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IFE: nº 4.050 - 14 de março de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Belo Monte consegue suspender mais uma vez punição da Aneel
2 Belo monte deve acionar novas turbinas
3 Aneel altera RAP de transmissoras que passaram por revisão em 2015
4 Aneel libera operação de mais de 60 MW eólicos

Empresas
1 Equatorial vê crescimento de demanda em 2016
2 Equatorial acredita em melhoria constante em relação às perdas na Cemar e na Celpa
3 Nova licitação é a única solução para ativos da Abengoa, diz executivo
4 Diretor da Alupar reconhece melhorias nas condições dos leilões, mas relembra desafio de conseguir capital no Brasil
5 Alupar contabiliza queda de 41% no lucro em 2015
6 Coelba pagará R$ 6,635 mi como juros sobre capital próprio
7 RGE investe R$ 2,67 mi em três municípios gaúchos
8 Modernização de usinas leiloadas agita fornecedores

9 Trafotek inaugura unidade de componentes para eólicas e solares

10 Márcio Severia renuncia à direção de RI da CPFL Renováveis

11 Cemig: Luiz Fernando Rolla deixa diretoria executiva

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS projeta vazões acima da MLT no Sudeste e Sul
3 ONS eleva previsão de alta de consumo de energia em março para 2,3%

4 CMO médio voltou a recuar à exceção da região Nordeste

5 PLD cai 41% em três submercados na terceira semana de março

Meio Ambiente
1 Capacidade do Rio São Francisco gerar energia diminui 40% em 14 anos

Energias Renováveis
1 SolarGrid aposta na geração distribuída e espera faturar R$ 25 mi em 2016
2 SolarGrid inova e dá o exemplo para aproximar população da micro e minigeração
3 Chesf procura fornecedor para fotovoltaica de 2,5 MW

4 Expansão da biomassa passa por desaceleração

5 ANP autoriza ampliação de capacidade de produção de etanol

Gás e Termelétricas
1 Bolognesi pode ter novo sócio para erguer térmicas a gás
2 Bolognesi e a Shell já começaram a discutir venda de gás natural excedente para os mercados locais
3 Simulador reproduz ciclo completo de operação de térmicas a gás

Grandes Consumidores
1 Usiminas aprova proposta de aumento de capital de R$1 bi
2 Odebrecht avalia vender participação majoritária na Braskem, dizem fontes

Economia Brasileira
1 Economia brasileira inicia 2016 com contração de 0,61%, mostra BC
2 Queda nos serviços foi menos intensa que no varejo

3 Mercado reduz projeção para inflação e piora a do PIB em 2016
4 Focus: expectativa de que a Selic permaneça em 14,25%
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia enviará eletricidade à Argentina em dois anos
2 Peru: Enagás assume gestão de Gasoduto Sul Peruano
3 Colômbia: Comissão de Fazenda do Conselho de Bogotá aprova venda de ações de EEB em Isagén
4 Espanha: números negativos no mercado de solar
5 EUA e França ajudarão Japão a desmantelar usina de Fukushima


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Belo Monte consegue suspender mais uma vez punição da Aneel

No dia 17 de fevereiro, a área técnica da Aneel havia concluído que todos os recursos administrativos apresentados pela Norte Energia tinham se exaurido e que a empresa seria obrigada a iniciar o pagamento pelo “uso do bem público”, taxa anual cobrada para autorizar a exploração da água na geração de energia. Um depósito de R$ 22 mi teria de ser feito no dia 15. Mais uma vez, no entanto, a Norte Energia conseguiu reverter a situação. Por meio de nota, a concessionária informou que obteve nova decisão favorável do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, reafirmando a validade da liminar de abril do ano passado. “Tal liminar alcança todas as obrigações e encargos da concessão, inclusive a taxa de uso do bem público.” O cronograma original previa que Belo Monte iniciasse sua geração em fevereiro do ano passado. Um ano depois, a hidrelétrica está em vias de começar a entregar energia, mas ainda precisa resolver o imbróglio judicial em que se envolveu. As questões financeiras não são os únicos pontos de conflito entre a Aneel e a concessionária. No fim de fevereiro, a agência também cobrou explicações formais da empresa sobre mudanças no projeto de construção da usina. De acordo com a Aneel, deverão ser apresentados os motivos que levaram a empresa a construir o empreendimento “com alterações em relação ao projeto consolidado”. A Norte Energia, afirma a agência, fez alterações nas obras da usina, em relação ao que se previa no projeto básico do empreendimento, o qual foi aprovado em 2012. Questionada sobre o assunto, a concessionária declarou que “não foram feitas alterações nas características técnicas do projeto”. (O Estado de São Paulo – 12.03.2016)

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2 Belo monte deve acionar novas turbinas

Nos próximos dias, Belo Monte deve acionar a primeira turbina de sua casa de força principal, onde estão em fase de montagem 18 máquinas de 611,1 megawatts (MW) de potência cada uma. Os equipamentos têm previsão de serem ligados um a um, com intervalo de dois meses entre cada turbina. Em paralelo, serão gradativamente ligadas as máquinas da casa de força complementar, de 233 MW. A preocupação do governo, neste momento, é garantir que haja linha de transmissão para distribuir essa energia. (O Estado de São Paulo – 12.03.2016)

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3 Aneel altera RAP de transmissoras que passaram por revisão em 2015

A diretoria da Aneel aprovou alterações no valor da RAP de parte das 28 concessionárias de transmissão que tiveram revisão periódica da RAP em julho de 2015. As correções pleiteadas pelas transmissoras e aprovadas pela agência têm razões diversas, mas não representam, segundo a Aneel, impacto significativo na receita aprovada no ano passado. O efeito sobre a RAP será de 0,04%, enquanto a correção na Parcela da Ajuste ficou negativa em -1,09%. Todas as correções homologadas serão aplicadas no reajuste anual das receitas do ciclo 2016-2017. Algumas delas foram ajustadas "de oficio", a partir de sugestão da área técnica à diretoria. A Aneel deferiu integralmente os pleitos da Interligação Elétrica do Madeira S.A.; da ETN S.A. e da OER Mineiros Energia S.A. Foram parcialmente aceitos os pedidos da CEEE-GT ; da CTEEP; de Furnas ; da Cemig-GT; da Copel GT; da Eletrosul e da Chesf. Foram negados os pedidos de revisão da receita para EBTE S.A.; ETEP S.A.; EATE S.A.; Lumitrans Companhia Transmissora de Energia Elétrica; ETSE S.A.; ESDE S.A.; STC S.A.; ERTE S.A.; da ENTE S.A.; ECTE S.A.; Brasnorte Transmissora de Energia S.A.; TAESA S.A.; Brilhante Transmissora de Energia S.A.; Pedras Transmissora de Energia S.A.; Coqueiros Transmissora de Energia S.A.; da ETES S.A.; IMTE S.A. e Duke Energy. (Agência CanalEnergia – 11.03.2016)

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4 Aneel libera operação de mais de 60 MW eólicos

A Aneel autorizou a operação comercial de dois parques eólicos na Bahia construídos pela Chesf (49%) em parceria com a Brennand Energia (51%). No município de Sento Sé, estão as usinas Baraúnas II, com 11,7 MW em operação; e Banda de Couro, com 18,8 MW em operação. No município de Caldeirão Grande do Piauí-PI, entrou em operação o parque Ventos de Santa Joana III, com 29,6 MW de capacidade instalada. A usina tem 49% de participação da Chesf, 46% da ContourGlobal, 4,9% do Salus Fundo de Investimento e 0,10% da Ventos de Santa Joana Energias Renováveis. A Aneel também autorizou a operação comercial da unidade geradora nº 2, de 2,35 MW, da pequena central hidrelétrica Santa Carolina, localizada nos municípios de André da Rocha-RS e Muitos Capões-RS. As informações estão na edição desta sexta-feira, 11 de março, do Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 11.03.2016)

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Empresas

1 Equatorial vê crescimento de demanda em 2016

A energia requerida na rede de distribuição das concessionárias da Equatorial está em um volume classificado como melhor que o esperado. O motivo é o clima da região Norte que tem apresentado temperaturas mais altas e que tem elevado a demanda nos estados do Pará e Maranhão. Contudo a expectativa para o ano é de um crescimento menor do que o registrado em 2015 quando o consumo aumentou 4,3% e 4%, respectivamente. De acordo com o diretor financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Eduardo Hayama, em ambos os casos se espera que o crescimento seja baixo. “No caso da Celpa, é de se esperar que a energia física, aquela que não considera as perdas, continue em crescimento mas em um índice entre zero e 1% mais ou menos. Na Cemar, a expectativa é de patamar acima disso, mas não vemos um cenário igual do ano passado, deve ficar um pouco abaixo”, afirmou ele em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados da empresas no ano passado. A expectativa de maior crescimento no Maranhão, explicou Hayama, se deve ao fato de que o consumo per capita nesse estado ser menor do que no Pará. Contudo, lembrou que essas estimativas estão relacionadas diretamente com o desempenho da economia no país que pode afetar também as curvas de perdas não técnicas nos dois estados. (Agência CanalEnergia – 11.03.2016)

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2 Equatorial acredita em melhoria constante em relação às perdas na Cemar e na Celpa

O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Equatorial, Eduardo Hayama, se mostra confiante quanto aos processos que a empresa implantou no que diz respeito às perdas na Cemar e na Celpa. Em decorrência do patamar abaixo da meta regulatória da Aneel no Maranhão, ele disse acreditar em uma melhoria constante mas com volume de redução menor do que na Celpa, que ainda está acima do estabelecido pela Aneel. De acordo com o balanço divulgado pela companhia na noite da quinta-feira, 10 de março, na Celpa uma queda nos indicadores de perdas não técnicas na baixa tensão de 5,6 pontos porcentuais na comparação com o encerramento do terceiro trimestre de 2015, recuou de 44,2% para 38,6%, ainda assim, acima da meta regulatória da Aneel de 34%. As perdas totais estão em 29,2% ante a meta de 26%. Já na Cemar as perdas não técnicas na baixa tensão continuam abaixo do estabelecido pela Aneel, com 12,4% ante o limite de 15,4%. As perdas totais estão em 17,6% ante a meta de 19,3%. “A queda deve ser leve na Cemar porque o patamar já é baixo e dada a complexidade da região. Na Celpa a nossa visão é que ainda está incerto qual será o indicador. Ele vai cair, mas não sabemos ou podemos adiantar qual deverá ser a velocidade dessa redução. Depende do cenário macro, se este não se deteriorar mais e induzir a um comportamento que torna mais difícil o combate às fraudes”, finalizou Hayama. (Agência CanalEnergia – 11.03.2016)

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3 Nova licitação é a única solução para ativos da Abengoa, diz executivo

Apenas uma nova licitação poderia atrair interessados para os ativos em construção da Abengoa Concessões no Brasil. Nas condições econômicas que os empreendimentos se encontram, é pouco provável que algum agente se arrisque a assumir os projetos. A avaliação é do CFO e diretor de Relações com Investidores da Alupar, José Luiz de Godoy, que conversou nesta sexta-feira, 11 de março, com analistas do mercado financeiro. Em sua avaliação, a Abengoa, que está em processo de recuperação judicial na Espanha, foi "extremamente agressiva" nos leilões de transmissão, tonando a receita dos projetos incompatível com a necessidade de investimento. O executivo disse que o retorno sobre esses investimentos estaria com valor negativo. "Analisando do ponto de vista econômico e financeiro, não é viável fazer os projetos que estão na mesa. A forma mais adequada é oferecer isso para o mercado através de um leilão. Daí o mercado vai se interessar... não só nós, como as empresas que trabalham nesse mercado", respondeu o diretor à Agência CanalEnergia. Nesta semana, a Abengoa espanhola informou que fechou uma primeira versão de um acordo junto a credores para reduzir a dívida e injetar novo dinheiro na companhia. Pela proposta, os credores emprestariam até 1,8 bilhão de euros à companhia ao longo de um período de 5 anos, o que daria a eles direito a uma participação de 55% na Abengoa reestruturada. Ao mesmo tempo, cerca de 70% das dívidas existentes seriam convertidas em capital, dando a seus credores direito a 35% da companhia. No processo final de reestruturação, os atuais acionistas da Abengoa ficarão com cerca de 5% do capital social, dizia o comunicado. No dia 28 de março termina o prazo de proteção judicial na Espanha e caso a empresa não chegue a um acordo, os credores poderão decretar a falência da companhia. No Brasil, as empresas Abengoa Concessões Brasil Holding S/A, Abengoa Construção Brasil Ltda. e Abengoa Greenfield Brasil Holding S/A apresentaram no dia 29 de janeiro pedido de recuperação judicial junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Todas as obras no país, incluindo linhas importantes para o escoamento da hidrelétrica de Belo Monte, estão paradas deste dezembro de 2015. A empresa tem novo projetos em fases distintas de construção no Brasil. (Agência CanalEnergia – 11.03.2016)

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4 Diretor da Alupar reconhece melhorias nas condições dos leilões, mas relembra desafio de conseguir capital no Brasil

Ainda na conversa com analistas de mercado, o CFO e diretor de Relações com Investidores da Alupar, José Luiz de Godoy, disse que está analisando as oportunidades que devem ser apresentadas nos leilões neste ano. Ele admitiu que as condições dos leilões de transmissão estão melhores que em outros anos, mas lembra que há um grande desafio de conseguir capital no Brasil, já que o custo do dinheiro está mais alto. "A gente vai olhar todos os leilões e tendo boas oportunidades a gente vai aproveitar. Estamos estudando alternativas porque tem toda uma necessidade de capital. Estamos trabalhando com várias alternativas para levantar capital e estruturar o nosso fluxo para que a gente consiga aproveitar as oportunidades que com certeza virão no mercado", disse. A empresa também segue tentando rescindir amigavelmente o contrato de concessão da linha de transmissão em 500 kV Engenheiro Lechuga-Equador-Boa Vista. Licitada há cinco anos, a licença previa foi emitida no final de dezembro, mas foi caçada logo em seguida pela Justiça Federal a pedido do MPF no Amazonas. "É uma questão muito mais política do que técnica porque envolve essa questão indígena. A nossa tendência é caminhar para fazer uma rescisão amigável. Hoje estamos impossibilitados de levar esse processo a frente." (Agência CanalEnergia – 11.03.2016)

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5 Alupar contabiliza queda de 41% no lucro em 2015

A Alupar registrou lucro líquido de R$ 169,7 mi em 2015, resultado 41% inferior quando comparado com os R$ 287,7 mi conquistados no ano anterior. Os resultados financeiros da companhia foram divulgados na noite da última quinta-feira, 10 de março. A receita líquida totalizou R$ 1,41 bi em 2015 - 9,5% superior que em 2014. O Ebitda ficou em R$ 1,16 bi em 2015, 9,5% acima do desempenho do ano anterior. A dívida líquida da companhia somou R$ 3,9 bi no ano passado, incremento de 16,5% na comparação com 2014. Em 2015, a Alupar, suas controladas e coligadas em conjunto realizaram investimentos no montante de R$ 753,5 mi, ante os R$ 417,2 mi apurados em 2014. No quarto trimestre de 2015, a empresa registrou lucro líquido de R$ 59,1 milhões (-48,1%), ante os R$ 114,0 mi apurados no mesmo período do ano anterior. A receita líquida atingiu R$ 353,6 mi (-8,6%), ante os R$ 387 mi apurados no quarto trimestre de 2014. Já o Ebitda ficou em R$ 317,7 mi, 4,5% superior aos R$ 303,8 milhões apurados no quarto trimestre de 2014. No quarto trimestre de 2015, os investimentos foram na ordem de R$ 229 mi, ante os R$ 113,6 mi registrados no mesmo período de 2014. A Alupar aderiu à proposta de repactuação do risco hidrológico no Ambiente de Contratação Regulado, conforme condições estabelecidas na Lei nº 13.203/2015 e na Resolução Aneel nº 684/2015. Segundo a companhia, a decisão embasou-se na avaliação dos diversos cenários de Preço de Liquidação das Diferenças e GSF. Para a UHE Foz do Rio Claro e UHE São José (Ijuí), a empresa aderiu ao produto SP100 e para a energia contratada no ACR da UHE Ferreira Gomes o produto SP92. No Brasil, a Alupar controla 20 concessões de transmissão, sendo 18 operacionais e duas em fase de construção, que possuem cronograma de entrada em operação comercial entre 2017 e 2018. Além disso, opera uma linha de transmissão no Chile. No total, a empresa tem 5.703 km de linhas, sendo 5.503 km no Brasil e 200 km no Chile. A Alupar também tem negócios em geração de energia renovável por meio de hidrelétricas, pequenas centrais e parques eólicos no Brasil, na Colômbia e no Peru. Seu portfólio de ativos em operação totaliza uma capacidade instalada de 431,4 MW em operação e 255,9 MW em implantação, além de mais de 3.000 MW em prospecção. (Agência CanalEnergia – 11.03.2016)

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6 Coelba pagará R$ 6,635 mi como juros sobre capital próprio

O conselho de administração da Coelba aprovou a proposta de realizar pagamento a título de juros sobre capital próprio complementares ao valor de R$ 6.635.277,24 computado como dividendo mínimo obrigatório. Além disso a companhia constituirá reserva de incentivo fiscal no valor de R$ 38,950 mi e reserva de retenção de lucros no montante de R$ 260,5 mi. Outro ponto aprovado e que será levado à assembleia de acionistas é o aumento de capital no valor correspondente ao excesso das reservas de lucros em relação ao capital social ao montante de R$ 167.708.742,51 e atender assim ao artigo 199 da lei das sociedades anônimas. Ainda nesta sexta-feira, 11 de março, a Duke Energy International, Geração Paranapanema informou que realizará o pagamento dos juros sobre o capital próprio declarado em 28 de dezembro na próxima quarta-feira, 16. O valor global aprovado na assembleia geral extraordinária à época foi de R$ 52.504.905,35 o que dá o direito de cada acionista receber R$ 0,55600 por ação ordinária ou preferencial. Sobre esse valor não se aplicará atualização monetária, conforme disposto naquela oportunidade. (Agência CanalEnergia – 11.03.2016)

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7 RGE investe R$ 2,67 mi em três municípios gaúchos

Em 2015, a Rio Grande Energia (RGE) investiu um total de R$ 2,67 mi nas redes elétricas dos municípios de Entre-Ijuís, Rondina e Erval Grande, no RS. Os recursos foram aplicados em obras de manutenção, reforços e expansão dos sistemas de elétricos locais. Em Erval Grande, foi R$ 1,5 mi de investimentos no ano passado. O município foi um dos contemplados com três ações do programa Luz para Todos. Foram investidos mais de R$ 440 mil no aumento da extensão e na manutenção da rede de baixa tensão, viabilizando a conexão de novos consumidores residenciais e comerciais, e outros R$ 132 mil na rede elétrica secundária. A RGE ainda investiu R$ 51 mil para incorporar redes já existentes ao seu sistema de distribuição, os quais agora passam a ter o padrão técnico da empresa. Também foram instalados 109 novos transformadores, 341 novos postes de concreto e outros 23 postes antigos foram substituídos pelos novos modelos. Em Entre-Ijuís, a companhia investiu de R$ 578 mil. Os investimentos beneficiaram diretamente os 8,9 mil moradores. Além disso, R$ 5,6 mil foram aplicados por meio do PEE com a entrega de 844 lâmpadas eficientes. Para 2016, outros R$ 110 mil serão aplicados na doação de 300 chuveiros inteligentes, que aquecem a água com o próprio calor do banho e contribuem para reduzir a conta de energia. No município, a RGE também substituiu 26 postes de madeira por de concreto e realizou a instalação de 97 novos postes de concreto para estender a rede elétrica da concessionária, ampliando a oferta de energia para novos pontos da cidade. Em Rondinha, a concessionária aplicou R$ 632 mil para a ampliação e na manutenção da rede elétrica já existente. Somente na rede elétrica de baixa tensão, que atende consumidores residenciais e comerciais, a concessionária investiu R$ 89 mil. Na rede secundária, outros R$ 115 mil foram aplicados para dar mais robustez ao sistema elétrico local, que ganhou mais capacidade de carga com a instalação de 38 novos transformadores. A rede elétrica da cidade também recebeu uma nova estrutura para a distribuição de energia com a substituição de 74 postes de madeira e a instalação de outros 164 de concreto para possibilitar a ampliação do sistema. A RGE também incorporou à sua malha redes elétricas existentes, as quais receberam R$ 35 mil para ser adequada aos padrões técnicas e de qualidade da concessionária. (Agência CanalEnergia – 11.03.2016)

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8 Modernização de usinas leiloadas agita fornecedores

Os vencedores do leilão de hidrelétricas antigas, realizado pelo governo em novembro de 2015, devem dispor de uma verba da ordem de R$ 500 mi anuais, exclusivamente para promover melhorias nesses ativos, segundo estimativas de fornecedores. Alguns deles vão precisar passar por intervenções significativas, envolvendo modernização. Esse incentivo foi introduzido a partir da megalicitação do ano passado, porque o governo tinha grande interesse na atração de recursos capazes de fazer frente ao preço exigido pelas outorgas. As demais usinas com concessões vencidas e que tiveram a geração convertida automaticamente em cotas, precisam percorrer um caminho mais burocrático na Aneel, para qualquer tipo de reforma. Grandes fornecedores estão em disputa por contratos junto às companhias hoje responsáveis pelos empreendimentos licitados. Esse nicho de negócio tornou-se bastante importante ante um cenário minguado de novos projetos hidrelétricos. Sem qualquer definição quanto ao leilão de São Luiz do Tapajós, um dos últimos grandes potenciais hidrelétricos da região Norte, e com poucas chances de usinas da fonte serem negociadas no próximo A-5 – “quando muito Telêmaco Borba”, cita o executivo – abrem-se oportunidades interessantes. Outro aspecto positivo, é que no caso de procedimentos de manutenção, há pouca probabilidade de que os investidores chineses venham a preferir importar equipamentos fabricados no seu país de origem, como forma de baratear custos. A questão que pesa muito nessa decisão, principalmente no que se refere a modernização ou repotenciação de usinas, é o tempo de máquina parada. Qualquer atraso, mesmo com PLD baixo, pode trazer prejuízo significativo, inclusive por conta de eventuais penalidades que a Aneel pode aplicar nesses casos. (Agência Brasil Energia – 11.03.2016)

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9 Trafotek inaugura unidade de componentes para eólicas e solares

A Trafotek inaugurou no fim de fevereiro a primeira unidade produtiva da fabricante finlandesa de indutores para geração nas Américas. A nova fábrica localiza-se em Itu e vai produzir filtros reatores com refrigeração líquida para usinas eólicas e solares. O investimento previsto é de R$ 20 mi e veio atender à demanda por nacionalização de componentes para eólicas e solares. A Trafotek importava seus produtos da Finlândia ou Estônia. (Agência Brasil Energia – 11.03.2016)

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10 Márcio Severia renuncia à direção de RI da CPFL Renováveis

O diretor de Relações Institucionais da CPFL Renováveis, Márcio Severi, renunciou ao cargo, informou a companhia em comunicado ao mercado, nesta sexta-feira (11/03). O executivo deixa o cargo oficialmente a partir do dia 1º de abril. Ainda de acordo com nota, a CPFL Renováveis deve consignar a renúncia de Severi e escolher um novo diretor para a área em reunião do Conselho de Administração marcada para o próximo dia 24. O executivo é também o presidente do conselho de administração da Abeeólica. A CPFL Renováveis, que tradicionalmente não entra em leilões, mas compra ativos operacionais, tem se mantido afastada de novos negócios, desde que concluiu a aquisição do portfólio da Dobrevê Energia, em 2014. A companhia ainda constrói nove parques, que somam 255 MW, negociados no mercado livre. (Agência Brasil Energia – 11.03.2016)

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11 Cemig: Luiz Fernando Rolla deixa diretoria executiva

O conselho de administração da Cemig destituiu Luiz Fernando Rolla do cargo de diretor de Relações Institucionais e de Comunicação em reunião ocorrida nesta sexta-feira, 11 de março. Em um curto comunicado a empresa apenas indicou a destituição do executivo que vinha desde a gestão passada da companhia. Para seu lugar foi indicado Luís Fernando Paroli Santos, que cumprirá o restante do mandato que termina em 2018. (Agência CanalEnergia – 11.03.2016)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da Região Sul tiveram elevação de 0,3% no nível de armazenamento na última quinta-feira, 10 de março, na comparação com o dia anterior, chegando a 97,8%, de acordo com dados do ONS. A energia armazenada chegou a 19.525 MW mês no dia. A energia afluente armazenável está em 181% da média de longo termo. A hidrelétrica de Salto Santiago está com 99,95% da capacidade. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, houve alta de também de 0,3% no nível de armazenamento dos reservatórios para 53,6% da capacidade. A energia armazenada no dia somou 108.776 MW mês. A energia afluente armazenável está acumulada em 77% da MLT. A usina de Furnas opera com 67,23% da capacidade e Emborcação, com 46,03%. Na região Nordeste, os reservatório tiveram alta de 0,1% para 33,1% da capacidade. A energia armazenada ficou em 17.161 MW mês no dia. A energia afluente chegou a 33% da média histórica. A hidrelétrica de Sobradinho está em 32,1% da capacidade. Os reservatórios do Norte do país tiveram a maior alta do nível de armazenamento, de 0,5%, para 46,2% da capacidade. A energia armazenada chegou a 6.946 MW mês no dia. A energia afluente alcançou 47% da média do mês. A hidrelétrica de Tucuruí chega a 61,08% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 11.03.2016)

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2 ONS projeta vazões acima da MLT no Sudeste e Sul

A previsão de vazões para a semana operativa que começa nesse sábado, 12 de março, expõe a retomada dos extremos em termos de energia natural afluente no país. De acordo com o ONS, a perspectiva é de registrar ENA acima da média histórica no SE/CO e Sul e volumes mais pressionados nos dois outros submercados em comparação com o que se esperava no início de março. A revisão das projeções para o encerramento desse mês apontam para vazões de 106% no SE/CO, de 182% no Sul, 37% para o Nordeste e de 54% da média de longo termo no Norte. Na previsão semanal esses volumes deverão ficar em 110%, 174%, 29% e 52%, respectivamente. (Agência CanalEnergia -11.03.2016)

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3 ONS eleva previsão de alta de consumo de energia em março para 2,3%

O ONS elevou, de 1,3% para 2,3%, a previsão de aumento do consumo de energia no sistema brasileiro em março, ante igual período do ano passado, de acordo com informe divulgado pelo órgão nesta sexta-feira. Ainda segundo o documento, o operador espera que o nível dos reservatórios hidrelétricos do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do país, alcance 61,6% no fim deste mês. A previsão anterior, feita na última semana, era de 59,3%. Os lagos das usinas do Sudeste/Centro-Oeste estão com 53,6% de armazenamento, com alta acumulada de 2,7 pontos percentuais em março. (Valor Econômico – 11.03.2016)

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4 CMO médio voltou a recuar à exceção da região Nordeste

A projeção de carga de março no submercado Sudeste/Centro-Oeste disparou nas projeções do ONS. A expectativa é de um aumento de consumo de 3,4% ante o mesmo mês de 2015, ou seja, mais que dobrou ante a estimativa divulgada na semana passada que era de crescimento de 1,6% nesse período. Nas demais regiões a alteração foi menor, sendo que a única retração prevista está no Sul com 3%. No Nordeste é esperada demanda 2,9% maior e no Norte 5,3%, influenciada diretamente pela conexão de Macapá ao SIN. Na média a projeção de crescimento da carga é de 2,3%. Mesmo com essa previsão de aumento da demanda, o CMO médio voltou a recuar à exceção da região Nordeste cujo valor ficou em R$ 262,80/MWh. Nesse submercado o patamar de carga pesado e médio está em R$ 268,34/MWh e o leve em R$ 253,08/MWh. Já no restante do país a média é de R$ 19,64/MWh sendo R$ 21,12/MWh na carga pesada, R$ 20,81/MWh na média e R$ 17,51/MWh na leve. A expectativa do ONS acerca do nível operativo dos reservatórios está mais otimista do que na semana passada. Até no NE com maior restrição hídrica a perspectiva é chegar ao final de março com o nível de 37,1%, o mesmo que já era esperado na revisão 1 do PMO. No restante do país a estimativa é de aumento, sendo de 61,6% no SE/CO, de 97,1% no Sul e de 60,8% no Norte do país. Mais cedo o operador informou que a previsão de vazões para o final do mês voltou a subir no SE/CO e no Sul, ficando acima da média histórica nessas áreas, com 106% e 182% da média de longo termo ao final de março. Já no Nordeste a projeção é de ENA equivalente a 37% da MLT e de 54% na região Norte. (Agência CanalEnergia – 11.03.2016)

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5 PLD cai 41% em três submercados na terceira semana de março

O PLD para o período de 12 a 18 de março caiu 41% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, sendo fixado em R$ 30,58/MWh. O PLD do Nordeste passou de R$ 240,34/MWh para R$ 259,26/MWh, elevando o preço em 8% frente ao estabelecido na semana anterior. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 11 de março, pela CCEE. Segundo a CCEE, as afluências esperadas para o SIN em março subiram de 85% para 93% da MLT, aumento de 8.300 MW médios em energia. A previsão de ENAs ficou acima da média histórica nas regiões Sudeste (105%) e Sul (182%) e caiu no Nordeste (39% para 37% da MLT) e no Norte (64% para 54% da MLT). Os limites de recebimento de energia do Nordeste continuam sendo atingidos e o preço deste submercado fica diferente aos demais. Já os limites de intercâmbio entre Sudeste/Sul/Norte não são atingidos, o que resulta na equalização dos preços nestes submercados. A análise também indica que os níveis de armazenamento esperados para os reservatórios do SIN ficaram cerca de 1.800 MW médios além da expectativa, com elevação registrada em todos os submercados. As elevações registradas são em torno de 1.000 MW médios no Sudeste, 500 MW médios no Sul, 150 MW médios no Nordeste e 120 MW médios no Norte. Já a carga de energia do SIN prevista para a terceira semana de março foi alterada apenas no Sudeste (+770 MW médios). A previsão para os demais submercados permaneceu a mesma. O fator de ajuste do MRE esperado para março é de 97,6%. Os Encargos de Serviços do Sistema estimados para o mês, já considerando o despacho térmico adicional apenas das UTEs com custo até R$ 250/MWh, está em R$ 346 milhões, sendo R$ 271 milhões referentes à segurança energética. (Agência CanalEnergia -11.03.2016)

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Meio Ambiente

1 Capacidade do Rio São Francisco gerar energia diminui 40% em 14 anos

O São Francisco não produz mais peixes, nem irriga, nem produz eletricidade como antes. A capacidade de geração de energia, por exemplo, caiu quase 40% desde 2002. Pesquisadores ligados à UFMG mergulharam em suas águas de ponta a ponta. Do Alto São Francisco, registraram a ocorrência de bagres, lambaris, tamaranas, traíras, piaus, cascudos, sendo de corimbas os cardumes mais frequentes. Na criteriosa investigação, no entanto, não lograram encontrar espécies que antes povoavam também uma parte do rio, como contam os pescadores antigos. O São Francisco desce das nascentes da Canastra trazendo as marcas do garimpo de diamantes, das voçorocas e da poluição dos esgotos. Depois da serra, ele pega uma longa planície e na altura do município de Lagoa da Prata, sofrendo uma verdadeira amputação. Depois das turbulências da descida, o rio se dava remanso, um momento para acalmar as águas. Serpenteava por sete curvas, porém no início dos anos 80, seu curso foi retificado com a abertura de um canal. Um percurso de 7,5 quilômetros foi encurtado para 350 metros e as consequências disso é a formação de corredeiras, que cortam como lâmina a planície e ‘comem’ dezenas de metros das margens. Vários crimes foram cometidos nessas décadas, o rio não dava voltas à toa, tinha a função ecológica fundamental de alimentar uma grande quantidade de lagoas marginais. As lagoas foram drenadas, trechos da borda bem na margem do rio foram arrebentados, comportas foram instaladas e no assoalho delas, valos foram abertos para um contínuo esvaziamento, já que esses fundos são coalhados de olhos d'água. Nascentes agora são impactadas pelo pisoteio do gado. (G1 – 13.03.2016)

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Energias Renováveis

1 SolarGrid aposta na geração distribuída e espera faturar R$ 25 mi em 2016

Com a micro e minigeração em alta, principalmente devido às altas tarifas de energia e às novas regras da Aneel, que ampliaram as oportunidades para o consumidor gerar sua própria energia, a SolarGrid espera aumentar seu faturamento em 500%. Com apenas um ano de mercado - a empresa iniciou as atividades em fevereiro de 2015 com um investimento inicial de R$ 20 mi - a meta é que o faturamento chegue a R$ 25 mi em 2016, ante R$ 5 mi alcançados no ano passado. Diogo Zaverucha, diretor da SolarGrid, concorda que a meta de crescimento é agressiva, mas afirma que esse mercado está em franca expansão. "Por isso a gente espera crescer bastante em faturamento", declarou o executivo. O modelo de negócios da empresa é baseado em franquias espalhadas pelo país que vendem e instalam sistemas fotovoltaicos. Ele conta que são as próprias franquias que fazem sua captação de clientes, utilizando suas redes de contato local, e ações regionais. "Elas recebem todo o treinamento para fazer isso, do ponto de vista comercial, assim como recebem também o treinamento para realizar as instalações, do ponto de vista operacional", comenta. O serviço da companhia também inclui o projeto de instalação, o processo de homologação junto à concessionária de energia elétrica da cidade, a manutenção e o financiamento do equipamento. A companhia ainda disponibiliza uma aplicativo para smartphone, que permite o acompanhamento em tempo real da quantidade de energia que está sendo produzida no local e a economia alcançada. A SolarGrid conta com uma tecnologia pioneira para avaliar o potencial solar de consumidores pessoa física e jurídica, sem a necessidade de uma reunião presencial. Por meio de imagens de satélites e algoritmos, a empresa consegue dimensionar a estrutura a ser instalada na residência ou no estabelecimento comercial, tendo como base a área disponível no telhado. Segundo a empresa, todo o processo de montagem dos painéis no telhado é rápido e leva, no máximo, dois dias. Na sede da empresa, no Rio de Janeiro, ainda são realizadas experiências de forma a melhorar a qualidade do serviço. "A gente usa a nossa sede como um grande laboratório para a gente inventar, testar e validar novas maneiras ou métodos mais eficientes de instalação. Tudo o que dá certo a gente passa para as franquias", disse. Além do Rio de Janeiro, a empresa está localizada em São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará, Mato Grosso do Sul e Tocantins e já conta com 30 franqueados. A meta é atingir 100 franqueados em 2016. (Agência CanalEnergia – 11.03.2016)

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2 SolarGrid inova e dá o exemplo para aproximar população da micro e minigeração

Como a micro e minigeração ainda é pouco conhecida pela maioria das pessoas e, consequentemente, dos potenciais clientes, a SolarGrid vem adotando estratégias para aproximar a população dessa nova tecnologia. Para isso, conta Diogo Zaverucha, diretor da SolarGrid, a empresa abandonou o escritório convencional e se mudou para uma casa na Gávea, bairro nobre do Rio de Janeiro, com a ideia de transformar o local em um hub de conhecimento voltado para a sustentabilidade. "A gente tem um sistema gerando energia aqui através das placas fotovoltaicas, então é uma maneira de aproximar o público do negócio", afirmou. Outra iniciativa da companhia recebeu o nome de SolarTruck. O mini trailer é equipado com aparelhos eletrônicos e simula um cômodo residencial. O veículo movido a energia solar, com painéis fotovoltaicos em sua superfície, já está em circulação por algumas cidades do país. "A gente roda com ele por condomínios, escolas, shoppings e outros tipos de estabelecimento. Assim, a gente leva para próximo do nosso público de fato como é que funciona a tecnologia e o público começa a vivenciar o que é a energia solar", disse. Para uma residência no Rio de Janeiro, por exemplo, que consome, em média, R$ 500 por mês de energia elétrica, a solução necessária para zerar a conta de luz, calcula Zaverucha, é instalar um sistema de 6 kWp, composto por 24 placas fotovoltaicas e um inversor, que custa aproximadamente R$ 45 mil para pagamento à vista. Opayback, segundo ele, ocorre de cinco a sete anos. "Opayback depende do tamanho do projeto, da potência do projeto e da irradiação do local", aponta. Ele lembra que o sistema vem com garantia de 25 anos do fabricante, mas que o tempo de vida esperado é muito maior. "Existem placas mais antigas funcionando a 30, 35 anos", conta. (Agência CanalEnergia – 11.03.2016)

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3 Chesf procura fornecedor para fotovoltaica de 2,5 MW

A Chesf abriu licitação para contratar uma empresa que entregue planta fotovoltaica de 2,5 MW em Petrolina-PE. O projeto está orçado em R$ 27,278 mi, com base em preços de mercado levantados pela estatal em dezembro de 2015. A duração do contrato é de 11 meses, período em que o vencedor da concorrência deverá executar o projeto da usina, fornecer equipamentos sobressalentes, montar o sistema de monitoramento e controle, comissionar, e operar em teste. De acordo com o gerente da Eficiência Energética e Desenvolvimento Tecnológico da Chesf, José Bione de Melo Filho, a energia produzida pela usina será provavelmente comercializada no mercado livre. Essa é a segunda tentativa da Chesf de contratar o serviço de fornecimento e instalação da usina, que chegou a ser licitado em 2013. Mas a empresa ganhadora, a Solyes Geração, desistiu do negócio dois meses após assinado o contrato. O novo edital já está disponível no site da estatal e pode ser acessado com o código CN-1.90.2016.0760. As propostas serão recebidas até o dia 14 de abril. No mesmo local onde será instalada a usina fotovoltaica, a Chesf desenvolve, em parcerioa com o Cepel um projeto termossolar, de 1 MW, na qual investe mais R$ 23 mi. (Agência Brasil Energia – 11.03.2016)

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4 Expansão da biomassa passa por desaceleração

Depois de dois anos com crescimento superior a 20%, a participação das termelétricas à biomassa na matriz energética brasileira desacelerou em 2015. As usinas produziram 22.572 GWh para o SIN no ano, volume apenas 8,4% maior do que o registrado em 2014, de acordo com dados da CCEE. Segundo o gerente em Bioeletricidade da Unica, Zilmar de Souza, a mudança tem relação com a contração da fonte nos leilões regulados. “O Leilão de Energia de Reserva de 2008 foi dedicado exclusivamente à biomassa e contratou mais de 30 projetos, todos entrando em operação até o ano de 2012”, afirmou. No entanto, esse movimento não teve continuidade nos últimos anos, resultando na desaceleração do crescimento da oferta de biomassa para o SIN. “A fonte chegou a representar 32% do acréscimo anual de capacidade instalada de geração no Brasil. Em 2016, a previsão é representar somente 7% da expansão e, em 2017, apenas 4%”, de acordo com o gerente. Apesar da oferta em queda, as termelétricas a biomassa foram responsáveis pelo terceiro maior volume de energia entregue para o SIN em 2015, de 4,2%, atrás apenas das hidrelétricas e termelétricas a gás natural, que produziram 351.927 GWh e 61.843 GWh, respectivamente. Já com relação à matéria-prima utilizada pelas usinas, a palha e o bagaço de cana-de-açúcar representaram 89,4% do total, de acordo com a Unica. (Agência Brasil Energia – 11.03.2016)

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5 ANP autoriza ampliação de capacidade de produção de etanol

A ANP autorizou a ampliação de capacidade da planta produtora de etanol na Usina Lins, em São Paulo. A usina é a primeira filial da Usina Batatais, e tem capacidade de produção de 800 m³/dia de etanol hidratado e 650 m³/dia de etanol anidro. A empresa destina toda a sua colheita, 100% mecanizada, para a fabricação de etanol e açúcar. A Usina Lins informou hoje que a queda do dólar em relação ao real voltou a sustentar os preços do açúcar no mercado internacional. A companhia acrescentou que commodity foi cotada em 14,82 centavos de dólar por libra-peso, alta de 19 pontos no comparativo com a véspera. (Agência Brasil Energia – 11.03.2016)

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Gás e Termoelétricas

1 Bolognesi pode ter novo sócio para erguer térmicas a gás

O grupo Bolognesi pode buscar um novo sócio para tirar do papel as termelétricas Novo Tempo (PE) e Rio Grande (RS), contratadas no leilão A-5 de 2014. Sem financiamento, as obras, inicialmente previstas para começar no final do ano passado, sofreram atrasos e ainda não têm data para serem iniciadas. A construção das usinas foi afetada pela forte alta na cotação do dólar frente ao real de 2014 para 2015. A moeda, que estava no patamar de R$ 2,50/US$ na época do leilão, superou os R$ 4,00/US$ em 2015. “Assim como outros empreendedores que participaram dos últimos leilões de energia, a Bolognesi foi extremamente afetada pela forte desvalorização cambial, que aumentou substancialmente o investimento”, informou a empresa ao Brasil Energia. "Dificuldades encontradas no cenário político-econômico brasileiro também contribuíram para “uma falta de liquidez e muita aversão a risco no sistema financeiro." Agora, o grupo gaúcho negocia com a Aneel - “que tem sido muito colaborativa”, segundo a companhia - uma solução para o problema que evite descontratação a partir de janeiro de 2019, data em que as térmicas deveriam entrar em operação. Os executivos da Bolognesi vão se reunir na próxima segunda-feira (14/3) para discutir possibilidades, dentre as quais está a entrada de um novo sócio no projeto. Uma das possibilidades é negociar com a Aneel um novo preço para as usinas, que foram contratadas a R$ 206,50/MWh no A-5 de 2014 — bem próximo ao preço-teto, de R$ 209/MWh. Essa medida raramente é aceita pela agência, que tem como regra manter os preços contratados nos leilões. Quem tem tentado a revisão dos contratos na Aneel, por exemplo, é a Bioenergy. No caso de atraso na entrega das usinas, as empresas são obrigadas a contratar energia no mercado livre ou liquidar no mercado de curto prazo, para atender às distribuidoras, que compraram a energia nos leilões e vão ficar expostas. Para evitar penalidades, principalmente em momentos de PLD alto, como verificado nos últimos anos, é possível também solicitar um “perdão” para a Aneel, o waiver, fugindo do pagamento de altas multas diárias. Neste caso, pode-se pedir o que é denominado como excludente de responsabilidade. De acordo com a Bolognesi, o contrato de fornecimento de GNL já foi assinado com a Shell e inclui a entrega do combustível para os dois terminais de regaseificação que serão utilizados pelas usinas, um no Porto de Suape, em Pernambuco, e outro em Rio Grande, no estado gaúcho. (Agência Brasil Energia – 11.03.2016)

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2 Bolognesi e a Shell já começaram a discutir venda de gás natural excedente para os mercados locais

Além disso, a Bolognesi e a Shell já começaram a discutir venda de gás natural excedente para os mercados locais. “O fornecimento do GNL da Shell virá de diversos pontos de suprimento, trazendo maior garantia no atendimento da demanda local”, informou a Bolognesi. A companhia, por sinal, é controladora da Multiner, empresa que num passado recente viveu situação semelhante. Com térmicas a óleo negociadas em leilões de energia, a Multiner não pôde tirá-las do papel no prazo diante da debacle financeira de 2008, especialmente após a quebra do banco Lehman Brothers, que paralisou momentaneamente as linhas de financiamento mundiais e trouxe instabilidade cambial aos mercados. Sem caixa, a Multiner vendeu projetos e em 2012 foi comprada pela própria Bolognesi. (Agência Brasil Energia – 11.03.2016)

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3 Simulador reproduz ciclo completo de operação de térmicas a gás

A EDF Norte Fluminense, termelétrica localizada em Macaé (RJ) controlada pelo grupo francês, concluiu um programa de apoio para usinas termelétricas, dentro do programa de P&D da Aneel. O simulador dinâmico de usinas termelétricas de ciclo Combinado – full scope – tem como objetivo reproduzir fielmente o ciclo completo de operação de uma térmica está sendo utilizado para o treinamento de operadores. O projeto contou com a participação da empresa GT2 Energia. De acordo com a EDF Norte Fluminense, o termo full scope significa que o simulador é capaz de representar o comportamento de todos os equipamentos utilizados no processo de geração, desde a entrada do gás, até os transformadores da subestação, incluindo grandes equipamentos, como turbinas a gás e a vapor, condensador, caldeiras de recuperação de calor, além de componentes de menor porte, como válvulas e pequenas bombas. Fica de fora do simulador apenas o processo de tratamento de água. O sistema pode ser utilizado no treinamento de operadores de outras termelétricas a gás, sendo compatível com empreendimentos de ciclo combinado e de ciclo aberto. "Essa ferramenta é capaz de reproduzir os fenômenos transitórios pelos quais passam os equipamentos durante manobras para alteração de carga, partida e parada, auxiliando na identificação dos agentes causadores de falhas e na formulação de procedimentos de manutenção que venham a minimizar o tempo de parada de uma usina", disse a EDF Norte Fluminense. (Agência Brasil Energia – 11.03.2016)

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Grandes Consumidores

1 Usiminas aprova proposta de aumento de capital de R$1 bi

O Conselho de Administração da Usiminas aprovou proposta de aumento de capital no valor de R$ 1 bi mediante a emissão de 200 milhões de novas ações ordinárias, ao preço de emissão de R$ 5 por papel, de acordo com fato relevante divulgado pela empresa na noite de sexta-feira (11). O aumento de capital é considerado essencial para evitar que a maior produtora de aços planos do Brasil seja forçada a pedir recuperação judicial diante de sua frágil situação financeira. A proposta será submetida à Assembleia Geral Extraordinária da companhia, ainda a ser convocada, e está condicionada à celebração de acordo pela Usiminas com seus principais credores. Durante reunião do conselho da siderúrgica na sexta-feira, foram discutidas duas propostas de aumento de capital: a vencedora, apresentada pela japonesa Nippon Steel, e outra sugerida pela ítalo-argentina Techint. Os dois grupos dividem o controle da siderúrgica brasileira. O compromisso do grupo Nippon Steel de subscrever até R$ 1 bi na operação também está condicionado à celebração de acordos com credores que devem prever o alongamento da dívida e a concessão de prazo de carência. A proposta da Techint ainda voltará a ser apresentada na assembleia para discutir o aumento de capital. A proposta prevê aumento de capital de até R$ 563 mi, mediante emissão de até 100 milhões de ações ordinárias e até 100 mi de ações preferenciais classe "A", ao preço de R$ 4,35 por ação ordinária e R$ 1,28 por ação preferencial classe A. Nova reunião do conselho será realizada em 18 de março para deliberar sobre a convocação da Assembleia Geral Extraordinária e sobre o pedido apresentado pela Techint. No fato relevante divulgado na noite de sexta-feira, a siderúrgica informou que seu conselho também aprovou efetivação de aumento do capital no limite do autorizado pelo estatuto social, por meio de subscrição privada, no valor de até R$ 64,88 mi. A operação ocorrerá mediante emissão de até 50,7 milhões de ações preferenciais classe "A", ao preço de R$ 1,28 por ação. (G1 – 14.03.2016)

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2 Odebrecht avalia vender participação majoritária na Braskem, dizem fontes

O grupo Odebrecht está considerando vender sua participação majoritária na petroquímica Braskem, afirmaram três fontes com conhecimento direto do assunto. A Odebrecht poderá sair da Braskem em uma transação conjunta com a Petrobras, afirmaram as fontes, que pediram condição de anonimato porque os planos ainda estão em estudo. A Odebrecht negou em comunicado à Reuters que tenha qualquer intenção de vender a participação na Braskem. A Petrobras não respondeu a pedidos de comentários. A Petrobras decidiu vender uma participação de 36% na Braskem em janeiro e está sendo assessorada pelo Bradesco BBI, afirmaram as fontes. Desde então, pelo menos três companhias mostraram interesse na fatia: a canadense Brookfield Asset Management, a saudita Saudi Aramco e uma petroquímica chinesa não identificada, afirmaram duas das fontes. Apesar disso, o processo de venda na Petrobras parou já que os interessados aguardam uma decisão da Odebrecht sobre a possível venda da participação de 38% que possui na petroquímica brasileira. Uma venda de fatia majoritária na Braskem seria mais simples e alcançaria preço maior, afirmaram as mesmas fontes. Com base nos preços atuais de mercado, o valor combinado da participação da Petrobras e da Odebrecht na Braskem é avaliado em R$ 11,1 bi, segundo dados da Thomson Reuters. Uma precondição para a venda da participação da Petrobras é que a Odebrecht aceite o comprador como parceiro na Braskem. A indecisão da Odebrecht paralisou o processo na Petrobras, disseram duas fontes. Apesar de não haver nenhuma companhia americana interessada no negócio, alguns potenciais compradores da participação da Petrobras na Braskem em um processo de venda mais amplo poderiam estar preocupados sobre o impacto de uma associação com a Odebrecht, diante dos efeitos da Operação Lava-Jato e considerando a rígida legislação americana. O jornal “Folha de S.Paulo” publicou nesta sexta-feira que a participação da Odebrecht na Braskem está sendo vista por bancos como garantia para renegociar a dívida de cerca de R$ 10 bilhões da Odebrecht Agroindustrial. (O Globo – 11.03.2016)

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Economia Brasileira

1 Economia brasileira inicia 2016 com contração de 0,61%, mostra BC

O IBC-Br registrou uma queda de 0,61% em janeiro deste calendário, em relação a dezembro de 2015, segundo dados dessazonalizados. Pelos dados sem a dessazonalização, a queda foi de 4,05%. A previsão das 18 instituições pesquisadas pelo Valor Data era de expansão de 0,1%, em média. As estimativas variavam de queda de 0,5% a aumento de 0,5%. Em comparação a janeiro de 2015, a baixa do IBC-Br na série observada foi de 8,12% (6,7% na série com ajuste). Em 12 meses, o IBC-Br aponta contração de 4,48% na série sem ajuste e de 4,44% quando feito o ajuste. Devido a revisões constantes, o IBC-Br em 12 meses é mais estável do que nas comparações de um mês com o mês imediatamente anterior. Embora seja considerado o PIB do BC, o IBC-Br tem uma metodologia de estimativa diferente das Contas Nacionais, calculadas pelo IBGE. O IBC-Br é calculado a partir de dados econômica de maior frequência, como atividade do comércio, indústria e serviços. (Valor Econômico – 14.03.2016)

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2 Queda nos serviços foi menos intensa que no varejo

A desaceleração também se aprofundou no setor de serviços, mas o ritmo de retração na virada de 2015 para 2016 foi menos intenso que no varejo. Os dados sugerem que após um primeiro ajuste no orçamento doméstico mais focado na redução dos serviços contratados (menos manicure, menos lavanderia, menos refeições fora de casa, etc.), as famílias ampliaram o controle sobre o consumo, incluindo alimentação. No conjunto, a retração acumulada no volume de serviços prestados às famílias passou de 5,3% em dezembro para 5,5% em janeiro, enquanto a queda no varejo se ampliou de 4,3% para 5,2% na mesma comparação (segmento restrito) e de 8,6% para 9,3% no conceito ampliado, que inclui automóveis e materiais de construção. Assim em 12 meses, a queda do varejo restrito (que responde mais à renda) e dos serviços às famílias se aproximaram, mas a desaceleração começou antes em serviços e essa é uma das razões para sua curva ser mais suave. Em janeiro do ano passado, o volume prestado em serviços às famílias já era negativo. Sempre olhando para o acumulado em 12 meses, em janeiro de 2015 o setor acumulava queda de 2,2%, enquanto as vendas no varejo restrito eram positivas em 1,8%. Ou seja, olhando no prazo de dois anos, o setor de serviços já viu sua demanda encolher em 8%, enquanto o volume de vendas do comércio restrito diminuiu 3,5%. (Valor Econômico – 14.03.2016)

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3 Mercado reduz projeção para inflação e piora a do PIB em 2016

A projeção dos economistas para a inflação deste ano voltou a cair, após o IPCA de fevereiro ter ficado abaixo do esperado. Esse movimento nas expectativas, mostrado no relatório Focus, do BC, foi acompanhado de um novo ajuste para baixo na estimativa para a atividade econômica. De acordo com o Focus, a mediana das projeções para o IPCA em 2016 caiu de 7,59% para 7,46%. Há três semanas, a estimativa para a inflação oficial do país recuou um pouco, voltou a subir na semana seguinte, para agora cair de novo. Em fevereiro, o IPCA avançou 0,9%, taxa que ficou abaixo do 0,98% esperado pelos analistas, e também abaixo da inflação de 1,27% de janeiro. Parte dessa desaceleração foi resultado de repasses mais contidos em preços de serviços tradicionais, como no segmento educacional. Para alguns economistas, a recessão econômica já aparece no IPCA, índice que deve ver uma temporada de taxas mais baixas à frente. O setor de serviços no geral, mais resiliente à inflação, mostrou sinais adicionais de enfraquecimento ao registrar queda de 5% do volume em janeiro e de 3,7% em 12 meses, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo IBGE na semana passada. O ajuste na demanda pelos serviços, porém, segue menos intenso que o enfrentado pelo varejo — captado pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). O comércio restrito recuou 1,5% em janeiro e o ampliado, que inclui automóveis e material de construção, caiu 1,6%, afastando a ideia de que o setor possa estar próximo ao fundo do poço, como sugerido na indústria. No Focus, os analistas também reduziram as expectativas para outra variável que influencia a inflação: o câmbio. Eles veem um real menos depreciado ao fim deste ano - R$ 4,25, de R$ 4,30 antes - e em dezembro de 2017 - R$ 4,34, de uma estimativa anterior de R$ 4,40. Também divulgada na semana passada ata da reunião do Copom que manteve a Selic inalterada indicou, segundo analistas, que o BC pode cortar os juros ainda em 2016. O documento apontou que a inflação corrente e as projeções seguem elevadas e acima da meta, mas sinalizou que a grande ociosidade da economia contribuirá para reduzir a inflação no futuro. (Valor Econômico – 14.03.2016)

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4 Focus: expectativa de que a Selic permaneça em 14,25%

O relatório Focus, do BC, continua a mostrar a expectativa de que a Selic permaneça em 14,25% até o fim deste ano, para depois ser reduzida a 12,50% até dezembro de 2017. A expectativa de IPCA para o ano que vem também seguiu a mesma, 6%. Entre os analistas Top 5 que mais acertam as previsões no médio prazo, a expectativa para o IPCA deste ano caiu de 7,95% para 7,69%, enquanto a projeção para 2017 seguiu em 6,50%. As projeções para a Selic seguiram em 14% para o fim deste ano e de 12,25% para o fim do próximo. (Valor Econômico – 14.03.2016)

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5 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 11h10, a moeda norte-americana operava em alta de 1,16%, vendida a R$ 3,6329. Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 1,38%, vendido a R$ 3,591, a queda acumulada na semana foi de 4,51%. (G1 – 14.03.2016 e 11.03.2016)

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Internacional

1 Bolívia enviará eletricidade à Argentina em dois anos

O Governo projetou que em dois anos a Bolívia iniciará a exportação de eletricidade à Argentina com o envio de até 700 MW. A companhia ENDE Transmisión começará a operar nas próximas semanas e será encarregada da construção da linha de transmissão. “A Argentina tem ido mais além e quer uma linha de transmissão de maior capacidade até Tartagal e San Juancito. A Bolívia estaria em condições de construir em dois anos e estamos falando que, dentro deste período, poderemos entregar 600, 700 MW”, informou o ministro de Hidrocarbonetos, Luis Alberto Sánchez. (La Razón – Bolívia – 11.03.2016)

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2 Peru: Enagás assume gestão de Gasoduto Sul Peruano

A ministra de Energia e Minas, Rosa Maria Ortiz, anunciou que a espanhola Enagás assumirá a gestão do Gasoduto Sul Peruano (GSP), substituindo a Odebrecht, segundo acordo por unanimidade da Junta Geral de Acionistas da empresa concessionária, que aprovou também de forma unânime designar David San Frutos como gerente geral do consórcio GSP. Atualmente, San Frutos é o responsável no Peru da empresa Enagás. (Agência Andina – Peru – 11.03.2016)

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3 Colômbia: Comissão de Fazenda do Conselho de Bogotá aprova venda de ações de EEB em Isagén

A Comissão de Fazenda do Conselho de Bogotá aprovou a venda de ações da Empresa de Energia de Bogotá em Isagén, com 11 votos a favor e 3 contra. A decisão passará à plenária do Conselho. Um importante argumento utilizado é que com a venda, a EEB poderá realizar investimentos em projetos chaves de transmissão, que darão rentabilidades próximas a 11%, quando a rentabilidade das ações na Isagén estava apenas entre 2% e 3%. (Portafolio – Colômbia – 11.03.2016)

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4 Espanha: números negativos no mercado de solar

Depois de dois anos de crescimento ligeiro, impulsionado pelos programas de incentivo regionais, o mercado espanhol de solar térmico retoma a trajetória descendente em 2015. Dados da ASIT (Associação Solar da Indústria Solar Térmica) apontam a queda da nova construção e o final dos programas de apoio das comunidades autônomas como as principais causas para um decréscimo de 5,5 % em 2015. No ano passado, foram instalados 241.165 m2 de novos coletores solares térmicos, menos 5,5 % face aos 255.000 m2 instalados em 2014. (Edifícios e Energia – Portugal – 11.03.2016)

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5 EUA e França ajudarão Japão a desmantelar usina de Fukushima

O governo do Japão trabalhará com os de Estados Unidos e França para desenvolver as tecnologias necessárias para retirar o combustível fundido da acidentada usina nuclear de Fukushima, informou neste domingo o jornal "Nikkei". Na última sexta-feira (11) se completaram cinco anos desde o terremoto de 9 graus de magnitude na escala aberta de Richter e o tsunami que provocaram a pior crise nuclear desde a de Chernobyl em 1986, e o trabalho para desmantelar a central não passou de 10%. O Executivo japonês espera completar o desmantelamento da usina, propriedade da companhia elétrica Tokyo Electric Power (TEPCO), com a ajuda de analistas e tecnologias dos EUA e da França, consideradas potências nucleares de primeira ordem. O Departamento de Energia americano e a Agência Nacional de Pesquisa francesa colaborarão com o Ministério de Ciência e Tecnologia japonês para realizar os trabalhos pendentes. Washington ajudará Tóquio a criar equipamento e tecnologia para coletar e desfazer-se dos resíduos radioativos derivados dos trabalhos de desmantelamento, enquanto Paris cooperará com o país asiático para desenvolver tecnologias por controle remoto que possam proteger áreas com altos níveis de radiação. O Japão já enviou vários robôs ao interior de dois dos três reatores danificados durante o acidente, onde os níveis de radiação atuais impedem a entrada de um humano. Os dispositivos introduzidos no reator 1, o que está em pior estado, foram abandonados após serem danificados pela radioatividade. Nos últimos cinco anos, o governo japonês e a TEPCO lidaram com as toneladas de água contaminada empregada para esfriar os reatores quando o terremoto e o tsunami os deixaram sem os geradores primários e de emergência, mas agora têm que seguir avançando nos trabalhos, inclusive a retirada de combustível. A retirada das barras de combustível fundido é o processo mais complexo dentro dos trabalhos de desmantelamento da central, que levarão de três a quatro décadas. (G1 – 13.03.2016)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo Mattos, Gustavo Batista, Lucas Netto, Livia Moreira, Müller Nathan Rojas.

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