l

IFE: nº 4.044 - 04 de março de 2016
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Divulgação de informações sobre microgeração pode ser obrigatória
2 Norma propõe unificar atualização do cadastro da tarifa de baixa renda
3 Aneel aceita repactuação da PCH Mambuaí II
4 Aneel fixa custos de térmicas da Amazonas GT
5 Aneel libera plena operação da PCH Agudo

Empresas
1 Energias do Brasil vai investir mais no combate a perdas comerciais
2 EDP registra lucro líquido de R$ 1,4 bi; alta em relação a 2014 é de 67,8%
3 Metade da garantia física da EDP está coberta pela repactuação do risco hidrológico
4 EDP: avanço da micro e minigeração distribuída não deverá impactar de forma expressiva o mercado
5 TCU aponta falhas na governança e gestão da Ceron
6 Controlador de Santo Antônio aumenta capital em R$ 390 mi
7 RGE investe R$ 600 mil em melhorias nas redes de duas cidades gaúchas
8 Construtora chinesa gere construções de usinas da CEEE-GT

9 CTG realiza primeiro leilão de energia com sucesso

10 Paradigma vê unidade de Energia & Utilities crescer 40% em 2015

11 Paradigma planeja crescimento de 25% da receita em 2016

12 Gioreli de Sousa Filho é eleito presidente da Energisa Mato Grosso

Leilões
1 EPE planeja três leilões de energia em 2016: “Setor elétrico é resiliente”

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Números dos reservatórios pelo Brasil
2 Tendência de alta mantida nos reservatórios no primeiro dia de março
3 Capacidade instalada em janeiro chega a 141,6 mil MW

4 Consumo de energia cresce 1,2% em fevereiro, aponta CCEE

5 Consumo de energia: indústria brasileira recua uma década

Meio Ambiente
1 Ibama libera operação de rede da Celpa

Energias Renováveis
1 Brasil amplia capacidade em 1463 MW com renováveis
2 Expansão da energia limpa no Brasil perde força
3 Com a queda na classificação de crédito, financiamento de projetos eólicos será um desafio

4 Brasil lança projeto inédito sobre geração solar em hidrelétricas

5 Eólicas Serra de Santana somam 80 MW em operação no RN

Gás e Termelétricas
1 Produção gás natural aumenta 0,7% em janeiro no Brasil

Economia Brasileira
1 Fazenda atribui retração do PIB a conjuntura ruim
2 Economia pode voltar a crescer a partir do quarto trimestre, diz Fazenda

3 Queda do PIB reflete incerteza nas economias local e externa, diz BC
4 Desaceleração de serviços deve persistir e forçar queda da taxa de inflação
5 Produção industrial sobe 0,4% em janeiro, após sete meses de queda
6 Imposto arrecadado recua 7,3% e ajuda a derrubar PIB
7 Produção industrial abre o ano em alta de 0,4%, mas frente a 2015 cai 13,8%
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Gamesa recebe encomenda de 70 MW no Uruguai
2 Paraguai: ANDE assegura que investe US$ 494 mi, mas resultados não aparecem
3 Uruguai: Gamesa instalará turbinas em central eólica de 70 MW no país
4 Honduras: Isolux Corsan completa planta solar Aura II
5 Abengoa volta a trocar presidente na Espanha

6 Portugal: Fundo Azul vai ter dotação inicial de 10 milhões de euros

7 Goldwind é primeira chinesa a liderar mercado global de aerogeradores

8 China é o maior comprados de módulos solares em 2015

9 China começará a construir sua primeira central nuclear flutuante neste ano


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Divulgação de informações sobre microgeração pode ser obrigatória

Distribuidoras de energia poderão ser obrigadas a divulgar a opção de gerar a própria energia através de sistemas fotovoltaicos. A divulgação se torrnará compulsória caso projeto de lei do deputado estadual Renato Câmara (PMDB/MS) seja promulgado. O PL prevê que a concessionária disponibilize informações sobre o tema em seu sítio eletrônico e em seus estabelecimentos de atendimento aos clientes, em pontos visíveis e com linguagem acessível ao público consumidor. “Apesar de a Aneel ter regulamentado o sistema de geração e compensação de energia solar, a população tem pouco conhecimento sobre o processo, o que inviabiliza o avanço nacional de um modelo capaz de unir diferentes formas de geração de energia ambientalmente sustentáveis e eficientes”, justifica Renato Câmara. Ao todo, o país tem cerca de 2 mil conexões. (Agência Brasil Energia – 03.03.2016)

<topo>

2 Norma propõe unificar atualização do cadastro da tarifa de baixa renda

Uma proposta de unificação do sistema de atualização cadastral dos beneficiários da tarifa de baixa renda com o procedimento do MDS para o Cadastro Único do governo federal entrou em audiência pública no dia 2 de março. O objetivo é economia de recursos; maior clareza aos beneficiários em relação aos prazos para atualização de informações; melhor programação das ações das prefeituras e mais rapidez no cancelamento do beneficios, seja por perda do prazo para fornecimento de dados, seja pela exclusão do Cadastro Único. Estão inscritas no cadastro de programas sociais do governo 27 milhões famílias, ou cerca de 80 milhões pessoas. O desconto da tarifa social de energia elétrica é concedido atualmente a 8,9 milhões de beneficiários. Desse total, 66,2%, ou 5,860 milhões de famílias, recebem ao mesmo tempo bolsa família e tarifa social. A proposta em audiência pública, formulada em conjunto pela Aneel e o MDS, ficará disponível para contribuições até o próximo dia 4 de abril, com reunião pública prevista para 24 de março de 2016 na sede da agência reguladora, em Brasília. (Agência CanalEnergia – 03.03.2016)

<topo>

3 Aneel aceita repactuação da PCH Mambuaí II

A Aneel aceitou a repactuação do risco hidrológico da empresa Rio Corrente, proprietária da pequena central hidrelétrica Mambuaí II (12 MW). Com isso, a empresa renuncia ao direito de discutir administrativamente ou judicialmente assuntos relacionados ao risco hidrológico. A Rio Corrente é a empresa do Grupo CCB cujo objetivo é a geração de energia elétrica. A PCH Mambaí II está localizada no Rio Corrente, na bacia do rio Tocantins, no município de Sitio D’Abadia, na região Nordeste do Estado de Goiás, com capacidade instalada de 12 MW. A energia gerada pela usina foi comercializada com a Eletrobrás por um período de 20 anos no âmbito do programa Proinfa. (Agência CanalEnergia – 03.03.2016)

<topo>

4 Aneel fixa custos de térmicas da Amazonas GT

A Aneel aprovou, provisoriamente, os valores de Custo Fixo Ajustado, referente a janeiro deste ano, das térmicas Flores, Iranduba, Mauá Bloco IV e São José, da Amazonas Geração e Transmissão de Energia. Os valores somam R$ 4.321.451,85. Segundo o despacho publicado no Diário Oficial da União do dia 2 de março, a CCEE deverá efetuar o ressarcimento à concessionária por Encargo de Serviço de Sistema, em conformidade com as regras de comercialização, adotando critério de rateio entre os agentes pagadores idêntico ao do ESS por restrição de operação no âmbito do SIN. (Agência CanalEnergia – 03.03.2016)

<topo>

5 Aneel libera plena operação da PCH Agudo

A Aneel liberou nesta quinta-feira (3/3) a plena operação da PCH Agudo (3,9 MW), em Campos Novos-SC. São três turbinas, sendo uma de 670 kW e duas de 1,6 MW cada. O empreendimento é da S.P.V.R. - Geração e Comercialização de Energia e teve as obras iniciadas em 2015, com testes em novembro do ano passado. Ele está conectado à SE Capinzal (23 kV), da Celesc. (Agência Brasil Energia – 03.03.2016)

<topo>

 

Empresas

1 Energias do Brasil vai investir mais no combate a perdas comerciais

Em um cenário de queda de demanda por energia e crescimento da preocupação com inadimplência, a EDP Energias do Brasil vai destinar uma parcela maior do seus investimentos para combater as perdas comerciais, afirmou ontem Miguel Setas, presidente da companhia. O combate às perdas, que aparecem na forma de furto e fraude, é uma das estratégias utilizadas pela companhia para mitigar a queda da demanda por energia. O programa de redução de custos é outro foco da empresa. Segundo Setas, em um cenário de demanda retraída, é preciso trabalhar em outras variáveis. "Outro foco importante que vai levar aumento do investimento é a redução das perdas comerciais", afirmou, completando que isso melhora as margens da empresa. A inadimplência foi outro problema citado por ele. "Obviamente estamos sendo afetados, como todo o mercado, pelas condições macroeconômicas e trabalhamos com um programa muito exaustivo de medidas para conter a inadimplência", disse. O conselho da Energias do Brasil aprovou um orçamento de capital de aproximadamente R$ 1 bi para este ano. Deste total, 40% será destinado ao segmento de distribuição. O restante vai para geração, mas com foco na conclusão dos projetos existentes, disse. "O foco prioritário permanece na execução de nossos compromissos. Temos obrigação de analisar as oportunidades no mercado, estamos atentos ao contexto, mas qualquer interesse declarado agora seria pura especulação", disse Setas, para quem as analises precisam ser feitas "caso a caso". A Energias do Brasil trabalha agora na conclusão das obras da hidrelétrica Cachoeira Caldeirão (AP), que estão 95% concluídas, muito antes do prazo determinado pela Aneel, em janeiro de 2017. Outro projeto é a usina São Manoel, que tinha 37% das obras concluídas no fim de 2015 e precisa entrar em funcionamento em maio de 2018. Não há projetos de geração para leilões neste ano. "O cenário é de sobrecontratação no mercado, temos grandes usinas entrando no sistema", afirmou. Como há também redução de demanda, o mercado deve registrar excesso de ofertas nos próximos anos, "o que vai retirar espaço para uma grande demanda em leilões", disse. Em relatório, o UBS disse esperar que o volume de vendas em distribuição da companhia continuarão fracas neste ano, ao mesmo tempo em que deve haver um aumento da inadimplência, refletindo a deterioração da economia. (Valor Econômico – 04.03.2016)

<topo>

2 EDP registra lucro líquido de R$ 1,4 bi; alta em relação a 2014 é de 67,8%

A EDP registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,406 bi em 2015, contra R$ 838,361 mi verificados em 2014, o que corresponde a uma alta de 67,8%. A receita operacional líquida elevou-se em 13,6%, para R$ 10,108 bi em 2015, na comparação anual. O Ebitda cresceu 56,8% no ano passado, para R$ 3,002 bi. O volume total de energia distribuída caiu 2,8%, para 25.713 GWh. (Agência Brasil Energia – 03.03.2016)

<topo>

3 Metade da garantia física da EDP está coberta pela repactuação do risco hidrológico

A EDP Brasil está com 50% de sua garantia física livre de risco. Esse foi o volume que a empresa colocou na adesão à repactuação do risco hidrológico, proposto pela Aneel para mitigar os impactos do GSF. Com isso, a empresa teve um impacto positivo em seu resultado de R$ 41 mi no ano de 2015. Essa parcela da energia refere-se apenas aos contratos no mercado regulado. A geradora optou pela não adesão no ambiente livre de contratação, para isso manterá uma parcela de sua garantia física descontratada para atuar como hedge natural. Segundo especificou o diretor presidente da EDP, Miguel Setas, a companhia está com algo entre 6% e 7% de sua garantia física descontratada. A empresa tem atualmente 2,7 GW em capacidade instalada e 1,8 GW médio de garantia física e com a perspectiva de entrada em operação de mais duas UHEs em construção, a de Cachoeira Caldeirão e São Manoel, descontando a Pantanal Energética, a EDP deverá chegar em 2018 com 3 GW em capacidade instalada e 2 GW médios de energia assegurada. Essa decisão de aderir apenas no ACR, comentou Setas durante entrevista coletiva, é o resultado de uma análise individual por usina diante de sua situação. “Hoje estamos com a nossa energia protegida”, resumiu. Uma das formas que poderá ainda melhorar o desempenho da empresa no ano de 2016 é a iminente entrada em operação antecipada de Cachoeira Caldeirão, que estava em dezembro de 2015 com 95% das obas concluídas e cujos contratos começam a vigorar apenas em janeiro de 2017. Ou seja, a energia poderia ser utilizada como forma de hedge adicional para a empresa ou poderá ser comercializada ao longo deste ano enquanto os PPAs de longo prazo não entram em vigor. Assim como a Tractebel revelou, a EDP também retirou a sua ação na Justiça que a protegia contra a cobrança do GSF, premissa para a aceitação da medida pelo governo federal. (Agência CanalEnergia – 03.03.2016)

<topo>

4 EDP: avanço da micro e minigeração distribuída não deverá impactar de forma expressiva o mercado

O avanço da micro e minigeração distribuída sobre o cenário de demanda pressionada para as distribuidoras não deverá impactar de forma expressiva o mercado. A opinião do diretor presidente da EDP Brasil, Miguel Setas, é de que no atual momento o volume não deverá ser expressivo e com isso não vê ameaça à demanda das empresas que controla no curto prazo. Contudo, diz que no futuro o crescimento mais expressivo da utilização desses sistemas deverá levar à necessidade de uma alteração no modelo regulatório para o segmento no país. Inclusive, a EDP Brasil busca por meio desse segmento de negócio complementar sua fonte de receitas nesse momento. Setas disse que a compra da APS em 2015 levará a companhia a ter um resultado mais favorável em serviços, tanto que no ano passado um terço do lucro líquido da empresa veio daí. Ele destacou que esse fator é importante ao passo que cada vez mais o negócio energia apresenta margens menores. “Estamos desenvolvendo o segmento de serviços e apostando muito. Nossa perspectiva é de que este seja um negócio complementar aos principais”, comentou ele em coletiva sobre os resultados da companhia em 2015. O executivo afirmou ainda que no atual momento regulatório dá a devida base ao desenvolvimento da micro e mini geração no país e ajuda no gerenciamento de risco em distribuição. “É acomodável no quadro atual, mas no futuro quando o volume no varejo estiver maior, deveremos rever essa regulação”, acrescentou. (Agência CanalEnergia – 03.03.2016)

<topo>

5 TCU aponta falhas na governança e gestão da Ceron

O TCU encontrou falhas na governança e gestão de aquisições da Ceron, em fiscalização consolidada em fevereiro. O órgão recomendou à subsidiária da Eletrobras aperfeiçoar uma série de práticas para mitigar possíveis riscos em futuras aquisições. As falhas aconteceram em contratos para serviços de vigilância, transporte de pessoas e limpeza. O volume de recursos fiscalizados foi de R$ 11 mi. Entre as deficiências, foi identificada a falta de aprovação do plano de trabalho anual para atuação da comissão de ética e de diretrizes para o gerenciamento de riscos das aquisições. A empresa não capacita gestores nesse campo nem mantém canais diretos com a administração para o recebimento de denúncias. Também foi apontada a inexistência do Plano de Gestão de Logística Sustentável e de documentos sobre competências e planejamentos de aquisição, seleção de fornecedores e gestão de contratos. As insuficiências levaram à identificação também de deficiências nas etapas de preparação, termos de referência de contratações sem estudos para definição de quantidade em contratos e falta de pesquisa para elaboração de planilhas de preços. (Agência Brasil Energia – 03.03.2016)

<topo>

6 Controlador de Santo Antônio aumenta capital em R$ 390 mi

O consórcio Madeira Energia S. A. (Mesa), responsável pela UHE Santo Antônio (3.568 MW, RO), terá um aumento de capital de de R$ 390 mi, através da emissão de 445 mi de novas ações, subscritas nesta quarta-feira (03/03). O aumento de capital foi aprovado pelos acionistas da Mesa, - Furnas (39%), Odebrecht (18,6%), Cemig (10%), SAA Investimentos (12,4%), Caixa FIP Amazônia Energia (20%) – em assembleia geral extraordinária realizada nesta quinta-feira (3/3). De acordo com comunicado da Santo Antônio Energia, controladora direta da usina e controlada da Mesa, os recursos do aumento de capital serão destinados à liquidação de obrigações contratuais da companhia em operações de energia. O saldo remanescente será destinado "à liquidação de outros compromissos correntes". As primeiras unidades geradoras da UHE Santo Antonio começaram a operar em março de 2012, mas a usina só deve ligar as últimas turbinas em 2017, segundo a fiscalização da Aneel. (Agência Brasil Energia – 03.03.2016)

<topo>

7 RGE investe R$ 600 mil em melhorias nas redes de duas cidades gaúchas

A Rio Grande Energia (RGE), distribuidora de do Grupo CPFL Energia, investiu R$ 593 mil em melhorias nos sistemas elétricos de duas cidades do Rio Grande do Sul. O investimento contemplou o município de Estação com obras de expansão e melhoria em 2015, totalizando R$ 285 mil. A distribuidora também aplicou R$ 308 mil na modernização da rede existente no município de Cacique Doblé. Em Estação, somente na rede primária foram investidos R$ 64 mil em equipamentos mais resistentes às características climáticas da região. A RGE também destinou RS 25 mil na rede secundária, o que possibilitou a melhoria no fornecimento de energia a dezenas de consumidores. Outros R$ 68 mil foram destinados à incorporação e melhorias das redes existentes e à extensão do sistema de distribuição para novos clientes. A RGE investiu R$ 128 mil na manutenção da rede para tornar o sistema elétrico da cidade ainda mais qualificado. A companhia instalou e trocou 87 postes e adicionou oito novos transformadores para ampliar a capacidade energética da cidade. Estação também foi contemplada pelo Programa de Eficiência Energética da RGE. Mais de 2 mil lâmpadas LED, que proporcionam uma redução significativa na conta de energia elétrica, foram entregues a famílias de baixa renda cadastradas com a tarifa social. Neste programa, a RGE investiu R$ 3,4 mil e beneficiou 513 famílias. Os recursos destinados a Estação integram um programa de investimentos mais amplo na região de Erechim, os quais totalizaram R$ 19,7 mi em 2015. As obras realizadas beneficiaram toda a população do Alto Uruguai, tornando o sistema elétrico de toda a região mais robusto e confiável e proporcionando um serviço de melhor qualidade para os seus consumidores. Em Cacique Doblé, mais de 100 postes foram instalados ou substituídos para ampliação da rede elétrica na cidade. Também foram realizadas podas preventivas que evitam o desabastecimento de energia, especialmente nas comunidades mais afastadas do centro urbano da cidade. Outro investimento importante realizado foi a instalação de 22 transformadores, aumentando a capacidade de distribuição de energia do sistema elétrico local para suportar a expansão futura do consumo. Os recursos destinados a Cacique Doblé integram um programa de investimentos mais amplo na microrregião de Lagoa Vermelha, onde a RGE investiu pouco mais de R$ 8 mi em 2015. Deste modo, a companhia também tornou o sistema elétrico de toda a região mais robusto e confiável, proporcionando um serviço de melhor qualidade para os seus consumidores. O município está dentro do cronograma estratégico da RGE e seguirá, ao longo de 2016, recebendo investimentos, tanto de manutenção, quanto de ampliação e melhoria da rede elétrica. Cacique Doblé irá beneficiar com obras como a nova Linha de Transmissão que será construída em Sananduva e a nova Linha de Transmissão de Vacaria, está em funcionamento desde setembro de 2015. Até o final de setembro de 2015, a RGE investiu cerca R$ 200 mi em toda sua área de concessão. O aporte de recursos representa um salto de 33% em relação do mesmo período do ano anterior. Esse montante foi aplicado na expansão, modernização e manutenção da rede elétrica da companhia nos 264 municípios onde está presente. (Agência CanalEnergia – 03.03.2016)

<topo>

8 Construtora chinesa gere construções de usinas da CEEE-GT

A SEPCO1, empresa chinesa de engenharia que está no Brasil desde 2011, ganhou a licitação da CEEE-GT para construir três subestações de energia no Estado Rio Grande do Sul. Para apoiar a gestão de documentos entre as empresas, a ferramenta escolhida foi o Colaborativo, do Construtivo, empresa de Tecnologia da Informação especializada no setor de engenharia. A exigência de um gerenciador eletrônico de documentos nos editais da CEEE-GT se tornou um processo imprescindível para acompanhar as atividades executadas pelos parceiros. Isso porque a companhia consegue controlar em tempo real o andamento dos projetos, o que significa garantia que as obras serão executadas com segurança, transparência e dentro do cronograma. “Além da disponibilidade do sistema no idioma nativo para os usuários chineses, que é um diferencial, escolhemos o Colaborativo por sua aderência aos requisitos técnicos exigidos pela CEEE, com base no atendimento, personalização, além de possibilidade de gráficos e análises e de uma rede personalizada de arquivos”, explicou o gerente regional da Sepco1, Cao Fubo. O sistema gerencia de maneira automática a troca de informações e o processo de aprovação entre os projetistas da Sepco1 e da CEEE, trazendo automação do cronograma de entrega e geração de indicadores gerenciais aos envolvidos. Disponibilizada em nuvem, a ferramenta já contabiliza mais de três mil documentos armazenados, entre projetos e estudos para três obras: Santo Angelo 2, Passo Real e Guarita, esta última com previsão de entrega para maio de 2016. A execução dos serviços de ampliação e adequação nas subestações, além de propiciar o atendimento da demanda de carga dos consumidores e aumentar a confiabilidade do sistema, visa o atendimento das autorizações do poder concedente, que estabeleceu prazos máximos para a entrada em operação comercial das instalações. (Agência CanalEnergia – 03.03.2016)

<topo>

9 CTG realiza primeiro leilão de energia com sucesso

A China Three Gorges Brasil informou que o primeiro leilão realizado no país para a comercialização no mercado livre de parte da energia produzida pelas hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira foi realizado com sucesso. O certame aconteceu na última terça-feira, 1º de março. "Como a empresa já esperava, houve interesse dos principais players no mercado, confirmando que a aquisição das duas usinas representa mais um importante passo nos planos da CTG Brasil de se tornar uma empresa de relevância no mercado brasileiro de energia limpa", escreveu em comunicado à imprensa. A empresa não informou a quantidade de energia comercializada, apenas afirmou que o volume vendido atendeu ao objetivo desejado para este leilão. Estava previsto para o certame a oferta de três produtos, com prazos de suprimento variando de 1º de janeiro de 2017 até dezembro de 2028. Todos os produtos eram para o submercado Sudeste e envolvem a venda de energia elétrica convencional, com modulação é flat. (Agência CanalEnergia – 03.03.2016)

<topo>

10 Paradigma vê unidade de Energia & Utilities crescer 40% em 2015

A unidade de Energia & Utilities da Paradigma Business Solutions apresentou crescimento de 40% na receita da companhia em 2015 e aumento de 50% de sua base de clientes. A expectativa é que o segmento apresente um novo crescimento neste ano, de 25%. Uma das estratégias da Paradigma foi construir parcerias com empresas reconhecidas no setor, como a PSR, uma das principais consultorias especializadas do setor de energia; a Salesforce, que conta com a maior plataforma global de CRM - Customer Relationship Management (Gestão de Relacionamento com o Cliente); e a ClickSoftware, companhia de origem israelense que oferece soluções automatizadas de gerenciamento de força de trabalho móvel e otimização de serviços para empresas. “As parcerias ampliaram nossa oferta, que ficou distribuída no setor de energia, na área de comercialização, risco na gestão de contratos de energia e gestão de serviços de campo. Isso resultou na percepção de valor superior das ofertas da Paradigma em relação aos concorrentes, e que gerou o sucesso técnico-comercial em um ano de crise de mercado como 2015”, disse Marcelo Villa Nova, diretor da unidade de negócios de Energia e Utilities da Paradigma. “O processo de evolução para o novo posicionamento da companhia com ofertas diferenciadas para o setor de Energia & Utilities foi iniciado há cerca de três anos. Colocamos o novo modelo em prática nos anos de 2013 e 2014 e começamos a colher os resultados em 2015, registrando um crescimento excepcional no segmento, mesmo em meio à crise econômica no país”, explicou Villa Nova. (Agência CanalEnergia – 03.03.2016)

<topo>

11 Paradigma planeja crescimento de 25% da receita em 2016

Para 2016, o foco da unidade de Energia & Utilities da Paradigma será consolidar sua estratégia desenvolvida nos últimos três anos. A empresa planeja um crescimento de 25% da receita em 2016. A área tem como meta ampliar a sua base de clientes para outros setores dentro da área de Utilities, como gás e água. “Desde 2015, está havendo em um efeito migratório muito grande de empresas de energia saindo do mercado cativo e migrando para o mercado livre. Essas empresas criam uma demanda por negociação e gestão de contratos que ampliam as oportunidades de crescimento para a Paradigma”, concluiu Villa Nova. (Agência CanalEnergia – 03.03.2016)

<topo>

12 Gioreli de Sousa Filho é eleito presidente da Energisa Mato Grosso

O Conselho de Administração da Energisa Mato Grosso anunciou a eleição do engenheiro Gioreli de Sousa Filho para a cadeira de diretor presidente da companhia, em face à renúncia apresentada pelo executivo Wilson Couto Oliveira, até então diretor presidente da empresa. Sousa Filho é brasileiro, casado e mora em Cuiabá, no Estado do Mato Grosso. Sousa Filho também acumulará o cargo de diretor presidente com o de diretor sem designação específica, diz a ata da reunião divulgada nesta quinta-feira, 3 de março. A diretoria da Energia Mato Grosso encontra-se composta pelos seguintes membros até 14 de abril de 2016: Gioreli de Sousa Filho, diretor presidente e diretor sem designação específica; Mauricio Perez Botelho, diretor Financeiro e diretor de Relação com Investidores; Alessandro Brum, diretor Técnico e Comercial; Danilo de Souza Dias, diretor de Assuntos Regulatórios e Estratégia; José Souza Silva, diretor Administrativo e de Controles; Daniele Araújo Salomão Castelo, diretora sem designação específica; e Roberto Carlos Pereira Currais, diretor sem designação específica. (Agência CanalEnergia – 03.03.2016)

<topo>

 

Leilões

1 EPE planeja três leilões de energia em 2016: “Setor elétrico é resiliente”

A EPE planeja três leilões de energia neste ano. Foram realizados sete em 2015, quando o Brasil enfrentou uma seca recorde que esvaziou os reservatórios mais importantes do país e reduziu a geração hidrelétrica. “O problema agora é a queda da demanda de energia devido à contração da economia” disse Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, por telefone, do Rio de Janeiro. “As distribuidoras que compram energia em muitos leilões já têm a capacidade que precisam. Nos próximos leilões certamente veremos uma baixa demanda por energia. “É difícil quantificar o tamanho da desaceleração econômica do Brasil e isso gera um ambiente de incertezas” disse Lucas Araripe, diretor de novos negócios da desenvolvedora Casa dos Ventos Energias Renováveis. “Há um ajuste no curto prazo sobre o qual realmente ninguém sabe ainda”. A expansão das linhas de transmissão, necessária para conectar projetos de energia limpa à rede, pode se apresentar como um grande desafio para a manutenção do crescimento das energias limpas no Brasil. Cerca de 220 projetos de linhas de energia estavam com cronograma atrasado até dezembro, cerca de 60% da capacidade total em desenvolvimento, segundo um documento da Aneel, reguladora do setor de energia do Brasil. As dificuldades para obtenção de licenças ambientais provocaram a maioria dos atrasos, segundo o documento. “Não há forma de aumentar a geração de energia sem linhas de transmissão” disse Marcelo Girão, chefe da área de energia do setor de financiamento de projetos do Itaú BBA. O governo poderá conter parte do declínio neste ano por meio de um leilão de reserva, segundo Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE. Nesse tipo de leilão o governo compra capacidade para garantir a estabilidade do sistema energético. A EPE está planejando um, mas não há data estabelecida. “O setor de energia renovável no Brasil não é imune à crise, mas é resiliente” disse Tolmasquim. “Este é um dos setores menos prejudicados pela crise.” (O Globo – 03.03.2016)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Números dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Nordeste registraram uma alta de 0,1% no nível de armazenamento para 32% da capacidade, segundo dados do NOS relativos à última quarta-feira, 2 de março, na comparação com o dia anterior. A energia armazenada no dia ficou em 16.577 MW mês. A energia afluente armazenável é de 40% da média de longo termo. A hidrelétrica de Sobradinho opera com 30,94% da capacidade. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, a alta também foi de 0,1% para 51,2% da capacidade. A energia armazenada somou 103.972 MWmês. A ENA armazenável está em 70% da MLT. A usina de Furnas trabalha com 62,99% da capacidade e a de Emborcação, 45,03%. O nível de armazenamento na região Sul aumentou 0,1% para 95,3% da capacidade. A energia armazenada ficou em 19.016 MWmês. A energia afluente armazenável acumulou 172% nos dois primeiros dias de março. A hidrelétrica de Passo Real tem 86,4% da capacidade armazenada. A região Norte teve a maior alta de 0,4% no nível de armazenamento para 43,8%. A energia armazenada no dia ficou em 6.592 MWmês. A ENA armazenável acumula 45% da média histórica no mês. A usina de Tucuruí opera com 58,14% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 03.03.2016)

<topo>

2 Tendência de alta mantida nos reservatórios no primeiro dia de março

Os quatro submercados do país mantiveram a lenta recuperação dos níveis dos reservatórios no primeiro dia de março, segundo dados do ONS divulgados nesta quarta-feira (2/3), relativos à terça-feira (1/3). A variação diária ficou entre 0,1 ponto percentual e 0,3 ponto percentual. No caso do Sudeste/Centro-Oeste, a previsão de armazenamento para o fim da semana operativa (próxima sexta-feira, 4/3) é de 52,4%; ontem, o volume dos reservatórios era de 51,1%, com variação de 0,2 ponto percentual em relação ao dia anterior (29/2). Para o fim do mês, a perspectiva é de um armazenamento de 60,4%. A usina de Serra de Mesa (SE/CO) apresenta armazenamento de 21,31%, enquanto que a de Samuel (N) registrou 12,28% e Tucuruí, no mesmo submercado, 57,23%. Março é o penúltimo mês do chamado período chuvoso, que se encerra em meados de abril. (Agência Brasil Energia – 03.03.2016)

<topo>

3 Capacidade instalada em janeiro chega a 141,6 mil MW

A capacidade instalada de geração no país atingiu 141.684 MW em janeiro, expansão de 5,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O aumento corresponde a novos 7.676 MW no sistema, dos quais a maior fatia (38,9% ou 2.987 MW) são da fonte eólica, segundo dados do Ministério de Minas e Energia (MME). As eólicas alcançaram no total 7.968 MW, aumento de 60% na base anual. Já a fonte hidrelétrica cresceu 3,2%, para 92.100 MW, enquanto as térmicas ficaram em 41.595 MW, alta de 4,5%. A capacidade solar aumentou dos 15 MW para 21 MW instalados. Em relação ao número de usinas, janeiro fechou com 4,5 mil unidades, sendo 2,9 mil termelétricas, 1,2 mil hidrelétricas, 330 eólicas e 34 plantas solares. Sobre a rede básica, entraram em operação novos 1,1 mil km de linhas de transmissão e 490 MVA de transformação. (Agência Brasil Energia – 03.03.2016)

<topo>

4 Consumo de energia cresce 1,2% em fevereiro, aponta CCEE

O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 1,2% em fevereiro deste ano na comparação com 2015, informou a CCEE em boletim divulgado nesta quinta-feira, 3 de março. A análise do consumo de energia, que somou 63.492 MW médios, aponta aumento de 2,5% no mercado cativo e redução de 2,8% no mercado livre. Entre os diferentes ramos de atividade industrial analisados pela CCEE, que considera dados dos autoprodutores, consumidores livres e especiais, houve crescimento no consumo em diversos deles devido à migração de consumidores para o mercado livre, com destaque ao alimentício (10%), devido à abertura de novos empreendimentos gastronômicos, comércio (4,8%) e saneamento (4,7%). No entanto, houve retração em alguns setores, incluindo veículos (-14,7%), extração de minerais metálicos (-6,8%), químicos (-5,7%) e têxteis (-5,5%). A geração de energia elétrica no país também apresentou resultado positivo, com um crescimento de 1,1% em fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a CCEE, a produção das usinas do SIN alcançou 65.970 MW médios de energia. As usinas eólicas voltaram a registrar aumento na produção e foram um dos destaques do mês, com 2.659 MW médios, crescimento de 49,1% em relação a fevereiro do ano passado. As usinas hidráulicas, incluindo as pequenas centrais hidrelétricas, foram responsáveis por 52.069 MW médios, aumento de 9,5%. A representatividade da fonte hidráulica, em relação a toda energia gerada no país, foi de 79%, índice 6,1 pontos percentuais superior ao registrado no ano passado. O InfoMercado Semanal também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do MRE gerem, até a quinta semana de fevereiro, o equivalente a 90,5% de suas garantias físicas, ou 50.247 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 99,3%. (Agência CanalEnergia – 03.03.2016)

<topo>

5 Consumo de energia: indústria brasileira recua uma década

A indústria continua sua trajetória rumo ao fundo do poço. De acordo com dados do próprio Ministério de Minas e Energia, janeiro registrou queda de 9,3% no consumo de energia pelas indústrias em comparação com janeiro de 2015. Para que se tenha ideia da retração: o consumo de energia pelas indústrias em janeiro foi o menor em quase uma década. Aos números: no mês passado, o consumo chegou a 12.546 Gigawatt-hora; em janeiro de 2007, foram 13.428 GWh. No total, o consumo de energia no Brasil caiu 5,9% em janeiro ante janeiro de 2015. Todos os setores, residencial, serviços e comércio, caíram. (O globo – 03.03.2016)

<topo>

 

Meio Ambiente

1 Ibama libera operação de rede da Celpa

O Ibama emitiu licença de instalação para a rede de distribuição rural Aldeia Mangueira I, que está planejada na Terra Indígena do Alto Rio Guamá, em Paragominas, Pará . O projeto é da Celpa e terá 6,2 km de extensão, em 34,5 kV, com postes entre 10 metros e 15 metros de altura. A rede vai atender cinco unidades consumidoras residenciais, cerca de 25 pessoas na comunidade. As ligações, monofásicas e bifásicas, serão todas gratuitas, com instalação de até três pontos de luz em cada unidade. A terra foi demarcada em homologada em 1993. Nela vivem, ao todo, 1,4 mil pessoas dos povos Guajá, Caapores e Tembé. Segundo o Ibama, "os potenciais impactos, principalmente relacionados à supressão de vegetação, foram minimizados, uma vez que a área de implantação já sofreu processos de alteração por ações antrópicas". Será suprimido 0,041 ha de vegetação para a implantação da rede, apenas em áreas de domínio público. (Agência Brasil Energia – 03.03.2016)

<topo>

 

Energias Renováveis

1 Brasil amplia capacidade em 1463 MW com renováveis

Do total de 7.223 MW de capacidade de geração previstos para 2016, 1.463 MW, provenientes de renováveis, já entraram em operação, segundo o CMSE. De acordo com o comitê, considerando o risco de déficit de 5%, há sobra estrutural de cerca de 12.899 MW médios para atender a carga prevista. O comitê divulgou informações do CEMADEN e INPE/CPTEC de que no mês de fevereiro de 2016 as chuvas estiveram acima da média nas bacias dos rios Uruguai, Iguaçu e Paranapanema, e abaixo da média nas demais bacias do SIN. Consequentemente, as afluências verificadas foram 86%, 92%, 166% e 68% da média histórica das regiões Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste, Sul e Norte, respectivamente. O CMSE também avaliou, de acordo com os resultados do PMO de março de 2016, os níveis de armazenamento dos reservatórios equivalentes das Regiões Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste, Sul e Norte, atingiriam, no final de março, valores da ordem de 57%, 34%, 85% e 57% respectivamente. A recuperação dos reservatórios é verificada diariamente pelo ONS e os dados relativos à quarta-feira (02/03) revelam que todos os submercados seguem apresentando recuperação. O reservatórios do Norte fecharam o dia com a maior taxa de recuperação com alta de 0,4 ponto percentual chegando a 43,8% de armazenamento. Todos os outros submercados tiveram uma leva alta de 0,1 ponto percentual. (Agência Brasil Energia – 03.03.2016)

<topo>

2 Expansão da energia limpa no Brasil perde força

A indústria de energia renovável do Brasil deverá sofrer um revés neste ano. Isso porque a economia em crise faz o crédito desaparecer, limita a demanda por energia e ameaça as novas linhas de transmissão necessárias para conectar projetos à rede. Após anos de crescimento, que transformaram o Brasil no 10º maior mercado eólico do mundo, o setor está revisando para baixo o montante da nova capacidade esperada para 2016, juntamente com o número de novos projetos eólicos que deverão receber contratos em leilões do governo. A expansão do setor de energia limpa tem sido uma das poucas agendas positivas do governo Dilma Roussef, que estabeleceu metas de crescimento ambiciosas para ampliar a capacidade de geração sem aumentar a poluição por combustíveis fósseis. É possível que seja mais difícil atingir essas metas agora, segundo Marcelo Girão, chefe da área de energia do setor de financiamento de projetos do Itaú BBA. “Há nuvens no caminho da energia renovável agora” disse Girão em entrevista. “O setor está no topo da lista de prioridades do governo brasileiro e tem progresso a mostrar, mas a receita que temos para as renováveis pode ser menos efetiva em um ambiente mais cinzento.” Os novos contratos de energia limpa nos leilões provavelmente não chegarão a 2 gigawatts neste ano, segundo Helena Chung, analista da Bloomberg New Energy Finance em São Paulo. Essa quantidade mostraria uma estabilização do crescimento nos últimos dois anos e representaria menos da metade dos 4,6 gigawatts em novos contratos eólicos de 2013. A energia eólica teve uma forte expansão no Brasil, atingindo 9 gigawatts de capacidade instalada no ano passado, a maior da América Latina e a 10ª no mundo. Em 2013, a capacidade total era de um terço disso, segundo a Abeeólica, a associação do setor no país. O governo está ajudando a impulsionar esse crescimento e estabeleceu uma meta no ano passado de obter 23% da energia do Brasil por meio de fontes renováveis até 2030 como parte do esforço de combate à mudança climática. As energias solar, eólica e da biomassa responderam por 9% da geração total do Brasil em 2014. O Brasil também se comprometeu, em junho, a reduzir as emissões de carbono em 37% até 2025 na comparação com 2005. “Estou preocupada” disse Chung, da BNEF. O governo brasileiro se negou a dar mais incentivos à energia renovável, assim como vem negando a outros setores. Isso tem muito a ver com a crise econômica e a desaceleração do setor de energia pode enviar um sinal ruim ao mercado. (O Globo – 03.03.2016)

<topo>

3 Com a queda na classificação de crédito, financiamento de projetos eólicos será um desafio

O financiamento de projetos eólicos será um desafio depois de a Moody’s Investors Service reduzir a classificação de crédito do Brasil em dois níveis na semana passada, tirando do país sua última nota com grau de investimento. A Standard Poor’s e a Fitch Ratings já haviam cortado seus ratings para níveis junk depois que a queda dos preços das commodities de exportação e um escândalo de corrupção histórico levaram a economia brasileira à contração mais aguda em mais de um século. “O dinheiro está mais caro e a régua de crédito, mais alta” disse Marcelo Girão, chefe da área de energia do setor de financiamento de projetos do Itaú BBA. “Os mercados de capitais estão restritivos. Nossos desembolsos vinham numa crescente, mas agora vão começar a descer a ladeira”. (O Globo – 03.03.2016)

<topo>

4 Brasil lança projeto inédito sobre geração solar em hidrelétricas

O Brasil inicia nesta sexta-feira, 4 de março, na hidrelétrica de Balbina, no Amazonas, o primeiro projeto de exploração de energia solar em lagos de usinas hidrelétricas com uso de flutuadores. No dia 11 de março será lançado o protótipo similar na hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia. A cerimônia de lançamento do projeto contará com a presença do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, e de dirigentes do setor elétrico e das empresas envolvidas, além de pesquisadores responsáveis pelo estudo. No lançamento, será apresentado protótipo com cerca de 60 metros quadrados de área, em funcionamento, permitindo a visualização do sistema. Nas semanas seguintes serão aprofundados os estudos da área dos lagos para a ampliação dos sistemas, que na primeira fase terão capacidade de 1 MWp, com área equivalente a cinco campos de futebol, e posteriormente serão ampliados para 5 MWp. Os projetos serão realizados com recursos de P&D pelas empresas, com previsão de investimentos de quase R$ 100 milhões (R$ 49,9 mi da Eletronorte e R$ 49,9 mi da Chesf), em ações previstas até janeiro de 2019, para gerar 10 MWp de energia elétrica. A escolha das duas usinas deve-se ao fato de estarem em áreas de regimes climáticos diferentes, o que permitirá acompanhar o desempenho dos sistemas nas diversas condições de tempo. Este será o primeiro estudo sobre usina solar flutuante instalado no lago de hidrelétricas no mundo, permitindo aproveitar as subestações e as linhas de transmissão das hidrelétricas e a área sobre a lâmina d’água dos reservatórios, evitando desapropriação de terras. Projetos similares já foram iniciados em outros países, mas em reservatórios comuns de água, não em hidrelétricas. A entrega das plantas piloto em Balbina e Sobradinho está prevista para agosto de 2016, com geração de 1 MWp em cada unidade. Em outubro de 2017, a potência será ampliada para 5MWp em cada usina. O encerramento do projeto e apresentação dos resultados está prevista para janeiro de 2019. A pesquisa analisará o grau de eficiência da interação de uma usina solar em conjunto com a operação de uma hidrelétrica, focando em fatores como a radiação solar incidente no local; produção e transporte de energia; instalação e fixação no fundo dos reservatórios; a complementariedade da energia gerada; e o escoamento desta energia. Os resultados dos projetos permitirão avaliar a eficácia da produção média de energia solar nesses locais. As entidades que participarão do projeto são Sunlution, WEG, Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UFPE (FADE), UFPE, Fundação de Apoio Rio Solimões (UNISOL) e UFAM. (Agência CanalEnergia – 03.03.2016)

<topo>

5 Eólicas Serra de Santana somam 80 MW em operação no RN

As eólicas Serra de Santana I (20 MW), II e III (30 MW cada) entraram em operação comercial, em Bodó-RN. Em decisão desta terça-feira (2/3), a Aneel liberou os 40 aerogeradores, de 2 MW cada, todos ligados à subestação Lagoa Nova II (69 kV). Os projetos foram negociados no leilão de reserva de 2010 pelas empresas Santander (70%) e Gestamp (30%). As obras foram iniciadas em 2014, enquanto o regime de testes começou em dezembro do ano passado. Os empreendedores possuem ainda outros dois parques do mesmo conjunto eólico, que entraram em operação no último dia 22/2. São as eólicas Lanchinha (28 MW) e Pelado (20 MW), com mais 24 unidades geradoras no total, de 2 MW cada. O conjunto dos cinco parques chegou a receber em 2015 aporte de R$ 396 mi do BNDES para financimento da construção. (Agência Brasil Energia – 03.03.2016)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Produção gás natural aumenta 0,7% em janeiro no Brasil

A produção total de petróleo e gás natural no Brasil no mês de janeiro totalizou 2,959 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). A produção total de petróleo em janeiro de 2016 foi de aproximadamente 2,353 milhões de barris por dia (bbl/d), uma redução de 7,1% na comparação com o mês anterior e de 4,7% em relação ao mesmo mês em 2015. Já produção de gás natural totalizou 97,2 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), uma redução de 3,1% frente ao mês anterior e aumento de 0,7 % na comparação com o mesmo mês em 2015. A redução na produção deve-se a paradas programadas em plataformas. A produção do pré-sal, oriunda de 53 poços, foi de 823 mil barris de petróleo por dia (bbl/d) de petróleo e 32,8 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural, totalizando 1,029 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), uma redução de 5,6% em relação ao mês anterior. O aproveitamento de gás natural no mês foi de 96,6%. A queima de gás em janeiro foi de 3,3 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), uma redução de 3,4% se comparada ao mês anterior e de 19% em relação ao mesmo mês em 2015. (Agência CanalEnergia – 03.03.2016)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Fazenda atribui retração do PIB a conjuntura ruim

O Ministério da Fazenda divulgou uma nota nesta quinta-feira atribuindo a retração de 3,8% da economia, divulgada hoje pelo IBGE, a uma conjuntura desfavorável que inclui a queda dos preços das commodities, a crise hídrica, os efeitos do ajuste macroeconômico, os desinvestimentos no setor de petróleo, gás e construção civil e o realinhamento de preços relativos. Segundo o texto, o governo tem tomado todas as medidas necessárias para recuperar o crescimento e apontou que muitos dos fatores que atrapalharam o desempenho da economia no ano passado não devem se repetir em 2016, o que vai possibilitar um crescimento já no quarto trimestre. “Vários desses fatores não devem se repetir na mesma intensidade em 2016, de forma que, após ter absorvido plenamente seus efeitos, a economia poderá se estabilizar no terceiro trimestre e apresentar crescimento positivo a partir do quarto trimestre deste ano”, diz a nota. A Fazenda destacou o esforço fiscal feito em 2015 e garantiu que ele vai continuar este ano. A nota define, no entanto, que o grande desafio de 2016 é a recuperação da demanda interna para que seja possível ao país voltar a crescer. Nesse sentido, diz o texto, o governo tem realizado uma série de iniciativas em várias frentes “que permitirão a retomada do crescimento e a estabilização da renda e do emprego”. A Fazenda reforça que, em função do desempenho ruim da atividade econômica nos últimos anos, o governo vai solicitar ao Congresso Nacional a possibilidade de redução da meta de resultado primário em 2016 em caso de frustração de receitas, pagamento de restos a pagar de investimentos e ações na área da saúde. A nota lembra que, na tentativa de frear as despesas e melhorar a saúde fiscal do país, a equipe econômica vai encaminhar ao Congresso, ainda em março, uma proposta de reforma fiscal que inclui um teto para o gasto público, além de ter iniciado uma discussão para a reforma da Previdência e estar em negociação com os estados para alongar os contratos da dívida. (O Globo – 03.03.2016)

<topo>

2 Economia pode voltar a crescer a partir do quarto trimestre, diz Fazenda

Depois de cair 3,8% em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) se estabilizará no terceiro trimestre e pode voltar a crescer no último trimestre do ano, informou o Ministério da Fazenda. Em nota, a pasta diz que vários fatores que contribuíram para a maior recessão em 25 anos se repetirão com intensidade menor em 2016, arrefecendo os efeitos da crise. “Vários desses fatores não devem se repetir na mesma intensidade em 2016, de forma que, após ter absorvido plenamente seus efeitos, a economia poderá se estabilizar no terceiro trimestre e apresentar crescimento positivo a partir do quarto trimestre deste ano”, destaca o texto. O ministério cita cinco causas para a queda da atividade econômica no ano passado: a queda dos preços das commodities (bens primários com cotação internacional), a crise hídrica que resultou em problemas de abastecimento no primeiro trimestre de 2015, os desinvestimentos da cadeia de petróleo, gás e construção civil ocasionados pela reestruturação da Petrobras, o tarifaço que realinhou preços administrados (como energia e combustíveis) e o ajuste macroeconômico (com corte de gastos públicos e aumento de juros). De acordo com a nota da Fazenda, o governo está tomando todas as medidas necessárias para retomar o crescimento em bases mais sustentáveis. A pasta informou que, assim que as medidas produzirem efeitos será possível recuperar a economia, com geração de renda e de emprego. O ministério mencionou várias medidas postas em prática nos últimos meses para estimular a atividade econômica e reiterou que está propondo uma série de reformas estruturais para melhorar a competitividade e amenizar problemas que há muitos anos afetam o país. (Agência Brasil – 04.03.2016)

<topo>

3 Queda do PIB reflete incerteza nas economias local e externa, diz BC

O BC declarou, em nota divulgada nesta quinta-feira, que a contração da atividade econômica capturada pelas Contas Nacionais é reflexo, “entre outros fatores, das incertezas prevalecentes nas economias doméstica e internacional”. “Numa visão prospectiva, a continuidade da evolução desfavorável da atividade neste ano torna mais prementes a perseverança nos ajustes macroeconômicos em curso e a necessidade de avanços nas reformas estruturais, fatores que tendem a construir bases mais sólidas para a retomada da confiança e do crescimento econômico”, afirmou. Hoje pela manhã o IBGE divulgou os dados das Contas Nacionais, que registram uma queda de 3,8% do PIB em 2015. (Valor Econômico – 03.03.2016)

<topo>

4 Desaceleração de serviços deve persistir e forçar queda da taxa de inflação

A forte desaceleração do setor de serviços evidenciada no PIB de 2015 deve se aprofundar neste ano e pode ser uma boa notícia para a inflação, avalia Vinícius Botelho, pesquisador do Ibre¬FGV. Entre o terceiro e o quarto trimestres de 2015, o PIB dos serviços diminuiu 1,4%, feitos os ajustes sazonais, em sua quarta retração seguida nessa comparação. O Ibre previa queda menor no período, de 0,9%. Na média de 2015, a atividade dos serviços encolheu 2,7%, única queda anual da série mais recente disponibilizada pelo IBGE, com início em 1996. Para 2016, a expectativa do Ibre de contração de 2,2% para o PIB do setor deve ser revista para baixo, afirma Botelho, que destaca a perda de fôlego mais forte no segmento de "outros serviços". Essa atividade engloba serviços mais voltados às famílias, como alimentação e hotéis, e recuou 2,8% em 2015. "Como estes são serviços muito intensivos em mão de obra, indicam perspectivas piores de contratação para 2016, o que pode dar alívio inflacionário", diz o pesquisador. No cenário do Ibre, a taxa de desemprego medida pela PNAD Contínua deve avançar para 14% na média deste ano. Em linha com esse quadro, Botelho avalia que o consumo das famílias deve recuar neste ano com intensidade semelhante à de 2015, de 4%, mas com composição diferente da do ano passado. Naquele período, comenta ele, a queda da demanda foi provocada principalmente pela piora do crédito, enquanto que, em 2016, a deterioração do mercado de trabalho será o principal responsável. (Valor Econômico – 04.03.2016)

<topo>

5 Produção industrial sobe 0,4% em janeiro, após sete meses de queda

Após sete meses consecutivos de queda, a produção industrial do país aumentou 0,4% em janeiro na comparação com o mês anterior, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal ¬ Produção Física (PIM¬PF), divulgada pelo IBGE. Em dezembro de 2015, o setor recuou 0,5%, dado revisado de uma queda anteriormente estimada em 0,7%. O resultado ficou acima da média prevista por 19 analistas consultados pelo Valor Data, que apontava recuo de 0,4%. O intervalo das estimativas ficou entre queda de 1,7% e alta de 0,4%. Na comparação com janeiro de 2015, contudo, a produção industrial brasileira caiu 13,8%, 23ª taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde abril de 2009, quando recuou 14,1%. Nos últimos 12 meses, o setor acumula baixa de 9%, a mais intensa desde novembro de 2009 (¬9,4%). A comparação entre janeiro e dezembro mostrou alta de 1,3% na produção de bens de capital, já com ajustes sazonais. No mesmo tipo de comparação, a produção de bens intermediários subiu 0,8%, enquanto a de bens de consumo duráveis recuou 2,4% e a de bens de consumo semi e não duráveis avançou 0,3%. Em relação a janeiro de 2015, a produção de bens de capital teve forte queda de 35,9%, a de bens intermediários caiu 11,9%, já a produção de bens de consumo duráveis recuou 28,2% e a de bens de consumo semi e não duráveis caiu 7,2%. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em janeiro, a produção de bens de capital caiu 27%, a de bens intermediários recuou 6%, enquanto a de bens de consumo duráveis caiu 19,9%, e a dos bens de consumo semi e não duráveis caiu 7%. O IBGE ressaltou que, mesmo com o resultado positivo de janeiro sobre dezembro, o total da indústria recuperou apenas pequena parte da perda de 8,7% acumulada no período de junho a dezembro de 2015 e ainda está 19,2% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013. Ainda na série com ajuste sazonal, permanecem os sinais de menor intensidade da atividade industrial que ficam evidenciados na evolução do índice de média móvel trimestral (¬0,9%), que mesmo reduzindo o ritmo de queda nos últimos três meses, prossegue com a trajetória de perdas iniciada em outubro de 2014. (Valor Econômico – 04.03.2016)

<topo>

6 Imposto arrecadado recua 7,3% e ajuda a derrubar PIB

A queda na arrecadação de impostos, notadamente no setor industrial, ajudou a derrubar o PIB de 2015, que diminuiu 3,8% em relação a 2014. A avaliação partiu da coordenadora da coordenação de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. (Valor Econômico – 04.03.2016)

<topo>

7 Produção industrial abre o ano em alta de 0,4%, mas frente a 2015 cai 13,8%

A produção industrial brasileira abriu o ano em alta. A atividade da indústria avançou 0,4% em janeiro, na comparação com dezembro, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. Mas frente a janeiro de 2015, o tombo foi de 13,8%. No acumulado em doze meses, o setor recua 9%. A alta de janeiro interrompe a sequência de sete quedas consecutivas da produção industrial. Nesses sete meses, o recuo acumulado foi de 8,7%. Já a perda de 13,8% é a 20ª taxa negativa na comparação com igual mês do ano anterior. É a pior taxa desde abril de 2009, durante a crise financeira internacional, quando recuou 14,1%. A queda de 9% acumulada nos doze meses encerrados em janeiro é pior desempenho em um ano desde novembro de 2009, quando caiu 9,4%. No ano de 2015, a indústria brasileira registrou queda recorde de 8,3% na produção — o maior tombo em 13 anos. O setor caminha para acumular três anos seguidos de retração, quando consideradas as previsões para 2016. Pelo relatório Focus do BC, que reúne as principais estimativas do mercado, a produção industrial deve cair 4,5% em 2016 e registrar alta de 0,8% em 2017. Apesar da variação positiva de janeiro, a indústria recuperou apenas uma pequena parte da perda registrada entre junho e dezembro de 2015. O patamar da indústria se encontra quase um quinto (19,2%) abaixo do nível recorde registrado em junho de 2013. Na passagem entre dezembro e janeiro, houve predomínio de taxas positivas entre as categorias econômicas, mas o segmento de bens de consumo manteve a tendência negativa. Bens de consumo recuaram 0,9% e, no caso dos bens duráveis, a redução foi maior, de 2,4%. Já a produção de bens de capital avançou 1,3%, enquanto a de bens intermediários, 0,8%. Quando se compara com janeiro de 2015, no entanto, as taxas ainda foram negativas, em dois dígitos. Os bens de capital tiveram queda de 35,9% e os bens duráveis, de 28,2%. Dos 24 ramos pesquisados, 15 apresentaram crescimento na comparação com dezembro. (O Globo – 04.03.2016)


<topo>

8 Dólar ontem e hoje

Hoje, às 10h40, a moeda norte-americana caía 3,3%, a R$ 3,6765. Na quinta-feira, o dólar comercial caiu 2,27%, encerrando a R$ 3,8002. (G1 e Valor Econômico – 04.03.2016 e 03.03.2016)

<topo>

 

Internacional

1 Gamesa recebe encomenda de 70 MW no Uruguai

A Gamesa anunciou que recebeu pedido para construção em sistema turnkey de um parque de 70 MW no Uruguai. A empresa vai fornecer e comissionar 35 aerogeradores modelo G114-2.0 MW no parque Colônia Arias, no departamento de Flores, assim como realizar a construção civil e instalação elétrica necessária. As turbinas serão entregues em dezembro, para que o comissionamento aconteça no segundo trimestre de 2017. A Gamesa vai operar e manter o complexo eólico nos seus primeiros 15 anos de operação. A encomenda foi feita pela Rafisa, curadora do Financeiro Arias Trust, gerida pela estatal UTE. Esse é o segundo parque da estatal UTE, que a Gamesa vai construir. O outro projeto, também de 70 MW, a usina Valentines, será comissionada no segundo semestre deste ano. A Gamessa já instalou e mantem 200 MW no Uruguai, e com a nova encomenda, assegurou contratos para suprir mais 190 MW. Na América Latina, a companhia já instalou 4 GW de eólicas. (Agência CanalEnergia – 03.03.2016)

<topo>

2 Paraguai: ANDE assegura que investe US$ 494 mi, mas resultados não aparecem

As autoridades da ANDE (Administração Nacional de Eletricidade) informaram à Câmara dos Deputados que têm US$ 494 milhões executados em projetos. No entanto, admitem que os incêndios em Lambará e San Lorenzo aconteceram devido ao fato do sistema estar obsoleto. (ABC Color – Paraguai – 03.03.2016)

<topo>

3 Uruguai: Gamesa instalará turbinas em central eólica de 70 MW no país

Gamesa, líder global em tecnologia eólica, recebeu uma encomenda da Rafisa para a construção de uma central eólica de 70 MW no Uruguai. Serão disponibilizadas 35 turbinas G114-2.0 MW para a central Colonia Arias, localizada no departamento de Flores. As turbinas serão entregues em dezembro e o complexo deve ficar operacional no 2º trimestre de 2017. Além disso, Gamesa vai operar e será responsável pela manutenção do complexo em seus primeiros quinze anos de operações. (EV Wind – Espanha – 03.03.2016)

<topo>

4 Honduras: Isolux Corsan completa planta solar Aura II

A planta solar fotovoltaica Aura II, construída por Isolux Corsan em Honduras, recebeu o certificado de fim das obras da companhia Energía Cinco Estrellas S.A. de C.V., após ter cumprido todos os requerimentos da Companhia Nacional de Energia Elétrica (ENEE, sigla em espanhol). Além disso, Isolux Corsan será responsável pela operação e manutenção da companhia nos próximos anos. A central foi a primeira de seu tipo conectada na rede hondurenha, em 31 de julho de 2015 e se tornou uma das plantas fornecedores à rede de alta tensão mais eficientes e estáveis do país. (EV Wind – Espanha – 02.03.2016)

<topo>

5 Abengoa volta a trocar presidente na Espanha

A holding espanhola de energia Abengoa nomeou nesta semana Antonio Fornieles Melero como presidente da empresa. Melero, ex¬executivo da KPMG, substituirá José Domínguez Abascal, que deixou o cargo seis meses antes de terminar o mandato. De acordo com comunicado da companhia, que entrou com pedido de proteção judicial contra dívidas na Espanha em novembro de 2015, e, desde então, interrompeu as obras que tocava no Brasil, a mudança no comando tem o objetivo prioritário de "facilitar um acordo de reestruturação com os credores financeiros e contribuir para reforçar a independência" de sua principal acionista, a Inversión Corporativa, de propriedade da família Benjumea, fundadora da Abengoa. Segundo o jornal espanhol "El Confidencial", Melero é homem de confiança de Felipe Benjumea, filho do fundador da Abengoa e que e dirigiu a empresa por 25 anos, até ser demitido em setembro. Na Espanha, a Abengoa tem até 28 deste mês para aprovar uma reestruturação e fechar um acordo com os credores. Caso contrário, a empresa terá que declarar insolvência. (Valor Econômico – 04.03.2016)

<topo>


6 Portugal: Fundo Azul vai ter dotação inicial de 10 milhões de euros

O Fundo Azul criado pelo Governo para apoiar as novas atividades ligadas ao mar vai ter uma dotação inicial de €10 milhões, anunciou a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino. Trata-se de uma das medidas de financiamento da economia do mar, a par do programa de investimento com recurso a fundos comunitários Mar2020, destinando-se essencialmente a investidores e empreendedores que querem por em prática novas atividades ligadas ao mar como a biotecnologia azul, energia offshore e outras atividades emergentes. (Correio da Manhã – Portugal – 03.03.2016)

<topo>

7 Goldwind é primeira chinesa a liderar mercado global de aerogeradores

A norte-americana GE foi desbancada pela chinesa Goldwind no topo do ranking global de fabricantes de aerogeradores em 2015, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance (BNEF). É a primeira vez que uma fabricante chinesa lidera o fornecimento de turbinas eólicas, segundo a BNEF. A Goldwind entregou 7,8 GW em turbinas no ano passado, balizada pela demanda no seu país de origem, que instalou 28,7 GW da fonte em 2015. Praticamente todas as entregas da companhia foram destinadas ao mercado chinês, onde fabricantes estrangeiras tem uma participação de menos de 5%. A segunda maior fornecedora de aerogeradores em 2015, a Vestas entregou 7,3 GW no ano, 2,5 GW mais do que em 2014. Ao contrário da concorrente chinesa, a dinamarquesa diversificou bastante seus mercados compradores, com encomendas em 32 países diferentes. A GE segue no ranking, tendo caído do topo para a terceira posição, com o comissionamento de 5,9 GW no ano passado, crescimento de 700 MW em relação ao total de entregas que registro no ano anterior. A companhia é o maior fornecedor de turbinas eólicas no mercado norte-americano, que corresponde a 62% de suas instalações globais. Praticamente empatadas, completam o ranking dos cinco maiores fornecedores de aerogeradores a alemã Siemens, a espanhola Gamesa e a também alemã Enercon (Wobben, no Brasil), que entregaram respectivamente 3,1 GW, 3,1 GW e 3 GW. As duas primeiras podem protagonizar uma fusão. Cinco chinesas no Top 10: No ano em que a China correspondeu a quase cinquenta por cento das novas instalações de usinas eólicas, cinco fabricantes chinesas figuraram entre as maiores fabricantes de turbinas da fonte. Além da líder Goldwind, as também chinesas Guodian, Ming Yang, Envision e CSIC completam o ranking da BNEF, tendo comissionado, respectivamente, 2,8 GW, 2,7 GW, 2,7GW e 2 GW em 2015. Siemens domina mercado offshore: No mercado offshore, a maior fornecedora de aerogeradores em 2015 foi a Siemens, que forneceu 2,6 GW no ano passado, mais de quatro vezes o volume entregue pela concorrente mais próxima, a Adwen, joint venture entre Gamesa e Areva. (Agência Brasil Energia – 03.03.2016)

<topo>

8 China é o maior comprados de módulos solares em 2015

A China se tornou o maior comprador de módulos fotovoltaicos do mundo em 2015, superando o Japão e os Estados Unidos, informou a empresa de pesquisa Global Data. A instalações anuais no país asiático chegaram a 18,43 GW no ano passado, enquanto o Japão demandou cerca de 10 GW e os EUA, 6,2 GW. Com isto, a China correspondeu a 30% das novas instalações de painéis de silício cristalino, enquanto a demanda do Japão foi equivalente a 25%, informou a Global Data. No mercado de painéis de filme finos, tecnologia menos utilizada, Estados unidos foram responsáveis por 40% da demanda em 2015, enquanto o Japão participou com 31%. Segundo a consultoria, as instalações anuais no Japão e nos Estados Unidos cresceram moderadamente, enquanto na Alemanha e na Itália elas caíram drasticamente. Fabricação: A China continua sendo a maior fabricante de módulos solares do mundo, com uma participação de 23% nos projetos de silício cristalino instalados globalmente. Os cinco maiores fabricantes da tecnologia em 2015, Trina Solar, Canadian Solar, JA Solar, Yingli, Jinko Solar ficam sediados no país. (Agência Brasil Energia – 03.03.2016)

<topo>

9 China começará a construir sua primeira central nuclear flutuante neste ano

China começará no final do ano a construção de sua primeira central nuclear flutuante em águas marinhas, revelou o presidente da Corporação Nuclear da China, Sun Qin. A planta começará a operar em 2019 e sua principal missão será levar energia a projetos de prospecção de petróleo e gás, além de desenvolver “ilhas e áreas remotas”, afirmou Sun. Atualmente, China tem 30 reatores nucleares operativos e mais 24 em construção, todos em terra. (Página Siete – Bolívia – 02.03.2016)

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Eduardo Mattos, Gustavo Batista, Lucas Netto, Livia Moreira, Müller Nathan Rojas.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ