóssil e continuou migrando para indústrias menos intensivas em utilização de energia. O ritmo do expansão da economia chinesa, além disso, caiu para seu nível mais baixo de mais de 20 anos. Birol disse ser significativo que a geração a carvão forneceu menos de 70% da energia elétrica consumida na China em 2015, dez pontos a menos que apenas quatro anos atrás. O consumo mundial de carvão caiu cerca de 2,3%, maior recuo em 45 anos. (Valor Econômico – 16.03.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Geradora entrega primeiras oito turbinas para UTE Parintins

A companhia A Geradora entregou as primeiras oito turbinas para a usina termelétrica de Parintins, da Amazonas Energia, subsidiária da Eletrobras. Os equipamentos são alugados e totalizam 5,4 MW de potência, e mais 0,9 MW de reserva técnica, o que representa 35% da capacidade total da usina (18 MW). O serviço de locação, contratado por meio de licitação com a Amazonas Energia, tem prazo de dois anos, podendo ser estendido. O contrato ainda inclui manutenção periódica dos grupos geradores. No dia da entrega, a Geradora promoveu um treinamento técnico sobre manutenção e operação dos equipamentos com os operadores da usina, incluindo informações sobre subestação, rede de distribuição e segurança do trabalho. O diretor comercial da Geradora, Candido Terceiro, afirmou que “essa é a terceira grande usina para qual a empresa fornece seu serviço de locação de geradores de energia, e nossa expectativa é participar de outras licitações no setor, principalmente no Norte do país, que apresenta uma demanda significativa”. (Agência Brasil Energia – 15.03.2016)

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2 Usinas da Amazonas Energia vão receber novos equipamentos nesta semana

Além de Parintins, outras usinas da Amazonas Energia vão receber novos equipamentos nesta semana. Em Maués, dois grupos geradores com 1 MW de capacidade cada vão substituir unidades que já estão com sobre-tempo de uso. Na cidade de Eirunepé, a previsão da Eletrobras é que em 15 dias desembarquem dois grupos geradores (1 MW cada), também para substituição na UTE local. Com o mesmo objetivo, o município de São Gabriel da Cachoeira receberá duas unidades do mesmo porte na próxima quinta-feira (17/3). (Agência Brasil Energia – 15.03.2016)

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Grandes Consumidores

1 Usiminas avalia elevar preço do aço em cerca de 10%, diz agência

A Usiminas está avaliando reajustar preços de aço a distribuidores em cerca de 10% nas próximas semanas, na tentativa de melhorar rentabilidade em um momento de recuo nas importações do produto no país, afirmou uma fonte a par do assunto nesta terça-feira. As importações de aço no Brasil despencaram 72,5% em janeiro sobre o mesmo mês de 2015 e caíram 8,7% sobre dezembro, para 105 mil toneladas, segundo dados do Instituto Aço Brasil (IABr), que representa as siderúrgicas instaladas no país. Segundo uma segunda fonte do setor, os planos da Usiminas ainda não chegaram oficialmente aos distribuidores, mas há espaço para o reajuste ser implementado. — O movimento de preço existe, mas ainda não tem decisão. Estão tentando ver se conseguem reajustar os níveis de preços, uma vez que as condições para isso existem — afirmou a segunda fonte, sob condição de anonimato, referindo-se à queda no volume de importações. Por outro lado, ressaltou essa mesma fonte, a fraqueza do mercado interno, diante da recessão da economia, pesa contra um reajuste do aço neste momento. Em meados de fevereiro, o vice-presidente comercial da Usiminas, Sergio Leite, afirmou a analistas que a companhia não estava vislumbrando espaço para aumentos de preços de aço no mercado interno e que trabalhava com um cenário de estabilidade. (O Globo – 15.03.2016)

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2 Sanepar concederá R$ 75 mil para pesquisa em eficiência energética

A Companhia de Saneamento do Paraná abriu inscrições para o Prêmio Sanepar de Tecnologias Sustentáveis, que concederá R$ 75 mil para estudantes, de graduação, especialização, mestrado ou doutorado que tenham desenvolvido pesquisas sobre eficiência energética no saneamento. As inscrições vão até o dia 15 de junho, através de site. Serão premiados seis trabalhos, que receberão os valores em dinheiro e a publicação de um livro, que deve ser publicado em 2017. É a primeira edição do prêmio. O assunto é considerado estratégico para empresas de saneamento a Sanepar, por exemplo, desembolsou R$ 390,8 mi em 2015, com o consumo de 676,7 GWh. A fatura da companhia subiu em relação ao ano anterior, mesmo com um consumo menor. Em 2014, a empresa demandou 682,9 GWh de energia elétrica em 2014 a um custo de R$ 206 milhões. (Agência Brasil Energia – 15.03.2016)

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Economia Brasileira

1 Indicadores da FGV sobre atividade econômica sobem em fevereiro

Indicador da FGV que tenta antecipar a direção da atividade econômica subiu 0,3% em fevereiro, na comparação com um mês antes, para 89,9 pontos. O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE), formulado em conjunto com o instituto Conference Board, caiu 0,3% no início deste ano e subiu 0,2% no último mês de 2015. Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mostra as condições atuais, também subiu ligeiramente, 0,1%, para 99 pontos em fevereiro, após dois recuos consecutivos, de 0,2%, em dezembro de 2015 e de 0,3%, em janeiro de 2016. “A melhora do comportamento de exportações e do Ibovespa em fevereiro contribuíram para reverter na margem a tendência contínua de queda do indicador antecedente, observada desde 2013”, afirma Paulo Picchetti, economista da FGV-Ibre. “No entanto, a forte incerteza associada ao cenário político ainda não permite a interpretação do indicador coincidente como uma reversão clara de ciclo nos próximos meses”, acrescenta Picchetti. (Valor Econômico – 15.03.2016)

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2 Indústria perde 1,1 milhão de empregados

A recessão tem atingido especialmente a indústria, setor que mais perdeu participação entre os ocupados no mercado de trabalho no quarto trimestre de 2015, na comparação com igual período do ano anterior. Entre outubro e dezembro de 2014, a indústria geral era responsável por 14,5% da população ocupada. Um ano depois, essa fatia caiu 1,1 ponto percentual, para 13,4%. Nesse período, o setor perdeu 7,9% dos empregados, ou seja 1,065 milhão de vagas foram fechadas. Segundo a Pnad Contínua, a indústria fechou o trimestre com 12, 36 milhões de empregados. O desempenho da indústria no último trimestre do ano passado foi, para o coordenador de trabalho e rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, um dos principais responsáveis pelo aumento expressivo do desemprego no Sudeste, região que concentra parcela importante das empresas do setor. O setor de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias e administrativas dispensou 913 mil funcionários entre o último trimestre de 2014 e o mesmo período do ano passado. Sua participação na população ocupada caiu 0,9 ponto percentual, de 11,3% para 10,4%. Na contramão, o comércio, que já contava, no quarto trimestre de 2014, com o maior contingente de pessoal ocupado entre os dez grupos acompanhados pela pesquisa, elevou essa participação. No quarto trimestre de 2015, o comércio tinha 17,7 milhões de empregados, 19,2% dos trabalhadores do país. Em 2014, respondia por 18,9% dos empregos. Também elevaram participação a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 15,7 milhões (de 16,6% para 17%), serviços domésticos (de 6,4% para 6,9%), transporte, armazenagem e correio (de 4,6% para 4,9%), alojamento e alimentação (de 4,6% para 5%) e construção (de 8,4% para 8,6%). (Valor Econômico – 16.03.2016)

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3 Ocupações precárias amenizam piora

Entre o fim de 2014 e o fim do ano passado, 2,07 milhões de vagas foram fechadas no país, das quais 65% eram ocupações formais - com carteira assinada, no setor privado ou publico. Na mesma comparação, o desemprego passou de 6,5% para 9%, segundo dados da Pnad Contínua. O desemprego só não aumentou mais, porque 1,1 milhão de trabalhadores passaram a trabalhar por conta própria e outros 284 mil se empregaram como trabalhadores domésticos. O mercado de trabalho ficou mais precário em 2015, mas essa precariedade ajudou a conter a queda do rendimento e da massa salarial, que recuaram menos que o PIB. O país perdeu 600 mil vagas (saldo líquido) em 2015, o que não impediu que 2,6 milhões de pessoas ficassem desempregadas. A diferença se explica porque os novos "entrantes" no mercado de trabalho não conseguiram um emprego. No ano passado (sempre comparando o quarto trimestre de 2015 com o de 2014), o rendimento médio real caiu 2% e a massa salarial encolheu 2,4%. O PIB do quarto trimestre 2015 foi 5,9% inferior ao de igual período de 2014, enquanto o consumo das famílias encolheu 6,8% em igual comparação. Os dados trimestrais e semestrais indicam que a taxa desemprego se estabilizou em torno de 9% no segundo semestre (8,9% no terceiro trimestre e 9% no quarto trimestre). O rendimento, ao contrário, aprofundou a queda ao longo do período. Caiu 1,2% no terceiro trimestre sobre o segundo e mais 1,1% no quarto trimestre sobre o terceiro. Essa pode ser a tendência do mercado de trabalho ao longo de 2016. O desemprego continuará crescendo, mas a taxas menores. Uma parte mais expressiva do ajuste do mercado de trabalho virá pela queda da renda real. (Valor Econômico – 16.03.2016)

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4 IGP-10 desacelera para 0,58% em março

A inflação medida pelo IGP-10 cedeu para 0,58% em março, após se situar em 1,55% em fevereiro, informa a FGV. Com isso, a taxa acumulada em 2016 está positiva em 2,84%. Em 12 meses, o IGP-10 registra alta de 11,78%. Em março de 2015, o índice de preços subiu 0,83%. A desaceleração de preços tanto ao produtor quanto ao consumidor, puxada pelos alimentos, permitiu que a inflação cedesse no período. No atacado, o IPA - que tem peso de 60% nos IGPs - avançou 0,56% em março, variação bem menor que a de fevereiro (+1,69%). Os preços industriais deixaram alta de 1,27% em fevereiro para apenas 0,06% um mês depois, enquanto os preços dos produtos agropecuários saíram de um aumento de 2,72% para 1,78%. No varejo, o IPC passou de incremento de 1,64% em fevereiro para 0,61% em março, com seis de suas oito classes de despesa registrando variações mais baixas. O destaque coube à Alimentação (2,06% para 0,96%), em que hortaliças e legumes saíram de alta de 15,19% para queda de 3,88%. (Valor Econômico – 16.03.2016)

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5 Inflação pelo IPC-S abranda para 0,65% na segunda prévia de março

O IPC-S saiu de alta de 0,68% para 0,65% da primeira para a segunda quadrissemana de março, de acordo com a FGV. Essa taxa menor foi influenciada pela queda mais acentuada na tarifa de energia elétrica e das passagens aéreas. No total, três das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas melhores. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,19% para 0,03%) em que a tarifa de eletricidade residencial passou de queda de 2,64% para recuo de 2,97%. (Valor Econômico – 16.03.2016)

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6 Dólar ontem e hoje

Hoje às 9h12, a moeda americana era transacionada a R$ 3,8141, com elevação de 1,38%. Na terça-feira, o dólar comercial subiu 3,05% e fechou a R$ 3,7623. (Valor Econômico – 16.03.2016 e 15.03.2016)

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Internacional

1 Argentina: Embaixador na Bolívia diz que país continuará comprando gás

O novo embaixador argentino na Bolívia, Normando Alvarez García, afirmou que Argentina seguirá comprando gás boliviano e ratificou o interesse em comprar energia elétrica, mas instou ao Governo de Evo Morales a dar maiores sinais de reciprocidade para aprofundar os laços comerciais e de amizade entre as nações. (Inversor Energético – Argentina – 15.03.2016)

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2 Bolívia: Acordo com Rússia prevê enriquecimento de urânio

O memorando de intenções assinado em outubro em Moscou e o acordo binacional assinado em 06 de março entre Bolívia e Rússia preveem o enriquecimento de urânio em território boliviano, algo considerado como “perigoso” por especialistas e ativistas do meio ambiente. O artigo 10 do acordo assinala que “os materiais nucleares transferidos ao Estado Plurinacional de Bolívia sob este acordo não serão enriquecidos a 20% ou mais no urânio-235, nem serão enriquecidos ou reprocessados sem o prévio consentimento por escrito expedido em conformidade com a Federação Russa”. (Pagina Siete – Bolívia – 14.03.2016)

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3 Portugal: Galp Energia reduz investimento em 15% até 2020

Em 2016, o investimento no Brasil e em Angola atingirá o valor mais elevado, devendo o investimento da petrolífera situar-se entre € 1,1 bilhão e € 1,3 bilhão, ainda assim abaixo do planejado há um ano (entre € 1,2 bilhão e € 1,4 bilhão). Além disso, a Galp anunciou que a área de exploração e de produção irá absorver cerca de 85% do investimento programado para os próximos anos. (Económico – Portugal – 15.03.2016)

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4 Licenças para poluir geram lucros de 446 milhões para empresas portuguesas

Um relatório de uma entidade europeia indica que empresas portuguesas, principalmente refinarias e cimenteiras, conseguiram lucros extraordinários de € 446 milhões por fazerem parte do Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) de dióxido de carbono. Em Portugal, "não deixa de ser surpreendente quando ao longo de um período de praticamente seis ou sete anos, entre 2008 e 2014, verificamos que houve 446 milhões de euros que as empresas conseguiram à custa de lucros extraordinários por fazerem parte do CELE", disse o presidente da associação ambientalista Zero. O instrumento pretendia reduzir as emissões de dióxido de carbono fazendo com que as empresas tenham de comprar licenças para emitir, abrange um conjunto de indústrias, excluindo as centrais térmicas para produção de eletricidade que, desde 2013, têm de comprar as suas emissões através de leilão. (Publico – Portugal – 15.03.2016)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo Mattos, Gustavo Batista, Lucas Netto, Livia Moreira, Müller Nathan Rojas.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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